Relatório Anual (Legislação societária) 2013

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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Índice
Dados da Empresa
Composição do Capital
1
Proventos em Dinheiro
2
DFs Individuais
Balanço Patrimonial Ativo
5
Balanço Patrimonial Passivo
9
Demonstração do Resultado
12
Demonstração do Resultado Abrangente
14
Demonstração do Fluxo de Caixa
15
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
DMPL - 01/01/2013 à 31/12/2013
17
DMPL - 01/01/2012 à 31/12/2012
18
DMPL - 01/01/2011 à 31/12/2011
19
Demonstração do Valor Adicionado
20
DFs Consolidadas
Balanço Patrimonial Ativo
22
Balanço Patrimonial Passivo
23
Demonstração do Resultado
24
Demonstração do Resultado Abrangente
26
Demonstração do Fluxo de Caixa
27
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
DMPL - 01/01/2013 à 31/12/2013
30
DMPL - 01/01/2012 à 31/12/2012
31
DMPL - 01/01/2011 à 31/12/2011
32
Demonstração do Valor Adicionado
33
Relatório da Administração
35
Notas Explicativas
60
Comentário Sobre o Comportamento das Projeções Empresariais
254
Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
255
Pareceres e Declarações
Parecer dos Auditores Independentes - Sem Ressalva
259
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Índice
Parecer do Conselho Fiscal ou Órgão Equivalente
261
Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras
264
Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores Independentes
265
Motivos de Reapresentação
266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Dados da Empresa / Composição do Capital
Número de Ações
(Mil)
Último Exercício Social
31/12/2013
Do Capital Integralizado
Ordinárias
2.103.637
Preferenciais
2.103.637
Total
4.207.274
Em Tesouraria
Ordinárias
Preferenciais
Total
2.899
7.866
10.765
PÁGINA: 1 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Dados da Empresa / Proventos em Dinheiro
Evento
Aprovação
Provento
Início Pagamento
Espécie de Ação
Classe de Ação
Provento por Ação
(Reais / Ação)
Reunião do Conselho de
Administração
19/11/2012
Juros sobre Capital Próprio
02/01/2013
Ordinária
0,01881
Reunião do Conselho de
Administração
19/11/2012
Juros sobre Capital Próprio
02/01/2013
Preferencial
0,02069
Reunião do Conselho de
Administração
18/12/2012
Juros sobre Capital Próprio
01/02/2013
Ordinária
0,01881
Reunião do Conselho de
Administração
18/12/2012
Juros sobre Capital Próprio
01/02/2013
Preferencial
0,02069
Reunião do Conselho de
Administração
21/12/2012
Juros sobre Capital Próprio
07/03/2013
Ordinária
0,51255
Reunião do Conselho de
Administração
21/12/2012
Juros sobre Capital Próprio
07/03/2013
Preferencial
0,56381
Reunião do Conselho de
Administração
17/01/2013
Juros sobre Capital Próprio
01/03/2013
Ordinária
0,01881
Reunião do Conselho de
Administração
17/01/2013
Juros sobre Capital Próprio
01/03/2013
Preferencial
0,02069
Reunião do Conselho de
Administração
05/02/2013
Dividendo
07/03/2013
Ordinária
0,06648
Reunião do Conselho de
Administração
05/02/2013
Dividendo
07/03/2013
Preferencial
0,07313
Reunião do Conselho de
Administração
14/02/2013
Juros sobre Capital Próprio
01/04/2013
Ordinária
0,01881
Reunião do Conselho de
Administração
14/02/2013
Juros sobre Capital Próprio
01/04/2013
Preferencial
0,02069
Reunião do Conselho de
Administração
18/03/2013
Juros sobre Capital Próprio
02/05/2013
Ordinária
0,01881
Reunião do Conselho de
Administração
18/03/2013
Juros sobre Capital Próprio
02/05/2013
Preferencial
0,02069
Reunião do Conselho de
Administração
16/04/2013
Juros sobre Capital Próprio
03/06/2013
Ordinária
0,01881
Reunião do Conselho de
Administração
16/04/2013
Juros sobre Capital Próprio
03/06/2013
Preferencial
0,02069
Reunião do Conselho de
Administração
20/05/2013
Juros sobre Capital Próprio
01/07/2013
Ordinária
0,01881
PÁGINA: 2 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Dados da Empresa / Proventos em Dinheiro
Evento
Aprovação
Provento
Início Pagamento
Espécie de Ação
Classe de Ação
Provento por Ação
(Reais / Ação)
Reunião do Conselho de
Administração
20/05/2013
Juros sobre Capital Próprio
01/07/2013
Preferencial
0,02069
Reunião do Conselho de
Administração
17/06/2013
Juros sobre Capital Próprio
01/08/2013
Ordinária
0,01881
Reunião do Conselho de
Administração
17/06/2013
Juros sobre Capital Próprio
01/08/2013
Preferencial
0,02069
Reunião do Conselho de
Administração
27/06/2013
Juros sobre Capital Próprio
18/07/2013
Ordinária
0,18825
Reunião do Conselho de
Administração
27/06/2013
Juros sobre Capital Próprio
18/07/2013
Preferencial
0,20707
Reunião do Conselho de
Administração
18/07/2013
Juros sobre Capital Próprio
02/09/2013
Ordinária
0,01881
Reunião do Conselho de
Administração
18/07/2013
Juros sobre Capital Próprio
02/09/2013
Preferencial
0,02069
Reunião do Conselho de
Administração
19/08/2013
Juros sobre Capital Próprio
01/10/2013
Ordinária
0,01881
Reunião do Conselho de
Administração
19/08/2013
Juros sobre Capital Próprio
01/10/2013
Preferencial
0,02069
Reunião do Conselho de
Administração
16/09/2013
Juros sobre Capital Próprio
01/11/2013
Ordinária
0,01881
Reunião do Conselho de
Administração
16/09/2013
Juros sobre Capital Próprio
01/11/2013
Preferencial
0,02069
Reunião do Conselho de
Administração
17/10/2013
Juros sobre Capital Próprio
02/12/2013
Ordinária
0,01881
Reunião do Conselho de
Administração
17/10/2013
Juros sobre Capital Próprio
02/12/2013
Preferencial
0,02069
Reunião do Conselho de
Administração
18/11/2013
Juros sobre Capital Próprio
02/01/2014
Ordinária
0,01881
Reunião do Conselho de
Administração
18/11/2013
Juros sobre Capital Próprio
02/01/2014
Preferencial
0,02069
Reunião do Conselho de
Administração
18/12/2013
Juros sobre Capital Próprio
03/02/2014
Ordinária
0,01881
Reunião do Conselho de
Administração
18/12/2013
Juros sobre Capital Próprio
03/02/2014
Preferencial
0,02069
PÁGINA: 3 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Dados da Empresa / Proventos em Dinheiro
Evento
Aprovação
Provento
Início Pagamento
Espécie de Ação
Classe de Ação
Provento por Ação
(Reais / Ação)
Reunião do Conselho de
Administração
23/12/2013
Juros sobre Capital Próprio
07/03/2014
Ordinária
0,32257
Reunião do Conselho de
Administração
23/12/2013
Juros sobre Capital Próprio
07/03/2014
Preferencial
0,35483
PÁGINA: 4 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
31/12/2013
Penúltimo Exercício
31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
31/12/2011
1
Ativo Total
882.083.756
844.401.756
753.336.888
1.01
Ativo Circulante
520.738.924
522.863.586
502.028.656
1.01.01
Disponibilidades
11.383.189
11.436.189
21.945.774
1.01.02
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
192.538.427
187.863.137
101.679.986
1.01.02.01
Aplicações no Mercado Aberto
143.387.918
142.546.268
71.526.347
1.01.02.02
Aplicações em Depósitos Interfinanceiros
49.186.111
45.316.869
30.154.892
1.01.02.05
Provisões para Perdas
-35.602
0
-1.253
1.01.03
Títulos e Valores Mobiliários
115.254.631
142.859.201
184.744.455
1.01.03.01
Carteira Própria
14.292.262
18.096.648
23.147.828
1.01.03.02
Vinculados a Compromissos de Recompra
98.219.128
107.440.785
143.422.949
1.01.03.03
Instrumentos Financeiros Derivativos
1.750.754
2.588.751
759.391
1.01.03.04
Vinculados ao Banco Central
0
5.195.610
8.500.046
1.01.03.06
Vinculados à Prestação de Garantias
992.487
9.533.077
1.516.465
1.01.03.07
Títulos Objeto de Operações Compromissadas com Livre Movimentação
0
4.330
7.397.776
1.01.04
Relações Interfinanceiras
55.021.188
47.989.496
71.250.080
1.01.04.01
Pagamentos e Recebimentos a Liquidar
45.224
28.525
40.613
1.01.04.02
Depósitos no Banco Central
54.959.987
47.947.676
71.196.603
1.01.04.04
Tesouro Nacional - Recursos do Crédito Rural
0
578
578
1.01.04.05
SFH - Sistema Financeiro da Habitação
1.01.04.07
Correspondentes
1.01.05
Relações Interdependências
1.01.05.02
Transferências Internas de Recursos
1.01.06
Operações de Crédito
1.01.06.01
Setor Público
44.870
332.345
642.055
1.01.06.02
Setor Privado
121.398.365
111.856.755
101.450.384
1.01.06.03
Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa
-9.936.705
-9.332.172
-8.796.835
1.01.07
Operações de Arrendamento Mercantil
-6.688
-34.454
-57.463
1.01.07.02
Setor Privado
1.01.07.03
Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil
3.306
5.186
3.238
12.671
7.531
9.048
880.498
1.141.719
1.074.981
880.498
1.141.719
1.074.981
111.506.530
102.856.928
93.295.604
30.129
185.331
420.301
-25.501
-168.296
-394.456
PÁGINA: 5 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
31/12/2013
Penúltimo Exercício
31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
31/12/2011
1.01.07.04
Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa
-11.316
-51.489
-83.308
1.01.08
Outros Créditos
1.01.08.01
Créditos por Avais e Fianças Honrados
33.261.047
28.082.330
27.411.698
10.554
10.013
6.460
1.01.08.02
1.01.08.03
Carteira de Câmbio
13.707.498
11.556.711
9.893.051
Rendas a Receber
4.820.053
1.839.680
4.500.714
1.01.08.04
Negociação e Intermediação de Valores
1.01.08.08
Diversos
1.01.08.09
Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa
1.01.09
Outros Valores e Bens
1.01.09.03
Outros Valores e Bens
1.01.09.04
Provisões para Desvalorizações
1.01.09.05
Despesas Antecipadas
1.02
Ativo Realizável a Longo Prazo
1.02.01
Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
1.02.01.02
1.02.02
511.886
3.349.725
1.713.047
14.424.786
11.546.461
11.519.201
-213.730
-220.260
-220.775
900.102
669.040
683.541
773.043
445.040
313.623
-204.559
-134.927
-93.346
331.618
358.927
463.264
231.839.345
192.488.122
144.862.409
24.239.022
24.246.436
23.343.939
Aplicações em Depósitos Interfinanceiros
24.239.022
24.246.436
23.343.939
Títulos e Valores Mobiliários
75.165.118
56.029.974
17.645.164
1.02.02.01
Carteira Própria
15.181.849
12.498.370
10.188.692
1.02.02.02
Vinculados a Compromissos de Recompra
54.859.094
38.868.715
7.139.161
1.02.02.03
Instrumentos Financeiros Derivativos
745.467
575.681
158.101
1.02.02.04
Vinculados ao Banco Central
0
1.498.742
0
1.02.02.05
Moedas de Privatização
6.898
7.402
7.934
1.02.02.06
Vinculados à Prestação de Garantias
4.011.788
113.944
151.276
1.02.02.07
Títulos Objeto de Operações Compromissadas com Livre Movimentação
360.022
2.467.120
0
1.02.03
Relações Interfinanceiras
583.626
555.758
528.685
1.02.03.05
SFH - Sistema Financeiro da Habitação
583.626
555.758
528.685
1.02.05
Operações de Crédito
112.469.332
93.696.372
87.940.627
1.02.05.01
Setor Público
2.143.961
90.835
399.481
1.02.05.02
Setor Privado
116.436.215
99.523.906
92.748.960
1.02.05.03
Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa
-6.110.844
-5.918.369
-5.207.814
PÁGINA: 6 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
1.02.06
Operações de Arrendamento Mercantil
1.02.06.02
Setor Privado
1.02.06.03
Rendas a Apropriar de Arrendamento Mercantil
1.02.06.04
Provisão para Créditos de Arrendamento Mercantil de Liquidação Duvidosa
1.02.07
Outros Créditos
1.02.07.04
Negociação e Intermediação de Valores
1.02.07.08
Diversos
1.02.07.09
Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa
-9.755
-6.493
-1.555
1.02.08
Outros Valores e Bens
128.715
119.282
133.478
1.02.08.05
Despesas Antecipadas
128.715
119.282
133.478
1.03
Ativo Permanente
129.505.487
129.050.048
106.445.823
1.03.01
Investimentos
120.708.066
118.435.766
93.828.731
1.03.01.02
Participações em Controladas
120.703.552
118.431.074
93.822.685
118.609.843
116.706.585
92.296.931
2.093.709
1.724.489
1.525.754
47.863
48.092
37.942
1.03.01.02.01 No País
1.03.01.02.02 No Exterior
1.03.01.04
Outros Investimentos
1.03.01.05
Provisão para Perdas
1.03.02
Imobilizado de Uso
1.03.02.02
Imóveis de Uso
1.03.02.03
Outras Imobilizações de Uso
1.03.02.04
Depreciações Acumuladas
1.03.03
Imobilizado de Arrendamento
1.03.03.01
Bens Arrendados
1.03.03.02
Depreciações Acumuladas
1.03.04
Intangível
1.03.04.01
Ativos Intangíveis
1.03.04.02
Amortização Acumulada
1.03.05
Diferido
1.03.05.01
Gastos de Organização e Expansão
Último Exercício
31/12/2013
Penúltimo Exercício
31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
31/12/2011
-4.182
-17.331
-54.698
4.469
40.148
267.254
-6.215
-46.952
-277.062
-2.436
-10.527
-44.890
19.257.714
17.857.631
15.325.214
170.018
240.503
218.459
19.097.451
17.623.621
15.108.310
-43.349
-43.400
-31.896
2.614.224
2.741.812
2.718.882
43.108
43.108
35.172
6.641.695
6.514.019
6.025.108
-4.070.579
-3.815.315
-3.341.398
809.997
2.695.841
5.218.700
1.200.268
3.516.174
6.521.883
-390.271
-820.333
-1.303.183
5.373.200
5.162.052
4.623.544
7.942.319
6.763.565
5.678.911
-2.569.119
-1.601.513
-1.055.367
0
14.577
55.966
1.339.063
1.343.659
1.347.897
PÁGINA: 7 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
1.03.05.02
Amortização Acumulada
Último Exercício
31/12/2013
Penúltimo Exercício
31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
31/12/2011
-1.339.063
-1.329.082
-1.291.931
PÁGINA: 8 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
31/12/2013
Penúltimo Exercício
31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
31/12/2011
2
Passivo Total
882.083.756
844.401.756
753.336.888
2.01
Passivo Circulante
584.931.445
587.099.723
443.771.547
2.01.01
Depósitos
235.733.753
240.947.008
192.634.475
2.01.01.01
Depósitos à Vista
40.822.199
38.513.332
33.094.335
2.01.01.02
Depósitos de Poupança
80.717.805
69.041.721
59.656.319
2.01.01.03
Depósitos Interfinanceiros
70.794.705
93.279.038
61.445.840
2.01.01.04
Depósitos a Prazo
43.399.044
40.112.917
38.437.981
2.01.02
Captações no Mercado Aberto
270.047.103
259.962.886
179.375.128
2.01.02.01
Carteira Própria
132.572.824
121.596.151
110.822.424
2.01.02.02
Carteira de Terceiros
131.947.623
124.830.204
57.751.033
2.01.02.03
Carteira Livre Movimentação
5.526.656
13.536.531
10.801.671
2.01.03
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos
20.796.406
32.505.689
14.512.387
2.01.03.03
Recursos de Letras Imobiliárias, Hipotecárias, de Crédito e Similares
16.630.404
27.338.460
13.877.269
2.01.03.05
Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior
4.166.002
5.167.229
635.118
2.01.04
Relações Interfinanceiras
1.695.054
1.284.290
676.242
2.01.04.03
Recebimentos e Pagamentos a Liquidar
31.144
336
7.443
2.01.04.04
Correspondentes
1.663.910
1.283.954
668.799
2.01.05
Relações Interdependências
5.166.862
4.273.738
3.927.024
2.01.05.01
Recursos em Trânsito de Terceiros
5.166.862
4.273.738
3.927.024
2.01.06
Obrigações por Empréstimos
12.970.899
6.858.570
15.394.961
2.01.06.03
Empréstimos no Exterior
12.970.899
6.858.570
15.394.961
2.01.07
Obrigações por Repasse do País
12.131.359
12.166.490
11.063.244
2.01.07.01
Tesouro Nacional
23.735
102.688
56.455
2.01.07.03
BNDES
3.726.424
5.080.812
4.430.487
2.01.07.04
CEF
20.962
20.296
18.012
2.01.07.05
FINAME
8.360.238
6.962.136
6.558.290
2.01.07.06
Outras Instituições
0
558
0
2.01.08
Obrigações por Repasse do Exterior
2.01.09
Outras Obrigações
195.752
79.773
94.310
26.194.257
29.021.279
26.093.776
PÁGINA: 9 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
31/12/2013
Penúltimo Exercício
31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
31/12/2011
2.01.09.01
Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados
727.783
345.913
243.273
2.01.09.02
2.01.09.03
Carteira de Câmbio
7.770.810
5.070.653
3.123.287
Sociais e Estatutárias
2.436.232
2.466.920
2.334.191
2.01.09.04
Fiscais e Previdenciárias
547.139
636.824
802.741
2.01.09.05
Negociação e Intermediação de Valores
807.100
4.342.013
1.461.650
2.01.09.08
Fundos Financeiros e de Desenvolvimento
2.01.09.11
Dívidas Subordinadas
2.01.09.12
Instrumentos Financeiros Derivativos
2.01.09.14
Diversas
2.02
Passivo Exigível a Longo Prazo
2.02.01
2.02.01.03
1.034
1.880
295
2.615.610
2.181.161
7.539.558
1.104.818
3.128.908
429.023
10.183.731
10.847.007
10.159.758
226.191.762
187.230.788
253.965.078
Depósitos
94.046.919
68.895.580
124.887.079
Depósitos Interfinanceiros
42.500.210
5.078.710
39.521.882
2.02.01.04
Depósitos a Prazo
51.546.709
63.816.870
85.365.197
2.02.02
Captações no Mercado Aberto
18.804.084
23.039.610
38.990.907
2.02.02.01
Carteira Própria
18.804.084
23.039.610
38.990.907
2.02.03
Recursos de Aceites e Emissão de Títulos
42.872.036
21.139.829
29.095.104
2.02.03.03
Recursos de Letras Imobiliárias, Hipotecárias, de Crédito e Similares
35.546.124
12.098.236
21.316.400
2.02.03.05
Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior
7.325.912
9.041.593
7.778.704
2.02.06
Obrigações por Empréstimos
1.003.729
856.095
1.515.158
2.02.06.03
Empréstimos no Exterior
1.003.729
856.095
1.515.158
2.02.07
Obrigações por Repasse do País
28.346.023
23.569.836
24.471.203
2.02.07.03
BNDES
8.606.309
7.377.168
8.627.613
2.02.07.04
CEF
18.852
37.173
50.633
2.02.07.05
FINAME
19.720.496
16.155.495
15.792.354
2.02.07.06
Outras Instituições
366
0
603
2.02.09
Outras Obrigações
41.118.971
49.729.838
35.005.627
2.02.09.04
Fiscais e Previdenciárias
2.801.710
11.330.027
9.287.927
2.02.09.11
Dívidas Subordinadas
33.303.104
32.709.733
19.400.665
2.02.09.12
Instrumentos Financeiros Derivativos
695.341
865.476
265.725
PÁGINA: 10 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
2.02.09.14
Diversas
2.03
Resultados de Exercícios Futuros
20.747
23.786
18.599
2.05
Patrimônio Líquido
70.939.802
70.047.459
55.581.664
2.05.01
Capital Social Realizado
38.100.000
30.100.000
30.100.000
2.05.01.01
De Domiciliados no País
37.622.329
29.722.998
29.684.780
2.05.01.02
De Domiciliados no Exterior
477.671
377.002
415.220
2.05.02
Reservas de Capital
11.441
11.441
11.441
2.05.02.01
Ágio por Subscrição de Ações
2.05.04
Reservas de Lucro
2.05.04.01
Legal
2.05.04.02
Estatutária
2.05.04.07
Outras Reservas de Lucro
2.05.04.07.03 Ações em Tesouraria
2.05.05
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Último Exercício
31/12/2013
Penúltimo Exercício
31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
31/12/2011
4.318.816
4.824.602
6.051.310
11.441
11.441
11.441
33.882.804
34.021.476
26.549.422
4.439.025
3.838.474
3.269.412
29.712.872
30.380.303
23.463.119
-269.093
-197.301
-183.109
-269.093
-197.301
-183.109
-1.054.443
5.914.542
-1.079.199
PÁGINA: 11 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Individuais / Demonstração do Resultado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Penúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
3.01
Receitas da Intermediação Financeira
76.983.113
78.684.684
80.446.592
3.01.01
Operações de Crédito
38.992.691
37.254.522
35.142.545
3.01.02
Operações de Arrendamento Mercantil
1.898.663
2.436.546
2.706.025
3.01.03
Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários
32.989.820
37.444.793
35.502.074
3.01.04
Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos
-2.294.539
-3.074.496
-266.545
3.01.05
Resultado de Operações de Câmbio
2.083.820
726.500
1.212.877
3.01.06
Resultado das Aplicações Compulsórias
3.119.251
3.834.373
6.140.612
3.01.08
Operações de Venda ou de Transferência de Ativos Financeiros
193.407
62.446
9.004
3.02
Despesas da Intermediação Financeira
-69.568.264
-63.237.308
-70.637.448
3.02.01
Operações de Captações no Mercado
-49.651.854
-45.167.922
-52.691.387
3.02.02
Operações de Empréstimos e Repasses
-8.186.388
-6.141.573
-6.822.674
3.02.03
Operações de Arrendamento Mercantil
-1.873.463
-2.322.245
-2.426.160
3.02.04
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
-9.856.559
-9.605.568
-8.697.227
3.03
Resultado Bruto Intermediação Financeira
7.414.849
15.447.376
9.809.144
3.04
Outras Despesas/Receitas Operacionais
1.346.461
-5.657.560
-607.267
3.04.01
Receitas de Prestação de Serviços
9.771.037
8.664.937
7.655.658
3.04.02
Despesas de Pessoal
-10.220.523
-9.571.122
-9.091.313
3.04.03
Outras Despesas Administrativas
-11.360.321
-10.568.826
-9.743.616
3.04.04
Despesas Tributárias
-1.734.074
-1.922.846
-1.528.553
3.04.05
Outras Receitas Operacionais
2.925.254
1.051.399
4.376.653
3.04.06
Outras Despesas Operacionais
-3.473.754
-5.780.910
-6.152.249
3.04.07
Resultado da Equivalência Patrimonial
15.438.842
12.469.808
13.876.153
3.05
Resultado Operacional
8.761.310
9.789.816
9.201.877
3.06
Resultado Não Operacional
-177.506
-105.418
-50.700
3.06.01
Receitas
-8.757
216.790
94.893
3.06.02
Despesas
3.07
Resultado Antes Tributação/Participações
3.08
Provisão para IR e Contribuição Social
3.13
Lucro/Prejuízo do Período
-168.749
-322.208
-145.593
8.583.804
9.684.398
9.151.177
3.427.224
1.696.846
1.877.089
12.011.028
11.381.244
11.028.266
PÁGINA: 12 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Individuais / Demonstração do Resultado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
3.99
Lucro por Ação - (R$ / Ação)
Último Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Penúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
2,86215
2,98143
2,88861
PÁGINA: 13 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Individuais / Demonstração do Resultado Abrangente
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Penúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
4.01
Lucro Líquido do Período
12.011.028
11.381.244
11.028.266
4.02
Outros Resultados Abrangentes
-1.054.443
5.914.542
-1.079.199
4.02.01
Ajustes de Avaliação Patrimonial
-1.054.443
5.914.542
-1.079.199
4.03
Resultado Abrangente do Período
10.956.585
17.295.786
9.949.067
PÁGINA: 14 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Penúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
6.01
Caixa Líquido Atividades Operacionais
88.532.207
60.622.318
-13.549.879
6.01.01
Caixa Gerado nas Operações
6.01.01.01
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
764.237
6.499.129
4.956.631
9.856.559
9.605.568
8.697.227
6.01.01.02
Depreciações e Amortizações
6.01.01.03
Perdas por Impairment/Provisões por Desvalorização de Ativos
2.677.760
3.797.432
1.648.661
182.115
526.183
-143
6.01.01.05
Despesas com Provisões Cíveis, Trabalhistas e Fiscais
6.01.01.07
Resultado de Participações em Coligadas e Controladas
6.01.01.08
(Ganho)/Perda na Venda de Investimentos
6.01.01.09
(Ganho)/Perda na Venda de Imobilizado
6.01.01.10
(Ganho)/Perda na Venda de Bens Não de Uso Próprio
6.01.01.11
Outros
3.001.904
2.143.149
4.040.127
6.01.02
Variações nos Ativos e Passivos
79.184.166
44.438.791
-27.657.687
6.01.02.01
(Aumento)/Redução em Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
64.149.898
-68.063.100
-19.939.945
6.01.02.02
(Aumento)/Redução em Titulos para Negociação e Instrumentos Financeiros Derivativos
23.925.918
42.240.382
-63.548.034
6.01.02.03
Redução em Relações Interfinanceiras e Interdependências
6.01.02.04
(Aumento) em Operações de Crédito e de Arrendamento Mercantil
6.01.02.07
Aumento/(Redução) em Resultados de Exercícios Futuros
6.01.02.08
(Aumento)/Redução em Outros Créditos e Outros Valores e Bens
6.01.02.09
6.01.02.10
6.01.02.11
Aumento em Captações no Mercado Aberto
6.01.02.12
6.01.02.13
416.436
2.827.748
4.407.258
-15.438.842
-12.469.808
-13.876.153
-26.806
0
0
7.795
7.343
3.315
87.316
61.514
36.339
956.338
1.434.129
345.855
-37.235.762
-24.896.922
-37.357.571
-3.039
5.187
1.236
-4.351.490
4.861.998
-9.283.331
(Aumento)/Redução em Depósitos Compulsórios no Banco Central do Brasil
-6.450.789
22.687.405
-6.010.321
Aumento/(Redução) em Depósitos
19.938.084
-4.969.260
32.540.143
5.848.692
64.636.459
32.024.657
Aumento em Recursos de Emissão de Títulos
10.022.925
10.038.025
26.672.568
Aumento/(Redução) em Obrigações por Empréstimos e Repasses
11.116.997
-9.008.110
14.673.427
6.01.02.14
Aumento/(Redução) em Outras Obrigações
-8.716.824
6.023.769
3.065.740
6.01.02.15
Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos
-16.782
-551.171
-842.111
6.01.03
Outros
8.583.804
9.684.398
9.151.177
6.01.03.01
Lucro Líquido antes do Imposto de Renda e Contribuição Social
8.583.804
9.684.398
9.151.177
6.02
Caixa Líquido Atividades de Investimento
-16.181.208
-53.590.989
15.822.330
6.02.01
(Aumento)/Redução em Títulos Mantidos até o Vencimento
-323.518
639.362
191.134
PÁGINA: 15 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Penúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
6.02.02
Alienação/Vencimento e Juros Recebidos de Títulos Disponíveis para Venda
79.188.084
66.041.337
44.403.103
6.02.04
Alienação de Bens Não de Uso Próprio
6.02.05
Alienação de Investimentos
166.493
88.986
124.029
245
25.059
407
6.02.06
Alienação de Imobilizado de Uso e de Arrendamento Operacional
6.02.07
Aquisição de Títulos Disponíveis para Venda
6.02.09
Aquisição de Bens Não de Uso Próprio
-667.078
-351.690
-243.808
6.02.10
Aquisição de Investimentos
-217.608
-21.476.254
-1.773.589
6.02.11
Aquisição de Imobilizado de Uso e de Arrendamento Operacional
6.02.12
Aquisição no Intangível
6.02.13
Aquisição no Diferido
6.02.14
Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio Recebidos
6.03
Caixa Líquido Atividades de Financiamento
6.03.01
Aumento em Dívidas Subordinadas
6.03.02
Aumento de Capital em Dinheiro e Ágio na Subscrição de Ações
6.03.04
Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio Pagos
6.03.05
Aquisições de Ações Próprias
6.05
6.05.01
6.05.02
1.666.576
1.642.506
659.208
-95.870.518
-100.856.105
-28.311.720
-490.641
-999.177
-1.258.717
-2.030.993
-2.015.685
-2.346.763
0
-24.657
-387
2.397.750
3.695.329
4.379.433
-3.586.228
4.190.087
-1.595.000
1.027.820
7.950.672
596.802
0
0
1.511.441
-4.542.256
-3.746.393
-3.530.183
-71.792
-14.192
-173.060
Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes
68.764.771
11.221.416
677.451
Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes
48.380.435
37.159.019
36.481.568
Saldo Final de Caixa e Equivalentes
117.145.206
48.380.435
37.159.019
PÁGINA: 16 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2013 à 31/12/2013
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Reservas de Capital
Reservas de Reavaliação
Reservas de Lucro
Lucros/Prejuízos
Acumulados
Ajustes de Avaliação
Patrimonial
Total do Patrimônio
Líquido
5.01
5.03
Saldo Inicial
30.100.000
11.441
0
34.021.476
0
5.914.542
70.047.459
Saldo Ajustado
30.100.000
11.441
0
34.021.476
0
5.914.542
70.047.459
5.04
5.05
Lucro / Prejuízo do Período
0
0
0
0
12.011.028
0
12.011.028
Destinações
0
0
0
7.933.120
-12.011.028
0
-4.077.908
5.05.01
Dividendos
0
0
0
0
-853.858
0
-853.858
5.05.02
Juros sobre Capital Próprio
0
0
0
0
-3.224.050
0
-3.224.050
5.05.03
Outras Destinações
0
0
0
7.933.120
-7.933.120
0
0
5.05.03.01
Reservas
0
0
0
7.933.120
-7.933.120
0
0
5.07
Ajustes de Avaliação Patrimonial
0
0
0
0
0
-6.968.985
-6.968.985
5.07.01
Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários
0
0
0
0
0
-6.968.985
-6.968.985
5.08
Aumento/Redução do Capital Social
8.000.000
0
0
-8.000.000
0
0
0
5.08.01
Aumento de Capital com Reservas
8.000.000
0
0
-8.000.000
0
0
0
5.10
Ações em Tesouraria
0
0
0
-71.792
0
0
-71.792
5.13
Saldo Final
38.100.000
11.441
0
33.882.804
0
-1.054.443
70.939.802
PÁGINA: 17 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2012 à 31/12/2012
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Reservas de Capital
Reservas de Reavaliação
Reservas de Lucro
Lucros/Prejuízos
Acumulados
Ajustes de Avaliação
Patrimonial
Total do Patrimônio
Líquido
5.01
5.03
Saldo Inicial
30.100.000
11.441
0
26.549.422
0
-1.079.199
55.581.664
Saldo Ajustado
30.100.000
11.441
0
26.549.422
0
-1.079.199
55.581.664
5.04
5.05
Lucro / Prejuízo do Período
0
0
0
0
11.381.244
0
11.381.244
Destinações
0
0
0
7.486.246
-11.381.244
0
-3.894.998
5.05.01
Dividendos
0
0
0
0
-633.691
0
-633.691
5.05.02
Juros sobre Capital Próprio
0
0
0
0
-3.261.307
0
-3.261.307
5.05.03
Outras Destinações
0
0
0
7.486.246
-7.486.246
0
0
5.05.03.01
Reservas
0
0
0
7.486.246
-7.486.246
0
0
5.07
Ajustes de Avaliação Patrimonial
0
0
0
0
0
6.993.741
6.993.741
5.07.01
Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários
0
0
0
0
0
6.993.741
6.993.741
5.10
Ações em Tesouraria
0
0
0
-14.192
0
0
-14.192
5.13
Saldo Final
30.100.000
11.441
0
34.021.476
0
5.914.542
70.047.459
PÁGINA: 18 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2011 à 31/12/2011
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Reservas de Capital
Reservas de Reavaliação
Reservas de Lucro
Lucros/Prejuízos
Acumulados
Ajustes de Avaliação
Patrimonial
Total do Patrimônio
Líquido
5.01
5.03
Saldo Inicial
28.500.000
62.614
0
19.471.937
0
8.299
48.042.850
Saldo Ajustado
28.500.000
62.614
0
19.471.937
0
8.299
48.042.850
5.04
5.05
Lucro / Prejuízo do Período
0
0
0
0
11.028.266
0
11.028.266
Destinações
0
0
0
7.287.931
-11.028.266
0
-3.740.335
5.05.01
Dividendos
0
0
0
0
-806.348
0
-806.348
5.05.02
Juros sobre Capital Próprio
0
0
0
0
-2.933.987
0
-2.933.987
5.05.03
Outras Destinações
0
0
0
7.287.931
-7.287.931
0
0
5.05.03.01
Reservas
0
0
0
7.287.931
-7.287.931
0
0
5.07
Ajustes de Avaliação Patrimonial
0
0
0
0
0
-1.087.498
-1.087.498
5.07.01
Ajustes de Títulos e Valores Mobiliários
0
0
0
0
0
-1.087.498
-1.087.498
5.08
Aumento/Redução do Capital Social
1.600.000
-62.614
0
-37.386
0
0
1.500.000
5.08.01
Aumento de Capital com Reservas
100.000
-62.614
0
-37.386
0
0
0
5.08.02
Aumento de Capital por Subscrição de Ações
1.500.000
0
0
0
0
0
1.500.000
5.10
Ações em Tesouraria
0
0
0
-173.060
0
0
-173.060
5.11
Outras Transações de Capital
0
11.441
0
0
0
0
11.441
5.11.01
Ágio na Subscrição de Ações
0
11.441
0
0
0
0
11.441
5.13
Saldo Final
30.100.000
11.441
0
26.549.422
0
-1.079.199
55.581.664
PÁGINA: 19 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Penúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
7.01
Receitas
76.245.289
74.683.867
77.965.023
7.01.01
Intermediação Financeira
76.983.113
78.684.684
80.446.592
7.01.02
Prestação de Serviços
9.771.037
8.664.937
7.655.658
7.01.03
Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa
-9.856.559
-9.605.568
-8.697.227
7.01.04
Outras
-652.302
-3.060.186
-1.440.000
7.02
Despesas de Intermediação Financeira
-59.711.705
-53.631.740
-61.940.221
7.03
Insumos Adquiridos de Terceiros
-7.239.899
-7.138.824
-7.181.373
7.03.01
Materiais, Energia e Outros
-407.873
-442.208
-442.554
7.03.02
Serviços de Terceiros
-1.741.952
-1.690.697
-1.912.283
7.03.04
Outros
-5.090.074
-5.005.919
-4.826.536
7.03.04.01
Comunicação
-964.004
-1.078.349
-1.065.802
7.03.04.02
Serviços do Sistema Financeiro
-566.979
-492.530
-368.886
7.03.04.03
Propaganda, Promoções e Publicidade
-487.476
-509.909
-540.530
7.03.04.04
Transporte
-712.943
-756.354
-685.415
7.03.04.05
Processamento de Dados
-865.580
-787.317
-630.235
7.03.04.06
Manutenção e Conservação de Bens
-865.052
-805.346
-688.119
7.03.04.09
Segurança e Vigilância
-488.035
-422.596
-327.802
7.03.04.10
Viagens
-38.281
-43.086
-76.877
7.03.04.11
Outras
7.04
Valor Adicionado Bruto
7.05
-101.724
-110.432
-442.870
9.293.685
13.913.303
8.843.429
Retenções
-2.677.760
-3.797.432
-1.648.661
7.05.01
Depreciação, Amortização e Exaustão
-2.677.760
-3.797.432
-1.648.661
7.06
Valor Adicionado Líquido Produzido
6.615.925
10.115.871
7.194.768
7.07
Vlr Adicionado Recebido em Transferência
15.438.842
12.469.808
13.876.153
7.07.01
Resultado de Equivalência Patrimonial
15.438.842
12.469.808
13.876.153
7.08
Valor Adicionado Total a Distribuir
22.054.767
22.585.679
21.070.921
7.09
Distribuição do Valor Adicionado
22.054.767
22.585.679
21.070.921
7.09.01
Pessoal
8.817.632
8.234.107
7.931.013
7.09.01.01
Remuneração Direta
4.710.673
4.473.498
3.926.699
PÁGINA: 20 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
7.09.01.02
Benefícios
7.09.01.03
F.G.T.S.
7.09.01.04
Outros
7.09.02
7.09.02.01
7.09.02.02
Estaduais
7.09.02.03
Municipais
7.09.03
7.09.03.01
7.09.03.02
Outras
Último Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Penúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
2.112.723
1.968.909
1.748.415
478.981
420.582
356.493
1.515.255
1.371.118
1.899.406
Impostos, Taxas e Contribuições
-290.259
1.563.015
811.764
Federais
-674.346
1.214.244
503.314
2.869
2.325
2.568
381.218
346.446
305.882
Remuneração de Capitais de Terceiros
1.516.366
1.407.313
1.299.878
Aluguéis
1.102.225
989.204
855.406
414.141
418.109
444.472
7.09.03.02.01 Arrendamento de Bens
414.141
418.109
444.472
12.011.028
11.381.244
11.028.266
Juros sobre o Capital Próprio
4.077.908
3.894.998
3.740.335
Lucros Retidos / Prejuízo do Período
7.933.120
7.486.246
7.287.931
7.09.04
Remuneração de Capitais Próprios
7.09.04.01
7.09.04.03
PÁGINA: 21 de 266
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Versão : 2
DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Ativo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
31/12/2013
Penúltimo Exercício
31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
31/12/2011
1
Ativo Total
838.301.614
799.540.624
720.966.589
1.01
1.01.01
Caixa e Equivalentes de Caixa
67.450.363
59.901.564
93.722.190
Caixa e Disponibilidades em Bancos
67.450.363
59.901.564
93.722.190
1.02
1.02.01
Aplicações Financeiras
186.999.960
197.076.305
145.915.696
Aplicações Financeiras Avaliadas a Valor Justo
163.930.934
193.360.632
141.804.709
1.02.01.01
1.02.01.02
Títulos para Negociação
96.092.523
111.838.502
96.597.075
Títulos Disponíveis para Venda
67.838.411
81.522.130
45.207.634
1.02.02
Aplicações Financeiras Avaliadas ao Custo Amortizado
23.069.026
3.715.673
4.110.987
1.02.02.01
Títulos Mantidos até o Vencimento
23.069.026
3.715.673
4.110.987
1.03
Empréstimos e Recebíveis
382.841.057
361.480.667
317.912.475
1.03.01
Empréstimos e Adiantantamentos a Instituições Financeiras
1.03.02
Empréstimos e Adiantamentos a Clientes, Líquido de Provisão para Perdas
1.04
1.04.01
1.05
Outros Ativos
1.05.01
Ativos Não Correntes a Venda
1.05.03
1.05.03.01
1.05.03.02
Impostos a Compensar
5.293.116
5.294.566
4.503.040
1.05.03.03
Outros Ativos
35.367.715
35.943.635
30.264.400
1.06
Investimentos
3.392.847
3.121.386
2.724.721
1.06.01
Participações em Coligadas
3.392.847
3.121.386
2.724.721
1.07
Imobilizado
4.501.967
4.524.827
4.258.456
1.07.03
Ativos Tangíveis
4.501.967
4.524.827
4.258.456
1.08
Intangível
8.220.739
7.617.873
7.046.256
1.08.01
Intangíveis
8.220.739
7.617.873
7.046.256
78.719.723
92.459.347
72.660.596
304.121.334
269.021.320
245.251.879
Tributos Diferidos
25.661.079
17.913.529
17.051.947
Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos
25.661.079
17.913.529
17.051.947
159.233.602
147.904.473
132.334.848
832.546
532.973
445.328
Outros
158.401.056
147.371.500
131.889.520
Ativos Cedidos em Garantia
117.740.225
106.133.299
97.122.080
PÁGINA: 22 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Consolidadas / Balanço Patrimonial Passivo
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
31/12/2013
Penúltimo Exercício
31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
31/12/2011
2
Passivo Total
838.301.614
799.540.624
720.966.589
2.01
Passivos Financeiros para Negociação
1.826.382
4.049.982
747.210
2.03
Passivos Financeiros ao Custo Amortizado
683.415.524
636.890.144
588.625.231
2.03.01
Recursos de Instituições Financeiras
243.100.373
220.943.354
204.351.800
2.03.02
Recursos de Emissão de Títulos
57.883.068
51.552.093
41.630.969
2.03.03
Dívidas Subordinadas
35.885.003
34.851.714
26.910.091
2.03.04
Recursos de Clientes
216.218.057
210.774.263
216.620.050
2.03.05
Provisões Técnicas de Seguros e Previdência
130.329.023
118.768.720
99.112.321
2.04
Provisões
13.752.577
21.021.109
17.894.158
2.04.01
Outras Provisões
13.752.577
21.021.109
17.894.158
2.05
Passivos Fiscais
3.882.800
6.380.355
4.940.903
2.05.01
Impostos Correntes
3.082.976
3.288.688
2.694.395
2.05.02
Impostos Diferidos
799.824
3.091.667
2.246.508
2.06
Outros Passivos
63.321.405
59.852.644
49.376.993
2.06.01
Outros Passivos
63.321.405
59.852.644
49.376.993
2.08
Patrimônio Líquido Consolidado
72.102.926
71.346.390
59.382.094
2.08.01
Capital Social Realizado
38.100.000
30.100.000
30.100.000
2.08.02
Reservas de Capital
-162.624
-90.832
-76.640
2.08.02.05
Ações em Tesouraria
-269.093
-197.301
-183.109
2.08.02.06
Reservas de Capital
35.973
35.973
35.973
2.08.02.07
Capital Integralizado Adicional
70.496
70.496
70.496
2.08.04
Reservas de Lucros
34.122.503
34.189.383
26.732.531
2.08.04.01
Reserva Legal
4.439.025
3.838.474
3.269.412
2.08.04.02
Reserva Estatutária
29.683.478
30.350.909
23.463.119
2.08.05
Lucros/Prejuízos Acumulados
927.314
542.422
632.096
2.08.08
Outros Resultados Abrangentes
-1.102.887
6.396.736
1.751.059
2.08.08.01
Lucro / (Prejuízo) Abrangente Acumulado
-1.102.887
6.396.736
1.751.059
2.08.09
Participação dos Acionistas Não Controladores
218.620
208.681
243.048
PÁGINA: 23 de 266
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Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Penúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
3.01
Receitas da Intermediação Financeira
77.698.157
85.950.345
84.534.943
3.01.01
Receita de Juros e Similares
90.682.625
83.031.854
82.152.096
3.01.02
Ganhos / (Perdas) Líquidos de Ativos e Passivos Financeiros para Negociação
-5.790.089
2.110.112
-608.271
3.01.03
Ganhos / (Perdas) Líquidos de Ativos Financeiros Disponíveis para Venda
-6.100.782
1.895.974
365.302
3.01.04
Ganhos / (Perdas Líquidos de Operações de Câmbio
-1.093.597
-1.087.595
2.625.816
3.02
Despesas da Intermediação Financeira
-41.382.142
-39.646.131
-46.763.775
3.02.03
Despesa de Intermediação Financeira
-41.382.142
-39.646.131
-46.763.775
3.03
Resultado Bruto Intermediação Financeira
3.04
Outras Despesas/Receitas Operacionais
3.04.01
Receitas de Prestação de Serviços
3.04.02
3.04.03
3.04.04
3.04.04.01
3.04.05
3.04.05.01
3.04.06
Outras Despesas Operacionais
3.04.06.01
Perdas por Redução ao Valor Recuperável de Empréstimos e Adiantamentos
3.04.06.02
3.04.06.03
3.04.07
Resultado da Equivalência Patrimonial
3.05
3.06
36.316.015
46.304.214
37.771.168
-21.996.846
-30.862.766
-23.159.926
14.499.682
12.720.740
10.898.259
Despesas de Pessoal
-12.354.418
-11.559.002
-11.094.794
Outras Despesas Administrativas
-12.151.537
-11.803.989
-11.380.270
Despesas Tributárias
-3.749.328
-3.800.303
-3.481.782
Despesas Tributárias
-3.749.328
-3.800.303
-3.481.782
Outras Receitas Operacionais
6.933.680
1.413.016
3.076.175
Resultado de Seguros e Previdência
6.933.680
1.413.016
3.076.175
-16.237.612
-18.813.440
-11.981.334
-9.623.870
-11.451.383
-8.239.358
Depreciação e Amortização
-2.740.830
-2.488.182
-2.117.666
Outras Receitas / (Despesas) Operacionais
-3.872.912
-4.873.875
-1.624.310
1.062.687
980.212
803.820
Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro
14.319.169
15.441.448
14.611.242
Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro
-1.833.031
-4.089.754
-3.521.800
3.06.01
Corrente
-5.814.188
-6.574.502
-5.207.647
3.06.02
Diferido
3.981.157
2.484.748
1.685.847
3.07
Resultado Líquido das Operações Continuadas
12.486.138
11.351.694
11.089.442
3.09
Lucro/Prejuízo Consolidado do Período
12.486.138
11.351.694
11.089.442
3.09.01
Atribuído a Sócios da Empresa Controladora
12.395.920
11.291.570
10.958.054
3.09.02
Atribuído a Sócios Não Controladores
90.218
60.124
131.388
PÁGINA: 24 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Penúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
3.99
Lucro por Ação - (R$ / Ação)
3.99.01
Lucro Básico por Ação
3.99.01.01
ON
2,81000
2,56000
2,49000
3.99.01.02
PN
3,09000
2,82000
2,74000
PÁGINA: 25 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração do Resultado Abrangente
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Penúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
4.01
Lucro Líquido Consolidado do Período
12.486.138
11.351.694
11.089.442
4.02
Outros Resultados Abrangentes
4.02.01
Ganhos / (Perdas) Não Realizados de Ativos Financeiros Disponíveis para Venda
-7.499.623
4.645.677
-468.213
-12.544.423
7.679.798
-763.425
4.02.02
Ajuste de Conversão de Subsidiária no Exterior
50.839
46.196
389
4.02.03
Efeito dos Impostos
4.993.961
-3.080.317
294.823
4.03
Resultado Abrangente Consolidado do Período
4.986.515
15.997.371
10.621.229
4.03.01
Atribuído a Sócios da Empresa Controladora
4.896.297
15.937.247
10.489.841
4.03.02
Atribuído a Sócios Não Controladores
90.218
60.124
131.388
PÁGINA: 26 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Penúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
6.01
Caixa Líquido Atividades Operacionais
99.832.509
51.474.601
-37.238.577
6.01.01
Caixa Gerado nas Operações
52.814.092
54.107.824
47.902.648
6.01.01.01
Lucro Antes da Tributação sobre o Lucro
14.319.169
15.441.448
14.611.242
6.01.01.02
Perda por Redução ao Valor Recuperável Reconhecido Decorrente de Perda de Crédito
6.01.01.03
Variação de Provisões Técnicas de Seguros e Planos de Previdência
6.01.01.04
6.01.01.05
9.623.870
11.451.383
8.239.358
20.001.807
23.326.101
18.212.405
(Ganhos) / Perdas Realizados Líquidos nos Títulos Disponíveis para Venda
5.698.697
-2.895.780
-238.606
Depreciação
1.018.239
1.035.235
989.161
6.01.01.06
Amortização de Ativos Intangíveis
1.722.591
1.452.947
1.128.505
6.01.01.07
Perdas por Redução ao Valor Recuperável de Ativos
459.193
1.697.474
5.126
6.01.01.08
Resultado de Participação em Coligadas
-1.062.687
-980.212
-803.820
6.01.01.09
Perdas na Alienação de Ativos Não Correntes Mantidos para Venda
195.605
203.885
237.727
6.01.01.10
Perdas na Alienação do Imobilizado de Uso, Líquido
24.795
5.157
8.596
6.01.01.11
(Ganhos) / Perdas na Venda de Investimentos em Coligadas
6.01.01.12
Despesas com Outras Provisões
6.01.01.13
Custo de Aquisição Diferidos (Seguros)
6.01.01.14
Amortização ágio
6.01.02
Variações nos Ativos e Passivos
6.01.02.01
(Aumento) / Redução em Depósitos Compulsórios no Banco Central
6.01.02.02
(Aumento) / Redução em Empréstimos e Adiantamentos a Instituições Financeiras
6.01.02.03
(Aumento) / Redução em Empréstimos e Adiantamentos a Clientes
6.01.02.04
(Aumento) / Redução em Ativos Financeiros para Negociação
6.01.02.05
(Aumento) / Redução em Outros Ativos
-11.777.883
-6.120.400
-3.783.028
6.01.02.06
Aumento Líquido em Recursos de Instituições Financeiras
40.157.365
30.511.120
50.632.056
6.01.02.07
Aumento Líquido em Recursos de Clientes
16.961.511
7.087.016
39.273.052
6.01.02.08
Aumento / (Redução) em Passivos Financeiros Mantidos para Negociação
-2.223.600
3.302.772
14.243
6.01.02.09
Redução em Provisões Técnicas de Seguros e Previdência
-8.441.504
-3.669.702
-2.593.130
6.01.02.10
Redução em Outras Provisões
-8.401.128
-1.119.638
-1.040.684
6.01.02.11
Aumento em Outros Passivos
13.181.535
20.716.267
7.565.203
6.01.02.12
Juros Recebidos
51.660.545
66.904.924
64.161.337
0
-793.360
0
1.132.596
4.246.589
5.610.702
-332.056
-128.005
-97.748
12.273
44.962
0
47.018.417
-2.633.223
-85.141.225
-7.428.592
23.202.973
-5.958.918
87.999.493
-53.564.414
-25.601.906
-95.688.070
-78.824.136
-89.928.450
7.619.533
23.176.091
-75.107.915
PÁGINA: 27 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Penúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
6.01.02.13
Juros Pagos
-29.518.063
-26.852.369
-33.332.306
6.01.02.14
Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos
6.01.02.15
Outras Variações de Impostos
-6.192.982
-6.220.112
-5.377.893
-889.743
-1.163.615
-4.062.886
6.02
Caixa Líquido Atividades de Investimento
6.02.01
Aquisição de Subsidiárias, Líquida de Caixa e Equivalentes de Caixa Pagos
-23.186.678
-44.750.648
16.860.648
0
-2.552
-214.676
6.02.02
Aquisições de Ativos Financeiros Disponíveis para Venda
6.02.03
Baixas de Ativos Financeiros Disponíveis para Venda
-97.805.696
-163.462.843
-19.055.607
71.371.855
115.237.164
32.793.444
6.02.05
6.02.06
Resgates pelo Vencimento de Investimentos Mantidos até o Vencimento
303.307
699.982
105.722
Alienação de Ativos Não Correntes Mantidos para Venda
658.039
266.123
228.958
6.02.07
Aquisição de Investimentos em Coligadas
0
-97.454
-146.967
6.02.08
Alienação de Investimentos em Coligadas
6.02.09
Dividendos Recebidos de Investimentos em Coligadas
6.02.10
6.02.11
6.02.12
Aquisição de Ativos Intangíveis
6.02.13
Dividendos Recebidos
6.02.14
Juros Recebidos
6.03
Caixa Líquido Atividades de Financiamento
6.03.01
Emissão de Recursos de Emissão de Títulos
6.03.02
Pagamento de Recursos de Emisão de Títulos
6.03.03
Emissão de Dívidas Subordinadas
6.03.04
Pagamento de Dívidas Subordinadas
6.03.05
Aquisição de Ações Próprias
6.03.06
Aumento / (Redução) da Participação dos Acionistas Não Controladores
-10.870
-1.499
42.483
6.03.07
Juros Pagos
-5.923.242
-5.261.001
-2.342.856
6.03.08
Juros Pagos sobre o Capital Próprio e Dividendos
-4.362.781
-3.839.385
-3.568.337
6.03.09
Ágio na Subscrição de Ações
0
0
11.441
6.03.10
Aumento de Capital em Dinheiro
0
0
1.500.000
6.03.11
Transação de Capital
0
-29.394
0
0
918.819
0
767.765
510.580
597.697
Aquisição de Imobilizado de Uso
-1.332.570
-1.673.837
-1.698.704
Alienação de Imobilizado de Uso
303.996
367.074
110.653
-2.362.977
-2.552.000
-3.176.645
189.865
117.684
126.696
4.719.738
4.920.612
7.190.077
-6.375.062
3.850.139
20.965.444
43.567.205
24.448.024
28.212.490
-38.524.851
-19.956.590
-5.679.892
713.760
12.997.694
9.505.799
-1.762.491
-4.493.518
-6.542.624
-71.792
-14.192
-173.060
PÁGINA: 28 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Penúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
6.05
Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes
70.270.769
10.574.092
587.515
6.05.01
6.05.02
Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes
47.427.218
36.853.126
36.265.611
Saldo Final de Caixa e Equivalentes
117.697.987
47.427.218
36.853.126
PÁGINA: 29 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2013 à 31/12/2013
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Integralizado
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Outros Resultados
Abrangentes
Patrimônio Líquido
Participação dos Não
Controladores
Patrimônio Líquido
Consolidado
5.01
Saldos Iniciais
30.100.000
-90.832
34.189.383
542.422
6.396.736
71.137.709
208.681
71.346.390
5.03
Saldos Iniciais Ajustados
30.100.000
-90.832
34.189.383
542.422
6.396.736
71.137.709
208.681
71.346.390
5.04
Transações de Capital com os Sócios
8.000.000
-71.792
-8.000.000
-4.077.908
0
-4.149.700
-80.279
-4.229.979
5.04.01
Aumentos de Capital
8.000.000
0
-8.000.000
0
0
0
0
0
5.04.04
Ações em Tesouraria Adquiridas
0
-71.792
0
0
0
-71.792
0
-71.792
5.04.07
Juros sobre Capital Próprio
0
0
0
-4.077.908
0
-4.077.908
-69.409
-4.147.317
5.04.08
Redução de Participação de Acionistas
não Controladores
0
0
0
0
0
0
-10.870
-10.870
5.05
Resultado Abrangente Total
0
0
0
12.395.920
-7.499.623
4.896.297
90.218
4.986.515
5.05.01
Lucro Líquido do Período
0
0
0
12.395.920
0
12.395.920
90.218
12.486.138
5.05.02
Outros Resultados Abrangentes
0
0
0
0
-7.499.623
-7.499.623
0
-7.499.623
5.05.02.06
Ativos Financeiros Disponíveis Para
Venda
0
0
0
0
-7.530.127
-7.530.127
0
-7.530.127
5.05.02.07
Ajuste de Conversão de Moeda de
Subsidiária no Exterior
0
0
0
0
30.504
30.504
0
30.504
5.06
Mutações Internas do Patrimônio Líquido
0
0
7.933.120
-7.933.120
0
0
0
0
5.06.01
Constituição de Reservas
0
0
7.933.120
-7.933.120
0
0
0
0
5.07
Saldos Finais
38.100.000
-162.624
34.122.503
927.314
-1.102.887
71.884.306
218.620
72.102.926
PÁGINA: 30 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2012 à 31/12/2012
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Integralizado
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Outros Resultados
Abrangentes
Patrimônio Líquido
Participação dos Não
Controladores
Patrimônio Líquido
Consolidado
5.01
Saldos Iniciais
30.100.000
-76.640
26.732.531
632.096
1.751.059
59.139.046
243.048
59.382.094
5.03
Saldos Iniciais Ajustados
30.100.000
-76.640
26.732.531
632.096
1.751.059
59.139.046
243.048
59.382.094
5.04
Transações de Capital com os Sócios
0
-14.192
-29.394
-3.894.998
0
-3.938.584
-94.491
-4.033.075
5.04.04
Ações em Tesouraria Adquiridas
0
-14.192
0
0
0
-14.192
0
-14.192
5.04.07
Juros sobre Capital Próprio
0
0
0
-3.894.998
0
-3.894.998
-92.992
-3.987.990
5.04.11
Redução de Participação de Acionistas
não Controladores
0
0
0
0
0
0
-1.499
-1.499
5.04.12
Transação de Capital - Banco BERJ
0
0
-29.394
0
0
-29.394
0
-29.394
5.05
Resultado Abrangente Total
0
0
0
11.291.570
4.645.677
15.937.247
60.124
15.997.371
5.05.01
Lucro Líquido do Período
0
0
0
11.291.570
0
11.291.570
60.124
11.351.694
5.05.02
Outros Resultados Abrangentes
0
0
0
0
4.645.677
4.645.677
0
4.645.677
5.05.02.06
Ativos Financeiros Disponíveis para
Venda
0
0
0
0
4.617.960
4.617.960
0
4.617.960
5.05.02.07
Ajuste de Conversão de Moeda de
Subsidiária no Exterior
0
0
0
0
27.717
27.717
0
27.717
5.06
Mutações Internas do Patrimônio Líquido
0
0
7.486.246
-7.486.246
0
0
0
0
5.06.01
Constituição de Reservas
0
0
7.486.246
-7.486.246
0
0
0
0
5.07
Saldos Finais
30.100.000
-90.832
34.189.383
542.422
6.396.736
71.137.709
208.681
71.346.390
PÁGINA: 31 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2011 à 31/12/2011
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Capital Social
Integralizado
Reservas de Capital,
Opções Outorgadas e
Ações em Tesouraria
Reservas de Lucro
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Outros Resultados
Abrangentes
Patrimônio Líquido
Participação dos Não
Controladores
Patrimônio Líquido
Consolidado
5.01
Saldos Iniciais
28.500.000
147.593
19.481.986
702.383
2.219.272
51.051.234
107.331
51.158.565
5.03
Saldos Iniciais Ajustados
28.500.000
147.593
19.481.986
702.383
2.219.272
51.051.234
107.331
51.158.565
5.04
Transações de Capital com os Sócios
1.600.000
-224.233
-37.386
-3.740.410
0
-2.402.029
4.329
-2.397.700
5.04.01
Aumentos de Capital
100.000
-62.614
-37.386
0
0
0
0
0
5.04.04
Ações em Tesouraria Adquiridas
0
-173.060
0
0
0
-173.060
0
-173.060
5.04.07
Juros sobre Capital Próprio
5.04.08
Integralização de Capital
5.04.09
0
0
0
-3.740.410
0
-3.740.410
-38.154
-3.778.564
1.500.000
0
0
0
0
1.500.000
0
1.500.000
Ágio na Subscrição de Ações
0
11.441
0
0
0
11.441
0
11.441
5.04.10
Aumento de Participação de Acionistas
não Controladores
0
0
0
0
0
0
42.483
42.483
5.05
Resultado Abrangente Total
0
0
0
10.958.054
-468.213
10.489.841
131.388
10.621.229
5.05.01
Lucro Líquido do Período
0
0
0
10.958.054
0
10.958.054
131.388
11.089.442
5.05.02
Outros Resultados Abrangentes
0
0
0
0
-468.213
-468.213
0
-468.213
5.05.02.06
Ativos Financeiros Disponíveis para
Venda
0
0
0
0
-468.447
-468.447
0
-468.447
5.05.02.07
Ajuste de Conversão de Moeda de
Subsidiária no Exterior
0
0
0
0
234
234
0
234
5.06
Mutações Internas do Patrimônio Líquido
0
0
7.287.931
-7.287.931
0
0
0
0
5.06.01
Constituição de Reservas
0
0
7.287.931
-7.287.931
0
0
0
0
5.07
Saldos Finais
30.100.000
-76.640
26.732.531
632.096
1.751.059
59.139.046
243.048
59.382.094
PÁGINA: 32 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Penúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
7.01
Receitas
85.634.737
83.758.843
88.645.709
7.01.01
Intermediação Financeira
77.698.157
85.950.345
84.534.943
7.01.02
Prestação de Serviços
14.499.682
12.720.740
10.898.259
7.01.03
Provisão/Reversão de Créds. Liquidação Duvidosa
-9.623.870
-11.451.383
-8.239.358
7.01.04
Outras
3.060.768
-3.460.859
1.451.865
7.02
Despesas de Intermediação Financeira
-41.382.142
-39.646.131
-46.763.775
7.03
Insumos Adquiridos de Terceiros
-11.369.358
-11.063.770
-10.611.478
7.03.01
Materiais, Energia e Outros
-519.937
-563.227
-519.297
7.03.02
Serviços de Terceiros
-3.722.757
-3.458.649
-3.664.248
7.03.04
Outros
-7.126.664
-7.041.894
-6.427.933
7.03.04.01
Comunicação
-1.480.119
-1.557.453
-1.514.046
7.03.04.02
Serviços do Sistema Financeiro
-732.520
-657.271
-538.041
7.03.04.03
Propaganda, Promoções e Publicidade
-708.476
-714.473
-631.555
7.03.04.04
Transporte
-811.428
-850.504
-760.219
7.03.04.05
Processamento de Dados
-1.072.253
-917.522
-871.662
7.03.04.06
Manutenção e Conservação de Bens
-608.501
-559.713
-512.851
7.03.04.07
Segurança e Vigilância
-492.060
-425.464
-370.212
7.03.04.08
Viagens
-132.359
-133.856
-157.227
7.03.04.09
Outras
-1.088.948
-1.225.638
-1.072.120
7.04
Valor Adicionado Bruto
32.883.237
33.048.942
31.270.456
7.05
Retenções
-2.740.830
-2.488.182
-2.117.666
7.05.01
Depreciação, Amortização e Exaustão
-2.740.830
-2.488.182
-2.117.666
7.06
Valor Adicionado Líquido Produzido
30.142.407
30.560.760
29.152.790
7.07
Vlr Adicionado Recebido em Transferência
1.062.687
980.212
803.820
7.07.01
Resultado de Equivalência Patrimonial
1.062.687
980.212
803.820
7.08
Valor Adicionado Total a Distribuir
31.205.094
31.540.972
29.956.610
7.09
Distribuição do Valor Adicionado
31.205.094
31.540.972
29.956.610
7.09.01
Pessoal
10.714.145
9.984.854
9.693.167
7.09.01.01
Remuneração Direta
5.654.705
5.350.695
4.845.061
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Versão : 2
DFs Consolidadas / Demonstração do Valor Adicionado
(Reais Mil)
Código da
Conta
Descrição da Conta
Último Exercício
01/01/2013 à 31/12/2013
Penúltimo Exercício
01/01/2012 à 31/12/2012
Antepenúltimo Exercício
01/01/2011 à 31/12/2011
7.09.01.02
Benefícios
2.572.877
2.415.768
2.204.787
7.09.01.03
F.G.T.S.
554.394
491.177
425.991
7.09.01.04
Outros
1.932.169
1.727.214
2.217.328
7.09.02
Impostos, Taxas e Contribuições
7.222.632
9.464.205
8.405.209
7.09.02.01
Federais
6.673.348
8.973.471
7.979.526
7.09.02.02
Estaduais
6.183
2.570
1.817
7.09.02.03
Municipais
543.101
488.164
423.866
7.09.03
Remuneração de Capitais de Terceiros
782.179
740.219
768.792
7.09.03.01
Aluguéis
782.179
740.219
768.792
7.09.04
Remuneração de Capitais Próprios
12.486.138
11.351.694
11.089.442
7.09.04.01
Juros sobre o Capital Próprio
4.147.317
3.987.990
3.778.564
7.09.04.03
Lucros Retidos / Prejuízo do Período
8.248.603
7.303.580
7.179.490
7.09.04.04
Part. Não Controladores nos Lucros Retidos
90.218
60.124
131.388
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Relatório da Administração
Relatório Anual 2013
B a n c o B r a d e s c o S.A.
Mensagem aos Acionistas
Senhores Acionistas,
Ao alcançar, em 10 de março de 2013, a marca de 70 anos de atividade, o Bradesco têm justificados motivos
para comemoração. Em um retrospecto de apenas 10 anos, podem ser verificados indicadores que demonstram
o acerto de uma estratégia bem-sucedida de crescimento, inspirada, desde sua concepção, na democratização
do crédito e no processo vigoroso de bancarização. Com ela, são superados desafios de um mercado cada vez
mais competitivo e exigente.
No final de 2003, a Rede de Atendimento da Organização Bradesco era composta por 10.974 pontos; Ativos
Totais que montavam a R$ 176,098 bilhões; e aproximadamente 14,500 milhões de clientes correntistas. Uma
década depois, em dezembro de 2013, os números se ampliaram para patamares bem mais elevados: Rede de
Atendimento com 59.307 pontos; Ativos Totais de R$ 908,139 bilhões; e 26,400 milhões de clientes correntistas.
O Lucro Líquido contábil alcançou o patamar de R$ 12,011 bilhões, com uma variação de 5,5% sobre o ano
anterior, e contou com a histórica e significativa contribuição do Grupo Bradesco Seguros no resultado do
exercício. A parcela de R$ 4,078 bilhões, equivalente a 31,5% do lucro ajustado, foi distribuída aos acionistas a
título de juros sobre o capital próprio e de dividendos. O Valor de Mercado do Bradesco somou R$ 128,085
bilhões, mais de 1,8 vezes o patrimônio líquido contábil de R$ 70,940 bilhões.
A Organização mantém-se comprometida com os princípios que norteiam a sustentabilidade empresarial,
demonstrando que a responsabilidade corporativa de uma empresa vai além dos negócios. Prioritariamente em
regiões de acentuada carência educacional e assistencial do País, uma rede de 40 escolas mantidas pela
Fundação Bradesco, braço social da Organização, beneficiou, em 2013, com ensino formal, gratuito e de
qualidade a mais de 100.000 alunos. Trata-se de um dos maiores programas socioeducacionais promovidos pelo
setor privado no mundo.
Sob o ponto de vista conjuntural, e com foco nos serviços financeiros e em seguros, há uma expectativa otimista
para os próximos anos e não somente nos setores em que a Organização desenvolve suas principais atividades.
O volume das operações de crédito tende a continuar evoluindo em ritmo sustentável, com menor exposição a
riscos, impulsionado pelo aumento de renda e pela criação de empregos, que também impactam positivamente o
mercado de seguros. Nesse contexto, a economia brasileira deverá ganhar impulso, fundamentando-se, além do
consumo das famílias, nos investimentos produtivos, intensificados pelo programa de concessões públicas na
área de infraestrutura e pelos grandes eventos esportivos que acontecerão no Brasil em 2014 e 2016.
Uma vivência consolidada de 70 anos de atividade outorga tranquilidade à visão e avaliação dos desafios que se
desenham para os próximos anos. A Organização Bradesco continuará a perseguir metas realistas e
conservadoras, sem se afastar de um projeto original de crescimento cuja viabilidade o tempo se encarregou de
demonstrar.
A força da marca Bradesco será sempre um inestimável diferencial competitivo, e a ela se soma um valoroso
quadro de competentes e dedicados diretores, funcionários e demais colaboradores, aos quais consignamos
nossos agradecimentos, extensivos aos nossos acionistas e clientes, pelo apoio, confiança e preferência com que
nos têm distinguido.
Cidade de Deus, 29 janeiro de 2014
Lázaro de Mello Brandão
Presidente do Conselho de Administração
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Relatório da Administração
Relatório da Administração
Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis do Banco Bradesco S.A. relativas ao
exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil,
aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
O ano de 2014 se apresenta desafiador diante do início da redução de estímulos monetários nos EUA e também
da ligeira desaceleração do crescimento chinês. Um cenário a ser superado pelos países emergentes, que, por
outro lado, constitui-se em uma oportunidade singular para que essas nações melhorem seus fundamentos
macroeconômicos e institucionais.
O Brasil não está imune a esse contexto externo, mas está mais preparado para enfrentar os desafios. A
retomada da atividade econômica no País nos últimos meses de 2013 tem sido suportada principalmente por
investimentos produtivos, que tendem a se intensificar com o atual programa de concessões públicas na área de
infraestrutura e pelos eventos esportivos de grande porte que ocorrerão entre 2014 e 2016.
O Bradesco permanece otimista em relação ao País, vislumbrando perspectivas favoráveis nos segmentos em
que atua. O volume de crédito tende a crescer a taxas sustentáveis e compatíveis ao risco, enquanto os ganhos
de renda e a geração de emprego continuam presentes. Diante do intenso e contínuo processo de mobilidade
social dos últimos anos, que segue em curso, o cenário para os setores bancário e de seguros no Brasil mantémse bastante promissor.
Na Organização Bradesco, entre os acontecimentos importantes do exercício, registra-se que, em 10 de março, o
Bradesco completou 70 anos de atividades com atuante presença na vida brasileira, permanente incentivo à
democratização dos produtos e serviços financeiros e renovada disposição de ampliar seus horizontes de
negócios. Orientado por estratégias realistas, cresceu rápido e logo se tornou o Banco dos brasileiros. Construiu,
para tanto, uma extensa Rede de Atendimento que lhe permite hoje estar presente em todas as regiões do
território nacional, promovendo inclusão bancária e mobilidade social.
Destaca-se, ainda, que o Bradesco foi novamente selecionado para integrar o:
-
Dow Jones Sustainability World Index - DJSI, uma seleta lista da Bolsa de Valores de Nova York que reúne
companhias com as melhores práticas para o desenvolvimento sustentável, além do Dow Jones
Sustainability Emerging Markets, carteira criada no início deste ano, na qual são elegíveis empresas com
desempenho no DJSI classificado entre os 10% melhores em seu setor; e
-
Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e
Futuros, que reflete o retorno de uma carteira composta por ações de empresas com os melhores
desempenhos em todas as dimensões que medem a sustentabilidade empresarial.
1.
Resultado no Exercício
Os bons resultados alcançados e a adequada remuneração aos acionistas, em 2013, confirmam as estratégias
aplicadas. Análise detalhada desses números, quanto à origem e evolução, está disponibilizada no Relatório de
Análise Econômica e Financeira, no site bradesco.com.br/ri.
R$ 12,011 bilhões foi o Lucro Líquido contábil no exercício, correspondente a R$ 2,86 por ação e rentabilidade
de 17,7% sobre o Patrimônio Líquido médio(*). O retorno sobre os Ativos Totais médios foi de 1,3%.
R$ 4,078
bilhões foram destinados aos acionistas, a título de Juros sobre o Capital Próprio, mensais,
intermediários e complementares, e Dividendos, computados no cálculo dos dividendos obrigatórios.
Assim, foram atribuídos R$ 1,02 (R$ 0,90 líquido de IR Fonte), que incluem o adicional de 10% para
cada ação preferencial, e R$ 0,93 (R$ 0,82 líquido de IR Fonte) para cada ação ordinária. Os juros e
dividendos distribuídos representam 35,7% (líquido de IR Fonte 31,5%) do lucro líquido ajustado do
exercício.
Impostos e Contribuições
O Bradesco recolheu, no exercício, parcela significativa de seus resultados aos cofres públicos, em proporção
direta ao volume de atividades que desenvolve.
R$ 11,856 bilhões totalizaram os impostos e contribuições próprios, inclusive previdenciárias, pagos ou
provisionados.
R$ 9,902
bilhões somaram os tributos retidos e recolhidos de terceiros, equivalentes à intermediação financeira.
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Relatório da Administração
Na Organização, originaram-se ou por ela transitaram, no conjunto, recursos no expressivo montante de
R$ 21,758 bilhões.
2.
Estratégia Empresarial
A economia brasileira deverá ganhar impulso com as oportunidades criadas por meio do programa de
concessões do Governo Federal na área de infraestrutura, com a consequente geração de renda e emprego. Em
face de uma perspectiva de maior previsibilidade macroeconômica, o Brasil estará mais preparado para enfrentar
os desafios de uma fase de transição na economia global e manter os benefícios da intensa mobilidade social
observada nos últimos anos.
Como visão de futuro, o Bradesco tem por objetivo manter a posição de destaque que ocupa entre as instituições
financeiras privadas e a de líder no setor de seguros no mercado brasileiro, posicionando sua marca como
sinônimo de qualidade, rapidez e segurança.
Fundamentado em valores éticos como respeito e transparência, o Bradesco enfrenta com determinação o
desafio de consolidar sua presença no ambiente econômico nacional, demonstrando força e singular capacidade
de intermediador financeiro, incentivando investimentos, democratizando o crédito, ampliando a oferta de
produtos, prestação de serviços e soluções, promovendo, prioritariamente, a inclusão bancária e a mobilidade
social, por meio de sua ampla Rede de Atendimento, presente em todas as regiões do País, que inclui Agências,
Postos Bancários, Correspondentes Bradesco Expresso, equipamentos de autoatendimento, e também através
dos Canais de Conveniência, como o Internet Banking, Bradesco Celular e Fone Fácil.
Sob a perspectiva de uma política monetária vigilante, espera-se para 2014 crescimento da carteira de crédito,
com ênfase no mercado interno, forte atuação em crédito imobiliário, previdência complementar aberta e
expansão dos serviços oferecidos à crescente população economicamente ativa, principalmente o crédito ao
consumo e consignado. Nesse sentido, continuará adotando critérios eficazes de segurança para manter o
equilíbrio entre ampliação do crédito e diminuição da inadimplência, realizados com rigorosa avaliação dos
processos de concessão de crédito e eficiente cobrança diária de valores vencidos, por meio do Programa de
Cobrança de Vencidos – PCV e Programa de Recuperação de Crédito – PRC.
Com base no modelo Banco-Seguros, de continuidade à expansão das áreas comerciais essenciais, o Bradesco
atua fortemente em duas frentes, ou seja, na área financeira e na área de seguros, mantendo o compromisso
com níveis de riscos aceitáveis em suas operações e com níveis adequados de rentabilidade, além de intensificar
a sua posição no mercado.
Na colocação de produtos afins, continuará com o foco estratégico na difusão segura e nos resultados dos
negócios que conduz, de que são exemplos o banco de investimento, corporate, private banking e a gestão de
recursos de terceiros, além dos investimentos no mercado de cartões, consórcios, seguros, previdência e
capitalização, igualmente fundamentais para a sustentação dos resultados.
No Exterior, mantém presença em praças estratégicas, onde oferece suporte a clientes que residem fora do País
e a investidores cada vez mais interessados no Brasil. A Bradesco Securities de Nova York, a de Londres e a de
Hong Kong são fundamentais para captar recursos e distribuir títulos nesses importantes centros financeiros,
assim como o Banco Bradesco Europa com serviços de administração de recursos, private banking e
financiamento ao comércio.
O crescimento que o Banco busca continuamente implica investimentos substanciais em Infraestrutura,
Tecnologia da Informação e na área de Recursos Humanos, pilares indispensáveis para o mercado bancário.
Foram aplicados R$ 4,842 bilhões para inovar, atualizar e manter seu ambiente de TI, que é destaque no
mercado, com as melhores práticas e tecnologias existentes. Também foram realizados investimentos no
montante de R$ 126,836 milhões, destinados aos programas de treinamento do seu quadro de funcionários, de
maneira a garantir motivação, inovação e foco no cliente.
O respeito ao consumidor, a responsabilidade socioambiental, a segurança e a credibilidade estão inseridos na
cultura empresarial do Bradesco. Três metas de maior amplitude são priorizadas no planejamento estratégico:
a) crescer organicamente, sem perder de vista as possibilidades de aquisições, associações e parcerias, desde
que comprometidas com a qualidade do atendimento, a segurança dos produtos, soluções e serviços e com a
efetiva melhoria dos índices de eficiência operacional e financeiro;
b) manter severos controles para identificar, avaliar e mitigar riscos intrínsecos às atividades, bem como definir
os níveis aceitáveis em cada operação; e
c) parceria com o mercado de capitais, conduzindo os negócios com total transparência, ética e remuneração
adequada aos investidores.
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3.
Capital, Reservas e Dívida Subordinada
No encerramento do exercício:
R$ 38,100 bilhões era o Capital Social subscrito e integralizado;
R$ 32,840 bilhões totalizaram as Reservas Patrimoniais; e
R$ 70,940 bilhões foi o Patrimônio Líquido, com crescimento de 1,3% no ano. Em relação ao Ativo Consolidado,
que soma R$ 908,139 bilhões, o Patrimônio Líquido Administrado equivale a 7,9%. O Valor
Patrimonial por ação era de R$ 16,90.
Na Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 11 de março, deliberou-se aumentar o Capital Social de
R$ 30,100 bilhões para R$ 38,100 bilhões, mediante a capitalização de parte do saldo da conta “Reservas de
Lucros – Reserva Estatutária”, atribuindo, gratuitamente, aos acionistas, a título de bonificação, 1 (uma) ação
nova para cada 10 (dez) ações da mesma espécie, com a consequente emissão de 382.479.458 novas ações
nominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo 191.239.739 ordinárias e 191.239.719 preferenciais. A
operação foi homologada pelo Banco Central do Brasil em 14.3.2013. Dessa forma, o Capital Social do Banco
passou a 4.207.274.039 ações nominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo 2.103.637.129 ações ordinárias
e 2.103.636.910 ações preferenciais.
O índice de solvabilidade foi de 16,6%, superior, portanto, ao mínimo de 11% regulamentado pela Resolução n o
4.193/13, do Conselho Monetário Nacional, de acordo com o Comitê de Basileia. Em relação ao Patrimônio de
Referência, o índice de imobilização (máximo de 50%, de acordo com o Banco Central do Brasil) atingiu 15,2% no
consolidado econômico-financeiro e 45,4% no consolidado financeiro.
No final do exercício, a Dívida Subordinada somava R$ 35,885 bilhões (no Exterior, R$ 8,952 bilhões e no Brasil,
R$ 26,933 bilhões), dos quais R$ 24,996 bilhões foram considerados elegíveis a capital e integraram o nível II do
Patrimônio de Referência, sendo contemplados na apuração dos índices registrados no parágrafo anterior.
Em atendimento ao disposto no Artigo 8o da Circular no 3.068/01, do Banco Central do Brasil, o Bradesco declara
possuir capacidade financeira e intenção de manter até o vencimento os títulos classificados na categoria “títulos
mantidos até o vencimento”. Declara, também, que as operações do Banco Bradescard S.A., sua subsidiária,
estão adequadas aos objetivos estratégicos definidos no Plano de Negócios, nos termos do Artigo 11 do
Regulamento Anexo I à Resolução no 4.122/12, do Conselho Monetário Nacional.
Gerenciamento de Capital
Na Organização Bradesco, a estrutura de Gerenciamento de Capital proporciona condições para alcance dos
objetivos estratégicos, por meio de rigoroso planejamento da suficiência de capital. Fazem parte da estrutura
Comitês subordinados ao Conselho de Administração e Comitês subordinados à Diretoria Executiva, que
assessoram referidos Órgãos de Administração na tomada de decisões.
A avaliação da suficiência de capital é realizada para assegurar que a Organização mantenha uma sólida base de
capital para apoiar o desenvolvimento das suas atividades. O gerenciamento do capital considera ainda uma
visão prospectiva, pois se antecipa a possíveis mudanças nas condições de mercado.
4.
Desempenho Operacional
4.1.
Captação e Administração de Recursos
No final do exercício, o montante dos recursos captados e administrados alcançou R$ 1,260 trilhão, 2,8% superior
em relação ao ano anterior. Ao todo, o Banco gerencia 26,400 milhões de clientes correntistas, 50,897 milhões de
contas de poupança com saldo de R$ 80,718 bilhões, representando 17,2% do SBPE – Sistema Brasileiro de
Poupança e Empréstimo.
R$ 474,342 bilhões em Depósitos à Vista, a Prazo, Interfinanceiros, de Poupança e Captação no Mercado
Aberto, aumento de 1,5%.
R$ 435,364 bilhões em recursos administrados, compreendendo
Administradas e Cotas de Fundos de Terceiros.
Fundos
de
Investimento,
Carteiras
R$ 178,294 bilhões registrados na Carteira de Câmbio, Obrigações por Empréstimos e Repasses no País,
Capital de Giro Próprio, Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados, Recursos de
Emissão de Títulos no País, e Dívida Subordinada no País, crescimento de 11,0%.
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Relatório da Administração
R$ 136.229 bilhões em Provisões Técnicas de Seguros, Previdência Complementar Aberta e Capitalização,
expansão de 9,7%.
R$ 35,827
4.2.
bilhões em Recursos Externos, por meio de emissões públicas e privadas, Dívida Subordinada no
Exterior, Securitização de Fluxos Financeiros Futuros e Empréstimos e Repasses no Exterior,
representando US$ 15,294 bilhões.
Operações de Crédito
A democratização do crédito faz parte da estratégia do Bradesco. É alcançada pela expansão e diversificação da
oferta e pelas taxas de juros mais atrativas, diferenciais que têm elevado cada vez mais o volume de operações
nos financiamentos realizados diretamente ou em parcerias com agentes do mercado e em outras linhas
destinadas a pessoas físicas, como o Crédito Consignado em Folha de Pagamento, por meio de sua extensa
Rede de Agências, Postos de Atendimento e Promotores de Venda.
R$ 427,273 bilhões foi o saldo, ao final do ano, das operações de crédito consolidadas, no conceito expandido,
que inclui Avais e Fianças, Cartas de Crédito, Antecipação de Recebíveis de Cartão de Crédito,
Debêntures, Notas Promissórias, Coobrigação em Cessões para Fundos de Investimentos em
Direitos Creditórios, Certificados de Recebíveis Imobiliários e Crédito Rural, com evolução de 10,8%
no período.
R$ 21,687
bilhões foi o saldo consolidado de provisão para créditos de liquidação duvidosa, considerando uma
provisão adicional de R$ 4,036 bilhões, que inclui provisão para garantias prestadas, sobre o exigido
pela Resolução no 2.682/99, do Conselho Monetário Nacional.
Crédito Imobiliário
O Bradesco mantém o compromisso com o atendimento às demandas dos mutuários finais e com o crescimento
das atividades da indústria da construção civil, geradora de vínculos com o desenvolvimento socioeconômico e a
criação de emprego e renda, cujo reflexo na Carteira de Crédito Imobiliário sobressai-se pelo grande volume de
operações realizadas. No site bradescoimoveis.com.br podem ser consultados os empreendimentos à venda
pelas incorporadoras e imobiliárias parceiras, dentre outras informações.
R$ 15,488 bilhões totalizaram os recursos direcionados à área, possibilitando a construção e compra de 65.573
imóveis.
Operações de Repasse
Em 2013, o Bradesco destacou-se como um dos maiores repassadores de recursos do BNDES, com 15,9% de
participação nas operações, no total de R$ 14,978 bilhões e evolução de 49,7% em comparação a igual período
do ano anterior. Para liberação de repasses para micro, pequenas e médias empresas, foi destinado o montante
de R$ 9,110 bilhões, 17,4% de todo o sistema.
R$ 34,707 bilhões somou o saldo das carteiras de repasse com recursos internos e externos destinados
prioritariamente a micro, pequenas e médias empresas, com 397.231 contratos registrados.
R$ 8,107
bilhões foi o total de Fianças prestadas para o BNDES, com R$ 2,399 bilhões contratados no ano.
Crédito Rural
Ao apoiar as iniciativas de financiamento dos meios de produção, beneficiamento e comercialização de safras, o
Bradesco se consolida como tradicional parceiro do setor agropecuário, contribui para a expansão dos negócios e
o crescimento da produtividade e da qualidade dos produtos nacionais, além de viabilizar o abastecimento do
mercado interno e o aumento das exportações. Nas feiras agropecuárias, com destaque para a Agrishow,
Copavel, Expointer e Tecnoshow, oferece aos clientes, por meio de equipe especializada, em estande próprio, a
facilidade de obter crédito voltado ao agronegócio.
R$ 20,000 bilhões foi o saldo das aplicações no final do exercício, representado por 126.335 operações.
Mais informações relativas ao agronegócio, produtos e serviços de crédito podem ser obtidas no site
bradescorural.com.br.
Financiamento ao Consumo
Como incentivo ao crescimento da cadeia produtiva, em suas diferentes etapas, e por consequência da expansão
da atividade econômica no País, o Bradesco vem atuando, inclusive por meio de parcerias, no financiamento ao
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consumo com expressiva participação nas operações destinadas à aquisição de veículos novos e usados, na
vasta cadeia que agrega montadoras, concessionárias e consumidores.
R$ 94,694 bilhões foi o saldo das operações destinadas ao financiamento do consumo.
Política de Crédito
A Política de Crédito tem por finalidade orientar o Banco na realização de negócios diversificados, pulverizados,
amparados por garantias adequadas e destinados a pessoas e empresas idôneas e de comprovada solvência.
Realizadas com rapidez e segurança, essas operações não devem perder de vista a rentabilidade adequada e
liquidez dos ativos aplicados.
Alçadas variáveis são atribuídas às Agências, de acordo com o seu porte e modalidade de garantia oferecida,
com limites operacionais para a concessão de crédito. Os sistemas especializados de Credit Scoring permitem
agilizar e amparar o processo decisório com padrões específicos de segurança que minimizam riscos. Ao
Departamento de Crédito e ao Comitê Executivo de Crédito, instalados na Matriz, competem as decisões sobre
os créditos que transcendem as alçadas das Agências.
Qualidade da Carteira de Crédito
Ao final de 2013, em comparação ao ano anterior, observou-se melhora da qualidade dos créditos dos novos
tomadores, sobretudo em virtude do aperfeiçoamento constante dos modelos de concessão e de
acompanhamento.
4.3.
Cobrança e Recuperação de Créditos
Ações são promovidas para cobrança e recuperação de créditos, via Call Center, Assessorias de Cobrança
Amigável e Escritórios de Cobrança Judicial. O Programa de Cobrança de Vencidos – PCV e o Programa de
Recuperação de Créditos – PRC contemplam diversas iniciativas para estimular o recebimento dos créditos
vencidos, dentre elas a realização de eventos locais denominados Salas de Negócios. O Banco conta ainda com
equipes regionais especializadas em recuperação de créditos e que atuam de forma customizada nos casos mais
expressivos.
R$ 3,658
5.
bilhões de prejuízos foram recuperados em 2013, 21,9% a mais do que no ano anterior.
Área Internacional
Com marcante presença no Exterior, a Organização Bradesco disponibiliza ampla linha de produtos e serviços,
por meio de unidades próprias em Nova York, Londres, Grand Cayman, Buenos Aires, Tóquio, Hong Kong,
Luxemburgo e México, além de extensa rede de correspondentes internacionais. As unidades do Bradesco
Securities, em Nova York, em Londres e em Hong Kong, o Banco Bradesco Europa, em Luxemburgo, a
Bradescard México, além das 29 unidades especializadas no Brasil, atendem adequadamente às demandas
desses mercados estratégicos.
Dentro da perspectiva de ampliar seus negócios no mercado internacional, para 2014 estão previstas a
constituição de um Banco Múltiplo no México e a inauguração de uma Agência do Banco Bradesco Europa em
Londres.
R$ 5,766
bilhões foi o saldo em Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio, para uma Carteira de US$ 12,587
bilhões de Financiamento à Exportação.
US$ 3,970
bilhões foi o equivalente ao total de Financiamento de Importação em Moeda Estrangeira.
US$ 44,184 bilhões negociados em Compras de Exportação, com market share de 18,1%.
US$ 34,590 bilhões de Importação contratados, com market share de 15,6%.
US$ 11,899 bilhões em colocações públicas e privadas de médio e longo prazos no mercado internacional.
6.
Ações Bradesco
Presentes em todos os pregões da BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, as Ações
Bradesco vêm apresentando elevado nível de liquidez e, no inicio de 2014, representavam 6,8% do índice
Ibovespa, de acordo com a nova metodologia de cálculo do índice. Também são negociadas no Exterior, na Bolsa
de Valores de Nova York, por meio de ADR-American Depositary Receipt - Nível 2, e na Bolsa de Valores de
Madrid, Espanha, onde integram o Índice Latibex.
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Relatório da Administração
As ações do Bradesco compõem a carteira dos principais índices do mercado acionário brasileiro, com destaque
para o IBrX-50 (índice que mede o retorno total de uma carteira teórica composta por 50 ações selecionadas
entre as mais negociadas na BM&FBOVESPA em termos de liquidez), ISE (Índice de Sustentabilidade
Empresarial), o ITAG (Índice de Ações com Tag Along Diferenciado), IGC (Índice de Ações com Governança
Corporativa Diferenciada), IFNC (Índice Financeiro, composto por bancos, seguradoras e empresas do setor
financeiro), o ICO2 (indicador composto pelas ações das companhias participantes do índice IBrX-50, que
aceitaram participar dessa iniciativa, adotando práticas transparentes com relação a suas emissões de gases de
efeito estufa) e o Índice Mid – Large Cap – MLCX (mede o retorno de uma carteira composta pelas empresas
listadas de maior capitalização). No Exterior, as ações do Bradesco estão presentes no Dow Jones Sustainability
World Index, da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), e no FTSE Latibex Brasil, da Bolsa de Madrid.
É assegurado aos acionistas, a título de dividendo mínimo obrigatório, 30% do lucro líquido ajustado, além do Tag
Along de 100% para as ações ordinárias e de 80% para as ações preferenciais. Também, são conferidos às
ações preferenciais dividendos 10% maiores do que os atribuídos às ordinárias.
R$ 72,491
bilhões foi o montante negociado em Ações Bradesco durante o ano, na BM&FBOVESPA, composto
por 390,804 milhões de ações ordinárias e 1,874 bilhão de preferenciais.
US$ 27,953 bilhões foram negociados como ADRs, no mercado norte-americano (New York Stock Exchange –
NYSE), equivalentes a 1,896 bilhão de ações preferenciais e 713,7 mil ações ordinárias.
EUR 16,509 milhões foram negociados como DRs, no mercado europeu (Latibex – Madri), equivalentes a 1,506
milhão de ações preferenciais.
7.
Segmentação de Mercado
A estratégia de segmentação no
diferenciado e crescentes ganhos
com o cliente e de proporcionar
também ajusta e dimensiona as
peculiares de cada um.
7.1.
Bradesco reúne
de produtividade
ao Banco maior
operações, para
grupos de clientes de um mesmo perfil, com atendimento
e rapidez. Além de melhorar a qualidade de relacionamento
flexibilidade e competitividade na condução dos negócios,
pessoas físicas ou jurídicas, com base nas necessidades
Bradesco Corporate
Oferece atendimento especializado a grandes grupos econômicos, com faturamento anual superior a R$ 250
milhões. O princípio de relacionamento de longo prazo é um importante diferencial, pois gera as melhores
soluções para os clientes e os melhores resultados para a Organização, por meio de unidades de negócios nas
principais cidades brasileiras.
R$ 310,909 bilhões foi o total de recursos administrados pela área, compreendendo 1.354 grupos econômicos.
7.2.
Bradesco Empresas
Com alto grau de especialização, gerencia o relacionamento de grupos econômicos com faturamento anual entre
R$ 30 milhões e R$ 250 milhões, oferecendo operações estruturadas e amplo portfólio de produtos e serviços.
R$ 114,880 bilhões foi o total de recursos administrados pela área, de 41.359 empresas em todos os setores da
economia.
7.3.
Bradesco Private Banking
Estruturado para atender pessoas físicas, holdings familiares e empresas de participações, que possuam
disponibilidade líquida para investimentos a partir de R$ 3 milhões, oferece aos clientes uma exclusiva linha de
produtos e serviços, dentro do conceito Tailor-Made e arquitetura aberta, que compreende assessoria, no Brasil e
no Exterior, na alocação de ativos financeiros e não financeiros, bem como assessoria em assuntos tributários,
sucessórios, cambiais e operações estruturadas.
7.4.
Bradesco Prime
O Segmento Prime - com um conceito moderno no relacionamento Banco/Cliente - oferece atendimento
personalizado às pessoas físicas, com renda mensal a partir de R$ 9 mil ou disponibilidade de investimento
superior a R$ 100 mil. Com uma Rede de Atendimento exclusiva para os Clientes Bradesco Prime, que ao final
de 2013 compreendia 304 Agências Bradesco Prime em todo o País e 400 Espaços Bradesco Prime em
Agências do Varejo, especialmente dotados de privacidade e conforto, também oferece produtos e serviços
diferenciados e consultoria financeira completa.
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Relatório da Administração
7.5.
Bradesco Varejo
Presente em todas as regiões do País, o Segmento Varejo busca atender com qualidade e dedicação a todas as
faixas da população, participando de forma decisiva para o processo de inclusão financeira e bancarização dos
brasileiros, assim como para a mobilidade social. Com vistas a alcançar o maior número de clientes, mantém sua
vocação de Banco de portas abertas, com presença nacional, democratizando o acesso aos produtos e serviços
bancários. O foco do Bradesco Varejo são as Pessoas Físicas com renda até R$ 9 mil e Pessoas Jurídicas com
faturamento anual até R$ 30 milhões. Para os Clientes Pessoas Físicas com renda mensal entre R$ 4 mil e R$ 9
mil, denominados Clientes Exclusive, e para os Clientes Pessoas Jurídicas, sob a denominação de Empresas e
Negócios, o Segmento Varejo proporciona atendimento personalizado, com soluções financeiras adequadas a
cada perfil. No encerramento do exercício, o segmento atendia a mais de 25,5 milhões de correntistas.
7.6.
Bradesco Expresso
Com o Bradesco Expresso, amplia-se consistentemente a participação no segmento de correspondentes, por
meio de parceria com diversos estabelecimentos comerciais, como Supermercados, Farmácias, Lojas de
Departamentos, Panificadoras e outras redes varejistas, e propicia-se aos clientes e comunidade em geral a
comodidade de serem atendidos mais próximos da residência ou local de trabalho, em horário estendido,
inclusive aos finais de semana. Em 31 de dezembro de 2013, eram 46.851 estabelecimentos credenciados.
8.
Produtos e Serviços
8.1.
Cartões Bradesco
Os Clientes Bradesco têm à sua disposição a mais completa linha de cartões de crédito do País, como o Visa,
American Express, Elo, MasterCard e diversos Private Labels, estes últimos para uso exclusivo nas redes
associadas.
Em 2013, ampliamos nosso portfólio com os cartões de crédito Bradesco Visa Edição Comemorativa Rio 2016,
evento que marca o início das ações voltadas às Olimpíadas de 2016, e, dando sequência à família de cartões
temáticos, o Bradesco Visa Copa do Mundo 2014, que traz no design a taça da Copa do Mundo.
Novidade no Brasil e nos Estados Unidos da América, primeiros países a terem o produto, o Bradesco também
lançou o cartão Harley-Davidson, com vantagens a seus associados.
Por meio da opção Pagamento Cartão de Crédito, no Bradesco Internet Banking, os clientes contam com o
serviço Pagamento de Contas de Consumo e Tributos, via Código de Barras. Dessa forma, os portadores de
Cartões de Crédito Bradesco Visa, MasterCard e Elo têm prazo de até 40 dias para concentrar o pagamento de
suas contas na data de vencimento da fatura e gerar pontos nos seus Programas de Recompensa Bradesco
Cartões.
O Bradesco também conta com uma unidade de negócios de cartões no Exterior, a Bradescard México, a qual
mantém parceria com a rede de lojas C&A naquele País.
Desde 1993, o Bradesco Cartões fomenta ações socioambientais, repassando para entidades filantrópicas parte
das anuidades recebidas. Destacam-se as parcerias com a emissão dos Cartões SOS Mata Atlântica, AACD,
APAE, Casas André Luiz e Cartão Amazonas Sustentável.
R$ 119,407 bilhões foi o faturamento dos Cartões de Crédito, com crescimento de 15,3% sobre o ano anterior.
R$ 37,232
bilhões somaram os Ativos gerados no negócio de Cartões, abrangendo os financiamentos ao
portador, antecipações a estabelecimentos e créditos de compras à vista ou parceladas, superando
o saldo de dezembro de 2012 em 6,8%.
R$ 7,107
bilhões de Receitas de Prestação de Serviços, com crescimento de 18,0% principalmente em
receitas de comissões sobre compras realizadas com Cartões de Crédito e Débito, crescimento da
base ativa de cartões de crédito e tarifas diversas.
8.2.
Soluções de Cash Management
Equipe especializada, avançada tecnologia e processos inovadores permitem ao Bradesco oferecer soluções
customizadas em todos os segmentos de Empresas e, também, aos Órgãos do Governo e Concessionárias de
Serviços, na administração do Contas a Receber e a Pagar, assim como na arrecadação de taxas e tributos.
Destaca-se a liderança da Cobrança Registrada Bradesco, no âmbito das Soluções de Recebimentos. Na
prestação de serviços, estrutura parcerias sob o conceito de cadeias produtivas envolvendo grandes empresas,
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Relatório da Administração
seus clientes, fornecedores, distribuidores e funcionários, assim como apoia o desenvolvimento dos Arranjos
Produtivos Locais – APL, prestando atendimento aos negócios e assistência a esses clientes. Oferece ainda o
programa Bradesco Franquias & Negócios, que tem por objetivo criar uma posição competitiva e sustentável ao
setor de franquias.
Os clientes de Nichos específicos de mercado, como Educação, Condomínios, Saúde, Despachante/ Autoescola,
entre outros, contam com o apoio de equipe qualificada para estruturar soluções sob medida, agregando valor ao
seu negócio, de acordo com os respectivos perfis, características e necessidades.
As empresas podem contar com o Global Cash Management, que, com soluções customizadas e parceria com 38
Bancos no Exterior, disponibiliza produtos e serviços para o gerenciamento de caixa, no âmbito internacional.
163,041
milhões de documentos arrecadados durante o ano em tributos federais, estaduais, municipais e
demais contribuições.
325,823
milhões de documentos recebidos provenientes de contas de luz, água, gás e telefone, sendo 72,062
milhões deles quitados pelo Débito Automático em Conta-Corrente e Poupança, sistema que oferece
ampla comodidade ao cliente.
milhões de recebimentos processados por meio da Cobrança Bradesco, Custódia de Cheques,
Depósito Identificado e OCT-Ordem de Crédito por Teleprocessamento.
895,640
644,065
8.3.
milhões de operações de pagamentos realizadas pelos sistemas Pag-For Bradesco - Pagamento
Escritural a Fornecedores, Bradesco Net Empresa e Pagamento Eletrônico de Tributos, possibilitando
o gerenciamento do Contas a Pagar das empresas.
Soluções de Produtos e Serviços para o Poder Público
O Bradesco, por meio de suas Plataformas exclusivas para atendimento ao Setor Público, localizadas em todo o
território nacional, oferece, com qualidade e segurança, seus produtos, serviços e soluções aos Entes e Órgãos
Públicos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, nos âmbitos Federal, Estadual e Municipal, além das
Autarquias, Fundações Públicas, Empresas Públicas e de Economia Mista, Forças Armadas (Exército, Marinha e
Aeronáutica), Forças Auxiliares (Polícias Federal, Militar e Civil).
Em 2013, ressalta-se a renovação do direito de processamento da folha de pagamento dos Servidores do
Tribunal de Justiça do Amazonas, Governo do Estado do Rio de Janeiro e do Amazonas, Prefeituras Municipais
de Salvador e de Manaus, TRT de Pernambuco e, também, conquistou a folha de pagamento do Banco de
Desenvolvimento de Minas Gerais, entre tantos outros, fortalecendo as oportunidades e negócios com os Entes e
Órgãos Públicos.
De forma pioneira, a Biometria – Segurança da Palma da Mão também foi disponibilizada para identificação
pessoal dos beneficiários do INSS, facilitando o recadastramento anual exigido pelo Instituto. Mensalmente, 7,9
milhões de aposentados e pensionistas recebem seus benefícios no Bradesco, que se constitui no maior pagador
dentre todos os bancos no País.
O novo site bradescopoderpublico.com.br apresenta Soluções Corporativas de Pagamentos, Recebimentos, RH,
e Tesouraria, com espaço exclusivo para servidores públicos e militares.
8.4.
Serviços Qualificados para o Mercado de Capitais
O Bradesco, com moderna infraestrutura e profissionais especializados, está na vanguarda deste mercado
oferecendo amplo leque de soluções e serviços para o mercado de capitais, tais como: Escrituração de Ativos
(Ações, BDRs – Brazilian Depositary Receipts, Cotas de Fundos de Investimento, Certificados de Recebíveis
Imobiliários – CRIs e Debêntures); Custódia Qualificada de Títulos e Valores Mobiliários; Custódia de Ações para
Lastro de DRs - Depositary Receipts; Controladoria de Fundos de Investimento (Fundos “Instrução CVM 409” e
Fundos Estruturados) e Carteiras Administradas; Administração Fiduciária para Fundos de Investimento; Fundos
Offshore; Custódia e Representação para Investidores Estrangeiros; Banco Mandatário; Depositário (Escrow
Account – Trustee) e Agente de Compensação.
Custódia e Controladoria de Fundos de Investimento e Carteiras Administradas
R$ 940,568 bilhões em ativos custodiados dos clientes que utilizam os serviços do Banco, de acordo com a
metodologia adotada para o ranking ANBIMA.
R$ 1,237
trilhão foi o total de Patrimônio dos Fundos de Investimento e Carteiras Administradas que utilizam
os Serviços de Controladoria, de acordo com a metodologia adotada para o ranking ANBIMA.
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27
Programas de DRs registrados, com valor de mercado de R$ 95,263 bilhões.
Escrituração de Ativos
254
empresas integram o Sistema Bradesco de Ações Escriturais, abrangendo 4,536 milhões de
acionistas.
304
empresas com 407 emissões integram o Sistema Bradesco de Debêntures Escriturais, com valor
atualizado de R$ 250,103 bilhões.
352
Fundos de Investimento integram o Sistema Bradesco de Quotas Escriturais, com valor atualizado
de R$ 68,761 bilhões.
25
Programas de BDRs registrados, com valor de mercado de R$ 1,487 bilhão.
Depositário (Escrow Account - Trustee)
6.372
9.
contratos, com volume financeiro de R$ 7,624 bilhões.
Estrutura Organizacional - Rede de Atendimento Bradesco
Presente em todo o território nacional e em algumas localidades no Exterior, com extensa e moderna estrutura,
que reúne tecnologia e especialização profissional, eficiência e segurança, a Rede de Atendimento da
Organização Bradesco está lado a lado com os seus clientes, oferecendo serviços de excelência em todos os
seus segmentos de atuação.
A funcionalidade e o conforto dos ambientes nas Agências Bradesco são cada vez mais valorizados,
especialmente nas amplas e modernas Salas de Autoatendimento que operam em horário estendido, com
equipamentos diversificados, economizam tempo de correntistas e usuários, facilitam e agilizam as operações.
Com 59.307 pontos de atendimento, ao final do exercício, a Rede estava assim distribuída:
8.260
Agências e Postos de Atendimento – PAs no País (Agências: 4.649 do Bradesco, 19 do Banco
Bradesco Financiamentos, 2 do Banco Bankpar, 1 do Banco Bradesco BBI, 1 do Banco Bradesco
Cartões 1 do Banco Alvorada e 1 do Banco Bradesco BERJ; PAs: 3.586);
3
Agências no Exterior, sendo1em Nova York e 2 em Grand Cayman;
10
Subsidiárias no Exterior (Banco Bradesco Argentina S.A., em Buenos Aires, Banco Bradesco Europa
S.A., em Luxemburgo, Bradesco North America LLC e Bradesco Securities, Inc., em Nova York,
Bradesco Securities UK Limited, em Londres, Bradesco Securities Hong Kong Limited e Bradesco
Trade Services Limited, em Hong Kong, Bradesco Services Co., Ltd., em Tóquio, Cidade Capital
Markets Ltd., em Grand Cayman, e Bradescard México, Sociedad de Responsabilidad Limitada, no
México);
46.851
Pontos Bradesco Expresso;
1.180
Postos de Atendimento Eletrônico - PAEs; e
3.003
Pontos Externos da Rede de Autoatendimento Bradesco Dia & Noite e mais 11.583 da Rede
Banco24Horas, sendo 1.549 pontos comuns entre as Redes.
A Rede de Autoatendimento Bradesco Dia & Noite, em 31 de dezembro de 2013, compunha-se de 33.464
máquinas, 32.969 delas em funcionamento também nos finais de semana e feriados, estrategicamente
distribuídas por todo o País, proporcionando acesso rápido e prático aos diversos produtos e serviços do Banco.
O cliente também tem à disposição 14.739 máquinas do Banco24Horas para operações de saques, emissões de
extratos, consultas de saldos, empréstimos, pagamentos de boletos de cobrança e transferências entre contas.
Nas máquinas Bradesco Dia & Noite dotadas do sistema de leitura biométrica “Segurança Bradesco na Palma da
Mão”, os clientes, com a Biometria e senha de seis dígitos, podem efetuar saques e consultas de saldos sem o
uso do Cartão de Débito.
O Bradesco, comprometido com a inclusão social, tem suas Agências adaptadas e disponibiliza para as pessoas
com deficiência visual ou física equipamentos de autoatendimento adequados, que permitem independência de
utilização. Para as pessoas com deficiência visual, além do Internet Banking e Bradesco Celular, são oferecidos
extratos de conta-corrente e gabaritos para talões de cheque em versão braile ou letras ampliadas. Aos
deficientes auditivos, por meio do Fone Fácil, atendimento personalizado com linguagem digital – comunicação
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escrita -, e também no site Bradesco e no Facebook, oferece conteúdo em Língua Brasileira de Sinais – Libras. O
Banco disponibiliza, ainda, para clientes com deficiência motora dos membros superiores, o Mouse Virtual
Bradesco, que é controlado com movimentos da cabeça.
No site bradesco.com.br os clientes encontram informações concernentes a todos os produtos e serviços do
Banco, como Crédito, Investimentos, Cartões, Capitalização, Seguros, além de sites específicos para os
segmentos Pessoas Físicas e Jurídicas, adequados a cada perfil. O link Empréstimos e Financiamentos oferece
portfólio completo das linhas de crédito, com informações detalhadas sobre modalidades disponíveis, simuladores
de cálculos para as operações de Crédito Pessoal, Cheque Especial, CDC, Leasing, Crédito Imobiliário, Crédito
Rural, Finame, Seguro Auto, dentre outras. As Pessoas Jurídicas contam ainda com o Bradesco Net Empresa
para realizarem consultas, transações bancárias e transferências de arquivos pela Internet, de maneira simples e
segura.
Com mobilidade, agilidade e segurança, por meio do Bradesco Celular o cliente pode valer-se de diversos
serviços financeiros, onde estiver, como: consultas de saldos, agendamento e pagamento de contas,
transferências, empréstimos, recargas de celulares, entre outros, além de obter informações sobre produtos e
serviços. Entre as inovações da tecnologia móvel, destaca-se o Bradesco Net Empresa no celular e também o
Bradesco Celular via SMS, onde o cliente consulta o saldo, últimos lançamentos e recarrega o celular.
O Bradesco, ao aprimorar o relacionamento com os clientes e com o público em geral, marca presença nas
principais redes sociais, como o Facebook e Twitter. Por meio do Facebook, os clientes podem utilizar o
F.Banking, aplicativo que lhes disponibiliza visualização da conta e realização de transações como transferências
e pagamentos de boletos, em ambiente seguro, hospedado no Banco. São canais interativos para divulgar
informações, novidades, dicas, ações, produtos e serviços, além de tirar dúvidas, receber e tratar sugestões,
reclamações e elogios.
O Fone Fácil Bradesco é o Banco por telefone do cliente, com foco em negócios e realização de operações
financeiras. O sofisticado sistema de contato personalizado com especialistas financeiros e de atendimento
eletrônico faz do Fone Fácil um dos mais eficientes canais de atendimento, disponível aos clientes 24 horas por
dia, sete dias por semana.
10.
Empresas Bradesco
10.1. Seguros, Previdência e Capitalização
Com trajetória associada à solidez financeira e inovação em diversos produtos nas áreas de Seguros, Previdência
Complementar Aberta e Capitalização, o Grupo Bradesco Seguros ocupa posição de liderança entre os
conglomerados que atuam no setor no Brasil.
R$ 3,740
bilhões foi o Lucro Líquido do segmento Seguros, Previdência Complementar e Capitalização no
ano, com rentabilidade de 23,2% sobre o Patrimônio Líquido médio.
R$ 17,253
bilhões era o Patrimônio Líquido.
R$ 161,016 bilhões somaram os Ativos Totais.
R$ 146,064 bilhões totalizaram os investimentos livres e para cobertura das Provisões Técnicas.
R$ 49,752
bilhões representaram a Receita de Prêmios de Seguros, Contribuição de Previdência e Receitas de
Capitalização.
R$ 33,771
bilhões totalizaram as indenizações, sorteios e resgates pagos pelo Grupo Bradesco Seguros no
exercício.
10.2. BEM – Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários
Atua com especialização na administração fiduciária de recursos de terceiros no segmento institucional.
R$ 134,319 bilhões, em 31 de dezembro, distribuídos em 864 Fundos de Investimento e 1 Carteira Administrada,
totalizando 12.395 investidores.
10.3. Leasing Bradesco
Com 19,8% do mercado, as empresas de arrendamento mercantil da Organização estão entre as líderes do
ramo. Mantêm a estratégia de diversificação dos negócios nos vários segmentos, assim como acordos
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Relatório da Administração
operacionais com grandes fabricantes, principalmente nos setores de veículos de transportes e de máquinas e
equipamentos. Sua atuação está plenamente integrada à Rede de Agências do Banco.
R$ 5,713
126.460
bilhões era o saldo aplicado em 31.12.2013, com 11.514 operações contratadas no ano.
contratos de arrendamento em vigor ao final do exercício, o que caracteriza o elevado nível de
pulverização dos negócios.
10.4. Bradesco Administradora de Consórcios
A Bradesco Consórcios administra grupos de clientes correntistas ou não correntistas, aos quais oferece o mais
completo portfólio de produtos e serviços.
É líder nos segmentos de imóveis, automóveis e caminhões, tratores, máquinas e equipamentos, resultado de
planejamento adequado e da sinergia com a Rede de Agências do Banco.
924.245
cotas ativas no fim do exercício, com 331.889 novas cotas comercializadas.
R$ 36,505 bilhões de faturamento acumulado.
10.5. Banco Bradesco Financiamentos
Atuando como a Financeira da Organização, o Banco Bradesco Financiamentos oferece linhas de financiamentos
de crédito direto ao consumidor – CDC para aquisição de veículos leves, pesados e motos e outros bens e
serviços, além de operações de leasing e de empréstimos consignados.
Com a marca Bradesco Financiamentos e apoiado pela BF Promotora de Vendas, o Banco conta com extensa
Rede de 13.875 Conveniados Ativos no País, formada por revendas e concessionárias de veículos para oferta de
financiamentos e/ou arrendamento mercantil.
Por meio da marca Bradesco Promotora e apoiado pela BP Promotora de Vendas, oferece empréstimos
consignados para aposentados e pensionistas do INSS, empréstimos com desconto em folha de pagamento para
funcionários de empresas do setor público (federal, estadual e municipal) e para funcionários de empresas do
setor privado, bem como produtos agregados (Seguros, Cartões, Consórcios e outros). Por intermédio de 1.846
Correspondentes, atua em todos os Estados brasileiros na captação de clientes.
R$ 75,475 bilhões somaram os Ativos Consolidados.
R$ 38,489 bilhões representaram o saldo das operações de crédito.
10.6. Banco Bradesco BBI
O Bradesco BBI, Banco de Investimento da Organização, assessora clientes em emissões primárias e
secundárias de ações, transações de fusão, aquisição e venda de ativos, estruturação e distribuição de
instrumentos de dívidas, incluindo debêntures, notas promissórias, CRIs, fundos imobiliários, FIDCs e bonds,
além de operações estruturadas de financiamento de empresas e projetos na modalidade Project Finance.
Também é controlador da Bradesco Corretora de Títulos e Valores Mobiliários, Ágora Corretora de Títulos e
Valores Mobiliários, BRAM – Bradesco Asset Management e Bradesco Securities Inc.
R$ 136,015 bilhões foi o montante no assessoramento de 205 transações de investment banking no exercício de
2013.
Bradesco Corretora de Títulos e Valores Mobiliários
A Bradesco Corretora, com significativa participação nos mercados de ações e futuros, destaca-se dentre as mais
atuantes do setor pelo apoio operacional que oferece aos clientes por meio de 15 Salas de Ações, distribuídas em
diversas cidades do País, Mesas de Operações e dos Sistemas Eletrônicos de Operações: Home Broker e o
aplicativo Bradesco Trading para iPhone e iPad.
Seu exclusivo Sistema Automático de Negociação de Ações – SANA possibilita maior participação do pequeno
investidor no mercado acionário, facilitando a venda de ações em Bolsa, em pequenos lotes, pelos terminais na
Rede de Agências.
Foi a primeira corretora a colocar à disposição de seus clientes o DMA – Direct Market Access (Acesso Direto ao
Mercado), serviço pioneiro de roteamento de ordens pelo computador, que permite realizar operações de compra
e venda de ativos diretamente nos mercados de derivativos da BM&FBOVESPA, com comodidade e segurança.
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Relatório da Administração
Com ampla cobertura de empresas e setores, oferece os serviços de análise de investimento e análise
econômica. Também representa investidores não residentes no País em operações realizadas no mercado
financeiro e de capitais, na administração de clubes de investimento e na custódia para pessoas físicas e jurídicas
não institucionais.
R$ 101,064 bilhões o total negociado pela Corretora nos pregões dos mercados de renda variável da
BM&FBOVESPA em 2013, correspondendo a 5.804.033 ordens de compra e venda de ações
realizadas, atendendo no ano a 149.817 investidores.
30,002
milhões de contratos negociados nos mercados de derivativos da BM&FBOVESPA, representando
um volume financeiro de R$ 2,745 trilhões.
R$ 10,372
bilhões o montante negociado no home broker, correspondendo a 955.687 ordens de compra e
venda de ações.
266.982
clientes estavam cadastrados em 31.12.2013 na Carteira de Custódia Fungível.
Ágora Corretora de Títulos e Valores Mobiliários
Presente em todas as modalidades de operações da BM&FBOVESPA, a Ágora assegura aos investidores acesso
a uma completa gama de produtos no mercado de ações, bem como a Fundos de Investimento, Tesouro Direto e
Clubes de Investimentos. Para cada tipo de perfil de investidor desenvolveu uma ferramenta de negociação:
Home Broker, Home Broker 2.0, Ágora Trade Pro e Ágora Mobile.
Por meio do portal agorainvest.com.br, possibilita o uso de conteúdos exclusivos para clientes, como Relatório de
Empresas e de Setores, Carteiras Recomendadas e extensa programação na Ágora TV, com equipe de analistas
que acompanha diretamente o mercado nacional e internacional, além de programas sobre análise de empresas
e entrevistas com representantes de empresas líderes nos setores em que atuam. O relacionamento com o
cliente é marcado pela interatividade como Redes Sociais, Fórum, Chats e Vídeochats diários sobre os mais
diversificados temas do mercado financeiro.
R$ 37,106 bilhões o montante negociado por meio do home broker, correspondendo a 575.271 ordens de
compra e venda de ações.
Corretoras no Exterior (Bradesco Securities, Inc., Bradesco Securities UK Limited e Bradesco Securities
Hong Kong Limited)
A Bradesco Securities, Inc. atende o mercado norte-americano, em Nova York, a Bradesco Securities UK Limited,
o mercado europeu, em Londres, e a Bradesco Securities Hong Kong Limited, o mercado chinês, em Hong Kong,
intermediando ações, por meio de ADRs, bem como ações listadas nas Bolsas locais. Como broker-dealers
operam na distribuição de títulos públicos e privados para investidores internacionais.
BRAM - Bradesco Asset Management
Destaca-se no mercado de administração de recursos de terceiros, tendo entre os seus maiores clientes os
principais segmentos do Bradesco, como Prime, Corporate, Private, Varejo, Bradesco Empresas e o Grupo
Bradesco Seguros, além de uma centena de Investidores Institucionais no Brasil e no Exterior, e diversos family
offices em âmbito global.
Em 2013, o fundo BRAM BDR-Nível 1, que investe em ações de empresas americanas, destacou-se entre os
fundos de renda variável mais rentáveis do Brasil, com expressivo crescimento de patrimônio.
A BRAM também inovou lançando o primeiro Fundo de Debêntures de Infraestrutura do País, com objetivo de
apoiar o financiamento de concessões rodoviárias e outros projetos em setores como logística e energia, por
meio do mercado de capitais.
Na área internacional, ampliou seus esforços de distribuição de fundos domiciliados em Luxemburgo, adicionando
fundo de ações listadas na América Latina. Além de Luxemburgo, os fundos BRAM de ações e renda fixa da área
internacional foram registrados nos órgãos locais para distribuição em Portugal, França, Espanha, Itália e
Inglaterra.
R$ 301,045 bilhões, em 31 de dezembro de 2013, distribuídos em 686 Fundos de Investimento e 232 Carteiras
Administradas, atingindo 2.719.281 investidores.
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Relatório da Administração
11.
Governança Corporativa
Desde 1946, as ações do Bradesco são negociadas em Bolsa de Valores no Brasil, chegando ao mercado norteamericano em 1997, inicialmente com ADRs Nível I (American Depositary Receipts) lastreados em ações
preferenciais e, em 2001 e 2012, com ADRs Nível II lastreados em preferenciais e ordinárias, respectivamente. O
mercado europeu (Latibex) também foi alcançado em 2001, por meio da negociação de GDRs (Global Depositary
Receipts).
Composta pelo Conselho de Administração e pela Diretoria, a administração do Bradesco mantém as funções de
Presidente do Conselho de Administração e de Diretor-Presidente segregadas. Anualmente, a Assembleia Geral
Ordinária elege os membros do Conselho, competindo a estes eleger os membros da Diretoria.
A estrutura de Governança Corporativa do Bradesco conta ainda com 6 (seis) Comitês que se reportam ao
Conselho de Administração, sendo 2 (dois) Estatutários (Auditoria e Remuneração) e 4 (quatro) não Estatutários
(Conduta Ética, Controles Internos e Compliance, Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital e de
Sustentabilidade), e mais 43 Comitês Executivos que se reportam à Diretoria Executiva, assessorando-a em suas
atividades.
Instalado todos os anos desde 2002, com os atuais membros eleitos na Assembleia de 11 de março de 2013,
com mandato até a Assembleia Geral Ordinária de 2014, o Conselho Fiscal é composto por 3 membros efetivos e
3 suplentes, sendo 1 membro efetivo e seu suplente escolhidos pelos detentores de ações preferenciais.
A Austin Rating atribuiu ao Banco o rating AA (Excelentes Práticas de Governança Corporativa) em julho de 2005
e elevou para AA+ em dezembro de 2011, em vista do aperfeiçoamento e do amadurecimento de diversas
práticas de governança corporativa adotadas.
Destacam-se, ainda, as adesões voluntárias do Bradesco, em 2001, ao Nível 1 de Governança Corporativa da
BM&FBOVESPA – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros e, em 2011, ao Código de Autorregulação e Boas
Práticas das Companhias Abertas, da Associação Brasileira das Companhias Abertas – ABRASCA.
Em conformidade com o disposto na Instrução no 381/03, da Comissão de Valores Mobiliários, a Organização
Bradesco, no exercício, não contratou e nem teve serviços prestados pela KPMG Auditores Independentes não
relacionados à auditoria externa, em patamar superior a 5% do total dos honorários relativos aos serviços de
auditoria externa. Outros serviços prestados pelos auditores externos foram procedimentos pré-acordados para
revisões de informações financeiras, de sorteios, revisão e diagnóstico de sistema e revisões fiscais.
De acordo com critérios internacionalmente aceitos, a política adotada atende aos princípios que preservam a
independência do Auditor, quais sejam: o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho, nem exercer funções
gerenciais no seu cliente ou promover os interesses deste.
11.1. Controles Internos e Compliance
A efetividade dos controles internos da Organização é sustentada por profissionais treinados, processos bem
definidos e implementados e tecnologia compatível com as necessidades dos negócios.
A Política de Controles Internos e Compliance e a Norma do Sistema de Controles Internos estão alinhadas com
os principais frameworks de controles, como o COSO – Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway
Commission e o COBIT – Control Objectives for Information and Related Technology, os quais abrangem
aspectos de Negócios e de Tecnologia, respectivamente, atendendo aos requisitos das Resoluções n os 2.554/98,
3056/02 e 3380/06, do Conselho Monetário Nacional, das Circulares n os 3078/02 e 3467/09, do Banco Central do
Brasil, e dos requerimentos da Seção 404 da Lei Americana Sarbanes-Oxley.
A existência, a efetividade e a execução dos controles que assegurem níveis aceitáveis de riscos nos processos
da Organização são certificadas pelo Departamento de Controles Internos e Compliance, sendo os resultados
reportados aos Comitês de Auditoria e de Controles Internos e Compliance, bem como ao Conselho de
Administração, com o propósito de proporcionar razoável segurança quanto à condução adequada dos negócios
e para o alcance dos objetivos estabelecidos, em conformidade com leis e regulamentações externas, políticas,
normas e procedimentos internos, códigos de conduta e de autorregulação aplicáveis.
Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento ao Terrorismo
O Bradesco mantém políticas, normas, procedimentos e sistemas específicos para prevenir e/ou detectar a
utilização de sua estrutura, produtos e serviços para fins de lavagem de dinheiro e de financiamento ao
terrorismo.
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Relatório da Administração
Paralelamente, o Banco investe também no treinamento dos funcionários com programas em diversos formatos,
tais como cartilhas, vídeos, cursos presenciais e a distância e palestras presenciais específicas para áreas nas
quais são requeridas.
O Programa de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento ao Terrorismo é apoiado pelo
Comitê Executivo de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento ao Terrorismo, que avalia
os trabalhos e a necessidade de alinhar procedimentos às regulamentações estabelecidas pelos Órgãos
Reguladores e às melhores práticas nacionais e internacionais.
Validação Independente de Modelos
O Bradesco utiliza modelos internos para gestão e mensuração de Riscos e de Capital. Esses são desenvolvidos
a partir de dados estatísticos ou conhecimento de especialistas, os quais apoiam e facilitam a estruturação de
assuntos críticos e propiciam padronização e agilidade às decisões.
Para identificar, mitigar e controlar os riscos, os modelos são validados de forma independente mediante rigoroso
programa de provas, cujos resultados, que abordam aspectos de adequação dos processos, governança e
construção dos modelos e suas premissas, são reportados aos gestores, à Auditoria Interna, aos Comitês de
Controles Internos e Compliance e de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital (COGIRAC).
Segurança da Informação
A Segurança da Informação na Organização Bradesco é constituída por um conjunto de controles representados
por procedimentos, processos, estruturas organizacionais, políticas e normas e soluções de tecnologia da
informação, com o intuito de proteger as informações, nos aspectos de confidencialidade, integridade e
disponibilidade. Na Política e Normas Corporativas de Segurança da Informação do Bradesco estão descritas as
bases para o Sistema de Gestão de Segurança da Informação na Organização que objetivam a proteção dos
ativos da informação.
Desenvolvidos a partir das melhores práticas e padrões internacionais de Segurança da Informação, o Programa
Corporativo de Conscientização e Educação e a Política e as Normas têm por foco a absoluta proteção dos dados
de clientes e das informações estratégicas da Organização.
As Comissões de Segurança e o Comitê Executivo de Segurança Corporativa se reúnem periodicamente para
apreciar e aprovar diretrizes, medidas e orientações que assegurem o suporte aos processos e procedimentos
relativos à Segurança da Informação na Organização.
Sistema de Gestão Integrada
Buscando melhorar resultados e ampliar a capacidade de gestão dos recursos, o Bradesco adotou um dos mais
modernos conceitos de integração de processos organizacionais: o Sistema de Gestão Integrada - ERP.
Foram contemplados os processos relativos a Recursos Humanos, Treinamento, Compras de Materiais e
Serviços, Contas a Pagar, Recebimento Físico e Fiscal, Ativo Fixo, Contabilidade Bancária, Controle de
Disponibilidade, Gestão de Obras, Manutenção, Imóveis e Auditoria. A capacitação contínua dos usuários da
ferramenta é orientada por meio de treinamentos presenciais e e-learning.
O Sistema de Gestão Integrada proporciona à Organização a padronização dos processos, maior agilidade na
tomada de decisões e segurança nas operações, minimização de custos operacionais e aumento de
produtividade.
11.2. Auditoria Interna
A Inspetoria Geral, área de auditoria interna da Organização Bradesco, com subordinação direta ao Conselho de
Administração, tem por objetivo realizar trabalhos de auditoria, de inspeção e de consultoria, com o propósito de
mitigar os riscos do Negócio e de Tecnologia da Informação e assegurar a conformidade com as Políticas,
Normas, Padrões, Procedimentos e Regulamentações Internas e Externas.
11.3. Políticas de Transparência e Divulgação de Informações
O Banco, em seu relacionamento com o mercado, disponibiliza uma série de publicações periódicas, física e
eletronicamente. Semestralmente é distribuída a “Revista Bradesco”, trimestralmente o informativo “Cliente
Sempre em Dia”, bimestralmente o PrimeLine e, sob demanda, o Fact Sheet, impresso que apresenta os
principais destaques financeiros do Bradesco no período, todos voltados ao público externo. No site
bradesco.com.br/ri também está disponível o Relatório de Análise Econômica e Financeira, com minuciosa
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Relatório da Administração
compilação das informações mais solicitadas pelos leitores interessados, e o Relatório Unificado, que conjuga
aspectos financeiros e não financeiros.
11.4. Relações com Investidores – RI
A área de Relações com Investidores tem como principal objetivo transmitir, por meio de conferências, palestras,
eventos no Brasil e no Exterior, publicações, entre outros, informações, perspectivas e estratégias do Bradesco
para a comunidade financeira, possibilitando a avaliação de suas ações a um valor de mercado justo e manter a
Alta Administração do Banco informada a respeito da visão do mercado em relação ao desempenho da
Organização.
O site de Relações com Investidores - bradesco.com.br/ri - está disponível nos idiomas português e inglês e é
segmentado para o investidor pessoa física e jurídica, disponibilizando informações de acordo com a necessidade
e interesse de cada perfil. Nele, estão disponíveis apresentações de resultado, dados gerais sobre a
Organização, orientações a investidores, recursos interativos e de multimídia, relatórios de desempenho, além de
vídeos com a reapresentação de eventos realizados pela área de Relações com Investidores.
Ao longo do ano, com a missão de divulgar resultados e esclarecer dúvidas dos investidores, o Banco realizou 14
Encontros APIMEC, contando com a participação de mais de duas mil pessoas. Parte dos Encontros foi
transmitida ao vivo pela Internet, com tradução simultânea para o inglês, inclusive com a possibilidade de acesso
por dispositivos móveis. Participou também das edições da Expo Money, maior evento de educação financeira da
América Latina, nas cidades de Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Rio de Janeiro,
Salvador e São Paulo.
Trimestralmente, quando ocorreram as divulgações de resultados da Organização, são realizadas
teleconferências e o videochat para o investidor pessoa física. Em 2013, foram promovidas, 129 reuniões internas
e externas com analistas, 205 conferências telefônicas e 25 eventos no Exterior. Adicionalmente, a equipe de
Relações com Investidores atende acionistas, investidores e analistas por telefone, e-mail e presencialmente na
Sede do Bradesco, além de participar de conferências e road shows no Brasil e Exterior.
11.5. Ouvidoria Bradesco
Primeiro canal de comunicação do mercado financeiro com o público, criado em 1985, o Alô Bradesco já dava
respostas adequadas às reclamações e sugestões dos clientes, cinco anos antes da edição do Código de Defesa
do Consumidor.
O Departamento de Ouvidoria potencializa os valores que nortearam a criação do Alô Bradesco e possui um
Diretor Ouvidor, o que favorece um diálogo aberto e direto com os clientes e usuários. O atendimento às
manifestações recebidas reafirma o compromisso com a satisfação dos clientes e captura suas tendências e
demandas.
298.926
12.
contatos registrados em 2013.
Controle Integrado de Riscos
12.1. Gerenciamento de Riscos
A atividade de gerenciamento dos riscos é altamente estratégica em virtude da crescente complexidade dos
serviços e produtos e da globalização dos negócios da Organização. O dinamismo dos mercados nos conduz a
um constante aprimoramento desta atividade na busca de melhores práticas, o que permitiu ao Bradesco ser o
primeiro e único Banco no País autorizado pelo Banco Central do Brasil a utilizar, desde janeiro de 2013, modelos
internos de risco de mercado, que já eram usados na gestão de riscos da Organização, para apuração do capital
regulamentar.
A Organização exerce o controle corporativo dos riscos de modo integrado e independente, preserva e valoriza o
ambiente de decisões colegiadas, desenvolve e implementa metodologias, modelos e ferramentas de
mensuração e controle, apoiada numa estrutura de Comitês subordinados ao Conselho de Administração - dentre
eles o de Auditoria - e Comitês subordinados à Diretora Executiva. Promove ainda a educação continuada sobre
riscos em todos os níveis hierárquicos, desde as áreas de negócios até o Conselho de Administração.
O processo de gerenciamento permite que os riscos sejam proativamente identificados, mensurados, mitigados,
acompanhados e reportados, o que se faz necessário em face da complexidade dos produtos e serviços e do
perfil de atividades da Organização.
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12.2. Risco de Crédito
O gerenciamento de risco de crédito é um processo contínuo e evolutivo de mapeamento, desenvolvimento,
aferição e diagnóstico por meio de modelos, instrumentos e procedimentos, que exige alto grau de disciplina e
controle nas análises das operações efetuadas e preserva a integridade e a independência dos processos. São
observados todos os aspectos pertinentes à concessão de crédito, tais como características do tomador,
concentração, garantias e prazos, dos quais deriva a qualidade da carteira.
A Organização exerce continuamente o mapeamento de todas as atividades que podem gerar exposição a risco
de crédito, com as respectivas classificações quanto à probabilidade e magnitude, assim como a identificação dos
seus gestores, mensuração e plano de mitigação, sendo o controle executado de maneira corporativa,
centralizada e padronizada.
12.3. Risco de Mercado
O risco de mercado é cuidadosamente identificado, mapeado, mensurado, mitigado, controlado, gerenciado e
reportado. O perfil de exposição a risco de mercado da Organização é conservador, com diretrizes e limites
monitorados diariamente, de maneira independente.
O controle de todas as atividades expostas ao risco de mercado é realizado para todas as empresas da
Organização de maneira corporativa e centralizada.
12.4. Risco de Liquidez
A Política de Gestão de Riscos de Mercado e Liquidez e as normas e procedimentos decorrentes definem não
somente os níveis mínimos a serem observados, levando inclusive em consideração cenários de estresse, mas
também em que tipo de instrumentos financeiros os recursos devem permanecer aplicados, e definem ainda a
estratégia de atuação a ser acionada em caso de necessidade.
O processo de gerenciamento do risco de liquidez contempla o acompanhamento diário da composição dos
recursos disponíveis, do cumprimento do nível mínimo de liquidez e do plano de contingência para situações de
estresse. O controle e o acompanhamento das posições são realizados de maneira centralizada.
12.5. Risco Operacional
A atividade de gerenciamento do risco operacional é imprescindível para a geração de valor agregado. O controle
desse risco é realizado de maneira centralizada, por meio de identificação, mensuração, planos de mitigação e
acompanhamento, de modo consolidado e em cada empresa da Organização.
Dentre os planos de mitigação de riscos operacionais, destacamos a existência do gerenciamento de
continuidade de negócios, que consiste em planos formais a serem adotados em momentos de crise, para
garantia da recuperação e da continuidade dos negócios, assim como da prevenção de perdas.
12.6. Fatores de Riscos e Políticas Contábeis Críticas
No site bradesco.com.br/ri (Relatórios e Planilhas – Relatórios SEC) são divulgados os fatores de riscos e
políticas contábeis críticas, em conformidade com as melhores práticas internacionais de Governança Corporativa
e em consonância com as Demonstrações Contábeis Consolidadas. Aqui se observam as normas internacionais
de relatório financeiro – IFRS emitidas pelo “International Accounting Standards Board – IASB”, relacionadas a
possíveis situações político-econômicas nos mercados nacional e internacional, que podem impactar diretamente
o dia a dia das operações e, consequentemente, a situação financeira do Banco.
13.
Ativos Intangíveis
Em 31 de dezembro de 2013, com base na cotação de suas ações em bolsa, o Valor de Mercado do Bradesco
alcançou R$ 128,085 bilhões, equivalente a mais de 1,8 vezes o Patrimônio Líquido contábil que era de
R$ 70,940 bilhões. Trata-se de uma expressiva diferença que resulta da magnitude dos ativos intangíveis, os
quais, embora não refletidos nas contas de balanço, são percebidos e avaliados pelos investidores.
Por meio de metas realistas, todo o planejamento estratégico desenvolvido na Organização objetiva os melhores
resultados, considerando-se: o valor da Marca Bradesco; as melhores práticas de governança e a cultura
corporativa; a escala alcançada em seus negócios; os inúmeros canais de relacionamento existentes com os
diferentes públicos; uma política de Tecnologia da Informação inovadora; ampla diversificação de produtos,
serviços e soluções oferecidos e a capilaridade da Rede de Atendimento, presente em todos os municípios
brasileiros, inclusive em algumas localidades no Exterior; uma política de responsabilidade socioambiental
dinâmica e responsável; uma robusta política de Recursos Humanos que: a) propicia relacionamento mais sólido
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entre todos os funcionários e, consequentemente, maior grau de confiança entre eles; b) sinaliza oportunidades
de valorização e desenvolvimento profissional; c) reduz, substancialmente, o índice de rotatividade de pessoal e
os custos a ela associados; e d) semeia, em todos os níveis, uma visão de longo prazo, fatores indissociáveis da
sustentabilidade.
13.1. Marca Bradesco
No âmbito da Marca, o Bradesco obteve significativos reconhecimentos:

