SORO ANTILOXOSCÉLICO POLIESPECÍFICO (Anti - L. laeta, L. gaucho e L.intermedia) FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO O SORO ANTILOXOSCÉLICO é uma solução injetável de fração F(ab’)2 de imunoglobulinas específicas purificadas, a ser administrada por via intravenosa, que conferem imunidade passiva. São derivadas de plasmas de eqüinos hiperimunizados com venenos de aranhas das espécies Loxosceles laeta, Loxosceles gaucho e Loxosceles intermedia. É apresentado em frasco ampola de 5 mL em caixa contém 5 unidades. USO PEDIÁTRICO E ADULTO COMPOSIÇÃO Cada frasco ampola com 5 mL contém: • Fração F(ab’)2 de Imunoglobulinas que neutralizam no mínimo 75 DMN (Dose Mínima Necrosante) de veneno de aranhas das espécies Loxosceles laeta, Loxosceles gaucho e Loxosceles intermedia. • Fenol (máximo)........................................17,5 mg • Solução fisiológica q.s.p........................... 5 ml INFORMAÇÕES AO PACIENTE 1. Como este medicamento funciona? Os anticorpos, frações F(ab’)2 das imunoglobulinas específicas contidos no soro, ligam-se especificamente às toxinas do veneno, neutralizando-as. Conforme dados existentes na literatura, quanto mais precoce for a administração do soro maior é a sua eficácia terapêutica, desta forma, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível. 2. Por que este medicamento foi indicado? Este soro contém anticorpos específicos com capacidade de neutralizar o efeito dos envenenamentos causados por picadas de aranha (marron), gênero Loxosceles, das três espécies mais importantes na América do Sul e Brasil do ponto de vista médico (L. laeta, L. intermedia e L. gaucho). 3. Quando não devo usar este medicamento? Contra-indicações praticamente não existem. Nos pacientes com antecedentes alérgicos ou que já tenham feito uso de soro de origem eqüina, a infusão intravenosa do Soro Antiloxoscélico deverá ser feita em condições de estrita assistência médica, para observar o aparecimento de reações e iniciar o tratamento indicado. Advertências O Soro Antiloxoscélico deve ser aplicado sob supervisão médica, pela via intravenosa, seguindo as doses recomendadas (VIDE POSOLOGIA), sob a forma de infusão lenta e em AMBIENTE HOSPITALAR pois pode desencadear reações alérgicas, de intensidade variáveis,algumas delas potencialmente graves como choque anafilático. Precauções O uso do Soro Antiloxoscélico na gravidez não é contra-indicado, porém o médico deve ser sempre informado, bem como se estiver amamentando. Informe ao médico se for portador de insuficiência cardíaca. Interações Medicamentosas e alimentares Não existem informações que contra indiquem o uso de soro com outros medicamentos, porém todo o medicamento que estiver sendo utilizado pelo paciente deverá ser informado ao médico. A alimentação prévia e/ou ingestão de bebidas alcoólicas não contra indicam o uso, mas impõe cuidado mais rigoroso desses pacientes pelo risco de complicações relacionadas a vômito (aspiração). A via de administração é sempre a intravenosa, porque proporciona melhores resultados em tempo mais curto. Nas crianças, os acidentes são mais graves e a dose de soro utilizada não deve ser inferior à usada para adulto. - Não há contra-indicação relativa a faixas etárias. - Informe ao médico o aparecimento de reações indesejáveis. - Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento. 4. Como devo usar este medicamento? USO RESTRITO A HOSPITAIS Aspecto físico e características organolépticas A solução injetável contida no frasco ampola deve ser límpida e transparente. Este produto não deve ser usado se houver turvação ou presença de precipitados. Posologia Caracterizado o acidente loxoscélico, a soroterapia deverá ser instituída o mais precocemente possível e a dose a ser aplicada varia de acordo com a gravidade do caso, conforme recomendação do Manual de Diagnóstico e Tratamento de Acidentes por Animas Peçonhentos do Ministério da Saúde (1999). A necessidade de doses adicionais deverá ser avaliada de acordo com a evolução do