2a Fase: Ênfase nas Estrutura Organizacional

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ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
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2
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Bem Vindo ao Curso!
A EVOLUÇÃO DA
ADMINISTRAÇÃO
1-
_A Evolução da Administração (Abordagens)
3
_Teorias da Administração
A EVOLUÇÃO DA
ADMINISTRAÇÃO
A Administração, seus conceitos e técnicas sempre foram
utilizados, seja consciente ou inconscientemente, nas civilizações
antigas da Babilônia, do Egito, na Grécia, Roma, na China.
A Revolução Industrial ocorrida na Europa
no século XVIII-XIX, por volta de 1700 a
1850, substituiu a produção manual pela
4
produção mecânica e das fábricas.
A EVOLUÇÃO DA
ADMINISTRAÇÃO
No fim do século XIX, porém, com a expansão do
transporte (estrada de ferro) e das comunicações
(telégrafo, telefone e correios), com o desenvolvimento
das fábricas mecanizadas, as organizações se tornaram
maiores e ficou evidente a necessidade de se ter uma
5
administração mais sistematizada, mais estruturada.
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
Administração Científica de Frederick Taylor
(1856 – 1915) - EUA
As ideias de Taylor se tornaram conhecidas como
o Movimento da Administração Científica, uma
abordagem administrativa que defendia o
aumento da produção, ao mesmo tempo em que
melhorava as condições de trabalho e
6
proporcionava maiores salários.
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
Administração Científica de Frederick Taylor
(1856 – 1915) - EUA
Taylor desenvolveu melhores métodos de
trabalho (Estudo de Tempos e Movimentos,
Programa de Incentivo ao Trabalhador, como
participação nos lucros da empresa pelo
aumento da produtividade) para permitir aos
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trabalhadores uma maior produtividade.
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
Administração Industrial de Henri Fayol
(1841 – 1925) - França
Enquanto o movimento de administração científica de
Taylor estava sendo estudado, elogiado, criticado e se
desenvolvendo nos Estados Unidos, Henri Fayol estava
revolucionando o pensamento administrativo, na
França, com seus estudos e obras, onde desenvolveu
princípios que poderiam ser aplicados em toda e
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qualquer organização, até nas empresas atuais.
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
Administração Industrial de Henri Fayol
(1841 – 1925) - França
Esses princípios focalizam o processo de administração relativo ao
estabelecimento de objetivos e planejamento, organização,
comando, coordenação e controle de atividades, de tal forma que
os objetivos organizacionais sejam atingidos. Fayol foi o
contribuinte mais famoso da Europa no campo da teoria e prática
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da administração até a metade do século XX (1950).
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
Princípios Básicos de Administração de Fayol
Fayol desenvolveu 14 princípios gerais de administração que se
aplicam a todos os tipos de organização. Eram considerados
flexíveis e capazes de ir ao encontro das necessidades
administrativas se usados com inteligência, experiência,
capacidade de tomar decisões e senso de proporção.
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Vejamos a seguir.
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
Princípios Básicos de Administração de Fayol
1. Divisão do Trabalho: Executando somente uma parte da tarefa,
um trabalhador pode produzir mais e melhor com o mesmo
esforço. A especialização é a maneira mais eficiente de usar o
esforço humano.
2. Autoridade e Responsabilidade: Autoridade é o direito de dar
ordens e conseguir obediência. Responsabilidade é uma
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consequência de autoridade.
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
Princípios Básicos de Administração de Fayol
3. Disciplina: É necessário haver obediência às regras da
organização. A melhor maneira de ter bons chefes e regras justas
e claras, e bons acordos, é aplicar as sanções com justiça.
4. Unidade de Comando: Deve haver somente um chefe para
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cada empregado.
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
Princípios Básicos de Administração de Fayol
5. Unidade de Direção: Todas as unidades da organização devem
seguir em direção aos mesmos objetivos através de um esforço
coordenado.
6. Subordinação do interesse individual ao geral: Os interesses da
organização devem ter prioridade sobre os interesses dos
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empregados.
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
Princípios Básicos de Administração de Fayol
7. Remuneração dos empregados: O salário e a compensação
para os empregados devem ser justos, tanto para os empregados
como para a organização.
8. Centralização: Deve haver um equilíbrio entre o envolvimento
do empregado, através da descentralização, e a autoridade final
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do administrador, através da centralização.
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
Princípios Básicos de Administração de Fayol
9. Hierarquia: As organizações devem ter uma via de autoridade
e comunicação, que vem do alto até os níveis mais baixos e deve
ser seguida pelos administradores e pelos subordinados.
10. Ordem: Pessoas e materiais devem estar em lugares
adequados e no tempo certo para o máximo de eficiência, isto é,
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um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
Princípios Básicos de Administração de Fayol
11. Equidade: É necessário bom senso e experiência para
assegurar um tratamento justo a todos os empregados, os quais
devem ser tratados da mesma forma.
12. Estabilidade de Pessoal: A rotatividade de mão-de-obra deve
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ser diminuída, para manter a eficiência da organização.
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
Princípios Básicos de Administração de Fayol
13. Iniciativa: Os empregados devem ser encorajados a
desenvolver e implementar planos de melhorias.
14. Espírito de Grupo: A administração deve promover um
espírito de unidade e harmonia entre os empregados, para um
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trabalho em grupo.
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
COMPARAÇÃO ENTRE AS CONTRIBUIÇÕES
DE TAYLOR E FAYOL
Pontos em Comum: O conceito da “universalidade
da administração”, apesar de eles partirem de
polos opostos da hierarquia organizacional. A
contribuição principal de Taylor para o campo da
teoria da administração foi a ênfase dada à análise
x
racional dos problemas, porém pouco contribuiu
que foram demonstrados por Fayol..
18
para os princípios específicos de administração
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
ABORDAGEM CIENTÍFICA
A abordagem científica trouxe muitos benefícios e pode
ainda ser aplicada em determinados tipos de trabalho,
como: quando o tempo é um fator crítico na realização da
tarefa; quando o número de pessoas envolvidas é grande
em relação ao espaço disponível; em condições de tensão
ou quando está envolvida uma questão de sobrevivência
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(por causa do tipo de estrutura autoritária).
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
ABORDAGEM COMPORTAMENTAL
Abordagem da administração que deu ênfase ao
tratamento favorável aos empregados, em vez de só
focalizar seu desempenho ou produtividade.
A abordagem comportamental é também
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denominada orgânica ou humanística.
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
ABORDAGEM CONTEMPORÂNEA
É uma abordagem híbrida ou síntese das
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abordagens científica e comportamental.
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
ABORDAGEM QUANTITATIVA
Técnicas de tomadas de decisões que se utilizam de modelos
matemáticos (pesquisa operacional) e comumente exige o uso
de computador. Podem ser usadas para ajudar os
administradores a solucionar problemas numa grande
variedade de situações administrativas, incluindo tomada de
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decisões e administração de operações.
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
ABORDAGEM SISTÊMICA
Integra todas as funções da administração, constituindo um
complexo organizado de ambientes, recursos e atividades.
Trata-se basicamente do conceito de Sistemas que
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aprendemos no começo deste curso.
24
TEORIAS DA
ADMINISTRAÇÃO
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
A história teve como início na segunda metade do século
XIX (1850 em diante) e pode ser resumida em cinco fases
distintas:
1a Fase: ênfase nas tarefas;
2a Fase: ênfase na estrutura organizacional;
3a Fase: ênfase nas pessoas;
4a Fase: ênfase na tecnologia;
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5a Fase: ênfase no ambiente.