Marca mais valiosa da América Latina no setor bancário e a 16a no ranking geral, segundo pesquisa
realizada pela revista The Banker e pela Brand Finance. No setor seguros, figurou na primeira colocação;

Marca de Banco mais valiosa da América Latina, segundo
BrandAnalytics/Millward Brown publicado no Jornal Financial Times;

Marca de Banco mais valiosa da América Latina, segundo levantamento realizado pela consultoria Millward
Brown;

Marca mais valiosa do Brasil, segundo ranking 2013 realizado pela consultoria Brand Finance;

Marca mais valiosa do Brasil, segundo estudo elaborado pela BrandAnalytics/Millward Brown, para a revista
IstoÉ Dinheiro;

Uma das marcas mais valiosas do mundo entre todos os setores da economia, segundo levantamento
realizado pela consultoria Brand Finance. Ocupa a 66a colocação do ranking geral e é a marca brasileira mais
bem colocada na lista.
levantamento
da
consultoria
13.2. Recursos Humanos
Na Organização Bradesco, o modelo de Gestão de Recursos Humanos está pautado no respeito e transparência
em todas as relações e no contínuo investimento que objetiva desenvolver e compartilhar conhecimento e
valorizar o ser humano, sem discriminação.
Reafirmando o seu compromisso, a Organização tem dentre as premissas da sua Política de Gerenciamento dos
Recursos Humanos reconhecer o valor do desempenho e aumentar, por meio do desenvolvimento intensivo, o
potencial realizador do seu quadro de pessoal, cuja estrutura, em 31 de dezembro de 2013, somava 100.489
funcionários, dos quais 83.900 no Banco Bradesco e 16.589 nas Empresas Ligadas.
Para avançar nesse sentido, mais um importante passo foi dado com a criação da Universidade Corporativa
Bradesco, a UNIBRAD, como parte de uma estratégia maior de focar as competências individuais de seus
funcionários, oferecendo soluções de aprendizagem, para aprimorar e desenvolver as suas qualificações
profissionais e pessoais.
Com aproveitamento do potencial das inovações tecnológicas, os crescentes investimentos permitem ao Banco
ampliar seus recursos educacionais, disponibilizados, presencialmente ou a distância. Dentre essas iniciativas,
destaca-se o TreiNet – Treinamento por Meio de Internet/IntraNet, que possibilita aos funcionários obter novos
conhecimentos a distância. Em 2013, foram mais de 833 mil participações, o que demonstra sua importância e
grau de disseminação.
Em parcerias com universidades e escolas de negócios, também são promovidos Programas de Desenvolvimento
Gerencial para proporcionar a seu quadro de funcionários a atualização e os avanços do aprendizado, por meio
de cursos de especialização, pós-graduação e MBAs.
O Programa de Desenvolvimento Avançado possibilita que executivos estudem nas melhores universidades no
Exterior, com o objetivo de desenvolver e aperfeiçoar suas potencialidades técnicas e pessoais, garantindo
melhoria contínua dos processos de Gestão, agregando-lhes conhecimento global.
Como fator de motivação e diferenciação, o Bradesco é reconhecido como um Banco de Carreira no qual, por
meio de oportunidades de desenvolvimento, planejamento e acesso a todos os níveis hierárquicos, os
funcionários que ingressam em cargos iniciais têm reais perspectivas de crescimento.
Ao final do exercício, os benefícios assistenciais dedicados à melhoria da qualidade de vida, bem-estar e
segurança dos funcionários e seus dependentes abrangiam 205.752 pessoas. Destacam-se, dentre eles:

Seguro Saúde Médico-Hospitalar;
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
Seguro Saúde Odontológico;

Plano de Previdência Complementar de Aposentadoria e Pensões;

Apólices de Seguro de Vida em Grupo e Coletivo de Acidentes Pessoais;

Apólice Coletiva de Seguro para Autos; e

Programa VIVA BEM, conjunto de ações que visa contribuir para a melhoria da Qualidade de Vida dos
funcionários – Gestão Saudável, Abandono ao Tabagismo, Atividade Física, Saúde em Forma, Orientação
Nutricional e 0800 VIVA BEM.
O Bradesco, pelo décimo quarto ano, figurou entre as 130 Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil, ficando
na 16a colocação no Grupo “Empresas Grandes”, segundo levantamento da revista Época, com avaliação da
consultoria especializada em ambiente de trabalho do mundo Great Place to Work Institute. Integra pelo décimo
quinto ano o ranking do Guia Você S/A – “As 150 Melhores Empresas para Você Trabalhar”, estudo conduzido
pela Fundação Instituto de Administração – FIA, sendo considerado o melhor banco para trabalhar no Brasil.
Também em parceria com a FIA e a Cia. de Talentos, figurou pelo terceiro ano consecutivo na lista da revista
Você S/A – “As 35 Melhores Empresas para Começar a Carreira”. Pelo décimo ano, foi destaque da publicação
da revista Valor Carreira “As Melhores na Gestão de Pessoas”, editada pelo jornal Valor Econômico, com o apoio
técnico da Aon Hewitt.
R$ 126,836 milhões aplicados no ano em Programas de Treinamento, com mais de 1,320 milhão de
participações.
R$ 1,022
bilhão investidos no Programa de Alimentação, com o fornecimento diário de 125.530 lanches, além
dos vales-refeições e vales-alimentação.
5,232
milhões de atendimentos médicos e hospitalares.
434.978
atendimentos odontológicos durante o ano.
Comunicação Interna
Por meio do Sistema Normativo disponível na IntraNet, os colaboradores da Organização, em ambiente exclusivo,
que segue os critérios de segurança estabelecidos pela Política e Normas Corporativas de Segurança da
Informação, e, também, pelas Normas e Procedimentos para Uso e Acesso à IntraNet, recebem informações
sobre as Políticas, diretrizes e procedimentos operacionais que devem ser adotados.
A TV Bradesco, com objetividade e consistência, se destaca na comunicação interna, em todos os níveis, no
trabalho de formar, integrar e motivar o quadro de funcionários. Nesse contexto, também têm colaborado
decisivamente as publicações “Revista Interação” e “Sempre em Dia” – informativo diário, disponíveis
eletronicamente na IntraNet.
O Blog da Presidência é um canal interno e interativo para informações e opiniões, entre os colaboradores e a
Presidência, sobre temas importantes para a Organização e o País, com acesso por meio da IntraNet
Corporativa.
13.3. Tecnologia da Informação
Com posição de destaque no mercado, o Bradesco busca sempre o aperfeiçoamento da sua área de TI,
utilizando tecnologia de última geração nos aplicativos de negócios em todos os segmentos com as soluções em
software e hardware mais modernas, uma exigência do competitivo mundo dos negócios. Além de possuir uma
das maiores redes de atendimento bancário, disponibiliza aos seus clientes diferentes meios de tecnologia em
diversos canais de atendimento, com o que há de mais moderno e inovador, como a biometria vascular, saque
sem cartão e produtos de segurança, estreitando o relacionamento e oferecendo-lhes comodidade.
Conta com ambiente tecnológico atualizado, suportado por um DataCenter (CTI – Centro de Tecnologia da
Informação) construído no estado da arte e um site secundário, dimensionados para atender ao crescimento
transacional do Banco com disponibilidade e segurança. Em 2013, a capacidade de processamento dos
computadores teve evolução de 14,6% no ambiente de Mainframe e 48,4% no ambiente da plataforma baixa, em
face do volume médio diário de 282,652 milhões de transações. O armazenamento de dados cresceu 23,1% no
ambiente de Mainframe e 36,3% no ambiente da plataforma baixa, abrangendo o número ainda maior de
informações de serviços e negócios.
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Relatório da Administração
O Bradesco prioriza o atendimento e o conforto dos clientes com iniciativas de modernização de suas Agências e
lançamento de serviços multicanais, para melhorar a experiência do consumidor, como a possibilidade de
depósito em cheque por smartphone e a disponibilização de mais de 50 aplicativos gratuitos. Além disso, dispõe
de um espaço inovador: o Bradesco Next, uma Agência com visão do futuro, desenvolvida para oferecer soluções
tecnológicas únicas no mundo, localizada no Shopping JK Iguatemi, em São Paulo.
Devido as recentes conquistas no campo da inovação, o Bradesco foi reconhecido, pelo 3 o ano consecutivo,
como a empresa mais Inovadora na Prestação de Serviços ao Cliente no Brasil.
R$ 4,842
14.
bilhões foram os investimentos em Infraestrutura, Tecnologia da Informação e Telecomunicações, em
2013, como condição necessária para o seu crescimento contínuo.
Marketing
Em 2013, o Bradesco utilizou a comunicação para aumentar a proximidade com o público ao inserir “pessoas”
como foco principal de suas campanhas. A primeira ação se deu com o segmento de pequenas e médias
empresas, nomeada Bradesco Empresas e Negócios, que posiciona o Banco como um amigo, com quem o
empreendedor pode contar na busca de soluções financeiras que fazem a diferença para o seu negócio
prosperar.
Em março, foram celebrados os 70 anos do Bradesco, um importante marco na comunicação de 2013. Primeiro
foi ao ar um filme que demonstrava os principais valores e conquistas do País e do Banco ao longo de sete
décadas. Ainda dentro da celebração dos 70 anos, o Bradesco apresentou a campanha Gente. Três filmes
contaram histórias de personagens – uma trapezista, um fotógrafo e uma médica – de diferentes lugares e de
diferentes profissões, que contam com o Bradesco em suas jornadas.
O Bradesco Prime apresentou em julho um novo conceito: Viver é Prime. Nele, fica claro que ser Cliente Prime é
poder passar mais tempo ao lado da família e deixar o Banco cuidar dos assuntos relacionados às finanças.
Com o patrocínio do Bradesco aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, a comunicação reforçou ainda o
conceito BRA de Brasil. BRA de Bradesco, ressaltando o apoio do Banco ao esporte brasileiro.
Outro segmento que colocou o cliente como protagonista foi o Bradesco Universitário, ao desenvolver uma
comunicação inovadora no formato e no conteúdo para fazer parte dos desafios e do dia a dia dos jovens.
No início de setembro, foi a vez de uma nova campanha de Crédito Consignado, voltada para os aposentados e
pensionistas do INSS e também para servidores de órgãos públicos e funcionários de empresas privadas. Em
seguida, o Banco esteve presente na mídia com outras soluções de Crédito, que ajudam os brasileiros em
diversas conquistas, como a aquisição do carro dos seus sonhos e da casa própria.
Vale lembrar que, ao longo do ano, a comunicação reforçou o apoio do Bradesco às diversas manifestações
culturais brasileiras que acontecem pelo País. O Banco esteve presente com campanhas na mídia e ativações
locais em festas como Carnaval do Rio de Janeiro, Salvador e Recife, Círio de Nazaré, Semana Farroupilha,
Festival Gastronômico de Tiradentes, Natal Luz de Gramado, Sonho de Natal de Canela, entre outras.
Em dezembro, foi ao ar a campanha Votos, que, como o nome propõe, é recheada por votos de um ano próspero
e feliz para todos. O que chama a atenção é a maneira irreverente com que esses votos são dados. No filme e
nos anúncios, são crianças que aparecem para desejar um 2014 melhor a todos, porém, no lugar das mensagens
comuns nesta época do ano, elas expressam seus votos com a inocência genuína do seu jeito de ser. Mais uma
vez o Bradesco reforça, através da sua comunicação, o foco nas pessoas, ao falar com gente de forma próxima,
sincera e verdadeira.
Tradição no calendário de fim de ano carioca, a Árvore de Natal da Lagoa configura-se em um dos principais
eventos patrocinados pelo Grupo Bradesco Seguros. Em 2013, na sua 18 a edição, fez alusão ao meio ambiente,
com o tema “Uma celebração à vida: Águas, Ar, Florestas, Humanidade e Natal” e projeções que celebraram
cada um desses elementos.
312
15.
eventos regionais, setoriais e/ou profissionais em todo o País, incluindo feiras de negócios, seminários,
congressos, eventos culturais e comunitários, contaram com a participação do Bradesco em 2013.
Sustentabilidade na Organização Bradesco
Desde sua origem, a Organização Bradesco está comprometida com o desenvolvimento socioeconômico do País.
Temas como inclusão bancária, educação e boas práticas quanto ao desenvolvimento sustentável dos negócios
sempre fizeram parte de seu dia a dia.
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Relatório da Administração
Entre as ações de inclusão financeira, destacam-se as iniciativas voltadas à acessibilidade, seja física ou digital,
ao desenvolvimento e à oferta de produtos e serviços específicos e ações de educação financeira com foco no
uso responsável do crédito e dos demais produtos e serviços oferecidos à população, bem como na parte de
finanças pessoais.
O Banco mantém um Comitê de Sustentabilidade subordinado diretamente ao Conselho de Administração e
responsável por estabelecer diretrizes e ações corporativas, conciliando as questões atreladas ao
desenvolvimento econômico com as de responsabilidade socioambiental. O compromisso com a sustentabilidade
faz parte da visão e da missão da Organização e está inserido em nosso planejamento estratégico.
Realizamos uma revisão estratégica do posicionamento da Organização para as questões de sustentabilidade.
Com base em um processo estruturado de engajamento de stakeholders, foi elaborada uma nova Matriz de
Relevância que apontou temas-chave a serem considerados no processo de revisão de nossa Política
Corporativa de Sustentabilidade.
O Bradesco participou ativamente das discussões do processo de revisão dos Princípios do Equador, dos quais é
aderente desde 2004. A nova versão, lançada em junho de 2013, traz novos critérios a serem adotados pelas
instituições financeiras signatárias na avaliação dos riscos e dos impactos socioambientais dos projetos que
financiam. É também signatário do PRI - Princípios pelo Investimento Responsável, das Nações Unidas, por meio
da BRAM - Bradesco Asset Management, que avalia questões sociais, ambientais e de governança corporativa
em suas análises de investimento. Por intermédio da FEBRABAN - Federação Brasileira de Bancos, é ainda
signatário do Protocolo Verde, compromisso proposto pelo Ministério do Meio Ambiente para implementar uma
agenda comum de sustentabilidade no setor bancário.
O ano foi marcado por eventos importantes como a Conferência Ethos, na qual o Bradesco apresentou
exclusivamente o módulo de Educação e Tecnologia. Além de patrocinador da Conferência, o Bradesco
promoveu três importantes debates que levaram ao público um conhecimento mais profundo sobre questões
como educação financeira, tecnologia e inovação a favor da inclusão e educação corporativa. O Bradesco
também esteve presente no Leaders Summit 2013, evento coordenado pela Organização das Nações Unidas e o
Pacto Global, que ocorreu em Nova York em setembro.
Pelo oitavo ano consecutivo, como reconhecimento de sua postura empresarial, o Banco integra o Índice Dow
Jones de Sustentabilidade, e em 2013 também passa a fazer parte do recém-lançado Índice Dow Jones de
Mercados Emergentes, ambos da Bolsa de Valores de Nova York, composto por companhias que apresentam o
melhor desempenho em desenvolvimento sustentável. Desde 2010, faz parte do Índice Carbono Eficiente (ICO2),
da BM&FBOVESPA. E, pelo nono ano consecutivo, foi selecionado para integrar a carteira do Índice de
Sustentabilidade Empresarial (ISE), também da BM&FBOVESPA, que reúne companhias com os melhores
indicadores em sustentabilidade empresarial.
A Organização lançará, em março de 2014, a versão unificada do Relatório Anual e do Relatório de
Sustentabilidade de acordo com as diretrizes da GRI (Global Reporting Initiative), com a nova geração de
indicadores G4.
Fundação Bradesco
Foco principal da ação social da Organização, a Fundação Bradesco, um dos maiores programas
socioeducacionais privados do mundo, está presente em todos os Estados brasileiros e Distrito Federal, com 40
Escolas próprias, instaladas prioritariamente em regiões onde há acentuada carência educacional e assistencial.
Em 2013, propiciou ensino formal, gratuito e de qualidade a 101.781 alunos em suas Escolas, na Educação
Básica - da Educação Infantil ao Ensino Médio e Educação Profissional Técnica de Nível Médio -, Educação de
Jovens e Adultos e na Formação Inicial e Continuada voltada à geração de emprego e renda. Aos cerca de 45 mil
alunos da Educação Básica também foram assegurados, gratuitamente, uniformes, material escolar, alimentação
e assistência médico-odontológica.
Na modalidade de educação a distância (EaD), por meio do seu portal e-learning “Escola Virtual”, beneficiou
455.088 alunos que concluíram ao menos um dos diversos cursos oferecidos em sua programação, além de
outros 71.742, em projetos e ações em parceria, como os CIDs - Centros de Inclusão Digital, o Programa
Educa+Ação e em cursos de Tecnologia (Educar e Aprender). Nas Escolas da Fundação o índice de aprovação
dos alunos, no ano, atingiu 95,3%.
Foi um ano marcado pela continuidade das melhorias em todos os segmentos de atuação da Fundação Bradesco
para benefício dos seus alunos. Reformas importantes, como a reestruturação dos recursos pedagógicos da
instituição e dos espaços físicos, apontam para um ensino de excelência e para a ampliação de horizontes ao
trabalhar pela formação integral dos alunos.
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Relatório da Administração
Formar cidadãos criativos, produtivos e empreendedores tem sido preocupação constante da Fundação, que
oferece atualização e qualificação aos trabalhadores, com diferentes níveis de escolaridade. Com o objetivo de
preparar os participantes para empreender o seu próprio negócio ou conquistar melhores posições e
oportunidades no mercado de trabalho, disponibiliza diversas opções de cursos livres, com programas flexíveis e
modelados.
Desde sua implantação pioneira em 1998, o Programa de Informática para Deficientes Visuais atendeu e
capacitou 12.160 alunos, promovendo a inclusão social de milhares de pessoas.
Em conjunto com parceiros especializados para a qualificação de educadores e produção de material didático, a
Fundação Bradesco desenvolve um leque de ações, como educação ambiental, financeira e fiscal, trabalho e
consumo, sexualidade e autocuidado, prevenção ao uso indevido de drogas e acesso e uso responsável da
Internet.
O “Dia Nacional de Ação Voluntária”, realizado pelo 11o ano consecutivo, em 18.5.2013, reuniu 25.218 voluntários
em 72 diferentes locais do Brasil, incluindo as Escolas da Fundação Bradesco e pontos de atendimento próximos
das unidades escolares. Foram promovidos, no total, 314.452 atendimentos nas áreas de educação, saúde, lazer,
esporte e meio ambiente, sendo mais uma vez exemplo de cidadania e solidariedade.
A Fundação influencia positivamente a melhoria da qualidade de vida das comunidades onde atua, o que a
caracteriza como “investimento socialmente responsável”, na melhor acepção do termo. Ademais, representa
uma forma inequívoca de distribuição da riqueza gerada no âmbito da Organização, tendo em vista que sua
principal fonte de recursos advém de sua participação como acionista do Bradesco.
R$ 456,966 milhões totalizou a verba orçamentária da Fundação Bradesco aplicada em 2013, estando já
previsto para 2014 o montante de R$ 523,434 milhões para custear benefícios educacionais a: a)
105.672 alunos em suas escolas próprias, na Educação Básica, Educação de Jovens e Adultos e na
Formação Inicial e Continuada; b) 370 mil alunos que deverão concluir ao menos um dos diversos
cursos oferecidos na sua programação, na modalidade de educação a distância (EaD); e c) 21.527
beneficiados em projetos e ações em parceria, como os CIDs - Centros de Inclusão Digital, o
Programa Educa+Ação, e em cursos de Tecnologia (Educar e Aprender).
R$ 4,012
bilhões, em valores atualizados, foi o montante dos recursos investidos pela Fundação Bradesco no
custeio de suas atividades, nos últimos dez anos.
R$ 263.750 milhões foram os demais investimentos realizados em 2013 pela Organização Bradesco em projetos
sociais destinados às comunidades, voltados ao ensino, artes, cultura, esportes, saúde,
saneamento, combate à fome e segurança alimentar.
Programa Bradesco Esportes e Educação
O Programa Bradesco Esportes, em apoio ao desenvolvimento da cidadania e inclusão social de crianças e
jovens, há mais de 26 anos promove a formação e a prática esportiva, combinando ações de educação, saúde e
bem-estar.
No Município de Osasco, SP, o Programa dispõe de Núcleos de Formação e de Especialistas, para o ensino das
modalidades de vôlei e basquete feminino, em seu Centro de Desenvolvimento Esportivo, em escolas da
Fundação Bradesco, Centros Esportivos da rede pública municipal e escolas particulares. Atualmente, são
atendidas cerca de 2.000 jovens com idades de 8 a 20 anos, reforçando o compromisso de defender um País
cada vez mais aberto à valorização do talento, do esforço e do exercício da cidadania.
16.
Reconhecimentos
Ratings – Ao Bradesco, em 2013, dentre os índices de avaliação atribuídos a bancos do País por Agências e
Entidades nacionais e internacionais, registramos:

as agências de classificação de risco de crédito Standard & Poor’s e Fitch Ratings afirmaram todos ratings da
Organização; e

a agência de classificação de risco de crédito Moody's Investors Service rebaixou o rating de depósito em
moeda local de longo prazo, de ‘A3’ para ‘Baa1’.
Rankings – Em 2013, além dos citados no item 13.1. Marca Bradesco, deste Relatório, renomadas publicações
nacionais e internacionais fizeram vários destaques ao Bradesco, dentre os quais:
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Relatório da Administração

Maior grupo privado brasileiro do ranking Valor Grandes Grupos, elaborado pelo jornal Valor Econômico,
que lista os 200 maiores grupos que atuam no País;

Melhor Banco da América Latina, sendo o primeiro colocado no ranking que lista os 25 melhores elaborado
pela revista AméricaEconomia;

Melhor Banco Brasileiro e da América Latina pela Latin Finance;

Melhor Banco do Brasil, segundo levantamento Best Developed and Emerging Markets Banks 2013 da
revista Global Finance;

Banco privado mais rentável entre as instituições financeiras da América Latina e dos Estados Unidos,
segundo estudo da consultoria Economatica;

Banco brasileiro com o melhor atendimento do País, inclusive em Cartões de Crédito, segundo pesquisa
realizada pela revista Exame em parceria com o Instituto Brasileiro de Relacionamento com o Cliente – IBRC;

Figura no ranking das 100 maiores empresas globais, elaborado pela PricewaterhouseCoopers;

Instituição financeira privada brasileira mais bem colocada no ranking da revista Fortune, que traz a
lista das 500 maiores empresas do mundo;

Líder do ranking Melhores Bancos em Satisfação dos Clientes, divulgado no site da revista Época
Negócios;

Líder do ranking TOP MVP como a empresa que mais produz valor, a partir da interação com os seus grupos
de relacionamento, segundo pesquisa divulgada pela Dom Strategy Partners;

Destaque no anuário As Melhores da Dinheiro, em levantamento realizado pela revista IstoÉ Dinheiro, com
os títulos de Melhor Seguradora e Melhor Empresa de Saúde;

Recebeu o Selo Paulista da Diversidade, na categoria Pleno 2012, promovido pela Secretaria do Emprego
e Relações do Trabalho do Governo do Estado de São Paulo;

BRAM – Bradesco Asset Management líder no ranking de melhores gestores de fundos de
investimentos para institucionais, segundo levantamento da revista Investidor Institucional. Em pesquisa
realizada pela Standard & Poor’s, divulgada na revista ValorInveste, editada pelo jornal Valor Econômico, foi
considerada uma das melhores gestoras de fundos do País e, também, a melhor gestora em renda
variável. Foi, ainda, eleita a melhor gestora de fundos pelo Guia Exame de Investimentos Pessoais
2013, da revista Exame, com 16 fundos classificados com cinco estrelas; e

O Grupo Bradesco Seguros foi destaque no anuário Valor 1000 do jornal Valor Econômico, com realce
para a Bradesco Seguros como líder no ranking do mercado segurador brasileiro, a Bradesco Saúde como a
Maior Empresa de Seguro Saúde do Brasil e a Bradesco Vida e Previdência com o primeiro lugar em
Previdência e Vida. Conquistou o Prêmio Empresas Mais Admiradas no Brasil nas categorias Plano de
Saúde Empresarial e Previdência Privada, promovido pela revista Carta Capital.
Premiações – A partir de opiniões independentes, a Organização conquistou 39 prêmios em 2013, realçando a
qualidade dos seus produtos e serviços, destacando-se:

Melhor Banco do País, pelo segundo ano consecutivo, recebendo o Prêmio Awards for Excellence
2013, o mais importante reconhecimento internacional do setor financeiro, concedido pela revista Euromoney;

Recebeu o Marketing Best 25 Anos, um dos mais importantes prêmios relacionados à atividade
mercadológica no País, em seleção realizada pela Editora Referência e MadiaMundoMarketing;

Prêmio Criação de Valor, da Associação Brasileira das Companhias Abertas – Abrasca, com a adoção
das melhores práticas de governança corporativa. Também recebeu a Menção Honrosa na categoria
Governança Corporativa, na 15a Edição do Prêmio Abrasca – Melhor Relatório Anual de 2013;

Primeira edição do Prêmio Top Case 2013, na categoria Destaque Top Case, da revista Case Studies –
Insight Comunicação; e
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Relatório da Administração

Prêmio Ouvidoria Brasil: Bradesco e Grupo Bradesco Seguros classificados entre as 10 melhores
ouvidorias do Brasil, reconhecimento concedido em levantamento da Associação Brasileira de Ouvidorias
(ABO), da Associação Brasileira das Relações Empresa-Cliente (Abrarec) e da revista Consumidor Moderno.
Certificações – A Organização Bradesco conta com as seguintes certificações a seu Sistema de Gestão:
 SA8000 - Responsabilidade Social
O Sistema de Gestão de Responsabilidade Social Bradesco, abrange a sede da Cidade de Deus, Call Center,
Grupo Seguradora e alguns Prédios Administrativos, e algumas unidades da Rede de Agências de Osasco e
São Paulo. Fundamentado na Norma Internacional SA 8000®:2008, estabelece requisitos em conformidade
com a Política de Gerenciamento dos Recursos Humanos da Organização e tem por objetivo promover a
melhoria contínua das relações e condições do ambiente de trabalho, estendendo o compromisso de respeito
aos Direitos Humanos, Direitos da Criança e Direitos Fundamentais do Trabalho aos nossos fornecedores.

OHSAS 18001 - Saúde e Segurança no Trabalho
Essa certificação internacionalmente reconhecida para sistemas de gestão de saúde ocupacional e segurança
abrange o Centro de Tecnologia da Informação na Cidade de Deus, em Osasco (SP) e os Prédios da Av.
Paulista e Rua Itapeva, em São Paulo (SP). A OHSAS 18001 foi desenvolvida com compatibilidade com a ISO
9001 e a ISO 14001. O Sistema de Gestão em Segurança e Saúde Ocupacional colabora efetivamente na
identificação dos perigos e riscos, no monitoramento visual dos ambientes do trabalho e no cumprimento da
legislação vigente, proporcionando um ambiente seguro e saudável aos funcionários.

ISO 14001 - Gestão Ambiental
Sistema de Gestão que auxilia o alcance de objetivos ambientais, com destaque para trabalhos de redução de
resíduos sólidos de obras civis e do consumo de insumos. O Bradesco foi a primeira instituição financeira no
Brasil a receber essa Certificação, contemplando os prédios da Avenida Paulista, em São Paulo (SP), e o
Centro de Tecnologia da Informação, na Cidade de Deus, em Osasco (SP).

ISO 14064 – Quantificação e Relato sobre Gases de Efeitos Estufa
Abrange toda a Organização Bradesco, incluindo emissões diretas, emissões indiretas por importação de
energia elétrica e outras emissões indiretas das empresas controladas operacionalmente pelo Bradesco.

GoodPriv@cy - Proteção e Privacidade de Dados
Quatro certificados foram concedidos para produtos e serviços da Organização, adotando um padrão
internacional que abrange requisitos para proteção e privacidade de dados.

ISO 9001 - Gestão da Qualidade
Possuímos 161 escopos certificados, que têm por objetivo melhorar continuamente o desempenho dos
processos e dos negócios, além de buscar o aumento da satisfação do cliente, considerando as necessidades
de todas as partes interessadas.

ISO 27001 - Gestão de Segurança da Informação
Possuímos três certificados, um abrangendo os processos relacionados à segurança lógica, visando garantir
as senhas de acesso aos aplicativos e à infraestrutura tecnológica interna do Banco – DPCD - na área de
Segurança; um aplicado aos processos de Infraestrutura, Armazenamento e Operação de Tecnologia da
Informação do Banco – DPCD-CTI; e um relacionado ao Projeto, Processo Operacional, Monitoria,
Gerenciamento e Qualidade do setor de segurança lógica da Bradesco Seguros e Previdência.

