ENSINO FUNDAMENTAL LÍNGUA PORTUGUESA

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ENSINO FUNDAMENTAL
LÍNGUA PORTUGUESA
MÓDULO - REDAÇÃO
MAIO/2017
1
Listagem de Conteúdos
1.Descrição
2.Narração
No final do módulo o aluno deverá:
1. Ler e interpretar textos, verificando as relações das palavras com os parágrafos;
2. Identificar texto descritivo e narrativo;
3.Utilizar textos no processo descritivo(pessoas, paisagens, objetos);
4.Elaborar textos narrativos de caráter informativo.
DESCRIÇÃO
Descrição é mostrar com palavras aquilo que se viu e se observou. É a representação
através das palavras; de personagens, de pessoas, de paisagens, de cenas, de objetos, etc.
O texto que segue descreve Rita Baiana, personagem do romance O cortiço, de Aluísio
de Azevedo, escritor brasileiro do século XIX.
Leia-o e a seguir responda as questões propostas.
“Rita havia parado em meio ao pátio.
Cercaram-na homens, mulheres e crianças; todos queriam novas dela. Não vinha em trajo
de domingo; trazia casaquinho branco, uma saia que lhe deixava ver o pé sem meia, num chinelo
de polimento com enfeites de marroquim de diversas cores. No seu farto cabelo crespo e
reluzente, puxado para a nuca, havia um molho de manjericão e um pedaço de baunilha
espetado por um gancho. E toda ela respirava o asseio das brasileiras e um odor sensual de
trevos e plantas aromáticas. Irrequieta, saracoteando o atrevido e rijo quadril baiano, respondia
para a direita e para a esquerda, pondo à mostra um fio de dentes claros e brilhantes que
enriqueciam a sua fisionomia com um realce fascinador.”
(São Paulo: Martins; Brasília: INL, 1972. p. 71)
Exercícios – Parte I
1. Na situação relatada no texto, Rita Baiana estava parada em meio ao pátio.
a) Como ela estava vestida?
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b) Como era seu cabelo? Qual é a classe gramatical das palavras usadas para caracterizar o
cabelo da personagem?
2
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c) O que os dentes claros e brilhantes de Rita realçavam?
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2. Um trecho descritivo pode apresentar comparações e fazer referência a impressões
sensitivas, como cores, formas, cheiros, impressões táteis, sons, etc.
a) A que o narrador compara o asseio de Rita?
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b) O que o odor dela exalava?
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3. Rita é descrita pelo narrador como irrequieta.
a) Essa característica diz respeito a um aspecto físico ou psicológico da personagem?
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b) Como Rita Baiana demonstra essa características do seu temperamento?
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4. Nos trechos “seu farto cabelo crespo e reluzente”, “trajo de domingo”, “pé sem meia”,
“molho de manjericão”, qual é a classe gramatical das palavras e expressões destacadas?
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5. Em “uma saia que lhe deixava ver o pé sem meia”, o trecho destacado é uma oração
subordinada adjetiva. Identifique no texto lido outra oração desse tipo.
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6. Os verbos mais utilizados nas descrições costumam ser os de estado (ser, estar, ficar,
parecer, etc. Também conhecidos como verbos de ligação). No texto em estudo, há verbos que,
embora considerados de ação (vinha, trazia, havia), estão empregados como verbos de estado.
Em que tempo e modo estão os verbos empregados na descrição da personagem no texto?
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Veja outros exemplos de descrição:
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Descrição de tipo
A velha Totonha de quando em vez batia no engenho. E era um acontecimento para a
meninada. Ela vivia de contar histórias de Trancoso. Pequenina e toda engelhada, tão leve que
uma ventania poderia carregá-la, andava léguas e léguas a pé, de engenho a engenho, como
uma edição viva das Mil e uma noites. Que talento ela possuía para contar as suas histórias, com
jeito admirável de falar em nome de todos os personagens! Sem nem um dente na boca, e com
uma voz que dava todos os tons às palavras.
(José Lins do Rego)
Descrição de cena
De frente pro crime
Tá lá o corpo estendido no chão
Em vez de rosto uma foto de um gol
Em vez de reza uma praga de alguém
E um silêncio servindo de amém...
O bar mais perto depressa lotou
Malandro junto com trabalhador
Um homem subiu na mesa de um bar
E fez discurso pra vereador...
Veio o camelô vender anel, cordão, perfume barato
E baiana pra fazer pastel e um bom churrasco de gato
Quatro horas da manhã baixou o santo a porta-bandeira
E a moçada resolveu parar, e então...
...............................................................................................
Ta lá um corpo estendido no chão.
(João Bosco e Aldir Blanc. História da música popular
brasileira. São Paulo: Abril Cultural, 1932.)