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
1a Fase: Ênfase nas tarefas
É a abordagem típica da Escola da Administração Científica de
Taylor que abordamos há pouco. Esta escola foi denominada de
Científica porque aplicava métodos da ciência aos problemas da
administração, a fim de alcançar elevada eficiência industrial. Os
principais métodos científicos aplicados aos problemas da
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administração foram: a observação e a mensuração.
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
1a Fase: Ênfase nas tarefas
Antes de Taylor, a escolha do método de trabalho era do próprio
empregado, que se baseava na sua própria experiência pessoal
anterior para definir como iria realizar as suas tarefas.
Consequências:
- havia uma enorme disparidade de métodos de trabalho;
- dificultava a supervisão, o controle;
27
- dificultava a padronização de máquinas e ferramentas de trabalho.
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
1a Fase: Ênfase nas tarefas
Taylor, então, tirou o direito de escolher a sua maneira pessoal
de executar a tarefa, impondo-lhe um método planejado e
estudado por um profissional especializado. A esse tipo de
organização, denominou-se “Organização Racional do
Trabalho”, na qual se procurava encontrar o método mais
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racional (the best way) para tornar o operário mais eficiente.
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
1a Fase: Ênfase nas tarefas
A técnica para se chegar ao método racional era o Estudo de
Tempos e Movimentos: basicamente, as atividades mais
complexas deveriam ser subdivididas em atividades mais
simples e estas em movimentos elementares para facilitar sua
racionalização e padronização. Por fim, através deste estudo,
Taylor conseguia definir o tempo-padrão para execução de
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determinadas tarefas e padrões de produção.
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
2a Fase: Ênfase nas Estrutura Organizacional
É a fase em que administrar é, sobretudo, planejar e organizar
a estrutura das unidades e de cargos que compõem a
empresa, e dirigir e controlar as suas atividades. A eficiência
da empresa é muito mais que a soma da eficiência dos seus
operários; essa eficiência deve ser obtida através da
racionalidade, isto é, da adequação dos meios (unidades e
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cargos) aos fins que se deseja alcançar.
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
2a Fase: Ênfase nas Estrutura Organizacional
São 3 as abordagens relacionadas com a estrutura organizacional:
· a Teoria Clássica de Fayol;
· a Teoria da Burocracia de Weber;
31
· a Teoria Estruturalista.
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
2a Fase: Ênfase nas Estrutura Organizacional
Clássica de Fayol - Burocrática de Weber - Estruturalista
A Teoria Clássica de Fayol:
Toda empresa possui 6 funções básicas, a saber:
1. Funções Técnicas: produção de bens e serviços da empresa.
2. Funções Comerciais: compra, venda e permuta.
3. Funções Financeiras: procura e gerência de capitais.
4. Funções de Segurança: proteção e preservação de bens e pessoas.
6. Funções Administrativas: integração e sincronia das 5 outras funções acima.
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5. Funções Contábeis: inventários, registros, balanços, custos e estatísticas.
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
2a Fase: Ênfase nas Estrutura Organizacional
Clássica de Fayol - Burocrática de Weber - Estruturalista
A Teoria Burocrática de Weber:
Burocracia, para Weber, significa o tipo de organização onde a racionalidade ou
eficiência atinge o seu grau mais elevado. Weber enumerou algumas
características de uma organização ideal do ponto de vista da burocracia:
1. Formalização: todas as atividades de uma organização devem estar definidas
por escrito (rotinas e procedimentos) e a organização deve operar de acordo
estatutos, etc.).
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com um conjunto de leis ou regras (regulamentos, regimento interno,
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
2a Fase: Ênfase nas Estrutura Organizacional
Clássica de Fayol - Burocrática de Weber - Estruturalista
A Teoria Burocrática de Weber:
2. Divisão do Trabalho: cada empregado tem um cargo com um conjunto de
atribuições, deveres e responsabilidades oficiais e delimitados.
3. Princípio da Hierarquia: a burocracia se baseia em uma hierarquia bem
definida de autoridade. Cada empregado recebe ordens que guiam suas ações.
Cada função mais baixa está sob controle e supervisão da mais alta. Cada
burocracia.
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funcionário tem apenas um único chefe. Daí forma-se a estrutura piramidal da
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
2a Fase: Ênfase nas Estrutura Organizacional
Clássica de Fayol - Burocrática de Weber - Estruturalista
A Teoria Burocrática de Weber:
4. Impessoalidade: o funcionário ideal desempenha com imparcialidade no
relacionamento com outros ocupantes de cargos.
5. Competência Técnica: a seleção e a promoção dos empregados é baseada na
competência técnica e qualificação profissional dos candidatos e não em
preferências pessoais. Daí a utilização de testes e concursos para
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preenchimento de cargos ou promoções.
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
2a Fase: Ênfase nas Estrutura Organizacional
Clássica de Fayol - Burocrática de Weber - Estruturalista
A Teoria Burocrática de Weber:
E, por fim;
6. Profissionalização do funcionário: os funcionários da burocracia são
profissionais, pois são especialistas em face da divisão do trabalho; são
assalariados de acordo com suas funções ou posição hierárquica; seus cargos
constituem a sua principal atividade dentro da organização; são nomeados pelo
carreiras dentro da organização.
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seu superior imediato; seus mandatos são por tempo indeterminado e seguem
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
2a Fase: Ênfase nas Estrutura Organizacional
Clássica de Fayol - Burocrática de Weber - Estruturalista
A Teoria Estruturalista:
É a terceira abordagem relacionada à estrutura organizacional, que
se desenvolveu a partir dos estudos sobre as limitações e rigidez
do modelo burocrático, considerado um modelo típico de sistema
fechado, altamente mecanicista, ou seja, voltado essencialmente à
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ideia de máquina, tarefas realizadas mecanicamente.
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
2a Fase: Ênfase nas Estrutura Organizacional
Clássica de Fayol - Burocrática de Weber - Estruturalista
A Teoria Estruturalista:
Os estruturalistas reconheceram a existência do conflito dentro das
organizações; as tensões inevitáveis (que podem ser reduzidas, mas não
eliminadas):
a) entre as necessidades da organização e as necessidades de seu pessoal;
b) entre a racionalidade e a irracionalidade;
d) entre relações formais e informais.
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c) entre a disciplina e a autonomia;
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
3a Fase: Ênfase nas Pessoas
É a fase em que administrar é, sobretudo, lidar com pessoas
dentro das empresas, deixando em segundo plano a estrutura e as
tarefas. É a chamada abordagem humanística, podendo ser
desdobrada em duas escolas ou teorias:
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Escola das Relações Humanas e a Teoria Comportamental.
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
3a Fase: Ênfase nas Pessoas
Escola das Relações Humanas - Teoria Comportamental
Escola das Relações Humanas:
A Escola das Relações Humanas desenvolveu seus conceitos a
partir da Psicologia e Sociologia Industrial tais como: organização
informal, motivação, incentivos sociais, dinâmica de grupo,
comunicação, liderança, etc. abordagem voltada para os aspectos
psicológicos e sociológicos da organização. Os planos de incentivo
40
salarial foram substituídos pelo incentivo social e simbólico.
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
3a Fase: Ênfase nas Pessoas
Escola das Relações Humanas - Teoria Comportamental
Escola das Relações Humanas:
O homem, segundo essa escola, é motivado basicamente por
recompensas sociais e simbólicas porque as necessidades
psicológicas do ser humano são mais importantes do que a
necessidade de ganhar mais dinheiro. Um dos principais objetivos
hierárquico e incentivar a espontaneidade dos trabalhadores.
