A III Jornada Acadêmica de Anatomia Veterinária e Humana Aplicada é organizada por estudantes dos Cursos de Ciências Agrárias e Ciências da Saúde da FEAD, com o apoio dos professores, Coordenação Pedagógica e do Núcleo de Extensão da FEAD, sendo estruturada seguindo outros eventos acadêmicos de sucesso, tem como finalidade: 1. Promover a discussão de temas relacionados à importância da Anatomia em diversas áreas da Anatomia Animal e Humana, como Cirurgia, Patologia, Ginecologia, Clínica Médica, Morfologia, dentre outras; 2. Incentivar e promover o intercâmbio científico e cultural entre os estudantes dos cursos de Ciências Agrárias e Ciências da Saúde de diferentes faculdades do país; 3. Estimular o aprendizado e a prática de atividades didáticas entre os alunos de graduação, motivando-os para o exercício de atividades acadêmicas, como apresentação em congressos, simpósios, apresentação de pôsteres, etc; 4. Permitir aos alunos de graduação vivenciar eventos científicos tanto na participação como na organização, estimulando a Iniciação Científica. A III Jornada Acadêmica de Anatomia Veterinária e Humana Aplicada foi realizada na FEAD – Unidades III – Campus Pilar, rua Otílio Macedo, n.12, bairro Olhos D’água, Belo Horizonte - MG, e Unidade VI – Saúde, rua Santa Rita Durão, 1011 – Savassi, Belo Horizonte no período de 11 a 13 de novembro de 2010. FUNCIONAMENTO A JAAVHA aconteceu entre os dias 11, 12 e 13 de Novembro de 2010 nos horários de 08:00 às12:00, na FEAD – Unidades III – Campus Pilar, rua Otílio Macedo, n.12, bairro Olhos D’água e de 19:30 às 21:30 na Unidade VI – Saúde, rua Santa Rita Durão, 1011 – Savassi Cronograma: 11.nov.2010 – Campus Pilar 08:00 – Cafezinho de Boas Vindas - Entrega das Pastas e Crachás/Recebimento dos pôsteres 08:30 – Solenidade de Abertura 09:00 - Apresentação de palestra orientada I A e I H 09:15 - Apresentação de palestra orientada II A e II H 09:30 - Apresentação de palestra orientada III A e III H 09:45 - Apresentação de palestra orientada IV A e IV H 10:00 - Apresentação de palestra orientada V A e V H 10:15 - Intervalo café 10:45 - Apresentação de pôsteres 12:00 - finalização atividades da manhã 11.nov.2010 – Campus Santa Rita - Mini Curso – NeuroAnatomia 19:30 - Palestra I: Da NeuroAnatomia a NeuroCiência - Prof. Dr. Ramon Cosenza 20:20 - Momento: Homenagem Especial – Prof. Dr. Ramon Cosenza 20:30 - Intervalo café 21:00 - Apresentação Teatral – Grupo Aldeia – Teatro de Bonecos 21:20 - Palestra II: NeuroCiência em Educação – Prof. Ms. Lorenzo Lanzetta Natale 12.nov.2010 – Campus Pilar 08:30 - Apresentação palestra orientada VI A e VI H 08:45 - Apresentação palestra orientada VII A e VII H 09:00 - Apresentação palestra orientada VIII A e VIII H 09:15 - Apresentação palestra orientada IX A e IX H 09:30 - Apresentação de palestra orientada X A e X H 09:45 - Intervalo café – “Show do Intervalo - Jovem Pan” 10:30 - Premiação Melhor Pôster 11:00 - Entrega dos Certificados 13.nov.2010 – Campus Santa Rita - Mini Curso – NeuroAnatomia 08:00 – Palestra III: Neurotécnicas - Prof. Dr. Hildegardo Rodrigues 10:00 – Intervalo para Café – 10:20 - Momento: Homenagem Especial – Prof. Dr. Hildegardo Rodrigues 10:30 - Palestra IV: - Angiotécnicas - Prof. Dr. Hildegardo Rodrigues 11:30 – Encerramento e entrega dos certificados 13.nov.2010 – Campus Pilar 14:00 – * Mini Curso Prático – Neurotécnicas - Prof. Dr. Hildegardo Rodrigues 18:00 – Encerramento – Entrega dos Certificados Os pôsteres ficaram expostos durante todo evento, sendo sua apresentação feita durante o intervalo do café. 2 COMISSÃO ORGANIZADORA: ( FAVOR CONFERIR ) Acadêmicos: Jhefanes Rocha – Medicina Veterinária Elton Pavão – Medicina Veterinária Michelle Diniz Melo – Medicina Veterinária Maria Cláudia Lisboa – Medicina Veterinária Hadespil Assis Teixeira – Odontologia Professores: Bruno Divino Cynthia Borini Elaine Baptista Barbosa Geraldo Juliani Paulo Gabriel P. Silva Júnior Coordenação Pedagógica: Glaucia Leal Kathia Pimentel Neix: Marli Fernandes Priscila Antão 3 SUMÁRIO: • A GAGUEIRA E SUAS CORRELAÇÕES........................................................08 • A IMPORTÂNCIA DA ANATOMIA NA PRÉ E PÓS – CIRURGIA DE RECONSTRUÇÃO DE LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR....................08 • A IMPORTÂNCIA DA MEDULA ÓSSEA NA ERITOPOIESE......................09 • A MORFOLOGIA DOS ERITRÓCITOS DAS AVES......................................09 • ACHADOS HEMATOLÓGICOS NO PÓS-PARTO DE VACAS LEITEIRAS APRESENTANDO RETENÇÃO DE PLACENTA...........................................10 • ADAPTAÇÕES EVOLUTIVAS NO MODO ALIMENTAR DE CAVALOS ATUAIS EM RELAÇÃO AO GÊNERO ANCESTRAL HYRACOTHERIUM..........................................................................................10 • ALTERAÇÕES DENTÁRIAS EM ANIMAIS POR INTOXICAÇÃO POR FLÚOR................................................................................................................11 • ALTERAÇÕES ERITROCITÁRIAS E ÓSSEAS NO ENVENENAMENTO POR CHUMBO...................................................................................................11 • ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS DO BAÇO NA LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA.......................................................................................12 • ANÁLISE DESCRITIVA DO ÓRGÃO VÔMERO-NASAL (OU ÓRGÃO DE JACOBSON).......................................................................................................12 • ANATOMIA APLICADA À VIA OLFATÓRIA...............................................13 • ANATOMIA COMPARADA DOS RINS NOS ANIMAIS DOMÉSTICOS....................................................................................................13 • ANATOMIA DA FALA.....................................................................................14 • ANATOMIA DE SERPENTES – POR QUE A ESCASSEZ DE TRABALHOS.....................................................................................................14 • ANATOMIA DO REFLEXO DE BABINSKI...................................................15 • ANATOMIA DO SISTEMA CIRCULATÓRIO DE SERPENTES..................15 • ANEMIA FALCIFORME...................................................................................16 • ARRITMIA CARDÍACA....................................................................................16 • ASPECTOS ANATÔMICOS E FUNCIONAIS DO RÚMEN...........................17 • BAÇO ELE PODE SER SUBSTITUÍDO COMPLETAMENTE......................17 • CÂNCER DE PULMÃO.....................................................................................18 4 • CARCINOMA DO COLO DO ÚTERO.............................................................18 • CÉLULAS TRONCO..........................................................................................19 • COMA.................................................................................................................19 • CONCHAS NASAIS...........................................................................................20 • CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DAS VIAS BILIARES INTRA E EXTRAHEPÁTICAS DE MARRECO-DE-PEQUIM (Anas boscas).............................20 • CORRELAÇÃO DE ACHADOS SEMIOLÓGICOS E CLÍNICOSCIRÚRGICOS.....................................................................................................21 • CURVATURAS ANORMAIS DA COLUNA VERTEBRAL...........................21 • DA ANATOMIA COMPARADA A LEI DO USO E DESUSO.......................22 • DA NEUROANATOMIA A NEUROPSICOLOGIA........................................22 • DESCRIÇÃO DA DISLEXIA E SUAS DISFUNÇÕES....................................23 • DIABETES TIPO 1.............................................................................................23 • DIAGNÓSTICOS DA DISPLASIA COXOFEMORAL EM CÃES..................24 • DIFERENÇAS ANATÔMICAS DO FERRÃO DE OPERÁRIAS E RAINHAS DA ESPÉCIE Apis mellifera...............................................................................24 • DISFUNÇÃO TEMPORO MANDIBULAR......................................................25 • DISPLASIA COXOFEMORAL EM CÃES DE MÉDIO E GRANDE PORTE.................................................................................................................25 • DISPLASIA ECTODÉRMICA...........................................................................26 • DISTÚRBIOS ALIMENTARES X ALTERAÇÕES DA ANATOMIA E SAÚDE ORAL....................................................................................................26 • DOENÇA POR REFLUXO GASTROESOFÁGICO E ESÔFAGO DE BARRETT...........................................................................................................27 • EFEITO DA ACUPUNTURA NA PRODUÇÃO DE CÉLULAS SANGUÍNEAS....................................................................................................27 • EFEITOS DA COCAÍNA NO CÉREBRO.........................................................28 • EFEITOS TÓXICOS SOBRE O MUSCULO CARDÍACO DERIVADO DA INTOXICAÇÃO POR BUFONOLÍDEOS.........................................................28 • ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA............................................29 • ESCLEROSE MÚLTIPLA..................................................................................29 • ESQUIZOFRENIA..............................................................................................30 • ESTRUTURAS ESQUELÉTICAS DAS SERPENTES.....................................30 5 • FATORES ANATOMICOS DO FERRAO DE APIS MELLIFERA RESPONSAVEIS PELA INOCULACAO DO VENENO.................................31 • FIBRODISPLASIA OSSIFICANTE PROGRESSIVA......................................31 • FISIOPATOLOGIA DA CARDIOMIOPATIA DILATADA EM CÃES..........32 • FISIOPATOLOGIA DA DISFONIA ESPASMÓDICA DE ADUÇÃO E ABDUÇÃO.........................................................................................................32 • FISIOPATOLOGIA DE PARALISIA DE PREGA VOCAL.............................33 • HEMINEGLIGÊNCIA........................................................................................33 • HIDROCEFALIA ETIOPATOGENIA E DIAGNÓSTICO...............................34 • IMPLICAÇÕES ANATÔMICAS DA INSUFICIÊNCIA DO TENDÃO TIBIAL POSTERIOR.......................................................................................................34 • INFARTO DO MIOCÁRDIO.............................................................................35 • INTERFERENCIA DA PARAQUERATOSE RUMINAL SOBRE A ABSORÇÃO DE ACÍDOS GRAXOS VOLÁTEIS PELO RÚMEN.................35 • LAMINITE - CAUSAS, SINTOMATOLOGIA E TRATAMENTO.................36 • LARINGECTOMIA E A ATUAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA........................36 • LEISHMANIOSE................................................................................................37 • LESÃO TUBULAR RENAL NO ACIDENTE CROTÁLICO..........................37 • LESÕES HEPATOCELULARES OCASIONADAS POR AÇÃO DAS AFLATOXINAS.................................................................................................38 • LEUCOCITOS POLIMORFONUCLEARES.....................................................38 • LOCALIZAÇÃO DAS GLÂNDULAS PARATÓIDES DOS SAPOS DO GÊNERO Bufo E OS EFEITOS CAUSADOS EM ANIMAIS PELAS SUBSTÂNCIAS POR ESTAS PRODUZIDAS..................................................39 • MALOCLUSÕES EM CÃES.............................................................................39 • MATURAÇÃO DOS GRANULÓCITOS..........................................................40 • MECANISNO DE AÇÃO DA FUMONISINA EM EQUINOS........................40 • MEDULA ÓSSEA..............................................................................................41 • NEOPLASIAS DO TRATO ALIMENTAR SUPERIOR DE BOVINOS RELACIONADA A TOXICIDADE POR SAMAMBAIA (Pteridium aquilinum)............................................................................................................41 • NEUROANATOMIA APLICADA AOS DÉFICITS DO CAMPO VISUAL...............................................................................................................42 6 • NEUROANATOMIA NA VOCALIZAÇÃO.....................................................42 • NEUROCISTICERCOSE...................................................................................43 • NEUROPATIA SENSITIVA AUTONÔMICA HEREDITÁRIA DE TIPO III (NSAH-3)............................................................................................................43 • NOÇÕES NEUROANATÔMICAS DA PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA......................................................................................................44 • OCORRÊNCIA DE OSTEODISTROFIA FIBROSA (“CARA INCHADA”) EM RUMINANTES SOB PASTEJO EM SETARIA ANCEPS........................44 • OSTEODISTROFIA FIBROSA CAUSAS, TRATAMENTO E PROFILAXIA.....................................................................................................45 • OSTEOGÊNESE IMPERFEITA........................................................................45 • OSTEOMIELITE................................................................................................46 • OSTEOPOROSE CONCEITO E PREVENÇÃO...............................................46 • OTOSCLEROSE.................................................................................................47 • PAPEL DO RÚMEM NA INTOXICAÇÃO POR AMÔNIA EM BOVINOS...........................................................................................................47 • PROCESSOS AGRAVANTES E FATORES CONTRIBUINTES PARA A DISCOPATIA EM CÃES...................................................................................48 • PROPORÇÕES ANATÔMICAS DO CORPO HUMANO................................48 • PROSOPAGNOSIA............................................................................................49 • SEIO MAXILAR - ASPECTOS BIOLÓGICOS E CLÍNICOS.........................49 • SÍNDROME DE APERT....................................................................................50 • SINDROME DE ASPERGER.............................................................................50 • SÍNDROME DE CUSHING...............................................................................51 • SISTEMA DIGESTÓRIO DOS EQUINOS........................................................51 • SOPRO CARDÍACO..........................................................................................52 • SUBSTITUIÇÃO DO FORMOL PELA GLICERINA NA PRESERVAÇÃO DE PEÇAS ANATÔMICAS...............................................................................52 • TABAGISMO.....................................................................................................53 • TALIDOMIDA JEDI OU LADO NEGRO DA FORÇA....................................53 • TROMBOSE.......................................................................................................54 • TUBERCULOSE PULOMONA.........................................................................54 7 A GAGUEIRA E SUAS CORRELAÇÕES LACERDA, A.R.C¹, FARIA, T.C¹, GIRODO, C.M¹ ¹Faculdade de Fonoaudiologia FEAD Introdução: A gagueira é caracterizada por repetições, prolongamentos e pausas durante à fala. Pesquisas têm mostrado que pessoas gagas têm diferenças no processamento nos núcleos da base da área motora suplementar e/ou uma disfunção na coordenação do cérebro 1, 2,3 . Objetivo: É compreender a quando comparado com o controle de pessoas normais correlação entre neuroanatomia e gagueira. Métodos: Revisão bibliográfica nas bases de dados Scielo e PubNed com os uni termos neuroanatomia e gagueira.Resultados: Encontramos 8 artigos que versam sobre este tema. As principais estruturas neurais envolvidas 2 no processamento da gagueira são: hemisfério lateral esquerdo , núcleos da base, área motora suplementar, giro temporal médio, putâmen, tálamo, gânglios da base, giro temporal superior, 1 substância cinzenta , substância branca, área pré-motora direita do cerebelo, giro angular, 3. insula Foram observadas as diferentes interações entre as estruturas neurais no circuito dos gânglios basais, diferenças na conectividade efetiva, maior concentração de volume de substância cinzenta no putâmen esquerdo e giro temporal superior, menor volume de substância branca subjacente a esquerda posterior do giro temporal superior assim pessoas gagas tem essas áreas com comportamento atípico no momento do processamento e execução da fala. Conclusão: A gagueira é um processo complexo que envolve diversas estruturas neurais. É importante que o fonoaudiólogo esteja atento aos avanços científicos para uma abordagem eficaz no tratamento de pessoas que gaguejam. A IMPORTÂNCIA DA ANATOMIA NA PRÉ E PÓS – CIRURGIA DE RECONSTRUÇÃO DE LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR. 4 NASCIMENTO¹, L.A.D.; BARROS², D.M.G.; SILVA³, D. J.; GUEDES , J.L.P. ¹Departamento de Anatomia UNISUAM/ ²Faculdade de Educação Física UNISUAM/ ³Faculdade 4 de Engenharia Civil UNISUAM/ Faculdade de Fisioterapia UNISUAM. Introdução: O ligamento cruzado anterior origina-se na área intercondilar anterior da tíbia, imediatamente posterior à fixação do menisco medial e se insere na parte posterior da face medial do côndilo lateral do fêmur. Portanto, na lesão de *LCA o mesmo não pode ser palpado, sua avaliação e tratamento só pode ser feita através de testes e exames clínicos. Objetivos: Relacionar a anatomia e a reconstrução de LCA, sinalizando a importância do conhecimento da anatomia tanto pré quanto pós–cirurgia, uma vez que a aplicabilidade da anatomia é utilizada em diversos campos da saúde. Material e Métodos: Revisão bibliográfica da anatomia humana antes e depois da cirurgia de reconstrução de LCA baseada em artigos e livros de anatomia, biomecânica e traumato - ortopedia. Resultados e Conclusões: A articulação do joelho é essencial para atividades diárias como ficar de pé e subir escadas, além de ser muito exigida nos esportes que envolvem corrida, salto, chute e mudança de direção. Sua mobilidade a torna susceptível a lesões, como a hiperextensão com grande força direcionada anteriormente contra o fêmur com o joelho semiflexionado, como no bloqueio cruzado do futebol americano ou na lesão com esqui onde a tíbia desliza anteriormente sob o fêmur, ambas as lesões causam ruptura do LCA. A anatomia é fundamental para os profissionais que trabalham com profilaxia, reabilitação e treinamento de indivíduos que são submetidos à cirurgia de LCA. Destacamos assim a principal atuação do médico com seus conhecimentos anatômicos na avaliação de exames complementares, aplicação de testes ortopédicos para diagnóstico e a cirurgia, com suporte indispensável na pré e pós intervenção cirúrgica promovendo a reabilitação músculo-esquelética temos a atuação do fisioterapeuta e também o educador físico com seu importante papel no treinamento desse indivíduo com o objetivo de promover a reinclusão do mesmo ao esporte seja profissional ou amador. *Ligamento Cruzado Anterior. 8 A IMPORTÂNCIA DA MEDULA ÓSSEA NA ERITOPOIESE GUASQUE¹, G. DE F.; ROCHA¹, J. A.; RESENDE¹, V.Z.T.; FREITAS², R. F. ¹FEAD, ²CAUEMBRYO Introdução: Os ertitrócios ou hemácias são derivados de um processo de maturação celular conhecido como eritrogênese. A eritropoiese envolve mais fatores, porém se resume a um processo natural na produção das hemácias; ocorrendo no fígado, baço e medula óssea vermelha, sendo que dos três a medula óssea por se manter em atividade intensa e ininterrupta exerce maior influência neste processo, é também onde estão localizados as células progenitoras das células sanguíneas. A medula óssea, chamada também de tutano é um tecido gelatinoso que preenche a cavidade interna de vários ossos Objetivos: Demostrar o papel da medula óssea na eritrogênese. Material e Métodos: Revisão de Literatura. Resultados e Conclusões. O primeiro precursor que se pode distinguir macroscopicamente é o proeritroblasto, que se desenvolve a partir da célula-mãe hematopoiética e origina o eritroblasto que posteriormente sofrerá diferenciação se tornando reticulócito para enfim maturar-se em um novo eritrócito. A nomeclatura recomendada para células morfologicamente indentificáveis são: Rubroblasto, Pró-Rubrócito, Rubrócito Basófilico, Rubrócito Policromatico, Metarubrócito, Reticulócito e em fim Eritrócito. A medula óssea por sua vez é responsável por oferecer o ambiente propício a esta diferenciação/maturação celular. Esta diferenciação ocorre sob influência do microambiente medular local e por citocinas produzidas e secretadas por macrófagos e linfócitos T ativados. A MORFOLOGIA DOS ERITRÓCITOS DAS AVES 1; PINHO, S. M. S. PINTO, A. J.W.² ¹FEAD; ²Universidade Federal de Minas Gerais Introdução: As hemácias das aves são bastante peculiares e diferentes dos mamíferos apresentando diversas estruturas e formas, podendo sofrer até mesmo pequenas variação em seu formato dentro da mesma espécie de aves de diferentes regiões. As primeiras descrições morfológicas dos eritrócitos das aves foram feitas por Goodall, 1909; Foot, 1913 e as primeiras descrições detalhadas sobre fixação e preparação desses eritrócitos realizados em 1929. Material e Métodos: Revisão de literatura. Resultados: O eritrócito típico das aves tem sido descrito como uma célula oval com núcleo oval, sendo estes núcleos não completamente concêntricos com o contorno das células e tendo as margens mais amplas em direção aos pólos da célula que nas laterais. Sendo o núcleo oval, não existe um aglomerado de cromatina nem nucléolo. O típico eritrócito geralmente é difícil de ser encontrado, pois o núcleo pode variar de tamanho no citosol em cada célula. Ao longo do eixo, o núcleo pode variar com o eixo da célula, podendo apresentar-se retido em uma extremidade ou projetado para o citosol.Até mesmo duplicações dos núcleos podem ser encontradas e são consideradas normais. Apesar dessas peculiaridades de formas diferentes de apresentação dos eritrócitos, todas elas são consideradas como eritrócitos maduros. A hemoglobina presente no citosol dá uma forte afinidade por corantes ácidos e uma textura quase homogênea sendo que às vezes encontrase uma estreita faixa ao redor do núcleo com coloração mais clara do que nas extremidades, mas este é provavelmente um artefato que se desenvolveu quando a célula foi lesada no processo do esfregaço sanguíneo. Existem algumas variabilidades que possuem um significado e podendo variar entre grupos de aves diferentes. O núcleo restrito e condensado é comumente encontrado, em amostra de sangues de patos. Para tentar classificar estas células foi designado que a célula ovóide enquadra no tipo leptocromático e a célula alongada enquadra no tipo paquicromático, porém esta nomenclatura não foi concisamente estudada. Conclusão: Mais estudos são necessários para entender a fisiologia e a bioquímica sanguínea das aves para ajudar na avaliação de cada variação de eritrócitos, bem como reconhecer o que é normal e o que é patológico. 