A importância do ritmo na caminhada Critérios metodológicos de como a caminhada deve ser praticada em relação ao ritmo durante sua execução. 1) O ritmo e o comprimento das passadas na caminhada. Dependendo do objetivo que se queira alcançar com a caminhada terá que alterar o ritmo de suas passadas. Lima (1998) nos fala que: (...) "observou-se que, tanto o aumento como a diminuição dos passos em relação ao seu comprimento natural, vão aumentar o consumo de oxigênio e, consequentemente, o gasto calórico"(...).(p.45) Sugere-se que o praticante modifique o ritmo de suas passadas naturais no sentido de caminhar com passos mais largos do que o que se realiza normalmente; Se por algum motivo ele não conseguir se adaptar aos passos maiores, pode passar a caminhar com passos mais curtos que o normal; Se o objetivo é de apenas melhorar a qualidade de vida mantendo o condicionamento físico atual não se faz necessária a alteração no ritmo das passadas de quem caminha, contribuindo assim para que possa exercer a atividade com maior tranqüilidade e conforto muscular possível. Podemos perceber a importância que o ritmo das passadas tem na caminhada quando relacionado ao objetivo que se deseja atingir com a atividade. 2) O ritmo e a intensidade na caminhada Em quase 100% dos casos a caminhada visa um melhoramento das condições cardiopulmonares e circulatórias.. Porém, para que estes objetivos venham a ser atingidos o praticante deve caminhar em um ritmo que obedeça a uma certa intensidade, normalmente estipulada por um profissional formado em educação física. Para que os objetivos sejam alcançados recomenda-se que o marchador caminhe em um ritmo de intensidade que gire na faixa entre 70% e 80% em relação à freqüência cardíaca máxima, pois somente nesta faixa é que o coração pode causar estímulos mínimos necessários para a otimização do trabalho físico