FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA – UNIR CAMPUS VILHENA DEAD – DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ADMINISTRAÇÃO RONELSON A. C. PORTELA FILHO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Estágio gerencial na empresa Gazin FILIAL 53: uma análise prática VILHENA 2015 1 RONELSON A. C. PORTELA FILHO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Estágio gerencial na empresa Gazin FILIAL 53: uma análise prática Relatório de estágio apresentado à Fundação Universidade Federal de Rondônia, Campus de Vilhena, pelo acadêmico Ronelson Adriano C. Portela Filho, como trabalho de conclusão do curso de Administração Turma II. Orientador: Ronie Peterson Silvestre VILHENA 2015 2 Ronelson A. C. Portela Filho Estágio gerencial na empresa Gazin Filial 53: uma análise prática Relatório de Estágio apresentado ao Programa de Graduação em Administração da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) como Trabalho de Conclusão de Curso para a obtenção do Título de bacharel em Administração. Vilhena, 18 de Novembro de 2015 ______________________________________________________ Professora Esp. Aparecida Magali Gabriel Teixeira Coordenadora do Departamento de Administração (DEAD) campus Vilhena Banca Examinadora ______________________________________________________ Professor Me. Ronie Peterson Silvestre (Orientador – Presidente da Banca) _________________________________________________ Professora Me. Ana Paula Wendt Menegol (Membro Avaliador) _________________________________________________ Professor Me. Isaac Costa Araújo Filho (Membro Avaliador) 3 Estágio gerencial na empresa Gazin Filial 53: uma análise prática 4 A recompensa do trabalho é a consciência do dever cumprido e nosso dever é contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e solidária (RONELSON PORTELA, 2013). 5 SUMÁRIO 1 JUSTIFICATIVA .................................................................................................................... 9 2 REFERENCIAL TEÓRICO-EMPÍRICO ............................................................................. 11 2.1 Administração Estratégica e Planejamento ...................................................................... 11 2.1.1 Políticas e Diretrizes ................................................................................................. 13 2.1.1.1 Visão .................................................................................................................. 13 2.1.1.2 Missão ................................................................................................................ 13 2.1.1.3 Valores ............................................................................................................... 14 2.1.2 Análise SWOT .......................................................................................................... 14 2.1.2.1 Forças ................................................................................................................. 15 2.1.2.2 Fraquezas ........................................................................................................... 16 2.1.2.3 Oportunidades .................................................................................................... 16 2.1.2.4 Ameaças ............................................................................................................. 17 2.1.3 Análise swot cruzada ................................................................................................ 17 2.1.3.1 Estratégia Pontos Fortes x Oportunidades .......................................................... 18 2.1.3.2 Estratégia Pontos Fortes x Ameaças ................................................................... 18 2.1.3.3 Estratégia Pontos Fracos x Ameaças .................................................................. 18 2.1.3.4 Estratégia Pontos Fracos x Oportunidades.......................................................... 18 2.1.4 Cinco Forças competitivas de Michael Porter .......................................................... 19 2.1.4.1 Rivalidade entre concorrentes ............................................................................. 19 2.1.4.2 Barreiras à entrada de concorrentes .................................................................... 19 2.1.4.3 Poder de barganha dos compradores ................................................................... 20 2.1.4.4 Poder de barganha dos fornecedores ................................................................... 20 2.1.4.5 Ameaça de Produtos ou bens substitutos ............................................................ 21 2.2 Gestão de Pessoas ............................................................................................................ 22 2.2.1 Perfil dos colaboradores ............................................................................................ 23 2.2.2 Clima Organizacional ............................................................................................... 23 2.2.3 Cultura Organizacional ............................................................................................. 24 2.2.4 Processo de Seleção e Recrutamento ........................................................................ 25 2.2.4.1 Recrutamento ...................................................................................................... 26 2.2.4.2 Seleção ................................................................................................................ 27 2.2.4.3 Técnicas de seleção de pessoal ........................................................................... 27 2.3 Organização e Método ..................................................................................................... 28 2.3.1 Gestão por Processos ................................................................................................ 29 2.3.2 Fluxograma .............................................................................................................. 30 2.3.3 Estrutura Organizacional .......................................................................................... 33 2.3.3.1 Estrutura funcional .............................................................................................. 34 2.3.3.2 Estrutura divisional ............................................................................................. 34 2.3.3.3 Estrutura por produtos ......................................................................................... 34 2.3.3.4 Estrutura territorial .............................................................................................. 34 2.3.3.5 Estrutura por clientes .......................................................................................... 35 2.3.3.6 Estrutura matricial ............................................................................................... 35 2.3.4 Organograma ............................................................................................................ 36 3 METODOLOGIA.................................................................................................................. 38 4 ANÁLISES E DISCUSSÕES DOS RESULTADOS ........................................................... 40 4.1 Administração Estratégica e Planejamento ...................................................................... 40 4.2 Diretrizes Organizacionais ............................................................................................... 41 6 4.3 Elaboração de planejamento estratégico na FILIAL 53 ................................................... 42 4.4 Análise SWOT ................................................................................................................. 43 4.4.1 Análise SWOT cruzada ............................................................................................ 44 4.5 Forças competitivas de Michael Porter ............................................................................ 45 4.6 Gestão de Pessoas ............................................................................................................ 46 4.6.1 Clima e Cultura Organizacional................................................................................ 47 4.7 Organização e Métodos .................................................................................................... 50 5 CONSIDERAÇOES FINAIS ................................................................................................ 54 6 REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 56 7 APÊNDICE ........................................................................................................................... 59 7 LISTA DE FIGURAS E TABELAS Figura 1: Etapas de Administração Estratégica....................................................................... 12 Figura 2: Matriz Swot ............................................................................................................. 15 Figura 3: Tipos de Recrutamento ............................................................................................ 26 Figura 4: Simbologia do Fluxograma...................................................................................... 32 Figura 5: Fluxo de Atendimento Restaurante ......................................................................... 33 Figura 6: Modelo de Organograma ......................................................................................... 37 Figura 7: Gráfico de Clima e Cultura Organizacional Gazin 53 ............................................. 48 Figura 8: Gráfico: Relações Interpessoais, Motivação e Inovação Gazin 53 ......................... 49 Figura 9: Fluxograma processo logístico de entrega de vendas .............................................. 52 Figura 10: Organograma Gazin Filial 53 Vilhena - RO .......................................................... 53 Tabela 1: Matriz Swot Gazin Filial 53 .................................................................................... 43 8 1 JUSTIFICATIVA O estágio supervisionado tem como objetivo colocar em prática o que foi teoricamente oferecido no curso de administração, proporcionando ao acadêmico experiências organizacionais, desenvolvendo assim suas habilidades como administrador, analisar as mudanças no ambiente organizacional, e claro a complementar o processo de aprendizagem, buscando assim, novos meios de sanar dificuldades que as organizações possam passar. Auxilia ainda a empresa aplicando técnicas desenvolvendo junto com administrador da empresa, novos projetos buscando resultados para a organização, efetuando análises sobre teorias e efetuando a aplicação na empresa. Esse tipo de atividade pedagógica oferece ao estagiário e a organização novas formas de visualização de mercado e processos por meio de práticas oferecidas durante o período trazendo informações atualizadas para as áreas de especialização e procurando sempre a excelência e os resultados que são estipulados para a Gazin filial 53, empresa escolhida para ser realizada esta atividade. A escolha da empresa Móveis Gazin (FILIAL 53), se caracterizou através de sua referência e estrutura oferecida, além de ser uma organização que está em atividade a 49 anos no mercado nacional e a 19 anos na cidade de Vilhena – RO. Foi escolhida a FILIAL 53 para a elaboração do relatório, através do vínculo empregatício entre o estagiário e a organização, além disso, serão aqui tratadas áreas nos quais o acadêmico possui interesse profissional de carreira na organização. A escolha das áreas abaixo citadas foram escolhidas pela importância de cada uma no sucesso da empresa, com o objetivo de aplicar estudos e análises nas áreas de Administração estratégica e planejamento verificando também a descrição da empresa, qual a quantidade de funcionários que são necessários para administração da organização possa ser feita de maneira adequada, o segmento de mercado que foi escolhido pela empresa, mostrando quais conceitos e pesquisas levou a empresa a fazer sua escolha e procurando apresentar produtos e serviços que são oferecidos/comercializados pela organização O relatório irá pesquisar também, quais principais atividades desenvolvidas pela Filial 53 nos últimos dois anos será aplicada ainda a análise SWOT para que seja analisado seus pontos fortes, fracos, suas fraquezas e as ameaças que o mercado cria no dia-a-dia e como as cinco forças competitivas de Michael Porter estão atuando e se desenvolvendo no ambiente em que atua. 9 Na área de Gestão de Pessoas, serão estudados, clima e cultura organizacional e o processo de seleção e recrutamento, processo esse que é aplicado às novas seleções/contratações. Por fim, será verificado ainda a área de Organização Sistemas e Métodos (OSM), elaborando organogramas das principais funções e vínculos entre os departamentos além de levantar o principal processo da organização e o tipo de estrutura que é utilizada pela Filial 53. Os conceitos das áreas a serem estudadas na pesquisa será o que irá solidificar o estudo na empresa, pois é uma organização que possui grande número de informação que podem ser analisadas e aprimoradas, fazendo com que se chegue a um resultado esperado pelo seu gerente. A partir dos itens que serão analisados neste relatório, espera-se resultados positivos para o estagiário, proporcionando aprendizagem profissional por meios de atividades reais de trabalho e desenvolvendo habilidades para solucionar problemas propondo mudanças no ambiente organizacional por meio das ferramentas disponíveis para a sua administração. Para a FILIAL 53, espera-se dos resultados que venham a somar com a administração da empresa, conhecendo novas maneiras de solucionar problemas que venham a ocorrer, assim como, demonstrar onde a organização pode oferecer mais excelência e eficácia em seus processos. 