9 ACHADOS HEMATOLÓGICOS NO PÓS-PARTO DE VACAS LEITEIRAS APRESENTANDO RETENÇÃO DE PLACENTA RESENDE, V.Z.T.; JUNIOR¹, J.J.C.; ROCHA¹, J. A.; FREITAS², R. F. ¹FEAD, ²CAUEMBRYO Introdução: A Hematologia é um ramo da patologia clínica que estuda todos os elementos do sangue: hemácias, leucócitos e plaquetas, assim como os orgãos onde estes são produzidos (medula óssea, baço e linfonodos). A retenção de placenta é uma das principais patologias do pós-parto bovino. A placenta é responsável por diversas funções, sendo as principais: substituir o TGI fetal ainda imaturo, glândulas endócrinas, fígado, pulmão e rins. Separa o organismo materno do fetal, proporcionando o desenvolvimento, respiração e alimentação, eliminação de substâncias metabolizadas. A maioria das patologias promove respostas sistêmicas causando alterações de hemograma e leucograma. Objetivos: Revisar função da placenta e demonstrar as variações a nível hematológico em vacas leiteiras apresentando retenção placentária. Material e Métodos: Revisão de literatura. Resultados e Conclusões: A Placenta dos bovinos deve ser expulsa em até 12horas após o parto, a não expulsão da placenta está relacionado à vários fatores como falhas de manejo, doenças bacterianas, estresse, doenças metabólicas como cetose e hipocalcemia, deficiência de vitaminas (A e E), e minerais como iodo e selênio, distensão excessiva do útero, intoxicações, distúrbios hormonais, hereditariedades e caracteriza a patologia como retenção. Nos primeiros dez dias após o parto, o eritrograma sofre pouca influência; com a evolução do puerpério, observa-se, nas vacas com retenção dos anexos fetais: anemia de grau leve (entre o décimo e trigésimo dia pós-parto), e no leucograma apresenta predominantemente leucopenia, neutropenia com desvio à esquerda degenerativo e eosinopenia. Após o décimo dia do pós parto o leucograma não é influenciado pela retenção dos anexos fetais. Estas alterações hematológicas permitiram supor que a diminuição quantitativa das células da medula óssea estaria relacionada ao processo toxico e infeccioso impedindo a resposta leucocitária, ou então, diante da inflamação do útero associada a retenção da placenta promovendo depleção destas células. ADAPTAÇÕES EVOLUTIVAS NO MODO ALIMENTAR DE CAVALOS ATUAIS EM RELAÇÃO AO GÊNERO ANCESTRAL HYRACOTHERIUM. SILVA¹, R. S., MOURA¹, P. M.; COSTA², C. G. ¹Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais / ² PUC-MG Introdução: O sucesso na apreensão, mastigação e absorção dos alimentos dos cavalos atuais é resultado de adaptações ao longo da história evolutiva desse animal. A mesma teve início com o grupo Hyracotherium, diferente em tamanho, hábito alimentar e formas anatômicas. Objetivo: Citar as adaptações de dentição, mandíbula e crânio na alimentação dos cavalos atuais em relação ao gênero ancestral Hyracotherium. Material e Métodos: Análise do artigo Cavalo: Um Brasileiro Antigo (Cartelle, 1988). Discussão: O Hyracotherium media aproximadamente de 25 a 50 cm e pesava de 4 a 16 Kg, possuía quatro dedos nas mãos e três nos pés, crânio curto, dentes curvados que sugeriam uma dieta a base de folhas e frutos. Seus restos fósseis foram encontrados principalmente nos EUA e Europa. O sucesso evolutivo desse grupo se deu principalmente pelo aumento de tamanho, alongamento do crânio, complexificação dos dentes, redução dos dedos seguida de postura ungulígrada que possibilitou aumento da velocidade pela diminuição do atrito com o solo. Os cavalos atuais para manter alimentação ativa necessitariam de uma mandíbula mais forte para suportar o tempo e esforço gasto na alimentação. Dessa forma desenvolveram uma mandíbula mais robusta e o aperfeiçoamento dentário com aumento da superfície de trituração, resultando em maior eficiência na pastagem. Seus dentes se tornaram mais altos e a face foi alongada para acomodar a musculatura. Conclusão: Essas adaptações surgiram ao longo de muitos anos em meio a várias mudanças, principalmente climáticas, que atingiram a Terra influenciando diretamente na vegetação, clima e dispersão de alimento. Para garantir a perpetuação das espécies, são necessárias adaptações locomotoras, forrageadoras e estruturais, que acompanhem as alterações ambientais. Nos eqüinos, essas mudanças foram essenciais para o seu sucesso evolutivo. 10 ALTERAÇÕES DENTÁRIAS EM ANIMAIS POR INTOXICAÇÃO POR FLÚOR CORRÊA, A.M.; SILVA JUNIOR, P.G.P. Faculdade de Medicina Veterinária FEAD Introdução: Quantidades excessivamente altas de flúor ingeridas pelo homem e animais podem ser absorvidas e levar à condição chamada fluorose. O flúor pode ser encontrado na água, alimentos, suplementos minerais e rochas. Os bovinos são os mais sensíveis ao excesso de flúor. Este mineral caracteriza-se por ser de baixa toxicidade, porém de ação acumulativa, manifestando seus efeitos deletérios após meses ou anos de ingestão excessiva. Objetivos: Descrever as alterações dentárias provocadas pelo consumo excessivo de flúor. Material e métodos: Foi realizada revisão da literatura sobre intoxicação de animais por flúor com ênfase na fluorose dentária. Resultados: O fluoreto acumula-se nos dentes, principalmente permanentes, e também nos ossos. Boa parte do excesso de flúor ingerido é excretada pela urina, sendo o restante acumulado seletivamente nos dentes e ossos, causando anomalias nos mesmos. As alterações dentárias incluem incorporação excessiva de fluoretos pelo esmalte e dentina, esmalte mole e gredoso (calcário), alteração cromática, atritamento dental e perda da função, retardo na erupção, necrose do osso alveolar, erupção oblíqua de dentes permanentes, cáries, hipoplasia. As alterações dentárias podem levar à diminuição do consumo de alimentos. Conclusão: A intoxicação por flúor é responsável por morbidades, ocasionando perdas econômicas, principalmente nos sistemas de produção. ALTERAÇÕES ERITROCITÁRIAS E ÓSSEAS NO ENVENENAMENTO POR CHUMBO CORRÊA, A.M., SILVA JUNIOR, P.G. FEAD Introdução: Os sinais clínicos e lesões provenientes do envenenamento por chumbo manifestam-se com comprometimento dos eritrócitos, ossos, rins e sistema nervoso. Porém, existem variações na extensão das lesões nesses tecidos e também entre as espécies animais. O presente trabalho será abordado as alterações eritrocitárias e ósseas. Objetivos: Descrever as alterações eritrocitárias e ósseas na intoxicação pelo chumbo em animais domésticos, com ênfase nas alterações eritrocitárias e ósseas. Material e métodos: Realizada revisão da literatura sobre os efeitos da intoxicação por chumbo em animais domésticos, com ênfase nas alterações eritrocitárias e ósseas. Resultados: A anemia causada em cães regularmente manifesta-se na circulação periférica e eritrócitos nucleados. Ocorre pontilhados basofílicos em praticamente todas as espécies. O chumbo inibe duas enzimas envolvidas na síntese de hemoglobina: ácido d-aminolevulínico desidratase e ferroquelatase. A incapacidade de sintetizar a hemoglobina é relevante no desenvolvimento da anemia. A inibição da nucleotidase resulta em pontilhamento basofílico e fragilidade eritrocitária, o que também contribui para o aparecimento de anemia. Consequentemente, ocorre hiperplasia da medula óssea. As manifestações clínicas nos ossos em decorrência da intoxicação pelo chumbo se caracterizam por uma densidade metafisária linear observada na radiografia, que são trabéculas de cartilagem calcificada cobertas por uma delgada camada de osso. As linhas de cartilagens calcificadas aparecem devido à deficiência de reabsorção pelos osteoclastos, apresentando-se mais espessas, projetando-se mais profundamente na cavidade medular metafisária. A formação de tecido ósseo é deprimida, resultando em quadros de osteoporose, predispondo a claudicações, fraturas patológicas e comprometimento da hematopoiese. Conclusão: A intoxicação por chumbo é dose-dependente e seus efeitos são mais pronunciados em animais jovens, porém variam de acordo com as espécies. Pode variar de intoxicações brandas e reversíveis a intoxicações graves, irreversíveis e também levar ao óbito. 11 ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS DO BAÇO NA LEISHMANIOSE VISCERAL HUMANA CASTRO, E. K. B.¹; MEGALE,R.F¹; DE AMORIM, I. F. G.² ¹ UNIFENAS –BH; ² UFMG Introdução: A leishmaniose visceral (LV) consiste em uma doença parasitária causada por protozoários intracelulares obrigatórios do gênero Leishmania. No Brasil, a LV é transmitida pela picada de fêmeas da espécie Lytzomyia (Lutzomyia) longipalpis infectadas. O cão é considerado o principal hospedeiro e fonte de infecção para os vetores, no ambiente urbano, sendo um dos alvos nas estratégias de controle. De acordo com a Organização mundial de Saúde, 90% dos casos de LV ocorrem em Blangladesh, Brasil, Índia, Nepal e Sudão. Material e Métodos: Revisão bibliográfica considerando aspectos sistêmicos com especial enfoque nas alterações morfológicas ocorridas no baço Objetivos: Descrever as alterações no baço decorrentes da LV. Resultados e Conclusões: Durante a LV ativa, o sistema imunológico não é suprimido, mas altamente estimulado, o que caracteriza uma elevada produção de uma resposta humoral inespecífica e ineficaz. O baço constitui fonte importante de análise nos casos de LV, pois representa um dos primeiros órgãos a ser afetado. Outro aspecto relevante é o fato desse ser um órgão linfóide, o que favorece a pesquisa da interação do sistema imune do hospedeiro e a Leishmania. A esplenomegalia é devida à hipertrofia e hiperplasia do sistema macrofágico. Os macrófagos, hiperplásicos, acabam por substituir os linfócitos, comprimindo os folículos linfóides e em muito dos casos impedem a micro circulação capilar, provocando grande congestão, podendo ocorrer áreas infartadas. Com o crescimento da população de leishmanias passa a haver grande estímulo antigênico, que poderá conduzir a tolerância imunológica, levando a um quadro de caráter agudo. Dessa forma, a imunodepressão que se instala conduz a uma reduzida capacidade de resposta a outros antígenos. Nos casos crônicos, instala-se uma fibrose no órgão, com espessamento capsular, conduzindo a uma completa mudança arquitetural. ANÁLISE DESCRITIVA DO ÓRGÃO VÔMERO-NASAL (OU ÓRGÃO DE JACOBSON) MARTINS, F. A. D.¹; SILVA, E. N.¹; CALIJORNE, H. M. P.¹; SOUSA, B. M.¹ ¹ FEAD Introdução: Também denominado órgão de Jacobson, o órgão vômero-nasal faz parte do sistema olfatório auxiliar de diversos animais, principalmente mamíferos e répteis. Seu nome comum – Jacobson – se dá por seu descobridor, o pesquisador dinamarquês Ludwig Levin Jacobson (1783-1843), e seu nome clínico se dá por seu posicionamento no osso vômer, situado entre o nariz e a boca. Apesar de haver controvérsias sobre sua função, estudiosos citam-no como um órgão para reconhecimento de feromônios, usado por animais para demarcar territórios e acasalar. Tal estrutura é existente nos seres humanos, cetáceos, primatas e morcegos. Entretanto, mostra-se afuncional durante todo o ciclo vital destas espécies. Esse órgão varia de acordo com uma série de fatores, como tamanho e conformação do crânio ou grau de relevância para o animal. Entretanto, o aspecto mais comum associado ao órgão vômero-nasal é o de bolsas rodeadas por receptores sensoriais de origem nervosa (DENNIS, 2003), conectadas à cavidade nasal por um ducto (CARLSON, 2002). Material e Métodos: Revisão de artigos e periódicos afins. Resultados e Conclusões: Devido à extensa gama de animais em que tal estrutura é verificada, é extremamente complexo analisar comparativamente todas as suas formas de utilização. Entretanto, vale à pena frisar alguns meios utilizados por alguns animais. Por exemplo, alguns répteis (cobras, lagartos etc.) projetam sua língua para fora, e em seguida a atritam com os receptores vômero-nasais, para a detecção de presas. Nos eqüídeos e lhamas esse órgão se contrai e retorce (flehmen), coletando assim substâncias químicas do ambiente. De um modo geral, a funcionalidade desse órgão se dá, a princípio, para coleta de material químico dissolvido no ambiente, para detecção de presas, acasalamento e demarcação de território. Entretanto, carece de estudos mais aprofundados a sua função para os seres humanos, nos quais este órgão é afuncional. 12 ANATOMIA APLICADA À VIA OLFATÓRIA GONTIJO¹, A.V.; CAMPOS¹, A.C.A.O.; ANTÔNIO¹, L.B.; BORDONI¹, L.S. ¹ FASEH Introdução: O nervo olfatório é exclusivamente sensitivo, compondo-se de fibras aferentes viscerais especiais. O estímulo entra pelo vestíbulo nasal, nas terminações nervosas aí existentes, ativa o bulbo olfatório e dele segue para regiões do sistema nervoso central via trato olfatório. O olfato, assim como a gustação e o paladar, possui íntima relação com o prazer, devido à conexão estabelecida com áreas corticais relacionadas ao circuito de recompensa. O rinencéfalo é repleto de peculiaridades, visto que constitui um circuito primitivo. Objetivos: O objetivo desse trabalho é descrever o trajeto da via olfatória e suas particularidades. Materiais e Métodos: Pesquisa de livros e artigos científicos. Resultados: O primeiro neurônio da via encontra-se na mucosa olfatória, de onde partem os prolongamentos de seus axônios que atravessam os forames da lâmina cribriforme, formando o nervo olfatório e estabelecendo sinapse com o segundo neurônio da via, localizado no bulbo olfatório, já no encéfalo. O segundo neurônio lança fibras em direção ao córtex onde faz sinapse com o terceiro neurônio. No córtex as fibras do segundo neurônio dirigem-se à área olfatória primária, à área septal e ao núcleo olfatório anterior. Conclusões: A via olfatória se difere das demais em muitos aspectos, dentre os quais o fato de possuir apenas neurônios I e II, estando o III no córtex, ao contrário do que se observa nas demais vias. Além disso, o neurônio I está na mucosa olfatória e não em um gânglio. È importante ressaltar também que a área cortical de projeção desta via é do tipo alocórtex e não isocórtex como é encontrado nos outros circuitos. Não possui relé talâmico na via principal e não estabelece relação direta com o tronco encefálico. Na espécie humana, o sentido da olfação é menos desenvolvido em relação aos outros mamíferos e nos consideramos microsmatas em relação aos cães. ANATOMIA COMPARADA DOS RINS NOS ANIMAIS DOMÉSTICOS 1 1 1 1 FABRINI , M.; GIACOIA , T.; FERNANDES , J.; JULIANI , G. 1 FEAD Introdução: os rins são os órgãos centrais do sistema urinário responsável pela filtração do sangue e formação da urina. Como componente do sistema renal são fundamentais para a homeostasia dos líquidos corporais. As várias espécies de animais domésticos apresentam grandes variações anatômicas deste órgão. Objetivo: estudar e diferenciar anatomicamente os vários tipos de rins, nas diferentes espécies de animais domésticos. Material e métodos: revisão bibliográfica e estudo comparativo das peças anatômicas dissecadas. Resultados: O rim é um órgão par, abdominal e retroperitonial. Nos caprino e no cão, como no homem, os rins tem forma de grão de feijão, apresentando dois pólos, cranial e caudal e duas bordas, medial e lateral. No gato o formato também é de grão de feijão, porém eles possuem externamente pequenos vasos chamados de veias capsulares. No suíno embora conservado a forma de grão de feijão, o órgão se apresenta mais alongado e achatado no sentido ventro-dorsal. Nos equinos apresentam formato similar ao coração e nos bovinos apresentam lobulações na superfície, separadas por fissuras mais ou menos profundas. O rim direito é cranial ao esquerdo. São revestidos por uma cápsula fibrosa denominada de cápsula renal. Os rins apresentam uma fissura vertical denominada de hilo renal, por onde passam o ureter, a artéria renal (um ramo direto da artéria aorta) e a veia renal, além de vasos linfáticos e nervos. Estudado em corte longitudinal, os rins possuem uma porção cortical e uma porção medular. As unidades funcionais dentro do rim são os néfrons. Associados aos rins, como componentes do sistema urinário estão os ureteres, a bexiga e a uretra. Conclusão: Os rins são glândulas de consistência firme, cujo formato varia enormemente nos animais domésticos. Além da produção hormonal (renina e eritropoietina), tem como função principal a manutenção do meio interno. 13 ANATOMIA DA FALA 1 1 1 1 JULIANI , G.; BARBOSA , B. E.; PAES , D.; BORINI , B. C. 1 FEAD Introdução: A capacidade do discurso e do entendimento da linguagem é algo que apenas os seres humanos possuem, ainda que alguns primatas tenham regiões que possam funcionar como áreas de linguagem primitivas. Objetivos: Descrever as estruturas anatômicas envolvidas na fala. Material e Métodos: Revisão bibliográfica de artigos científicos. Resultados: O cérebro humano difere do cérebro de outras espécies por ter uma região dedicada apenas à linguagem, situada no hemisfério esquerdo na grande maioria das pessoas. As áreas de Broca, situada no lobo frontal, e Wernicke, situada no lobo temporal superior estão unidas pelo fascículo arqueado, fibras nervosas que apresentam-se mais espessas em humanos do que nos demais primatas. Um importante fator na evolução da linguagem ocorreu na faringe e na laringe na época em que nossos ancestrais começaram a andar eretos. A laringe alterada nos hominídeos eretos os permitiu fazer mais ruídos. Significou também que não podiam mais falar e engolir ao mesmo tempo, o que proporcionaria maior risco de obstrução das vias respiratórias. Essas mudanças afetaram a variedade e o detalhamento dos sons que podiam produzir. Conclusão: Essa habilidade aperfeiçoada para se comunicar provavelmente aumentou as chances de sobrevivência daqueles que a usaram de forma mais eficaz, e assim, as chances de serem transmitidas às gerações subseqüentes. ANATOMIA DE SERPENTES – POR QUE A ESCASSEZ DE TRABALHOS? 1 1 SANTOS , F. P. A.; JULIANI , G. 1 FEAD Introdução: Apesar da importância e do crescente interesse por parte de biólogos e médicos veterinários, diversos trabalhos relatam existir uma escassez de literatura sobre a anatomia interna das serpentes. Objetivos: estudar e descrever a anatomia interna das serpentes e a causas da escassez de trabalhos nesta espécie. Material e Métodos: Revisão bibliográfica. Resultados: Diversos estudos (Dowling, 1959; Gomes et al, 1989) relatam existir uma escassez de literatura sobre a anatomia interna das serpentes, mesmo para as formas mais comuns. A disposição anatômica dos órgãos nas serpentes é similar para todas as espécies apesar da relação corpórea e do tamanho das vísceras variarem bastante entre as diferentes famílias, muito em função da variação do comprimento do animal. A dificuldade de execução de trabalhos práticos sobre a anatomia de serpentes incide muito mais na falta de literatura adequada do que pela falta de animais disponíveis para estudos. Segundo Gabaldo et al (2008) a lacuna é muito maior em relação as espécies neotropicais, onde existem trabalhos que envolvem aspectos anatômicos, mas nenhum preocupa-se em fornecer uma apanhado geral da anatomia. Conclusão: Considerando a escassez de informações a respeito da anatomia interna de serpentes, é importante fomentar a realização de pesquisas nesta área, o que possibilitaria conhecer mais profundamente a anatomia de diferentes espécies de serpentes, principalmente as da fauna nacional. 14 ANATOMIA DO REFLEXO DE BABINSKI 1 1 1 JULIANI , G.; NOGUEIRA , W.; BORINI , B. C. 1 FEAD Introdução: Estima-se que bebês humanos tenham em torno de 27 reflexos importantes, muito dos quais estão presentes logo ao nascimento. Estes reflexos estão relacionados às necessidades instintivas de sobrevivência e proteção. Dos diversos reflexos humanos iniciais o reflexo de Babinski é largamente utilizado pelos clínicos nos exames de rotina dos pacientes. Objetivos: Descrever as estruturas anatômicas envolvidas no reflexo de Babinski. Material e Métodos: Revisão bibliográfica de artigos científicos. Resultados: O reflexo de Babinski é uma resposta comportamental do bebê que ocorre desde o nascimento até aproximadamente os quatro meses de idade. Ao acariciar a planta do pé do bebê os dedos se fletem como se tentassem agarrar o objeto estimulante, ou seja o bebê abre os dedos ou mesmo retorce o pé. Este teste é conhecido como sinal de Babinsk ou reflexo cutâneo plantar, caracteriza-se como positivo quando existe, ou negativo quando não se ocorre. É utilizado normalmente pelos clínicos nos exames de rotina dos pacientes. Conclusão: Dos diversos reflexos humanos, como o reflexo de Moro e o reflexo de Apreensão, o reflexo de Babinski é de fácil execução e largamente utilizado pelos clínicos nos exames de rotina dos pacientes. ANATOMIA DO SISTEMA CIRCULATÓRIO DE SERPENTES 1 1 SANTOS , F. P. A.; JULIANI , G. 1 FEAD Introdução: Apesar do interesse e da importância de conhecermos sobre serpentes, principalmente num país tropical, estudos sobre a anatomia das serpentes permanecem escassos. A disposição anatômica dos órgãos nas serpentes é similar para todas as espécies apesar da relação corpórea e do tamanho das vísceras variarem bastante entre as diferentes famílias. Objetivos: estudar e descrever a anatomia do sistema circulatório nas serpentes. Material e Métodos: Revisão bibliográfica. Resultados: A posição do coração nas serpentes varia de acordo com o nicho ecológico e a posição filogenética da espécie. Diversos estudos comparando a posição anatômica do coração em serpentes arboríferas e serpentes terrestres e aquáticas, verificaram que em serpentes arboríferas o coração encontra-se mais cranial em relação a cabeça do que em serpentes terrestres e aquáticas, que possuem o coração mais distante da cabeça. As artérias carótidas e as veias jugulares estão localizadas anteriormente ao coração e próximas à traquéia. Conclusão: A dificuldade de execução de trabalhos práticos sobre a anatomia de serpentes incide muito mais na falta de literatura adequada do que pela falta de animais disponíveis para estudos. Apesar de escassos trabalhos, a literatura relata que a sintopia dos órgãos varia, mesmo dentro de uma mesma família. As espécies de serpentes arboríferas, que estão sujeitas à pressão gravitacional sanguínea, o coração localiza-se mais cranial em relação à cabeça quando comparado as demais espécies de serpentes. 15 ANEMIA FALCIFORME 1 CARVALHO,R.M.; BORINI , B. C. 1 FEAD Introdução: Anemia falciforme é uma doença hereditária (passa dos pais para os filhos) caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, tornando-os parecidos com uma foice, daí o nome falciforme. Essas células têm sua membrana alterada e rompem-se mais facilmente, causando anemia. A hemoglobina, que transporta o oxigênio e dá a cor aos glóbulos vermelhos, é essencial para a saúde de todos os órgãos do corpo. Objetivo: ampliar o conhecimento sobre a doença e os possíveis tratamentos. Materiais e Métodos: revisão bibliográfica. Resultados e Conclusões: A Doença Falciforme, embora não tenha cura, já que é hereditária tem controle. Por isso é necessário fazer o diagnóstico precoce e ir sempre à consultas. È importante para o portador da doença fazer repouso moderado, evitando exercícios muito pesados. Devem também se alimentar com legumes, verduras, frutas e carnes, e ingerir bastante líquidos. É importante agasalhar-se durante o período de frio, usar roupas leves durante o verão e usar sempre sapatos e meias para evitar machucados nas pernas. Se apresentar crises leves de dor, sem febre, deve aumentar a ingestão de líquidos e usar remédios para dor. Se houver febre ou crises que melhoram, procurar o hospital onde é feito o acompanhamento. ARRITMIA CARDÍACA ALVES¹, R. D.; JÚNIOR¹, C.; SILVA¹, T. R.; BORINI¹, C.B. ¹ FEAD INTRODUÇÃO: O coração necessita de um estímulo para exercer sua principal função: a de bombear o sangue para os vários órgãos de nosso corpo. Quem regula essa atividade é uma estrutura formada por um pequeno conjunto de células capaz de gerar estímulo elétrico espontaneamente, chamada nó sinusal, uma espécie de marcapasso fisiológico que tem a capacidade de estimular o coração a bater de 60 a 100 vezes a cada minuto. A arritmia cardíaca é a alteração do ritmo normal do coração, produzindo frequências cardíacas rápidas, lentas e/ou irregulares. OBJETIVO: Explanar sobre arritmia cardíaca. MATERIAL E MÉTODOS: Pesquisa bibliográfica em livros e artigos científicos. RESULTADOS E CONCLUSÕES: As arritmias cardíacas são decorrentes de um funcionamento anormal do sistema elétrico do coração, refletindo na frequência do ritmo cardíaco regular. Podem ser classificadas de diversas formas, dependendo da frequência, mecanismo de formação ou local de origem. Alguns termos mais comuns são a bradicardia, menos de 60 batimentos por minuto, ou a taquicardia, mais de 100 batimentos por minuto. Esse mau funcionamento pode ser atrial, ventricular ou juncional. Os sintomas das arritmias são variáveis, podendo ser silenciosa. O mais comum são as palpitações, ansiedade, fraqueza, fadiga, entre outros. Os sintomas que indicam maior gravidade e necessitam de atendimento médico com urgência são: desmaios, pressão baixa, confusão mental e dor no peito. É importante saber que a arritmia pode ocorrer em qualquer idade, independente do sexo e etnia, estando ou não associadas a outras doenças do coração. A melhor forma de evitar a arritmia é a prevenção da saúde do coração, através de uma dieta balanceada com bons hábitos alimentares, da prática de exercícios físicos, de visitas regulares ao cardiologista, para manter o coração sempre saudável. 