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do movimento humanista foi quebrar o excessivo controle
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
3a Fase: Ênfase nas Pessoas
Escola das Relações Humanas - Teoria Comportamental
Teoria Comportamental:
A segunda abordagem humanística é denominada Teoria
Comportamental ou Escola do Comportamento Organizacional.
Surgiu com um livro de Herbert A. Simon, publicado em 1947,
onde o autor desenvolveu uma teoria das decisões, salientando
que a decisão é muito mais importante que a execução que a
42
sucede.
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
3a Fase: Ênfase nas Pessoas
Escola das Relações Humanas - Teoria Comportamental
Teoria Comportamental:
A partir daí, as empresas são visualizadas como sistemas de
decisões, onde as pessoas percebem, sentem, decidem e agem,
definindo seus comportamentos diante das situações com que se
deparam. A abordagem comportamental mantém a tradição de
deixar os aspectos estruturais em segundo plano, para se dedicar
43
completamente aos aspectos comportamentais.
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
4a Fase: Ênfase na Tecnologia
É a fase em que administrar é lidar com a tecnologia, a fim de
extrair dela a máxima eficiência possível. Com o advento da
cibernética, da mecanização, da automação, da computação e,
mais recentemente, da robotização, a tecnologia colocada à
serviço da empresa, passou a moldar a sua estrutura e a
44
condicionar o seu funcionamento.
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
5a Fase: Ênfase no Ambiente
É a fase em que administrar é, principalmente, lidar com as
demandas do ambiente e obter o máximo de eficácia da
empresa. Essa fase defende que as empresas bem-sucedidas são
aquelas que conseguem adaptar-se rápida e adequadamente às
45
demandas ambientais.
Bem Vindo ao Curso!
O PAPEL DO
2-
ADMINISTRADOR
_O que é Administração
_O Papel do Administrador
46
_Habilidades do Administrador
O QUE É ADMINISTRAÇÃO
Administração é o ato de gerenciar pessoas e recursos a
fim de alcançar objetivos definidos. É uma palavra com
origem no Latim do latim ad (direção, tendência para) e
47
minister (subordinação ou obediência).
O QUE É ADMINISTRAÇÃO
A administração é pertinente a todo o tipo de
empreendimento humano que reúne, em uma única
organização, pessoas com diferentes saberes e habilidades,
sejam vinculadas às instituições com fins lucrativos
48
(empresas capitalistas) ou não (ONG’s, por exemplo).
O QUE É ADMINISTRAÇÃO
A administração também é presente em nossas vidas pessoais
uma vez que gerenciamos nosso horário de acordar e dormir, os
alimentos que consumimos, o dinheiro que podemos gastar e
cumprimos compromissos. Mas este não é o foco deste curso.
O importante agora é sabermos que a administração está em
todo os lugares e que todos nós, empresários ou não,
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administramos recursos, ou seja, todos somos administradores.
O QUE É ADMINISTRAÇÃO
Uma das definições mais
utilizadas é de que a
Administração é o processo de
planejar, organizar, dirigir e
controlar o uso de recursos a fim
50
de alcançar objetivos.
O QUE É ADMINISTRAÇÃO
Estes recursos citados anteriormente, podem ser entendidos
como recursos Humanos, Materiais, Tecnológicos, Financeiros
e, em uma concepção mais moderna, utilizam o recurso da
51
imagem da empresa perante seu consumidor.
PRINCIPAIS RECURSOS
RECURSOS HUMANOS - representam todas as pessoas (bem
como as suas qualificações e capacidades) que colaboram com
a organização contribuindo para seu principal objetivo;
RECURSOS MATERIAIS E TECNOLÓGICOS - incluem os
equipamentos e utensílios utilizados pela organização, as
instalações fabris e administrativas, as tecnologias e processos
52
utilizadas na produção e na gestão, entre outros;
PRINCIPAIS RECURSOS
RECURSOS FINANCEIROS - representam os meios monetários
detidos pela organização (ou a capacidade de os obter) e que
podem ser utilizados no financiamento da atividade corrente
ou na realização de novos investimentos;
IMAGEM DA EMPRESA PERANTE CONSUMIDORES representa o posicionamento da organização e das suas
marcas, ou seja, aquilo que os consumidores pensam dos bens
53
ou serviços produzidos e da própria organização.
O PAPEL DO ADMINISTRADOR
A forma como as organizações são administradas é que
vai determinar se conseguirão utilizar eficazmente os
seus recursos para atingir os objetivos propostos.
Por isso, o papel do administrador tem um forte
54
impacto sobre o desempenho das organizações.
O PAPEL DO ADMINISTRADOR
Basicamente, o administrador deve:
• Dar maior ênfase ao elemento humano na organização.
• Focalizar a atenção nos resultados a serem alcançados, isto
é, nos objetivos em vez de nas atividades.
• Incluir o conceito de que a realização dos objetivos
dos objetivos organizacionais.
55
pessoais de seus membros deve ser integrada à realização
O PAPEL DO ADMINISTRADOR
Ser administrador é liderar, incentivar, tomar decisões e
principalmente saber trabalhar em equipe.
A área de Administração é uma das profissões que mais
cresceram no Brasil nos últimos anos devido à relevância de
atuação desses profissionais nas instituições, e o
administrador moderno, normalmente, possui
56
habilidades alargadas para atuação em diversas áreas.
HABILIDADES
DO ADMINISTRADOR
As principais funções administrativas envolvem
negociação, tomada de decisões, estabelecimento de
metas, identificação e resolução de problemas, liderança
de pessoas, organização de recursos materiais,
57
financeiros, humanos e mercadológicos.
HABILIDADES
DO ADMINISTRADOR
O conhecimento técnico da Administração é
importantíssimo, básico e indispensável, mas depende,
sobretudo, da personalidade e do modo de agir do
58
administrador, ou seja, depende de suas habilidades.
HABILIDADES
DO ADMINISTRADOR
Para executar seus papéis e buscar as melhores maneiras de
administrar, o administrador deve desenvolver e fazer uso
de várias habilidades. Existem três grandes habilidades:
Técnicas, Humanas e Conceituais.
Para desenvolver bem seu trabalho, o Administrador
precisar dominar essas três habilidades e dosá-las
59
conforme sua posição na organização.
HABILIDADES
TÉCNICAS
Consiste em utilizar conhecimentos,
métodos, técnicas e equipamentos
necessários para a realização de suas
tarefas específicas, através de sua
60
instrução, experiência e educação.
HABILIDADES
TÉCNICAS
Esta habilidade tem ligação direta com o conhecimento tácito,
ou seja, conhecimento adquirido ao longo da vida, onde é
dificilmente formalizado e explicado para outra pessoa. A
palavra ‘tácito’ vem do latim tacitus que significa "não expresso
por palavras". Isto se deve ao fato que lidamos com algo
subjetivo, não mensurável, quase impossível de se ensinar, de
61
se passar através de manuais ou mesmo numa sala de aula.
HABILIDADES
TÉCNICAS
Este tipo de conhecimento parece ser mais valioso
devido a sua difícil captura, seu registro e sua
divulgação, exatamente por ele estar ligado às
pessoas. É o que algumas pessoas chamam de
62
verdadeiro conhecimento.
HABILIDADES
HUMANAS
Consiste na capacidade e no
discernimento para trabalhar
com pessoas, compreender
suas atitudes e motivações e
63
aplicar uma liderança eficaz.
HABILIDADES
HUMANAS
A habilidade humana consiste na capacidade e facilidade para
trabalhar com pessoas, comunicar, compreender suas atitudes e
motivações e liderar grupos de pessoas.