ISO 20.000 - Gestão de Entrega de Serviços de TI
Dois certificados foram concedidos: “Sistema de Gerenciamento de Serviços da Gestão da Entrega de
Serviços de TI pelo Banco Bradesco – DPCD, que suporta a entrega dos seguintes serviços: processamento
de rotinas e serviços transacionais, transferência de arquivos, impressão de relatórios e documentos para
clientes, comunicação de dados, instalação de software e suporte em equipamentos nas dependências dos
usuários”; e “Sistema de Gerenciamento de Serviços da Gestão de Serviços de TI pela Bradesco Seguros e
Previdência – Superintendências de Suporte, Escritório de Projetos e Governança de TI no RJ, que suporta a
entrega dos seguintes serviços: transmissão, processamento, comunicação, e impressão de dados”.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Relatório da Administração
As realizações e os resultados até aqui conquistados reafirmam a destacada presença da Organização nos
diversos segmentos do mercado financeiro brasileiro, com merecido destaque para a efeméride dos 70 anos do
Banco Bradesco. Vão além de um novo marco de conquistas, criando saudável estímulo para superar
expectativas e motivar avanços cada vez mais consistentes. Realçam inabalável otimismo e disposição de
sempre contribuir para edificar uma Nação genuinamente moderna e próspera. Nesse sentido, foram decisivos o
apoio e a confiança dos acionistas e clientes, bem como o eficiente e dedicado trabalho do quadro de
funcionários e demais colaboradores. A todos, os nossos agradecimentos.
Cidade de Deus, 29 de janeiro de 2014
Conselho de Administração
e Diretoria
(*)
Não considera o efeito da marcação a mercado dos Títulos Disponíveis para Venda registrado no Patrimônio
Líquido.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Relatório dos Auditores Independentes
Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis
Ao Conselho de Administração e aos Acionistas do
Banco Bradesco S.A.
Osasco - SP
Examinamos as demonstrações contábeis consolidadas do Banco Bradesco S.A. (“Bradesco”), que
compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas
demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e
dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas
contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis consolidadas
A Administração do Bradesco é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações
contábeis consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo
International Accounting Standards Board – IASB, assim como pelos controles internos que ela determinou
como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações contábeis consolidadas livres de
distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis consolidadas
com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.
Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja
planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis
consolidadas estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito
dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis consolidadas. Os procedimentos
selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante
nas demonstrações contábeis consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa
avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada
apresentação das demonstrações contábeis consolidadas do Bradesco para planejar os procedimentos de
auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a
eficácia desses controles internos do Bradesco. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação
das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem
como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis consolidadas tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Opinião
Em nossa opinião as demonstrações contábeis consolidadas acima referidas apresentam adequadamente,
em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada do Banco Bradesco S.A.
em 31 de dezembro de 2013, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa
consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório
financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB.
Ênfase
Conforme descrito na nota explicativa 2.a.iii às demonstrações contábeis consolidadas, o Bradesco adotou
o IFRS 11 – Negócios em Conjunto, o qual passou a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2013. O Bradesco
efetuou a mudança nas políticas contábeis de forma restrospectiva, reapresentando as informações
comparativas das demonstrações contábeis consolidadas em 31 de dezembro de 2012, do exercício findo
naquela data e o balanço patrimonial consolidado em 1º de janeiro de 2012. Nossa opinião não contém
ressalva relacionada a este assunto.
Osasco, 27 de março de 2014
KPMG Auditores Independentes
CRC 2SP014428/O-6
Cláudio Rogélio Sertório
Contador CRC 1SP212059/O-0
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Relatório do Comitê de Auditoria
Relatório do Comitê de Auditoria do Conglomerado Financeiro Bradesco sobre as demonstrações
contábeis elaboradas de acordo com os princípios internacionais de contabilidade – (International
Financial Reporting Standards – IFRS)
Adicionalmente ao relatório deste Comitê de Auditoria relativo às demonstrações contábeis consolidadas do
Banco Bradesco S.A. em 31 de dezembro de 2013, emitido em 29 de janeiro de 2014, analisamos também
as demonstrações contábeis elaboradas de acordo com princípios internacionais de contabilidade.
Em nossa análise, como mencionado em nosso relatório acima citado, levamos em consideração os
trabalhos efetuados pelos auditores independentes e a avaliação dos sistemas de controles internos
mantidos pelas diversas áreas financeiras do conglomerado financeiro Bradesco, principalmente as áreas
de Auditoria Interna, de Gestão de Riscos e de Compliance.
São de responsabilidade da Administração a definição e implementação de sistemas de informações
contábeis e gerenciais que produzem as demonstrações contábeis das empresas que compõem a
Organização Bradesco, em observância às práticas contábeis brasileiras e internacionais.
A Administração é também responsável por processos, políticas e procedimentos de controles internos que
assegurem a salvaguarda dos ativos, o tempestivo reconhecimento de passivos e o gerenciamento dos
riscos das operações da Organização Bradesco.
A Auditoria Independente é responsável por examinar as demonstrações contábeis e emitir relatório sobre
sua aderência aos princípios contábeis aplicáveis.
A Auditoria Interna (Departamento de Inspetoria Geral) tem como atribuições aferir a qualidade dos
sistemas de controles internos da Organização Bradesco e a regularidade das políticas e dos
procedimentos definidos pela Administração, inclusive daqueles adotados na elaboração dos relatórios
contábeis e financeiros.
Compete ao Comitê de Auditoria avaliar a qualidade e a efetividade das Auditorias Interna e Independente,
a efetividade e a suficiência dos sistemas de controles internos da Organização Bradesco e analisar as
demonstrações contábeis, emitindo, quando aplicável, as recomendações pertinentes.
Com base nas revisões e discussões acima mencionadas, o Comitê de Auditoria recomenda, ao Conselho
de Administração, a aprovação das demonstrações contábeis auditadas, relativas ao exercício findo em 31
de dezembro de 2013, elaboradas de acordo com os princípios internacionais de contabilidade.
Cidade de Deus, Osasco, SP, 27 de março de 2014
CARLOS ALBERTO RODRIGUES GUILHERME
(Coordenador)
ROMULO NAGIB LASMAR
OSVALDO WATANABE
PAULO ROBERTO SIMÕES DA CUNHA
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Versão : 2
Notas Explicativas
Demonstração Consolidada do Resultado
Nota
Receita de juros e similares
Despesa de juros e similares
Resultado líquido de juros
6
Receita de serviços e comissões
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
2012
2011
2013
(Reapresentado) (Reapresentado)
90.682.625
83.031.854
82.152.096
(41.382.142)
(39.646.131)
(46.763.775)
49.300.483
43.385.723
35.388.321
14.535.723
12.757.131
10.932.237
Despesa de serviços e comissões
(36.041)
(36.391)
(33.978)
Resultado líquido de serviços e comissões
Ganhos/(perdas) líquidos de ativos e passivos financeiros para
negociação
Ganhos/(perdas) líquidos de ativos financeiros disponíveis para
venda
7
14.499.682
12.720.740
10.898.259
8
(5.790.089)
2.110.112
(608.271)
9
(6.100.782)
1.895.974
365.302
Ganhos/(perdas) líquidos de operações em moeda estrangeira
10
(1.093.597)
(1.087.595)
2.625.816
Resultado de seguros e previdência
11
6.933.680
1.413.016
3.076.175
(6.050.788)
4.331.507
5.459.022
Receitas operacionais
Perdas por redução ao valor recuperável de empréstimos e
adiantamentos
12
(9.623.870)
(11.451.383)
(8.239.358)
Despesas de pessoal
13
(12.354.418)
(11.559.002)
(11.094.794)
Outras despesas administrativas
14
(12.151.537)
(11.803.989)
(11.380.270)
Depreciação e amortização
15
(2.740.830)
(2.488.182)
(2.117.666)
Outras receitas/(despesas) operacionais
16
Despesas operacionais
Resultado antes dos impostos e participações em coligadas
Resultado de participação em coligadas e joint ventures
(8.674.178)
(5.106.092)
(45.976.734)
(37.938.180)
13.256.482
14.461.236
13.807.422
27
1.062.687
980.212
803.820
14.319.169
15.441.448
14.611.242
17
(1.833.031)
(4.089.754)
(3.521.800)
12.486.138
11.351.694
11.089.442
12.395.920
11.291.570
10.958.054
90.218
60.124
131.388
Resultado antes da tributação sobre o lucro
Imposto de renda e contribuição social
(7.622.240)
(44.492.895)
Lucro líquido do exercício
Atribuível aos acionistas:
Controladores
Não controladores
Lucro básico e diluído por ação em número médio ponderado
de ações atribuível aos acionistas (expresso em R$ por ação):
– Lucro por ação ordinária
18
2,81
2,56
2,49
– Lucro por ação preferencial
18
3,09
2,82
2,74
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis Consolidadas.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Demonstração Consolidada do Resultado Abrangente
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
2012
2011
2013
(Reapresentado) (Reapresentado)
Lucro líquido do exercício
Ganhos/(perdas) não realizados de ativos financeiros disponíveis para
venda
12.486.138
11.351.694
11.089.442
(12.544.423)
7.679.798
(763.425)
Ajuste de conversão de subsidiária no exterior
Efeito dos impostos
Total dos ajustes não incluídos no lucro líquido
Resultado abrangente do exercício
50.839
46.196
389
4.993.961
(3.080.317)
294.823
(7.499.623)
4.645.677
(468.213)
4.986.515
15.997.371
10.621.229
4.896.297
15.937.247
10.489.841
90.218
60.124
131.388
Atribuível aos acionistas:
Controladores
Não controladores
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis Consolidadas.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Balanço Patrimonial Consolidado
R$ mil
31 de dezembro
Nota
2013
1º de Janeiro
2012
de 2012
(Reapresentado) (Reapresentado)
Ativo
Caixa e disponibilidades em bancos
19
67.450.363
59.901.564
93.722.190
Ativos financeiros para negociação
20a
96.092.523
111.838.502
96.597.075
Ativos financeiros disponíveis para venda
21
67.838.411
81.522.130
45.207.634
Investimentos mantidos até o vencimento
22
23.069.026
3.715.673
4.110.987
Ativos cedidos em garantia
23
117.740.225
106.133.299
97.122.080
Empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras
Empréstimos e adiantamentos a clientes,
líquido de provisão para perdas
24
78.719.723
92.459.347
72.660.596
25
304.121.334
269.021.320
245.251.879
Ativos não correntes mantidos para venda
26
832.546
532.973
445.328
Investimentos em coligadas e joint ventures
27
3.392.847
3.121.386
2.724.721
Imobilizado de uso
28
4.501.967
4.524.827
4.258.456
Ativos intangíveis e ágio
29
8.220.739
7.617.873
7.046.256
Impostos a compensar
17g
5.293.116
5.294.566
4.503.040
Impostos diferidos
17c
25.661.079
17.913.529
17.051.947
Outros ativos
30
35.367.715
35.943.635
30.264.400
838.301.614
799.540.624
720.966.589
31
243.100.373
220.943.354
204.351.800
Recursos de clientes
32
216.218.057
210.774.263
216.620.050
Passivos financeiros para negociação
20b
1.826.382
4.049.982
747.210
Total do ativo
Passivo
Recursos de instituições financeiras
Recursos de emissão de títulos
33
57.883.068
51.552.093
41.630.969
Dívidas subordinadas
34
35.885.003
34.851.714
26.910.091
Provisões técnicas de seguros e previdência
35
130.329.023
118.768.720
99.112.321
Outras provisões
37
13.752.577
21.021.109
17.894.158
3.082.976
3.288.688
2.694.395
Impostos correntes
Impostos diferidos
17c
799.824
3.091.667
2.246.508
Outros passivos
38
63.321.405
59.852.644
49.376.993
766.198.688
728.194.234
661.584.495
38.100.000
30.100.000
30.100.000
Total do passivo
Patrimônio líquido
Capital social
Ações em tesouraria
39
(269.093)
(197.301)
(183.109)
Reservas de capital
35.973
35.973
35.973
Reservas de lucros
34.122.503
34.189.383
26.732.531
70.496
70.496
70.496
(1.102.887)
6.396.736
1.751.059
927.314
542.422
632.096
71.884.306
71.137.709
59.139.046
Capital integralizado adicional
Outros resultados abrangentes
Lucros acumulados
Patrimônio líquido atribuído aos acionistas controladores
Participação de acionistas não controladores
Total do patrimônio líquido
Total do passivo e patrimônio líquido
218.620
208.681
243.048
72.102.926
71.346.390
59.382.094
838.301.614
799.540.624
720.966.589
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis Consolidadas.
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-
-
Aquisições de ações em tesouraria
Aumento de participação de acionistas não
controladores
(14.192)
-
(197.301)
-
30.100.000
Lucro abrangente
Aquisições de ações em tesouraria
Redução de participação de acionistas não
controladores
Transação de capital - Banco BERJ
Constituição de reservas
Juros sobre o capital próprio e dividendos
Saldo em 31 de dezembro de 2012
(Reapresentado)
35.973
-
-
-
-
-
-
-
-
-
35.973
-
-
-
(62.614)
11.441
-
-
-
-
87.146
Reservas
de capital
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis Consolidadas.
-
-
-
-
-
Ativos financeiros disponíveis para venda
Ajuste de conversão de moeda de subsidiária
no exterior
-
(183.109)
30.100.000
-
-
-
Lucro líquido
Juros sobre o capital próprio e dividendos
Saldo em 31 de dezembro de 2011
(Reapresentado)
-
Integralização de capital (2)
1.500.000
-
Constituição de reservas
Aumento de capital com reservas (3)
-
(173.060)
-
100.000
-
-
Lucro abrangente
Ágio na subscrição de ações (2)
-
-
Ativos financeiros disponíveis para venda
Ajuste de conversão de moeda de subsidiária
no exterior
(10.049)
-
28.500.000
Ações em
tesouraria
Lucro líquido
Saldo em 31 de dezembro de 2010
(Reapresentado)
Capital
social
3.838.474
-
569.062
-
-
-
-
-
-
-
3.269.412
-
-
551.413
(37.386)
-
-
-
-
-
2.755.385
Legal
30.350.909
-
6.917.184
(29.394)
-
-
-
-
-
-
23.463.119
-
-
6.736.518
-
-
-
-
-
-
16.726.601
Estatutária
Reservas de lucros
Demonstração Consolidada das Mutações do Patrimônio Líquido
70.496
-
-
-
-
-
-
-
-
70.496
-
-
-
-
-
-
-
-
70.496
6.396.736
-
-
-
-
-
27.717
4.617.960
-
1.751.059
-
-
-
-
-
-
-
234
(468.447)
2.219.272
542.422
(3.894.998)
(7.486.246)
-
-
-
-
-
11.291.570
632.096
(3.740.410)
-
(7.287.931)
-
-
-
-
-
-
10.958.054
702.383
Outros
Capital
resultados
Lucros
integralizado
abrangentes acumulados
adicional
(1)
71.137.709
(3.894.998)
-
(29.394)
-
(14.192)
15.937.247
27.717
4.617.960
11.291.570
59.139.046
(3.740.410)
1.500.000
-
-
11.441
(173.060)
10.489.841
234
(468.447)
10.958.054
51.051.234
208.681
(92.992)
-
-
(1.499)
-
60.124
-
-
60.124
243.048
(38.154)
-
-
-
42.483
131.388
-
-
131.388
107.331
Patrimônio
Participação
líquido dos dos acionistas
acionistas
não
controladores controladores
71.346.390
(3.987.990)
-
(29.394)
(1.499)
(14.192)
15.997.371
27.717
4.617.960
11.351.694
59.382.094
(3.778.564)
1.500.000
-
-
42.483
11.441
(173.060)
10.621.229
234
(468.447)
11.089.442
51.158.565
Total
R$ mil
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
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-
-
Aquisições de ações em tesouraria
Redução de participação de acionistas não
controladores
(269.093)
-
-
-
35.973
-
-
-
-
-
-
-
-
-
35.973
Reservas
de capital
4.439.025
-
600.551
-
-
-
-
-
-
-
3.838.474
Legal
29.683.478
-
7.332.569
(8.000.000)
-
-
-
-
-
-
30.350.909
Estatutária
Reservas de lucros
70.496
-
-
-
-
-
-
-
-
-
70.496
542.422
(1.102.887)
-
-
-
-
927.314
(4.077.908)
(7.933.120)
-
-
-
-
-
-
-
12.395.920
30.504
(7.530.127)
-
6.396.736
71.884.306
(4.077.908)
-
-
-
(71.792)
4.896.297
30.504
(7.530.127)
12.395.920
71.137.709
218.620
(69.409)
-
-
(10.870)
-
90.218
-
-
90.218
208.681
Patrimônio
Participação
líquido dos dos acionistas
acionistas
não
controladores controladores
72.102.926
(4.147.317)
-
-
(10.870)
(71.792)
4.986.515
30.504
(7.530.127)
12.486.138
71.346.390
Total
R$ mil
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis Consolidadas.
montante de R$ 6.117.649 mil (R$ 3.670.589 mil – líquido de impostos), propiciando o realinhamento das taxas a mercado desses papéis e, adicionalmente, foram reclassificados R$ 19.121.109 mil da categoria
“Títulos Disponíveis para Venda” para a categoria “Títulos Mantidos até o Vencimento”, em função da reclassificação realizada pelo Grupo Segurador, em decorrência da mudança da intenção da Administração. A
marcação a mercado desses títulos, no montante de R$ 479.358 mil, foi mantida no Patrimônio Líquido e será reconhecida no resultado pelo prazo remanescente dos títulos.
(5) Em 31 de dezembro de 2013, inclui o resultado da alienação e aquisição de TVM, classificados como “Disponível para Venda”, no montante de R$ 41.945.300 mil, que representou a realização da menos valia, no
parte do saldo da conta “Reservas de Lucros - Reserva Estatutária”, com bonificação de 10% em ações, mediante emissão de 382.479.458 novas ações nominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo
191.239.739 ordinárias e 191.239.719 preferenciais, atribuídas gratuitamente aos acionistas, a título de bonificação, na proporção de 1 (uma) ação nova para cada 10 (dez) ações da mesma espécie de que forem
titulares, beneficiando os acionistas inscritos nos registros do Bradesco em 25 de março de 2013; e
(4) Em Assembleia Geral Extraordinária de 11 de março de 2013, deliberou-se pela elevação do Capital Social em R$ 8.000.000 mil, elevando-o de R$ 30.100.000 mil para R$ 38.100.000 mil, mediante capitalização de
parte do saldo das contas “Reserva de Capital” e “Reserva de Lucros – Legal”, sem emissão de ações;
(3) Em 10 de março de 2011, a Assembleia Geral Extraordinária, deliberou o aumento de Capital Social, no valor de R$ 100.000 mil, elevando-o de R$ 30.000.000 mil para R$ 30.100.000 mil, mediante a utilização de
de 62.344.140 novas ações, nominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo 31.172.072 ordinárias e 31.172.068 preferenciais, mediante subscrição particular pelos acionistas no período de 29 de dezembro de
2010 a 31 de janeiro de 2011, na proporção sobre a posição acionária que cada um possuía na data da Assembleia, com integralização à vista em 18 de fevereiro de 2011. O excedente da importância destinada à
formação de Capital Social, no valor de R$ 11.441 mil, apurado pela diferença entre o preço de emissão e o de venda das ações em leilão, foi contabilizado na conta “Reserva de Capital”;
(2) Em 17 de dezembro de 2010, a Assembleia Geral Extraordinária deliberou o aumento do Capital Social, no valor de R$ 1.500.000 mil, elevando-o de R$ 28.500.000 mil para R$ 30.000.000 mil, mediante a emissão
(728.952) mil (2012 – R$ 4.265.009 mil);
(1) Em 2013, consiste, basicamente, em ganhos/perdas não realizados de títulos e valores mobiliários, classificados como disponíveis para venda (Notas 21 e 23), cujo efeito acumulado dos impostos totalizam R$
38.100.000
Juros sobre o capital próprio e dividendos
Saldo em 31 de dezembro de 2013
-
Constituição de reservas
8.000.000
(71.792)
-
Lucro abrangente
Aumento de capital com reservas (4)
-
-
-
-
Ativos financeiros disponíveis para venda (5)
Ajuste de conversão de moeda de subsidiária
no exterior
-
(197.301)
-
30.100.000
Ações em
tesouraria
Lucro líquido
Saldo em 31 de dezembro de 2012
(Reapresentado)
Capital
social
Outros
Capital
resultados
Lucros
integralizado
abrangentes acumulados
adicional
(1)
Demonstração Consolidada das Mutações do Patrimônio Líquido (continuação)
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
2012
2011
(Reapresentado) (Reapresentado)
2013
Atividades operacionais
Lucro antes da tributação sobre o lucro
Ajustes para reconciliar o lucro antes da tributação ao caixa líquido das
atividades operacionais:
Perda por redução ao valor recuperável reconhecido decorrente de perda de
crédito
14.319.169
9.623.870
11.451.383
8.239.358
Variação de provisões técnicas de seguros e planos de previdência
20.001.807
23.326.101
18.212.405
(Ganhos)/Perdas realizados líquidos nos títulos disponíveis para venda
5.698.697
(2.895.780)
(238.606)
Despesas com outras provisões
1.132.596
4.246.589
5.610.702
Custos de aquisição diferidos (seguros)
(332.056)
(128.005)
(97.748)
Perda por redução ao valor recuperável de ativos
Depreciação
Amortização de ativos intangíveis
Resultado de participação em coligadas
Perdas na alienação de ativos não correntes mantidos para venda
15.441.448
14.611.242
459.193
1.697.474
5.126
1.018.239
1.035.235
989.161
1.722.591
1.452.947
1.128.505
(1.062.687)
(980.212)
(803.820)
195.605
203.885
237.727
Perdas na alienação do imobilizado de uso, líquido
24.795
5.157
8.596
Amortização ágio
12.273
44.962
-
-
(793.360)
-
(7.428.592)
23.202.973
(5.958.918)
87.999.493
(53.564.414)
(25.601.906)
(95.688.070)
(78.824.136)
(89.928.450)
(Ganhos) na venda de investimento em coligadas
Variações em ativos e obrigações:
(Aumento)/redução em depósitos compulsórios no Banco Central
(Aumento)/redução em empréstimos e adiantamentos a instituições
financeiras
(Aumento) em empréstimos e adiantamentos a clientes
(Aumento)/redução em ativos financeiros para negociação
7.619.533
23.176.091
(75.107.915)
(11.777.883)
(6.120.400)
(3.783.028)
Aumento líquido em recursos de instituições financeiras
40.157.365
30.511.120
50.632.056
Aumento líquido em recursos de clientes
16.961.511
7.087.016
39.273.052
Aumento/(redução) em passivos financeiros mantidos para negociação
(2.223.600)
3.302.772
14.243
Redução em provisões técnicas de seguros e previdência
(8.441.504)
(3.669.702)
(2.593.130)
Redução em outras provisões
(8.401.128)
(1.119.638)
(1.040.684)
Aumento em outros passivos
13.181.535
20.716.267
7.565.203
Juros recebidos
51.660.545
66.904.924
64.161.337
(29.518.063)
(26.852.369)
(33.332.306)
(6.192.982)
(6.220.112)
(5.377.893)
(Aumento) em outros ativos
Juros pagos
Imposto de renda e contribuição social pagos
Outras variações de impostos
(889.743)
(1.163.615)
(4.062.886)
99.832.509
51.474.601
(37.238.577)
-
(2.552)
(214.676)
Aquisição de ativos financeiros disponíveis para venda
(97.805.696)
(163.462.843)
(19.055.607)
Alienação de ativos financeiros disponíveis para venda
71.371.855
115.237.164
32.793.444
Resgates pelo vencimento de investimentos mantidos até o vencimento
303.307
699.982
105.722
Alienação de ativos não correntes mantidos para venda
658.039
266.123
228.958
Aquisição de investimentos em coligadas
-
(97.454)
(146.967)
Alienação de investimentos em coligadas
-
918.819
-
767.765
510.580
597.697
Caixa líquido proveniente de/(aplicado em) atividades operacionais
Atividades de investimento
Aquisição de subsidiárias, líquida de caixa e equivalentes de caixa pagos
Dividendos recebidos de investimentos em coligadas
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Versão : 2
Notas Explicativas
Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa (continuação)
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
2012
2011
(Reapresentado) (Reapresentado)
2013
Aquisição de imobilizado de uso
(1.332.570)
Alienação de imobilizado de uso
Aquisição de ativos intangíveis
Caixa líquido proveniente de/(aplicado em) atividades de investimento
(1.698.704)
303.996
367.074
110.653
(2.362.977)
(2.552.000)
(3.176.645)
189.865
117.684
126.696
4.719.738
4.920.612
7.190.077
(23.186.678)
(44.750.648)
16.860.648
Dividendos recebidos
Juros recebidos
(1.673.837)
Atividades de financiamento
Emissão de recursos de emissão de títulos
Pagamento de recursos de emissão de títulos
43.567.205
24.448.024
28.212.490
(38.524.851)
(19.956.590)
(5.679.892)
Emissão de dívidas subordinadas
713.760
12.997.694
9.505.799
(1.762.491)
(4.493.518)
(6.542.624)
Aquisição de ações próprias
(71.792)
(14.192)
(173.060)
Ágio na subscrição de ações
-
-
11.441
Aumento de capital em dinheiro
-
-
1.500.000
Pagamento de dívidas subordinadas
Transação de capital
-
(29.394)
-
(10.870)
(1.499)
42.483
Juros pagos
(5.923.242)
(5.261.001)
(2.342.856)
Juros pagos sobre o capital próprio e dividendos
(4.362.781)
(3.839.385)
(3.568.337)
Caixa líquido proveniente de/(aplicado em) atividades de financiamento
(6.375.062)
3.850.139
20.965.444
Aumento de caixa e equivalentes de caixa
70.270.769
10.574.092
587.515
47.427.218
36.853.126
36.265.611
117.697.987
47.427.218
36.853.126
70.270.769
10.574.092
587.515
Aumento/(redução) da participação dos acionistas não controladores
Caixa e equivalentes de caixa
No início do exercício
No encerramento do exercício
Aumento de caixa e equivalentes de caixa
Transações não de caixa
Operações de crédito transferidas para ativos não correntes
1.356.644
836.930
758.757
Dividendos e juros sobre o capital próprio declarados, ainda não pagos
1.504.216
2.396.306
2.519.378
(Ganhos)/perdas não realizados em títulos disponíveis para venda
7.530.127
(4.617.960)
468.447
As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis Consolidadas.
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Consolidadas
1)
Informações gerais
O Banco Bradesco S.A. (o “Bradesco”, o “Banco”, a “Companhia” ou a “Organização”) é uma
companhia aberta constituída de acordo com as leis da República Federativa do Brasil, com sede na
Cidade de Osasco, Estado de São Paulo, Brasil.
O Bradesco é um banco múltiplo, presente em todos os municípios brasileiros, constituído nos termos
da regulamentação bancária brasileira, operando principalmente em dois segmentos: financeiro e
seguros. O segmento financeiro inclui diversas áreas do setor bancário, atendendo a clientes pessoas
físicas e jurídicas, atuando como banco de investimentos em operações bancárias nacionais e
internacionais, administração de fundos de investimento e administração de consórcio. O segmento de
seguros contempla os seguros de automóveis, saúde, vida, acidentes, propriedades, planos de
previdência complementar e títulos de capitalização.
Os produtos bancários de varejo incluem depósitos à vista, em poupança, a prazo, fundos mútuos,
serviço de câmbio e diversas operações de crédito, inclusive cheque especial, cartões de crédito e
concessão de crédito com pagamento parcelado. Os serviços prestados a pessoas jurídicas incluem a
administração de recursos e serviços de tesouraria, operações de câmbio, corporate finance e serviços
de banco de investimento, operações de hedge e operações de financiamento, inclusive financiamento
de capital de giro, arrendamento mercantil e concessão de crédito com pagamento parcelado. Esses
serviços são realizados, principalmente, nos mercados locais, mas também incluem, em menor escala,
serviços internacionais.
O Bradesco foi originalmente registrado na Bolsa de Valores de São Paulo (“BM&FBovespa”) passando
também, posteriormente, a ser registrado na Bolsa de Valores de Nova Iorque (“NYSE”).
As demonstrações contábeis consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 27 de
março de 2014.
2)
Principais políticas contábeis
As demonstrações contábeis consolidadas da Organização foram preparadas de acordo com as
International Financial Reporting Standards (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards
Board (IASB). As demonstrações contábeis consolidadas incluem o balanço patrimonial consolidado, a
demonstração consolidada do resultado, a demonstração consolidada do resultado abrangente, a
demonstração consolidada das mutações do patrimônio líquido, a demonstração consolidada dos
fluxos de caixa e as notas explicativas.
Estas demonstrações contábeis consolidadas foram preparadas com base no custo histórico, exceto
para os seguintes itens materiais no balanço patrimonial: ativos financeiros disponíveis para venda
avaliados ao valor justo, ativos e passivos mantidos para negociação mensurados ao valor justo, e
instrumentos financeiros designados ao valor justo por meio do resultado, que são mensurados ao
valor justo e, o passivo das obrigações por benefício definido é reconhecido pelo valor presente da
obrigação do benefício definido menos o total líquido dos ativos do plano, mais os ganhos atuariais não
reconhecidos, menos o custo dos serviços passados não reconhecido e menos as perdas atuariais não
reconhecidas.
A Organização classifica suas despesas pelo critério de natureza.
A demonstração consolidada dos fluxos de caixa apresenta as alterações no caixa e equivalentes de
caixa ocorridas no exercício, oriundas das atividades operacionais, de investimentos e de
financiamentos. Caixa e equivalentes de caixa incluem investimentos de alta liquidez. A Nota 19
apresenta a classificação dos itens de caixa e equivalentes de caixa nas contas do balanço patrimonial
consolidado. A demonstração consolidada dos fluxos de caixa foi elaborada utilizando o método
indireto. Portanto, o saldo de lucro antes dos impostos e da parcela de participação dos acionistas não
controladores foi ajustado por transações que não afetam o caixa, tais como, provisões, depreciações,
amortizações e perdas por valor não recuperável de empréstimos e adiantamentos. Os juros recebidos
e pagos são classificados como fluxos de caixa de atividades operacionais.
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Notas Explicativas
A preparação das demonstrações contábeis consolidadas requer a adoção de estimativas e premissas
que afetam os valores divulgados para ativos e passivos, bem como as divulgações de ativos e
passivos contingentes na data das demonstrações contábeis e da divulgação das receitas e despesas
durante o exercício. As demonstrações contábeis consolidadas incluem várias estimativas e premissas,
incluindo, mas não limitado à adequação da provisão para perdas por valor não recuperável de
empréstimos e adiantamentos, estimativas de valor justo de instrumentos financeiros, depreciação e
amortização, perdas por valor não recuperável dos ativos, vida útil dos ativos intangíveis, avaliação
para realização de ativos fiscais, premissas para o cálculo das provisões técnicas de seguros, planos
de previdência complementar e capitalização, provisões para contingências e provisões para potenciais
perdas originadas de incertezas fiscais e tributárias. Aquelas áreas que requerem maior nível de
julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são
significativas para as demonstrações contábeis consolidadas estão divulgadas na Nota 4.
As políticas contábeis descritas a seguir foram aplicadas em todos os períodos apresentados e por
todas as empresas da Organização.
a)
Base de consolidação
As demonstrações contábeis consolidadas incluem as demonstrações contábeis do Bradesco e de
suas controladas diretas e indiretas, incluindo os fundos de investimento exclusivos e as
sociedades de propósito específico.
Destacamos as principais empresas controladas incluídas nas demonstrações contábeis
consolidadas:
Alvorada Cartões, Crédito Financiamento e Investimento S.A.
Banco Alvorada S.A. (1)
Banco Bradesco Financiamentos S.A.
Banco Bankpar S.A.
Banco Boavista Interatlântico S.A.
Banco Bradesco Argentina S.A.
Banco Bradesco BERJ S.A. (2)
Banco Bradescard S.A.
Banco Bradesco BBI S.A.
Banco Bradesco Cartões S.A.
Bradesco Administradora de Consórcios Ltda.
Bradseg Participações S.A.
Bradesco Auto/RE Cia. de Seguros
Bradesco Capitalização S.A.
Odontoprev S.A.(3)
Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil
Ágora Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.
Bradesco S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários
Bradesco Saúde S.A.
Bradesco Seguros S.A.
Bradesco Vida e Previdência S.A.
Bradesplan Participações Ltda.
BRAM – Bradesco Asset Management S.A. DTVM
Tempo Serviços Ltda.
União Participações Ltda.
(1)
(2)
(3)
Ramo de
atividade
País de
constituição
Bancária
Bancária
Bancária
Bancária
Bancária
Bancária
Bancária
Cartões
Banco de
Investimentos
Cartões
Adm.de
Consórcios
Holding
Seguradora
Capitalização
Saúde Dental
Arrendamento
Corretora
Corretora
Seguradora /
Saúde
Seguradora
Previdência /
Seguradora
Holding
Adm.de Ativos
Prestação de
Serviços
Holding
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Argentina
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
Participação no capital
(%)
31 de dezembro
2013
2012
100,00
99,99
100,00
100,00
100,00
99,99
100,00
100,00
100,00
99,95
100,00
100,00
100,00
99,99
100,00
100,00
98,35
100,00
98,35
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
43,50
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
43,50
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
Aumento de participação por aquisição de ações, ocorrida em fevereiro de 2013;
Nova denominação do Banco BERJ S.A.; e
Empresa consolidada em decorrência do controle por meio de acordo de acionistas.
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Notas Explicativas
i.
Controladas
São classificadas como controladas as empresas sobre as quais a Organização, possui o
controle. A Organização possui o controle sobre a investida se estiver exposta a, ou ter
direitos sobre, retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida e tem a
capacidade de utilizar seu poder sobre a investida para afetar o valor de seus retornos. As
subsidiárias são consolidadas em sua totalidade a partir do momento em que a Organização
obtem o controle até a data em que o controle cesse. A Organização adotou a IFRS 10, em
substituição ao IAS 27 e ao SIC 12.
Para aquisições que se enquadrem na definição de negócio, é aplicado o método do custo de
aquisição. O custo de uma aquisição é mensurado como o valor justo da contraprestação,
incluindo os ativos ofertados, dos instrumentos patrimoniais emitidos e dos passivos
incorridos ou assumidos na data da troca. Ativos identificáveis adquiridos e obrigações e
passivos contingentes assumidos em uma combinação de negócios são mensurados
inicialmente ao valor justo na data da aquisição, independentemente da extensão de qualquer
participação de não controlador. A contraprestação transferida que exceder ao valor justo da
participação da Organização nos ativos líquidos identificáveis e a participação dos acionistas
não controladores adquiridos são registradas como ágio. Qualquer ágio resultante da
combinação de negócio é testado para determinar se há alguma indicação de redução ao
valor recuperável pelo menos uma vez ao ano e sempre que eventos ou mudanças nas
circunstâncias indicarem a necessidade de redução desse valor, sendo baixado caso
necessário. Se o custo da aquisição for inferior ao valor justo da participação da Organização
nos ativos líquidos adquiridos, a diferença é reconhecida diretamente na demonstração do
resultado consolidado.
Para aquisições que não se enquadrem na definição de negócio, a Organização aloca o custo
entre os ativos e passivos individuais identificáveis. O custo dos ativos e passivos adquiridos
é determinado (a) pela contabilização de ativos e passivos financeiros ao seu valor justo na
data da aquisição, e (b) pela alocação do saldo remanescente do custo de compra dos ativos
e passivos para os ativos e passivos individuais, que não sejam instrumentos financeiros,
com base no valor justo na data da aquisição.
ii.
Coligadas
São classificadas como coligadas todas as empresas sobre as quais a Organização possui
influência significativa nas políticas financeiras e operacionais, embora não detenha o seu
controle. Normalmente, é presumida influência significativa quando a Organização detém
entre 20% e 50% dos direitos de voto. Mesmo com menos de 20% do direito de voto, a
Organização poderá ter uma influência significativa, através de participação na administração
da investida ou participação no Conselho de Administração, com poder de voto.
Os investimentos em coligadas são registrados nas demonstrações contábeis consolidadas
da Organização pelo método da equivalência patrimonial e são reconhecidos inicialmente ao
custo. As participações em coligadas incluem o ágio (líquido de qualquer perda por valor não
recuperável) identificado na aquisição.
iii. Empreendimento controlado em conjunto (joint venture)
A Organização participa de acordo contratual em que duas ou mais partes se comprometem à
realização de atividade econômica, sujeita ao controle conjunto. Controle conjunto é o
compartilhamento do controle, contratualmente estabelecido, sobre uma atividade econômica
e que existe somente quando as decisões estratégicas, financeiras e operacionais relativas à
atividade exigirem o consentimento unânime das partes que compartilham o controle (os
empreendedores). Os investimentos em empreendimento controlado em conjunto são
registrados nas demonstrações contábeis consolidadas da Organização pelo método de
equivalência patrimonial.
Até 31 de dezembro de 2012, a Organização consolidava proporcionalmente suas
participações em entidades controladas em conjunto (joint venture), conforme os requisitos do
IAS 31. A partir de 1o de janeiro de 2013, a Organização adotou o IFRS 11 – “Joint
Arrangements”, alterando assim a política contábil das participações em negócios conjunto
para o método de equivalência patrimonial.
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Notas Explicativas
Os efeitos da adoção do IFRS 11 não geraram impactos significativos nas demonstrações
contábeis da Organização. Demonstramos a seguir os montantes agregados de nossos
investimentos, anteriormente consolidados proporcionalmente, e que passaram a ser
contabilizados pelo método de equivalência patrimonial:
R$ mil
Balanço Patrimonial Consolidado - 2012
Empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras
Empréstimos e adiantamentos a clientes
Investimentos em coligadas
Divulgação
anterior
Efeito adoção
IFRS 11
Saldo
Reapresentado
92.821.233
(361.886)
92.459.347
269.652.428
(631.108)
269.021.320
2.754.998
366.388
3.121.386
Outros ativos
435.958.040
(1.019.469)
434.938.571
Total do ativo
801.186.699
(1.646.075)
799.540.624
Recursos de instituições de crédito
220.826.288
117.066
220.943.354
Outros passivos
509.014.021
(1.763.141)
507.250.880
Total do passivo
729.840.309
(1.646.075)
728.194.234
71.346.390
-
71.346.390
801.186.699
(1.646.075)
799.540.624
Efeito adoção
IFRS 11
Saldo
Reapresentado
(107.242)
43.385.723
12.720.740
Total do patrimônio líquido
Total do passivo e patrimônio líquido
R$ mil
Demonstração Consolidada do Resultado - 2012
Divulgação
anterior
Resultado líquido de juros
43.492.965
Resultado líquido de serviços e comissões
12.804.795
(84.055)
4.467.718
(136.211)
4.331.507
(46.133.908)
157.174
(45.976.734)
14.631.570
(170.334)
14.461.236
15.441.448
Receitas operacionais
Despesas operacionais
Resultado antes dos impostos e participações em
coligadas
Resultado antes da tributação sobre o lucro
15.502.232
(60.784)
Lucro líquido do exercício
11.351.694
-
11.351.694
Atribuível aos acionistas controladores
11.291.570
-
11.291.570
60.124
-
60.124
801.186.699
(1.646.075)
799.540.624
2.754.998
366.388
3.121.386
729.840.309
(1.646.075)
728.194.234
Efeito adoção
IFRS 11
Saldo
Reapresentado
Atribuível aos acionistas não controladores
Total do ativo
Investimentos em coligadas
Total do passivo
R$ mil
Demonstração Consolidada do Fluxo de Caixa - 2012
Caixa líquido proveniente de atividades operacionais
Caixa líquido (aplicado em) atividades de investimento
Caixa líquido proveniente de atividades de financiamento
Aumento de caixa e equivalentes de caixa
Divulgação
anterior
51.612.398
(137.797)
51.474.601
(44.797.252)
46.604
(44.750.648)
3.850.139
-
3.850.139
10.665.285
(91.193)
10.574.092
Para informações financeiras sumarizadas dos empreendimentos controlados em conjunto,
veja Nota 27.
iv. Transações e participações de não controladores
A Organização contabiliza a parte relacionada aos acionistas não controladores dentro do
patrimônio líquido no balanço patrimonial consolidado. Nas transações de compras de
participação com acionistas não controladores, a diferença entre o valor pago e a participação
adquirida é registrada no patrimônio líquido. Ganhos ou perdas na venda para acionistas não
controladores também são registrados no patrimônio líquido.
Lucros ou prejuízos atribuídos aos acionistas não controladores são apresentados nas
demonstrações consolidadas de resultado na rubrica de mesmo nome.
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Notas Explicativas
v.
Saldos e transações eliminadas na consolidação
Saldos e transações entre empresas da Organização (exceto ganho e perda com variação
cambial), incluindo quaisquer ganhos ou perdas não realizadas resultantes de operações
entre as empresas, são eliminados no processo de consolidação, exceto nos casos em que
as perdas não realizadas indiquem a existência de perda ao valor não recuperável, que deva
ser reconhecida nas demonstrações contábeis consolidadas. Práticas contábeis consistentes,
bem como métodos de avaliação similares para transações, eventos e circunstâncias
similares, são utilizadas para todas as empresas da Organização para fins de consolidação.
b)
Conversão de moeda estrangeira
i.
Moeda funcional e de apresentação
Os itens incluídos nas demonstrações contábeis de cada empresa da Organização são
mensurados utilizando-se a moeda do ambiente econômico primário no qual cada empresa
atua (moeda funcional). As demonstrações contábeis consolidadas estão apresentadas em
Reais (R$), que é a moeda de apresentação da Organização. As subsidiárias locais e
estrangeiras adotam o Real como suas moedas funcionais, exceto a subsidiária do México
que adota o Peso Mexicano como moeda funcional.
ii.
Transações e saldos
As transações em moeda estrangeira, que são transações expressas ou liquidadas em
moeda estrangeira, são convertidas à moeda funcional utilizando a taxa de câmbio em vigor
na data da transação.
Os ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são convertidos com
base na taxa de câmbio de fechamento em vigor na data do balanço. Os ativos e passivos
não monetários registrados ao custo histórico, expressos em moeda estrangeira, são
convertidos à taxa de câmbio à data da transação. Ativos e passivos não monetários
expressos em moeda estrangeira registrados pelo valor justo são convertidos à taxa de
câmbio em vigor na data em que o valor justo foi determinado.
Os ganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão
pelas taxas de câmbio do final de cada período, referentes a ativos e passivos monetários em
moedas estrangeiras, são reconhecidos na demonstração consolidada do resultado –
“Ganhos/(perdas) líquidos de operações em moeda estrangeira”.
No caso de alterações no valor justo dos ativos monetários denominados em moeda
estrangeira, classificados como disponíveis para venda, uma separação é efetuada entre as
variações cambiais relacionadas ao custo amortizado do título e outras variações no valor
contábil do título. As variações cambiais do custo amortizado são reconhecidas no resultado,
e as demais variações no valor contábil do título, exceto perdas por redução ao valor
recuperável, são reconhecidas no patrimônio líquido.
iii. Empresas controladas no exterior
Os resultados e a posição financeira de todas as empresas controladas no exterior (nenhuma
das quais tem moeda de economia hiperinflacionária), cuja moeda funcional é diferente da
moeda de apresentação, são convertidos na moeda de apresentação, como segue:
 Os ativos e passivos para cada balanço patrimonial consolidado apresentado são
convertidos pela taxa cambial de fechamento na data de divulgação;
 As receitas e despesas para cada demonstração consolidada de resultado são convertidas
em reais pelas taxas médias cambiais (a menos que essa média não seja uma
aproximação razoável do efeito cumulativo das taxas em vigor na data da transação, caso
em que as receitas e despesas são convertidas nas datas das operações); e
 Todas as diferenças de câmbio resultantes são reconhecidas como um componente
separado no patrimônio líquido, em outros resultados abrangentes.
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Notas Explicativas
As diferenças de câmbio decorrentes desse processo são alocadas no patrimônio líquido
como "ajuste de conversão de moeda de subsidiária no exterior”.
Na consolidação, as diferenças de câmbio originadas na conversão do investimento líquido
em empresas no exterior são classificadas em "Outros resultados abrangentes”. Entretanto,
se a controlada não for uma subsidiária integral, a parte proporcional de diferença de
conversão é atribuída aos acionistas não controladores. Quando uma operação no exterior é
parcialmente alienada ou vendida, as diferenças de câmbio que foram registradas no
patrimônio líquido são reconhecidas na demonstração consolidada do resultado como parte
de ganho ou perda sobre a venda.
c)
Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa incluem: caixa, depósitos bancários, reserva bancária junto ao
Banco Central do Brasil sem restrições e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com
vencimentos originais de até três meses, e que apresentem risco insignificante de mudança de
valor justo. Estes instrumentos são utilizados pela Organização para gerenciar os seus
compromissos de curto prazo. Veja Nota 19 (b) – Caixa e equivalentes de caixa.
Caixa e equivalentes de caixa são mantidos pelo custo amortizado no balanço patrimonial.
d)
Operações compromissadas
Ativos financeiros vendidos com compromisso de recompra são classificados nas demonstrações
contábeis como “Ativos cedidos em garantia”, quando o adquirente tem o direito de revenda ou
repasse desse ativo. O passivo desta transação é registrado como “Recursos de instituições
financeiras – Captações no mercado aberto”. Ativos financeiros adquiridos com compromissos de
revenda são registrados como empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras ou clientes,
conforme apropriado. A diferença entre o preço de venda e de recompra é tratada como juros na
demonstração consolidada do resultado e é reconhecida ao longo do prazo do contrato com base
na taxa efetiva de juros.
e)
Ativos e passivos financeiros
i.
Ativos financeiros
A Organização classifica seus ativos financeiros nas seguintes categorias: mensurados ao
valor justo por meio do resultado, disponíveis para venda, mantidos até o vencimento e
empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos
financeiros foram adquiridos. A Administração determina a classificação de seus ativos
financeiros no reconhecimento inicial.
• Mensurados a valor justo por meio do resultado
Os ativos financeiros são registrados e inicialmente avaliados pelo valor justo, sendo as
respectivas modificações subsequentes do valor justo reconhecidas imediatamente no
resultado. Estes ativos podem ser subdivididos em duas classificações distintas: ativos
financeiros designados a valor justo por meio do resultado; e ativos financeiros para
negociação (quando do reconhecimento inicial).
-
Ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado
A Organização não possui nenhum ativo financeiro designado a valor justo por meio do
resultado.
-
Ativos financeiros para negociação
Os ativos financeiros para negociação são ativos mantidos pela Organização com o
propósito de negociá-los no curto prazo ou mantê-los como parte de uma carteira
administrada em conjunto para obtenção de lucro no curto prazo ou para tomada de
posições. Os instrumentos financeiros derivativos também são categorizados como
mantidos para negociação, a menos que tenham sido designados como instrumentos
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Notas Explicativas
de hedge.
Os ativos financeiros mantidos para negociação são inicialmente reconhecidos e
avaliados pelo valor justo no balanço e, os custos de transação são registrados
diretamente no resultado do período.
Ganhos e perdas realizados e não realizados decorrentes de mudanças no valor justo
são reconhecidos diretamente no resultado em “Ganhos e perdas líquidos de ativos e
passivos financeiros para negociação”. As receitas e despesas de juros e variação
cambial de ativos financeiros mantidos para negociação são reconhecidas em
“Resultado líquido de juros”.
 Ativos financeiros disponíveis para venda
Ativos financeiros disponíveis para venda são ativos financeiros não derivativos, para os
quais existe a intenção de mantê-los por um período de tempo indefinido e que podem ser
vendidos em resposta à mudanças nas taxas de juros, taxas de câmbio, preços de títulos
de patrimônio ou necessidades de liquidez ou que não são classificados em mantidos até
o vencimento, empréstimos e recebíveis ou a valor justo por meio do resultado.
São reconhecidos inicialmente a valor justo, os quais correspondem ao valor pago
incluindo os custos de transação e são mensurados, subsequentemente, a valor justo com
os ganhos e perdas reconhecidos no patrimônio líquido, em resultados abrangentes, com
exceção das perdas por valor não recuperável e dos ganhos e perdas cambiais de
conversão, até que o ativo financeiro deixe de ser reconhecido. Se um ativo financeiro
disponível para venda apresentar uma perda por valor não recuperável, a perda
acumulada registrada em outros resultados abrangentes é reconhecida na demonstração
do resultado.
A receita de juros é reconhecida no resultado utilizando-se do método da taxa efetiva de
juros. A receita de dividendos é reconhecida na demonstração consolidada do resultado
quando a Organização passa a ter direito ao dividendo. As variações cambiais ativas ou
passivas em investimentos de títulos de dívida classificadas como disponíveis para venda
são reconhecidas na demonstração consolidada do resultado, exceto quando forem
oriundas de controladas no exterior, que possuam moeda funcional diferente da moeda da
Organização.
 Investimentos mantidos até o vencimento
Os investimentos mantidos até o vencimento são ativos financeiros não derivativos, com
pagamentos fixos ou determináveis e vencimento fixo, que a Organização tem intenção e
capacidade de manter até o vencimento e que não são designados no reconhecimento
inicial como ao valor justo por meio do resultado, ou como disponíveis para venda e que
não atendem a definição de empréstimos e recebíveis.
São reconhecidos inicialmente a valor justo incluindo os custos diretos e incrementais, e
contabilizados, subsequentemente, pelo custo amortizado, utilizando-se do método da
taxa efetiva de juros.
Os juros sobre os investimentos mantidos até o vencimento estão incluídos na
demonstração consolidada do resultado como “Receita de juros e similares”. No caso de
deterioração, a perda por valor não recuperável é reconhecida como uma dedução do
valor contábil do investimento e é reconhecida na demonstração consolidada do resultado.
 Empréstimos e recebíveis
Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos
ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo e que a Organização não
tem a intenção de vender imediatamente ou no curto prazo.
São mensurados inicialmente pelo valor justo mais os custos diretos de transação e,
subsequentemente, avaliados pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa efetiva
de juros.
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Notas Explicativas
Os empréstimos e recebíveis são reconhecidos no balanço patrimonial como empréstimos
e adiantamentos a instituições financeiras ou a clientes. Os juros sobre empréstimos são
incluídos no resultado como “Receita de juros e similares”. No caso de deterioração, a
perda por valor não recuperável é relatada como uma redução do valor contábil dos
empréstimos e adiantamentos, e é reconhecida na demonstração do resultado, como
perda por redução ao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos.
ii.
Passivos financeiros
A Organização classifica seus passivos financeiros nas seguintes categorias: mensurados a
valor justo por meio do resultado e a custo amortizado.
• Mensurados a valor justo por meio do resultado
São registrados e avaliados pelo valor justo, sendo as respectivas alterações do valor
justo reconhecidas imediatamente no resultado. Estes passivos podem ser subdivididos
em duas classificações distintas: passivos financeiros designados a valor justo por meio
do resultado e passivos financeiros para negociação.
-
Passivos financeiros a valor justo por meio do resultado
A Organização não possui nenhum passivo financeiro designado a valor justo por meio
do resultado.
-
Passivos financeiros para negociação
Os passivos financeiros para negociação reconhecidos pela Organização
correspondem aos instrumentos financeiros derivativos, a menos que sejam
designados como instrumentos de hedge.
São inicialmente reconhecidos pelo valor justo no balanço e, seus custos de transação
são registrados diretamente no resultado do período. Todas as mudanças realizadas e
não realizadas no valor justo são reconhecidas na demonstração do resultado em
“Ganhos e perdas líquidos de ativos e passivos financeiros para negociação”. As
despesas de juros e variação cambial destes passivos são reconhecidos em
“Resultado líquido de juros”.
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Notas Explicativas
• Passivos financeiros a custo amortizado
São os passivos financeiros que não são avaliados pelo valor justo por meio do resultado.
Eles são, inicialmente, registrados pelo seu valor justo e, subsequentemente, mensurados
ao custo amortizado. Incluem, dentre outros, recursos de instituições financeiras e de
clientes, recursos de emissão de títulos de dívida e títulos de dívidas subordinadas.
iii.
Instrumentos financeiros derivativos e operações de “hedge”
Derivativos são inicialmente reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de
derivativos é celebrado e são, subsequentemente, remensurados aos seus valores justos
com as variações sendo reconhecidas na demonstração do resultado em “Ganhos e perdas
líquidos de ativos financeiros para negociação”. Na determinação do valor justo, são
considerados os riscos de crédito da contraparte.
Os valores justos são obtidos a partir de preços de mercado cotados em mercados ativos (por
exemplo, opções negociadas em bolsa), incluindo transações recentes no mercado e técnicas
de avaliação (valuation por exemplo, swaps e transações em moeda), modelos de fluxos de
caixa descontado e modelos de precificação de opções, conforme apropriado.
A Organização não pratica operações de hedge accounting (hedge contábil).
Certos derivativos embutidos em outros instrumentos financeiros são tratados como
derivativos separados, quando suas características econômicas e riscos não forem
fortemente relacionados com aqueles do contrato principal e o contrato não for contabilizado
pelo valor justo por meio do resultado. Esses derivativos embutidos são contabilizados
separadamente pelos valores justos, com as alterações nos valores justos sendo incluídas na
demonstração consolidada do resultado.
iv.
Reconhecimento
Inicialmente, a Organização reconhece os empréstimos e adiantamentos, depósitos, títulos
emitidos e passivos subordinados na data em que são originados. Todos os demais ativos e
passivos financeiros são reconhecidos na data da negociação, na qual a Organização venha
a ser parte, conforme as disposições contratuais do instrumento.
v.
Baixa
É realizada a baixa do ativo financeiro quando os direitos contratuais de seus fluxos de caixa
expiram, ou quando se transferem os direitos de recebimento dos fluxos de caixa contratuais
sobre o ativo financeiro e, substancialmente, todos os riscos e benefícios da propriedade do
ativo financeiro também são transferidos. A Organização efetua a baixa de um passivo
financeiro quando suas obrigações contratuais são pagas, resgatadas, canceladas ou
expiradas.
vi.
Compensação de instrumentos financeiros
Os ativos e passivos financeiros são confrontados e o valor líquido apresentado no balanço
patrimonial quando, a Organização possui a intenção e o direito legal de compensar os
valores e liquidá-los em bases líquidas ou realizar os ativos e liquidar os passivos
simultaneamente.
vii. Determinação do valor justo
A determinação dos valores justos da maioria dos ativos e passivos financeiros é baseada
nos preços de cotações do mercado ou cotações de preços de distribuidoras para os
instrumentos financeiros negociados em mercados ativos. Para os demais instrumentos
financeiros, o valor justo é determinado utilizando-se de técnicas de avaliação, as quais
incluem técnicas de valor presente líquido, método de fluxos de caixa descontados,
comparação com instrumentos similares para os quais existam preços observáveis no
mercado e modelos de avaliação. A Organização utiliza modelos de avaliação conhecidos
para determinar o valor justo de instrumentos financeiros, que consideram dados observáveis
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Notas Explicativas
no mercado.
Para instrumentos mais complexos, a Organização utiliza modelos próprios, que usualmente
são desenvolvidos com base em modelos de avaliação reconhecidos. Algumas informações
incluídas nesses modelos podem não ser observáveis no mercado e são derivadas de preços
ou taxas de mercado, ou ainda, são estimadas com base em premissas.
O valor produzido por um modelo ou por uma técnica de avaliação é ajustado para refletir
diversos fatores, uma vez que as técnicas de avaliação podem não refletir adequadamente
todos os fatores que os participantes do mercado consideram quando realizam uma
transação.
Os ajustes de avaliação são registrados levando-se em conta os riscos dos modelos, as
diferenças entre o preço de compra e venda, riscos de crédito e liquidez, bem como outros
fatores. Na opinião da Administração, tais ajustes de avaliação são necessários e apropriados
para a correta demonstração do valor justo dos instrumentos financeiros registrados no
balanço patrimonial.
viii. Redução ao valor recuperável de ativos financeiros
(a) Ativos financeiros reconhecidos a custo amortizado
Em cada data de balanço, a Organização avalia se há evidências objetivas de que o
valor contábil dos ativos financeiros estejam com perda ao seu valor recuperável. Os
ativos financeiros com perda de seu valor recuperável e as perdas por redução ao valor
recuperável são incorridas apenas se, existirem evidências objetivas que demonstrem a
ocorrência de uma perda após o reconhecimento inicial do ativo financeiro e que a perda
provoca um impacto nos fluxos de caixa futuros do ativo financeiro ou de grupo de ativos
financeiros, que podem ser estimados de modo confiável.
Os critérios que a Organização utiliza para determinar se há evidência objetiva de uma
perda por redução ao valor recuperável incluem:
 Dificuldade financeira relevante do emitente ou tomador;
 Uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou
principal;
 Razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de
empréstimo, garante ao tomador uma concessão que o credor não consideraria;
 Torna-se provável que o tomador declare falência ou outra reorganização financeira;
 O desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às
dificuldades financeiras; ou
 Dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos fluxos de caixa
futuros estimados, a partir de uma carteira de ativos financeiros desde o
reconhecimento inicial daqueles ativos, embora a diminuição não possa ainda ser
identificada nos ativos financeiros individuais na carteira, incluindo:
(i) mudanças adversas na situação do pagamento dos tomadores de empréstimo; e
(ii) condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionam com a
inadimplência sobre os ativos.
A Organização considera evidências de perda por redução ao valor recuperável tanto
para ativos individualmente significativos quanto para ativos em nível coletivo. Todos os
ativos financeiros significativos são avaliados para se detectar perdas específicas.
Todos os ativos significativos, que a avaliação indique não serem especificamente
deteriorados, são avaliados coletivamente para detectar qualquer perda por redução ao
valor recuperável incorrido, porém ainda não identificado. Os ativos financeiros,
contabilizados pelo custo amortizado, que não são individualmente significativos, são
avaliados coletivamente para detectar perda por redução ao valor recuperável,
agrupando-os conforme características de risco similares. Os ativos financeiros, que são
individualmente avaliados quanto à perda por redução ao valor recuperável e que seja
reconhecida uma perda, não são incluídos na avaliação coletiva de perda por redução ao
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Notas Explicativas
valor recuperável.
O montante da perda é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o
valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito
futuro que não foram incorridos), descontados à taxa de juros original dos ativos
financeiros em vigor. O valor contábil do ativo é reduzido por meio de provisões e o valor
da perda é reconhecido na demonstração do resultado.
O cálculo do valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados de um ativo financeiro
garantido reflete os fluxos de caixa, que podem resultar da execução do ativo, deduzido
dos custos de obtenção e venda da garantia.
Para efeitos de uma avaliação coletiva da perda por redução ao valor recuperável, os
ativos financeiros são agrupados com base em características semelhantes de risco de
crédito (isto é, com base no processo, a Organização classifica o tipo de ativo,
segmentos de atuação, localização geográfica, tipo de garantia, vencimento e outros
fatores relacionados). Essas características são relevantes para a estimativa dos fluxos
de caixa futuros para grupos de tais ativos, por serem indicativos da capacidade do
devedor de pagar todas as quantias devidas, de acordo com os termos contratuais dos
ativos a serem avaliados.
Os fluxos de caixa futuros em um grupo de ativos financeiros, testados conjuntamente
para determinar se há alguma redução ao valor recuperável, são estimados com base
nos fluxos de caixa contratados de um grupo de ativos e no histórico de perdas para os
ativos com características de risco de crédito similares as do grupo de ativos. O histórico
de perdas é ajustado de acordo com dados atuais observáveis para refletir os efeitos das
condições atuais, que não afetaram o período no qual o histórico de perda se baseia e
para desconsiderar os efeitos das condições existentes no período histórico e que não
existem atualmente.
A metodologia e as premissas utilizadas para estimar fluxos de caixa futuros são
revisadas regularmente para reduzir quaisquer diferenças entre as estimativas de perda
e a perda real.
Após a redução ao valor recuperável, a receita financeira é reconhecida utilizando a taxa
de juros efetiva, que foi utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros, a fim de
mensurar a perda por redução ao valor recuperável.
Quando não for possível receber um crédito, este é baixado contra a respectiva provisão
para perda por redução ao valor recuperável de créditos. Esses créditos são baixados
após a finalização de todos os procedimentos necessários de recuperação para a
determinação do valor da perda. Recuperações subsequentes de valores previamente
baixados são creditadas na demonstração do resultado.
(b) Ativos financeiros classificados como disponíveis para venda
A Organização avalia, ao final de cada período de apresentação de relatórios, se há
evidência objetiva de que um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros está se
deteriorando. Para os instrumentos de dívida, a Organização utiliza os critérios supra
mencionados no item (a). Se, em um período subsequente, o valor justo de um
instrumento de dívida classificado como disponível para venda aumentar, e o aumento
puder ser objetivamente relacionado a um evento que ocorreu após a perda por redução
ao valor recuperável ter sido reconhecida, a perda por redução ao valor recuperável é
revertida da demonstração do resultado.
No caso de instrumentos de capital classificados como disponíveis para venda, uma
queda relevante ou prolongada no valor justo do título abaixo de seu custo também é
uma evidência de que foram incorridos, nos ativos uma perda ao seu valor recuperável.
Se qualquer evidência desse tipo existir para ativos financeiros disponíveis para venda, a
perda acumulada - mensurada como a diferença entre o custo de aquisição e o valor
justo atual, menos qualquer perda por redução ao valor recuperável sobre o ativo
financeiro reconhecido anteriormente - é baixada do patrimônio e reconhecida na
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Notas Explicativas
demonstração do resultado. Perdas por redução ao valor recuperável de instrumentos de
capital reconhecidas na demonstração do resultado não são revertidas. Aumento no
valor justo dos instrumentos de capital, após a redução ao valor recuperável, é
reconhecido diretamente no patrimônio líquido – outros resultados abrangentes.
f)
Ativos não correntes mantidos para venda
Em alguns casos, uma propriedade é reintegrada após a execução dos créditos inadimplentes.
Propriedades reintegradas são mensuradas pelo valor contábil ou pelo seu valor justo – o que for
menor – deduzidos os custos de venda, e o montante é registrado em “Ativos não correntes
mantidos para venda”.
g)
Operações de resseguros
A cessão de resseguros é efetuada no curso normal de suas atividades com o propósito de limitar
sua perda potencial, por meio da diversificação de riscos. Os passivos relacionados às operações
de resseguros são apresentados brutos de suas respectivas recuperações, as quais encontram-se
registradas no ativo, uma vez que a existência do contrato não exime as obrigações da
Organização para com os segurados.
Conforme determinado pelo órgão regulador, as empresas de resseguro sediadas no exterior
devem possuir rating mínimo, de acordo com agência classificadora de risco, para operar no país,
sendo as demais operações efetuadas com resseguradores locais. Desta forma, a Administração
entende que os riscos de impairment são reduzidos. No caso de serem identificados indícios de
que os valores não serão realizados pelos montantes registrados, estes ativos são ajustados ao
seu valor recuperável.
h)
Custos de aquisição diferidos
Compõem os custos de aquisição diferidos, os montantes referentes a comissões, agenciamentos
e angariações relativos à comercialização de apólices de seguros sendo a apropriação ao
resultado das despesas com comissão realizadas pelo período de vigência das respectivas
apólices e contratos de previdência, e as despesas com agenciamentos relativos a
comercialização de planos de saúde apropriadas no período de vinte e quatro meses.
O custo de aquisição diferido relativo ao contrato de exclusividade com redes varejistas para a
comercialização de seguro de garantia estendida é apropriado ao resultado, ao longo do período
de vigência do respectivo contrato, de maneira proporcional ao prêmio ganho.
i)
Imobilizado de uso
i. Reconhecimento e avaliação
Os imobilizados de uso são avaliados pelo custo menos a depreciação acumulada e perdas
acumuladas por redução ao valor recuperável, quando aplicável.
O custo inclui as despesas diretamente atribuíveis à aquisição do ativo.
O custo de ativos gerados internamente inclui o custo de materiais e mão de obra direta, bem
como quaisquer outros custos diretamente atribuíveis necessários à sua funcionalidade.
Software adquirido, que seja necessário à funcionalidade do equipamento relacionado, é
registrado como parte do equipamento.
Quando as partes de um item possuem diferentes vidas úteis, e for praticável seu controle em
separado, estas são contabilizadas como itens separados (principais componentes) do
imobilizado de uso.
A vida útil e os valores residuais dos bens são reavaliados e ajustados, se necessários, em
cada data do balanço ou quando aplicáveis.
Ganhos e perdas com a venda de imobilizado de uso são registrados (pela diferença entre os
recursos advindos da alienação e o valor contábil do imobilizado) na demonstração do
resultado, na rubrica “Outras receitas/(despesas) operacionais”.
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Notas Explicativas
ii. Custos subsequentes
O custo de reparo ou manutenção de um item do imobilizado de uso é reconhecido no valor do
bem, quando for provável que os benefícios econômicos futuros incorporados ao bem fluam
para a Organização, por mais de um ano, e o seu custo puder ser mensurado de maneira
confiável. O valor contábil dos itens substituídos não é reconhecido. Demais custos de reparos
e manutenção do imobilizado de uso são reconhecidos no resultado à medida que são
incorridos.
iii. Depreciação
A depreciação é reconhecida no resultado pelo método linear, considerando a vida útil
estimada dos ativos. Ativos de arrendamento financeiro são depreciados considerando o prazo
mais curto entre o de arrendamento e sua vida útil. Terrenos não são depreciados. Vida útil e
valores residuais são reavaliados a cada data do balanço e ajustados, quando aplicáveis.
j)
Ativos intangíveis
Ativos intangíveis são compostos por itens não monetários, sem substância física e
separadamente identificáveis. São decorrentes de combinações de negócios, licenças de software
e outros ativos intangíveis. Esses ativos são reconhecidos pelo custo. O custo de um ativo
intangível, adquirido em uma combinação de negócios, é o seu valor justo na data da aquisição.
Ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados durante sua vida útil econômica
estimada, que não ultrapassa 20 anos. Ativos intangíveis com vida útil indefinida não são
amortizados.
No geral, os ativos intangíveis identificados da Organização possuem vida útil definida. Na data de
cada exercício social, os ativos intangíveis são testados para detectar indícios de redução ao seu
valor recuperável ou mudanças nos benefícios econômicos futuros estimados. Caso existam tais
indícios, os ativos intangíveis são analisados para avaliar se seu valor contábil pode ser
recuperado por completo. Uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecida se o valor
contábil exceder o valor recuperável.
i. Ágio (Goodwill)
O ágio (ou ganho por compra vantajosa) é originado no processo de aquisição de controladas e
joint ventures.
O ágio representa o excesso do custo de aquisição, em razão da participação da Organização,
sobre o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis adquiridos de uma controlada ou
joint venture na data da aquisição. O ágio originado na aquisição de controladas é reconhecido
em “Ativos Intangíveis” e o ágio da aquisição de coligadas é incluído no valor dos investimentos
de coligadas. Veja Nota 2(a)(ii). Quando a diferença, entre o custo de aquisição e a
participação da Organização sobre o valor justo dos ativos e passivos identificáveis, for
negativo (ganho por compra vantajosa), este é reconhecido imediatamente no resultado como
ganho na data de aquisição.
O ágio é alocado às Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) ou grupos de UGCs para fins de
teste de perda por redução ao valor recuperável (impairment). A alocação é feita para as UGCs
ou para os grupos de UGCs, que devem se beneficiar da combinação de negócios da qual o
ágio se originou.
O ágio é testado anualmente e sempre que for observado um evento que cause a redução ao
valor recuperável, comparando o valor recuperável da UGC com o valor contábil de seus ativos
líquidos, contabilizado ao custo deduzido das perdas acumuladas por redução ao valor
recuperável. Perdas por redução ao valor recuperável de ágio não podem ser revertidas.
Ganhos e perdas auferidos na venda de uma entidade incluem a consideração do valor
contábil do ágio em relação à entidade vendida.
ii. Software
Software adquirido pela Organização é registrado ao custo, deduzido da amortização
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Notas Explicativas
acumulada e perdas acumuladas por redução ao valor recuperável (impairment), quando
aplicável.
Despesas de desenvolvimento interno de software são reconhecidas como ativo quando a
Organização consegue demonstrar sua intenção e capacidade de concluir o desenvolvimento,
e utilizar o software de modo a gerar benefícios econômicos futuros. Os custos capitalizados de
software desenvolvido internamente incluem todos os custos diretamente atribuíveis ao
desenvolvimento e são amortizados durante sua vida útil. Os softwares desenvolvidos
internamente são registrados pelo seu custo capitalizado, deduzidos da amortização
acumulada e das perdas por redução ao valor recuperável (impairment).
Gastos subsequentes com software são capitalizados somente quando aumentam os
benefícios econômicos futuros incorporados no ativo específico a que se referem. Todos os
demais gastos são contabilizados como despesas à medida que são incorridos.
A amortização é reconhecida no resultado pelo método linear durante a vida útil estimada do
software, a partir da data da sua disponibilidade para uso. A vida útil estimada de um software
varia de dois a cinco anos. A vida útil e os valores residuais são revisados a cada data de
balanço e ajustados, quando aplicável.
iii. Outros ativos intangíveis
Outros ativos intangíveis referem-se, basicamente, à carteira de clientes e aquisição de direito
de prestação de serviços bancários. São registrados ao custo menos amortização e as perdas
por redução ao valor recuperável, quando aplicável, e amortizados em um período no qual o
ativo deverá contribuir direta ou indiretamente para o fluxo de caixa futuro.
Esses ativos intangíveis são revisados anualmente, ou sempre que ocorrer eventos ou
mudanças em circunstâncias que possam indicar uma irrecuperabilidade do valor contábil dos
ativos, sendo que nesse caso sua baixa é reconhecida imediatamente no resultado.
k)
Arrendamento mercantil
A Organização possui arrendamento mercantil financeiro e operacional, participando tanto como
arrendador quanto como arrendatário.
Os arrendamentos, nos quais uma parcela significativa dos riscos e benefícios da propriedade é
retida pelo arrendador, são classificados como arrendamentos operacionais. No caso dos
arrendamentos em que a parcela significativa dos riscos e benefícios da propriedade é retida pelo
arrendatário, os arrendamentos são classificados como arrendamentos financeiros.
Os arrendamentos, cuja Organização assume os riscos e benefícios inerentes à propriedade, são
classificados como arrendamentos financeiros. No reconhecimento inicial, o ativo arrendado é
mensurado pelo menor valor entre o seu valor justo e o valor presente dos pagamentos mínimos
do arrendamento mercantil. Após o reconhecimento inicial, o ativo é registrado de acordo com a
política contábil aplicável ao ativo.
Como arrendatário, a Organização classifica seus arrendamentos, substancialmente, como
arrendamentos operacionais, sendo que os pagamentos mensais são reconhecidos na
demonstração do resultado pelo método linear, durante o período do arrendamento. Os incentivos
de arrendamentos recebidos são reconhecidos como uma parte integrante das despesas totais de
arrendamento pelo prazo de vigência do arrendamento.
Quando um arrendamento operacional é encerrado antes do vencimento contratual, qualquer
pagamento a ser efetuado ao arrendador sob a forma de multa é reconhecido como despesa no
período.
Como arrendador, a Organização possui, substancialmente, contratos de leasing financeiro,
ambos em valor e quantidade de contratos.
Os pagamentos mínimos de arrendamento efetuados sob arrendamentos financeiros são alocados
entre despesas financeiras e redução do passivo em aberto. As despesas financeiras são
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Notas Explicativas
alocadas a cada período durante o prazo do arrendamento visando a produzir uma taxa periódica
constante de juros sobre o saldo remanescente do passivo.
Os pagamentos contingentes são contabilizados, por meio de revisão dos pagamentos mínimos
de arrendamento sobre o prazo remanescente da operação quando o ajuste do arrendamento for
confirmado.
i. Concessão de arrendamento mercantil financeiro
O reconhecimento inicial dos ativos mantidos em um arrendamento financeiro no balanço
patrimonial é realizado na conta de “empréstimos e adiantamentos a clientes” a um valor
equivalente ao investimento líquido do arrendamento.
Os custos diretos iniciais são geralmente incorridos pela Organização e incluídos na
mensuração inicial do recebível do arrendamento, reduzindo o valor da renda reconhecida pelo
prazo do arrendamento. Tais custos iniciais incluem valores de comissões, honorários legais e
custos internos. Os custos incorridos com relação à negociação, estruturação e vendas de
arrendamentos mercantis são excluídos da definição de custos diretos iniciais e, desta forma,
são reconhecidos como despesa quando do reconhecimento do lucro na venda do
arrendamento, no início do prazo do arrendamento.
O reconhecimento da receita financeira reflete a taxa de retorno constante sobre o investimento
líquido feito pela Organização.
Os valores residuais não garantidos estimados, utilizados no cálculo do investimento bruto do
arrendador no arrendamento, são revisados no mínimo anualmente. Caso ocorra redução no
valor residual não garantido estimado, a alocação da receita pelo prazo do arrendamento é
revisada periodicamente e qualquer redução em relação aos valores acumulados é
reconhecida no resultado imediatamente.
ii. Concessão de arrendamento mercantil operacional
Os ativos mantidos em um arrendamento operacional no balanço patrimonial, quando a
Organização atua como arrendador, são contabilizados nas contas do ativo, de acordo com a
natureza do bem arrendado.
Os custos diretos iniciais incorridos pela Organização são adicionados ao valor contábil do
ativo arrendado e reconhecidos como despesa, pelo prazo do arrendamento e na mesma base
do reconhecimento da receita.
A receita do arrendamento é reconhecida pelo método linear, pelo prazo do arrendamento,
mesmo que os recebimentos não estejam na mesma base. Os custos, incluindo a depreciação,
incorridos na realização da receita, são reconhecidos como despesa.
A política de depreciação para ativos arrendados depreciáveis é consistente com a política de
depreciação utilizada pela Organização para ativos similares.
l)
Redução ao valor recuperável de ativos não financeiros (impairment), exceto imposto de
renda e contribuição social diferidos
Os ativos, que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são
testados anualmente, na mesma data, para a verificação da existência de perdas por redução ao
valor recuperável (impairment).
Os ativos, que estão sujeitos à amortização, são revisados para verificar seu valor recuperável
sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser
recuperável. Uma perda pela redução ao valor recuperável é reconhecida pelo excesso do valor
contábil do ativo ou o valor contábil da sua Unidade Geradora de Caixa (UGC) sobre seu valor
recuperável estimado. O valor recuperável de um ativo ou UGC é o maior entre o seu valor em uso
e o seu valor justo deduzido os custos de venda.
Para finalidade de testar o valor recuperável, os ativos que não podem ser testados
individualmente são aglutinados ao menor grupo de ativos que gera entrada de caixa de uso
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Notas Explicativas
contínuo, que são em grande parte independentes dos fluxos de caixa de outros ativos ou grupo
de ativos (UGC). Para finalidade de testar o valor recuperável do ágio, sujeito a um teste de teto
de segmento operacional, as UGCs para as quais o ágio foi alocado são agregadas de maneira
que o nível no qual o teste de valor recuperável é aplicado, reflete o nível mais baixo no qual o
ágio é monitorado para fins de reporte interno. O montante de ágio apurado em uma combinação
de negócios é alocado a UGC ou ao grupo de UGCs para o qual o benefício das sinergias da
combinação é esperado.
O valor recuperável do ativo é o maior valor entre o valor justo dos ativos menos o custo de venda
e o valor em uso. Ao avaliar o valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados
ao valor presente utilizando-se uma taxa de desconto antes dos impostos, que reflete avaliações
no mercado corrente do valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo ou UGC.
Ativos corporativos da Organização não geram fluxos de caixa separados e são utilizados por
mais de uma UGC. Esses ativos são alocados às UGCs em uma base razoável e consistente, e
testados para redução ao valor recuperável como parte do teste da UCG para o qual o ativo está
alocado.
Perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas no resultado. Perdas reconhecidas
referentes as UGCs são inicialmente alocadas na redução de qualquer ágio alocado a esta UGC
(ou grupo de UGC) e, subsequentemente, na redução dos outros ativos desta UGC (ou grupo de
UGC) de modo pro-rata.
Uma perda por redução ao valor recuperável em relação ao ágio não pode ser revertida. No
tocante a outros ativos, as perdas por redução ao valor recuperável reconhecidas em períodos
anteriores são avaliadas a cada data de balanço para detectar indicações de que a perda tenha
diminuído ou não exista mais. Uma perda por redução ao valor recuperável é revertida se houver
mudança nas estimativas utilizadas para se determinar o valor recuperável. Uma perda por
redução ao valor recuperável é revertida somente na extensão em que o valor de contabilização
do ativo não exceda o valor de contabilização que teria sido determinado, líquido de depreciação e
amortização, caso nenhuma perda por redução ao valor recuperável tivesse sido reconhecida.
m) Depósitos, títulos emitidos e passivos subordinados
Os depósitos, títulos emitidos e passivos subordinados são as principais fontes de captação
utilizadas pela Organização para financiamento de suas operações.
São inicialmente mensurados a valor justo mais custos de transação e, subsequentemente,
mensurados por seu custo amortizado, utilizando-se do método da taxa efetiva de juros.
n)
Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes
Uma provisão é reconhecida quando, como resultado de um evento passado, a Organização tem
uma obrigação presente, legal ou construtiva, que pode ser estimada de modo confiável, e é
provável que uma saída de benefícios econômicos será requerida para liquidar uma obrigação.
Provisões são determinadas pela expectativa de fluxos de caixa futuros descontado a uma taxa
prefixada a qual reflete a avaliação atual de mercado do valor monetário no tempo e os riscos
específicos ao passivo.
Na constituição das provisões, a Administração leva em conta a opinião dos assessores jurídicos,
a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o
posicionamento dos Tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável.
Passivos contingentes são divulgados, caso exista uma possível obrigação futura resultante de
eventos passados ou caso exista uma obrigação presente resultante de um evento passado.
Ativos contingentes são reconhecidos contabilmente somente quando há garantias reais ou
decisões judiciais favoráveis definitivas, sobre as quais não cabem mais recursos, caracterizando
o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes, cuja expectativa de êxito seja provável,
são apenas divulgados nas demonstrações contábeis, quando relevantes.
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Notas Explicativas
o)
Classificação dos contratos de seguro e de investimento
Um contrato de seguro é aquele em que a Organização aceita um risco de seguro significativo do
segurado, aceitando compensá-lo no caso de um acontecimento futuro incerto, específico e
adverso ao segurado. Os contratos de resseguro também são tratados sob a ótica de contratos de
seguros por transferirem risco de seguros significativo. Os contratos classificados como contratos
de investimento são produtos relacionados aos títulos de capitalização uma vez que estes não
transferem risco de seguro significativo e são contabilizados como instrumentos financeiros, de
acordo com a IAS 39.
p)
Provisões técnicas de seguros e previdência
i. Seguros de danos
A Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG) é calculada “pro rata” dia, com base nos prêmios
líquidos de cessão de cosseguros e contemplando as operações de transferência em
resseguro e é constituída pela parcela correspondente aos períodos de riscos não decorridos
dos contratos de seguros, deduzidos dos custos iniciais de contratação. A parcela desta
provisão, correspondente à estimativa para os riscos vigentes mas não emitidos, é constituída
na PPNG-RVNE.
A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) é constituída com base nas estimativas de
pagamentos de indenizações, considerando todos os sinistros administrativos e judiciais
existentes na data do balanço líquidos da parcela correspondente da expectativa de
recebimento de salvados e ressarcidos, e incluindo honorários de sucumbência.
A Provisão para Sinistros Ocorridos e Não Avisados (IBNR) é constituída com base nos
sinistros ocorridos e ainda não pagos (IBNP) subtraindo do saldo da PSL na data base do
cálculo. Para apurar o IBNP é calculada a estimativa final de sinistros já ocorridos e ainda não
pagos com base em triângulos de run-off semestrais, que consideram o desenvolvimento
histórico dos sinistros pagos nos últimos 14 semestres, para estabelecer uma projeção futura
por período de ocorrência, e considera ainda a estimativa dos sinistros ocorridos e não
suficientemente avisados (IBNER), refletindo a expectativa de alteração do montante da
provisão até o pagamento ao segurado.
A provisão de IBNR relativa a operações de retrocessão foi constituída com base nos valores
informados pelo IRB - Brasil Resseguros S.A.
A Provisão Complementar de Cobertura (PCC) é constituída, quando for constatada
insuficiência nas provisões técnicas, conforme valor apurado no Teste de Adequação de
Passivos, de acordo com as determinações especificadas na regulamentação em vigor. Para a
data-base, não foi identificado necessidade de constituição de provisão para insuficiência.
A Provisão de Despesas Relacionadas (PDR) é constituída para a cobertura dos valores
esperados relativos às despesas relacionadas a sinistros.
Outras provisões técnicas correspondem à Provisão de Despesas Administrativas (PDA),
decorrentes das operações de seguros do ramo Danos Pessoais Causados por Veículos
Automotores de Via Terrestre (DPVAT).
ii. Seguros de pessoas, exceto seguros de vida com cobertura de sobrevivência (VGBL)
A Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG) é calculada pro rata dia, com base nos prêmios
líquidos de cessão de cosseguros, porém contemplando as operações de transferência em
resseguro, e é constituída pela parcela correspondente aos períodos de riscos não decorridos
dos contratos de seguros e contempla estimativa para os Riscos Vigentes mas Não Emitidos
(RVNE).
A Provisão Matemática de Benefícios a Conceder (PMBAC) é calculada pela diferença entre o
valor atual dos benefícios futuros e o valor atual das contribuições futuras, correspondentes às
obrigações assumidas.
A Provisão de Resgates e outros Valores a Regularizar (PVR) abrange os valores relativos aos
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Notas Explicativas
resgates a regularizar, às devoluções de prêmios e às portabilidades solicitadas e ainda não
transferidas para a entidade receptora.
A Provisão para Sinistros Ocorridos e Não Avisados (IBNR) é constituída com base nos
Sinistros Ocorridos e ainda não Pagos (IBNP) subtraindo do saldo da PSL na data base do
cálculo. Para apurar o IBNP é calculada a estimativa final de sinistros já ocorridos e ainda não
pagos com base em triângulos de run-off semestrais, que consideram o desenvolvimento
histórico dos sinistros pagos nos últimos 14 semestres, para estabelecer uma projeção futura
por período de ocorrência.
A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) considera todos os avisos de sinistros recebidos até a
data do balanço e honorários de sucumbência, entre outros. A provisão é atualizada
monetariamente e inclui todos os sinistros em discussão judicial.
A Provisão de Excedente Técnico (PET) corresponde à diferença entre o valor esperado e o
valor observado de eventos ocorridos no período para os seguros de pessoas com cláusula de
participação em excedente técnico.
iii. Saúde
A Provisão para Sinistros Ocorridos e Não Avisados (IBNR) é calculada atuarialmente para
quantificar o montante dos sinistros ocorridos e que não foram pagos aos
segurados/beneficiários (IBNP). A metodologia tem como fundamento a projeção, com base no
comportamento histórico observado dos últimos 12 meses, dos futuros pagamentos de sinistros
relacionados com ocorrências anteriores à data-base de cálculo. Ao deduzir do valor projetado
o total da Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) contabilizada, obtém-se a provisão IBNR.
A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) é constituída com base nos avisos de sinistros
recebidos até a data do balanço incluindo os sinistros judiciais e custos relacionados e
atualização monetária.
Para a carteira de planos de saúde individuais, no que se refere à cobertura de remissão por
cinco anos para os dependentes do titular em caso de falecimento deste, constitui-se a
Provisão Matemática de Benefícios a Conceder (PMBaC), cuja metodologia de cálculo leva em
consideração, além da taxa de desconto de 3,5% ao ano utilizada até novembro de 2013 e
após essa data de 4,9% ao ano, a expectativa de permanência dos titulares no plano até a sua
saída do grupo por falecimento, e a partir deste momento, os custos relacionados à
permanência dos dependentes no plano por cinco anos sem o correspondente pagamento de
prêmios.
A Provisão Matemática de Benefícios Concedidos (PMBC), da carteira de planos de saúde
individuais, é constituída pelas obrigações decorrentes das cláusulas contratuais de remissão
das contraprestações pecuniárias referentes à cobertura de assistência à saúde, tomando-se
como base o valor presente das despesas futuras estimadas com os custos de assistência
saúde dos dependentes dos titulares já falecidos.
A Provisão de Prêmios não Ganhos (PPNG) é calculada pro rata dia, com base nos prêmios do
seguro saúde, sendo constituída pela parcela correspondente aos períodos de riscos a
decorrer dos contratos de seguros, cuja vigência tenha iniciado.
As outras provisões são constituídas, para a carteira de saúde individual, para fazer face às
diferenças resultantes entre o valor presente esperado de indenizações e despesas
relacionadas futuras e o valor presente esperado dos prêmios futuros considerando uma taxa
de desconto de 3,5% ao ano até novembro de 2013 e após essa data a taxa de 4,9% ao ano.
iv. Operações com o seguro DPVAT
As operações do seguro DPVAT, incluindo as respectivas provisões técnicas, são
contabilizadas com base nas informações recebidas da Seguradora Líder dos Consórcios do
Seguro DPVAT S.A.
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Notas Explicativas
v. Previdência complementar aberta e seguros de vida de contribuição variável com
cobertura de sobrevivência (VGBL)
A Provisão de Prêmios Não Ganhos (PPNG) é calculada pro rata dia, com base nos prêmios
líquidos de cessão de cosseguros, porém contemplando as operações de transferência em
resseguro, e é constituída pela parcela correspondente aos períodos de riscos não decorridos
dos contratos de seguros e contempla estimativa para os Riscos Vigentes mas Não Emitidos
(RVNE).
A Provisão Matemática de Benefícios a Conceder (PMBaC) refere-se aos participantes cujos
benefícios ainda não iniciaram. Nos planos de previdência, com característica de benefício
definido, a provisão representa a diferença entre o valor atual dos benefícios futuros e o valor
atual das contribuições futuras, correspondentes às obrigações assumidas sob a forma de
planos de aposentadoria, invalidez, pensão e pecúlio. A provisão é calculada segundo
metodologia e premissas estabelecidas em notas técnicas atuariais.
As Provisões Matemáticas de Benefícios a Conceder (PMBAC) vinculadas a seguros de vida e
planos de previdência da modalidade “gerador de benefícios livres” (VGBL e PGBL), além dos
planos de contribuição definida, representam o montante das contribuições efetuadas pelos
participantes, líquidas de carregamento e outros encargos contratuais, acrescidas dos
rendimentos financeiros gerados pela aplicação dos recursos em fundos de investimento.
A Provisão de Resgates e outros Valores a Regularizar (PVR) abrange os valores relativos aos
resgates a regularizar, às devoluções de prêmios e às portabilidades solicitadas e ainda não
transferidas para a entidade receptora.
A Provisão Matemática de Benefícios Concedidos (PMBC) refere-se aos participantes que se
encontram em gozo de benefícios e corresponde ao valor atual das obrigações futuras
referentes aos pagamentos de benefícios continuados.
A Provisão Complementar de Cobertura (PCC) refere-se ao valor necessário para
complementar as provisões técnicas, apurado no Teste de Adequação de Passivos (TAP). O
TAP é elaborado utilizando métodos estatísticos e atuariais com base em considerações
realistas, considerando a tábua biométrica BR-EMS ambos os sexos, improvement da Escala G
e estruturas a termo da taxa de juros (ETTJ) livre de risco. Improvement é uma técnica que
atualiza a tábua biométrica automaticamente, considerando o aumento esperado da sobrevida
futura.
A Provisão de Despesas Relacionadas (PDR) é constituída para a cobertura dos valores
esperados relativos a despesas relacionadas a sinistros e benefícios.
A Provisão de Excedente Financeiro (PEF) corresponde à parte do rendimento financeiro
obtido com a aplicação das provisões, que excede a rentabilidade mínima dos planos de
previdência com cláusula de participação em excedente financeiro.
A Provisão de Excedente Técnico (PET) corresponde à diferença entre o valor esperado e o
valor observado de eventos ocorridos no período para os planos de previdência com cláusula
de participação em excedente técnico.
A Provisão de Eventos Ocorridos e Não Avisados (IBNR) é constituída com base nos sinistros
ocorridos e ainda não avisados com base em triângulos de run-off, que considera o
desenvolvimento histórico dos sinistros nos últimos 20 trimestres para estabelecer uma
projeção futura por período de ocorrência.
A Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL) considera todos os avisos de sinistros recebidos até a
data do balanço e honorários de sucumbência, entre outros. A provisão é atualizada
monetariamente e inclui todos os sinistros em discussão judicial.
Os encargos financeiros creditados às provisões técnicas, bem como a constituição e/ou
reversão da provisão de excedente financeiro, são classificados na rubrica “despesas
financeiras” e estão apresentados no grupo “resultado financeiro”.
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Notas Explicativas
vi. Teste de adequação de passivo (Liability Adequacy Test - “LAT”)
A Organização elaborou o teste de adequação de passivos para todos os contratos que
atendem à definição de um contrato de seguro, segundo a IFRS 4, e que estão vigentes na
data de execução do teste. Este teste é elaborado semestralmente e considera a soma do
saldo contábil das provisões técnicas de contratos de seguro bruto de resseguro, deduzido da
despesa de comercialização diferida (Custos de aquisição diferidos) e os ativos intangíveis
relacionados, comparado ao valor esperado dos fluxos de caixa, que decorram do cumprimento
dos contratos e certificados comercializados.
O teste considerou a projeção dos sinistros e benefícios ocorridos e a ocorrer, as despesas
administrativas, as despesas alocáveis relacionadas aos sinistros, opções intrínsecas e
excedentes financeiros, e outras receitas e despesas diretamente relacionadas aos contratos
de seguros.
Para o cálculo do valor presente dos fluxos de caixa projetados a Organização utilizou as taxas
a termo livres de risco.
O teste foi segmentado em seguro de pessoas e danos, e não foram incluídos nos testes de
adequação os passivos relacionados ao seguro DPVAT:
• Danos
O valor presente esperado do fluxo de caixa relativo a sinistros ocorridos, já refletido pela
expectativa de despesas alocáveis a sinistros e salvados, foi comparado as provisões técnicas
de sinistros ocorridos – PSL e IBNR.
O valor presente esperado do fluxo de caixa relativo a sinistro a ocorrer, relativo a apólices
vigentes, acrescido das despesas administrativas e outras despesas e receitas referentes a
produtos em run-off foi comparado a soma da PPNG e PPNG-RVNE.
• Pessoas
Para os produtos de Previdência complementar aberta, seguros de vida individual e vida com
cobertura por sobrevivência o teste foi realizado por tipo de risco, que entre outros inclui,
garantia de inflação, tábua de mortalidade, morte, invalidez e demais riscos.
Os fluxos de caixa relativos a prêmios futuros não registrados na PPNG só foram incluídos no
resultado quando o resultado do valor presente foi negativo.
O resultado do teste de adequação não apresentou necessidade de registro de provisões
adicionais aos passivos de seguro.
q)
Garantias financeiras
Garantias financeiras são contratos que requerem a Organização a fazer pagamentos específicos
perante o detentor da garantia financeira por uma perda que ele incorreu quando um devedor
específico deixou de fazer o pagamento, conforme os termos do instrumento de dívida.
As garantias financeiras são inicialmente reconhecidas nas demonstrações contábeis ao valor
justo na data em que a garantia foi dada. Após o reconhecimento inicial, as responsabilidades da
Organização sobre tais garantias são mensuradas pelo maior valor entre o montante inicial,
deduzida a amortização acumulada, e a melhor estimativa do montante necessário para liquidar a
garantia caso a Administração considere tal desembolso como provável. Estas estimativas são
determinadas com base na experiência de transações semelhantes e histórico de perdas
passadas, complementadas pelo julgamento da Administração. A receita de taxa de serviço
financeiro é reconhecida de modo linear ao longo da garantia. Qualquer aumento do passivo
referente às garantias é reconhecido na demonstração do resultado, na rubrica “Outras
receitas/(despesas) operacionais”.
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Notas Explicativas
r)
Benefícios aos empregados
i. Planos de contribuição definida
O Bradesco e suas controladas são patrocinadores de plano de previdência complementar
para seus funcionários e administradores, na modalidade “Plano Gerador de Benefícios Livres
(PGBL)”. O PGBL é um plano de previdência do tipo de contribuição variável, que permite
acumular recursos financeiros ao longo da carreira profissional do participante, mediante
contribuições pagas por ele mesmo e pela empresa patrocinadora, sendo os recursos
investidos em um Fundo de Investimento Exclusivo (FIE). As obrigações atuariais do PGBL
estão integralmente cobertas pelo FIE correspondente. O PGBL é administrado pela controlada
Bradesco Vida e Previdência S.A.
As contribuições dos funcionários e administradores são equivalentes a 4% do salário, exceto
para os participantes que em 2001 optaram em migrar do plano de benefício definido para o
PGBL, cujas contribuições foram mantidas nos níveis que vigoravam no plano de benefício
definido quando da transferência de plano, observando-se sempre o mínimo de 4% do salário.
As obrigações das contribuições para planos de previdência de contribuição definida são
reconhecidas como despesa no resultado quando são incorridas. Uma vez pagas as
contribuições, a Organização, na qualidade de empregadora, não tem qualquer obrigação de
pagamento adicional.
Além do PGBL anteriormente apresentado, está assegurado aos participantes transferidos do
plano de benefício definido, um benefício proporcional diferido até a data de migração. Para os
participantes do plano de benefício definido, transferidos ou não para o PGBL, participantes
aposentados e pensionistas, o valor presente das obrigações atuariais está aplicado nos FIEs.
ii. Planos de benefício definido
A obrigação líquida da Organização, em relação a planos de benefício definido, é referente
exclusivamente a planos de instituições adquiridas, e é separadamente calculada para cada
plano, estimando-se o benefício futuro que os empregados conquistaram por meio de seu
trabalho no período corrente e em anteriores. Tal benefício é descontado para determinar seu
valor presente e são deduzidos quaisquer custos de serviço passado não reconhecido e valor
justo de quaisquer ativos de plano. A taxa de desconto é a taxa na data de balanço para os
títulos com risco de crédito denominados “AA”, cujos vencimentos se aproximam do prazo das
obrigações do grupo. O cálculo é executado por um atuário, utilizando o método da unidade de
crédito projetada.
Para determinar o valor líquido no balanço patrimonial, os ganhos e perdas atuariais, que não
foram reconhecidos por consequência da aplicação do "corredor" descrita a seguir, são
adicionados ou deduzidos, quando apropriado, e os custos dos serviços passados não
reconhecidos são deduzidos.
A Organização reconhece uma parcela dos ganhos e perdas atuariais oriundos do cálculo da
obrigação em relação a um plano no resultado durante o tempo estimado remanescente de
trabalho dos empregados participantes do plano. Na medida em que qualquer ganho ou perda
atuarial não reconhecido e acumulado exceda a 10% do maior valor entre o valor presente da
obrigação dos benefícios definidos ou o valor justo dos ativos do plano. O valor é reconhecido
na demonstração de resultado ao longo do tempo estimado de serviço remanescente dos
empregados participantes. Caso contrário, o ganho ou perda atuarial não é reconhecido.
Quando os benefícios de um plano são agravados, a parcela do aumento do benefício
relacionado ao serviço passado do empregado é reconhecida no resultado pelo método linear
durante o período médio até que os benefícios se tornem efetivos. Na medida em que os
benefícios são adquiridos, a despesa é reconhecida na demonstração consolidada do
resultado.
iii. Benefícios rescisórios
Os benefícios rescisórios são exigíveis quando o vínculo de emprego do funcionário é
rescindido pela Organização antes da data normal da aposentadoria, ou sempre que o
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Notas Explicativas
empregado aceitar a demissão voluntária em troca desses benefícios.
Os benefícios que vencem em mais de doze meses após a data do balanço são descontados a
valor presente.
iv. Benefícios de curto prazo
Benefícios como salários, contribuições para a seguridade social, licenças anuais remuneradas
e licenças médicas remuneradas, participação nos lucros e bônus (quando pagáveis dentro de
doze meses da data do balanço) e benefícios não monetários, tais como assistência médica,
são registrados como despesa na demonstração do resultado, sem desconto ao valor presente,
se a Organização tiver a obrigação legal ou construtiva de efetuar o pagamento como resultado
de serviço passado realizado/efetuado pelo empregado e se a obrigação puder ser estimada
de maneira confiável.
s)
Planos de capitalização
Os títulos de capitalização têm seus passivos financeiros e suas receitas calculadas no momento
do recebimento dos recursos. Os títulos são emitidos de acordo com os tipos de pagamentos,
mensais ou em pagamento único. Cada título tem um valor nominal, cujo valor do depósito é
atualizado monetariamente pela Taxa Referencial – TR + 0,5% de juros ao mês e que forma a
provisão matemática para resgates.
Ainda, os beneficiários dos títulos podem, através de sorteio, receber um prêmio de sorteio. Ao
final do período pré-determinado, quando da emissão do título, o beneficiário pode resgatar o valor
nominal caso o mesmo não tenha sido beneficiado pelo sorteio. Estes produtos são
regulamentados pelo órgão regulador de seguros no Brasil, porém não atendem à definição de
contrato de seguro, segundo a IFRS 4 e, portanto, são classificados como um passivo financeiro,
segundo a IAS 39.
A provisão matemática para capitalização (PMC) é constituída para cada título ativo ou suspenso,
durante o prazo previsto nas condições gerais do plano, e é calculada através dos percentuais das
cotas de capitalização, aplicável sobre os pagamentos realizados, sendo capitalizada
mensalmente pelo indexador e taxa de juros definida no plano até o resgate ou cancelamento do
título.
A provisão para resgate (PR) é constituída pelos valores dos títulos, atualizada pelo indexador do
plano até a data do efetivo pagamento do valor de resgate ao titular.
A provisão para sorteios a realizar (PSR) é constituída para fazer face aos prêmios provenientes
de sorteios futuros e seu saldo representa o valor presente dos sorteios já custeados e ainda não
realizados. A metodologia de cálculo consiste na acumulação de aportes que provêm de
percentuais de cotas de sorteios aplicáveis sobre os pagamentos, conforme estabelecido no plano
e de baixas que provêm do valor equivalente ao risco decorrido. Os percentuais das cotas de
sorteio são previamente definidos em nota técnica atuarial e não são modificados durante a
vigência do título.
A provisão para sorteios a pagar (PSP) é constituída pelos valores das premiações dos títulos
contemplados em sorteios e ainda não pagos, atualizada monetariamente pelo período entre a
data do sorteio e a efetiva liquidação.
A provisão de despesa administrativa (PDA) é constituída para cobrir as despesas de colocação e
divulgação do plano, corretagem e demais despesas, e está em conformidade com a metodologia
estabelecida em nota técnica atuarial.
t)
Juros
Receitas e despesas de juros são reconhecidas pelo regime de competência na demonstração do
resultado, utilizando-se o método da taxa efetiva de juros. A taxa efetiva de juros é a taxa que
desconta os pagamentos e recebimentos futuros estimados em caixa durante toda a vida prevista
do ativo ou passivo financeiro (ou, se apropriado, um período inferior) até atingir-se o valor de
registro do ativo ou passivo financeiro. Ao calcular a taxa efetiva de juros, o Banco estima fluxos
de caixa futuros considerando todos os termos contratuais do instrumento financeiro, mas não
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Notas Explicativas
perdas de crédito futuras.
O cálculo da taxa efetiva de juros inclui todas as comissões, custos da transação, descontos ou
prêmios, que são parte integrante da taxa efetiva de juros. Os custos de transação são custos
incrementais diretamente atribuíveis à aquisição, emissão ou alienação de um ativo ou passivo
financeiro.
u)
Serviços e comissões
As receitas e despesas de serviços e comissões, que fazem parte e são diretamente alocáveis a
taxa de juros efetiva de um ativo ou passivo financeiro, são incluídas na mensuração da taxa
efetiva de juros.
As demais receitas de serviços e comissões, incluindo taxas de manutenção de contas, taxas de
administração de fundos de investimento, anuidade de cartões, tarifas de cobranças e consórcio,
são reconhecidos à medida que os serviços relacionados são prestados. Quando não é esperado
que o compromisso de um empréstimo resulte na queda do mesmo, as taxas relacionadas ao
compromisso são reconhecidas, em uma base linear ao longo do prazo do compromisso. Outras
despesas com taxas e comissões são relacionadas, principalmente, com transações e taxas de
serviços que são reconhecidos quando recebidos.
v)
Resultado de seguros
As receitas e despesas são apuradas pelo regime de competência.
Os prêmios de seguros e cosseguros deduzidos dos prêmios cedidos em cosseguros e resseguro
e as comissões correspondentes, são apropriados ao resultado quando da emissão das
respectivas apólices e faturas de seguro, e apropriados, em bases lineares, no decorrer do prazo
de vigência das apólices, por meio de constituição e reversão da provisão de prêmios não ganhos
e das despesas de comercialização diferidas (custos de aquisição diferidos).
Os prêmios de seguro saúde são registrados quando do início de vigência do risco, deduzidos da
parcela de prêmios correspondente ao período de risco a decorrer.
As receitas de prêmios e os custos de aquisição diferidos, relativas aos riscos vigentes ainda sem
emissão das respectivas apólices, são reconhecidas ao resultado no início da cobertura do risco,
em bases estimadas.
As receitas e despesas decorrentes de operações de seguros do ramo DPVAT são contabilizadas
com base nas informações recebidas da Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT S.A.
As operações de cosseguros aceitos e de retrocessões são contabilizadas com base nas
informações recebidas das congêneres e do IRB Brasil Resseguros S.A., respectivamente.
O diferimento dos prêmios de resseguros cedidos é realizado de maneira consistente com o
respectivo prêmio de seguro relacionado e/ou contrato de resseguro.
Os custos de aquisição são diferidos e apropriados ao resultado proporcionalmente ao
reconhecimento do prêmio ganho.
As angariações e agenciamento das operações de seguros são diferidos e apropriados ao
resultado, de forma linear, pelo prazo de 24 meses nas operações de seguro saúde e pelo prazo
de 12 meses nas demais operações, seguindo a apropriação das receitas de prêmios de seguros
e cosseguros.
As contribuições de planos previdenciários e os prêmios de seguros de vida com cobertura de
sobrevivência são reconhecidos no resultado quando do seu efetivo recebimento.
As rendas com taxa de gestão são apropriadas ao resultado pelo regime de competência segundo
taxas estabelecidas contratualmente.
As receitas dos planos de capitalização são reconhecidas contabilmente no mês de sua emissão.
As correspondentes provisões técnicas são constituídas simultaneamente ao reconhecimento das
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Notas Explicativas
receitas.
As receitas com planos de capitalização prescritos são reconhecidas após o período de
prescrição, de acordo com a legislação brasileira, é de até 20 anos para títulos e sorteios não
resgatados até 11 de novembro de 2003 e de 5 anos após essa data.
As despesas com colocação de títulos de capitalização, classificadas como “Custos de aquisição”,
são reconhecidas contabilmente quando incorridas.
Os prêmios de resseguros cedidos são diferidos de modo consistente com o respectivo prêmio de
seguro relacionado e/ou contrato de resseguro.
w) Despesa de imposto de renda e contribuição social
O imposto de renda é calculado à alíquota de 15%, mais um adicional de 10% e a contribuição
social à alíquota de 15% para instituições financeiras e equiparadas e 9% para subsidiárias não
financeiras, depois de efetuados os ajustes determinados pela legislação fiscal.
Despesas com impostos compreendem os impostos correntes e diferidos. Impostos correntes e
diferidos são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto quando resulta de uma
transação reconhecida diretamente no patrimônio líquido, sendo, nesse caso, o efeito fiscal
também é reconhecido no patrimônio líquido (em outros resultados abrangentes).
O imposto corrente é o imposto a pagar esperado sobre o lucro tributável do exercício, às taxas de
impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das
demonstrações contábeis e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios
anteriores. O imposto corrente a pagar também inclui qualquer passivo fiscal proveniente da
declaração de dividendos.
O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores de ativos
e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores utilizados para fins de tributação. O
imposto diferido não é reconhecido para as seguintes diferenças temporárias:
 O reconhecimento inicial de ativos e passivos em uma transação, que não seja combinação de
negócios, e que não afete a contabilidade tampouco o lucro ou prejuízo tributável;
 Diferenças relacionadas a investimentos em controladas, coligadas e participações em
empreendimentos sob controle conjunto (joint venture) quando seja provável que elas não
revertam no futuro previsível; e
 Imposto diferido não é reconhecido para diferenças temporárias tributáveis resultantes no
reconhecimento inicial de ágio.
O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplicadas às diferenças
temporárias quando elas revertem, baseando-se nas leis que foram decretadas ou,
substantivamente, decretadas até a data de apresentação das demonstrações contábeis.
Na determinação do imposto de renda corrente e diferido, a Organização leva em consideração o
impacto de incertezas relativas às posições fiscais tomadas e se o pagamento adicional de
imposto de renda e juros tenha que ser realizado. A Organização acredita que a provisão para
imposto de renda no passivo está adequada com relação a todos os períodos fiscais em aberto
baseada em sua avaliação de diversos fatores, incluindo interpretações das leis fiscais e
experiência passada. Essa avaliação é baseada em estimativas e premissas que podem envolver
uma série de julgamentos sobre eventos futuros. Novas informações podem ser disponibilizadas, o
que levariam a Organização a mudar o seu julgamento quanto à adequação da provisão existente.
Tais alterações impactarão a despesa com imposto de renda no ano em que forem realizadas.
Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados, caso haja um direito legal de compensar
passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela
mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação ou sobre entidades
fiscais diferentes, mas as mesmas pretendem liquidar os ativos e passivos de imposto corrente em
bases líquidas ou seus ativos e passivos serão realizados simultaneamente.
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Notas Explicativas
Impostos adicionais decorrentes da distribuição de dividendos pelo Banco são reconhecidos ao
mesmo tempo em que a obrigação de pagar os respectivos dividendos é reconhecida.
Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por perdas fiscais,
créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis não utilizados quando é provável que lucros
futuros sujeitos à tributação estarão disponíveis e contra os quais serão utilizados. Ativos de
imposto de renda e contribuição social diferido são revisados a cada data de relatório e são
reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável.
x)
Apresentação de relatório por segmento
As informações por segmentos operacionais são apresentadas de modo consistente com o
relatório interno fornecido para a tomada de decisões pela Administração. A Organização opera,
principalmente, nos segmentos bancário e de seguros. As operações bancárias incluem atividades
nos setores de varejo, middle market e corporate, arrendamento mercantil, operações bancárias
internacionais, operações como banco de investimentos e como private bank. A Organização
realiza operações no setor bancário através das agências localizadas no país, das agências no
exterior e por meio de empresas controladas, bem como por meio de participações em outras
empresas. Além disso, exerce atividades de seguros, previdência complementar e capitalização,
através da subsidiária Bradesco Seguros S.A. e suas controladas.
y)
Patrimônio líquido
As ações preferenciais não possuem direito a voto, mas têm prioridade sobre as ações ordinárias
no reembolso do capital, em caso de liquidação, até o valor do capital representado por essas
ações preferenciais e o direito de receber um dividendo mínimo por ação 10% (dez por cento)
superior ao dividendo distribuído por ação aos detentores de ações ordinárias.
i.
Custo de emissão de ações
Custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de ações são demonstrados no
patrimônio líquido, reduzido de impostos, mitigando o valor de mensuração inicial das ações.
ii.
Lucro por ação
A Organização apresenta dados de lucro por ação básico e diluído. O lucro por ação básico é
calculado dividindo o lucro líquido atribuível aos acionistas da Organização pela média
ponderada das ações em circulação durante o ano, excluindo a quantidade média das ações
adquiridas pela Organização e mantidas em tesouraria. O lucro por ação diluído não difere do
lucro por ação básico, pois não há instrumentos potenciais diluíveis.
iii.
Dividendos a pagar
Dividendos sobre ações são reconhecidos no momento em que são aprovados pela
Assembleia Geral de Acionistas. Dividendos do exercício, que foram aprovados e declarados
após a data-base das demonstrações contábeis, são divulgados na nota de eventos
subsequentes.
iv.
Transações de capital
Transações de capital são transações entre sócios, na qualidade de proprietários de um
investimento. Essas transações alteram as participações societárias detidas pelo controlador
em uma controlada. Desde que não haja perda de controle, a diferença entre o valor pago e o
valor justo da transação é reconhecida diretamente no patrimônio líquido.
3)
Gerenciamento de riscos
Estrutura de gerenciamento de riscos
A estrutura da atividade de gerenciamento de riscos é composta por comitês que subsidiam o
Conselho de Administração e a Diretoria Executiva da Organização na tomada de decisões
estratégicas.
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Notas Explicativas
A Organização dispõe de um comitê, denominado Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação
de Capital, que tem por atribuição assessorar o Conselho de Administração no desempenho de suas
atribuições na gestão e controle dos riscos e do capital. Subsidiando esse comitê, existe o Comitê
Executivo de Gerenciamento de Capital e os Comitês Executivos de Gestão de Riscos de: a) Crédito,
b) Mercado e Liquidez, c) Operacional, d) Grupo Bradesco de Seguros e Previdência, e e) Implantação
de Basileia II, existindo ainda os Comitês Executivos das áreas de negócios, que, dentre suas
atribuições, sugerem os limites de exposição a seus respectivos riscos e elaboram planos de mitigação
a serem submetidos ao Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital e ao Conselho de
Administração.
Destaca-se nesta estrutura, o Departamento de Controle Integrado de Riscos – DCIR, cuja missão é
promover e viabilizar o controle dos riscos e a apuração da necessidade de capital das atividades da
Organização, de forma independente, consistente, transparente e integrada. Esta área também tem por
atribuição atender as determinações do Banco Central do Brasil pertinentes às atividades de
gerenciamento de riscos.
3.1. Risco de crédito
O risco de crédito é representado pela possibilidade de ocorrer perdas associadas ao não
cumprimento, pelo tomador ou contraparte, de suas respectivas obrigações contratuais sob os
termos pactuados originalmente. Para propósitos de divulgação do gerenciamento de risco, a
Organização considera e consolida todos os elementos de risco de crédito expostos, tais como a
desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do
tomador, a redução de ganhos ou remunerações, as vantagens concedidas na renegociação, aos
custos de recuperação e a outros valores relativos ao descumprimento de obrigações financeiras
da contraparte.
O gerenciamento de risco de crédito da Organização é um processo contínuo e evolutivo de
mapeamento, desenvolvimento, aferição e diagnóstico por meio de modelos, instrumentos e
procedimentos, exigindo alto grau de disciplina e controle nas análises das operações efetuadas e
preservando a integridade e a independência dos processos.
A Organização controla a exposição ao risco de crédito, que decorre, principalmente, de
operações de crédito, de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos. Há,
também, o risco de crédito em obrigações financeiras relacionadas a compromissos de crédito ou
prestação de garantias financeiras.
Com o objetivo de não comprometer a qualidade da carteira, são observados todos os aspectos
pertinentes ao processo de concessão de crédito, concentração, exigência de garantias, prazos,
dentre outros.
A Organização exerce, continuamente, o mapeamento de todas as atividades que podem gerar
exposição ao risco de crédito, com as respectivas classificações quanto à probabilidade e
magnitude, assim como a identificação dos seus gestores, mensuração e planos de mitigação.
Risco de crédito de contraparte
O risco de crédito de contraparte, ao qual a Organização está exposta, é representado pela
possibilidade de perda em razão do não cumprimento, por determinada contraparte, das
obrigações relativas à liquidação de operações, que envolvam a negociação de ativos financeiros,
incluindo a liquidação de instrumentos financeiros derivativos ou pela deterioração da qualidade
creditícia da contraparte.
A Organização mantém controle sobre a posição líquida (diferença entre contratos de compra e
venda) e potencial exposição futura das operações onde existe o risco de contraparte. Toda
exposição ao risco de contraparte faz parte dos limites gerais de crédito concedidos aos clientes
da Organização. Normalmente, as garantias relacionadas a este tipo de operação são os
depósitos de margem, que são realizados pela contraparte na própria Organização ou em outras
instituições custodiantes, que também possuem seus riscos de contraparte devidamente
avaliados.
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Notas Explicativas
Concessão de crédito
Sob a responsabilidade do Departamento de Crédito, o processo de concessão apoia-se na
Política de Crédito da Organização, primando pela segurança, qualidade e liquidez na aplicação
dos ativos de crédito. Todo este processo é permeado pela governança de gerenciamento de
riscos da Organização e atende as determinações do Banco Central do Brasil.
Na constante busca por agilidade e rentabilidade nos negócios, a Organização utiliza
metodologias direcionadas e adequadas em cada segmento em que atua, orientando a concessão
de operações de crédito e a fixação de limites operacionais.
Na avaliação e classificação do risco total do cliente ou grupo econômico, são considerados
aspectos quantitativos (indicadores econômicos e financeiros) e qualitativos (dados cadastrais e
comportamentais), ligados à capacidade dos clientes de honrarem os seus compromissos.
Todas as propostas de negócios respeitam as alçadas operacionais existentes na Organização,
contidas nas Normas e Procedimentos de Crédito. Nas agências, a delegação de poder para o
deferimento depende do seu porte, da exposição total do cliente junto à Organização, das
garantias oferecidas, do grau de restrição, bem como da sua classificação de risco de crédito
(score/rating). As propostas de negócio com riscos acima destas alçadas são submetidas para
análise técnica e parecer do Departamento de Crédito.
O Comitê Executivo de Crédito, por sua vez, tem por objetivo a tomada de decisões, dentro de sua
alçada, sobre consultas de concessão de limites e operações propostas pelas áreas de negócios,
previamente analisadas e com parecer do Departamento de Crédito. De acordo com o montante
financeiro, as propostas de operações/limites, após parecer favorável deste Comitê, poderão ser
submetidas ao Conselho de Administração para deliberação.
As propostas de crédito tramitam por um sistema automatizado e parametrizado, com o propósito
de fornecer subsídios imprescindíveis para a análise, a concessão e o acompanhamento dos
créditos concedidos, minimizando assim, os riscos inerentes às operações.
Para concessão de créditos massificados de varejo, a Organização possui sistemas exclusivos de
Credit e Behavior Scoring, que proporcionam a padronização de procedimentos no processo de
análise e deferimento dos créditos.
Os negócios são diversificados, pulverizados e destinados a indivíduos e empresas, que
demonstrem capacidade de pagamento e idoneidade, procurando sempre ampará-los com
garantias condizentes com os riscos assumidos, considerando as finalidades e os prazos dos
créditos concedidos.
Classificação de risco de crédito
A metodologia de avaliação de risco de crédito, além de fornecer subsídios ao estabelecimento de
parâmetros mínimos para concessão de crédito e gerenciamento de riscos, possibilita a definição
de normas e procedimentos de crédito diferenciadas em função das características e do porte do
cliente. Com isto, oferece embasamento tanto para a precificação das operações, quanto para a
definição de garantias a cada situação.
As classificações de risco para grupos econômicos (pessoas jurídicas) fundamentam-se em
procedimentos estatísticos e julgamentais parametrizados, informações quantitativas e
qualitativas. As classificações são efetuadas de modo corporativo e acompanhadas
periodicamente, com o objetivo de preservar a qualidade da carteira de crédito.
Para as pessoas físicas, as classificações de risco baseiam-se em variáveis cadastrais, tais como
renda, patrimônio, restrições e endividamento, além do histórico de relacionamento com a
Organização, valendo-se também de modelos estatísticos de avaliação de crédito.
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Notas Explicativas
A seguir demonstra-se a classificação de risco utilizada, baseada na capacidade dos clientes
honrarem seus compromissos:
Rating interno
1
AA1
2
AA2
3
AA3
4
A1
5
A2
6
A3
7
B1
8
B2
9
B3
10
C1
11
C2
12
C3
13
D
14
E
15
F
16
G
17
H
Classificação da Organização
Baixo risco
Médio risco
Maior risco
Processo de gerenciamento do risco de crédito
O gerenciamento do risco de crédito é realizado de maneira corporativa e centralizada. Todas as
exposições a risco de crédito são analisadas, mensuradas, classificadas e acompanhadas de
maneira independente.
Esta área participa do processo de melhoria de modelos de classificação de riscos de clientes,
realizando o acompanhamento de grandes riscos por meio do monitoramento periódico dos
principais eventos de inadimplência, nível de provisionamento frente às perdas esperadas e
inesperadas.
A área de risco de crédito atua continuamente na revisão dos processos internos, inclusive papéis
e responsabilidades, capacitação e demandas de tecnologia da informação. Também conduz na
revisão periódica do processo de avaliação de riscos, visando à incorporação de novas práticas e
metodologias.
Controle e acompanhamento
O risco de crédito da Organização tem seu controle e acompanhamento corporativo feito na área
de risco de crédito do Departamento de Controle Integrado de Riscos.
O departamento coordena, na estrutura de governança de riscos, o Comitê Executivo de Gestão
de Risco de Crédito, onde são discutidas e formalizadas as metodologias para mensuração do
risco de crédito. Os temas de relevância debatidos neste comitê são reportados ao Comitê de
Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital, que está subordinado ao Conselho de
Administração.
Além do Comitê, a área promove reuniões mensais, com os executivos e diretores de produtos e
segmentos, com o objetivo de posicioná-los quanto à evolução da carteira de crédito,
inadimplências, perdas por redução ao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos,
recuperações de crédito, limites e concentrações de carteiras, dentre outros. Essas informações
também são reportadas ao Comitê de Auditoria.
A área acompanha ainda todo e qualquer evento, interno ou externo, que possa trazer impacto
significativo ao risco de crédito da Organização, tais como: fusões, falências, quebra de safra,
além de monitorar os setores de atividade econômica, onde a empresa tem as exposições à riscos
mais representativas.
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Notas Explicativas
Tanto o processo de governança como os limites existentes são validados pelo Comitê de Gestão
Integrada de Riscos e Alocação de Capital e submetidos para aprovação do Conselho de
Administração, que são revisados ao menos uma vez por ano.
Comunicação interna
O risco de crédito é monitorado diariamente, visando manter os níveis de risco em conformidade
com os limites estabelecidos pela Organização. Relatórios gerenciais de controle de risco são
disponibilizados para todas as alçadas, desde as agências até a Administração, sendo compostos
por relatórios diários, mensais e trimestrais.
Com o objetivo principal de sinalizar situações de risco, que possam impactar na liquidez dos
créditos concedidos aos clientes, a área de controle de risco de crédito fornece diariamente
informações por meio de um sistema corporativo às agências, segmentos de negócios e áreas de
concessão de crédito e recuperação de crédito. Este sistema apresenta informações dinâmicas,
da carteira de crédito e cadastrais, além de proporcionar a comparação entre as informações
anteriores e as atuais, destacando pontos que deverão ser analisados de maneira mais profunda
pelos gestores.
A Organização também dispõe de um sistema corporativo de indicadores de risco de crédito, onde
são disponibilizadas para as áreas de concessão de crédito, recuperação de crédito, diretorias de
segmento, gerências regionais e agências as informações de ativo por segmento, produto, região,
classificação de risco, inadimplência, perda esperada e inesperada, dentre outras. Este sistema
possibilita a visualização das informações, desde um nível macro até o nível mais detalhado,
permitindo chegar à visão de uma operação de crédito específica.
A visualização e entrega das informações é feita através de dashboards, sendo possível a
realização de pesquisas em diversos níveis, tais como segmentos de negócios, diretorias,
gerências, regiões, produtos, colaboradores e clientes, e sob vários aspectos (ativo, inadimplência,
provisão, write-off, graus de restrição, participação de garantias reais, qualidade da carteira por
tipo de rating, entre outros).
Exposição ao risco de crédito
A tabela a seguir apresenta a exposição máxima ao risco de crédito dos instrumentos financeiros:
R$ mil
31 de dezembro
2013
Caixa e disponibilidades em bancos
Instrumentos financeiros derivativos
Empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras
67.450.363
2012
(Reapresentado)
59.901.564
2.509.028
3.222.631
78.719.723
92.459.347
Empréstimos e adiantamentos a clientes
323.979.568
288.935.614
Outros ativos financeiros (1)
296.348.759
294.462.510
Total dos itens registrados no balanço patrimonial
769.007.441
738.981.666
Total dos itens não registrados no balanço patrimonial (Nota 41)
226.127.235
203.640.555
Total da exposição
995.134.676
942.622.221
(1)
Inclui Investimentos mantidos até o vencimento, reconhecidos a custo amortizado, no valor de R$ 23.069.026 mil
(2012 – R$ 3.715.673 mil).
A exposição total relativa ao risco de crédito da Organização atingiu R$ 995.134.676 mil em 2013,
apresentando um incremento de 5,6% em relação a 2012.
Desta exposição, R$ 67.450.363 mil, ou seja, 6,8% do total referem-se ao caixa (recursos em
espécie) e disponibilidades em bancos, compostos, principalmente, por recursos depositados no
Banco Central do Brasil, classificados como de baixo risco de crédito.
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Notas Explicativas
Quanto ao item “Outros ativos financeiros”, com valor total de R$ 296.348.759 mil (29,8% da
exposição total), estes são compostos por ativos financeiros que, também, apresentam baixo risco
de crédito, por serem em sua maioria títulos de emissão do governo brasileiro e registrados a valor
de mercado.
Em 2013, os itens não registrados no balanço patrimonial consolidado (registrados em contas de
compensação) totalizam R$ 226.127.235 mil (2012 - R$ 203.640.555 mil), atingindo um patamar
de 22,7% (2012 – 21,6%) da exposição total.
Nos quadros a seguir, apresentamos o detalhamento das demais exposições sujeitas a risco de
crédito, que totalizaram R$ 405.208.319 mil, correspondentes a 40,7% da exposição total, sendo
compostas por instrumentos financeiros derivativos (R$ 2.509.028 mil), empréstimos e
adiantamentos a instituições financeiras (R$ 78.719.723 mil) e a clientes (R$ 323.979.568 mil).
Instrumentos financeiros derivativos
R$ mil
31 de dezembro
2012
2013
(Reapresentado)
Negociados em bolsa de valores
154.541
209.098
Contrato de balcão
2.354.487
3.013.533
Total
2.509.028
3.222.631
Quanto aos instrumentos financeiros derivativos, observa-se que 93,8% do total referem-se,
basicamente, a contratos de balcão. Deste montante, a maioria das contrapartes é classificada
nos ratings internos da Organização como de baixo nível de risco de crédito. Desta forma, a
exposição ao risco de crédito de instrumentos financeiros derivativos não é significativa.
Empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras
A carteira de empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras classificada pelo rating
interno da Organização apresenta-se como segue:
R$ mil
31 de dezembro
2012
(Reapresentado)
2013
Baixo risco
78.632.199
92.318.045
Médio risco
87.524
141.302
Maior risco
-
-
78.719.723
92.459.347
Total
Ratings conforme determinado pela Organização: Baixo risco: Ratings AA1 – C3; Médio risco: Rating D; e Maior Risco:
Ratings E – H.
Do total de empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras, 99,9% estão classificados
como não vencidos e sem redução ao valor recuperável. Além disso, a carteira não apresenta
histórico de renegociações de dívidas.
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Versão : 2
Notas Explicativas
Empréstimos e adiantamentos a clientes
Os empréstimos e adiantamentos a clientes são classificados como:
 Não vencidos e sem redução ao valor recuperável;
 Vencidos, mas sem redução ao valor recuperável; e
 Com redução ao valor recuperável, incluindo empréstimos e adiantamentos classificados como
“impaired” ou analisados individualmente para perda.
Os empréstimos e adiantamentos a clientes da Organização são classificados como “impaired”
quando eles estiverem em pelo menos uma das situações a seguir: (a) em atraso superior a 90
dias, exceto para as operações de financiamento imobiliário com garantia de imóvel residencial
(atraso superior a 180 dias); (b) com prejuízo; (c) que tenham sido renegociados desde que
enquadrados nos critérios internos de relevância (materialidade e representatividade); (d) que
tenham sido reclassificados para níveis de alto risco; e/ou (e) que tenham sofrido eventos
falimentares (decretação de falência, ou requerimento, concessão ou homologação de
recuperação judicial ou extrajudicial).
R$ mil
31 de dezembro
2013
Não vencidos e sem redução ao valor recuperável (i)
Vencidos, mas sem redução ao valor recuperável (ii)
Com redução ao valor recuperável (iii)
287.052.062
2012
(Reapresentado)
253.316.688
7.128.874
6.848.895
29.798.632
28.770.031
Total de empréstimos e adiantamentos a clientes
323.979.568
288.935.614
Perdas por redução ao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos
(19.858.234)
(19.914.294)
Valor líquido
304.121.334
269.021.320
A carteira de empréstimos e adiantamentos a clientes apresentou um crescimento de 12,1% em
2013 comparativamente a 2012.
(i)
Empréstimos e adiantamentos a clientes não vencidos e sem redução ao valor
recuperável
R$ mil
31 de dezembro
2013
2012
(Reapresentado)
Baixo risco
283.190.469
246.611.344
Médio risco
3.641.152
5.875.196
Maior risco
220.441
830.148
287.052.062
253.316.688
Total
Ratings conforme determinado pela Organização: Baixo risco: Ratings AA1 – C3; Médio risco: Rating D; e Maior
Risco: Ratings E – H.
Os empréstimos e adiantamentos a clientes classificados como não vencidos e sem
redução ao valor recuperável alcançaram R$ 287.052.062 mil em 2013.
Do total dessas operações, 98,7% estavam classificados como baixo risco.
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Versão : 2
Notas Explicativas
(ii) Empréstimos e adiantamentos a clientes vencidos, mas sem redução ao valor
recuperável
Demonstramos a seguir a análise por faixa de dias vencidos dos contratos de empréstimos
e adiantamentos, que não estão marcados como “impaired” na análise coletiva e sem
redução ao valor recuperável pela análise individual.
Para efeitos desta análise, um ativo é considerado em atraso e incluído no quadro, quando
qualquer pagamento é recebido em atraso ou não recebido sob estritas condições
contratuais. O montante incluído nesta categoria refere-se ao ativo financeiro total, ou seja,
não apenas a parcela em atraso, mas sim o valor contratual acrescido de juros.
Os empréstimos e adiantamentos para os clientes, que não são individualmente
significativos, e que não tenham sido classificados como impaired, são apresentados nesta
categoria.
Os empréstimos e adiantamentos individualmente significativos podem ser apresentados
nesta categoria quando, após realizada a análise individual, não foi identificada necessidade
de constituição de perda por redução ao valor recuperável individual e, dessa forma, o
mesmo é direcionado para a análise de perda coletiva.
R$ mil
31 de dezembro
2012
2013
(Reapresentado)
Vencidos em até 60 dias
6.103.197
5.750.812
Vencidos de 61 a 90 dias
963.952
1.038.858
61.725
59.225
7.128.874
6.848.895
Vencidos acima de 90 dias
Total
O quadro anterior mostra os empréstimos e adiantamentos, que apesar de registrarem
algum atraso, não apresentam indicações de possível redução ao valor recuperável. Esse
montante representou 2,2% da carteira em 2013, (2012 – 2,4%).
(iii) Empréstimos e adiantamentos a clientes com redução ao valor recuperável
R$ mil
31 de dezembro
2012
2013
(Reapresentado)
Carteira a vencer
13.846.057
12.153.340
Vencidos até 60 dias
3.289.750
3.231.264
Vencidos de 61 a 90 dias
1.409.151
1.459.627
Vencidos acima de 90 dias
11.253.674
11.925.800
Total
29.798.632
28.770.031
Os empréstimos e adiantamentos a clientes com redução ao valor recuperável alcançaram
R$ 29.798.632 mil e representaram 9,2% do total da carteira em 2013 (2012 - 10,0%).
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Versão : 2
Notas Explicativas
Por modalidade
A tabela a seguir apresenta os empréstimos e adiantamentos com redução ao valor
recuperável, subdivididos por modalidade:
R$ mil
31 de dezembro
2012
2013
(Reapresentado)
Capital de giro
4.568.669
3.643.822
Crédito pessoal
4.284.798
4.275.083
Cartão de crédito
4.162.214
4.294.823
Veículos - CDC
3.260.646
4.075.206
Financiamento a exportação
1.402.790
627.616
Repasses BNDES/Finame
1.104.328
1.257.241
Financiamento imobiliário
1.068.800
793.113
Leasing
660.355
1.193.581
Cheque especial
591.717
564.521
Crédito rural
545.747
595.879
Conta garantida
291.569
334.724
Outros
Total
7.856.999
7.114.422
29.798.632
28.770.031
Empréstimos e adiantamentos a clientes renegociados
No total de “Empréstimos e adiantamentos a clientes com redução ao valor recuperável”,
que estão incluídas as renegociações, são operações que contemplam alongamento de
prazos, concessão de carência, redução na taxa de juros, e, em alguns casos, desconto
parcial do principal.
Renegociações podem ocorrer tanto em função de atrasos nos pagamentos ou de
percepção de que a qualidade do crédito se deteriorou fortemente. O objetivo das
renegociações é adequar as operações à nova capacidade do cliente de pagar seu débito.
A tabela a seguir demonstra as mudanças efetuadas e a nossa análise da carteira de
empréstimos e adiantamentos a clientes renegociados:
R$ mil
Exercícios findos em 31 de
dezembro
2012
2013
(Reapresentado)
Saldo inicial
9.643.915
8.658.167
Valores renegociados adicionais, inclusive juros
9.866.515
8.570.769
Pagamentos recebidos
(3.762.326)
(3.965.199)
Baixa contábil
(5.557.924)
(3.619.822)
Saldo final
10.190.180
9.643.915
Perda por redução ao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos
Empréstimos e adiantamentos aos clientes totais renegociados, líquido
de perda por redução ao valor recuperável
(6.826.663)
(6.504.198)
3.363.517
3.139.717
Perda por redução ao valor recuperável sobre os empréstimos e
adiantamentos renegociados como percentual do total dos empréstimos e
adiantamentos renegociados
Total dos empréstimos e adiantamentos renegociados como percentual do
portfólio de empréstimo total
Total dos empréstimos e adiantamentos renegociados como percentual do
portfólio de empréstimo total, líquido de perda por redução ao valor
recuperável
67,0%
67,4%
3,1%
3,3%
1,1%
1,2%
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Notas Explicativas
No momento em que o empréstimo é modificado, nossa Administração considera as
condições do novo empréstimo e o vencimento renegociado, e não mais o considera
vencido. A partir da data da modificação, os juros renegociados começam a acumular,
utilizando o método da taxa efetiva de juros, levando em consideração a capacidade do
cliente quitar o empréstimo, com base na análise efetuada pela nossa Administração. Se o
cliente não consegue manter os novos termos negociados, a Administração considera
cessar o acúmulo a partir desse ponto.
Adicionalmente, quaisquer saldos relativos a empréstimos e adiantamentos a clientes
renegociados, que já tenham sido baixados e registrados em contas fora do balanço
patrimonial, bem como quaisquer ganhos de renegociações, são reconhecidos apenas
quando recebidos.
Concentração do risco de crédito de empréstimos e adiantamentos
31 de dezembro
2012
(Reapresentado)
2013
Maior devedor
0,7%
0,9%
Dez maiores devedores
5,3%
5,2%
Vinte maiores devedores
8,2%
8,1%
Cinquenta maiores devedores
12,9%
12,8%
Cem maiores devedores
16,6%
16,9%
As faixas do maior devedor e dos cem maiores devedores mostraram redução e o nível de
concentração de crédito nos demais devedores apresentaram leve aumento no período.
Por setor de atividade
A análise de concentração de risco de crédito apresentada abaixo está baseada no setor de
atividade no qual a contraparte atua.
R$ mil
31 de dezembro
2013
2012
(Reapresentado)
Setor público
2.188.831
423.180
Federal
2.148.497
260.544
40.334
162.636
Setor privado
321.790.737
288.512.434
Pessoa física
128.635.645
112.989.410
Indústria
58.245.854
54.187.104
Comércio
45.979.578
45.315.607
Serviços
84.554.012
72.446.408
4.375.648
3.573.905
Total da carteira
323.979.568
288.935.614
Perda por redução ao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos
(19.858.234)
(19.914.294)
Total de empréstimos e adiantamentos a clientes, líquido
304.121.334
269.021.320
Estadual
Agronegócios
A distribuição da carteira por setor de atividade econômica apresentou crescimento de
participação em todos os setores que a compõem, destacando-se a maior participação de
“Setor público federal”, “Pessoa física” e “Serviços”.
Mensuração do risco de crédito
Periodicamente, a Organização avalia a existência de evidência objetiva de perda na
carteira de empréstimos e adiantamentos, considerando a experiência histórica de perda
por redução ao valor recuperável e aplicando outras metodologias que considerem a
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Notas Explicativas
qualidade do cliente, bem como a natureza da transação, incluindo suas garantias, para
estimar os fluxos de caixa esperados.
Inicialmente, os clientes são classificados em individualmente significativos e
individualmente não significativos. Após esta classificação inicial, os clientes são avaliados
conforme apresentem um ou mais eventos de evidência objetiva de perda. Como às vezes
pode não ser possível identificar um evento específico que tenha causado a perda ao valor
recuperável, são observados os efeitos combinados de vários eventos. Além disso, os
eventos de perda podem ser específicos, isto é, referentes apenas a um cliente, tais como
atraso nos pagamentos contratados, renegociação ou evento falimentar, ou podem ser
coletivos, afetando um grupo maior de ativos, em função, por exemplo, de variações em
taxas de juros ou de câmbio ou diminuição no nível de atividade de um ou mais setores
econômicos.
Para os clientes individualmente significativos, que apresentem evidências objetivas
específicas, a estimativa de perda por redução ao valor recuperável é realizada, por análise
individual, considerando os fluxos de caixa futuro esperado de cada cliente, incluindo neste
a monetização das garantias constituídas atreladas às operações.
Para os clientes individualmente não significativos, que apresentem evidências objetivas
específicas, a estimativa de perda por redução ao valor recuperável é realizada conforme a
experiência de perda histórica baseada em informação observável na data corrente, de
forma a refletir os efeitos de acordo com os modelos internos definidos pela Organização.
Os clientes, que não apresentem evidência objetiva específica de perda ao valor
recuperável, tanto os individualmente significativos quanto os não significativos, são
avaliados coletivamente por meio de modelos internos da Organização, baseados em
parâmetros coletivos de perdas observadas e parâmetros macroeconômicos de atividade
econômica e inadimplência.
Na avaliação coletiva, são utilizados os modelos de Probability of Default, Loss Given
Default, bem como o fator Loss Identification Period.
Probability of Default (PD): estipula a probabilidade de inadimplência percebida pela
Organização sobre o cliente, conforme modelo interno de avaliação. Este parâmetro de
risco é diferenciado, conforme o segmento a que pertença: os modelos para varejo são
quantitativos e os modelos para atacado são quantitativos e qualitativos (julgamentais).
Loss Given Default (LGD): refere-se ao percentual efetivamente perdido após as tentativas
de recuperação, dado o descumprimento do contrato, definido em termo do percentual da
exposição.
Loss Identification Period (LIP): período intermediário entre a ocorrência de evento de perda
em grupos de ativos financeiros significativos e não significativos, que sejam coletivamente
avaliados, e a sua identificação pela instituição como perda por redução ao valor
recuperável.
Baixas
Os créditos são baixados do balanço patrimonial contra a “Perdas por redução ao valor
recuperável de empréstimos e adiantamentos" quando considerados incobráveis ou
considerados como perda permanente. As operações de crédito são baixadas, quando
apresentam entre 180 e 360 dias de atraso nos pagamentos. Para as operações de créditos
com prazos remanescentes há pelo menos 36 meses, são baixadas entre 360 e 540 dias,
quando apresentarem atrasos nos pagamentos.
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Notas Explicativas
Mitigação do risco de crédito
As perdas potenciais de crédito são mitigadas pela utilização de diversos tipos de garantias
(collaterals), formalizadas por meio de instrumentos jurídicos como alienações fiduciárias,
hipotecas, ou por meio de avais e fianças de terceiros (guarantees). A avaliação da
eficiência destes instrumentos é realizada considerando o tempo para recuperação e
realização do bem dado em garantia, o seu valor de mercado, o risco de contraparte dos
garantidores, e a segurança jurídica dos contratos. Os principais tipos de garantia
(collaterals) são: depósitos a prazo; aplicações financeiras e títulos e valores mobiliários;
imóveis residenciais e comerciais; bens móveis como veículos, aeronaves, máquinas e
equipamentos; incluem-se ainda entre as garantias reais títulos comerciais como duplicatas,
cheques e faturas de cartão de crédito. Entre os avais e fianças, destacam-se as garantias
bancárias e cartas de crédito.
Os derivativos de crédito são contratos bilaterais no qual uma das contrapartes compra
proteção contra um risco de crédito de um determinado instrumento financeiro e seu risco é
transferido para a contraparte vendedora da proteção. Normalmente, esta recebe uma
remuneração linear ao longo da vigência da operação. No caso de um evento de crédito
(default), a contraparte que comprou a proteção receberá um pagamento, cujo objetivo é
compensar a perda de valor no instrumento financeiro. Nesse caso, a contraparte
vendedora recebe o ativo subjacente em troca do referido pagamento.
A tabela abaixo apresenta as operações de derivativos de crédito:
R$ mil
Valor de risco de crédito
31 de dezembro
2012
(Reapresentado)
2013
Transferido
Swaps de créditos cujos ativos subjacentes são:
● Títulos e valores mobiliários - Título da dívida pública brasileira
-
(265.655)
● Derivativos com empresas
-
(4.087)
-
6.131
Total
-
(263.611)
Margem depositada
-
5.109
Recebido
Swaps de créditos cujos ativos subjacentes são:
● Derivativos com empresas
A Organização realizou operações envolvendo derivativos de crédito com o objetivo de
maximizar a gestão de sua exposição ao risco de seus ativos. Os contratos relativos às
operações de derivativos de crédito acima descritos tiveram seus vencimentos até 30 de
junho de 2013. A marcação a mercado das taxas de proteção, que remuneram a
contraparte receptora do risco, totalizou em 31 de dezembro de 2012 - R$ (332) mil.
Durante o período, não houve ocorrência de evento de crédito relativo a fatos geradores
previstos nos contratos.
3.2. Risco de mercado
O risco de mercado é representado pela possibilidade de perda financeira por oscilação de preços
e taxas de juros dos ativos financeiros da Organização, uma vez que suas operações ativas e
passivas podem apresentar descasamentos de prazos, moedas e indexadores.
Este risco é identificado, mensurado, mitigado, controlado e reportado. O perfil de exposição a
risco de mercado da Organização está alinhado às diretrizes estabelecidas pelo processo de
governança, com limites monitorados tempestivamente de maneira independente.
Todas as operações que expõe a Organização a risco de mercado são mapeadas, mensuradas e
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Notas Explicativas
classificadas quanto à probabilidade e magnitude, sendo todo o processo aprovado pela estrutura
de governança.
O processo de gerenciamento de riscos conta com a participação de todas as camadas
hierárquicas da Organização, que abrange desde as unidades de negócio até o Conselho de
Administração.
Em consonância com a Governança Corporativa, tendo por objetivo preservar e fortalecer a
administração dos riscos de mercado e liquidez na Organização, bem como atender aos
dispositivos da Resolução no 3.464/07, do Conselho Monetário Nacional (CMN), o Conselho de
Administração aprovou a Política de Gestão de Riscos de Mercado e Liquidez, cuja revisão é
realizada, no mínimo, anualmente pelos Comitês competentes e pelo próprio Conselho de
Administração, fornecendo as principais diretrizes de atuação para aceitação, controle e
gerenciamento dos riscos de mercado e liquidez.
Além desta política, a Organização dispõe de normas específicas para regulamentar o processo
de gerenciamento de riscos de mercado e liquidez, conforme segue:





