Considere a equação diferencial 3xy + y 2 + (x2 + xy) dy =0 dx (1) 1. Verifique que a equação não é exacta. 2. Determine um factor integrante da forma µ(x). 3. Determine a solução da equação que verifica y(1) = 1. Sendo M(x, y) = 3xy + y 2 N(x, y) = x2 + xy e tem-se ∂M/∂y = 3x + 2y e ∂N/∂x = 2x + y ⇒ ∂M/∂y 6= ∂N/∂x pelo que se onclui que a equação não é exacta. Assumindo a existência de um factor integrante µ(x) (como é sugerido, a equação µ(x)(3xy + y 2 ) + µ(x)(x2 + xy) dy =0 dx é exacta, pelo que i i ∂ h ∂ h µ′ (x) 1 2 2 µ(x)(3xy + y ) = µ(x)(x + xy) ⇔ = ∂y ∂x µ(x) x Confirma-se que existe factor integrante só dependente de x, e resolvendo a equação conclui-se que µ(x) = x. dy =0 Nova Equação: 3x2 y + y 2 x + (x3 + x2 y) dx Redeifnindo, M(x, y) = 3x2 y + y 2x e N(x, y) = x3 + x2 y têm derivada contı́nua em R2 e ∂M/∂y = 3x2 + 2xy = ∂N/∂x para todos x, y ∈ R2 . Cálculo de Φ: Assim ∂Φ ∂Φ = (M, N) , ∂x ∂x ⇒ Φ(x, y) = x3 y + x2 y 2 + c, c ∈ R 2 Resolução da Equação: 3xy + y 2 + (x2 + xy) dy dy = 0 ⇔ 3x2 y + y 2 x + (x3 + x2 y) =0 dx dx x2 y 2 x2 y 2 d 3 x y+ + c = 0 ⇔ x3 y + =k ⇔ dx 2 2 Resolução do PVI: Substituindo x = 1 e y = 1 obtem-se k = 3/2, pelo que 2x3 y + x2 y 2 = 3 define a solução do PVI. Resolvendo em ordem a y obtemos que a solução do PVIé dada por √ −x2 + x4 + 3 y(x) = x definida em I =]0, ∞[. Considere a equação diferencial 2xy 2 − y + x dy =0 dx (2) 1. Verifique que a equação não é exacta. 2. Determine um factor integrante da forma µ(y). 3. Determine a solução da equação que verifica y(1) = −1. Sendo M(x, y) = 2xy 2 − y tem-se e N(x, y) = x ∂M/∂y = 4xy − 1 e ∂N/∂x = 1 ⇒ ∂M/∂y 6= ∂N/∂x pelo que se onclui que a equação não é exacta. Assumindo a existência de um factor integrante µ(y) (como é sugerido, a equação µ(y)(2xy 2 − y) + µ(y)x dy =0 dx é exacta, pelo que i i ∂ h µ′ (y) 2 ∂ h µ(y)(2xy 2 − y) = µ(y)x ⇔ =− ∂y ∂x µ(y) y Confirma-se que existe factor integrante só dependente de y, e resolvendo a equação conclui-se que µ(y) = y −2 . Nova Equação: 2x − 1 y + x dy y 2 dx =0 Redeifnindo, M(x, y) = 2x − 1 y e N(x, y) = x y2 têm derivada contı́nua em U = R2 \ {(x, y) : y = 0} e ∂M/∂y = − y12 = ∂N/∂x para todos x, y ∈ U. Cálculo de Φ: Assim ∂Φ ∂Φ = (M, N) , ∂x ∂x ⇒ Φ(x, y) = x2 − x + c, c ∈ R y Resolução da Equação: 2xy 2 − y + x dy 1 x dy = 0 ⇔ 2x − + 2 =0 dx y y dx d 2 x x ⇔ x − + c = 0 ⇔ x2 − = k dx y y Resolução do PVI: Substituindo x = 1 e y = −1 obtem-se k = 2, pelo que x2 − x =2 y define a solução do PVI. Resolvendo em ordem a y obtemos que a solução do PVIé dada por x y(x) = 2 x −2 √ √ definida em I =] − 2, 2[. Considere a equação diferencial 1 + y 3 + xy 2 dy =0 dx 1. Verifique que a equação não é exacta. 2. Determine um factor integrante da forma µ(x). 3. Determine a solução da equação que verifica y(1) = 1. (3) Considere a equação diferencial 6xy + 5(x2 + y) dy =0 dx (4) 1. Verifique que a equação não é exacta. 2. Determine um factor integrante da forma µ(y). 3. Determine a solução da equação que verifica y(1) = −2. Sendo M(x, y) = 6xy N(x, y) = 5(x2 + y) e tem-se ∂M/∂y = 6x e ∂N/∂x = 10x ⇒ ∂M/∂y 6= ∂N/∂x pelo que se onclui que a equação não é exacta. Assumindo a existência de um factor integrante µ(y) (como é sugerido, a equação µ(y)6xy + 5µ(y)(x2 + y) dy =0 dx é exacta, pelo que i i ∂ h µ′ (y) 2 ∂ h µ(y)(2xy 2 − y) = µ(y)x ⇔ =− ∂y ∂x µ(y) 3y Confirma-se que existe factor integrante só dependente de y, e resolvendo a equação conclui-se que µ(y) = y 2/3 . dy Nova Equação: 6xy 5/3 + 5(x2 y 2/3 + y 5/3 ) dx =0 Redeifnindo, M(x, y) = 6xy 5/3 e N(x, y) = 5(x2 y 2/3 + y 5/3 ) têm derivada contı́nua em R2 e ∂M/∂y = −10xy 2/3 = ∂N/∂x para todos x, y ∈ R2 . Cálculo de Φ: Assim ∂Φ ∂Φ = (M, N) , ∂x ∂x ⇒ Φ(x, y) = 5x2 y 2/3 + 15 8/3 y + c, c ∈ R 8 Resolução da Equação: 6xy + 5(x2 + y) dy dy = 0 ⇔ 6xy 5/3 + 5(x2 y 2/3 + y 5/3 ) =0 dx dx 15 d 2 2/3 15 8/3 5x y + y + c = 0 ⇔ 5x2 y 2/3 + y 8/3 = k ⇔ dx 8 8 Resolução do PVI: Substituindo x = 1 e y = −2 obtem-se k = 25 √ 3 2 4 , pelo que √ 3 x2 y 2/3 + 3y 8/3 = 20 4 define a solução do PVI. Atendendo a que N(x0 , y0 ) = N(1, −2) = −5 6= 0 o Teorema da função Implı́cita garante a existência de uma função de derivada contı́nua, s(x), tal que √ 3 x2 y 2/3 + 3y 8/3 = 20 4 ⇔ y = s(x) para x numa vizinhança de x0 = 1. s(x) será a solução do PVI. Considere a equação diferencial 1 + y 3 + xy 2 dy =0 dx (5) 1. Verifique que a equação não é exacta. 2. Determine um factor integrante da forma µ(x). 3. Determine a solução da equação que verifica y(1) = 1. Sendo M(x, y) = 1 + y 3 N(x, y) = xy 2 e tem-se ∂M/∂y = 3y 2 e ∂N/∂x = y 2 ⇒ ∂M/∂y 6= ∂N/∂x pelo que se onclui que a equação não é exacta. Assumindo a existência de um factor integrante µ(x) (como é sugerido, a equação µ(x)(1 + y 3) + µ(x)xy 2 dy =0 dx é exacta, pelo que i i µ′ (x) ∂ h ∂ h 2 3 2 ⇔ µ(x)(1 + y ) = µ(x)xy = ∂y ∂x µ(x) x Confirma-se que existe factor integrante só dependente de x, e resolvendo a equação conclui-se que µ(x) = x2 . dy Nova Equação: x2 (1 + y 3 ) + x3 y 2 dx =0 Redeifnindo, M(x, y) = x2 (1 + y 3) e N(x, y) = x3 y 2 têm derivada contı́nua em R2 e ∂M/∂y = −3x2 y 2 = ∂N/∂x para todos x, y ∈ R. Cálculo de Φ: Assim ∂Φ ∂Φ = (M, N) , ∂x ∂x ⇒ Φ(x, y) = x3 (1 + y 3) + c, c ∈ R 3 Resolução da Equação: 1 + y 3 + xy 2 dy dy = 0 ⇔ x2 (1 + y 3 ) + x3 y 2 =0 dx dx d x3 (1 + y 3) + c = 0 ⇔ x3 (1 + y 3 ) = k ⇔ dx 3 Resolução do PVI: Substituindo x = 1 e y = 1 obtem-se k = 2, pelo que x3 (1 + y 3 ) = 2 define a solução do PVI. Resolvendo em ordem a y obtemos que a solução do PVIé dada por r 2 3 −1 y(x) = x3 definida em I =]0, ∞[. Considere a equação diferencial y + (y 4 − 3x) dy =0 dx (6) 1. Verifique que a equação não é exacta. 2. Determine um factor integrante da forma µ(y). 3. Determine a solução da equação que verifica y(1) = 2. Sendo M(x, y) = y N(x, y) = y 4 − 3x e tem-se ∂M/∂y = 1 e ∂N/∂x = −3 ⇒ ∂M/∂y 6= ∂N/∂x pelo que se onclui que a equação não é exacta. Assumindo a existência de um factor integrante µ(x) (como é sugerido, a equação µ(y)y + µ(y)(y 4 − 3x) dy =0 dx é exacta, pelo que i i ∂ h ∂ h µ′ (y) 4 4 µ(y)y = µ(y)(y − 3x) ⇔ =− ∂y ∂x µ(y) y Confirma-se que existe factor integrante só dependente de y, e resolvendo a equação conclui-se que µ(y) = y −4 . dy Nova Equação: y −3 + (1 − 3xy −4 ) dx =0 Redeifnindo, M(x, y) = y −3 e N(x, y) = 1 − 3xy −4 têm derivada contı́nua em U = R2 \{(x, y) : y = 0} e ∂M/∂y = −3y −4 = ∂N/∂x para todos x, y ∈ U. Cálculo de Φ: Assim ∂Φ ∂Φ = (M, N) , ∂x ∂x ⇒ Φ(x, y) = xy −3 + y + c, c ∈ R Resolução da Equação: y + (y 4 − 3x) dy dy = 0 ⇔ y −3 + (1 − 3xy −4) =0 dx dx d −3 xy + y + c = 0 ⇔ xy −3 + y = k ⇔ dx Resolução do PVI: Substituindo x = 1 e y = 2 obtem-se k = 18 , 8 xy −3 + y = pelo que 18 8 define a solução do PVI. Atendendo a que N(x0 , y0 ) = N(1, 2) = 13 6= 0 o Teorema da função Implı́cita garante a existência de uma função de derivada contı́nua, s(x), tal que xy −3 + y = 18 ⇔ y = s(x) 8 para x numa vizinhança de x0 = 1. s(x) será a solução do PVI.