Habilidades humanas são imprescindíveis para o bom exercício
64
da liderança organizacional que veremos logo neste curso.
HABILIDADES
CONCEITUAIS
Consiste na habilidade para
compreender as complexidades da
organização global e o
ajustamento do comportamento
65
da pessoa dentro da organização.
HABILIDADES
CONCEITUAIS
Trata-se das habilidades necessárias ao proprietário,
presidente de uma empresa.
São essas habilidades que mantêm a visão da
organização como um todo, influenciando
diretamente no direcionamento e na Administração
66
da empresa e suas respectivas áreas funcionais.
3
ÁREAS FUNCIONAIS
DA EMPRESA
_Marketing e Publicidade
_Logística
_Finanças
_Vendas
_Recursos Humanos
67
_Contabilidade
ÁREAS FUNCIONAIS
DA EMPRESA
As áreas normalmente encontradas em uma empresa são:
Marketing e Publicidade, Logística, Finanças,
Vendas, Recursos Humanos e Contabilidade.
68
Vamos conhecer um pouco de cada uma delas a seguir.
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(MARKETING E PUBLICIDADE)
Possuem significados diferentes, porém se completam.
O Marketing objetiva aspectos como a análise de tendências de
mercado, necessidades e características dos consumidores,
viabilidade de implantação de novos produtos e etc., enquanto
a publicidade colabora para o desenvolvimento de estratégias
para melhor apresentar um produto ou uma ideia e convencer
69
o consumidor de sua necessidade e qualidade.
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(MARKETING E PUBLICIDADE)
O Marketing justifica sua existência na
diversidade de necessidades e desejos do
ser humano. Uma necessidade nasce de
um sentimento de carência: as pessoas
têm fome ou sede e precisam comer ou
beber, têm frio e necessitam de roupa
precisam de livros e escolas.
70
para se cobrirem, têm vontade de saber e
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(MARKETING E PUBLICIDADE)
Assim, o Marketing pode ser definido como:
“Processo econômico e social que se
destina a satisfazer as necessidades de um
grupo social através de atividades de
71
produção e troca de produtos”.
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(MARKETING E PUBLICIDADE)
Já a publicidade é uma atividade profissional dedicada à difusão
pública de ideias associadas a empresas, produtos ou serviços.
O publicitário pesquisa o perfil do público-alvo, levantando dados
como idade, condição socioeconômica, escolaridade, costumes e
hábitos de consumo, afim de criar campanhas publicitárias para
avaliar o impacto da propaganda sobre o consumidor.
72
melhor “atingi-las”. Após a campanha, faz novas pesquisas para
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(MARKETING E PUBLICIDADE)
Um dos pontos-chave da boa
publicidade é a escolha e abordagem
aos meios de comunicação mais
adequados à campanha, como por
exemplo: outdoors, anúncios de
jornais e revistas, comerciais de rádio
73
e TV, sites e/ou e-mails, etc..
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(MARKETING E PUBLICIDADE)
Um dado interessante é de que o Brasil é campeão
mundial no tempo gasto navegando na internet.
De acordo com o Net Insight, estudo do IBOPE Media, o tempo
mensal gasto por cada usuário brasileiro na
(O levantamento baseia-se em dados de dezembro de 2012)
74
web é de 43 horas e 57 minutos, em média.
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(MARKETING E PUBLICIDADE)
Por fim, a Publicidade pode
ser definida como:
“Elaboração de estratégias e
campanhas, visando obter impactos
positivos na relação de empresas
75
com a sociedade e consumidores”.
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(LOGÍSTICA)
É a área da administração que cuida do transporte e
armazenamento das mercadorias. Pode estar
ampliada também como área responsável por prover
recursos, equipamentos e informações para a
76
execução de todas as atividades de uma empresa.
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(LOGÍSTICA)
É a área da administração que cuida do transporte e
armazenamento das mercadorias. É a área responsável por
prover recursos, equipamentos e informações para a
77
execução de todas as atividades de uma empresa.
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(LOGÍSTICA)
A Logística é uma das áreas com maiores campos de estudo
de toda a administração, pois envolve assuntos gerenciais
relacionados às vantagens competitivas que podem oferecer,
como por exemplo, estudos sobre custos de armazenagem,
78
tempo de entrega, tempo de reposição de materiais etc.
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(LOGÍSTICA)
Assim, a Logística pode ser definida como:
"Logística é o ramo da gestão cujas atividades estão
voltadas para o planejamento da distribuição de
79
produtos, armazenagem e circulação dos mesmos”.
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(FINANÇAS)
É o estudo da aplicação do dinheiro e ativos, o
gerenciamento e controle desses ativos, e a análise e
gerenciamento de riscos de projetos.
A Área financeira é responsável por recebimentos,
pagamentos, cobranças, aplicações sendo que muitos desses
os bancos e escritórios de cobrança.
80
serviços poderão ser feitos por terceiros, como, por exemplo,
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(FINANÇAS)
De forma analítica, a área de finanças faz parte do controle dos
recursos para compras e aquisições. Além do gerenciamento da
própria existência da empresa e suas respectivas áreas, essa
área auxilia na tomada de decisão do administrador uma vez
81
que ele sabe o quanto ele possui para investir.
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(FINANÇAS)
Assim, podemos definir a área de finanças como:
“Ramo da gestão que atua no planejamento financeiro, na
organização, na direção, na captação e nos investimentos de
recursos de uma empresa, seja de pequeno, médio ou grande
82
porte, dos mais diferentes setores da economia”.
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(VENDAS)
Em uma empresa, a área de Vendas é, de certa forma, a
mais importância para o sucesso do negócio. É através
deste setor que a empresa pode saber por que, quando
e o que os clientes compram, quais são os clientes de
83
maior valor, entre outras informações relevantes.
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(VENDAS)
O vendedor desta área funciona como uma ponte entre
a organização e seu cliente. Para muitos clientes, o
vendedor é a organização e, por essa razão, deve ser
dada importância à estruturação da força de vendas,
assim como objetivos e estratégias bem traçadas como
um atendimento impecável e conhecimento sobre os
84
produtos e/ou serviços oferecidos pela empresa.
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(VENDAS)
O moderno profissional de vendas deve ter amplo
conjunto de habilidades que atendem a produtividade
e eficácia que o mercado exige. Trata-se de alguém com
uma preocupação ética, que não quer vender apenas
uma vez, mas que tenha um grande poder de criar e
85
manter relacionamentos duradouros com os clientes.
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(VENDAS)
O objetivo principal da área de vendas é trazer o lucro
para a empresa, entretanto, esta talvez seja a área da
empresa mais difícil do administrador desenvolver.
Gerenciar e liderar pessoas são coisas muito difíceis,
pois cada membro da equipe de vendas possuirá
86
temperamentos, motivações e necessidades diferentes.
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(VENDAS)
Podemos definir a área de vendas como:
“Ramo da gestão que gerencia a comunicação direta ou
indireta com cliente. Essa área deve expor como seus
produtos ou serviços servem às necessidades e
87
desejos de um ou mais clientes potenciais”.
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(RECURSOS HUMANOS)
A área de Recursos Humanos (RH) é responsável por melhorar o
resultado da empresa, através do recurso de “pessoas”.
Ou seja, fazer com que atendam as necessidades dos acionistas
(lucro/produtividade) e consumidores (atendimento/resolução de
problemas, etc.) através do conhecimento, do trabalho e da
atitude das pessoas que foram ou serão futuramente contratadas
88
para desempenhar uma função dentro da empresa.