Classificação das Operações;
Reclassificação das Operações;
Negociação de Títulos Públicos ou Privados;
Utilização de Derivativos; e
Hedge.
Processo de gerenciamento do risco de mercado
O processo de gerenciamento do risco de mercado é realizado de maneira corporativa. Este
processo envolve diversas áreas, com atribuições específicas, garantindo uma estrutura eficiente,
sendo que a mensuração e controle do risco de mercado são realizados de maneira centralizada e
independente. Este processo permitiu a Organização utilizar desde janeiro de 2013, seus modelos
internos de risco de mercado, para a apuração da necessidade do capital regulamentar. O
processo de gerenciamento, aprovado pelo Conselho de Administração, é também revisado, no
mínimo, anualmente pelos Comitês e pelo próprio Conselho de Administração.
Definição de limites
As propostas de limites de risco de mercado são validadas em Comitês específicos referendadas
pelo Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital, e submetidas à aprovação do
Conselho de Administração, conforme as características dos negócios, que são segregados nas
seguintes carteiras:
Carteira Trading: composta por todas as operações realizadas com instrumentos financeiros,
inclusive derivativos, detidas com intenção de negociação ou destinadas a hedge de outros
instrumentos da carteira de negociação, e que não estejam sujeitas à limitação da sua
negociabilidade. As operações detidas com intenção de negociação são aquelas destinadas à
revenda, obtenção de benefícios a partir de variação de preços, efetivos ou esperados, ou
realização de arbitragem.
A Carteira Trading é monitorada pelos limites de:




VaR;
Estresse;
Resultado; e
Exposição Financeira.
Carteira Banking: composta por operações não classificadas na Carteira Trading, provenientes
dos demais negócios da Organização e seus respectivos hedges.
Para a Carteira Banking, são monitorados os limites de:
 Risco de Taxa de Juros; e
 Carteira de Ações.
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Notas Explicativas
Modelos de mensuração do risco de mercado
A mensuração e o controle do risco de mercado são feitos por meio de metodologias de Estresse,
Value at Risk (VaR), Economic Value of Equity (EVE) e Análise de Sensibilidade, além de limites
de Gestão de Resultados e Exposição Financeira. O uso de diversas metodologias para a
mensuração e avaliação dos riscos é importante, pois elas são sempre complementares e seu uso
combinado permite a captura de diversos cenários e situações.
Carteiras Trading e Regulatória e Risco de Ações da Carteira Banking
Os riscos da Carteira Trading são controlados por Estresse e VaR. No caso do Estresse, que tem
o objetivo de quantificar o impacto negativo de choques e eventos econômicos, que sejam
desfavoráveis financeiramente às posições da Organização, a análise utiliza cenários de estresse
elaborados pela área de Risco de Mercado e pela área Econômica da Organização, a partir de
dados históricos e prospectivos para os fatores de risco em que as Carteiras possuem posição.
Para a avaliação do risco através do VaR, apesar de serem controlados separadamente, os riscos
das Carteiras Trading e Regulatória (posições da Carteira Trading mais exposição em moeda
estrangeira e commodities da Carteira Banking) e das posições em ações da Carteira Banking são
mensurados por meio da metodologia de VaR Delta-Normal, com nível de confiança de 99% e
volatilidades e correlações calculadas a partir de métodos estatísticos, que atribuem maior peso
aos retornos recentes. Os riscos Gama e Vega das operações com opções são incorporados ao
VaR, que é calculado para o horizonte de 1 dia e ajustado para refletir o impacto do período
necessário para se desfazer das posições existentes.
Para fins regulatórios, a necessidade de capital referente às ações da Carteira Banking, é
realizada por meio da avaliação do risco de crédito, conforme determinação do Banco Central do
Brasil.
Risco de taxa de juros da Carteira Banking
A mensuração e o controle do risco de taxa de juros da Carteira Banking, são feitos a partir da
metodologia EVE, que mede o impacto econômico sobre as posições, de acordo com os cenários
elaborados pela área econômica da Organização, que buscam determinar movimentos positivos e
negativos que possam ocorrer nas curvas de taxas de juros sobre nossas aplicações e captações.
A metodologia EVE consiste em re-apreçar a carteira sujeita à variação de taxas de juros levandose em consideração aumentos ou decréscimos nas taxas utilizadas para a apuração do valor
presente e o prazo total dos ativos e passivos. Assim, apura-se o valor econômico da carteira,
tanto com as taxas de juros de mercado na data da análise como com os cenários projetados para
o horizonte de um ano. A diferença entre os valores obtidos para a carteira será o EVE, ou seja, o
risco de taxa de juros atribuído à Carteira Banking.
Para a mensuração do risco de taxa de juros da Carteira Banking não é utilizada a premissa de
liquidação antecipada de empréstimos, pois essa situação não é representativa diante do volume
total de operações. Para os depósitos, que não possuem vencimento definido, depósitos à vista e
de poupança, é realizado tratamento para verificar o seu comportamento histórico e a sua
perenidade. Dessa forma, após todas as deduções que incidem sobre os depósitos à vista e de
poupança, por exemplo, o compulsório mantido junto ao Banco Central do Brasil, o saldo
remanescente (recursos livres) é considerado de acordo com os fluxos de vencimentos das
operações ativas prefixadas do Conglomerado Financeiro.
Apreçamento de Instrumentos Financeiros
Com o intuito de adotar as melhores práticas de mercado relacionadas à apuração do valor de
mercado dos instrumentos financeiros, o Comitê Executivo de Gestão de Riscos de Mercado e
Liquidez (CEGRIMEL) instituiu a Comissão de Marcação a Mercado (CMM), que é responsável
pela aprovação ou encaminhamento ao CEGRIMEL dos modelos de marcação a mercado. A
CMM é formada por representantes das áreas de negócio, back-office e riscos, cabendo à área de
riscos a coordenação da Comissão e a submissão dos assuntos avaliados ao CEGRIMEL para
reporte ou aprovação, conforme o caso.
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Notas Explicativas
Sempre que possível adotam-se preços e cotações das Bolsas de Valores, Mercadorias e Futuros
e Mercado Secundário de Títulos. Na impossibilidade de encontrar tais referências de mercado,
são utilizados preços disponibilizados por outras fontes (por exemplo: Bloomberg, Reuters e
Corretoras). Como última opção, são adotados modelos proprietários para apreçamento dos
instrumentos, que também seguem o mesmo procedimento de aprovação da CMM e são
submetidos aos processos de validação e avaliação da Organização.
Os critérios de marcação a mercado são revisados periodicamente, conforme processo de
governança, podendo sofrer modificações em decorrência de alterações nas condições de
mercado, da criação de novas classes de instrumentos, do estabelecimento de novas fontes de
dados ou do desenvolvimento de modelos considerados mais adequados.
Os instrumentos financeiros para serem incluídos na Carteira Trading devem ser aprovados no
Comitê Executivo de Tesouraria ou de Produtos e Serviços e ter os seus critérios de apreçamento
definidos pela CMM.
A Organização adota os seguintes princípios para o processo de marcação a mercado:
•
•
•
•
•
Comprometimento: a Organização empenha-se em garantir que os preços utilizados reflitam o
valor de mercado das operações. Na ausência de fonte de informações, o Bradesco pratica os
melhores esforços para estimar o valor de mercado dos instrumentos financeiros;
Frequência: os critérios de marcação a mercado formalizados são aplicados diariamente;
Formalismo: a CMM é responsável por assegurar a qualidade metodológica e a formalização
dos critérios de marcação a mercado;
Consistência: o processo de coleta e aplicação dos preços é realizado de maneira consistente,
garantindo sua uniformidade na Organização; e
Transparência: assegurar que a metodologia seja acessível às áreas de Auditoria Interna e
Externa, Validação Independente de Modelos e Órgãos Reguladores.
Validação Independente de Modelos
Adicionalmente às atividades de desenvolvimento, acompanhamento e aperfeiçoamento dos
modelos, as práticas de mercado propõem complementá-las por meio da criação de um processo
de validação independente dos modelos internos, com avaliação crítica e tempestiva do âmbito de
aplicação, do sistema de mensuração, do monitoramento, da aplicabilidade e do entorno
tecnológico dos modelos internos.
Assim, o principal objetivo do processo de validação é opinar, de maneira fundamentada, se os
modelos internos funcionam conforme os objetivos previstos e se os resultados obtidos estão
adequados para os usos aos quais se destinam.
Para tanto, são executadas atividades que permitam desenvolver e constantemente aprimorar o
programa de provas. Os testes dos programas de provas são específicos para cada tipo de
modelo, contendo objetivo, requisitos, procedimentos, resultado esperado e critérios para
avaliação do resultado obtido e são classificadas em seis dimensões, agrupadas em qualitativas e
quantitativas.
 Qualitativas
-
Âmbito do Modelo: escopo de aplicação do modelo, que engloba o objetivo ao qual se destina
tipo de risco tratado, empresas expostas a este tipo de risco, carteiras, produtos, segmentos,
canais, etc.;
Aplicabilidade do Modelo: engloba a definição, razoabilidade na utilização dos fatores do
modelo, o fluxo e a tempestividade das informações para a tomada de decisões; e
Ambiente Tecnológico e Consistência dos Dados: estrutura de sistemas e controles envolvidos
nos cálculos executados pelo modelo e o processo no qual o modelo encontra-se inserido.
Engloba também a consistência dos dados, considerando as funcionalidades de controles de
versão e de acesso, backup, rastreabilidade, alterações de parâmetros, qualidade dos dados,
contingência de sistemas e controles automatizados.
 Quantitativas
-
Sistema de Mensuração: procedimento de mensuração do risco, englobando a definição,
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Notas Explicativas
-
aplicação e validação interna do método, composto por metodologia, premissas, parâmetros,
rotina de cálculo, dados de entrada e resultados;
Teste de Estresse: Procedimento de mensuração para quantificar as variações nos valores
estimados pelo modelo ao utilizar cenários extremos, históricos e prospectivos plausíveis para
as variáveis que o afetam; e
Backtesting: Procedimento estatístico utilizado para avaliar a aderência do modelo através da
comparação dos valores estimados pelo modelo e os valores observados ao longo de um
período previamente definido. Engloba aspectos metodológicos, de formalização e utilização
para o aprimoramento do modelo.
A responsabilidade pelo processo de validação independente, que trata da análise e avaliação dos
modelos internos, é da Área de Validação Independente de Modelos – AVIM, que integra o
Departamento de Controles Internos e Compliance. O processo de validação da AVIM utiliza
estruturas já implantadas e sedimentadas na Organização com o objetivo de se evitar a
sobreposição de funções.
Controle e acompanhamento
O risco de mercado é controlado e acompanhado primariamente por área independente, o
Departamento de Controle Integrado de Riscos, que diariamente calcula o risco das posições em
aberto, consolida os resultados e realiza os reportes determinados pelo processo de governança
existente.
Além dos reportes diários, as posições são semanalmente discutidas no Comitê Executivo de
Tesouraria, onde os resultados e os riscos são avaliados e as estratégias são debatidas. Tanto o
processo de governança como os limites existentes são validados pelo Comitê de Gestão
Integrada de Riscos e Alocação de Capital e submetidos para aprovação do Conselho de
Administração, que são revisados ao menos uma vez por ano.
Comunicação interna
A área de risco de mercado disponibiliza relatórios gerenciais diários de controle das posições às
áreas de negócio e à Alta Administração, além de reporte semanal e apresentações periódicas ao
Conselho de Administração.
Os reportes são complementados com um sistema de alertas, que determina os destinatários dos
relatórios de risco de acordo com o percentual de utilização dos limites estabelecidos, e assim,
quanto maior o consumo do limite de risco, mais membros da Alta Administração recebem os
relatórios.
Hedge e utilização de derivativos
Com o objetivo de padronizar a utilização de instrumentos financeiros destinados para hedge das
operações e uso de derivativos do Departamento de Tesouraria, a Organização elaborou normas
específicas, que foram aprovadas pelos Comitês competentes.
As operações de hedge executadas pelo Departamento de Tesouraria devem, necessariamente,
cancelar ou mitigar os riscos de descasamentos de quantidades, prazos, moedas ou indexadores
das posições dos livros da Tesouraria, sendo utilizados, para tanto, os ativos e derivativos
autorizados para negociação em cada um dos seus livros, com o objetivo de:
 Controlar e enquadrar as operações, respeitando-se os limites de exposição e de riscos
vigentes;
 Alterar, modificar ou reverter posições em função de mudanças de mercado e de estratégias
operacionais; e
 Reduzir ou mitigar exposições de operações em mercados inoperantes, em condições de
estresse ou de baixa liquidez.
Derivativos padronizados e de uso contínuo
O Departamento de Tesouraria pode utilizar derivativos padronizados (negociados em bolsa) e os
de uso contínuo (negociados em balcão) com a finalidade de obtenção de resultados e também
com a finalidade de construção de hedges. Classificam-se como derivativos de uso contínuo,
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Versão : 2
Notas Explicativas
aqueles habituais de mercado negociados em balcão, tais como swaps vanilla (taxas de juros,
moedas, CDS – Credit Default Swap, entre outros), operações a termo (moedas, por exemplo),
opções vanilla (moeda, Índice Bovespa), entre outros. Já os derivativos não padronizados, que
não estão classificados como de uso contínuo ou as operações estruturadas tem o seu uso
condicionado à autorização do Comitê competente.
Evolução da exposição
Nesta seção, apresentamos a evolução da exposição financeira, o VaR calculado pelo modelo
interno e o seu backtesting, a Análise de Estresse e a Análise de Sensibilidade.
Exposição financeira – Carteira Trading
R$ mil
31 de dezembro
Fatores de Riscos
2013
Ativo
Prefixado
IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) /
IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo)
156.803.699
2012
Passivo
Ativo
Passivo
202.995.592
231.620.621
200.058.048
13.581.800
10.792.336
8.031.461
14.311.059
Cupom cambial
16.646.887
18.029.444
3.440.579
7.507.735
Moedas estrangeiras
17.726.601
18.899.620
7.862.049
10.126.565
198.852
130
602.561
415.269
Soberanos/eurobonds e treasuries
8.847.031
4.298.277
8.321.309
7.053.277
Outros
1.293.999
139.364
1.145.887
55.104
212.309.405
252.393.888
267.304.065
238.797.798
Renda variável
Total no final do ano
VaR Modelo Interno – Carteira Trading
A partir do ano de 2013, alinhado às características da Carteira Trading e às nossas demais
publicações, passamos a apresentar o VaR para o horizonte de 1 dia, que é a base para a
apuração do capital regulamentar requerido e para o processo de gerenciamento de risco de
mercado, que, como forma de expansão de nossas análises e controles, é ajustado pelo risco de
liquidez das posições assumidas. O VaR para o horizonte de 1 dia também é utilizado na
avaliação da aderência do modelo adotado (backtesting), com influência no capital regulamentar
requerido. Além disso, em razão das repercussões fiscais que um eventual resultado negativo
possa trazer, os valores apresentados estão líquidos de efeitos fiscais.
No final do ano de 2013 verificamos que houve redução do VaR em relação ao final do ano de
2012, em razão da diminuição da exposição no período.
R$ mil
Fatores de Riscos
31 de dezembro
2013
Prefixado
IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) / IPCA (Índice de Preços ao Consumidor
Amplo)
Cupom cambial
Moedas estrangeiras
Renda variável
2012
18.626
24.793
15.158
29.025
4.999
7.053
10.387
14.322
475
4.640
Soberanos/eurobonds e treasuries
6.310
9.395
Outros
1.055
1.868
(16.068)
(36.197)
40.942
54.899
Efeito correlação/diversificação
VaR no final no ano
VaR médio no ano
102.676
67.177
VaR mínimo no ano
16.116
29.822
VaR máximo no ano
264.305
111.195
Obs.: Var no horizonte de 1 dia e líquido de efeitos fiscais.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
VaR Modelo Interno – Carteira Regulatória
O Bradesco utiliza desde janeiro de 2013, seus modelos internos de risco de mercado, que já
eram utilizados na sua gestão, na apuração da necessidade do capital regulamentar1 para todos
os fatores de risco e empresas da Organização. Esse capital é calculado com base na Carteira
Regulatória, que engloba a Carteira Trading mais a Exposição Cambial e em Commodities da
Carteira Banking, através do modelo VaR Delta-Normal, ajustado com riscos Gama e Vega das
operações com opções e com horizonte temporal de um dia extrapolado pelo método da raiz do
tempo para o horizonte regulatório2 (mínimo de dez dias). Os valores de VaR e VaR Estressado
demonstrados a seguir são para o horizonte de dez dias e estão líquidos dos efeitos fiscais.
Fatores de Riscos
R$ mil
31 de dezembro de 2013
VaR
Taxa de Juros
Taxa de Câmbio
Preço de Mercadoria (Commodities)
Preço de Ações
VaR Estressado
110.042
235.649
57.508
139.680
1.600
3.715
4.406
5.629
Efeito Correlação /Diversificação
(26.312)
(49.235)
VaR no final no ano
147.244
335.438
VaR médio no ano
340.648
653.795
VaR mínimo no ano
61.605
143.623
VaR máximo no ano
835.434
1.404.577
VaR Modelo Interno – Backtesting
O principal objetivo é monitorar, validar e avaliar a aderência do modelo de VaR, sendo que o
número de rompimentos ocorridos deve ser compatível com o número de rompimentos aceitos
pelos testes estatísticos realizados para o nível de confiança estabelecido. Outro objetivo é
aprimorar os modelos utilizados pela Organização, através das análises realizadas para diferentes
períodos de observação e níveis de confiança do VaR, tanto para o VaR Total como por fator de
risco.
A metodologia aplicada e os modelos estatísticos existentes são avaliados continuamente,
utilizando-se técnicas de backtesting, que consistem na comparação do VaR com período de
manutenção de 1 dia e os resultados hipotético, obtido com as mesmas posições utilizadas no
cálculo do VaR, e efetivo, aqui considerando também a movimentação do dia para o qual o VaR
foi estimado.
Os resultados diários correspondentes aos últimos 250 dias úteis, tanto hipotéticos quanto
efetivos, superaram o respectivo VaR com o nível de confiança de 99% em sete vezes, ou seja,
apenas uma exceção acima dos limites definidos nos testes estatísticos aplicados ao modelo,
apesar das fortes oscilações de mercado ocorridas, principalmente, no 1° semestre de 2013. Para
períodos de análise mais longos, as exceções ficaram dentro do esperado, prova da consistência
do modelo.
Os rompimentos ocorreram, principalmente, pelas oscilações bem acima do esperado das taxas
de juros, influenciadas no decorrer do período avaliado por dúvidas quanto ao comportamento da
inflação e à velocidade e intensidade do ciclo de aperto monetário no Brasil, além da elevação da
aversão ao risco internacional, principalmente, em relação aos países emergentes e após
sinalizações do Federal Reserve (FED), sobre um possível início da retirada, ainda no ano de
2013, dos estímulos monetários presentes na economia norte-americana. De acordo com o
1
Conforme Circular no 3.674 do Banco Central do Brasil, a necessidade de capital representa o máximo entre 90% do modelo padrão
do Banco Central do Brasil e o modelo interno utilizado pela instituição, ao longo do primeiro ano de uso do modelo interno de risco de
mercado, contado a partir da data em que foi autorizada sua utilização, e o máximo entre 80% do modelo padrão do Banco Central do
Brasil e o modelo interno utilizado pela instituição, a partir do segundo ano de uso do modelo interno;
2
É adotado o máximo entre o período de manutenção (holding period) da carteira e 10 dias, que é o horizonte regulatório mínimo
exigido pelo Banco Central do Brasil; e
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
documento publicado pelo Basel Committee on Banking Supervision3, os rompimentos seriam
classificados como “Má-sorte ou os mercados se moveram de forma não prevista pelo modelo”, ou
seja, a volatilidade foi significativamente maior do que o esperado e, em algumas situações, as
correlações foram diferentes daquelas assumidas pelo modelo.
Os gráficos a seguir demonstram o VaR da Carteira Regulatória para 1 dia e os resultados
hipotético e efetivo apurados diariamente.
Gráfico I – VaR versus Resultado Hipotético
Gráfico II – VaR versus Resultado Efetivo
3
Supervisory Framework for the use “Backtesting” in Conjunction with the Internal Models Approach to Market Risk Capital
Requirements de janeiro de 1996.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Análise de Estresse – Carteira Trading
A Organização avalia ainda, também diariamente, os possíveis impactos nas posições em
cenários de estresse para um horizonte de 20 dias úteis, com limite estabelecido no processo de
governança. Dessa forma, a possibilidade de perda média estimada em situação de estresse seria
de R$ 713.611 mil em 2013 (2012 – R$ 833.695 mil), sendo que a perda máxima estimada seria
de R$ 1.436.759 mil (2012 – R$ 1.493.661 mil). Vale destacar que a partir do ano de 2013, em
linha com as informações do Relatório de Gerenciamento de Riscos – Pilar 3, os valores de
estresse apresentados estão apenas na visão que considera o efeito diversificação entre os
fatores de risco, bem como esses valores estão líquidos de efeitos fiscais.
R$ mil
31 de dezembro
2013
2012
No final do ano
479.183
862.239
Médio no ano
713.611
833.695
Mínimo no ano
Máximo no ano
Obs.: Valores líquidos de efeitos fiscais
144.869
200.458
1.436.759
1.493.661
PÁGINA: 112 de 266
Valores líquidos de efeitos fiscais.
(39.608)
(1)
(56.537)
(397)
Total com correlação
anteriores
(764)
(22.002)
(11.161)
(371)
(14.665)
(7.177)
Cenário 1
(4.078.197)
(4.956.454)
(9.939)
(50.300)
(550.045)
(253.210)
(49.769)
(2.100.989)
(1.942.202)
Cenário 2
(7.698.477)
(9.406.584)
(19.877)
(96.883)
(1.100.090)
(482.709)
(91.023)
(3.876.937)
(3.739.065)
Cenário 3
(36.642)
(65.656)
(82)
(1.115)
(19.079)
(11.347)
(661)
(22.273)
(11.099)
Cenário 1
(3.712.361)
(4.770.334)
(2.056)
(44.355)
(469.601)
(164.807)
(58.363)
(1.902.223)
(2.128.929)
Cenário 2
R$ mil
(6.979.548)
(9.004.348)
(4.112)
(87.136)
(934.884)
(305.127)
(109.978)
(3.448.019)
(4.115.092)
Cenário 3
31 de dezembro de 2012
Carteiras Trading e Banking (1)
31 de dezembro de 2013
Total sem correlação
Outros
Exposições que não se enquadram nas definições
papéis negociados no mercado internacional
Exposições sujeitas à variação da taxa de juros de
Exposições sujeitas à variação do preço de ações
Renda variável
Soberanos/eurobonds e treasuries
Exposições sujeitas à variação cambial
moedas estrangeiras
Exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons de
índices de preços
Exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons de
prefixadas e cupom de taxas de juros
Definição
Exposições sujeitas à variações de taxas de juros
Moeda estrangeira
Cupom cambial
Índices de preços
Taxa de juros em Reais
Fatores de Riscos
Cenário 3 – choque de 50% nas taxas e preços de mercado
Cenário 2 – choque de 25% nas taxas e preços de mercado
Cenário 1 – choque de 1 ponto base nas taxas e 1% nos preços de mercado
Cabe ressaltar que, os impactos das exposições financeiras da Carteira Banking (notadamente nos fatores taxa de juros e índices de preços), não
necessariamente representam potencial prejuízo contábil para a Organização. Isto ocorre porque parte das operações de crédito, que estão na Carteira
Banking, são financiadas por depósitos à vista e/ou poupança, os quais são “hedge natural” para eventuais oscilações de taxa de juros, bem como as
oscilações de taxa de juros não representam impacto material sobre o resultado da instituição, uma vez que a intenção é manter as operações de crédito até
o seu vencimento.
A Carteira Trading, também, é acompanhada diariamente por análises de sensibilidade, que medem o efeito dos movimentos das curvas de mercado e dos
preços sobre nossas posições. Além disso, é realizada trimestralmente análise de sensibilidade das exposições financeiras (Carteiras Trading e Banking) da
Organização.
Análise de Sensibilidade
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
PÁGINA: 113 de 266
(1)
Valores líquidos de efeitos fiscais.
(9.833)
(7.434)
(20)
(590)
Total com correlação
anteriores
Exposições que não se enquadram nas definições
papéis negociados no mercado internacional
(920)
(6.050)
(378)
(714)
(1.161)
Cenário 1
(509.080)
(682.782)
(505)
(43.582)
(23.008)
(148.787)
(51.033)
(101.267)
(314.600)
Cenário 2
(991.248)
(1.328.391)
(1.010)
(83.593)
(46.016)
(297.318)
(93.293)
(196.397)
(610.764)
Cenário 3
(13.585)
(20.008)
(49)
(1.001)
(1.537)
(12.312)
(649)
(2.864)
(1.596)
(580.483)
(903.502)
(1.232)
(41.733)
(31.882)
(216.083)
(55.701)
(256.727)
(300.144)
Cenário 2
R$ mil
(1.111.507)
(1.734.218)
(2.464)
(81.194)
(60.427)
(418.084)
(104.875)
(489.707)
(577.467)
Cenário 3
31 de dezembro de 2012
Cenário 1
Carteira Trading (1)
31 de dezembro de 2013
Total sem correlação
Outros
Soberanos/eurobonds e treasuries
Exposições sujeitas à variação do preço de ações
Renda variável
Exposições sujeitas à variação da taxa de juros de
Exposições sujeitas à variação cambial
moedas estrangeiras
Exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons de
índices de preços
Exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons de
prefixadas e cupom de taxas de juros
Definição
Exposições sujeitas à variações de taxas de juros
Moeda estrangeira
Cupom cambial
Índices de preços
Taxa de juros em Reais
Fatores de Riscos
Cenário 3 – choque de 50% nas taxas e preços de mercado
Cenário 2 – choque de 25% nas taxas e preços de mercado
Cenário 1 – choque de 1 ponto base nas taxas e 1% nos preços de mercado
Demonstra-se também a seguir, a análise de sensibilidade exclusivamente da Carteira Trading, que representa as exposições que poderão causar impactos
relevantes sobre o resultado da Organização, cabendo ressaltar que os resultados apresentados revelam os impactos para cada cenário numa posição
estática da carteira. O dinamismo do mercado faz com que essas posições se alterem continuamente e não obrigatoriamente reflitam, atualmente, a posição
aqui demonstrada:
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
PÁGINA: 114 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
As análises de sensibilidade foram efetuadas a partir dos cenários elaborados para as respectivas
datas, sempre considerando as informações de mercado na época e cenários que afetariam
negativamente nossas posições, conforme exemplos abaixo:
Cenário 1: Com base nas informações de mercado (BM&FBovespa, Anbima etc) foram aplicados
choques de 1 ponto base para taxa de juros e 1% de variação para preços. Por exemplo:
no cenário aplicado sobre as posições de 31.12.2013 a cotação Real/Dólar foi de R$ 2,39
(31.12.2012 – R$ 2,06). Para o cenário de juros, a taxa prefixada de 1 ano aplicada nas
posições de 31.12.2013 foi de 10,59 % a.a. (31.12.2012 – 7,15% a.a.).
Cenário 2: Foram determinados choques de 25% com base no mercado. Por exemplo: no cenário
aplicado sobre as posições de 31.12.2013 a cotação Real/Dólar foi de R$ 2,95
(31.12.2012 – R$ 2,55). Para o cenário de juros, a taxa prefixada de 1 ano aplicada nas
posições de 31.12.2013 foi de 13,23 % a.a. (31.12.2012 – 8,92% a.a.). Os cenários para
os demais fatores de risco também representaram choque de 25% nas respectivas curvas
ou preços.
Cenário 3: Foram determinados choques de 50% com base no mercado. Por exemplo: no cenário
aplicado sobre as posições de 31.12.2013 a cotação Real/Dólar foi de R$ 3,54
(31.12.2012 – R$ 3,06). Para o cenário de juros, a taxa prefixada de 1 ano aplicada nas
posições de 31.12.2013 foi de 15,87 % a.a. (31.12.2012 – 10,71% a.a.). Os cenários para
os demais fatores de risco também representaram choque de 50% nas respectivas curvas
ou preços.
3.3. Risco de liquidez
Risco de liquidez é representado pela possibilidade da instituição não ser capaz de honrar
eficientemente suas obrigações, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas
significativas, bem como pela possibilidade da instituição não conseguir negociar a preço de
mercado uma posição, devido ao seu tamanho elevado em relação ao volume normalmente
transacionado ou em razão de alguma descontinuidade no mercado.
O conhecimento e o acompanhamento deste risco são cruciais, sobretudo para que a Organização
possa liquidar as operações em tempo hábil e de modo seguro.
Processo de gerenciamento do risco de liquidez
O processo de gerenciamento do risco de liquidez é realizado de maneira corporativa, centralizada
e independente, contemplando o acompanhamento diário da composição dos recursos
disponíveis, o cumprimento do nível mínimo de liquidez e do plano de contingência para situações
de estresse.
A Organização dispõe de uma Política de Gestão de Riscos de Mercado e Liquidez aprovada pelo
Conselho de Administração, que tem como um de seus objetivos assegurar a existência de
normas, critérios e procedimentos que garantam à Organização o estabelecimento de Reserva
Mínima de Liquidez (RML), bem como a existência de estratégia e de planos de ação para
situações de crise de liquidez. A política e os controles estabelecidos atendem plenamente ao
disposto pela Resolução no 4.090/12 do CMN.
Nos critérios e procedimentos aprovados é determinada a reserva mínima de liquidez a ser
mantida diariamente e os tipos de ativos elegíveis para composição dos recursos disponíveis.
Além disso, são estabelecidos os instrumentos para gestão da liquidez em cenário normal e em
cenário de crise e as estratégias de atuação a serem seguidas em cada caso.
Controle e acompanhamento
A gestão do risco de liquidez é realizada pelo Departamento de Tesouraria, com base nas
posições disponibilizadas pela área de back-office, que tem por responsabilidade fornecer as
informações necessárias para gestão e acompanhamento do cumprimento dos limites
estabelecidos. Já o Departamento de Controle Integrado de Riscos é responsável pela
metodologia de mensuração da reserva mínima de liquidez, controle dos limites estabelecidos por
tipo de moeda, empresa (inclusive para as não financeiras), revisão de políticas, normas, critérios
e procedimentos e realização de estudos para as novas recomendações.
O risco de liquidez é acompanhado nas reuniões do Comitê Executivo de Tesouraria, que
PÁGINA: 115 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
acompanha as reservas de liquidez, com descasamentos de prazos e moedas. Adicionalmente, o
acompanhamento também é feito pelo Comitê Executivo de Gestão de Riscos de Mercado e
Liquidez, pelo Comitê de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital e pelo Conselho de
Administração.
Comunicação interna
No processo de gerenciamento de risco de liquidez são distribuídos diariamente relatórios às
áreas envolvidas na gestão e no controle, bem como à Alta Administração. Faz parte deste
processo diversos instrumentos de análises, que são utilizados no monitoramento da liquidez, tais
como:
 Distribuição diária dos instrumentos de controle da liquidez;
 Atualização automática durante o dia dos relatórios de liquidez para a adequada gestão do
Departamento de Tesouraria;
 Elaboração de relatórios com as movimentações passadas e futuras, com base em cenários;
 Verificação diária do cumprimento do nível mínimo de liquidez; e
 Relatórios semanais para Alta Administração, com o comportamento e as expectativas
referentes à situação da liquidez.
O processo de gerenciamento de risco de liquidez conta com um sistema de alertas, que
determina o nível adequado de reporte dos relatórios de risco, de acordo com o percentual de
utilização dos limites estabelecidos. Desta forma, quanto menor a reserva de liquidez em relação
ao nível mínimo necessário para situações de estresse, maiores níveis da Alta Administração
recebem os relatórios.
Fluxos de caixa não descontados para passivos financeiros
A tabela a seguir apresenta os fluxos de caixa a pagar, de acordo com os passivos financeiros não
derivativos, descritos pelo prazo de vencimento contratual remanescente até a data do balanço
patrimonial. Os valores divulgados nesta tabela representam os fluxos de caixa contratuais não
descontados, cujo risco de liquidez é administrado com base nas entradas esperadas de caixa não
descontadas.
R$ mil
Recursos de instituições
financeiras
Recursos de clientes
Recursos de emissão de
títulos
Dívidas subordinadas
Total do passivo
31 de dezembro de 2013
De 3 meses
De 1 a 5
a 1 ano
anos
Até 1 mês
De 1 a 3
meses
Mais de
5 aos
126.484.700
16.071.600
67.084.045
51.749.438
5.474.725
266.864.508
133.576.023
11.644.757
20.734.318
64.257.703
211.237
230.424.038
3.419.212
3.375.505
15.908.345
49.563.696
2.638.377
74.905.135
Total
303.556
133.711
2.869.486
35.786.674
18.733.249
57.826.676
263.783.491
31.225.573
106.596.194
201.357.511
27.057.588
630.020.357
Até 1 mês
31 de dezembro de 2012 (Reapresentado)
De 1 a 3
De 3 meses
De 1 a 5
Mais de
meses
a 1 ano
anos
5 aos
100.654.888
19.270.027
61.332.024
46.647.675
6.535.820
234.440.434
120.999.436
7.339.298
17.794.436
73.168.644
1.183.150
220.484.964
6.166.986
4.839.452
23.097.132
23.456.455
781.037
58.341.062
331.407
500.173
1.888.804
19.588.044
29.659.710
51.968.138
228.152.717
31.948.950
104.112.396
162.860.818
38.159.717
565.234.598
R$ mil
Recursos de instituições
financeiras
Recursos de clientes
Recursos de emissão de
títulos
Dívidas subordinadas
Total do passivo
Total
Os ativos disponíveis para cumprir todas as obrigações e cobrir os compromissos em aberto
incluem caixa e equivalentes de caixa, ativos financeiros, empréstimos e adiantamentos. A
Administração também poderia cobrir saídas de caixa inesperadas vendendo títulos e acessando
fontes de recursos adicionais, tais como mercados lastreados em ativos.
A tabela anterior mostra os fluxos de caixa não descontados referentes aos passivos financeiros
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
da Organização. Os fluxos de caixa que a Organização estima para esses instrumentos variam
significativamente em relação a essa análise. Por exemplo, espera-se que depósitos à vista de
clientes mantenham saldo estável ou crescente, e não se espera que compromissos de
empréstimos não reconhecidos sejam sacados imediatamente.
As entradas/(saídas) brutas apresentadas na tabela anterior referem-se aos fluxos de caixa não
descontados contratuais relacionado ao passivo financeiro ou compromisso.
Na Organização, a administração do risco de liquidez envolve um conjunto de controles,
principalmente, no que diz respeito ao estabelecimento de limites técnicos, com permanente
avaliação das posições assumidas e dos instrumentos financeiros utilizados.
Fluxos de caixa não descontados para derivativos
Todos os derivativos da Organização são liquidados pelo valor líquido, que incluem:
 derivativos cambiais - opções de moeda de mercado de balcão, futuros de moeda, opções de
moeda negociadas em bolsa; e
 derivativos de taxas de juros - swaps de taxas de juros, contratos com taxas futuras, opções de
taxas de juros, outros contratos de taxas de juros, contratos de futuros de taxas de juros
negociados em bolsa e opções de taxas de juros negociadas em bolsa.
A tabela a seguir analisa o passivo financeiro em derivativos, que serão liquidados pelo valor
líquido, agrupados com base no período remanescente desde a data do balanço patrimonial até o
seu respectivo vencimento. Os valores divulgados na tabela representam fluxos de caixa não
descontados.
R$ mil
Até 1 mês
De 1 a 3
meses
31 de dezembro de 2013
De 3 meses
De 1 a 5
a 1 ano
anos
Mais de
5 anos
Total
Diferencial de swap a
pagar
159.165
119.719
185.764
614.416
536.146
Termo de moedas
219.827
113.222
60.343
47.631
16.675
457.698
81.522
6.254
13.265
170
-
101.211
138.305
106.968
47.078
47.461
16.675
356.487
91.547
4.296
106.973
19.208
-
222.024
470.539
237.237
353.080
681.255
552.821
2.294.932
• Comprado
• Vendido
Prêmio de opções
lançadas
Total de derivativos
passivos
1.615.210
R$ mil
Até 1 mês
Diferencial de swap a
pagar
Termo de moedas
• Comprado
• Vendido
Prêmio de opções
lançadas
Total de derivativos
passivos
31 de dezembro de 2012 (Reapresentado)
De 1 a 3
De 3 meses
De 1 a 5
Mais de
meses
a 1 ano
anos
5 anos
Total
219.816
28.204
196.946
606.202
801.822
1.852.990
2.448.427
45.998
114.156
6.593
-
2.615.174
439.417
43.314
45.978
6.370
-
535.079
2.009.010
2.684
68.178
223
-
2.080.095
122.177
1.192
11.637
1.996
-
137.002
2.790.420
75.394
322.739
614.791
801.822
4.605.166
Balanço patrimonial por prazos
As tabelas a seguir demonstram os ativos e os passivos financeiros da Organização, segregados
por prazo e utilizados para a gestão de riscos de liquidez, de acordo com os vencimentos
contratuais remanescentes na data das demonstrações contábeis:
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
R$ mil
31 de dezembro de 2013
Circulante
1 a 30
dias
Ativo
Caixa e disponibilidades em bancos
67.450.363
Ativos financeiros para negociação
21.415.199
Ativos financeiros disponíveis para
venda
7.992.859
Investimentos mantidos até o
vencimento
Ativos cedidos em garantia
37.861.027
Empréstimos e adiantamentos a
instituições financeiras
61.160.937
Empréstimos e adiantamentos a clientes 41.883.929
Outros ativos financeiros (1)
19.150.717
Total dos ativos financeiros
256.915.031
Passivo
Recursos de instituições financeiras
Recursos de clientes (2)
Passivos financeiros para negociação
Recursos de emissão de títulos
Dívidas subordinadas
Provisões técnicas de seguros e
previdência (2)
Outros passivos financeiros (3)
Total dos passivos financeiros
31 a 180
dias
Não circulante
181 a 360
dias
1a5
anos
Acima de
5 anos
Prazo
indeterminado
Total
6.406.961
16.508.242
30.456.366
10.325.394
10.980.361
67.450.363
96.092.523
948.135
1.112.736
15.854.096
36.050.088
5.880.497
67.838.411
7.734.003
2.351.252
2.948.181
45.168.535
20.120.845
24.625.408
- 23.069.026
- 117.740.225
3.904.620
76.082.035
234.140
95.309.894
7.069.189
6.584.167
810
48.717.678 120.270.221 17.167.471
266.351
8.365.321
401.895
76.025.448 229.646.887 108.691.911
- 78.719.723
- 304.121.334
- 28.418.424
16.860.858 783.450.029
125.383.182
133.568.855
478.068
2.856.196
159.428
51.041.184
18.130.186
429.720
9.345.039
770
20.247.946
12.948.037
191.962
8.647.031
2.421.701
41.895.414
51.365.672
482.895
35.840.053
21.016.930
4.532.647
205.307
243.737
1.194.749
12.286.174
- 243.100.373
- 216.218.057
1.826.382
- 57.883.068
- 35.885.003
103.870.571
31.217.814
397.534.114
2.295.904
5.180.378
86.423.181
674.971 23.487.577
2.445.098
680.694
47.576.746 174.769.235
18.462.614
- 130.329.023
- 39.523.984
- 724.765.890
R$ mil
31 de dezembro de 2012 (Reapresentado)
Circulante
1 a 30
dias
31 a 180
dias
Ativo
Caixa e disponibilidades em bancos
59.901.564
Ativos financeiros para negociação
28.613.415
5.238.445
Ativos financeiros disponíveis para
venda
18.399.375
706.356
Investimentos mantidos até o
vencimento
2.003
9.239
Ativos cedidos em garantia
14.472.932 60.287.471
Empréstimos e adiantamentos a
instituições financeiras
50.379.883 26.824.507
Empréstimos e adiantamentos a clientes 48.832.280 67.502.646
Outros ativos financeiros (1)
20.177.831
175.525
Total dos ativos financeiros
240.779.283 160.744.189
Passivo
Recursos de instituições financeiras
Recursos de clientes (2)
Passivos financeiros para negociação
Recursos de emissão de títulos
Dívidas subordinadas
Provisões técnicas de seguros e
previdência (2)
Outros passivos financeiros (3)
Total dos passivos financeiros
Não circulante
181 a 360
dias
1a5
anos
Acima de
5 anos
Prazo
indeterminado
- 59.901.564
11.411.127 111.838.502
Total
2.215.141
40.734.189
23.626.185
517.265
10.984.233
45.390.233
1.019.023
220.643
19.656.101
3.483.788
10.697.772
3.715.673
- 106.133.299
5.088.339 10.165.175
1.443
40.431.826 94.332.963 17.921.605
207.400
8.796.112
343.539
49.478.994 184.889.416 101.464.565
- 92.459.347
- 269.021.320
- 29.700.407
16.935.795 754.292.242
5.524.668
81.522.130
98.782.683
122.542.678
2.790.513
3.460.972
195.661
63.080.426
14.323.104
182.250
14.697.409
549.640
14.133.053
10.054.554
202.157
12.119.875
1.396.680
40.917.101
63.129.248
486.821
20.669.467
13.523.640
4.030.091
724.679
388.241
604.370
19.186.093
- 220.943.354
- 210.774.263
4.049.982
- 51.552.093
- 34.851.714
91.388.794
29.568.300
348.729.601
2.011.060
4.903.276
99.747.165
491.703 24.877.163
2.987.675
600.633
41.385.697 164.204.073
24.933.474
- 118.768.720
- 38.059.884
- 679.000.010
(1) Inclui, basicamente, operações de câmbio, devedores por depósitos em garantia e negociação e intermediação de valores;
(2) Os depósitos à vista, de poupança e as provisões técnicas de seguros e previdência, representadas por produtos “VGBL” e
“PGBL”, estão classificados no prazo de 1 a 30 dias, sem considerar a média histórica do giro; e
(3) Inclui, basicamente, operações de cartões de crédito, operações de câmbio, negociação e intermediação de valores, leasing
financeiro e planos de capitalização.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
As tabelas a seguir demonstram os ativos e os passivos da Organização, segregados em
circulante e não circulante, de acordo com os vencimentos contratuais remanescentes, na data
das demonstrações contábeis:
R$ mil
31 de dezembro de 2013
Circulante
Não circulante
Total
Ativo
Total dos ativos financeiros
Ativos não correntes mantidos para venda
428.250.373
355.199.656
783.450.029
832.546
-
832.546
Investimentos em coligadas
-
3.392.847
3.392.847
Imobilizado de uso
-
4.501.967
4.501.967
Ativos intangíveis e ágio
-
8.220.739
8.220.739
922.917
4.370.199
5.293.116
25.661.079
Impostos a compensar
Impostos diferidos
-
25.661.079
Outros ativos
4.144.441
2.804.850
6.949.291
Total dos ativos não financeiros
5.899.904
48.951.681
54.851.585
434.150.277
404.151.337
838.301.614
Total do ativo
Passivo
Total dos passivos financeiros
531.534.041
193.231.849
724.765.890
Outras provisões
1.531.647
12.220.930
13.752.577
Impostos correntes
3.082.976
-
3.082.976
Impostos diferidos
-
799.824
799.824
Outros passivos
23.023.496
773.925
23.797.421
Total dos passivos não financeiros
27.638.119
13.794.679
41.432.798
-
72.102.926
72.102.926
559.172.160
279.129.454
838.301.614
Total do patrimônio líquido
Total do passivo e patrimônio líquido
R$ mil
31 de dezembro de 2012 (Reapresentado)
Circulante
Não circulante
Total
Ativo
Total dos ativos financeiros
451.002.671
303.289.571
532.809
164
532.973
Investimentos em coligadas
-
3.121.386
3.121.386
Imobilizado de uso
-
4.524.827
4.524.827
Ativos intangíveis e ágio
-
7.617.873
7.617.873
Ativos não correntes mantidos para venda
Impostos a compensar
Impostos diferidos
754.292.242
804.621
4.489.945
5.294.566
-
17.913.529
17.913.529
Outros ativos
3.509.924
2.733.304
6.243.228
Total dos ativos não financeiros
4.847.354
40.401.028
45.248.382
455.850.025
343.690.599
799.540.624
Total do ativo
Passivo
Total dos passivos financeiros
489.862.463
189.137.547
679.000.010
Outras provisões
1.134.895
19.886.214
21.021.109
Impostos correntes
3.288.688
-
3.288.688
-
3.091.667
3.091.667
21.792.760
Impostos diferidos
Outros passivos
21.035.931
756.829
Total dos passivos não financeiros
25.459.514
23.734.710
49.194.224
-
71.346.390
71.346.390
515.321.977
284.218.647
799.540.624
Total do patrimônio líquido
Total do passivo e patrimônio líquido
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Versão : 2
Notas Explicativas
3.4. Valor justo de ativos e passivos financeiros
A Organização aplica a IFRS 7 para instrumentos financeiros mensurados no balanço patrimonial
pelo valor justo, o que requer a divulgação das mensurações do valor justo de acordo com os
seguintes níveis hierárquicos de mensuração pelo valor justo:
 Nível 1
Preços cotados em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos. Ativos e passivos de
Nível 1 incluem títulos de dívida e patrimoniais e contratos de derivativos, que são negociados
em um mercado ativo, assim como títulos públicos brasileiros, que são altamente líquidos e
ativamente negociados em mercados de balcão.
 Nível 2
Dados observáveis, que não os preços de Nível 1, tais como preços cotados para ativos ou
passivos similares; preços cotados em mercados não ativos; ou outros dados que são
observáveis no mercado ou que possam ser confirmados por dados observáveis de mercado
para, substancialmente, todo o prazo dos ativos ou passivos. Os ativos e passivos de Nível 2
incluem contratos de derivativos, cujo valor é determinado usando um modelo de precificação
com dados, que são observáveis no mercado ou que possam ser deduzidos, principalmente, de
ou ser confirmados por, dados observáveis de mercado, incluindo mas não limitados a curvas
de rendimento, taxas de juros, volatilidades, preços de títulos de dívida e patrimoniais e taxas
de câmbio.
 Nível 3
Dados não observáveis, que são suportados por pouca ou nenhuma atividade de mercado e
que sejam significativos ao valor justo dos ativos ou passivos. Os ativos e passivos de Nível 3,
geralmente, incluem instrumentos financeiros, cujo valor é determinado usando modelos de
precificação, metodologias de fluxo de caixa descontado, ou técnicas similares, assim como
instrumentos para os quais a determinação do valor justo requer julgamento ou estimativa
significativos da Administração. Esta categoria, geralmente, inclui certos títulos emitidos por
instituições financeiras e empresas não financeiras e certos contratos de derivativos.
A marcação a mercado dos títulos negociados os quais não apresentam fonte pública,
consistente e regular de divulgação, o Bradesco utiliza os modelos definidos pela Comissão de
Marcação a Mercado e disponibilizado através do manual de marcação a mercado para cada
modalidade de título. Por meio de métodos e modelos matemáticos-financeiros, os quais
capturaram os efeitos e variações nos preços dos ativos objetos da marcação a mercado ou de
similares, que possibilitem apurar de forma clara e consistente seu valor justo.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
A tabela a seguir apresenta a composição dos ativos e passivos financeiros mensurados a valor
justo por meio do resultado, classificados pelos níveis hierárquicos:
R$ mil
31 de dezembro de 2013
Nível 1
Títulos públicos brasileiros
Títulos e ações emitidos por empresas não financeiras
Títulos emitidos por instituições financeiras
Aplicações em quotas de fundos
Títulos públicos de governos estrangeiros
Títulos para negociação
Instrumentos financeiros derivativos
Instrumentos financeiros derivativos (passivos)
Derivativos
Nível 2
Nível 3
Valor Justo
46.847.215
-
253
6.753.756
-
11.132.686
46.847.468
17.886.442
15.837.616
-
4.350.208
20.187.824
8.426.678
-
-
8.426.678
235.083
-
-
235.083
78.100.348
-
15.483.147
93.583.495
141.336
2.367.692
-
2.509.028
(187.677)
(1.638.705)
-
(1.826.382)
(46.341)
728.987
-
682.646
28.897.492
-
88.193
28.985.685
Títulos emitidos por empresas não financeiras
5.181.185
-
25.877.171
31.058.356
Títulos emitidos por instituições financeiras
1.766.313
-
82.974
1.849.287
64.586
-
-
64.586
5.643.098
-
237.399
5.880.497
41.552.674
-
26.285.737
67.838.411
119.606.681
728.987
41.768.884
162.104.552
Títulos públicos brasileiros
Títulos brasileiros emitidos no exterior
Ações de companhias abertas e outras ações
Títulos disponíveis para venda
Total
R$ mil
31 de dezembro de 2012 (Reapresentado)
Nível 1
Títulos públicos brasileiros
Títulos e ações emitidos por empresas não financeiras
Títulos emitidos por instituições financeiras
Aplicações em quotas de fundos
Títulos públicos de governos estrangeiros
Títulos para negociação
Nível 2
Nível 3
Valor Justo
46.011.496
-
3.026
8.320.374
-
27.900.869
46.014.522
36.221.243
16.706.498
-
1.779.188
18.485.686
7.650.252
-
-
7.650.252
244.168
-
-
244.168
78.932.788
-
29.683.083
108.615.871
Instrumentos financeiros derivativos
-
3.067.334
155.297
3.222.631
Instrumentos financeiros derivativos (passivos)
-
(3.913.211)
(136.771)
(4.049.982)
Derivativos
-
(845.877)
18.526
(827.351)
Títulos públicos brasileiros
Títulos emitidos por empresas não financeiras
63.861.957
-
103.509
63.965.466
4.141.250
-
6.754.049
10.895.299
Títulos emitidos por instituições financeiras
862.921
-
-
862.921
Títulos brasileiros emitidos no exterior
273.776
-
-
273.776
Ações de companhias abertas e outras ações
Títulos disponíveis para venda
Total
5.147.824
-
376.844
5.524.668
74.287.728
-
7.234.402
81.522.130
153.220.516
(845.877)
36.936.011
189.310.650
Derivativos ativos e passivos
As posições de derivativos da Organização são determinadas usando modelos quantitativos, que
exigem a aplicação de múltiplos dados, incluindo taxas de juros, preços e índices para gerar
curvas contínuas de rendimento ou preços e fatores de volatilidade, inclusive o período até o
vencimento que é utilizado para valorizar a posição. A maioria dos dados de mercado é observável
e pode ser obtida, principalmente, na BM&FBovespa e no mercado secundário. Outros derivativos
quando negociados em bolsa, avaliados utilizando os preços cotados são classificados no Nível 1
da hierarquia de avaliação. Entretanto, poucas classes de contratos de derivativos estão listados
em bolsa. Estes, são classificados como nível 2.
As curvas de rendimento são usadas para determinar o valor justo para swaps de moeda e swaps
com base em outros fatores de risco. O valor justo dos contratos a termo e de futuro também é
determinado com base em preços cotados no mercado nas transações de derivativos negociados
PÁGINA: 121 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
em bolsa ou usando metodologias similares para aqueles descritos como swaps. O valor justo das
opções é determinado por modelos matemáticos, tais como o Black-Scholes, usando curvas de
rendimento, volatilidades implícitas e o valor justo do ativo subjacente. Preços atuais de mercado
são usados para determinar as volatilidades implícitas. Além disso, vários desses modelos não
contém um alto nível de subjetividade, pois as metodologias utilizadas nos modelos não requerem
julgamento significativo e os dados do modelo são prontamente observáveis a partir de mercados
ativamente negociados. Esses instrumentos, geralmente, são classificados dentro do Nível 2 da
hierarquia de avaliação. Os valores justos dos derivativos ativos e passivos também incluem
ajustes para liquidez de mercado, qualidade de crédito da contraparte e outros fatores específicos
das transações, quando adequado.
Os derivativos, avaliados com base em parâmetros de mercado significativamente não
observáveis e que não são negociados ativamente, são classificados dentro do Nível 3 da
hierarquia de avaliação. Os derivativos Nível 3 incluem derivativos de crédito (CDS ou Credit
Default Swaps) referenciados em títulos de dívida privados.
A tabela a seguir apresenta uma reconciliação de todos os ativos e passivos mensurados ao valor
justo, de maneira recorrente, usando dados não observáveis relevantes (Nível 3) durante os
exercícios de 2013 e 2012:
R$ mil
Ativos
financeiros
para negociação
Saldo em 31 de dezembro de 2011
(Reapresentado)
Incluído no resultado e outros resultados
abrangentes
Ativos
financeiros
disponíveis
para venda
Derivativos
líquidos (1)
Total
21.455.840
(10.947)
6.595.137
28.040.030
2.399.821
(28.828)
1.251.096
3.622.089
Aquisições, emissões e alienações
5.951.615
58.301
(611.831)
5.398.085
Transferência entre níveis
Saldo em 31 de dezembro de 2012
(Reapresentado)
Incluído no resultado e outros resultados
abrangentes
(124.193)
-
-
(124.193)
29.683.083
18.526
7.234.402
36.936.011
2.547.555
-
(304)
2.547.251
(16.673.091)
-
19.051.639
2.378.548
(74.400)
(18.526)
-
(92.926)
15.483.147
-
26.285.737
41.768.884
Aquisições, emissões e alienações
(2)
Transferência entre níveis
Saldo em 31 de dezembro de 2013
(1) Em 2012, os derivativos líquidos R$ 155.297 mil de derivativos ativos e R$ 136.771 mil de derivativos passivos); e
(2) Em 2013, foram reclassificados R$ 13.811.260 mil, classificados como nível 3, da categoria de “títulos para
negociação” para a categoria “títulos disponíveis para venda”.
As tabelas a seguir demonstram os ganhos/(perdas) devido a variações no valor justo, incluindo os
ganhos e perdas realizados e não realizados, registrados no resultado para os instrumentos
financeiros ativos e passivos classificados no Nível 3 durante os exercícios de 2013, 2012 e 2011:
R$ mil
Exercício findo em 31 de dezembro de 2013
Ativos
Ativos
Derivativos
financeiros
financeiros
Total
líquidos
disponíveis
para negociação
para venda
Receita de juros e similares
Ganhos/(perdas) líquidos realizados e não
realizados
2.499.220
-
1.067.146
3.566.366
48.335
-
(1.067.450)
(1.019.115)
Total
2.547.555
-
(304)
2.547.251
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Versão : 2
Notas Explicativas
R$ mil
Exercício findo em 31 de dezembro de 2012 (Reapresentado)
Ativos
Ativos
Derivativos
financeiros
financeiros
Total
líquidos
disponíveis
para negociação
para venda
Receita de juros e similares
Ganhos/(perdas) líquidos realizados e não
realizados
2.462.474
-
782.702
3.245.176
(62.653)
(28.828)
468.394
376.913
Total
2.399.821
(28.828)
1.251.096
3.622.089
R$ mil
Exercício findo em 31 de dezembro de 2011 (Reapresentado)
Ativos
Ativos
Derivativos
financeiros
financeiros
Total
líquidos
disponíveis
para negociação
para venda
Receita de juros e similares
Ganhos/(perdas) líquidos realizados e não
realizados
2.152.178
-
669.938
2.822.116
(123.989)
(3.475)
796
(126.668)
Total
2.028.189
(3.475)
670.734
2.695.448
As tabelas a seguir demonstram os ganhos/(perdas) devido a variações no valor justo, incluindo os
ganhos e perdas realizados e não realizados, registrados no resultado para os instrumentos
financeiros ativos e passivos, classificados no Nível 3, que não foram liquidados durante os
exercícios de 2013, 2012 e 2011:
R$ mil
Exercício findo em 31 de dezembro de 2013
Ativos
financeiros para
negociação
Derivativos
líquidos
Total
Ganhos/(perdas) líquidos da variação no valor justo
36.768
-
36.768
Total
36.768
-
36.768
R$ mil
Exercício findo em 31 de dezembro de 2012
(Reapresentado)
Ativos
Derivativos
financeiros para
Total
líquidos
negociação
Ganhos/(perdas) líquidos da variação no valor justo
29.365
(28.828)
537
Total
29.365
(28.828)
537
R$ mil
Exercício findo em 31 de dezembro de 2011
(Reapresentado)
Ativos
Derivativos
financeiros para
Total
líquidos
negociação
Ganhos/(perdas) líquidos da variação no valor justo
(102.916)
(3.475)
(106.391)
Total
(102.916)
(3.475)
(106.391)
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Versão : 2
Notas Explicativas
Análise de sensibilidade dos ativos financeiros classificados como nível 3
R$ mil
2013
Impacto no resultado (1)
1
Taxa de Juros em Reais
Índices de Preços
3
1
2
3
(66)
(18.520)
(34.907)
(1.949)
(427.185)
(764.175)
(110)
(15.890)
(29.602
(776)
(112.631)
(209.840)
(18)
(1.067)
(2.112)
-
-
-
(747)
(18.666)
(37.333)
-
-
-
-
-
-
(1.424)
(35.610)
(71.220)
Cupom Cambial
Moeda Estrangeira
2
Impacto no patrimônio (1)
Renda Variável
R$ mil
2012
Impacto no resultado (1)
1
Taxa de Juros em Reais
Índices de Preços
Cupom Cambial
Moeda Estrangeira
Renda Variável
2
Impacto no patrimônio (1)
3
1
2
3
(1)
(143)
(278)
(1.388)
(254.520)
(463.090)
(95)
(7.821)
(14.999)
(928)
(74.626)
(143.270)
(21)
(910)
(1.806)
-
-
-
(868)
(21.711)
(43.421)
-
-
-
-
-
-
(2.261)
(56.527)
(113.053)
(1) Valores líquidos de efeitos fiscais.
As análises de sensibilidade foram efetuadas a partir dos cenários elaborados para as respectivas
datas, sempre considerando as informações de mercado na época e cenários que afetariam
negativamente nossas posições, conforme exemplos abaixo:
Cenário 1: Com base nas informações de mercado (BM&FBOVESPA, Anbima, etc.) foram
aplicados choques de 1 ponto base para taxa de juros e 1% de variação para preços.
Por exemplo: no cenário aplicado sobre as posições de 31.12.2013 a cotação
Real/Dólar foi de R$ 2,39. Para o cenário de juros a taxa prefixada de 1 ano aplicada
nas posições de 31.12.2013 foi de 10,59% a.a.;
Cenário 2: Foram determinados choques de 25% com base no mercado. Por exemplo: no cenário
aplicado sobre as posições de 31.12.2013 a cotação Real/Dólar foi de R$ 2,95. Para o
cenário de juros, a taxa prefixada de 1 ano aplicada nas posições de 31.12.2013 foi de
13,23% a.a. Os cenários para os demais fatores de risco também representaram
choque de 25% nas respectivas curvas ou preços; e
Cenário 3: Foram determinados choques de 50% com base no mercado. Por exemplo: no cenário
aplicado sobre as posições de 31.12.2013 a cotação Real/Dólar foi de R$ 3,54 Para o
cenário de juros, a taxa prefixada de 1 ano aplicada nas posições de 31.12.2013 foi de
15,87% a.a. Os cenários para os demais fatores de risco também representaram
choque de 50% nas respectivas curvas ou preços.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Instrumentos financeiros não mensurados ao valor justo
A tabela abaixo resume os valores contábeis e os valores justos dos ativos e passivos financeiros
que não foram apresentados no balanço patrimonial ao seu valor justo:
R$ mil
Valor contábil
Valor justo
31 de dezembro
31 de dezembro
2013
2012
(Reapresentado)
2013
2012
(Reapresentado)
Ativos financeiros
Mantidos até o vencimento
23.069.026
3.715.673
24.545.038
6.330.812
Empréstimos e adiantamentos
 a instituições financeiras (1)
78.719.723
92.459.347
78.719.723
92.459.437
304.121.334
269.021.320
303.332.602
270.692.087
Recursos de instituições financeiras
243.100.373
220.943.354
243.223.362
220.808.850
Recursos de clientes
216.218.057
210.774.263
215.869.434
210.580.862
 a clientes (1)
Passivos financeiros
Recursos de emissão de títulos
57.883.068
51.552.093
58.007.208
51.746.171
Dívidas Subordinadas
35.885.003
34.851.714
36.232.216
36.349.149
(1)
Os valores de empréstimos e adiantamentos estão apresentados líquidos da provisão para perdas ao valor
recuperável.
Empréstimos e adiantamentos
Os valores justos foram estimados para grupos de operações de crédito similares com base no
tipo de operação, qualidade de crédito e prazo de vencimento. O valor justo das operações
prefixadas foi determinado mediante o desconto de fluxos de caixa estimados adotando taxas de
juros, que equivalem aproximadamente às nossas taxas de juros para novos contratos para
operações similares. Nos casos em que a cotação de mercado estava disponível, o preço de
mercado foi usado como estimativa do valor justo. Para a maioria das operações, a taxas
variáveis, os valores contábeis foram considerados aproximadamente equivalentes ao valor justo.
Nos casos de deterioração do crédito, os fluxos de caixa estimados para operações a taxas fixas e
variáveis foram reduzidos de modo a incorporar as perdas estimadas.
O valor justo relativo a operações de crédito de curso normal é calculado através do desconto dos
fluxos de caixa do principal e dos juros programados até o vencimento, adotando as taxas de
desconto do mercado e as curvas de rentabilidade, que refletem o risco de crédito e taxa de juros
inerentes a cada modalidade de operação na data do encerramento de cada período apresentado.
O valor justo para operações de crédito de curso anormal é calculado através do desconto dos
fluxos de caixa ou ao valor da respectiva garantia.
As operações de crédito de curso anormal foram distribuídas nas respectivas categorias de
operações de crédito, para fins de divulgação do valor justo. As premissas referentes aos fluxos de
caixa e às taxas de desconto são determinadas com base nas informações disponíveis no
mercado e dados específicos sobre o tomador.
Mantidos até o vencimento
Os investimentos mantidos até o vencimento são contabilizados pelo custo amortizado. Os valores
justos são baseados nas premissas mencionadas na Nota 2 (e). Veja Nota 22 para detalhes do
custo amortizado e do valor justo dos títulos mantidos até o vencimento.
Recursos de instituições financeiras e de clientes
O valor justo dos recursos de instituições financeiras e de clientes a taxas fixas com vencimentos
preestabelecidos foi calculado mediante os fluxos de caixa descontados nas condições contratuais
e as taxas atualmente praticadas no mercado para instrumentos, cujos prazos de vencimento e
termos são similares. Para os depósitos a taxas variáveis, o valor justo foi considerado
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
aproximadamente equivalente ao valor contábil.
Recursos de emissão de títulos
Os valores contábeis de recursos de emissão de títulos equivalem, aproximadamente, aos valores
justos desses instrumentos.
Dívidas subordinadas
Os valores justos de dívidas subordinadas foram estimados por meio do cálculo de fluxos de caixa
descontados, que aplica as taxas de juros oferecidas no mercado, cujos vencimentos e prazos são
similares.
3.5. Gerenciamento de capital
Processo corporativo de gerenciamento de capital
O processo de gerenciamento de capital é realizado de forma a proporcionar condições para o
alcance dos objetivos estratégicos da Organização, considerando o ambiente de negócios. Este
processo é compatível com a natureza das operações, complexidade dos produtos e serviços e
com a dimensão da exposição a riscos da Organização.
A Organização exerce o gerenciamento de seu capital de maneira centralizada, envolvendo as
áreas de negócio, áreas de controle, Diretoria Executiva e o Conselho de Administração no
desenvolvimento do planejamento estratégico que está alinhado com o perfil de risco da
Organização.
A estrutura de gerenciamento de capital é composta por Comitês, que subsidiam a Diretoria
Executiva e o Conselho de Administração na tomada de decisões estratégicas. Nesta estrutura,
destaca-se o Departamento de Planejamento, Orçamento e Controle (DPOC), cuja missão é
suportar a elaboração e execução da estratégia corporativa, gerir o modelo de performance
financeira e acompanhar a eficiência e eficácia da Organização. Esta área, também, tem por
atribuição atender as determinações do Banco Central do Brasil, pertinentes às atividades de
gerenciamento de capital.
Adequação do Patrimônio de Referência (PR)
Este processo é acompanhado diariamente e visa assegurar que a Organização mantenha uma
sólida base de capital para apoiar o desenvolvimento das atividades e fazer face aos riscos
incorridos, seja em situações normais ou em condições extremas de mercado, além de assegurar
que a Organização atende os requerimentos regulatórios.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Sob a ótica do Banco Central do Brasil, as instituições financeiras devem manter,
permanentemente, capital (Patrimônio de Referência) compatível com os riscos de suas
atividades, representado pelo PRE (Patrimônio de Referência Exigido). O PRE é calculado
considerando, no mínimo, a soma das seguintes parcelas:
PRE = Pepr + Pjur + Pacs + Pcom + Pcam + Popr
Risco de Crédito
Risco de Mercado
Trading
Risco Operacional
Onde:
Pepr: parcela referente à exposição ponderada pelo fator de ponderação de risco (FPR) a elas
atribuídas;
Pjur: representa o risco das operações sujeitas à variação de taxa de juros;
Pacs: reflete o risco das operações sujeitas às variações do preço de ações;
Pcom: reflete o risco das operações sujeitas à variação do preço de commodities;
Pcam: reflete o risco das exposições em ouro, em moeda estrangeira e em operações sujeitas à
variação cambial; e
Popr: parcela referente ao risco operacional.
Além disso, a Organização deve manter também PR suficiente para fazer face ao risco de taxa de
juros das operações não incluídas na carteira de negociação (risco da taxa de juros da carteira
Banking), o qual é calculado por meio da metodologia de EVE (Economic Value Equity).
PÁGINA: 127 de 266
(2)
(3)
(4)
(5)
(1)
2012
70.808.081
70.808.081
70.939.802
197.679
(329.400)
24.995.582
24.995.582
95.803.663
526.108.312
27.333.949
23.334.834
576.777.095
16,6%
12,3%
12,3%
4,3%
Financeiro (1)
31 de dezembro
Econômico –
Financeiro
Financeiro (2)
65.887.034
66.195.362
65.887.034
66.195.362
70.047.459
70.047.459
189.066
588.194
(120.784)
(211.584)
(4.228.707)
(4.228.707)
30.866.449
30.866.449
4.228.707
4.228.707
26.637.742
26.637.742
(128.153)
(128.153)
96.625.330
96.933.658
508.590.459
503.135.606
65.807.466
66.188.180
23.120.659
31.196.694
597.518.584
600.520.480
16,2%
16,1%
11,0%
11,0%
11,0%
11,0%
5,2%
5,1%
2013
31 de dezembro
R$ mil
A partir de outubro de 2013, o patrimônio de referência passou a ser apurado com base na Resolução no 4192/13 do CMN, que determina que a apuração seja feita com base no “Consolidado Financeiro”, que exclui as subsidiárias
não financeiras;
Consolidado Econômico Financeiro que inclui nossas subsidiárias financeiras e não financeiras;
Critérios utilizados, a partir de outubro de 2013, de acordo com a Resolução no 4.192/13 do CMN;
Até setembro de 2013, os valores foram apurados conforme Resolução no 3.444/07 do CMN e, a partir de outubro de 2013, os valores foram apurados conforme Resolução no 4.192/13 do CMN; e
Para efeito de comparabilidade, ajustamos a “Alocação de capital mínimo exigido” de períodos anteriores, visto que passamos a apresentar as parcelas correspondentes do “Ativo ponderado pelo risco - RWA”.
Patrimônio de referência nível I
Capital Principal
Patrimônio Líquido
Minoritários
Ajustes prudenciais, conforme Resolução no 4.192/13 do CMN (3)
Redução dos ativos diferidos, conforme Resolução no 3.444/07 do CMN (3)
Redução dos ganhos/perdas de ajustes a valor de mercado em DPV e derivativos, conforme Resolução no 3.444/07 do CMN (3)
Patrimônio de referência nível II
Soma dos ganhos/perdas de ajustes a valor de mercado em DPV e derivativos, conforme Resolução no 3.444/07 do CMN (3)
Dívida subordinada (4)
Dedução dos instrumentos de captação, conforme Resolução no 3.444/07 do CMN (3)
Patrimônio de referência (a)
- Risco de crédito
- Risco de mercado
- Risco operacional
Ativo ponderado pelo risco - RWA (b) (5)
Índice de Basileia (a/b)
Capital nível I
Capital principal
Capital nível II
Base de cálculo - Índice de Basileia
Basileia II
Basileia III
A seguir, apresentamos o detalhamento das informações financeiras, baseadas no balanço patrimonial de 31 de dezembro de 2013 e 2012, preparado de
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a operar pelo Banco Central do Brasil, utilizadas
para calcular o Patrimônio de Referência da Organização, sob a ótica do Consolidado Financeiro e Consolidado Econômico-Financeiro. Entretanto, se o
Patrimônio de Referência da Organização fosse calculado de acordo com os números elaborados em IFRS, os resultados obtidos poderiam ser diferentes
dos apresentados.
Detalhamento do Patrimônio de Referência (PR)
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Detalhamento do Patrimônio de Referência Exigido (PRE)
Apresentamos a seguir a evolução da necessidade de capital para o Consolidado Financeiro e
Consolidado Econômico-Financeiro, em uma abordagem padronizada:
R$ mil
Necessidade de Capital
2013
2012
31 de dezembro
31 de dezembro
Financeiro
Econômico Financeiro
Financeiro
Risco de crédito
57.871.914
55.944.948
55.344.917
Operações de crédito (Não varejo)
15.932.181
15.940.168
15.932.384
Operações de crédito (Varejo)
10.483.749
8.929.333
8.945.508
Garantias prestadas
6.602.608
6.519.906
6.532.168
Créditos tributários
4.474.824
2.747.459
3.066.672
Compromissos de crédito
Títulos e Valores Mobiliários, Derivativos
e Aplicações Interfinanceiras de Liquidez
2.621.578
3.193.206
3.223.827
7.853.088
8.114.297
9.506.015
Outros ativos
9.903.886
10.500.579
8.138.343
Risco de mercado (1)
3.006.734
7.238.821
7.280.700
Taxa de Juros Prefixada em Real
Taxa de Juros de Cupom de moeda
estrangeira
Taxa de Juros de Cupom de índice de
preços
1.600.636
2.004.700
2.004.700
556.159
1.366.498
1.366.498
644.443
2.999.787
2.999.787
Preço de Ações
73.587
47.921
47.921
Preço de Mercadorias (Commodities)
Exposição em Ouro, Moedas
Estrangeiras e Câmbio (2)
28.229
12.711
12.711
Risco operacional
Finanças corporativas
795.749
807.204
849.083
2.566.832
2.543.271
3.431.635
101.136
77.129
77.129
Negociação e vendas
509.347
730.774
730.774
Varejo
502.376
478.868
478.868
Comercial
831.157
727.380
727.380
Pagamentos e liquidações
366.136
300.673
300.673
Serviços de agente financeiro
137.606
113.059
113.059
Administração de ativos
108.805
101.127
101.127
10.269
14.261
14.261
-
-
888.364
63.445.480
65.727.040
66.057.252
3.737.893
2.110.607
3.055.582
Corretagem de varejo
Empresas não financeiras
Patrimônio de Referência Exigido
(PRE)
Risco de taxa de juros da Carteira
Banking
(1) Para fins de apuração da parcela de Risco de Mercado, a necessidade de capital será o maior entre o modelo interno e
90% do modelo padrão, conforme Circular no 3.646/13; e
(2) De acordo com a Circular no 3.641/13, quando o valor da exposição em ouro, moeda estrangeira e em ativos e
passivos sujeitos à variação cambial for apurado acima de 2% do Patrimônio de Referência, haverá necessidade de
capital, caso isso não ocorra a necessidade de capital será igual a zero.
A Organização encerrou o exercício de 2013 com um Patrimônio de Referência Exigido (PRE) de
R$ 63.445.480 mil no Conglomerado Financeiro, apresentando redução de R$ 2.281.564 mil
(-3,5%) em relação a 2012.
A necessidade de capital para risco de crédito apresentou crescimento de R$ 1.926.964 mil
(+3,4%), devido, principalmente, ao aumento da exigência de capital para operações de crédito
(varejo) e operações de crédito tributário. Para a apuração da parcela de risco de mercado,
prevaleceu o modelo interno, contra o modelo padrão, em dezembro de 2012. A necessidade de
capital apresentou redução de R$ 4.232.087 mil (-58,5%), devido, principalmente, a queda da
exposição em Taxas de Juros de Cupom de índice de preços. Em relação à necessidade de
capital para risco operacional, o montante foi de R$ 2.566.832 mil, com aumento de R$ 23.559 mil
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Notas Explicativas
(+0,9%). O capital necessário para fazer face ao risco de taxa de juros da Carteira Banking foi de
R$ 3.737.983 mil.
Acompanhamento do Índice de Basileia e da margem
O Índice de Basileia é um indicador internacional, definido pelo Comitê de Supervisão Bancária de
Basileia, que recomenda a relação mínima de 8% entre o capital e os ativos ponderados pelos
riscos. No Brasil, a relação mínima exigida é de 11% para PR, 5,5% para Nível I do PR e 4,5%
para Capital Principal, conforme regulamentação vigente (Resolução no 4.192/13 e no 3.477/09).
R$ mil
31 de dezembro de 2013
Financeiro
31 de dezembro de 2012
Financeiro
EconômicoFinenceiro
Patrimônio de Referência (PR)
95.803.662
96.625.330
96.933.658
Patrimônio de Referência – Nível I
70.808.080
65.887.034
66.195.364
Capital Principal
70.808.080
65.887.034
66.195.364
Patrimônio de Referência Exigido (PRE)
63.445.480
65.727.040
66.057.252
Margem 1
32.358.182
30.898.290
30.876.406
16,6%
16,2%
16,1%
Índice de Basileia
Conforme definição do Banco Central do Brasil, o Índice de Basileia para o Conglomerado
Financeiro, encerrou dezembro de 2013 em 16,6%, dos quais 12,3% sob o Nível I do Patrimônio
de Referência (PR) / Capital Principal. A margem atingiu o montante de R$ 32.358.182 mil, o que
possibilita um incremento de até R$ 346.912.590 mil em operações de crédito (varejo).