16 ASPECTOS ANATÔMICOS E FUNCIONAIS DO RÚMEN GONZAGA, D.R.N¹; FERREIRA, I.C¹; SOUSA, B.M¹. ¹ FEAD Introdução: O processo evolutivo dos ruminantes permitiu modificações anátomo-fisiológicas que permitiram maior aproveitamento da dieta celulósica por ele consumida. Objetivos: Demonstrar a anátomo-morfológia do rúmen e sua importância na transformação de alimentos de valor nutricional em produtos para uso humano. Material e métodos: Revisão de literatura. Resultado e conclusões: O rúmen é o maior dos compartimentos pré-estomacais dos ruminantes onde a fração do alimento mais difícil de digerir pela ação de enzimas ao animal sofre digestão microbiológica, ou seja, a celulose. O bolo alimentar chega ao rúmen por deglutição e é degradado por processo fermentativo (anaerobiose) realizado por bactérias, protozoários e fungos, que habitam o órgão. Seu interior possui papilas que variam de tamanho de acordo com idade, localização e dieta do animal, atuando (funcionalmente) na absorção de ácidos orgânicos, o desenvolvimento de papilas, responsável pela absorção de produtos finais de fermentação, é dependente principalmente da presença de alimentos sólidos no rúmen, e conseqüente produção de ácidos graxos voláteis resultantes de fermentação (Quigley et al., 1996 a). O rúmen tem movimentos contínuos e rítmicos de um a três por minuto, ocasionando a estratificação da digesta e a mistura e redistribuição com o conteúdo ruminal. Os ruminantes são de grande interesse da sociedade, e o rúmen é em grande parte responsável pelo melhor aproveitamento e beneficiamento de alimentos de baixo custo e qualidade, transformando em produtos de origem animal importantes como a lã, o leite e a carne, que contribuem com a vida humana. BAÇO: ELE PODE SER SUBSTITUÍDO COMPLETAMENTE? CRUZ,R.F.B.S.¹; RAMOS, A.A. ¹FEAD Introdução: O baço é um órgão esponjoso, macio, de cor púrpura, situado na porção cranial esquerda do abdome, de forma ovóide e alongada, Esse órgão desempenha múltiplas funções, tais como: hematopoiese, hemocaterese, filtração sanguínea, fagocitose, remodelamento de reticulócitos, reservatório de sangue, metabolismo de ferro e função imunológica.A esplenectomia é um procedimento cirúrgico indicada para torção e ruptura esplênica, esplenomegalia sintomática, infecções parasitárias, tratamento de muitas doenças hematológicas, imunológicas, metabólicas e oncológicas. Objetivos: Ressaltar os efeitos da esplenectomia em animais domésticos. Material e Métodos: Revisão de literatura. Resultado e Conclusões: Até recentemente, a ausência do baço não era considerada um fator de risco para complicações graves, contudo já se sabe que a esplenectomia é responsável por maior propensão a infecções, principalmente aquelas causadas por microorganismos encapsulados e que animais asplênicos estariam menos aptos a controlar a sepse bacteriana, ainda a esplenectomia resulta em trombocitose, diminuição do hematócrito normal provavelmente devido à remoção do reservatório esplênico de eritrócitos e uma elevação do número de reticulócitos, que pode ser explicada pela liberação prematura destes na circulação geral, pela perda das funções de maturação do baço ou pelo retardo na maturação dos reticulócitos após a sua liberação na circulação. Embora a ausência do baço seja compatível com a vida aparentemente normal, animais esplenectomizados apresentam maior mortalidade, portanto deve ser enfatizado que as funções do baço não podem ser completamente substituídas e que esse órgão deve ser preservado sempre que possível. 17 CÂNCER DE PULMÃO FERNANDES¹, G.R.; MENEZES¹, L.D.S.; SOUSA¹, E.O.; BORINI¹, C.B. ¹FEAD Introdução: No Brasil, o câncer de pulmão foi responsável por 14.715 óbitos em 2000, sendo o tipo de câncer que mais fez vítimas. Na época do diagnóstico, o câncer, normalmente está muito avançado, com metástases distantes, presentes em cerca de 55% dos pacientes. A taxa de sobrevivência total é de apenas 10-15%. Objetivo: Ressaltar a importância do conhecimento das causas e tratamento do câncer de pulmão. Material e Métodos: Baseado em Livros de anatomia e artigos científicos. Resultados e Conclusões: Aproximadamente 85% dos casos de câncer de pulmão estão relacionados com o cigarro e a doença é 10-30 vezes mais comum em fumantes do que em não fumantes. Outras causas do câncer de pulmão são radiação ionizante e inalação de irritantes, tais como asbesto e gás radônio. O enfisema é precursor comum para o desenvolvimento do câncer de pulmão. Apesar de parar de fumar ser o passo mais importante para os atuais fumantes, mais de 50% dos cânceres de pulmão são diagnosticados em ex-fumantes, aumentando a importância de identificar quem são as pessoas em risco e quais são os tratamentos mais efetivos. A maioria dos cânceres de pulmão tem início no revestimento dos brônquios e leva anos para se desenvolver. O tipo mais comum do câncer é o carcinoma broncogênico, que começa no epitélio dos tubos bronquiais, e, são nomeados com base no lugar em que se originam. Os sintomas do câncer de pulmão estão relacionados com a localização do tumor. Eles podem incluir tosse crônica, expectorar sangue proveniente do trato respiratório, respiração ruidosa, dentre outros. O tratamento consiste na remoção cirúrgica parcial ou completa do pulmão enfermo (pulmonectomia), terapia de radiação, CARCINOMA DO COLO DO ÚTERO 1 1 1 1 SANTOS , J.P.; BRITO , F.; PAIVA , M; BORINI , C.B. 1 FEAD Introdução: O câncer do colo uterino é o mais comum nas mulheres do Brasil correspondendo, aproximadamente a 24% dos cânceres. O câncer cervical começa com uma displasia cervical, crescimento anormal do tecido epitelial da superfície do colo uterino, referindo-se a uma série contínua de alterações específicas. O combate ao câncer de colo de útero teve significativos avanços após a confirmação do papel etiológico do vírus HPV sobre a doença. A prevenção pode ser feia por meio de detecção de lesões precursoras com o devido tratamento e seguimento clínico. Objetivos: Ressaltar a importância de se fazer prevenção e controle periódicos, bem como as formas de contágio do vírus. Material e Métodos: Revisão bibliográfica baseada em artigos científicos e livros. Resultados e Conclusões: Prevenir o aparecimento do câncer é diminuir as chances de que uma pessoa desenvolva a doença, através de ações que a afastem dos fatores de risco como promover ações benéficas à saúde como um todo e que, por motivos muitas vezes desconhecidos, podem não estar associadas ao aparecimento desses tumores. O câncer de colo do útero, como a maioria dos tipos de câncer, tem fatores de risco identificáveis como baixo nível sócio-econômico, início precoce da atividade sexual, multiplicidade de parceiros sexuais, falta do uso de preservativos e o tabagismo. Alguns desses fatores são modificáveis, ou seja, pode-se alterar a exposição de cada pessoa, diminuindo a sua chance de desenvolver esse tipo de câncer. A prevenção do carcinoma do colo do útero passa por cuidados e informações sobre o uso de preservativos, a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, a orientação sexual e o exame ginecológico periódico, na qual está incluído o exame Papanicolau que avalia alterações celulares pré-malignas. 18 CÉLULAS TRONCO SANTOS¹, P.M.; PEREIRA¹, A.; BORINI¹, C.B.. ¹FEAD Introdução: Na década de 20, através de estudos relacionados ao sangue humano, cientistas perceberam que todas as células que o formavam derivavam da medula óssea, e, neste contexto, descobriram o que hoje chamamos de células-tronco. Estas começaram então a serem estudas, mais especificamente, na década de 50 para um possível tratamento contra leucemia e seguem até nos dias atuais. As células-tronco são uma das maiores promessas da atualidade, devido a sua capacidade de se transformar em outros tipos celulares, o que as torna objeto de diversas pesquisas. Objetivo: Sendo assim, tem-se como objetivo central esclarecer indagações que se referem a descobertas de tais células, quais são as células mais eficazes e como é obtida esta classificação. Material e Método: Embasamos nossa pesquisa em artigos científicos. Resultados e Conclusão: As células tronco podem ser: Totipotentes: apresentam a capacidade de diferenciar-se em qualquer tecido do corpo humano. Estas células são encontradas apenas em embriões no inicio da divisão, quando apresentam de dezesseis a trinta e duas células embrionárias, correspondente entre o terceiro ou quarto dias de vida. Pluripotentes: também conhecidas por multipotentes, diferenciam-se em vários tecidos do corpo humano. Elas são limitadas, distintas em placenta e anexos embrionários. São encontradas, aproximadamente no quinto dia de vida, fase denominada blastocisto. Oligopotentes: diferenciam-se em apenas alguns tecidos. Unipotentes: limitam-se a um único tipo de tecido. Os resultados obtidos podem ser muito benéficos para a ciência, uma vez que tais células podem contribuir para o tratamento de muitas doenças. É importante também em casos de câncer, diabetes e muitas outras doenças. Em casos que o doador será o próprio beneficiado, não existe risco de rejeição pelo corpo humano. Sendo a grande esperança para doenças que até então não obtinham cura ou eram de difícil tratamento. COMA BITARÃES¹, G.; SOARES¹, J.; OLIVEIRA¹, N.; RIBEIRO¹, T.; BORINI¹, C.B.. ¹FEAD Introdução: O coma pode ser provocado por traumatismos cranianos, doenças diversas, abuso de drogas, medicamentos, álcool ou outros fatores. O paciente apresenta um estado vegetativo persistente, do qual não há grandes hipóteses de vir um dia a emergir. A característica essencial do coma é a perda profunda de consciência, isto significa que um doente em coma está vivo às vezes até respira sozinho, mas que é incapaz de se mexer ou de reagir ao mundo à sua volta, de responder a estímulos. Se existe uma condição em vida considerada semelhante à morte, é o estado de coma, caracterizado pela falta de consciência. Nesse vazio, não há lugar para emoções, sentimentos, sonhos ou pensamentos. Objetivo: Explanar sobre o coma. Material e Métodos: Artigos científicos relacionados com o tema. Resultados e conclusões: A perda de consciência decorre da morte dos neurônios ou da redução drástica da atividade neural. Em um primeiro momento, a baixa no funcionamento dos neurônios é um mecanismo de defesa do organismo, de modo a poupar energia das células cerebrais. Depois disso, os danos são irreparáveis. Os níveis de coma e a evolução do estado de consciência do doente podem ser avaliados utilizando a Escala de Glasgow, essa escala é a referência internacional usada para avaliar a gravidade do estado de um doente. Ela permite definir diversos níveis de coma atribuindo ao doente uma nota entre três e quinze. Descoberta recente é que os neurônios têm uma incrível capacidade de regeneração. Esse processo ainda não está completamente desvendado. A hipótese mais aceita é que, ao redor da região lesionada na célula, aumentem o número de sinapses, para compensar as conexões interrompidas. Para que isso ocorra, no entanto, é imprescindível que o paciente receba socorro quanto antes. 19 CONCHAS NASAIS 1 1 STHEFANY , C.; JULIANI , G. 1 FEAD Introdução: As conchas nasais são estruturas presentes nos animais que além de aumentar a superfície mucosa da cavidade nasal, participam dos fenômenos de aquecimento e umidificação do ar inspirado. Objetivos: Descrever a estrutura anatômica e o papel das conchas nasais nos animais domésticos. Material e Métodos: Revisão bibliográfica. Resultados: As conchas nasais são formadas por frágeis lâminas espiraladas sobre si mesmas que aumentam a superfície mucosa da cavidade nasal. Situadas na cavidade nasal, possuem uma formatação complexa e variável. São divididas em conchas nasais etmoidais, conchas nasais dorsais e ventrais e concha nasal intermediária. A projeção das conchas nasais dentro da cavidade nasal produz quatro meatos, ou passagens, através da cavidade nasal, denominados de meato nasal dorsal, meato nasal médio, meato nasal ventral e meato nasal comum. As conchas nasais etmoidais são as mais complexas, principalmente naquelas espécies que muito dependem do olfato. Nos mamíferos as conchas nasais se encontram na parede lateral do crânio, cujas circunvoluções são variáveis entre as espécies. Já nos animais caçadores as ramificações das conchas nasais são extremamente numerosas, alguns autores citam que fenômeno se deva ao papel preponderante da olfação na captura do alimento por essas espécies. Conclusões: As conchas nasais têm grande importância para os animais, pois, não somente aquecem e umidificam o ar inspirado, como são importantes na percepção de odores, tanto para caça como para a reprodução. CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DAS VIAS BILIARES INTRA E EXTRA-HEPÁTICAS DE MARRECO-DE-PEQUIM (Anas boscas) Veiga Neto, ER¹ ; Aquino, JCB¹; Fornaziero, CC¹; Araujo, JC¹; Carvalho, MAV¹ ¹Universidade Estadual de Londrina(UEL) Introdução: Pela importância econômica assumida pelos marrecos-de-pequim se tornaram fundamentais o estudo e o conhecimento de seus elementos morfológicos. Objetivo: Realizar um levantamento sobre a estrutura do fígado e das vias biliares. Material e Método: Foi feito um estudo em 38 fígados de marrecos-de-pequim, adultos, de ambos os sexos, provenientes de Jundiaí, estado de São Paulo. Após injeção de Neoprene Látex 650 corado de verde e fixação em solução aquosa de formol a 10%, o material foi dissecado sob lupa odontológica, fotografado e esquematizado para posterior análise. Resultados: Os resultados indicaram que a via biliar intra-hepática no lobo esquerdo, em 76,32% das amostras, era constituída por 3 ductos coletores biliares e, em 23,68% dos casos, surge um quarto coletor, originado no segmento caudal, drenando para o ducto hepatoduodenal. No lobo direito, em 100% das amostras, evidenciou-se 4 ductos coletores que drenam os segmentos craniomedial superficial, craniomedial profundo, lateral e caudal (ventrocaudal). No que se refere à via biliar extrahepática, em 36 amostras (94,74%) ela estava constituída por 3 ductos visíveis no hilo hepático: hepatoduodenal, hepatocístico e císticoduodenal. Em 2 amostras (5,26%) não foi observado o ducto hepatocístico. Os ductos hepatoduodenal e císticoduodenal, em 100% das peças, alcançaram o duodeno. Em 6 amostras (15,79%) a vesícula biliar foi alcançada, além do ducto hepatocístico, diretamente por ductos coletores biliares do lobo direito. Conclusão: O estudo do comportamento das vias biliares intra e extra-hepáticas em marrecos-de-pequim permitiu-nos concluir que há diferença na conformação dos ductos coletores nos lobos esquerdo e direito do fígado. 20 CORRELAÇÃO DE ACHADOS SEMIOLÓGICOS E CLÍNICOS-CIRÚRGICOS EM EQUINOS COM CÓLICA 1 SOUSA, M.L. ; LEAL, B.B. 1 1PUC Introdução: O aparelho digestório do equino compõe-se de complexo sistema anatômico cuja função é disponibilizar nutrientes para utilização pelo organismo animal. Para tanto, as principais estruturas anatômicas são lábios, faringe, esôfago, estômago, duodeno, jejuno, íleo, ceco, cólon ventral direito, flexura esternal, cólon ventral esquerdo, flexura pélvica, cólon dorsal esquerdo, flexura diafragmática, cólon dorsal direito, cólon transverso, cólon menor, reto e ânus. Objetivo: Correlacionar os aspectos anatômicos com os achados semiológicos em complicações clínicas e cirúrgicas de eqüino com cólica. Materiais e Métodos: Revisão bibliográfica em livros e artigos de medicina interna equina. Resultados: O exame físico do aparelho digestório em eqüinos com sinais de cólica baseia-se na auscultação abdominal, palpação transretal e exame ultrassonográfico. No antímero esquerdo, ausculta-se cólon menor, cólon ventral esquerdo (flexura pélvica) e intestino delgado. No antímero direito ausculta-se ceco e cólon ventral direito. Os achados de auscultação abdominal e palpação transretal nas principais afecções gastrointestinais são: no aprisionamento nefroesplênico a hipomotilidade e a tênia do cólon ventral esquerdo projetando-se para espaço anatômico entre o baço e o rim, estando o mesmo em direção ventral; na compactação de flexura pélvica a hipomotilidade intestinal no antímero ventral esquerdo e massa firme localizada ventral a esquerda. E por último, na hérnia inguino-escrotal, a hipomotilidade intestinal no antímero esquerdo e alça de intestino delgado insinuando-se no anel inguinal. Por outro lado, em potros com cólica o diagnóstico diferencial é o exame ultrassonográfico, sendo visualizadas alças principalmente de intestino delgado repletas de gás, edema de serosa e intussussepções. Conclusões: A correlação entre anatomia e ascultação abdominal, palpação transretal e exame ultrassonográfico em eqüinos com cólica são fundamentais para um correto diagnóstico da causa da dor abdominal. CURVATURAS ANORMAIS DA COLUNA VERTEBRAL 1 1 1 1 GONÇALVES , A. S.; RODRIGUES , G. R.; CARVALHO , T. A.; BORINI , C. B.; 1 FEAD Introdução: A coluna vertebral possui importante papel na postura, sustentação do peso do corpo, locomoção e proteção da medula espinhal. A seqüência das curvaturas da coluna vertebral é essencial para que a coluna possa suportar compressão no sentido longitudinal (axial) sem prejudicar a postura ereta. Entretanto o exagero destas curvaturas resulta uma condição patológica, sendo elas denominadas: cifose (corcunda), curvatura exessiva da coluna vertebral para frente, ocorrendo geralmente na regiãio torácica; escoliose indica que a curvatura da coluna vertebral é lateral (convexa para o lado); e lordose, inclinação para trás caracterizando-se por um aumento da curvatura da coluna vertebral que é convexa anteriormente, geralmente acomete a região lombar. Objetivo: Especificar do que se trata esta condição patológica evidenciando causas, sintomas e tratamento. Material e Métodos: Revisão bibliográfica em livros de Anatomia e artigos científicos. Resultados e Conclusões: Quatro são as curvaturas normais: cervical, torácica, lombar e sacral. A cifose e a lordose mais comumente são causadas por má postura podendo ser corrigidas por fisioterapia e outros exercícios. A escoliose na maioria dos casos tem natureza desconhecida sendo identificada como escoliose idiopática. Nos casos conhecidos pode ser causada também por má postura, má formação de alguma vértebra ou pode ser escoliose congênita sendo elas corrigidas através de coletes ou cirurgias. 21 DA ANATOMIA COMPARADA A LEI DO USO E DESUSO 1 1 MANDETTA , V. L.; JULIANI , G. 1 FEAD Introdução: A anatomia comparada é um dos pilares da ciência antiga que se inicia ainda antes de cristo pelos filósofos gregos. Sua importância é reconhecida em diferentes campos da ciência. Charles Darwin utilizou desta anatomia comparada em sua obra A origem das Espécies, onde mostrou que todas as espécies descendem de um ancestral comum. Objetivos: descrever e correlacionar a anatomia comparada com a evolução das espécies de Darwin. Material e Métodos: Revisão de bibliografia. Resultados: Desde antes de cristo até o período atual, inúmeros tem sido os estudos comparando esqueletos e órgãos de diferentes espécies na ânsia de conhecer e relacionar estas observações de ordem anatômica com a evolução das espécies. Com a conservação de alguns órgãos e extinção de outros, ambos observados durante várias gerações, se chega a uma íntima relação entre anatomia comparada e a teoria da evolução das espécies, postulada por Charles Darwin. Em A Origem das Espécies, publicada em 1859, Darwin correlaciona órgãos dos animais para confirmar sua teoria evolucionista, de que toda espécie veio de outra espécie primitiva e não de um artifício miraculoso, segundo alguns estudiosos da época. Darwin demonstrou que as espécies evoluem ao longo das eras, sofrendo mutações aleatórias que são transmitidas a seus descendentes. Darwin se norteou pelos conhecimentos desde os filósofos gregos e fez da anatomia comparada, chamada por ele de variação analógica, um instrumento empírico para provar sua teoria. Conclusão: A anatomia comparada foi uma ferramenta na vida de Charles Darwin ajudando-o a comprovar a lei do uso e desuso dos órgãos de animais e vegetais, ocorrendo ao longo de várias gerações. A Origem das Espécies, após 150 anos de sua publicação, continua a exercer extraordinária influência. As idéias revolucionárias do naturalista inglês são pilares da biologia e da genética estando presente em muitas áreas da ciência moderna. DA NEUROANATOMIA A NEUROPSICOLOGIA – uma viagem pensada 1 1 JULIANI , G.; BARRETO , G. 1 FEAD Introdução: A neuropsicologia desenvolve-se a partir da segunda metade do século XIX quando observações clínicas demonstraram que alterações do comportamento se correlacionavam com determinadas lesões cerebrais. Até chegar a neuropsicologia uma longa jornada, iniciando nos primórdios da neuroanatomia foi percorrido. Objetivos: descrever dados da evolução histórica do desenvolvimento da neuroanatomia até a neuropsicologia. Material e Método: Revisão bibliográfica. Resultados: A trepanação já era utilizada para tratar transtornos cerebrais 2500 anos a.C. Os egípcios (1700 a.C), apesar de descartarem o cérebro, acreditavam que as vísceras eram responsáveis pelo pensamento, daí guardarem estes órgãos nas mumificações. A primeira hipótese cerebral foi atribuída a Alcméon de Crotona (500 a.C) que atribuí ao cérebro o controle das capacidades mentais. Platão em 387 a.C credita ao cérebro o centro dos processos mentais. Coube a Galeno, aproximadamente 200 anos d.C determinar que o cérebro fosse um órgão crítico, responsável pelos sentidos, linguagem e pensamento, idéia que persistiu por mais de mil anos. Em 1543 Andreas Vesalius publica o Fabrica, com ilustrações detalhadas do cérebro humano. Joseph Gall, em 1798, funda a frenologia, atribuindo diferentes traços de personalidade a áreas específicas do crânio, correlacionando o comportamento as variações anatômicas da superfície do crânio. Em 1848, Phineas Gage tem a cabeça perfurada por uma barra de ferro, proporcionando além de grave lesão no lobo pré-frontal do cérebro e alterações comportamentais, um evento marcante dentro do desenvolvimento da neuropsicologia. No final do século XIX, Paul Broca e Carl Wernicke descobrem as duas áreas principais da linguagem no cérebro. O crédito pelo nascimento da neuropsicologia clínica é atribuído a Arthur Benton, que a partir de 1954 orienta as primeiras teses de doutoramento. Conclusão: Alguns eventos são marcantes no desenvolvimento da neuropsicologia, mas o advento das técnicas de neuroimagem nos últimos anos revolucionou e aprofundou o conhecimento sobre o funcionamento cerebral. 22 DESCRIÇÃO DA DISLEXIA E SUAS DISFUNÇÕES CALDEIRA, A.F¹.; SILVA, C.A. 1; CORREA, S.A.1; BARRETO, G.¹ ¹ FEAD Introdução: A dislexia é mais frequentemente sendo caracterizada pela dificuldade na aprendizagem da decodificação das palavras. Pessoas disléxicas apresentam dificuldades na associação do som à letra (o princípio do alfabeto); também costumam trocar letras, ou mesmo escrevê-las na ordem inversa. A dislexia, contudo, é um problema visual, envolvendo o processamento da escrita no cérebro. Os disléxicos processam informações em uma área diferente de seu cérebro; embora os cérebros de disléxicos sejam perfeitamente normais. O que ocorre é uma lacuna inesperada entre a habilidade de aprendizagem e o sucesso escolar, sendo que o problema não é comportamental, psicológico, de motivação ou social, é um funcionamento peculiar do cérebro para o processamento da linguagem. As causas da dislexia são neurobiológicas e genéticas, sendo também encontrados estudos que descrevem fatores ambientais como causa da disfunção. Objetivo: Descrever a dislexia e suas disfunções. Materiais e Métodos: Revisão de literatura em livros e artigos científicos. Resultados e Conclusões: A dislexia vai emergir normalmente nos momentos iniciais da aprendizagem da leitura e da escrita, usualmente não antes do final da primeira ou segunda série. Contudo, está se tornando progressivamente claro que precursores da dislexia estão presentes antes da idade escolar. Embora os disléxicos tenham grandes dificuldades para aprender a ler, escrever e soletrar, suas dificuldades não implicam em falta de sucesso no futuro, haja vista o grande número de pessoas disléxicas que obtiveram sucesso. De fato, alguns pesquisadores acreditam que a batalha inicial de disléxicos para aprender de maneira convencional estimula sua criatividade e desenvolve uma habilidade para lidar melhor com problemas e com o stress. DIABETES TIPO 1 FRANÇA¹, L.F.; MOREIRA¹, M.J.; BORINI¹, C.B ¹FEAD Introdução: O diabetes Tipo 1 (DM1) é uma doença auto-imune caracterizada pela destruição das células beta, produtoras de insulina. Isso acontece por engano porque o organismo as identifica como corpos estranhos. As células beta localizam-se nas ilhotas de Langerhans situadas no pâncreas, órgão localizado atrás do estômago, entre o baço e o duodeno. Objetivo: Esclarecimento sobre a diabete tipo 1. Materiais e Métodos: Revisão bibliográfica em livro de Anatomia e artigos científicos. Resultados e Conclusões: A DM1 surge quando o organismo deixa de produzir insulina (ou produz quantidade pequena). Na ocorrência desta situação é necessário tomar insulina. As pessoas precisam de injeções diárias de insulina para regularizar o metabolismo do açúcar, pois sem insulina, a glicose não consegue chegar até as células, que precisam dela para queimar e transformá-la em energia. As altas taxas de glicose acumulada no sangue, com o passar do tempo, podem afetar os olhos, rins, nervos e coração. Não se sabe ao certo por que as pessoas desenvolvem o DM1, sabe-se que há casos em que algumas pessoas nascem com genes que as predispõem à doença, mas outras têm os mesmos genes e não têm diabetes. Pode ser algo próprio do organismo, ou uma causa externa, como por exemplo, uma perda emocional, ou também alguma agressão por determinados tipos de vírus como o cocsaquie. Apresenta-se mais freqüente em pessoas com menos de 35 anos, mas vale lembrar que ela pode surgir em qualquer idade. 