DIA 07 DE ABRIL – DIA MUNDIAL DA SAÚDE SOBRE A INFLUENZA H1N1 As principais características do processo de transmissão da influenza são: alta transmissibilidade; maior gravidade entre os idosos, as crianças, os imunodeprimidos, os cardiopatas e os pneumopatas; rápida variação antigênica do vírus influenza, o que favorece a rápida reposição do estoque de susceptíveis na população; apresenta-se como zoonose entre aves selvagens e domésticas, suínos, focas e eqüinos que, desse modo, também se constituem em reservatórios dos vírus. FORMA DE TRANSMISSÃO A forma mais comum é a transmissão direta (pessoa a pessoa), por meio de gotículas de saliva, expelidas ao falar, ao tossir e espirrar. Outra forma é pelo contato (indireto), por meio das secreções de pessoas doentes. Nesses casos, a mão é o principal meio transmissor do vírus, ao favorecer a introdução de partículas virais diretamente na boca, olhos e nariz. SINTOMAS Os sintomas da Gripe, muitas vezes, se assemelham aos do resfriado, que é caracterizado pela presença de sintomas relacionada ao comprometimento das vias aérea superiores, como congestão nasal, rinorréia, tosse, rouquidão, febre variável, e menos freqüentemente mal-estar, mialgia, cefaléia. Em um resfriado, o quadro geralmente é brando, de evolução benigna (2 a 4 dias), mas podem ocorrer complicações como otites, sinusites e bronquites, e quadros graves, de acordo com o agente etiológico em questão. Mas embora tenha sintomas semelhantes a de um resfriado, a gripe (Influenza H1N1) é uma doença infecciosa aguda causada pelo vírus Influenza, que se transmite de uma pessoa para outra por via respiratória. A doença começa com febre alta, em geral acima de 38ºC, e dura em torno de três dias. A pessoa apresenta também dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça e tosse seca. Os sintomas respiratórios como a tosse e outros costumam piorar com a progressão da doença e duram cerca de três a quatro dias após o desaparecimento da febre. EXAMES – DIAGNOSTICO LABORATORIAL A infecção por Influenza H1N1 só pode ser confirmada por exame laboratorial. Mas, atualmente, não há mais necessidade de se coletar amostras de todos os pacientes, apenas daqueles que apresentem síndrome respiratória aguda. Em caso de sintomas de gripe, como febre repentina acima de 38º, dores musculares e nas articulações, dor de cabeça e dificuldade de respirar, a pessoa deve procurar seu médico de confiança ou a unidade de saúde mais próxima. A avaliação clínica será feita pelo médico, que decidirá os procedimentos que deverão ser seguidos. Existe sim um kit de diagnóstico rápido, usado em alguns países. Porém, ele funciona apenas para dizer se o paciente tem gripe ou não. Este tipo de teste não permite determinar se a infecção é causada pelo vírus da Influenza H1N1 e pode apresentar resultados incorretos. REDE DE ATENÇÃO O SUS conta com 68 unidades de referência, com mais de 1.978 leitos para internação isolada, capaz de atender pacientes em estado grave. O Brasil também conta com mais 5,9 mil hospitais credenciados e mais de 42 mil estabelecimentos de atenção básica, como Postos de Saúde, unidades básicas, mistas, móveis e fluviais. Com o investimento, foram adquiridos para os leitos de UTI 4.032 monitores multiparâmetros, 3.725 ventiladores pulmonares, 8.893 oxímetros (medidores do nível de oxigênio no sangue), 750 desfibriladores, 700 detectores fetais (para auscultar os batimentos cardíacos do feto), 100 eletrocardiógrafos e 59 bombas de infusão. Além disso, o número de laboratórios para diagnóstico do vírus pandêmico passou de 7 para 14. Em 2009, estavam credenciadas as três unidades de referência (Instituto Adolfo Lutz/SP, Instituto Evandro Chagas/PA e Fundação Oswaldo Cruz/RJ) e os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACEN) de Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Para 2010, estão em fase de estruturação os LACEN dos estados do Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás e Pernambuco. Fonte: www.saude.gov.br