10 2 REFERENCIAL TEÓRICO-EMPÍRICO 2.1 Administração Estratégica e Planejamento Nos dias atuais, tanto os seres humanos quanto as empresas se preocupam em antecipar ações para sua sobrevivência individual e coletiva, como forma de prever o que pode ocorrer no futuro, nas empresas essas preocupações são mais que necessárias para conter ameaças que podem surgir do decorrer do tempo (ROCHA; SILVA, 2012). O planejamento é parte da prática de gestão de empresas, neste sentido é permitido afirmar que as empresas com maior capacidade de inovação são as mais competitivas, pois buscam incessantemente a diferenciação de seus produtos e serviços. Também o meio pelo qual a estratégia e as táticas são descritas e ordenadas para serem desenvolvidas pelas empresas no decorrer do tempo e dos recursos que se faz necessário para a realização das ações a serem tomadas. A Administração Estratégica enfatiza a necessidade de satisfazer as organizações naquilo que o seu ambiente necessita, de maneira a assegurar a criação de resultados para os acionistas e a satisfação dos seus stakeholders. Planejamento é função administrativa que determina antecipadamente quais são os objetivos a serem atingidos e como se deve fazer para alcançá-los (ROCHA; SILVA, 2012). A administração estratégica de acordo com Certo e Peter (2005), é composta por uma série de passos: diagnóstico estratégico, planejamento, implementação da estratégia organizacional e controle estratégico. A estratégia utilizada pela Organização leva a questionar se as práticas utilizadas para alcançar os objetivos da instituição são coerentes com a visão e a missão da empresa e se fica claro para os seus membros a razão de ser da empresa. As mudanças são partes integrantes das empresas e um dos erros mais graves no processo de planejamento é não prever possíveis mudanças que podem ocorrer no período do plano, impedindo sua implementação ou alterando fortemente os resultados esperados (ROCHA, 2012). A Figura 01 demonstra uma das maneiras de elaboração de um planejamento estratégico para a empresa, visualizando os ambientes internos e externos, mostrando as etapas do processo de formulação da administração estratégica. 11 Figura 1: Etapas de Administração Estratégica Fonte: http://images.slideplayer.com.br Segundo Almeida (2003) o planejamento de uma organização pode ser entendido como o desenvolvimento de programas e ações destinados a alcançar objetivos de negócio estabelecidos de comum acordo por meio da análise, da avaliação e da seleção das oportunidades previstas. O Planejamento Estratégico (P.E.) é um conjunto de processos administrativos que visa empregar recursos para ordenar projetos, planos e pessoas dento da organização e assim obter uma visão do melhor caminho a seguir. Após traçar esse direcionamento, deve-se a partir para as ações, que é implementação do P.E (ALMEIDA, 2003). De acordo com Kotler (2003), o processo de planejamento pode ser tão importante quanto o plano dele resultante. Ele força a empresa a definir melhor seu objetivo e suas políticas levando a uma melhor coordenação do emprego de suas forças e apresenta padrões de desempenho mais claros para o controle. Por ser de muita importância para qualquer organização, Oliveira (2004), define o planejamento estratégico como um método gerencial que permite estabelecer uma direção a ser 12 seguida pela empresa, para que a partir disso a empresa defina onde almeja chegar, isso é o planejamento estratégico que toda a organização deve elaborar. 2.1.1 Políticas e Diretrizes A política e diretrizes de uma organização pode fornece parâmetros ou orientações para a tomada de decisões, corresponde a toda a base de sustentação para o planejamento estratégico. Onde as diretrizes são o conjunto estruturado e interativo dos objetivos, estratégias e políticas da empresa (REBOUÇAS, 2008). Para concretizar a missão e a visão da empresa, é necessário definir claramente os objetivos a serem alcançados. Os objetivos são resultados que a empresa busca atingir, podendo ser de longo, médio ou curto prazos (MENDES, 2002). 2.1.1.1 Visão A visão de uma empresa pode ser considerada como os limites que os responsáveis pela organização desenvolvem dentro de um período mais longo com uma abordagem mais ampla, procurando representar o que a empresa quer ser no futuro próximo ou distante (REBOUÇAS, 2008). Seguindo o conceito de Sertek (2009) a representação de um estado futuro possível para a empresa, é considerada a visão de uma organização criando uma imagem clara onde a empresa pretende chegar, envolvendo todo um processo de escolhas inspirando os colaboradores a conseguir alcançar junto com os gestores. A visão consiste num macro objetivo, não quantificável de longo prazo, que expressa onde e como a organização pretende estar no futuro. Mendes (2002) conceitua a visão de uma empresa como um elemento motivador que a empresa cria para um ambiente propício para o surgimento de novas ideias, onde toda visão possui um componente racional de onde a empresa quer chegar utilizando sua capacidade empreendedora e visionária 2.1.1.2 Missão A missão da empresa consiste na sua razão de ser e determina a sua identidade. Apesar da sua definição ser um elemento essencial para a gestão de qualquer organização, é comum o gestor não conseguir definir com clareza sua missão por confundi-la com o próprio produto/serviço oferecido. Quando isso ocorre, a organização restringe a sua missão à mera 13 produção do bem ou do serviço, não conseguindo enxergar a necessidade à qual atende, o que pode limitar a sua perspectiva em termos de atuação estratégica no mercado (MENDES, 2002). Missão é a determinação do motivo central da existência da empresa, ou seja, a determinação de quem a empresa atende. Segundo Drucker (apud VASCONCELOS, 2001), é somente após a definição da missão de uma empresa que se consegue estabelecer políticas, desenvolver estratégias para concentrar recursos e, assim, começar a trabalhar visando um ótimo desempenho. Ao estabelecer a missão da Organização é importante ter em mente que ela não é estática e pode se modificar conforme as mudanças do ambiente (OLIVEIRA, 1995; GAJ, 1986). 2.1.1.3 Valores Segundo Rebouças (2008) os valores de uma empresa é o que representa seus princípios, crenças de uma empresa fornecendo sustentação para suas decisões, podendo afirmar que os valores podem se tornar tão importante quanto a alta administração. Os valores da empresa devem ter forte interação com as questões éticas e morais da empresa. E, se estes valores forem efetivamente verdadeiros, servem, também de sustentação da vantagem competitiva da empresa (REBOUÇAS, 2008). Após a elaboração das principais políticas e diretrizes da empresa, para que haja um bom planejamento, existem diversas ferramentas que podem ser utilizadas. Será discutido logo abaixo a análise SWOT, um dos principais mecanismos para o diagnóstico empresarial, fazendo com que a empresa consiga vantagem competitiva diante das demais empresas do ramo em atividade. 2.1.2 Análise SWOT SWOT é a sigla dos termos ingleses Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças) (SERTEK, 2009), conforme a Figura 02 apresentada a seguir. 14 Figura 2: Matriz Swot Fonte: www.jorgenca.blogspot.com.br, 2014. A partir do conhecimento das condições externas, identificar com maior objetividade as forças que poderiam ser utilizadas para aproveitar as oportunidades e neutralizar as ameaças e as fraquezas que deveriam ser transformadas em forças, ou pelo menos neutralizadas (TAVARES, 2007). A análise swot dentro da empresa, não serve apenas para refletir sobre o comportamento da empresa, mas sim para elaborar um plano de ação para corrigir problemas detectados e aprimorar os resultados obtidos. Nos parágrafos abaixo, será caracterizado cada um dos elementos que compõe análise, suas forças, fraquezas, ameaças e oportunidades. 2.1.2.1 Forças “São características internas, atuais ou potenciais que auxiliam substancialmente e por longo tempo o cumprimento da missão e/ou objetivos da organização” (MARCELINO, 2004, p.74). “Recursos e habilidades de que dispõe a organização para explorar as oportunidades e minimizar as ameaças” (MATOS; MATOS/ ALMEIDA, 2007, p.151). De acordo com Rezende (2008), as forças ou pontos fortes da organização são as variáveis internas e controláveis que propiciam condições favoráveis para a organização em relação ao seu ambiente. Os pontos fortes devem ser amplamente explorados pela organização. Considera-se uma grande força da organização o know how da empresa na sua área de atuação. É fato importante dentro do 15 ambiente competitivo diferenciar a empresa de seus concorrentes e de eventuais novos entrantes. Para Martins (2007), as forças de uma empresa são os aspectos mais positivos da empresa em relação ao seu produto ou serviços oferecidos, são fatores que podem ser controlados pela própria empresa e relevantes para o planejamento estratégico, as forças são fatores internos positivos que a empresa tem total controle, e devem ser explorados ao máximo para que a empresa mantenha-se com um bom posicionamento de mercado e diminua suas fraquezas. 2.1.2.2 Fraquezas As fraquezas são consideradas deficiências que inibem a capacidade de desempenho da organização e devem ser superadas para evitar falência da organização (MATOS; MATOS; ALMEIDA, 2007). Segundo Martins (2007), as fraquezas são os aspectos mais negativos da empresa em relação ao seu produto, serviço ou unidade de negócios, devem ser fatores que podem ser controlados pela própria empresa e relevantes para o planejamento estratégico. A fraqueza pode se tornar uma condição interna da empresa totalmente desfavorável, deve ser observada constantemente, melhorada ou eliminada para futuramente não dificultar a competitividade da empresa (MARTINS, 2007). 2.1.2.3 Oportunidades As oportunidades conforme Marcelinho (2004), São fenômenos ou condições externas, atuais ou potenciais, capazes de contribuir, substancialmente e por longo tempo, para o êxito da missão e/ou objetivos estratégicos e da organização. Para Martins (2007), oportunidades são aspectos mais positivos do produto/serviço da empresa em relação ao mercado onde está ou irá se inserir. São fatores que não podem ser controlados pela própria empresa e relevantes para o planejamento estratégico. As oportunidades para a organização são as variáveis externas e não podem ser controladas, que podem criar as condições favoráveis para a organização, desde que a mesma tenha condições ou interesse de utilizá-las (REZENDE, 2008). São situações, tendências ou fenômenos externos, atuais ou potenciais, que podem contribuir para a concretização dos objetivos estratégicos (CALLAES, BÔAS, GONZALES, 2006). Martins (2006) considera as oportunidades como chances que uma empresa tem para 16 atender seus clientes, suprindo uma ou mais necessidades não satisfeitas pelo mercado, analisando as possibilidades de êxito do novo negócio. 2.1.2.4 Ameaças A partir do conceito de Martins, (2007), as ameaças são aspectos mais negativos do produto/serviço da empresa em relação ao mercado onde está ou irá se inserir. São fatores que não podem ser controlados pela empresa e são relevantes para o planejamento estratégico. “São fenômenos ou condições externas, atuais ou potenciais, capazes de prejudicar ou dificultar substancialmente e por longo tempo, a missão e/ou objetivos estratégicos da organização” (MARCELINO, 2004, p.74). Ameaças são situações ou fenômenos externos, atuais ou potenciais, que podem prejudicar a execução de objetivos estratégicos (CALLAES, BÔAS, GONZALES, 2006). Morais (2008), conceitua as ameaças como as forças externas que podem impactar o sucesso da empresa, tal como a competição, a capacidade operacional e o custo de aumentos dos bens. De acordo com Martins (2007), ameaças são as atividades que podem levar a empresa para uma redução de receita ou até mesmo a seu desaparecimento. Estão ligadas aos concorrentes e novos cenários, desafiando a atual estratégia da organização. Para evita-las devem ser analisados seus graus de possibilidade de ocorrerem e níveis de gravidade. Ameaças são fatores do ambiente externo que impactam diretamente na empresa e não podem ser controlados, eles podem prejudicar seu desenvolvimento e acarretar em perca de posicionamento de mercado. Portanto, devem ser analisados no planejamento estratégico da empresa. Após o levantamento das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças da organização deve-se analisá-las a partir do cruzamento das informações de maneira que o gestor possa desenvolver novas estratégias, assunto abordado a seguir. 