Basileia III
O Comitê de Basileia de Supervisão Bancária introduziu uma série de reformas na estrutura
regulatória, que abrange revisões na definição de capital, ampliação de escopo dos riscos,
introdução de um índice de alavancagem e índices de liquidez. Essas reformas visam aumentar a
qualidade e quantidade do capital das instituições financeiras, aprimorando a resiliência do
sistema financeiro e reduzindo os riscos para a economia decorrentes de eventuais crises
bancárias.
A partir das regras de Basileia III emitidas pelo Banco Central do Brasil em março e outubro de
2013, as quais estão relacionadas a definição de capital e ampliação de escopo de riscos e que
serão implementadas gradualmente até 2019, apresentamos a simulação baseada em premissas
estratégicas para o Conglomerado Financeiro, considerando o atendimento pleno das regras, ou
seja, antecipando todos os impactos previstos ao longo do cronograma de implantação, conforme
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Notas Explicativas
a Resolução no 4.192/13.
Basileia III – Estudo de Impacto
3.6. Risco de seguro/subscrição
O risco de seguro é o risco transferido por qualquer contrato de seguros, onde haja a possibilidade
futura de que o evento de sinistro ocorra e onde haja incerteza sobre o valor de indenização
resultante do evento de sinistro. Dentro do risco de seguro, destaca-se também o risco de
subscrição, que advêm de uma situação econômica adversa, que contraria as expectativas da
Organização no momento da elaboração de sua política de subscrição, no que se refere às
incertezas existentes tanto na definição das premissas atuariais quanto na constituição das
provisões técnicas e cálculo dos prêmios de seguro. Em síntese, é o risco de que a frequência ou
a severidade de sinistros ou benefícios ocorridos sejam maiores do que aqueles estimados pela
Organização.
O gerenciamento do risco de subscrição é realizado pela Superintendência Técnica. As políticas
de subscrição e aceitação de riscos são periodicamente avaliadas através de grupos de trabalho.
Além disso, o Departamento de Estudos Atuariais e Gestão de Riscos, parte integrante da
estrutura de gerenciamento de riscos, tem como uma de suas principais atribuições, o
desenvolvimento de modelo interno para o cálculo do capital adicional, baseado no risco de
subscrição.
O processo de gerenciamento busca diversificar as operações de seguros, visando primar pelo
balanceamento da carteira, e se sustenta no agrupamento de riscos com características similares,
de forma a reduzir o impacto de riscos isolados.
Incertezas na estimativa de pagamentos futuros de sinistros
Os sinistros são devidos à medida que ocorridos. A Organização deve efetuar a indenização de
todos os eventos cobertos ocorridos durante a vigência da apólice, mesmo que a perda seja
descoberta após o término da vigência desta. Como resultado, os sinistros são avisados ao longo
de um período e parte significativa destes sinistros está relacionada à Provisão de Sinistros
Ocorridos mas Não Avisados (IBNR). O custo estimado de sinistro inclui despesas diretas a serem
incorridas na sua liquidação.
Gerenciamento de ativos e passivos (ALM)
A Organização realiza periodicamente a análise dos fluxos de ativos e passivos mantidos em
carteira, ALM - Asset Liability Management. A metodologia da análise compreende a observação
de suficiência ou insuficiência do valor presente do fluxo de ativos em relação ao valor presente do
fluxo de passivos, assim como a duração dos ativos em relação à duração dos passivos. O
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Notas Explicativas
objetivo é verificar se a situação da carteira de ativos e passivos está equilibrada para honrar os
compromissos futuros da Companhia com seus participantes e segurados.
Gerenciamento de riscos por produto
O monitoramento da carteira de contratos de seguros permite o acompanhamento e a adequação
das tarifas praticadas, bem como avaliar a eventual necessidade de alterações. São consideradas,
também, outras ferramentas de monitoramento: (i) análises de sensibilidade, (ii) verificação de
algaritmos e alertas dos sistemas corporativos (de subscrição, emissão e sinistros)
Risco de crédito
O risco de crédito consiste na possibilidade de ocorrer em perdas associadas ao não
cumprimento, pelo tomador ou contraparte, de suas respectivas obrigações financeiras nos termos
pactuados, bem como a desvalorização de contrato decorrente da deterioração na classificação de
risco do tomador e a outros valores relativos ao descumprimento de obrigações financeiras da
contraparte.
Política de resseguro
A compra de resseguro tem naturalmente embutido em sua operação, e por mais que as
empresas seguradoras sejam conservadoras e seletivas na escolha de seus parceiros, o risco de
crédito. Entretanto, no Brasil esse risco é relativamente amenizado em função das regras legais e
regulamentares existentes, uma vez que as seguradoras devem operar com resseguradores
registrados junto à SUSEP, que são classificados como local, admitido ou eventual. Os
resseguradores classificados como admitido e eventual com sede no exterior devem atender a
requisitos mínimos específicos, previstos na legislação em vigor.
A política de compra de resseguro e a aprovação dos resseguradores, que integram os seus
contratos, competem à Diretoria Executiva, que observa, além dos requisitos mínimos legais e
regulamentares, alguns outros parâmetros na escolha desses parceiros, que minimizam o risco de
crédito intrínseco à operação, tais como: rating mínimo A- da S&P – Standard & Poor´s (ou
equivalente) e patrimônio líquido compatível aos montantes cedidos. Outro aspecto importante
nessa gestão de compra de resseguro é o fato de que a Organização busca trabalhar dentro de
suas capacidades contratuais, evitando assim a compra frequente de coberturas em contratos
facultativos e exposições mais elevadas ao risco de crédito.
O prêmio cedido em resseguro, em relação ao prêmio emitido total, da Organização é
relativamente pequeno, cabendo ressaltar que praticamente todas as carteiras de ramos
elementares, exceto automóvel, possuem proteção de resseguro e, em sua maioria, com a
conjugação de planos proporcionais e não proporcionais, por risco e/ou por evento.
Atualmente, grande parte dos contratos automáticos (proporcionais e não proporcionais) é cedida
ao IRB Brasil Resseguros S.A. (IRB–Brasil). Alguns resseguradores admitidos participam com
menor percentual individual, mas todos possuindo capital e rating, superiores aos mínimos
estabelecidos pela legislação brasileira, o que, no entendimento da Administração, reduz nosso
risco de crédito.
Gerenciamento de risco de crédito
O gerenciamento de risco de crédito da Organização é um processo contínuo e evolutivo de
mapeamento, desenvolvimento, aferição e diagnóstico através de modelos, instrumentos e
procedimentos vigentes, exigindo alto grau de disciplina e controle nas análises das operações
efetuadas, preservando a integridade e a independência dos processos.
Esse gerenciamento de risco inclui o monitoramento de exposições ao risco de crédito de
contrapartes individuais, em relação às classificações de crédito por companhias avaliadoras de
riscos, tais como: Fitch Ratings, Standard & Poor’s, Moody’s, entre outras.
Conforme exposto acima, o gerenciamento de risco de crédito é realizado de maneira corporativa
mediante procedimentos internos estruturados, independentes e embasados em documentação e
relatórios próprios, devidamente avaliados pelas estruturas de gestão de riscos da Organização, e
baseado em modelos internos, em fase de implementação gradual, visando à apuração,
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Notas Explicativas
mensuração e cálculo do capital.
Em relação às operações de resseguro o Grupo compra resseguro com um painel restrito de
resseguradores, sendo conferida ao IRB-Brasil a liderança dos seus contratos automáticos e a
totalidade dos contratos facultativos. De acordo com as agências classificadoras previstas na
legislação brasileira, tais resseguradores possuem baixo risco de crédito e a classificação do IRBBrasil, concedida pela A.M.Best, é A-.
Exposições ao crédito de seguro
A exposição máxima de risco de crédito originado de prêmios a serem recebidos de segurados é
considerada reduzida pela Administração, uma vez que em alguns casos a cobertura de sinistros
pode ser cancelada (segundo a regulamentação brasileira), caso os pagamentos dos prêmios não
sejam efetuados na data de vencimento. A exposição ao risco de crédito para prêmios a receber
difere entre os ramos de riscos a decorrer e riscos decorridos, onde nos ramos de risco decorridos
a exposição é maior, uma vez que a cobertura é dada em antecedência ao pagamento do prêmio
de seguro.
A Organização está exposta a concentrações de risco com resseguradoras individuais, devido à
natureza do mercado de resseguro e à faixa estrita de resseguradoras que possuem
classificações de crédito aceitáveis. A Organização adota uma política de gerenciar as exposições
de suas contrapartes de resseguro, limitando as resseguradoras que poderão ser usadas, e o
impacto do inadimplemento das resseguradoras é avaliado regularmente.
Seguros de bens
O risco de seguro de bens resulta de:
 Flutuações na ocasião, frequência e gravidade dos sinistros e das indenizações de sinistros
relativas à expectativas;
 Sinistros imprevistos resultantes de um risco isolado;
 Precificação incorreta ou subscrição inadequada de riscos;
 Políticas de resseguro ou técnicas de transferência de riscos inadequadas; e
 Provisões técnicas insuficientes ou supervalorizadas.
A natureza dos seguros subscritos em geral é de curta duração.
As estratégias e metas de subscrição são ajustadas pela Administração e divulgadas através de
políticas internas e manuais de práticas e procedimentos.
A seguir apresentamos um resumo dos riscos inerentes nas principais linhas de negócios de
seguros de bens:
 Seguro de veículos inclui, entre outros, danos físicos, perda do veículo segurado, seguro de
responsabilidade de terceiros para automóveis e acidentes pessoais passageiros; e
 Seguros empresariais, residenciais e diversos incluem, entre outros, riscos de incêndio (ex:
incêndio, explosão e interrupção do negócio), perigos naturais (ex.: terremoto, vendaval e
enchente), linhas de engenharia (ex: explosão de caldeiras, quebra de maquinários e
construção), marítimos (carga e casco) e seguro de responsabilidades.
Gerenciamento dos riscos de seguro de bens
A Organização monitora e avalia a exposição de risco, sendo responsável pelo desenvolvimento,
implementação e revisão das políticas referentes à subscrição, tratamento de sinistros, resseguro
e constituição das provisões técnicas. A implementação dessas políticas e o gerenciamento
desses riscos são apoiados pela Superintendência Técnica.
As Superintendências Executivas Técnicas desenvolveram mecanismos, como, por exemplo,
agrupamentos dos riscos por CPF, CNPJ e endereços de riscos, que identificam, quantificam e
gerenciam exposições acumuladas para contê-las dentro dos limites definidos nas políticas
internas.
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Notas Explicativas
Seguros de vida e previdência
Os seguros de vida e previdência são de natureza de longo prazo, exceto as apólices de vida em
grupo sem cobertura por sobrevivência, e, por este motivo, são utilizadas diversas premissas
atuariais para gerenciar e estimar os riscos envolvidos, tais como: premissas sobre retornos de
investimento, longevidade, despesas, taxas de mortalidade e persistência. As estimativas são
baseadas na experiência histórica e nas expectativas atuariais.
Os riscos associados ao seguro de vida e previdência incluem, entre outros:
 Risco biométrico, que inclui experiência de mortalidade, morbidade adversa e invalidez. O risco
de mortalidade pode se referir aos segurados que vivam mais tempo do que o previsto
(longevidade) ou que morram antes do que o previsto. Isto porque alguns produtos garantem
uma indenização se a pessoa morre, outros produtos garantem o pagamento de quantias
regulares enquanto o segurado permanecer vivo;
 Risco de comportamento do segurado, que inclui experiência de persistência. Taxas de
persistências baixas para alguns produtos podem fazer com que menos apólices/contratos
permaneçam contratados para ajudar a cobrir as despesas fixas e reduzir os fluxos de caixa
positivos futuros do negócio subscrito. A persistência baixa pode causar impacto de liquidez
quando se trata de produtos que preveem o benefício de resgate;
 O risco do seguro de vida coletivo resulta da exposição à mortalidade e morbidade, e à
exposição à experiência operacional pior do que o previsto sobre fatores, tais como: níveis de
persistência e despesas de administração; e
 Alguns produtos de vida e previdência possuem garantias de rentabilidades pré-definidas, que
incluem um risco devido a movimentações nos mercados financeiros, retornos de investimento
e risco de taxa de juros que são gerenciados como parte do risco de mercado.
Gerenciamento dos riscos de seguro de vida e previdência
 A Organização monitora e avalia a exposição de risco, sendo responsável pelo
desenvolvimento, implementação e revisão das políticas referentes à subscrição, tratamento de
sinistros e provisões técnicas de seguros. A implementação dessas políticas e o gerenciamento
desses riscos são apoiados pela Superintendência Técnica;
 A Superintendência Técnica desenvolveu mecanismos, tais como análise de eventuais
acúmulos de riscos com base em relatórios mensais, que identificam, quantificam e gerenciam
exposições acumuladas para contê-las dentro dos limites definidos nas políticas internas;
 O risco de longevidade é cuidadosamente monitorado em relação aos mais recentes dados e
às tendências do ambiente que a Organização opera. A Administração monitora a exposição a
este risco e as implicações de capital para gerenciar os possíveis impactos, bem como a
captação de capital que os negócios poderão exigir. A Administração adota para o cálculo das
provisões técnicas, premissas de melhoria continua na longevidade futura da população, de
modo a se antever e assim estar coberta de possíveis impactos gerados pela melhora da
expectativa de vida da população segurada/assistida;
 Riscos de mortalidade e morbidade são atenuados mediante a cessão de resseguro na
modalidade catástrofe;
 O risco de persistência é gerenciado através do monitoramento frequente da experiência em
comparação com as informações do mercado. A Administração também estabeleceu diretrizes
sobre o gerenciamento da persistência para monitorar e implementar iniciativas específicas
para melhorar, quando for o caso, a retenção de apólices que possam prescrever; e
 O risco de um elevado nível de despesas é monitorado, principalmente, pela avaliação da
rentabilidade das unidades de negócio e o monitoramento frequente dos níveis de despesa.
Seguro saúde
Riscos associados ao seguro saúde:
 Flutuações na ocasião, frequência e gravidade dos sinistros e das indenizações de sinistros
relativas às expectativas;
 Sinistros imprevistos resultantes de um risco isolado;
 Precificação incorreta ou subscrição inadequada de riscos; e
 Provisões técnicas insuficientes ou supervalorizadas.
Para o seguro saúde individual, onde algumas das suas provisões são calculadas com base na
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Notas Explicativas
expectativa de fluxo de caixa futuro (diferença de sinistros esperados futuros e prêmios esperados
futuros), além dos riscos citados acima, existe o risco biométrico, que inclui a experiência de
mortalidade e longevidade, o risco de comportamento do segurado, que inclui a sua experiência
de persistência e o risco de taxa de juros que são gerenciados como parte do risco de mercado.
Gerenciamento dos riscos associados ao seguro saúde
 A Organização monitora e avalia a exposição de risco sendo responsável pelo
desenvolvimento, implementação e revisão das políticas referentes à subscrição, tratamento de
sinistros e provisões técnicas. A implementação dessas políticas e o gerenciamento desses
riscos são apoiados pelo departamento técnico;
 A Superintendência de Atuária e Estatística desenvolveu mecanismos que identificam,
quantificam e gerenciam exposições acumuladas para contê-las dentro dos limites definidos
nas políticas internas;
 O risco de longevidade é cuidadosamente monitorado em relação aos mais recentes dados e
às tendências do ambiente que a Organização opera. A Administração monitora a exposição a
este risco e as implicações de capital para gerenciar os possíveis impactos, bem como a
captação de capital que os negócios poderão exigir;
 O risco de persistência é gerenciado através do monitoramento frequente da experiência em
comparação com as informações do mercado. A Administração também estabeleceu diretrizes
sobre o gerenciamento da persistência para monitorar e implementar iniciativas específicas,
para melhorar a retenção de apólices que possam prescrever;
 O risco de um elevado nível de despesas é monitorado, principalmente, pela avaliação da
rentabilidade das unidades de negócio e o monitoramento frequente dos níveis de despesa; e
 O risco de taxa de juros é monitorado como parte do risco de mercado.
Seguros de vida com cobertura de sobrevivência e previdência e seguro de vida individual
Resultados da Análise de Sensibilidade
Alguns resultados do teste estão apresentados abaixo. Para cada cenário de sensibilidade, é
demonstrado o impacto no resultado da Organização de uma mudança razoável e possível em
apenas um único fator. Ressaltamos que nas operações de seguros não existem riscos cambiais
significativos.
Fator de sensibilidade
Descrição do fator de sensibilidade aplicado
Taxa de juros
O impacto de uma redução na curva da taxa a termo livre de risco.
Sinistralidade
Longevidade
O impacto de um aumento na sinistralidade para o negócio.
O impacto de um aumento na estimativa de melhoria da sobrevivência para contratos de
anuidade.
Conversão em renda
O impacto de um aumento no índice de conversão em renda para contratos de anuidade.
O teste de sensibilidade foi efetuado considerando as mesmas bases do teste do LAT com
variação nas premissas listadas abaixo:
R$ mil
31 de dezembro de 2013
Taxa de juros
Impacto no resultado e patrimônio líquido após impostos e
contribuições (%)
Longevidade
Conversão
em renda
(5%)
0,002%
5%
PGBL e VGBL (fases de contribuição)
(191.553)
(31.244)
(5.930)
Planos Tradicionais (fases de contribuição)
(108.134)
(17.494)
(9.956)
(85.499)
(23.628)
-
Todos os planos (fases de concessão)
Vida Individual
Total
(8.196)
11.046
-
(393.382)
(61.320)
(15.886)
O cenário também foi aplicado para os seguros de vida individual considerando as variáveis
apontadas acima e não foi identificado nenhum valor adicional aqueles já constituídos que
pudesse afetar o patrimônio líquido e resultado do exercício.
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Notas Explicativas
Seguros de danos, vida e de saúde
Para os seguros de danos, de vida e de saúde, a tabela abaixo apresenta o impacto no resultado
e patrimônio líquido, caso houvesse aumento na sinistralidade em 1 ponto percentual nos últimos
12 meses da data-base do cálculo.
R$ mil
Bruto de resseguro
Líquido de resseguro
31 de dezembro
2013
Auto
31 de dezembro
2012
(18.634)
2013
(18.330)
(18.634)
2012
(18.330)
Ramos elementares
(7.840)
(6.672)
(6.676)
(5.088)
Vida
20.741
(18.017)
20.604
(17.934)
(58.234)
(46.194)
(58.234)
(46.194)
Saúde
Limitações da Análise de Sensibilidade
As análises de sensibilidade demonstram o efeito de uma mudança em uma premissa importante,
enquanto as outras premissas permanecem inalteradas. Na realidade, existe uma correlação entre
as premissas e outros fatores. Deve-se também ser observado que essas sensibilidades não são
lineares, impactos maiores ou menores não devem ser interpolados ou extrapolados a partir
desses resultados.
As análises de sensibilidade não levam em consideração que os ativos e passivos são
gerenciados e controlados. Além disso, a posição financeira da Organização poderá variar na
ocasião em que qualquer movimentação no mercado ocorra. Por exemplo, a estratégia de
gerenciamento de risco visa gerenciar a exposição a flutuações no mercado. À medida que os
mercados de investimentos se movimentam através de diversos níveis, as ações de
gerenciamento poderiam incluir a venda de investimentos, mudança na alocação da carteira, entre
outras medidas de proteção.
Outras limitações nas análises de sensibilidade incluem o uso de movimentações hipotéticas no
mercado para demonstrar o risco potencial, que somente representa a visão da Administração de
possíveis mudanças no mercado no futuro próximo, que não podem ser previstas com qualquer
certeza, além de considerar como premissa que todas as taxas de juros se movimentam de
maneira idêntica.
Concentração de riscos
Potenciais exposições são monitoradas analisando determinadas concentrações em alguns ramos
de negócio. O quadro abaixo mostra a concentração de risco, no âmbito do negócio e por ramo
(exceto saúde), baseada no valor de prêmios líquidos de resseguro:
R$ mil
Prêmio emitido líquido por ramo, líquido de resseguros
31 de dezembro
2013
2012
Auto
3.068.620
3.063.941
Ramos elementares
1.361.584
1.040.685
Seguros de vida
4.401.497
3.910.500
VGBL
18.722.928
17.596.738
PGBL
1.973.394
1.932.090
Planos Tradicionais
1.610.780
1.341.189
No segmento de saúde, cerca de 88,42% da produção representada por contratos corporativos.
Os riscos relacionados a esses contratos são minimizados por constantes revisões do equilíbrio
atuarial que é aplicado na renovação dos mesmos ou até durante a vigência quando aportes são
necessários. Embora 11,58% da produção seja representada por contratos individuais o risco
relacionado a ocorrência de sinistros vis-à-vis a precificação, que nesses produto é balizada pela
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Notas Explicativas
ANS, esta minimizado por constituição de provisão técnica.
4)
Uso de estimativas e julgamentos
A Organização adota estimativas e premissas que afetam o valor reportado de ativos e passivos no
próximo exercício. Todas as estimativas e premissas necessárias, de acordo com as IFRSs, são as
melhores estimativas determinadas de acordo com o padrão aplicável. Essas estimativas e
julgamentos são avaliados continuamente e baseados na experiência histórica e outros fatores
incluindo expectativas de eventos futuros, considerados como razoáveis nas circunstâncias atuais.
As estimativas e premissas, que possuem um risco significativo e podem ter um impacto relevante nos
valores de ativos e passivos no próximo ano, estão divulgadas a seguir. Os resultados efetivos podem
ser diferentes daqueles estabelecidos por essas estimativas e premissas.
Valor justo dos instrumentos financeiros
Os instrumentos financeiros registrados pelo valor justo em nossas demonstrações contábeis
consolidadas consistem, principalmente, em ativos financeiros mantidos para negociação, incluindo
derivativos e ativos financeiros classificados como disponíveis para venda. O valor justo de um
instrumento financeiro corresponde ao valor pelo qual o instrumento poderia ser trocado em uma
transação corrente entre partes dispostas, sem que haja venda forçada e liquidação.
Esses instrumentos financeiros são categorizados dentro de uma hierarquia com base no nível mais
baixo de informação, que é significativo para a mensuração do valor justo. Para instrumentos
classificados como nível 3, temos que usar uma quantidade significativa do nosso próprio julgamento
para chegar a mensurações do valor justo de mercado. Baseamos as nossas decisões de julgamento
no nosso conhecimento e observações dos mercados relevantes para os ativos e passivos individuais
e esses julgamentos podem variar com base nas condições de mercado. Ao aplicar o nosso
julgamento, analisamos uma série de preços e volumes de transação de terceiros para entender e
avaliar a extensão das referências de mercado disponíveis e julgamento ou modelagem necessária em
processos com terceiros. Com base nesses fatores, determinamos se os valores justos são
observáveis em mercados ativos ou se os mercados estão inativos.
A imprecisão da estimativa de informações de mercado não observáveis pode impactar o valor da
receita ou perda registrada para uma determinada posição. Além disso, embora acreditemos que
nossos métodos de avaliação sejam apropriados e consistentes com aqueles de outros participantes
do mercado, o uso de metodologias ou premissas diferentes para determinar o valor justo de certos
instrumentos financeiros pode resultar em uma estimativa de valor justo diferente na data de
divulgação. Para uma discussão detalhada da determinação do valor justo de instrumentos financeiros,
veja Nota 3.
Redução ao valor recuperável de ativos financeiros disponíveis para venda
Periodicamente, é avaliada a existência de redução ao valor recuperável nos ativos financeiros
disponíveis para venda, quando existe uma desvalorização permanente ou de valor significativo no seu
valor justo (veja Nota 2(e)(viii)(b)). A determinação de uma desvalorização prolongada ou de valor
significativo requer julgamento. No julgamento efetuado, avalia-se entre outros fatores, a volatilidade
normal dos preços dos ativos, quando tais variações envolverem ações.
Adicionalmente, as avaliações são obtidas por meio de preços de mercado ou de modelos de
avaliação, os quais requerem a utilização de determinadas premissas ou julgamento no
estabelecimento das estimativas do valor justo.
Perda por redução ao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos
Ao final de cada período, a Organização revisa sua carteira de empréstimos e adiantamentos,
avaliando a estimativa de perda por redução ao valor recuperável de suas operações.
A determinação da perda por redução ao valor recuperável com empréstimos e adiantamentos exige,
por sua natureza, julgamentos e premissas com relação à carteira de empréstimos e adiantamentos,
tanto em bases individuais quanto em base de carteiras específicas de produtos. Ao analisar a carteira
como um todo, vários fatores podem afetar a estimativa da amplitude provável das perdas,
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Versão : 2
Notas Explicativas
dependendo da metodologia utilizada para mensurar as taxas de inadimplência históricas e o período
histórico considerado para fazer tais mensurações.
Fatores adicionais, que podem afetar a determinação da provisão para perdas com empréstimos e
adiantamentos, incluem:
 condições econômicas gerais e condições no setor relevante;
 experiência anterior com o devedor ou setor relevante da economia, incluindo experiência recente
de prejuízos;
 tendências de qualidade de crédito;
 valores de garantias de uma operação de crédito;
 volume, composição e crescimento da carteira de empréstimos e adiantamentos;
 política monetária do governo brasileiro; e
 quaisquer atrasos no recebimento das informações necessárias para avaliar empréstimos e
adiantamentos ou confirmação da deterioração de crédito existente.
A Organização utiliza modelos para analisar as carteiras de empréstimos e adiantamentos e determinar
a provisão necessária para perdas por redução ao valor recuperável. São aplicados fatores estatísticos
de perdas e outros indicadores de risco para grupos de empréstimos e adiantamentos com
características de risco semelhantes, visando atingir uma estimativa das perdas incorridas na carteira
para calcular os modelos. Embora os modelos sejam frequentemente acompanhados e revisados, eles
são, por sua natureza, dependentes de julgamentos sobre as informações utilizadas e/ou previsões. A
volatilidade da economia é um dos fatores que pode levar a uma maior incerteza em nossos modelos
do que se esperaria em ambientes macroeconômicos mais estáveis. Consequentemente, nossa
provisão para perdas com empréstimos e adiantamentos pode não ser indicativa das perdas futuras
reais.
Para fins de análise de sensibilidade, realizamos uma simulação para avaliar o impacto de um aumento
da probabilidade de default (PD) sobre o montante de provisão. Nesta simulação, um aumento de 10%
na PD de 31 de dezembro de 2013, poderia elevar o montante de provisão em R$ 286.964 mil. Essa
análise de sensibilidade é hipotética e tem o único objetivo de ilustrar o impacto que a inadimplência
tem na determinação da provisão para perda por redução ao valor recuperável.
O processo para determinar o nível de provisão para perdas por redução ao valor recuperável exige
estimativas e uso de julgamentos e é possível que perdas atuais demonstradas em períodos
subsequentes sejam diferentes daquelas calculadas de acordo com as estimativas e premissas atuais.
Redução ao valor recuperável do ágio
A Organização deve analisar, pelo menos anualmente, se o valor contábil corrente do ágio sofreu
redução ao seu valor recuperável. O primeiro passo do processo exige a identificação de unidades
geradoras de caixa independentes e a alocação de ágio para essas unidades. O valor contábil da
unidade, incluindo o ágio alocado, é comparado ao valor em uso para determinar se há redução ao
valor recuperável. Se o valor em uso de uma unidade geradora de caixa for inferior ao seu valor
contábil, o ágio sofrerá uma redução ao seu valor recuperável. Pode ser necessário realizar cálculos
detalhados considerando mudanças no mercado em que um negócio opera (ex: concorrência e
mudança regulatória). O cálculo é baseado no desconto de fluxos de caixa antes dos impostos a uma
taxa de juros ajustada pelo risco apropriada para a unidade operacional, sendo que a determinação de
ambos exige o exercício de julgamento. Embora as previsões sejam comparadas ao desempenho atual
e a dados econômicos externos, os fluxos de caixa esperados refletem naturalmente a visão da
Organização sobre o desempenho futuro.
Impostos sobre os lucros
A determinação do valor de nosso imposto de renda passivo (incluindo contribuição social) é complexa
e a nossa avaliação está relacionada à análise de nossos impostos diferidos ativos e passivos e do
imposto de renda a pagar. Em geral, a nossa avaliação exige que estimemos os valores futuros de
imposto de renda corrente e diferido. A nossa avaliação da possibilidade de realização de um imposto
diferido é subjetiva e envolve avaliações e premissas, que são inerentemente incertas. A realização de
ativos fiscais diferidos está sujeita a mudanças nas taxas de juros futuras e desenvolvimentos de
nossas estratégias. O suporte para nossas avaliações e premissas pode mudar ao longo do tempo e é
resultado de eventos ou circunstâncias não previstos, que afetam a determinação do valor de nosso
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
passivo de impostos.
É necessário julgamento significativo para determinar se é provável que uma posição de imposto de
renda seja sustentada com base em exame, mesmo após o resultado de qualquer procedimento
administrativo ou judicial com base em méritos técnicos. Também é necessário julgamento para
determinar o valor de um benefício elegível para reconhecimento em nossas demonstrações contábeis
consolidadas.
Adicionalmente, monitoramos a interpretação da legislação tributária e as decisões de autoridades
fiscais e judiciais, para que possamos ajustar qualquer julgamento anterior de imposto de renda
acumulado. Esse monitoramento também pode resultar de nosso planejamento de imposto de renda ou
resolução de controvérsias de imposto de renda e pode ser significativo para os nossos resultados
operacionais em qualquer período. Para mais informações sobre imposto de renda, veja Nota 17.
Provisões técnicas de seguros
As provisões técnicas de seguros (reservas) são passivos que representam estimativas dos valores
que serão devidos em uma determinada data no futuro, a favor de nossos segurados, veja a Nota 2 (p).
São utilizadas hipóteses de mortalidade, invalidez, perda de validade, desempenho do investimento,
inflação e despesas. Essas hipóteses se baseiam em nossa experiência e são periodicamente
revisadas com relação aos padrões do setor visando assegurar a credibilidade atuarial.
5)
Segmentos operacionais
A Organização opera, principalmente, nos setores bancários e de seguros. As operações bancárias
incluem atividades nos setores de varejo, middle market e corporate, arrendamento mercantil,
operações bancárias internacionais, operações como banco de investimentos e como private bank. A
Organização também realiza operações no setor bancário, por meio de agências localizadas no país,
de agências no exterior e por meio de empresas controladas, bem como por meio de participações em
outras empresas. Além disso, exerce atividades de seguros, previdência complementar e capitalização
por meio de sua subsidiária, a Bradesco Seguros S.A. e suas controladas.
As informações a seguir sobre segmentos foram preparadas baseadas em relatórios disponibilizados à
Administração para avaliar o desempenho e tomar decisões referentes à alocação de recursos para
investimentos e outros fins. Nossa Administração usa uma variedade de informações, incluindo
financeiras, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis a instituições
autorizadas a operar pelo Banco Central do Brasil, e não financeiras, mensuradas em diferentes bases.
As principais premissas do segmento para receitas e despesas incluem: (i) os excessos de caixa
mantidos pelo segmento de seguros, previdência complementar e de capitalização, que são incluídos
nesse segmento, resulta em um aumento da receita líquida de juros; (ii) os salários e benefícios e os
custos administrativos incluídos dentro do segmento de seguros, planos de previdência complementar
e de capitalização, que consistem somente de custos relacionados diretamente com essas operações;
e (iii) os custos incorridos no segmento de operações bancárias, relacionados à infraestrutura da rede
de agências e outras despesas gerais indiretas, que não estão alocadas.
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Versão : 2
Notas Explicativas
As informações por segmentos operacionais, revisadas pela Organização e correspondentes aos
exercícios de 2013, 2012 e 2011, respectivamente, são as seguintes:
R$ mil
Exercício findo em 31 de dezembro de 2013
Outras
Seguros,
Setor
operações (1),
previdência e
Total
bancário
ajustes e
capitalização
eliminações
Resultado líquido de juros
41.600.095
5.589.989
2.110.399
49.300.483
Resultado líquido de serviços e comissões
15.639.215
1.264.869
(2.404.402)
14.499.682
Ganhos/(perdas) líquidos de ativos financeiros para negociação
Ganhos/(perdas) líquidos de ativos financeiros disponíveis para
venda
(4.073.466)
(1.914.579)
197.956
(5.790.089)
(3.880.575)
(2.526.016)
305.809
(6.100.782)
Ganhos/(perdas) líquidos em moeda estrangeira
(1.120.880)
-
27.283
(1.093.597)
-
6.932.616
1.064
6.933.680
(9.074.921)
2.492.021
532.112
(6.050.788)
Resultado de seguros e previdência
Receitas/(despesas) operacionais
Perdas por redução ao valor recuperável de empréstimos
e adiantamentos
(9.731.376)
-
107.506
(9.623.870)
Despesas de pessoal
(11.200.617)
(1.092.479)
(61.322)
(12.354.418)
Outras despesas administrativas
(12.068.420)
(1.102.065)
1.018.948
(12.151.537)
Depreciação e amortização
(2.625.748)
(180.381)
65.299
(2.740.830)
Outras receitas/(despesas) operacionais
(6.156.686)
(966.999)
(498.555)
(7.622.240)
(41.782.847)
(3.341.924)
631.876
(44.492.895)
Resultado antes dos impostos e participações em coligadas
6.381.542
6.004.955
869.985
13.256.482
Resultado de participação em coligadas
1.031.280
31.151
256
1.062.687
Resultado antes da tributação sobre o lucro
7.412.822
6.036.106
870.241
14.319.169
(1.833.031)
Despesas operacionais
Imposto de renda e contribuição social
789.516
(2.253.451)
(369.096)
Lucro líquido do exercício
8.202.338
3.782.655
501.145
12.486.138
Atribuível aos acionistas controladores
8.195.099
3.692.531
508.290
12.395.920
Atribuível aos acionistas não controladores
Total do ativo
Investimentos em coligadas
Total do passivo
7.239
90.124
(7.145)
90.218
768.059.393
160.295.583
(90.053.362)
838.301.614
2.254.356
1.068.210
70.281
3.392.847
696.187.324
143.112.952
(73.101.588)
766.198.688
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Versão : 2
Notas Explicativas
R$ mil
Exercício findo em 31 de dezembro de 2012
(Reapresentado)
Outras
Seguros,
Setor
operações (1),
previdência e
Total
bancário
ajustes e
capitalização
eliminações
Resultado líquido de juros
39.181.426
3.124.512
1.079.785
43.385.723
Resultado líquido de serviços e comissões
13.885.450
1.233.278
(2.397.988)
12.720.740
1.095.588
(6.689)
1.021.213
2.110.112
(455.476)
2.418.373
(66.923)
1.895.974
(1.589.833)
-
502.238
(1.087.595)
-
1.411.996
1.020
1.413.016
(949.721)
3.823.680
1.457.548
4.331.507
Ganhos/(perdas) líquidos de ativos financeiros para negociação
Ganhos/(perdas) líquidos de ativos financeiros disponíveis para
venda
Ganhos/(perdas) líquidos em moeda estrangeira
Resultado de seguros e previdência
Receitas/(despesas) operacionais
Perdas por redução ao valor recuperável de empréstimos
e adiantamentos
(10.925.404)
-
(525.979) (11.451.383)
Despesas de pessoal
(10.586.643)
(1.017.702)
45.343 (11.559.002)
Outras despesas administrativas
(11.592.512)
(932.226)
(1.459.721)
(114.214)
(914.247)
(2.488.182)
Outras receitas/(despesas) operacionais
(10.350.581)
(375.446)
2.051.849
(8.674.178)
Despesas operacionais
(44.914.861)
(2.439.588)
7.202.294
5.741.882
Depreciação e amortização
Resultado antes dos impostos e participações em coligadas
Resultado de participação em coligadas
720.749 (11.803.989)
1.377.715 (45.976.734)
1.517.060
14.461.236
752.353
108.302
119.557
980.212
7.954.647
5.850.184
1.636.617
15.441.448
Imposto de renda e contribuição social
(273.930)
(2.196.399)
(1.619.425)
(4.089.754)
Lucro líquido do exercício
7.680.717
3.653.785
17.192
11.351.694
Atribuível aos acionistas controladores
7.672.233
3.591.743
27.594
11.291.570
8.484
62.042
(10.402)
60.124
Resultado antes da tributação sobre o lucro
Atribuível aos acionistas não controladores
Total do ativo
Investimentos em coligadas
Total do passivo
750.410.472
153.695.571 (104.565.419) 799.540.624
1.587.922
1.089.644
679.490.290
133.940.353
443.820
3.121.386
(85.236.409) 728.194.234
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Versão : 2
Notas Explicativas
R$ mil
Exercício findo em 31 de dezembro de 2011
(Reapresentado)
Outras
Seguros,
Setor
operações (1),
previdência e
Total
bancário
ajustes e
capitalização
eliminações
Resultado líquido de juros
31.379.722
3.274.715
733.884
35.388.321
Resultado líquido de serviços e comissões
11.989.868
1.079.597
(2.171.206)
10.898.259
779.332
(1.300)
(1.386.303)
(608.271)
(25.022)
213.520
176.804
365.302
1.043.896
-
1.581.920
2.625.816
-
3.075.318
857
3.076.175
1.798.206
3.287.538
373.278
5.459.022
Ganhos/(perdas) líquidos de ativos financeiros para negociação
Ganhos/(perdas) líquidos de ativos financeiros disponíveis para
venda
Ganhos/(perdas) líquidos em moeda estrangeira
Resultado de seguros e previdência
Receitas operacionais
Perdas por redução ao valor recuperável de empréstimos
e adiantamentos
(9.275.421)
-
1.036.063
(8.239.358)
Despesas de pessoal
(10.082.575)
(950.749)
(61.470)
(11.094.794)
Outras despesas administrativas
(10.805.456)
(1.051.456)
476.642
(11.380.270)
Depreciação e amortização
(1.615.437)
(77.828)
(424.401)
(2.117.666)
Outras receitas/(despesas) operacionais
(4.933.149)
(481.628)
308.685
(5.106.092)
(36.712.038)
(2.561.661)
1.335.519
(37.938.180)
8.455.758
5.080.189
271.475
13.807.422
585.281
100.103
118.436
803.820
Despesas operacionais
Resultado antes dos impostos e participações em coligadas
Resultado de participação em coligadas
Resultado antes da tributação sobre o lucro
9.041.039
5.180.292
389.911
14.611.242
(1.305.702)
(1.850.139)
(365.959)
(3.521.800)
Lucro líquido do exercício
7.735.337
3.330.153
23.952
11.089.442
Atribuível aos acionistas controladores
7.724.917
3.201.449
31.688
10.958.054
10.420
128.704
(7.736)
131.388
657.903.426
123.867.399
(60.804.236)
720.966.589
Imposto de renda e contribuição social
Atribuível aos acionistas não controladores
Total do ativo
Investimentos em coligadas
Total do passivo
(1)
1.338.976
1.051.490
334.255
2.724.721
602.191.149
109.511.404
(50.118.058)
661.584.495
Outras operações correspondem a menos de 1% do total de ativo/passivo e do lucro líquido do exercício.
Nossas operações são, substancialmente, realizadas no país. Além disso, em 31 de dezembro de
2013, possuíamos uma agência em Nova Iorque e duas agências em Grand Cayman, principalmente,
para complementar nossos serviços bancários e de assessoria relativos às atividades de importação e
exportação a clientes brasileiros. Além disso, contamos também com nossas controladas no exterior:
Banco Bradesco Argentina S.A. (Buenos Aires), Banco Bradesco Europa (Luxemburgo), Bradesco
North America LLC (Nova Iorque), Bradesco Securities, Inc. (Nova Iorque), Bradesco Securities UK
Limited (Londres), Bradesco Services Co., Ltd. (Tóquio), Cidade Capital Markets Ltd. (Grand Cayman),
Bradesco Securities Hong Kong Limited (Hong Kong), Bradesco Trade Services Limited (Hong Kong) e
Bradescard Mexico, Sociedad de Responsabilidad Limitada (México).
Nenhuma receita de transações com um único cliente externo ou contraparte atingiu 10% ou mais da
receita da Organização no período de 2013, 2012 e 2011.
Todas as operações entre segmentos operacionais são realizadas como um braço da Organização. As
receitas e despesas entre segmentos são eliminados na coluna "Outras operações, ajustes e
eliminações". As receitas e despesas diretamente associadas a cada segmento são incluídas no
segmento operacional correspondente.
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Versão : 2
Notas Explicativas
6)
Resultado líquido de juros
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
2013
2012
2011
(Reapresentado) (Reapresentado)
Receita de juros e similares
Empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras
8.899.968
6.791.429
9.168.583
48.961.763
47.382.917
43.791.578
683.657
1.080.916
1.489.851
- Para negociação
7.872.493
7.816.181
9.070.609
- Disponíveis para venda
7.740.512
6.434.573
3.373.070
603.768
589.835
360.835
12.770.916
9.090.234
8.744.459
3.110.877
3.808.229
6.112.337
Empréstimos e adiantamentos a clientes:
- Operações de crédito
- Operações de arrendamento mercantil
Ativos financeiros:
- Mantidos até o vencimento
Cedidos em garantia
Depósitos compulsórios no Banco Central
Outras receitas financeiras de juros
Total
38.671
37.540
40.774
90.682.625
83.031.854
82.152.096
Despesa de juros e similares
Recursos de instituições financeiras:
- Depósitos interfinanceiros
(63.268)
(48.529)
(46.655)
(16.671.777)
(11.758.260)
(14.001.786)
(1.937.991)
(2.349.470)
(5.775.844)
- Poupança
(4.112.323)
(3.623.935)
(3.754.755)
- A prazo
(5.828.956)
(7.555.947)
(11.201.087)
Recursos de emissão de títulos
(3.646.584)
(3.439.688)
(2.490.536)
Dívidas subordinadas
(3.132.915)
(2.884.331)
(2.787.681)
- Captação no mercado aberto
- Obrigações por empréstimos e repasses
Recursos de clientes:
Provisões técnicas de seguros e previdência
Total
Resultado líquido de juros
(5.988.328)
(7.985.971)
(6.705.431)
(41.382.142)
(39.646.131)
(46.763.775)
49.300.483
43.385.723
35.388.321
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Versão : 2
Notas Explicativas
7)
Resultado líquido de serviços e comissões
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
2013
2012
(Reapresentado)
2011
(Reapresentado)
Receitas de serviços e comissões
Cartões de crédito
4.871.774
4.002.174
3.440.033
Contas correntes
3.601.736
3.237.888
2.780.806
Cobrança
1.471.005
1.301.843
1.204.277
Garantias prestadas
920.433
776.684
614.926
Administração de fundos
838.320
842.767
787.921
Administração de consórcios
722.462
613.234
526.562
Serviços de custódia e corretagem
510.785
482.883
419.872
Arrecadações
352.928
318.495
312.064
Tarifa interbancária
Outras
Total
46.672
31.250
27.802
1.199.608
1.149.913
817.974
14.535.723
12.757.131
10.932.237
Despesas de serviços e comissões
Serviços do sistema financeiro
(36.041)
(36.391)
(33.978)
Total
(36.041)
(36.391)
(33.978)
14.499.682
12.720.740
10.898.259
Resultado líquido de serviços e comissões
8)
Ganhos/(perdas) líquidos de ativos financeiros para negociação
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
2013
2012
2011
(Reapresentado) (Reapresentado)
Títulos de renda fixa
(4.344.885)
4.027.119
1.432.918
Instrumentos financeiros derivativos
(1.842.833)
(2.303.169)
(1.474.927)
397.629
386.162
(566.262)
(5.790.089)
2.110.112
(608.271)
Títulos de renda variável
Total
9)
Ganhos/(perdas) líquidos de ativos financeiros disponíveis para venda
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
2013
Títulos de renda fixa (1)
Títulos de renda variável (2)
Dividendos recebidos
Total
(1)
(2)
2012
2011
(Reapresentado) (Reapresentado)
(5.821.894)
2.761.028
(468.754)
(982.738)
(14.368)
252.974
189.866
117.684
126.696
(6.100.782)
1.895.974
365.302
Em 2013, inclui o efeito da venda de um dos títulos descritos nas mutações do patrimônio líquido (footnote 5) no valor de
R$ 6.117.649 mil; e
Inclui perda por redução ao valor recuperável no valor de R$ 402.085 mil em 2013 e R$ 1.170.038 mil em 2012.
10) Ganhos/(perdas) líquidos de operações em moeda estrangeira
Os ganhos e perdas líquidos de operações em moeda estrangeira demonstram, basicamente, os
ganhos ou as perdas nas negociações de moeda e as variações que surgem nas conversões de itens
monetários em moeda estrangeira para moeda funcional.
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Versão : 2
Notas Explicativas
11) Resultado de seguros e previdência
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
2013
Prêmios emitidos
2012
2011
(Reapresentado) (Reapresentado)
42.226.410
37.899.360
32.136.300
Contribuições de previdência complementar
3.584.290
3.273.485
3.061.682
Prêmios de cosseguros cedidos
(154.125)
(198.281)
(190.724)
Prêmios restituídos
Prêmios emitidos líquidos
Prêmios de resseguros
Prêmios retidos de seguros e planos de previdência
Variação da provisão técnica de seguros
(543.779)
(500.468)
(418.791)
45.112.796
40.474.096
34.588.467
(225.581)
(297.351)
(272.924)
44.887.215
40.176.745
34.315.543
(18.737.974)
(19.975.166)
(15.453.221)
Variação da provisão técnica de previdência
Variação de provisões técnicas de seguros e planos de
previdência
(1.263.833)
(3.350.935)
(2.759.184)
(20.001.807)
(23.326.101)
(18.212.405)
Indenizações avisadas
(15.448.699)
(13.311.414)
(11.975.875)
(295.432)
(142.206)
(155.519)
49.011
132.065
217.943
Despesas com sinistros
Recuperação de sinistros de cosseguro cedido
Recuperação de sinistros de resseguro
194.185
292.659
138.154
Salvados e ressarcimentos
246.751
229.207
209.340
(230.507)
(324.144)
397.345
(15.484.691)
(13.123.833)
(11.168.612)
(1.630.312)
(1.535.764)
(1.343.695)
16.896
21.794
34.386
Angariação
(828.659)
(730.423)
(441.965)
Despesas com corretagem e agenciamento - previdência
(246.443)
(199.358)
(190.035)
221.481
129.956
82.958
(2.467.037)
(2.313.795)
(1.858.351)
6.933.680
1.413.016
3.076.175
Variações da provisão de IBNR
Sinistros retidos
Comissão sobre prêmios
Recuperação de comissão
Variação das comissões diferidas
Custos de aquisição diferidos de planos de seguros e previdência
Resultado de seguros e previdência
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Versão : 2
Notas Explicativas
12) Perda por redução ao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
2013
2012
2011
(Reapresentado) (Reapresentado)
Empréstimos e adiantamentos:
Constituição de perda por redução ao valor recuperável
Recuperação de créditos baixados como prejuízo
Reversão de perdas por redução ao valor recuperável
Total
(14.202.896)
(15.332.059)
(12.125.609)
3.640.014
2.986.639
2.788.806
939.012
894.037
1.097.445
(9.623.870)
(11.451.383)
(8.239.358)
13) Despesas de pessoal
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
2013
2012
2011
(Reapresentado) (Reapresentado)
Proventos
(5.654.705)
(5.350.695)
(4.845.061)
Benefícios
(2.572.877)
(2.415.768)
(2.204.787)
Encargos sociais
(2.194.667)
(2.065.325)
(1.827.618)
Participação dos empregados nos lucros
(1.094.204)
(1.012.986)
(928.169)
Provisão para processos trabalhistas
(719.003)
(588.858)
(1.133.643)
Treinamentos
(118.962)
(125.370)
(155.516)
(12.354.418)
(11.559.002)
(11.094.794)
Total
14) Outras despesas administrativas
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
2013
Serviços de terceiros
2012
2011
(Reapresentado) (Reapresentado)
(3.722.757)
(3.458.649)
(3.664.248)
Comunicação
(1.480.119)
(1.557.453)
(1.514.046)
Processamento de dados
(1.072.253)
(917.522)
(871.662)
Transporte
(811.428)
(850.504)
(760.219)
Aluguéis
(782.179)
(740.219)
(768.792)
Sistema financeiro
(732.520)
(657.271)
(538.041)
Propaganda, promoções e publicidade
(708.476)
(714.473)
(631.555)
Manutenção e conservação de bens
(608.501)
(559.713)
(512.851)
Segurança e vigilância
(492.060)
(425.464)
(370.212)
Materiais
(299.152)
(313.341)
(295.145)
Contribuições ao Fundo Garantidor de Créditos - FGC
(296.618)
(290.702)
(331.466)
Água, energia e gás
(220.785)
(249.886)
(224.152)
Viagens
(132.359)
(133.856)
(157.227)
Outras
(792.330)
(934.936)
(740.654)
(12.151.537)
(11.803.989)
(11.380.270)
Total
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Versão : 2
Notas Explicativas
15) Depreciação e amortização
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
2013
2012
2011
(Reapresentado) (Reapresentado)
Despesa com amortização
(1.722.591)
(1.452.947)
(1.128.505)
Despesa com depreciação
(1.018.239)
(1.035.235)
(989.161)
Total
(2.740.830)
(2.488.182)
(2.117.666)
16) Outras receitas/(despesas) operacionais
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
2013
2012
2011
(Reapresentado) (Reapresentado)
Despesas tributárias
(3.749.328)
(3.800.303)
(3.481.782)
Despesas com provisões judiciais
(1.101.059)
(788.992)
(1.254.214)
(626.834)
(823.960)
(1.032.018)
(220.400)
584.318
(246.323)
Variação monetária passiva
Resultado na alienação de ativos não correntes, investimentos e
imobilizado de uso, líquido (1)
Outras
(2)
Total
(1)
(2)
(1.924.619)
(3.845.241)
908.245
(7.622.240)
(8.674.178)
(5.106.092)
Inclui, em 2012, resultado na alienação das ações da Serasa no valor de R$ 793.360 mil; e
Inclui em 2013, (i) o efeito da reversão da provisão anteriormente registrado, relativo a adesão ao programa de parcelamento
e pagamento à vista de débitos tributários no montante de R$ 1.949.763 mil; (ii) despesas por análise de recuperabilidade de
ativos – impairment no montante de R$ 104.606 mil (2012 - R$ 581.436 mil) e, em 2011, (iii), inclui receitas de créditos fiscais
a compensar e ganho por compra vantajosa, relativo a aquisição do BERJ.
17) Imposto de renda e contribuição social
a) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
2012
2011
2013
(Reapresentado) (Reapresentado)
Resultado antes do imposto de renda e contribuição social
Encargo total do imposto de renda e contribuição social
às alíquotas de 25% e 15%, respectivamente
14.319.169
15.444.672
14.611.242
(5.727.668)
(6.177.869)
(5.844.497)
Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos:
Participações em coligadas
(Perda)/ganho cambial
Despesas indedutíveis líquidas de receitas não tributáveis
Juros sobre o capital próprio (pagos e a pagar)
425.075
392.085
321.529
1.320.106
726.799
956.878
325.697
(503.065)
(428.068)
1.289.620
1.304.523
1.173.595
Crédito tributário de períodos anteriores constituídos (Nota 16 (2))
462.270
-
-
Diferencial da alíquota da contribuição social (1)
155.517
169.518
153.261
Outros valores
(83.648)
(1.745)
145.502
(1.833.031)
(4.089.754)
(3.521.800)
12,80%
26,48%
24,10%
Imposto de renda e contribuição social do período
Alíquota efetiva
(1) Refere-se ao diferencial da alíquota da contribuição social entre empresas financeiras e equiparadas (15%) e subsidiárias
não financeiras (9%) (Nota 2w).
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Versão : 2
Notas Explicativas
b) Composição da conta de resultado de imposto de renda e contribuição social
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
2012
2011
2013
(Reapresentado) (Reapresentado)
Impostos correntes:
Imposto de renda e contribuição social devidos
(5.814.188)
(6.574.502)
(5.207.647)
1.163.367
2.556.708
1.906.908
Impostos diferidos:
Constituição/realização sobre adições temporárias
Utilização de saldos iniciais de:
Base negativa de contribuição social
(130.336)
(151.741)
(120.543)
Prejuízo fiscal
(208.823)
(178.052)
(263.747)
462.270
-
-
Base negativa de contribuição social
1.181.492
150.667
147.350
Prejuízo fiscal
1.513.187
107.166
15.879
Total dos impostos diferidos
3.981.157
2.484.748
1.685.847
(1.833.031)
(4.089.754)
(3.521.800)
Crédito tributário de períodos anteriores constituídos
Adições temporárias (Nota 16(2))
Constituição sobre:
Imposto de renda e contribuição social
c) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos
R$ mil
Saldo em
31.12.2012
(Reapresentado) Constituição
Provisão para perda por redução ao valor
recuperável de empréstimos e adiantamentos
Provisão para contingências
Ajuste a valor de mercado de ativos financeiros
Outros
Total dos créditos tributários sobre diferenças
temporárias
Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social
do país e exterior
Ajuste a valor de mercado de disponível para venda
Contribuição social - MP no 2.158-35 (mudança na
legislação fiscal)
Total dos créditos tributários (1)
Obrigações fiscais diferidas (1)
Créditos tributários líquidos das obrigações fiscais
diferidas (1)
Saldo em
31.12.2013
Realização
11.593.783
5.551.441
2.426.744
14.718.480
7.322.501
1.315.488
3.936.431
4.701.558
426.468
306.747
16.401
716.814
1.941.727
1.734.551
903.015
2.773.263
21.284.479
8.908.227
7.282.591
22.910.115
1.681.009
2.694.680
339.159
4.036.530
-
710.311
-
710.311
140.842
-
645
140.197
23.106.330
12.313.218
7.622.395
27.797.153
8.284.468
368.784
5.717.355
2.935.897
14.821.862
11.944.434
1.905.040
24.861.256
PÁGINA: 148 de 266
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Versão : 2
Notas Explicativas
Saldo em
31.12.2011
(Reapresentado) Constituição
Provisão para perda por redução ao valor
recuperável de empréstimos e adiantamentos
Provisão para contingências
Ajuste a valor de mercado de ativos financeiros
Outros
Total dos créditos tributários sobre diferenças
temporárias
Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social
do país e exterior
Contribuição social - MP no 2158-35 (mudança na
legislação fiscal)
Total dos créditos tributários (1)
Obrigações fiscais diferidas (1)
Créditos tributários líquidos das obrigações
fiscais diferidas(1)
(1)
R$ mil
Saldo em
31.12.2012
Realização (Reapresentado)
10.196.356
6.616.803
5.219.376
11.593.783
6.240.200
1.732.140
649.839
7.322.501
422.259
13.142
8.933
426.468
1.868.956
1.171.065
1.098.294
1.941.727
18.727.771
9.533.150
6.976.442
21.284.479
1.752.969
257.833
329.793
1.681.009
144.643
-
3.801
140.842
20.625.383
9.790.983
7.310.036
23.106.330
5.818.682
3.056.677
590.891
8.284.468
14.806.701
6.734.306
6.719.145
14.821.862
O imposto de renda e contribuição social diferido, ativo e passivo, estão compensados no balanço patrimonial por
entidade tributável, cujo valor em 2013 foi de R$ 2.136.074 mil e 2012 – R$ 5.192.801 mil.
d) Previsão de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias, prejuízo fiscal e
base negativa de contribuição social e crédito tributário de contribuição social
R$ mil
Diferenças temporárias
Imposto de
Contribuição
renda
social
Prejuízo fiscal e base negativa
Imposto de
Contribuição
renda
social
Contribuição
social - M.P.
no 2.158-35
Total
2014
5.334.013
3.152.633
398.718
249.581
33.578
9.168.523
2015
5.402.350
3.182.034
135.628
192.665
522
8.913.199
2016
1.945.199
1.098.517
937.592
550.779
106.097
4.638.184
2017
333.445
183.595
711.014
509.037
-
1.737.091
2018
1.494.352
783.977
17.564
333.952
-
2.629.845
Total
14.509.359
8.400.756
2.200.516
1.836.014
140.197
27.086.842
e) Impostos diferidos passivos
R$ mil
31 de dezembro
2013
2012
(Reapresentado)
Superveniência de depreciação – leasing financeiro
1.340.059
2.390.590
Ajuste a valor de mercado de ativos financeiros
(709.344)
4.300.706
Outros
1.594.871
1.593.172
Total
2.225.586
8.284.468
PÁGINA: 149 de 266
(12.493.584)
50.839
(12.544.423)
4.993.961
(20.335)
5.014.296
Imposto
(7.499.623)
30.504
(7.530.127)
Líquido
Refere-se, basicamente, ao saldo de imposto de renda e contribuição social a compensar.
g) Impostos a compensar
Total
Conversão de subsidiária no exterior
Ativos financeiros registrados como disponíveis para venda
Base
31 de dezembro de 2013
7.725.994
46.196
7.679.798
Base
(3.080.317)
(18.479)
(3.061.838)
Imposto
4.645.677
27.717
4.617.960
Líquido
31 de dezembro de 2012
(Reapresentado)
f) Imposto de renda e contribuição social sobre ajustes alocados diretamente no patrimônio líquido
(763.036)
389
(763.425)
Base
294.823
(155)
294.978
Imposto
R$ mil
(468.213)
234
(468.447)
Líquido
31 de dezembro de 2011
(Reapresentado)
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Versão : 2
Notas Explicativas
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Versão : 2
Notas Explicativas
18) Lucro por ação
a) Lucro por ação básico
O lucro por ação básico foi calculado com base na quantidade média ponderada de ações
ordinárias e preferenciais em circulação, respectivamente, conforme quadro a seguir:
Exercícios findos em 31 de dezembro
2012
2011
2013
(Reapresentado) (Reapresentado)
Lucro líquido atribuível aos acionistas ordinários da
Organização (R$ mil)
Lucro líquido atribuível aos acionistas preferenciais da
Organização (R$ mil)
Número médio ponderado de ações ordinárias em circulação
(milhares) (1)
Número médio ponderado de ações preferenciais em
circulação (milhares) (1)
Lucro por ação básico atribuível aos acionistas ordinários da
Organização (R$)
Lucro por ação básico atribuível aos acionistas preferenciais da
Organização (R$)
(1)
5.908.906
5.380.105
5.221.168
6.487.014
5.911.465
5.736.886
2.100.738
2.100.833
2.099.844
2.096.607
2.098.472
2.097.504
2,81
2,56
2,49
3,09
2,82
2,74
Todas as quantidades de ações apresentadas em períodos anteriores foram ajustadas para refletir o desdobramento de
ações, aprovado na Assembleia Geral Extraordinária de 11 de março de 2013, na proporção de uma nova ação para
cada 10 possuídas.
b) Lucro por ação diluído
O lucro por ação diluído não difere do lucro por ação básico, pois não há instrumentos potenciais
diluíveis.
19) Caixa e disponibilidades em bancos
a) Caixa e disponibilidades em bancos
R$ mil
31 de dezembro
2012
2013
(Reapresentado)
Disponibilidades em moeda nacional
9.104.904
Disponibilidades em moeda estrangeira
2.964.374
3.146.593
55.380.989
47.952.418
96
115
67.450.363
59.901.564
Depósitos compulsórios no Banco Central (1)
Outros
Total
8.802.438
(1) Os depósitos compulsórios no Banco Central referem-se a um saldo mínimo, que as instituições financeiras são
obrigadas a manter no Banco Central do Brasil, com base em um percentual de depósitos recebidos de terceiros.
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Versão : 2
Notas Explicativas
b) Caixa e equivalentes de caixa
R$ mil
31 de dezembro
2012
(Reapresentado)
2013
Disponibilidades em moeda nacional
Disponibilidades em moeda estrangeira
Aplicações interfinanceiras de liquidez (1)
9.104.904
2.964.374
3.146.593
105.628.613
35.478.051
Outros
Total
8.802.438
96
115
117.697.987
47.427.197
(1) Refere-se a operações cujo vencimento na data da efetiva aplicação for igual ou inferior a 90 dias e apresentem risco
insignificante de mudança de valor justo.
20) Ativos e passivos financeiros para negociação
a)
Ativos financeiros para negociação
R$ mil
31 de dezembro
2013
2012
(Reapresentado)
Ativos financeiros
Títulos públicos brasileiros
46.847.468
46.014.522
Títulos e ações emitidos por empresas não financeiras
17.886.442
36.221.243
Títulos emitidos por instituições financeiras
20.187.824
18.485.686
8.426.678
7.650.252
Aplicações em cotas de fundos
Títulos públicos de governos estrangeiros
Instrumentos financeiros derivativos
Total
235.083
244.168
2.509.028
3.222.631
96.092.523
111.838.502
Vencimento
R$ mil
31 de dezembro
2013
2012
(Reapresentado)
Vencimento em até um ano
44.330.402
Vencimento de um até cinco anos
30.456.366
40.734.189
Vencimento de cinco até dez anos
8.451.946
22.517.238
Vencimento acima de dez anos
36.067.001
1.873.448
1.108.947
Prazo indeterminado
10.980.361
11.411.127
Total
96.092.523
111.838.502
Os instrumentos financeiros cedidos em garantias classificados como para “Ativos financeiros para
negociação”, que totalizaram R$ 2.924.653 mil e R$ 8.609.468 mil em 2013 e 2012,
respectivamente, estão demonstrados na Nota 23 - “Ativos cedidos em garantia”.
A Organização mantinha em 2013, R$ 2.096.222 mil (2012 - R$ 2.187.031 mil), penhorado como
garantia por passivos.
Os ganhos/(perdas) líquidos, não realizados, incluídos em títulos e valores mobiliários de
negociação somam (R$ 60.919 mil) (2012 – R$ 392.100 mil e 2011 – R$ 31.025 mil). A variação
líquida em ganhos/(perdas) não realizados com títulos e valores mobiliários de negociação
totalizou (R$ 453.019 mil) em 2013 (2012 – R$ 361.075 mil).
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Versão : 2
Notas Explicativas
b)
Passivos financeiros para negociação
R$ mil
31 de dezembro
2013
Instrumentos financeiros derivativos
Total
c)
2012
(Reapresentado)
1.826.382
4.049.982
1.826.382
4.049.982
Instrumentos financeiros derivativos
A Organização participa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos com
diversos clientes, os quais se destinam a reduzir sua exposição global a risco, bem como
administrar a exposição a risco de seus clientes. Os instrumentos financeiros derivativos utilizados
são, principalmente, os de alta liquidez nos mercados futuros (BM&FBovespa).
(i)
Contratos de Swap
Swaps de moeda estrangeira e taxa de juros são compromissos de troca de um conjunto de
fluxos de caixa por um outro e resultam em uma troca econômica de moedas estrangeiras ou
taxas de juros (por exemplo, fixa ou variável) ou em uma combinação das mesmas (ou seja,
swaps de moeda estrangeira e de taxa de juros). Não ocorre a troca do principal, exceto em
certos swaps de moeda. O risco de crédito da Organização representa o custo potencial para
repor os contratos de swap se as contrapartes não cumprirem suas obrigações. Este risco é
continuamente monitorado com relação ao valor justo atual, à proporção do valor notional dos
contratos e à liquidez do mercado. Para controlar o nível do risco de crédito assumido, a
Organização avalia as contrapartes dos contratos usando as mesmas técnicas empregadas
em suas atividades de empréstimo.
(ii) Opções de câmbio
Opções de câmbio são contratos segundo os quais o vendedor (lançador da opção) concede
ao comprador (detentor da opção) o direito, mas não a obrigação, de comprar call option ou
vender put option em uma data determinada ou durante um período determinado, um valor
específico em moeda estrangeira. O vendedor recebe do comprador um prêmio pela
assunção do risco de câmbio ou de taxa de juros. As opções podem ser negociadas entre a
Organização e um cliente. A Organização está exposta a risco de crédito apenas nas opções
compradas e apenas por seu valor contábil, que é o valor justo de mercado.
(iii) Futuros de taxas de câmbio e de juros
Operações de futuro de taxas de câmbio e de juros são obrigações contratuais de pagamento
ou recebimento de um valor líquido baseado em mudanças nas taxas de câmbio ou de juros,
ou de compra ou venda de um instrumento financeiro em uma data futura a um preço
especificado, estabelecido por um mercado financeiro organizado. O risco de crédito é
mínimo, uma vez que os contratos de futuros são garantidos por caixa ou títulos e valores
mobiliários e as variações no valor dos contratos são liquidados diariamente por meio do
câmbio. Contratos com taxa a termo são operações de futuro de taxas de juros negociadas
individualmente, que exigem a liquidação da diferença entre a taxa contratada e a taxa atual
de mercado sobre o valor do principal, a ser paga em caixa, em uma data futura.
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Versão : 2
Notas Explicativas
(iv) Operações a termo
A operação a termo é um contrato de compra ou venda, de uma ação, a um preço fixo, para
liquidação em uma determinada data. Por se tratar de um mercado futuro, no qual a compra
da ação só será efetivada no dia do vencimento, é necessária uma margem em custódia para
garantias do contrato. Essa margem pode ser em dinheiro ou títulos de valores mobiliários
custodiados. O valor da margem varia durante o contrato, de acordo com a variação do
indexador que assumiu na operação, em razão de mudanças de volatilidade e liquidez, além
de possíveis margens adicionais que a corretora pode solicitar.
A composição dos valores de referência notional e/ou contratuais e dos valores justos dos
derivativos de negociação mantidos pela Organização é a seguinte:
R$ mil
Valores referenciais
Ativo/(Passivo)
31 de dezembro
31 de dezembro
2013
2012
(Reapresentado)
2012
(Reapresentado)
2013
Contratos futuros
•
À taxa de juros futuros
Compras
Vendas
•
•
83.661.033
130.181.209
10.561
10.494
188.121.164
441.870.992
(17.729)
(26.986)
Em moeda estrangeira
Compras
24.688.862
3.804.690
-
-
Vendas
37.322.798
30.645.872
-
-
83.149
25.963
-
-
115.569
1.336.588
-
-
Compras
180.586.642
61.765.403
132.249
184.358
Vendas
204.049.725
79.976.227
(153.479)
(139.680)
Compras
1.211.870
536.505
15.244
2.555
Vendas
2.902.599
347.040
(67.746)
(3.743)
436.698
695.710
544
15.283
1.567.633
662.970
(949)
(15.322)
Compras
9.185.195
20.068.292
444.194
290.016
Vendas
8.192.634
8.314.349
(268.385)
(847.890)
Outros
Compras
Vendas
Opções
•
•
•
À taxa de juros
Em moeda estrangeira
Outros
Compras
Vendas
Operações a termo
•
•
Em moeda estrangeira
Outros
Compras
216.420
411.994
86.124
1.768.413
Vendas
221.819
1.396.530
(193.883)
(1.762.143)
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Versão : 2
Notas Explicativas
Contratos de swaps
•
•
Posição de Ativo
Swaps de taxa de juros
37.923.123
15.140.812
1.429.104
356.414
Swaps de moeda
25.131.705
21.030.812
391.008
595.098
Swaps de taxa de juros
36.946.126
14.946.865
(599.973)
(773.255)
Swaps de moeda
25.412.799
21.527.465
(524.237)
(480.963)
Posição de Passivo
Contratos de swap de taxa de juros, de moeda estrangeira e taxas cruzadas de moeda e juros são
contratos nos quais pagamentos de juros ou de principal em uma ou duas moedas diferentes são
trocados por um período contratual. Os riscos associados aos contratos de swap referem-se à
impossibilidade ou não disposição potencial das contrapartes de cumprir os termos contratuais e
ao risco associado à mudanças nas condições de mercado, devido à variações nas taxas de juros
e na taxa de câmbio das moedas.
Os contratos de futuros de taxa de juros e de moeda e os contratos a termo de taxa de juros visam
a entrega posterior de um instrumento a um preço ou uma rentabilidade específica. Os valores de
referência constituem o valor nominal do respectivo instrumento, cujas variações de preço são
liquidadas diariamente. O risco de crédito associado com os contratos de futuros é minimizado
devido a essas liquidações diárias. Os contratos de futuros também estão sujeitos ao risco das
variações nas taxas de juros ou no valor dos respectivos instrumentos.
A Organização possui as seguintes operações de hedge econômico, entretanto, conforme a Nota
2e iii, estes não se qualificam para a contabilização de hedge contábil:
Hedge de valor justo do risco de taxa de juros
A Organização utiliza swaps de taxa de juros para proteger sua exposição à alterações no valor
justo de suas emissões de renda fixa e de determinados empréstimos e adiantamentos. Os swaps
de taxa de juros são casados com emissões específicas ou empréstimos de renda fixa.
Hedge de fluxos de caixa de títulos de dívida emitidos em moeda estrangeira
A Organização utiliza swaps de taxas de juros em moedas estrangeiras para se proteger dos
riscos cambiais e das taxas de juros decorrentes da emissão de títulos de dívida de taxa flutuante
denominadas em moedas estrangeiras. Os fluxos de caixa dos swaps de taxa de juros em moedas
estrangeiras são compatíveis com os fluxos de caixa dos títulos de dívida de taxas flutuantes.
Hedge de investimentos líquidos no exterior
A Organização utiliza uma combinação de contratos de câmbio a termo e de dívidas denominadas
em moeda estrangeira para cobertura do risco cambial de seus investimentos líquidos em
controladas no exterior.
O valor justo dos contratos a termo usados para proteção dos investimentos líquidos em
controladas estrangeiras está apresentado na tabela anterior. As dívidas denominadas em moeda
estrangeira utilizadas para proteção dos investimentos líquidos da Organização em controladas no
exterior, têm valor justo igual ao seu valor contábil e estão incluídas na rubrica “Recursos por
emissão de títulos” (Nota 33).
Outros derivativos destinados a hedge
A Organização utiliza essa categoria para gerenciar sua exposição a riscos cambiais, de taxa de
juros, de mercado acionário e de crédito. Os instrumentos utilizados incluem swaps de taxa de
juros, swaps de taxa de juros em moedas estrangeiras, contratos a termo, futuros, opções, swaps
de crédito e swaps de ações. O valor justo destes derivativos é apresentado na tabela anterior.
Lucros não observáveis no reconhecimento inicial
Quando a avaliação depender de parâmetros não observáveis, qualquer ganho ou perda inicial em
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Versão : 2
Notas Explicativas
instrumentos financeiros são diferidos ao longo do prazo do contrato ou até que o instrumento seja
resgatado, transferido, vendido ou o valor justo torne-se observável. Todos os derivativos, que
fazem parte de relacionamentos de hedge qualificados, são avaliados com base em parâmetros
de mercado observáveis.
Os valores de referência e/ou contratuais dos contratos celebrados não refletem o risco real
assumido pela Organização, uma vez que a posição líquida desses instrumentos financeiros
decorre da sua compensação e/ou combinação. Essa posição líquida é utilizada pela
Organização, principalmente, para proteger a taxa de juros, o preço dos ativos subjacentes ou o
risco cambial. O resultado desses instrumentos financeiros é reconhecido na rubrica "Ganhos e
perdas líquidos de ativos financeiros para negociação", na demonstração do resultado.
21) Ativos financeiros disponíveis para venda
R$ mil
Custo
amortizado
Ganhos
brutos não
realizados
Perdas brutas
não
realizadas
Valor de
mercado
Títulos públicos brasileiros
29.812.137
359.478
(1.185.930)
28.985.685
Títulos emitidos por empresas não financeiras
31.482.436
238.463
(662.543)
31.058.356
1.916.044
34.877
(101.634)
1.849.287
52.524
12.212
(150)
64.586
5.790.564
465.790
(375.857)
5.880.497
Saldos em 31 de dezembro de 2013
69.053.705
1.110.820
(2.326.114)
67.838.411
Títulos públicos brasileiros
55.637.691
8.328.123
(348)
63.965.466
Títulos emitidos por empresas não financeiras
10.150.772
985.321
(240.794)
10.895.299
Títulos emitidos por instituições financeiras
793.651
133.296
(64.026)
862.921
Títulos públicos brasileiros emitidos no exterior
239.105
76.362
(41.691)
273.776
5.270.733
790.624
(536.689)
5.524.668
72.091.952
10.313.726
(883.548)
81.522.130
Títulos emitidos por instituições financeiras
Títulos públicos brasileiros emitidos no exterior
Ações de companhias abertas e outras ações
Ações de companhias abertas e outras ações
Saldos em 31 de dezembro de 2012
(Reapresentado)
Vencimento
31 de dezembro de 2013
Custo
amortizado
Vencimento em até 1 ano
10.060.271
Valor de
mercado
10.053.730
R$ mil
31 de dezembro de 2012
(Reapresentado)
Custo
Valor de
amortizado
mercado
19.603.010
19.622.996
Vencimento entre 1 e 5 anos
16.106.928
15.854.096
9.862.844
10.984.233
Vencimento entre 5 e 10 anos
24.289.250
23.553.929
26.134.955
29.633.449
Vencimento acima de 10 anos
12.806.692
12.496.159
11.220.410
15.756.784
5.790.564
5.880.497
5.270.733
5.524.668
69.053.705
67.838.411
72.091.952
81.522.130
Vencimento indeterminado
Total
Os instrumentos financeiros cedidos em garantias, classificados como disponíveis para venda, que
totalizaram R$ 41.267.846 mil e R$ 23.343.375 mil em 2013 e 2012, respectivamente, estão
demonstrados na Nota 23 - “Ativos cedidos em garantia”.
Em 2013, a Organização mantinha R$ 4.011.827 mil (2012 - R$ 113.944 mil) em ativos financeiros
disponíveis para venda, penhorados como garantia por passivos.
Aplicamos nossa política de Impairment, descrita na Nota 2.e.2.viii.b, e reconhecemos perdas não
temporárias em nossa carteira de ações, no valor de R$ 402.085 mil (2012 – R$ 1.170.038 mil e 2011 –
R$ 515 mil).
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Versão : 2
Notas Explicativas
22) Investimentos mantidos até o vencimento
R$ mil
Custo
amortizado
Ganhos
brutos não
realizados
Perdas
brutas não
realizadas
23.029.469
1.469.895
-
24.499.364
39.557
6.791
(674)
45.674
23.069.026
1.476.686
(674)
24.545.038
3.659.576
2.623.544
-
6.283.120
56.097
3.949
(12.354)
47.692
3.715.673
2.627.493
(12.354)
6.330.812
Valor de
mercado
Títulos e valores mobiliários(1):
Títulos públicos brasileiros
Títulos públicos brasileiros emitidos no exterior
Saldos em 31 de dezembro de 2013
Títulos e valores mobiliários:
Títulos públicos brasileiros
Títulos públicos brasileiros emitidos no exterior
Saldos em 31 de dezembro de 2012 (Reapresentado)
(1)
Em 31 de dezembro de 2013, foram reclassificados R$ 19.121.109 mil da categoria “Títulos Disponíveis para Venda” para a
categoria “Títulos Mantidos até o Vencimento”, realizada pelo Grupo Segurador, em decorrência da mudança da intenção da
Administração.
Vencimento
R$ mil
31 de dezembro de 2012
(Reapresentado)
Custo
Valor de
amortizado
mercado
31 de dezembro de 2013
Custo
amortizado
Vencimento em até 1 ano
Vencimento entre 1 e 5 anos
Valor de
mercado
-
-
11.242
11.374
2.948.181
2.961.496
220.643
244.747
Vencimento entre 5 e 10 anos
6.804.319
7.337.634
1.721.156
2.692.694
Vencimento acima de 10 anos
13.316.526
14.245.908
1.762.632
3.381.997
Total
23.069.026
24.545.038
3.715.673
6.330.812
Os instrumentos financeiros cedidos em garantias, classificados como mantidos até o vencimento, que
totalizaram R$ 4.360 mil e R$ 267.421 mil em 2013 e 2012, respectivamente, estão registrados na Nota
23 - “Ativos cedidos em garantia”.
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Versão : 2
Notas Explicativas
23) Ativos cedidos em garantia
R$ mil
2012
(Reapresentado)
2013
Mantidos para negociação (1)
2.924.653
8.609.468
Títulos públicos brasileiros
2.924.653
8.609.468
Disponíveis para venda (1) (2)
47.060.487
23.343.375
Títulos públicos brasileiros
44.667.819
19.308.061
1.939.437
3.431.710
-
149.284
453.231
454.320
Títulos emitidos por empresas não financeiras
Títulos públicos brasileiros emitidos no exterior
Títulos emitidos por empresas financeiras
Mantidos até o vencimento
4.360
267.421
Títulos públicos brasileiros emitidos no exterior
4.360
267.421
Empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras
67.750.725
73.913.035
Aplicações interfinanceiras de liquidez
67.750.725
73.913.035
117.740.225
106.133.299
Total
(1) Do total de títulos mantidos para negociação e disponíveis para venda, R$ 48.388.121 mil correspondem ao Nível 1 (2012 –
R$ 30.442.243 mil) e R$ 1.597.019 mil correspondem ao Nível 3 (2012 – R$ 1.510.600 mil). Durante o ano de 2013, não
houve transferência entre níveis; e
(2) Em 2013, inclui ganhos no valor de R$ 105.063 mil (2012 - R$ 1.252.307 mil) e perdas de R$ 1.286.165 mil (2012 - R$ 3.827
mil).
As garantias são compromissos condicionais oferecidos que garantem que as cláusulas contratuais
das operações de captações no mercado aberto sejam cumpridas. Destas garantias, o montante de
R$ 117.380.203 mil (2012 - R$ 103.661.849 mil) pode ser repenhorado, e R$ 360.022 mil (2012 - R$
2.471.450 mil), vendido ou repenhorado.
O valor justo das garantias cedidas em 2013, classificadas como mantidos até o vencimento,
representa R$ 5.034 mil (2012 - R$ 271.237 mil).
24) Empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras
R$ mil
31 de dezembro
2013
2012
(Reapresentado)
Aplicações em operações compromissadas (1)
57.222.304
68.668.469
Empréstimos para instituições financeiras
21.540.661
23.824.810
(43.242)
(33.932)
78.719.723
92.459.347
Perdas por redução ao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos
Total
(1) A Organização está autorizada a vender ou repenhorar a garantia recebida, no caso de inadimplemento do proprietário da
garantia, cujo valor justo das garantias em 2013 é de R$ 28.875 mil (2012 - R$ 209.267 mil).
PÁGINA: 158 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
25) Empréstimos e adiantamentos a clientes
R$ mil
31 de dezembro
2013
2012
(Reapresentado)
Capital de giro
59.180.627
Crédito pessoal (1)
41.922.683
53.298.176
32.240.786
Repasses BNDES/Finame
40.543.267
35.703.861
Veículos - CDC
32.209.642
33.820.338
Financiamento imobiliário
27.870.462
22.302.967
Financiamento à exportação
25.662.214
22.665.551
Cartão de crédito
25.473.079
22.367.978
Crédito rural
13.651.917
11.580.061
Conta garantida
10.422.370
9.800.968
Importação
8.598.811
6.580.312
Leasing
5.713.481
8.035.454
Prêmios de seguros a receber
3.717.227
2.893.506
Cheque especial
3.312.666
2.988.632
25.701.122
24.657.024
Outros
Total da carteira
323.979.568
288.935.614
Perda por redução ao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos
(19.858.234)
(19.914.294)
Total de empréstimos e adiantamentos a clientes, líquido
304.121.334
269.021.320
(1)
Inclui em 2013 R$ 24.487.902 mil referente a crédito consignado (2012 - 16.595.256 mil).
Provisões para perdas de empréstimos e adiantamentos a clientes
2013
No início do exercício
R$ mil
2012
(Reapresentado)
19.914.294
17.551.042
Perda por redução ao valor recuperável de empréstimos e adiantamentos
9.623.870
11.451.383
Recuperação de créditos baixados como prejuízo
3.640.014
2.986.639
(13.319.944)
(12.074.770)
19.858.234
19.914.294
Baixas
No encerramento do exercício
Arrendamentos financeiros a receber
Empréstimos e adiantamentos a clientes incluem os seguintes arrendamentos financeiros a receber.
R$ mil
31 de dezembro
2013
2012
(Reapresentado)
Investimento bruto em arrendamento financeiro a receber:
Até um ano
3.001.069
4.443.728
De um a cinco anos
2.674.089
3.546.825
Mais de cinco anos
38.323
44.901
Perda por redução ao valor recuperável de arrendamento financeiro
(460.556)
(752.178)
Investimento líquido
5.252.925
7.283.276
Investimento líquido em arrendamento financeiro:
Até um ano
2.723.519
4.001.849
De um a cinco anos
2.492.248
3.237.738
Mais de cinco anos
Total
37.158
43.689
5.252.925
7.283.276
PÁGINA: 159 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
26) Ativos não correntes mantidos para venda
R$ mil
31 de dezembro
2013
2012
(Reapresentado)
Bens não de uso próprio
Veículos e afins
299.117
222.676
Imóveis
519.591
296.365
11.542
11.463
Máquinas e equipamentos
Outros
Total
2.296
2.469
832.546
532.973
Os ativos não circulantes recebidos em liquidação total ou parcial das obrigações de pagamento de
seus devedores são considerados como ativos não correntes mantidos para venda por meio da
execução de leilões, os quais ocorrem normalmente em até um ano. Portanto, ativos não correntes
mantidos para venda incluem o valor contábil destes itens, destinados à alienação, cuja venda em sua
condição atual seja altamente provável e cuja ocorrência é esperada em até um ano.
PÁGINA: 160 de 266
21,24%
49,00%
IRB - Brasil Resseguros S.A. (2) (3)
NCR Brasil S.A. (2)
50,00%
50,00%
50,00%
50,00%
Crediare S.A. – Crédito, Financiamento e Investimento
Leader S.A. Adm. de Cartões de Crédito (2)
MPO - Processadora de Pagamentos Móveis S.A.
2BCapital S.A.
Total geral em 31 de dezembro de 2013
Total dos investimentos em joint ventures
-
Companhia Brasileira de Soluções e Serviços – Alelo (4)
Elo Participações S.A.(4)
50,01%
22,32%
Integritas Participações S.A. (2)
Total dos investimentos em coligadas
49,00%
49,00%
28,65%
Cielo S.A.
Fidelity Processadora S.A.
41,85%
Empresa Brasileira de Solda Elétrica S.A. (2)
20,00%
Cia. Brasileira de Gestão e Serviços S.A.
Participação
total
BES Investimentos do Brasil S.A.
Empresa
a) Composição dos investimentos em coligadas e joint venture
27) Investimentos em coligadas e joint venture
50,00%
50,00%
50,00%
50,00%
-
50,01%
49,00%
-
22,32%
49,00%
49,00%
28,65%
41,85%
20,00%
Participação
com direito
a voto
3.392.847
468.333
-
4.294
26.042
64.852
-
373.145
2.924.514
70.281
507.503
503.911
266.429
25.642
1.360.812
56.796
133.140
1.062.687
155.712
(184)
(731)
15.803
11.261
52.996
76.567
906.975
5.122
18.166
6.700
58.579
4.043
802.033
6.285
6.047
Valor
Resultado da
contábil do equivalência
investimento patrimonial
36.478.147
1.711.430
4.358
8.775
390.788
383.426
-
924.083
34.766.717
159.228
12.502.578
810.921
868.262
328.952
12.643.111
196.342
7.257.323
Ativo da
investida
27.211.290
595.472
4.886
188
338.703
250.738
-
957
26.615.818
82.720
9.990.775
9.713
324.529
276.621
9.317.261
22.575
6.591.624
Passivo da
investida
11.363.216
473.588
39
-
303.233
133.855
36.415
46
10.889.628
36.035
1.508.156
30.232
14.931
178.399
18.187
5.893
9.097.795
Receitas(1)
3.410.006
311.372
(368)
(1.462)
31.606
22.522
105.971
153.103
3.098.634
10.453
85.518
30.022
119.549
8.251
2.799.588
15.018
30.235
R$ mil
Lucro líquido/
(prejuízo) do
período da
investida
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
PÁGINA: 161 de 266
49,00%
21,24%
49,00%
Empresa Brasileira de Solda Elétrica S.A. (2)
IRB - Brasil Resseguros S.A. (2) (3)
NCR Brasil S.A. (2)
50,00%
2BCapital S.A.
Total geral em 31 de dezembro de 2012 (Reapresentado)
Total dos investimentos em joint ventures
50,00%
50,00%
50,01%
Elo Participações S.A.
MPO - Processadora de Pagamentos Móveis S.A.
50,00%
Crediare S.A. – Crédito, Financiamento e Investimento
Leader S.A. Adm. de Cartões de Crédito (2)
50,01%
Companhia Brasileira de Soluções e Serviços - Alelo
Total dos investimentos em coligadas
22,32%
49,00%
Fidelity Processadora S.A.
Integritas Participações S.A.
41,85%
(2)
28,65%
Cia. Brasileira de Gestão e Serviços S.A.
-
20,00%
Participação
total
Cielo S.A.
BIU Participações S.A. (5)
BES Investimentos do Brasil S.A.
Empresa
50,00%
50,00%
50,00%
50,01%
50,00%
50,01%
22,32%
49,00%
-
49,00%
49,00%
41,85%
28,65%
-
20,00%
Participação
com direito
a voto
3.121.386
366.388
-
25
35.452
12.728
58.152
260.031
2.754.998
506.615
77.432
532.518
21.734
266.974
50.511
1.171.061
-
128.153
980.212
109.550
(1.205)
-
23.984
(3.810)
1.177
89.404
870.662
(26.282)
-
125.908
3.657
40.160
6.746
653.958
57.200
9.315
Valor
Resultado da
contábil do equivalência
investimento patrimonial
33.358.250
3.699.909
4.455
50
369.092
27.126
402.605
2.896.581
29.658.341
910.020
298.481
11.511.230
242.126
719.437
146.114
9.287.235
-
6.543.698
Ativo da
investida
25.151.534
3.049.425
4.615
-
310.836
1.669
287.649
2.444.656
22.102.109
15.283
229.567
9.004.344
197.859
174.590
25.415
6.552.119
-
5.902.932
Passivo da
investida
8.142.247
533.057
11
-
302.341
520
156.513
73.672
7.609.190
703
62.446
952.801
29.017
6.204
4.231
19.675
-
6.534.113
Receitas(1)
3.112.158
204.232
(2.410)
-
48.700
(7.619)
5.513
160.048
2.907.926
44.661
35.932
378.120
6.075
81.959
16.120
2.313.995
-
31.064
R$ mil
Lucro líquido/
(prejuízo) do
período da
investida
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
PÁGINA: 162 de 266
41,85%
Cia. Brasileira de Gestão e Serviços S.A.
21,24%
22,32%
IRB - Brasil Resseguros S.A. (2) (3)
Integritas Participações S.A. (2)
50,00%
2BCapital S.A.
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
50,00%
50,00%
50,00%
50,01%
50,00%
50,01%
22,32%
-
49,00%
49,00%
41,85%
28,65%
33,84%
20,00%
Participação
com direito
a voto
2.724.721
334.255
1.125
3
24.341
16.538
57.649
234.599
2.390.466
534.177
473.548
246.649
18.192
43.765
900.741
69.856
103.538
803.820
121.698
(1.051)
-
33.368
(8.673)
10.166
87.888
682.122
9.315
85.566
15.836
1.341
5.222
510.839
39.698
14.305
Valor
Resultado da
contábil do equivalência
investimento patrimonial
26.869.901
3.072.496
3.633
-
280.324
36.914
503.930
2.247.695
23.797.405
1.042.125
9.679.309
631.797
161.828
125.187
5.600.136
314.737
6.242.286
Ativo da
investida
19.887.924
2.557.971
1.381
-
245.023
3.845
393.139
1.914.583
17.329.953
19.100
7.423.838
128.430
124.702
20.607
3.880.217
8.462
5.724.597
Passivo da
investida
9.973.707
490.426
109
-
242.740
523
148.100
98.954
9.483.281
1.847
1.025.727
345.210
25.074
4.223
2.110.126
8.880
5.962.194
Receitas(1)
Receita da intermediação financeira ou receita de prestação de serviços;
Empresas com cálculo de equivalência patrimonial utilizando balanços com defasagem em relação a data-base das Demonstrações Contábeis;
O Bradesco possui um membro na diretoria do IRB-Brasil, com direito a voto, o que resulta em uma influência significativa;
Em 2013, houve a baixa do investimento da Companhia Brasileira de Soluções e Serviços – Alelo e o respectivo aumento de capital na Elo Participações S.A.; e
Empresa alienada em 2012.
Total geral em 31 de dezembro de 2011 (Reapresentado)
Total dos investimentos em joint ventures
50,00%
50,00%
50,01%
Elo Participações S.A.
MPO - Processadora de Pagamentos Móveis S.A.
50,00%
Crediare S.A. – Crédito, Financiamento e Investimento
Leader S.A. Adm. de Cartões de Crédito (2)
50,01%
Cia. Brasileira de Soluções e Serviços – Alelo
Total dos investimentos em coligadas
49,00%
Fidelity Processadora S.A.
49,00%
28,65%
Cielo S.A.
Empresa Brasileira de Solda Elétrica S.A.
33,84%
(2)
20,00%
BIU Participações S.A.
Participação
total
BES Investimentos do Brasil S.A.
Empresa
2.704.479
225.479
(2.101)
-
53.357
(17.342)
15.824
175.741
2.479.000
41.734
402.853
32.319
2.737
12.478
1.813.390
101.964
71.525
R$ mil
Lucro líquido/
(prejuízo) do
período da
investida
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
PÁGINA: 163 de 266
(767.765)
(12.273)
Dividendos/JCP
Ajuste de ágio (2)
(1)
(2)
Em 2013, houve a baixa do investimento da Companhia Brasileira de Soluções e Serviços – Alelo e o respectivo aumento de capital na Elo Participações S.A.; e
Em 2013, refere-se: (i) a ajuste do ágio da NCR Brasil; e (ii) da reversão da amortização de ágio da Ibi Promotora.
3.392.847
1.062.687
Resultado de participações em coligadas
Saldo no final do exercício
(391.171)
379.983
3.121.386
2013
Baixas (1)
Entradas (1)
Saldo no início do exercício
b) Movimentação dos investimentos em coligadas
3.121.386
(44.962)
(510.580)
980.212
(125.459)
97.454
2.724.721
R$ mil
2012
(Reapresentado)
Em 2013, com exceção da Cielo S.A., os demais investimentos mencionados na tabela anterior não eram negociados regularmente em nenhuma bolsa de
valores. O valor de mercado do nosso investimento na Cielo, no montante de R$ 14.784.925 mil (2012 - R$ 10.695.518 mil). A Organização não possui
passivos contingentes de investimentos em coligadas, o qual é responsável em parte ou na totalidade.
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
PÁGINA: 164 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
28) Imobilizado de uso
a) Composição por classe de imobilizado de uso
R$ mil
Taxa anual
Edificações
Terrenos
Instalações, imóveis e equipamentos de uso
Sistemas de segurança e comunicações
Sistemas de processamento de dados
Sistemas de transportes
Arrendamento financeiro de sistemas de processamento
de dados
4%
10%
10%
20% - 50%
20%
20% - 50%
Terrenos
1.072.076
(566.917)
Valor
residual
505.159
492.411
-
492.411
4.479.464
(2.449.557)
2.029.907
223.422
(166.349)
57.073
2.305.524
(1.545.962)
759.562
56.676
(34.034)
22.642
2.818.799
(2.183.586)
635.213
11.448.372
(6.946.405)
4.501.967
4%
949.713
(487.775)
461.938
-
488.292
-
488.292
Saldos em 31 de dezembro de 2013
Edificações
Custo
Depreciação
acumulada
Instalações, imóveis e equipamentos de uso
10%
4.670.119
(2.445.717)
2.224.402
Sistemas de segurança e comunicações
10%
229.518
(154.169)
75.349
1.902.693
(1.301.526)
601.167
53.791
(29.970)
23.821
2.514.555
(1.864.697)
649.858
10.808.681
(6.283.854)
4.524.827
Sistemas de processamento de dados
Sistemas de transportes
Arrendamento financeiro de sistemas de processamento
de dados
Saldos em 31 de dezembro de 2012 (Reapresentado)
20% - 50%
20%
20% - 50%
Os encargos com depreciação em 2013 atingiram R$ 1.018.239 mil (2012 - R$ 1.035.235 mil e 2011
- R$ 989.161 mil).
Celebramos contratos de arrendamento mercantil financeiro, basicamente, para equipamentos de
