Serviço de Fisiologia Características do ECG

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Serviço de Fisiologia
Aula Teórica-Prática:
Electrocardiograma
Características do ECG
• exame não invasivo, barato e versátil
• útil para avaliar
–
–
–
–
orientação anatómica do coração
dimensões relativas das diversas câmaras cardíacas
alterações do ritmo e condução
extensão, localização e progressão das lesões isquémicas do
miocárdio
– efeitos de alterações de concentrações de electrólitos
– influência de determinados fármacos (digitálicos, p.e.)
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Sistema de condução cardíaco
Correntes iónicas do nó sinusal
Correntes de
Pacemaker
Características do Nó
sinusal
0 mV
Activação Ik
20 mV
ICa
transitório
40 mV
Inactivação
Ik
ICa
de longa duração
65 mV
• potencial basal -60mV
• apenas os canais de Ca++
podem ser activados e dar
origem ao potencial de acção
• potencial de acção com
desenvolvimento mais lento
• repolarização mais lenta
• praticamente não existe plateau
If
2
Correntes iónicas e fases do potencial de
acção
Fase 0: despolarização
0
Fase 2: plateau
40
mV
0
Fase 3: repolarização
Fase 4
-80
Entrada de Ca2+
Saída de K+
0
Fase 2: plateau
Fase 3: repolarização
Fase 4
-80
Entrada de Na+
Entrada de Na+
Correntes
40
do
mV
Potencial de
Acção
Fase 1: repolarização rápida
Fase 0: despolarização
Fase 1: repolarização rápida
40
Fases do
mV
Potencial de
Acção
40
mV
Entrada de Ca2+
Saída de K+
0
Ca2+
Ca2+
Abertura de
Canais de Ca2+
Abertura de
Canais de Na+ -80
Na+
Na+
100 ms
Células de Purkinje
-80
100 ms
Células Ventriculares
Impulso cardíaco e ECG
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Impulso cardíaco e ECG
Nó AV
Septo
Repolarização
Despolarização
do VE
do VE
Onda P: despolarização
auricular
Intervalo PR: atraso no Nó
AV
Complexo QRS: despolarização
ventricular
Segmento ST: repolarização
ventricular
Nó Sinusal e
Aurículas
R
T
P
Q
S
Eventos mecânicos e eléctricos
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Alguns princípios básicos (1)
• Se o impulso eléctrico se
aproxima do eléctrodo +
regista-se uma deflexão
positiva
• Onda de repolarização
Alguns princípios básicos (2)
VE Normal
R
V2
V5
S
Q S
R
Hipertrofia VE
V2
S
Quando a massa muscular
subjacente ao eléctrodo
é mais espessa ou está
mais próxima, a
voltagem registada é
maior
V5
Q S
5
Alguns princípios básicos (3)
Alguns princípios básicos (4)
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Derivações electrocardiográficas
O ECG standard é constituído por doze
derivações divididas em dois grupos:
– seis derivações dos membros
– seis derivações pré-cordiais
Derivações electrocardiográficas
O conjunto das diversas derivações permite
obter uma representação tri-dimensional da
actividade eléctrica cardíaca
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Derivações electrocardiográficas
Derivações bipolares dos membros
_
I
+
Ligado
ao ECG
Elétrodo
RA
RA
Elétrodo
LA
Elétrodo
LA
Elétrodo
RA
RA
_
_
II Ligado
ao ECG
+
Ligado III
ao ECG
+
Elétrodo LL
Elétrodo LL
Ligações dos Eléctrodos
Bipolares Standard I, II e III
Derivações electrocardiográficas
Derivações unipolares dos membros
RA
LA
ECG
LL
Derivação
V.R.
ECG
Derivação
V.L.
ECG
Derivação
V.F.
Derivações Unipolares dos
Membros Não Aumentadas
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Derivações electrocardiográficas
Derivações unipolares dos membros
LA
RA
ECG
Derivação
aV.R.
Elétrodo
Desligado
LL
ECG
Derivação
aV.L.
Elétrodo
Desligado
ECG
Derivação
aV.F.
Derivações Unipolares dos
Membros Aumentadas
Elétrodo
Desligado
Derivações electrocardiográficas
Derivações unipolares pré-cordiais
Eléctrodos précordiais
Rotação
Normal
V1: 4º esp. intercostal direito junto
ao esterno
V2: 4º esp. intercostal esquerdo
junto ao esterno
V3: equidistante de V2 e V4
V4: 5º esp. intercostal esquerdo na
linha médio-clavicular
(todos os seguintes são registados
no mesmo plano horizontal de
V4)
V5: linha axilar anterior
V6: linha médio-axilar
Transição
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Conceito de activação vectorial
Triângulo de Einthoven
Conceito de activação vectorial
Triângulo de Einthoven
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Electrocardiograma normal
Despolarização/Repolarização auricular
Electrocardiograma normal
Fases da despolarização ventricular
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Electrocardiograma normal
Repolarização ventricular
Técnica de Registo do ECG
Cuidados a ter no processo de registo:
1. Paciente confortavelmente deitado numa mesa de
exame, em repouso e relaxado e de preferência em
jejum
2. Estabelecer um bom contacto entre a pele e o
eléctrodo
3. Calibração correcta do electrocardiógrafo
4. O paciente e a máquina devem ter uma ligação à
terra, para evitar interferências (através da perna
direita)
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Técnica de Registo do ECG
Ligação dos eléctrodos
Eléctrodo Pré-Cordial
Eléctrodo RA
Eléctrodo LA
ECG
Eléctrodo LL
Mover de acordo com a
Derivação desejada
Eléctrodo LR (ligação à terra)
Técnica de Registo do ECG
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Análise do ECG
Grelha electrocardiográfica
Técnica de Registo do ECG
Definição dos diversos elementos do ECG:
Ondas
Intervalos
Segmentos
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Análise do ECG
• Pontos a analisar em cada ECG
– calibração e características técnicas
– frequência cardíaca
– ritmo
– intervalo PR (0,12-0,20s)
– intervalo QRS (<0,10s)
– onda P
– eixo eléctrico médio do QRS
– progressão da onda R nas derivações pré-cordiais
– onda T
– onda U
Electrocardiograma normal
• Cálculo da frequência cardíaca
• Ritmo Sinusal
– onda P antes do complexo QRS
– onda P com posição espacial normal (positiva em
DI, DII e aVF)
– frequência adequada ao Nó sinusal
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Construção de Vectores Médios
Electrocardiograma normal
Exemplo
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Electrocardiograma normal
Exemplo
Frequência cardíaca: 75 batimentos/min
Ritmo sinusal
Intervalo PR: 0,16 s
Intervalo QRS: 0,08s
Eixo eléctrico médio: +60-75º
As derivações pré-cordiais apresentam uma
progressão normal da onda R
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