ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS 1 Curso online ESSE CURSO FOI CRIADO E É Todos os Direitos Reservados ® 2 PROMOVIDO PELA INSTITUIÇÃO _A Evolução da Administração _Teorias da Administração 3 1 A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO A Administração, seus conceitos e técnicas sempre foram utilizados, seja consciente ou inconscientemente, nas civilizações antigas. Mas foi após a Revolução Industrial (ocorrida na Europa no século XVIII-XIX, por volta de 1700 a 1850), quando substituiu-se a produção manual pela produção mecânica e das fábricas que a administração começou a ser interpretada, 4 analisada e desenvolvida de forma mais racional. No fim do século XIX, com a expansão do transporte (estrada de ferro), das comunicações (telégrafo, telefone e correios) e com o desenvolvimento das fábricas mecanizadas, as organizações se tornaram maiores e ficou evidente a necessidade de se ter uma A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO 5 administração mais sistematizada, mais estruturada. A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO Administração Científica de Frederick Taylor (1856 – 1915) - EUA As ideias de Taylor se tornaram conhecidas como o Movimento da Administração Científica, uma abordagem administrativa que defendia o aumento da produção, ao mesmo tempo em que melhorava as condições de 6 trabalho e proporcionava maiores salários. A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO Administração Científica de Frederick Taylor (1856 – 1915) - EUA Taylor desenvolveu melhores métodos de trabalho (Estudo de Tempos e Movimentos, Programa de Incentivo ao Trabalhador, como participação nos lucros da empresa pelo aumento da produtividade) para 7 permitir aos trabalhadores uma maior produtividade. A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO Administração Industrial de Henri Fayol (1841 – 1925) - França Enquanto o movimento de administração científica de Taylor estava sendo estudado, elogiado, criticado e se desenvolvendo nos Estados Unidos, Henri Fayol estava revolucionando o pensamento administrativo, na França, com seus estudos e obras, onde desenvolveu princípios que poderiam ser aplicados em toda e qualquer 8 organização, inclusive nas empresas atuais. A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO Administração Industrial de Henri Fayol (1841 – 1925) - França Esses princípios focalizam o processo de administração relativo ao estabelecimento de objetivos e planejamento, organização, comando, coordenação e controle de atividades, de tal forma que os objetivos organizacionais sejam atingidos. Fayol foi o contribuinte mais famoso da Europa no campo da teoria e 9 prática da administração até a metade do século XX (1950). A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO Os Princípios Básicos da Administração de Fayol Fayol desenvolveu 14 princípios gerais de administração que se aplicam a todos os tipos de organização. Eram considerados flexíveis e capazes de ir ao encontro das necessidades administrativas se usados com inteligência, experiência, capacidade de tomar decisões e senso de proporção. 10 Vejamos a seguir. 1. Divisão do Trabalho: Executando somente uma parte da tarefa, um trabalhador pode produzir mais e melhor com o mesmo esforço. A especialização é a maneira mais eficiente de usar o esforço humano. 2. Autoridade e Responsabilidade: Autoridade é o direito de dar ordens e conseguir obediência. OS 14 PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO DE FAYOL 11 Responsabilidade é uma consequência de autoridade. 3. Disciplina: É necessário haver obediência às regras da organização. A melhor maneira de ter bons chefes e regras justas e claras, e bons acordos, é aplicar as sanções com justiça. 4. Unidade de Comando: Deve haver somente um OS 14 PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO DE FAYOL 12 chefe para cada empregado. 5. Unidade de Direção: Todas as unidades da organização devem seguir em direção aos mesmos objetivos através de um esforço coordenado. 6. Subordinação do interesse individual ao geral: Os interesses da organização devem ter prioridade OS 14 PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO DE FAYOL 13 sobre os interesses dos empregados. 7. Remuneração dos empregados: O salário e a compensação para os empregados devem ser justos, tanto para os empregados como para a organização. 8. Centralização: Deve haver um equilíbrio entre o envolvimento do empregado, através da descentralização, e a autoridade final do OS 14 PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO DE FAYOL 14 administrador, através da centralização. 9. Hierarquia: As organizações devem ter uma via de autoridade e comunicação, que vem do alto até os níveis mais baixos e deve ser seguida pelos administradores e pelos subordinados. 10. Ordem: Pessoas e materiais devem estar em lugares adequados e no tempo certo para o máximo de eficiência, isto é, um lugar para OS 14 PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO DE FAYOL 15 cada coisa e cada coisa em seu lugar. 11. Equidade: É necessário bom senso e experiência para assegurar um tratamento justo a todos os empregados, os quais devem ser tratados da mesma forma. 12. Estabilidade de Pessoal: A rotatividade de mão-de-obra deve ser diminuída, para OS 14 PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO DE FAYOL 16 manter a eficiência da organização. 13. Iniciativa: Os empregados devem ser encorajados a desenvolver e implementar planos de melhorias. 14. Espírito de Grupo: A administração deve promover um espírito de unidade e harmonia entre os OS 14 PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO DE FAYOL 17 empregados, para um trabalho em grupo. Pontos em Comum: O conceito da “universalidade da administração”, apesar de partirem de polos opostos da hierarquia organizacional. A contribuição principal de Taylor para o campo da teoria da administração foi a ênfase dada à análise racional dos problemas, porém pouco contribuiu para os princípios específicos de administração que foram demonstrados por Fayol. 