Descrição de paisagem
No outro dia o pai pegou a gente logo cedo, viramos a esquina e lá na frente, no fim da
rua, apareceu uma coisa azul. Fomos andando e a coisa foi se mexendo e às vezes
embranquecia, o pai falou olha as ondas. Quando a rua acabou e aquilo já era a maior água que
eu já tinha visto, entramos numa areia onde era preciso cuidado para não pisar nos anteninhas,
todos andando fora dos buracos, tão grandes que a Alice achou que eles podiam perfeitamente
ficar dentro dos buracos em vez de ficar saindo.
E de repente erguemos a cabeça na frente do mar, Alice desandou num choro que só
parou no colo do pai. O coração batia junto com as ondas, não sei quanto tempo ficamos ali, o
mundo estrondando, até que Alice foi acalmando e continuamos ali, o coração batendo junto com
as ondas e um vento que parecia subir da água, molhado e cheiroso.
(Domingos Pellegrini Jr.)
DESCRIÇÃO OBJETIVA E DESCRIÇÃO SUBJETIVA
Leia a tira a seguir, de Brandt Parker e Johnny Hart:
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No 1º quadrinho, a personagem Guendalina, aproveitando-se do clima romântico
proporcionado pela proximidade do amado e pela noite enluarada, pede a Brandolph que
descreva seus olhos. Ele, no entretanto, contrariando a expectativa de Guendalina, faz uma
descrição objetiva dos olhos dela, ou seja, descreve-os de maneira impessoal, concreta.
No 3º quadrinho, Guendalina se mostra aborrecida. Enamorada, esperava ser
correspondida. Brandolph poderia ter feito uma descrição ter feito uma descrição subjetiva dos
olhos, descrevendo não o que via, mas o que sentia.
Na descrição subjetiva aparece predominantemente o estado de espírito do narrador,
seu modo de ver o mundo, suas preferências, seu estado emocional.
Observe, por exemplo, nos versos a seguir, como o eu lírico descreve subjetivamente os
olhos de sua amada.
Poema dos olhos da amada
Ó minha amada
Que os olhos teus
São cais noturnos
Cheios de adeus
São docas mansas
Trilhando luzes
Que brilham longe
Longe nos breus...
Ó minha amada
Que olhos os teus
Quanto mistério
Nos olhos teus
Quantos saveiros
Quantos navios
Quantos naufrágios
Nos olhos teus...
Ó minha amada
Que olhos os teus
Se Deus houvera
Fizera-os Deus
Pois não os fizera
Quem não soubera
Que há muitas eras
Nos olhos teus.
Ah, minha amada
De olhos ateus
Cria a esperança
Nos olhos meus
De verem um dia
O olhar mendigo
Da poesia
Nos olhos teus.
(Vinícius de Morais, Poesia completa e prosa.
Rio de Janeiro: Aguilar, 1974. p. 34)
Exercícios – Parte II
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Escolha um(a) amigo(a) ou um parente (pai, mãe, irmã, etc.) e descreva-o(a) física e
psicologicamente. Não esqueça do título.
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NARRAÇÃO
É o relato de fatos que constituem a história. Apresenta uma introdução, que mostra ao
leitor a história a ser desenvolvida, um desenvolvimento, que desenrola toda a trama até o
clímax, ponto mais forte da narrativa e por fim ocorre o desfecho, que é a conclusão.
a)
b)
c)
d)
e)
Elementos de uma narração:
Tempo: quando ocorre a história (cronológico ou psicológico).
Espaço: onde ocorre a história (local).
*Narrador: quem conta a história.
Personagem: quem participa da história.
Enredo: a própria história, o desenrolar dos acontecimentos.
* 1) Narrador em 1ª pessoa: é aquele que participa da ação, ou seja, que se inclui na
narrativa. Trata-se do narrador-personagem.
Exemplo:
“Estava andando pela rua quando de repente tropecei em um pacote embrulhado
em jornais. Peguei-o vagarosamente, abri-o e vi, surpreso, que lá havia uma grande quantia em dinheiro.”
2) Narrador em 3ª pessoa: é aquele que não participa da ação, ou seja, não se inclui na
narrativa. Temos então o narrador-observador.
Exemplo:
“João estava andando pela rua quando de repente tropeçou em um pacote embrulhado
em jornais. Pegou-o vagarosamente, abriu-o e viu, surpreso, que lá havia uma grande
quantia em dinheiro.”
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A NARRAÇÃO E OS TIPOS DE DISCURSO
A narração apresenta o discurso direto (personagens) e o discurso indireto (fala do
narrador).
O primeiro passo é diferenciar o discurso indireto do discurso direto.
