Paulo Izak Marinho - Seios da Face

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Paulo Izak Marinho
Seios da face
Trabalho apresentado para a disciplina
de Crânio, sob a orientação da prof.
Karoline Rizzon do Centro Integrado
De Educação.
Curitiba
2012
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Paulo Izak Marinho
Seios da face
Trabalho apresentado para a disciplina
de Crânio, sob a orientação da prof.
Karoline Rizzon do Centro Integrado
De Educação.
Curitiba
2012
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Sumário
Introdução...................................................................................................................04
Seio Frontal................................................................................................................05
Seio Esfenoidal..........................................................................................................06
Seio Maxilar................................................................................................................07
Incidências Radiográficas (Caldwell e Waters)..........................................................08
Sinusite – Sintomas....................................................................................................12
Sinusite – Tratamento................................................................................................14
Sinusite Crônica.........................................................................................................15
Anexos........................................................................................................................16
Gráfico Radiográfico...................................................................................................24
Conclusão..................................................................................................................25
Referências................................................................................................................26
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Introdução
O trabalho apresenta uma pesquisa sobre Seios da face(Waters e Caldwell)
constatando a patologia de sinusite através de exames radiográficos, embora não
faça parte de uma rotina diagnóstica auxilia no diagnóstico preciso do profissional
especialista.
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Desenvolvimento
Seio Frontal
Os seios frontais estão localizados no osso frontal, atrás dos arcos superciliares,
raramente são simétricos; quase sempre o septo entre eles está desviado para um
ou outro lado da linha mediana. Estão ausentes, ao nascimento; e começam a se
desenvolver após os dois anos. A pneumatização do seio frontal ocorre com maior
intensidade entre os sete e doze anos, o que aumenta a suscetibilidade da região
frontal às fraturas, de tal modo que só começam a ser visibilizados em radiografias a
partir dos 7 anos de idade. Cessam seu crescimento aos 20 anos, permanecendo
inalterados durante toda a vida adulta. No entanto existem fatores que podem
modificar sua morfologia, por exemplo, aumento da ventilação durante os exercícios
físicos em atletas, devido ao aumento da pressão interna das cavidades,
promovendo uma hiperpneumatização dos seios. Outra forma de alterar a forma
desses seios seriam infecções graves, tumores, fraturas etc.
A formação dos seios frontais esta intimamente ligada a formação do osso frontal.
Ao nascimento, as faces (lâminas) internas e externas do osso frontal são paralelas
e não existe o seio frontal. Posteriormente a lâmina externa da região supra-orbitária
cresce mais rapidamente que a lâmina interna, pela aposição de osso na superfície
externa. A lâmina externa parece afastar-se progressivamente da lâmina interna,
formando uma crista acima do bordo superior da entrada da órbita. No início o
espaço entre as duas lâminas do osso frontal é ocupado por osso esponjoso e
depois pelo seio frontal. É provável que a lâmina externa nesta região seja uma
resposta às crescentes forças mastigatórias, que são transmitidas para a parte mais
anterior da base do crânio pela apófise frontal do maxilar e pelo osso zigomático.
O seio frontal começa a se desenvolver da extremidade anterior superior do
infundíbulo, ficando inicialmente na parte medial do arco supraciliar. Se o seio frontal
é amplo, ele se estende para cima e lateralmente entre as lâminas interna e externa,
e pode prolongar-se até a parte anterior do teto da órbita. O sépto entre os dois
seios frontais também é assimétrico. As paredes do seio frontal raramente são lisas,
pois habitualmente encontram-se cristas em forma de foice, principalmente na
parede superior. Cada seio frontal drena para o meato nasal médio.
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Seio Esfenoidal
Os seios esfenoidais, são de número variado, estão contidos dentro do corpo do
esfenóide, variam em forma e tamanho, e geralmente não são simétricos. Quando
excepcionalmente grandes podem estender-se pelos tetos dos processos
pterigóides ou pelas asas maiores, podendo inclusive invadir a porção basilar do
osso occipital. São rudimentares ao nascimento e aparecem como pequenas
evaginações das cavidades nasais. A partir dos dois anos de vida são bem visíveis,
ampliam-se para trás e parecem ser formados a partir das células etmoidais mais
posteriores. Alcançam seu tamanho definitivo na adolescência e podem aumentar na
velhice. Cada seio esfenoidal drena para o interior do recesso esfenoetmoidal por
um óstio geralmente localizado na parte superior de sua parede anterior.
Seio Etmoidal
Os seios etmoidais (também denominados de células ou vesículas etmoidais) já
existem ao nascimento como pequenas cavidades cujo conjunto formam um
labirinto. Aparecem como escavações em forma de vesículas na porção lateral do
osso etmóide e abrem-se nos meatos médio e superior. O número de células é
variável, podendo ser de 5 a 16 sendo a média de 7 a 9. São pequenas antes dos
dois anos de idade, e apresentam desenvolvimento rápido entre o sexto e oitavo