18 COMPARAÇÃO ENTRE AS CONTRIBUIÇÕES DE TAYLOR E FAYOL A abordagem científica trouxe muitos benefícios e pode ainda ser aplicada em determinados tipos de trabalho, como: quando o tempo é um fator crítico na realização da tarefa; quando o número de pessoas envolvidas é grande em relação ao espaço disponível; em condições de tensão ou quando está envolvida uma questão ABORDAGEM CIENTÍFICA 19 de sobrevivência (por causa do tipo de estrutura autoritária). A Abordagem Comportamental foi a que deu ênfase ao tratamento favorável aos empregados, em vez de só focalizar seu desempenho ou produtividade. A abordagem comportamental é também ABORDAGEM COMPORTAMENTAL 20 denominada orgânica ou humanística. A Abordagem Contemporânea é uma abordagem híbrida ou síntese das ABORDAGEM CONTEMPORÂNEA 21 abordagens científica e comportamental. A Abordagem Quantitativa está relacionada a técnicas de tomadas de decisões que se utilizam de modelos matemáticos (pesquisa operacional) e comumente exige o uso de computador. Podem ser usadas para ajudar os administradores a solucionar problemas numa grande variedade de situações administrativas, incluindo tomada de ABORDAGEM QUANTITATIVA 22 decisões e administração de operações. A Abordagem sistêmica integra todas as funções da administração, constituindo um complexo organizado de ambientes, ABORDAGEM SISTÊMICA 23 recursos e atividades. TEORIAS DA 24 ADMINISTRAÇÃO TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO A história, teve como início, a segunda metade do século XIX (1850 em diante) e pode ser resumida em cinco fases distintas: 1a Fase: ênfase nas tarefas; 2a Fase: ênfase na estrutura organizacional; 3a Fase: ênfase nas pessoas; 4a Fase: ênfase na tecnologia; 25 5a Fase: ênfase no ambiente. Ênfase nas Tarefas Ênfase na Estrutura Organizacional Ênfase nas Tecnologias Ênfase no Ambiente Ênfase nas Pessoas É a abordagem típica da Escola da Administração Científica de Taylor que abordamos há pouco. Esta escola foi denominada de Científica porque aplicava métodos da ciência aos problemas da administração, a fim de alcançar elevada eficiência industrial. Os principais métodos científicos aplicados aos problemas da administração foram: 26 a observação e a mensuração. Ênfase nas Tarefas Ênfase na Estrutura Organizacional Ênfase nas Tecnologias Ênfase no Ambiente Ênfase nas Pessoas Antes de Taylor, a escolha do método de trabalho era do próprio empregado, que se baseava na sua própria experiência pessoal anterior para definir como iria realizar as suas tarefas. Consequências: - havia uma enorme disparidade de métodos de trabalho; - dificultava a supervisão, o controle; 27 - dificultava a padronização de máquinas e ferramentas de trabalho. Ênfase nas Tarefas Ênfase na Estrutura Organizacional Ênfase nas Tecnologias Ênfase no Ambiente Ênfase nas Pessoas Taylor, então, tirou o direito de escolher a sua maneira pessoal de executar a tarefa, impondo-lhe um método planejado e estudado por um profissional especializado. A esse tipo de organização, denominou-se “Organização Racional do Trabalho”, na qual se procurava encontrar o método mais 28 racional (the best way) para tornar o operário mais eficiente. Ênfase nas Tarefas Ênfase na Estrutura Organizacional Ênfase nas Tecnologias Ênfase no Ambiente Ênfase nas Pessoas A técnica para se chegar ao método racional era o Estudo de Tempos e Movimentos: basicamente, as atividades mais complexas deveriam ser subdivididas em atividades mais simples e estas em movimentos elementares para facilitar sua racionalização e padronização. Por fim, através deste estudo, Taylor conseguia definir o tempo-padrão para 29 execução de determinadas tarefas e padrões de produção. Ênfase nas Tarefas Ênfase na Estrutura Organizacional Ênfase nas Tecnologias Ênfase no Ambiente Ênfase nas Pessoas É a fase em que administrar é, sobretudo, planejar e organizar a estrutura das unidades e de cargos que compõem a empresa, e dirigir e controlar as suas atividades. A eficiência da empresa é muito mais que a soma da eficiência dos seus operários; essa eficiência deve ser obtida através da racionalidade, isto é, da adequação dos meios 30 (unidades e cargos) aos fins que se deseja alcançar. Ênfase nas Tarefas Ênfase na Estrutura Organizacional Ênfase nas Tecnologias Ênfase no Ambiente Ênfase nas Pessoas São 3 as abordagens relacionadas com a estrutura organizacional: A) Teoria Clássica de Fayol; B) Teoria da Burocracia de Weber; 31 C) a Teoria Estruturalista. Ênfase nas Tarefas Ênfase na Estrutura Organizacional Ênfase nas Tecnologias Ênfase no Ambiente Ênfase nas Pessoas A) Teoria Clássica de Fayol: Toda empresa possui 6 funções básicas, a saber: 1. Funções Técnicas: produção de bens e serviços da empresa. 2. Funções Comerciais: compra, venda e permuta. 3. Funções Financeiras: procura e gerência de capitais. 4. Funções de Segurança: proteção e preservação de bens e pessoas. 5. Funções Contábeis: inventários, registros, balanços, custos e estatísticas. 32 6. Funções Administrativas: integração e sincronia das 5 outras funções acima. Ênfase nas Tarefas Ênfase na Estrutura Organizacional Ênfase nas Tecnologias Ênfase no Ambiente Ênfase nas Pessoas B) Teoria Burocrática de Weber: Burocracia, para Weber, significa o tipo de organização onde a racionalidade ou eficiência atinge o seu grau mais elevado. Weber enumerou algumas características de uma organização ideal do ponto de vista da burocracia: 1. Formalização: todas as atividades de uma organização devem estar definidas por escrito (rotinas e procedimentos) e a organização deve operar de acordo com um 33 conjunto de leis ou regras (regulamentos, regimento interno, estatutos, etc.). Ênfase nas Tarefas Ênfase na Estrutura Organizacional Ênfase nas Tecnologias Ênfase no Ambiente Ênfase nas Pessoas B) Teoria Burocrática de Weber: 2. Divisão do Trabalho: cada empregado tem um cargo com um conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades oficiais e delimitados. 3. Princípio da Hierarquia: a burocracia se baseia em uma hierarquia bem definida de autoridade. Cada empregado recebe ordens que guiam suas ações. Cada função mais baixa está sob controle e supervisão da mais alta. Cada funcionário tem apenas um único 34 chefe. Daí forma-se a estrutura piramidal da burocracia. Ênfase nas Tarefas Ênfase na Estrutura Organizacional Ênfase nas Tecnologias Ênfase no Ambiente Ênfase nas Pessoas B) Teoria Burocrática de Weber: 4. Impessoalidade: o funcionário ideal desempenha com imparcialidade no relacionamento com outros ocupantes de cargos. 5. Competência Técnica: a seleção e a promoção dos empregados é baseada na competência técnica e qualificação profissional dos candidatos e não em preferências pessoais. Daí a utilização de testes e concursos para preenchimento 35 de cargos ou promoções. Ênfase nas Tarefas Ênfase na Estrutura Organizacional Ênfase nas Tecnologias Ênfase no Ambiente Ênfase nas Pessoas B) Teoria Burocrática de Weber: E, por fim; 6. Profissionalização do funcionário: os funcionários da burocracia são profissionais, pois são especialistas em face da divisão do trabalho; são assalariados de acordo com suas funções ou posição hierárquica; seus cargos constituem a sua principal atividade dentro da organização; são nomeados pelo seu superior imediato; seus mandatos são por tempo indeterminado e seguem 36 carreiras dentro da organização. Ênfase nas Tarefas Ênfase na Estrutura Organizacional Ênfase nas Tecnologias Ênfase no Ambiente Ênfase nas Pessoas C) Teoria Estruturalista: É a terceira abordagem relacionada à estrutura organizacional, que se desenvolveu a partir dos estudos sobre as limitações e rigidez do modelo burocrático, considerado um modelo típico de sistema fechado, altamente mecanicista, ou seja, voltado essencialmente à 37 ideia de máquina, tarefas realizadas mecanicamente. Ênfase nas Tarefas Ênfase na Estrutura Organizacional Ênfase nas Tecnologias Ênfase no Ambiente Ênfase nas Pessoas A Teoria Estruturalista: Os estruturalistas reconheceram a existência do conflito dentro das organizações; as tensões inevitáveis (que podem ser reduzidas, mas não eliminadas): a) entre as necessidades da organização e as necessidades de seu pessoal; b) entre a racionalidade e a irracionalidade; d) entre relações formais e informais. 