SupraSoy e Pediatria

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SUPRA SOY E PEDIATRIA:
A IMPORTÂNCIA DA SOJA NA SAÚDE ÓSSEA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
O ganho de massa óssea ocorre principalmente na primeira infância e na
adolescência. Assim, as políticas de intervenção para aumento do pico de massa
óssea devem ter como meta a adolescência, tendo em vista os parâmetros mostrados
pelos estudos, que a puberdade é importante para a aquisição de massa óssea.
(TANNER & WHITEHOUSE, 1973).
Como importante constituinte do tecido ósseo, o cálcio tem sua importância analisada
em vários estudos, mostrando efeito positivo sobre a densidade mineral óssea em
crianças de 6 a 18 anos (RUBIN et al., 1993). KRISTINSSON et al. (1994)
demonstraram que a ingestão de cálcio quando ajustado para peso e idade de
menarca em meninas de 15 anos apresenta significativa correlação com a densidade
mineral óssea.
A ingestão de dietas ricas em proteínas vegetais, dentre ela a soja e a adequada
ingestão de cálcio (e de outros micronutrientes necessários para a saúde óssea, como
o magnésio, vitamina D, vitamina K, vitamina C, zinco) é a melhor maneira para se
garantir a saúde óssea. Felizmente, uma dieta rica em vegetais é usualmente rica em
cálcio. O impacto das proteínas vegetais na densidade óssea e no risco de
osteoporose parece ser positiva (ABELOW et al., 1992).
É importante lembrar que para uma ótima retenção de cálcio é necessário a redução
da ingestão de sódio, já que o mesmo aumenta a excreção de cálcio, acelerando a
perda de massa óssea (ANTONIOS & McGREGOR, 1996).
As crianças habitualmente consomem uma grande quantidade de sódio pelo alto
consumo de salgadinhos, embutidos, bebidas esportivas, etc. Esse hábito é um dos
principais fatores que predispõe à diminuição da formação da densidade mineral
óssea, já que o sódio em excesso incrementa a excreção urinária de cálcio, inibindo
sua reabsorção tubular. Para cada grama ou mais de sódio ingerido, a perda urinária
de cálcio aumenta entre 20 a 40 mg (McBEAN et al., 1994).
Os fitoquímicos são metabólitos secundários das plantas e, por serem encontrados
somente nos alimentos vegetais, as dietas com predominância de grãos, verduras,
legumes e frutas são ricas nesses componentes. A soja contém importantes
fitoquímicos, sendo a isoflavonas (daidzina e genisteína) a principal que possui ação
estrogênio-símile. Seu papel já está bem documentado na literatura, em relação aos
efeitos benéficos na prevenção de doenças cardiovasculares, câncer e osteoporose.
Vários autores tem relatado que as concentrações plasmáticas e urinárias de
genisteína e daidzina em crianças alimentadas com fórmulas à base de soja são
significativamente maior do que as crianças que ingerem leite de vaca.
Recentes estudos avaliando o crescimento de crianças alimentadas com a soja
demonstram resultados bastante animadores. LASEKAN et al. (1999) demonstraram
que o crescimento (mensurado pelo peso, altura e perímetro cefálico) no primeiro ano
de vida de crianças alimentadas com proteína de soja é igual às crianças alimentadas
com leite materno. KLEIN (1998) verificou que crianças alimentadas com produtos à
base de soja tem um crescimento normal não apresentando alterações na puberdade
e fertilidade.
Assim, o alimento à base de proteína isolada de soja Supra Soy é uma alternativa
saudável para crianças e adolescentes, pois 200 ml supre em média 25% das suas
necessidades diárias de cálcio, além de conter ótimas quantidades de sódio, potássio,
magnésio, zinco, vitamina D que são importantes nutrientes para o crescimento.