2.1.3 Análise swot cruzada A análise swot cruzada permite que os responsáveis pelo planejamento cruzem as informações dos quatro quadrantes, de forma a obter uma visão que permita delinear estratégias importantes para o futuro da empresa. Para a análise SWOT Cruzada é preciso primeiro fazer uma análise clara do ambiente, ou seja, pesquisar profundamente as forças e fraquezas e saber identificar as oportunidades e ameaças Para cada cruzamento é importante saber criar objetivos/estratégias (SERTEK, 2009). 17 Sertek (2009) conceitua que para realização de uma análise swot cruzada é necessário que, primeiro, você tenha uma visão clara do ambiente em que seu negócio se encontra, isso significa que é preciso estar ciente de todas as forças e fraquezas que sua empresa possui e saber identificar oportunidades e possíveis ameaças, estando preparado para criar objetivos e estratégias a partir dos resultados dos cruzamentos dos quadrantes de uma swot. Para que tenha um resultado mais claro e mais objetivo, as informações da análise deverão ser cruzadas umas com as outras, para que possa chegar a uma definição de objetivos estratégicos para a empresa, visando minimizar possíveis ameaças e ou explorar oportunidades. 2.1.3.1 Estratégia Pontos Fortes x Oportunidades Esse é o ponto em que a organização, faz uso de seus pontos fortes organizacionais, onde as oportunidades de mercados que surgem, possam ser supridas com suas forças. A estratégia Ofensiva pega cada um dos pontos fortes e cruzar com as oportunidades. É uma estratégia visa o crescimento e o desenvolvimento, melhorando o que já é bom (SERTEK, 2009). 2.1.3.2 Estratégia Pontos Fortes x Ameaças Do cruzamento dos pontos fortes com as ameaças surgem as estratégias de confronto. É nesse ponto que se deve traçar planos para afastar possíveis ameaças, ou seja se apoia nos pontos forte da empresa para combater e diminuir os riscos de possíveis ameaças. Utilize esse cruzando mento para modificação do ambiente a favor da empresa (SERTEK, 2009). 2.1.3.3 Estratégia Pontos Fracos x Ameaças Essa estratégia tem como objetivo minimizar perdas e impactos negativos que esses dois quadrantes podem causar na sua empresa. Pode até mesmo adotar alterações profundas na empresa objetivando a proteção em cenários ruins (SERTEK, 2009). 2.1.3.4 Estratégia Pontos Fracos x Oportunidades Do cruzamento dos pontos fracos com as oportunidades surge a estratégia de reforço. As ações adotadas devem reforçar suas fraquezas para que elas não atrapalhem na competitividade do mercado. Desenhe a estratégia de forma a tirar vantagens das fraquezas da sua empresa (SERTEK, 2009). 18 Se bem elaborada, a SWOT cruzada se mostra uma excelente estratégia que protege e estabiliza seu negócio ao mesmo tempo, além de possibilitar estratégias de ataque e expansão. O resultado é a base estratégica de qualquer empresa que vise o sucesso. Outra ferramenta de grande importância nos dias atuais para um bom planejamento estratégico de uma empresa, é a análise das cinco forças de Michael Porter que visa compreender como algumas ameaças poderão impactar as organizações em seus ambientes competitivos. 2.1.4 Cinco Forças competitivas de Michael Porter O modelo das cinco forças de Porter permite analisar o grau de atratividade de um setor da economia. Ele identifica os fatores que afetam a competitividade, dentre os quais uma das forças está dentro do próprio setor, sendo que os demais são externos. Segundo Serra, Torres e Torres (2004), a análise do ambiente externo pode ser realizada por meio do modelo de cinco forças da competitividade, desenvolvido por Michael Porter na década de 1970. Afirmam ainda que o entendimento das forças rivais de um ramo de negócios é essencial para o correto desenvolvimento do plano estratégico. Abaixo veremos as forças competitivas do modelo Porter. 2.1.4.1 Rivalidade entre concorrentes Esta força é considerada como a mais significativa das cinco forças, nesta dimensão, deve-se considerar a atividade e agressividade dos concorrentes diretos. Aqueles que vendem um mesmo produto num mesmo mercado que a organização em questão (SERRA; TORRES; TORRES, 2004). Serra, Torres e Torres (2004) conceituam que a rivalidade entre concorrentes pode ser considerada a mais significativa das cinco forças, considerando a atividade e agressividade dos concorrentes diretos. Quando diz concorrente direto, refere-se a empresas que vendem o mesmo produto, num mesmo mercado que a organização em questão. Mas esta não é e única força a pressionar a competitividade das organizações, então vamos para as próximas forças. 2.1.4.2 Barreiras à entrada de concorrentes Além de ser necessário observar as atividades das empresas concorrentes, a ameaça da entrada de novos participantes depende das barreiras existentes contra sua entrada, além do poder de reação das organizações já constituídas. (SERRA; TORRES; TORRES, 2004). 19 Identificar novos entrantes é importante porque estes podem ameaçar a participação de mercado dos já existentes, consequentemente, novos entrantes podem forçar as empresas existentes a serem mais eficazes e eficientes e aprenderem a competir em novas dimensões (HITT ET AL, 2008). Estas barreiras são os fatores que atrapalham o aparecimento de novas empresas para concorrerem em determinado setor. Algumas das principais barreiras são: Economia de Escala; Capital Necessário; Acesso aos canais de distribuição. Além de ser necessário observar as atividades das empresas concorrentes, a ameaça da entrada de novos participantes depende das barreiras existentes contra sua entrada, além do poder de reação das organizações já estabelecidas. (SERRA; TORRES; TORRES, 2004). 2.1.4.3 Poder de barganha dos compradores Pode ser traduzido como a capacidade de barganha dos clientes para com as empresas do setor. Esta força competitiva tem a ver com o poder de decisão dos compradores sobre os atributos do produto, principalmente quanto a preço e qualidade, assim, os compradores têm poderes quando: As compras do setor são de grande volume Os produtos a serem comprados são padronizados, e sem grande diferenciação As margens de lucro do setor são estreitas A opção de o próprio comprador fabricar o produto é financeiramente viável Estas são apenas algumas características a serem observadas quando se analisa esta força (HITT ET AL, 2008). 2.1.4.4 Poder de barganha dos fornecedores Já os fornecedores têm poder de barganha quando: O setor é dominado por poucas empresas fornecedoras; Os produtos são exclusivos, diferenciados, e o custo para trocar de fornecedor é muito alto; O setor de negócios em questão não tem representatividade no faturamento deste fornecedor. Neste caso cabe a organização identificar a atual relação da empresa com seus principais fornecedores. Aumentar os preços e reduzir a qualidade de seus produtos, são possíveis meios de os fornecedores exercerem poder sobre as empresas que competem em um setor, se uma empresa não consegue recuperar os aumentos nos custos de seus fornecedores por meio de sua própria 20 estrutura de fixação de preços, sua lucratividade será reduzida pelas ações de seus fornecedores (HITT ET AL, 2008). Segundo Rocha (2012) aborda que quando abordado o poder de barganha dos fornecedores, será uma ótica semelhante à barganha dos compradores, mas agora voltada ao fornecimento de insumos e serviços para a empresa, os fornecedores adotam o seu poder de barganhar quando: O setor é dominado por poucas empresas fornecedoras; Os produtos são exclusivos, diferenciados, e o custo para trocar de fornecedor é muito alto; O setor de negócios em questão não tem representatividade no faturamento deste fornecedor; e Com estas questões em vista, cabe a empresa identificar a atual relação da empresa com seus principais fornecedores (ROCHA, 2012). 2.1.4.5 Ameaça de Produtos ou bens substitutos Produtos que podem ser usados para as mesmas finalidades, ou seja, que podem ser substitutos dos produtos vendidos pela organização, sendo produtos que estejam se tornando mais competitivos em termos de preço ou desempenho (ROCHA, 2012). Produtos substitutos são bens ou serviços externos a uma determinada indústria ou setor, que executam funções iguais ou semelhantes às de um produto que uma indústria (setor) produz. Exemplos de substitutos são o e-mail e o aparelho de faz ao invés de entregas de correspondências de um dia para outro. Em termos gerais, os substitutos de produtos representam uma sólida ameaça para uma empresa quando os clientes se deparam com pouco ou nenhum custo de mudança e quando o preço desse produto substituto é mais baixo ou quando sua qualidade e capacidade de desempenho são iguais às do produto concorrente (HITT ET AL, 2008). Segundo Aker (2007), não competem com a mesma intensidade que os concorrentes primários (mesmos produtos, mesmos mercados), mas ainda são relevantes. Substitutos que mostram uma melhoria na relação custo/benefício, e quando os custos de substituição para o cliente são mínimos, devem ser observados com atenção especial. Nos dias atuais, muitos recursos internos poderão ser mobilizados a fim de enfrentar ameaças e captar oportunidades. Uma das mais importantes fontes de recursos valiosos é o capital humano. Nenhuma organização consegue consolidar seu mercado sem que pessoas 21 trabalhem motivadas a buscar resultados ao qual forem designados, é o que será brevemente abordado a seguir. 2.2 Gestão de Pessoas É indiscutível o fato de a gestão de pessoas ser fundamental para a sobrevivência da empresa, mas, também, é inegável o fato de as empresas estarem cada vez mais terceirizando muitas de suas funções, inclusive aquelas consideradas estratégicas para as empresas. A Gestão de Pessoas está entre qualquer área e setor de uma organização, por isso de sua enorme importância desde o processo de analisar a vaga que vai ser preenchida e a avalição de desempenho do colaborar. A Gestão Pessoas vem evoluindo cada vez mais, sendo que seu foco é agregar, desenvolver, aplicar, e gerar pessoas, aflorando nas mesmas suas habilidades, tornando-as para a organização, o capital intelectual que poderá trazer sucesso (MARINELLE, 2005). Considerando a importância de Gestão de Pessoas em qualquer organização, pode-se definir como uma preocupação que a empresa deve ter, em selecionar, envolver, reter e motivar pessoas que atendam às exigências e demandas da organização. Aplicando trabalhos para que tal pratica resulte no desenvolvimento técnico de cada integrante, aumentando o desempenho e a rentabilidade do indivíduo para a organização. Gestão de pessoas se caracteriza como um conjunto de forças humanas voltadas para as atividades produtivas, gerenciais e estratégicas dentro de um ambiente organizacional (FRANÇA, 2013). Segundo Girardi (2008) as pessoas são o ponto central do conhecimento. A Área de Recursos Humanos cumpre papel primordial na criação do conhecimento organizacional pela sua atuação direta na busca e retenção dos talentos humanos. As pessoas são consideradas o centro da diferenciação, do conhecimento, da inovação e da competitividade nas organizações que têm nas pessoas os recursos para maximizar o conhecimento e refletem sobre o papel efetivo do indivíduo na sua eficácia nos negócios e como elementos sociais. A gestão de pessoas é considerada interdisciplinar por muitos autores, à medida que os assuntos por ela tratados são referentes a diferentes campos de conhecimento, além de afetar toda a organização (ARAUJO, 2004). Segundo Zouain apud Araújo (2004, pág. 120) a gestão de pessoas Compreende o processo gerencial de identificação e análise das necessidades organizacionais de gestão de pessoas e o consequente desenvolvimento de políticas, programas, sistemas e atividades que satisfaçam essas necessidades em curto, médio e longos prazos, tendo 22 em vista assegurar a realização das estratégias do negócio, dos objetivos da empresa e de sua continuidade sob condições de mudanças. No departamento de gestão de pessoas de qualquer organização, deve ser priorizado o a importância que a empresa seleciona e recruta pessoas para fazer parte da equipe atendendo os requisitos que a empresa exige e segue, área essa que é definida como perfil dos colaboradores que será abordado abaixo para melhor entendimento. 2.2.1 Perfil dos colaboradores As empresas geralmente possuem um extenso registro dos conhecimentos de seus colaboradores. Registros de formação escolar, cursos de especialização e extensão etc. costumam dar boa base ao responsável pelo treinamento. Não existe uma formula perfeita para essa mensuração a habilidade de cada indivíduo pode ser medida satisfatoriamente: pela observação e comparação com estudos sobre a tarefa e cargo em processo de análise. Com a determinação dos conhecimentos, habilidades e comportamentos das pessoas, resta identificar o talento, o potencial das pessoas para dominar os conhecimentos, as habilidades e os comportamentos identificados como críticos aos cargos (FRANÇA, 2013). Para que se tenha em uma organização uma gestão de pessoas adequada, deve-se atentar ao clima organizacional. Estudo que mostra a satisfação dos colaboradores na empresa em que trabalham, assunto que será tratado adiante. 