38 c) entre a disciplina e a autonomia; Ênfase nas Tarefas Ênfase na Estrutura Organizacional Ênfase nas Tecnologias Ênfase no Ambiente Ênfase nas Pessoas É a fase em que administrar é, sobretudo, lidar com pessoas dentro das empresas, deixando em segundo plano a estrutura e as tarefas. É a chamada abordagem humanística, podendo ser desdobrada em duas escolas ou teorias: A) Escola das Relações Humanas 39 B) Teoria Comportamental. Ênfase nas Tarefas Ênfase na Estrutura Organizacional Ênfase nas Tecnologias Ênfase no Ambiente Ênfase nas Pessoas A) Escola das Relações Humanas: A Escola das Relações Humanas desenvolveu seus conceitos a partir da Psicologia e Sociologia Industrial tais como: organização informal, motivação, incentivos sociais, dinâmica de grupo, comunicação, liderança, etc. abordagem voltada para os aspectos psicológicos e sociológicos da organização. Os planos de incentivo 40 salarial foram substituídos pelo incentivo social e simbólico. Ênfase nas Tarefas Ênfase na Estrutura Organizacional Ênfase nas Tecnologias Ênfase no Ambiente Ênfase nas Pessoas A) Escola das Relações Humanas: O homem, segundo essa escola, é motivado basicamente por recompensas sociais e simbólicas porque as necessidades psicológicas do ser humano são mais importantes do que a necessidade de ganhar mais dinheiro. Um dos principais objetivos do movimento humanista foi quebrar o excessivo controle 41 hierárquico e incentivar a espontaneidade dos trabalhadores. Ênfase nas Tarefas Ênfase nas Tecnologias Ênfase na Estrutura Organizacional Ênfase no Ambiente Ênfase nas Pessoas B) Teoria Comportamental: A segunda abordagem humanística é denominada Teoria Comportamental ou Escola do Comportamento Organizacional. Surgiu com um livro de Herbert A. Simon, publicado em 1947, onde o autor desenvolveu uma teoria das decisões, salientando que a 42 decisão é muito mais importante que a execução que a sucede. Ênfase nas Tarefas Ênfase nas Tecnologias Ênfase na Estrutura Organizacional Ênfase no Ambiente Ênfase nas Pessoas B) Teoria Comportamental: A partir daí, as empresas são visualizadas como sistemas de decisões, onde as pessoas percebem, sentem, decidem e agem, definindo seus comportamentos diante das situações com que se deparam. A abordagem comportamental mantém a tradição de deixar os aspectos estruturais em segundo plano, para se dedicar 43 completamente aos aspectos comportamentais. Ênfase nas Tarefas Ênfase na Estrutura Organizacional Ênfase nas Tecnologias Ênfase no Ambiente Ênfase nas Pessoas É a fase em que administrar é lidar com a tecnologia, a fim de extrair dela o máximo de dados eficientes possíveis, auxiliando na tomada de decisão de nível estratégico. Com o advento da cibernética, da mecanização, da automação, da computação e, mais recentemente, da robotização, a tecnologia colocada à serviço da empresa, passou a moldar a sua estrutura e a 44 condicionar o seu funcionamento. Ênfase nas Tarefas Ênfase na Estrutura Organizacional Ênfase nas Tecnologias Ênfase no Ambiente Ênfase nas Pessoas É a fase em que administrar é, principalmente, lidar com as demandas do ambiente e obter o máximo de eficácia da empresa. Essa fase defende que as empresas bem-sucedidas são aquelas que conseguem adaptar-se rápida e 45 adequadamente às demandas ambientais. O PAPEL DO ADMINISTRADOR 2 Sucesso _O que é Administração _Habilidades do Administrador 46 _O Papel do Administrador O QUE É ADMINISTRAÇÃO Administração é o ato de gerenciar pessoas e recursos a fim de alcançar objetivos definidos. É uma palavra com origem no Latim do latim ad (direção, tendência para) e minister 47 (subordinação ou obediência). O QUE É ADMINISTRAÇÃO A administração é pertinente a todo o tipo de empreendimento humano que reúne, em uma única organização, pessoas com diferentes saberes e habilidades, sejam vinculadas às instituições com fins lucrativos 48 (empresas capitalistas) ou não (ONG’s, por exemplo). O QUE É ADMINISTRAÇÃO A administração também é presente em nossas vidas pessoais uma vez que gerenciamos nosso horário de acordar e dormir, os alimentos que consumimos, o dinheiro que podemos gastar e etc. O importante agora é sabermos que a administração está em todo os lugares e que todos nós, empresários ou não, administramos recursos, ou seja, 49 todos somos administradores. O QUE É ADMINISTRAÇÃO Uma das definições mais utilizadas é de que a Administração é o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de 50 recursos a fim de alcançar objetivos. O QUE É ADMINISTRAÇÃO Estes recursos citados anteriormente, podem ser entendidos como recursos Humanos, Materiais, Tecnológicos, Financeiros e, em uma concepção mais moderna, utilizam o recurso da imagem 51 da empresa perante seu consumidor. RECURSOS HUMANOS representam todas as pessoas (bem como as suas qualificações e capacidades) que colaboram com a organização contribuindo PRINCIPAIS RECURSOS 52 para seu principal objetivo; RECURSOS MATERIAIS E TECNOLÓGICOS incluem os equipamentos e utensílios utilizados pela organização, as instalações fabris e administrativas, as tecnologias e processos PRINCIPAIS RECURSOS 53 utilizadas na produção e na gestão, entre outros; RECURSOS FINANCEIROS representam os meios monetários detidos pela organização (ou a capacidade de os obter) e que podem ser utilizados no financiamento PRINCIPAIS RECURSOS 54 da atividade corrente ou na realização de novos investimentos; IMAGEM DA EMPRESA PERANTE CONSUMIDORES representa o posicionamento da organização e das suas marcas, ou seja, aquilo que os consumidores pensam dos PRINCIPAIS RECURSOS 55 bens ou serviços produzidos e da própria organização. O PAPEL DO ADMINISTRADOR A forma como as organizações são administradas é que vai determinar se conseguirão utilizar eficazmente os seus recursos para atingir os objetivos propostos. Por isso, o papel do administrador tem um forte 56 impacto sobre o desempenho das organizações. Basicamente, o administrador deve: • Dar maior ênfase ao elemento humano na organização. • Focalizar a atenção nos resultados a serem alcançados, isto é, nos objetivos em vez de nas atividades. • Incluir o conceito de que a realização dos objetivos pessoais de seus membros deve ser integrada à 57 realização dos objetivos organizacionais. O PAPEL DO ADMINISTRADOR Ser administrador é liderar, incentivar, tomar decisões e principalmente saber trabalhar em equipe. A área de Administração é uma das profissões que mais cresceram no Brasil nos últimos anos devido à relevância de atuação desses profissionais nas instituições, e o administrador moderno, normalmente, possui habilidades 58 alargadas para atuação em diversas áreas. HABILIDADES 59 DO ADMINISTRADOR HABILIDADES DO ADMINISTRADOR As principais funções administrativas envolvem negociação, tomada de decisões, administração do tempo, estabelecimento de metas, identificação e resolução de problemas, liderança de pessoas, organização de recursos 60 materiais, financeiros, humanos e mercadológicos. HABILIDADES DO ADMINISTRADOR O conhecimento técnico da Administração é importantíssimo, básico e indispensável, mas depende, sobretudo, da personalidade e do modo de agir do 61 administrador, ou seja, depende de suas habilidades. HABILIDADES DO ADMINISTRADOR Para executar seus papéis e buscar as melhores maneiras de administrar, o administrador deve desenvolver e fazer uso de várias habilidades. Existem três grandes habilidades: Técnicas, Humanas e Conceituais. Para desenvolver bem seu trabalho, o Administrador conforme sua posição na organização. 