Alimentação nas doenças reumáticas

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Alimentação nas doenças reumáticas
As Doenças Reumáticas são classificadas
como uma série de enfermidades que atingem
articulações, músculos e esqueleto e em geral,
caracterizando-se por inflamação, dores e
restrições dos movimentos. Abrange um grande
número de doenças, entre as quais, citam-se:
fibromialgia,
artrite
reumatóide,
lúpus
eritematoso sistêmico, osteoartrites e gota.
Podem atingir indivíduos de todas as
faixas etárias e raças, porém, é mais comum em
mulheres entre 30 a 40 anos. As queixas mais
comuns são: inflamação, edema e dores no corpo,
músculos, tendões e articulações. Por se tratar de
doenças distintas, podem derivar de patolgogias
autoimunes,
metabólicas,
degenerativas,
inflamatórias, até as doenças associadas que
afetam outros órgãos.
Sabe-se que os hábitos alimentares e o
estado nutricional do indivíduo, podem
influenciar a intensidade, o agravamento dos
sintomas e nos processos alimentares dos
pacientes. Assim, serão aqui abordados alguns
aspectos nuricionais, visando reduzir os sintomas
e como consequência, melhorar a qualidade de
vida do portador de doenças reumáticas. Eis
algumas orientações:
- reduzir ou manter peso adequado a fim de não
sobrecarregar as articulações;
- reduzir o consumo de gorduras tanto saturadas
como trans, além de açúcar e farinha refinadas,
haja vista que estes levam à condição ou piora do
estado inflamatório;
- reduzir do consumo do sódio, muito presente
em: sal, temperos e condimentos artificiais,
embutidos, alimentos em conserva, preparações
industrializadas e snacks. contribuindo para
evitar e/ou reduzir o edema, ocasionado pelo uso
de corticóides;
- aumentar a ingestão de alimentos ricos em
Cálcio. Tal recomendação se dá pelo uso de
certos medicamentos que reduzem a absorção
de Cálcio pelo organismo, gerando fragilidade
óssea;
-aumentar o consumo de alimentos com ações
imunomodulatória e antioxidante, como:
vitaminas A/C (frutas cítricas e hortaliças
vermelhas, alaranjadas e verde escuras),
Zinco/Selênio (grãos integrais, carnes*,
lácteos* e castanhas em geral), vitamina E(
óleos de girassol, de amendoin e de soja; ovos,
abacate, folhosos verde escuros, nozes,
sementes e gérmen de trigo);
- aumento no consumo de ômegas 3 e 9
(sardinha, atum, salmão, arenque, azeite
extravirgem, abacate, aveia, linhaça, castanha
do Brasil, nozes e avelãs). Estes, têm
importante ação antiinflamatória;
- incluir alimentos integrais, reduzindo o
consumo de massas e pães brancos, batatas e
arroz branco;
- dar atenção especial à variedade de frutas e
hortaliças frescas.
Associado aos cuidados dieitoterápicos,
tem-se o apoio da prática de exercícios físicos
leves a moderados, por meio de programas de
exercício regulares, buscando uma melhor
condição aeróbica, aumento e manutenção da
força muscular, da resistência e da flexibilidade,
corportal, de forma auxiliar nas tarefas do
cotidiano, como caminhar, se abaixar e nos
afazeres domésticos.
Sendo
as
doenças
reumáticas,
caracterizadas por serem incapacitantes e um
dos primeiros motivos de afastamento do
indivíduo da sua vida laboral, torna-se
necessário o diagnostico precoce e tratamento
multidisciplinar, sendo que o cuidado
nutricional é uma das ferramentas necessárias à
melhora e manutenção das condições físicas e
emocionais do portador de doenças reumáticas.
* pacientes com doenças reumáticas devem
optar pelas carnes e lácteos/derivados com
baixo teor de gordura.
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