INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS - PARANÁ EVENTOS - Semana Epidemiológica 09/2014 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ EVENTOS ESTADUAIS Semana Epidemiológica 09/2014 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ Monitoramento das Doenças Diarreicas Agudas (MDDA) •Local de ocorrência: Paraná •Data da informação: 28/02/2014 •Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS Frequência de Agentes Virais identificados por semana epidemiológica, PR, entre a SE 01 /2012 a SE 09/2014 20 18 14 12 10 8 6 4 2 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52 2 4 6 8 10 Número de Casos 16 2012 2013 2014 Semana Epidemiológica Adenovírus Norovírus Rotavírus * Dados sujeitos a revisão Monitoramento das Doenças Diarreicas Agudas (MDDA) •Local de ocorrência: Paraná •Data da informação: 28/02/2014 •Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS Frequência de Agentes Virais identificados por faixa etária, PR, entre a SE 01 /2012 a SE 09/2014 120 Número de Casos 100 80 60 40 20 0 <1 ano 01 a 4 05 a 14 15 a 29 30 a 49 50 anos <1 ano 01 a 4 05 a 14 15 a 29 30 a 49 50 anos <1 ano 01 a 4 05 a 14 15 a 29 30 a 49 50 anos anos anos anos anos ou mais anos anos anos anos ou mais anos anos anos anos ou mais 2012 2013 Faixa Etária Adenovírus Norovírus 2014 Rotavírus * Dados sujeitos a revisão Monitoramento das Doenças Diarreicas Agudas (MDDA) •Local de ocorrência: Paraná •Data da informação: 28/02/2014 •Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS 10 Frequência de Bactérias identificadas por coprocultura por semana epidemiológica , PR, entre a SE 01 /2012 a SE 09/2014 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 1 3 5 7 9 2012 Campylobacter jejuni Shigella sonnei Escherichia coli Shigella flexneri Escherichia coli enteroinvasora 2013 Salmonella sp. Aeromonas sp. Escherichia coli enteropatogenica B Escherichia coli enteropatogênica C Aeromonas hydrophila 2014 Yersinia enterocolitica Aeromonas caviae Aeromonas hydrophila/Aeromonas caviae Aeromonas veronii * Dados sujeitos a revisão Monitoramento das Doenças Diarreicas Agudas (MDDA) •Local de ocorrência: Paraná •Data da informação: 28/02/2014 •Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS Frequência de bactérias identificadas por coprocultura por faixa etária , PR, entre a SE 01 /2012 a SE 09/2014 8 7 Número de Casos 6 5 4 3 2 1 0 <1 ano 01 a 4 05 a 14 15 a 29 30 a 49 50 anos <1 ano anos anos anos anos ou mais 2012 Aeromonas caviae Aeromonas sp. Escherichia coli Escherichia coli enteropatogênica C Shigella sonnei 01 a 4 05 a 14 15 a 29 30 a 49 50 anos <1 ano anos anos anos anos ou mais 2013 Faixa Etária Aeromonas hydrophila Aeromonas veronii Escherichia coli enteroinvasora Salmonella sp. Yersinia enterocolitica 01 a 4 05 a 14 15 a 29 30 a 49 50 anos anos anos anos anos ou mais 2014 Aeromonas hydrophila/Aeromonas caviae Campylobacter jejuni Escherichia coli enteropatogenica B Shigella flexneri * Dados sujeitos a revisão Monitoramento das Doenças Respiratórias •Local de ocorrência: Paraná •Data da informação: 28/02/2014 •Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS Frequência de Agentes Virais identificados por semana epidemiológica ,PR, entre a SE 01/2012 a SE 09/2014 400 Número de casos 350 300 250 200 150 100 50 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 2013 Coronavírus humano 0 0 2 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2 1 0 2 0 0 1 Bocavírus 1/2/3/4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 Metapneumovírus humano 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 3 0 3 0 2 6 5 8 12 20 23 24 17 23 27 40 Adenovírus humano 0 0 6 3 2 3 0 0 0 1 0 1 1 4 2 2 7 4 4 6 4 7 10 7 11 9 8 Rinovírus humano A/B/C 2 3 9 2 7 4 4 8 17 16 25 24 16 24 46 27 34 25 39 38 44 34 42 66 58 51 63 Enterovírus 0 0 9 0 5 2 1 0 3 4 0 9 0 0 0 0 0 0 0 2 0 1 2 0 1 1 1 Parainfluenza humano 1 3 1 1 0 1 0 0 1 0 0 2 1 2 4 2 8 0 3 0 2 1 2 2 4 4 2 Vírus Sincicial Respiratório 0 0 0 0 0 0 0 2 2 2 4 5 4 10 21 27 46 30 41 47 55 47 65 55 56 47 67 Influenza B 0 0 4 0 0 0 0 0 1 3 0 1 1 1 4 2 4 4 8 11 26 30 32 42 39 54 73 Influenza A 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 Influenza A(H3) 1 1 2 0 0 0 1 0 1 2 0 2 4 4 6 5 6 5 7 6 10 14 17 13 9 6 20 Influenza A(H1) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 Influenza A(H1N1)pdm09 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 1 3 1 2 2 7 10 5 6 19 34 40 61 65 42 48 65 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 1 2 3 4 5 6 2014 0 1 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 22 25 12 15 9 2 8 2 3 1 0 1 2 3 3 1 0 1 0 1 2 2 0 1 0 0 2 0 0 0 1 6 9 9 7 5 5 12 9 4 7 4 7 3 4 3 4 2 4 3 2 2 0 0 0 1 1 1 1 1 0 0 49 31 33 43 44 41 45 46 28 17 22 22 14 16 16 13 9 9 11 16 18 19 13 8 8 1 6 15 16 16 11 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 5 2 6 8 5 3 2 6 9 1 5 5 6 6 6 6 6 6 5 2 3 7 5 2 0 1 6 1 2 2 33 31 21 19 16 10 9 4 5 3 0 2 0 1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 4 2 66 48 44 57 48 27 23 29 20 10 7 11 8 9 9 7 3 3 7 2 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 15 11 6 10 9 10 8 11 8 4 6 6 9 3 8 6 3 5 6 7 3 2 1 2 0 0 0 2 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 56 43 24 14 25 12 9 3 5 0 3 3 5 6 3 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 7 8 9 10 0 0 0 2 10 0 1 0 1 0 1 0 0 0 0 1 0 10 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Fonte: SESA/LACEN-GAL/CIEVS. Dados atualizados em 28/02/2014, sujeitos a alteração * Dados sujeitos a revisão < 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos Fonte: SESA/LACEN-GAL/CIEVS. Dados atualizados em 28/02/2014, sujeitos a alteração 10 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 2013 40 a 49 anos 50 a 59 anos 2014 60 e mais Vírus Sincicial Respiratório Rinovírus humano A/B/C Parainfluenza humano Metapneumovírus humano Influenza B Influenza A(H3) Influenza A(H1N1)pdm09 Influenza A Sazonal / H1 Influenza A Enterovírus Coronavírus humano Bocavírus 1/2/3/4 Adenovírus humano Vírus Sincicial Respiratório Rinovírus humano A/B/C Parainfluenza humano Metapneumovírus humano Influenza B Influenza A(H3) Influenza A(H1N1)pdm09 Influenza A(H1) Influenza A Enterovírus Coronavírus humano Bocavírus 1/2/3/4 Adenovírus humano Número de casos Monitoramento das Doenças Respiratórias •Local de ocorrência: Paraná •Data da informação: 28/02/2014 •Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas amostras laboratoriais segundo faixa etária, Paraná, SE 01/2013 a SE 09/2014 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 Monitoramento das Doenças Respiratórias •Local de ocorrência: Paraná •Data da informação: 28/02/2014 •Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS Distribuição dos vírus Influenza por subtipo, por semana epidemiológica de início dos sintomas - Paraná, SE 01/2013 a SE 09/2014. 