23 DIAGNÓSTICOS DA DISPLASIA COXOFEMORAL EM CÃES FONSECA1, S.C; MATIAS1,C.S; DINIZ2, R. 1FEAD /2Clínica Veterinária Gutierrez Introdução: A displasia coxofemoral (DCF) é caracterizada pelo desenvolvimento anormal da articulação do quadril resultando em instabilidade articular que leva a um processo degenerativo progressivo e irreversível das estruturas envolvidas. São características desta instabilidade o arrasamento acetabular, distensão e frouxidão da cápsula e do ligamento redondo. Os sinais clínicos são variáveis e o prognóstico reservado. As raças com maior incidência são as de grande porte, dentre elas: Pastor-alemão, São Bernardo, Rottweiler, Golden, Labrador Retrivever e Fila Brasileiro. Objetivo: Descrever os métodos de diagnóstico da displasia coxofemoral em cães. Materiais e Métodos: Revisão de literatura. Resultados e Conclusões: O diagnóstico da DCF é realizado através da anamnese, exame físico/ortopédico e radiográfico do animal. Na ananmese e exame físico/ortopédico são observados dor durante a extensão e rotação externa, diminuição da abdução da articulação do quadril, redução da amplitude de movimento, podendo ser observada crepitação durante a manipulação articular (Teste de Ortolani) e musculatura pélvica mal desenvolvida. No radiográfico, feito na posição ventrodorsal da pelve com os membros posteriores estendidos simetricamente e rotacionados medialmente e com as patelas centralizadas sobre o sulcos trocleares, destacam alterações como a subluxação ou luxação completa da cabeça do fêmur, arrasamento do acetábulo, remodelação da cabeça do fêmur e pouca diferenciação com o colo,presença de linha Morgan e espaço articular convergente. Através do Rx é possível classificar o grau de displasia pelo ângulo de Norberg (HD-, HD+/-, HD+, HD++ e HD+++). Nem sempre os achados radiológicos são compatíveis com os sintomas clínicos, a radiografia é um instrumento fundamental na avaliação da DCF em cães e juntamente com as ferramentas clínicas facilita o diagnóstico precoce e auxilia na escolha do melhor tratamento. DIFERENÇAS ANATÔMICAS DO FERRÃO DE OPERÁRIAS E RAINHAS DA ESPÉCIE Apis mellifera 1; 1 1 SOUZA, G. N. P. MELO, M. L. D. ; SILVA JUNIOR, P. G. P. 1 FEAD Introdução: As abelhas são consideradas animais peçonhentos por produzir e inocular veneno. O veneno é inoculado quando uma fêmea introduz o ferrão. As fêmeas dos himenópteros herdaram o ovopositor de seus ancestrais, mas sua função de por ovos foi transformada em instrumento de defesa. Em Apis mellifera, embora tanto as operárias com as rainhas tenham ferrão, existem diferenças morfológicas entre eles. Objetivos: Descrever diferenças anatômicas do ferrão de operárias e rainhas da espécie Apis mellifera. Material e Métodos Revisão de literatura e fundamentação teórica. Resultados e conclusões: Em Apis mellifera o ferrão da rainha é maior, medindo aproximadamente 3mm de comprimento, enquanto o da operária mede apenas 2,3mm. As farpas das lancetas da rainha são menos pronunciadas e menos numerosas que nas operárias e as lancetas são mais firmemente ligadas À câmara do ferrão. O ferrão das operárias é mais curto e mais compacto, com farpas numerosas e pontiagudas. Devido estas diferenças anatômicas as rainhas não apresentam autotomia do ferrão. A autotomia depende do número e da forma das lancetas e da potencia da musculatura que liga o ferrão ao restante do abdômen. A glândula de veneno de Apis mellifera inicia seu ciclo secretor no final da pupação, e este continua até por volta do 10º-16º dia de vida adulta da operária, quando se inicia um processo de degeneração das células que progride da região proximal para a distal com a idade da abelha, O fim do ciclo secretor coincide com a sida da abelha para realização de atividade externas à colônia, porque essas abelhas, quando fazem uso de seu ferrão sofrem autotomia do mesmo. A degeneração glandular é muito mais tardia em rainhas, uma vez que vivem, em média dois anos, enquanto as operarias vivem aproximadamente 60 dias. 24 DISFUNÇÃO TEMPORO MANDIBULAR GASPAR¹,A.; FIRMINO¹,C.M.L.; MARQUES¹,C.P.; BORINI¹, C.B.. ¹FEAD Introdução: A articulação temporomandibular (ATM) é a articulação da mandíbula com o crânio, especificamente o processo condilar da mandíbula com a fossa mandibular no osso temporal. Esta articulação é responsável pelos movimentos de depressão, elevação, protusão, retrusão e lateralização da mandíbula. As articulações temporomandibulares com frequência apresentam defeitos em seu funcionamento normal, gerando a condição conhecida como disfunção temporomandibular (DTM). Objetivo: Ressaltar a importância do conhecimento dessa disfunção para um diagnóstico precoce permitindo um tratamento eficaz com resultados favoráveis. Material e Métodos: Revisão bibliográfica em livros de anatomia e artigos científicos sobre DTM. Resultados e Conclusões: A DTM é qualquer problema que impeça a função ou o adequado funcionamento do complexo sistema de músculos, de ligamentos, de discos e de ossos que envolvem a ATM. Mordida instável, dentes perdidos, mau alinhamento dentário, apertamento e/ou rangido dos dentes, trauma na cabeça ou no pescoço e má postura são alguns fatores que podem causar problemas na ATM. O tratamento para DTM é promover uma oclusão dentária que permita um bom relacionamento entre as estruturas da ATM, remover os fatores que possam estar associados ao problema, promover o repouso das articulações e dos músculos mastigatórios, através de manobras odontológicas como a confecção de placas oclusais, utilização de medicamentos e, fundamentalmente, pela aquisição de novos hábitos saudáveis. O paciente pode ter melhora com manobra simples como a adoção de dieta com alimentos macios, exercícios físicos para os músculos da mastigação, educação das funções mastigatórias, compressas quentes e frias e controle do apertamento dentário. Em contrapartida, em casos complexos de DTM é necessária a intervenção cirúrgica. É uma doença progressiva, portanto, o ideal são tratamentos precoces para se obter melhores soluções e resultados. DISPLASIA COXOFEMORAL EM CÃES DE MÉDIO E GRANDE PORTE MARTINS, F. A. D.¹; SOUZA, P. F. G.¹; SILVA, E. N. ¹; SOUSA, B. M.¹ ¹ FEAD Introdução: Uma das patologias osteoartróticas mais comuns entre cães, principalmente os de médio e grande porte, é a displasia coxofemoral. Basicamente, essa doença caracteriza-se por um desgaste crônico da articulação coxofemoral, e no subseqüente atrito entre a cabeça do fêmur e o acetábulo. Tal atrito causa achatamento da cabeça do fêmur, fraturas no acetábulo e luxação coxofemoral (LUST, 1985). Tal complicação pode ser assintomática – como em 70% dos casos (GEROSA, 1995), ou ter como principais características o arqueamento do dorso, com deslocamento corporal para os membros anteriores; claudicação unilateral ou bilateral; e rotação lateral dos membros afetados, caracterizada por andar bamboleante (Sheperd, 1986). A displasia coxofemoral (DCF) é mais característica de animais médios e grandes, e aqueles com desenvolvimento rápido, embora possa ocorrer em cães de pequeno porte. É uma osteopatologia comum às raças Pastor e Dogue Alemão, Labrador e Golden Retriever e São Bernardo, e a dor causada pode alterar totalmente os hábitos do animal, como alimentação, disposição para exercícios físicos, vitalidade etc. Materiais e Métodos Revisão bibliográfica de periódicos afins. Conclusão Quando o diagnóstico é feito ainda cedo – entre 3 e 12 meses – o tratamento pode se mostrar eficaz e a correção – seja por procedimento cirúrgico ou por outro método, como prótese – é satisfatória. Um método já utilizado de correção de DCF é o implante de próteses no fêmur, que simula uma cabeça femoral. A DCF não é uma doença comprovadamente hereditária, pois, embora a seleção de cruzamentos tenha diminuído as ocorrências, ainda não foi encontrado um ou mais genes que caracterizassem a patologia (Hedhammar et al., 1979). Métodos auxiliares podem ajudar na prevenção da doença, como evitar pisos muito lisos ou ásperos, obesidade, sedentariedade, excesso de exercícios físicos e sempre manter uma política de sanidade animal, tanto na residência, quanto junto a um médico veterinário. 25 DISPLASIA ECTODÉRMICA SANTOS, R.G.F.¹; NUNES, C. M. S. ¹ ¹FEAD Introdução: A Displasia Ectodérmica é uma doença hereditária caracterizada pela presença de alterações no desenvolvimento dos tecidos, órgãos e ou estruturas de origem ectodérmica (cabelo, glândulas sudoríparas, unhas e outros) sendo transmitida como um caráter recessivo ligado ao cromossomo X, representando um complexo grupo de doenças com características clínicas. Objetivos: Descrever as alterações anatômicas de uma síndrome rara e ampliar o conhecimento sobre a Displasia Ectodérmica. Material e Métodos: Pesquisas em artigos científicos relacionados com o tema proposto. Resultados e Conclusões: Por existirem muitas variações da síndrome, para alguns autores, há tipos diferentes de Displasia Ectodérmica (anidrótica e hidrótica) na qual são caracterizadas pela completa falta de poros, glândulas sudoríparas e sebáceas, tendo há ausência de transpiração, testa proeminente, nariz em forma de “sela”, sobrancelhas e cílios ralos, pele fina e delicada com aspecto ressecado, unhas distróficas, pelos escassos, bossa frontal, anomalias dentárias, como por exemplo, ausência completa das dentições decídua, permanente ou defeitos morfológicos, que com a falta de dentes resulta em menor desenvolvimento do osso alveolar, problemas no desenvolvimento do lóbulo anterior da hipófise, salivares e faringeanas reduzida, diminuição da audição, polidactilia e sindactilia, desenvolvimento mental retardado, anormalidade oculares incluindo o estrabismo, secreção lacrimal e problemas conjuntivais, além de cataratas congênitas, aumento de pigmentação da região dos antebraços, alterações também como hipoplasia coronária do tipo conóide e outras anomalias como as cardiopatias e fenda palatina. Pacientes portadores desta síndrome (Displasia Ectodérmica), devido à variedade de alterações presentes é necessária atenção especial e multidisciplinar, pois não há tratamento e ou prevenção específico para a doença, no entanto após o diagnóstico é essencial orientar os pais ou responsáveis em relação à síndrome. Entretanto, estudos são necessários para a melhoria do diagnóstico e tratamento para fins terapêuticos. DISTÚRBIOS ALIMENTARES X ALTERAÇÕES DA ANATOMIA E SAÚDE ORAL 1 1 1 1 FERREIRA , A. C.; RODRIGUES , N.F.; SANTOS , A.O.; VARGAS ,F.R.V. ¹FEAD Introdução: Distúrbios alimentares são caracterizados por alterações clínicas decorrentes da imagem profundamente distorcida do corpo e do comportamento alimentar resultando em significantes transtornos físicos e psicológicos. Anorexia, bulimia, compulsão alimentar, ortorexia e vigorexia são comuns na sociedade moderna. Adolescentes e mulheres são as principais vítimas de bulimia e anorexia, pois o que se vê na mídia são corpos magérrimos vendendo imagem de beleza e felicidade. O anoréxico reduz drasticamente a ingestão de alimentos, pela obsessão em emagrecer e medo mórbido de ganhar peso. Na bulimia, a pessoa ingere grande quantidade de alimento, em períodos curtos de tempo, em seguida, provoca vômitos e/ ou usa laxantes e diuréticos. A compulsão alimentar, afeta homens e mulheres, é conhecida pela ingestão de grande quantidade de alimentos em curto período e depois horas sem comer até nova crise de voracidade. Assemelha-se à bulimia, mas sem vômitos, laxantes ou diuréticos. A ortorexia ocorre entre mulheres, que são obcecadas por alimentação saudável e sem conservantes. A vigorexia atinge, sobretudo, homens, por mais músculos que tenham, sentem-se sempre sem encanto físico. Objetivo: Estudar alterações anatômicas causadas pelos distúrbios alimentares na cavidade bucal. Material e Métodos: Revisão da literatura de artigos científicos. Resultados: A anorexia causa fraqueza, distúrbios hormonais e psíquicos graves. Na bulimia notam-se esofagite, gastrite e sangramentos intestinais, alterações hormonais e psíquicas e sérios problemas bucais. Os vômitos freqüentes trazem o ácido gástrico à boca causando desgaste no esmalte dos dentes, resultando em cáries, doença periodontal e até perda dentária. Na anorexia e bulimia podemos incluir: lábios rachados e/ou ressecados, erosão do esmalte dentário, diminuição no fluxo salivar, vermelhidão no palato e orofaringe e alterações na oclusão. Conclusões: Há sinais de advertência no exame bucal, que permite ao dentista identificar problemas orais compatíveis com um transtorno alimentar, e em muitos casos será o primeiro a diagnosticá-lo. 26 DOENÇA POR REFLUXO GASTROESOFÁGICO E ESÔFAGO DE BARRETT MEGALE,R.F¹; CASTRO, E. K. B.¹; DE AMORIM, I. F. G.² ¹ UNIFENAS –BH; ² UFMG Introdução: A doença por refluxo gastroesofágico (DRGE) foi definida como “afecção crônica, decorrente do fluxo retrógado do conteúdo gastroduodenal para o esôfago ou órgão adjacentes ao mesmo, acarretando variável espectro de sintomas e/ou sinais esofágicos e/ou extraesofágicos, associados ou não a lesões teciduais. Atualmente, é considerada um problema de saúde pública, com evolução crônica, recorrências freqüentes e importante comprometimento da qualidade da vida. O esôfago de Barrett (EB) trata-se, na grande maioria das vezes, de uma seqüela da DRGE de longa duração. Objetivos: demonstrar a importância do EB como uma das complicações da DRGE. Métodos:revisão bibliográfica ressaltando as alterações histopatológicas presentes no EB. Conclusões: o EB é uma condição onde o epitélio colunar associado à metaplasia intestinal substitui o epitélio escamoso normal que recobre o esôfago distal. Dados sugerem que ela está presente, em sua forma clássica, em 6 a 12% dos pacientes submetidos à endoscopia digestiva alta devido a sintomas de DRGE. O exame histopatológico do EB geralmente evidencia uma forma incompleta de metaplasia intestinal. Estudos utilizando pHmetria esofágica prolongada mostram que em portadores, o refluxo ácido gastroesofágico é mais intenso e duradouro que em portadores de DRGE não complicada. Além disso, o refluxo de secreções duodenais parece desempenhar um importante papel em sua patogênese. A função motora esofágica está frequentemente comprometida, traduzindo-se por baixa amplitude das ondas peristálticas associada a uma maior freqüência de contrações anormais. Consequentemente, o clareamento esofágico do material refluído aumenta o tempo de contato do refluxado com o epitélio esofágico. Em mais de 90% dos pacientes são observadas alterações do esfíncter esofágico inferior favorecendo, em muito dos casos, refluxo durante o período noturno. A grande preocupação causada pelo EB é a predisposição de suas células sofrerem alterações genéticas, devido a exposição ácida persistente, conduzindo ao desenvolvimento do adenocarcinoma. EFEITO DA ACUPUNTURA NA PRODUÇÃO DE CÉLULAS SANGUÍNEAS REBELLO¹, A.V.; ROCHA¹, J.A. LOBÃO², M. ¹FEAD, ²C.V.U. Introdução: A acupuntura se baseia na inserção de agulhas (e outros meios de estimulação) em regiões anatomicamente definidas da pele onde existem grandes concentrações de terminações nervosas, são os acupontos. Estão localizados ao longo de canais onde circula a energia vital, chamados de meridianos. As células do sistema hematológico participam de várias funções, dentre elas, nutrição, oxigenação e transporte de diferentes substâncias. Na medicina veterinária tem-se buscado um incremento na produção de células sanguíneas através da utilização da acupuntura, visando suprir deficiências na produção ou compensando o aumento do consumo destas células. Objetivo: Descrever a importância de se conhecer a anatomia topográfica para o uso da acupuntura como medida terapêutica na produção de células sanguíneas. Material e Métodos: Revisão de literatura. Resultado e Conclusões: A utilização da acupuntura como moduladora de respostas da medula óssea tem sido utilizado com sucesso na clínica de pequenos animais. Para isto deve-se fazer uma correlação entre a localização anatômica dos pontos, sua função e a combinação entre os mesmos. Dentre os pontos utilizados e sua respectiva localização podemos citar: BP6 (caudal à tíbia, próximo ao maléolo medial), E36 (lateralmente à crista tibial, lateral ao músculo tibial cranial), B10 (depreção da junção atlânto-axial medial à asa do atlas), B17 (lateral a borda caudal do processo espinhal T7), B18 (lateral a borda caudal do processo espinhal T10), B20 (lateral a borda caudal do processo espinhal T12), VB39 (entre a borda da fíbula e caudal ao tendão do músculo fibular), F8 (depressão entre o côndilo medial do fêmur e inserção do músculo semi-tendinoso), IG11 (ponto médio entre o tendão do músculo bíceps braquial e epicôndilo lateral do úmero), Pe3 (medial ao músculo bíceps braquial e lateral ao músculo pronador redondo), VG20 (extremidade rostral da crista sagital externa). 27 EFEITOS DA COCAÍNA NO CÉREBRO VIANA¹, A. C.; ASSUNÇÃO¹, B.; MACHADO¹, L.M.; BORINI¹, C.B. ¹FEAD, Introdução: A cocaína é uma droga originada da planta Erythroxylon coca, podendo ser consumida em pó, fumo ou injetada. Ela provoca euforia, excitação, autoconfiança, estimula os centros respiratórios elevando a velocidade e a profundidade da respiração. Com o uso de doses mais altas pode ocorrer alucinações, paranóias, taquicardia, perda de memória, insuficiência renal, depressão e até mesmo morte. Objetivo Indicar os problemas do consumo da droga. Material e Métodos Artigos científicos relacionados com o tema. Resultados e Conclusões O efeito anestésico e prazeroso no usuário é breve podendo durar cerca de 30 minutos, mas os danos causados no cérebro com a ingestão de cada dose são microscópicos significativos e impossíveis de evitar. A cocaína inibe os neurônios que transmitem sinais de dor, causando um efeito de entorpecimento ou anestesia local, aumentando a quantidade de dopamina no circuito de recompensa cerebral, causando um intenso prazer e reforçando a ingestão da droga. É a droga que mais rapidamente devasta o usuário, bastam alguns meses para que ele cause um emagrecimento profundo, insônia, sangramento do nariz e coriza persistente. No cérebro, a cocaína afeta principalmente as áreas motoras, produzindo agitação intensa. EFEITOS TÓXICOS SOBRE O MUSCULO CARDÍACO DERIVADO DA INTOXICAÇÃO POR BUFONOLÍDEOS 1 1 ROCHA , J.; SILVA JUNIOR, P. G. P. 1 FEAD, Introdução: Os sapos do gênero Bufo (Bufodienolídeos) possuem distribuição mundial com pouco mais de 200 espécies diferentes. Como mecanismo de defesa, a maioria destas espécies secreta substâncias tóxicas através de suas glândulas paratóides e cutâneas (bufotoxinas), onde estas atuam por sua vez de forma similar a digitálicos no músculo cardíaco. O coração é um órgão tetracavitário situado no mediastino, tendo as funções básicas de receber e impulsionar o sangue para todo o corpo, este é formado por um conjunto de válvulas e anexos, suas células são conhecidas como miócitos ou cardiomiócitos. É o principal órgão responsável por manter a homeostasia, e quando acometido de forma patológica pode gerar conseqüências graves ao equilíbrio intrínseco. Objetivos: Revisar os efeitos sobre o músculo cardíaco em concequência da intoxicação por bufodienolídeos em cães. Material e Métodos: Revisão de artigos científicos e literatura nos últimos cinco anos. Resultados e Conclusões: As bufotoxinas são substâncias tóxicas encontradas nas glândulas parotóides e pele de muitos sapos do gênero Bufo. Ela pode conter 5-MeO-DMT, bufaginas, bufotalina, bufotenina, bufotionina, adrenalina, norepinefrina, e serotonina. Estas substâncias são esteróides cardioativos que quando em contado com o músculo cardíaco causam intensa fibrilação ventrícular, tal característica é derivada da ação direta da toxina sobre o músculo cardíaco e quando associado à inibição da bomba de Na/K estimula a eliminação do íon Cálcio ambos atuam aumentando o efeito inotrópico (maior força na contração cardíaca) e cronotrópico (maior intervalo de tempo entre as contrações). Na fibrilação ventricular, os ventrículos apenas não se contraem de uma forma coordenada, como consequência o sangue não é bombeado para fora do coração adequadamente, o que pode determinar a falência de todo o músculo por aporte inadequado de sangue e oxigênio, podendo evoluir a uma parada cardíaca que não tratada imediatamente pode ser fatal. 28 ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA MARTINS¹, F. A. D.; SOUSA, B. M.¹ ¹ FEAD Introdução A encefalopatia espongiforme bovina ou EEB é uma patologia neurodegenerativa conhecida por “Doença ou Mal da Vaca Louca”. Foi estudada pela primeira vez em Weybridge (1986), seus primeiros relatos datados de 1985 (RODRÍGUES et al, 1993). Seu agente patogênico é um prião, uma macromolécula capaz de modificar a conformação espacial de outras proteínas, tornando-as cópias de si mesma. Histologicamente, causa vacuolizações no tecido cinzento do sistema nervoso central. Os efeitos no aspecto comportamental são hiperestesia, hiperreflexia, perda da coordenação, deterioração do estado físico, debilidade, perda da produção láctea e agressividade excessiva. Também é comum lambedura contínua das fossas nasais (RODRÍGUES, 1993). Em pesquisas epidemiológicas durante a epidemia da EEB na Inglaterra, constatou-se que essa era transmitida pela farinha usada na suplementação nutricional do gado, a qual era preparada a partir de carcaças de outros animais (HERNÁNDES, 2002). Objetivos Descrever a etiopatogenia da EEB. Material e Métodos Revisão bibliográfica de artigos e livros afins. Resultados e Conclusões Estima-se que entre os anos de 1989 e 1992, 200.000 bovinos (predominantemente da raça Holandês, mais suceptíveis à EEB) foram a óbito em decorrência desta patologia e outros 4.500.000 foram sacrificados preventivamente. Outros 1.000.000 de animais infectados foram abatidos para consumo, por não apresentarem sinais clínicos condizentes com a EEB (HERNÁNDEZ, 2002). A epidemia iniciada no Reino Unido, continuada no Japão e espalhada por outros países da Europa, Ásia e Américas forçaram os países importadores de carne bovina a aumentar a fiscalização sobre os produtos derivados (carne e leite), desencadeando redução nas exportações daqueles países. O período de incubação da EEB é de 4-5 anos e as manifestações clínicas iniciam-se por volta de 5-6 anos. Uma vez manifestada, não há tratamento. Existe somente a prevenção, pela não suplementação nutricional do gado bovino com farinha de carne e ossos. ESCLEROSE MÚLTIPLA ANDRADE¹, R.M.G.; SOUZA¹, J.; BORINI¹,C.B. ¹ FEAD Introdução: É uma doença que ocorre no Sistema Nervoso Central (SNC) e, na maioria dos casos, não é fatal. Não é uma doença mental, não é contagiosa, não é suscetível de prevenção, sua causa é desconhecida e não tem cura. Ocorre à perda de mielina, o que interfere na transmissão de impulsos nervosos e provoca os diversos sintomas da doença. Há evidências de ventrículos alargados (III e IV) e atrofia dos sulcos corticais. O diagnóstico não é simples e pode levar alguns anos para ser feito corretamente, pois os sintomas se assemelham, em alguns casos, com outros tipos de doenças do sistema nervoso. Entre alguns sintomas da doença estão: alteração no controle de urina e fezes, depressão, dificuldades de movimentos, fala e deglutição, dores articulares, tonturas e tremores, paralisia total ou parcial de uma parte do corpo e até o comprometimento da memória. A remielinização ocorre em especial depois de sua fase aguda inicial, no entanto, é incompleta com formação das "placas de sombra", o que dá o aspecto crônico à doença. O tratamento busca o retorno das funções do organismo após um ataque, evitar novos ataques e prevenir a incapacitação. Objetivo: Explanar sobre Esclerose múltipla. Material e Métodos: Pesquisa bibliográfica em artigos científicos. Resultados e Conclusões: O estudo demonstra que a patologia afeta os adultosjovens, por volta dos 20 a 40. São mais de 2 milhões de pessoas acometidas pela doença no mundo inteiro. A medicação tem muitos efeitos colaterais e muitas terapias ainda estão sob investigação. Atribui-se à doença a uma reação auto-imune do organismo, que em algum momento e por algum motivo, começa a atacar o SNC. Acredita-se que o motivo mais provável seja um vírus não identificado até o momento. Acredita-se ainda que sua pouca prevalência nos trópicos aponta para uma deficiência de vitamina D na infância. 