quadro clínico. Para o sucesso do tratamento, o acidentado deve procurar imediatamente o serviço médico para obtenção de diagnóstico rápido e início da soroterapia quando indicado. Não use o medicamento com prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento. 5. Quais os males que este medicamento pode causar? A administração de soros hiperimunes pode ser acompanhada de reações do tipo alérgico, de graus variáveis. As mais freqüentemente observadas são: prurido/rubor cutâneo, urticária, tosse seca/rouquidão, náuseas/vômito, crise asmatiforme. Reações graves são pouco freqüentes. Nestes casos, os pacientes podem apresentar arritmias cardíacas, hipotensão arterial, choque e/ou quadro obstrutivo das vias respiratórias. O choque anafilático foi descrito em 1:50.000 pacientes que fizeram uso do soro eqüino. Se surgir qualquer reação inesperada após o uso do soro procure imediatamente o serviço médico. 6. O que fazer se alguém usar uma grande quantidade deste medicamento de uma só vez? A dose a ser aplicada varia de acordo com a gravidade do caso sendo estabelecida e administrada pelo médico. Não existem informações de casos e/ou conseqüências da aplicação de superdoses de Soro Antiloxoscélico. 7. Onde e como devo guardar este medicamento? O Soro Antiloxoscélico deve ser conservado na temperatura de refrigeração, de 2 a 8 ºC. O SORO NÃO DEVE SER COLOCADO NO CONGELADOR OU FREEZER, O CONGELAMENTO É ESTRITAMENTE CONTRA-INDICADO. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. Este medicamento, depois de aberto, deverá ser consumido imediatamente. Compareça ao serviço médico nos prazos estabelecidos para o retorno possibilitando acompanhamento médico adequado. Prazo de validade O prazo de validade do soro é de 3 anos a partir da data de fabricação, conforme indicado na embalagem, desde que o produto seja mantido sob refrigeração, a temperatura entre 2 e 8°C. INFORMAÇÕES TÉCNICAS AO PROFISSIONAL DE SAÚDE CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS O Soro Antiloxoscélico é uma solução contendo frações F(ab’)2 de imunoglobulinas de origem eqüina, específicas para a neutralização do veneno de aranhas do gênero Loxosceles das três espécies de interesse médico no Brasil (L.laeta L. gaúcho e L. laeta). A fração F(ab’)2 apresenta menor potencial de indução de reações alérgicas devido a eliminação da fração Fc da imunoglobulina e a diminuição na formação de agregados protéicos. A soroterapia antiveneno tem como finalidade a neutralização da maior quantidade possível de veneno circulante, reduzindo o risco de envenenamento sistêmico e complicações potencialmente fatais como hemólise, insuficiência renal e coagulação intravascular disseminada. Estas imunoglobulinas conferem ao indivíduo imunidade passiva, artificialmente adquirida, seu modo de ação é através da reação antígeno-anticorpo, ao nível humoral. Esta imunidade é temporária, estando limitada ao período de 1 a 2 semanas. A via de administração é sempre a intravenosa, porque proporciona melhores resultados em tempo mais curto. RESULTADOS DE EFICÁCIA O envenenamento em humanos por aranhas Loxosceles apresenta duas variantes clínicas: o loxoscelismo cutâneo e o loxoscelismo cutâneovisceral. A primeira situação, a mais comum é observada em 67 a 100% dos casos descritos, já o loxoscelismo cutâneo-visceral é menos comum e representa a forma mais grave, podendo variar de zero a 32,1% dos casos de acordo com a região estudada e a espécie de aranha envolvida. Embora mais raras, podem ocorrer formas benignas. Os soros heterólogos de origem eqüina vêm sendo produzidos e utilizados no Brasil nos últimos quarenta anos, no tratamento de envenenamentos por animais peçonhentos, recomendado pelos protocolos do Ministério da Saúde, demonstrando segurança e eficácia. Todos os estudos disponíveis na literatura sugerem um valor potencial do antiveneno loxoscélico no decréscimo do tamanho da lesão cutânea, encurtamento do tempo de cura e na limitação da doença sistêmica. Observa-se importante