160 140 120 Número de casos 100 80 60 40 20 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 2013 2014 Semana Epidemiológica/Ano Influenza A(H1N1)pdm09 Influenza A(H1) Fonte: SESA/LACEN-GAL/CIEVS. Dados atualizados em 28/02/2014, sujeitos a alteração Influenza A(H3) Influenza A Influenza B Monitoramento das Doenças Respiratórias •Local de ocorrência: Paraná •Data da informação: 28/02/2014 •Origem da informação: Gal/LACEN-PR/CIEVS Distribuição de vírus Influenza por subtipo e faixa etária no Paraná, SE 01/2013 a 09/2014 400 350 300 Número de casos 250 200 150 100 50 0 < 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 60 e mais < 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 19 anos anos 2013 20 a 29 anos 30 a 39 anos 2014 Faixa etária Influenza A Influenza A Sazonal / H1 Fonte: SESA/LACEN-GAL/CIEVS. Dados atualizados em 28/02/2014, sujeitos a alteração Influenza A(H1N1)pdm09 Influenza A(H3) Influenza B 40 a 49 anos 50 a 59 60 e mais anos Distribuição dos Vírus Influenza por Regional de Saúde de residência e subtipo do vírus, Paraná, 01 de janeiro de 2013 a 28 de fevereiro de 2014. 2012 TOTAL 2013 REGIONAL DE SAÚDE Tipo "A" A (H1N1) pdm09 A (H3) Tipo "B" Nº % 1ª PARANAGUÁ 2ª METROPOLITANA 3ª PONTA GROSSA 4ª IRATI 5ª GUARAPUAVA 6ª UNIÃO DA VITÓRIA 7ª PATO BRANCO 4 13 0 0 1 0 4 24 257 141 16 28 6 111 11 62 92 18 21 4 23 1 5 0 0 0 1 0 40 337 233 34 50 11 138 2,0 16,9 11,7 1,7 2,5 0,6 6,9 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8ª FRANCISCO BELTRÃO 1 40 17 0 58 2,9 0 0 9ª FOZ DO IGUAÇÚ 10ª CASCAVEL 11ª CAMPO MOURÃO 12ª UMUARAMA 13ª CIANORTE 14ª PARANAVAÍ 15ª MARINGÁ 16ª APUCARANA 17ª LONDRINA 15 5 2 0 1 0 1 0 4 80 77 56 12 30 34 35 9 66 31 39 19 21 18 5 73 58 192 7 1 0 0 0 0 0 0 11 133 122 77 33 49 39 109 67 273 6,7 6,1 3,9 1,7 2,5 2,0 5,5 3,4 13,7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 18ª CORNÉLIO PROCÓPIO 0 20 17 0 37 1,9 0 0 19ª JACAREZINHO 20ª TOLEDO 21ª TELÊMACO BORBA 22ª IVAIPORÃ TOTAL 3 0 1 0 55 37 6 33 7 1125 24 9 11 26 791 0 0 0 0 26 64 3,2 15 0,8 45 2,3 33 1,7 1997 100,0 TOTAL Tipo A Sazonal / A (H1N1) Tipo A (H3) Nº "A" H1 pdm09 "B" 0 0 0 0 0 2014 % TOTAL Tipo A Sazonal / A (H1N1) A Tipo Nº "A" H1 pdm09 (H3) "B" % 4 73 32 0 6 15 20 5 97 54 10 56 7 32 17 255* 146* 21 92 27 64 1,0 15,0 8,6 1,2 5,4 1,6 3,8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 0 0 0 0,0 2 22,2 0 0,0 0 0,0 1 11,1 0 0,0 1 11,1 28 64 113 6,6 0 0 0 0 0 0 23 19 9 0 5 6 19 2 21 32 33 34 28 98 9 84 2 51 84 110* 59 60* 138 29 172 9 139 4,9 6,5 3,5 3,5 8,1 1,7 10,1 0,5 8,2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 11,1 1 11,1 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 11,1 0 0,0 0 0,0 4 12 36 2,1 20 0 5 42 74 4,4 26 1 6 5 21 1,2 10 0 1 4 7 0,4 2 0 3 20 27 1,6 4 0 301 779 1700* 100,0 625 * Casos com coinfecção de Influenzas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2 5 0 0 0 0 3 0 0,0 0 0,0 0 0,0 2 22,2 9 100,0 8 86 61 11 30 5 12 21 29 60 16 34 35 14 69 5 67 0,0 0,0 RAIVA ANIMAL • Local de ocorrência: Paulo Frontin e Jaguariaíva- Pr • Data da informação: 28/02/2014 • Fonte da informação: Coordenação do Programa Estadual de Controle da Raiva /DVVZI / DEVA/ SVS/SESA COMENTÁRIOS ADICIONAIS: •Caso de raiva em morcego não hematófago, com coleta em 18/02/2014, referente a semana epidemiológica (SE) 8 e resultado positivo pelo método da Imunofluorescência direta (IFD), em 24/02/2014. Diagnóstico realizado pelo Lacen/PR. Na ocorrência de epizootia em morcego seguir as orientações constantes na Nota Técnica nº 19/2012 – CGDT/DEVEP/SVS/MS que pode ser acessada em (http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo= 1435) e a necessidade de notificação na Ficha de Epizootia do SINAN NET, conforme Portaria nº 104, de 25 de janeiro de 2011, Anexo II (http://www.saude.mg.gov.br/index.php?option=com_ gmg&controller=document&id=8141-portaria-n%C2%BA-104-de-25-dejaneiro-de-2011-sesmg). • Caso de raiva em herbívoro (01 Equino) ocorrido na semana epidemiológica (SE) 09 e resultado positivo pelo método da Imunofluorescência direta (IFD), em 25/02/2014. Diagnóstico realizado pelo ADAPAR/PR. Paulo Frontin, Pr Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Frontin Jaguariaíva, Pr Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/ Um morcego Platyrrhinus lineatus alimentando-se de um fruto de caqui-do-cerrado (Diospyros hispida), na reserva da Universidade Federal de São Carlos, no Brasil Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Morcego Importante: As pessoas com história de possível exposição ao vírus deverão ser atendidas em unidade de saúde com capacidade para prestar atendimento adequado e oportuno. Para os casos que tenham indicação de profilaxia de raiva humana, com vacina e soro, deve-se ficar atento para evitar o abandono, garantindo o esquema de vacinação completo e a obrigatoriedade da busca ativa pelos profissionais da rede dos serviços de saúde. Os casos suspeitos de raiva humana devem ser encaminhados aos hospitais de referencia para raiva. Muitos relatos na literatura medica mostram que o risco de transmissão do vírus pelo morcego é sempre elevado, independentemente da espécie e gravidade do ferimento. Por isso, toda agressão por morcego deve ser classificada como grave. Orientar as pessoas para nunca matar ou manipular diretamente um morcego. Se possível, o mesmo deve ser capturado, isolando-o com panos, caixas de papel, balde ou mantê-lo em ambiente fechado para posterior captura por pessoas capacitadas. Se possível, enviar o morcego para identificação e diagnostico laboratorial da raiva. Para isso, entrar em contato com a secretaria municipal ou estadual de saúde. Deve-se ressaltar que um morcego e considerado suspeito de estar infectado com o vírus da raiva quando for encontrado em horário e local não habitual. (Fonte: Guia de vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 7. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009 – Caderno 13) EVENTOS NACIONAIS Semana Epidemiológica 09/2014 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ SARAMPO Local de ocorrência: Fortaleza – Ceará Data da informação: 23/02/2014 Fonte da informação: Secretaria de Estado da Saúde do Ceará. COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Foram notificados 462 casos suspeitos de sarampo, no Ceará, entre 25/12/2013 e 21/02/2014. Diante da confirmação da circulação do vírus do sarampo (genótipo D8) no Estado, são considerados casos confirmados: “Pacientes com febre, exantema e um ou mais dos seguintes sinais e sintomas – tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite-, com sorologia para sarampo com resultado IgM Reagente e IgG não reagente, sem história vacinal nos últimos 21 dias.” Dentre os casos notificados 17,5% (81/462) foram confirmados, 17% (79/462) foram descartados e 65% (302/462) estão em investigação epidemiológica. Foram notificados casos suspeitos em 27 (14,6%) municípios do Estado, sendo estes: Fortaleza (265 casos), Aquiraz (7 casos), Aracati (1 caso), Aracoiaba (1 caso), Beberibe (2 casos), Caucaia (3 casos), Chorozinho (1 caso), Crateús (2 casos), Crato (1 casos), Eusébio (1 casos), Horizonte (6 casos), Icapuí (1 caso), Itaitinga (3 casos), Itapipoca (2 casos), Jaguaribara (1 caso), Jaguaribe (1 caso), Maracanaú (9 casos), Maranguape (7 caso), Mombaça (1 caso), Pacajus (1 caso), Pindoretama (1 caso), Quixadá (1 caso), São Gonçalo do Amarante (1 caso), Redenção (2 casos), Trairi (3 casos), Tururu (4 casos) e Uruburetama (9 casos). O vírus do sarampo pertence ao gênero Morbillivirus, família Paramyxoviridae. O único reservatório é o homem. É transmitido diretamente de pessoa a pessoa, através das secreções nasofaríngeas, expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. Essa forma de transmissão é responsável pela elevada transmissibilidade da doença. Pode haver contágio por dispersão de gotículas com partículas virais no ar, em ambientes fechados como escolas, creches e clínicas. O período de incubação é geralmente de 10 dias (de 7 a 18 dias), desde a data da exposição até o aparecimento da febre e cerca de 14 dias até o início do exantema. O de transmissão é de 4 a 6 dias antes do aparecimento do exantema, até 4 dias após. Há maior transmissibilidade de 2 dias antes até 2 após o início do exantema. A gravidade varia segundo as condições socioeconômicas, apresentando evolução severa em populações carentes, desnutridos, pacientes vivendo em moradias superpopulosas, imunodeprimidos ou com tratamento de imunossupressão. As complicações mais comuns são pneumonia, otite, doenças diarreicas e neurológicas. Foram confirmados casos em 26% (7/27) dos municípios que notificaram, sendo estes: Fortaleza (66 casos), Caucaia (1 caso), Itaitinga (1 caso), Jaguaribe (1 caso), Maranguape (2 casos), Trairi (3 casos) e Uruburetama (7 casos). A data do exantema do primeiro e último caso confirmado foi 25/12/2013 e 09/02/2014, respectivamente. Dentre os casos confirmados, 45,5% (37/81) são menores de um ano de idade e 68% (55/81) são do sexo masculino. A situação vacinal desses casos foi: 45,6% (37/81) não eram vacinados por serem menores de um ano, 30,8% (25/81) tinham a situação vacinal ignorada, 15% (15/81) não eram vacinados e 6% (5/81) tinham uma dose de vacina. Foram hospitalizados 29,6% (24/81) dos casos, porém todos os pacientes evoluem bem. Ainda não foi identificado vínculo entre os casos com viajantes. O sarampo é uma doença viral aguda, com elevada transmissibilidade e que pode acometer pessoas de qualquer idade não vacinadas. A vacina é a medida preventiva mais eficaz. Fonte: WHO, 2013. Disponível em: www.who.int/ RAIVA ANIMAL • Local de ocorrência: Rio Grande do Sul • Data da informação: 21/02/2014 • Fonte da informação: Fato Novo- O Portal do Vale do Caí COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A morte de um animal herbívoro, vítima de raiva, ligou o sinal de alerta das autoridades veterinárias da região de Reta Grande, em Brochier, Rio Grande do Sul, localidade em que encontra-se o rebanho da rês infectada. Foi emitida orientação para que todos os animais da região, bovinos e equinos, fossem vacinados. A doença pode levar de 15 a 60 dias para se manifestar. O ideal é que a vacinação contra a raiva seja feita anualmente, como já acontece com a Febre Aftosa e o Carbúnculo. Animais domésticos também devem ser vacinados. Uma equipe da Vigilância Sanitária de Brochier vacinou cães e gatos que vivam um raio de cinco quilômetros do local da morte do referido animal por raiva. A Raiva Herbívora (ou Raiva dos Herbívoros) é uma doença causada por um vírus da família Rhabdoviridae, gênero Lyssavirus, e é sempre fatal. Acomete todos os mamíferos e silvestres, inclusive o homem. Na zona rural e na periferia da zona urbana o principal transmissor da doença é o morcego hematófago (vampiro). O morcego doente elimina o vírus pela saliva quando se alimenta do sangue dos animais.Esta espécie costuma habitar casas abandonadas e cavernas. Morcego hematófogo Fonte: http://www.fatonovo.com.br/arquivos/cache/morcego-hematfago-e-o-transmissorda-raiva-crop_370_370_52e01_mrc099.jpg Brochier, RS Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Brochier FEBRE MACULOSA • Local de ocorrência: Belo Horizonte - Pampulha • Data da informação: 27/02/2014 • Fonte da informação: Promed mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: O risco de contrair a febre maculosa tem mudado os hábitos de frequentadores da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte. A doença infecciosa é transmitida por carrapatos que se alojam em capivaras, roedores que tomaram conta de alguns pontos da orla. Embora não exista a confirmação de que os cerca de 250 animais estejam infectados, a preocupação cresceu desde a morte de um universitário de 20 anos em razão da doença, no início de fevereiro de 2014. Segundo a família, ele adoeceu após um passeio pela local. A febre maculosa é transmitida pela picada do carrapato estrela que, contaminado por uma bactéria, precisa ficar pelo menos quatro horas na pele da pessoa. Os carrapatos pequenos normalmente são mais perigosos por serem mais difíceis de serem vistos. Os primeiros sintomas aparecem de 2 a 14 dias depois da picada. Febre alta e dor no corpo são os sinais preliminares da doença, os mesmos da dengue, o que muitas vezes dificulta o diagnóstico. No caso do estudante, ele chegou a passar por vários hospitais, mas a doença só foi descoberta quase uma semana depois de sua morte, por meio de um exame feito pela Fundação Ezequiel Dias (Funed). https://www.google.com.br/search?q=febre+maculosa http://pt.wikipedia.org/wiki/Belo_Horizonte ENCHENTES • • • Local de ocorrência: Rondônia Data da informação: 28/02/2014 Fonte da informação: EBC - Empresa Brasil de Comunicação e Prefeitura de Porto Velho COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A Defesa Civil de Porto Velho, Rondônia, informou que o nível de água do Rio Madeira continuará subindo nos próximos dias. A prefeitura do município decretou estado de calamidade pública. Segundo o coordenador da Defesa Civil de Porto Velho, o nível do Rio Madeira permanece em 18,6 metros, mas a situação tende a piorar nos próximos dias, já que há previsão de mais chuvas nos rios da Bolívia e do Peru. A expectativa é que as águas do rio cheguem a 19,13 metros. A situação já atingiu mais de duas mil famílias, o que está demandando