29 ESQUIZOFRENIA 1 1 1 MOURA, E.R. ; JESUS, M.A. ; MOREIRA, P.S. ; SILVA, R.S 1 1 FEAD Introdução: A esquizofrenia é um severo transtorno do funcionamento cerebral, que atinge cerca de 1% da população mundial. É um transtorno heterogêneo, com causas pouco conhecidas, composto por uma série de subtipos, cujas características incluem perturbações no pensamento, percepção, afeto e comportamento. O diagnóstico da esquizofrenia é essencialmente clínico, os sintomas aparecem nos homens entre 15 e 25 anos e nas mulheres entre 25 e 35 anos. A esquizofrenia não tem cura, mas pode ser tratada utilizando três formas: farmacoterapia, estratégias psicossociais e psicoterapia. Embora o tratamento medicamentoso tenha efeitos colaterais, contribui para que o indivíduo tenha uma vida melhor. Objetivos: fazer uma revisão de literatura acerca das bases neurobiológicas da esquizofrenia. Materiais e Métodos: levantamento de artigos de revisão nacionais com acesso online gratuito, que tenham como tema as bases neurobiológicas da esquizofrenia. Resultados e Conclusões: Conforme estudos levantados, percebeu-se que: (1) A hipótese de excesso de dopamina é a mais citada para explicar a doença, pois sugere que pessoas com esquizofrenia apresentariam alterações nos receptores de dopamina nos gânglios da base, levando aos sintomas positivos da doença (como delírios e alucinações); (2) Alguns estudos ressaltam que há alterações nos receptores serotoninérgicos no córtex frontal, que podem ser responsáveis pelos sintomas negativos (como embotamento afetivo e apatia); (3) publicações consultadas indicaram alterações nas áreas frontais e temporais do cérebro, com redução do volume cerebral e da substância cinzenta e anormalidades nas células nervosas dessas regiões. Outra região associada são os ventrículos laterais, que se apresentam aumentados; (4) regiões associadas ao sistema límbico, parecem estar associadas aos sintomas afetivos. Há carência de estudos que indiquem quais alterações citadas seriam mais importantes para a compreensão da esquizofrenia e quais seriam as causas do transtorno. Novos estudos são importantes, pois podem auxiliar na descoberta de formas alternativas e mais eficazes de tratamento. ESTRUTURA ESQUELÉTICA DAS SERPENTES 1 1 1 BRANDÃO , F.S.; SANTOS , F. P. A.; JULIANI , G. 1 FEAD Introdução: Há controversas em relação a estrutura do esqueleto das serpentes; há autores que dizem que sua arquitetura é simples e outros que dizem que não é nada simples. Essa arquitetura do esqueleto das serpentes envolve os ossos do crânio até a cauda e são divididos pelos números de vértebras. Objetivos: estudar e descrever a estrutura esquelética das serpentes. Material e Métodos: Revisão bibliográfica. Resultados: De acordo com a literatura as serpentes podem apresentar de 130 a 500 vértebras que estão a frente da cloaca (précloacal), sendo as costelas associadas a cada uma destas vértebras, não estando inclusos os ossos da cauda. As serpentes não têm membro torácico, porém algumas espécies de serpentes possuem vestígios de estruturas semelhantes aos ossos da pelve, essas estruturas podem ser usadas na reprodução, principalmente na corte e muitas vezes estão presentes no exterior das serpentes, podendo ser facilmente observado pelo exame clínico e mesmo radiográfico. Os ossos do crânio são conectados por ligamentos elásticos, que permite maior abertura da boca. A mandíbula inferior e superior está conectada na parte posterior do crânio, sendo que os ossos da maxilar inferior não são fundidos na frente, permitindo maior mobilidade lateral. As serpentes possuem lateralmente aos ossos da mandíbula e maxila os ossos quadrados, que também auxiliam na deglutição de suas presas. Conclusão: Considerando a escassez de informações a respeito da estrutura esquelética das serpentes, é importante realização de pesquisas nesta área, o que possibilitaria conhecer com melhor detalhamento toda extensão do corpo do animal e a diferenciação entre diferentes espécies de serpentes, principalmente as da fauna brasileira. 30 FATORES ANATÔMICOS DO FERRÃO DE Apis mellifera RESPONSÁVEIS PELA INOCULAÇÃO DO VENENO 1 1 1 MELO, M. L. D. ; SOUZA, G. N. P. ; SILVA JUNIOR, P. G. P. 1 FEAD Introdução: As abelhas são consideradas animais peçonhentos por produzir e inocular veneno, que é produzido desde a fase de pupação até aproximadamente o 16º dia de vida adulta (pós eclosão) O veneno é inoculado quando uma operária introduz o ferrão. Objetivos: Descrever fatores anatômicos do ferrão de Apis mellifera responsáveis pela inoculação do veneno. Material e Métodos Revisão de literatura e fundamentação teórica. Resultados e conclusões: O ferrão é formado por duas lancetas farpadas, suportadas por placas endurecidas e fortes músculos, e está conectado à glândula de veneno, ao reservatório e a glândula de Dufour. Quando a operária ferroa, as lancetas entram na vítima rapidamente, e as farpas mantém o ferrão preso à vitima. A operária puxa o abdômen, tentando arrancar o ferrão o que resulta na ruptura dos órgãos abdominais, e na sua morte em algumas horas. O ferrão permanece na vítima e pela contração dos músculos que cercam o saco de veneno, continua bombeando o veneno por 30 a 60 segundos. A glândula de Dofour esta associada a liberação de ferômonio de alarme que induz outras operárias a ferroar. Cada ferroada injeta o correspondente a aproximadamente 0,5µl de veneno que causa dor e reações anafiláticas em grandes animais. A própria vítima garante o sucesso da injeção do veneno quando tenta remove-lo, promovendo assim a compressão do reservatório. Recomenda-se que o ferrão seja removido pela base, utilizando-se uma lâmina ou a própria unha, evitando-se pressioná-lo com os dedos para não injetar uma maior quantidade de veneno. Acidentes com abelhas (Apis mellífera) acontecem com freqüência e humanos e em animais domésticos. Em 2009 foram registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) 6445 acidentes por abelhas, ocasionando 30 mortes e os acidentes envolvendo animais domésticos não foram registrados FIBRODISPLASIA OSSIFICANTE PROGRESSIVA GUSMÃO¹, B. A.; DUARTE¹, S. J. M.; ROCHA¹, M. P.; BORINI¹, C.B.. ¹FEAD Introdução: A Fibrodisplasia ossificante progressiva (FOP) apresenta episódios repetidos de inflamação dos tecidos macios e desenvolvimento de tumores subcutâneos e nos músculos. Estas lesões provocam a formação de osso em lugares onde nunca deveriam existir como: músculos, tendões e articulações. Traumatismos também desencadeiam e fazem avançar a ossificação dos tecidos macios. É uma doença rara, que normalmente é erroneamente diagnosticada como possível câncer, levando a realização de biópsias, o que pode piorar a doença. Objetivo: Explanar sobre as características da FOP. Material e Métodos: Artigos científicos relacionados com o tema. Resultados e Conclusões: É uma doença genética, cuja manifestação principal é a produção de ossos "extras". O corpo apresenta um segundo esqueleto sobre aquele já existente. O sinal mais comum pode ser identificado no nascimento: hálux malformado, que ficam curvados para dentro. A formação de ossos extras começa no pescoço e nos ombros, depois progride para as outras juntas. Grande inchaço começa a formar-se no corpo, aumentando rapidamente, quente, vermelho e dolorido. Após o inchaço para de doer, ele diminui e transforma-se em osso, são chamam-se surtos, e aparecem durante a vida inteira da pessoa com FOP. Qualquer tipo de lesão pode causar um surto, se uma pessoa com FOP bate o cotovelo ou joelho, um osso pode começar a crescer nesse lugar e impedir o movimento do membro. Uma simples injeção pode resultar na formação de novos ossos. Com o avanço da doença, o esqueleto fica travado em uma posição, e permanecerá assim por toda a vida. A tentativa de remover o osso extra resulta na formação de mais ossos. São de 200-300 casos documentados no mundo, infelizmente, a FOP não melhora com o tempo. A média de vida das pessoas com a doença é de aproximadamente 45 anos. 31 FISIOPATOLOGIA DA CARDIOMIOPATIA DILATADA EM CÃES 1; PINHO, S. M. S. PINTO, A. J.W.² ¹FEAD; ²UFMG Introdução: As cardiomiopatias como doenças miocárdicas primárias são definidas como doenças do músculo cardíaco de etiologia desconhecida.A cardiomiopatia dilatada (CMD) possui evolução lenta, dilatação ventricular e perda de contratilidade. No estágio avançado ocorre disfunção cardíaca. Objetivo: Compreender a fisiopatologia da doença e os distúrbios hemodinâmicos. Material e Métodos: Revisão de literatura. Resultados: As causas da CMD são divididas entre: primária, de causa desconhecida e secundária, relacionada a fatores nutricionais, tóxicos, inflamatórios e infecciosos, etc. No início da doença, independente da lesão inicial, ocorre à deterioração moderada, porém progressiva, da função sistólica ao qual o organismo responde com quadro compensatório neuro-hormonal endógeno, porém, a função já se encontra prejudicada mesmo o animal ainda sendo assintomático. O aumento do estímulo simpático e a expansão gradual do compartimento de fluido intravascular levarão o animal a um quadro não compensatório caracterizado por intensa elevação de fatores neuroendócrinos, como norepinefrina e angiotensina II. A ativação excessiva do sistema nervoso simpático, do sistema renina-angiotensina-aldosterona e de outros fatores hormonais, já caracterizarão o quadro não compensatório onde a pré-carga torna-se excessiva e ocorre vasoconstrição periférica total. Esta vasoconstrição é importante para elevação da pós-carga ventricular esquerda. Com o aumento do volume ventricular sistólico final e da pré-carga ocorre à dilatação atrial que irá contribuir para aumentar a pós-carga, reduzir o débito cardíaco fazendo surgir assim, as alterações hemodinâmicas decorrentes da incapacidade do coração. Este desenvolve um quadro de insuficiência cardíaca congestiva (principalmente esquerda) e as alterações clínicas de hemodinâmica (edema pulmonar, tosse, dispnéia). Nos achados microscópicos encontram-se atrofia e miocitólise, infiltração fibroblastica com deposição de colágeno e inflamação com infiltração linfoplasmática em áreas de necrose. Conclusão: a fisiopatoligia da CMD é de extrema importância para o compreendimento dos sinais da doença, do raciocínio clínico para diagnóstico, conclusão e elaboração de um tratamento eficaz e seguro bem como para um prognóstico do paciente. FISIOPATOLOGIA DA DISFONIA ESPASMÓDICA DE ADUÇÃO E ABDUÇÃO GOMES¹, A.R.; MARTINS¹, P.C.; ROCHA¹, R.C.V.; CAMPANHA¹, S.M.A. ¹ FEAD Introdução: A Disfonia Espasmódica é um distúrbio do movimento caracterizado por contrações involuntárias da musculatura laríngea envolvida no processo de fonação. É um conjunto de sinais e sintomas, caracterizado por uma qualidade vocal tensa estrangulada, com esforço vocal e quebras fonatórias. Objetivo: Descrever a fisiopatologia da disfonia espasmódica de adução e abdução. Material e Métodos: Revisão bibliográfica baseada em artigos e livros sobre disfonia espasmódica, de 1996 á 2010. Resultados e Conclusões: As disfonias espasmódicas podem estar associadas a sintomas de comprometimentos piramidal do sistema auditivo e vestibular, dos nervos cranianos, como o nervo vago, ou multifocais do SNC. É dividida em dois tipos: abdutora e adutora, podendo também ser do tipo adutor-abdutor combinado. A Disfonia Espasmódica de adução é caracterizada por espasmos dos músculos tireoaritenóideos durante a fonação, o que resulta em pregas vocais tensas, pressionadas uma contra a outra e no aumento da resistência glótica. Na qualidade vocal pode haver: rouquidão, aspereza e tremor; segmentos sussurrados e emissão em som basal representando, na maioria das vezes, compensações fonatórias; hipofonia ou mesmo afonia. A Disfonia Espasmódica de abdução caracteriza-se por contração inapropriada dos músculos cricoaritenóideos posteriores, alterando a abdução das pregas vocais durante a fonação. A dificuldade de manter a adução fonatória provoca segmentos soprosos ou roucos, com dificuldade para iniciar e manter a sonorização na fala encadeada. Intervenções cirúrgicas foram propostas, variando desde a secção do nervo laríngeo recorrente até a tireoplastia tipo 2. Porém, a maioria desses procedimentos falha na resposta a longo prazo e não oferecem grandes vantagens em relação à terapia botulínica, que é realizada por uma proteína que atua bloqueando a liberação pré-sináptica de acetilcolina na junção neuromuscular, causando paralisia parcial das pregas vocais, diminuindo sua força de contração muscular, reduzindo os efeitos do espasmo de adução na produção da voz. 32 FISIOPATOLOGIA DE PARALISIA DE PREGA VOCAL BARBOSA, P.M.¹; SANTOS, R.G.F.¹; CAMPANHA, S,M,A,¹ ¹ FEAD Introdução: A Paralisia é a doença neuromuscular mais freqüente da prega vocal. Define-se pela perda da capacidade de movimentos voluntários de um músculo por efeito de lesão ou até mesmo doença que afetem a unidade motora e o sistema nervoso central. São clasificadas em paralisia unilateral e bilateral, subdividindo-se em paralisia bilateral em adução e abdução. Como há varias classificações da paralisia faz-se necessário descrever a fisiopatologia e as alterações vocais que ocorrem. Objetivos: Descrever a fisiopatologia de paralisia de pregas vocais e as alterações vocais mais encontradas. Material e Métodos: Este trabalho trata-se de uma revisão Bibliográfica em obras literárias e artigos multidisciplinares de 1989 a 2009. Resultados e Conclusões: Na paralisia Unilateral há uma lesão de origem periférica, ou seja, há uma lesão no Nervo Laríngeo Recorrente, sua manifestação se dá através de uma alteração característica na emissão dos sons denominada voz bitonal, onde cada prega vocal vibra com uma tensão distinta. Embora seja praticamente impossível falar alto, não costuma provocar grandes problemas respiratórios, pois a prega vocal saudável mantém-se ativa e a passagem de ar nunca fica completamente obstruída. Na paralisia Bilateral há uma lesão de origem central, ou seja, ocorre uma lesão no nervo vago antes de ser ramificado na laringe, ela se subdivide em paralisia em abdução e adução. Na paralisia bilateral em abdução ocorre a falta de voz ou afonia paralítica, com ambas as pregas vocais em posição abduzida, a afonia é acompanhada de aspiração devido à inabilidade de fechar a via aérea. Na paralisia bilateral em adução as pregas vocais paralisadas não conseguem dobrar-se até às paredes da laringe, a abertura da glote não e total, podendo permanecer fechada, com grandes repercussões para a respiração. Quando há uma fenda, ocorre uma passagem limitada de ar acompanhada por um ruído rude em cada respiração. HEMINEGLIGÊNCIA. SILVA, D.I¹.; NETO. L.F¹.; SOUZA, I.A¹.; OLIVEIRA, L¹. FEAD¹ Introdução: A heminegligência é definida como e falência em reportar, orientar-se em direção ou responder a estímulos gerados ao lado contralaterais à lesão cortical, ou seja, negação de uma metade de seu próprio corpo, sendo que estes fatores não são primariamente atribuídos a déficit sensoriomotor. Objetivo: Descrever sobre a fisiopatologia da heminegligência. Matérias e Métodos: Pesquisas em artigos científicos relacionados com o tema proposto. Resultados e Conclusões: A negligencia é mais comumente relatada em lesões de lobo parietal posterior, particularmente o hemisfério direito. É geralmente um estágio transitório podendo estar presente somente no estágio agudo da lesão. Essa síndrome pode ser dividida em ausência da atenção sensorial que é a diminuição das respostas a estímulos sensorias contralaterais a lesão que ainda pode ser subdividida em peripessoal, extrapessoal e pessoal (negligência a uma metade do seu próprio corpo). É de característica multimodal podendo acometer as funções visual, auditiva e tátil. A negligência motora que é definida como falência em gerar movimento em resposta a um estímulo sendo que não é decorrente de um déficit motor e nem diminuição da força. A negligência pode ser avaliada por vários testes neuropsicológicos, que vão observar como o paciente se veste, se alimenta e anda ou através de leituras de textos ou reprodução de desenhos. O tratamento resume-se na estimulação da atenção espacial do paciente, com pistas visuais e auditivas que solicitem ao paciente a exploração do seu campo visual e hemicorpo negligenciado. 33 HIDROCEFALIA: ETIOPATOGENIA E DIAGNÓSTICO MARTINS, F. A. D.¹; BARBOSA, E. B.¹ ¹ FEAD Introdução Uma das patologias neurológicas que mais acometem animais domésticos é a hidrocefalia (CARVALHO, 2007). Esta pode ser definida como um distúrbio da circulação do líquido cefalorraquidiano (LCR), gerando dilatação ventricular cerebral progressiva (FESTUGATTO, 2007). A hidrocefalia pode ter patogenia congênita (primária) ou adquirida (secundária). No segundo caso, em que há obstrução do aqueduto cerebral, seu agente patogênico pode ser desde um traumatismo, até uma infecção alojada na região do aqueduto cerebral, causada por microrganismos. Um dos principais vetores são aves urbanas, cujas fezes são substratos naturais para a proliferação de protozoários causadores da hidrocefalia (PAVARINI, 2007).Em sua ocorrência primária, é normalmente causada por uma incapacidade das vilosidades aracnóides de absorver a quantidade total de LCR produzida nos quatro ventrículos, gerando acúmulo.Objetivos Descrever a etiopatogenia da hidrocefalia. Material e Métodos Revisão bibliográfica de artigos afins. Resultado e Conclusões Os sinais clínicos apresentados pelo animal são convulsões, deficiências cognitivas visuais, demência, movimentação e postura anormais, paralisia, distúrbios comportamentais e nistagmo (CARVALHO, 2007). Embora acometa todas as espécies domésticas, é mais verificada em animais da espécie canina, de raça de pequeno porte, fêmeas. Os sinais verificados sob exame ultra-sonográfico são ventrículomegalia e fontanela persistente. Dentre os métodos diagnósticos mais implementados está a ultra-sonografia transcraniana (USTC), geralmente utilizada em neonatos ou em animais cuja calota craniana é suficientemente fina (CARVALHO, 2007). Também são passíveis de uso o exame radiográfico, a tomografia computadorizada e a ventriculografia de constraste (FESTUGATTO, 2007). O método corretivo pode ser clínico ou cirúrgico, sendo mais fácil o diagnóstico quando tal patologia é de caráter primário. Autores salientam a dificuldade de diagnóstico quanto ao caráter primário ou secundário da hidrocefalia, uma vez que geralmente tal diferenciação só venha a ser possível na necropsia. Todavia, a punção do LCR pode revelar infecções, o que facilitaria a diferenciação (FESTUGATTO, 2007). IMPLICAÇÕES ANATÔMICAS DA INSUFICIÊNCIA DO TENDÃO TIBIAL POSTERIOR 1 1 JULIANI , G.; BORINI , B. C. 1 FEAD Introdução: Das lesões que acometem o tornozelo e o pé, a insuficiência do Tendão Tibial Posterior (ITTP) é ainda pouco diagnosticada. Objetivos: Descrever as estruturas anatômicas envolvidas na ITTP. Material e Métodos: Revisão bibliográfica de artigos científicos. Resultados: A ITTP é bastante comum em pacientes de média idade, principalmente mulheres. Tem caráter evolutivo, sem história de trauma associado e intensa correlação com pés planos. Refere-se a um achatamento progressivo do pé e aparecimento de projeções ósseas na borda medial do pé. Envolve o músculo Tibial Posterior, que é um músculo da região posterior da perna, que tem origem nos 2/3 proximais da face posterior da tíbia e fíbula e membrana interóssea, contorna no seu trajeto a porção retromaleolar do maléolo medial e tem inserção na tuberosidade do navicular, em todos os cuneiformes e bases do II, III e IV metatársicos. Combinado com demais músculos é um dos principais responsáveis pelo movimento de inversão e flexão plantar do pé. O diagnóstico é clínico, mas a avaliação com ultra-sonografia e ressonância magnética é importante para caracterizar a lesão. O exame clínico revela um exagero de valgismo do retropé, edema e inflamação por toda a bainha do tibial posterior, discretamente doloroso. A inversão mostra sinais de fraqueza e o paciente não consegue se manter na ponta do pé. Avaliado por trás, nota-se o intenso valgismo do retropé. A lesão é classificada de acordo com o grau de comprometimento do tendão tibial posterior variando do Estágio IA (leve) até o estagio IIIB (completa com luxação peri-talar). Apresenta tratamento controverso, que engloba o conservador com uso de órteses para a valorização do retropé e elevação do arco longitudinal medial, exercícios de reabilitação e técnicas cirúrgicas como transferências tendinosas, osteotomias, artrodeses. Conclusão: A ITTP merece estudos mais aprofundados pela freqüência, estruturas envolvidas e incapacitação que produz. 34 INFARTO DO MIOCÁRDIO SUENAGA¹, A.C.; AZEVEDO¹, C.O.; BORINI¹, C.B. ¹FEAD Introdução: O coração como qualquer outro músculo necessita receber oxigênio para funcionar adequadamente, a musculatura cardíaca é nitrida pelas artérias coronárias. O papel do coração é enviar sangue rico em O2 a todas as células do corpo. O infarto do miocárdio é uma emergência médica na qual parte do fluxo sanguíneo do coração sofre uma interrupção súbita e intensa, produzindo morte das células do músculo cardíaco. Objetivos: Ressaltar a importância de levar uma vida saudável, evitando problemas cardíacos (infarto). Material e Métodos: Revisão de artigos científicos. Resultados e Conclusões: O infarto é uma interrupção do fluxo de sangue através de uma artéria coronária que irriga uma região do coração, ocorrendo morte de parte do miocárdio. Geralmente a causa desta interrupção é a ruptura de uma placa de gordura, que acarreta a formação de um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo. O infarto se apresenta de forma abrupta, e o maior sintoma é a dor, desconforto torácico, a qual pode irradiar para o dorso, mandíbula, membros superiores. O diagnóstico do infarto é realizado através de exames como o eletrocardiograma e em casos duvidosos o eco cardiograma. O tratamento objetiva reduzir a lesão do tecido afetado, e o restabelecimento do fluxo sanguíneo pode ser alcançado através de cirurgia (ponte de veia safena) ou angioplastia. Os fatores de risco são as condições ou hábitos que agridem o coração que são: hipertensão arterial, as dislipidemias, tabagismo, diabetes, estresse, sedentarismo, obesidade, má alimentação e hereditariedade. Para prevenir o infarto, primeiro, deve-se controlar a alimentação e manter um programa de atividade física regular. INTERFERENCIA DA PARAQUERATOSE RUMINAL SOBRE A ABSORÇÃO DE ACÍDOS GRAXOS VOLÁTEIS PELO RÚMEN SILVA, N. T. A.; FERREIRA, F. N. A.¹; SOUSA, B. M¹. ¹FEAD Introdução: O desenvolvimento da função ruminal no bezerro é necessário para seu crescimento e saúde. Têm-se debatido boas práticas de alimentação e manejo de bezerros para o desenvolvimento ideal do rúmen. Sabe-se que os ácidos graxos voláteis (AGV’s) são responsáveis pelo desenvolvimento das capacidades físicas e metabólicas do rúmen. Objetivo: Analisar o efeito da paraqueratose sobre a integridade das papilas ruminais e a absorção de AGV’s pelo rúmen. Material e Métodos: Revisão de literatura. Conclusão e Resultados: A falta de forragem na dieta de bezerros pode resultar no desenvolvimento de um distúrbio metabólico causando anormalidades no formato das papilas ruminais, denominado de paraqueratose ruminal. Histologicamente as papilas ruminais são constituídas por um epitélio estratificado pavimentoso queratinizado e este distúrbio é caracterizado pelo desenvolvimento de hiperqueratinização superficial nas papilas ruminais (que absorvem AGV’s para a corrente sanguínea), causando redução na superfície absortiva do rúmen. Essa camada de queratina cobre efetivamente os sítios de absorção das papilas e reduz a capacidade absortiva dessas células de AGV’s e outros componentes para o sangue. A hiperqueratinização é causada por deficiências de fibra na dieta, excesso de concentrado e produção de ácido butírico (o ácido primordialmente responsável pelo crescimento das papilas) e outros fatores. A falta de forragem ou seu fornecimento em tamanho reduzido pode diminuir o atrito das partículas de alimento nas papilas, uma vez que este estímulo mecânico influencia no desenvolvimento das mesmas. O mesmo ocorre em dietas contendo excesso de concentrado. Tem-se observado aumento na incidência de paraqueratose no rúmen de bezerros alimentados com rações que incluem fonte de fibras, porém estas são finamente moídas para permitir sua peletização, o que reduz a habilidade desta fonte em prover algum atrito. Em casos severos de paraqueratose as papilas podem se agrupar, reduzindo a superfície de absorção disponível. Em resposta à camada de queratina, as papilas podem formar ramificações, para tentar aumentar sua área de superfície. 