2.2.2 Clima Organizacional O clima organizacional pode ser definido como os reflexos de um conjunto de valores, comportamentos e padrões formais e informais que existem em uma organização (cultura) e, representa a forma como cada colaborador percebe a empresa e sua cultura, e como ele reage a isso. Resumindo, clima organizacional é a percepção coletiva que as pessoas têm da empresa. O clima organizacional é uma variável que interfere diretamente na produtividade das pessoas nas organizações, pois o grau de salubridade da mesma depende diretamente de sua atmosfera psicológica. Dessa forma, um ambiente favorável, onde se encontra um clima de colaboração, comprometimento e relacionamentos saudáveis, é condição fundamental para que as pessoas se sintam mais satisfeitas e motivadas com o trabalho que realizam (ANJOS, 2008). O clima organizacional pode ser visto, também, como um conjunto de fatores que interferem na satisfação ou descontentamento no trabalho. Conforme conceitua Oliveira (2006), 23 quando existe um bom clima organizacional, a tendência é que a satisfação das necessidades pessoais e profissionais sejam realizadas, no entanto, quando o clima é tenso, ocorre frustração destas necessidades, provocando insegurança, desconfiança e descontentamento entre os colaboradores. O clima é em geral influenciado pela cultura da organização, embora alguns fatores como políticas organizacionais, formas de gerenciamento, lideranças formais e informais, atuação da concorrência e influências governamentais também possam alterá-lo (ROCHA, 2012). Rocha (2012) conceitua clima organizacional representando o quadro mais amplo da influência ambiental sobre a motivação, caracterizando o clima organizacional como qualidade ou propriedade do ambiente organizacional que é percebida ou experimentada pelos participantes da organização e que influencia o seu comportamento. Essa percepção pode ser boa ou ruim de acordo com a interpretação pessoal que cada colaborador faz das políticas, normas e conduta da empresa frente às diversas questões, tanto referentes ao mercado em que ela atua, como com relação às pessoas e a sociedade. O clima organizacional influi diretamente na motivação da equipe, no seu grau de satisfação e, consequentemente, na qualidade de seu trabalho. Por isso, é tão importante para as empresas mensurar essa percepção que os colaboradores têm dela, ou seja, o clima organizacional (ROCHA, 2012). Muitas vezes, clima organizacional pode estar ligado a cultura da empresa, cultura essa que deve ser a base de toda a organização, a base que sustenta uma empresa e delimita questões de grande importância para o seu sucesso. 2.2.3 Cultura Organizacional A Cultura Organizacional é, basicamente, um conjunto de valores que norteiam as ações de uma organização. Para Girardi (2008) é uma forma de interpretação da realidade organizacional que se transforma em um modelo para tratar as questões organizacionais (GIRARDI, 2008). A cultura organizacional é um conceito desenvolvido por pesquisadores para explicar os valores e as crenças de uma organização. De um modo geral, ela é vista como as normas e atitudes comuns de indivíduos e grupos dentro de uma organização. Através deste conjunto de entendimentos mútuos, a Cultura Organizacional controla a maneira como os indivíduos interagem uns com os outros dentro do ambiente laboral, bem como com clientes, fornecedores e outras partes interessadas existentes fora dos limites da empresa (GIRARDI, 2008). 24 Segundo os estudos do psicólogo neerlandês Geert Hofstede, a atribuição de cultura a uma organização é um fenômeno contemporâneo, em sua obra Culture and organizations: software of the mind, intercultural cooperation and its importance for survival, Hofstede relata: O termo cultura organizacional apareceu casualmente na literatura de língua inglesa pela primeira vez nos anos 60 como sinônimo de clima, o termo equivalente cultura de corporação, aparecido nos anos 70 ganhou popularidade com a publicação com esse título, de Terense Deal e Allan Kennedy, em 1982 nos Estados Unidos (ANJOS, 2008). Cultura pode ser vista como conjunto de valores, regras e percepções entre outros, que são compartilhadas pelos membros de uma organização. Anjos (2008) acredita que através da cultura, a sociedade impõe suas expectativas e normas de conduta sobre os seus membros, condicionando-os a se comportarem de maneira socialmente aceitável aos seus padrões, costumes e práticas sociais, a título organizacional, várias pesquisas sugerem que uma Cultura Organizacional saudável e vigorosa é capaz de proporcionar vários benefícios, incluindo os seguintes: Vantagem competitiva derivada de inovação e serviço ao cliente; Maior desempenho dos empregados; Coesão da equipe; Alto nível de alinhamento na busca da realização de objetivos. Devido ao seu papel na tomada de decisões, os gerentes e executivos são significativamente responsáveis pela propagação da Cultura Organizacional dentro das empresas. Entretanto, como a maioria dos empreendimentos não pode sobreviver sem o apoio dos funcionários e uma dedicação a valores fundamentais, todos contribuem para a Cultura Organizacional do local que trabalham (GIRARDI, 2008). 2.2.4 Processo de Seleção e Recrutamento O recrutamento e a seleção são processos que fazem parte da rotina de preenchimento de uma vaga em aberto, nos procedimentos de admissão pessoal. O recrutamento e seleção devem estar integrados à estratégia de negócios da empresa. Se a empresa está necessitando passar por mudanças ou por renovações, ela deverá buscar e atrair pessoas com esse potencial. Se, ao contrário, tratar-se de uma empresa conservadora e enrijecida, o perfil do profissional que ela necessitará será outro (FRANÇA, 2013). 25 2.2.4.1 Recrutamento Recrutamento é o processo de identificação e atração de um grupo de candidatos, entre os quais serão escolhidos alguns para posteriormente serem contratado para o emprego (MILKOVICH e BOUDREAU, 2000). O recrutamento está totalmente ligado a essa nova administração, mas a empresa que o executa, deve sempre procurar mudar, pois as mudanças acontecem de uma hora para outra, o que as tornam empresas menos favorecidas por não estarem aptas a essa mudança repentina, e incontrolável, o recrutamento é um conjunto de técnicas e procedimentos que visa atrair candidatos potencialmente qualificados e capazes de ocupar cargos dentro das organizações (CHIAVENATO, 2004). É basicamente um sistema de informação por meio do qual a organização divulga e oferece ao mercado de recursos humanos as oportunidades de emprego que pretende preencher. Para ser eficaz, o recrutamento deve atrair um contingente de candidatos suficiente para abastecer adequadamente o processo de seleção que vem a seguir. A função, pois, do recrutamento é a de suprir a seleção de pessoal com a matéria-prima básica (candidatos) para seu funcionamento adequado (CHIAVENATO, 2004). O recrutamento pode ser caracterizado de duas formas básicas, recrutamento interno e externo, conforme exemplifica a figura 3: Figura 3: Tipos de Recrutamento Fonte: Chiavenato (2010, p. 115) a) Recrutamento interno: atraindo pessoal já contratado pela empresa mas para outras vagas; b) Recrutamento externo: buscando candidatos que não tem vínculo direto com a empresa no mercado de trabalho. 26 O recrutamento interno procura candidatos dentro da própria organização. Esse processo estimula os funcionários a se aperfeiçoarem, devido a possibilidade de mudança e de relacionamento com os outros setores e pessoas. O recrutamento externo busca candidatos no mercado de trabalho ou em fontes específicas para o preenchimento do cargo. Essa opção deve ser feita preferencialmente, após a avaliação sobre a alocação de pessoas que já estejam trabalhando na empresa (FRANÇA, 2013). Permanecendo no mesmo conceito de Chiavenato (2010), que define recrutamento externo como uma atitude que a empresa deve buscar seus capitais intelectuais fora da empresa, tendo custos com os recursos usados para atrair os candidatos certos para cada vaga em aberto que a organização disponibiliza ao mercado de Recursos Humanos. 2.2.4.2 Seleção Seleção é a escolha do(s) candidato(s) mais adequados para a organização, dentre os candidatos recrutados, por meio de vários instrumentos de análise, avaliação e comparação de dados (FRANÇA, 2013). Caracteriza-se como a função de escolher e classificar os candidatos adequados. É, em princípio, a escolha dos candidatos com maior afinidade das suas expectativas e potencialidades com as expectativas e necessidades previstas para o cargo ou posição em processo de preenchimento, para os quais mais convém determinado plano de ação (FRANÇA, 2013). A seleção consiste no conjunto de procedimentos pelos quais se procuram avaliar as condições de um indivíduo para ocupar um determinado cargo (SANTOS, 2007). 2.2.4.3 Técnicas de seleção de pessoal A seleção de pessoal não pode ser feita apenas avaliando a experiência e o conhecimento do trabalho a ser realizado, conhecer aspectos relacionados a personalidade do candidato também é fundamental para a verificação de que a seleção será positiva para ambos. França (2013), estabelece quatro métodos que podem ser utilizados na seleção de pessoal, são esses: a) Entrevista: a entrevista é um instrumento importante para o processo de seleção, deve ser conduzida por um profissional experiente. Entrevistas são utilizadas nos vários momentos do processo seletivo, podendo se aprofundar na pesquisa sobre os dados do candidato. Segundo Weiss (1992), a entrevista deve seguir quatro estágios: 27 1) Abertura: é um momento de aquecimento, no qual o entrevistador se apresenta e expõe a proposta da entrevista e como será conduzida. 2) Pesquisa: tem como objetivo obter do candidato as informações necessárias para a avaliação do seu perfil pessoal e profissional. 3) Troca: deixar o candidato fazer as perguntas que revelem seus interesses, valores e atitudes, normalmente são perguntas relacionadas ao cargo. 4) Fechamento: dar um breve feedback da entrevista e informar as etapas futuras do processo seletivo. b) Provas de conhecimento: as provas gerais visam avaliar o grau de cultura geral do candidato, avaliar os conhecimentos profissionais que o candidato possui para o seu bom desempenho na função. c) Testes psicológicos: conforme Santos (op. cit.) define os testes psicológicos como provas ou verificações sistematizadas, no sentido de medir ou avaliar um atributo qualquer. Segundo Tiffin e McCormick (1969), o uso de testes e provas psicológicas, conjugado com outros recursos, é o procedimento de maior segurança de que se dispõe (FRANÇA, 2013). Os testes psicológicos podem ser divididos em psicométricos e de personalidade. Onde o primeiro são os que medem as aptidões individuais, determinando um índice que é comparado com escores ponderados e validados anteriormente, o segundo, identifica os traços de personalidade aspectos motivacionais, interesses e distúrbios (FRANÇA, 2013). d) Técnicas vivenciais: são técnicas que criam situações para os candidatos interagirem e participarem ativamente, de forma a ser avaliado seu comportamento social em situações pré-selecionadas. A vantagem da técnica é que ao longo das atividades, os candidatos afloram durante as discussões de maneira espontânea, além de eles poderem demonstrar capacidade de expressão verbal, conhecimento técnico e objetividade (FRANÇA, 2013). Nos dias atuais todas as organizações devem entender que a é essencial para se tornar uma empresa competitiva e organizada, essa gestão de processos acaba se tornando uma tecnologia para auxiliar os gestores na administração, abaixo será mostrado elementos técnicos que contribuem para essa gestão. 2.3 Organização e Método Qualquer organização, um departamento do governo, um serviço público ou qualquer outra associação de pessoas unidas por um interesse em comum, pode ser definida por sua 28 estrutura, pela combinação de pessoas, máquinas e normas de atuação (ALVAREZ, 2004). Administração engloba todos os métodos, pessoas e componentes que utilizam os recursos do sistema para atingir seus objetivos. Uma das principais atribuições do setor de Organização e Métodos era documentar, criticar e padronizar os inúmeros procedimentos de trabalho utilizados na empresa (PEINADO; GRAEML, 2007). É importante entender e ser detentor das tecnologias de gestão organizacional, pois algumas das modernas tecnologias incorporam boa parte dos atributos típicos, tradicionais da antiga especialização (OeM) (ARAUJO, 2004). OeM estuda as estruturas organizacionais, layouts, processos empresariais e diversas ferramentas como fluxograma, organogramas, cronogramas, etc. No presente estudo será abordado apenas princípios de gestão de processos e estruturas organizacionais. 