A memória As pessoas idosas são mais lentas nas habilidades psicomotoras ( essa lentidão é geralmente vinculada a um déficit especifico causado pelos mecanismos que se deterioram com a idade). Essa limitação afeta atividades como subir calçadas, comer e tomar banho. A perda de velocidade pode ser atribuída às diminuições na eficácia dos órgãos sensoriais (o que provoca a lentidão é a perda do poder de contração muscular ou a velocidade do movimento puro). Explicações centrais atribuem a lentidão a um processo interno de nível superior ( que acontecem entre a capacitação de estímulos e a emissão de respostas). Pode-se reduzir a lentidão por meio de práticas de atividades físicas concretas. A atenção é a energia ou capacidade necessária para apoiar o processo cognitivo. Há três tipos de atenção: Mantida - detecção de mudanças na estimulação que ocorre ao longo do tempo na realização de uma tarefa (os idosos são menos precisos no inicio de um processo de detecção, pois têm maior tendência a distração mas não na evolução de uma atividade), Dividida – a capacidade dos mais velhos diminuem (pois precisam prestar atenção em várias atividades ao mesmo tempo), Seletiva – cumpre a função de filtro (por isso é fundamental para o processo de aprendizagem, as diferenças vão depender da natureza da atividade proposta). A eficácia da mudanças no foco da atenção diminui com a idade, pois a atenção é um complexo processo onde intervém muitos fatores como a dificuldade e a novidade da tarefa, a quantidade de informação e a velocidade com que deve ser realizada. A memória Não se pode afirmar que a memória das pessoas piore com a idade, nem que o envelhecimento seja o causador do esquecimento. As pequenas perdas que acontecem na idade adulta podem ser compensadas . As três estruturas da memória são afetadas de maneira diferentes: A memória sensorial e a de curto prazo não sofrem mudanças significativas. A memória de longo prazo sofre ma perda que parece estar na capacidade de recuperação de informações. . Alterações na memória na velhice Fatores ambientais Déficits do processamento de informações Fatores biológicos A memória pode ser dividida em capacidades compostas de estruturas (MS, MCP, MLP) e processos (codificação armazenamento e recuperação), e conteúdos (conhecimento armazenado). As diferenças mais claras são observáveis nas atividades em que a MLP intervém para o funcionamento da MCP isso ocorre em atividades que requerem muita atenção flexibilidade mental e processos de reorganização do material.Não se conhece as causas da menor eficiência da MCP. A eficiência da memória de longo prazo mostra-se mais claramente afetada pela idade, por isso pesquisadores estudam de que forma os processos que intervem na memorização são afetados pelo envelhecimento: Déficits de codificação – as pessoas idosas preparam mal o material para memorização. A capacidade de armazenamento parece ser a mesma – é como se permanecesse intacto. Os problemas da memória dos idosos estão na dificuldade para recuperar a informação armazenada - em atividades de memória os níveis de execução são similares, mas em atividades de lembrança livre os idosos usam recursos menos efetivos que os jovens. A informação que não for bem decodificada e guardada será a mais difícil de ser recuperada. Memória de procedimentos – atividades praticadas e realizadas de modo automático Memória declarativa – conhecimento acumulado que pode ser episódico, lembranças pessoais vinculadas a um determinado tempo e lugar, ou semântico, nosso conhecimento organizado e sistemático ( estudos tem demonstrado diminuições de atividades- em alguns testes de vocabulário- relacionadas a idade, provavelmente isso se deve ao fato de os processos semânticos serem afetados com o passar do tempo) . Na memória autobiográfica ( CONWAY e RUBIN-1993) percebe-se que nas pessoas idosas as lembranças agradáveis são mais lembradas que as desagradáveis. A memória retrospectiva – lembranças percebidas e lembranças geradas. Na memória prospectiva as pessoas mais velhas se lembram melhor que os mais jovens. A metamemória as pessoas mais velhas se percebem como menos eficazes em muitas das atividades de cognição em comparação com os jovens ou com elas mesmas quando eram jovens. Podemos concluir que o envelhecimento diminui a capacidade de diferenciar as lembranças percebidas e geradas porque se codifica menos informação contextual ou se presta menos atenção nos detalhes contextuais.