ano. As células etmoidais estão localizadas entre as partes superiores das
cavidades nasais e orbitárias, separadas destas por delgada lâmina óssea. De cada
lado estão distribuídos em três grandes grupos: anterior, médio e posterior. Os
grupos anterior e médio abrem-se no meato médio do nariz através do infundíbulo.
As células posteriores abrem-se no meato superior, cobertas pela concha superior,
algumas vezes abrem-se no seio esfenoidal.
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Seio Maxilar
Os seios maxilares são cavidades ou compartimentos ósseos localizados dentro da
maxila, acima dos dentes pré-molares e molares superiores, podendo se estender
mais anteriormente até a região dos dentes caninos, porém não freqüentemente.
Com o crescimento, o seio maxilar se expande e ocupa larga extensão da maxila.
Pode ser comparado com uma pirâmide triangular cuja base está orientada para a
parede lateral da fossa nasal e cujo vértice corresponde a apófise zigomática do
osso maxilar. Das 3 faces laterais, a superior está voltada para a órbita; a anterior,
para a fossa canina e a terceira para a tuberosidade da maxila.Na radiografia
periapical o seio maxilar aparece como uma área radiolúcida localizada acima dos
pré-molares e molares superiores. O assoalho do seio maxilar é composto como
uma cortical óssea densa e aparece como uma linha radiopaca.O prolongamento
alveolar tem importância prática quando o assoalho do seio aprofunda-se entre as
raízes dos dentes molares e pré-molares, podendo dividir-se em divertículos
alveolares e estar em íntimo contato com essas raízes. As cúpulas dos alvéolos,
cujas saliências estão em contato com as raízes, podem sofrer deiscências.A
importância prática dessa vizinhança é que:
Facilita a propagação dos processos inflamatórios dos dentes para o interior do seio
maxilar.Quando da necessidade de extração dentária pode provocar:
A comunicação buco-sinusal.
Introdução de raízes residuais e/ou dentes no interior do seio maxilar.Para
diagnosticar a presença dessa deiscência deve-se verificar a ausência da
integridade da lâmina dura que circunda a raiz dos dentes, através do exame
radiográfico periapical minucioso.A imagem radiográfica do seio maxilar pode
confundir um observador menos avisado poderá confundir com processos
patológicos.
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Incidências Radiográficas
Caldwell
PA (Caldwell)
Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), em sentido longitudinal
Grade móvel ou estacionária
Faixa de 70-80 kVp
Ponto focal pequeno
Bucky vertical com ângulo de 15° se possível, RC horizontal (ver Observação)
Técnica e dose:
Posição do Paciente: Tirar todos os metais, plásticos e outros objetos
removíveis da cabeça. Posicionar o paciente ereto (ver Observação).
Posição da Parte
Colocar o nariz e a testa do paciente contra o Bucky vertical ou a mesa com
o pescoço estendido para elevar o LOM 15° da horizontal. Pode ser usado
um suporte radiotransparente entre a testa e o Bucky vertical ou mesa para
manter a posição. O RC permanece horizontal. (Ver método alternativo se o
Bucky puder ser inclinado 15°.)
Alinhar o plano mediossagital perpendicularmente à linha média da grade
ou superfície do Bucky vertical.
Centralizar o filme ao RC e ao násio, assegurando-se de que não há rotação.
Respiração: Interromper a respiração.
Observação: Para avaliar corretamente os níveis hidroaéreos, o RC deve
ser horizontal e o paciente deve estar ereto.
Método alternativo: Um método alternativo se o Bucky puder ser inclinado
15° é mostrado no detalhe da foto (Fig. 13.33). A testa e o nariz do paciente
podem ser apoiados diretamente sobre o Bucky com o OML perpendicular à
superfície do Bucky e 1 5° para o RC horizontal.Raio Central
Alinhar o RC horizontal, paralelo ao chão (ver Observação).
Centralizar o RC para sair no násio.
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
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Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: Seios frontais projetados sobre a sutura
frontonasal . Células aéreas etmoidais anteriores visualizadas laterais a cada
osso nasal, diretamente abaixo dos seios frontais.
http://radiologia-tec.blogspot.com.br/2012/02/pa-seios-da-face-metodo-de-caldwell.html
Waters
Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), em sentido longitudinal
Grade móvel ou estacionária
Faixa de 70-80 kVp
Ponto focal pequeno
Técnica e dose:
Posição do Paciente: Tirar todos os metais, plásticos e outros objetos
removíveis da cabeça. Colocar o paciente em posição ortostática
(ver Observação).
Posição da Parte
Pescoço esticado, colocar o queixo e o nariz contra a superfície da mesa/
Bucky vertical.
Ajustar a cabeça até a linha mentomeatal (LMM) estar perpendicular ao filme;
LOM formará um ângulo de 37° com o plano do filme.
Posicionar o plano mediossagital perpendicular à linha média da grade ou
mesa/superfície do Bucky vertical. Assegurar-se de que não há rotação ou
inclinação. Centralizar o filme ao raio central e ao acântion.
Raio Central
Alinhar um RC perpendicular horizontal ao filme centrado para sair no acântion.
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
Respiração: Interromper a respiração durante a exposição.
Observação: O RC deve ser horizontal e o paciente deve estar ereto para
revelar níveis hidroaéreos nas cavidades dos seios paranasais.
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Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: Seios maxilares com a parede inferior
visualizada sem superposição dos processos alveolares e cristas petrosas,
a borda orbital inferior e uma posição oblíqua dos seios frontais.
Patologia
Sinusite Sintomas e tratamento
Sinusite é o nome que se dá à inflamação dos seios paranasais (seios da face). Esta
inflamação pode ser resultado de infecções (virais, bacterianas ou fúngicas), alergias
ou alterações do sistema imune, incluindo doenças auto-imunes
Neste texto abordaremos as seguintes questões sobre a sinusite:

O que são os seios da face?

O que é uma sinusite crônica?

Quais são os sintomas da sinusite?

Quais são as complicações da sinusite?

Como é feito o diagnóstico da sinusite?

Qual é o tratamento da sinusite?
O que são os seios paranasais?
Os seios paranasais, também chamados de seios nasais, ou simplesmente seios da
face, são cavidades cheias de ar que se localizam em nossos ossos do crânio e da
face comunicando-se com a cavidade nasal.
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São 4 o número de seios paranasais, a saber:
- Seio frontal.
- Seio etmoidal.
- Seio esfenoidal.
- Seio maxilar.
Os seios nasais desempenham várias funções, entre elas:
- Umidificação e aquecimento do ar respirado pelo nariz.
- Aumento da ressonância da voz.
- Equilíbrio das pressões intracranianas quando há variações na pressão
atmosférica (mergulhos, viagens de avião, ou grandes altitudes).
- Secreção de muco para proteção das vias aéreas superiores.
- Absorção de impacto em casos de trauma (materiais ocos absorvem mais impacto
do que materiais maciços).
Os seios paranasais são bilaterais e simétricos; ligam-se à cavidade nasal por
pequenos orifícios por onde são drenados o muco produzido. Quadros de alergia ou
gripe, por exemplo, causam edema da mucosa nasal e aumento das secreções,
obstruindo facilmente a drenagem dos seios da face. A impossibilidade de escoar o
muco produzido leva à congestão dos seios paranasais, e consequentemente,
sinusite.
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O termo rinossinusite (rinite+sinusite) é tecnicamente mais correto que apenas
sinusite, pois enfatiza a concomitante inflamação da mucosa nasal e dos seios
paranasais.
A sinusite pode acometer qualquer um dos 4 seios paranasais, podendo ser bilateral
ou unilateral.
A sinusite por ser classificada em:
- Sinusite aguda = quando os sintomas duram menos de 4 semanas
- Subaguda = quando os sintomas duram entre 4 e 12 semanas
- Crônica = quando os sintomas duram mais que 12 semanas.
- Recorrente = 4 ou mais episódios de sinusite durante o ano.
A imensa maioria das sinusites agudas são de origem viral ou alérgica, porém a
obstrução e estase do muco nos seios favorece a proliferação de bactérias, podendo
levar à sinusite bacteriana.
Sinusites bacterianas que não são completamente resolvidas podem progredir para
o quadro de sinusite crônica (explicada na parte final do texto).
Sintomas da sinusite
Os sintomas da sinusite aguda incluem congestão nasal, corrimento nasal purulento
(catarro), dor de cabeça, dor facial, dor na arcada dentária superior, dor em volta dos
olhos, sensação de pressão quando se abaixa a cabeça, ouvidos entupidos, tosse
(principalmente noturna), hálito ruim e/ou diminuição do paladar e do olfato.
É comum a presença de dor quando fazemos pressão com os dedos sobre os seios
nasais, principalmente nos seios frontais e maxilares que são os mais superficiais.
Quando há contaminação da sinusite por bactérias é comum haver febre. Porém,
como a gripe pode desencadear sinusite e também cursar com febre, nem sempre é
fácil fazer a distinção entre uma sinusite viral e uma sinusite bacteriana. É
importante salientar que uma sinusite pode começar como uma infecção viral ou um
quadro alérgico e, depois de alguns dias, se transformar em sinusite bacteriana.
Como os seios da face apresentam íntima relação com órgãos nobres como olhos,
ouvidos e cérebro, a sinusite bacteriana pode levar a complicações graves. Portanto,
é importante procurar atendimento médico sempre que houver associado à sinusite:
- Febre acima de 38,5ºC
- Edema ou vermelhidão na face
- Edema e vermelhidão em volta dos olhos
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- Visão dupla ou qualquer outra alteração visual
- Confusão mental
- Dor de cabeça muito intensa
- Rigidez de nuca
Complicações da sinusite
A sinusite bacteriana, apesar de apresentar uma taxa de mortalidade baixa, é uma
infecção que não deve ser negligenciada, principalmente quando há os sinais
descritos acima. Entre suas complicações podemos citar a infecção dos olhos,
meningite, abscesso cerebral, infecção dos ossos da face, otites (infecção do
ouvido) e labirintite.
Diagnóstico da sinusite
Sinusite - RX seios da face
O diagnóstico da sinusite é clínico. O otorrinolaringologista pode fazer uma
rinoscopia (endoscopia nasal) para tentar visualizar diretamente os seios
paranasais.
Em caso de dúvida pode-se lançar mão de exames de imagem. A radiografia de
seios da face, muito usada antigamente, não é mais considerado um bom exame,
pois não consegue identificar a sinusite até 40% dos casos. Ao lado uma imagem de
uma sinusite do seio maxilar direito identificada ao RX.
O exame de imagem mais utilizado atualmente é a tomografia computadorizada
(TC). Compare as imagens abaixo de duas tomografias computadorizadas dos seios
da face.
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A TC da direita está normal e os seios nasais estão preenchidos apenas com ar
(imagem preta). À esquerda, podemos ver uma TC de seios da face evidenciando
sinusite bilateral, mais evidente no seio maxilar direito, que está completamente
tomado por líquido (imagem cinzenta). As imagens fornecidas pela TC são muito
mais claras e, ao contrário da radiografia simples, uma tomografia computadorizada
normal exclui o diagnóstico de sinusite.
Tratamento da sinusite
A maioria dos casos de sinusite aguda melhoram espontaneamente em 7 a 10 dias.
O tratamento, portanto, é basicamente sintomático. Mesmo as sinusites bacterianas
costumam ter prognóstico bom.
Estão indicados lavagem da cavidade nasal com solução salina (soro fisiológico) e
aplicação de corticoides nasais. Compressas mornas sobre o rosto podem trazer
alívio. Ingestão vigorosa de líquidos também ajuda
Os descongestionantes nasais são geralmente usados em excesso e
desnecessariamente. Quando necessário, indica-se o seu uso no máximo por 3 dias,
uma vez que estão associados a recaídas, com congestão nasal de rebote. O uso
de anti-histamínicos, apesar de ser muito prescrito, não apresenta evidências de que
tragam benefícios.
Durante as crises é importante evitar contato com fumaça de cigarro, um importante
fator de irritação das vias aéreas.
Os antibióticos só devem ser usados quando há evidências de sinusite bacteriana.
Os mais usados são Amoxacilina (geralmente associado ao ácido clavulânico),
Bactrim® ou Azitromicina.
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Sinusite crônica
A sinusite crônica é aquela que permanece por mais de 12 semanas consecutivas
apesar do tratamento.
A sinusite crônica está muito associado à presença de desvio de septo nasal e/ou
pólipos nasais. Os dois propiciam a cronicidade por facilitar a obstrução da
comunicação entre os seios paranasais e o meato nasal.
Outras causas de infecção crônica são a sinusite por fungos, doença do refluxo
gastroesofágico, alergia respiratória recorrente, HIV, asma e fibrose cística.
Enquanto a sinusite aguda costuma resolver-se sozinha em alguns dias, a sinusite
crônica é uma inflamação mais difícil de ser controlada e deve ser sempre avaliada
por um otorrinolaringologista.
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Anexos
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Gráfico Radiográfico
CALDWELL
WATERS
SEIOS DA FACE
SEG
TER
QUA
QUI
SEX
15
12
9
9
15
12
9
9
TOTAL
5
5
MÉDIA
50 16,66667
50 16,66667
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Conclusão
Através deste trabalho constatei que na Instituição a qual estagiei o exame de maior
incidência foi o que apresentava a patologia de sinusite e que mesmo existindo
mais exames para essa patologia, só era permitido realizar apenas duas
incidências: caldwell e waters devido a ausência de estrutura e equipamentos no
setor de Raios X.
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Referências
http://radiologia-tec.blogspot.com.br/2012/02/pa-seios-da-face-metodo-de-caldwell.html
http://radiologia-tec.blogspot.com.br/2012/02/parietoacantial-seios-da-face-metodo-de.html
http://www.mdsaude.com/2009/12/sinusite-rinossinusite.html
http://www.mdsaude.com/2009/12/sinusite-rinossinusite.html#ixzz1zall8SbS
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