62 precisar dominar essas três habilidades e dosá-las HABILIDADES TÉCNICAS Consiste em utilizar conhecimentos, métodos, técnicas e equipamentos necessários para a realização de suas tarefas específicas, através de sua 63 instrução, experiência e educação. Esta habilidade tem ligação direta com o conhecimento tácito, ou seja, conhecimento adquirido ao longo da vida, onde é dificilmente formalizado e explicado para outra pessoa. A palavra ‘tácito’ vem do latim tacitus que significa "não expresso por palavras". Isto se deve ao fato que lidamos com algo subjetivo, não mensurável, quase impossível de se ensinar, de se passar através 64 de manuais ou mesmo numa sala de aula. Este tipo de conhecimento é considerado mais valioso devido a sua difícil captura, seu registro e sua divulgação, exatamente por ele estar ligado às pessoas. É o que algumas pessoas 65 chamam de verdadeiro conhecimento. HABILIDADES HUMANAS Consiste na capacidade e no discernimento para trabalhar com pessoas, compreender suas atitudes e motivações e aplicar 66 uma liderança eficaz. A habilidade humana consiste na capacidade e facilidade para trabalhar com pessoas, comunicar, compreender suas atitudes e motivações e liderar grupos de pessoas. Habilidades humanas são imprescindíveis para o bom exercício da liderança organizacional 67 (que veremos “logo logo” neste curso). HABILIDADES CONCEITUAIS Consiste na habilidade para compreender as complexidades da organização global e o ajustamento do comportamento da pessoa 68 dentro da organização. Trata-se das habilidades necessárias ao proprietário, presidente de uma empresa. São essas habilidades que mantêm a visão da organização como um todo, influenciando diretamente no direcionamento e na Administração da 69 empresa e suas respectivas áreas funcionais. 3 70 ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA ÁREAS FUNCIONAIS DA EMPRESA As áreas normalmente encontradas em uma empresa são: Marketing e Publicidade, Logística, Finanças, Vendas, Recursos Humanos e Contabilidade. 71 Vamos conhecer um pouco de cada uma delas a seguir. Possuem significados diferentes, porém se completam. O Marketing objetiva aspectos como a análise de tendências de mercado, necessidades e características dos consumidores, viabilidade de implantação de novos produtos e etc. A Publicidade colabora para o desenvolvimento de estratégias para melhor apresentar um produto ou uma ideia e convencer o MARKETING E PUBLICIDADE 72 consumidor de sua necessidade e qualidade. O Marketing justifica sua existência na diversidade de necessidades e desejos do ser humano. Uma necessidade nasce de um sentimento de carência: as pessoas têm fome ou sede e precisam comer ou beber, têm frio e necessitam de roupa para se cobrirem, têm MARKETING E PUBLICIDADE 73 vontade de saber e precisam de livros e escolas. Já a publicidade é uma atividade profissional dedicada à difusão pública de ideias associadas a empresas, produtos ou serviços. O publicitário pesquisa o perfil do público-alvo, levantando dados como idade, condição socioeconômica, escolaridade, costumes e hábitos de consumo, afim de criar campanhas publicitárias para melhor “atingi-las”. Após a campanha, faz novas pesquisas para MARKETING E PUBLICIDADE 74 avaliar o impacto da propaganda sobre o consumidor. Um dos pontos-chave da boa publicidade é a escolha e abordagem aos meios de comunicação mais adequados à campanha, como por exemplo: outdoors, anúncios de jornais e revistas, comerciais de rádio e TV, etc. Ah! Sem dúvida, hoje em dia, o meio de comunicação mais eficiente são as redes sociais. Lá você conseguirá MARKETING E PUBLICIDADE 75 encontrar todos os seus públicos-alvo. É a área da administração que cuida do transporte e armazenamento das mercadorias. Pode estar ampliada também como área responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a LOGÍSTICA 76 execução de todas as atividades de uma empresa. A Logística é uma das áreas com maiores campos de estudo de toda a administração, pois envolve assuntos gerenciais relacionados às vantagens competitivas que podem oferecer, como por exemplo, estudos sobre custos de armazenagem, LOGÍSTICA 77 tempo de entrega, tempo de reposição de materiais etc. É o estudo da aplicação do dinheiro e ativos, o gerenciamento e controle desses ativos, e a análise e gerenciamento de riscos de projetos. A Área financeira é responsável por recebimentos, pagamentos, cobranças e aplicações (sendo que muitos desses serviços poderão ser feitos por terceiros, como, FINANÇAS 78 por exemplo, os bancos e escritórios de cobrança). De forma analítica, a área de finanças faz parte do controle dos recursos para compras e aquisições. Além do gerenciamento da própria existência da empresa e suas respectivas áreas, essa área auxilia na tomada de decisão do administrador uma vez FINANÇAS 79 que ele sabe o quanto ele possui para investir. Em uma empresa, a área de Vendas é, de certa forma, a mais importância para o sucesso do negócio. É através deste setor que a empresa pode saber por que, quando e o que os clientes compram, quais são os clientes de VENDAS 80 maior valor, entre outras informações relevantes. O vendedor desta área funciona como uma ponte entre a organização e seu cliente. Para muitos clientes, o vendedor é a organização e, por essa razão, deve ser dada importância à estruturação da força de vendas, assim como objetivos e estratégias bem traçadas como um atendimento impecável e conhecimento sobre os VENDAS 81 produtos e/ou serviços oferecidos pela empresa. O moderno profissional de vendas deve ter amplo conjunto de habilidades que atendem a produtividade e eficácia que o mercado exige. Trata-se de alguém com uma preocupação ética, que não quer vender apenas uma vez, mas que tenha um grande poder de criar e manter relacionamentos VENDAS 82 duradouros com os clientes. O objetivo principal da área de vendas é trazer o lucro para a empresa, entretanto, esta talvez seja a área da empresa mais difícil do administrador desenvolver. Gerenciar e liderar pessoas são coisas muito difíceis, pois cada membro da equipe de vendas possuirá VENDAS 83 temperamentos, motivações e necessidades diferentes. A área de Recursos Humanos (RH) é responsável por melhorar o resultado da empresa, através do recurso de “pessoas”. Ou seja, fazer com que atendam as necessidades dos acionistas (lucro/produtividade) e consumidores (atendimento/resolução de problemas, etc.) através do conhecimento, do trabalho e da atitude das pessoas que foram ou serão futuramente contratadas para RECURSOS HUMANOS 84 desempenhar uma função dentro da empresa. Por isso, em cada empresa, o RH é responsável por uma série de atividades e processos, que faz com que as pessoas alcancem as metas e objetivos propostos através de um tipo de comportamento, atitudes ou RECURSOS HUMANOS 85 cultura já pré-estipulados. A área de RH auxilia em todas as atividades da empresa que impactam no comportamento e atitude das pessoas: estrutura organizacional, promoção, desligamento, pagamento de salários, comunicação interna, feedback, liderança, reestruturações, gestão de RECURSOS HUMANOS 86 processos e metas, gestão de projetos, etc. Sabemos que todo empresário necessita de informações para a tomada de decisões, logo, somente a contabilidade oferece dados formais e científicos que permitem atender a essa necessidade. A contabilidade é o suporte para análises que exijam perícias contábeis, levantamentos patrimoniais em CONTABILIDADE 87 inventários, haveres, entre outras. A contabilidade é a ciência que estuda, controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades com fins lucrativos ou não. Ela também registra os atos e fatos contábeis de uma pessoa física e CONTABILIDADE 88 jurídica, bem como as mutações de seu patrimônio. Trata-se de um processo que consiste em identificar, medir e comunicar informações relativas a atos e fatos da administração econômica, permitindo CONTABILIDADE 89 julgamento e decisão a quem possa interessar. 4 _Nível Operacional _Nível Tático _Nível Estratégico 90 HIERARQUIA HIERARQUIA Em termos gerais, o conceito de hierarquia designa uma forma de organização de diversos elementos de um determinado sistema, em que cada um deles é subordinado do elemento que lhe está imediatamente acima (exceto, obviamente, o 91 primeiro que não é subordinado de nenhum dos outros). HIERARQUIA Logo, o conceito de hierarquia é aplicado à gestão das organizações para designar a cadeia de comando que se inicia nos gestores de topo e segue até aos trabalhadores não-gestores, passando sucessivamente por todos os 92 níveis da estrutura organizacional. HIERARQUIA É através da hierarquia que se estabelecem as relações de autoridade formal entre superiores e subordinados e que é definida a estrutura 93 organizacional em qualquer empresa. HIERARQUIA Nas empresas, nos dias modernos, deixou-se de lado o "poder sobre" e passaram a experimentar o "poder com" (partilhado). Hoje, qualquer empresa opta por ser flexível e “parceira” de seu funcionário, o que na maioria das vezes evita problema jurídicos com ele, além de aumentar sua produtividade. Manteve a essência da antiguidade, da nascença das primeiras hierarquias, 94 porém, com novos ideais, novas estratégias. HIERARQUIA Uma das mais antigas hierarquias existentes é a militar. Acredita-se que esta sociedade surgiu na Grécia Antiga. O maior exemplo deste fenômeno foi Esparta, onde todos os guerreiros eram treinados e organizados para que obedecessem as ordens de Leônidas. A ideia deu 95 certo, e passou a ser exportada para o mundo todo. HIERARQUIA Muito tempo depois, ao chegar ao Brasil (que nem tinha Exército na época), foi usado para organizar a Guarda Nacional, o primeiro pseudo-exército brasileiro. No Brasil, a constituição prevê que o Presidente da 96 República exerce o comando supremo das Forças Armadas. HIERARQUIA Como já sabemos, hierarquia divide a organização em camadas, escalas ou níveis de autoridade, tendo os superiores autoridade sobre os inferiores. Em função da divisão e da especialização do trabalho e da hierarquia, pode-se, conceitualmente, dividir a 97 organização em três níveis: Estratégico, Tático e Operacional. No nível operacional, os administradores estão focados no curto prazo e em tarefas específicas, como a produção de bens e serviços. Os trabalhadores de nível operacional, também conhecidos como “chão de fábrica”, são quem executam as atividade de produção, vendas e etc. Nível Operacional: • Focados no Curto Prazo • Tarefas Específicas 98 • Executa as atividades de produção Os profissionais desse nível requerem um nível de informação inferior às demais camadas, por lidarem com atividades mais superficiais. Para cumprir a estratégia, é necessário que pessoas coloquem a “mão na massa”. E este nível é o mais apto para tal tarefa. Nível Operacional: • Menor Nível de Informação • Atividades Superficiais 99 • Aptidão para Tarefas Rotineiras Seus membros possuem a necessidade de tomarem decisões, porém de baixo impacto no resultado da empresa. Trabalham com um nível de detalhamento maior e estão atentos a simples informações, como quantos produtos foram produzidos em um dia de trabalho. Nem sempre é composto por pessoas que tem nível superior e são onde os salários são menores na empresa. Nível Operacional: • Decisões de Baixo Impacto • Nível de Detalhamento Maior 100 • Menores Salários Já para estar no nível tático, é necessário que se tenha uma boa formação, pois nele são exigidos conhecimentos mais avançados. Seus membros são quem costumam nortear o nível operacional. Nível Tático • Nível de Informação Mediano/Alto 101 • Norteiam o Nível Operacional São compostos por gerentes, coordenadores e funções semelhantes. Eles têm como objetivo desdobrar a estratégia em suas áreas, com eficiência e eficácia, buscando as metas já especificadas pelos níveis superiores da empresa. Nível Tático • Desdobram a Estratégia em Áreas 102 • Buscam Metas Especificadas O planejamento é de médio prazo e suas decisões também não causam grandes impactos para a empresa, mas contribuem para que futuramente ela colha ou não bons resultados. Composto, geralmente, por pessoas com nível superior, apresentam salários satisfatórios, mas que variam muito de setor para setor. Nível Tático • Planejamento de Médio Prazo • Decisões com Médio Impacto 103 • Salário Médio/Alto É ocupado por profissionais de grande capacidade, muitas vezes pelos donos ou por sócios acionistas. Em função disso, é o setor onde encontramos os melhores salários, no entanto, cargos tão importantes como esses, refletem uma carga de responsabilidade muito maior. Nível Estratégico • Grande Capacidade • Carga de Responsabilidade Maior 104 • Melhores Salários Os membros desse nível devem ter uma visão muito boa não só da empresa que eles trabalham, mas do mercado como um todo. Eles devem identificar tendências, prever as incertezas do mercado e tomar decisões cruciais para o futuro da empresa, pois suas estratégias definem o rumo que a organização irá tomar. Nível Estratégico • Visão Macroeconômica • Toma Decisões Cruciais 105 • Prevê Incertezas do Mercado Os gestores da alta cúpula (presidentes, diretores, etc.) decidem os temas que afetam a organização de modo global. As tendências mais importantes na regulação governamental, o comportamento dos concorrentes, a mudança nos costumes dos consumidores, o clima e a cultura organizacional, bem como as estratégias e políticas da organização são alguns dos temas que são trabalhados por estes administradores. Nível Estratégico • Decidem Temas Importantes • Criam e Implementam Estratégias 106 • Determinam Políticas da Organização LIDERANÇA 5 _O que é Liderança _Liderança na Organização 107 _O Chefe e o Líder O QUE É LIDERANÇA? “A liderança é a capacidade de conseguir que as pessoas façam o que não querem fazer e gostem de o fazer”. (Harry Truman) “Líder é aquele que vê mais que os outros, além dos outros e antes que os outros”. 