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(RECURSOS HUMANOS)
Por isso, em cada empresa, o RH é responsável por
uma série de atividades e processos, que faz com
que as pessoas alcancem as metas e objetivos
propostos através de um tipo de comportamento,
89
atitudes ou cultura já pré-estipulados.
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(RECURSOS HUMANOS)
A área de RH auxilia em todas as atividades da
empresa que impactam no comportamento e atitude
das pessoas: estrutura organizacional, promoção,
desligamento, pagamento de salários, comunicação
interna, feedback, liderança, reestruturações, gestão
90
de processos e metas, gestão de projetos, etc.
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(RECURSOS HUMANOS)
Assim, podemos definir a área de Recursos Humanos como:
“Ramo da gestão responsável pelo desenvolvimento e
gerenciamento de planos de carreira nas empresas,
elaboração de planos táticos e operacionais de estrutura e
91
recrutamento, seleção, avaliação e treinamento de pessoal”.
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(CONTABILIDADE)
Sabemos que todo empresário necessita de informações
para a tomada de decisões, logo, somente a
contabilidade oferece dados formais e científicos que
permitem atender a essa necessidade.
A contabilidade é o suporte para análises que exijam
inventários, haveres, entre outras.
92
perícias contábeis, levantamentos patrimoniais em
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(CONTABILIDADE)
A contabilidade é a ciência que estuda, controla e
interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das
entidades com fins lucrativos ou não. Ela também
registra os atos e fatos contábeis de uma pessoa física e
93
jurídica, bem como as mutações de seu patrimônio.
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(CONTABILIDADE)
Trata-se de um processo que consiste em identificar,
medir e comunicar informações relativas a atos e fatos
da administração econômica, permitindo julgamento e
94
decisão a quem possa interessar.
ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA
(CONTABILIDADE)
Assim, podemos definir a área de Contabilidade como:
“Ramo da gestão que controla e interpreta os fatos ocorridos
no patrimônio das entidades com fins lucrativos ou não. Ela
também registra os atos e fatos contábeis de uma pessoa física
95
e jurídica, bem como as mutações de seu patrimônio”.
HIERARQUIA
-4
_Nível Operacional
_Nível Tático
96
_Nível Estratégico
HIERARQUIA
Em termos gerais, o conceito de hierarquia designa uma
forma de organização de diversos elementos de um
determinado sistema, em que cada um deles é
subordinado do elemento que lhe está imediatamente
acima (exceto, obviamente, o primeiro que não é
97
subordinado de nenhum dos outros).
HIERARQUIA
Logo, o conceito de hierarquia é aplicado à gestão das
organizações para designar a cadeia de comando que se
inicia nos gestores de topo e segue até aos trabalhadores
não-gestores, passando sucessivamente por todos os
98
níveis da estrutura organizacional.
HIERARQUIA
É através da hierarquia que se estabelecem as
relações de autoridade formal entre superiores e
subordinados e que é definida a estrutura
99
organizacional em qualquer empresa.
HIERARQUIA
Nas empresas, nos dias modernos, deixou-se de lado o
"poder sobre" e passaram a experimentar o "poder com"
(partilhado). Hoje, qualquer empresa opta por ser flexível
e “parceira” de seu funcionário, o que na maioria das
vezes evita problema jurídicos com ele, além de aumentar
sua produtividade. Manteve a essência da antiguidade, da
nascença das primeiras hierarquias, porém,
100
com novos ideais, novas estratégias.
HIERARQUIA
Uma das mais antigas hierarquias existentes é a militar.
Acredita-se que esta sociedade surgiu na Grécia Antiga.
O maior exemplo deste fenômeno foi Esparta, onde todos os
guerreiros eram treinados e organizados para que
obedecessem as ordens de Leônidas. A ideia deu certo, e
101
passou a ser exportada para o mundo todo.
HIERARQUIA
Muito tempo depois, ao chegar ao Brasil (que nem tinha
Exército na época), foi usado para organizar a Guarda
Nacional, o primeiro pseudo-exército brasileiro.
No Brasil, a constituição prevê que o Presidente da República
102
exerce o comando supremo das Forças Armadas.
HIERARQUIA
Muito tempo depois, ao chegar ao Brasil (que nem tinha
Exército na época), foi usado para organizar a Guarda Nacional,
o primeiro pseudo-exército brasileiro.
No Brasil, a constituição prevê que o Presidente da República
103
exerce o comando supremo das Forças Armadas.
HIERARQUIA
Exemplo da hierarquia máxima das
Forças Armadas Brasileiras:
EXÉRCITO BRASILEIRO: Marechal,
General do Exército, General de
104
Divisão e General de Brigada.
HIERARQUIA
Exemplo da hierarquia máxima das
Forças Armadas Brasileiras:
MARINHA DO BRASIL: Almirante,
Almirante de Esquadra, Vice-
105
Almirante e Contra-Almirante.
HIERARQUIA
Exemplo da hierarquia máxima das
Forças Armadas Brasileiras:
FORÇA AÉREA BRASILEIRA: Marechal
do Ar, Tenente-Brigadeiro, Major-
106
Brigadeiro e Brigadeiro.
HIERARQUIA
Já no âmbito empresarial, as empresas geralmente possuem
uma hierarquia baseada em divisões de departamentos,
aonde cada qual possui sua especialidade e em uma
107
combinação harmônica das habilidades de seus funcionários.
HIERARQUIA
Como já sabemos, hierarquia divide a organização em
camadas, escalas ou níveis de autoridade, tendo os superiores
autoridade sobre os inferiores. Em função da divisão e da
especialização do trabalho e da hierarquia, pode-se,
conceitualmente, dividir a organização em três níveis:
108
Estratégico, Tático e Operacional.
NÍVEL OPERACIONAL
No nível operacional, os administradores
estão focados no curto prazo e em
tarefas específicas, como a produção de
bens e serviços. Os trabalhadores de nível
operacional, também conhecidos como
“chão de fábrica”, são quem executam as
109
atividade de produção, vendas e etc.
NÍVEL OPERACIONAL
Os profissionais desse nível requerem um nível de
informação inferior às demais camadas, por
lidarem com atividades mais superficiais.
Para cumprir a estratégia, é necessário que pessoas
coloquem a “mão na massa”. E este nível é o
110
mais apto para tal tarefa.
NÍVEL OPERACIONAL
Seus membros possuem a necessidade de tomarem
decisões, porém de baixo impacto no resultado da empresa.
Trabalham com um nível de detalhamento maior e estão
atentos a simples informações, como quantos produtos
foram produzidos em um dia de trabalho. Nem sempre é
composto por pessoas que tem nível superior e são onde
111
os salários são menores na empresa.
NÍVEL TÁTICO
Já para estar no nível tático, é necessário que se
tenha uma boa formação, pois nele são exigidos
conhecimentos mais avançados. Seus membros são
112
quem costumam nortear o nível operacional.
NÍVEL TÁTICO
São compostos por gerentes, coordenadores
e funções semelhantes.
Eles têm como objetivo desdobrar a estratégia em suas
áreas, com eficiência e eficácia, buscando as metas já
113
especificadas pelos níveis superiores da empresa.
NÍVEL TÁTICO
O planejamento é de médio prazo e suas decisões
também não causam grandes impactos para a
empresa, mas contribuem para que futuramente ela
colha ou não bons resultados.
Composto, geralmente, por pessoas com nível
variam muito de setor para setor.