2.3.1 Gestão por Processos Gestão de Processos é que um conjunto de metodologias e ferramentas que objetivam avaliar, aperfeiçoar e monitorar os processos empresariais, visando a sua integração, melhoria contínua e, consequentemente, a eficiência e eficácia de custos e a satisfação dos seus clientes (CURY, 2007). Ao escolher um processo a ser desenvolvido na organização é preciso envolver todas as atividades considerando um único processo que podem se dividir os macroprocessos em processos e sub processos (CURY, 2007). Um processo é um conjunto ou sequência de atividades interligadas, com começo, meio e fim. Por meio de processos, a organização recebe recursos do ambiente e os transforma em produtos, informações e serviços, que são devolvidos ao ambiente (MAXIMIANO, 2006). O objetivo do estudo de processo é o de assegurar a fluidez dessa movimentação e manter os limites de decisão dentro de princípios que não permitam a ineficiência e ineficácia de todo o processo (ARAUJO, 2009). A principal finalidade da administração de processos é a orientação para a eficiência e eficácia dos processos principais, com objetivos específicos de desempenho, como atendimento de um pedido no menor tempo possível. As funções envolvidas em um processo são administradas em seu conjunto, por meio de uma equipe. A adoção da administração de processos é também chamada de horizontalização da empresa (MAXIMIANO, 2006). Gestão de processos, vale estudar as palavras principais que compõem para em seguida inclui-las no contexto global de tal entidade, é uma ordenação especifica de atividades de 29 trabalho no tempo e no espaço, portanto devem ter começo, fim, insumos e resultados claramente identificados (ARAUJO, 2009). Tem se o conceito da gestão de processos propriamente dita, ou seja, este modelo de gestão que implica uma ênfase grande na melhoria da forma pela qual o trabalho é realizado, em contrastes com o enfoque apenas no próprio produto ou serviço oferecidos aos clientes (ARAUJO, 2009). Segundo Araújo (2009), a gestão de processos se divide em 6 etapas: Projeção da missão da equipe; Revisão do macro fluxo operacional do processo; Sumario de processos; Analise de suas atividades; Definição das medidas e Preparo manual do processo. Essas etapas, mostram aspectos genéricos da gestão de processos sem a necessidade de se aprofundar em cada uma delas mediante o objetivo do presente estudo. Os processos sempre podem ser aprimorados, em busca de maior eficiência, velocidade ou qualquer outro indicador de desempenho para melhor acompanhamento dos resultados (MAXIMIANO, 2006). A administração de processos consiste em administrar as funções permanentes como elos de uma corrente e não como departamentos isolados uns dos outros, a organização por processos permite que as funções trabalhem de forma coordenada aumentando a eficiência ao longo de todo o processo (MAXIMIANO, 2006). Todo sistema é dinâmico e tem processos que interligam os componentes e transformam os elementos de entrada em resultados, cada tipo de sistema tem um processo ou dinâmica própria. O que define a natureza do sistema é o processo, a natureza das relações entre as partes, e não apenas as partes, que são muito similares em todos os sistemas (MAXIMIANO, 2006). Como tentativa de demonstrar como os processos são desenvolvidos, as organizações têm utilizado um diagrama bastante conhecido, o fluxograma. 2.3.2 Fluxograma O objetivo principal do fluxograma é descrever o fluxo, seja manual ou mecanizado, especificando os suportes (documental, papel, disco, formulário ou qualquer outro) que sejam usados para os dados e as informações. Gráfico universal de procedimentos/processos, caracterizada por símbolos que representam o fluxo ou sequência normal de qualquer trabalho, produto ou documento (CURY, 2000). O fluxograma de maneira geral, procura apresentar um processo passo a passo, ação por ação. Toda ocorrência num determinado processamento deve merecer o registro no formulário 30 do fluxograma (ARAUJO, 2009). Sua principal característica é ser claro e objetivo, sendo o mais utilizado de todos os instrumentos e ferramentas à disposição do analista, embora poucos profissionais o empreguem de forma pura (ALVAREZ, 2006). É evidente que não existe a gestão de processos com a simples aplicação do fluxograma, pois este apenas registra, na maioria dos modelos de fluxogramas, um único processo e raramente menciona alguma correspondência com outros processos, todavia, a sua utilização é de extrema importância para este modelo de gestão em especial (ARAUJO, 2009). Fluxogramas são formas de representar, por meio de símbolos gráficos, a sequência dos passos de um trabalho para facilitar sua análise, também conhecido como gráfico de procedimentos, gráficos de sequencias, fluxo de pessoas e papéis, fluxo de documentos, flowchat etc., o fluxograma segundo Cury (2000), permite algumas vantagens, como: permitir verificar como funcionam, realmente todos os componentes de um sistema, eletrônico ou não; facilitar a localização das deficiências; e o rápido entendimento de qualquer alteração que se proponha nos sistemas existentes. Em suma, permite uma visão clara e objetiva dos processos da organização de forma a facilitar a localização de seus pontos críticos (ARAUJO, 2004). 31 Figura 4: Simbologia do Fluxograma Fonte: Adaptado de Araújo (2009) O fluxograma, de maneira geral, procura apresentar um processo passo a passo, ação por ação. Toda ocorrência num determinado processamento deve merecer o registro no formulário do fluxograma (ARAÚJO, 2009). Abaixo, pode se analisar a importância de um fluxograma no processo da empresa, onde seu produto ou serviços devem seguir procedimentos nos departamentos envolvidos para oferecer qualidade e agilidade a seus clientes. 32 Figura 5: Fluxo de Atendimento Restaurante Fonte: https://www.slidesharecdn.com/fluxogramalayout, 2002. Abaixo será apresentado de forma mais detalhada para melhor entendimento, estruturas organizacionais e organogramas, ferramentas desenvolvidas e de grande importância para que possa haver uma gestão de qualidade dentro da empresa. 2.3.3 Estrutura Organizacional Seguindo o conceito de Hampton (1992), a estrutura organizacional de uma empresa é a ferramenta que um gestor pode usar para permitir que uma organização prossiga com sucesso na execução de sua estratégia, a utilização bem sucedida dessa ferramenta pressupõe um conhecimento completo dessa estratégia. Para que uma organização possa atingir seus resultados a sua estrutura deve estar adaptada à tecnologia e ao meio ambiente no qual a organização opera. Segundo Hampton (1992) uma boa escolha requer conhecimento dos vários tipos de estruturas. A estrutura orienta os gerentes e os funcionários a pensarem e agirem em termos do enquadramento de seus trabalhos nos seus respectivos departamentos. Dividir o trabalho de uma organização em responsabilidades departamentais contribui potencialmente e de vários 33 modos o desempenho de uma organização, tornando clara a autoridade e a responsabilidade e a natureza das operações (HAMPTON, 1992). A estrutura da empresa, facilita a comunicação e o controle pelo agrupamento das responsabilidades similares. O desenvolvimento de uma estrutura organizacional requer que se identifique, na organização, as condições particulares de estratégia, tecnologia e ambiente, e se selecione o tipo de estrutura associada com o melhor desempenho nessas condições (HAMPTON, 1992). Os principais tipos de estruturas organizacionais são as funcionais, divisionais e matricial, estruturas essas que serão abordadas a seguir, para apresentar suas funções básicas. 2.3.3.1 Estrutura funcional Segundo Hampton (1992) estrutura organizacional funcional de uma empresa divide as unidades empresariais de modo que cada unidade/setor possa ter um conjunto de deveres e responsabilidades não semelhantes, onde a estrutura funcional é útil quanto a orientação dos funcionários para as suas especialidades técnicas, mas tende a dificultar a cooperação interdepartamental, sempre que o desempenho e a inovação dependam dessa cooperação, a estrutura funcional pode parecer um obstáculo. 2.3.3.2 Estrutura divisional A estrutura divisional pode ser estruturada por produtos ou serviços, por região geográfica, por processo ou projeto ou ainda por clientes, cada uma será apresentada de forma sucinta, apresentando as principais características de cada uma. 2.3.3.3 Estrutura por produtos A estrutura organizacional por produto segundo Hampton (1992), divide as unidades com base nos produtos, projetos ou programas, procurando facilitar a inovação, porem requer a cooperação e comunicação entre vários grupos que contribuem para o desenvolvimento do produto. A organização por produto também oferece vantagens potenciais quando se trata de lidar com ambientes estáveis. 2.3.3.4 Estrutura territorial A estrutura territorial divide as unidades com base em elementos geográficos, indicadas particularmente a estratégias onde as circunstâncias indicam que o sucesso depende de um 34 ajustamento às condições locais, a organização territorial apresenta vantagens importantes (HAMPTON, 1992). Esse tipo de estrutura opera cada uma no seu território, como se fosse uma empresa independente. 2.3.3.5 Estrutura por clientes As organizações com estruturas centradas no cliente, permite dividir as unidades de modo que cada um sirva a um cliente diferente pois esses clientes diferentes tendem a ter dificuldades a ter requisitos diferenciados quanto aos seus métodos de venda, características de produtos e por vezes serviços diferentes, uma estrutura por clientes pode, sob tais circunstâncias, influenciar o comportamento dos gerentes e dos funcionários, dentro da empresa, no sentido de satisfazer as necessidades do cliente, em vez de satisfazer aos seus próprios valores especiais (HAMPTON, 1992). Após exibir as principais características das estruturas divisionais, será apresentado abaixo, a estrutura matricial, com seus principais métodos de aplicação. 2.3.3.6 Estrutura matricial A característica principal de uma estrutura matricial, como o nome revela, é a formação de uma matriz de liderança ou de poder. Ela sempre tem duas entradas de poder, ou seja, de gerenciamento, há o gerenciamento funcional e o gerenciamento de cada projeto, o primeiro é permanente, o segundo é temporário, permanece enquanto dura o projeto, cada projeto, portanto, tem seu gestor, quase sempre chamado de coordenador liderando um grupo de pessoas especializadas e aptas a participar ativamente no respectivo projeto, essa pessoa procede de outros órgãos, isto é, das funções em que normalmente estão alocadas (MARKS, 2008). Seguindo o conceito de Marks (2008) a estrutura matricial por ser importante, a liderança tende a ser democrática ou até liberal, pois nesse tipo de organização atuam pessoas altamente qualificadas, sabem o que devem fazer e tomam iniciativas a partir de seus conhecimentos técnicos e científicos. Basta então que o líder se dedique à coordenação das atividades. O projeto de ter uma estrutura matriz, é baseado em uma visão dos limites entre os departamentos, como sendo menos rígidos, fazendo com que as pessoas mudem de uma tarefa para outra e possam ter várias obrigações de uma só vez para com os gerentes de um certo número de projetos, não significa decidir as reclamações mas promover um fórum onde elas possam ser debatidas, defendidas e decididas por negociação e balancear os interesses dos gerentes envolvidos (HAMPTON, 1992). 35 Ainda segundo Hampton (1992) a estrutura matricial a empresa pode esperar vantagens de que se espera da matriz será obter o fortalecimento de ambas as estruturas, funcional e de produto, enquanto evita os pontos fracos das duas. A estrutura organizacional é representada pelo organograma, que, de forma um tanto limitada, retrata os relacionamentos de autoridade e de subordinação (MARKS, 2008). A estrutura organizacional que define a forma que os organogramas são desenvolvidos pela empresa. A organização hierárquica é a apresentada por intermédio do organograma em forma de pirâmide, conhecido ao longo dos tempos como organograma clássico, tradicional, hierárquico, militar e outras nomenclaturas (ARAUJO, 2004). Abaixo será apresentado de forma que pode-se compreender essa estrutura através do organograma, ferramenta essa que pode representar todos os níveis estruturais de uma organização. 2.3.4 Organograma Segundo Araújo (2011) organograma é um grafico representativo da estrutura formal da organização em dado momento. E os objetivos que procura alcançar são os de demonstrar, por meio do gráfico: a divisão do trabalho, a relação superior-subordinado, o trabalho desenvolvido pelas frações organizacionais e permitir a análise organizacional. A estrutura permanente desenhada no organograma, com suas unidades de negócios e áreas funcionais, é o retrato da estratégia explicita ou implícita (MAXIMIANO, 2006). O organograma permite conhecer, entender e analisar a organização, conseguindo visualizar cada unidade, suas respectivas funções e interações com o todo, o organograma deve possibilitar uma leitura fácil e que tenha uma boa interpretação dos componentes da organização (ARAUJO, 2004). Na consepção de Araújo (2004) é fundamental que se entenda que o organograma de uma organização não é rigido, ou seja, a organização o utiliza como um guia para suas ações e não como algo definitivo que deve ser cumprido com rigidez. Para que os objetivos sejam alcançados, é importante que o gestor responsável por sua elaboração observe o fato de que o organograma deve possibilitar uma leitura fácil e, consequentemente, uma boa interpretação dos componentes da organização, sendo vital que os gerentes preparem e elaborem os seus organogramas sempre pensando em termos de facilitação do entendimento e de sua utilização (ARAÚJO, 2011). 