processamento de dados, que são registrados como equipamentos arrendados no ativo imobilizado.
Segundo esse método contábil, registra-se o crédito e a obrigação nas demonstrações contábeis e
a depreciação do bem é calculada de acordo com a mesma política de depreciação utilizada para
ativos similares. Veja Nota 38 para a divulgação da obrigação.
PÁGINA: 165 de 266
b)
505.159
492.411
-
-
(1.853)
(1) Inclui arrendamento financeiro de sistemas de processamento de dados.
(13.077)
Saldos em 31 de dezembro de 2013
-
Depreciação
Redução ao valor recuperável
(2.001)
Baixas
5.972
488.292
461.938
58.299
-
(1.134)
34.470
454.956
Terrenos
(13.037)
Adições
Depreciação
Saldos em 31 de dezembro de 2012
(Reapresentado)
84.177
(2.895)
Baixas
393.693
Adições
Saldos em 31 de dezembro de 2011
(Reapresentado)
Edificações
Movimentação líquida dos imobilizado de uso por classe
2.029.907
(352.593)
(6.356)
(294.707)
459.161
2.224.402
(380.860)
(329.086)
832.153
2.102.195
Instalações,
imóveis e
equipamentos
de uso
57.073
(19.996)
(1.521)
(10.477)
13.718
75.349
(17.778)
(631)
14.006
79.752
1.394.775
(627.962)
-
(19.390)
791.102
1.251.025
(618.699)
(38.234)
706.784
1.201.174
Sistema de
Sistemas de
segurança e
processamento
comunicações
de dados (1)
22.642
(4.611)
(523)
(363)
4.318
23.821
(4.711)
-
2.056
26.476
Sistemas de
transporte
-
-
-
-
-
-
(150)
(251)
191
210
Imobilizado de
arrendamento
4.501.967
(1.018.239)
(8.400)
(328.791)
1.332.570
4.524.827
(1.035.235)
(372.231)
1.673.837
4.258.456
Total
R$ mil
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
PÁGINA: 166 de 266
a)
-
Amortização
-
Amortização
(1)
(2)
(3)
2.589.021
(922.438)
(18.721)
943.661
2.586.519
(839.529)
(527.436)
889.395
3.064.089
Aquisição de
direitos
bancários (1)
3.577.855
(659.875)
(29.987)
1.354.507
2.913.210
(536.959)
-
1.118.683
2.331.486
Software (1)
794.383
(42.458)
-
-
836.841
(42.459)
-
-
879.300
Carteira de
clientes (1)
Ativos intangíveis
535.954
(97.820)
-
75.997
557.777
(34.000)
-
543.922
47.855
Outros (1)(2)
8.220.739
(1.722.591)
(48.708)
2.374.165
7.617.873
(1.452.947)
(527.436)
2.552.000
7.046.256
Total
R$ mil
Taxa de amortização: aquisição de direitos bancários – dentro dos prazos do contrato; software – 20% a 50%; carteira de clientes – até 20%; e outros – 20%;
Em “Outros”, refere-se, basicamente, ao direito relacionado ao programa de patrocínio dos Jogos Olímpicos de 2016; e
Foram reconhecidas perdas por redução ao valor recuperável (impairment), tendo em vista que o valor recuperável de "aquisição de direitos bancários" e "software" é inferior ao valor
contábil. As perdas por redução ao valor recuperável foram reconhecidas no resultado, na rubrica “Outras receitas/(despesas) operacionais”.
723.526
-
Redução ao valor recuperável (3)
Saldos em 31 de dezembro de 2013
-
Adições
723.526
-
Saldos em 31 de dezembro de 2012 (Reapresentado)
-
Redução ao valor recuperável (3)
723.526
Ágio
Adições
Saldos em 31 de dezembro de 2011 (Reapresentado)
Movimentação dos ativos intangíveis e ágio por classe
29) Ativos intangíveis e ágio
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
PÁGINA: 167 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
b) Composição do ágio por segmento
R$ mil
31 de dezembro
2012
(Reapresentado)
2013
Segmento bancário
429.560
429.560
Segmento de seguros, previdência e capitalização
293.966
293.966
Total
723.526
723.526
As Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) alocadas no segmento bancário e de seguros,
previdência e capitalização são testados anualmente para perda por redução ao valor recuperável
(impairment) do ágio. Não foi identificada a necessidade de reconhecimento de perda por redução
ao valor recuperável do ágio 2013 e 2012.
O valor recuperável do segmento bancário foi determinado com base no cálculo do valor em uso. O
cálculo utiliza projeções de fluxos de caixa baseadas nos orçamentos financeiros aprovados pela
Administração, com taxa de crescimento nominal de 8,5% a.a.. A previsão dos fluxos de caixa foi
descontada à taxa de 12,4% a.a..
As principais premissas chaves descritas acima podem sofrer variações caso as condições
econômicas e de mercado se alterem. A Organização estima que uma mudança razoavelmente
possível nessas premissas com o ambiente econômico atual não fará com que o valor recuperável
dessas unidades fique inferior ao valor contábil.
30) Outros ativos
R$ mil
31 de dezembro
2012
(Reapresentado)
2013
Operações de câmbio (1)
13.639.589
11.457.810
10.309.378
10.818.380
Devedores diversos
2.402.859
1.888.893
Títulos e créditos a receber
2.123.553
2.416.843
Custos de aquisição diferidos (seguros) – Nota 35f
1.547.121
1.205.089
Relações interfinanceiras e interdependências
1.468.385
1.703.536
Negociação e intermediação de valores
1.325.122
4.049.634
Rendas a receber
1.020.782
790.301
516.208
527.349
-
167.439
Devedores por depósitos em garantia
(2)
Despesas antecipadas
Adiantamentos ao Fundo Garantidor de Créditos - FGC
Outros
Total
(1)
(2)
(3)
(3)
1.014.718
918.361
35.367.715
35.943.635
Refere-se, basicamente, a compras em moeda estrangeira efetuadas pela instituição a clientes e os direitos em moeda
nacional da instituição, decorrentes de operações de venda de câmbio;
Refere-se a depósitos decorrentes de exigências legais ou contratuais, inclusive garantias prestadas em dinheiro, tais como
os realizados para interposição de recursos em repartições ou juízos e os que garantem prestação de serviço de qualquer
natureza; e
Inclui diversos itens sendo, basicamente, material em estoque, valores a receber, outros adiantamentos e antecipações e
pagamentos a ressarcir.
PÁGINA: 168 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
31) Recursos de instituições financeiras
Os passivos financeiros denominados de “Recursos de instituições financeiras” são mensurados
inicialmente ao valor justo e, subsequentemente, pelo seu custo amortizado, utilizando-se do método
da taxa efetiva de juros.
Composição por natureza
R$ mil
31 de dezembro
2013
2012
(Reapresentado)
Depósitos à vista
986.310
727.869
Depósitos interfinanceiros
963.855
382.474
Captações no mercado aberto
185.055.358
175.646.854
Obrigações por empréstimos
15.230.854
8.111.101
Obrigações por repasses
40.863.996
36.075.056
243.100.373
220.943.354
Total
32) Recursos de clientes
Os passivos financeiros denominados de “Recursos de clientes” são mensurados, inicialmente, ao
valor justo e, subsequentemente, pelo seu custo amortizado utilizando o método da taxa efetiva de
juros.
Composição por natureza
R$ mil
31 de dezembro
2013
Depósitos à vista
39.633.427
2012
(Reapresentado)
37.684.247
Depósitos de poupança
80.717.805
69.041.721
Depósitos a prazo
95.866.825
104.048.295
Total
216.218.057
210.774.263
PÁGINA: 169 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
33) Recursos de emissão de títulos
a) Composição por tipo de papel emitido e localização
R$ mil
31 de dezembro
2013
2012
(Reapresentado)
Títulos emitidos – País:
Letras hipotecárias
Letras de crédito imobiliário
Letras de agronegócio
604.105
826.843
5.995.699
4.229.511
4.371.017
3.894.203
Letras financeiras
35.208.325
28.220.510
Subtotal
46.179.146
37.171.067
Euronotes (1)
8.412.859
10.761.614
Títulos emitidos por meio de securitização – (item (b))
3.291.063
3.619.412
Títulos e valores mobiliários – Exterior:
Subtotal
11.703.922
14.381.026
Total geral
57.883.068
51.552.093
(1) Emissão de títulos no mercado internacional para aplicação em operações comerciais de câmbio, pré-financiamento à
exportação, financiamento à importação e financiamento de capital de giro, substancialmente, a médio e longo prazos.
b) Títulos emitidos por meio de securitização
Desde 2003, o Bradesco utiliza determinados acordos para otimizar suas atividades de captação e
administração de liquidez por meio de Entidade de Propósito Específico (EPE). Essa EPE,
denominada International Diversified Payment Rights Company, é financiada com obrigações de
longo prazo e liquidada por meio do fluxo de caixa futuro dos ativos correspondentes, que
basicamente, compreendem fluxos de ordens de pagamento atuais e futuros remetidos por pessoas
físicas e jurídicas localizadas no exterior para beneficiários no Brasil pelos quais o Bradesco atua
como pagador.
Os títulos de longo prazo, emitidos pela EPE e vendidos a investidores, são liquidados com os
recursos oriundos dos fluxos das ordens de pagamento. O Bradesco é obrigado a resgatar os títulos
em casos específicos de inadimplência ou encerramento das operações da EPE.
Os recursos provenientes da venda dos fluxos atuais e futuros de ordens de pagamento, recebidos
pela EPE, devem ser mantidos em conta bancária específica até que um determinado nível mínimo
seja atingido.
PÁGINA: 170 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Demonstramos a seguir os montantes das notas emitidas pela EPE, que estão apresentadas na
rubrica de “Recursos de emissão de títulos”:
R$ mil
Data de
emissão
Valor da
operação
31 de dezembro
Vencimento
2013
Securitização do fluxo futuro de
ordens de pagamentos
recebidos do exterior
Total
11.6.2007
481.550
11.6.2007
20.12.2007
2012
(Reapresentado)
20.5.2014
38.861
168.411
481.550
20.5.2014
38.832
168.528
354.260
20.11.2014
75.287
150.878
06.3.2008
836.000
22.5.2017
818.320
916.093
19.12.2008
1.168.500
20.2.2019
1.257.040
1.077.558
17.12.2009
133.673
20.11.2014
47.027
94.116
17.12.2009
133.673
20.2.2017
118.406
135.413
17.12.2009
89.115
20.2.2020
107.129
107.222
20.8.2010
307.948
21.8.2017
307.512
338.938
29.9.2010
170.530
21.8.2017
175.753
193.713
16.11.2011
88.860
20.11.2018
124.119
106.418
16.11.2011
133.290
22.11.2021
182.777
162.124
3.291.063
3.619.412
4.378.949
PÁGINA: 171 de 266
6
6
7
2018
2019 (2)
2017
7
6
2017
2018
6
6
6
10
5
6
Prazo original
em anos
2016
Letras Financeiras:
2015
2016
2019
CDB subordinado:
2013 (1)
2014
No País:
Vencimento
34) Dívidas subordinadas
141.050
40.100
21.858
8.262.799
8.630.999
102.018
1.274.696
500
20.000
1.000.000
Valor da
operação
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
Moeda
IGPM + 6,3874% a.a.
IPCA + (6,7017% a.a. - 6,8784% a.a.)
Taxa PRÉ de 13,0949% a.a.
108,0% a 110,0% da taxa CDI
100,0% da taxa CDI + (1,2685% a.a. - 1,3656% a.a.)
IGPM + (5,7745% a.a. - 6,9588% a.a.)
IPCA + (5,6030% a.a. - 7,5482% a.a.)
Taxa PRÉ de (11,7493% a.a. - 13,8609% a.a.)
104,0% a 112,5% da taxa CDI
100,0% da taxa CDI + (0,7855% a.a. - 1,3061% a.a.)
IGPM + (4,0147% a.a. - 6,2626% a.a.)
IPCA + (3,6712% a.a. - 6,2822% a.a.)
Taxa PRÉ de (9,3991% a.a. - 12,1754% a.a.)
105,0% a 112,2% da taxa CDI
IGPM + (3,6320% a.a. - 4,0735% a.a.)
IPCA + (3,2983% a.a. - 4,4268% a.a.)
Taxa PRÉ de (9,3207% a.a. - 10,3107% a.a.)
109,3% a 109,5% da taxa CDI
IPCA + 7,4163% a.a.
Taxa PRÉ + 13,1763% a.a.
IGPM + 6,6945% a.a.
IPCA + (5,9081% a.a. - 7,3743% a.a.)
100,0% da taxa CDI + (1,0079% a.a. - 1,0412% a.a.)
IGPM + 4,17468 a.a.
100,0% da taxa CDI + 1,0817% a.a.
112,0% da taxa CDI
IPCA + (6,92% a.a. - 8,55% a.a.)
108,0% a 112,0% da taxa CDI
IPCA + 7,1292% a.a.
IPCA + 7,76% a.a.
Remuneração
192.648
63.491
23.599
8.741.001
9.494.902
146.686
2.321.721
833
35.665
1.695.101
2013
R$ mil
170.309
55.902
-
8.510.932
9.179.820
131.214
2.028.459
734
31.240
972.796
1.554.254
2012
(Reapresentado)
31 de dezembro
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
PÁGINA: 172 de 266
8
8
8
9
10
10
10
2019
2020
2021 (3)
2021
2021
2022
2023 (4)
CDB Vinculados à Operação de
Crédito:
2014 a 2016
Subtotal - no País
de 2 a 3
7
7
8
2019
2020 (5)
2018
Vencimento
Prazo original
em anos
3.961
688.064
54.143
19.200
28.556
1.236
7.000
12.735
3.172.835
1.700
50.000
Valor da
operação
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
Moeda
100% da taxa CDI
IPCA + (4,0262% a.a. - 6,1757% a.a.)
Taxa PRÉ de (10,1304% a.a. - 11,7550% a.a.)
110,5% a 112,2% da taxa CDI
IPCA + 4,2620% a.a.
IGPM + 7,0670% a.a.
IGPM + 5,8351% a.a.
IPCA + (5,8950% a.a. - 6,3643% a.a.)
Taxa PRÉ de 13,3381% a.a.
IGPM + 5,5341% a.a.
IPCA + (3,9941% a.a. - 6,1386% a.a.)
Taxa PRÉ de (11,1291% a.a. - 11,8661% a.a.)
110,0% a 110,7% da taxa CDI
IPCA + (3,7004% a.a. - 4,3419% a.a.)
111,0% da taxa CDI
IGPM + (6,0358% a.a. - 6,6244% a.a.)
IPCA + (5,8789% a.a. - 7,1246% a.a.)
Taxa PRÉ de 12,7513% a.a.
109,0% da taxa CDI
IGPM + (3,9270% a.a. – 4,2994% a.a.)
IPCA + (4,1920% a.a. - 6,0358% a.a.)
Taxa PRÉ de (10,3489% a.a. - 12,4377% a.a.)
110,0% a 111,3% da taxa CDI
IGPM + (3,5855% a.a. – 3,9984% a.a.)
IPCA + (3,9292% a.a. - 4,962% a.a.)
Taxa PRÉ de (10,6804% a.a. - 10,8971% a.a.)
Remuneração
4.623
26.933.365
740.605
62.974
24.836
33.616
1.341
7.940
17.061
3.248.804
1.831
74.087
2013
R$ mil
6.751
26.044.741
-
56.823
22.117
30.354
7.286
15.080
3.205.153
65.517
2012
(Reapresentado)
31 de dezembro
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
PÁGINA: 173 de 266
10
10
10
11
11
1.434.750
801.927
1.333.575
2.766.650
1.886.720
US$
Euro
US$
US$
US$
Taxa de 8,75% a.a.
Taxa de 8,00% a.a.
Taxa de 6,75% a.a.
Taxa de 5,90% a.a.
Taxa de 5,75% a.a.
CDB – Certificado de Depósitos Bancários;
CDI – Certificado de Depósitos Interfinanceiros;
IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo;
DI-CETIP – Índice Interbancário publicado pela Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos Privados; e
IGPM – Índice Geral de Preços do Mercado.
735.167
1.780.224
3.826.416
2.609.831
8.951.638
35.885.003
Vencimento de operações de dívidas subordinadas em janeiro, fevereiro, abril, maio e julho de 2013;
Foram emitidas letras financeiras, sendo: (i) R$ 3.362 mil em janeiro de 2013; (ii) R$ 3.731 mil em fevereiro de 2013; e (iii) R$ 14.765 mil em março de 2013, com vencimentos em 2019;
Foram emitidas letras financeiras, sendo: (i) R$ 736 mil em janeiro de 2013; e (ii) R$ 500 mil em março de 2013, com vencimentos em 2021;
Foram emitidas letras financeiras, sendo: (i) R$ 85.180 mil em janeiro de 2013; (ii) R$ 498.310 mil em fevereiro de 2013; e (iii) R$ 104.574 mil em março de 2013, com vencimentos em 2023; e
Foram emitidas letras financeiras, sendo: R$ 1.700 mil em março de 2013, com vencimento em 2020.
Legenda:
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
2013
2014
2019
2021
2022
Subtotal - no exterior
Total – no País e no exterior
No Exterior:
1.033.116
612.924
1.552.158
3.334.521
2.274.254
8.806.973
34.851.714
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
PÁGINA: 174 de 266
a)
Total das provisões
Outras provisões
(5)
11.085.905
1.860.919
-
Provisão de despesas administrativas
3.606.831
Provisão de excedente financeiro
Provisão de sinistros a liquidar
-
3.213.683
Provisão de prêmios não ganhos (4)
Provisão complementar de cobertura (5)
1.480.775
Provisão de IBNR
756.961
166.736
Provisão matemática de benefícios concedidos
2013
825.848
10.381.763
2.950.297
-
-
3.077.957
-
2.072.355
1.281.188
174.118
119.243.118
4.717.653
-
395.227
1.263.807
-
263.076
1.185.020
6.447.717
104.970.618
2013
108.386.957
1.396.415
118.885
368.033
1.041.065
5.062.023
187.868
942.521
5.946.678
93.323.469
2012
(Reapresentado)
31 de dezembro
31 de dezembro
2012
(Reapresentado)
Vida e Previdência (2)(3)
Seguros (1)
Provisão matemática de benefícios a conceder
Passivo circulante e exigível a longo prazo
Provisões técnicas por conta
35) Provisões técnicas de seguros e previdência
130.329.023
6.578.572
-
395.227
4.870.638
-
3.476.759
2.665.795
6.614.453
105.727.579
2013
R$ mil
118.768.720
4.346.712
118.885
368.033
4.119.022
5.062.023
2.260.223
2.223.709
6.120.796
94.149.317
2012
(Reapresentado)
31 de dezembro
Total
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
PÁGINA: 175 de 266
b)
-
Planos tradicionais (5)
10.381.763
-
-
-
1.880.128
-
154.703
2.696.872
5.650.060
-
-
119.243.118
17.622.945
74.522.213
21.453.632
-
5.089.719
554.609
2013
108.386.957
17.516.880
65.486.891
20.608.501
-
4.433.645
341.040
-
-
130.329.023
17.622.945
74.522.213
21.453.632
2.276.533
5.089.719
765.035
2.721.222
5.877.724
2013
R$ mil
118.768.720
17.516.880
65.486.891
20.608.501
1.880.128
4.433.645
495.743
2.696.872
5.650.060
2012
(Reapresentado)
31 de dezembro
Total
(1) A linha de “Outras Provisões” de Seguros refere-se, basicamente, às provisões técnicas da carteira de “saúde individual”, constituídas: (i) para fazer frente às diferenças dos reajustes
futuros de prêmios e aqueles necessários ao equilíbrio técnico da carteira; e (ii) para adequar os cenários atuais das taxas de juros;
(2) Compreende as operações de seguros de pessoa e previdência;
(3) A linha de “Outras Provisões” de Vida e Previdência, inclui, substancialmente, à: “Provisão de resgates e outros valores a regularizar”, “Provisão de despesas relacionadas” e “Outras
provisões”.
(4) Em 2013, em atendimento a Resolução Normativa ANS no 314/12, a Bradesco Saúde reclassificou o montante de R$ 774.247 mil, referente ao faturamento antecipado de prêmios,
anteriormente classificado como redutor do ativo de “Prêmios a receber” para o passivo de "Provisões Técnicas - Provisão de prêmios não ganhos”; e
(5) Até novembro de 2013, por autorização da Susep, era utilizada uma taxa de juros para desconto do fluxo do passivo atuarial baseada em estudo próprio e, consequentemente, a rubrica
“Provisão Complementar de Cobertura” refletia o resultado desta taxa. Em dezembro de 2013, por determinação da Susep, passou-se a ser utilizada a taxa de desconto “ETTJ - Estrutura a
Termo de Taxas de Juros”, que acarretou no aumento da rubrica “Outras Provisões Técnicas” e na diminuição da rubrica “Provisão complementar de cobertura”, que produziu uma reversão
líquida de R$ 2.571.793 mil no saldo total das Provisões Técnicas e, em contrapartida, realizamos o realinhamento de taxas a mercado de determinados títulos e valores mobiliários (NTNs),
que servem de garantias de provisões técnicas, refletindo o atual cenário econômico, no montante de R$ 6.860.597 mil, resultando na realização da menos valia desses papéis (Nota 9),
que praticamente compensou o efeito da reversão das Provisões Técnicas.
11.085.905
-
Vida Gerador de Benefícios Livres - VGBL
Total das provisões técnicas
-
2.276.533
-
210.426
Plano Gerador de Benefícios Livres - PGBL
Ramos elementares
Vida
DPVAT
5.877.724
2.721.222
Auto/RCF
2013
2012
(Reapresentado)
31 de dezembro
31 de dezembro
2012
(Reapresentado)
Vida e Previdência
Seguros
Saúde (5)
Provisões técnicas por produto
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
PÁGINA: 176 de 266
c)
33.770.112
Previdência – PGBL e Planos Tradicionais de Renda
Total
130.329.023
5.306.454
74.522.213
Previdência – Planos Tradicionais de Risco
16.730.244
Seguros – Vida com Cobertura de Sobrevivência (VGBL)
2013
R$ mil
118.768.720
5.317.161
32.808.220
65.486.891
15.156.448
2012
(Reapresentado)
31 de dezembro
Seguros – Auto, RE, Vida e Saúde
Provisões técnicas agregadas por produto
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
PÁGINA: 177 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
d) Movimentação das provisões técnicas de seguros e previdência
(i)
Seguros – Auto, RE, Vida, Saúde e Previdência – Planos Tradicionais de Risco
R$ mil
Exercícios findos em 31 de
dezembro
2012
2013
(Reapresentado)
No início do exercício
(-) Seguros DPVAT e retrocessões
20.473.609
16.539.893
(487.409)
(397.032)
Subtotal - no início do exercício
19.986.200
16.142.861
Constituição de provisões, líquida das reversões
16.368.879
16.407.364
(15.666.853)
(13.151.150)
Sinistros, benefícios e resgates pagos
(53.304)
(145.610)
Atualização monetária e juros de sinistros
706.339
732.735
21.341.261
19.986.200
695.437
487.409
22.036.698
20.473.609
Sinistros avisados
Subtotal - no fim do exercício
(+) Seguros DPVAT e retrocessões
No fim do exercício
(ii) Seguros – Vida com Cobertura de Sobrevivência (VGBL)
R$ mil
Exercícios findos em 31 de
dezembro
2012
2013
(Reapresentado)
No início do exercício
65.486.891
53.175.712
Recebimento de prêmios líquidos de carregamento
18.616.864
17.469.175
Pagamento de benefícios
(13.037)
(8.495)
(12.201.838)
(9.155.922)
Atualização monetária e juros
3.026.956
4.359.943
Outras movimentações
(393.623)
(353.522)
74.522.213
65.486.891
Pagamento de resgates
No fim do exercício
(iii) Previdência – PGBL e Planos Tradicionais de Renda
R$ mil
Exercícios findos em 31 de
dezembro
2012
2013
(Reapresentado)
No início do exercício
Recebimento de contribuições líquidas de carregamento
Pagamento de benefícios
32.808.220
29.396.716
2.100.389
2.093.058
(473.760)
(394.260)
(1.541.817)
(1.276.002)
Atualização monetária e juros
1.847.372
2.690.842
Outras movimentações
(970.292)
297.866
33.770.112
32.808.220
Pagamento de resgates
No fim do exercício
PÁGINA: 178 de 266
e)
(203.994)
8.274.279
(-) Provisões do Convênio DPVAT
Total a ser coberto
Títulos privados
9.748.486
(1) Os fundos de investimento “VGBL” e “PGBL” foram consolidados nas demonstrações contábeis.
Total das garantias das provisões técnicas
5.029
101.109
Títulos públicos
Ações
6.155.469
3.486.879
Cotas de fundos de investimento (exceto VGBL e PGBL)
-
(774.247)
(-) Provisão de Prêmio não Ganho – Seguro Saúde
Cotas de fundos de investimento (VGBL e PGBL) (1)
(775.873)
(-) Direitos Creditórios
(2.330)
(841.829)
(-) Parcela correspondente a resseguros contratados
(-) Depósitos Retidos no IRB e Depósitos Judiciais
(213.353)
11.085.905
2013
9.253.923
4.710
105.188
6.691.646
2.452.379
-
8.565.661
(148.167)
-
(744.265)
(23.484)
(865.364)
(34.822)
10.381.763
120.219.212
1.048.629
194.651
5.281.167
20.251.406
93.443.359
118.631.698
(550.668)
-
-
(54.704)
(6.048)
-
119.243.118
2013
108.152.800
1.504.244
212.432
10.174.124
13.297.804
82.964.196
107.979.742
(338.049)
-
-
(59.436)
(9.730)
-
108.386.957
2012
(Reapresentado)
31 de dezembro
31 de dezembro
2012
(Reapresentado)
Vida e Previdência
Seguros
(-) Carregamento de comercialização – extensão de garantia
Total das Provisões Técnicas
Garantias das provisões técnicas
129.967.698
1.053.658
295.760
8.768.046
26.406.875
93.443.359
126.905.977
(754.662)
(774.247)
(775.873)
(57.034)
(847.877)
(213.353)
130.329.023
2013
R$ mil
117.406.723
1.508.954
317.620
16.865.770
15.750.183
82.964.196
116.545.403
(486.216)
-
(744.265)
(82.920)
(875.094)
(34.822)
118.768.720
2012
(Reapresentado)
31 de dezembro
Total
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
PÁGINA: 179 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
f) Movimentação dos custos de aquisição diferidos (ativos de seguros)
R$ mil
Exercícios findos em 31 de
dezembro
2012
2013
(Reapresentado)
No início do exercício
1.205.089
557.708
Constituições
1.592.919
1.678.470
(1.260.863)
(1.031.089)
1.537.145
1.205.089
Reversões
No fim do exercício
g) Movimentação dos ativos de resseguro
R$ mil
Exercícios findos em 31 de
dezembro
2012
2013
(Reapresentado)
No início do exercício
Constituição de provisões
888.541
695.145
372.423
331.451
Reversão de provisões
(237.010)
(5.623)
Sinistros recuperados
(106.580)
(152.011)
22.578
21.223
5.776
(1.644)
945.728
888.541
Atualização monetária e juros de sinistros
Outros
No fim do exercício
h) Desenvolvimento de sinistros
O quadro de desenvolvimento de sinistros tem por objetivo ilustrar o risco de seguro inerente,
comparando os sinistros pagos com suas respectivas provisões, partindo do ano em que o sinistro foi
avisado. A parte superior do quadro demonstra a variação da provisão no decorrer dos anos. A
provisão varia na medida em que informações mais precisas a respeito da frequência e severidade
dos sinistros são obtidas. A parte inferior do quadro demonstra a reconciliação dos montantes com os
saldos contábeis.
PÁGINA: 180 de 266
2.023.548
1.955.138
1.921.320
1.912.062
1.918.314
1.925.223
1.926.098
1.931.580
1.945.495
1.945.495
(1.867.415)
78.080
Até 2005
1.697.160
1.626.143
1.600.359
1.603.521
1.597.707
1.605.888
1.612.902
1.623.910
1.623.910
(1.587.940)
35.970
2006
1.701.439
1.638.346
1.596.899
1.593.526
1.598.083
1.600.766
1.608.667
1.608.667
(1.563.424)
45.243
2007
Montante estimado para os sinistros líquidos de
resseguro:
 No ano do aviso
 Um ano após o aviso
 Dois anos após o aviso
 Três anos após o aviso
 Quatro anos após o aviso
 Cinco anos após o aviso
 Seis anos após o aviso
 Sete anos após o aviso
 Oito anos após o aviso
Estimativa dos sinistros na data-base (2013)
Pagamentos de sinistros efetuados
Sinistros pendentes líquidos de resseguro
1.725.277
1.675.830
1.635.350
1.639.187
1.653.212
1.670.356
1.686.295
1.693.861
1.707.860
1.707.860
(1.669.222)
38.638
Até 2005
1.464.086
1.415.281
1.413.371
1.417.612
1.417.980
1.429.154
1.437.203
1.448.422
1.448.422
(1.421.960)
26.462
2006
1.421.768
1.385.711
1.381.949
1.379.442
1.386.605
1.392.108
1.401.024
1.401.024
(1.376.477)
24.547
2007
Automóvel/RCF e Ramos Elementares - Sinistros líquidos de resseguro(1)
Montante estimado para os sinistros brutos de
resseguro:
 No ano do aviso
 Um ano após o aviso
 Dois anos após o aviso
 Três anos após o aviso
 Quatro anos após o aviso
 Cinco anos após o aviso
 Seis anos após o aviso
 Sete anos após o aviso
 Oito anos após o aviso
Estimativa dos sinistros na data-base (2013)
Pagamentos de sinistros efetuados
Sinistros pendentes brutos de resseguro
Automóvel/RCF e Ramos Elementares - Sinistros brutos de resseguro(1)
859.651
846.124
835.214
844.636
850.115
857.121
857.121
(818.675)
38.446
2008
1.152.371
1.108.270
1.088.069
1.094.795
1.102.364
1.102.595
1.102.595
(957.963)
144.632
2008
2.414.674
2.394.609
2.387.075
2.403.020
2.403.020
(2.285.212)
117.808
2010
2.647.298
2.626.356
2.604.738
2.604.738
(2.427.542)
177.196
2011
1.791.249
1.773.092
1.766.152
1.769.942
1.791.739
1.791.739
(1.729.941)
61.798
2009
2.260.194
2.235.404
2.232.926
2.251.003
2.251.003
(2.171.633)
79.370
2010
2.440.426
2.417.095
2.401.407
2.401.407
(2.286.359)
115.048
2011
Ano de aviso do sinistro
2.058.559
2.037.365
2.018.329
2.015.921
2.046.000
2.046.000
(1.956.706)
89.294
2009
Ano de aviso do sinistro
2.804.706
2.695.513
2.695.513
(2.532.111)
163.402
2012
3.134.409
3.035.716
3.035.716
(2.652.348)
383.368
2012
Total
Total
2.815.311
2.815.311 17.369.400
(2.055.407) (16.061.785)
759.904
1.307.615
2013
R$ mil
3.020.829
3.020.829 19.390.970
(2.097.021) (17.395.571)
923.808
1.995.399
2013
R$ mil
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
PÁGINA: 181 de 266
816.255
778.352
755.274
747.555
738.165
738.659
734.144
725.395
720.079
720.079
(698.041)
22.038
Até 2005
816.255
778.352
755.274
747.555
738.165
738.659
734.144
725.395
720.079
720.079
(698.041)
22.038
Até 2005
624.866
608.403
590.246
586.480
590.823
583.930
580.137
581.401
581.401
(545.574)
35.827
2006
624.866
608.403
590.246
586.480
590.823
583.930
580.137
581.401
581.401
(545.574)
35.827
2006
778.085
766.642
772.788
776.168
779.660
773.646
778.029
778.029
(701.005)
77.024
2007
778.085
766.642
772.788
776.168
779.660
773.646
778.029
778.029
(701.005)
77.024
2007
819.262
829.831
845.582
841.047
838.726
836.488
836.488
(787.369)
49.119
2008
819.262
829.831
845.582
841.047
838.726
836.488
836.488
(787.369)
49.119
2008
997.287
1.006.142
1.012.326
1.002.115
1.002.115
(908.557)
93.558
2010
1.183.335
1.180.974
1.181.021
1.181.021
(1.064.600)
116.421
2011
885.177
909.937
926.808
920.827
927.503
927.503
(856.416)
71.087
2009
997.287
1.006.142
1.012.326
1.002.115
1.002.115
(908.557)
93.558
2010
1.183.335
1.180.974
1.181.021
1.181.021
(1.064.600)
116.421
2011
Ano de aviso do sinistro
885.177
909.937
926.808
920.827
927.503
927.503
(856.416)
71.087
2009
Ano de aviso do sinistro
1.228.706
1.219.349
1.219.349
(1.070.045)
149.304
2012
1.228.706
1.219.349
1.219.349
(1.070.045)
149.304
2012
1.303.216
1.303.216
(958.400)
344.816
2013
1.303.216
1.303.216
(958.400)
344.816
2013
8.549.201
(7.590.007)
959.194
Total
R$ mil
8.549.201
(7.590.007)
959.194
Total
R$ mil
(1) Não foram considerados no desenvolvimento de sinistros, os produtos “Saúde e Dental” – R$ 1.585.532 mil, “DPVAT” – R$ 412.108 mil, “Retrocessão” – R$ 28.220 mil e estimativa de salvados e
ressarcidos no montante de R$ (109.815) mil.
Montante estimado para os sinistros líquidos de
resseguro:
 No ano do aviso
 Um ano após o aviso
 Dois anos após o aviso
 Três anos após o aviso
 Quatro anos após o aviso
 Cinco anos após o aviso
 Seis anos após o aviso
 Sete anos após o aviso
 Oito anos após o aviso
Estimativa dos sinistros na data-base (2013)
Pagamentos de sinistros efetuados
Sinistros pendentes líquidos de resseguro
Vida - Sinistros líquidos de resseguro(1)
Montante estimado para os sinistros brutos de
resseguro:
 No ano do aviso
 Um ano após o aviso
 Dois anos após o aviso
 Três anos após o aviso
 Quatro anos após o aviso
 Cinco anos após o aviso
 Seis anos após o aviso
 Sete anos após o aviso
 Oito anos após o aviso
Estimativa dos sinistros na data-base (2013)
Pagamentos de sinistros efetuados
Sinistros pendentes brutos de resseguro
Vida - Sinistros brutos de resseguro(1)
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
36) Planos fechados de previdência complementar
O Bradesco e suas controladas são patrocinadores de um plano de previdência complementar para
seus funcionários e administradores, na modalidade Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL). O
PGBL é um plano de previdência do tipo de contribuição definida, que permite acumular recursos
financeiros ao longo da carreira profissional do participante mediante contribuições pagas por ele
mesmo e pela empresa patrocinadora, sendo os recursos investidos em um FIE (Fundo de
Investimento Exclusivo).
O PGBL é administrado pela Bradesco Vida e Previdência S.A. e a BRAM – Bradesco Asset
Management S.A. DTVM é a responsável pela gestão financeira dos fundos FIEs.
As contribuições dos funcionários e administradores do Bradesco e suas controladas são equivalentes
a, no mínimo, 4% do salário, exceto para os participantes que, em 2001, optaram por migrar do plano
de benefício definido para o plano de contribuição definida (PGBL), cujas contribuições foram mantidas
nos níveis que vigoravam no plano de benefício definido quando da transferência de plano, observando
sempre o mínimo de 4% do salário.
As obrigações atuariais do plano de contribuição definida (PGBL) estão integralmente cobertas pelo
patrimônio do FIE correspondente.
As contribuições ao plano PGBL em 2013 totalizaram R$ 622.160 mil (2012 - R$ 590.907 mil).
Além do plano (PGBL) anteriormente apresentado, está assegurado aos participantes que optaram em
migrar do plano de benefício definido, um benefício proporcional diferido, correspondente aos seus
direitos acumulados nesse plano. Para os participantes do plano de benefício definido, migrados ou
não para o PGBL, participantes aposentados e pensionistas, o valor presente das obrigações atuariais
do plano está integralmente coberto por ativos garantidores.
O Banco Alvorada S.A. (sucessor por cisão do Banco Baneb S.A.) mantém planos de aposentadoria
complementar de contribuição definida e de benefício definido, por meio da Fundação Baneb de
Seguridade Social – Bases (relativos aos ex-empregados do Baneb).
O Banco Bradesco BBI S.A. (atual denominação do Banco BEM S.A.) patrocina planos de
aposentadoria complementar de benefício definido e de contribuição definida, por meio da Caixa de
Assistência e Aposentadoria dos Funcionários do Banco do Estado do Maranhão – Capof.
A Alvorada Cartões, Crédito, Financiamento e Investimento S.A. (Alvorada CCFI) (incorporadora do
Banco BEC S.A.) patrocina plano de benefício definido por meio da Caixa de Previdência Privada do
Banco do Estado do Ceará – Cabec.
Em 31 de dezembro de cada ano, efetuamos a avaliação dos planos de nossas controladas Alvorada,
BBI e do Alvorada CCFI. A IAS 19 exige que o empregador reconheça, prospectivamente, a condição
superveniente ou deficitária de seus planos de benefício definido e planos pós-aposentadoria como um
ativo ou uma obrigação em seu balanço patrimonial, e reconheça as variações na condição financiada
durante o ano em que ocorrem as variações, por meio do resultado do período.
Em 2012, conforme IAS 19 – Benefícios a Empregados, o Bradesco e suas controladas, como
patrocinadores dos referidos planos, considerando estudo econômico e atuarial, recalcularam os seus
compromissos atuariais utilizando taxa real de juros que reflete o novo cenário de taxa real de juros,
tendo já reconhecido em suas demonstrações contábeis a obrigação devida.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
R$ mil
Planos do Alvorada, BBI e Alvorada
CCFI
Exercícios findos em 31 de
dezembro
2012
2013
(Reapresentado)
(i)
Obrigações com benefícios projetados:
No início do exercício
1.389.605
Custo do serviço corrente
Custo de juros
Contribuição do participante
Perda atuarial
Benefícios pagos
No encerramento do exercício
(ii)
999.483
1.649
(370)
117.071
102.939
1.493
1.548
(330.686)
366.194
(96.519)
(80.189)
1.082.613
1.389.605
1.137.588
1.032.853
(54.668)
176.505
7.697
6.871
Ativos do plano pelo valor de mercado:
No início do exercício
Rendimento esperado
Contribuições recebidas:
Empregador
Empregados
1.493
1.548
Benefícios pagos
(96.519)
(80.189)
No encerramento do exercício
995.591
1.137.588
(108.819)
(252.017)
21.797
-
(87.022)
(252.017)
(iii) Posição financiada:
Planos deficitários
Plano superavitário
Saldo líquido
O custo/(benefício) líquido dos planos de pensão, reconhecidos na demonstração do resultado, inclui
os seguintes componentes:
R$ mil
Planos do Alvorada, BBI e Alvorada CCFI
Exercícios findos em 31 de dezembro
2012
2011
(Reapresentado) (Reapresentado)
2013
Obrigações com benefícios projetados:
Custo do serviço
1.649
(370)
(704)
Custo de juros sobre obrigações atuariais
117.071
102.939
49.694
Rendimento esperado dos ativos do plano
(95.573)
(106.983)
(42.814)
23.147
(4.414)
6.176
Custo/(benefício) periódico líquido das pensões
As obrigações acumuladas de planos de previdência estão incluídas na rubrica “Outros passivos”, no
balanço patrimonial.
PÁGINA: 184 de 266
Em 2013, considera uma taxa de inflação de 5,4% e uma taxa de desconto de 6,5% a.a. (2012 – 4,5% e 4,0%a.a., respectivamente).
5,4%
12,2%
12,2%
2013
2012
4,5%
8,7%
8,7%
Outras
100,0%
5,0%
1,9%
Imóveis
Total
3,7%
89,4%
-
Aplicações em quotas de fundos
Títulos públicos e privados
Ações de companhias abertas
Categorias de ativo:
100,0%
1,7%
5,2%
6,2%
86,9%
-
100,0%
4,1%
-
0,7%
82,4%
12,8%
2013
100,0%
3,7%
-
0,7%
85,3%
10,3%
2012
31 de dezembro
2012
31 de dezembro
2013
Ativos do Plano do BBI
Ativos do Plano do Alvorada
-
-
100,0%
2,7%
3,4%
93,9%
2013
-
-
100,0%
2,1%
3,4%
94,5%
2012
31 de dezembro
Ativos do Plano do Alvorada CCFI
Os recursos garantidores dos planos de previdência são investidos de acordo com a legislação pertinente (títulos públicos e privados, ações de companhias
abertas e imóveis) e a alocação média ponderada dos ativos pertencentes ao plano de previdência, por categoria de ativo, é a seguinte:
superior à inflação mais juros, com vencimentos de curto a longo prazo.
 Expectativas de médio a longo prazo dos gestores dos ativos; e
 Títulos privados e públicos, parcela representativa da carteira de investimentos de nossas controladas Alvorada, BBI e Alvorada CCFI, cuja rentabilidade é
A taxa de retorno de longo prazo dos ativos do plano baseia-se no seguinte:
(1)
Índice de aumento dos níveis de remuneração
Taxa de retorno de longo prazo esperado dos ativos
Taxa de desconto presumida
(1)
31 de dezembro
As premissas utilizadas para apurar as nossas obrigações com benefícios do plano e o custo periódico líquido dos benefícios em 2013 e 2012, para os Planos
de nossas controladas Alvorada, BBI e Alvorada CCFI, foram as seguintes:
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
O quadro abaixo, de análise de sensibilidade das obrigações dos planos de benefício, demonstra o impacto
na exposição atuarial (12,2% a.a.) pela alteração da premissa na taxa de desconto em 1 p.p.:
Efeito no passivo atuarial
Efeito no valor presente
das obrigações
Aumento de 1 p.p.
redução
(102.197)
Redução de 1 p.p.
aumento
122.267
Taxa de desconto
Análise de Sensibilidade
13,2%
11,2%
37) Outras provisões
a)
Ativos contingentes
Não são reconhecidos contabilmente ativos contingentes, porém, existem processos em curso,
cuja perspectiva de êxito é provável, tais como: a) Programa de Integração Social - (PIS), que
pleiteia a compensação do PIS sobre a Receita Operacional Bruta, recolhido nos termos dos
Decretos Leis no 2.445/88 e no 2.449/88, naquilo que excedeu ao valor devido nos termos da Lei
Complementar no 07/70 (PIS Repique); e b) outros tributos, cuja legalidade e/ou
constitucionalidade está sendo questionada, que poderão ocasionar o ressarcimento dos valores
recolhidos.
b)
Passivos contingentes e obrigações – fiscais e previdenciárias
A Organização é parte em processos judiciais de natureza trabalhista, cível e fiscal, decorrentes
do curso normal de suas atividades.
Na constituição das provisões, a Administração leva em conta: a opinião dos assessores jurídicos,
a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o
posicionamento dos tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável.
A Administração entende que a provisão constituída é suficiente para atender às perdas
decorrentes dos respectivos processos.
O passivo relacionado à obrigação legal em discussão judicial é mantido até o desfecho da ação,
representado por decisões judiciais, sobre as quais não caiba mais recursos, ou a sua prescrição.
I - Processos trabalhistas
São ações ajuizadas por ex-empregados e terceiros, visando obter indenizações, em especial o
pagamento de “horas extras”, em razão de interpretação do artigo 224 da CLT. Nos processos
em que é exigido depósito judicial para garantia de execução, o valor das provisões
trabalhistas é constituído considerando a efetiva perspectiva de perda destes depósitos. Para
os demais processos, a provisão é constituída com base no valor médio apurado dos
pagamentos efetuados de processos encerrados nos últimos 12 meses.
É certo que as horas extras realizadas são controladas por meio do sistema de “ponto
eletrônico” e pagas durante o curso normal do contrato de trabalho, de modo que as ações
oriundas de ex-funcionários da Organização não têm valores relevantes.
II - Processos cíveis
São pleitos de indenização por dano moral e patrimonial, na maioria referente a protestos,
devolução de cheques, inserção de informações sobre devedores no cadastro de restrições ao
crédito e à reposição dos índices de inflação expurgados resultantes de planos econômicos.
Essas ações são controladas individualmente por meio de sistema informatizado e
provisionadas sempre que a perda for avaliada como provável, considerando a opinião de
assessores jurídicos, natureza das ações, similaridade com processos anteriores,
complexidade e posicionamento de tribunais.
A maioria dessas ações envolve Juizado Especial Cível (JEC), no qual os pedidos estão
limitados em 40 salários mínimos e não constituem eventos capazes de causar impacto
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
representativo no resultado financeiro da Organização.
Vale registrar a existência de expressiva quantidade de ações judiciais pleiteando supostas
diferenças de correção monetária dos saldos de cadernetas de poupança, em decorrência da
implantação dos planos econômicos, que fizeram parte da política econômica do Governo
Federal no combate à inflação nas décadas de 80 e 90.
Embora a Organização tenha cumprido a legislação e regulamentação vigente à época, os
referidos processos vêm sendo provisionados, considerando as ações em que a Organização é
citado e as correspondentes perspectivas de perdas, consideradas depois de analisadas cada
demanda, tendo em vista a jurisprudência atual do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Cabe ressaltar que, quanto a esses litígios de planos econômicos, o Supremo Tribunal Federal
(STF) suspendeu o andamento de todos os processos que estavam na fase de conhecimento,
até que haja pronunciamento definitivo daquela Corte, quanto ao direito discutido.
c)
Obrigações – fiscais e previdenciárias
A Organização vem discutindo judicialmente a legalidade e constitucionalidade de alguns
tributos e contribuições, os quais estão totalmente provisionados, não obstante as boas
chances de êxito a médio e longo prazos, de acordo com a opinião dos assessores jurídicos.
Essas obrigações legais e as provisões, avaliadas como de risco provável, tem
acompanhamento regular de suas evoluções nos trâmites do Judiciário. Durante o exercício,
houve evolução em alguns processos que poderão resultar em condições favoráveis à
Organização, com a reversão das respectivas provisões.
Destacamos as teses:
- Cofins – R$ 2.119.067 mil (2012 – R$ 9.082.801 mil): pleiteia calcular e recolher a Cofins
sobre o efetivo faturamento, cujo conceito consta do artigo 2o da LC 70/91, afastando-se assim
a inconstitucional ampliação da base de cálculo pretendida para outras receitas que não as de
Faturamento;
- INSS Corretores Autônomos – R$ 1.313.647 mil (2012 – R$ 1.140.796 mil): discute a
incidência da contribuição previdenciária sobre as remunerações pagas aos prestadores de
serviços autônomos, instituída pela Lei Complementar no 84/96, e regulamentações/alterações
posteriores à alíquota de 20,0% e adicional de 2,5%, sob o argumento de que os serviços não
são prestados às seguradoras, mas aos segurados, estando, dessa forma, fora do campo de
incidência da contribuição prevista no inciso I, artigo 22, da Lei no 8.212/91, com nova redação
contida na Lei no 9.876/99;
- IRPJ/Perdas de Crédito – R$ 1.756.396 mil (2012 – R$ 1.659.332 mil): pleiteia deduzir, para
efeito de apuração da base de cálculo do IRPJ e da CSLL devidos, o valor das perdas efetivas
e definitivas, relativas aos descontos incondicionais concedidos, sofridas no recebimento de
créditos, independentemente do atendimento das condições e prazos previstos nos artigos 9o a
14o da Lei 9.430/96 que só se aplicam às perdas provisórias; e
- PIS – R$ 310.127 mil (2012 – R$ 302.089 mil): pleiteia a compensação dos valores
indevidamente pagos a maior nos anos-base de 1994 e 1995 a título de contribuição ao PIS,
correspondentes ao excedente ao que seria devido sobre a base de cálculo
constitucionalmente prevista, ou seja, receita bruta operacional, como definida na legislação do
imposto de renda – conceito contido no artigo 44 da Lei no 4.506/64, nele não incluídas as
receitas financeiras.
Em 2013, a Organização aderiu ao programa de parcelamento e pagamento à vista de débitos
tributários, com anistia para liquidação de débitos administrados pela Receita Federal do Brasil
(RFB) e pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), instituído pela Lei no 12.865/13,
relativos à contribuição para o Programa de Integração Social (PIS) e à Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social (Cofins), de que trata o Capítulo I da Lei no 9.718/98,
devidos por instituições financeiras e companhias seguradoras. A Organização, também,
utilizou da prerrogativa do artigo 17 da Lei no 12.865/13, que reabriu, até 31 de dezembro 2013,
o prazo para adesão ao programa previsto na Lei no 11.941/09.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Na Organização, os principais processos incluídos nesses programas referem-se aos
questionamentos: (i) Calcular e recolher a Cofins, a partir de outubro de 2005, sobre o efetivo
faturamento, cujo conceito consta do artigo 2o da Lei Complementar no 70/91, afastando-se
assim a inconstitucional ampliação da base de cálculo pretendida pelo parágrafo 1o do artigo 3o
da Lei no 9.718/98; e ii) CSLL – Dedutibilidade na base de cálculo do IRPJ, que pleiteava
calcular e recolher o imposto de renda devido, relativo ao ano-base de 1997 e subsequentes,
sem efetuar a adição da CSLL na base de cálculo respectiva, determinada pelo artigo 1o, da Lei
no 9.316/96, uma vez que essa contribuição representa uma despesa efetiva, necessária e
obrigatória à empresa.
Considerando as determinações específicas dos referidos programas, os efeitos contábeis das
ações judiciais incluídas na modalidade pagamento à vista foram reconhecidos no momento da
adesão.
O total líquido resultante da adesão aos programas foi, substancialmente, registrado na rubrica
de “Outras Receitas Operacionais”. A Organização não se utilizou de prejuízo fiscal ou base
negativa de Contribuição Social na liquidação de juros dos débitos inseridos no programa, que
facultava a Lei no 12.865/13.
d)
Movimentação das outras provisões
Trabalhista
Saldos em 31 de dezembro de 2011 (Reapresentado)
Atualização monetária
Constituições líquidas de reversões e baixas
Cível
R$ mil
Fiscais e
Previdenciárias
2.301.874
3.335.716
12.256.568
263.626
430.212
836.805
508.731
459.947
1.747.268
Pagamentos
(593.294)
(512.899)
(13.445)
Saldos em 31 de dezembro de 2012 (Reapresentado)
2.480.937
3.712.976
14.827.196
300.180
338.571
853.502
Atualização monetária
Constituições líquidas de reversões e baixas
633.802
768.702
(1.762.161)
Pagamentos (1)
(905.596)
(1.006.678)
(6.488.854)
Saldos em 31 de dezembro de 2013
2.509.323
3.813.571
7.429.683
(1) Inclui baixas de processos que foram objeto de adesão ao programa de parcelamento e pagamento à vista de débitos
tributários (Lei no 12.865/13).
e)
Passivos contingentes classificados como perdas possíveis
A Organização mantém um sistema de acompanhamento para todos os processos administrativos e
judiciais em que a Instituição figura como “autora” ou “ré” e, amparada na opinião dos assessores
jurídicos, classifica as ações de acordo com a expectativa de insucesso. Periodicamente são
realizadas análises sobre as tendências jurisprudenciais e efetivada, se necessária, a
reclassificação dos riscos desses processos. Neste contexto, os processos contingentes avaliados
como de risco de perda possível não são reconhecidos contabilmente. Os principais processos com
essa classificação são os seguintes: a) ISSQN de empresas de Arrendamento Mercantil, cuja
totalidade dos processos corresponde a R$ 1.434.155 mil (2012 – R$ 1.132.804 mil), em que se
discute a exigência do referido tributo por municípios outros que não aqueles onde as empresas
estão instaladas, para os quais o tributo é recolhido na forma da lei, havendo casos de nulidades
formais ocorridas na constituição do crédito tributário; b) IRPJ e CSLL, relativos aos anos-bases de
2006 a 2010, lançados sobre glosa de amortização de ágio na aquisição de investimentos, no valor
total de R$ 1.567.042 mil (2012 – R$ 711.431 mil); c) Autuação de IRPJ e CSLL, relativa à glosa de
despesas com perdas no recebimento de créditos, no montante de R$ 526.261 mil (2012 – R$
469.337 mil); d) Autuação de IRPJ e CSLL, relativa à glosa de exclusões em 2007 a 2010 de
receitas de marcação a mercado de títulos e valores mobiliários, superveniência de depreciação e
despesas e receitas operacionais, no montante de R$ 460.380 mil (2012 – R$ 226.145 mil); e e)
Autuação de IRPJ, CSLL, PIS e COFINS, cujo total monta em R$ 323.697 mil, sobre suposto ganho
não tributado, quando da incorporação de ações da Bovespa pela Nova Bolsa (BM&FBovespa), no
ano de 2008.
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Versão : 2
Notas Explicativas
38) Outros passivos
R$ mil
31 de dezembro
2012
(Reapresentado)
2013
Passivos financeiros
Operações de cartões de crédito (1)
16.781.768
14.848.920
Operações de câmbio (2)
13.535.506
11.418.508
Planos de capitalização
5.900.088
5.448.701
Negociação e intermediação de valores
2.191.193
5.485.497
Obrigação por aquisição de bens – arrendamento financeiro (38 a)
1.115.429
858.258
6.717.566
5.561.157
Outros passivos
Recursos em trânsito de terceiros (3)
Provisão para pagamentos a efetuar
5.011.882
5.020.558
Sociais e estatutárias
2.470.871
2.489.087
Credores diversos
1.729.016
1.168.027
Obrigação por aquisição de bens e direitos
1.248.129
2.008.253
Outros impostos a pagar
1.192.966
1.089.728
Outros
Total
5.426.991
4.455.950
63.321.405
59.852.644
(1) Referem-se a valores a pagar para estabelecimentos comerciais;
(2) Referem-se, basicamente, a vendas em moeda estrangeira efetuadas pela instituição a clientes e os direitos em moeda
nacional da instituição, decorrente de operações de venda de câmbio; e
(3) Referem-se, basicamente, as ordens de pagamento emitidas sobre praças do país e o valor das ordens de pagamento em
moedas estrangeiras provenientes do exterior.
a) Abertura de prazo das operações de arrendamento financeiro
R$ mil
31 de dezembro
2012
(Reapresentado)
2013
Até 1 ano
442.368
De 1 a 2 anos
372.729
226.680
De 2 a 3 anos
240.012
164.463
De 3 a 4 anos
60.320
81.091
De 4 a 5 anos
-
20.722
1.115.429
858.258
Total
365.302
O total de pagamentos mínimos futuros de arrendamentos operacionais não canceláveis em 31 de
dezembro de 2013 é de R$ 3.792.375 mil, sendo R$ 571.800 mil até 1 ano, R$ 1.893.691 mil entre 1 a
5 anos e R$ 1.326.884 mil com mais de 5 anos.
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Versão : 2
Notas Explicativas
39) Patrimônio líquido
a) Capital e direitos dos acionistas
i. Composição do Capital Social em quantidade de ações
O Capital Social, totalmente subscrito e integralizado, é dividido em ações nominativasescriturais, sem valor nominal.
31 de dezembro
2013
2012
Ordinárias
2.103.637.129
2.103.637.129
Preferenciais
2.103.636.910
2.103.636.910
Subtotal
4.207.274.039
4.207.274.039
Em tesouraria (ordinárias)
(2.898.610)
(2.898.610)
Em tesouraria (preferenciais)
(7.866.270)
(5.265.370)
4.196.509.159
4.199.110.059
Total em circulação
(1)
(1) Todas as quantidades de ações apresentadas em períodos anteriores foram ajustadas para refletir o desdobramento
de ações, aprovado na Assembleia Geral Extraordinária de 11 de março de 2013, na proporção de uma nova ação para
cada 10 possuídas.
ii. Movimentação do Capital Social em quantidade de ações
Quantidade de ações em circulação em 31.12.2011
Ações adquiridas e não canceladas
Quantidade de ações em circulação em 31.12.2012
Ações adquiridas e não canceladas
Quantidade de ações em circulação em 31.12.2013
Ordinárias
Preferenciais
Total
2.100.901.429
2.098.723.870
4.199.625.299
(162.910)
(352.330)
(515.240)
2.100.738.519
2.098.371.540
4.199.110.059
-
(2.600.900)
(2.600.900)
2.100.738.519
2.095.770.640
4.196.509.159
Todos os acionistas têm direito a receber, no total, um dividendo obrigatório de, no mínimo, 30%
do lucro líquido anual do Bradesco, conforme apresentado nos registros contábeis estatutários,
ajustado após apropriação às reservas. A Organização não tem nenhuma obrigação a pagar
permutável ou conversível em ações do capital. Como resultado, seu lucro líquido por ação
diluído não difere de seu lucro líquido por ação básico.
Simultaneamente à operação no Mercado Brasileiro, obedecendo aos mesmos prazos, foi
adotado igual procedimento no Mercado Internacional, para os papéis negociados em Nova
Iorque – EUA e Madrid – Espanha.
Em Assembleia Geral Extraordinária de 11 de março de 2013, deliberou-se pela elevação do
Capital Social em R$ 8.000.000 mil, elevando-o de R$ 30.100.000 mil para R$ 38.100.000 mil,
mediante capitalização de parte do saldo da conta “Reservas de Lucros - Reserva Estatutária”,
com bonificação de 10% em ações, mediante emissão de 382.479.458 novas ações
nominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo 191.239.739 ordinárias e 191.239.719
preferenciais, atribuídas gratuitamente aos acionistas, a título de bonificação, na proporção de 1
(uma) ação nova para cada 10 (dez) ações da mesma espécie de que forem titulares,
beneficiando os acionistas inscritos nos registros do Bradesco em 25 de março de 2013.
As ações em tesouraria são registradas ao custo, que equivale aproximadamente aos preços de
mercado praticados na data da aquisição. O cancelamento das ações em tesouraria é
contabilizado como uma redução de lucros acumulados não apropriados. As ações em
tesouraria são adquiridas para posterior alienação ou cancelamento.
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Versão : 2
Notas Explicativas
b) Reservas
Reservas de capital
A reserva de capital é composta, principalmente, por ágio pago pelos acionistas na subscrição de
ações. A reserva de capital é utilizada para: (i) absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros
acumulados e as reservas de lucros; (ii) resgate, reembolso ou compra de ações; (iii) resgate de
partes beneficiárias; (iv) incorporação ao Capital Social; e (v) pagamento de dividendo a ações
preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada.
Reservas de lucros
Nos termos da Legislação Societária, o Bradesco e suas subsidiárias brasileiras devem destinar 5%
de seu lucro societário anual, após absorver as perdas acumuladas, a uma reserva legal, cuja
distribuição está sujeita a certas limitações. A reserva pode ser usada para aumentar o capital ou
absorver perdas, mas não pode ser distribuída na forma de dividendos.
A Reserva Estatutária visa à manutenção de margem operacional compatível com o
desenvolvimento das operações ativas da Organização, podendo ser constituída em 100% do lucro
líquido remanescente após destinações estatutárias, mediante proposta da Diretoria, aprovada pelo
Conselho de Administração e deliberada pela Assembleia Geral, sendo o saldo limitado a 95% do
Capital Social.
c) Dividendos (inclusive juros sobre o capital próprio)
Os dividendos são calculados sobre o lucro societário, conforme determinado nas demonstrações
contábeis elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR-GAAP),
aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Os dividendos são
pagos em reais e podem ser convertidos em dólares norte-americanos e remetidos a acionistas no
exterior, desde que a participação do acionista não residente seja registrada no Banco Central do
Brasil. Companhias brasileiras podem pagar juros sobre capital próprio aos acionistas com base no
patrimônio líquido, e tratar esses pagamentos como despesa dedutível para fins de imposto de
renda e contribuição social do Brasil. O encargo de juros notional é tratado para fins contábeis como
dedução do patrimônio líquido de modo similar aos dividendos. O imposto de renda retido na fonte é
devido e pago no momento do pagamento de juros sobre o capital próprio aos acionistas.
Em 2013, a Organização distribuiu dividendos (inclusive juros sobre o capital próprio) no valor de R$
4.077.908 mil, sendo atribuído, aos acionistas, o valor por ação de R$ 0,93 ordinárias e R$ 1,02
preferenciais (2012 - R$ 3.894.998 mil, sendo R$ 0,88 ordinárias e R$ 0,97 preferenciais).
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Versão : 2
Notas Explicativas
40) Transações com partes relacionadas
As transações com partes relacionadas são efetuadas em condições e taxas compatíveis com as
médias praticadas com terceiros, quando aplicável, vigente nas datas das operações.
Os principais acionistas do Bradesco são a Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações e
a Fundação Bradesco. A Fundação Bradesco é uma entidade sem fins lucrativos, que há mais de 40
anos vem promovendo o desenvolvimento das potencialidades de crianças e jovens, por meio de
escolas em regiões carentes.
As principais transações com partes relacionadas estão assim representadas:
R$ mil
31 de dezembro
2013
2012
(Reapresentado)
Ativo
Empréstimos e adiantamentos a instituições financeiras
84.216
107.150
Crediare S.A. Crédito Financiamento e Investimento
84.216
107.150
Outros ativos
7.739
10.280
Cia. Brasileira de Soluções e Serviços - Alelo
6.387
10.280
Crediare S.A. Crédito Financiamento e Investimento
1.352
-
(265.046)
(208.378)
Passivo
Recursos de clientes
Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações
(61.342)
(24.982)
Pessoal-chave da Administração
(98.461)
(156.160)
Fidelity Processadora e Serviços S.A.
(92.873)
-
Outras controladas
(12.370)
(27.236)
(1.543.906)
(749.315)
(110.180)
(103.999)
Recursos de emissão de títulos
Cia. Brasileira de Soluções e Serviços - Alelo
Cia. Brasileira de Meios de Pagamento (“Cielo”)
(20.592)
(18.427)
Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações
(657.308)
-
Pessoal-chave da Administração
(718.298)
(608.260)
(37.528)
(18.629)
(754)
(698)
Outras controladas
Dívidas subordinadas
Fundação Bradesco
Sociais e estatutárias
(754)
(698)
(724.226)
(735.902)
Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações
(533.391)
(541.990)
Fundação Bradesco
(190.835)
(193.912)
Outros passivos
(2.213)
(8.027)
Fidelity Processadora e Serviços S.A.
(2.213)
(8.027)
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Versão : 2
Notas Explicativas
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
2012
2011
(Reapresentado) (Reapresentado)
2013
Resultado
Resultado líquido de juros
Crediare S.A. Crédito Financiamento e Investimento
Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações
(114.707)
(64.015)
(81.358)
7.033
10.023
22.840
(31.128)
(207)
(9.338)
(56)
(1.625)
(6.519)
Pessoal-chave da Administração
(59.616)
(63.296)
(76.213)
Outras controladas
(30.940)
(8.910)
(12.128)
Fundação Bradesco
Outras receitas
29.936
39.501
34.053
Cia. Brasileira de Soluções e Serviços - Alelo
29.936
39.501
34.053
Outras despesas
(120.623)
(117.222)
(108.932)
Fidelity Processadora e Serviços S.A.
(118.577)
(115.403)
(108.584)
(2.046)
(1.819)
(348)
Outras controladas
a)
Remuneração do pessoal-chave da Administração
Anualmente, na Assembleia Geral Ordinária, é fixado:
 O montante global anual da remuneração dos Administradores, que é distribuída em reunião do
Conselho de Administração, dos membros do próprio Conselho e da Diretoria, conforme
determina o Estatuto Social; e
 A verba destinada a custear os Planos de Previdência Complementar aberta dos
Administradores, dentro do Plano de Previdência destinado aos Funcionários e
Administradores da Organização.
Para 2013, foi determinado o valor máximo de R$ 337.100 mil (2012 - R$ 344.800 mil) para
remuneração dos Administradores (proventos e gratificações) e de R$ 332.100 mil (2012 - R$
334.100 mil) para custear planos de previdência complementar de contribuição definida. Ainda em
relação à remuneração da Administração, a atual política estabelece que 50% do valor líquido da
remuneração variável, caso haja, deve ser destinada à aquisição de ações PN do Banco Bradesco
S.A., que terão sua movimentação disponível em três parcelas iguais, anuais e sucessivas,
vencendo a primeira parcela no ano subsequente da data de pagamento. Este procedimento está
aderente à Resolução CMN no 3.921/10, que dispõe sobre a política de remuneração de
administradores das instituições financeiras
Benefícios de curto prazo a administradores
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
2013
Proventos
Contribuição ao INSS
Total
2012
2011
326.132
336.912
351.933
73.123
75.510
78.881
399.255
412.422
430.814
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Versão : 2
Notas Explicativas
Benefícios pós-emprego
R$ mil
Exercícios findos em 31 de dezembro
2013
2012
2011
Planos de previdência complementar de contribuição definida
322.926
324.132
339.078
Total
322.926
324.132
339.078
A Organização não possui benefícios de longo prazo ou de rescisão de contrato de trabalho, nem
remuneração baseada em ações para o pessoal-chave da Administração.
Outras informações
a) Conforme a legislação em vigor, as instituições financeiras não podem conceder
empréstimos ou adiantamentos para:
(i)
Diretores e membros dos conselhos consultivos ou administrativos, fiscais e semelhantes,
bem como os respectivos cônjuges e parentes até o 2o grau;
(ii)
Pessoas físicas ou jurídicas que possuam participação superior a 10%; e
(iii) Pessoas jurídicas de cujo capital participem com mais de 10% a própria instituição
financeira, quaisquer diretores ou administradores da própria instituição, bem como seus
cônjuges e respectivos parentes até o 2o grau.
Dessa forma, não são concedidos pelas instituições financeiras empréstimos ou adiantamentos
a qualquer subsidiária, membros do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva e
seus familiares.
b) Participação acionária
Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria possuíam em conjunto a seguinte
participação acionária no Bradesco em:
31 de dezembro de 2012
2013
2012
Ações ordinárias
0,73%
0,73%
Ações preferenciais
1,02%
1,00%
Total de ações (1)
0,87%
0,86%
(1) Em 2013, a participação acionária direta e indireta dos membros do Conselho Administração e da Diretoria
totalizou 3,10% de ações ordinárias, 1,06% de ações preferenciais e 2,08% do total de ações (2012 – 3,05% de
ações ordinárias, 1,05% de ações preferenciais e 2,05% do total de ações).
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Versão : 2
Notas Explicativas
41) Itens não registrados no balanço patrimonial
O quadro abaixo, demonstra os montantes que representam o risco total dos itens não registrados no
balanço patrimonial (off balance), por vencimento da última parcela:
R$ mil
31 de dezembro
2013
Compromissos de valores de crédito a liberar (1)
Beneficiários e garantias prestadas (2)
Créditos abertos para importação
Total
(1)
(2)
2012
(Reapresentado)
157.805.486
142.120.116
67.586.244
59.910.682
735.505
1.609.757
226.127.235
203.640.555
Inclui, limites a liberar de cartão de crédito, crédito pessoal, financiamento imobiliário, conta garantida e cheque especial; e
Referem-se a garantias prestadas, que em sua maior parte são realizadas com clientes Corporate.
As garantias financeiras são compromissos condicionais de empréstimos emitidos para garantir o
desempenho de um cliente perante um terceiro. Segundo essas garantias, geralmente, possuímos o
direito de regresso contra o cliente para recuperar quaisquer valores pagos. Além disso, podemos reter
recursos em dinheiro ou outras garantias de liquidez elevada para garantir esses compromissos.
Os contratos estão sujeitos às mesmas avaliações de crédito aplicadas em outras concessões de
crédito. As cartas de comprometimento de crédito são emitidas, principalmente, para avalizar acordos
públicos e privados de emissão de dívida, incluindo commercial papers, financiamentos de títulos e
transações similares. As cartas de comprometimento de crédito estão sujeitas à avaliação de crédito do
cliente por parte da Administração.
As cartas de crédito são compromissos emitidos para garantir a performance de um cliente a um
terceiro. Emitimos cartas comerciais de crédito para viabilizar as transações de comércio exterior.
Esses instrumentos são compromissos de curto prazo para pagar o beneficiário de um terceiro sob
certas condições contratuais pelo embarque de produtos. Os contratos estão sujeitos às mesmas
avaliações de crédito aplicadas em outras concessões de crédito.
42) Normas, alterações e interpretações de normas
a) Normas, alterações e interpretações de normas aplicáveis a partir de 1o de janeiro de 2013
 Alteração da IAS 19 – Benefícios aos Empregados – Essa alteração exige a eliminação da
alternativa do uso do método do “corredor” e requer que todas as movimentações devam ser
lançadas em Outros Resultados Abrangentes Acumulados. A adoção desse pronunciamento não
gerou impacto para as demonstrações consolidadas da Organização.
 IFRS 10 – Demonstrações Consolidadas - altera o princípio atual de consolidação (IAS 27 –
Demonstrações Consolidadas e Separadas), introduzindo o conceito de controle, como fator
determinante, de quando uma entidade deve ser consolidada. De acordo com a IFRS 10, o
controle é baseado na avaliação se um investidor possui: (i) o poder sobre a investida; (ii) a
exposição, ou direitos, para retornos variáveis de seu envolvimento com a investida; e (iii) a
capacidade de usar seu poder sobre a investida afetando seu retorno. A adoção desse
pronunciamento não gerou impacto para as demonstrações consolidadas da Organização.
 IFRS 11 – Acordos Conjuntos - substitui a IAS 31 – Participação em Empreendimentos em
Conjunto. De acordo com o novo pronunciamento, com foco maior nos direitos e obrigações,
será obrigatória a utilização do método de equivalência patrimonial e será vedada a opção pela
consolidação proporcional. O princípio fundamental é que as partes de um acordo determinem o
tipo de empreendimento, sendo: (i) operações conjuntas, direitos e obrigações sobre os ativos e
passivos relacionados ao acordo. As partes reconhecem seus ativos, passivos e as
correspondentes receitas e despesas; e (ii) empreendimento conjunto, direitos ao ativo líquido do
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Versão : 2
Notas Explicativas
acordo. As partes reconhecem seus investimentos pelo método de equivalência patrimonial. A
adoção desse pronunciamento não gerou impacto significativo para as demonstrações
consolidadas da Organização.
 IFRS 12 – Divulgação de Participação em outras Entidades - inclui novas exigências de
divulgações sobre todas as formas de investimentos em outras entidades, incluindo acordos
conjuntos, coligadas, entidades de propósitos específicos, em que uma entidade tenha
envolvimento, cujo objetivo é permitir que o usuário das demonstrações contábeis possa avaliar
a base de controle, as restrições sobre os ativos e passivos consolidados, a exposição a risco
decorrente de envolvimento com entidades estruturadas não consolidadas e o envolvimento de
não controladores nas atividades de entidades consolidadas. A adoção desse pronunciamento
não gerou impacto significativo para as demonstrações consolidadas da Organização.
 IFRS 13 – Mensuração ao Valor Justo - define valor justo, fornece orientações sobre como
determinar o valor justo e exige divulgações sobre sua mensuração, aumentando sua
consistência e diminuindo sua complexidade nas divulgações. A adoção desse pronunciamento
não gerou impacto significativo para as demonstrações consolidadas da Organização.
b) Normas, alterações e interpretações de normas aplicáveis em períodos futuros
 IFRS 9 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração - as principais mudanças da
IFRS 9 em relação à IAS 39 são: (i) todos os ativos financeiros devem ser, inicialmente,
reconhecidos pelo seu valor justo; (ii) a norma divide todos os ativos financeiros, que estão
atualmente no escopo da IAS 39, em duas classificações: custo amortizado e valor justo; (iii) as
categorias de disponíveis para venda e mantidos até o vencimento da IAS 39 foram eliminadas;
e (iv) o conceito de derivativos embutidos da IAS 39 foi extinto pelos conceitos desta nova IFRS.
 Alteração da IAS 32 – Instrumentos Financeiros: Apresentação – Essa alteração esclarece o
conceito de offsetting de instrumentos financeiros no Balanço Patrimonial. Os impactos da
adoção do offsetting nas demonstrações consolidadas da Organização estão sendo analisados e
mensurados pela Administração. Aplicável a partir de 1° de janeiro de 2014.
 Alteração da IAS 36 – Redução ao Valor Recuperável dos Ativos - Essa alteração inclui novas
exigências de divulgações das mensurações referentes aos valores recuperáveis de ativos,
principalmente, em função da adoção da IFRS 13 – Mensuração ao Valor Justo. Os impactos da
adoção das novas divulgações relacionadas ao valor recuperável dos ativos nas demonstrações
consolidadas da Organização estão sendo analisados e mensurados pela Administração.
Aplicável a partir de 1° de janeiro de 2014.
 Alteração das IFRS 10, 12 e IAS 27 – Demonstrações Consolidadas, Divulgação de
Participações em outras Entidades e Demonstrações Financeiras Separadas – inclui novas
exigências às Entidades para Investimento, que possuem investimentos em fundos, com objetivo
de obter retornos de valorização do capital e/ou rendas de investimento. Os impactos dessas
alterações nas demonstrações consolidadas da Organização estão sendo analisados e
mensurados pela Administração. Aplicável a partir de 1° de janeiro de 2014.
c) Outras normas, alterações e interpretações
Em 11 de novembro de 2013, foi publicada a Medida Provisória no 627 (MP 627/13) que altera a
Legislação Tributária Federal sobre IR, CS, PIS e Cofins. A MP 627/13 dispõe sobre:
 a revogação do Regime Tributário de Transição (RTT), disciplinando os ajustes decorrentes dos
novos métodos e critérios contábeis introduzidos em razão da convergência das normas
contábeis brasileiras aos padrões internacionais;
 a tributação da pessoa jurídica domiciliada no Brasil, com relação ao acréscimo patrimonial
decorrente de participação em lucros auferidos no exterior por controladas e coligadas; e
 o parcelamento especial de Contribuição para o PIS/Pasep e à Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social – Cofins.
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Notas Explicativas
O Bradesco aguardará a conversão em Lei da MP 627/13 para uma análise mais profunda e
conclusiva. Em uma avaliação preliminar, não haverá impactos relevantes para a Organização.
43) Eventos subsequentes
Em 2 de janeiro de 2014, foi concluída a operação de reorganização societária da Odontoprev S.A., por
meio da qual o Bradesco através de sua subsidiária indireta, Bradesco Saúde S.A. (Bradesco Saúde),
adquiriu indiretamente participação acionária representativa de 6,5% do capital social e votante da
Odontoprev detida pelo Sr. Randal Luiz Zanetti (Sr. Randal). Com essa aquisição, a Bradesco Saúde
elevou sua participação no capital social total e votante da Odontoprev de 43,5% para
aproximadamente 50,01%, remanescendo como sua única acionista controladora e o acordo de
acionistas da Companhia firmado entre a Bradesco Saúde e o Sr. Randal foi rescindido nesta data.
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Notas Explicativas
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Individuais
1)
CONTEXTO OPERACIONAL
O Banco Bradesco S.A. (Bradesco) é uma companhia aberta de direito privado que, operando na forma
de Banco Múltiplo, desenvolve atividades bancárias em todas as modalidades autorizadas, por meio de
suas carteiras comerciais, de operações de câmbio, de crédito ao consumidor e de crédito imobiliário.
Por intermédio de suas controladas, atua direta e indiretamente, em diversas outras atividades, com
destaque para Arrendamento Mercantil, Banco de Investimentos, Corretora de Títulos e Valores
Mobiliários, Administração de Consórcios, Cartões de Crédito, Empreendimentos Imobiliários, Seguros,
Previdência e Capitalização. As operações são conduzidas no contexto do conjunto das empresas da
Organização Bradesco, atuando no mercado de modo integrado.
2)
APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As demonstrações contábeis do Bradesco foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas
das Leis no 4.595/64 (Lei do Sistema Financeiro Nacional) e no 6.404/76 (Lei das Sociedades por
Ações), com as alterações introduzidas pelas Leis no 11.638/07 e no 11.941/09, para a contabilização
das operações, associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco
Central do Brasil (Bacen), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), quando aplicável.
As demonstrações contábeis incluem estimativas e premissas, tais como: a mensuração de perdas
estimadas com operações de crédito; estimativas do valor justo de determinados instrumentos
financeiros; provisões cíveis, fiscais e trabalhistas; perdas por redução ao valor recuperável
(impairment) de títulos e valores mobiliários classificados nas categorias de títulos disponíveis para
venda e títulos mantidos até o vencimento e ativos não financeiros; cálculo de provisões técnicas de
seguros, planos de previdência complementar e capitalização; e a determinação da vida útil de
determinados ativos. Os resultados efetivos podem ser diferentes daqueles estabelecidos por essas
estimativas e premissas.
As demonstrações contábeis do Bradesco foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 29 de
janeiro de 2014.
3)
PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
a) Moeda funcional e de apresentação
As demonstrações contábeis estão apresentadas em reais, que é a moeda funcional do Bradesco.
Substancialmente, as operações das agências e controladas no exterior são, na essência, uma
extensão das atividades do Brasil, portanto, os ativos, os passivos e o resultado são ajustados às
práticas contábeis vigentes no Brasil e convertidos para reais, de acordo com as taxas de câmbio da
moeda local. Ganhos e perdas resultantes do processo de conversão são alocados no resultado do
período nas rubricas de “Instrumentos Financeiros Derivativos” e “Operações de Empréstimos e
Repasses”.
b) Apuração do resultado
O resultado é apurado de acordo com o regime de competência, que estabelece que as receitas e
despesas devem ser incluídas na apuração dos resultados dos períodos em que ocorrerem, sempre
simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.
As operações com taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate e as receitas e despesas
correspondentes ao período futuro são apresentadas em conta redutora dos respectivos ativos e
passivos. As receitas e despesas de natureza financeira são contabilizadas pelo critério pro rata dia
e calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou
relacionadas a operações no exterior, que são calculadas com base no método linear.
As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a
data do balanço.
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Notas Explicativas
c) Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda, aplicações em
ouro, aplicações no mercado aberto e aplicações em depósitos interfinanceiros, cujo vencimento
das operações, na data da efetiva aplicação, seja igual ou inferior a 90 dias e apresentem risco
insignificante de mudança de valor justo. Esses recursos são utilizados pelo Bradesco para
gerenciamento de seus compromissos de curto prazo.
A composição das disponibilidades e das aplicações registradas em caixa e equivalentes de caixa
está apresentada na Nota 4.
d) Aplicações interfinanceiras de liquidez
As operações compromissadas realizadas com acordo de livre movimentação são ajustadas pelo
seu valor de mercado. As demais aplicações são registradas ao custo de aquisição, acrescidas dos
rendimentos auferidos até a data do balanço, deduzidas de provisão para desvalorização, quando
aplicável.
A composição, os prazos e os rendimentos auferidos das aplicações interfinanceiras de liquidez
estão apresentados na Nota 5.
e) Títulos e valores mobiliários – Classificação
 Títulos para negociação – adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente
negociados. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos e
ajustados pelo valor de mercado em contrapartida ao resultado do período;
 Títulos disponíveis para venda – são aqueles que não se enquadram como para negociação
nem como mantidos até o vencimento. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos
rendimentos auferidos, em contrapartida ao resultado do período e ajustados pelo valor de
mercado em contrapartida ao patrimônio líquido, deduzidos dos efeitos tributários, os quais só
serão reconhecidos no resultado quando da efetiva realização; e
 Títulos mantidos até o vencimento – adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua
manutenção em carteira até o vencimento. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos
dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do período.
Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias de negociação e disponível para venda,
bem como os instrumentos financeiros derivativos, são demonstrados no balanço patrimonial
consolidado pelo seu valor justo estimado. O valor justo, geralmente, baseia-se em cotações de
preços de mercado ou cotações de preços de mercado para ativos ou passivos com características
semelhantes. Se esses preços de mercado não estiverem disponíveis, os valores justos são
baseados em cotações de operadores de mercado, modelos de precificação, fluxo de caixa
descontado ou técnicas similares, para as quais a determinação do valor justo possa exigir
julgamento ou estimativa significativa por parte da Administração.
A classificação, composição e segmentação dos títulos e valores mobiliários estão apresentadas na
Nota 6 (a até c).
f) Instrumentos financeiros derivativos (ativos e passivos)
São classificados de acordo com a intenção da Administração, na data da contratação da operação,
levando-se em consideração se a sua finalidade é para proteção contra risco (hedge) ou não.
As operações que envolvem instrumentos financeiros derivativos destinam-se a atender às
necessidades próprias para administrar a exposição global do Bradesco, bem como para atender às
solicitações de seus clientes, no sentido de administrar suas posições. As valorizações ou
desvalorizações são registradas em contas de receitas ou despesas dos respectivos instrumentos
financeiros.
Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para mitigar os riscos decorrentes das exposições
às variações no valor de mercado dos ativos e passivos financeiros são considerados como
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Notas Explicativas
instrumentos de proteção (hedge) e são classificados de acordo com a sua natureza em:
 Hedge de risco de mercado: os instrumentos financeiros classificados nesta categoria, bem
como seus ativos e passivos financeiros relacionados, objeto de hedge, têm seus ganhos e
perdas, realizados ou não realizados, registrados em conta de resultado; e
 Hedge de fluxo de caixa: os instrumentos financeiros classificados nesta categoria têm parcela
efetiva das valorizações ou desvalorizações registrada, líquida dos efeitos tributários, em conta
destacada no patrimônio líquido. A parcela não efetiva do respectivo hedge é reconhecida
diretamente em conta de resultado.
A composição dos valores registrados em instrumentos financeiros derivativos, tanto em contas
patrimoniais quanto em contas de compensação, está apresentada na Nota 6 (d até g).
g) Operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos sobre contratos de câmbio,
outros créditos com características de concessão de crédito e provisão para créditos de
liquidação duvidosa
As operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos sobre contratos de câmbio e
outros créditos com características de concessão de crédito são classificados nos respectivos níveis
de risco, observando: (i) os parâmetros estabelecidos pela Resolução no 2.682/99 do CMN, que
requerem a sua classificação de riscos em nove níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (risco
máximo); e (ii) a avaliação da Administração quanto ao nível de risco. Essa avaliação, realizada
periodicamente, considera a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos e
globais em relação às operações, aos devedores e garantidores. Adicionalmente, também são
considerados os períodos de atraso definidos na Resolução no 2.682/99 do CMN, para atribuição
dos níveis de classificação dos clientes da seguinte forma:
Período de atraso (1)
Classificação do cliente
- de 15 a 30 dias
B
- de 31 a 60 dias
C
- de 61 a 90 dias
D
- de 91 a 120 dias
E
- de 121 a 150 dias
F
- de 151 a 180 dias
G
- superior a 180 dias
H
(1) Para as operações com prazo a decorrer superior a 36 meses é realizada a contagem em dobro dos períodos de atraso,
conforme facultado pela Resolução no 2.682/99 do CMN.
A atualização (accrual) das operações vencidas até o 59o dia é contabilizada em receitas e, a partir
do 60o dia, em rendas a apropriar, sendo que o reconhecimento em receitas só ocorrerá quando do
seu efetivo recebimento.
As operações em atraso classificadas como nível “H” permanecem nessa classificação por seis
meses, quando então, são baixadas contra a provisão existente e controladas em contas de
compensação por no mínimo cinco anos.
As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam
classificadas. As renegociações que já haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam
controladas em contas de compensação são classificadas como nível “H”, e os eventuais ganhos
provenientes da renegociação somente são reconhecidos quando efetivamente recebidos. Quando
houver amortização significativa da operação, ou quando novos fatos relevantes justificarem a
mudança do nível de risco, poderá ocorrer a reclassificação da operação para categoria de menor
risco.
A provisão estimada para créditos de liquidação duvidosa é apurada em valor suficiente para cobrir
prováveis perdas e leva em consideração as normas e instruções do CMN e do Bacen, associadas
às avaliações realizadas pela Administração na determinação dos riscos de crédito.
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Notas Explicativas
As modalidades, valores, prazos, níveis de risco, concentração, setor da atividade econômica,
renegociação e receitas das operações de crédito, bem como a composição das despesas e das
contas patrimoniais da provisão para créditos de liquidação duvidosa estão apresentados na Nota 8.
Operações de arrendamento mercantil
A carteira de arrendamento mercantil é constituída por contratos celebrados ao amparo da Portaria
no 140/84, do Ministério da Fazenda, que contém cláusulas de: a) não cancelamento; b) opção de
compra; e c) atualização pós-fixada ou prefixada e são contabilizados de acordo com as normas
estabelecidas pelo Bacen, conforme segue:
I‐ Arrendamentos a receber
Refletem o saldo das contraprestações a receber, atualizadas de acordo com índices e critérios
estabelecidos contratualmente.
II‐ Rendas a apropriar de arrendamento mercantil e Valor Residual Garantido (VRG)
Registrados pelo valor contratual, em contrapartida às contas retificadoras de Rendas a apropriar
de arrendamento mercantil e Valor residual a balancear, ambos apresentados pelas condições
pactuadas. O VRG recebido antecipadamente é registrado em Outras Obrigações – Credores
por Antecipação do Valor Residual até a data do término contratual. O ajuste a valor presente
das contraprestações e do VRG a receber das operações de arrendamento mercantil financeiro
é reconhecido como superveniência/insuficiência de depreciação no imobilizado de
arrendamento mercantil, objetivando compatibilizar as práticas contábeis. Nas operações que
apresentem atraso igual ou superior a sessenta dias, a apropriação ao resultado passa a ocorrer
quando do recebimento das parcelas contratuais, de acordo com a Resolução no 2.682/99 do
CMN.
III‐ Imobilizado de arrendamento
É registrado pelo custo de aquisição, deduzido das depreciações acumuladas. A depreciação é
calculada pelo método linear, com o benefício de redução de 30% na vida útil normal do bem,
prevista na legislação vigente. As principais taxas anuais de depreciação utilizadas, base para
esta redução, são as seguintes: veículos e afins, 20%; móveis e utensílios, 10%; máquinas e
equipamentos, 10%; e outros bens, 10% e 20%.
IV‐ Perdas em arrendamentos
Os prejuízos apurados na venda de bens arrendados são diferidos e amortizados pelo prazo
remanescente de vida útil normal dos bens, sendo demonstrados juntamente com o Imobilizado
de Arrendamento (Nota 8k).
V‐ Superveniência (insuficiência) de depreciação
Os registros contábeis das operações de arrendamento mercantil são mantidos conforme
exigências legais, específicas para esse tipo de operação. Os procedimentos adotados e
sumariados nos itens “II” a “IV” acima diferem das práticas contábeis previstas na legislação
societária brasileira, principalmente no que concerne ao regime de competência no registro das
receitas e despesas relacionadas aos contratos de arrendamento mercantil. Em consequência,
de acordo com a Circular Bacen no 1.429/89, foi calculado o valor presente das contraprestações
em aberto, utilizando-se a taxa interna de retorno de cada contrato, registrando-se uma receita
ou despesa de arrendamento mercantil, em contrapartida às rubricas de superveniência ou
insuficiência de depreciação, respectivamente, registradas no Ativo Permanente, com o objetivo
de adequar as operações de arrendamento mercantil ao regime de competência (Nota 8k).
h) Imposto de renda e contribuição social (ativo e passivo)
Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido, calculados
sobre prejuízo fiscal, base negativa de contribuição social e de adições temporárias, são registrados
na rubrica “Outros Créditos – Diversos”, e as provisões para as obrigações fiscais diferidas sobre
superveniência de depreciação e ajustes a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários são
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Notas Explicativas
registrados na rubrica “Outras Obrigações – Fiscais e Previdenciárias”, sendo que para a
superveniência de depreciação é aplicada somente a alíquota de imposto de renda.
Os créditos tributários sobre as adições temporárias serão realizados quando da utilização e/ou
reversão das respectivas provisões sobre as quais foram constituídos. Os créditos tributários sobre
prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social serão realizados de acordo com a geração de
lucros tributáveis, observado o limite de 30% do lucro real do período-base. Tais créditos tributários
são reconhecidos contabilmente com base nas expectativas atuais de realização, considerando os
estudos técnicos e análises realizadas pela Administração.
A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota-base de 15% do lucro tributável,
acrescida de adicional de 10%. A contribuição social sobre o lucro é calculada considerando a
alíquota de 15% para empresas financeiras e do ramo segurador, e de 9% para as demais
empresas.
Foram constituídas provisões para os demais impostos e contribuições sociais, de acordo com as
respectivas legislações vigentes.
De acordo com a Lei no 11.941/09, as modificações no critério de reconhecimento de receitas,
custos e despesas computadas na apuração do lucro líquido do período, introduzidas pela Lei
no 11.638/07 e pelos artigos 37 e 38 da Lei no 11.941/09, não terão efeitos para fins de apuração do
lucro real, devendo ser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes
em 31 de dezembro de 2007. Para fins contábeis, os efeitos tributários da adoção das mencionadas
leis estão registrados nos ativos e passivos diferidos correspondentes.
A composição dos valores de imposto de renda e contribuição social, a demonstração dos seus
cálculos, a origem e previsão de realização dos créditos tributários, bem como os valores dos
créditos tributários não ativados estão apresentados na Nota 31.
i) Despesas antecipadas
São representadas pelas aplicações de recursos em pagamentos antecipados, cujos direitos de
benefícios ou prestação de serviços ocorrerão em períodos futuros, sendo registradas no resultado
de acordo com o princípio da competência.
Os custos incorridos que estão relacionados com ativos correspondentes, que gerarão receitas em
períodos subsequentes, são apropriados ao resultado de acordo com os prazos e montantes dos
benefícios esperados e baixados diretamente no resultado quando os bens e direitos
correspondentes já não fizerem parte dos ativos da instituição ou quando não são mais esperados
benefícios futuros.
A composição das despesas antecipadas está apresentada na Nota 10b.
j) Investimentos
Os investimentos em empresas coligadas, com influência significativa ou participação de 20% ou
mais no capital votante, são avaliados pelo método de equivalência patrimonial.
Os incentivos fiscais e outros investimentos são avaliados pelo custo de aquisição, deduzidos de
provisão para perdas/redução ao valor recuperável (impairment), quando aplicável.
A composição das empresas coligadas, bem como de outros investimentos, encontra-se na Nota
11.
k) Imobilizado
Corresponde aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das
atividades ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram
os riscos, benefícios e controles dos bens para a entidade.
É demonstrado ao custo de aquisição, líquido das respectivas depreciações acumuladas, calculadas
pelo método linear de acordo com a vida útil-econômica estimada dos bens, sendo: imóveis de uso
- 4% ao ano; móveis e utensílios e máquinas e equipamentos - 10% ao ano; sistemas de transporte
- 20% ao ano; e sistemas de processamento de dados - 20% a 50% ao ano, e ajustado por redução
ao valor recuperável (impairment), quando aplicável.
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Notas Explicativas
A composição dos valores dos custos dos bens e suas depreciações correspondentes, bem como a
mais-valia não registrada para imóveis e os índices de imobilização estão apresentados na Nota 12.
l) Ativo diferido
Está registrado ao custo de aquisição ou formação, líquida das respectivas amortizações
acumuladas de 20% ao ano, calculadas pelo método linear. A partir de 8 de dezembro de 2008, as
novas operações passaram a ser registradas no ativo intangível de acordo com a Carta Circular
no 3.357/08 do Bacen.
A composição do ativo diferido está apresentada na Nota 13.
m) Intangível
Corresponde aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à
manutenção da entidade ou exercidos com essa finalidade.
É composto por:

Rentabilidade futura/carteira de clientes adquirida e aquisição de direito para prestação de
serviços bancários: são registradas e amortizadas, quando aplicável, pelo período no qual o ativo
deverá contribuir, direta ou indiretamente, para o fluxo de caixa futuro, e ajustadas por redução ao
valor recuperável (impairment), quando aplicável; e

Software: são registrados ao custo, deduzido da amortização pelo método linear durante a vida útil
estimada (20% a 50% ao ano), a partir da data da sua disponibilidade para uso e ajustado por
redução ao valor recuperável (impairment), quando aplicável. Gastos com o desenvolvimento
interno de software são reconhecidos como ativo quando é possível demonstrar a intenção e a
capacidade de concluir tal desenvolvimento, bem como mensurar com segurança os custos
diretamente atribuíveis ao intangível. Tais custos são amortizados durante sua vida útil estimada,
considerando os benefícios econômicos futuros gerados.
A composição dos ágios e dos demais ativos intangíveis, incluindo a movimentação desses direitos
por classe, está apresentada na Nota 14.
n) Redução ao valor recuperável de ativos (impairment)
Os ativos financeiros e não financeiros são avaliados para verificar se há evidência objetiva de que
tenha ocorrido uma perda no seu valor contábil.
A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não pagamento ou
atraso no pagamento por parte do devedor, indicações de processo de falência ou mesmo, um
declínio significativo ou prolongado do valor do ativo.
Uma perda por redução ao valor recuperável (impairment) de um ativo financeiro ou não financeiro é
reconhecida no resultado do período se o valor contábil do ativo ou unidade geradora de caixa
exceder o seu valor recuperável.
Os valores das perdas por impairment, estão apresentados nas Nota 14b.
o) Depósitos e captações no mercado aberto
São demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram, quando aplicável, os encargos
exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base pro rata dia.
A composição dos papéis registrados em depósitos e captações no mercado aberto, bem como
seus prazos e valores contabilizados em contas patrimoniais e de resultado, estão apresentados na
Nota 15.
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Notas Explicativas
p) Provisões, ativos e passivos contingentes e obrigações legais – fiscais e previdenciárias
O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, das contingências ativas e
passivas e também das obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos pelo
CPC 25, o qual foi aprovado pela Resolução no 3.823/09 do CMN e pela Deliberação da CVM
no 594/09, sendo:

Ativos Contingentes: não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração
possui controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre
as quais não caibam mais recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo, e pela
confirmação da capacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação com outro
passivo exigível. Os ativos contingentes, cuja expectativa de êxito é provável, são divulgados
nas notas explicativas;

Provisões: são constituídas levando em consideração a opinião dos assessores jurídicos, a
natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o
posicionamento de tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável, o que ocasionaria
uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações, e quando os montantes
envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança;

Passivos Contingentes: de acordo com o CPC 25, o termo “contingente” é utilizado para
passivos que não são reconhecidos, pois a sua existência somente será confirmada pela
ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros e incertos que não estejam totalmente sob o
controle da Administração. Os passivos contingentes não satisfazem os critérios de
reconhecimento, pois são considerados como perdas possíveis, devendo ser apenas divulgados
em notas explicativas, quando relevantes. As obrigações classificadas como remotas não são
provisionadas e nem divulgadas; e

Obrigações Legais - Provisão para Riscos Fiscais: decorrem de processos judiciais, cujo objeto
de contestação é a sua legalidade ou constitucionalidade que, independentemente da avaliação
acerca da probabilidade de sucesso, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas
demonstrações contábeis.
Detalhamento dos processos judiciais, bem como a segregação e movimentação dos valores
registrados, por natureza, estão apresentados na Nota 17.
q) Outros ativos e passivos
Os ativos estão demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os
rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidas (em base pro rata dia) e provisão para
perda, quando julgada necessária. Os passivos demonstrados incluem os valores conhecidos e
mensuráveis, acrescidos dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridos (em base
pro rata dia).
t) Eventos subsequentes
Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de
autorização para a sua emissão.
São compostos por:

Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na database das demonstrações contábeis; e

Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na
data-base das demonstrações contábeis.
Não houve qualquer evento subsequente que requer ajustes ou divulgações para as demonstrações
contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2013.
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Notas Explicativas
4)
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Em 31 de dezembro – R$ mil
2013
2012
Disponibilidades em moeda nacional
8.922.535
8.687.589
Disponibilidades em moeda estrangeira
2.460.618
2.748.556
Aplicações em ouro
36
44
11.383.189
11.436.189
Aplicações interfinanceiras de liquidez (1)
105.762.017
36.944.246
Total de caixa e equivalentes de caixa
117.145.206
48.380.435
Total de disponibilidades (caixa)
(1) Referem-se às operações cujo vencimento na data da efetiva aplicação foi igual ou inferior a 90 dias e que apresentem risco
insignificante de mudança de valor justo.
5)
APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ
a) Composição e prazos
Em 31 de dezembro – R$ mil
1 a 30
dias
31 a 180
dias
181 a 360
dias
Acima de
360 dias
2013
2012
Aplicações no mercado aberto:
Posição bancada
5.090.716
133.166
-
-
5.223.882
7.074.072
 Notas
do tesouro nacional
655.622
-
-
-
655.622
6.929.210
 Letras
do tesouro nacional
4.187.365
133.166
-
-
4.320.531
134.680
189.039
-
-
-
189.039
-
58.690
-
-
-
58.690
10.182
111.895.785
18.811.478
2.240.027
-
132.947.290
124.830.775
17.659
-
-
-
17.659
28.959
5.945.058
-
-
78.492.899
76.862.128
47.939.688
 Debêntures
 Outros
Posição financiada
 Letras
financeiras do tesouro
 Notas
do tesouro nacional
72.547.841
 Letras
do tesouro nacional
35.829.995
378.611
-
-
36.208.606
3.323.049
12.487.809
2.240.027
-
18.050.885
-
177.241
-
-
-
177.241
-
 Debêntures
 Outros
Posição vendida
4.653.930
562.816
-
-
5.216.746
10.641.421
 Letras
do tesouro nacional
4.653.930
562.816
-
-
5.216.746
10.641.421
Subtotal
Aplicações em depósitos
interfinanceiros:
 Aplicações em depósitos
interfinanceiros
121.640.431
19.507.460
2.240.027
-
143.387.918
142.546.268
7.207.139
9.985.225
31.993.747
24.239.022
73.425.133
69.563.305
(1.876)
(3.234)
(30.492)
-
(35.602)
-
7.205.263
9.981.991
31.963.255
24.239.022
73.389.531
69.563.305
128.845.694
29.489.451
34.203.282
24.239.022
216.777.449
59,4
13,6
15,8
11,2
100,0
61.740.414
126.122.724
24.080.585
165.850
212.109.573
29,0
59,5
11,4
0,1
100,0
 Provisões
para perdas
Subtotal
Total em 2013
%
Total em 2012
%
PÁGINA: 205 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
b) Receitas de aplicações interfinanceiras de liquidez
Classificadas na demonstração do resultado como resultado de operações com títulos e valores
mobiliários.
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2013
2012
Rendas de aplicações em operações compromissadas:
Posição bancada
Posição financiada
Posição vendida
Subtotal
Rendas de aplicações em depósitos interfinanceiros
Total (Nota 6g)
6)
419.796
1.125.607
9.799.794
6.550.196
5.607.211
1.154.982
15.826.801
8.830.785
6.153.097
6.017.437
21.979.898
14.848.222
TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS
Apresentamos as informações relativas a títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros
derivativos:
a) Resumo da classificação dos títulos e valores mobiliários por segmentos de negócio e
emissor
Em 31 de dezembro – R$ mil
2013
Títulos para negociação
115.551.834
%
2012
61,4
%
142.408.879
71,5
- Títulos públicos
23.212.586
12,3
38.294.835
19,2
- Títulos privados
89.843.027
47,8
100.949.612
50,7
- Instrumentos financeiros derivativos (1)
2.496.221
1,3
3.164.432
1,6
72.859.606
38,6
56.156.778
28,3
- Títulos públicos
56.795.137
30,1
40.322.731
20,3
- Títulos privados
16.064.469
8,5
15.834.047
8,0
Títulos mantidos até o vencimento (4)
43.917
-
323.518
0,2
- Títulos públicos
43.917
-
323.518
0,2
188.455.357
198.889.175
100,0
1.964.392
-
190.419.749
198.889.175
Títulos disponíveis para venda (7)
Subtotal
Operações compromissadas (2)
Total geral
- Títulos públicos
80.051.640
42,5
78.941.084
- Títulos privados
108.403.717
57,5
119.948.091
60,3
Subtotal
188.455.357
100,0
198.889.175
100,0
Operações compromissadas (2)
Total geral
1.964.392
-
190.419.749
198.889.175
39,7
PÁGINA: 206 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
b) Composição da carteira por emissor
Em 31 de dezembro – R$ mil
Títulos
(3)
Títulos públicos
Letras financeiras do
tesouro
Letras do tesouro
nacional
Notas do tesouro
nacional
Títulos da dívida
externa brasileira
Moedas de
privatização
Outros
Títulos privados
Certificados de
depósito bancário
Ações
Debêntures
2013
1 a 30
dias
31 a 180
dias
181 a 360
dias
2012
Acima de
360 dias
Valor de
mercado/
contábil
(5) (6) (7)
Valor de
custo
atualizado
Marcação
a
mercado
Valor de
mercado/
contábil
(5) (6) (7)
Marcação
a
mercado
2.412.014
1.410.335
3.394.399
72.834.892
80.051.640
81.533.525
(1.481.885)
78.941.084
1.798.124
105.354
3.944
46.153
1.070.043
1.225.494
1.222.407
3.087
1.244.800
(390)
1.285.354
1.406.391
2.513.901
19.865.653
25.071.299
26.112.151
(1.040.852)
44.473.495
502.598
1.019.709
-
831.326
51.788.163
53.639.198
54.095.373
(456.175)
32.421.071
1.219.432
1.597
-
2.952
103.955
108.504
96.441
12.063
746.578
76.362
-
-
-
6.898
6.898
6.870
28
7.402
129
-
-
67
180
247
283
(36)
47.738
(7)
4.739.035
1.830.370
2.464.300
99.370.012 108.403.717 109.119.665
(715.948)
119.948.091
1.526.583
24.205
351.390
-
-
375.595
375.595
-
552.095
-
261.567
-
-
-
261.567
259.818
1.749
2.105.228
115.276
27.229
764.728
2.125.756
80.262.086
83.179.799
83.219.040
(39.241)
94.697.168
(78.754)
-
-
-
-
-
-
-
155.257
-
158.025
516
16.379
8.880.006
9.054.926
9.324.671
(269.745)
8.463.932
476.504
Notas promissórias
Títulos privados no
exterior
Instrumentos
financeiros derivativos
(1)
1.247.062
273.258
230.434
745.467
2.496.221
2.666.828
(170.607)
3.164.432
448.706
Outros
3.020.947
440.478
91.731
9.482.453
13.035.609
13.273.713
(238.104)
10.809.979
564.851
Subtotal
Operações
compromissadas (2)
Hedge – fluxo de
caixa (Nota 6f)
7.151.049
3.240.705
5.858.699 172.204.904 188.455.357 190.653.190
(2.197.833)
198.889.175
3.324.707
1.964.392
-
-
-
-
-
-
Total geral
9.115.441
3.240.705
-
-
1.964.392
1.964.392
-
-
-
-
154.729
-
(130.118)
5.858.699 172.204.904 190.419.749 192.617.582
(2.043.104)
198.889.175
3.194.589
PÁGINA: 207 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
c) Composição das carteiras distribuídas pelas rubricas de publicação
Títulos (3) (5) (6) (7)
Em 31 de dezembro – R$ mil
2013
2012
Carteira própria
29.474.111
30.595.018
Títulos de renda fixa
29.212.544
28.489.790
 Letras
financeiras do tesouro
 Notas
do tesouro nacional
 Títulos
da dívida externa brasileira
 Certificados
de depósito bancário
96.574
125.686
-
1.605.600
104.144
329.874
375.595
552.095
1.085.198
 Letras
do tesouro nacional
1.306.559
 Títulos
privados no exterior
6.662.257
4.577.902
5.667.167
9.355.718
 Debêntures
 Operações
compromissadas (2)
 Outros
Títulos de renda variável
 Ações
de companhias abertas
1.964.392
-
13.035.856
10.857.717
261.567
2.105.228
261.567
2.105.228
Títulos vinculados
158.089.395
162.658.275
A compromisso de recompra
153.078.222
146.309.500
19.355.912
32.247.393
4.360
416.704
190.664
226.370
53.621.985
24.036.296
 Letras
do tesouro nacional
 Títulos
da dívida externa brasileira
 Letras
financeiras do tesouro
 Notas
do tesouro nacional
 Títulos
privados no exterior
 Debêntures
2.392.669
3.886.030
77.512.632
85.341.450
 Outros
-
155.257
Ao Banco Central
-
6.694.352
 Letras
do tesouro nacional
-
6.458.985
 Notas
do tesouro nacional
-
235.367
6.898
7.402
A prestação de garantias
5.004.275
9.647.021
 Letras
4.048.806
2.210.469
Moedas de privatização
do tesouro nacional
 Letras
financeiras do tesouro
 Notas
do tesouro nacional
Instrumentos financeiros derivativos (1)
Títulos objeto de operações compromissadas de livre movimentação
 Letras
do tesouro nacional
Total geral
938.256
892.744
17.213
6.543.808
2.496.221
3.164.432
360.022
2.471.450
360.022
2.471.450
190.419.749
198.889.175
(1) Para efeito de comparabilidade com o critério adotado pela Circular no 3.068/01 do Bacen e pela característica dos títulos, estamos considerando os
instrumentos financeiros derivativos, exceto aqueles considerados como hedge de fluxo de caixa, na categoria “Títulos para Negociação”;
(2) Referem-se a recursos de fundos de investimento e carteiras administradas aplicados em operações compromissadas com o Bradesco, cujos
proprietários são empresas controladas, incluídas nas demonstrações contábeis consolidadas;
(3) As aplicações em cotas de fundos de investimento foram distribuídas de acordo com os papéis que compõem suas carteiras, preservando a
classificação da categoria dos fundos;
(4) Atendendo ao disposto no artigo 8o da Circular no 3.068/01 do Bacen, o Bradesco declara possuir capacidade financeira e intenção de manter até o
vencimento os títulos classificados na categoria mantidos até o vencimento. A capacidade financeira é evidenciada pela Nota 29a, na qual são
demonstrados os vencimentos das operações ativas e passivas;
(5) Na distribuição dos prazos, foram considerados os vencimentos dos papéis, independentemente de sua classificação contábil;
(6) A coluna reflete o valor contábil após a marcação a mercado, de acordo com o item (6), exceto para os papéis classificados em títulos mantidos até o
vencimento, cujo valor de mercado é superior ao valor de custo atualizado no montante de R$ 6.791 mil (2012 - R$ 4.588 mil);
(7) O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é apurado de acordo com a cotação de preço de mercado disponível na data do balanço. Se não
houver cotação de preços de mercado disponível, os valores são estimados com base em cotações de distribuidores, modelos de precificação,
modelos de cotações ou cotações de preços para instrumentos com características semelhantes. No caso das aplicações em fundos de investimento,
o custo atualizado reflete o valor de mercado das respectivas cotas; e
(8) No exercício findo em 31 de dezembro de 2013, foram realizadas perdas por impairment na rubrica “Títulos de renda variável”, no valor de R$
125.007 mil, para os títulos classificados na categoria “Títulos Disponíveis para Venda”.
d) Instrumentos financeiros derivativos
O Bradesco participa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos, registrados em
contas patrimoniais e de compensação, que se destinam a atender necessidades próprias para
administrar sua exposição global, bem como para atender às solicitações de seus clientes, no sentido
PÁGINA: 208 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
de administrar suas exposições. Essas operações envolvem uma variedade de derivativos, inclusive
swaps de taxas de juros, swaps de moeda, futuros e opções. A política de gestão de riscos do Bradesco
é fundamentada na utilização de instrumentos financeiros derivativos com o objetivo,
predominantemente, de mitigar os riscos decorrentes das operações efetuadas pelo Bradesco e
empresas controladas.
Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias de negociação e disponível para venda,
bem como os instrumentos financeiros derivativos, são demonstrados no balanço patrimonial
consolidado pelo seu valor justo estimado. O valor justo, geralmente, baseia-se em cotações de preços
de mercado ou cotações de preços de mercado para ativos ou passivos com características
semelhantes. Se esses preços de mercado não estiverem disponíveis, os valores justos são baseados
em cotações de operadores de mercado, modelos de precificação, fluxo de caixa descontado ou
técnicas similares, para as quais a determinação do valor justo pode exigir julgamento ou estimativa
significativa por parte da Administração.
Para instrumentos financeiros derivativos, cotações de preço de mercado são usadas para determinar o
valor justo destes instrumentos. O valor justo dos swaps é determinado utilizando técnicas de
modelagem de fluxo de caixa descontado que usam curvas de rendimento, refletindo os fatores de risco
adequados. As informações para construir as curvas de rendimento são obtidas, principalmente, na
Bolsa de Mercadoria e Futuros - BM&FBOVESPA (BM&FBOVESPA) e no mercado secundário
doméstico e internacional. Estas curvas de rendimento são utilizadas para determinar o valor justo dos
swaps de moeda, de taxa de juros e swaps com outros fatores de risco. O valor justo dos contratos a
termo e de futuros também é determinado com base em cotações de preços de mercado para
derivativos negociados em bolsa ou utilizando metodologias similares àquelas descritas para swaps. O
valor justo dos instrumentos derivativos de crédito é determinado com base em cotações de preços de
mercado ou obtido junto a entidades especializadas. O valor justo das opções é determinado com base
em modelos matemáticos, tais como Black & Scholes, usando curvas de rendimento, volatilidades
implícitas e o valor justo do ativo correspondente. Os preços atuais de mercado são usados para
precificar as volatilidades.
Os instrumentos financeiros derivativos no Brasil referem-se, substancialmente, a operações de swaps
e futuros, sendo registradas na Câmara de Custódia e Liquidação – CETIP (CETIP) e na
BM&FBOVESPA.
As operações envolvendo contratos futuros de índices e moedas são efetuadas pela Administração, no
sentido de proteção das exposições globais da Instituição e nas operações para atendimento das
necessidades dos clientes do Bradesco.
Os instrumentos financeiros derivativos realizados no exterior referem-se a operações de swaps, termo,
opções, crédito e futuros efetuadas, substancialmente, nas Bolsas de Chicago e Nova York, bem como
mercado de balcão.
PÁGINA: 209 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
I) Valor dos instrumentos financeiros derivativos registrados em contas patrimoniais e de
compensação
Em 31 de dezembro – R$ mil
2013
Valor global
2012
Valor líquido
Valor global
Valor líquido
Contratos futuros
Compromissos de compra:
102.450.944
114.745.189
- Mercado interfinanceiro
77.678.933
-
110.914.535
-
- Moeda estrangeira
24.688.862
-
3.804.690
-
83.149
-
25.964
-
- Outros
Compromissos de venda:
205.152.093
- Mercado interfinanceiro (1)
167.713.726
90.034.793
423.475.403
312.560.869
37.322.798
12.633.936
30.645.872
26.841.182
115.569
32.420
1.336.589
1.310.625
- Moeda estrangeira (2)
- Outros
455.457.864
Contratos de opções
Compromissos de compra:
181.810.960
- Mercado interfinanceiro
180.559.992
-
59.360.715
-
1.223.961
-
536.505
189.465
27.007
-
286.018
-
- Moeda estrangeira
- Outros
Compromissos de venda:
208.505.666
- Mercado interfinanceiro
60.183.238
78.498.249
204.047.525
23.487.533
77.488.239
18.127.525
- Moeda estrangeira
2.890.508
1.666.547
347.040
-
- Outros
1.567.633
1.540.626
662.970
376.951
Contratos a termo
Compromissos de compra:
9.784.113
- Moeda estrangeira
9.568.031
646.446
20.427.814
11.544.493
216.082
-
409.166
-
- Outros
20.836.980
Compromissos de venda:
9.143.404
- Moeda estrangeira
8.921.585
-
8.883.321
-
221.819
5.737
1.396.530
987.364
- Outros
10.279.851
Contratos de swap
Posição ativa:
62.691.678
- Mercado interfinanceiro
11.169.244
-
8.049.211
-
6.103.311
3.070.691
3.949.229
2.345.209
- Prefixados
- Moeda estrangeira (3)
35.841.854
24.787.697
-
20.765.814
-
- IGP-M
1.415.814
-
961.415
-
- Outros
19.215.612
-
2.116.185
-
Posição passiva:
61.988.302
- Mercado interfinanceiro
12.168.170
998.926
8.257.698
208.487
3.032.620
-
1.604.020
-
- Prefixados
- Moeda estrangeira (3)
36.144.694
25.068.856
281.159
21.262.563
496.749
- IGP-M
2.369.904
954.090
2.552.269
1.590.854
- Outros
19.348.752
133.140
2.468.144
351.959
Nos derivativos, estão incluídas as operações vencíveis em D+1.
(1) Inclui hedge de fluxo de caixa para proteção de captações referenciadas ao CDI, no valor de R$ 23.464.746 mil (2012 – R$
18.233.881 mil) (Nota 6f);
(2) Inclui hedge específico para proteção dos investimentos no exterior, os quais totalizam R$ 27.558.985 mil (2012 – R$ 22.497.383
mil); e
(3) Inclui operações de derivativos de crédito (Nota 6e).
O Bradesco, com objetivo de obter maior garantia de liquidação nas operações com instituições financeiras
e clientes, estabelece acordos de compensação e liquidação de obrigações no âmbito do Sistema
Financeiro Nacional, em conformidade com a Resolução no 3.263/05 do CMN.
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Versão : 2
Notas Explicativas
II) Composição dos instrumentos financeiros derivativos (ativos e passivos), demonstrada
pelo seu valor de custo atualizado e valor de mercado
Em 31 de dezembro – R$ mil
2013
Custo
atualizado
Ajuste a receber – swap
Compras a termo a receber
Vendas a termo a receber
Prêmios de opções a exercer
2012
Ajuste a valor
de mercado
Valor de
mercado
Custo
atualizado
Ajuste a valor
de mercado
Valor de
mercado
2.002.087
(187.700)
1.814.387
579.812
356.762
936.574
505.501
-
505.501
578.823
-
578.823
28.507
-
28.507
1.493.331
406
1.493.737
130.692
17.134
147.826
63.760
91.538
155.298
Total do ativo
2.666.787
(170.566)
2.496.221
2.715.726
448.706
3.164.432
Ajuste a pagar – swap
(923.432)
(187.579)
(1.111.011)
(660.636)
(578.778)
(1.239.414)
Compras a termo a pagar
(115.755)
-
(115.755)
(540.201)
-
(540.201)
Vendas a termo a pagar
(351.362)
-
(351.362)
(2.077.360)
(638)
(2.077.998)
Prêmios de opções lançadas
Total do passivo
(219.289)
(2.742)
(222.031)
(75.099)
(61.672)
(136.771)
(1.609.838)
(190.321)
(1.800.159)
(3.353.296)
(641.088)
(3.994.384)
III) Contratos futuros, de opções, de termo e de swap – (Notional)
Em 31 de dezembro – R$ mil
1 a 90
dias
Contratos futuros
178.900.736
Contratos de opções
91 a 180
dias
181 a 360
dias
22.393.646
20.859.044
Total
Acima de
360 dias
2013
2012
85.449.611
307.603.037
570.203.053
372.809.572
1.063.939
16.056.665
386.450
390.316.626
138.681.487
Contratos a termo
10.415.068
4.256.775
2.728.517
1.527.157
18.927.517
31.116.831
Contratos de swap
20.068.332
21.527.448
4.338.828
14.942.683
60.877.291
34.905.280
Total em 2013
582.193.708
49.241.808
43.983.054
102.305.901
777.724.471
Total em 2012
389.803.074
81.388.264
49.644.039
254.071.274
774.906.651
IV) Tipos de margem oferecida em garantia para instrumentos financeiros derivativos
representados, basicamente, por contratos futuros
Em 31 de dezembro – R$ mil
2013
2012
Títulos públicos
Notas do tesouro nacional
Letras financeiras do tesouro
-
6.536.479
-
37.067
Letras do tesouro nacional
3.004.368
-
Total
3.004.368
6.573.546
V) Valores das receitas e das despesas líquidas
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2013
2012
Contratos de swap
450.230
Contratos a termo
963.874
25.044
16.261
47.748
Contratos de opções
(745.417)
Contratos futuros
(3.724.904)
(2.401.871)
Total
(2.294.539)
(3.074.496)
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Versão : 2
Notas Explicativas
VI) Valores globais dos instrumentos financeiros derivativos, separados por local de
negociação e contrapartes
Em 31 de dezembro – R$ mil
2013
CETIP (balcão)
BM&FBOVESPA (bolsa)
Exterior (balcão) (1)
Exterior (bolsa) (1)
Total
2012
63.722.166
44.158.709
672.268.485
695.922.092
18.735.785
22.943.003
22.998.035
11.882.847
777.724.471
774.906.651
(1) Compreendem operações realizadas nas Bolsas de Chicago e Nova York e no mercado de balcão.
As contrapartes, em 31 de dezembro de 2013, estão distribuídas em pessoas jurídicas com 95,0% e
instituições financeiras com 5,0%.
e) Derivativos de crédito (Credit Default Swap – CDS)
Representam, de forma geral, um contrato bilateral no qual uma das contrapartes compra proteção
contra um risco de crédito de um determinado instrumento financeiro (o risco é transferido). A
contraparte que vende a proteção recebe uma remuneração que, normalmente, será paga de forma
linear ao longo da vigência da operação.
No caso de um evento de crédito (“default”), a contraparte que comprou a proteção receberá um
pagamento, cujo objetivo é compensar a perda de valor no instrumento financeiro. Nesse caso, a
contraparte que vende a proteção, normalmente, receberá o ativo objeto em troca do referido
pagamento.
O Bradesco realizou operações envolvendo derivativos de crédito com o objetivo de maximizar a
gestão de sua exposição ao risco e de seus ativos. Em 31 de dezembro de 2013, não possuíamos
esses contratos relativos às operações de derivativos de crédito.
f) Hedge de fluxo de caixa
O Bradesco constituiu hedge com o objetivo de proteger o fluxo de caixa de pagamentos de juros
das captações em CDB referente ao risco de taxa de juros variável do CDI, representados pelas
variações do DI Cetip, tornando o fluxo de caixa prefixado.
O Bradesco negocia contratos de DI Futuro na BM&FBOVESPA, desde 2009, com a finalidade de
hedge contábil, tendo como objeto de hedge as captações referenciadas ao DI, sendo:
Em 31 de dezembro – R$ mil
2013
2012
DI Futuro com vencimentos entre os anos de 2014 e 2017
23.464.746
18.233.881
Captações referenciadas ao CDI
23.539.454
17.398.534
Ajuste a mercado registrado no patrimônio líquido (1)
154.729
(130.118)
Valor de mercado não efetivo registrado em resultado
64
(1.033)
(1) O ajuste no patrimônio líquido é de R$ 92.837 mil, líquido dos efeitos tributários (2012 – R$ (78.071) mil).
A efetividade verificada na carteira de hedge encontra-se em conformidade com o estabelecido na
Circular no 3.082/02 do Bacen.
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Versão : 2
Notas Explicativas
g) Resultado com títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2013
2012
Títulos de renda fixa (1)
10.972.182
22.658.166
Aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 5b)
21.979.898
14.848.222
Títulos de renda variável
37.740
(61.595)
Subtotal
32.989.820
37.444.793
Resultado com instrumentos financeiros derivativos (Nota 6d V)
(2.294.539)
(3.074.496)
Total
30.695.281
34.370.297
(1) No exercício findo em 31 de dezembro de 2013, inclui o efeito do realinhamento das taxas a mercado, no valor de R$ 3.822.055
mil.
7)
RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS – CRÉDITOS VINCULADOS
a) Créditos vinculados
Em 31 de dezembro – R$ mil
Remuneração
Compulsório sobre depósitos à vista
Compulsório sobre depósitos de poupança
Compulsório sobre depósitos a prazo (1)
Compulsório adicional
• Depósitos de poupança
• Depósitos a prazo (1)
Créditos vinculados ao SFH
Recursos do crédito rural
Total
não remunerado
índice da poupança
taxa selic
taxa selic
taxa referencial – TR + juros
não remunerado
2013
2012
7.556.586
16.098.012
11.941.638
19.363.751
8.049.006
11.314.745
586.932
55.546.919
7.890.057
13.741.787
9.257.923
17.057.909
6.870.893
10.187.016
560.944
578
48.509.198
(1) Para mais informações sobre as novas regras do compulsório, veja Nota 32b.
b) Resultado das aplicações compulsórias
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2013
Créditos vinculados ao Bacen (depósito compulsório)
Créditos vinculados ao SFH
Total
2012
3.091.377
3.807.281
27.874
27.092
3.119.251
3.834.373
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Versão : 2
Notas Explicativas
8)
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
Apresentamos as informações relativas às operações de crédito, que incluem adiantamentos sobre
contratos de câmbio, operações de arrendamento mercantil e outros créditos com características de
concessão de crédito:
a) Modalidades e prazos
R$ mil
Curso normal
Total em 31
de dezembro
de 2012 (A)
31 a 60
dias
18.434.030
12.539.793
Financiamentos
Financiamentos rurais
e agroindustriais
3.296.500
3.257.837
540.859
725.352
471.546
2.241.898
7.210.259
8.522.374
19.712.288
6,4
16.386.137
6,0
Subtotal
Operações de
arrendamento
mercantil
Adiantamentos sobre
contratos de câmbio
(2)
22.271.389
16.522.982
12.040.105
24.769.732
36.543.115
113.649.298
225.796.621
73,0
198.295.716
72,7
10.463
8.418
6.710
13.506
7.282
2.847
49.226
0,0
376.925
0,1
655.060
845.228
711.437
1.998.191
1.534.873
7.633
5.752.422
1,9
6.329.097
2,3
Subtotal
22.936.912
17.376.628
12.758.252
26.781.429
38.085.270
113.659.778
231.598.269
74,9
205.001.738
75,1
860.687
643.632
297.002
761.984
956.515
1.589.366
5.109.186
1,6
3.566.953
1,3
23.797.599
18.020.260
13.055.254
27.543.413
39.041.785
115.249.144
236.707.455
76,5
208.568.691
76,4
2.208.765
1.401.058
1.008.748
4.351.034
6.554.823
54.135.324
69.659.752
22,5
61.148.076
22,4
64.367
64.363
64.360
185.230
276.438
914.759
1.569.517
0,5
-
-
-
-
-
-
-
108.146
108.146
-
379.493
0,1
113.644
202.281
37.178
305.432
68.652
8.318
735.505
0,2
118.676
0,0
4.965
3.241
1.492
46.234
3.341
207
59.480
-
1.609.758
0,6
269.543
120.211
85.630
222.807
252.288
61.000
1.011.479
0,3
19.401
0,0
26.458.883
19.811.414
14.252.662
32.654.150
46.197.327
170.476.898
309.851.334
100,0
1.454.303
0,5
18.434.030
12.539.793
8.879.730
16.424.464
19.133.852
41.540.213
116.952.082
37,8
24.918.971
18.728.456
13.284.977
31.124.000
40.234.981
145.007.013
273.298.398
100,0
Empréstimos e títulos
descontados (1)
Outros créditos (3)
Total das operações
de crédito
Avais e fianças (4)
Cessão de créditos (5)
Cessão de créditos –
certificado de
recebíveis imobiliários
Coobrigações em
cessões de crédito rural (4)
Créditos abertos para
importação (4)
Créditos de
exportação
confirmados (4)
Aquisição de
recebíveis – cartões
de crédito
Total geral em 31 de
dezembro de 2013
Total geral em 31 de
dezembro de 2012
61 a 90
dias
Total em 31
de dezembro
de 2013 (A)
1 a 30
dias
91 a 180
dias
181 a 360
dias
Acima de
360 dias
%
(5)
%
(5)
8.879.730
16.424.464
19.133.852
41.540.213
116.952.082
37,8
108.422.802
39,8
2.688.829
6.103.370
10.199.004
63.586.711
89.132.251
28,8
73.486.777
26,9
PÁGINA: 214 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
R$ mil
Curso anormal
Parcelas vencidas
1 a 30
dias
Empréstimos e títulos descontados (1)
671.311
31 a 60
dias
604.009
61 a 90
dias
568.062
91 a 180
dias
181 a 540
dias
Total em 31
de dezembro
de 2013 (B)
Total em 31
de dezembro
de 2012 (B)
1.064.323
1.422.597
4.330.302
89,6
%
(5)
4.486.097
%
(5)
90,2
Financiamentos
81.759
68.271
45.326
86.832
59.231
341.419
7,1
305.585
6,1
Financiamentos rurais e agroindustriais
20.869
12.849
30.180
24.573
18.466
106.937
2,2
100.714
2,0
773.939
685.129
643.568
1.175.728
1.500.294
4.778.658
98,9
4.892.396
98,3
2.158
1.901
1.079
2.071
1.638
8.847
0,2
34.572
0,7
3.403
8.293
173
405
-
12.274
0,3
18.758
0,4
779.500
695.323
644.820
1.178.204
1.501.932
4.799.779
99,4
4.945.726
99,4
2.659
10.561
6.763
3.791
4.907
28.681
0,6
31.574
0,6
Subtotal
Operações de arrendamento mercantil
Adiantamentos sobre contratos de câmbio
(2)
Subtotal
Outros créditos (3)
Total geral em 31 de dezembro de 2013
782.159
705.884
651.583
1.181.995
1.506.839
Total geral em 31 de dezembro de 2012
760.629
781.861
675.647
1.175.339
1.583.824
4.828.460 100,0
4.977.300 100,0
R$ mil
Curso anormal
Parcelas vincendas
1 a 30
dias
Empréstimos e títulos
descontados (1)
31 a 60
dias
61 a 90
dias
91 a 180
dias
181 a 360
dias
Total em 31
Acima de
de dezembro
360 dias
de 2013 (C)
Total em 31
de dezembro
de 2012 (C)
%
(5)
%
(5)
492.892
472.283
387.241
911.551
1.430.569
3.418.564
7.113.100
75,2
6.614.995
76,0
76.496
76.264
70.918
204.786
360.721
1.364.981
2.154.166
22,8
1.804.479
20,7
1.333
507
398
5.568
25.727
147.333
180.866
1,9
196.255
2,3
Subtotal
Operações de arrendamento
mercantil
570.721
549.054
458.557
1.121.905
1.817.017
4.930.878
9.448.132
99,9
8.615.729
99,0
1.797
1.710
1.399
3.009
1.878
1.317
11.110
0,1
83.108
1,0
Subtotal
572.518
550.764
459.956
1.124.914
1.818.895
4.932.195
269
269
269
726
931
2.115
572.787
551.033
460.225
1.125.640
1.819.826
4.934.310
586.354
535.169
396.201
1.102.338
1.665.610
4.415.288
Financiamentos
Financiamentos rurais e
agroindustriais
Outros créditos (3)
Total geral em 31 de
dezembro de 2013
Total geral em 31 de
dezembro de 2012
9.459.242 100,0
4.579
-
8.698.837 100,0
2.123
-
9.463.821 100,0
8.700.960 100,0
PÁGINA: 215 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
R$ mil
Total geral
Total em 31 de
dezembro de
2013 (A+B+C)
Empréstimos e títulos descontados (1)
Total em 31 de
dezembro de
2012 (A+B+C)
%
(5)
128.395.484
39,6
Financiamentos
91.627.836
Financiamentos rurais e agroindustriais
20.000.091
240.023.411
Subtotal
Operações de arrendamento mercantil
Adiantamentos sobre contratos de câmbio (2)
Subtotal
Outros créditos (3)
Total das operações de crédito
Avais e fianças (4)
Cessão de créditos – certificado de recebíveis imobiliários
%
(5)
119.523.894
41,7
28,3
75.596.841
26,3
6,2
16.683.106
5,8
74,1
211.803.841
73,8
69.183
-
494.605
0,2
5.764.696
1,8
6.347.855
2,2
245.857.290
75,9
218.646.301
76,2
5.142.446
1,6
3.600.650
1,3
250.999.736
77,5
222.246.951
77,5
69.659.752
21,5
61.148.076
21,3
1.569.517
0,5
379.493
0,1
Coobrigações em cessões de crédito - rural (4)
108.146
-
118.676
-
Créditos abertos para importação (4)
735.505
0,2
1.609.758
0,6
59.480
-
19.401
-
1.011.479
0,3
1.454.303
0,5
324.143.615
100,0
286.976.658
100,0
Créditos de exportação confirmados (4)
Aquisição de recebíveis – cartões de crédito
Total geral em 31 de dezembro de 2013
Total geral em 31 de dezembro de 2012
(1) Inclui os empréstimos de operações com cartões de crédito e operações de antecipação de recebíveis de cartões de crédito, no
montante de R$ 11.691.721 mil (2012 – R$ 12.162.446 mil);
(2) Os adiantamentos sobre contratos de câmbio estão classificados como redutor da rubrica “Outras Obrigações”;
(3) A rubrica “Outros Créditos” compreende créditos por avais e fianças honrados, devedores por compra de valores e bens, títulos e
créditos a receber, rendas a receber sobre contratos de câmbio, créditos decorrentes de contratos de exportação e créditos a
receber relativos a cartões de crédito (compras à vista e parcelado lojistas), no montante de R$ 2.558.882 mil (2012 –
R$ 2.199.839 mil);
(4) Registrados em contas de compensação; e
(5) Relação entre modalidade e o total da carteira de crédito, incluindo avais e fianças, cessão de créditos e aquisição de recebíveis.
b) Modalidades e níveis de risco
Em 31 de dezembro - R$ mil
OPERAÇÕES
DE
CRÉDITO
Níveis de risco
AA
Empréstimos e
títulos
descontados
A
B
C
D
26.089.128 49.885.075 10.223.042 25.598.882
E
F
G
H
Total em
2013
%
(1)
Total em
2012
%
(1)
4.599.791
2.885.018
1.226.643
1.061.088
6.826.817
128.395.484
51,2
119.523.894
53,8
6.176.358
622.595
327.788
188.208
139.947
818.726
91.627.836
36,5
75.596.841
34,0
Financiamentos
Financiamentos
rurais e
agroindustriais
22.312.024 25.376.109 35.666.081
6.149.167
285.719
132.524
114.114
18.505
56.410
20.000.091
8,0
16.683.106
7,5
Subtotal
Operações de
arrendamento
mercantil
Adiantamentos
sobre contratos
de câmbio (2)
50.942.413 77.693.390 54.159.308 37.924.407
5.508.105
3.345.330
1.528.965
1.219.540
7.701.953
240.023.411
95,7
211.803.841
95,3
2.662
1.807
1.437
1.273
9.124
69.183
0,0
494.605
0,2
Subtotal
Outros créditos
Total geral em
2013
85.934
15.863
8.167
5.495
2.983
91.107
53.651.373 84.159.667 54.930.505 38.742.031
5.576.405
3.366.436
1.536.475
1.223.796
7.813.048
15,5
2,2
1,3
0,6
0,5
3,1
100,0
48.348.967 72.724.214 37.946.736 45.269.376
6.022.911
1.982.828
1.415.712
1.248.090
2,7
0,9
0,6
0,6
%
Total geral em
2012
%
(1)
(2)
2.541.261
2.432.206
8.270.185
55
44.303
2.337
6.185
2.695.333
1.551.681
719.828
725.505
49.775
11.132
578
-
10.864
5.764.696
2,3
6.347.855
2,9
53.637.801 79.289.374 54.881.473 38.656.097
5.560.542
3.358.269
1.530.980
1.220.813
7.721.941
245.857.290
98,0
218.646.301
98,4
5.142.446
2,0
3.600.650
1,6
250.999.736
100,0
7.288.117
222.246.951
100,0
3,3
100,0
13.572
21,4
21,7
4.870.293
33,5
32,7
49.032
21,9
17,1
20,4
Relação entre a modalidade e o total da carteira de crédito sem avais e fianças, cessão de créditos e aquisição de recebíveis, coobrigações e cessão de créditos- rural; e
Nota 11a.
PÁGINA: 216 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
c) Faixas de vencimentos e níveis de risco
Em 31 de dezembro - R$ mil
Níveis de risco
Operações em curso anormal
AA
A
B
C
D
E
939.272
G
695.647
Total em
2013
H
613.040
3.118.470
Total em
2012
%
(1)
9.463.821 100,00
8.700.960
%
(1)
Parcelas vincendas
-
-
667.920
1.830.745
1 a 30
-
-
76.992
139.918
77.891
48.249
34.409
32.090
163.238
572.787
6,1
586.354
6,7
31 a 60
-
-
71.899
133.689
73.282
46.670
34.107
30.250
161.136
551.033
5,8
535.169
6,2
61 a 90
-
-
54.923
99.482
65.820
39.838
29.841
26.613
143.708
460.225
4,9
396.201
4,6
91 a 180
-
-
87.518
225.051
170.007
109.011
82.227
71.749
380.077
1.125.640
11,9
1.102.338
12,7
181 a 360
-
-
104.820
348.120
314.352
176.350
133.364
118.018
624.802
1.819.826
19,2
1.665.610
19,1
Acima de 360
-
-
271.768
884.485
897.375
519.154
381.699
334.320
1.645.509
4.934.310
52,1
4.415.288
50,7
Parcelas vencidas (2)
-
-
142.941
521.226
481.052
415.313
338.738
382.478
2.546.712
4.828.460
100,0
4.977.300
100,0
1 a 14
-
-
15.411
44.463
32.399
17.226
12.317
10.554
106.604
238.974
4,9
226.410
4,5
15 a 30
-
-
122.148
195.316
68.882
38.668
18.908
14.571
84.692
543.185
11,2
534.219
10,7
31 a 60
-
-
5.382
260.094
146.566
72.208
38.708
28.523
154.403
705.884
14,6
781.861
15,7
61 a 90
-
-
-
6.878
218.022
91.023
54.851
44.049
236.760
651.583
13,5
675.647
13,6
91 a 180
-
-
-
14.475
15.183
189.066
202.384
273.407
487.480
1.181.995
24,5
1.175.339
23,6
181 a 360
-
-
-
-
-
7.122
11.570
11.374
1.408.144
1.438.210
29,9
1.510.248
30,4
Acima de 360
-
-
-
-
-
-
-
-
68.629
68.629
1,4
73.576
1,5
Subtotal
-
-
810.861
2.351.971
2.079.779
1.354.585
1.034.385
995.518
5.665.182
14.292.281
13.678.260
Provisão específica
-
-
8.109
70.559
207.978
406.376
517.192
696.863
5.665.182
7.572.259
7.245.574
(1)
(2)
1.598.727
F
100,0
Relação entre prazos de vencimento e tipo de parcela; e
Para as operações com prazo a decorrer superior a 36 meses, é realizada a contagem em dobro dos períodos de atraso, conforme facultado pela Resolução no 2.682/99 do
CMN.
Em 31 de dezembro - R$ mil
Níveis de risco
Operações em curso normal
AA
A
B
C
Parcelas vincendas 53.651.373 84.159.667 54.119.644 36.390.060
G
Total em
2013
H
%
(1)
Total em
2012
502.090
228.278
2.147.866 236.707.455
100,0 208.568.691
100,0
76.242
26.216
21.007
260.866 23.797.599
10,1 22.642.296
10,9
3.848.375
214.532
158.066
61.724
14.712
154.770 18.020.260
7,6 16.904.719
8,1
2.628.876
189.794
82.815
15.363
11.535
111.408 13.055.254
5,5 11.611.701
5,6
5.119.319
389.288
216.068
45.246
27.140
233.549 27.543.413
11,6 26.945.188
12,9
8.632.910
528.231
915.158
60.057
42.651
362.996 39.041.785
16,5 34.232.454
16,4
29.327.365 34.363.144 35.062.748 12.568.281
48,7 96.232.333
46,1
31 a 60
4.126.418
7.296.304
2.145.359
61 a 90
3.036.769
5.245.348
1.733.346
91 a 180
5.031.101 11.844.772
4.636.930
181 a 360
6.872.082 13.508.410
8.119.290
3.592.299
1.935.110
563.502
293.484
111.233
1.024.277 115.249.144
1.091.702
349.663
603.555
251.045
159.795
2.147.866
53.651.373 84.159.667 54.930.505 38.742.031
5.576.405
3.366.436
1.536.475
1.223.796
-
420.798
541.196
5.565.620
4.922.371
7.813.048 250.999.736
-
483.263
624.586
2.259.407
1.593.182
1.563.062
1.062.323
1.222.581
7.813.048 16.621.452
-
420.798
549.305
1.162.261
557.641
1.009.931
768.237
856.658
7.813.048 13.137.879
-
62.465
75.281
1.097.146
1.035.541
553.131
294.086
365.923
-
48.348.967 72.724.214 37.946.736 45.269.376
6.022.911
1.982.828
1.415.712
1.248.090
7.288.117
3.483.573
222.246.951
Provisão existente
Provisão mínima
requerida
-
365.311
383.017
2.590.832
1.718.237
982.138
970.923
1.240.735
7.288.117
15.539.310
-
363.621
379.467
1.358.082
602.291
594.849
707.856
873.662
7.288.117
12.167.945
Provisão excedente
-
1.690
3.550
1.232.750
1.115.946
387.289
263.067
367.073
-
3.371.365
(1)
(2)
(3)
%
(1)
2.011.851
2.421.971
Provisão existente
Provisão mínima
requerida
Provisão excedente
(3)
Total geral em
2012 (2)
F
239.671
5.257.638 11.901.689
Provisão genérica
Total geral em
2013 (2)
E
3.496.626
1 a 30
Acima de 360
D
Relação entre prazos de vencimento e tipo de parcela;
No total geral, inclui operações em curso normal de R$ 236.707.455 mil (2012 – R$ 208.568.691 mil) e operações em curso anormal de R$ 14.292.281 mil (2012 –
R$ 13.678.260 mil); e
Em 31 de dezembro de 2013, inclui provisão para garantias prestadas, englobando avais, fianças, cartas de crédito e standby letter of credit, a qual foi destacada da provisão
excedente, no montante de R$ 336.666 mil (Notas 19b e 26).
PÁGINA: 217 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
d) Concentração das operações de crédito
Em 31 de dezembro – R$ mil
2013
Maior devedor
% (1)
2012
% (1)
2.364.479
0,9
2.552.840
1,1
Dez maiores devedores
16.475.356
6,6
14.137.338
6,4
Vinte maiores devedores
25.262.768
10,1
22.233.400
10,0
Cinquenta maiores devedores
39.846.459
15,9
35.756.173
16,1
Cem maiores devedores
51.438.857
20,5
47.007.625
21,2
(1) Em relação ao total da carteira - critério Bacen.
e) Setor de atividade econômica
Em 31 de dezembro – R$ mil
2013
%
2012
%
Setor público
2.188.831
0,9
423.180
0,2
Federal
2.148.497
0,9
260.544
0,1
Petroquímica
2.148.497
0,9
260.544
0,1
40.334
-
162.636
0,1
Estadual
40.334
-
162.636
0,1
248.810.905
99,1
221.823.771
99,8
Indústria
55.149.201
22,0
51.490.241
23,2
Alimentícia e bebidas
12.935.551
5,2
12.420.109
5,7
Siderúrgica, metalúrgica e mecânica
10.183.025
4,1
8.648.110
3,9
Química
4.174.852
1,7
4.465.333
2,0
Veículos leves e pesados
4.599.082
1,8
2.962.777
1,3
Refino de petróleo e produção de álcool
2.708.389
1,1
3.888.426
1,7
Papel e celulose
3.567.210
1,4
4.058.614
1,8
Produção e distribuição de energia elétrica
Setor privado
Têxtil e confecções
3.018.530
1,2
2.869.003
1,3
Artigos de borracha e plásticos
2.703.449
1,1
2.359.411
1,1
Móveis e produtos de madeira
2.186.309
0,9
1.937.464
0,9
Extração de minerais metálicos e não metálicos
1.566.715
0,6
1.531.051
0,7
Eletroeletrônica
1.795.070
0,7
1.815.585
0,8
Materiais não metálicos
2.030.136
0,8
1.524.078
0,7
Autopeças e acessórios
1.206.307
0,5
998.793
0,4
Artefatos de couro
787.481
0,3
753.317
0,3
Edição, impressão e reprodução
619.330
0,2
574.828
0,3
1.067.765
0,4
683.342
0,3
Comércio
42.558.622
17,0
41.327.235
18,6
Produtos em lojas especializadas
10.095.089
4,0
11.058.817
5,0
5.162.928
2,1
4.950.495
2,1
Varejista não especializado
4.790.881
1,9
4.059.432
1,8
Veículos automotores
3.744.549
1,5
3.287.105
1,5
Vestuário e calçados
3.265.017
1,3
3.039.199
1,4
Reparação, peças e acessórios para veículos automotores
3.133.459
1,3
2.876.099
1,3
Artigos de uso pessoal e doméstico
2.589.452
1,0
2.588.482
1,2
Resíduos e sucatas
2.202.401
0,9
1.957.724
0,9
Combustíveis
1.827.047
0,7
1.822.365
0,8
Produtos agropecuários
1.316.403
0,5
1.452.338
0,7
Intermediário do comércio
1.415.193
0,6
1.436.334
0,6
Atacadista de mercadorias em geral
1.598.380
0,6
1.491.254
0,7
Demais indústrias
Produtos alimentícios, bebidas e fumo
PÁGINA: 218 de 266
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Versão : 2
Notas Explicativas
Em 31 de dezembro – R$ mil
2013
%
1.417.823
Demais comércios
Intermediários financeiros
Serviços
2012
0,6
%
1.307.591
0,6
3.083.661
1,2
1.898.984
0,9
71.710.758
28,5
61.481.178
27,6
Construção civil
19.676.492
7,8
16.620.375
7,4
Transportes e armazenagens
15.514.583
6,2
13.824.622
6,2
Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas
10.555.928
4,2
9.912.639
4,5
Produção e distribuição de eletricidade, gás e água
4.399.898
1,8
4.616.525
2,1
Alojamento e alimentação
2.611.053
1,1
2.427.436
1,1
Holdings, atividades jurídicas, contábeis e assessoria empresarial
4.847.402
1,9
2.775.008
1,2
Serviços sociais, educação, saúde, defesa e seguridade social
2.327.076
0,9
2.111.347
1,0
Atividades associativas, recreativas, culturais e desportivas
1.831.768
0,7
1.724.619
0,8
446.723
0,2
494.826
0,2
Demais serviços
9.499.835
3,7
6.973.781
3,1
Agricultura, pecuária, pesca, silvicultura e exploração florestal
4.214.387
1,7
3.411.969
1,5
72.094.276
28,7
62.214.164
28,0
250.999.736
100,0
222.246.951
100,0
Telecomunicações
Pessoa física
Total
f) Composição das operações de crédito e da provisão para créditos de liquidação duvidosa
Em 31 de dezembro - R$ mil
Saldo da carteira
Nível de risco
Curso anormal
Vencidas
Total - curso
anormal
Vincendas
Curso
normal
Total
%
(1)
%
Acumulado
em 2013 (2)
%
Acumulado
em 2012 (2)
AA
-
-
-
53.651.373
53.651.373
21,4
21,4
A
-
-
-
84.159.667
84.159.667
33,5
54,9
54,4
B
142.941
667.920
810.861
54.119.644
54.930.505
21,9
76,8
71,5
C
521.226
1.830.745
2.351.971
36.390.060
38.742.031
15,5
92,3
91,9
Subtotal
664.167
2.498.665
3.162.832
228.320.744
231.483.576
92,3
D
481.052
1.598.727
2.079.779
3.496.626
5.576.405
2,2
94,5
94,6
E
415.313
939.272
1.354.585
2.011.851
3.366.436
1,3
95,8
95,5
F
338.738
695.647
1.034.385
502.090
1.536.475
0,6
96,4
96,1
G
382.478
613.040
995.518
228.278
1.223.796
0,5
96,9
96,7
H
2.546.712
3.118.470
5.665.182
2.147.866
7.813.048
3,1
100,0
100,0
Subtotal
4.164.293
6.965.156
11.129.449
8.386.711
19.516.160
7,7
Total geral em 2013
4.828.460
9.463.821
14.292.281
236.707.455
250.999.736
100,0
1,9
3,8
5,7
94,3
100,0
4.977.300
8.700.960
13.678.260
208.568.691
222.246.951
2,2
3,9
6,1
93,9
100,0
%
Total geral em 2012
%
21,7
(1) Relação entre nível de risco e total da carteira; e
(2) Relação acumulada entre nível de risco e total da carteira.
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Versão : 2
Notas Explicativas
Em 31 de dezembro - R$ mil
Provisão
Mínima requerida
Nível
de
risco
% Mínimo de
provisionamento
requerido
AA
A
Específica
Vencidas
Vincendas
Excedente
Total
específica
Genérica
Existente
Total
%
Em 2013
(1)
%
Em 2012
(1)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
0,5
-
-
-
420.798
420.798
62.465
483.263
0,6
0,5
B
1,0
1.430
6.679
8.109
541.196
549.305
75.281
624.586
1,1
1,0
C
3,0
15.637
54.922
70.559
1.091.702
1.162.261
1.097.146
2.259.407
5,8
5,7
17.067
61.601
78.668
2.053.696
2.132.364
1.234.892
3.367.256
1,5
1,6
10,0
48.105
159.873
207.978
349.663
557.641
1.035.541
1.593.182
28,6
28,5
E
30,0
124.594
281.782
406.376
603.555
1.009.931
553.131
1.563.062
46,4
49,5
F
50,0
169.369
347.823
517.192
251.045
768.237
294.086
1.062.323
69,1
68,6
Subtotal
D
G
70,0
267.735
429.128
696.863
159.795
856.658
365.923
1.222.581
99,9
99,4
H
100,0
2.546.712
3.118.470
5.665.182
2.147.866
7.813.048
-
7.813.048
100,0
100,0
Subtotal
3.156.515
4.337.076
7.493.591
3.511.924
11.005.515
2.248.681 13.254.196
67,4
Total geral em 2013
3.173.582
4.398.677
7.572.259
5.565.620
13.137.879
3.483.573 16.621.452
6,6
19,1
26,5
45,6
33,4
79,0
3.246.019
3.999.555
7.245.574
4.922.371
12.167.945
20,9
25,7
46,6
31,7
78,3
%
Total geral em 2012
%
(1)
(2)
21,0
100,0
3.371.365 15.539.310
21,7
7,0
100,0
Relação entre provisão existente e carteira, por nível de risco; e
Em 31 de dezembro de 2013, inclui provisão para garantias prestadas, englobando avais, fianças, cartas de crédito e standby
letter of credit, a qual foi destacada da provisão excedente, no montante de R$ 336.666 mil (Notas 19b e 26).
g) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2013
Saldo inicial
2012
15.539.310
14.355.177
- Provisão específica (1)
7.245.574
6.450.237
- Provisão genérica (2)
4.922.371
4.480.345
- Provisão excedente (3)
3.371.365
3.424.595
Constituição (Nota 10h1)
10.193.225
9.605.568
Baixas
(9.111.083)
(8.421.435)
Saldo final
16.621.452
15.539.310
- Provisão específica (1)
7.572.259
7.245.574
- Provisão genérica (2)
5.565.620
4.922.371
- Provisão excedente (3) (4)
3.483.573
3.371.365
(1) Para operações que apresentam parcelas vencidas há mais de 14 dias;
(2) Constituída em razão da classificação do cliente ou da operação e, portanto, não enquadrada no item anterior;
(3) A provisão excedente é constituída considerando a experiência da Administração e a expectativa de realização da carteira de
créditos, de modo a apurar a provisão total julgada adequada para cobrir os riscos específicos e globais dos créditos, associada à
provisão calculada de acordo com a classificação pelos níveis de risco e os respectivos percentuais de provisão estabelecidos
como mínimos na Resolução no 2.682/99 do CMN. A provisão excedente por cliente foi classificada nos níveis de riscos
correspondentes (Nota 8f); e
(4) No acumulado de 31 de dezembro de 2013, inclui provisão para garantias prestadas, englobando avais, fianças, cartas de crédito e
standby letter of credit, a qual foi destacada da provisão excedente, no montante de R$ 336.666 mil (Notas 19b e 26).
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Versão : 2
Notas Explicativas
h) Despesa de PDD líquida de recuperações
Despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa líquida da recuperação de
créditos baixados (“Write-off”).
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2013
2012
Constituição (1)
10.193.225
9.605.568
Recuperações (2)
(2.586.350)
(2.194.506)
7.606.875
7.411.062
Despesa de PDD líquida de recuperações
(1) Em 31 de dezembro de 2013, inclui provisão para garantias prestadas, englobando avais, fianças, cartas de crédito e standby letter
of credit,a qual compõem o conceito de PDD “excedente”, no montante de R$ 336.666 mil (Notas 19b e 26); e
(2) Classificadas em receitas de operações de crédito (Nota 8j).
i) Movimentação da carteira de renegociação
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2013
2012
Saldo inicial
8.394.210
7.417.694
Renegociação
8.242.202
6.837.159
Recebimentos
(4.354.106)
(2.708.493)
Baixas
(3.299.117)
(3.152.150)
Saldo final
8.983.189
8.394.210
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
5.881.046
5.308.869
65,5%
63,2%
Percentual sobre a carteira de renegociação
j) Receitas de operações de crédito e de arrendamento mercantil
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2013
Empréstimos e títulos descontados
2012
27.221.356
26.556.362
Financiamentos
8.138.460
7.417.433
Financiamentos rurais e agroindustriais
1.046.525
1.086.221
36.406.341
35.060.016
Subtotal
Recuperação de créditos baixados como prejuízo
Subtotal
2.586.350
2.194.506
38.992.691
37.254.522
Arrendamento mercantil, líquido de despesas
Total
25.200
114.301
39.017.891
37.368.823
k) Conciliação da composição da carteira de arrendamento financeiro, a valor presente, com os
saldos contábeis (Notas 3g e 8b):
Em 31 de dezembro – R$ mil
2013
Arrendamentos financeiros a receber
2012
34.598
225.479
(31.716)
(215.249)
Bens arrendados financeiros + perdas em arrendamentos (líquidas)
1.200.268
3.516.174
Depreciação acumulada sobre bens arrendados financeiros:
(390.271)
(820.333)
(1.180.402)
(3.299.658)
Rendas a apropriar de arrendamentos financeiros a receber
- Depreciações acumuladas
- Superveniência de depreciação
Valor residual garantido antecipado (Nota 19b)
Total do valor presente
790.131
(743.696)
69.183
2.479.325
(2.211.466)
494.605
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Versão : 2
Notas Explicativas
9)
OUTROS CRÉDITOS
a) Carteira de câmbio
Saldos patrimoniais
Em 31 de dezembro – R$ mil
2013
2012
Ativo – outros créditos
Câmbio comprado a liquidar
8.223.730
7.588.824
Direitos sobre vendas de câmbio
5.709.993
4.098.074
(-) Adiantamentos em moeda nacional recebidos
(294.134)
(229.088)
Rendas a receber de adiantamentos concedidos
67.909
98.901
Total
13.707.498
Passivo – outras obrigações
Câmbio vendido a liquidar
Obrigações por compras de câmbio
(-) Adiantamentos sobre contratos de câmbio
11.556.711
5.613.562
4.021.260
7.914.893
7.391.556
(5.764.696)
(6.347.855)
Outras
7.051
5.692
Total
7.770.810
5.070.653
Carteira de câmbio líquida
5.936.688
6.486.058
735.505
1.609.758
59.480
19.401
Contas de compensação:
Créditos abertos para importação
Créditos de exportação confirmados
Resultado de câmbio
Composição do resultado de operações de câmbio ajustado, para melhor apresentação do
resultado efetivo
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2013
Resultado de operações de câmbio
2012
2.083.820
726.500
Rendas de financiamentos de moedas estrangeiras (1)
116.184
84.445
Rendas de financiamentos à exportação (1)
818.784
598.409
31.043
504.530
Ajustes:
Rendas de aplicações no exterior (2)
Despesas de obrigações com banqueiros no exterior (3) (Nota 16c)
(1.136.646)
(1.154.027)
Despesas de captações no mercado (4)
(412.549)
(344.227)
Outros
(717.461)
241.645
Total dos ajustes
Resultado ajustado de operações de câmbio
(1.300.645)
783.175
(69.225)
657.275
(1) Classificadas na rubrica “Receitas de operações de crédito”;
(2) Demonstradas na rubrica “Resultado de operações com títulos e valores mobiliários”;
(3) Relativas aos recursos de financiamentos de adiantamentos sobre contratos de câmbio e financiamentos à importação, registradas
na rubrica “Despesas de operações de empréstimos e repasses”; e
(4) Referem-se a despesas com captações, cujos recursos foram aplicados em operações de câmbio.
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Versão : 2
Notas Explicativas
b) Diversos
Em 31 de dezembro – R$ mil
2013
Créditos tributários (Nota 31c)
2012
19.046.506
15.001.324
Operações com cartão de crédito
3.570.361
3.654.142
Devedores por depósitos em garantia
3.529.177
4.369.353
Tributos antecipados
3.453.501
3.786.936
Devedores diversos
Títulos e créditos a receber (1)
Pagamentos a ressarcir
920.820
435.671
2.580.234
1.348.247
323.374
327.454
Devedores por compra de valores e bens
49.901
23.393
-
167.439
48.363
56.123
33.522.237
29.170.082
Adiantamentos ao Fundo Garantidor de Créditos – FGC
Outros
Total
(1) Incluem valores a receber por aquisição de ativos financeiros de operações de crédito sem transferência substancial de riscos e
benefícios.
10) OUTROS VALORES E BENS
a) Bens não de uso próprio/outros
Custo
Imóveis
Bens em regime especial
Veículos e afins
Estoques/almoxarifado
Máquinas e equipamentos
Outros
Em 31 de dezembro – R$ mil
Custo líquido
de provisão
2013
2012
Provisão
para
perdas
533.450
(72.758)
460.692
224.187
59.403
(59.403)
-
-
138.653
(71.922)
66.731
49.888
38.951
-
38.951
35.606
2.475
(439)
2.036
380
111
(37)
74
52
568.484
Total geral em 2013
773.043
(204.559)
Total geral em 2012
445.040
(134.927)
310.113
2013
Em 31 de dezembro – R$ mil
2012
b) Despesas antecipadas
Comissão na colocação de empréstimos e financiamentos (1)
Contrato na prestação de serviços bancários
Despesas de propaganda e publicidade (2)
Outras
Total
180.657
93.235
63.578
122.863
460.333
170.776
142.633
51.034
113.766
478.209
(1) Comissões pagas a lojistas e revendedores de veículos e para correspondentes – crédito consignado; e
(2) Despesas de propaganda e publicidade pagas antecipadamente, cuja veiculação na mídia ocorrerá em períodos futuros.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
11) INVESTIMENTOS
a) Os ajustes decorrentes da avaliação pelo método de equivalência patrimonial dos investimentos
foram registrados em contas de resultado, sob a rubrica “Resultado de participações em controladas
e coligadas”, e corresponderam em 2013 a R$ 15.438.842 mil (2012 – R$ 12.469.808 mil).
R$ mil
Patrimônio
Líquido
ajustado
Empresas
Capital
Social
Participação
Direta no
Capital
Social
Quantidade de
ações/cotas possuídas
(em milhares)
ON
PN
Participação
Consolidada
no Capital
Social
Lucro
Líquido/
(Prejuízo)
ajustado
Cotas
Valor
Contábil
Bradesco
Múltiplo
Ajuste decorrente
de avaliação
(3)
31.12.2013
31.12.2013
31.12.2012
102.549.338
11.716.850
8.765.619
I – MÚLTIPLO
A) Ramo financeiro
Banco Alvorada S.A.
(1)
Banco Bradesco BBI
S.A. (1)
Banco Boavista
Interatlântico S.A (1)
Banco Bradesco
Argentina S.A. (1)
Banco Bradesco
Europa S.A. (1)
Banco Bradesco
Financiamentos S.A.
(1)
Bradesco
Administradora de
Consórcios Ltda. (1)
Bradesco Leasing
S.A. Arrendamento
Mercantil (1)
Banco Bankpar S.A.
(1)
Banco Bradesco
Cartões S.A. (1)
Alvorada Cartões,
Crédito,
Financiamento e
Investimento S.A. (1)
Bradport – S.G.P.S.
Sociedade
Unipessoal Lda. (1)
Banco Bradesco
BERJ S.A.(1) (2)
Ganho/perda cambial
das agências no
exterior (1)
Demais empresas
financeiras
B) Ramo Segurador
e Previdência
Bradseg
Participações S.A. (1)
C) Outras atividades
Serel Participações
em Imóveis S.A. (1)
Demais empresas
controladas
Total
(1)
(2)
(3)
12.050.000
16.706.965
209
-
-
99,999%
99,999%
1.984.835
16.706.884
1.984.739
2.279.581
4.537.929
7.974.858
4.649.714
-
-
98,354%
98,354%
809.279
7.843.603
795.959
441.017
1.300.000
2.654.480
2.569.275
-
-
100,000%
100,000%
129.335
2.654.480
129.335
319.683
99.414
138.815
94.549
-
-
100,000%
100,000%
19.766
138.815
19.766
19.627
628.637
935.841
4
-
-
99,973%
100,000%
53.926
935.496
53.911
66.495
22.010.000
27.654.686
24.730.835
-
-
100,000%
100,000%
2.094.923
27.654.686
2.094.923
1.098.641
800.000
1.815.509
-
-
800.000
100,000%
100,000%
475.322
1.815.509
475.322
387.681
2.290.000
4.563.677
23
-
-
100,000%
100,000%
451.831
4.563.677
451.831
581.945
528.000
155.884
2.985.744
-
-
100,000%
100,000%
(127.386)
155.884
(127.386)
(87.042)
2.424.455
4.815.020
115.663
115.663
-
82,921%
100,000%
540.528
3.992.669
448.212
814.753
1.707.000
2.039.251
5.009.949
-
-
100,000%
100,000%
105.753
2.039.251
105.753
250.752
939.550
643.264
1
-
-
100,000%
100,000%
100
643.264
100
(397.533)
50.227.315
49.229.309
101
-
-
67,444%
100,000%
3.146.548
33.202.251
2.122.160
1.256.533
-
-
-
-
-
-
-
-
-
3.144.032
1.721.238
-
-
-
-
-
-
-
-
202.869
18.193
12.248
16.731.531
3.630.424
3.481.983
16.731.531
3.630.424
3.481.983
1.422.683
91.568
222.206
754.454
42.728
176.978
8.250.000
17.234.434
-
-
7.456.226
97,082%
100,000%
3.739.544
212.000
1.568.551
7.074
-
-
48,984%
100,000%
87.230
-
-
-
-
-
-
-
-
668.229
48.840
45.228
120.703.552
15.438.842
12.469.808
Dados relativos a 31 de dezembro de 2013;
Nova denominação do Banco BERJ S.A.; e
Os ajustes decorrentes de avaliação consideram os resultados apurados, periodicamente, pelas companhias e incluem variações patrimoniais das investidas não decorrentes
de resultado, bem como os ajustes por equalização de práticas contábeis, quando aplicáveis.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
b) Composição dos outros investimentos nas demonstrações contábeis
Em 31 de dezembro – R$ mil
2012
2013
Incentivos fiscais
Outros investimentos
 Provisão para:
 Incentivos fiscais
 Outros investimentos
Total geral
28.339
19.524
28.339
19.753
(28.339)
(15.010)
4.514
(28.339)
(15.061)
4.692
12) IMOBILIZADO DE USO E DE ARRENDAMENTO
Taxa
anual
Imóveis de uso:
- Edificações
- Terrenos
Instalações, móveis e equipamentos de uso
Sistemas de segurança e comunicações
Sistemas de processamento de dados
Sistemas de transportes
Subtotal
Imobilizado de arrendamento
Total geral em 2013
Total geral em 2012
Custo
4%
10%
10%
20 a 50%
20%
Depreciação
27.958
15.150
3.925.008
206.688
2.456.141
53.858
6.684.803
1.200.268
7.885.071
(2.537)
(2.129.765)
(149.142)
(1.756.847)
(32.288)
(4.070.579)
(390.271)
(4.460.850)
Em 31 de dezembro – R$ mil
Custo líquido
de depreciação
2013
2012
25.421
15.150
1.795.243
57.546
699.294
21.570
2.614.224
809.997
3.424.221
26.539
15.150
2.041.040
65.521
570.355
23.207
2.741.812
2.695.841
5.437.653
13) DIFERIDO
Custo
Desenvolvimento de sistemas (1)
Total geral em 2013
Total geral em 2012
1.339.063
1.339.063
1.343.659
Amortização
(1.339.063)
(1.339.063)
(1.329.082)
Em 31 de dezembro – R$ mil
Custo líquido de amortização
2013
2012
-
14.577
14.577
(1) Os valores registrados até 8 de dezembro de 2008 foram mantidos neste grupo até sua amortização, de acordo com a CartaCircular Bacen no 3.357/08, a partir dessa data passou a ser registrado no ativo intangível (Nota 14).
14) INTANGÍVEL
a) Ativos intangíveis
Os ativos intangíveis adquiridos são compostos por:
Em 31 de dezembro – R$ mil
Taxa
Amortização
(1)
Aquisição de direito para prestação de serviços
bancários
Software (2)
Outros (4)
Total geral em 2013
Total geral em 2012
Contrato (3)
20% a 50%
Contrato
Custo
3.827.135
3.536.813
578.371
7.942.319
6.763.565
Amortização
(1.337.526)
(1.111.810)
(119.783)
(2.569.119)
(1.601.513)
Custo líquido
de amortização
2013
2012
2.489.609
2.425.003
458.588
5.373.200
2.435.651
2.186.212
540.189
5.162.052
(1) A amortização dos ativos intangíveis é efetuada no decorrer de um período estimado de benefício econômico e contabilizada nas rubricas “outras
despesas administrativas” e “outras despesas operacionais”, quando aplicável;
(2) Software adquirido e/ou desenvolvido por empresas especializadas;
(3) Baseada na rentabilidade de cada convênio (pay-back); e
(4) Refere-se, basicamente, ao programa de patrocínio dos Jogos Olímpicos de 2016.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
b) Movimentação dos ativos intangíveis por classe
R$ mil
Aquisição
de direitos
bancários
Saldo em 31 de dezembro de 2012
Software
Outros
Total
2.435.651
2.186.212
540.189
5.162.052
916.095
681.522
9.000
1.606.617
(18.721)
(29.987)
-
(48.708)
Adições /(baixas)
Despesas por análise de recuperabilidade de ativos –
impairment (1)
Amortização do período
(843.416)
(412.744)
(90.601)
(1.346.761)
Saldo em 31 de dezembro de 2013
2.489.609
2.425.003
458.588
5.373.200
(1) No exercício de 2013, foram registradas perdas por impairment na rubrica “Ativos intangíveis”, no valor de R$ 48.708 mil, dos quais, “Aquisição de
direitos para prestação de serviços bancários”, no montante de R$ 18.721 mil e “Softwares”, no montante de R$ 29.987 mil.
15) DEPÓSITOS, CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO E RECURSOS DE EMISSÃO DE TÍTULOS
a) Depósitos
Em 31 de dezembro – R$ mil
1 a 30
dias
31 a 180
dias
181 a 360
dias
Acima de
360 dias
40.822.199
Depósitos de poupança (1)
80.717.805
-
-
-
80.717.805
69.041.721
Depósitos interfinanceiros
9.809.470
7.304.078
53.681.157
42.500.210
113.294.915
98.357.748
Depósitos a prazo (2)
13.228.278
17.229.721
12.941.045
51.546.709
94.945.753
103.929.787
Total geral em 2013
144.577.752
24.533.799
66.622.202
94.046.919
329.780.672
100,0
Total geral em 2012
-
-
2012
Depósitos à vista (1)
%
-
2013
40.822.199
38.513.332
43,8
7,4
20,2
28,5
136.644.993
94.031.419
10.270.596
68.895.580
309.842.588
44,2
30,3
3,3
22,2
100,0
%
(1) Classificados no prazo de 1 a 30 dias, sem considerar a média histórica do giro; e
(2) Consideram os vencimentos estabelecidos nas aplicações.
b) Captações no mercado aberto
Em 31 de dezembro – R$ mil
1 a 30
dias
31 a 180
dias
181 a 360
dias
Títulos públicos
71.622.208
228.249
40.724
-
71.891.181
55.384.548
2.819.419
42.595.157
13.700.662
18.104.211
77.219.449
85.170.340
Carteira de terceiros (1)
Carteira livre movimentação (1)
Total geral em 2013
%
Total geral em 2012
%
18.804.084
151.376.908
2012
76.008.032
Exterior
13.741.386
2013
Carteira própria
Debêntures de emissão própria
42.823.406
Acima de
360 dias
144.635.761
1.566.405
-
-
699.873
2.266.278
4.080.873
117.219.788
12.487.808
2.240.027
-
131.947.623
124.830.204
13.536.531
4.657.513
869.143
-
-
5.526.656
197.885.333
56.180.357
15.981.413
18.804.084
288.851.187
100,0
68,5
19,4
5,5
6,5
180.944.509
69.654.488
9.363.889
23.039.610
283.002.496
64,0
24,6
3,3
8,1
100,0
(1) Representada por títulos públicos.
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Versão : 2
Notas Explicativas
c) Recursos de emissão de títulos
Em 31 de dezembro – R$ mil
1 a 30
dias
31 a 180
dias
181 a 360
dias
Acima de
360 dias
2013
2012
Títulos e valores mobiliários – País:

Letras hipotecárias

Letras de crédito imobiliário

Letras de crédito do agronegócio

Letras financeiras
Subtotal
Títulos e valores mobiliários –
Exterior:


MTN Program Issues (1)
Securitização do fluxo futuro de
ordens de pagamentos recebidas do
exterior (Nota 15d)
Subtotal
Total geral em 2013
60.001
216.631
327.473
604.105
826.843
25.333
2.695.685
3.214.828
59.853
5.995.699
4.229.511
421.206
1.071.678
969.308
1.908.825
4.371.017
3.894.203
1.802.687
2.570.702
3.254.872
33.577.446
41.205.707
30.486.139
2.309.227
6.554.696
7.766.481
35.546.124
52.176.528
39.436.696
556.466
2.233.426
455.085
5.184.949
8.429.926
10.782.196
6.398
501.237
413.390
2.140.963
3.061.988
3.426.626
562.864
2.734.663
868.475
7.325.912
11.491.914
14.208.822
2.872.091
9.289.359
8.634.956
42.872.036
63.668.442
100,0
%
Total geral em 2012
-
4,5
14,6
13,6
67,3
5.738.365
14.657.061
12.110.263
21.139.829
53.645.518
10,7
27,3
22,6
39,4
100,0
%
(1) Emissão de títulos no mercado internacional para aplicação em operações comerciais de câmbio, pré-financiamento à exportação, financiamento à
importação e financiamento de capital de giro, substancialmente, a médio e longo prazo.
d) Desde 2003, o Bradesco utiliza determinados acordos para otimizar suas atividades de captação e
administração de liquidez por meio de Entidade de Propósito Específico (EPE). Essa EPE,
denominada International Diversified Payment Rights Company, é financiada com obrigações de
longo prazo e liquidada por meio do fluxo de caixa futuro dos ativos correspondentes, que
basicamente, compreendem fluxos de ordens de pagamento atuais e futuros remetidos por pessoas
físicas e jurídicas localizadas no exterior para beneficiários no Brasil pelos quais o Banco atua como
pagador.
Os títulos de longo prazo emitidos pela EPE e vendidos a investidores são liquidados com os
recursos oriundos dos fluxos das ordens de pagamento. O Bradesco é obrigado a resgatar os títulos
em casos específicos de inadimplência ou encerramento das operações da EPE.
Os recursos provenientes da venda dos fluxos atuais e futuros de ordens de pagamento, recebidos
pela EPE, devem ser mantidos em conta bancária específica até que um determinado nível mínimo
seja atingido.
Demonstramos a seguir as principais características das notas emitidas pela EPE:
Data de
emissão
Securitização do fluxo futuro de
ordens de pagamentos recebidas
do Exterior
Total
11.6.2007
11.6.2007
20.12.2007
06.3.2008
19.12.2008
17.12.2009
17.12.2009
17.12.2009
20.8.2010
29.9.2010
16.11.2011
16.11.2011
Valor da
operação
481.550
481.550
354.260
836.000
1.168.500
133.673
133.673
89.115
307.948
170.530
88.860
133.290
4.378.949
Vencimento
20.5.2014
20.5.2014
20.11.2014
22.5.2017
20.2.2019
20.11.2014
20.2.2017
20.2.2020
21.8.2017
21.8.2017
20.11.2018
22.11.2021
Em 31 de dezembro – R$ mil
Total
2013
2012
36.156
36.129
70.047
761.361
1.169.543
43.754
110.164
99.672
286.108
163.520
115.480
170.054
3.061.988
159.441
159.551
142.842
867.298
1.020.162
89.103
128.200
101.511
320.885
183.395
100.750
153.488
3.426.626
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
e) Despesas com operações de captações no mercado
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2013
2012
Depósitos de poupança
Depósitos a prazo
Captações no mercado aberto
Recursos de emissão de títulos
Outras despesas de captação
Total
4.112.323
8.292.645
23.733.704
4.840.784
8.672.398
49.651.854
3.623.935
9.885.651
20.783.308
4.473.711
6.401.317
45.167.922
16) OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS E REPASSES
a) Obrigações por empréstimos
Em 31 de dezembro – R$ mil
No Exterior
Total geral em 2013
%
Total geral em 2012
%
1 a 30
dias
1.735.484
1.735.484
12,4
1.781.847
23,1
31 a 180
dias
7.837.480
7.837.480
56,1
3.571.565
46,3
181 a 360
dias
3.397.935
3.397.935
24,3
1.505.158
19,5
Acima de
360 dias
1.003.729
1.003.729
7,2
856.095
11,1
1 a 30
dias
1.241.995
530.008
1.901
710.086
182.983
1.424.978
3,5
1.114.478
3,1
31 a 180
dias
5.450.691
1.881.974
8.926
3.559.791
5.450.691
13,4
6.061.482
16,9
181 a 360
dias
5.438.673
23.735
1.314.442
10.135
4.090.361
12.769
5.451.442
13,4
5.059.165
14,1
Acima de
360 dias
28.346.023
8.606.309
18.852
19.720.496
366
28.346.023
69,7
23.580.974
65,9
2013
13.974.628
13.974.628
100,0
2012
7.714.665
7.714.665
100,0
b) Obrigações por repasses
Em 31 de dezembro – R$ mil
Do País
- Tesouro nacional
- BNDES
- CEF
- FINAME
- Outras instituições
Do Exterior
Total geral em 2013
%
Total geral em 2012
%
2013
40.477.382
23.735
12.332.733
39.814
28.080.734
366
195.752
40.673.134
100,0
2012
35.736.326
102.688
12.457.980
57.469
23.117.631
558
79.773
35.816.099
100,0
c) Despesas de operações de empréstimos e repasses
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2013
Empréstimos:
- No País
- No Exterior
Subtotal de empréstimos
Repasses do País:
- Tesouro nacional
- BNDES
- CEF
- FINAME
- Outras instituições
Repasses do Exterior:
- Obrigações com banqueiros no exterior (Nota 9a)
- Outras despesas com repasses do exterior
Subtotal de repasses
Total
2012
29.816
121.297
151.113
40.244
131.297
171.541
1.309
697.831
3.263
847.152
473
4.073
808.604
4.619
1.155.402
2.170
1.136.646
5.348.601
8.035.275
8.186.388
1.154.027
2.841.137
5.970.032
6.141.573
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Versão : 2
Notas Explicativas
17) PROVISÕES, ATIVOS E PASSIVOS CONTINGENTES E OBRIGAÇÕES LEGAIS – FISCAIS E
PREVIDENCIÁRIAS
a) Ativos contingentes
Não são reconhecidos contabilmente ativos contingentes, porém, existem processos em
curso cuja perspectiva de êxito é provável, tais como: a) Programa de Integração Social –
(PIS), que pleiteia a compensação do PIS sobre a Receita Operacional Bruta, recolhido
nos termos dos Decretos Leis no 2.445/88 e no 2.449/88, naquilo que excedeu ao valor
devido nos termos da Lei Complementar no 07/70 (PIS Repique); e b) outros tributos, cuja
legalidade e/ou constitucionalidade está sendo questionada, que poderão ocasionar o
ressarcimento dos valores recolhidos.
b) Provisões classificadas
previdenciárias
como
perdas
prováveis
e
obrigações
legais
–
fiscais e
A Organização Bradesco é parte em processos judiciais de natureza trabalhista, cível e fiscal,
decorrentes do curso normal de suas atividades.
Na constituição das provisões a Administração leva em conta: a opinião dos assessores jurídicos, a
natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento
dos tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável.
A Administração entende que a provisão constituída é suficiente para atender às perdas decorrentes
dos respectivos processos.
O passivo relacionado à obrigação legal em discussão judicial é mantido até o desfecho da ação,
representado por decisões judiciais, sobre as quais não caiba mais recursos, ou a sua prescrição.
I - Processos trabalhistas
São ações ajuizadas por ex-empregados e terceiros, visando obter indenizações, em especial o
pagamento de “horas extras”, em razão de interpretação do artigo 224 da CLT. Nos processos
em que é exigido depósito judicial para garantia de execução, o valor das provisões
trabalhistas é constituído considerando a efetiva perspectiva de perda destes depósitos. Para
os demais processos, a provisão é constituída com base no valor médio apurado dos
pagamentos efetuados de processos encerrados nos últimos 12 meses.
É certo que as horas extras realizadas são controladas por meio do sistema de “ponto
eletrônico” e pagas durante o curso normal do contrato de trabalho, de modo que as ações
oriundas de ex-funcionários do Bradesco não têm valores relevantes.
II - Processos cíveis
São pleitos de indenização por dano moral e patrimonial, na maioria referente a protestos,
devolução de cheques, inserção de informações sobre devedores no cadastro de restrições ao
crédito e à reposição dos índices de inflação expurgados resultantes de planos econômicos.
Essas ações são controladas individualmente por meio de sistema informatizado e
provisionadas sempre que a perda for avaliada como provável, considerando a opinião de
assessores jurídicos, natureza das ações, similaridade com processos anteriores,
complexidade e posicionamento de tribunais.
A maioria dessas ações envolve Juizado Especial Cível (JEC), no qual os pedidos estão
limitados em 40 salários mínimos e não constituem eventos capazes de causar impacto
representativo no resultado financeiro da Organização Bradesco.
Vale registrar a existência de expressiva quantidade de ações judiciais pleiteando supostas
diferenças de correção monetária dos saldos de cadernetas de poupança, em decorrência da
implantação dos planos econômicos, que fizeram parte da política econômica do Governo
Federal no combate a inflação nas décadas de 80 e 90.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Embora o Bradesco tenha cumprido a legislação e regulamentação vigente à época, os
referidos processos vêm sendo provisionados, considerando as ações em que o Banco é citado
e as correspondentes perspectivas de perdas, consideradas depois de analisadas cada
demanda, tendo em vista a jurisprudência atual do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Cabe ressaltar que, quanto a esses litígios de planos econômicos, o Supremo Tribunal Federal
(STF) suspendeu o andamento de todos os processos que estavam na fase de conhecimento,
até que haja pronunciamento definitivo daquela Corte, quanto ao direito discutido.
III - Obrigações legais – provisão para riscos fiscais
A Organização Bradesco vem discutindo judicialmente a legalidade e constitucionalidade de
alguns tributos e contribuições, os quais estão totalmente provisionados, não obstante as boas
chances de êxito a médio e longo prazos, de acordo com a opinião dos assessores jurídicos.
Essas obrigações legais e as provisões avaliadas como de risco provável, tem
acompanhamento regular de suas evoluções nos trâmites do Judiciário, e no decorrer ou no
encerramento de cada processo, poderão resultar em condições favoráveis à Organização,
com a reversão das respectivas provisões.
Destacamos as teses:
-
IRPJ/Perdas de Crédito – R$ 1.267.709 mil (2012 – R$ 1.204.503 mil): pleiteia deduzir, para
efeito de apuração da base de cálculo do IRPJ e da CSLL devidos, o valor das perdas
efetivas e definitivas, relativas aos descontos incondicionais concedidos, sofridas no
recebimento de créditos, independentemente do atendimento das condições e prazos
previstos nos artigos 9o a 14o da Lei 9.430/96 que só se aplicam às perdas provisórias; e
- PIS – R$ 302.348 mil (2012 – R$ 294.323 mil): pleiteia a compensação dos valores
indevidamente pagos a maior nos anos-base de 1994 e 1995 a título de contribuição ao PIS,
correspondentes ao excedente ao que seria devido sobre a base de cálculo
constitucionalmente prevista, ou seja, receita bruta operacional, como definida na legislação
do imposto de renda – conceito contido no artigo 44 da Lei no 4.506/64, nele não incluídas
as receitas financeiras.
Em novembro de 2013, o Bradesco aderiu ao programa de parcelamento e pagamento à vista
de débitos tributários, com anistia para liquidação de débitos administrados pela Receita
Federal do Brasil (RFB) e pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), instituído pela
Lei no 12.865/13, relativos à contribuição para o Programa de Integração Social (PIS) e à
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), de que trata o Capítulo I da
Lei nº 9.718/98, devidos por instituições financeiras e companhias seguradoras. O Bradesco,
também, utilizou da prerrogativa do artigo 17 da Lei no 12.865/13, que reabriu, até 31 de
dezembro 2013, o prazo para adesão ao programa previsto na Lei no 11.941/09.
No Bradesco, os principais processos incluídos nesses programas referem-se aos
questionamentos: (i) Calcular e recolher a Cofins, a partir de outubro de 2005, sobre o efetivo
faturamento, cujo conceito consta do artigo 2o da Lei Complementar no 70/91, afastando-se
assim a inconstitucional ampliação da base de cálculo pretendida pelo parágrafo 1o do artigo 3o
da Lei no 9.718/98; e ii) CSLL – Dedutibilidade na base de cálculo do IRPJ, que pleiteava
calcular e recolher o imposto de renda devido, relativo ao ano-base de 1997 e subsequentes,
sem efetuar a adição da CSLL na base de cálculo respectiva, determinada pelo artigo 1o, da Lei
no 9.316/96, uma vez que essa contribuição representa uma despesa efetiva, necessária e
obrigatória à empresa.
Considerando as determinações específicas dos referidos programas, os efeitos contábeis das
ações judiciais incluídas na modalidade pagamento à vista foram reconhecidos no momento da
adesão.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
O total líquido resultante da adesão aos programas foi, substancialmente, registrado na rubrica
de “Outras Receitas Operacionais”. O Bradesco não se utilizou de prejuízo fiscal ou base
negativa de Contribuição Social na liquidação de juros dos débitos inseridos no programa que
facultava a Lei no 12.865/13.
IV - Provisões segregadas por natureza
Em 31 de dezembro – R$ mil
2013
2012
Processos trabalhistas
2.200.111
2.220.447
Processos cíveis
2.596.402
2.530.513
Subtotal (1)
4.796.513
4.750.960
Provisão para riscos fiscais (2) (3)
2.064.920
9.190.804
Total
6.861.433
13.941.764
(1) Nota 19b;
(2) Classificada na rubrica “Outras obrigações – fiscais e previdenciárias” (Nota 19a); e
(3) Na rubrica “Outras obrigações - fiscais e previdenciárias” inclui baixas de processos que foram objeto de adesão ao programa de
parcelamento e pagamentos à vista de débitos tributários (Lei no 12.865/13).
V - Movimentação das provisões
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
Trabalhistas
Saldo no início do exercício
2.220.447
Cíveis
2.530.513
Fiscais (1)
9.190.804
Atualização monetária
266.375
309.708
509.226
Constituições líquidas de reversões e baixas (2)
527.269
296.374
(1.492.516)
Pagamentos (2)
(813.980)
(540.193)
(6.142.594)
Saldo no final do exercício
2.200.111
2.596.402
2.064.920
(1) Compreendem, substancialmente, a obrigações legais; e
(2) Na rubrica “Outras obrigações - fiscais e previdenciárias” inclui baixas de processos que foram objeto de adesão ao programa de
parcelamento e pagamentos à vista de débitos tributários (Lei no 12.865/13).
c) Passivos contingentes classificados como perdas possíveis
A Organização Bradesco mantém um sistema de acompanhamento para todos os processos
administrativos e judiciais em que a Instituição figura como “autora” ou “ré” e, amparada na opinião
dos assessores jurídicos, classifica as ações de acordo com a expectativa de insucesso.
Periodicamente são realizadas análises sobre as tendências jurisprudenciais e efetivada, se
necessária, a reclassificação dos riscos desses processos. Neste contexto, os processos
contingentes avaliados como de risco de perda possível não são reconhecidos contabilmente. Os
principais processos com essa classificação são os seguintes: a) Autuação de IRPJ e CSLL, relativa
à glosa de despesas com perdas no recebimento de créditos, no montante de R$ 482.379 mil (2012
– R$ 449.909 mil); e b) Autuação de IRPJ e CSLL, relativa à glosa de exclusões em 2007 de
receitas de marcação a mercado de títulos e valores mobiliários, no montante de R$ 233.869 mil
(2012 – R$ 226.145 mil).
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Versão : 2
Notas Explicativas
18) DÍVIDAS SUBORDINADAS
Em 31 de dezembro - R$ mil
Vencimento
Prazo
original
em anos
Valor da
operação
Moeda
Remuneração
2013
2012
No País:
CDB Subordinado:
2013 (1)
5
-
R$
100,0% da taxa CDI + 1,0817% a.a.
-
972.796
2014
6
1.000.000
R$
112,0% da taxa CDI
1.695.101
1.554.254
2015
6
1.274.696
R$
108,0% a 112,0% da taxa CDI
2.321.721
2.028.459
2016
6
500
R$
IPCA + 7,1292% a.a.
833
734
2019
10
20.000
R$
IPCA + 7,76% a.a.
35.665
31.240
146.686
131.214
9.494.902
9.179.820
8.741.001
8.510.932
23.599
-
63.491
55.902
192.648
170.309
3.205.153
IPCA + (6,92% a.a. – 8,55% a.a.)
Letras Financeiras:
IGPM + 6,3874% a.a.
IPCA + (6,7017% a.a. - 6,8784% a.a.)
Taxa PRÉ de 13,0949% a.a.
2016
6
102.018
R$
108,0% a 110,0% da taxa CDI
100,0% da taxa CDI + (1,2685% a.a. - 1,3656% a.a.)
IGPM + (5,7745% a.a. - 6,9588% a.a.)
IPCA + (5,6030% a.a. - 7,5482% a.a.)
Taxa PRÉ de (11,7493% a.a. - 13,8609% a.a.)
2017
6
8.630.999
R$
104,0% a 112,5% da taxa CDI
100,0% da taxa CDI + (0,7855% a.a. - 1,3061% a.a.)
IGPM + (4,0147% a.a. - 6,2626% a.a.)
IPCA + (3,6712% a.a. - 6,2822% a.a.)
Taxa PRÉ de (9,3991% a.a. - 12,1754% a.a.)
2018
6
8.262.799
R$
105,0% a 112,2% da taxa CDI
IGPM + (3,6320% a.a. - 4,0735% a.a.)
IPCA + (3,2983% a.a. - 4,4268% a.a.)
Taxa PRÉ de (9,3207% a.a. - 10,3107% a.a.)
2019 (2)
6
21.858
R$
109,3% a 109,5% da taxa CDI
IPCA + 7,4163% a.a.
2017
7
40.100
R$
Taxa PRÉ de 13,1763% a.a.
IGPM + 6,6945% a.a.
2018
7
141.050
R$
IPCA + (5,9081% a.a. - 7,3743% a.a.)
100,0% da taxa CDI + (1,0079% a.a. - 1,0412% a.a.)
Taxa IGPM + 4,1768 a.a.
IPCA + (4,0262% a.a. - 6,1757% a.a.)
Taxa PRÉ de (10,1304% a.a. - 11,7550% a.a.)
2019
7
3.172.835
R$
110,5% a 112,2% da taxa CDI
3.248.804
2020 (5)
7
1.700
R$
IPCA + 4,2620% a.a.
1.831
-
2018
8
50.000
R$
IGPM + 7,0670% a.a.
74.087
65.517
17.061
15.080
30.354
IGPM + 5,8351% a.a.
IPCA + (5,8950% a.a. - 6,3643% a.a.)
2019
8
12.735
R$
Taxa PRÉ de 13,3381% a.a.
Taxa IGPM + 5,5341% a.a.
IPCA + (3,9941% a.a. - 6,1386% a.a.)
Taxa PRÉ de (11,1291% a.a. - 11,8661% a.a.)
2020
8
28.556
R$
110,0% a 110,7% da taxa CDI
33.616
2021 (3)
8
1.236
R$
IPCA + (3,7004% a.a. - 4,3419% a.a.)
1.341
-
2021
9
7.000
R$
111,0% da taxa CDI
7.940
7.286
24.836
22.117
62.974
56.823
740.605
-
IGPM + (6,0358% a.a. - 6,6244% a.a.)
IPCA + (5,8789% a.a. - 7,1246% a.a.)
Taxa PRÉ de 12,7513% a.a.
2021
10
19.200
R$
109,0% da taxa CDI
IGPM + (3,9270% a.a. – 4,2994% a.a.)
IPCA + (4,1920% a.a. - 6,0358% a.a.)
Taxa PRÉ de (10,3489% a.a. - 12,4377% a.a.)
2022
10
54.143
R$
110,0% a 111,3% da taxa CDI
IGPM + (3,5855% a.a. – 3,9984% a.a.)
IPCA + (3,9292% a.a. - 4,9620% a.a.)
2023 (4)
CDB Vinculados à
Operação de Crédito:
2014 a 2016
Subtotal no País
10
de 2 a 3
688.064
R$
Taxa PRÉ de (10,6804% a.a. - 10,8971% a.a.)
3.961
R$
100,0% da taxa CDI
4.623
6.751
26.933.365
26.044.741
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Notas Explicativas
Em 31 de dezembro - R$ mil
Vencimento
Prazo
original
em anos
Valor da
operação
Moeda
Remuneração
2013
2012
No Exterior:
2013
10
1.434.750
US$
Taxa de 8,75% a.a.
-
2014
10
801.927
Euro
Taxa de 8,00% a.a.
737.936
615.651
2019
10
1.333.575
US$
Taxa de 6,75% a.a.
1.786.928
1.559.063
2021
11
2.766.650
US$
Taxa de 5,90% a.a.
3.840.823
3.349.356
2022
Custos de emissões sobre
captações
11
1.886.720
US$
Taxa de 5,75% a.a.
2.619.662
2.284.372
Subtotal no exterior
Total geral
1.037.712
(33.711)
(39.181)
8.951.638
8.806.973
35.885.003
34.851.714
(6) Vencimento de operações de dívidas subordinadas em janeiro, fevereiro, abril, maio e julho de 2013;
(7) Foram emitidas letras financeiras, sendo: (i) R$ 3.362 mil em janeiro de 2013; (ii) R$ 3.731 mil em fevereiro de 2013; e (iii) R$ 14.765 mil em março
de 2013, com vencimentos em 2019;
(8) Foram emitidas letras financeiras, sendo: (i) R$ 736 mil em janeiro de 2013; e (ii) R$ 500 mil em março de 2013, com vencimentos em 2021;
(9) Foram emitidas letras financeiras, sendo: (i) R$ 85.180 mil em janeiro de 2013; (ii) R$ 498.310 mil em fevereiro de 2013; e (iii) R$ 104.574 mil em
março de 2013, com vencimentos em 2023; e
(10) Foram emitidas letras financeiras, sendo: R$ 1.700 mil em março de 2013, com vencimento em 2020.
19) OUTRAS OBRIGAÇÕES
a) Fiscais e previdenciárias
Em 31 de dezembro – R$ mil
2013
Provisão para riscos fiscais (Nota 17b IV)
2012
2.064.920
9.190.804
Provisão para imposto de renda diferido (Nota 31f)
832.231
2.364.375
Impostos e contribuições a recolher
451.698
411.672
3.348.849
11.966.851
Total
b) Diversas
Em 31 de dezembro – R$ mil
2013
2012
Operações com cartão de crédito
2.127.905
1.952.739
Provisão para pagamentos a efetuar
2.973.965
3.057.342
Provisões cíveis e trabalhistas (Nota 17b IV)
4.796.513
4.750.960
Credores diversos
1.674.150
1.081.812
Credores por antecipação de valor residual (Nota 8k)
743.696
2.211.466
Obrigações por aquisição de bens e direitos
321.632
1.349.607
30.819
67.921
Obrigações por convênios oficiais
Outras (1)
Total
(1)
1.833.867
1.199.762
14.502.547
15.671.609
Em 31 de dezembro de 2013, inclui provisão para garantias prestadas, englobando avais, fianças, cartas de crédito e standby
letter of credit, a qual foi destacada da provisão excedente, no montante de R$ 336.666 mil (Nota 8g).
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Notas Explicativas
20) PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a) Composição do capital social em quantidade de ações
O capital social, totalmente subscrito e integralizado, é dividido em ações nominativas-escriturais,
sem valor nominal.
Em 31 de dezembro
2013
2012
Ordinárias
2.103.637.129
1.912.397.390
Preferenciais
2.103.636.910
1.912.397.191
Subtotal
4.207.274.039
3.824.794.581
(2.898.610)
(2.635.100)
Em tesouraria (ordinárias)
Em tesouraria (preferenciais)
Total em circulação
(7.866.270)
(4.786.700)
4.196.509.159
3.817.372.781
b) Movimentação do capital social em quantidade de ações
Quantidade de ações em circulação em 31 de dezembro de 2012
Aumento de capital social com emissão de ações - bonificação de 10% (1)
Aumento das ações em tesouraria - bonificação de 10%
Ações adquiridas e não canceladas
Quantidade de ações em circulação em 31 de dezembro de 2013
(1)
Ordinárias
Preferenciais
Total
1.909.762.290
1.907.610.491
3.817.372.781
191.239.739
191.239.719
382.479.458
(263.510)
(478.670)
(742.180)
-
(2.600.900)
(2.600.900)
2.100.738.519
2.095.770.640
4.196.509.159
Beneficiou os acionistas inscritos nos registros em 25 de março de 2013.
Em Assembleia Geral Extraordinária de 11 de março de 2013, deliberou-se pela elevação do Capital
Social em R$ 8.000.000 mil, elevando-o de R$ 30.100.000 mil para R$ 38.100.000 mil, mediante
capitalização de parte do saldo da conta “Reservas de Lucros - Reserva Estatutária”, de
conformidade com o disposto no artigo 169 da Lei n o 6.404/76, com bonificação de 10% em ações,
mediante emissão de 382.479.458 novas ações nominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo
191.239.739 ordinárias e 191.239.719 preferenciais, atribuídas gratuitamente aos acionistas, a título
de bonificação, na proporção de 1 (uma) ação nova para cada 10 (dez) ações da mesma espécie de
que forem titulares, beneficiando os acionistas inscritos nos registros do Bradesco em 25 de março
de 2013.
Simultaneamente à operação no Mercado Brasileiro, e na mesma proporção, foram bonificados os
ADRs – American Depositary Receipts no Mercado Americano (NYSE) e os GDRs – Global
Depositary Receipts no Mercado Europeu (Latibex), sendo que os investidores receberam 1 (um)
DR novo para cada 10 (dez) DRs de que eram titulares na data-base de 28 de março de 2013.
c) Juros sobre o capital próprio/dividendos
As ações preferenciais não possuem direito a voto, mas conferem todos os direitos e vantagens das
ações ordinárias, além da prioridade assegurada pelo Estatuto Social no reembolso do capital e
adicional de 10% (dez por cento) de juros sobre o capital próprio e/ou dividendos, conforme disposto
no inciso II do parágrafo 1o do artigo 17 da Lei no 6.404/76, com a nova redação na Lei
no 10.303/01.
Conforme disposição estatutária, aos acionistas estão assegurados juros sobre o capital próprio
e/ou dividendos que somados correspondam, no mínimo, a 30% do lucro líquido do exercício,
ajustado nos termos da lei societária.
Os juros sobre o capital próprio são calculados com base nas contas do patrimônio líquido,
limitando-se à variação da taxa de juros de longo prazo (TJLP), condicionados à existência de
lucros computados antes de sua dedução ou de lucros acumulados e reservas de lucros, em
montante igual ou superior a duas vezes o seu valor.
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Versão : 2
Notas Explicativas
A política de remuneração do capital adotada pelo Bradesco visa distribuir juros sobre o capital
próprio no valor máximo calculado em conformidade com a legislação vigente, os quais são
computados, líquidos de Imposto de Renda na Fonte, no cálculo dos dividendos obrigatórios do
exercício previsto no Estatuto Social.
Em reunião do Conselho de Administração de 11 de março de 2013, aprovou-se a proposta da
Diretoria de manter os juros sobre o capital próprio mensais em R$ 0,018817992 (líquido de imposto
de renda na fonte de 15% - R$ 0,015995293) por ação ordinária e R$ 0,020699791 (líquido de
imposto de renda na fonte de 15% - R$ 0,017594822) por ação preferencial, a partir dos juros sobre
o capital próprio referentes ao mês de abril de 2013, pagos em 2 de maio de 2013. Os valores
pagos mensalmente aos acionistas foram incrementados em 10%, após a inclusão das novas ações
nas posições dos acionistas.
Em reunião do Conselho de Administração de 27 de junho de 2013, aprovou-se a proposta da
Diretoria para pagamento aos acionistas de juros sobre o capital próprio intermediários, relativos ao
primeiro semestre de 2013, no valor de R$ 830.000 mil, sendo R$ 0,188253558 (líquido de imposto
de renda na fonte de 15% - R$ 0,160015524) por ação ordinária e R$ 0,207078914 (líquido de
imposto de renda na fonte de 15% - R$ 0,176017077) por ação preferencial, cujo pagamento foi
efetuado em 18 de julho de 2013.
Em reunião do Conselho de Administração de 23 de dezembro de 2013, aprovou-se a proposta da
Diretoria para pagamento aos acionistas de juros sobre o capital próprio complementares, relativos
ao exercício de 2013, no valor de R$ 1.421.300 mil, sendo R$ 0,322576529 (líquido de imposto de
renda na fonte de 15% - R$ 0,274190050) por ação ordinária e R$ 0,354834182 (líquido de imposto
de renda na fonte de 15% - R$ 0,301609055) por ação preferencial, cujo pagamento será efetuado
em 7 de março de 2014.
O cálculo dos juros sobre o capital próprio e dividendos relativos ao exercício de 2013, está
demonstrado a seguir:
R$ mil
Lucro líquido do exercício
(-) Reserva legal
Base de cálculo ajustada
Juros sobre o capital próprio (bruto) mensais, intermediários e complementares pagos e/ou
provisionados
Imposto de renda na fonte relativo aos juros sobre o capital próprio
Dividendos complementares provisionados
% (1)
12.011.028
(600.551)
11.410.477
3.224.050
(483.608)
853.858
Juros sobre o capital próprio (líquido) e dividendos acumulados em 2013
3.594.300
31,50
Juros sobre o capital próprio (líquido) e dividendos acumulados em 2012
3.405.802
31,50
(1) Percentual dos juros sobre o capital próprio/dividendos sobre a base de cálculo ajustada.
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Versão : 2
Notas Explicativas
Foram pagos e provisionados juros sobre o capital próprio e dividendos, conforme segue:
R$ mil
Descrição
Valor pago/
provisionado
Preferenciais
bruto
Por ação (bruto)
Ordinárias
Valor pago/
provisionado
líquido
IRRF
(15%)
Dividendos mensais pagos
0,091609
0,100770
367.208
-
367.208
Juros sobre o capital próprio mensais pagos
0,112908
0,124199
452.558
67.884
384.674
Juros sobre o capital próprio intermediários pagos
0,188185
0,207003
754.349
113.152
641.197
Juros sobre o capital próprio complementares pagos
0,512558
0,563814
2.054.400
308.160
1.746.240
Dividendos complementares pagos
0,066485
0,073134
266.483
-
266.483
Total acumulado em 31 de dezembro de 2012
0,971745
1,068920
3.894.998
489.196
3.405.802
Juros sobre o capital próprio mensais pagos (1)
0,225815
0,248397
972.752
145.913
826.839
Juros sobre o capital próprio intermediários pagos (1) (2)
Juros sobre o capital próprio complementares
provisionados (1) (3)
0,188254
0,207078
829.998
124.500
705.498
0,322576
0,354834
1.421.300
213.195
1.208.105
Dividendos complementares provisionados (1) (3)
0,193790
0,213169
853.858
-
853.858
Total acumulado em 31 de dezembro de 2013
0,930435
1,023478
4.077.908
483.608
3.594.300
(1) Considera a bonificação de 10% de ações ocorrida em março de 2013;
(2) Pagos em 18 de julho de 2013; e
(3) A serem pagos em 7 de março de 2014.
d) Ações em tesouraria
Em reunião do Conselho de Administração de 20 de dezembro de 2012, foi deliberada a renovação
do prazo de aquisição de ações, com base nas mesmas condições anteriores. A autorização
vigorou até 26 de junho de 2013. Em reunião do Conselho de Administração de 25 de junho de
2013, foi deliberada a renovação do prazo de aquisição de ações, com base nas mesmas condições
anteriores. A nova autorização vigorará até 26 de junho de 2014.
Até 31 de dezembro de 2013, foram adquiridas e permaneciam em tesouraria 2.898.610 ações
ordinárias e 7.866.270 ações preferenciais, no montante de R$ 269.093 mil. O custo mínimo, médio
e máximo por ação ON é de R$ 23,62221, R$ 25,41203 e R$ 27,14350, e por ação PN é de
R$ 26,10848, R$ 27,36069 e R$ 33,12855, respectivamente. O valor de mercado dessas ações, em
31 de dezembro de 2013, era de R$ 31,95 por ação ON e R$ 29,09 por ação PN.
21) RECEITAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2013
2012
Rendas de cartão
1.006.442
812.118
Conta corrente
3.595.152
3.228.999
Operações de crédito
2.006.707
1.694.556
Administração de fundos
Cobrança
851.567
837.081
1.392.288
1.232.013
Serviços de custódia e corretagens
300.473
275.276
Arrecadações
352.928
318.495
3.641
3.110
Underwriting/Assessoria financeira
Outras
Total
261.839
263.289
9.771.037
8.664.937
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Versão : 2
Notas Explicativas
22) DESPESAS DE PESSOAL
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2013
2012
Proventos
4.710.673
4.473.498
Benefícios
2.112.723
1.968.909
Encargos sociais
1.881.872
1.757.597
Participação dos empregados nos lucros
888.459
796.687
Provisão para processos trabalhistas
527.270
473.145
99.526
101.286
10.220.523
9.571.122
Treinamentos
Total
23) OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2013
2012
1.741.952
1.690.697
Comunicação
964.004
1.078.349
Serviços do sistema financeiro
566.979
492.530
2.604.056
2.022.689
Transporte
712.943
756.354
Propaganda, promoções e publicidade
487.476
509.909
1.102.225
989.204
Serviços de terceiros
Depreciação e amortização
Aluguéis
Processamento de dados
865.580
787.317
Manutenção e conservação de bens
865.052
805.346
Segurança e vigilância
488.035
422.596
Água, energia e gás
206.014
233.179
Materiais
201.859
209.029
Viagens
38.281
43.086
515.865
528.541
11.360.321
10.568.826
Outras
Total
24) DESPESAS TRIBUTÁRIAS
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2013
Contribuição à Cofins
2012
1.096.421
1.300.888
Contribuição ao PIS
178.279
211.489
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS
328.882
297.188
51.881
47.167
Despesas com IPTU
Outras
Total
78.611
66.114
1.734.074
1.922.846
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Versão : 2
Notas Explicativas
25) OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2013
Outras receitas financeiras
Reversão de outras provisões operacionais (1)
Receitas de recuperação de encargos e despesas
Outras
Total
2012
303.672
456.789
2.073.261
58.834
70.600
73.005
477.721
462.771
2.925.254
1.051.399
(1) No exercício findo em 31 de dezembro de 2013, contempla, basicamente, o efeito da reversão da provisão anteriormente
registrado, relativo a adesão ao programa de parcelamento e pagamento à vista de débitos tributários, no montante de
R$ 1.949.763 mil (Nota 17b III).
26) OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2013
Outras despesas financeiras
2012
1.084.041
954.457
Despesas com perdas diversas
412.599
366.590
Despesas com descontos concedidos
710.986
738.650
Amortização de intangível
73.704
619.069
-
1.155.674
Amortização de ágio (1)
Outras (2) (3)
1.192.424
1.946.470
Total
3.473.754
5.780.910
(1) Inclui em 31 de dezembro de 2012, amortização integral do ágio do Banco BERJ, no montante de R$ 1.155.674 mil;
(2) Inclui em 31 de dezembro de 2013 e 2012, despesas por analise de recuperabilidade de ativos – impairment, no montante de
R$ 104.606 mil (2012 – R$ 581.436 mil); e
(3) Inclui em 31 de dezembro de 2013: (i) aprimoramento da metodologia para constituição de provisão do programa de fidelidade do
produto “Cartão de Credito”, no montante de R$ 219.423 mil; e (ii) provisão para garantias prestadas, englobando avais, fianças,
cartas de crédito e standby letter of credit, a qual foi destacada da provisão excedente, no montante de R$ 336.666 mil (Nota 8g).
27) RESULTADO NÃO OPERACIONAL
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2013
2012
Resultado na alienação e baixa de valores, bens e investimentos
(114.802)
(68.857)
Constituição/reversão de provisões não operacionais
(137.632)
(96.890)
Outros
Total
74.928
60.329
(177.506)
(105.418)
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Versão : 2
Notas Explicativas
28) TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS (DIRETAS E INDIRETAS)
a) As transações com partes relacionadas (diretas e indiretas) são efetuadas em condições e taxas
compatíveis com as médias praticadas com terceiros, quando aplicável, vigentes nas datas das
operações. As principais transações estão assim representadas:
Em 31 de dezembro – R$ mil
2013
Ativos
(passivos)
2012
Receitas
(despesas)
Ativos
(passivos)
Receitas
(despesas)
Juros sobre o capital próprio e dividendos:
3.738.733
3.374.475
762.714
Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações (1)
(533.391)
-
(541.990)
-
Fundação Bradesco (1)
(190.835)
-
(193.912)
-
Banco Alvorada S.A. (2)
-
441.396
199.999
-
-
1.020.000
1.200.000
10.437
-
Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil (2)
178.500
210.000
138.212
-
Elba Holdings Ltda. (2)
200.182
-
257.074
-
Banco Bradesco Financiamentos S.A. (2)
Bradseg Participações S.A. (2)
1.034.671
-
992.365
-
Banco Bradesco BERJ S.A. (2)
1.031.894
1.213.993
-
-
Banco Bradesco BBI S.A. (2)
309.324
363.910
-
-
Outros controladores, controladas e controle compartilhado
246.992
186.573
100.528
-
(602.032)
(602)
(404.743)
(471)
-
Depósitos à vista/Poupança:
Bradesco Vida e Previdência S.A. (2)
Banco Bradesco Cartões S.A. (2)
Brasília Cayman Investments II Limited (2)
Pessoal Chave da Administração (4)
(32)
-
(527)
(39.094)
-
(12.620)
-
(185.962)
-
(162.230)
(471)
(19.402)
(602)
(17.036)
Outros controladores, controladas e controle compartilhado
(357.542)
-
(212.330)
-
Depósitos a prazo:
(277.450)
(65.486)
(207.194)
(30.779)
(207)
Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações (1)
(61.332)
(51)
(24.975)
Fidelity Processadora e Serviços S.A.(3)
(92.873)
(7.317)
-
-
-
(15.098)
-
(2.983)
Cia Brasileira de Soluções e Serviços - Alelo (3)
Pessoal Chave da Administração (4)
(79.058)
(6.869)
(139.124)
(10.300)
Outros controladores, controladas e controle compartilhado
(44.187)
(36.151)
(43.095)
(17.289)
Depósitos no exterior em moedas estrangeiras:
99.521
-
4.523
-
Banco Bradesco Europa S.A. (2)
99.513
-
4.514
-
Banco Bradesco Argentina S.A. (2)
8
-
9
-
Aplicações em moedas estrangeiras:
2.372.899
22
2.020.137
155
Banco Bradesco Europa S.A. (2)
2.372.899
22
2.020.137
155
Captações/aplicações em depósitos interfinanceiros (a):
Captações:
(112.347.873)
(8.284.540)
(97.981.420)
(6.035.398)
Alvorada Cartões, Crédito, Financiamento e Investimento S.A. (2)
(1.320.505)
(98.682)
(1.267.006)
(286.596)
Banco Alvorada S.A. (2)
(1.343.917)
(196.216)
(2.425.649)
(863.277)
(29.247.986)
(2.165.932)
(27.169.287)
(2.112.850)
Banco Bradesco Financiamentos S.A. (2)
Banco Boavista Interatlântico S.A. (2)
Banco Bradesco BBI S.A. (2)
Banco Ibi S.A. (2)
(758.030)
(56.448)
(671.382)
(46.727)
(4.034.603)
(413.373)
(5.462.960)
(421.280)
(531.077)
(34.718)
(716.476)
(45.695)
Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil (2)
(29.947.867)
(1.673.884)
(17.622.612)
(1.608.257)
Banco Bradesco BERJ S.A. (2)
(642.796)
(42.966.024)
(3.631.280)
(41.714.086)
Outros controladores, controladas e controle compartilhado
(2.197.864)
(14.007)
(931.962)
(7.920)
Aplicações:
60.792.412
5.689.714
58.356.451
4.869.325
Banco Bradesco Financiamentos S.A. (2)
40.318.190
4.059.827
39.229.256
4.271.410
1.414.405
107.332
1.266.328
79.063
18.975.600
1.490.806
17.743.389
471.837
84.217
31.749
117.478
47.015
(33.387.463)
(2.492.745)
(27.644.895)
(2.636.092)
(408.601)
(36.924)
(557.198)
(41.154)
-
(3.073)
(181.729)
(14.103)
Banco Bankpar S.A. (2)
Banco Bradesco Cartões S.A. (2)
Outros controladores, controladas e controle compartilhado
Captações/aplicações no mercado aberto (b):
Captações:
Ágora CTVM S.A. (2)
Alvorada Administradora de Cartões Ltda. (2)
PÁGINA: 239 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Em 31 de dezembro – R$ mil
2013
Ativos
(passivos)
2012
Receitas
(despesas)
Ativos
(passivos)
Receitas
(despesas)
Alvorada Serviços e Negócios Ltda. (2)
(785.437)
(61.000)
(771.983)
Banco Bradesco Financiamentos S.A. (2)
(104.268)
(16.609)
(177.717)
(15.705)
(85.776)
(35.006)
(449.800)
(38.041)
(32.078)
Banco Bradesco Cartões S.A. (2)
Tempo e Serviços Ltda. (2)
Banco Bradesco BBI S.A. (2)
Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil (2)
Bradesco S.A. – CTVM (2)
Bradesplan Participações Ltda. (2)
(60.128)
(70.162)
(11.063)
(694.492)
(106.125)
(10.538)
(194.319)
(8.285)
(25.914.189)
(2.043.054)
(22.310.371)
(2.322.881)
(537.133)
(31.368)
(328.509)
(24.855)
(62.056)
(18.260)
(842.540)
(28.321)
(153.436)
(16.032)
(233.551)
(21.995)
Outros controladores, controladas e controle compartilhado
(5.160.280)
(209.818)
(902.686)
(28.546)
Aplicações:
18.417.166
527.992
-
-
Banco Bradesco BERJ S.A. (2)
18.417.166
527.992
-
-
Recursos de emissão de títulos:
(564.862)
(36.113)
(374.709)
(30.530)
Pessoal Chave da Administração (4)
(564.862)
(36.113)
(374.709)
(30.530)
(22.329)
(2.104)
(17.392)
4.616
Pessoal Chave da Administração (4)
Instrumentos financeiros derivativos (Swap) (c):
Tempo e Serviços Ltda. (2)
Banco Bradesco BBI S.A. (2)
Outros controladores, controladas e controle compartilhado
(201)
57
6.688
210
(21.493)
(1.081)
(26.425)
3.392
(635)
(1.080)
2.345
1.014
Obrigações por empréstimos e repasses no exterior (d):
(122.828)
(3.208)
(271.656)
(2.616)
Banco Bradesco Europa S.A. (2)
(122.828)
(3.208)
(271.656)
(2.616)
Prestação de serviços (e):
(30.857)
(507.324)
(22.294)
(531.095)
Scopus Tecnologia Ltda. (2)
(35.032)
(452.072)
(24.584)
(464.381)
(2.213)
(118.576)
(8.027)
(115.403)
6.387
29.936
10.280
39.501
Fidelity Processadora e Serviços S.A. (3)
Cia Brasileira de Soluções e Serviços - Alelo (3)
Outros controladores, controladas e controle compartilhado
1
33.388
37
9.188
Aluguéis de agências:
-
(390.884)
-
(326.447)
Outros controladores, controladas e controle compartilhado
-
(390.884)
-
(326.447)
Títulos e valores mobiliários:
73.918.971
5.182.825
67.674.754
5.128.826
Bradesco Leasing S.A. Arrendamento Mercantil (2)
73.918.971
5.182.825
67.674.754
5.128.826
(754)
(56)
(698)
(2.258)
-
-
-
(633)
(754)
(56)
(698)
(1.625)
(211.761)
Dívidas subordinadas:
Cidade de Deus Companhia Comercial de Participações (1)
Fundação Bradesco (1)
Obrigações por emissão de letras financeiras:
(5.997.381)
(447.650)
(2.265.628)
Bradesplan Participações Ltda. (2)
(2.516.778)
(161.174)
(128.384)
(37.960)
(836.298)
(105.529)
(793.579)
(64.534)
STVD Holdings S.A. (2)
Tempo e Serviços Ltda. (2)
Cia. Securitizadora de Créditos Financeiros Rubi (2)
Andorra Holdings.S.A. (2)
Outros controladores, controladas e controle compartilhado
(1)
(2)
(3)
(4)
(1.131.896)
(74.775)
(262.239)
(21.325)
(889.691)
(68.959)
(843.615)
(68.603)
-
(7.286)
(237.811)
(19.339)
(622.718)
(29.927)
-
-
Controladores;
Controladas e Coligadas;
Controle Compartilhado; e
Pessoal Chave da Administração.
a) Aplicações interfinanceiras de liquidez – depósitos interfinanceiros com taxas equivalentes às do CDI – certificado de depósito
interfinanceiro;
b) Recompras e/ou revendas a liquidar, de operações compromissadas, lastreadas em títulos públicos, com taxas equivalentes às do
“overnight”;
c) Diferenciais a receber e a pagar de operações de “swap”;
d) Empréstimos no exterior, captados em moeda estrangeira, para financiamento à exportação, com encargos equivalentes à
variação cambial e juros do mercado internacional; e
e) Basicamente, contratos celebrados com a Scopus Tecnologia Ltda. para serviços de manutenção de equipamentos de informática
e com a Fidelity Processadora e Serviços S.A. para processamento de cartões de crédito.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
b) Remuneração do pessoal chave da Administração
Anualmente, na Assembleia Geral Ordinária são fixados:


O montante global anual da remuneração dos Administradores, que é definido em reunião do
Conselho de Administração, a ser pago aos membros do próprio Conselho e da Diretoria,
conforme determina o Estatuto Social; e
A verba destinada a custear Planos de Previdência Complementar aberta dos Administradores,
dentro do Plano de Previdência destinado aos Funcionários e Administradores da Organização
Bradesco.
Para 2013, foi determinado o valor máximo de R$ 337.100 mil para remuneração dos
Administradores e de R$ 332.100 mil para custear planos de previdência complementar de
contribuição definida.
Ainda em relação à remuneração da Administração, a atual política estabelece que 50% do valor
líquido da remuneração variável, caso haja, deve ser destinada à aquisição de ações PN do Banco
Bradesco S.A., que terão sua movimentação disponível em três parcelas iguais, anuais e
sucessivas, vencendo a primeira parcela no ano subsequente da data de pagamento. Este
procedimento está aderente à Resolução CMN no 3.921/10, que dispõe sobre a política de
remuneração de administradores das instituições financeiras.
Benefícios de curto prazo a administradores
Em 31 de dezembro – R$ mil
2013
Proventos
250.000
Contribuição ao INSS
Total
2012
250.000
56.250
56.250
306.250
306.250
Benefícios pós-emprego
Em 31 de dezembro – R$ mil
2013
2012
Planos de previdência complementar de contribuição definida
250.000
250.000
Total
250.000
250.000
O Bradesco não possui benefícios de longo prazo de rescisão de contrato de trabalho ou
remuneração em instrumento baseado em ações, nos termos do CPC 10 – Pagamento Baseado em
Ações, aprovado pela Resolução CMN no 3.989/11, para seu pessoal chave da Administração.
Outras informações
I) Conforme legislação em vigor, as instituições financeiras não podem conceder
empréstimos ou adiantamentos para:
a) Diretores e membros dos conselhos consultivos ou administrativo, fiscais e semelhantes, bem
como aos seus respectivos cônjuges e parentes até o 2o grau;
b) Pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital, com mais de 10%; e
c) Pessoas jurídicas de cujo capital participem, com mais de 10%, a própria instituição
financeira, quaisquer diretores ou administradores da própria instituição, bem como seus
cônjuges e respectivos parentes até o 2o grau.
Desta forma, não são efetuados, pelas instituições financeiras, empréstimos ou adiantamentos a
qualquer subsidiária, membros do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva e seus
familiares.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
II) Participação acionária
Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria possuíam em conjunto a seguinte
participação acionária no Bradesco:
2013
 Ações ordinárias
 Ações preferenciais
 Total de ações (1)
0,73%
1,02%
0,87%
Em 31 de dezembro
2012
0,73%
1,00%
0,86%
(1) Em 31 de dezembro de 2013, a participação acionária direta e indireta dos membros do Conselho de Administração e
da Diretoria no Bradesco totalizou 3,10% de ações ordinárias, 1,06% de ações preferenciais e 2,08% do total de
ações.
29) INSTRUMENTOS FINANCEIROS
44) a)
Gerenciamento de riscos
A atividade de gerenciamento de riscos é altamente estratégica em virtude da crescente
complexidade dos serviços e produtos, e da globalização dos negócios da Organização. O
dinamismo dos mercados nos conduz a um constante aprimoramento desta atividade na busca
das melhores práticas, o que permitiu ao Bradesco, autorizado pelo Bacen, utilizar, a partir de
janeiro de 2013, modelos internos de risco de mercado, que já eram utilizados na sua gestão, para
apuração do capital regulamentar.
A Organização exerce o controle corporativo dos riscos de modo integrado e independente,
preservando e valorizando o ambiente de decisões colegiadas, desenvolvendo e implementando
metodologias, modelos, ferramentas de mensuração e controle. Promove ainda a atualização dos
funcionários em todos os níveis hierárquicos, desde as áreas de negócios até o Conselho de
Administração.
O processo de gerenciamento permite que os riscos sejam proativamente identificados,
mensurados, mitigados, acompanhados e reportados, o que se faz necessário em face da
complexidade dos produtos financeiros e do perfil de atividades da Organização.
Gerenciamento de risco de crédito
O risco de crédito é representado pela possibilidade de ocorrer perdas associadas ao não
cumprimento, pelo tomador ou contraparte, de suas respectivas obrigações financeiras nos termos
pactuados, bem como à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na
classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens
concedidas na renegociação, aos custos de recuperação e a outros valores relativos ao
descumprimento de obrigações financeiras da contraparte.
O gerenciamento de risco de crédito da Organização é um processo contínuo e evolutivo de
mapeamento, desenvolvimento, aferição e diagnóstico, através de modelos, instrumentos e
procedimentos; exige alto grau de disciplina e controle nas análises das operações efetuadas e
preserva a integridade e a independência dos processos.
A Organização controla cuidadosamente a exposição ao risco de crédito, que decorre
principalmente de operações de crédito, de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros
derivativos. Há também o risco de crédito em obrigações financeiras relacionadas a compromissos
de empréstimo ou prestação de garantias financeiras.
Gerenciamento de risco de mercado
O risco de mercado é representado pela possibilidade de perda financeira por oscilação de preços
e taxas de juros dos ativos financeiros da Organização, uma vez que suas operações ativas e
passivas podem apresentar descasamentos de prazos, moedas e indexadores.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Este risco é cuidadosamente identificado, mensurado, mitigado, controlado e reportado. O perfil de
exposição a risco de mercado da Organização está alinhado às diretrizes estabelecidas pelo
processo de governança, com limites monitorados de maneira independente.
O controle do risco de mercado é realizado para todas as empresas da Organização de maneira
corporativa e centralizada. Todas as operações que expõem a Organização a risco de mercado
são mapeadas, mensuradas e classificadas quanto à probabilidade e magnitude, sendo todo o
processo aprovado pela estrutura de governança.
VaR Modelo Interno – Carteira Trading
O VaR para o horizonte de 1 dia está demonstrado no quadro a seguir:
Fatores de riscos
Prefixado
Cupom cambial
Moeda estrangeira
IGP-M / IPCA
Renda variável
Soberanos/Eurobonds e Treasuries
Outros
Efeito correlação/diversificação
VaR (Value at Risk)
Em 31 de dezembro – R$ mil
2013
2012
18.626
4.999
10.387
15.158
476
6.310
1.055
(16.069)
40.942
24.793
7.053
14.322
29.025
4.640
9.395
1.868
(36.197)
54.899
Valores líquidos de efeitos fiscais.
Análise de sensibilidade
A Carteira Trading também é acompanhada diariamente por análises de sensibilidade, que medem
o efeito dos movimentos das curvas de mercado e dos preços sobre nossas posições. Além disso, é
realizada trimestralmente análise de sensibilidade das exposições financeiras (Carteiras Trading e
Banking) da Organização, seguindo as determinações da Instrução CVM no 475/08.
Cabe ressaltar que, os impactos das exposições financeiras da Carteira Banking (notadamente nos
fatores taxa de juros e índices de preços), não necessariamente representam potencial prejuízo
contábil para a Organização. Isto ocorre porque parte das operações de crédito que estão na
Carteira Banking é financiada por depósitos à vista e/ou poupança, os quais são “hedge natural”
para eventuais oscilações de taxa de juros, bem como as oscilações de taxa de juros não
representam impacto material sobre o resultado da Instituição, uma vez que a intenção é manter as
operações de crédito até o seu vencimento. Além disso, em razão da nossa forte participação no
mercado de seguros e previdência, temos um volume expressivo em ativos, que são corrigidos por
índices de preços, vinculados às devidas provisões técnicas.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Análise de Sensibilidade – Carteiras Trading e Banking
R$ mil
Carteira Trading e Banking (1)
31 de dezembro de 2013
31 de dezembro de 2012
Cenários
1
Taxa de juros em reais
Índices de preços
Cupom cambial
Moeda estrangeira
Renda variável
Soberanos/ Eurobonds e
Treasuries
Outros
Exposições sujeitas às variações de
taxas de juros prefixadas e cupom de
taxas de juros
Exposições sujeitas à variação da
taxa dos cupons de índices de preços
Exposições sujeitas à variação da
taxa dos cupons de moedas
estrangeiras
Exposições sujeitas à variação
cambial
Exposições sujeitas à variação do
preço de ações
Exposições sujeitas à variação da
taxa de juros de papéis negociados
no mercado internacional
Exposições que não se enquadram
nas definições anteriores
Cenários
2
3
(7.177)
(1.942.202)
(3.739.065)
(14.665)
(2.100.989)
(371)
1
2
3
(11.099)
(2.128.929)
(4.115.092)
(3.876.937)
(22.273)
(1.902.223)
(3.448.019)
(49.769)
(91.023)
(661)
(58.363)
(109.978)
(11.161)
(253.210)
(482.709)
(11.347)
(164.807)
(305.127)
(22.002)
(550.045)
(1.100.090)
(19.079)
(469.601)
(934.884)
(764)
(50.300)
(96.883)
(1.115)
(44.355)
(87.136)
(397)
(9.939)
(19.877)
(82)
(2.056)
(4.112)
Total sem correlação dos fatores de risco
(56.537)
(4.956.454)
(9.406.584)
(65.656)
(4.770.334)
(9.004.348)
Total com correlação dos fatores de risco
(39.608)
(4.078.197)
(7.698.477)
(36.642)
(3.712.361)
(6.979.548)
(1) Valores líquidos de efeitos fiscais.
Demonstramos também a seguir, a análise de sensibilidade exclusivamente da Carteira Trading, que
representa as exposições que poderão causar impactos relevantes sobre o resultado da Organização,
cabendo ressaltar que, os resultados apresentados revelam os impactos para cada cenário numa posição
estática da carteira. O dinamismo do mercado faz com que essas posições se alterem continuamente e não
obrigatoriamente reflitam a posição aqui demonstrada. Além disso, conforme comentado anteriormente, a
Organização possui um processo de gestão contínua do risco de mercado, que procura, constantemente,
pelo dinamismo do mercado, formas de mitigar os riscos associados, de acordo com a estratégia
determinada pela Alta Administração. Assim, em casos de sinais de deterioração de determinada posição,
ações proativas são tomadas para minimização de possíveis impactos negativos, visando maximizar a
relação risco retorno para a Organização.
Análise de Sensibilidade – Carteira Trading
R$ mil
Carteira Trading (1)
31 de dezembro de 2013
31 de dezembro de 2012
Cenários
Cenários
1
Taxa de juros em reais
Índices de preços
Cupom cambial
Moeda estrangeira
Renda variável
Soberanos/ Eurobonds e
Treasuries
Outros
Exposições sujeitas às variações de
taxas de juros prefixadas e cupom de
taxas de juros
Exposições sujeitas à variação da
taxa dos cupons de índices de preços
Exposições sujeitas à variação da
taxa dos cupons de moedas
estrangeiras
Exposições sujeitas à variação
cambial
Exposições sujeitas à variação do
preço de ações
Exposições sujeitas à variação da
taxa de juros de papéis negociados no
mercado internacional
Exposições que não se enquadram
nas definições anteriores
2
3
1
2
3
(1.161)
(314.600)
(610.764)
(1.596)
(300.144)
(577.467)
(714)
(101.267)
(196.397)
(2.864)
(256.727)
(489.707)
(378)
(51.033)
(93.293)
(649)
(55.701)
(104.875)
(6.050)
(148.787)
(297.318)
(12.312)
(216.083)
(418.084)
(920)
(23.008)
(46.016)
(1.537)
(31.882)
(60.427)
(590)
(43.582)
(83.593)
(1.001)
(41.733)
(81.194)
(20)
(505)
(1.010)
(49)
(1.232)
(2.464)
Total sem correlação dos fatores de risco
(9.833)
(682.782)
(1.328.391)
(20.008)
(903.502)
(1.734.218)
Total com correlação dos fatores de risco
(7.434)
(509.080)
(991.248)
(13.585)
(580.483)
(1.111.507)
(1) Valores líquidos de efeitos fiscais.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
As análises de sensibilidade foram efetuadas a partir dos cenários elaborados para as respectivas
datas, sempre considerando as informações de mercado na época e cenários que afetariam
negativamente nossas posições, conforme exemplos abaixo:
Cenário 1: Com base nas informações de mercado (BM&FBOVESPA, Anbima etc.) foram
aplicados choques de 1 ponto base para taxa de juros e 1% de variação para preços.
Por exemplo: no cenário aplicado sobre as posições de 31.12.2013 a cotação
Real/Dólar foi de R$ 2,39. Para o cenário de juros a taxa prefixada de 1 ano aplicada
nas posições de 31.12.2013 foi de 10,59% a.a.;
Cenário 2: Foram determinados choques de 25% com base no mercado. Por exemplo: no cenário
aplicado sobre as posições de 31.12.2013 a cotação Real/Dólar foi de R$ 2,95. Para o
cenário de juros, a taxa prefixada de 1 ano aplicada nas posições de 31.12.2013 foi de
13,23% a.a. Os cenários para os demais fatores de risco também representaram
choque de 25% nas respectivas curvas ou preços; e
Cenário 3: Foram determinados choques de 50% com base no mercado. Por exemplo: no cenário
aplicado sobre as posições de 31.12.2013 a cotação Real/Dólar foi de R$ 3,54 Para o
cenário de juros, a taxa prefixada de 1 ano aplicada nas posições de 31.12.2013 foi de
15,87% a.a. Os cenários para os demais fatores de risco também representaram
choque de 50% nas respectivas curvas ou preços.
Risco de Liquidez
Risco de Liquidez é representado pela possibilidade de a instituição não ser capaz de honrar
eficientemente suas obrigações, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas
significativas, bem como pela possibilidade de a instituição não conseguir negociar a preço de
mercado uma posição, devido ao seu tamanho elevado em relação ao volume normalmente
transacionado ou em razão de alguma descontinuidade no mercado.
A Organização dispõe de uma Política de Gestão de Riscos de Mercado e Liquidez, aprovada pelo
Conselho de Administração, que tem como um de seus objetivos assegurar a existência de normas,
critérios e procedimentos, que garantam à Organização o estabelecimento de Reserva Mínima de
Liquidez (RML), bem como a existência de estratégia e de planos de ação para situações de crise
de liquidez. Nos critérios e procedimentos aprovados, é determinada a reserva mínima de liquidez a
ser mantida diariamente e os tipos de ativos elegíveis para composição dos recursos disponíveis.
Além disso, são estabelecidos os instrumentos para gestão da liquidez em cenário normal e em
cenário de crise e as estratégias de atuação a serem seguidas em cada caso.
O processo de gerenciamento do risco de liquidez é realizado de maneira corporativa e
centralizada, contemplando o acompanhamento diário da composição dos recursos disponíveis, o
cumprimento do nível mínimo de liquidez e do plano de contingência para situações de estresse.
Risco Operacional
O risco operacional é representado pela perda resultante de processos internos, pessoas e
sistemas inadequados ou falhos e de eventos externos. Essa definição inclui o risco legal, mas
exclui o Risco de Estratégia e o Risco de Reputação.
A atividade de gerenciamento do risco operacional é imprescindível para a geração de valor
agregado. O controle deste risco é realizado de maneira centralizada, por meio de identificação,
mensuração, planos de mitigação e acompanhamento, de maneira consolidada e em cada empresa
da Organização.
Dentre os planos de mitigação de riscos operacionais, destacamos a existência do gerenciamento
de continuidade de negócios, que consiste em planos formais a serem adotados em momentos de
crise, para garantia da recuperação e da continuidade dos negócios, assim como da prevenção de
perdas.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
Apresentamos a seguir o cálculo do Índice de Basileia:
Em 31 de dezembro - R$ mil
Basileia II
Basileia III
Base de cálculo - Índice de Basileia
2013
2012
70.808.081
70.808.081
70.939.802
197.679
(329.400)
65.887.034
65.887.034
70.047.459
189.066
-
Econômicofinanceiro
66.195.362
66.195.362
70.047.459
588.194
-
-
(120.784)
(211.584)
24.995.582
(4.228.707)
30.866.449
(4.228.707)
30.866.449
24.995.582
4.228.707
26.637.742
4.228.707
26.637.742
95.803.663
526.108.312
27.333.949
23.334.834
576.777.095
16,6%
12,3%
12,3%
4,3%
(128.153)
96.625.330
508.590.459
65.807.465
23.120.659
597.518.584
16,2%
11,0%
11,0%
5,2%
(128.153)
96.933.658
503.135.607
66.188.180
31.196.694
600.520.480
16,1%
11,0%
11,0%
5,1%
Financeiro (1)
Patrimônio de referência nível I
Capital Principal
Patrimônio Líquido
Minoritários
Ajustes prudenciais, conforme Resolução no 4.192/13 do CMN (2)
Redução dos ativos diferidos, conforme Resolução no 3.444/07 do CMN
(2)
Redução dos ganhos/perdas de ajustes a valor de mercado em DPV e
derivativos, conforme Resolução no 3.444/07 do CMN (2)
Patrimônio de referência nível II
Soma dos ganhos/perdas de ajustes a valor de mercado em DPV e
derivativos, conforme Resolução no 3.444/07 do CMN (2)
Dívida subordinada (3)
Dedução dos instrumentos de captação, conforme Resolução
no 3.444/07 do CMN (2)
Patrimônio de referência (a)
- Risco de crédito
- Risco de mercado
- Risco operacional
Ativo ponderado pelo risco - RWA (b) (4)
Índice de Basileia (a/b)
Capital nível I
Capital principal
Capital nível II
Financeiro
(6) A partir de outubro de 2013, o patrimônio de referência passou a ser apurado com base na Resolução no 4192/13 do CMN que
determina que a apuração seja feita com base no “Consolidado Financeiro”;
(7) Critérios utilizados, a partir de outubro de 2013, de acordo com a Resolução no 4.192/13 do CMN;
(8) Até setembro de 2013, os valores foram apurados conforme Resolução no 3.444/07 do CMN e, a partir de outubro de 2013, os
valores foram apurados conforme Resolução no 4.192/13 do CMN; e
(9) Para efeito de comparabilidade,
ajustamos a “Alocação de capital mínimo exigido” de períodos anteriores, visto que passamos a
apresentar as parcelas correspondentes do “Ativo ponderado pelo risco - RWA”.
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Versão : 2
Notas Explicativas
b) Valor de mercado
O valor contábil líquido, das provisões para desvalorização, dos principais instrumentos financeiros
está apresentado a seguir:
Em 31 de dezembro – R$ mil
Carteira
Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros
derivativos (Notas 3e, 3f e 8)
Lucro/(prejuízo) não realizado sem efeitos fiscais
Valor
Valor de
No resultado
No patrimônio líquido
contábil
mercado
2013
2013
2012
2013
2012
313.327.500
314.804.186
- Ajuste de títulos disponíveis para venda (Nota 8cII) (1)
- Ajuste de títulos mantidos até o vencimento (Nota 8d item 6)
Operações de crédito e de arrendamento mercantil (Notas 3g
e10) (2)
Investimentos (Notas 3j e 13) (3)
Ações em tesouraria (Nota 24d)
(274.411)
12.530.549
1.476.686
(1.751.097)
9.911.593
-
2.618.956
-
1.476.686
2.618.956
1.476.686
2.618.956
323.061.169
322.272.437
(788.732)
1.670.767
(788.732)
1.670.767
1.830.388
17.007.301
15.176.913
12.042.266
15.176.913
12.042.266
269.093
321.440
-
-
52.347
60.483
Depósitos a prazo (Notas 3o e 17a)
95.762.908
95.414.285
348.623
193.401
348.623
193.401
Recursos de emissão de títulos (Nota 17c)
57.653.993
57.778.133
(124.140)
(194.078)
(124.140)
(194.078)
Obrigações por empréstimos e repasses (Notas 18a e18b)
56.094.852
56.217.841
(122.989)
134.504
(122.989)
134.504
Dívidas subordinadas (Nota 20)
35.885.003
36.232.216
(347.213)
(1.497.435)
(347.213)
(1.497.435)
13.868.051
24.879.974
15.671.495
15.028.864
Lucro não realizado sem efeitos fiscais
(1) O lucro não realizado no resultado, em 31 de dezembro de 2013, inclui a marcação a mercado dos títulos reclassificados da categoria “Títulos
Disponíveis para Venda” para a categoria “Títulos Mantidos até o Vencimento”, no montante de R$ 479.358 mil, mantido no Patrimônio Líquido;
(2) Inclui adiantamentos sobre contratos de câmbio, operações de arrendamento mercantil e outros créditos com características de concessão de
créditos; e
(3) Inclui, basicamente, a mais-valia das participações em controladas e coligadas (Cielo, Odontoprev e Fleury) e outros investimentos
(BM&FBOVESPA).
Determinação do valor de mercado dos instrumentos financeiros:
 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos, investimentos, dívidas
subordinadas e ações em tesouraria baseiam-se em cotação de preços de mercado na data do
balanço. Se não houver cotação de preços de mercado, os valores são estimados com base em
cotações de distribuidores, modelos de precificação, modelos de cotações ou cotações de preços
para instrumentos com características semelhantes;
 Operações de crédito prefixadas foram determinadas mediante desconto dos fluxos de caixa
estimados, adotando as taxas de juros praticadas pela Organização Bradesco em novos contratos
de características similares. As referidas taxas são compatíveis com as de mercado na data do
balanço; e
 Depósitos a prazo, recursos de emissão de títulos e obrigações por empréstimos e repasses foram
calculados mediante o desconto da diferença entre os fluxos de caixa nas condições contratuais e
nossas taxas praticadas no mercado para o mesmo produto, na data do balanço.
c) Gerenciamento de Capital
A estrutura de gerenciamento de capital visa a proporcionar condições para o acompanhamento e o
controle do capital, contribuindo para o alcance das metas e dos objetivos estratégicos definidos pela
Organização. São considerados: o ambiente de negócios, bem como, uma visão prospectiva e
consistente do planejamento de suficiência de capital. Fazem parte da estrutura um Comitê não
Estatutário e Comitês Executivos que apoiam o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva da
Organização na tomada de decisões.
O processo de avaliação da adequação do Capital é realizado de forma a assegurar que a
Organização mantenha uma sólida base em seu Patrimônio de Referência para apoiar o
desenvolvimento das atividades e fazer face aos riscos incorridos, seja em situações normais ou em
condições extremas de mercado, além de atender aos requerimentos regulatórios de capital.
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Versão : 2
Notas Explicativas
30) BENEFÍCIOS A EMPREGADOS
O Bradesco e suas controladas são patrocinadores de um plano de previdência complementar para
seus funcionários e administradores, na modalidade Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL). O
PGBL é um plano de previdência do tipo de contribuição definida, que permite acumular recursos
financeiros ao longo da carreira profissional do participante mediante contribuições pagas por ele
mesmo e pela empresa patrocinadora, sendo os recursos investidos em um FIE (Fundo de
Investimento Exclusivo).
O PGBL é administrado pela Bradesco Vida e Previdência S.A. e a BRAM – Bradesco Asset
Management S.A. DTVM é a responsável pela gestão financeira dos fundos FIEs.
As contribuições dos funcionários e administradores do Bradesco e suas controladas são equivalentes
a, no mínimo, 4% do salário, exceto para os participantes que, em 2001, optaram por migrar do plano
de benefício definido para o plano de contribuição definida (PGBL), cujas contribuições foram mantidas
nos níveis que vigoravam no plano de benefício definido quando da transferência de plano, observando
sempre o mínimo de 4% do salário.
As obrigações atuariais do plano de contribuição definida (PGBL) estão integralmente cobertas pelo
patrimônio do FIE correspondente.
Além do plano (PGBL) anteriormente apresentado, está assegurado aos participantes que optaram em
migrar do plano de benefício definido, um benefício proporcional diferido, correspondente aos seus
direitos acumulados nesse plano. Para os participantes do plano de benefício definido, migrados ou
não para o PGBL, participantes aposentados e pensionistas, o valor presente das obrigações atuariais
do plano está integralmente coberto por ativos garantidores.
Os recursos garantidores dos planos de previdência são investidos de acordo com a legislação
pertinente (títulos públicos e privados, ações de companhias abertas e imóveis).
A partir de dezembro de 2012, conforme CPC 33 (R1) – Benefícios a Empregados, aprovado pela
Deliberação CVM no 600/09, o Bradesco e suas controladas, como patrocinadores dos referidos
planos, considerando estudo econômico e atuarial, recalcularam os seus compromissos atuariais
utilizando taxa real de juros que reflete o novo cenário de taxa real de juros, tendo já reconhecido em
suas demonstrações contábeis a obrigação devida.
Os recursos garantidores dos planos de previdência são investidos de acordo com a legislação
pertinente (títulos públicos e privados, ações de companhias abertas e imóveis).
O Bradesco, em suas dependências no exterior, proporciona para seus funcionários e administradores
plano de pensão de acordo com as normas estabelecidas pelas autoridades locais, que permite
acumular recursos financeiros ao longo da carreira profissional do participante.
As despesas com contribuições efetuadas no exercício de 2013 totalizaram – R$ 470.068 mil (2012 –
R$ 448.647 mil).
Além desse benefício, o Bradesco e suas controladas oferecem aos seus funcionários e
administradores outros benefícios, dentre os quais: seguro saúde, assistência odontológica, seguro de
vida e de acidentes pessoais e treinamento profissional, cujo montante dessas despesas, incluindo as
contribuições mencionadas anteriormente, totalizou no exercício de 2013 – R$ 2.212.249 mil (2012 –
R$ 2.070.195 mil).
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Versão : 2
Notas Explicativas
31) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
h) Demonstração do cálculo dos encargos com imposto de renda e contribuição social
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2013
Resultado antes do imposto de renda e contribuição social
Encargo total do imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 15%,
respectivamente
2012
8.408.804
9.684.398
(3.363.522)
(3.873.759)
6.175.537
4.987.923
503.093
(331.170)
Efeito no cálculo dos tributos:
Participações em controladas e coligadas
Despesas indedutíveis líquidas de receitas não tributáveis (1)
Crédito tributário de períodos anteriores constituídos (2)
Juros sobre o capital próprio (pagos e a pagar)
Juros sobre o capital próprio (recebidos e a receber)
462.270
-
1.289.620
1.304.523
(1.349.790)
-
Outros valores
(114.984)
(390.671)
Imposto de renda e contribuição social do período
3.602.224
1.696.846
(1) Contempla o efeito fiscal resultante da adesão ao programa de parcelamento de débitos tributários, com anistia para liquidação de
débitos administrados pela Receita Federal do Brasil (RFB) e pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), instituído pela
Lei no 12.865/13; e
(2) Em 31 de dezembro de 2013, foram registrados contabilmente os créditos tributários, derivados da operação de aquisição de
investimentos, no valor total de R$ 462.270 mil, visto que os mesmos já atendem aos aspectos regulamentares e apresentam
efetivas perspectivas de realização, de acordo com estudos e analises elaboradas pela Administração.
i) Composição da conta de resultado de imposto de renda e contribuição social
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
2013
2012
Impostos correntes:
Imposto de renda e contribuição social devidos
237.030
134.105
265.240
1.463.428
Base negativa de contribuição social
(181)
(91.505)
Prejuízo fiscal
(303)
(57.475)
462.270
-
Base negativa de contribuição social
1.164.338
147.715
Prejuízo fiscal
1.473.830
100.578
Total dos impostos diferidos
3.365.194
1.562.741
Imposto de renda e contribuição social do período
3.602.224
1.696.846
Impostos diferidos:
Constituição no período sobre adições temporárias
Utilização de saldos iniciais de:
Crédito tributário de períodos anteriores constituídos:
Adições temporárias (Nota 31a-2)
Constituição no período sobre:
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Versão : 2
Notas Explicativas
j) Origem dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos
R$ mil
BRADESCO MÚLTIPLO
Saldo em
31.12.2012
Constituição
Saldo em
31.12.2013
Realização
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Provisões cíveis
8.510.674
3.719.649
1.264.793
10.965.530
1.012.205
225.090
198.734
1.038.561
Provisões fiscais
3.165.598
18.678
2.739.841
444.435
888.179
449.505
457.639
880.045
Provisão para desvalorização de títulos e investimentos
22.633
14.247
35
36.845
Provisão para desvalorização de bens não de uso
52.912
58.349
29.311
81.950
-
171.823
-
171.823
Provisões trabalhistas
Ajuste a valor de mercado dos títulos para negociação
Ágio amortizado (Nota 31a-2)
167.188
462.270
-
629.458
Outros
784.729
705.965
407.713
1.082.981
14.604.118
5.825.576
5.098.066
15.331.628
291.109
2.638.168
484
2.928.793
14.895.227
8.463.744
5.098.550
18.260.421
679.988
Total dos créditos tributários sobre diferenças temporárias
Prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social do País e Exterior
Subtotal
Ajuste a valor de mercado dos títulos disponíveis para venda
Contribuição social - Medida Provisória no 2.158-35/01
Total dos créditos tributários (Nota 9b)
Obrigações fiscais diferidas (Nota 34f)
Créditos tributários líquidos das obrigações fiscais diferidas
- Proporção dos créditos tributários líquidos sobre o patrimônio de
referência
- Proporção dos créditos tributários líquidos sobre o ativo total
-
679.988
-
106.097
-
-
106.097
15.001.324
9.143.732
5.098.550
19.046.506
2.364.375
181.670
1.713.814
832.231
12.636.949
8.962.062
3.384.736
18.214.275
13,0%
19,0%
1,5%
2,1%
d) Previsão de realização dos créditos tributários sobre diferenças temporárias, prejuízo fiscal e
base negativa de contribuição social e crédito tributário de contribuição social MP no 2.158–35
Exercícios findos em 31 de dezembro – R$ mil
Diferenças temporárias
Imposto
de renda
Contribuição
social
Prejuízo fiscal e base negativa
Imposto
de renda
Contribuição social
Contribuição
social - M.P.
no 2.158-35
Total
2014
4.168.036
2.497.732
-
-
-
6.665.768
2015
4.168.036
2.497.732
-
-
-
6.665.768
2016
726.801
434.460
888.211
533.071
106.097
2.688.640
2017
61.173
35.083
685.989
494.258
-
1.276.503
2018
467.531
275.044
-
327.264
-
1.069.839
Total
9.591.577
5.740.051
1.574.200
1.354.593
106.097
18.366.518
A projeção de realização de crédito tributário é uma estimativa e não está diretamente relacionada à
expectativa de lucros contábeis.
O valor presente dos créditos tributários, calculados considerando a taxa média de captação, líquida
dos efeitos tributários, monta a R$ 17.334.875 mil (2012 – R$ 14.265.569 mil), sendo R$ 14.625.786
mil (2012 – R$ 13.895.761 mil) de diferenças temporárias, R$ 2.612.291 mil (2012 – R$ 267.577 mil)
de prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social e R$ 96.798 mil (2012 – R$ 102.231 mil) de
crédito tributário de contribuição social MP no 2.158-35.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas
e) Obrigações fiscais diferidas
Em 31 de dezembro – R$ mil
2013
2012
Ajuste a valor de mercado de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros
derivativos
Superveniência de depreciação
-
1.027.814
197.533
619.831
Atualização de depósitos judiciais e outros
634.698
716.730
Total
832.231
2.364.375
As obrigações fiscais diferidas das empresas dos segmentos financeiro e de seguros foram
constituídas considerando a elevação da alíquota de contribuição social, determinada pela Lei
no 11.727/08 (Nota 3h).
32) OUTRAS INFORMAÇÕES
a)
A Organização Bradesco administra fundos de investimento e carteiras, cujos patrimônios líquidos
em 31 de dezembro de 2013 atingiram R$ 435.363.444 mil (2012 - R$ 441.831.211 mil).
b) Em 2013, o Bacen, redefiniu as regras do recolhimento compulsório sobre posição vendida de
câmbio e sobre recursos a prazo, antecipando o cronograma de recomposição da remuneração,
cujas alterações destacamos a seguir:
Descrição
Recolhimento
compulsório sobre
posição vendida de
câmbio
Recolhimento
compulsório sobre
recursos a prazo
Regra anterior
Regra atual
A exigibilidade do recolhimento compulsório
para instituições financeiras é apurada mediante
a aplicação da alíquota de 60% ao que excede
US$ 3 bilhões.
O Bacen passaria a remunerar o saldo, limitado
ao menor entre os seguintes valores:
I - da exigibilidade subtraída das deduções
previstas pelo Bacen. Tais deduções não podem
exceder a 50% das exigibilidades.
II - da exigibilidade multiplicada pelo percentual
de:
- 64% a partir do período de cálculo iniciado em
10.2.2014;
- 73% a partir do período de cálculo iniciado em
14.4.2014;
- 82% a partir do período de cálculo iniciado em
9.6.2014;
- 100% a partir do período de cálculo iniciado
em 11.8.2014.
A exigibilidade do recolhimento compulsório
para instituições financeiras é apurada mediante
a aplicação da alíquota de 0% ao que excede
US$ 3 bilhões.
O Bacen passa a remunerar saldo, limitado ao
menor entre os seguintes valores:
I - da exigibilidade subtraída das deduções
previstas pelo Bacen. Tais deduções não podem
exceder a 50% das exigibilidades.
II - da exigibilidade multiplicada pelo percentual
de:
- 64% a partir do período de cálculo iniciado em
1.7.2013;
- 73% a partir do período de cálculo iniciado em
11.11.2013;
- 82% a partir do período de cálculo iniciado em
13.1.2014; e
- 100% a partir do período de cálculo iniciado
em 17.3.2014.
c) Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, o
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) emitiu vários pronunciamentos contábeis, bem como
suas interpretações e orientações, os quais serão aplicáveis às instituições financeiras somente
quando aprovados pelo CMN.
Os pronunciamentos contábeis já aprovados pelo CMN foram:

Resolução no 3.566/08 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos (CPC 01);

Resolução no 3.604/08 – Demonstração do Fluxo de Caixa (CPC 03);

Resolução no 3.750/09 – Divulgação sobre Partes Relacionadas (CPC 05);

Resolução no 3.823/09 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (CPC 25);

Resolução no 3.973/11 – Evento Subsequente (CPC 24);
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Notas Explicativas

Resolução no 3.989/11 – Pagamento Baseado em Ações (CPC 10);

Resolução no 4.007/11 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (CPC
23); e

Resolução no 4.144/12 – Pronunciamento Conceitual Básico (R1).
Atualmente, não é possível estimar quando o CMN irá aprovar os demais pronunciamentos
contábeis do CPC e tampouco se a utilização dos mesmos será de maneira prospectiva ou
retrospectiva.
A Resolução no 3.786/09 do CMN e as Circulares no 3.472/09 e no 3.516/10 do Bacen
estabeleceram que as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo
Bacen, constituídas sob a forma de companhia aberta ou que sejam obrigadas a constituir Comitê
de Auditoria, devem, desde 31 de dezembro de 2010, elaborar anualmente e divulgar em até 90
dias após a data-base de 31 de dezembro suas demonstrações contábeis consolidadas, preparadas
de acordo com as normas internacionais de contabilidade (IFRS), seguindo os pronunciamentos
internacionais emitidos pelo IASB – International Accounting Standards Board.
Conforme estabelecido na Resolução do CMN, o Bradesco divulgou em seu website, em 28 de
março de 2013, suas demonstrações contábeis consolidadas de 31 de dezembro de 2012 e 2011,
preparadas de acordo com as IFRSs. A Administração acredita que o lucro líquido e o patrimônio
líquido, em 31 de dezembro de 2013, não são materialmente diferentes quanto à sua natureza ou
valores daqueles que serão divulgados para a data-base 31 de dezembro de 2013, de acordo com
as IFRSs emitidas pelo IASB.
d) Em 11 de novembro de 2013, foi publicada a Medida Provisória no 627 (MP 627/13) que altera a
Legislação Tributária Federal sobre IR, CS, PIS e Cofins. A MP 627/13 dispõe sobre:

a revogação do Regime Tributário de Transição (RTT), disciplinando os ajustes decorrentes dos
novos métodos e critérios contábeis introduzidos em razão da convergência das normas
contábeis brasileiras aos padrões internacionais;

a tributação da pessoa jurídica domiciliada no Brasil, com relação ao acréscimo patrimonial
decorrente de participação em lucros auferidos no exterior por controladas e coligadas; e

o parcelamento especial de Contribuição para o PIS/Pasep e à Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social – Cofins.
O Bradesco aguardará a conversão em Lei da MP 627/13 para uma análise mais profunda e
conclusiva. Em uma avaliação preliminar, não haverá impactos relevantes para a Organização.
e) Não houve outros eventos subsequentes que requerem ajustes ou divulgações para as
demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2013.
PÁGINA: 252 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Notas Explicativas
Versão : 2
Para mais informações, favor contatar:
Diretoria Executiva
Luiz Carlos Angelotti
Diretor Executivo Gerente e Diretor de Relações com Investidores
Tel.: (11) 3681-4011
Fax.: (11) 3684-4630
[email protected]
Departamento de Relações com o Mercado
Paulo Faustino da Costa
Tel.: (11) 2178-6201
Fax: (11) 2178-6215
Avenida Paulista, 1.450 – 1o andar
CEP 01310-917 – São Paulo-SP
Brasil
www.bradesco.com.br/ri
PÁGINA: 253 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Comentário Sobre o Comportamento das Projeções Empresariais
Perspectivas do Bradesco para 2014
Este guidance contém declarações prospectivas, as quais estão sujeitas a riscos e incertezas,
pois foram baseadas em expectativas e premissas da Administração e em informações
disponíveis no mercado até a presente data.
Carteira de Crédito (1)
Pessoas Físicas
Pessoas Jurídicas
Margem Financeira de Juros
Prestação de Serviços
Despesas Operacionais (2)
Prêmios de Seguros
10 a 14%
11 a 15%
9 a 13%
6 a 10%
9 a 13%
3 a 6%
9 a 12%
(1) Carteira de Crédito Expandida; e
(2) Despesas Administrativas e de Pessoal.
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DAS AÇÕES DE CADA ESPÉCIE E CLASSE
POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS DETENTORES DE MAIS DE 5% DAS AÇÕES DE CADA ESPÉCIE E CLASSE DA COMPANHIA, ATÉ
O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA
Companhia: BANCO BRADESCO S.A.
Posição em 30/12/2013
(Em [Unidades] Ações)
Ações Ordinárias
Ações Preferenciais
Total
Acionista
Quantidade
%
Quantidade
%
Quantidade
%
Cidade de Deus - Cia. Cial de
1.001.377.447
47,6022
506.514
0,0241
1.001.883.961 23,8131
Participações
Fundação Bradesco
Ações em Tesouraria
358.469.028
17,0404
0
0,0000
358.469.028
8,5202
2.898.610
0,1378
7.866.270
0,3739
10.764.880
0,2559
Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
NCF Participações S.A.
172.433.243
8,1969
45.860.723
2,1801
218.293.966
5,1885
Outros
568.458.801
27,0227
2.049.403.403
97,4219
2.617.862.204
62,2223
2.103.637.129
100,00
2.103.636.910
100,00
4.207.274.039
100,00
Total
DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DA PESSOA JURÍDICA (ACIONISTA DA COMPANHIA), ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA
Denominação: CIDADE DE DEUS CIA. COMERCIAL DE PARTICIPAÇÕES
Posição em 30/12/2013
(Em [Unidades] Ações)
Ações Ords. / Cotas
Ações Prefs. / Cotas
Total
Acionista / Cotista
Quantidade
%
Quantidade
%
Quantidade
%
Nova Cidade de Deus Particip. S.A
3.140.565.330
44,9053
3.140.565.330
44,9053
Fundação Bradesco
2.322.047.389
33,2017
2.322.047.389
33,2017
Lina Maria Aguiar
595.243.486
8,5111
595.243.486
8,5111
Lia Maria Aguiar
490.259.489
7,0100
490.259.489
7,0100
Outros
445.635.757
6,3719
445.635.757
6,3719
6.993.751.451
100,00
6.993.751.451
100,00
Total
PÁGINA: 255 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DA PESSOA JURÍDICA (ACIONISTA DA COMPANHIA), ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA
Denominação: NOVA CIDADE DE DEUS PARTICIPAÇÕES S.A.
Posição em 30/12/2013
(Em [Unidades] Ações)
Ações Ords. / Cotas
Ações Prefs. / Cotas
Total
Acionista / Cotista
Quantidade
%
Quantidade
%
Quantidade
%
Fundação Bradesco
124.433.334
46,3016
284.771.938
100,0000
409.205.272
73,9282
BBD Participações S.A.
144.311.638
53,6984
0
0,0000
144.311.638
26,0718
Total
268.744.972
100,00
284.771.938
100,00
553.516.910
100,00
DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DA PESSOA JURÍDICA (ACIONISTA DA COMPANHIA), ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA
Denominação: BBD PARTICIPAÇÕES S.A.
Posição em 30/12/2013
(Em [Unidades] Ações)
Ações Ords. / Cotas
Ações Prefs. / Cotas
Total
Acionista / Cotista
Quantidade
%
Quantidade
%
Quantidade
%
NCD Participações Ltda
0
0,0000
66.869.210
50,3266
66.869.210
21,6351
Tesouraria
73.896.834
41,9377
21.327.776
16,0515
95.224.610
30,8094
Lázaro de Mello Brandão
11.000.000
6,2427
0
0,0000
11.000.000
3,5590
Outros
91.309.465
51,8196
44.673.625
33,6219
135.983.090
43,9965
176.206.299
100,00
132.870.611
100,00
309.076.910
100,00
Total
PÁGINA: 256 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
POSIÇÃO DOS CONTROLADORES, ADMINISTRADORES E AÇÕES EM CIRCULAÇÃO
POSIÇÃO ACIONÁRIA CONSOLIDADA DOS CONTROLADORES
E ADMINISTRADORES E AÇÕES EM CIRCULAÇÃO
Acionista
Controlador
Posição em 31/12/2013
Quantidade de
Quantidade de
Ações
Ações Ordinárias
%
Preferenciais
(Em Unidades)
(Em Unidades)
%
Quantidade Total de
Ações
(Em
Unidades)
%
1.532.279.718
72,8395
46.367.237
2,2041
1.578.646.955
37,5218
14.826.048
0,7048
19.746.434
0,9387
34.572.482
0,8217
431.281
0,0205
1.670.809
0,0794
2.102.090
0,0500
5.882
0,0003
162.343
0,0077
168.225
0,0040
2.898.610
0,1378
7.866.270
0,3739
10.764.880
0,2559
553.195.590
26,2971
2.027.823.817
96,3961
2.581.019.407
61,3466
2.103.637.129
100,00
2.103.636.910
100,00
4.207.274.039
100,00
553.201.472
26,2974
2.027.986.160
96,4038
2.581.187.632
61,3506
Administradores
Conselho de Administração
Diretoria
Conselho Fiscal
Ações em Tesouraria
Outros Acionistas
Total
Ações em Circulação
PÁGINA: 257 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Outras Informações que a Companhia Entenda Relevantes
POSIÇÃO ACIONÁRIA CONSOLIDADA DOS CONTROLADORES
E ADMINISTRADORES E AÇÕES EM CIRCULAÇÃO
Acionista
Controlador
Posição em 28/12/2012 (12 meses atrás)
Quantidade de
Quantidade de
Ações
Ações Ordinárias
%
Preferenciais
(Em Unidades)
(Em Unidades)
%
Quantidade Total de
Ações
(Em
Unidades)
%
1.392.981.563
72,8395
47.552.489
2,4865
1.440.534.052
37,6630
13.478.289
0,7048
17.889.944
0,9355
31.368.233
0,8201
431.387
0,0226
1.197.576
0,0626
1.628.963
0,0426
10.207
0,0005
149.389
0,0078
159.596
0,0042
2.635.100
0,1378
4.786.700
0,2503
7.421.800
0,1940
502.860.844
26,2948
1.840.821.093
96,2573
2.343.681.937
61,2760
1.912.397.390
100,00
1.912.397.191
100,00
3.824.794.581
100,00
502.871.051
26,2953
1.840.970.482
96,2651
2.343.841.533
61,2802
Administradores
Conselho de Administração
Diretoria
Conselho Fiscal
Ações em Tesouraria
Outros Acionistas
Total
Ações em Circulação
PÁGINA: 258 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Pareceres e Declarações / Parecer dos Auditores Independentes - Sem Ressalva
Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis
Ao Conselho de Administração e aos Acionistas do
Banco Bradesco S.A.
Osasco - SP
Examinamos as demonstrações contábeis consolidadas do Banco Bradesco S.A. (“Bradesco”), que compreendem o balanço
patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado
abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das
principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis consolidadas
A Administração do Bradesco é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis consolidadas de
acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB,
assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações
contábeis consolidadas livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis consolidadas com base em nossa
auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de
exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as
demonstrações contábeis consolidadas estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações
apresentados nas demonstrações contábeis consolidadas. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor,
incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis consolidadas, independentemente se causada
por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada
apresentação das demonstrações contábeis consolidadas do Bradesco para planejar os procedimentos de auditoria que são
apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos do Bradesco.
Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis
feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis consolidadas tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Opinião
Em nossa opinião as demonstrações contábeis consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada do Banco Bradesco S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho
consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas
internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB.
Ênfase
Conforme descrito na nota explicativa 2.a.iii às demonstrações contábeis consolidadas, o Bradesco adotou o IFRS 11 – Negócios em
Conjunto, o qual passou a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2013. O Bradesco efetuou a mudança nas políticas contábeis de forma
restrospectiva, reapresentando as informações comparativas das demonstrações contábeis consolidadas em 31 de dezembro de 2012,
do exercício findo naquela data e o balanço patrimonial consolidado em 1º de janeiro de 2012. Nossa opinião não contém ressalva
relacionada a este assunto.
Osasco, 27 de março de 2014
KPMG Auditores Independentes
CRC 2SP014428/O-6
Cláudio Rogélio Sertório
Contador CRC 1SP212059/O-0
Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis individuais
Ao
Conselho de Administração e aos Acionistas do
Banco Bradesco S.A.
Osasco – SP
PÁGINA: 259 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Examinamos as demonstrações contábeis individuais do Banco Bradesco S.A. (Bradesco), que compreendem o balanço patrimonial
em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio
líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais
notas explicativas.
Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações contábeis
A Administração do Bradesco é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo
com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, assim
como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de
distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos Auditores Independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida
de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos
Auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações
contábeis estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações
apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a
avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa
avaliação de riscos, o Auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das
demonstrações contábeis do Bradesco para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não
para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos do Bradesco. Uma auditoria inclui, também, a avaliação
da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a
avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis individuais acima referidas representam adequadamente, em todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira do Banco Bradesco S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas
operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil
aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
Demonstração do valor adicionado
Examinamos também a demonstração do valor adicionado (DVA), elaborada sob a responsabilidade da administração do Bradesco,
para o exercício findo em 31 de dezembro de 2013, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para
companhias abertas. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa
opinião, está adequadamente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas
em conjunto.
Osasco, 29 de janeiro de 2014.
KPMG Auditores Independentes
CRC 2SP014428/O-6
Cláudio Rogélio Sertório
Contador CRC 1SP212059/O-0
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Pareceres e Declarações / Parecer do Conselho Fiscal ou Órgão Equivalente
Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria
Governança Corporativa e as Respectivas Responsabilidades
O Conselho de Administração do Banco Bradesco S.A. optou por Comitê de Auditoria único para todas as empresas integrantes do
Conglomerado Financeiro, inclusive para as do Grupo Bradesco de Seguros e Previdência (Grupo Segurador).
São de responsabilidade da Administração a definição e implementação de sistemas de informações contábeis e gerenciais que
produzem as demonstrações contábeis das empresas que compõem a Organização Bradesco, em observância às práticas contábeis
adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, e às normas do Conselho Monetário
Nacional, do Banco Central do Brasil, da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, do Conselho Nacional de Seguros Privados –
CNSP, da Superintendência de Seguros Privados – Susep e da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS.
A Administração é também responsável por processos, políticas e procedimentos de controles internos que assegurem a salvaguarda
dos ativos, o tempestivo reconhecimento de passivos e o gerenciamento dos riscos das operações da Organização Bradesco.
A Auditoria Independente é responsável por examinar as demonstrações contábeis e emitir relatório sobre sua aderência aos princípios
contábeis. Adicionalmente, como resultado dos trabalhos para fins de emissão do relatório mencionado, produz relatório de
recomendações sobre procedimentos contábeis e controles internos, sem prejuízo de outros relatórios que também deva preparar,
como os das revisões limitadas das informações trimestrais ao Banco Central do Brasil e à CVM.
A Auditoria Interna (Departamento de Inspetoria Geral) tem como atribuições aferir a qualidade dos sistemas de controles internos da
Organização Bradesco e a regularidade das políticas e dos procedimentos definidos pela Administração, inclusive daqueles adotados
na elaboração dos relatórios contábeis e financeiros.
Compete ao Comitê de Auditoria avaliar a qualidade e a efetividade das Auditorias Interna e Independente, a efetividade e a suficiência
dos sistemas de controles internos da Organização Bradesco e analisar as demonstrações contábeis, emitindo, quando aplicável, as
recomendações pertinentes.
Dentre as atribuições do Comitê de Auditoria estão, também, aquelas requeridas pela Lei Americana Sarbanes-Oxley para as
Companhias registradas na U.S. Securities and Exchange Commission e cotadas na Bolsa de Valores de Nova York.
O Comitê de Auditoria disponibiliza seu Regimento no site www.bradesco.com.br, área de Governança Corporativa.
Atividades relativas ao exercício social 2013
O Comitê participou de 206 reuniões com áreas de negócio, de controle e de gestão de riscos e com os auditores internos e
independentes, conferindo, por meio de diferentes fontes, as informações sobre os aspectos considerados relevantes ou críticos.
O programa de trabalho do Comitê de Auditoria para o exercício de 2013 teve como foco os principais processos e produtos inerentes
aos negócios da Organização Bradesco. Dentre os aspectos considerados mais relevantes, destacamos:
• processos de elaboração e divulgação dos relatórios financeiros a acionistas e usuários externos da informação contábil-financeira;
• sistemas de gerenciamento e controle de riscos de crédito e operacional, preparação para a utilização de modelos internos em linha
com as condições estabelecidas pelo Novo Acordo de Capital (Basileia II) e a regulamentação do Banco Central do Brasil sobre o
assunto; e
• aperfeiçoamentos nos sistemas de controles internos decorrentes dos projetos nas áreas de Tecnologia e de Gestão de Riscos.
Sistemas de Controles Internos
Com base no programa de trabalho e na agenda definidos para o exercício de 2013, o Comitê de Auditoria informou-se sobre os
principais processos dentro da Organização, avaliando a sua qualidade e o comprometimento dos dirigentes com o seu
aperfeiçoamento contínuo.
Como resultado das reuniões com as áreas da Organização Bradesco, o Comitê de Auditoria teve a oportunidade de oferecer ao
Conselho de Administração sugestões de melhoria nos processos, bem como de acompanhar as implementações de recomendações
para melhoria, identificadas no decorrer dos trabalhos das auditorias e nas discussões com as áreas de negócios.
Com base nas informações e observações colhidas, o Comitê de Auditoria julga que o sistema de controles internos da Organização
Bradesco é adequado ao porte e complexidade de seus negócios e foi estruturado de modo a garantir a eficiência das suas operações,
dos sistemas que geram os relatórios financeiros, bem como a observância às normas internas e externas a que se sujeitam as
transações.
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Auditoria Independente
O planejamento dos trabalhos de auditoria independente para o exercício de 2013 foi discutido com a KPMG Auditores Independentes
(KPMG) e, no decorrer do ano, as equipes de auditoria encarregadas dos serviços apresentaram os resultados e principais conclusões
ao Comitê de Auditoria.
Os pontos relevantes apontados no relatório sobre o estudo e a avaliação dos sistemas contábil e de controles internos, elaborado em
conexão com o exame das demonstrações contábeis e respectivas recomendações para aprimoramento desses sistemas, foram
discutidos com o Comitê, que solicitou acompanhamento das implementações das melhorias nas áreas responsáveis.
Com base no planejamento apresentado pelos auditores e nas discussões subsequentes sobre os resultados, o Comitê considera que
os trabalhos desenvolvidos pelas equipes foram adequados aos negócios da Organização.
Auditoria Interna
O Comitê solicitou à Auditoria Interna que considerasse, no seu planejamento para o exercício de 2013, diversos trabalhos em linha
com os temas abrangidos na agenda do Comitê.
No decorrer do ano, as equipes encarregadas da execução dos trabalhos planejados reportaram e discutiram com o Comitê de
Auditoria as principais conclusões na visão de processo e riscos inerentes.
Com base nas discussões sobre o planejamento dos trabalhos da Auditoria Interna, com foco nos riscos, processos e na avaliação dos
seus resultados, o Comitê de Auditoria julga que a Auditoria Interna tem respondido adequadamente às demandas do Comitê e às
necessidades e exigências da Organização e dos órgãos reguladores.
Demonstrações Contábeis Consolidadas
O Comitê reuniu-se com as áreas de Contadoria Geral, de Planejamento, Orçamento e Controle e de Auditoria Interna para avaliação
das demonstrações contábeis mensais, trimestrais, semestrais e anual. Nessas reuniões, foram analisados e avaliados os aspectos de
preparação dos balancetes e balanços, individuais e consolidados, as notas explicativas e os relatórios financeiros publicados em
conjunto com as demonstrações contábeis consolidadas.
Foram também consideradas as práticas contábeis adotadas pelo Bradesco na elaboração das demonstrações contábeis e a
observância às práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil,
bem como o cumprimento da legislação aplicável.
Antes das divulgações das Informações Financeiras Trimestrais (IFTs), dos balanços semestrais e do anual, o Comitê reuniu-se com a
KPMG para avaliar os aspectos de independência dos auditores e do ambiente de controle na geração dos números a serem
divulgados.
Com base nas revisões e discussões acima mencionadas, o Comitê de Auditoria recomenda, ao Conselho de Administração, a
aprovação das demonstrações contábeis auditadas relativas ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2013.
Cidade de Deus, Osasco, SP, 29 de janeiro de 2014
CARLOS ALBERTO RODRIGUES GUILHERME
(Coordenador)
JOSÉ LUCAS FERREIRA DE MELO
ROMULO NAGIB LASMAR
OSVALDO WATANABE
Relatório do Comitê de Auditoria do Conglomerado Financeiro Bradesco sobre as demonstrações contábeis elaboradas de acordo com
os princípios internacionais de contabilidade – (International Financial Reporting Standards – IFRS)
Adicionalmente ao relatório deste Comitê de Auditoria relativo às demonstrações contábeis consolidadas do Banco Bradesco S.A. em
31 de dezembro de 2013, emitido em 29 de janeiro de 2014, analisamos também as demonstrações contábeis elaboradas de acordo
com princípios internacionais de contabilidade.
Em nossa análise, como mencionado em nosso relatório acima citado, levamos em consideração os trabalhos efetuados pelos
auditores independentes e a avaliação dos sistemas de controles internos mantidos pelas diversas áreas financeiras do conglomerado
financeiro Bradesco, principalmente as áreas de Auditoria Interna, de Gestão de Riscos e de Compliance.
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São de responsabilidade da Administração a definição e implementação de sistemas de informações contábeis e gerenciais que
produzem as demonstrações contábeis das empresas que compõem a Organização Bradesco, em observância às práticas contábeis
brasileiras e internacionais.
A Administração é também responsável por processos, políticas e procedimentos de controles internos que assegurem a salvaguarda
dos ativos, o tempestivo reconhecimento de passivos e o gerenciamento dos riscos das operações da Organização Bradesco.
A Auditoria Independente é responsável por examinar as demonstrações contábeis e emitir relatório sobre sua aderência aos princípios
contábeis aplicáveis.
A Auditoria Interna (Departamento de Inspetoria Geral) tem como atribuições aferir a qualidade dos sistemas de controles internos da
Organização Bradesco e a regularidade das políticas e dos procedimentos definidos pela Administração, inclusive daqueles adotados
na elaboração dos relatórios contábeis e financeiros.
Compete ao Comitê de Auditoria avaliar a qualidade e a efetividade das Auditorias Interna e Independente, a efetividade e a suficiência
dos sistemas de controles internos da Organização Bradesco e analisar as demonstrações contábeis, emitindo, quando aplicável, as
recomendações pertinentes.
Com base nas revisões e discussões acima mencionadas, o Comitê de Auditoria recomenda, ao Conselho de Administração, a
aprovação das demonstrações contábeis auditadas, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, elaboradas de acordo
com os princípios internacionais de contabilidade.
Cidade de Deus, Osasco, SP, 27 de março de 2014
CARLOS ALBERTO RODRIGUES GUILHERME
(Coordenador)
ROMULO NAGIB LASMAR
OSVALDO WATANABE
PAULO ROBERTO SIMÕES DA CUNHA
Parecer do Conselho Fiscal
Banco Bradesco S.A.
Os infra-assinados, membros do Conselho Fiscal do Banco Bradesco S.A., no exercício de suas atribuições legais e estatutárias, tendo
examinado o Relatório da Administração e as Demonstrações Contábeis referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de
2013, e o estudo técnico de viabilidade de geração de lucros tributáveis, trazidos a valor presente, que tem por objetivo a realização de
Ativo Fiscal Diferido de acordo com a Instrução CVM nº 371/02, Resolução nº 3.059/02, do Conselho Monetário Nacional, e Circular nº
3.171/02, do Banco Central do Brasil, e à vista do relatório da KPMG Auditores Independentes, apresentado sem ressalvas, são da
opinião de que as citadas peças, examinadas à luz das práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a
funcionar pelo Banco Central do Brasil, refletem adequadamente a situação patrimonial e financeira da Sociedade, opinando por sua
aprovação pela Assembleia Geral Ordinária dos Acionistas.
Cidade de Deus, Osasco, SP, 29 de janeiro de 2014.
__________________________
Nelson Lopes de Oliveira
__________________________
Domingos Aparecido Maia
__________________________
João Carlos de Oliveira
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Versão : 2
Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras
Declaração do Diretor Presidente
Eu, Luiz Carlos Trabuco Cappi, declaro que:
1. Baseado em meu conhecimento, no planejamento apresentado pelos auditores e nas discussões subsequentes sobre os resultados
de auditoria, concordo com as opiniões expressas no relatório, elaborado pela KPMG Auditores Independentes, não havendo qualquer
discordância.
2. Revisei este relatório das Demonstrações Contábeis relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, do Banco Bradesco
S.A e baseado nas discussões subsequentes, concordo que tais Demonstrações, refletem adequadamente todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira correspondentes aos períodos apresentados.
Cidade de Deus, Osasco, SP, 29 de janeiro de 2014.
Luiz Carlos Trabuco Cappi
Diretor Presidente
Declaração do Diretor de Relações com Investidores
Eu, Luiz Carlos Angelotti, declaro que:
1. Baseado em meu conhecimento, no planejamento apresentado pelos auditores e nas discussões subsequentes sobre os
resultados de auditoria, concordo com as opiniões expressas no relatório, elaborado pela KPMG Auditores Independentes, não
havendo qualquer discordância.
2. Revisei este relatório das Demonstrações Contábeis relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, do Banco Bradesco
S.A e baseado nas discussões subsequentes, concordo que tais Demonstrações, refletem adequadamente todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira correspondentes aos períodos apresentados.
Cidade de Deus, Osasco, SP, 29 de janeiro de 2014.
Luiz Carlos Angelotti
Diretor Executivo Gerente e
Diretor de Relações com Investidores
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DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Pareceres e Declarações / Declaração dos Diretores sobre o Parecer dos Auditores
Independentes
Declaração do Diretor Presidente
Eu, Luiz Carlos Trabuco Cappi, declaro que:
1. Baseado em meu conhecimento, no planejamento apresentado pelos auditores e nas discussões subsequentes sobre os resultados
de auditoria, concordo com as opiniões expressas no relatório, elaborado pela KPMG Auditores Independentes, não havendo qualquer
discordância.
2. Revisei este relatório das Demonstrações Contábeis relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, do Banco Bradesco
S.A e baseado nas discussões subsequentes, concordo que tais Demonstrações, refletem adequadamente todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira correspondentes aos períodos apresentados.
Cidade de Deus, Osasco, SP, 29 de janeiro de 2014.
Luiz Carlos Trabuco Cappi
Diretor Presidente
Declaração do Diretor de Relações com Investidores
Eu, Luiz Carlos Angelotti, declaro que:
1. Baseado em meu conhecimento, no planejamento apresentado pelos auditores e nas discussões subsequentes sobre os
resultados de auditoria, concordo com as opiniões expressas no relatório, elaborado pela KPMG Auditores Independentes, não
havendo qualquer discordância.
2. Revisei este relatório das Demonstrações Contábeis relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, do Banco Bradesco
S.A e baseado nas discussões subsequentes, concordo que tais Demonstrações, refletem adequadamente todos os aspectos
relevantes, a posição patrimonial e financeira correspondentes aos períodos apresentados.
Cidade de Deus, Osasco, SP, 29 de janeiro de 2014.
Luiz Carlos Angelotti
Diretor Executivo Gerente e
Diretor de Relações com Investidores
PÁGINA: 265 de 266
DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2013 - BANCO BRADESCO SA
Versão : 2
Motivos de Reapresentação
Versão
Descrição
2 Apresentação do Consolidado em IFRS
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