assistência continua. No setor público o prejuízo provocado pela enchente do Rio Madeira já está em torno de R$ 155 milhões, enquanto, no privado, passa de R$ 300 milhões. A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil já havia reconhecido no dia 19, por procedimento sumário, a situação de emergência do estado de Rondônia. http://www.portovelho.r o.gov.br/index.php?optio n=com_content&view=ar ticle&id=18939:2014-0227-20-25 20&catid= 1197:noticias Em Porto Velho (RO), após dois dias de paralisação, o cais flutuante do Porto Organizado voltou a funcionar, garantindo o escoamento de grãos. As operações haviam sido interrompidas na terça-feira (25) em razão da cheia do Rio Madeira, em função do risco de não suportar a força da correnteza. O escoamento é realizado pela Hidrovia do Madeira que transporta os grãos até Itacoatiara (AM). Segundo o governo do estado, caso a interdição permanecesse, a descarga teria que ser remanejada para os portos de Paranaguá (PR) e Santos (SP), por via rodoviária, o que implicaria em mais três dias de viagem, e custo de frete três vezes maior. SALMONELOSE • • • Local de ocorrência: Rio Grande do Sul Data da informação: 28/02/2014 Fonte da informação: G1.globo.com COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A Vigilância Sanitária de Novo Hamburgo, região do Vale do Sinos (Rio Grande do Sul) informou a ocorrência de um surto de intoxicação alimentar no dia 23/02, onde 143 pessoas apresentaram sintomas gastrointestinais após consumirem uma salada de maionese contaminada numa lancheria do município. Uma criança de dois anos chegou a ser hospitalizada em estado grave, mas já passa bem e recebeu alta. De acordo com o órgão, o resultado da análise laboratorial atestou que a bactéria salmonela foi o agente causador do surto. A maioria das pessoas infectadas com Salmonella desenvolvem diarreia, febre e cólicas abdominais de 12 a 72 horas após a infecção. A doença geralmente dura 4 a 7 dias, e a maioria das pessoas que se recuperam sem tratamento. No entanto, em algumas pessoas, a diarreia pode ser tão grave que o paciente tem de ser hospitalizado. Nesses pacientes, a infecção por Salmonella pode se espalhar dos intestinos para a corrente sanguínea, e depois para outros locais do corpo e pode causar a morte se a pessoa for tratada rapidamente com antibióticos. Os idosos, crianças e pessoas com comprometimento do sistema imune são mais propensos a ter uma doença grave. As Salmonellas sp vivem no trato intestinal de animais e humanos, principalmente aves. A bactéria é normalmente transmitida para humanos, por meio de alimentos contaminados por fezes de animais. Raramente o alimento comprometido pela bactéria apresenta alterações visíveis. Em geral os produtos de consumo humano, mais frequentemente contaminados são aqueles de origem animal, embora outros alimentos, inclusive os vegetais, também possam transmitir a doença. A bactéria é termolábil e um correto tratamento térmico é capaz de eliminar tal contaminante. Fonte: Wikipédia/ Rio Grande do Sul e Novo Hamburgo Alertamos aos profissionais de saúde quanto a importância de investigação imediata de eventos similares, que envolvam alimentos. As ações oportunas de investigação epidemiológica possibilitam a coleta de informações junto aos pacientes e de amostras para a analise laboratorial, viabilizando a correta análise dos dados e o encerramento dos casos com possibilidade de elucidação do agente envolvido. ALERTA ANVISA • Local de ocorrência: Brasil • Data da informação: 21/02/2014 • Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: •Suspensão da distribuição, comércio e uso, bem como o recolhimento em todo território nacional, do produto EQUIPO DESCARTÁVEL DESCARPACK, lote NEMA035, Fab. 09/2012, Val. 08/2017, problema: de acordo com o Laudo de Análise Fiscal de Amostra Única nº 113.245230, emitido pelo Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia, foi considerado insatisfatório no ensaio de aspecto (presença de corpo estranho e pela tampa protetora da conexão macho estar desconectada). De acordo com a Resolução RE Nº 493, de 14 de Fevereiro de 2014,. A empresa informa que deu inicio a ação de recolhimento e que os clientes e pacientes que identificarem o produto devem entrar em contato com o SAC da empresa por meio do telefone (81) 3538-0730 e e-mail [email protected] . Detentor do registro no Brasil: Descarpack Descartáveis do Brasil Ltda, CNPJ 01.057.428/0001-33, endereço: Rua Dr. Leoberto Leal, 1150, Centro -Ilhota/SC. •Suspensão da distribuição, comércio e uso, bem como o recolhimento, em todo território nacional, do produto do produto: EQUIPO BURETA LA VITA, Registro nº 80288099006, lote: KLB5-120710A, Fab. 10/07/2012, validade 09/07/2017, problema: de acordo com o Laudo de Análise Fiscal de Amostra Única nº 3889.00/2013, emitido pelo Instituto Adolfo Lutz, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, o produto EQUIPO BURETA LA VITA, lote KLB5-120710A, foi considerado insatisfatório no ensaio de aspecto (presença de corpo estranho). De acordo com a Resolução RE Nº 489, de 14 de Fevereiro de 2014 - Diário Oficial da União (DOU) de 17/02/2014, página 54. Fabricante: Detentor do registro no Brasil: TKL IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS MÉDICOS E HOSPITALARES LTDA., CNPJ 07.415.627/0001-52. Endereço: Rua Engenheiro Julio Cesar De Souza Araujo N 220 - CIC – Curitiba/PR . •Todos os lotes comercializados a partir de abril de 2013, data da última avaliação de manutenção do selo de identificação da conformidade, devem ser segregados do produto Luva para Exames e Procedimento Descarpack com Talco, Registro nº 80518310001, Tamanhos PP, P, M, G. Problema: Suspensão da Autorização para o Uso do Selo de Identificação da Conformidade pelo Organismo de Certificação de Produto (OCP) motivada pela reprovação nos ensaios de manutenção semestral, conforme relatórios Relatório de Ensaio MICL/L-240731/1/13 (prova) e MIC/L-241647/1/14 (contraprova), emitidos pelo OCP IFBQ. Esclarecimento: os ensaios de manutenção semestral apontaram que a amostra analisada não atende aos requisitos microbiológicos da Portaria INMETRO nº332, de 26 de junho de 2012. Detentor do registro no Brasil - Descarpack Descartáveis do Nordeste Ltda, CNPJ 09.614.278/0001-23, endereço Fonte: http://descarpack.com.br/site2013/wp-content/uploads/2013/10/h006.jpg Fonte: http://www.tklbrasil.com.br/imagens/produtos/1.jpg Fonte: http://imagensocean.institutosaopaulo.com.br/000000000013932/1280/luvapowder-free-descarpack-1.png ALERTA ANVISA Local de ocorrência: Brasil Data da informação: 25 e 28/02/2014 Origem da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A Agência Nacional de Vigilância Sanitária determinou, nesta terça-feira (25/02), a suspensão da distribuição, comércio e uso, em todo o país, do lote 0001/2012 do produto Tratamento Capilar Europeu Power Peniel Professional, fabricado pela empresa S.M.C. da Costa e com validade até 08/2014. O lote apresentou resultado insatisfatório nos ensaios de análise de rotulagem e teor de formaldeído. Super Nitro Whey NO2 – American Line Suplements 3W – Fast Nutrition Whey Protein Optimazer – Cyberform Whey NO2 Pro Baunilha – Pro Corps Whey NO2 Pro – Pro Corps Whey 5W Pro – Pro Corps Ultra Pure Whey+ Isolate Whey - Nutrilatina Age Superior Extreme Whey Protein sabor morango – Solaris Extreme Whey Protein sabor baunilha - Solaris 100% Ultra Whey – Ultratech Supplements Bio Whey Protein – Performance Peter Food – Whey NO2 + Creatine 100% Whey Xtreme – Pharma Super Whey 100% Pure – IntegralMedica Super Whey 3W – IntegralMedica Fisio Whey Concentrado NO2 Designer Whey Protein Muscle Whey Proto NO2 - Neo Nutri Whey Protein 3W – DNA Design Nutrição Avançada Isolate Whey – Neo Nutri A Anvisa, juntamente com o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), avaliou 25 marcas de Suplementos Proteicos para Atletas, diante de denúncias de irregularidades na quantidade de carboidrato e proteína declaradas na rotulagem. A Anvisa determinou (25/02) a proibição da distribuição e da comercialização de 20 lotes de diferentes marcas. A composição real dos produtos é diferente daquela informada na rotulagem, o que caracteriza fraude contra o consumidor. Além disto, a ausência da declaração de soja na lista de ingredientes de alguns produtos pode implicar em risco à saúde de consumidores que tenham alergia a esse alimento. Foram realizados ensaios de carboidrato e proteínas, feitas análises de rotulagem e de identificação de substâncias não declaradas na lista de ingredientes, como amido, milho, soja e fécula de mandioca. A legislação tolera uma variação de ± 20% nas quantidades de nutrientes declaradas no rótulo. Ainda assim, 20 produtos apresentaram problemas com a composição. Desses, 19 apresentaram valores de carboidratos superiores aos declarados e um (lote 08303 do produto Muscle Whey Proto NO2 da empresa Neo Nutri Suplementos Nutricionais Ltda) apresentou menos carboidratos do que a quantidade informada na tabela nutricional. Os lotes proibidos não podem ser expostos à venda. EVENTOS INTERNACIONAIS Semana Epidemiológica 09/2014 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS ESTRATÉGICOS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ DOENÇA DESCONHECIDA • Local de ocorrência: Darfur, Sudão • Data da informação: 27/02/2014 • Fonte da informação: ProMED-mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Notícias veicularam o óbito de 23 crianças, em razão de uma doença desconhecida em Deleig, campo de desalojados em Darfur Central, no Sudão. A doença tem afetado crianças com idade inferior a 12 anos. No dia 12/02 tinha sido veiculada a primeira notícia indicando que 75% das crianças do acampamento, com menos de 12 anos, foram infectadas. O Ministro da Saúde de Darfur Central, reconheceu o surgimento da enfermidade desconhecida entre crianças mas, em entrevista dada à imprensa, negou as mortes tanto entre crianças quanto entre animais. Os sintomas relatados sugerem uma síndrome respiratória aguda grave e incluem tosse, vômitos, inflamação nos órgãos genitais e insônia. Disse ainda que suspeitaram de coqueluche, coletaram amostras, enviadas na semana passada para um laboratório de referência em Cartum, para o diagnóstico. No domingo (23) tinha sido informado que a doença eclodiu entre burros desde 08/02. Ela, ou outra doença ainda não identificada, teria provocado a morte de 59 animais em Deleig. Em outro acampamento (Niertiti), do total de 136 animais, 36 morreram (taxa de letalidade de 24,7%). Os sintomas apresentados são tosse intensa, fraqueza, perda de apetite e de peso. Não há nenhuma evidência de que existe uma etiologia comum das doenças humana e animal em Darfur. Uma equipe médica foi enviada ao local para investigar a situação. Fonte: google.com.br Localização dos campos de refugiados e desalojados em Darfur Fonte: google.com.br VÍRUS SFTC • Local de ocorrência: Japão • Data da informação: 26/02/2014 • Fonte da informação: Mundo-Nipo e International Press (ipcdigital.com) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: O governo japonês está alertando a população sobre carrapatos que transmitem o vírus SFTC, que já fez 21 mortos no país. A maioria dos casos têm sido registrada na China, no entanto, um surto recente ocorreu no Japão infectando 53 pessoas até agora. Vinte e uma delas já foram a óbito. Fonte: http://www.mundo-nipo.com/wp-content/uploads/2013/05/Carrapatosportadores-de-virus-Imagem-Reproducao-300x180.jpg O Centro de Vigilância de Doenças Infecciosas do Japão informou que o tipo de carrapato transmissor pode ser encontrado em 23 províncias do país. O Ministério da Saúde está orientando a população a tomar precauções, como evitar entrar em áreas com grama ou arborizadas, uma vez que, atualmente, não há nenhuma vacina eficaz contra o STFC. Em 2009, foi relatado um caso de SFTC na China, como uma doença contagiosa de causa desconhecida, até que, em 2011, descobriu-se ser causada por um novo tipo de vírus transmitido por carrapatos. No outono passado, uma mulher morreu na província de Yamaguchi, e em janeiro deste ano, exames de sangue confirmaram que ela tinha sido infectada com STFC. O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar de Japão investigou outros casos passados e confirmou mais dez casos de STFC em outros pacientes em 10 províncias nos últimos anos. O período de incubação da doença é de seis dias a duas semanas e os sintomas são febre alta, cansaço, dor de estômago, vômitos, diarreia, perda de consciência e sangramento do interior da boca ou órgãos digestivos. A redução na quantidade de glóbulos brancos e plaquetas está presente nos casos mais graves. É difícil distingui-la de outras doenças e a taxa de mortalidade atinge entre 10 e 20 por cento dos casos. Fonte: http://www.ciencia-online.net/2012/08/virus-heartland-novo-virusdescoberto.html Pessoas com infecções STFC foram descobertas até agora no Japão, China e Coréia. No entanto, a análise genética mostrou que os casos da China e do Japão são de diferentes vírus. Acredita-se que tenham sofrido mutação separadamente a partir do mesmo vírus. Outras doenças transmitidas por carrapatos incluem febre maculosa e doença de Lyme. Estas doenças são causadas pelas bactérias e tratáveis com antibióticos. As medidas preventivas quando ao ar livre incluem usar camisas de mangas compridas, chapéus, e usar uma pequena toalha para envolver o pescoço, bem como amarrar as calças no tornozelo. China, Coréia