114
superior, apresentam salários satisfatórios, mas que
NÍVEL ESTRATÉGICO
É ocupado por profissionais de grande
capacidade, muitas vezes pelos donos ou
por sócios acionistas. Em função disso, é o
setor onde encontramos os melhores
salários, no entanto, cargos tão
importantes como esses, refletem uma
115
carga de responsabilidade muito maior.
NÍVEL ESTRATÉGICO
Os membros desse nível devem ter uma visão
muito boa não só da empresa que eles trabalham,
mas do mercado como um todo.
Eles devem identificar tendências, prever as
incertezas do mercado e tomar decisões cruciais
definem o rumo que a organização irá tomar.
116
para o futuro da empresa, pois suas estratégias
NÍVEL ESTRATÉGICO
Os gestores da alta cúpula (presidentes, diretores, etc.)
decidem os temas que afetam a organização de modo
global. As tendências mais importantes na regulação
governamental, o comportamento dos concorrentes, a
mudança nos costumes dos consumidores, o clima e a
cultura organizacional, bem como as estratégias e
trabalhados por estes administradores.
117
políticas da organização são alguns dos temas que são
LIDERANÇA
-5
_O que é Liderança
_Liderança na Organização
118
_O Chefe e o Líder
O QUE É LIDERANÇA?
“A liderança é a capacidade de conseguir que as pessoas
façam o que não querem fazer e gostem de o fazer”.
(Harry Truman)
“Líder é aquele que vê mais que os outros,
além dos outros e antes que os outros”.
119
(Leroy Eims)
O QUE É LIDERANÇA?
A liderança é de certa forma um tipo de poder pessoal.
Através da liderança uma pessoa influencia outras pessoas em
função dos relacionamentos já existentes. Esta influência tem
por objetivo modificar ou provocar o comportamento do
outro, de maneira intencional. Por sua vez, este
comportamento tem como base o respeito e a confiança que
diversos níveis hierárquicos da empresa.
120
o liderado terá pelo líder, ou seja, o respeito entre os mais
LIDERANÇA NA ORGANIZAÇÃO
Em uma organização, a liderança é um tema de fundamental
importância, pois está relacionado com o sucesso ou o fracasso,
com conseguir ou não atingir os objetivos definidos.
Vimos que o administrador é responsável pelos recursos
organizacionais e por funções como planejar, organizar, dirigir e
controlar a organização no sentido de alcançar objetivos e a
potencializar esses resultados administrativos.
121
liderança é um diferencial que ele deve ter para
LIDERANÇA NA ORGANIZAÇÃO
A rigor, o administrador deveria ser também um líder, para
lidar adequadamente com as pessoas que com ele trabalham.
Além do mais, o administrador pode apoiar-se totalmente na
autoridade do seu cargo ou pode adotar um estilo de
comportamento mais participativo que envolva
122
decisão conjunta com seus subordinados, por exemplo.
123
O CHEFE E O LÍDER
O CHEFE
Um chefe tem tendência a comandar pessoas, impor ordens e
ser autoritário. Também é conhecido por centralizar o poder e
pensar apenas nos resultados e lucros.
Os chefes são temidos e não respeitados, seus funcionários
geralmente são pessoas que não se sentem abertos a relatar
124
problemas e muito menos pedir conselhos quando têm dúvidas.
O CHEFE
O chefe vê seus funcionários como subordinados que devem
seguir suas ordens da maneira que ele acha mais eficaz, sem
pensar no bem-estar coletivo. Ele nunca incentiva ou motiva, já
que acha que realizar um trabalho excelente não é mais do que
o dever do funcionário. O chefe joga a responsabilidade em
cima de sua equipe quando algo não dá certo e se vangloria
Chefes estão em todas as partes!
125
quando um objetivo é alcançado.
O LÍDER
Já o líder conduz as pessoas e as inspira. É conhecido por ser
um motivador de sua equipe, mostrando a direção que devem
seguir e, mais importante, ir junto. Os líderes têm tendência a
serem muito respeitados por seus funcionários, e o respeito
têm muito mais eficiência do que o temor.
A liderança é algo maior que a “chefia”. O líder é aquele que
aprender algo e passar adiante o seu aprendizado.
126
tenta sempre manter a equipe motivada, buscando sempre
O LÍDER
O líder busca sempre a melhor maneira para que ele e a equipe
consiga alcançar os seus resultados, já que ele não pensa no
poder como algo centralizado, mas sim uma responsabilidade
que pode e deve ser dividida entre os participantes.
O líder não costuma dizer que têm subordinados,
127
e sim uma equipe, ou um time.
O LÍDER
Um líder procura trazer o melhor de cada um à tona e valoriza
as habilidades dos indivíduos, respeitando suas dificuldades e
trabalhando junto com a pessoa para ajudá-la a superá-las. O
líder se responsabiliza junto com sua equipe quando algo não
dá certo e divide a glória quando o objetivo é alcançado.
O verdadeiro líder é aquele que lidera pelo exemplo.
Liderar é mais do que atribuir tarefas, é ser um
128
profissional com qualidades ímpares.
_Motivação Profissional
_Como Valorizar o Profissional
Desmotivado
1-
MOTIVAÇÃO
PROFISSIONAL
-6
129
_O que é Motivação
O QUE É MOTIVAÇÃO
A motivação pode ser definida como o conjunto de
fatores que determina a conduta de um indivíduo. A
motivação tem sido alvo de muitas discussões. No campo
clínico, quando se estudam algumas doenças. Na vida
religiosa, quando se tenta compreender o que motiva
alguém a ter fé numa determinada crença. E, nas
profissionais que formam o quadro de uma corporação.
130
organizações, buscando obter um maior rendimento dos
O QUE É MOTIVAÇÃO
Como o foco deste curso é voltado ao meio profissional, temos de
entender que a importância da motivação do profissional é muito
mais do que simplesmente buscar o bem-estar ou a paz do
funcionário, é também buscar objetivos predeterminados
comercialmente. Isso promove ao funcionário maior vontade para
alcançar seus objetivos e desejos e, por isso, há de se ter uma
preocupação constante para evitar e prevenir situações que
131
possam desmotivar esses profissionais em geral.
MOTIVAÇÃO
PROFISSIONAL
Motivação profissional é algo que as empresas
sempre buscam para os seus colaboradores. Elas
procuram descobrir o que necessariamente
motiva cada um, sendo assim, investem grandes
recursos, pois acreditam que terão retorno em
132
forma de aumento de produtividade.
MOTIVAÇÃO
PROFISSIONAL
Funcionários satisfeitos com seu trabalho e que se
sentem respeitados e reconhecidos por aquilo que
desenvolvem tornam-se parceiros de negócio e
fazem muito além do que as suas obrigações, além
133
de se preocuparem com o andamento da empresa.
MOTIVAÇÃO
PROFISSIONAL
Motivação envolve sentimentos de realização e de
reconhecimento profissional, manifestado por meio de exercícios
das tarefas e atividades que oferecem suficiente desafio e
significado para o trabalho, logo, sem este sentimento, o
profissional não sente a sua importante necessidade ser atendida.
O papel da motivação é costumeiramente exercida por um líder
134
da empresa, independente de seu nível hierárquico.
COMO VALORIZAR O
PROFISSIONAL DESMOTIVADO
A desmotivação profissional era algo quase nula no passado em
relação ao trabalho. As pessoas trabalhavam por prazer, o fato de
estarem em equipe ajudava o desempenho de cada um.
No inicio do século XX, com a implantação da organização científica
do trabalho, os conhecimentos técnicos do saber do funcionário
coletividade e passou a exercer atividade predominante individual.