redução da mortalidade associada ao loxoscelismo em crianças e adolescentes, em países que adotaram a soroterapia, e menores complicações cicatriciais em instituições que têm feito uso do soro. A eficácia terapêutica é dependente do tempo de início do tratamento e da dose, devendo, portanto ser iniciado o mais rapidamente possível e na dose recomendada. INDICAÇÕES Este soro contém anticorpos específicos com capacidade de neutralizar o efeito dos envenenamentos causados por picadas de aranhas do gêrero Loxosceles das três espécies mais importantes na América do Sul e Brasil do ponto de vista médico (L. laeta, L. intermedia e L. gaucho). Estudos experimentais confirmam e enfatizam as diferenças de composição e toxicidade dos venenos entre as espécies Loxosceles, incluindo a capacidade para produzir hemólise, dermonecrose e letalidade, indicando que a soroterapia deve conter anticorpos específicos contra todas as espécies de interesse médico na região em questão. Conforme dados existentes na literatura, a eficácia terapêutica é dependente do tempo de início do tratamento e da dose, devendo, portanto ser iniciado o mais rapidamente possível e na dose recomendada. Deve-se considerar o estado do paciente e a evolução do quadro, podendo ser necessária dose complementar conforme evolução. CARACTERÍSTICAS DOS ACIDENTES LOXOSCÉLICOS O quadro clínico decorrente do envenenamento apresenta duas formas mais freqüentes, a forma cutânea e a forma cutâneo- visceral (hemolítica). A forma cutânea é a mais freqüente sendo de instalação lenta e progressiva, caracterizada por dor, edema endurado e eritema no local da picada, eventualmente úlcera necrótica com presença de infecção secundária. A forma cutâneo-visceral tem além do comprometimento cutâneo, outras manifestações clínicas em virtude da hemólise intravascular, como anemia, icterícia e hemoglobinúria que se instalam geralmente nas primeiras 24 horas. Pode ocorrer ainda o aparecimento de petéquias e equimoses, relacionadas à coagulação intravascular disseminada e insuficiência renal aguda. O aparecimento de forma cutâneo-visceral é mais freqüente nos acidentes causados por Loxosceles laeta. O acidente loxoscélico pode ser classificado em: a) Leve: apresenta lesão incaracterística sem alterações clínicas ou laboratoriais e é feita identificação da aranha causadora do acidente. O paciente deve ser acompanhado pelo menos por 72 horas, uma vez que mudanças nas características da lesão ou presença de manifestações sistêmicas exigem reclassificação da gravidade. b) Moderado: o critério fundamental baseia-se na presença de lesão sugestiva ou característica, mesmo sem a identificação do agente causal, podendo ou não haver alterações sistêmicas do tipo rash cutâneo, cefaléia e mal estar. c) Grave: caracteriza-se pela presença de lesão característica e alterações clínicas laboratoriais de hemólise intravascular. CONTRA-INDICAÇÕES Contra indicações praticamente inexistem, porém deve ser usado com precaução em pacientes com antecedentes alérgicos ou que já tenham feito uso de soro de origem eqüina. Nestes casos, pode ser administrado anti-histamínicos (antagonistas H1 e H2) e corticoides com 15 minutos de antecedência a soroterapia, que deverá ser realizada em condições de estrita observação médica. MODO DE USAR E CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO DEPOIS DE ABERTO O soro deve estar límpido e transparente. Não devendo ser usado se houver turvação ou presença de precipitados. A via de administração é sempre a intravenosa, que proporciona melhores resultados em tempo mais curto. O soro deve ser administrado em dose única, podendo ser necessária dose adicional dependendo da gravidade e evolução do paciente. Deve ser injetado sob supervisão médica nas doses recomendadas (ver posologia). O produto deve ser conservado e transportado à temperatura de 2°C a 8°C. O congelamento é estritamente contra-indicado. O prazo de validade e o número do lote estão indicados na caixa e no frasco ampola. Não usar o