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A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA NA
ESCOLA COMUM.
RESUMO
No Brasil as discussões sobre a inclusão de alunos com deficiências em escolas normais é polemica e divergente. O
processo de inclusão de alunos com deficiências em escolas normais ainda é relativamente novo existindo assim uma
lentidão nas políticas publicas. É necessário que haja uma adequação do currículo das escolas para receber os alunos
com deficiências, uma preparação da escola como um todo, professores, alunos e comunidade, para que essa inclusão
não acabe sendo excludente. É preciso uma junção de mudanças que primeiramente deve vir de cada indivíduo,
rompendo antes de qualquer lei as barreiras do preconceito.
Palavras – chave: inclusão; escola; deficiência;
1. INTRODUÇÃO
Neste trabalho procuramos tratar sobre o processo de inserção de alunos com deficiência mental em escolas
normais, abordando assuntos pertinentes como a responsabilidade da sociedade, das políticas publicas e também a
lentidão desse processo de inclusão que as vezes acaba sendo excludente. Lembrando que é preciso de grandes
mudanças primeiramente nos seres humanos para que os alunos possam freqüentar as aulas em escolas ditas normais.
2. A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA NA ESCOLA COMUM.
No Brasil as discussões sobre a inclusão de alunos com deficiências em escolas comuns é polemica e
divergente, existem os que acreditam nesse processo e que se esforçam para provar que funciona e por outro lado,
aqueles que não são tão crédulos assim, mas o que se tem de concreto mesmo é que leis brasileiras, os estudos, as
maneiras de se fazer essa inclusão, ainda são muito equivocadas e falhas. O processo de inclusão de alunos com
deficiências em escolas normais ainda é relativamente novo existindo assim uma lentidão nas políticas publicas.
É necessário que haja uma adequação do currículo das escolas para receber os alunos com deficiências, uma
preparação da escola como um todo, professores, alunos e comunidade, para que essa inclusão não acabe sendo
excludente e para que a responsabilidade não acabe recaindo somente sobre o professor que passa a ser o maior
interlocutor no processo de inclusão, pois vai estar ligado diretamente a esse aluno. É preciso uma junção de mudanças
que primeiramente deve vir de cada indivíduo, rompendo antes de qualquer lei as barreiras do preconceito.
Ao tratar sobre deficiência mental, Santana (2009) diz: "A deficiência intelectual ou mental é conhecida por
problemas com origem no cérebro e que causam baixa produção de conhecimento, dificuldade de aprendizagem e um
baixo nível intelectual". Entre as causas mais comuns deste transtorno estão os fatores de ordem genética, as
complicações ocorridas ao longo da gestação ou durante o parto e as pós-natais. O grande enigma que se coloca diante
dos pesquisadores é como detectar ainda dentro do útero estas características.
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Os alunos com deficiência mental constituem-se num dos grupos que mais tem merecido atenção dos
educadores nos dias atuais, seja pela diversidade de conceitos utilizados para explicar a inteligência e o seu baixo
desenvolvimento, seja pela dificuldade de se atender, de modo adequado esses alunos na escola.
Segundo Moura, (1980,p.137) "é tarefa do professor o comum atendimento às crianças portadoras de retardo
mental leve, e, tal trabalho precisa ser marcado pela compreensão, pela dedicação e pela paciência". Para que os alunos
com deficiência mental possam freqüentar as aulas em escolas comuns, muitos estudos devem sair do papel e realmente
serem colocadas em prática, os professores de todos os níveis devem estar preparados, capacitados para receberem esses
alunos, pois assim o processo terá sucesso, esses alunos não serão uns estranhos que não conseguem aprender como os
outros. Não serão mais alunos que freqüentam as escolas e não aprendem, pois ficam o período todo sem desenvolver
nenhuma atividade, a escola não sabe o que fazer com ele e infelizmente é assim que os alunos são tratados em algumas
escolas.
É notória a dissociação entre os discursos oficiais e as recomendações que favorecem o entendimento da
eficiência e da prática pedagógica para que a integração se efetive. Entre elas podemos citar: o número excessivo de
alunos nas salas de aula, as dificuldades de aprendizagem, a questão dos procedimentos da avaliação e encaminhamento
para as escolas e classes especiais, a descontinuidade dos programas, as mudanças de governo acompanhadas da
ausência de vontade política, os baixos salários, as salas de aula sem condições de trabalho, a desinformação,
despreparo e a não-capacitação dos recursos humanos, principalmente, nos programas curriculares dos cursos
Magistério e Superior.
Paralelo a esses fatores, estão presentes os discutíveis padrões de normalidade, as práticas acompanhadas de
atitudes discriminatórias em vários setores da atividade humana, as quais, quando somadas, denunciam a discrepância
existente entre o discurso e a prática. O grande problema da integração não está nem nas diferentes concepções
existentes sobre este processo, nem nas iniciativas tomadas para sua viabilização; encontra-se, sim, no fato de as
pessoas com necessidades educacionais especiais não serem entendidas e assumidas como sujeitos históricos e
culturalmente contextualizados. O problema está na concepção de homem e de mundo que delineia as ações e orienta as
formas de se pensar na própria integração.
Conforme declara a lei 9394/96, "inclusão é uma proposta que condiza com a igualdade de direitos e
oportunidades educacionais para todos em ambientes favoráveis já garantidos por ela".
Diante de tantos desencontros de informações, leis e boa vontade por parte das políticas publicas, sem esquecer
é claro da dificuldade humana em aceitar o que se convencionou chamar de diferente dos padrões de normalidade, os
alunos com deficiência continuam aguardando para saber se vão para escolas especiais, são jogados em escolas
normais sem preparação, ou se será dado efetivamente um rumo proveitoso para essa questão.
3. CONCLUSÃO
Conclui - se que a inclusão de alunos com deficiências em escolas normais no Brasil, ainda é falha, pois existe
uma lentidão nas políticas publicas, os profissionais ainda não são qualificados e capacitados para receber esses alunos
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em qualquer do níveis de ensino no Brasil. Levando em consideração também o preconceito que é do ser humano
quando se trata do diferente aos padrões de normalidade.
Por fim, no Brasil ainda não se encontrou uma forma de se fazer a inclusão de alunos com deficiência nas
escolas normais, muitos são inseridos nessas escolas sem preparação para recebe-los, os professores não sabem como
lidar com esses alunos e são culpados, julgados e questionados por isso, mas não lhe é dado um respaldo, os cursos de
graduação ainda não trabalham essa realidade a fundo, ou seja, não se tem formação adequada para educação especial
no Brasil.
Para que esse processo de inclusão funcione e deixe de ser excludente, injusto e humilhante tanto para os
alunos quanto para os profissionais da educação é preciso que haja uma grande mudança de pensamentos e prática por
todos os setores da sociedade. Sabe-se que esse processo é lento, mas são sementinhas que devem ser plantadas.
4. REFERENCIAS
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96), Ministério da Educação, 1996.
Material de apoio UNIASSELVI
MOURA, E. Biologia Educacional. São Paulo: Moderna, 1980.
SANTANA, A, Lucia. Instituto Indianapolis
mental/ . Acesso em:12 jun.2009.
Disponível em : http://www.infoescola.com/psicologia/deficiencia-
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