Exemplos:
Discurso indireto
O rapaz, depois de estacionar seu automóvel em um pequeno posto de gasolina daquela
rodovia, perguntou a um funcionário onde ficava a cidade mais próxima. Ele respondeu que havia
um vilarejo a dez quilômetros dali.
Discurso direto
O rapaz, depois de estacionar seu automóvel em um pequeno posto de gasolina daquela
rodovia, perguntou:
– Onde fica a cidade mais próxima?
– Há um vilarejo a dez quilômetros daqui – respondeu o funcionário.
Observação:
Há verbos que se caracterizam por introduzir a fala do personagem, ou mesmo explicar
quem está fazendo a afirmação registrada depois do travessão. Denominam-se verbos de
elocução e alguns exemplos deles são: falar, perguntar, responder, indagar, replicar,
argumentar, pedir, implorar, comentar, afirmar e muitos outros.
Leia o texto abaixo, onde não aparece a fala dos personagens. É o narrador que conta os
acontecimentos. Portanto discurso indireto.
O primeiro dia no cursinho
Maria Helena acabava de matricular-se em um famoso cursinho, desses que preparam os
alunos para os exames vestibulares.
Logo no primeiro dia de aula, depois de subir os seis lances de escadas que a conduziam
à sua classe de duzentos e quarenta alunos, entrou na sala espantada com a quantidade de
colegas. Assistiu às três primeiras aulas (ou conferências) que os professores deram com o
auxílio de microfones.
Quando deu o sinal do intervalo, tentou encontrar a lanchonete que ficava no térreo. Maria
Helena então começou a descer os seis lances de escadas, acompanhada por uma quantidade
incontável de pessoas, ou seja, os colegas das outras quinze salas de aula existentes em cada
andar.
Após algum tempo, chegou ao térreo e lá avistou uma aglomeração comparável ao público
que comparecia aos comícios das “Diretas”. Olhou para todos os lados e não viu lanchonete
alguma.
Pouco tempo depois, descobriu que a lanchonete era lá mesmo, mas não dava para ver a
caixa registradora, situada a alguns metros dela, de tanta gente que havia. Ela já estava na fila
da caixa e não sabia.
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Leia agora a mesma redação, depois de introduzidos alguns trechos de discurso direto.
O primeiro dia no cursinho
Maria Helena acabava de matricular-se em um famoso cursinho, desses que preparam os
alunos para os exames vestibulares.
Logo no primeiro dia de aula, depois de subir os seis lances de escadas que a conduziam
à sua classe de duzentos e quarenta alunos, entrou na sala espantada com a quantidade de
colegas. Assistiu às três primeiras aulas (ou conferências) que os professores deram com o
auxílio de microfones.
Quando bateu o sinal do intervalo, Maria Helena perguntou a um colega de classe:
— Você, por acaso, sabe onde fica a lanchonete?
— Fica no térreo — respondeu-lhe o colega gentilmente.
Ela então começou a descer os seis lances de escadas, acompanhada por uma
quantidade incontável de pessoas, ou seja, os colegas das outras quinze salas de aula existentes
em cada andar.
Após algum tempo chegou ao piso térreo e lá avistou uma aglomeração comparável ao
público que comparecia aos comícios das “Diretas”.
— Por favor, você sabe onde fica a lanchonete? Disseram que ficava no térreo —
perguntou Maria Helena a uma moça que estava a seu lado.
— Mas você já está na lanchonete!
Descobriu então que estava no lugar procurado, mas não dava para ver a caixa
registradora, situada a alguns metros dela, de tanta gente que havia. Ela já estava na fila da caixa
e não sabia
Exercícios – Parte I
1. Agora é a sua vez. Com base nas informações, transforme o discurso direto em indireto e viseversa, conforme o caso apresentado:
a) – Hoje pretendo viajar – afirmou a vendedora de cosméticos.
– Nesta cidade – afirmou sua irmã – as vendas estão cada vez mais difíceis.
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b) O médico explicou à senhora que ela precisaria ter paciência. Ela respondeu ao doutor que
sabia que o caso era grave, pois haviam lhe contado tudo sobre p estado clínico do seu marido.
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c) – Neste momento estou me arrumando para ir até aí. Quero jogar basquete – disse o professor
de Educação Física, pelo telefone.
– Quando você chegar, procure-me – pediu seu amigo.
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d) O poeta, visivelmente emocionado, falou que havia três anos ele estivera naquela mesma casa
e tinha encontrado aquelas pessoas pela última vez.
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2. Identifique o tipo de narrador nos trechos a seguir:
a) A garota chorava, esperneava, insistia. Tinha um encontro com o namorado, e a mãe não
queria deixá-la sair. Tentou comover a mãe, mas não houve jeito. Teve que desmarcar o
compromisso.
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b) Certo dia, sem ter muito o que fazer, resolvi dar um passeio pela cidade. Encontrei alguns
amigos e, naquele bate-papo, percebi como é bom cultivar uma boa amizade.
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c) Já fazia dois meses que não o víamos e eu estava com muita saudade.
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d) Naquele dia, resolveu o problema que o afligia. Foi até a casa de um amigo e contou-lhe tudo,
pediu-lhe desculpas pelo que fizera e voltou mais aliviado.
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e) Há dias, vinha pensando no lhe acontecera nas férias. Ele estava na praia e teve a
oportunidade de rever seus amigos de infância. Foram momentos que o encheram de alegria.
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f) “Outro dia fui a São Paulo e resolveu voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva, tanto lá
como aqui. Quando vinha para casa de táxi, encontrei um amigo e o trouxe até Copacabana.”
(Rubem Braga, Ai de ti, Copacabana.)
NARRAÇÃO OBJETIVA E NARRAÇÃO SUBJETIVA
A narração objetiva
É a narração que costuma aparecer nas “ocorrências policiais” dos “jornais”, nos quais os
redatores apenas informam os fatos, sem se envolver emocionalmente com o que estão
noticiando. É narrada de forma impessoal e direta.
Exemplo:
O incêndio
Ocorreu um pequeno incêndio na noite de ontem, em um apartamento de propriedade
do sr. Marcos da Fonseca.
No local habitavam o proprietário, sua esposa e seus dois filhos. Todos eles, na hora
em que o fogo começou, tinham saído de casa e estavam jantando num restaurante situado
em frente ao edifício. A causa do incêndio foi um curto-circuito ocorrido no sistema elétrico do
velho apartamento.
O fogo despontou em um dos quartos que, por sorte, ficava na frente do prédio. O
porteiro do restaurante, conhecido da família, avistou-o e imediatamente foi chamar o Sr.
Marcos. Ele, mais que depressa, ligou para o Corpo de Bombeiros.
Embora não tivessem demorado a chegar, os bombeiros não conseguiram impedir que
o quarto e a sala ao lado fossem inteiramente destruídos pelas chamas. Não obstante o
prejuízo, a família consolou-se com o fato de aquele incidente não ter tomado maiores
proporções, atingindo os apartamentos vizinhos.
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A narração subjetiva
É a narração em que os fatos são apresentados levando-se em conta as emoções, os
sentimentos envolvidos na narrativa. O fato não é narrado de modo frio e impessoal.
Exemplo:
O tombo
Em uma certa manhã acordei entediada. Estava em minhas férias escolares do mês de
julho. Não pudera viajar. Fui ao portão e avistei, três quarteirões ao longe, a movimentação de
uma feira livre.
Não tinha nada para fazer, e isso estava me matando de aborrecimento. Embora
soubesse que uma feira livre não constitui exatamente o melhor divertimento do qual um ser
humano pode dispor, fui andando, a passos lentos, em direção àquelas barracas. Não
esperava ver nada de original, ou mesmo interessante. Como é triste o tédio! Logo que me
aproximei, vi uma senhora alta, extremamente gorda, discutindo com um feirante.
O homem, dono da barraca de tomates, tentava em vão acalmar a nervosa senhora.
Não sei por que brigavam, mas sei o que vi: a mulher, imensamente gorda, mais do que gorda
(monstruosa), erguia os seus enormes braços e, com os punhos cerrados, gritava contra o
feirante. Comecei a me assustar, com medo de que ela destruísse a barraca (e talvez o
próprio homem) devido à sua fúria incontrolável. Ela ia gritando se empolgando com sua raiva
crescente e ficando cada vez mais vermelha, como os tomates, ou até mais.
De repente, no auge de sua ira, avançou contra o homem já atemorizado e, tropeçando
em alguns tomates podres que estavam no chão, caiu, tombou, mergulhou, esborrachou-se
no asfalto, para o divertimento do pequeno público que, assim como eu, assistiu àquela cena
incomum.
Exercícios – Parte II
Agora vamos treinar. Imagine que você é redator em um jornal e precisa redigir uma narração
informando sobre um fato ocorrido. Faça uma narração objetiva, com narrador em 3ª pessoa.
Não esqueça o título.
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Bibliografia:
1.MESQUITA, Roberto Melo & MARTOS, Cloder Rivas. Gramática Pedagógica. 28ª ed.São Paulo, Saraiva,
1999.
2.SARMENTO, Leila Lauar. Português na Escola. São Paulo, FTD,1995.
3.LOPES, Vera & LARA, Anésia. Tudo da Trama, tudo dá trama. 7ª ed. Belo Horizonte,Dimensão,1997.
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