108 (Leroy Eims) O QUE É LIDERANÇA? A liderança é de certa forma um tipo de poder pessoal. Através da liderança uma pessoa influencia outras pessoas em função dos relacionamentos já existentes. Esta influência tem por objetivo modificar ou provocar o comportamento do outro, de maneira intencional. Por sua vez, este comportamento tem como base o respeito e a confiança que o liderado terá pelo 109 líder, seja ele um líder formal ou um líder informal. LIDERANÇA NA ORGANIZAÇÃO Em uma organização, a liderança é um tema de fundamental importância, pois está relacionado com o sucesso ou o fracasso, com conseguir ou não atingir os objetivos definidos. O administrador é responsável pelos recursos organizacionais e por funções como planejar, organizar, dirigir e controlar a ação organizacional no sentido de alcançar objetivos. A liderança é um diferencial que ele deve ter para 110 potencializar seus resultados administrativos. LIDERANÇA NA ORGANIZAÇÃO A rigor, o administrador deveria ser também um líder, para lidar adequadamente com as pessoas que com ele trabalham. Além do mais, o administrador pode apoiar-se totalmente na autoridade do seu cargo ou pode adotar um estilo de comportamento mais participativo que envolva 111 decisão conjunta com seus subordinados, por exemplo. ESTILOS DE LIDERANÇA O administrador pode adotar diversos estilos de liderança para fazer com que as coisas sejam feitas pelas pessoas. Os três estilos clássicos de liderança, que definem a relação entre o líder e os seus seguidores, são: 112 Autocrático, Democrático e Liberal. ESTILO AUTOCRÁTICO: Liderança autoritária _O líder impõe as suas ideias e decisões ao grupo; _O líder não ouve a opinião do grupo; _Apenas o líder fixa as diretrizes; _Não há participação do grupo e; _Somente o líder determina ferramentas 113 e técnicas que serão utilizadas. ESTILO DEMOCRÁTICO: Liderança Participativa _As decisões são tomadas após debate e em conjunto; _O líder assiste, participa e estimula novas ideias; _As tarefas ganham nova perspectivas com os debates e; _A divisão das tarefas fica a critério do próprio grupo e cada membro 114 tem liberdade de escolher seus companheiros de trabalho. ESTILO LIBERAL: Liderança com base na confiança do grupo _A participação do líder é limitada; _Confiança máxima nos subordinados; _O líder participa no debate do grupo apenas para esclarecer algumas informações técnicas ou gerais, desde que as peçam e; _Tanto a divisão das tarefas, como a escolha dos companheiros, 115 ficam totalmente a cargo do grupo também. 116 O CHEFE E O LÍDER O CHEFE Um chefe tem tendência a comandar pessoas, impor ordens e ser autoritário. Também é conhecido por centralizar o poder e pensar apenas nos resultados e lucros. Os chefes são temidos e não respeitados, seus funcionários geralmente são pessoas que não se sentem abertos a relatar problemas e muito menos 117 pedir conselhos quando têm dúvidas. O CHEFE O chefe vê seus funcionários como subordinados que devem seguir suas ordens da maneira que ele acha mais eficaz, sem pensar no bem-estar coletivo. Ele nunca incentiva ou motiva, já que acha que realizar um trabalho excelente não é mais do que o dever do funcionário. O chefe joga a responsabilidade em cima de sua equipe quando algo não dá certo e se vangloria quando um Chefes estão em todas as partes! 118 objetivo é alcançado. O LÍDER Já o líder conduz as pessoas e as inspira. É conhecido por ser um motivador de sua equipe, mostrando a direção que devem seguir e, mais importante, ir junto. Os líderes têm tendência a serem muito respeitados por seus funcionários, e o respeito têm muito mais eficiência do que o temor. O líder é aquele que tenta sempre manter a equipe motivada, buscando sempre aprender 119 algo e passar adiante o seu aprendizado. O LÍDER O líder busca sempre a melhor maneira para que ele e a equipe consiga alcançar os seus resultados, já que ele não pensa no poder como algo centralizado, mas sim uma responsabilidade que pode e deve ser dividida entre os participantes. O líder não costuma dizer que têm 120 subordinados, e sim uma equipe, ou um time. O LÍDER Um líder procura trazer o melhor de cada um à tona e valoriza as habilidades dos indivíduos, respeitando suas dificuldades e trabalhando junto com a pessoa para ajudá-la a superá-las. O líder se responsabiliza junto com sua equipe quando algo não dá certo e divide a glória quando o objetivo é alcançado. O verdadeiro líder é aquele que lidera pelo exemplo. Liderar é mais do que atribuir tarefas, é ser um 121 profissional com qualidades ímpares. MOTIVAÇÃO PROFISSIONAL 6 _O que é Motivação _Como Valorizar o Profissional Desmotivado 122 _Motivação Profissional O QUE É MOTIVAÇÃO A motivação pode ser definida como o conjunto de fatores que determina a conduta de um indivíduo. A motivação tem sido alvo de muitas discussões. No campo clínico, quando se estudam algumas doenças. Na vida religiosa, quando se tenta compreender o que motiva alguém a ter fé numa determinada crença. E, nas organizações, buscando obter um maior rendimento dos 123 profissionais que formam o quadro de uma corporação. O QUE É MOTIVAÇÃO Como o foco deste curso é voltado ao meio profissional, temos de entender que a importância da motivação do profissional é muito mais do que simplesmente buscar o bem-estar ou a paz do funcionário, é também buscar objetivos predeterminados comercialmente. Isso promove ao funcionário maior vontade para alcançar seus objetivos e desejos e, por isso, há de se ter uma preocupação constante para evitar e prevenir situações 124 que possam desmotivar esses profissionais em geral. MOTIVAÇÃO PROFISSIONAL Motivação profissional é algo que as empresas sempre buscam para os seus colaboradores. Elas procuram descobrir o que necessariamente motiva cada um, sendo assim, investem grandes recursos, pois acreditam que 125 terão retorno em forma de aumento de produtividade. MOTIVAÇÃO PROFISSIONAL Motivação envolve sentimentos de realização e de reconhecimento profissional, manifestado por meio de exercícios das tarefas e atividades que oferecem suficiente desafio e significado para o trabalho, logo, sem este sentimento, o profissional não sente a sua importante necessidade ser atendida. exercida por um líder formal da empresa. 