e Japão Fonte: http://xa.yimg.com/kq/groups/4842518/sn/2000225804/name/china+coreia+japao.jpg HANTAVÍRUS • Local de ocorrência: Taiwan, China. • Data da informação: 28/02/2014 • Fonte da informação: ProMED-mail post COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Na terça-feira (25 de fevereiro de 2014), Kaohsiung, uma cidade portuária no sul de Taiwan, relatou o primeiro caso confirmado de febre hemorrágica de hantavírus este ano. O paciente é um homem de 62 anos de idade, residente em Cianjhen, que viaja muitas vezes entre a cidade Kaohsiung e o Condado de Pingtung, onde cultiva frutas, adoeceu em 03 de fevereiro e, posteriormente, foi confirmado como infectado por hantavírus, transmitido por roedores. Ele está recuperado. Sua família e os trabalhadores de sua fazenda foram testados e os resultados foram negativos para o vírus, conforme o Taiwan Centers for Disease Control (CDC). Os sintomas iniciai apresentados foram febre e tonturas e houve hospitalização em 06/02, com sintomas de dores de cabeça, fadiga, diarreia, dor de estômago e urina anormal. Testes de laboratório confirmaram a febre hemorrágica hantavírus. De acordo com o CDC, um estudo de 2010 realizado em 5 municípios em Taiwan descobriu que as pessoas que vivem ou trabalham em mercados tradicionais e a noite estão em alto risco de infecção por hantavírus. Taiwan relatou 12 casos da doença entre 2001 e 2013. O último caso levou Kaohsiung a lançar uma campanha de erradicação de roedores, e medidas estão sendo tomadas para rastrear a origem do vírus. Fonte: http://www.tmf.org.tw/index.php/maps-taiwan-overall-english-cd MENINGITE EOSINOFÍLICA • • • Local de ocorrência: Equador Data da informação: 25/02/2014 Origem da informação: Diário Losandes COMENTÁRIOS ADICIONAIS: O Departamento de Epidemiologia, do Ministério da Saúde da província de Bolivar (Equador), informou um caso de meningite eosinofílica relacionada ao consumo de caracóis na cidade de Echeandía. Segundo o órgão, foram coletadas amostras de área de contágio de 54 caracóis, que serão analisadas no Instituto Nacional de Saúde de Guayaquil. A meningite eosinofílica é uma doença parasitária que atinge o sistema nervoso central e é causada principalmente por helmintos. Dentre os helmintos destaca-se o Angiostrongilus cantonensis, um nematódio que tem como hospedeiro definitivo o rato (urbano e silvestre). Os hospedeiros intermediários naturais são os moluscos( caramujos, lesmas) . Fonte: Wikipédia/Província Bolivar no Equador Localização Echeandía_ Província Bolivar Os homens são hospedeiros acidentais podendo se infectar principalmente por ingestão de moluscos (mal cozidos ou cru). medidas preventivas – educação geral para consumo de alimentos aquáticos e lesmas devidamente cozidos. O aquecimento por 3 a 5 minutos ou o congelamento a 15ºC por 24 horas matam a larva. Higienização e desinfecção não se mostraram efetivas. Vegetais com presença de lesmas devem ser desprezados. Lesmas e caramujos podem estar infectados, inclusive o caramujo africano trazido para criação em cativeiro para produção de escargot (produção sem sucesso comercial) que se disseminou como praga por vários locais do Estado de São Paulo e Brasil. O controle de ratos é essencial para impedir a disseminação da doença. Foto: Fio Cruz/Caramujo Africano (Achatina Fulica) Fonte: CDC/USA POLUIÇÃO AMBIENTAL • • • Local de ocorrência: Pequim, China Data da informação: 25/2/2014 Fonte da informação: NotíciasTerra/Ciência e Controlinveste/Jornal de Notícias-Mundo COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A capital chinesa sofreu com ar prejudicial à saúde por quase uma semana. Autoridades aconselharam a população a evitar atividades ao ar livre e a usar máscaras. Pequim permaneceu desde 0 dia 21/02 com espessa poluição. A fumaça prejudicial para a saúde fez com que o governo emitisse um alerta laranja – o segundo mais alto na escala chinesa. As autoridades ainda pediram aos moradores da capital para evitar atividades ao ar livre, manter as janelas fechadas e usar máscaras ao sair de casa. Poluição em Pequim Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2014/02/chegada-defrente-fria-pode-dissipar-nuvem-de-poluicao-empequim.html Céu azul em Pequim após densa nuvem de poluição Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id= 3709905 Na terça-feira, dia 25/2, o indicador PM2.5 – que mede minúsculas partículas suspensas no ar – era quase 20 vezes o valor máximo de exposição recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Dados divulgados pelas autoridades chinesas colocaram em 576 microgramas por metro cúbico o nível de PM2.5 na cidade de Tangshan, na Província de Hebei, perto de Pequim. Em Pequim, o indicador alcançou a marca de 444 microgramas por metro cúbico. Segundo as diretrizes de segurança da OMS, o índice ideal de PM2.5 é de 25 microgramas por metro cúbico. Essas partículas podem facilmente penetrar o pulmão e foram ligadas diretamente a alguns casos de mortes prematuras. Especialistas ambientais afirmam que a fumaça produzida por carros e a queima de carvão são as principais causas da onda de poluição. Pequim, China Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pequim No dia 27 de fevereiro, em Pequim, houve acentuada melhoria da qualidade do ar foi devido àss chuvas de quartafeira à noite e ao vento que soprou durante a madrugada e, amanheceu, com sol e céu azul. A densidade de partículas PM2.5, as mais finais e suscetíveis de se infiltrarem nos pulmões, era de apenas 10 microgramas por metros cúbico. Segundo um estudo citado na quarta-feira na imprensa oficial chinesa, 350 mil a 500 mil pessoas morrem prematuramente por ano na China devido à poluição. Fonte: https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRusaHTbld4ZvKb_SXLavxusjlzMA2-5kcLGxghUFzmyyyQqNH NOVO CORONAVÍRUS - MERS-CoV • • • • Local de ocorrência: África – Sudão e Etiópia (camelos) Data da informação: 28/02/2014 Período da Informação: setembro de 2012 a 15/02/2014 Fonte da informação: Promed mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS : A chamada Síndrome Respiratória do Oriente Médio, ou MERS, tem este nome em razão da região onde quase todos os casos notificados foram relatados. Mas um novo estudo descobriu o vírus em camelos do Sudão e Etiópia, o que sugere que a África também abriga o patógeno. Isso significa que o agente pode atingir mais seres humanos e talvez tenha maior potencial para desencadear uma pandemia do que se pensava. Os cientistas descobriram mais e mais evidências implicando camelos na propagação da doença. Também isolaram o RNA do vírus a partir de swabs nasais de camelos no Catar e, em 25/02, mostraram que o vírus circulou em camelos da Arábia Saudita por pelo menos duas