INTOLERÂNCIA À LACTOSE
O leite é, teoricamente, um complemento dietético de alto valor nutritivo, por conter
proteínas de boa qualidade, sais minerais, gorduras e açúcar (lactose). Entretanto, a
inclusão do leite na dieta humana após a fase de lactação, pode ser prejudicial a
numerosos indivíduos, já que a sua ingestão é capaz de provocar perturbações
digestivas, cuja intensidade pode variar de simples mal estar até o impedimento das
atividades normais.
A deficiência de lactase é considerada um fenômeno hereditário, sendo uma
característica normal da espécie humana, visto que ela é altamente prevalente na
maioria das populações: 95% em africanos, 90% em indianos e asiáticos, 75% em
americanos e 70% em brasileiros decorrente da miscigenação. Estudos demonstram a
relação da intolerância à lactose, com a baixa ingestão de cálcio e desenvolvimento de
osteoporose, neste grupo específico (JACKSON et al, 2001).
A hidrólise da lactose ocorre por ação da lactase presente nas microvilosidades
intestinais, que é convertida em galactose e glicose (PRETTO et al., 2002). Entretanto,
algumas pessoas apresentam deficiência dessa enzima, sendo então consideradas
intolerantes à lactose. A lactose não digerida permanece no intestino, onde sofre ação
de bactérias fermentativas ocasionando irritação intestinal, flatulência, distensão
abdominal, cólicas e má absorção de nutrientes (proteínas, lipídios, vitaminas e
minerais) (SHULMAN et al., 2005).
Os produtos à base de proteína isolada de soja são excelentes opções para os
indivíduos com intolerância à lactose, devido principalmente ao seu alto valor nutritivo,
à baixa concentração de sódio e ótima concentração de potássio, magnésio e proteína
de alto valor biológico. Além disso, a proteína isolada da soja apresenta ótima
biodisponibilidade de cálcio apesar de conter fibras com presença de oxalatos e
fitatos. Esse fato é decorrente da mesma apresentar quantidade reduzida de
aminoácidos sulfurados (metionina) e presença das isoflavonas (genisteína e
daidzina). O alimento à base de proteína isolada de soja Supra Soy® é uma alternativa
saudável para crianças, pois supre em média 25% das necessidades diárias de
proteínas com a ingestão de 200 ml (1 copo).
ALERGIA ALIMENTAR
A intolerância à proteína alimentar resulta de sensibilidade a uma ou mais proteínas
absorvidas através de uma mucosa intestinal permeável (WALKER-SMITH, 1986). No
caso de alergia ao leite de vaca ou enteropatia por ele causada, essas reações podem
ser desencadeadas pelas frações protéicas, principalmente a caseína, betalactoglobulina, a alfa-lactalbumina, a gama-globulina sérica bovina e a albumina sérica
bovina. Existem, entretanto, mais de vinte e cinco frações protéicas diferentes no leite
de vaca que são conhecidas como imunogênicas para o homem (BAHNA & HEEINER,
1980). A passagem dessas frações protéicas intactas através da mucosa digestiva é
mais significativa nas crianças de baixa idade, em virtude da imaturidade imunológica,
principalmente da baixa produção de IgA secretória, que se ligaria a essas
macromoléculas, limitando sua absorção. A digestão intraluminal menos eficaz e uma
permeabilidade alterada da mucosa também contribuem para maior absorção de
macromoléculas pelo tubo digestivo da criança.
O leite de vaca é o mais freqüentemente descrito como alergênico na infância. Na
impossibilidade do aleitamento materno, tem-se proposto a utilização da bebida de
soja que tem demonstrado efeitos benéficos para a saúde da criança desde os
primeiros anos de vida.
Embora o mecanismo desencadeante seja a reação alérgica intra-epitelial, começando
pelas respostas de alteração da permeabilidade seguidas de enteropatia, logo se
estabelecem a deficiência enzimática e a proliferação bacteriana intraluminal (SABRÁ,
1994). A manutenção da dieta com proteína alergênica mantém em atividade o
processo de agressão epitelial com agravamento sempre crescente da disfunção
digestiva.
WILSON & HAMBURGUER (1988) demonstram que somente 25% dos pacientes
alérgicos ao leite de vaca também são alérgicos ao “leite” de soja. SAMPSON (1988)
encontrou somente 5% dos 24 pacientes com dermatite atópica,sensíveis à soja.
BOCK & ATKINS (1990) demonstraram que somente 4 crianças de 54 com alergia ao
leite de vaca apresentam sintomas de alergia à soja. GIAMPIETRO et al. (1992)
encontraram que 4% das 143 crianças com dermatite atópica também apresentam
alergia à soja. Em outro estudo, nenhuma criança com alergia severa ao leite teve um
resultado positivo de alergia à soja (RAGNO et al., 1993).
ADEQUAÇÃO NUTRICIONAL DAS FÓRMULAS À BASE DE PROTEÍNA DE SOJA
Vários estudos clínicos mostram que a ingestão de fórmulas à base de proteína de
soja em crianças está associada ao crescimento normal, boa ingestão protéica e
mineralização óssea (BUSINCO et al., 1992). Um estudo realizado com crianças
alimentadas exclusivamente com fórmulas à base de proteína de soja durante os
primeiros 6 meses de vida não demonstrou anormalidades imunológicas ou aumento
da morbidade de infecção (BUSINCO et al., 1990). QUAK & TAU (1998)
demonstraram crescimento e desenvolvimento adequados no uso de fórmulas à base
de soja em crianças asiáticas com deficiência de lactase, devido principalmente ao alto
valor nutritivo e a palatabilidade desses produtos.
PROPRIEDADES DAS FÓRMULAS À BASE DE SOJA
•
Menor imunogenicidade
•
Menor alergenicidade
•
Antigenicidade similar ao leite de vaca
•
Adequação nutricional similar ao leite de vaca
•
Melhor palatabilidade que as fórmulas hidrolisadas
•
Mais acessível que as fórmulas hidrolisadas
A principal vantagem das fórmulas à base de proteína de soja em relação à proteína
do leite de vaca é que, de acordo com estudos clínicos e experimentais, a soja é
menos imunogênica e alergênica que o leite de vaca (GIAMPIETRO et al., 1992;
PIACENTINI et al., 1991; SAMPSON, 1988; MAY et al., 1980).
O alimento à base de proteína isolada de soja Supra Soy nos diversos sabores são
uma opção saudável para compor os lanches de crianças e adolescentes, já que uma
porção de 200 ml apresenta todos os nutrientes necessários para o seu saudável
desenvolvimento.
A IMPORTÂNCIA DOS ALIMENTOS FUNCIONAIS NA ALIMENTAÇÃO DA
CRIANÇA
Considera-se um alimento com funcional se puder se demonstrado efeito sobre um ou
mais alvos funcionais no organismo, quanto a melhora do estado de saúde e/ou
redução do risco de desenvolvimento de doenças. Como a patogênese de diversas
enfermidades do adulto tem sua origem na infância, a ingestão de alimentos funcionais
na infância pode ser o melhor caminho para a sua prevenção (AGGET, 2004; RIVERO
URGEL et al, 2005). A soja é considerada alimento funcional pela presença das
isoflavonas e outros flavonóides. A forma mais comum do primeiro contato da criança
com esses alimento é através dos alimentos a base de proteína de soja, que
normalmente são indicados no caso de intolerância á lactose ou alergia à proteína do
leite de vaca. No entanto, sabendo dos benefícios da soja à saúde humana, cada vez
mais cedo este alimento é inserido na alimentação das crianças, seja no tratamento de
uma dislipidemia infantil, obesidade, hipertensão arterial, doenças inflamatórias
intestinais, como também na complementação de uma alimentação saudável, rica em
nutrientes e compostos biativos, que contribuem desde cedo a manutenção da saúde
e prevenção de doenças.
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