36 Araújo (2004) define a divisão do trabalho, mediante o fracionamento da organização, em unidades de direção, conselhos, gerências, superintendências, departamentos, divisões, seções, serviços, setores, etc. Cargos e funções que são representados no interior do retângulo, ou eventualmente quadrados, ou ainda muito eventualmente, circulares, ou mesmo sem nenhuma figura geométrica; A relação superior –subordinado, que é representada através das ligações entre os diversos retângulos, quadrados, circulos, ou algo semelhante. Segundo Araújo (2004), salienta que, dependendo do tipo de organograma, aparecem descrições das funções mais relevantes de uma, algumas ou todas as unidades. É fundamental que se entenda que organograma não é rígido, ou seja, a organização o utiliza como um guia para suas ações e não como algo definitivo que deve ser cumprido com rigidez. Dessa forma, o organograma permite conhecer, entender e analisar a organização, o organograma deve possiblitar uma leitura fácil e, consequentemente, uma boa interpretação dos componentes da organização (ARAUJO, 2004). Um exempo de organograma é apresentado na figura 4, apresentando sua função de transmitir entendimento sobre os processos e hierarquias dentro da organização. Figura 6: Modelo de Organograma Fonte: www.ebah.com.br, 2013. 37 3 METODOLOGIA Na pesquisa elaborada, foi adotado metodologia de caráter qualitativa, onde foi possível contar com uma análise de documentos disponibilizados pela FILIAL 53 referente as áreas em análise e aplicado um questionário os colaboradores, metodologia essa que é definida por Cresweel (2007) um estudo que trabalha na organização de forma mais humana e não se atenta tanto a números, como o objetivo do relatório é de identificar fatores que fazem a organização ter sucesso fez se necessário o uso desta técnica, além de possibilitar uma melhor coleta de dados para os fins propostos através dos mais diversos meios de procedimentos oferecido por esta metodologia. O foco principal do método quantitativo consiste em buscar um processo de auxílio à tomada de decisão baseado em critérios absolutamente racionais e analíticos, enfim quantitativos. Na pesquisa, foi desenvolvida uma pesquisa ação, onde foi possível fazer a observação das atividades desenvolvidas pela filial 53, para coletar dados e chegar aos resultados esperados pelo estágio. Para a área de Administração Estratégica, foi aplicado uma pesquisa, através de documentos e informações que foram disponibilizadas pela empresa para que fosse possível identificar a ideologia da empresa, sua missão, visão e valores, políticas e diretrizes, diretrizes essas que já se encontram elaboradas pela empresa, enfatizando a definição das mesmas o que que tem sido feito para atingir os objetivos por elas determinadas para a organização. Foi aplicado também uma análise observacional, para coletar informações de como a empresa aplica algumas ferramentas como análise swot, se seus pontos fortes e as oportunidades de mercado são utilizados diariamente dentro e fora da empresa, assim também analisado as cinco forças de Michael Porter, um das principais forças a serem analisadas foram a de produtos substitutos, onde o mercado oferece diversos produtos e marcas diferentes e ainda as grandes mudanças tecnológicas disponíveis no mercado. Durante a análise de Gestão de Pessoas, foi aplicado questionário para os colaboradores da filial 53, com o intuito de coletar informações sobre o clima e cultura organizacional da equipe e empresa, se há interação dentro e fora da empresa, qual o grau de satisfação em relação a seu trabalho e ao investimento da filial 53 em gestão de pessoas, onde identifica-se que é uma área em que a empresa sempre procura efetuar investimentos na área, para sempre estar oferecendo conhecimento e satisfação a seus funcionários, deixando em aberto também para sugestões de melhorias para a satisfação de todos os clientes visualizadas pelos colaboradores, 38 questionado também no questionário qual a avaliação dos métodos que a empresa utiliza para a seleção e recrutamento de pessoas dentro e fora da empresa. A pesquisa de O.S.M da Filial 53, foi desenvolvida junto com o gerente da empresa, onde foi feito um roteiro do processo de logística de entrega das vendas efetuadas pela empresa desenvolvendo o fluxograma desse processo com auxílio do gerente da filial, onde seu conhecimento e visão foi de suma importância para o resultado final da pesquisa. Alguns documentos que puderam ser fornecidos pela empresa FILIAL 53, para que fosse elaborada uma análise documental de questionários aplicados no processo de seleção e recrutamento de pessoal, quantidade de funcionários e cargos. Foi elaborada durante a análise, a fundamentação teórica, pesquisa bibliográfica sobre os assuntos abordados dentro da Filial 53, para que as análises tenham vínculos com o que é citado por vários autores pesquisados. Finalizando essa pesquisa, todos os dados foram analisados, organizados, contextualizados conforme as normas estabelecidas, efetuando a análise e discussão dos resultados que foram atingidos no processo da análise das áreas em questão. 39 4 ANÁLISES E DISCUSSÕES DOS RESULTADOS 4.1 Administração Estratégica e Planejamento De uma pequena loja inaugurada há quase 50 anos em Douradina, no interior do Paraná, surgiu a Gazin, uma das maiores empresas do Brasil com 210 lojas de varejo em 7 estados além de 5 indústrias de colchões e estofados e 13 centros de distribuição de mercadorias (GRUPO GAZIN, 2014). Para estar no mercado nacional a 49 anos e a 19 anos na cidade de Vilhena a Filial 53 sempre procura estabelecer políticas para continuar alcançando seu sucesso no mercado e empresa procurou seguir alguns conceitos adquiridos durante sua própria formação e aprendizagem de mercado, como, entender o cliente, confiar e gostar de gente, faça das pessoas e de seu desenvolvimento um diferencial competitivo, fazer negócios sustentáveis com uma perspectiva de longo prazo, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social e para um meio ambiente saudável, ser implacável no corte de desperdícios, ser apaixonado pelo que faz, cumprir metas e buscar, incessantemente, a geração de valor para as partes interessadas com planejamento e disciplina na execução, estar pronto para mudanças e aceitar a responsabilidade de inspirar outros a criar mudanças positivas. Inovar para não envelhecer, trabalhar de maneira que as atividades realizadas tenham significado e propósito para as pessoas, construindo um excelente lugar para se trabalhar, ser sempre um sonhador, fazer do mundo um lugar melhor, realizar operações de forma rápida e simples, valorizando o tempo um do outro. A Gazin Filial 53, localizada na cidade de Vilhena – RO, possui em seu quadro funcional 39 funcionários em diversos departamentos da filial, para juntos alcançarem os resultados estipulados pela organização. Com segmento principal de eletrodomésticos, eletroeletrônicos e serviços a FILIAL 53 oferece aos seus clientes produtos em toda a linha de móveis, eletrodomésticos e eletrônicos, oferecendo também serviços como garantia a mais de produtos oferecido pela administradora de serviços Parana-Tec, serviços bancários (Western Union), consórcios, empréstimos para aposentados (Gazin Cred) procurando sempre oferecer ao consumidor final produtos e serviços de qualidade visando a satisfação do cliente. A FILIAL 53 visa seguir fielmente sua filosofia, esse é o segredo do sucesso do Grupo Gazin há 49 anos. Princípios morais e éticos sólidos são repassados diariamente à todos os colaboradores do grupo, fortalecendo vínculos e criando uma verdadeira energia positiva. 40 4.1.1 Descrição das filiais se houver e municípios atendidos. A filial atende diversos municípios do estado de Rondônia, por possuir uma grande carteira de clientes fidelizados espalhados pelo estado, a Filial 53 procura sempre fidelizar clientes para que de outros municípios possam adquirir seus produtos por intermédio da Filial 53, seja por confiança em determinado vendedor ou até mesmo pelo conhecimento das pessoas que ali trabalham, preocupando-se com a satisfação do cliente. Nesses Casos a empresa possui normas a serem seguidas para vendas que serão entregues em outros municípios onde possui outra filial Gazin, sendo permitido apenas vendas realizadas com cartão de crédito e débito. Sendo cumprido esses requisitos a empresa faz a entrega da mercadoria na cidade desejada pelo cliente, desde que seja no estado de origem da venda pois a filial 53 como as demais do estado de Rondônia, não possuem permissão de realizar vendas no estado e entregar em outro. Abaixo será apresento na pesquisa, atividades no qual a filial 53 desenvolve perante a sociedade, visando qualidade de vida para a população e também em contrapartida levando o nome da empresa. 4.1.2 Principais atividades e ações sociais desenvolvidas. A filial desenvolve atividade relacionadas a ação social nos bairros da cidade, possui esse projeto a fim de trazer para a sociedade uma melhor qualidade de vida, através de parceiros que também contribuem com a ação desenvolvida pela Gazin, onde realiza projetos multidisciplinar através da união da empresa e de vários profissionais de diversos setores, médicos, dentistas, advogados, cabeleireiros, entidades assistenciais e órgãos públicos, realizando ações de acordo com os demais profissionais qualificados. A filial auxilia ainda com doações a APAE da cidade de Vilhena, com essa parceria foi desenvolvido um projeto dentro da empresa onde a filial contrata portadores de necessidades especiais para compor seu quadro de funcionários. A filial visando a questão ambiental, desenvolveu projeto de plantio de árvores nas principais avenidas da cidade. 4.2 Diretrizes Organizacionais Após a pesquisa realizada na Filial 53, será exibido as diretrizes organizacionais que são cumpridas não só na Filial 53, mas em toda a rede da empresa. Missão: “Oferecer sempre o melhor em produtos e serviços, com atendimento diferenciado.” 41 Visão: “Ser a empresa número 1 do Brasil como excelente lugar para se trabalhar e estar entre as 200 maiores empresas do país até 2019.” Valores: “Valorizamos as pessoas e fazemos negócios sustentáveis.” As diretrizes da Filial 53 já se encontraram elaboradas e que são seguidas por toda a empresa a nível nacional, para que sejam seguidas por todas as filiais da rede. As diretrizes organizacionais se encontram fixadas visivelmente na parede da filial, para que clientes e colaboradores possam sempre estar visualizando as mesmas com intuito de estar mostrando sua missão, visão e valores. Os gestores e funcionários da filial 53 são conscientes de cada diretriz, pois está na cultura da empresa que suas ideologias sejam passadas e seguidas pelos seus colaboradores procurando fazer sempre fazer segui-las. A filial 53 procura sempre seguir as diretrizes elaboradas pela empresa, pois seguindo essa cultura de aprendizado, possa contribuir com resultados mais satisfatórios e alcançar os objetivos estipulados tornando as diretrizes motivadoras para a equipe em alcançar a excelência do trabalho. Com o objetivo principal de estudos a administração estratégica é onde se cria planos e métodos para administrar e gerenciar uma empresa, para que possa conseguir resultados, é considerado essa área de estudo de suma importância para qualquer empresa e nada mais justo do que estudar e analisar como é feito essa administração na empresa Gazin filial 53, filial que vem se destacando cada vez mais na rede da empresa e no mercado que atende. Cabe também a essa área, acompanhar o desenvolvimento do mercado, ser ágil e assertiva, avaliando as mudanças e tendências no seu segmento e a empresa que possui uma boa administração estratégica, tende a conseguir seus resultados diante do seu mercado. 4.3 Elaboração de planejamento estratégico na FILIAL 53 A Filial utiliza diversos métodos para a formulação de suas estratégias, mas o principal planejamento é realizado todo primeiro dia útil de cada mês, para que seja traçado os objetivos a serem atingidos no mês. A primeira etapa para o desenvolvimento do seu planejamento estratégico, começa respondendo algumas questões de suma importância para a formulação de estratégias, a saber: Quem somos? Quais são nossas habilidades? Quais são nossos problemas? Quais são nossos diferenciais? 42 Como usaremos nossos recursos? Quais serão nossas prioridades? Após responder a essas perguntas, passa para à segunda etapa de questionamentos: Qual é nosso objetivo principal? Como nos organizaremos para chegar a esse objetivo? Quem fará o quê e quando? Após essa elaboração, são feitas de diversas formas, acompanhamentos diários para verificar o nível de atingimento do que foi traçado para toda a equipe, procurando sempre que os objetivos sejam cumpridos nos prazos estipulados. Outra ferramenta que é utilizada pela Filial 53 para o desenvolvimento do planejamento é a análise swot. Os resultados serão apresentados logo abaixo. 