35 LAMINITE - CAUSAS, SINTOMATOLOGIA E TRATAMENTO MARTINS, F. A. D.¹; FLISTER, C. M. ¹; RIBEIRO, J. C. ¹; SOUSA, B. M.¹ ¹ FEAD Introdução Uma das principais patologias que acometem eqüinos e bovinos é a laminite. Essa doença de caráter multifatorial – gerada por uma combinação de fatores, normalmente de caráter nutricional (CANESIN, 2008) – caracteriza-se pela baixa perfusão capilar no casco, gerada por um processo inflamatório nas laminas coriônicas. Tal doença, uma patologia vascular periférica (STASHAK, 1994), cuja sintomatologia inicial é a claudicação e a dilatação dos vasos, pode evoluir para necrose isquêmica no casco, diminuição da densidade óssea e rotação da falange distal e fraturas ósseas. Suas principais seqüelas são: amarelamento do casco, resistência dos tecidos córneos, úlceras de pinça, erosões no talão e fissuras na muralha (GREENOUGH, 1997). O pesquisador e médico veterinário Armen Thomassian afirma que, embora seja multifatorial, sabe-se que a laminite é basicamente uma manifestação de um distúrbio metabólico sistêmico, que afeta as funções endócrina, renal, cardiovascular, além do equilíbrio ácido-base e a coagulação sanguínea. Materiais e Métodos Revisão bibliográfica de periódicos afins. Resultados e Conclusões Embora o detalhamento de protocolos de tratamento da laminite seja um tanto omisso e às vezes contraditório, e, por esse motivo, sua ocorrência nos rebanhos, venha causando prejuízos sistemáticos na produção de leite (CANESIN, 2008) e carne, métodos vêm sendo empregados para sanar e prevenir este problema. No gado bovino, estima-se que em 60% dos casos de lesões podais, a laminite seja a principal causa (NICOLETTI, 2004), gerando baixas na produção leiteira e custos excessivos no tratamento dos animais. Como tratamento, recomenda-se anti-inflamatórios não-esteroidáis e vasodilatadores periféricos, para inibir a dor e diminuir a inflamação, bem como melhorar a perfusão sanguínea. Para casos em que é necessária a intervenção cirúrgica, a tenotomia do tendão flexor digital profundo é citada como tratamento ideal, por evitar a rotação da falange e gerar alívio da dor (EASTMAN, 1999). LARINGECTOMIA E A ATUAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA RIBEIRO. M.B.N¹; LEITE P.T.S¹ ¹FEAD INTRODUÇÃO: A laringectomia é uma cirurgia para retirada parcial ou total da laringe, ocorrendo em maior freqüência em pacientes do sexo masculino entre cinquenta e sessenta anos. Entre as causas que podem conduzir a laringectomia encontra-se o câncer das pregas vocais, em decorrência do tabagismo, etilismo, exposição profissional, agentes químicos ou história familiar de câncer. O paciente pode acarretar seqüelas como disfagia e disfonia, necessitando assim de práticas fonoaudiológicas para um melhor resultado. OBJETIVO: Destacar a intervenção da terapia fonoaudiológica como melhor alternativa de reabilitação da voz e da deglutição em pacientes laringectomizados, favorecendo melhor qualidade de vida para esses pacientes. MATERIAL E MÉTODOS: revisão bibliográfica da atuação fonoaudiológica em laringectomizados com base em artigos científicos. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Os pacientes laringectomizados que receberam a fonoterapia obtiveram melhores resultados e em menos tempo que os outros pacientes sem acompanhamento fonoaudiológico, diminuindo assim os graus de disfonia e disfagia. Sendo que em disfagia pode se notar um resultado melhor que em disfonia, pois com a cirurgia eles perderam parte ou toda musculatura envolvida na produção da voz, perdendo a fonte sonora não tem como haver reabilitação da mesma, exigindo assim uma nova fonte sonora. Fica evidente a grande importância do fonoaudiólogo em acompanhar estes pacientes pelas melhoras significativas que passaram a apresentar, incluindo o aumento da autopercepção do índice de da qualidade de vida nos mesmos. 36 LEISHMANIOSE OLIVEIRA, C.L. BATISTA, L., JÁCOME, D.B Introdução: A leishmaniose possui duas formas de doença: o calazar e a úlcera de Bauru. É provocada pelos protozoários de gênero Leishmania, transmitida ao homem pela picada do mosquito Palha. É o segundo maior assassino parasitário no mundo, depois da malária. Sinais e Sintomas incluem febre, perda de peso, anemia e inchaço significativo do fígado e baço, lesões de pele na face que gradualmente aumentam de tamanho e espalham-se pelo corpo e lesões destrutivas nas mucosas, que desfiguram a face. O modo de transmissão é através da picada de insetos transmissores infectados. Não há transmissão de pessoa a pessoa e animal a pessoa. Algumas medidas preventivas devem ser tomadas como, por exemplo, uso de repelentes quando exposto a ambientes onde os vetores habitualmente possam ser encontrados; evitar a exposição nos horários de atividades do vetor (crepúsculo e noite), em áreas de ocorrência de L. umbratilis e evitar a exposição durante o dia e a noite; Manejo ambiental por meio de limpeza de quintais e terrenos, a fim de alterar as condições do meio que propiciem o estabelecimento de criadouros para formas imaturas do vetor; poda de árvores, de modo a aumentar a insolação, a fim de diminuir o sombreamento do solo e evitar as condições favoráveis (temperatura e umidade) ao desenvolvimento de larvas de febotomíneos; destino adequado do lixo orgânico, a fim de impedir a aproximação de mamíferos comensais, como marsupiais e roedores, prováveis fontes de infecção para os febotomíneos; limpeza periódica dos abrigos de animais domésticos. Objetivos: conhecer a forma de contágio da doença e prevenção. LESÃO TUBULAR RENAL NO ACIDENTE CROTÁLICO 1 1 LANA, J. M. ; SILVA JUNIOR, P. G. P. FEAD 1 Introdução: Os rins são órgãos localizados na região posterior da cavidade abdominal, abaixo do diafragma, separados pela coluna vertebral. São compostos por néfrons, que por vez são compostos, dentre algumas estruturas, por túbulos renais. Os rins têm as funções de regulação, excreção e endócrina. Os acidentes ofídicos causados por serpentes da espécie Caudisona durissa causam uma ação nefrotóxica, resultando em necrose tubular aguda e consequentemente, insuficiência renal aguda. Objetivos: Ressaltar a importância do acometimento renal como definição do quadro fatal, causado pelo envenenamento crotálico. Material e Métodos: Revisão bibliográfica e fundamentação teórica. Resultados e Conclusões: Os rins são os primeiros órgãos em que o veneno crotálico é encontrado, apresentando concentrações do veneno de até 50% maiores do que a concentração plasmática, acarretando maior risco de lesão renal. Como o veneno é de excreção principalmente renal, os mecanismos de concentração e transporte tubular favorecem a ocorrência de toxicidade tubular direta. O veneno tem uma ação multifatorial, onde a necrose tubular aguda é uma complicação grave do envenenamento crotálico, e pode ser atribuída diretamente à ação nefrotóxica do veneno pela ação da crotoxina, que é um componente do veneno e indiretamente ao desenvolvimento de distúrbios hematológicos que contribui para lesão renal, como os mediadores inflamatórios que aparecem em resposta ao veneno crotálico. Mas a maior nefrotoxicidade é devida a rabdomiolise, que vai resultar em grandes concentrações de mioglobina no organismo e esta é extremamente nefrótoxica. Em acidentes causados por serpentes é importante a identificação do gênero, pois o acidente crotálico determina alterações renais importantes, onde o tratamento com imunoterápicos e suporte poderá melhorar o prognóstico e salvar a vida do animal. 37 LESÕES HEPATOCELULARES OCASIONADAS POR AÇÃO DAS AFLATOXINAS QUEIROZ¹, D.F.T.; SILVA¹, P. G. S. ¹FEAD Introdução: As aflatoxinas são as micotoxinas que podem causar maiores danos aos animais e seres humanos, devido sua alta toxicidade. Inúmeros alimentos são passíveis de contaminação, por esta micotoxina, principalmente os grãos. Elas são metabólitos produzidos por fungos toxigênicos do gênero Aspergillus. Dentre as alterações decorrentes da intoxicação pelas aflatoxinas as mais importantes são encontradas no fígado e rim. Contudo, a carcinogênese hepática representa o mais importante efeito de toxicidade crônica dessas substâncias. O fígado é o maior órgão interno dos animais domésticos, e é ainda um dos mais importantes responsável por secretar a bile, remover moléculas de glicose no sangue, sintetizar diversas proteínas presentes no sangue, fatores imunológicos e coagulação, degradar álcool e outras substâncias tóxicas, auxiliar na desintoxicação do organismo, além de outras diversas funções. Objetivos: Descrever o efeito das aflatoxinas sobre o parênquima hepático. Material e Métodos: Revisão de Literatura. Resultados e Conclusões: Os efeitos agudos são primeiramente observados como danos estruturais e funcionais no fígado, incluindo necrose celular, hemorragias, lesões, fibrose e cirrose. Nos exames laboratoriais são observados altos níveis de alanina aminotransferase (ALT), leve aumento na gama glutamil transferase (GGT) e bilirrubina total com variações na aspartato aminotransferase (AST) e nas atividades da creatina fosfoquinase (CK). As lesões histológicas incluem hiperplasia biliar, colestase, lipidose e necrose. LEUCOCITOS POLIMORFONUCLEARES 1 1 1 BARRA, S. N. L. ; PACHECO, C. R. ; MACEDO, B. L. A. ; GUEDES, B. R. S. 1 FEAD Introdução: Os neutrófilos são uma classe de células sangüíneas (glóbulos brancos) responsáveis pela imunidade do organismo. Objetivo: Descrever de forma objetiva a anatomia dos leucócitos polimorfonucleares ou neutrófilos. Materiais e Métodos: Revisão literária. Resultados: Os leucócitos polimorfonucleares, também conhecidos como neutrófilos, possuem de dois a cinco lóbulos em seus núcleos, sendo mais comum a presença de três lóbulos que são ligados por finas pontes de cromatina. Tais células em sua forma jovem possuem um núcleo em forma de bastonete curvo, sendo chamada de neutrófilo com núcleo em bastonete ou bastonete. Essas possuem núcleo não segmentado em lóbulos. neutrófilo é uma célula em estágio final de diferenciação por isso sua síntese protéica é limitada. Nele são raros os ribossomos livres, há presença do aparelho de Golgi rudimentar e poucas mitocôndrias. No interior dos leucócitos polimorfonucleares, são encontrados dois tipos de grânulos: os específicos e os azurófilos. Os grânulos específicos possuem enzimas para o combate contra microorganismos, componentes para reposição de membrana e ajudam na proteção da célula contra agentes oxidantes. Já os grânulos azurófilos, ou lisossomos, em seu interior possuem uma matriz rica em proteoglicanos sulfatados que ajudam a manter os componentes do grânulo em estado quiescente. Além disso, possuem proteínas e peptídeos que estão direcionados a morte e digestão de microorganismos. Visto ao microscópico eletrônico, os grânulos azurófilos são maiores que os grânulos específicos. Conclusão: Os leucócitos polimorfonucleares são células indispensáveis para a imunidade do organismo. Suas diversas características anatômicas e funcionais são fundamentais para sua perfeita atuação. 38 LOCALIZAÇÃO DAS GLÂNDULAS PARATÓIDES DOS SAPOS DO GÊNERO Bufo E OS EFEITOS CAUSADOS EM ANIMAIS PELAS SUBSTÂNCIAS POR ESTAS PRODUZIDAS ASSIS¹, C. V.; SILVA JUNIOR¹, P.G.P. ¹ FEAD Introdução: Os sapos são anfíbios pertencentes à ordem dos Anuros. Quando estão na fase adulta não possui caudas e seus membros posteriores são adaptados a realizar saltos. O sapo do gênero Bufo está presente em todos os continentes, existindo mais de 200 espécies reconhecidas em todo o mundo, porém, sua distribuição maior se da em regiões de clima tropical e úmido. Como mecanismo de defesa contra seus predadores, o sapo do gênero Bufo possui glândulas paratóides que produzem e estocam um liquido mucoso e esbranquiçado, que quando pressionadas liberam estas substancias. Objetivo: Conhecer a localização de uma das glândulas secretoras de veneno dos sapos do gênero Bufo, as substâncias e seus efeitos sobre os seus predadores. Materiais e Métodos: Foram utilizados artigos científicos que relatam casos sobre a incidência de envenenamento de cães e revisões bibliográficas sobre a anatomia das glândulas paratóides. Resultados: Verificou-se que glândulas parotóides presentes nos sapos do gênero Bufo são detectadas atrás dos tímpanos. Tais glândulas estão dispostas uma de cada lado da região do corpo, localizadas na região posterior a órbita ocular. As toxinas presentes na secreção das glândulas são as bufogeninas, as bufotoxinas, as bufoteninas, a epinefrina, a serotonina, o ergosterol, o colesterol e a 5-hidroxitriptamina. As de principal destaque nas intoxicações são as bufogeninas que podem causar vômitos e fibrilação ventricular; as bufotoxinas podem causar parada sistólica do coração; as bufoteninas que também pode causar parada cardíaca e a serotonina que tem uma potente ação vasoconstritora. Conclusão: É possível identificar a localização e os efeitos causados pelas toxinas produzidas pelas glândulas paratóides, que em animais são principalmente sobre o sistema cardiovascular, possibilitando assim uma intervenção do Medico Veterinário nestas situações MALOCLUSÕES EM CÃES 12 1 Lisboa, M.C.M.F ; Sofal. L.C . 1 2 Zoodonto ; FEAD Introdução: As maloclusões de ordem esquelética são alterações do crescimento das bases ósseas mandibulares e maxilares que acarretam em mau posicionamento dentário e conseqüentemente, perda ou restrição da função mastigatória. Em muitos casos, grande desconforto pode ser causado pelo contato dente a dente ou dente a tecidos moles. Atualmente, na Medicina Veterinária, estes traumatismos vêm sendo tratados de forma paliativa pela ausência de protocolo cirúrgico estabelecido. Existem três tipos de conformações craniais básicas: os dolicocefálicos são animais com perfil facial longo e estreito, como das raças Daschund e Doberman. Os braquicefálicos possuem um perfil facial largo e curto, como do Pequinês e Pug. Os mesocefálicos estão entre os dois tipos faciais descritos anteriormente, como o Labrador e o Poodle. Devido aos diferentes tipos de crânio, o posicionamento dentário pode ser alterado pelo formato da cabeça, levando a maloclusões. A oclusão normal baseia-se no crânio mesocefálico onde os caninos superiores e inferiores e os incisivos laterais superiores formam um tipo de oclusão denominada “em tesoura”. Objetivo: Estabelecer técnica e tempo de movimentação ideais dos dentes incisivos a fim de tratar maloclusão com desgaste precoce desses dentes. Material e métodos: Um cão da raça bichon frisé que apresentava maloclusão do tipo III, também chamada de mesioclusão ou prognatismo, quando o arco dentário superior situa-se em posição caudal ao arco dentário inferior foi submetido a tratamento ortodôntico com utilização de placa de acrílico com expansor nos incisivos superiores durante 60 dias. Após este período o a parelho foi retirado e os dentes incisivos superiores foram esplintados.Resultados e conclusão: A técnica e o tempo de aplicação do aparelho foram satisfatórios, a mordida foi descruzada onde os dentes incisivos cessaram o toque topo-a-topo entre superiores e inferiores interrompendo o desgaste contínuo iniciado. 39 MATURAÇÃO DOS GRANULÓCITOS 1 1 1 BARRA, S. N. L. ; PACHECO, C. R. ; MACEDO, B. L. A. ; GUEDES, B. R. S. 1 FEAD Introdução: Os granulócitos são leucócitos, células de defesa, caracterizados por seus núcleos polilobados e conteúdo granular. Objetivos: Descrever como os granulócitos são maturados após a granulocitopoese. Materiais e Métodos: Revisão de literatura. Resultados: Para a formação dos três tipos de granulócitos: neutrófilo, eosinófilo e basófilo, existe o mieloblasto, célula mais imatura já determinada que ao receber granulações dá origem as células mencionadas. A diferenciação do tipo de granulócito será conforme o tipo de granulação presente. Os estágios seguintes da maturação são o mielócito, o metamielócito, o granulócito com núcleo em bastão e finalmente o granúlocito maduro. O núcleo do mieloblasto é grande, com cromatina muito delicada, esférico e um ou dois nucléolos. O promielócito tem o núcleo esférico e tem nucléolos visíveis nos esfregaços corados pelas misturas tipo Romanowsky. É menor, com cromatina mais grosseira, citoplasma mais basófilo, com grânulos específicos ao lado das granulações azurófilas quando comparado ao mieloblasto. No mielócito a basofilia citoplasmática desaparece e as quantidades de grânulos específicos aumenta, dando origem aos mielócitos neutrófilo, basófilo e eosinófilo. Seu núcleo pode ser em forma de rim ou esférico, com a cromatina grosseira. Um núcleo com chinfradura profunda indicando o processo de formação dos lóbulos caracteriza o metamielócito. O metamiélocito basófilo não costuma ser descrito, pois as modificações que o caracteriza são difíceis de encontrar. Antes de ocorrer a maturação completa, o granulócito neutrófilo passa por uma fase denominada bastonete ou neutrófilo com núcleo em bastonete, apresentando o núcleo em forma de bastão recurvado. Quando o núcleo se encontra de tal forma, é de difícil identificação. Deste modo, não se descrevem basófilo ou eosinófilo. Conclusão: Os granulócitos se originam de uma mesma célula e sua maturação é indispensável para a diferenciação dos mesmos, determinando diferentes funções. MECANISNO DE AÇÃO DA FUMONISINA EM EQUINOS Brandão¹,F.S.; Santos¹, F.P.A.; Silva Junior¹, P.G.P. ¹FEAD Introdução: As fumonisinas são micotoxinas produzidas por fungos do gênero Fusarium, um dos principais fitopatógenos de grãos de milho, causando a Leucoencefalomalácia eqüina (LEM), que é uma doença não infecciosa esporádica e altamente fatal. Objetivo: Descrever o mecanismo de ação da fumonisina. Materiais e métodos: Revisão bibliográfica. Resultado e conclusões: A fumonisina presente nos grão quando ingerida por um determinado tempo, age diretamente sobre a enzima ceramida sintase, bloqueando a síntese de esfingolipídios complexos, causando acúmulo de esfinganina nos tecidos, e para muitas células, a esfinganina é um componente altamente tóxico. O aumento da esfinganina, induzido pela fumonisina, altera a função vascular do cérebro do eqüino dando origem ao início da LEM. Eqüinos acometidos por LEM apresentam hipertrofia de astrócitos, células importantes na barreira hematoencefálica e no suporte estrutural e nutricional dos neurônios. Esta afecção é caracterizada por necrose coliquativa da substância branca de um ou dos dois hemisférios cerebrais. À necropsia, a lesão mais característica é a presença de áreas focais de malácia localizada na substância branca subcortical. A assimetria é uma característica da LEM, podendo as lesões estar presentes em ambos os hemisférios cerebrais e produzirem cavitações de tamanhos variáveis. A substância branca próxima à área de malácia revela presença de hemorragias petequiais e de material semi-fluído, de coloração amarelo clara. O líquido cefalorraquidiano (LCR) pode estar com seu volume aumentado. Os animais apresentam sintomatologia inicial de depressão sensorial e anorexia. Com a evolução ocorre a perda da acuidade visual, incoordenação motora, incapacidade de deglutição e mastigação, cabeça pendida para um dos lados, mioclonismo dos masseteres e movimentos de pedalagem. Ao exame clínico é verificado taquipnéia, taquicardia e mucosas oculares congestas. 40 MEDULA ÓSSEA EVANGELISTA¹, L.R.; MOURA¹, F.A.; SANTOS¹, F.R.; BORINI¹, C.B.. ¹FEAD Introdução: A medula óssea é um órgão difuso, volumoso e muito ativo, sendo composto de tecido gelatinoso que preenche a cavidade interna de vários ossos, ou seja, é encontrado no canal medular dos ossos longos e nas cavidades dos ossos esponjosos. Células como hemácias, leucócitos e plaquetas são produzidos por está através do processo chamado hematopoise, por exemplo, em um adulto normal produz por dia 2,5 bilhões de eritrócitos, 2,5 bilhões de plaquetas, 1,0 bilhões de leucócitos por kg de peso corporal, sendo esta produção ajustada precisamente as necessidades do organismo. Constituída, também, por células que tomam parte na produção dos ossos (osteoblastos e osteoclastos), de células e fibras que compõem uma malha para sustentar todas as células referidas e projenitoras das células sanguíneas. Pode ser vermelha ou amarela dependendo da predominância de tecido vascular ou gorduroso. Doenças como leucemia, trobofilia, anemia aplástica, aplasia da medula óssea, síndromes, mielodisplasicas, estão relacionadas com a medula óssea. Objetivo: Ampliar o conhecimento sobre a medula óssea, suas características, funções e doenças. Material e Métodos: Revisão de literaturas em livros e artigos científicos sobre medula óssea. Resultado e Conclusão: Medula óssea é um órgão de vital importância para o corpo humano, tendo como função principal a produção dos elementos figurados do sangue. Esta sujeita a doenças, que se não cuidadas devidamente podem levar a morte do paciente. Tem como principal tratamento o transplante, uma terapia que tem como meta erradicar alguns distúrbios que atingem as células sanguíneas tais como leucemia e linfoma. Este vai trocar uma medula óssea debilitada por células saudáveis que compõem esta mesma medula, para que uma substância nova e mais salutar seja constituída. NEOPLASIAS DO TRATO ALIMENTAR SUPERIOR DE BOVINOS RELACIONADA A TOXICIDADE POR SAMAMBAIA (Pteridium aquilinum) 1 1 RIBEIRO, N. C. O ; SILVA JUNIOR, P. G. P. 1 FEAD Introdução: Existem três doenças que acometem bovinos e têm como característica epidemiológica, comum o fato de ocorrerem somente em regiões onde as áreas de pastoreio são altamente infestadas por samambaia, porém não ocorrem com a mesma freqüência em diferentes regiões. Essas doenças são: síndrome hemorrágica aguda, associada com aplasia de medula óssea, hematúria enzoótica bovina, caracterizada por hematúria e neoplasias da bexiga, e carcinomas de células escamosas no trato alimentar superior. Objetivos: Descrever diferentes doenças do trato alimentar superior de bovinos relacionada ao toxicidade por samambaia. Material e Métodos: Revisão de literatura. Resultados e conclusões: A toxidez pela samambaia em bovinos não se restringe a um indivíduo somente. Normalmente, vários animais são atingidos pela toxicidade, o que permite considerar que a planta exerce malefícios para grandes rebanhos de bovinos. Foram observados emagrecimento acentuado por processo neoplásico no trato alimentar superior; tosse e distensão do pescoço devido à carcinoma de células escamosas na epiglote; exofítico e pedunculado na base da língua; papilomatose acentuada na região cranial do trato alimentar superior; regurgitação de conteúdo alimentar; espessamento estenosante anelar correspondendo a um carcinoma de células escamosas, parcialmente ulcerado, no terço médio do esôfago; timpanismo acentuado; carcinoma de células escamosas na entrada do rúmen ;Papiloma pedunculado na faringe;células escamosas no esôfago. 