décadas. A autoridade da OMS responsável por MERS, em Genebra , diz que é muito provável que casos humanos ocorram na África, pois onde quer que encontremos camelos infectados, há uma boa chance de encontrar casos da doença. Além disso, os seres humanos podem ser expostos a camelos na África com muito mais frequência do que no Oriente Médio. Havia cerca de 260.000 camelos na Arábia Saudita em 2012, mas quase um milhão na Etiópia e 4,8 milhões no Sudão, de acordo com a Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas. Há, portanto, maior risco de infecção pelo vírus nessa região. Até agora a maioria dos casos relatados ocorreram na Arábia Saudita. Um par de casos ocorreu em países fora da região, como a França e o Reino Unido, mas após viagem para o Oriente Médio. Em 03 e 15/02 o Ministério da Saúde da Arábia Saudita tinha anunciado dois novos casos confirmados em laboratório de infecção pelo novocoronavírus (Mers-CoV). Eram dois homens, um da Região Leste e outro de Riad, com 22 e 67 anos de idade respectivamente. O primeiro adoeceu em 03/02, foi hospitalizado no dia 09 e morreu no dia 12. O segundo adoeceu no dia 23/01, foi hospitalizado no dia 25/01. Ambos tinham comorbidades e histórico de contato com animais ou com caso anteriormente confirmado. Um novo caso, no entanto, foi anunciado em 26/02. Trata-se de uma mulher de 56 anos, de Riad, que sofria de doenças crônicas e está na UTI recebendo tratamento. De acordo com a mais recente contagem global da doença, relatada pela OMS em 28/02/14, houve um total de 184 casos confirmados em laboratório da infecção com Mers- CoV , incluindo 80 mortes. Esta contagem não inclui um homem de 58 anos de idade, de Al- Ahsa e uma mulher de 81 anos de idade, de Riad, que morreu (relatado no site do Ministério saudita em 20/02 e em postagemda ProMED –mail) e a mulher de 56 anos acima noticiada de Riad (website da Arábia MOH em 26/02). Com esses três casos adicionais, a contagem global atinge 187 casos confirmados em laboratório e incluindo 81 óbitos, dos quais 148 casos e 61 mortes na Arábia Saudita . https://www.google.com.br Os viajantes que retornaram recentemente do Oriente Médio e que venham a desenvolver SRAG devem ser investigados para Mers-CoV como recomendado pela OMS. INFLUENZA AVIÁRIA A(H5N1) • Local de ocorrência: Vietnam (aves) e Nepal (aves) • Data da informação: 25/02/2014 • Fonte da informação: ProMED-mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A gripe aviária atingiu 21 províncias e cidades do Vietnã, levando ao abate de cerca de 64.000 frangos infectados, segundo as últimas estatísticas do Departamento de Saúde Animal do país. A Agência de Notícias Nam Viet (VNA) relatou que o surto foi atribuído ao clima nos dois primeiros meses de 2014 e ao aumento do transporte e comercialização de aves durante o festival do Ano Novo Lunar, recém terminado. Com uma população de cerca de 10 milhões de habitantes, a cidade de Ho Chi Minh consome uma grande quantidade de aves de capoeira diariamente, muitas trazidas de outras localidades. Por isso, assinou acordos de cooperação com localidades como Dong Nai , Ba Ria- Vung Tau, Binh Duong, Long An Tien Giang para o monitoramento e prevenção de doenças epidêmicas, bem como gestão de segurança de alimentos. Em 25/02, o Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Hanói, Vietnam, emitiu relatórios sobre a situação, informando que o início do evento foi em 07/10/2013, e os quatro últimos surtos foram verificados em fevereiro/2014: surto 1 – 22/02, em Phu Tho – matou 1.113 aves; surto 2 – 23/02. Tieu Can , Tra Vinh – atingiu 1.050 aves, das quais 500 morreram e 550 foram destruídos; surto 3 – 23/02,Binh Dinh – matou 790 aves; surto 4 – 24/02, Bac Lieu – atingiu 2.000 aves, das quais 1.000 morreram e 1.000 foram destruídas. No total, dos 4.953 de animais afetados nos quatro surtos, 3.403 morreram e 1550 foram destruídos. Taxa de letalidade de 68,7% e proporção de animais suscetíveis perdidos 100%. As medidas de controle aplicadas foram a erradicação ; o controle de movimentação no país; vacinação em resposta ao(s) surto(s); desinfecção de instalações infectadas/estabelecimento(s), sem tratamento dos animais afetados. Não há outras medidas a serem aplicadas. Em 26/02, o Diretor Geral do Departamento de Serviços Pecuários do Nepal emitiu relatório informando sobre um surto do vírus da gripe aviária de alta patogenicidade H5N1, com início em 13/02, no qual morreram 570 aves, do total de 2000 e as outras 1430 foram destruídas. Taxa de letalidade de 28,5% e proporção de animais suscetíveis oerdidos 100%. As aves apresentaram depressão , diminuição da produção de ovos seguida de morte, com cianose, dificuldade respiratória e paralisia. As medidas de controle aplicadas são as mesmas realizadas no Vietnam. INFLUENZA AVIÁRIA A(H7N9) • • • Local de ocorrência: China Data da informação: 26/2/2014 Fonte da informação: Promed mail e CIDRAP ( Center for Infectious Disease Research & Policy ) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Outros dois casos de gripe H7N9 foram relatados na China em 26/02, incluindo o primeiro em duas semanas da província de Zhejiang, que concentra a maioria dos casos. Este caso é de uma menina de 2 anos de idade, que adoeceu em 12/02 e está internada com quadro leve da doença. O outro, é de uma mulher de 65 anos de idade da província de Guangdong, que está internada em estado grave. Os novos casos elevam a segunda onda do surto para um total de 373 casos confirmados com 114 mortes (não oficial). Até agora, a segunda onda do surto totalizou 237 casos da doenças, que começaram em outubro/13, em comparação com os 136 casos registrados na primeira onda, ocorrida na primavera do ano passado. A Influenza aviária A (H7N9) é um subtipo de vírus da gripe que já foi detectado em aves no passado. Este vírus em particular A (H7N9) não havia sido diagnosticado em pessoas, até que foi encontrado março 2013 na China. Desde então, têm sido observadas infecções em seres humanos e aves. A doença é motivo de preocupação, porque a maioria dos pacientes tornou-se gravemente doente. Em regra os pacientes apresentaram exposição recente a aves de capoeira vivas ou a ambientes potencialmente contaminados, especialmente mercados onde aves vivas eram vendidas. O vírus não parece ser facilmente transmitido de pessoa para pessoa, e não há relato de transmissão sustetável entre humanos. China Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/File:China_ad ministrative_claimed_included.svg OMS aconselha que os viajantes para países com focos conhecidos de gripe aviária evitem visitar granjas ou entrar em contato com animais em mercados de aves vivas, ou ainda entrar em áreas onde aves de capoeira podem ser abatidas, bem como ter contato com superfícies que possam estar contaminados com fezes desses animais. Os viajantes também devem lavar as mãos frequentemente com água e sabão e seguir boas condições de segurança alimentar e boas práticas de higiene. Como sempre, um diagnóstico de infecção com um vírus da gripe aviária devem ser consideradas em indivíduos que desenvolvem sintomas respiratórios agudos graves, enquanto viajam ou logo depois de voltar de uma área onde a gripe aviária é uma preocupação. INFLUENZA A(H1N1)pdm09 • Local de ocorrência: México • Data da informação: 22/02/2014 • Fonte da informação: Reporte Epidemiológico de Córdoba (N.