4.4 Análise SWOT Após realização da análise referente a ferramenta administrativa de planejamento, a análise SWOT, podemos considerar os seguintes resultados obtidos diante a Gazin Filial 53: FORÇAS - Carteira própria - Solidez financeira - Mix de produtos - Respaldo comercial - Cliente como principal objetivo - Grande número carteira de clientes - Treinamento para funcionários - Entrega e montagem diferenciada - Sistema logístico próprio - Transparência com os colaboradores - Ligação entre todas os departamentos da empresa - Plano de carreira - Infraestrutura da filial FRAQUEZAS - Promoção com pouco produto em estoque - Assistência Técnica - Falhas no sistema de informação - Falhas humanas no atendimento ao cliente OPORTUNIDADES - Inovação tecnológica - Expansão comercial - Redução de custos - Novos ramos de mercado - Motivação da equipe - Conhecimento sobre produtos - Qualificação dos funcionários AMEAÇAS - Perca de funcionários qualificados - Concorrência - Novos entrantes - Filiais nos bairros da cidade - Clientes insatisfeitos Tabela 1: Matriz Swot Gazin Filial 53 43 Após efetuar a coleta dos dados que culminaram na Matriz acima, cruzou-se os quadrantes na busca de se analisar pontos que poderão sofrer melhorias. 4.4.1 Análise SWOT cruzada Após a análise cruzada dos dados levantados na matriz SWOT, verificou-se que a empresa possui grande força através de sua marca de mercado podendo, mas para isso deve se estabelecer uma melhor conexão com seus fornecedores a fim de ter uma maior confiabilidade, ou seja, fazer com que a cadeia de suprimentos e logística se torne muito mais sólida, com isso poderá oferecer um melhor preço ao cliente além de transmitir uma maior satisfação para o consumidor após a aquisição de seus produtos ou serviços, por ser uma empresa de marca própria e interessante fazer parcerias com industrias locais, oferecendo produtos fabricados na região aos seus clientes, ofertando um número maior de produtos distribuído por ela, com isso aumentaria sua participação no mercado. Também há de se verificar a exploração de novos mercados como por exemplo criação de um Banco próprio, diversificar atividades comerciais, com prestar serviços diferentes dos habituais para que quando o cliente estiver exposto a filial 53 com grandes ofertas, com isso cria barreiras a novos entrantes, além de diferenciar-se dos concorrentes atendendo melhor as necessidades dos clientes como também e fidelização, para que isso ocorra e necessário que os funcionários sejam treinados para prestar um serviço de qualidade. Todas essas estratégias citadas podem dificultar novos entrantes a se estabelecer no mercado, aumentar a satisfação do cliente, como consequência aumentar as vendas por diminuir a evasão de clientes e que o mesmo satisfeito, garantira sucesso a loja. Procurar estabelecer uma conexão logística entre os setores de marketing com os fornecedores, para que não faltem produtos quando é realizado promoções, isso pode levar os clientes para os concorrentes. Aprimorar o sistema de informações para que não tenham problemas, sem ter que deixar muitas vezes os clientes esperando, deixando esses clientes insatisfeitos com a empresa, podendo sim a empresa até perder esse cliente. Aplicar treinamentos com toda a equipe, desde abordagem ao cliente até o momento em que o cliente necessita de um auxilio técnico com o produto. Não deixar faltar produtos, apesar de possuir grande diversificação de produtos pode afetar a empresa fazendo com o cliente procure novas empresas (entrantes) no mercado disponível. Estar elaborando planos de ação para que esses pontos falhos da organização, não afetam o seu crescimento, seu desenvolvimento comercial. Fazer com que os produtos e serviços 44 oferecidos atendam às necessidades individuais de cada consumidor, aumentando assim sua receita final. Ter um melhor treinamento com os funcionários, desde motivacionais até profissionais, fazendo com que não ocorra falhas durante o atendimento e aplicar conhecimentos sobre os produtos que está sendo ofertado ao cliente. Novos ramos de serviços é bom frisar esse aspecto, pois deixa o consumidor com um pouco mais de comodidade para com a empresa, porem caberá ao promotor de vendas oferecer algo a mais do que simplesmente, por exemplo, uma transição bancaria. A Filial 53 e todo o grupo Gazin procura estar sempre atenta a outro meio de análise de mercado para que possa continuar crescendo e obtendo maior sucesso diante da rede, forças competitivas de Michael Porter que será abordado abaixo. 4.5 Forças competitivas de Michael Porter Na filial 53, os resultados sobre as 5 forças de Michael Porter, foi desenvolvida apenas conversas não estruturadas com o gerente da filial, onde foram abordadas as 5 forças chegando nos seguintes resultados: Sobre a concorrência de empresas do mesmo ramo de atividade, é considerada necessária para que se trabalha focado em busca de superar todas as dificuldades de mercado devido a ter empresas que possam fazer o mesmo trabalho, porém a filial busca a melhor forma de superar os concorrentes é onde a filial busca fazer sempre o melhor para o cliente, tendo os clientes como seu principal objetivo, por isso a concorrência é necessária e essencial para desenvolver o trabalho, pois através do concorrente é onde se consegue colocar todos os parâmetros para avaliar o trabalho desenvolvido. A filial trabalha de forma prática para combater essa rivalidade colocando em pratica tudo o que se tem aprendido no mercado e principalmente no que se trata a satisfazer as necessidades dos clientes, colocando em pratica as teorias que proporcione efeitos no mercado, usando ainda forças que a filial possui, como por exemplo, ter o melhor atendimento, mix de produtos, loja bem agradável aos clientes, procurando fazer tudo o que o concorrente deixa de proporcionar, porém de forma que atenda melhor os clientes. A preocupação com a entrada de novos concorrentes no mercado não chega a ser algo de extrema preocupação para a filial, tendo consciência que essa entrada é inevitável, principalmente em cidades que suportam novas empresas. Destaca-se nesta entrada de concorrentes a própria empresa, onde a instalação de filiais nos bairros mais distantes do centro 45 da cidade de Vilhena, onde a filial 53 está inserida, seguram um pouco mais os clientes a se deslocarem de suas residências para adquirir seus produtos e serviços na filial 53. A filial 53 não possui grande número de compradores poderosos, onde podem impor barganhas na hora da compra, foi pensando nisso que a empresa Gazin, criou o setor de atacado, exclusivo para atender esses clientes, 99% dos clientes da filial 53 são clientes que adquirem seus produtos para consumo próprio. A empresa possui um grande número de fornecedores, eles próprios usam a Gazin como um meio de aumentar suas receitas, pois a empresa e a filial oferece um grande número de produtos em seu mix, aumentando as vendas consequentemente a compra de produtos, mesmo sendo os mesmos fornecedores de praticamente todas as empresas do ramo na cidade. A filial se preocupa também com a entrada de produtos substitutos no mercado, produtos esses que podem dificultar a venda no mercado, visando isso a empresa procura oferecer tudo aquilo que o mercado está a procura, o número de produtos substitutos na filial se encontra muito baixo ainda, não gerando grandes preocupações ao gerente a desenvolver mecanismos para combater essas modificações de mercado. Pode-se destacar como produtos substitutos encontrados na filial como exemplos, câmeras fotográficas que foram superadas pelas tecnologias dos aparelhos celulares com câmeras de alta qualidade. Após a análise das 5 forças de Michael Porter, será apresentado abaixo os resultados obtidos na pesquisa em gestão de pessoas dentro da filial 53. 4.6 Gestão de Pessoas A gestão de pessoas na empresa Gazin FILIAL 53, como, seleção e recrutamento, é feita através de processos diretamente ligados ao gerente da filial, buscando pessoas com competências adequadas para ocupação de uma função determinada. No departamento de recrutamento no qual compete ao gerente, primeiramente ele procura efetuar uma identificação dos candidatos escolhidos, sendo assim escolhidos por um conjunto de técnicas e procedimentos que estão ligados a administração da empresa. Primeiramente esse recrutamento é feito de maneira interna, ou seja, candidatos dentro da própria empresa, esse tipo de recrutamento se torna muito importante para a organização, pois estimula os colaboradores a se aperfeiçoarem, pois a possibilidade de mudança na empresa se torna uma oportunidade para o funcionário de executar uma outra função, com até mesmo, uma remuneração mais significativa. 46 Caso o responsável pela execução desse recrutamento não encontrar pessoas qualificadas dentro da própria organização, pode ser feito de maneira externa, onde o gerente ou responsável, por meio indicações feitas por parceiros da empresa e principalmente pelo banco de dados que a empresa mantém através de currículos entregues a mesmas por candidatos disponíveis no mercado, possa encontrar pessoas que possivelmente possa ser recrutado para passar pelo processo de seleção, podendo assim ser apto a tal cargo. A seleção dos candidatos recrutados pela empresa, é feita de forma que o líder avalia as experiências e o conhecimento apresentado pelo recrutado, seleção que é feita através de entrevista, onde o gestor, tem a oportunidade de conhecer como é a personalidade do candidato, outro método que também é utilizado pela empresa, são as provas de conhecimentos, onde o recrutado passa por avalições que podem passar ao responsável pelo processo, se a pessoa é apta ou não para desempenhar tal função. A filial procura sempre proporcionar aos seus colaboradores, incentivos para que se sintam motivados e desempenhe com maior eficiência seu papel, como por exemplos, plano carreira gerencial, projeto desenvolvido todos os anos onde o profissional poderá seguir carreira na empresa, plano de saúde para funcionários e dependentes, contando ainda com incentivos universitários, para que possam cursar nível superior em universidade e instituições. A Gazin Filial 53, procura oferecer diversos recursos para seus colaboradores com o objetivo de satisfazer as necessidades demonstradas, visando sempre o bem estar e a satisfação dos funcionários, pois com uma equipe motivada a atingir seus objetivos é mais fácil conseguir os resultados. Para que seja alcançado esses resultados a empresa procura sempre seguir sua cultura organizacional, resultados que serão abordados a seguir. 4.6.1 Clima e Cultura Organizacional A pesquisa de clima organizacional buscou obter repostas que auxiliem o gerente da filial a identificar possíveis falhas ou oportunidades de melhoria, aplicando questionário a todos os funcionários da FILIAL 53, para obter informações diretamente dos colaboradores. O gráfico abaixo foi desenvolvido através do questionário de apêndice 1 que foi aplicado a essa pesquisa, onde teve como objetivo obter o grau de satisfação dos colaboradores com a empresa que trabalham. Esses resultados podem auxiliar o gerente da filial, onde deve melhorar a interação gerente/funcionário e empresa/funcionário, buscando assim, uma melhor colaboração entre todos os integrantes dos diversos departamentos. 47 O gráfico abaixo mostra o número de respostas nas questões obtidas através do questionário aplicado a todos os colaboradores da Filial 53, essas respostas foram divididas em grupos de relações interpessoais, motivação e inovação para efetuar uma avaliação de como se caracteriza o clima organizacional da organização instalada em Vilhena – RO, para que fosse possível analisar os resultados de forma mais objetiva. GRÁFICO REPRESENTATIVO DO QUESTIONARIO DE CLIMA E CULTURA ORGANIZACIONAL GAZIN FILIAL 53 18 16 16 14 14 13 13 1212 12 12 11 1111 10 10 9 8 8 8 7 88 7 7 7 6 7 6 6 6 6 6 5 4 4 3 4 4 3 3 2 2 1 00 1 0 0 0 1 0 0 PÉSSIMO RUIM 1 00 00 0 0 11 00 0 BOM OTIMO EXCELENTE Figura 7: Gráfico questionário de Clima e Cultura Organizacional Gazin 53 Podemos observar no gráfico que os números podem ser considerados satisfatórios para a filial apresentando uma boa relação entre funcionários e empresa. Outra forma de expor a pesquisa, foi dividindo as questões do questionário em três dimensões, sendo elas: Relações Interpessoais, Motivação e Inovação, para que pudesse demonstrar de forma mais simplificada e direta o grau dessas informações na pesquisa elaborada na Filial 53, obtendo assim um resultado mais compreensível das informações que serão apresentadas pela pesquisa. 