41 NEUROANATOMIA APLICADA AOS DÉFICITS DO CAMPO VISUAL CAMPOS¹, M. F.; CAMPOS², F. F.; ¹FAMEVACO; ²FASEH Introdução: O aparelho visual dos animais superiores e do homem é um dos sistemas mais perfeitos e avançados que a evolução pôs a funcionar para se perceber o ambiente. O sistema visual apresenta uma organização “visuotopia” que, fisiologicamente, é preservada no decorrer da via óptica. A anopsia compreende o déficit do campo visual, sendo esta geralmente classificada em hemicampos ou quadrantes de acordo com a região da via lesada. Objetivo: Relacionar a neuroanatomia com os diferentes tipos de anopsias abordando os aspectos funcionais e neuroanatômicos do sistema visual. Método: Procedeu-se uma revisão bibliográfica abrangente em base de dados e buscas de publicações on-line, bem como livros de neuroanatomia. Resultados e conclusões: A informação luminosa, proveniente do meio ambiente, é recebida pelos fotorreceptores ocorrendo um processamento inicial do sinal visual ao nível da retina. Fibras axônicas das células ganglionares se estendem até o núcleo geniculado lateral através do nervo, quiasma e trato óptico, respectivamente. A partir do corpo geniculado lateral são emitidas as radiações ópticas que se prolongam até o córtex visual primário, área 17 de Brodmann, onde ocorre o processamento da visão. As anopsias, geralmente, são decorrentes de lesões da via visual ou do lobo occipital, podendo ocasionar perda completa do campo visual do bulbo ocular lesado, hemianopsias bitemporais ou binasais, hemianopsia homônima direita ou esquerda e quadranopsias. Portanto, os conhecimentos neuroanatômicos e fisiopatológicos do sistema visual são de suma importância para compreender as anormalidades visuais, já que os déficits em questão são comuníssimos no meio em que vivemos. NEUROANATOMIA NA VOCALIZAÇÃO OLIVEIRA¹, M.F.; SILVA¹, C.F.; SOUZA¹, T.C.; GIRODO¹, C.M. ¹ FEAD Introdução: O tema apresentado mostrará a importância do estudo da neuroanatomia e sua relação no processo de vocalização. Destacando as estruturas anatômicas utilizadas durante este processo. Objetivos: Descrever o processo da vocalização e a contribuição da neuroanatomia para este, através de revisão não sistemática de literatura. Materiais e Métodos: Realizou-se revisão de literatura nos sites scielo e pubmdc com os uni termos: vocalização versus neuroanatomia nos últimos dez anos. Resultados e Conclusão: O comando para a vocalização começa no córtex cerebral, que transmite instruções ao núcleo motor do tronco cerebral para a coordenação da atividade da musculatura laríngea, tórax, abdômen e articuladores do trato vocal. Na fonação, as pregas vocais devem estar tensas, aduzidas e fixas pelas cartilagens aritenóides, para que possam vibrar. A freqüência de vibração é modificada pelos músculos extrínsecos, como o cricotireóideo e tireoaritenóideo. Para ocorrer a fonação, as pregas vocais são aduzidas para a posição mediana pela contração dos músculos cricotireóideo e tireoaritenóideo, alongando e estreitando-as. A ação específica do tireoaritenóideo leva ao encurtamento e espessamento da prega. Já o músculo cricoaritenóideo lateral leva à adução e abaixa o processo vocal da aritenóide. O músculo tireoaritenóideo aduz a porção intercartilagínea da glote, controlando a posição da prega vocal. A ação complementar da musculatura extrínseca da laringe altera a Freqüência Fundamental da voz na medida em que altera a relação espacial entre as cartilagens cricóide e tireóide. A laringe é inervada principalmente pelo nervo vago, tendo como ramificações os nervos laríngeo recorrente que inerva os músculos intrínsecos da laringe, exceto o cricotireóideo, inervado pelo nervo laríngeo superior. Pode-se concluir que a vocalização é um processo realizado pela interação de estruturas, tais como, nervos, músculos, cartilagens e ossos, comandadas pelas informações vindas do córtex cerebral. 42 NEUROCISTICERCOSE FRADE¹,J.O; PIRES¹,L.S; BORINI¹.C.B. ¹FEAD Introdução: Neurocisticercose (NC) tem difusão mundial, sendo particularmente importante nos países em desenvolvimento, onde é causa endêmica de epilepsia, a gravidez pode aumentar o risco de hemorragia cerebral nestes pacientes. Ruptura de malformações vasculares foi a segunda causa de hemorragia intra-parenquimatosa precedida de eclampsia. Objetivos: Mostrar como é feito o diagnóstico e como é a difusão da NC no mundo. Material e Métodos: Revisão de literatura em Artigos Científicos. Resultados: O diagnóstico da neurocisticercose é baseado na avaliação clínica, na epidemiologia, nos exames de neuroimagem e exame de líquido cefalorraquidiano (LCR). A localização e o número de parasitas, entre outros fatores determinarão o quadro clínico de um paciente com NC. Pode variar nos seguintes sintomas: assintomático, em menor freqüência; NC Parenquimatosa é a forma sintomática mais freqüente, tendo como sintoma a eplepsia, na maioria dos casos causada pela morte do parasita, déficits focais pela irritação provocada pelos cistos, apresentando movimentos involuntários, déficits sensoriais entre outros; NC Subaracnoidea qual apresenta síndrome de hipertensão intracraniana (SHIC) na presença de hidrocefalia obstrutiva; NC Intraventricular acompanhada de SHIC por hidrocefalia obstrutiva resultante da obstrução do LCR por ventriculite ou por grandes cistos ventriculares, particularmente no IV ventrículo. Outras formas mais raras são: neurocisticercose medular, cisticercose muscular, formas mistas. Conclusão: A neurocisticercose pode ser tratada por via oral por antihelmíntico, que mata os cisticercos. O início do tratamento pode ser acompanhado por acentuada piora clínica, devida à liberação de antígenos e exacerbação da reação inflamatória, por isso, os pacientes precisam permanecer internados. NEUROPATIA SENSITIVA AUTONÔMICA HEREDITÁRIA DE TIPO III (NSAH-3) SÍNDROME DE RILEY DAY DE JESUS¹, J. A.; TIAGO¹, L.R; SANTOS¹, M.R.; BORINI¹, C.B. ¹FEAD Introdução: As neuropatias hereditárias constituem um importante capítulo da neurologia e vêem sendo classificadas em dois grupos principais: as motoras e as sensitivas. Em virtude de o envolvimento autonômico estar presente em algumas formas destas neuropatias, foi sugerido que elas deveriam ser denominadas de neuropatia sensitiva e autonômica hereditária. Objetivos: Trazer ao conhecimento uma anomalia de origem neurológica, de estudos relativamente recentes na área de Anatomia. Material e Métodos: Revisão bibliográfica de artigos científicos. Resultados e Conclusões: A Síndrome de Riley Day é uma síndrome de herança autossômica recessiva, descrita em 1949, por Riley et. al.. Pode ser identificada logo nos primeiros dias de vida através de três principais características: a ausência de lagrimas, grande dificuldade no sugar e distúrbios na deglutição. Clinicamente esta anomalia irá caracterizar-se pela insensibilidade à dor e, em alguns casos, à temperatura. Do ponto de vista eletroneuromiográfico, nos casos onde há insensibilidade a dor, caracteriza-se pela não existência do potencial sensitivo nos nervos. Sob o aspecto patológico, observa-se uma perda quase total das fibras mielinizadas, que são firas responsáveis pela reação a estímulos externos, como por exemplo, a dor. O tratamento é sintomático e preventivo, consiste apenas na atenção constante sobre o indivíduo portador da síndrome, pois a NSAH-3 não tem cura, até mesmo por ser de estudos relativamente recentes. A maioria das crianças morre nos primeiros anos de vida, devido a pneumonias ou morrem jovens, até os 30 anos de idade (maior idade já registrada em um portado da NSAH), por traumatismos. 43 NOÇÕES NEUROANATÔMICAS DA PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA OLIVEIRA, I. R.¹; CUNHA, J. D.¹; SANTOS, M. P.¹; GIRODO, C.M.¹ ¹FEAD Introdução: Na sociedade atual é cada vez mais importante a interação do ser humano com seu ambiente. Entretanto essa só se dá a partir de um trabalho concomitante da musculatura cutânea da face e do nervo facial; que possibilita a transmissão da intenção coibida na expressão de sentimentos e pensamentos. O conhecimento neuroanatômico é fundamental para avaliar a condução de estímulos neuromusculares e suas respostas motoras. Objetivo: Correlacionar às estruturas neuroanatômicas e as estruturas neuromusculares na Paralisia facial periférica. Materiais e métodos: Revisão bibliográfica não sistemática sobre neuroanatomia da paralisia facial nos últimos 10 anos, a partir da base de dados de livros e artigos do Prebmed e Scielo. Resultados: O nervo facial recebe informações de diversas estruturas encefálicas. O córtex motor responsável pela representação da face, manda impulsos elétricos responsáveis pela motricidade da musculatura facial através de fibras que convergem para o núcleo facial, localizado no tronco cerebral. Após a integração de informações, o núcleo facial emite fibras que emergem pelo forame estilomastóideo, seguindo em direção aos músculos da face. Devido a esta passagem pelo forame estilomastóideo, o nervo facial fica sujeito a processos inflamatórios diversos. A agressão ao nervo desenvolve um edema no local, sendo típico de processos inflamatórios; aumentando a permeabilidade capilar dos vasos sanguíneos desta área, extravasando um líquido rico em proteínas para o interior do edema. Estas proteínas bloqueiam a condução elétrica. Este bloqueio pode aumentar a pressão intra-neural, ocasionando determinadas lesões de graus diferentes, que podem deixar sequelas. Os músculos faciais desnervados entram em atrofia, aparentemente algumas semanas após a lesão. Afetando toda hemiface homolateral a lesão. Conclusão: O conhecimento neuroanatômico possibilita ao fonoaudiólogo conhecer as alterações ocasionadas pela lesão do nervo facial e serve OCORRÊNCIA DE OSTEODISTROFIA FIBROSA (“CARA INCHADA”) EM RUMINANTES SOB PASTEJO EM SETARIA ANCEPS FERREIRA, F. N. A.¹; SILVA, N. T. A.; MOREIRA, L. M¹; SOUSA, B. M¹. ¹FEAD Introdução: A produção a pasto por apresentar baixo custo operacional, é largamente utilizado em sistemas de produção, tanto de leite, quanto de carne. Comumente, animais submetidos à pastejo em gramíneas da espécie Setaria anceps, ingerem altas quantidades de oxalatos, uma vez que o nível desta substância na mesma pode chegar a 7% na MS, enquanto o limite não tóxico para ruminantes gira em torno de 4%. Objetivo: Descrever as causas e os efeitos deste tipo de alimentação, bem como o manejo ideal, tanto das pastagens quanto dos animais para prevenir tais ocorrências. Materiais e Métodos: Revisão de literatura. Resultados e Conclusões: O desempenho dos animais é reflexo da qualidade da forragem, e pode ser útil para comparações entre plantas forrageiras. A S. anceps apresenta altos teores de oxalatos, principalmente nos primeiros 30 dias de rebrota. Estes reagem com cátions monovalentes (K e Na) ou bivalentes (Ca e Mg), formando quelatos como o oxalato de cálcio, que é mais estável e o menos solúvel. Este torna o cálcio da forrageira praticamente indisponível para o animal, gerando um desequilíbrio da relação Ca:P, o que acarreta em uma excessiva mobilização do mineral dos ossos. O baixo nível sérico de cálcio é percebido e o organismo libera o paratormônio que estimula a desmineralização dos ossos para normalização do nível de Ca. A retirada deste mineral é feita primariamente dos ossos chatos da face, tornando-os fibrosos e deformados. Ocorre um comprometimento dos elementos de fixação dentária nos ossos mandibular e maxilar, culminando com a perda dos dentes. Em geral, ocorre alteração significativa no espaço em volta dos dentes, periodonto e abaulamento dos ossos faciais, daí a denominação “Cara Inchada”. Ruminantes, por apresentarem a bactéria Oxalobacter formigens são capazes de degradar o oxalato, mas pastejos prolongados e/ou sem adaptações graduais dos animais podem resultar também em hipocalcemia intensa e deposito de cálcio nos rins. 44 OSTEODISTROFIA FIBROSA: CAUSAS, TRATAMENTO E PROFILAXIA MARTINS, F. A. D.¹; SILVA, M. A. A.¹; FLISTER, C. M.¹; SOUSA, B. M.¹ ¹ FEAD Introdução A osteodistrofia fibrosa, ou “cara inchada”, é uma patologia do aparelho locomotor. É devida à deficiência de cálcio, bem como o excesso de fósforo ou distúrbios da produção de vitamina D. Tal patologia acomete geralmente eqüídeos, mas também é verificada em cabras ++ (MÉNDEZ, 2001). A deficiência do íon Ca – causa primária da OF – está diretamente relacionada com a alimentação. Dietas à base de milho e outros cereais, que possuem altos ++ níveis de fósforo, e baixos de Ca , forçam o organismo a mobilizar o cálcio dos ossos (processo regido pelos hormônios da paratireóide, daí a ocorrência associada à hiperparatireoidismo), enfraquecendo-os e substituído-os por tecido fibroso (THOMASSIAN, 1990). Objetivos Descrever a etiopatogenia e tratamento da OF. Material e Métodos Revisão de livros afins. Conclusão Animais em fase de crescimento e éguas em período final de gestação e início de lactação são mais suscetíveis a desníveis na relação Ca:P, sendo os sinais clínicos mais acentuados nestes. Em outros casos, a OF pode dar-se por baixa exposição ao sol – fato comum em haras em que os cavalos passam grandes períodos confinados –, gerando baixa produção de vitamina D. A OF pode também ocorrer por deficiência ou envenenamento crônico por cobre. A ingestão contínua de cristais de oxalato de cálcio, comum em gramíneas como Panicum maximum e Pennisetum clandestinum, embora contenham os níveis necessários para a estabilidade do desnível Ca:P, fazem o processo contrário. Os cristais não são digeridos pelo animal e, ao chegar ao duodeno sua condição impede sua absorção, gerando deficiência e hiperparatireoidismo (MÉNDEZ, 2001). O diagnóstico é feito levando em consideração os sinais clínicos (como aumento da face, dificuldade de deglutir, levantar, andar, depressão e anorexia) e informações como alimentação ++ e manejo. Todavia, exames para verificação da concentração de Ca e radiografias são de grande valia para o diagnóstico. OSTEOGÊNESE IMPERFEITA 1 1 1 GOMES , I.; GATTI A.; BORINI , C.B. 1 FEAD Introdução A Osteogênese Imperfeita (OI) é uma doença genética relativamente rara, que provoca principalmente a fragilidade dos ossos. Uma deficiência do colágeno do organismo é responsável pelas características da doença. Acredita-se que o defeito principal seja uma falha na ossificação intramembranosa endoesteal e periosteal e, provavelmente excessiva osteoclasia, ocasionando um desequilíbrio entre deposição e a reabsorção óssea. Sob o nome Osteogênese imperfeita existem alguns tipos diferentes da doença, marcadas por sintomas, hereditariedade e expectativa de evolução também diferente. O que há de comum entre os tipos é a impossibilidade dos osteoblastos produzirem osso de boa qualidade. Objetivos Reconhecer, adquirir conhecimento sobre possível cura ou tratamentos da doença. Material e Métodos: Livro de patologia e artigos científicos. Resultados e Conclusões: A osteogênese imperfeita é uma doença que tem como maior sintoma a fragilidade óssea, o que causa nos pacientes além do desconforto da dor algumas privações sociais devido às precauções para evitar que ocorram as fraturas. A osteogênese imperfeita não tem cura, mas existem tratamentos, por exemplo, a utilização dos bisfosfonatos, a ampla ação dessas drogas diminui a taxa de reabsorção dos ossos e conduzem ao aumento da densidade óssea. Em resposta ao tratamento a dor diminui significantemente, a incidência de fraturas é reduzida e a densidade mineral dos ossos na espinha lombar aumenta. Outro tratamento importante é a fisioterapia e uma dieta balanceada contendo as necessidades diárias mínimas de vitaminas e sais minerais. Fazer exercícios físicos é imprescindível para o portador de OI, estes devem se tornar um hábito diário levando uma melhor qualidade de vida aos pacientes. 45 OSTEOMIELITE SANTOS¹,R. R.; LIMA¹, V.; BORINI¹, C.B.. ¹FEAD Introdução: O termo Osteomielite é usado para descrever uma infecção no osso, podendo afetar a qualidade de vida dos pacientes quando há retardo do início do tratamento do foco infeccioso, ou quando esse tratamento é feito de forma inadequada propiciando a forma crônica da doença. Geralmente ocorre a partir de fraturas e feridas em geral, mas pode também se originar de outras fontes de infecção no corpo, sendo disseminada pelo sangue. Objetivos: Descrever uma patologia no sistema esquelético, tendo como doença em foco a Osteomielite. Material e Métodos: Revisão bibliográfica da doença Osteomielite em artigos científicos. Resultados e Conclusões: A Osteomielite é um processo inflamatório agudo ou crônico do tecido ósseo, produzido por bactérias patogênicas, produtoras de pus. A bactéria responsável varia de acordo com a idade do paciente e o mecanismo de infecção. Esses agentes causadores chegam ao tecido ósseo de diferentes maneiras: através de infecções originadas em lesões cirúrgicas ou acidentais, por meio de partes infectadas do corpo que aumentam a sua área afetada atingindo os ossos e pelo sangue que pode trazer infecções de outras partes do corpo. A osteomielite hematogênica e causada por bactérias que se originam de um foco infeccioso afastado do osso, chegando ao osso através da circulação sanguínea. Este tipo de osteomielite ocorre mais comumente em crianças e o local dos ossos mai afetado é a metáfise, região altamente vascularizada nos ossos longos. Pode também ser devido a uma lesão contígua ao osso, durante um trauma direto, como o produzido por um instrumento pontiagudo, fratura exposta, feridas profundas. O sucesso do tratamento requer diagnóstico rápido com a internação do paciente para acompanhamento e início da terapêutica necessária com antibióticos sistêmicos, drenagem de pus dos tecidos moles e nos casos crônicos, os fragmentos ósseos desvitalizados devem ser retirados cirurgicamente. OSTEOPOROSE: CONCEITO E PREVENÇÃO DIAS¹, T.; OLIVEIRA¹, F; COSTA¹, S.; BORINI¹, C.B. ¹FEAD Introdução: A osteoporose é uma doença que atinge os ossos principalmente durante o envelhecimento. Ocorre quando a quantidade de massa óssea, compacta e esponjosa, diminui substancialmente e desenvolve ossos ocos, finos e extremamente sensíveis, sujeitos a fraturas. Ela pode causar encolhimento das vértebras, redução da estatura, ossos doloridos e costas corcundas além de problemas psicológicos causados pelas limitações que pode acarretar. A osteoporose progride lentamente e raramente apresenta sintomas, pode ser diagnosticada por exames como densitometria óssea. Objetivo: Ressaltar a importância do conhecimento sobre a osteoporose e sua prevenção. Material e Método: Revisão literária sobre a doença e pesquisa de casos clínicos, baseado em livros e artigos científicos. Resultado e Conclusão: O melhor tratamento para a osteoporose é a prevenção, que deve começar ainda na infância, estimulando a prática esportiva e uma alimentação rica em: Cálcio encontrado no leite, queijos, iogurtes, verduras e cereais, em caso de intolerância a lactose é necessário procurar um médico que indicará alternativas para obtenção natural de cálcio através da alimentação; Vitamina D encontrada nos cereais, ovos, leite e vegetais, entre outros que é importante para a manutenção de ossos saudáveis e contribui para que o organismo absorva de forma eficaz o cálcio ingerido durante o dia; Vitamina C encontrada em frutas como laranja, acerola entre outras, e a Vitamina B12 encontrada em cereais integrais, leite, vegetais verdes, batatas, peixes, entre outros. Nutrientes excelentes para que o organismo fabrique colágeno, substância que é essencial não só na formação dos ossos, mas também para a manutenção de unhas fortes, cabelos brilhantes e uma pele bonita e saudável. Em caso de fraturas ou suspeita da doença procure um médico. 46 OTOSCLEROSE 1 1 1 1 COELHO .M.G.S.; SILVA .M.S.; SILVA .E.E.O.; BORINI .C.B.. ¹FEAD INTRODUÇÃO: A Otosclerose apresenta neoformação óssea que pode se manifestar no osso temporal ou envolver outros ossos dentro do crânio ou mesmo ser extracraniano. Possui manifestações como perda gradativa de capacidade auditiva. Podendo levar a surdez. A perda da audição é lenta e gradual, geralmente em ambos os ouvidos, e o surgimento de zumbidos, algumas vezes acompanhado de vertigens, manifesta-se em conjunto com a surdez. A causa da Otosclerose é hereditária, é resulta de uma formação óssea anormal, que impede as vibrações sonoras de passarem para o ouvido interno. OBJETIVO: Explanar sobre orosclerose. Material e Métodos: Artigos científicos e livro de patologia relacionados a otosclerose. Resultados e Conclusão: O diagnóstico é feito através de exame clínico e testes auditivos, como Audiometria e imitanciometria. O estudo radiológico e Tomografia computadorizada podem contribuir para a localização do foco de otosclerose. O tratamento pode ser cirúrgico, através da substituição de um pequeno osso do ouvido chamado estribo, por uma prótese plástica ou metálica, ou clínico com tratamento à base de fluoreto de sódio e outros componentes como vitaminas, carbonato de cálcio e outros. A otosclerose é uma patologia que se não tratada pode levar a surdez, acomete o ouvido médio, porção interna do tímpano. Ocorre em qualquer idade, embora seja mais freqüente a sua aparição por volta dos trinta anos de idade e ocorre frequentemente em mulheres e agrava-se durante a ges tação. PAPEL DO RÚMEM NA INTOXICAÇÃO POR AMÔNIA EM BOVINOS JÚNIOR¹, J.J.C.; ROCHA¹, J.A.;RESENDE¹, V.Z.T.; SILVA JUNIOR¹, P. G. P. ¹FEAD Introdução: A intoxicação é o resultado da entrada direta de qualquer substância com potencial tóxico no organismo ou mesmo a partir do contato desta com a pele e mucosas. Na bovinocultura a utilização de aditivos alimentares está relacionado a um alto índice de intoxicações, quando manejada de forma incorreta. Dentre os principais aditivos podemos citar a uréia que é utilizada em todos os sistemas de produção. O rúmen é um pré-estômago situado no antímero esquerdo da cavidade abdominal que em conjunto com o retículo forma uma vasta câmara de fermentação hospedando um complexo ecossistema microbiano capaz de degradar paredes celulares vegetais, neste ambiente a uréia sofre ação da urease bacteriana, liberando CO2 e amônia. Esta amônia vai ser utilizada para a síntese de proteína bacteriana, porém, em altas concetrações determinam intoxicação. Objetivo: Avaliar a influência do rúmem sobre a metabolização da uréia além dos mecanismos envolvidos na intoxicação por amônia. Material e Métodos: Revisão de Literatura. Resultados e Conclusões: A ruminação (processo de remastigação e regurgitação do alimento) tem como função principal, diminuir o tamanho e densidade de partículas alimentares, aumentar a produção de saliva, extrair energia das fibras vegetais, converter NNP e proteínas de baixo valor em proteínas bacterianas de alto valor biológico, destruição de algumas toxinas presentes nos alimentos. A intoxicação pela uréia pode ocorrer se for utilizado um nível alto desta substância na dieta ou se o animal consumir grandes quantidades em um curto período de tempo. Ocorre excessiva formação de amônia (acima da capacidade de detoxicação hepática) e este acúmulo de amônia provoca aumento do pH ruminal. Gerando manifestações clínicas, ocorrem em menos de uma hora após a ingestão excessiva da uréia, incluindo salivação abundante, timpanismo, tremores e espasmos musculares, inquietação, micção e defecação constantes, respiração dispnéica, incoordenação motora, podendo ocorrer colapso respiratório e morte. 