soro após o vencimento. Uma vez aberto o frasco ampola, o soro deve ser usado imediatamente. POSOLOGIA Caracterizado o acidente loxoscélico, a soroterapia deverá ser instituída o mais precocemente possível. A dose a ser aplicada varia de acordo com a gravidade do caso, como recomendado pelo Manual de Diagnóstico e Tratamento de Acidentes por Animas Peçonhentos do Ministério da Saúde (2001). A dose utilizada deve ser a mesma para adultos e crianças, visto ser o objetivo do tratamento neutralizar a maior quantidade possível de veneno circulante independendo do peso do paciente. Recomenda-se diluir o soro em solução salina ou soro glicosado a 5%, numa razão de 1:2 a 1:5 e infundir num volume de 8 a 12 mL por minuto, observando possível sobrecarga de volume em crianças e pacientes com insuficiência cardíaca. CLASSIFICA ÇÃO (*) LEVE Não existem informações que contra indiquem o uso concomitante de soro com outros medicamentos, porém o médico deve se informar sobre os medicamentos em uso pelo paciente. A alimentação prévia e/ou ingestão de bebidas alcoólicas não contra indicam o uso, mas impõe cuidado mais rigoroso desses pacientes pelo risco de complicações relacionadas a vômito (aspiração). REAÇÕES ADVERSAS Por se tratar de soro heterólogo é possível o aparecimento de reações precoces e tardias. TRATAMENTO Sintomático. Acompanhamento até 72 horas após a picada. (**) MODERADO 5 frascos ampola de Soro Antiloxoscélico por via intravenosa e /ou Prednisona – adultos 40 mg/dia e crianças 1mg/Kg/dia, durante 5 dias. GRAVE 10 frascos ampola de Soro Antiloxoscélico por via intravenosa e Prednisona – adultos 40 mg/dia e crianças 1mg/Kg/dia, durante 5 dias. (*) Pode haver mudança de classificação nesse período. (**) no caso de administração de soro, este pode ser diluído ou não, infundido entre 20 e 60 minutos, sob estrita vigilância médica ou de enfermagem. ADVERTÊNCIAS A via de administração é sempre a intravenosa. Não aplicar o soro no local da picada. Deve-se considerar o estado do paciente e a evolução do quadro, podendo ser necessária dose complementar conforme evolução.Para acompanhamento médico adequado é imprescindível o retorno do paciente. USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO. A dose utilizada deve ser a mesma para adultos e crianças, visto ser o objetivo do tratamento neutralizar a maior quantidade possível de veneno circulante independendo do peso do paciente. Observar possível sobrecarga de volume em crianças e pacientes com insuficiência cardíaca. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS E ALIMENTARES Reações Precoces São de freqüência variável e podem ocorrer durante a infusão do soro e nas primeiras duas horas subseqüentes após a sua administração. Comumente são consideradas leves, todavia, é conveniente que os pacientes sejam mantidos em observação, no mínimo 24 horas para detecção de outras reações que possam ser relacionadas à soroterapia. Os sinais e sintomas mais freqüentemente observados são: urticária, tremores, tosse, náuseas, dor abdominal, prurido e rubor facial. Mais raramente são observadas reações graves, semelhantes à reação anafilática ou anafilactóide, e nestes casos, os pacientes apresentam arritmias cardíacas e hipotensão arterial, choque e/ou quadro obstrutivo das vias respiratórias, estas reações ocorrem com maior freqüência entre pacientes anteriormente tratados com soro de origem eqüina. Os fatores que podem favorecer o aparecimento das reações precoces são: • Dose, concentração protéica e velocidade de infusão • Atopia • Sensibilização à proteína eqüina • Administração rápida do soro por via intravenosa Prevenção: Estudos demonstram que não está indicada a realização do teste de sensibilidade antes da aplicação do soro. A critério médico poderá ser utilizada pré-medicação com drogas anti-histamínicas (antagonistas H1 e H2) e corticosteróide, com a finalidade de prevenir e reduzir a freqüência de reações precoces a soroterapia em pacientes com histórico de alergia de natureza diversa