48 RELAÇÕES INTERPESSOAIS, MOTIVAÇÃO E INOVAÇÃO GAZIN FILIAL 53 48 40 35 34 27 24 22 18 0 0 1 PÉSSIMO 7 8 9 2 RUIM R. INTEROESSOAIS BOM MOTIVAÇÃO ÓTIMO EXCELENTE INOVAÇÃO Figura 8: Gráfico: Relações Interpessoais, Motivação e Inovação Gazin 53 Analisando o gráfico com todas as questões agrupadas, pode-se observar que o nível de respostas com grau bom e ótimo são os predominantes no questionário aplicado, considerando assim que a empresa possui uma boa relação entre funcionários e empresa, ajudando o gerente ter uma gestão de mais qualidade. Pode-se observar que a organização não apresentou resultados com alto índice de colaboradores apontando um “péssimo” nível de relações interpessoais, motivação e inovação. Podemos destacar na pesquisa a capacidade de inovação na Filial 53 para a empresa as inovações são imprescindíveis para que seus colaboradores gerem resultados mais satisfatórios para si mesmo e para a organização visando atender principalmente a busca pela agilidade e comodidade aos clientes e isso envolve de forma mais abrangente a equipe de vendas. Uma inovação importante nesse setor que pode ser destacada é a implantação de um sistema de informação chamado Tiger, desenvolvido para que os promotores de vendas tenham acesso rápido ao sistema e a todas as informações necessárias para realizar um processo de vendas por meio de um Tablet. Com o questionário aplicado aos colaboradores da filial 53, pode-se observar a motivação de sua equipe, foi observado que a união do grupo para atingimento das metas se encontra com grande resultado de grau bom, união essa que poderá ser trabalhada pelos gestores da filial 53 para que não ocorra algo que possa retroceder essa união e sim aumenta-la, unindo 49 o grupo cada vez mais apresentará maiores resultados, outro quesito a ser destacado é o nível de aproximação e feedback do gerente para com os funcionários, o nível de satisfação encontrase satisfatório, pois deve ser levado em consideração que está entre bom e ótimo, podendo ser elevado para excelente pelo gestor, de maneira que leve mais conhecimento e técnicas para os colaboradores da filial 53. Em relação a motivação da equipe sobre o seu local de trabalho, destaca o nível ótimo, informando que os colaboradores se sentem valorizados pela filial e por toda a equipe, fazendo com que possa desempenhar com mais vontade suas funções. As relações interpessoais dentro da Filial também podem melhorar ainda mais pois esse índice influência diretamente no atingimento de metas estipuladas pela organização, melhorando a harmonia entre os funcionários, melhora também os resultados entregues por cada um, relações essas que podem ser visualizadas nas questões 2, 3 e 4 do questionário, onde procura informação de como se caracteriza o vínculo de amizade dentro da filial, deve o gestor preocupar-se com a questão 4, pois o nível de satisfação em relação ao seu ambiente de trabalho encontra-se praticamente com iguais resultados, bons, ótimos e excelentes, deve o gestor agir em relação a esse nível de satisfação juntamente com a equipe, desenvolvendo ferramentas para uma melhor satisfação em trabalhar na filial 53. Abaixo será apresentado os resultados alcançados durante a pesquisa na área de Organização e Métodos. 4.7 Organização e Métodos Efetuar os diagnósticos dentro da empresa Gazin FILIAL 53, se faz necessária para solucionar problemas relacionados a processos que não são efetuados de forma correta. A organização de sistemas e métodos, trabalha para que a empresa volte a funcionar em harmonia como um todo, sendo assim, essas ferramentas são utilizadas pela FILIAL 53 para chegar a soluções de problemas organizacionais e funcionais, procurando a solução dessas divergências fazendo com que todos os processos da empresa possam fluir de maneira eficiente e eficaz, sempre com o objetivo principal de atender as necessidades dos seus clientes. Abaixo será apresentado o fluxograma desenvolvido para a Filial 53 referente ao setor logístico de entrega, desde a emissão do pedido de venda da filial para o consumidor até a pós venda, mostrando assim como deve ser feito esse processo, analisando os trâmites que devem ocorrer e o que pode ser melhorado para que atenda de forma mais eficiente o cliente. 50 O fluxogram desenvolvido, tem como principal objetivo apresentar principalmente os setor de vendas de como funciona o processo logístico da filial 53, para facilitar o entendimento do processo, afim de concientizar e facilitar o processo para todos que dependem desse serviço. Vale ressaltar que a filial 53 tem diversos outras funções logísticas que não foram abordadas na pesquisa, porém a parte de entrega, montagem e pós vedas é a finalização de todo o processo de venda que foi realizado pela empresa. 51 Venda de produto na Filial 53 emissão de pedido de venda Não Produto disponível no estoque da filial 53? Solicitação de produtos de JiParaná - RO Emissão de Nota Fiscal Sim Não Arquivo de Montagens e Entregas Futuras Produto vai ser entregue? Pedido de venda vai ser carregado para entrega? Sim Não Sim Comprovante de Montagem Montagem Conferência dos pedidos e notas fiscais de venda. Carregamento PÓS VENDAS Sim Transporte Comprovante de entrega e montagem Será necessária montagem do produto? Entrega realizada com sucesso? Não Não Arquivo de Montagens e Entregas Futuras Comprovante de entrega Figura 9: Fluxograma processo logístico de entrega de vendas Sim 52 A estrutura organizacional da Filial 53 tem caracter funcinal, como será apresentado abaixo no organograma desenvolvido, a utilização desse tipo de estrutura permite a Filial ter uma orientação mais específica do gerente para o responsável do setor, estrutura essa que deve ser seguida as ações e decisção que vier a ser tomada pela gerência de cada departamento, transmitindo informações a seu superior (gerente geral), pois a tarefa a ser desenvolvida pode ter mais sucesso sendo geridas por um setor responsável e qualificado, com funções determinadas pelo seu poder de decição. Abaixo será apresentado o organograma desenvolvido, grafico esse que possa representar a estrutura administrativa da filial 53, mostrando para conhecimento geral, os departamentos que a compoem a Gazin Filial 53. Figura 10: Organograma Gazin Filial 53 Vilhena - RO Podemos observar que com esse estilo de estrutura, o gerente geral pode delimitar funções os seus subordinados, através dos seus subgerentes, responsáveis por cada departamento específico dentro da filial, para que possa realizar funções de formas eficazes. 53 5 CONSIDERAÇOES FINAIS A estágio realizado na Gazin Filial 53 – Vilhena proporcionou a aprendizagem prática sobre as áreas de administração estratégica e planejamento, gestão de pessoas e organização e métodos, apresentando as ferramentas mais importantes que a Filial 53 utiliza para alcançar seus resultados. Ao longo da pesquisa, foi possível entender de como as decisões são tomadas diante de cada circunstância no decorrer das atividades, pesquisa que é de grande importância para o processo de crescimento profissional para o acadêmico, oferecendo ainda a organização novos métodos de melhorias. No estudo de administração estratégica e planejamento pode-se foi possível observar e participar de como é elaborado o planejamento da filial, onde são elaboradas todas a metas a serem alcançadas e como serão alcançadas pela equipe, traçando estratégias para que seus resultados possam ser atingidos e quais ferramentas serão utilizadas para o desenvolvimento, utilizando diversas ferramentas nessa pesquisa apresentados, como é utilizada a matriz swot apresentada pela pesquisa mostrando todas as suas forças, oportunidades, ameaças e fraquezas para que não se desenvolva estratégias que não podem ser atingidas com eficiência por toda a equipe da filial 53, podendo ser destacado ainda que uma grande ligação de todos os colaboradores para o desenvolvimento e cumprimentos dessas estratégias desenvolvidas no planejamento. A pesquisa na área de Gestão de Pessoas proporcionou identificar diversos fatores que levam os colaboradores a solidificação de relações interpessoais com seus colegas de trabalho, relações essas que se permanecem fora da filial, item a ser destacado na pesquisa, mostrando que os laços criados dentro da empresa permanecem fora dela. Mostrou ainda identificar o grau de motivação de toda a equipe em relação ao seu local de trabalho e sua função a ser desenvolvida, grau esse que pode ser considerado bom para a filial, podendo o gestor melhorar os resultados obtidos através de ferramentas desenvolvidas especificamente para motivar a equipe. O questionário aplicado referente a clima organizacional proporcionou identificar as percepções dos funcionários da filial 53 partir dos resultados obtidos com a pesquisa que é possível desenvolver projetos específicos nas áreas que apresentaram menor grau de satisfação de excelência do colaborador para com a empresa, melhorando assim sua motivação com seu ambiente de trabalho, consequentemente aumentando sua produtividade. A Estrutura Organizacional da empresa é o instrumento que a filial 53 utiliza para aproximar o gerente e a equipe de cada setor, aproveitando essa ligação para absorver o máximo de informações dos funcionários de todos os departamentos da filial, podendo auxiliar, passar 54 feedback para os colaboradores, podendo ainda dar ênfase na ligação entre todos os funcionários de todos os departamentos para que não ocorra erros que podem gerar prejuízos e futuras insatisfações dos clientes. A estrutura organizacional usada pela filial, pode oferecer ao gerente um controle de todas as atividades a qual cada um compete e desempenha, estrutura essa que deve ser seguida de forma mais rígida para que não fique nada a despercebido pelo gerente da filial. Foi desenvolvido fluxograma do processo logístico de venda e entrega da filial propondo que todos os colaboradores possam entender todo o processo. Concluindo assim, a pesquisa foi de grande relevância para o processo acadêmico, onde pode aplicar conhecimentos teóricos estudados e debatidos em sala, em práticas vivenciadas pelo gerente da filial 53 podendo observar os melhores meios de alcançar os resultados da empresa, desenvolvimento de estratégias e aplicando uma boa gestão de pessoas. 55 6 REFERÊNCIAS CERIBELI, H. B.; PRADO, L. S.; MERLO, E. M. Uma aplicação conjunta das análises Swot/Pest para avaliação de estratégias competitivas no varejo. Revista Ibero-Americana de Estratégia, v. 9, 2010. 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Portela Filho, estudante de Administração de Empresas na Instituição Universidade Federal de Rondônia-UNIR, Campus Vilhena, a todos os colaboradores de empresa Gazin FILIAL 53 como ferramenta de desenvolvimento do TCC – Trabalho de Conclusão de Curso, para medir e identificar o grau de satisfação do colaborador com a empresa e com o clima organizacional. Não será necessário a identificação dos colaboradores neste questionário. Para responder este, deverá seguir as seguintes instruções: Na escala de 1 à 5 responda a que melhor atende a pergunta de acordo com seu entendimento e sua colocação, assinalando dom um x, com base nos itens abaixo: 1. Péssimo 1. ( 2. Ruim 3. Bom 4. Ótimo 5. Excelente Há quanto tempo trabalha na empresa? E qual setor? ) Menos de um ano ( ) De 1 a 4 anos ( ) Mais que 4 anos Setor: _________________________________________________________________ 2. Quanto ao grau de aproximação e criação de vínculos de amizades entre os colaboradores dentro da organização, como pode ser considerado? 1 ( ) Péssimo 3. 2 ( ) Ruim 3 ( ) Bom 4 ( ) Ótimo 5 ( ) Excelente Esses laços quando criados, permanecem e se socializam fora do local de trabalho caso o colaborador seja desligado da empresa em que estado? 1 ( ) Péssimo 4. 4 ( ) Ótimo 5 ( ) Excelente Como pode ser definida sua satisfação em relação a seu ambiente de trabalho? 1 ( ) Péssimo 5. 2 ( ) Ruim 3 ( ) Bom 2 ( ) Ruim 3 ( ) Bom 4 ( ) Ótimo 5 ( ) Excelente Atualmente, você se sente em que estado de motivação para desempenhar seu trabalho e suas responsabilidades dentro da organização? 1 ( ) Péssimo 6. 2 ( ) Ruim 3 ( ) Bom 4 ( ) Ótimo 5 ( ) Excelente Como você qualifica seu resultado apresentado a empresa onde trabalha? 59 1 ( ) Péssimo 7. 2 ( ) Ruim 3 ( ) Bom 4 ( ) Ótimo 5 ( ) Excelente Quanto ao desenvolvimento de novas ferramentas e instrumentos disponibilizados pela organização, qual a relação que pode ser efetuada da empresa em oferece ao colaborador ferramentas para que seu desempenho seja praticado de forma prática e produtiva, afim de atingir seus objetivos? 1 ( ) Péssimo 8. 2 ( ) Ruim 3 ( ) Bom 4 ( ) Ótimo 5 ( ) Excelente Qual o grau de união do grupo como um todo para o atingimento das metas e dos objetivos traçados? 1 ( ) Péssimo 9. 2 ( ) Ruim 3 ( ) Bom 4 ( ) Ótimo 5 ( ) Excelente Qual o nível de aproximação, feedback, motivação, passado do gerente da empresa para os funcionários? 1 ( ) Péssimo 10. 2 ( ) Ruim 3 ( ) Bom 4 ( ) Ótimo 5 ( ) Excelente No contexto inovação, novas ideias e capacidade de novas mudanças organizacionais, qual parâmetro a empresa se encaixa nos dias atuais? 1 ( ) Péssimo 11. 2 ( ) Ruim 3 ( ) Bom 4 ( ) Ótimo 5 ( ) Excelente A empresa sempre apresenta inovações para facilitar o dia a dia de seus colaboradores. Como você vê essa capacidade de inovação e novas ideias para a empresa, visando sempre seus princípios éticos, cultura e valores da empresa? 1 ( ) Péssimo 12. 2 ( ) Ruim 3 ( ) Bom 4 ( ) Ótimo 5 ( ) Excelente Qual o grau de desenvolvimento que a empresa oferece, para lidar com novas mudanças de mercado, sem deixar que seus colaboradores deixam de produzir e entregar os resultados esperados? 1 ( ) Péssimo 2 ( ) Ruim 3 ( ) Bom 4 ( ) Ótimo 5 ( ) Excelente 60