47 PROCESSOS AGRAVANTES E FATORES CONTRIBUINTES PARA A DISCOPATIA EM CÃES MATIAS1,C.S; FONSECA1, S.C; DINIZ2, R. 1FEAD /2Clínica Veterinária Gutierrez Introdução: A discopatia é uma afecção neurológica freqüente em cães, compreendida como um processo degenerativo do núcleo pulposo dos discos intervertebrais (DIV), seguido da extrusão ou herniação do material, podendo ocasionar compressão do cordão espinhal e aprisionamento das raízes nervosas. Os DIV são estruturas protetoras capazes de amenizar o impacto mecânico da coluna, estando presente a partir das vértebras C2-C3 até as coccídeas. A lesão pode ocorrer em todos os segmentos da coluna vertebral, sendo relatado em 85% dos casos na região tóraco-lombar. Objetivo: Determinar os processos agravantes assim como os fatores contribuintes no desenvolvimento da discopatia em cães. Matérias e métodos: Revisão de literatura. Resultados e Conclusões: Cães condrodistróficos (Teckel, Beagle, Pequinês, Lhasa Apso) possuem alta incidência devido á sua característica de seu crescimento precoce, resultando em alterações na conformação musculoesquelética, dentre elas são observados o estreitamento do canal vertebral, coluna vertebral longa e esqueleto apendicular curto. Raças como Poodle, Boxer, Pastor Alemão e outras podem ser acometidas. Fatores como lesões traumáticas e hábitos decorrentes da humanização dessas raças acarretando em obesidade, subir e descer escadas/camas podem contribuir também nesta afecção. Além disso, animais que apresentaram discopatia tem tendência à recidiva. Todos esses fatores podem isoladamente ou em conjunto contribuir para o aumento nas tensões exercidas na coluna, culminando no aparecimento da lesão. Os sinais clínicos são variáveis em função do segmento da coluna acometido, manifestando de forma geral em a alterações neurológicas e locomotoras. O diagnóstico se dá por anamnese, exame clínico/neurológico e exames de imagem como raio-x, mielografia, ressonância magnética e tomografia computadorizada. O prognostico é muitas vezes desfavorável. Conhecer os fatores contribuintes para o desenvolvimento da doença torna-se importante para prevenir, identificar a lesão e definir a melhor opção de tratamento, seja ele cirúrgico ou conservador. PROPORÇÕES ANATÔMICAS DO CORPO HUMANO JUNIOR¹, E.; CAROLINE¹, P.; BORINI¹, C.B. ¹FEAD Introdução: Em 1.492, Leonardo Da Vinci baseado na geometria anatômica, denomina uma de suas obras “O Homem Vitruviano”, em homenagem ao arquiteta latino Marcos Vitruvius Pólio. Trata-se na verdade de um estudo matemático das proporções do corpo humano. Objetivo: Ressalta a importância do conhecimento das proporções do corpo. Material e Métodos: Anotações de Leonardo Da Vinci – Por ele mesmo, baseado em artigos científicos e livros voltados a anatomia. Resultados e Conclusões: Nosso corpo é todo baseado na matemática como: a distância das raízes do cabelo á parte mais baixa do queixo é equivalente a uma parte da altura de um homem. O pé do ponto onde se une á perna até a ponta do dedão, tem o mesmo comprimento que o espaço entre a parte superior do queixo às raízes do cabelo, e é equivalente a 5/6 do rosto. O comprimento da mão ao punho, cabe 4 vezes no espaço entre a ponta do dedo e a articulação do ombro. Todo homem com 3 anos de idade tem metade da altura máxima que atingirá em sua vida. Um dos transtornos que podem alterar a proporção é o gigantismo que ocorre quando a glândula Hipófise produz excessivamente o hormônio do crescimento somatotrófico (hGH), e o nanismo quando a taxa do hormônio apresenta-se diminuta. 48 PROSOPAGNOSIA SILVA, C.A ¹, OLIVEIRA, L¹ ¹FEAD INTRODUÇÃO: A prosopagnosia é um termo proposto por Bodamer em 1947 como sendo uma condição rara na qual o reconhecimento de faces está alterado, embora o paciente possa identificar pessoas por suas vozes e por outros detalhes visuais como a estatura e a forma de se vestir. Tipicamente, os pacientes prosopagnósicos caem ou no grupo das agnosia aperceptivas ou associativa, dependendo se seus sintomas são perceptivos ou dependentes da memória, onde as faces são normais, mas não evocam o senso de familiaridade. OBJETIVOS: ressaltar a importância do conhecimento da propagnosia como déficit neuroanatomico e de seu tratamento que deve ser feito respeitando as condições do paciente. MATERIAL E MÉTODOS: revisão bibliográfica em neuropsicologia sobre a propagnosia. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Segundo Bauer (1984), a prosopagnosia resulta de lesões bilaterais na área ventromedial do giro occipitotemporal. Essas lesões envolvem as áreas corticais 18, 19, 20 e suas conexões eferentes. O fascículo longitudinal inferior, a principal conexão entre a substância branca e o córtex visual de associação e as estruturas temporais límbicas (via visuolímbica ventral), têm sido encontrados lesados em vários casos de autópsia de doentes prosopagnósicos. Atualmente, acredita-se que seja necessário um dano em ambos os hemisférios cerebrais para que apareça a prosopagnosia e, embora se saiba que o hemisfério direito tem um papel mais importante que o esquerdo na identificação de faces, ainda não foi possível identificar a contribuição de cada hemisfério para essa função. SEIO MAXILAR - ASPECTOS BIOLÓGICOS E CLÍNICOS SILVA¹, G.P.; ALMEIDA¹, R.C.A.; BORINI¹, C.B. ¹ FEAD INTRODUÇÃO: A importância do conhecimento de anatomia e fisiologia do seio maxilar, se faz pela necessidade de reconstrução do processo maxilar para fixação de implantes. O seio maxilar tem uma tendência a pneumatização e o processo alveolar é reabsorvido com a perda dos dentes. OBIJETIVOS: Mostrar a anatomia/fisiologia do seio maxilar. MATERIAL E MÉTODOS: Livros de Anatomia de cabeça e pescoço. RESULTADOS: Os seios maxilares são cavidades situadas na maxila, suas características estruturais são, média de 30mm de comprimento, 25mm de largura e 30mm de profundidade e volume de 15ml. A sua fisiologia ainda não é totalmente conhecida, podendo não possuir funções específicas, mas entre as especulações que existem destacam-se a participação no processo de ressonância da voz, diminuição do peso do crânio para manutenção da coluna ereta, secreção de muco para umedecimento da cavidade nasal e remoção de bactérias e corpo estranho por ação do epitélio ciliado. A reabsorção da maxila tem média anual de 1mm após perdas dentárias. A atrofia é mais pronunciada no primeiro ano após exodontia. Durante o processo de reabsorção é comum encontrar a quantidade óssea insuficiente em espessura e em altura na região anterior da maxila, e na posterior encontra-se espessura óssea suficiente e altura insuficiente. Por isso há a necessidade de levantamento do seio no caso de colocação de implantes e próteses sobre implantes. CONCLUSÂO: A função do seio maxilar e os efeitos do preenchimento dos mesmos não foram ainda identificados. No entanto o enxerto ósseo no seio maxilar parece não causar mudanças nocivas a função sinusal ao longo do tempo. Na realidade pacientes edentulos notaram melhoras na drenagem sinusal após a cirurgia. Provavelmente porque o novo assoalho sinusal ficou mais próximo do ostio do seio. 49 SÍNDROME DE APERT OLIVEIRA¹, U.; SOARES¹, F.; BORINI¹, C.B. ¹FEAD Introdução: A Síndrome de Apert foi descrita por Wheaton em 1894 e em 1906 Apert publicou um resumo de nove casos sobre a doença conhecida como Síndrome de Apert ou Acrocefalossindactilia Tipo I, que é uma disostose craniofacial de caráter autossômico dominante, caracterizada pelo fechamento prematuro das suturas cranianas e sindactilia dos dedos das mãos e pés. A incidência da síndrome é aproximadamente um em cada 160.000 nascidos. Objetivo: Explanar sobre a síndrome de Apert e as disfunções anatômicas causadas por ela. Material e Métodos: Revisão de literatura baseados em artigos científicos. Resultados e Conclusões: A síndrome de caráter autossômico pode ser transmitida pelos gametas do pai e da mãe ou ser uma nova mutação, ao que se refere ao diagnóstico ele é somente clínico. Quanto às pessoas portadoras dessa síndrome é necessário que passem por cirurgias, e após esta cabe um tratamento psicológico, com profissionais especializados. Sendo primordial todo processo de entendimento, acompanhamento e ajuda dos familiares, para que essa criança tenha uma vida uma vida afetiva e feliz. A expectativa de vida de uma pessoa portador dessa síndrome dura em média dos trinta anos. SÍNDROME DE ASPERGER CONTARINI, L¹; BELMIRO, V¹; SOUZA, L¹ ¹FEAD INTRODUÇÃO: A organização mundial de saúde, em sua 10º versão da CID-10(WHO 1993), descreve a síndrome de Asperger (SA) como: transtorno de validade nosológica incerta, caracterizado por uma alteração qualitativa das interações sociais recíprocas, com um repertório de atividades e interesses restrito, estereotipado e repetitivo, nos quais ocorre uma ruptura nos processos fundamentais de socialização, comunicação e aprendizado. OBJETIVO: Realizar uma revisão da história e do quadro clínico da síndrome de Asperger, considerando orientações para a avaliação clínica e o tratamento. MATERIAL E MÉTODO: Foram consultados livros de fonoaudiologia em distúrbios psiquiátricos da infância, autismo e outros atrasos do desenvolvimento, e artigos científicos referentes à respectiva síndrome. RESULTADO E CONCLUSÃO: Pode-se concluir que a Síndrome de Asperger, que é uma variação do Autismo, se relaciona estrutura anatomicamente, com as mesmas áreas das patologias clínicas relatadas no autismo, ou seja, o lobo temporal. As características clínicas da SA são identificadas fazendo parte de um quadro psicopatológico mais definido na idade escolar, na adolescência ou indivíduo adulto jovem. Os sujeitos são em geral muito desajeitados, podendo haver atraso no início da fala, mas, vencidas estas etapas iniciais a fala é de forma “pedante”, utilizando-se palavras difíceis, de forma estereotipada e repetitiva, linguagem automática e pouco espontânea, ou seja, apresentam um normal desenvolvimento da linguagem em seus aspectos formais (elementos fonológicos e sintáticos). Os tratamentos dependerão em grande parte da possibilidade de se chegar a um diagnóstico correto. Deve-se considerar uma investigação exaustiva da história da criança, detalhando aspectos do desenvolvimento, informações da escola e observações da criança em situações “naturais” com os pais. A melhora na adaptação social pode ocorrer, entretanto, os pacientes continuarão a apresentar sérias dificuldades. Com o passar dos anos, é freqüente a ocorrência de outros quadros psiquiátricos sobrepostos, tais como: períodos de depressão, bipolaridade e tentativas de suicídio. 50 SÍNDROME DE CUSHING 1 1 1 1 ANDRADE , C.S.C.; FERREIRA , M.C.M.B.; TEIXEIRA , S.J.; BORINI , C.B.. 1 FEAD Introdução: A Síndrome de Cushing, também conhecida por Hipercortisolismo, é uma desordem endócrina causada por níveis elevados de cortisol no sangue. Produzido pela glândula suprarrenal, o cortisol, está envolvido na resposta ao estresse, controle da pressão e ajuda a regular os níveis de açúcar no sangue. É uma doença muito rara afetando de 2 a 3 milhões de habitantes por ano e cujos sintomas nem sempre são percebidos pela pessoa. Objetivo: Divulgar as causas e os sintomas da Síndrome de Cushing. Material e Métodos: Artigos científicos relacionados com o tema proposto. Resultados e Conclusões: O excesso de cortisol no sangue é ocasionado por três motivos: 1) uso continuado de cortisona ou seus derivados como antiinflamatórios esteróides, encontrados em medicamentos usados para o tratamento de certas doenças, como problemas de pele ou respiratórios; 2) tumor das glândulas suprarrenais que impedem o mecanismo de feedback negativo sobre a hipófise para diminuição da síntese do hormônio ACTH, o qual estimula a glândula adrenal a liberar mais cortisol; 3) tumor na glândula hipófise que por lançar grandes quantidades de ACTH, estimula a secreção excessiva de cortisol na glândula adrenal. Neste último caso, a patologia é identificada como Doença de Cushing, muito parecida com a síndrome sendo sua principal causa. Alguns sintomas da Síndrome de Cushing: aumento de peso, gordura depositada no tronco, pescoço, "maçãs do rosto" avermelhadas, afilamento dos braços e pernas com conseqüente fraqueza muscular, pele fina e frágil, hematomas, cansaço fácil, insônia e instabilidade emocional, estrias de cor avermelhada no abdome e tórax. Nas mulheres ocorrem alterações menstruais e surgimento de pêlos na face, tórax, região abdominal. O tratamento é feito pela suspensão do uso da cortisona ou por cirurgia para retirada dos tumores da suprarrenal ou da hipófise. Estes tumores não são previsíveis, mas podem ser diagnosticados precocemente, obtendo-se melhores resultados. ANATOMIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO DOS EQUINOS 1 1 1 1 CÔSSO , M. A. A. T. J.; ALMEIDA ,L. C.; SEVERINO ,M. S.; JULIANI , G. FEAD 1 Introdução: Ao longo da história o homem encontrou nos equinos não somente uma força de trabalho, mas uma fonte de esporte e lazer. Em função da necessidade de uma maior aproximação passou a criá-los próximo ou mesmo na cidade, e de forma confinada, o que provoca alterações no manejo e na fisiologia do sistema digestório, acarretando importantes patologias para a espécie. Objetivos: Descrever sobre as particularidades do sistema digestório dos equinos. Material e métodos: Revisão bibliográfica. Resultados: O equinos é uma espécie herbívora, altamente complexa e que apresenta um longo sistema digestório. O estômago é uma dilatação do canal alimentar, sendo relativamente pequeno tem uma capacidade que varia de 8 a 15 litros. É dividido por uma prega, denominada de margo plicatus, em porção aglandular e porção glandular. Recebe sangue de todos os ramos da artéria celíaca e é drenado na veia porta através das veias gástricas. O intestino delgado apresenta comprimento médio de 20 metros e capacidade de aproximadamente 45 litros. O intestino grosso tem aproximadamente 8 metros de comprimento e difere do intestino delgado por apresentar inúmeras saculações. Destaca-se o ceco que tem capacidade média de 25 a 30 litros, comprimento médio de 1,25 metros e apresenta o ápice projetado para o assoalho abdominal à direita do plano mediano. As tênias do ceco e dos cólons variam em número nos diferentes segmentos destes, o que favorece ao diagnóstico diferencial em palpação retal. O intestino apresentam três importantes flexuras, esternal, diafragmática e pélvica, sendo que esta última não apresenta saculações nem tênias. Conclusão: O sistema digestório dos equinos apresenta particularidades anatômicas importantes na compreensão de diversas patologias. Conhecer a anatomia deste é fundamental para o correto manejo e bem estar da espécie. 51 SOPRO CARDÍACO FRANCKEVICIUS¹, F.H; UBA¹, M.I.F.R; SILVA¹, F.S; BORINI¹, C.B ¹FEAD Introdução: O sopro cardíaco ocorre toda vez que há algum defeito nas valvas, fazendo com que o sangue não flua de modo correto dentro do coração, sendo seus defeitos básicos a estenose valvar e a regurgitação ou insuficiência valvar. Enquanto o som normal do coração é "tum-tum", as válvas doentes produzem o som "tuuuush-tum" ou "tum-tuuuush". Defeitos congênitos como comunicação interventricular, estreitamento podem ocorrer variando a estrutura interna do coração prejudicando o seu funcionamento ocasionando também o sopro cardíaco. Podendo ser classificado de três formas: funcional ou inocente, congênito e adquirido. A corrente sanguínea normal é laminar, ou seja, as camadas de células sanguíneas deslizam umas sobre as outras de forma silenciosa. Um choque entre as camadas de células sanguíneas (turbilhonamento) pode ocorrer no sopro cardíaco. Material e Métodos: Revisão bibliográfica sobre a anatomia cardíaca e sopro cardíaco em artigos científicos. Resultados e Conclusões: A turbulência resulta do aumento da velocidade do sangue ou de alguma anormalidade anatômica dentro do coração ou nos vasos sanguíneos. O sopro normalmente é diagnosticado pelo médico através de ausculta cardíaca ou de sintomas no caso de sopro congênito, como dores no peito, falta de fôlego, tonturas, desmaios e fadiga. O diagnóstico para este tipo de sopro pode ser feito através de radiografias do tórax, eletrocardiograma e ecocardiograma-Doppler. O sopro tanto pode sumir ao longo do tempo como pode ser necessária uma intervenção cirúrgica. SUBSTITUIÇÃO DO FORMOL PELA GLICERINA NA PRESERVAÇÃO DE PEÇAS ANATÔMICAS 1 1 2 PAVÃO , E.; MELO , M.I.V.; JULIANI , G. 1 2 PUC-MINAS - BETIM, FEAD Introdução: Com o desenvolvimento de políticas de biosegurança, bem estar e bioética, faz-se necessário métodos alternativos que substituam o formol, comprovadamente cancerígeno na conservação de peças anatômicas. Objetivos: descrever a conservação de peças preservadas em glicerina para utilização em estudos anatômicos. Material e Métodos: Revisão de literatura e experimentação. Resultados: Os fixadores mais utilizados no Brasil são formol, álcool etílico, fenol e a glicerina. O formol é uma solução saturada de aldeído fórmico a 40%, sendo preparada de forma geral em solução aquosa de 10% para fixação de peças. Segundo Rodrigues (2005) apesar de seus vapores serem irritantes para a mucosa e a conjuntiva ocular, sua toxicidade é menor se comparada a outros fixadores, tendo a vantagem de não ser inflamável. A glicerina (trihidroxipropano ou propanotriol) é um líquido claro, incolor e viscoso, não sendo tão bom fixador quanto o formol, pois é fracamente antisséptico, mas é indicada para evitar a desidratação dos tecidos e deixá-los mais moles e flexíveis, além da vantagem de não ser cancerígeno (Rodrigues, 2005). Em caráter experimental, utilizamos em nosso laboratório desde 2008 peças anatômicas (encéfalo, olhos, coração, pulmões, rins) de diferentes espécies, fixadas inicialmente em formol a 10%, posteriormente lavadas, desidratadas e conservadas em glicerina, em concentrações entre 80 a 100%. As peças apresentaram boa aceitação por parte dos alunos por não irritarem os olhos e mucosa nasal, apresentarem maior flexibilidade, brilho e coloração intensa. Conclusão: Apesar da descoberta da glicerina datar do século XVIII e anteceder a descoberta do formol em quase 100 anos, somente agora, a glicerina começa efetivamente a substituir o formol na preservação de peças anatômicas. A boa aceitação por parte dos alunos incentiva novas pesquisas e a utilização da glicerina na preparação e preservação de peças anatômicas. 52 TABAGISMO SILVA¹, R.R.N.; MOREIRA¹, S.D.; DUARTE¹, A.A.N.; BORINI¹, C.B. ¹FEAD INTRODUÇÃO: Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) o tabagismo é uma doença crônica, epidêmica, transmitida através da propaganda e publicidade da indústria do tabaco, onde o público alvo são os jovens, pois estão vulneráveis as influências externas. Foi constatado pela a OMS que a nicotina, é uma droga psicoativa e gera seus efeitos entre 9-14 segundos após sua primeira tragada. OBJETIVOS: Este trabalho tem a finalidade de apresentar as mudanças na fisiologia, dos órgãos envolvidos no ato de fumar. MATERIAL E MÉTODOS: Revisão bibliográfica da doença tabagismo e dos transtornos fisiológicos por ele causados baseando-se em artigo científicos. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Após uma tragada, a nicotina chega ao cérebro pela corrente sangüínea, acelerando a transmissão dos impulsos nervosos entre os neurônios, que liberam então substâncias neurotransmissoras, como a dopamina, que produzem uma sensação de euforia, aumento da vigília, falta de sono e relaxamento. Os resultados gerais são aumento da frequência de batimentos cardíacos, da pressão arterial, respiratória e da atividade motora. Nos pulmões a nicotina adere aos alvéolos pulmonares e via corrente sangüínea, circulam pelo corpo, alojando-se nos vários órgãos e provocando, em longo prazo, doenças sérias como enfisema pulmonar, doença caracterizada pelo endurecimento da parede dos alvéolos, prejudicando a oxigenação de todo o organismo. Os pulmões perdem a elasticidade e a facilidade de expulsar o ar rico em gás carbônico, causando desconforto, cansaço e falta de ar. O tabagismo ainda não é tratado com devida importância, por esse motivo as dificuldades de tratamentos são enormes. Até o momento o melhor tratamento é feito por meios psicológicos. TALIDOMIDA: “JEDI” OU “LADO NEGRO DA FORÇA”? MARTINS, F. A. D.¹; SOUSA, B. M¹ ¹FEAD Introdução É conhecido com talidomida o composto químico isolado pela primeira vez por Wilhelm Kunz e sintetizado pela indústria alemã Chemie Grünenthal, em 1953. A partir de 1957, uma vez verificadas suas características hipnótico-sedativas, essa foi comercializada como medicamento calmante em vários países europeus, asiáticos, latino-americanos e no Canadá, sendo considerado o fármaco mais comercializado na Alemanha Ocidental para ® tratamento de insônia (LIMA, 2001). Nestes países, foi comercializada como Kavadon , ® ® Sedalis e Softenon , dentre outros. Sua comercialização foi recusada nos EUA pela FDA (Food and Drug Administration). Em 1958 a Chemie Grünenthal começou a receber notificações de cãibras, incoordenação motora e fraqueza muscular por parte de pacientes. Ainda assim, no início dos anos 60 foi prescrita para amenizar enjôos matinais de gestantes, sendo responsável cerca de 8000 nascidos com malformações congênitas (BORGES, 2003). Objetivo Abordar a história da teratogenia do fármaco. Material e Métodos Revisão de periódicos afins.Conclusão Embora pesquisas tenham sido dirigidas ao estudo da talidomida, pouco se sabe sobre o mecanismo bioquímico responsável por sua resposta embriotóxica. ® Todavia, um estudo revelou a capacidade o ácido acetilsalicílico (Aspirina ) de inibir um dos processos pelos quais a teratogenicidade é revelada (LIMA, 2001). A talidomida vem sendo usada para tratamento de diversas doenças graves, como a hanseníase, as doenças de Crohn e de Behcet (BORGES, 2003), alguns tipos de cânceres, tuberculose, úlcera aftosa, sarcoma de Kaposi e na SIDA (LIMA, 2001). No último caso, a talidomida impede a replicação deu um determinado gene crucial para a vida do vírus (BORGES, 2003). Em linhas gerais, após quatro décadas problemáticas e uma crise patológica no currículo, a talidomida desponta como um fármaco promissor no tratamento de inúmeras doenças, podendo ainda ser estudada para a descoberta de mais aplicações. Sendo assim, pode-se considerar a talidomida como um “Darth Vader que retorna aos Jedis”. 53 TROMBOSE 1 1 1 1 HENRIQUE , P.L.; PETERSEN , P.R.L.; SANTOS , A .; BORINI , C.B.. 1 FEAD Introdução: Trombose é a formação ou desenvolvimento de um trombo, que significa coágulo sanguíneo podendo ocorrer em uma veia situada na superfície corporal, logo abaixo da pele, chamada de tromboflebite superficial. Quando o trombo se forma em veias profundas, no interior dos músculos, caracteriza a trombose venosa profunda ou TVP. Objetivo: Descrever a fisiopatologia da trombose. Material e Métodos: Artigos científicos e livro de Patologia relacionada com o tema proposto. Resultados e Conclusões: O desprendimento de um coágulo, massa sólida formado pela coagulação sanguínea, pode provocar complicações a curto ou longo prazo. Em curto prazo, ele pode deslocar-se até o pulmão e obstruir uma artéria, episódio chamado de embolia pulmonar, que conforme o tamanho do coágulo e a extensão da área comprometida pode ser mortal. Em longo prazo, o risco é a insuficiência venosa crônica ou síndrome pós-flebítica, que ocorre em virtude da destruição das válvulas situadas no interior das veias encarregadas de levar o sangue venoso de volta para o coração. As veias das pernas são as mais atingidas pela trombose, em quase 90% dos casos pode ser completamente assintomática ou apresentar sintomas como dor, inchaço e aumento da temperatura nas pernas, coloração vermelho-escura ou arroxeada, endurecimento da pele. Fatores de risco como predisposição genética, idade acima de quarenta anos, obesidade, gravidez e pós-parto e veias varicosas contribuem para o surgimento da trombose. Os anticoagulantes são medicamentos usados para reduzir a viscosidade do sangue, ajudam a diminuir o risco e evitar ocorrências de novos episódios e o aparecimento de seqüelas, mas devem ser usados mediantes prescrição médica.Pôster. TUBERCULOSE PULOMONAR DANTAS¹ A.; MUNIS F.;FREIRE M.; BORINI¹, C.B. 1 FEAD Introdução: A tuberculose, conhecida também em português como tísica pulmonar ou "doença do peito" - é uma das doenças infecciosas documentadas desde mais longa data e que continua a afligir a humanidade nos dias atuais. É causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch. Foi descoberto por Robert Koch, em 24 de março de 1882. A tuberculose é um grande problema de saúde publica mundial, que vem se agravando mesmo nos países onde já se encontrava sob controle, devido a vários fatores, como mudanças na faixa etária e o empobrecimento de grandes parcelas da população, os crescentes fluxos migratórios, a epidemia de AIDS e a falência dos sistemas de saúde publica, principalmente nos países em desenvolvimento. Acrescente-se a estes fatores, o aumento da resistência às drogas. A transmissão ocorre por meio de gotículas contendo os bacilos expelidos por um doente com tuberculose pulmonar ao tossir, espirrar ou falar. Quando essas gotículas são inaladas por pessoas sadias, podem provocar a infecção tuberculosa. Alguns sintomas são; Tosse e expectoração, outros sintomas respiratórios (dor torácica, dispnéia e hemoptise), febre vespertina e emagrecimento. Objetivo: Alertar a população sobre o risco de contágio de uma perigosa doença que aflige o sistema respiratório , sendo primordial a sua prevenção. Material e Método: Revisão bibliográfica sobre a doença e pesquisa do livro de saúde do ministério publico, bem como outros artigos. Resultado e Conclusão; A tuberculose é uma doença grave, porém curável em praticamente 100% dos casos, desde que os princípios da quimioterapia sejam seguidos. A associação medicamentosa adequada, doses corretas, uso por tempo suficiente, com supervisão da tomada dos medicamentos, são os meios para evitar a persistência bacteriana e o desenvolvimento de resistência às drogas, assegurando assim a cura do paciente. Portanto, 54 55