ou uso anterior de soro de origem eqüina. Tratamento: O indicado para as reações precoces é semelhante àquele indicado para reações alérgicas e de anafilaxia sistêmica. Nas reações precoces mais graves como o choque “anafilático” e a insuficiência respiratória obstrutiva devem-se suspender temporariamente a infusão do soro e tratar as reações apresentadas. Uma vez controlada a reação precoce grave, a soroterapia antiveneno deve ser reiniciada conforme a dose recomendada inicialmente e soro infundido mais lentamente. Reações Tardias São, em geral, benignas e ocorrem de 5 a 24 dias após a administração do soro. Caracterizam-se por: febre, urticária, artralgia, linfo-adenomegalia e, mais raramente, comprometimento neurológico ou renal. Esta reação é também conhecida pelo nome de Doença do Soro. Tratamento: o indicado para as reações tardias é semelhante àquele indicado para reações do tipo imunocomplexos e deve ser tratado de acordo com a sua intensidade. SUPERDOSE A posologia é estabelecida de acordo com a gravidade do caso e a evolução do quadro clínico, não se observando superdosagem nas doses recomendadas. Não há informações de casos e/ou conseqüências da aplicação de superdoses do Soro Antiloxoscélico. ARMAZENAGEM O produto deve ser conservado e transportado a temperatura de 2°C a 8°C. O congelamento é estritamente contra-indicado. PRAZO DE VALIDADE O prazo de validade do soro é de 3 anos a partir da data de fabricação, conforme indicado na embalagem, desde que seja rigorosamente respeitada a condição de armazenamento do produto, sob refrigeração, a temperatura entre 2 e 8°C. Somente utilize o soro dentro do prazo de validade. Nº DE REGISTRO NO MS: 1.1731.0001.001-3 FARMACÊUTICO RESPONSÁVEL: TAKAKO MIYAWAKI CRF-9 1978 – PR SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ CENTRO DE PRODUÇÃO E PESQUISAS DE IMUNOBIOLÓGICOS - C.P.P.I. AVENIDA SÃO ROQUE, n° 716 JARDIM SANTA MÔNICA CEP 83.302-200 PIRAQUARA – PR CNPJ: 76.683.986/0051-72 SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO CLIENTE FONE: (0xx41) 3673-88-00 9. INDÚSTRIA BRASILEIRA USO RESTRITO A HOSPITAIS. DISPENSAÇÃO SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. PROIBIDA A VENDA AO COMÉRCIO. 10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Alario, A., Price, G., Stahl, R., Bancroft, P., 1987. Cutaneous necrosis following a spider bite: a case report and review. Pediatrics 79 (4), 618–621. Anderson, P.C., 1991. Loxoscelism threatening pregnancy: five cases. Am. J. Obstet. Gynecol. 165, 1454–1456. Barbaro, K.C., Cardoso, J.L.C., 2003. Mecanismo de ação do veneno de Loxosceles e aspectos clínicos do loxoscelismo. In: Cardoso, J.L.C., França, F.O.S., Fan, H.W., Málaque, C.M.S., Haddad Jr, V., Animais peçonhentos no Brasil: biologia, clínica e terapêutica dos acidentes, Sarvier, São Paulo, 160–174. Barbaro, K.C., Knysak, I., Martins, R., Hogan, C., Winkel, K., 2005. Enzymatic characterization, antigenic cross-reactivity and neutralization of dermonecrotic activity of five Loxosceles spider venoms of medical importance in the Americas. Toxicon 45 (4), 489 – 499. Braz, A.; Minozzo, J.C.; Abreu, J.C.; ChávezOlórtegui, C., 1999. Development and evaluation of the neutralizing capacity of horse antivenom against the Brazilian spider Loxosceles intermedia. Toxicon 37 (9), 1323– 1328. Cacy, J., Mold, J.W., 1999. The clinical characteristics of brown recluse spider bites treated by family physicians: an OKPRN Study. Oklahoma Physicians Research Network. J. Fam. Pract. 48 (7), 536–542. Escalante-Galindo, P., Montoya-Cabrera, M.A., Terroba-Larios, V.M., Nava-Juárez, A.R., Escalante-Flores, I., 1999. Loxoscelismo local dermonecrótico en niños mordidos por la araña Loxosceles reclusa (araña “violinista”). Gac. Méd. Méx. 135 (4), 423–426. Futrell, J.M., 1992. Loxoscelism. Am. J. Med. Sci. 304 (4), 261–267. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. Gonçalves de Andrade, R.M., Tambourgi, D.V., 2003. First record on Loxosceles laeta (Nicolet, 1849) (Araneae, