Benonio Terra Villalba Resumo: Este artigo trata de uma nova abordagem para o tratamento de câncer de próstata através de um fármaco conhecido que o paclitaxel (PTX) que são quimioterápicos derivadas dos taxanos. A importância deste artigo está no fato deste tumor ser prevalente no homem e o tratamento estar até hoje baseado na manipulação hormonal basicamente. Como o paclitaxel apresenta toxicidade elevada e sintomas alérgicos associados, apresenta-se aqui a associação deste com nanopartículas magnéticas as quais possibilita o mesmo atingir o sitio alvo (tumor) com menor toxicidade. Porém para poder cumprir com seu objetivo estas necessitam serem bicompatíveis então são revestidas com polianilinas as quais são modificadas com uma molécula de anidrido succínico (SPAnNa) que as torna mais hidofílicas. Mas para ligarem-se as nanopartículas magnéticas de oxido de ferro (MNPs), foi usado o ácido clorídrico como dopante (SPAnH/MNPs). Após este arranjo é possível o PTX ligar-se e ser levado ao tumor através de um campo magnético externo. Em resumo, uma molécula atóxico SPAnH / transportador de droga contendo MNPS carboxilas foi desenvolvido com sucesso e poderá ser utilizada de forma eficaz para imobilizar o fármaco hidrofóbico PTX. Além disso, estudos de estabilidade térmica mostraram um aumento na meia-vida do composto, para a temperatura de 37°C, de 19h do fármaco livre para 57h para o fármaco associado às nanopartículas. O PTX associado às nanopartículas pode ser concentrado no local do tumor por aplicação de campo magnéticos, reforçando a sua eficácia terapêutica. O fármaco associado às nanopartículas apresentou ainda uma melhora de 58,6 a 76,1% na inibição do crescimento das células cancerígenas, eficaz no tratamento do tumor ou seja com menor dose terapêutica e, potencialmente, menos efeitos colaterais.