º 1.308, de 28/02/14) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A taxa de mortalidade por influenza A( H1N1)pdm09 no México supera os registros de casos desde a epidemia de 2009-2010. De acordo com o último relatório do Ministério da Saúde, de 1 janeiro a 21 fevereiro, houve 4.481 casos, com 551 óbitos, representando uma taxa de mortalidade de 12,3%. Na epidemia que começou há quase cinco anos, de acordo com dados do Sistema de Vigilância Epidemiológica Nacional, as maiores taxas de mortalidade foram registradas na semana 49 de 2009, que terminou em 5 de dezembro, com 8,1%, e na semana 2 de 2010, que fechou em 10 de Janeiro, com 9,8 %. A taxa de mortalidade atual para Influenza A(H1N1) é mais de cinco vezes maior do que a registrada nos Estados Unidos, Canadá e Europa, onde não atinge mais do que 2%. https://www.google.com.br/search?q=mexico No entanto, o subsecretário de Prevenção e Promoção da Saúde do México, disse que os números indicam que o surto deste ano começa a mostras tendência de declínio como esperado. O número de óbitos e o total de casos notificados não são necessariamente uma indicação de que a doença é mais letal do que em anos anteriores. Enquanto isso, a Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Inteligência da Saúde da Cidade do México, disse que não há base para declarar um alerta epidemiológico na cidade. Até quinta-feira passada, no DF foram registrados 543 casos de influenza A ( H1N1) e 50 mortes. http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9xico INFLUENZA • Local de ocorrência: Atualização Regional • Data da informação: 25/02/2014 • Fonte da informação: Pan American Health Organization COMENTÁRIOS ADICIONAIS: AMÉRICA DO NORTE: Embora a atividade da gripe tenha se mantido elevada no Canadá, nos Estados Unidos e no México, vários indicadores apontam declínio dos casos. Os principais vírus que circulam nesta região continuam sendo a Influenza A (H1N1) pdm09, com ligeiro aumento da influenza B no Canadá e nos EUA, e Inlfuenza A (H3N2) no México. Entre outros vírus respiratórios, RSV circulação continuou alta no Canadá e nos Estados Unidos. AMÉRICA CENTRAL e CARIBE: A atividade de influenza e outros vírus respiratórios permanece baixa na região. AMÉRICA DO SUL – PAÍSES ANDINOS: a atividade de infecções respiratórias agudas, gripe e outros vírus respiratórios continua baixa nesses países. AMÉRICA DO SUL - CONE SUL E BRASIL: A atividade de infecções respiratórias agudas, gripe e outros vírus respiratório foi observada dentro do valor esperado para esta época do ano, em todos os países da região. Fonte:Pan American Health Organization CÓLERA • • • Local de ocorrência: Moçambique e América Central Data da informação: 19/02/2014 Origem da informação: Promed mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Nas últimas sete semanas, a província de Nampula em Moçambique, registrou um total de 18 óbitos num acumulado de 12.535 casos de diarreias agudas com vômitos. Este número é menor ao registrado no mesmo período em 2013 - 21.415 casos e 33 óbitos. Os casos de cólera ocorrem de forma cíclica na cidade de Nampula e estão ligados ao deficiente sistema de saneamento da localidade. Atualização nas Américas: Em Cuba, 678 casos de cólera, incluindo três mortes foram registradas entre a semana epidemiológica 27/2012 e 34/2013. Desde 24 de agosto/2013 não foram relatados novos caSOS. Na República Dominicana, desde o início da epidemia (Novembro/2010) até a semana epidemiológica 6/2014 (08/02/14), houve um total de 31.521 casos suspeitos de cólera, com 467 mortes. Entre a SE 1 e SE 6/14, houve 46 casos suspeitos de cólera sem novas mortes registradas, com tendência decrescente. Este número é consideravelmente menor do que o registrado no mesmo período de 2013 (646 casos e 8 mortes). 2 das províncias do país, Santo Domingo e Santiago, registraram 65% de todos os casos notificados nas primeiras semanas de 2014. No Haiti, desde o início da epidemia (Outubro de 2010) até SE 6/14 (08/02/14), houve 699.197 casos de cólera, dos quais 391.074 foram hospitalizados (55,9%) e 8.549 morreram. A taxa de letalidade acumulada permanece 1,2%, com variações que vão de 4,5% no departamento de Sud Est até 0,6% em Porto Príncipe. Nas primeiro seis semanas de 2014, 2.536 casos de cólera foram notificados, com 18 mortes (a taxa de letalidade acumulada para 2014 é de 0,7%) . A média semanal de casos foi de 422, com 3 mortes, o que é consideravelmente menor do que o registrado em 2013, com média semanal de 1.140 casos e 9 mortes. Apesar de uma tendência de aumento nas últimas semanas de 2013, época das chuvas, o início de 2014 têm mostrado uma tendência decrescente nos casos e mortes. No México, entre as SE 37 e 51/2013 (8 setembro - 21 dezembro), foram registrados 187 casos de infecção pelo vibrião, incluindo uma morte. Não há novos casos foram notificados desde 15 novembro do ano passado. CIEVS-PARANÁ – EMERGÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS ATIVIDADE - 24 HORAS LOCALIZAÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ RUA PIQUIRI, Nº 170 - REBOUÇAS – CURITIBA TELEFONES: (41) 3330 4492 (41) 3330 4493 0800 643 8484 0800 645 4900 (41) 9117 3002 EMAIL: [email protected] [email protected] site da SESA-PR( www.saude.pr.gov.br) Fontes utilizadas na pesquisa • • • • • • • • • • • • • • • • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância Epidemiológica. 7ed. Brasília: 2009 Site consultado: <http://portal.saude.gov.br/> Site consultado: <http://www.cdc.gov/> Site consultado: <http://www.defesacivil.mg.gov.br/> Site consultado: <http://www.promedmail.org/> Site consultado: <http://www.healthmap.org/> Site consultado: <http://new.paho.org/bra/> Site consultado: <http://www.who.int/en/> Site consultado: <http://www.oie.int/> Site consultado: <http://www.phac-aspc.gc.ca/> Site consultado: <http://www.clicrbs.com.br/> Site consultado: <http://www.ecdc.europa.eu/> Site consultado: <http://www.keelpno.gr Site consultado: <http://www.usda.gov/> Site consultado: <http://www.pt.euronews.com /> Site consultado: <http://www.usno.navy.mil/jtwxbr/>