126 O papel da motivação é costumeiramente COMO VALORIZAR O PROFISSIONAL DESMOTIVADO A desmotivação profissional era algo quase nula no passado em relação ao trabalho. As pessoas trabalhavam por prazer, o fato de estarem em equipe ajudava o desempenho de cada um. No inicio do século XX, com a implantação da organização científica do trabalho, os conhecimentos técnicos do saber do funcionário foram retirados, o homem foi perdendo aos poucos o senso de 127 coletividade e passou a exercer atividade predominante individual. COMO VALORIZAR O PROFISSIONAL DESMOTIVADO O ponto de partida para valorizar o profissional desmotivado é identificar os fatores que contribuíram para alterar o seu estado emocional. Isso pode estar relacionado a necessidades básicas não atendidas ou a problemas de ordem pessoal, quer seja por falta de expor seus sentimentos, acreditando que o líder já os conhece ou por 128 dificuldades no relacionamento entre eles. COMO VALORIZAR O PROFISSIONAL DESMOTIVADO A partir dessas suposições, o líder só é capaz de valorizar o profissional desmotivado conversando diretamente com ele. Ele deve estar aberto a ouvir seus anseios sem pré-julgamentos ou interpretações de âmbito pessoal. A desmotivação, muitas vezes, é consequência do clima excesso de boatos e incertezas. 129 organizacional, falta de informações que geram COMO VALORIZAR O PROFISSIONAL DESMOTIVADO Os problemas familiares também costumam afetar a concentração e, por ser considerado de ordem pessoal, o profissional não se abre. Para ele, separar os dois mundos é o correto. O ser humano é o mesmo, trata-se de uma pessoa exercendo diferentes papéis. A comunicação para ser efetiva no desenvolvimento pessoal de despertar o potencial de sua equipe. 130 (motivação e inspiração) requer preparo do líder no sentido COMO VALORIZAR O PROFISSIONAL DESMOTIVADO Para valorizar o profissional desmotivado é preciso ouvi-lo e saber quais são os seus verdadeiros anseios. Dessa forma, o líder poderá aplicar 131 instrumentos adequados à motivação. _Decisão Organizacional _A Importância da Informação no Processo Decisório 7 ADMINISTRANDO DECISÕES 132 _Analisando uma Decisão O QUE É TOMADA DE DECISÃO “É a escolha racional, dentre alternativas disponíveis, que se faz presente em todos os níveis da organização (estratégico, gerencial e operacional)”. “A tomada de decisão identifica problemas e tem por objetivo criar soluções para lidar com uma situação em específico ou extrair 133 vantagens em uma oportunidade de escolha”. DECISÃO ORGANIZACIONAL Toda organização é constituída e se desenvolve a partir de decisões que, no seu conjunto, singularizam a sua identidade e determinam cada uma de suas opções. A falta de planejamento nas empresas pode levar a decisões erradas e, inclusive, pode fazer a pessoa agir única e exclusivamente pelo impulso, sem analisar os fatores de risco e sem considerar os resultados das decisões anteriores que são de extrema importância. É algo comum, pois com o tempo escasso, costumamos 134 tomar qualquer decisão que na hora “H” pareça a mais correta. DECISÃO ORGANIZACIONAL Tomar decisões é uma atividade que praticamos diariamente, de uma forma ou de outra. Algumas podem ser triviais, como por exemplo, selecionar um sapato, escolher qual tipo de pão comer (pão de forma ou pão francês), ver um 135 canal de TV, entre outras infinidades. DECISÃO ORGANIZACIONAL No entanto, existem decisões que envolvem um pouco mais de seriedade por serem se tratar de algo mais complexo. As vezes, podemos até mesmo tomar a decisão de não tomar nenhuma decisão. Por isso, a habilidade de tomar decisões é uma das competências mais 136 importantes que o gestor pode desenvolver. DECISÃO ORGANIZACIONAL O estudo sobre o processo decisório organizacional tem sido objeto de investigação de diversos teóricos e gestores, pelo menos nos últimos 50 anos. A importância das reflexões sobre essa temática é indiscutível para a sociedade contemporânea, uma vez que as organizações necessitam cada vez mais de decisões corretas 137 em um espaço de tempo menor. DECISÃO ORGANIZACIONAL Muitos ao se apoiarem erroneamente no conceito de que as decisões podem esperar, acabam adiando soluções que poderiam ter sido feitas naquele espaço de tempo, ocasionando danos, que em 138 muitos casos são até mesmo irreversíveis. DECISÃO ORGANIZACIONAL A decisão pode ser tomada a partir de probabilidades, possibilidades e/ou alternativas. A terceira Lei de Newton já dizia que “para toda ação existe uma reação” e, portanto, são as reações que são baseadas as decisões. A decisão é mais do que escolher entre alternativas. É necessário prever os efeitos futuros da escolha, considerando 139 todos os reflexos que pode causar no momento presente. Imagine o seguinte cenário: O patrão oferece um aumento salarial de 10% para um determinado funcionário. Na hora de se tomar uma decisão deste porte, quais efeitos poderiam 140 ser pensados como forma de prevenção? 1. ENCARGOS GERAIS “(Quanto será meu novo custo trabalhista com este funcionário?)” 2. PARTICIPAÇÃO/INICIATIVA/INTEGRAÇÃO 141 “(Ele continuará com o mesmo rendimento para a empresa?)” 3. CONFLITOS “(Será que não existem outros funcionários com mais tempo na empresa que este, e que merece tanto quanto ele? Será que isso não irá gerar insatisfação destes?)” 4. FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES “(Devo atribuir novas funções a ele? Ele realmente está preparado para ter mais autoridade e responsabilidades 142 dentro da organização?)” DECISÃO ORGANIZACIONAL Na prática, o que se busca é a alternativa que, mesmo não sendo a melhor, leve para o alcance do objetivo da decisão, em detrimento da melhor alternativa. Os executivos sabem que nem sempre as decisões corretas são as mais fáceis. E também não há motivo para ficar adiando decisões que podem corrigir ou até evitar problemas. Quanto antes a decisão for 143 tomada, mais cedo a empresa colherá os frutos. DECISÃO ORGANIZACIONAL Um empreendedor novo no mercado, por exemplo, toma as decisões sozinho e que são de grande impacto no futuro de sua organização. Na maioria das vezes poucas são as informações relevantes disponíveis. Ele toma decisões sob pressão e estresse e conta com sua intuição e criatividade para tal. Esta capacidade de 144 tomar decisões vem da experiência e intuição. DECISÃO ORGANIZACIONAL Esse processo de tomada de decisão intuitivo baseada na experiência é muito eficiente quando o problema refere-se a situações familiares ao tomador de decisão. Entretanto, os problemas mais críticos numa pequena organização são aqueles para os quais as referências de experiências anteriores são nulas ou bem poucas. Por fim, a habilidade de tomar decisões depende também da 145 informação, e esta, detém a chave para a melhor escolha possível. A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO NO PROCESSO DECISÓRIO Há tempos, tecnologia e informação atuam juntas no contexto empresarial. Antes, eram utilizadas de forma isolada (cada uma desempenhava seu papel e nada mais), mas com as mudanças tecnológicas no cenário global, as empresas passaram a usar a informação e a tecnologia de forma integrada, adquirindo com isso, a redução da acesso as informações. 