135
foram retirados, o homem foi perdendo aos poucos o senso de
COMO VALORIZAR O
PROFISSIONAL DESMOTIVADO
O ponto de partida para valorizar o profissional
desmotivado é identificar os fatores que contribuíram
para alterar o seu estado emocional.
Isso pode estar relacionado a necessidades básicas não
atendidas ou a problemas de ordem pessoal, quer seja por
conhece ou por dificuldades no relacionamento entre eles.
136
falta de expor seus sentimentos, acreditando que o líder já os
COMO VALORIZAR O
PROFISSIONAL DESMOTIVADO
A partir dessas suposições, o líder só é capaz de valorizar o
profissional desmotivado conversando diretamente com ele.
Ele deve estar aberto a ouvir seus anseios sem pré-julgamentos
ou interpretações de âmbito pessoal.
A desmotivação, muitas vezes, é consequência do clima
excesso de boatos e incertezas.
137
organizacional, falta de informações que geram
COMO VALORIZAR O
PROFISSIONAL DESMOTIVADO
Os problemas familiares também costumam afetar a
concentração e, por ser considerado de ordem pessoal, o
profissional não se abre. Para ele, separar os dois mundos é o
correto. O ser humano é o mesmo, trata-se de uma pessoa
138
exercendo diferentes papéis.
COMO VALORIZAR O
PROFISSIONAL DESMOTIVADO
Para valorizar o profissional
desmotivado é preciso ouvi-lo e saber
quais são os seus verdadeiros anseios.
Dessa forma, o líder poderá aplicar
139
instrumentos adequados à motivação.
Administrando
DECISÕES
_Decisão Organizacional
_A Importância da Informação no
Processo Decisório
_Analisando uma Decisão
140
7-
DECISÃO ORGANIZACIONAL
Toda organização é constituída e se desenvolve a partir de
decisões que, no seu conjunto, singularizam a sua identidade e
determinam cada uma de suas opções. A falta de planejamento
nas empresas pode levar a decisões erradas. Inclusive, pode fazer
a pessoa agir única e exclusivamente pelo impulso, sem analisar
os fatores de risco e sem considerar os resultados das decisões
141
anteriores que são de extrema importância.
DECISÃO ORGANIZACIONAL
Tomar decisões é uma atividade que
praticamos diariamente, de uma forma
ou de outra. Algumas podem ser triviais,
como por exemplo, selecionar um
sapato, escolher qual tipo de pão comer
(pão de forma ou pão francês), ver um
142
canal de TV, entre outras infinidades.
DECISÃO ORGANIZACIONAL
No entanto, existem decisões que envolvem um
pouco mais de seriedade por serem se tratar de algo
mais complexo. As vezes, podemos até mesmo tomar
a decisão de não tomar nenhuma decisão.
Por isso, a habilidade de tomar decisões é
uma das competências mais importantes que o
143
gestor pode desenvolver.
DECISÃO ORGANIZACIONAL
O estudo sobre o processo decisório organizacional tem
sido objeto de investigação de diversos teóricos e gestores,
pelo menos nos últimos 50 anos.
A importância das reflexões sobre essa temática é indiscutível
para a sociedade contemporânea, uma vez que as
organizações necessitam cada vez mais de decisões corretas
144
em um espaço de tempo menor.
DECISÃO ORGANIZACIONAL
Muitos ao se apoiarem erroneamente no conceito
de que as decisões podem esperar, acabam
adiando soluções que poderiam ter sido feitas
naquele espaço de tempo, ocasionando danos, que
145
em muitos casos são até mesmo irreversíveis.
DECISÃO ORGANIZACIONAL
A decisão pode ser tomada a partir de probabilidades,
possibilidades e/ou alternativas. A terceira Lei de Newton
já dizia que “para toda ação existe uma reação” e, portanto,
são as reações que são baseadas as decisões.
A decisão é mais do que escolher entre alternativas.
É necessário prever os efeitos futuros da escolha, considerando
146
todos os reflexos que pode causar no momento presente.
DECISÃO ORGANIZACIONAL
Imagine: O patrão oferece um aumento salarial para um
determinado funcionário. Ao se tomar uma decisão deste porte,
quais efeitos poderiam ser pensados como forma de prevenção?
1. ENCARGOS GERAIS
“(Quanto será meu novo custo trabalhista com este funcionário?)”
2. PARTICIPAÇÃO/INICIATIVA/INTEGRAÇÃO
147
“(Ele continuará com o mesmo rendimento para a empresa?)”
DECISÃO ORGANIZACIONAL
3. CONFLITOS
“(Será que não existem outros funcionários com mais tempo na
empresa que este, e que merece tanto quanto ele?
Será que isso não irá gerar insatisfação destes?)”
4. FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES
“(Devo atribuir novas funções a ele? Ele realmente está preparado
dentro da organização?)”
148
para ter mais autoridade e responsabilidades
DECISÃO ORGANIZACIONAL
Na prática, o que se busca é a alternativa que, mesmo não sendo
a melhor, leve para o alcance do objetivo da decisão,
em detrimento da melhor alternativa.
Os executivos sabem que nem sempre as decisões corretas são as
mais fáceis. E também não há motivo para ficar adiando decisões
que podem corrigir ou até evitar problemas. Quanto antes a
149
decisão for tomada, mais cedo a empresa colherá os frutos.
DECISÃO ORGANIZACIONAL
O empreendedor sozinho toma as decisões que são de grande
impacto no futuro de sua organização. Na maioria das vezes
poucas são as informações relevantes disponíveis.
Ele toma decisões sob pressão e stress e conta com sua
intuição e criatividade para tal. Esta capacidade de tomar
150
decisões vem da experiência e intuição.
DECISÃO ORGANIZACIONAL
Esse processo de tomada de decisão intuitiva e baseada na
experiência é muito eficiente quando o problema refere-se a
situações familiares ao tomador de decisão, ou seja, problemas
relacionados à experiência acumulada. Entretanto, os problemas
mais críticos numa pequena organização são aqueles para os quais
as referências de experiências anteriores são nulas ou bem poucas.
Por fim, a habilidade de tomar decisões depende também da
151
informação, e esta, detém a chave para a melhor escolha possível.
A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO
152
NO PROCESSO DECISÓRIO
A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO
NO PROCESSO DECISÓRIO
Há tempos, tecnologia e informação atuam juntas no contexto
empresarial. Antes, eram utilizadas de forma isolada
(cada uma desempenhava seu papel e nada mais), mas
com as mudanças tecnológicas no cenário global, as
empresas passaram a usar a informação e a tecnologia de
forma integrada, adquirindo com isso, a redução da
153
duplicidade de dados e a rapidez no acesso as informações.
A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO
NO PROCESSO DECISÓRIO
A informação aliada às diversas tecnologias se tornou o
maior ativo da empresa, pois as empresas que possuem
maior domínio sobre a gama de informações existentes,
tanto do mercado interno quanto do mercado externo, são
as que possuem consequentemente também maior
154
participação no mercado (Marketing Share).
A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO
NO PROCESSO DECISÓRIO
Novos conceitos e metodologias vêm surgindo com o objetivo de
aperfeiçoar e auxiliar no processo decisório. Diversas ferramentas
como os Sistemas Integrados de Gestão ou ERP (Enterprise
Resourse Planning), dentre diversos outros sistemas que têm por
objetivo armazenar, processar e organizar as informações geradas
nos processos organizacionais, agregando e estabelecendo
tem sido utilizadas pelas empresas no apoio a tomada de decisão.
155
relações de informação entre todas as áreas de uma companhia,
A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO
NO PROCESSO DECISÓRIO
A informação ocupa lugar importante na formulação dos objetivos
estratégicos das empresas, mas mesmo com a grande maioria das
empresas possuírem algum tipo de sistema de informação, muitas
delas ainda não têm seus dados focalizados em suas estratégias.
As tecnologias da informação oferecem recursos computacionais
informação se aperfeiçoam.
156
para a geração de informações, e cada vez mais os sistemas de
A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO
NO PROCESSO DECISÓRIO
Um cenário tem surgido no mundo dos
negócios, a chamada "Era da informação", no
qual se tem consciência de que os sistemas de
informação e as tecnologias são os verdadeiros
157
responsáveis pela eficiente tomada de decisão.
A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO
NO PROCESSO DECISÓRIO
Definitivamente, por qual motivo a informação é tão importante?
O “mundo business” não admite mais falhas, processos demorados
ou falta de inovação por parte das empresas. A empresa que deseja
adquirir vantagem competitiva ou até mesmo permanecer no
ambiente empresarial, deve buscar um aperfeiçoamento
E para conhecer é fundamental ter informação.
158
contínuo do seu negócio. E para aperfeiçoar é preciso conhecer.
ANALISANDO UMA DECISÃO
Analisar a decisão é prezar pela qualidade dos resultados,
é respeitar o entendimento mútuo da equipe diante da
missão a ser alcançada e, por fim, é avaliar de forma
159
séria e responsável sua escolha.
ANALISANDO UMA DECISÃO
Para uma boa análise da decisão, verifique:
A) QUALIDADE DO PROCESSO DECISÓRIO
“Todas as informações importantes foram analisadas?”
“Analisando somente números e fatos,
160
essa é realmente a melhor decisão?”
ANALISANDO UMA DECISÃO
B) IMPLEMENTAÇÃO
“As pessoas envolvidas entenderam a decisão?”
“Será que elas estão realmente comprometidas?”
“E se não tiverem e der tudo errado, qual meu plano B?”
C) CUSTO
“Será que irei gastar realmente essa quantia de dinheiro?”
161
“Além do dinheiro, quanto de energia e tempo serão gastos?”
ANALISANDO UMA DECISÃO
D) ENVOLVIMENTO
“As pessoas certas foram envolvidas e ouvidas no processo?”
“O processo foi conduzido de forma
que todos possam aprender com ele?”
“Há alguém melhor com que posso contar para desempenhar
162
aquela função em específico?”
ANALISANDO UMA DECISÃO
Enfim, vencidas as quatro fases (qualidade, implementação,
custo e envolvimento), com certeza teremos
uma decisão bem pensada e avaliada.
Muitas pessoas acham que não há tempo para seguir um
processo como esse no dia-a-dia das empresas. Porém,
quanto tempo e dinheiro devem custar uma decisão errada?
163
O seu dinheiro é importante. Não o desperdice!
Estratégia
EMPRESARIAL
_Conceito
-8
_Componentes Básicos
_Administração da Estratégia
164
_Formulação x Execução x Avaliação
CONCEITO
“É a decisão antecipada das futuras ações da empresa,
quanto aos seus produtos/mercados, sua lucratividade,
sua organização interna, seu grau de inovação/tecnologia
165
e seu relacionamento com o ambiente externo”.
COMPONENTES BÁSICOS
a) Ambiente: oportunidades visualizadas no mercado, bem como as restrições,
limitações, contingências e ameaças nele existentes.
b) Empresa: recursos de que a empresa dispõe, sua capacidade e suas
habilidades, bem como seus pontos fortes e fracos, compromissos e objetivos.
c) Adequação entre ambos: qual a postura que a empresa deve adotar para
compatibilizar seus objetivos, recursos, potencialidades e limitações com as
condições ambientais, para extrair o máximo das oportunidades externas e
166
expor-se o mínimo às limitações, ameaças e contingências ambientais.
ADMINISTRAÇÃO DA ESTRATÉGIA
Ato de analisar, desenvolver e modificar os processos internos
e externos da empresa para torná-la eficiente e eficaz, dentro
das condições e circunstâncias emergenciais.
É uma questão de custo-benefício, onde busca-se ter o mínimo
de perdas e/ou desperdício. Uma relação entre os resultados
167
obtidos e os recursos empregados.
FORMULAÇÃO X EXECUÇÃO X AVALIAÇÃO
A formulação de toda estratégia é operacionalizada através de
ações empresariais, as quais precisam ser planejadas, organizadas,
dirigidas e controladas e implementadas em determinados
processos. Um Processo é qualquer fenômeno que apresenta
mudança contínua no tempo ou qualquer operação que tenha
certa continuidade ou sequência. Não é coisa imóvel, parada,
168
estática, logo, é móvel, dinâmica e contínua.
FORMULAÇÃO X EXECUÇÃO X AVALIAÇÃO
Cada elemento do processo influi sobre o outro, logo, há
inter-relacionamento, ou interdependência. Já um
Processo Administrativo nada mais é do que um sistema,
ou seja, um meio de integrar diferentes atividades para a
169
execução da estratégia empresarial.
FORMULAÇÃO X EXECUÇÃO X AVALIAÇÃO
Sendo assim, cada nível da empresa (Institucional,
Intermediário e Operacional), é responsável por
determinadas funções na execução da estratégia
empresarial e no processo administrativo,
170
conforme tabela no próximo slide.
FORMULAÇÃO X EXECUÇÃO X AVALIAÇÃO
Funções:
Planejamento
Organização
Direção
Controle
Institucional
Determinação de
Objetivos
Desenho da
Estrutura
Organizacional
Políticas e
Diretrizes de
Condução do
Pessoal
Controles
Globais e
Avaliações de
Desempenho
Empresarial
Intermediário
Planejamento
Tático e
Colocação dos
Recursos
Estrutura de
Órgãos e Cargos,
Rotinas e
Procedimentos.
Gerência dos
Recursos visando
a tomada de
decisão
Institucional
Controle de
Avalições de
Desempenho em
Departamentos
Operacional
Planos
Operacionais,
Rotineiros.
Métodos e
Processos de
Execução de
Trabalho
Chefia, Supervisão
e Motivação de
Pessoal
Controle de
Avalições de
Desempenho
Individuais
171
Níveis:
FORMULAÇÃO X EXECUÇÃO X AVALIAÇÃO
Por fim, a Avaliação Estratégica é a fase na qual a cúpula
administrativa da empresa avalia se as estratégias
escolhidas foram as mais adequadas. Existem três critérios
para se avaliar a estratégia empresarial:
a) Consistência Interna
c) Adequação aos Recursos Disponíveis
172
b) Consistência com o Ambiente
FORMULAÇÃO X EXECUÇÃO X AVALIAÇÃO
a) Consistência Interna: Avaliar se a estratégia empresarial
utilizada é compatível com os objetivos da empresa sob o
ponto de vista de objetivos empresariais (negócios) e
173
aspectos de padrões internos (políticas, diretrizes, e etc.).
FORMULAÇÃO X EXECUÇÃO X AVALIAÇÃO
b) Consistência com o Ambiente: Avaliar se a estratégia
empresarial está consistente com as condições ambientais
existentes (Ex.: restrições impostas pelo mercado, por
174
legislação, etc.).
FORMULAÇÃO X EXECUÇÃO X AVALIAÇÃO
c) Adequação aos Recursos Disponíveis: Avaliar se a
estratégia empresarial escolhida está compatível com os
recursos (capital, equipamentos, instalações, pessoal,
competência, tecnologia, etc.) disponíveis ou que terá à
175
disposição.
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do Curso de
176
ADMINISTRAÇÃO
DE EMPRESAS
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