AVALIAÇÃO DA IMPLANTAÇÃO DA PRESCRIÇÃO ELETRÔNICA NA FARMÁCIA AMBULATORIAL DO HOSPITAL DO CÂNCER I (HCI) E CENTRO DE TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA (CEMO)/ (INCA)/ MS Lyncon Winkelmann, Andréa Tofani, Dulce Couto & Letícia Boechat Farmacêuticos da Seção de Farmácia do HCI e CEMO/INCA/MS Praça da Cruz Vermelha, 23 - CEP 20230-130 - Rio de Janeiro (RJ) e-mail: farm.hc1.ambulató[email protected]; [email protected] Palavras-chave: Dispensação ambulatorial, Assistência farmacêutica, Prescrição eletrônica OBJETIVO Comparar dados de não-conformidades em prescrição médica após implantação da prescrição eletrônica no HCI e CEMO no período de janeiro de 2008 a dezembro de 2009. RESUMO O estudo avaliou a implantação da prescrição eletrônica na Farmácia Ambulatorial do HCI e CEMO. A atuação do farmacêutico frente ao processo de dispensação de medicamentos e na implantação da prescrição eletrônica possibilita importantes recursos para a segurança do processo, diminuindo o número de não conformidade em receituário. METODO As prescrições foram analisadas através de compilação de dados em planilhas do Microsoft Excel® no período anterior e posterior à implantação da prescrição eletrônica. INTRODUÇÃO RESULTADOS O paciente oncológico apresenta características específicas que determinam sua complexidade e por isso se torna necessária qualidade e destreza na dispensação dos medicamentos. Este processo sofre interferência de não-conformidades em algumas prescrições, possibilitando a ocorrência de erros relacionados a medicamentos nas etapas de prescrição, dispensação e a administração. A atuação do farmacêutico frente ao processo de dispensação de medicamentos e na implantação da prescrição eletrônica possibilita importantes recursos para a segurança do processo. 900 Os itens chamados de não-conformidades avaliados foram: caligrafia; cópia ilegível; assinatura do prescritor; ausência de receituário controlado, número do prontuário, posologia, tempo de tratamento, carimbo do prescritor, Autorização de Procedimento de Alto Custo (APAC) e prescrição de medicamentos não-padronizados. Foi verificada redução de número de não-conformidades (N=10) para (N=4), permanecendo não-conformidades relativas à assinatura do prescritor, número do prontuário, tempo de tratamento e posologia. 847 795 800 755 722 673 600 500 400 256 300 197 154 200 51 51 41 100 39 211 131 165 181 130 140 74 38 26 50 50 30 0 JAN FEV MAR ABR MAI JUN Número de Não-conformidades prescrição / 2008 JUL AGO SET OUT NOV DEZ Número de Não-conformidades prescrição / 2009 Figura 1: Número de Não-conformidades prescrição de janeiro de 2008 e dezembro 2009 CONCLUSÃO A implantação do receituário eletrônico diminui o número de nãoconformidades. As não-conformidades que ainda permanecem são ocasionadas pelo não entendimento do prescritor no sistema informatizado o que evidencia a necessidade de um treinamento mais efetivo e o desenvolvimento de criticas e alertas ao programa informatizado. REFERÊNCIAS 1)ASHP Guidelines on Preveting Erros in Hospitals. Am J Hosp Pharm. 1993; 50:305-14; 2)Hogerzau H.V. Promoting rational prescribing: an international perspective. Brit J Clin Pharmacol. 1995;35:1-6; 3)Marin N.; Luiza V.L.; Osório-de-Castro C.G.S. e Machado-dos-Santos S. Assistência Farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: OPAS/OMS, 2003. 373p. Agradecimentos: À equipe da Seção de Farmácia do HCI e CEMO/INCA/MS. Projeto Gráfico: Serviço de Edição e Informação Técnico-Científica / CEDC / INCA 700