146 duplicidade de dados e a rapidez no A informação aliada às diversas tecnologias se tornou o maior ativo da empresa, pois as empresas que possuem maior domínio sobre a gama de informações existentes, tanto do mercado interno quanto do mercado externo, são as que possuem consequentemente também maior 147 participação no mercado (Marketing Share). Novos conceitos e metodologias vêm surgindo com o objetivo de aperfeiçoar e auxiliar no processo decisório. Diversas ferramentas como os Sistemas Integrados de Gestão ou ERP (Enterprise Resourse Planning), dentre diversos outros sistemas que têm por objetivo armazenar, processar e organizar as informações geradas nos processos organizacionais, agregando e estabelecendo relações de informação entre todas as áreas de uma companhia, tem sido 148 utilizadas pelas empresas no apoio a tomada de decisão. A informação ocupa lugar importante na formulação dos objetivos estratégicos das empresas, mas mesmo com a grande maioria das empresas possuírem algum tipo de sistema de informação, muitas delas ainda não têm seus dados focalizados em suas estratégias. As tecnologias da informação oferecem recursos computacionais para a geração de informações, e cada vez 149 mais os sistemas de informação se aperfeiçoam. Definitivamente, por qual motivo a informação é tão importante? O “mundo business” não admite mais falhas, processos demorados ou falta de inovação por parte das empresas. A empresa que deseja adquirir vantagem competitiva ou até mesmo permanecer no ambiente empresarial, deve buscar um aperfeiçoamento contínuo do seu negócio. E para aperfeiçoar é preciso conhecer. E 150 para conhecer é fundamental ter informação. ANALISANDO UMA DECISÃO Analisar a decisão é prezar pela qualidade dos resultados, é respeitar o entendimento mútuo da equipe diante da missão a ser alcançada e, por fim, é avaliar de forma 151 séria e responsável sua escolha. ANALISANDO UMA DECISÃO Para uma boa análise da decisão, verifique: A) QUALIDADE DO PROCESSO DECISÓRIO “Todas as informações importantes foram analisadas?” “Analisando somente números e fatos, 152 essa é realmente a melhor decisão?” ANALISANDO UMA DECISÃO B) IMPLEMENTAÇÃO “As pessoas envolvidas entenderam a decisão?” “Será que elas estão realmente comprometidas?” 153 “E se não tiverem e der tudo errado, qual meu plano B?” ANALISANDO UMA DECISÃO C) CUSTO “Será que irei gastar realmente essa quantia de dinheiro?” 154 “Além do dinheiro, quanto de energia e tempo serão gastos?” ANALISANDO UMA DECISÃO D) ENVOLVIMENTO “As pessoas certas foram envolvidas e ouvidas no processo?” “Há alguém melhor com que posso 155 contar para desempenhar aquela função em específico?” Enfim, vencidas as quatro fases (qualidade, implementação, custo e envolvimento), com certeza teremos uma decisão bem pensada e avaliada. Muitas pessoas acham que não há tempo para seguir um processo como esse no dia a dia das empresas. Porém, devemos nos questionar: O seu dinheiro é importante. Não o desperdice! 156 Quanto tempo e dinheiro custam uma decisão errada? _Administração da Estratégia _Componentes Básicos _Formulação x Execução x Avaliação Estratégia Empresarial 157 8 _Conceito CONCEITO “É a decisão antecipada das futuras ações da empresa, quanto aos seus produtos/mercados, sua lucratividade, sua organização interna, seu grau de inovação/tecnologia 158 e seu relacionamento com o ambiente externo”. COMPONENTES BÁSICOS a) Ambiente: oportunidades visualizadas no mercado, bem como as restrições, limitações, contingências e ameaças nele existentes. b) Empresa: recursos de que a empresa dispõe, sua capacidade e suas habilidades, bem como seus pontos fortes e fracos, compromissos e objetivos. c) Adequação entre ambos: qual a postura que a empresa deve adotar para compatibilizar seus objetivos, recursos, potencialidades e limitações com as condições ambientais, para extrair o máximo das oportunidades externas e 159 expor-se o mínimo às limitações, ameaças e contingências ambientais. ADMINISTRAÇÃO DA ESTRATÉGIA Ato de analisar, desenvolver e modificar os processos internos e externos da empresa para torná-la eficiente e eficaz, dentro das condições e circunstâncias emergenciais. É uma questão de custo-benefício, onde busca-se ter o mínimo de perdas e/ou desperdício. Uma relação entre os resultados 160 obtidos e os recursos empregados. FORMULAÇÃO X EXECUÇÃO X AVALIAÇÃO A formulação de toda estratégia é operacionalizada através de ações empresariais, as quais precisam ser planejadas, organizadas, dirigidas e controladas e implementadas em determinados processos. Um Processo é qualquer fenômeno que apresenta mudança contínua no tempo ou qualquer operação que tenha certa continuidade ou sequência. Não é coisa imóvel, 161 parada, estática, logo, é móvel, dinâmica e contínua. FORMULAÇÃO X EXECUÇÃO X AVALIAÇÃO Cada elemento do processo influi sobre o outro, logo, há inter-relacionamento, ou interdependência. Já um Processo Administrativo nada mais é do que um sistema, ou seja, um meio de integrar diferentes atividades para a 162 execução da estratégia empresarial. FORMULAÇÃO X EXECUÇÃO X AVALIAÇÃO Sendo assim, cada nível da empresa (Operacional, Tático e Estratégico), é responsável por determinadas funções na execução da estratégia empresarial e no processo administrativo, 163 conforme tabela no próximo slide. FORMULAÇÃO X EXECUÇÃO X AVALIAÇÃO Funções: Planejamento Organização Direção Controle Estratégico Determinação de Objetivos Desenho da Estrutura Organizacional Políticas e Diretrizes de Condução do Pessoal Controles Globais e Avaliações de Desempenho Empresarial Tático Planejamento Tático e Colocação dos Recursos Estrutura de Órgãos e Cargos, Rotinas e Procedimentos. Gerência dos Recursos visando a tomada de decisão Institucional Controle de Avalições de Desempenho em Departamentos Operacional Planos Operacionais, Rotineiros. Métodos e Processos de Execução de Trabalho Chefia, Supervisão e Motivação de Pessoal Controle de Avalições de Desempenho Individuais 164 Níveis: FORMULAÇÃO X EXECUÇÃO X AVALIAÇÃO Por fim, a Avaliação Estratégica é a fase na qual a cúpula administrativa da empresa avalia se as estratégias escolhidas foram as mais adequadas. Existem três critérios para se avaliar a estratégia empresarial: a) Consistência Interna b) Consistência com o Ambiente 165 c) Adequação aos Recursos Disponíveis FORMULAÇÃO X EXECUÇÃO X AVALIAÇÃO a) Consistência Interna: Avaliar se a estratégia empresarial utilizada é compatível com os objetivos da empresa sob o ponto de vista de objetivos empresariais (negócios) e 166 aspectos de padrões internos (políticas, diretrizes, e etc.). FORMULAÇÃO X EXECUÇÃO X AVALIAÇÃO b) Consistência com o Ambiente: Avaliar se a estratégia empresarial está consistente com as condições ambientais existentes (Ex.: restrições 167 impostas pelo mercado, por legislação, etc.). FORMULAÇÃO X EXECUÇÃO X AVALIAÇÃO c) Adequação aos Recursos Disponíveis: Avaliar se a estratégia empresarial escolhida está compatível com os recursos (capital, equipamentos, instalações, pessoal, competência, tecnologia, etc.) disponíveis 168 ou que terá à disposição. Parabéns! 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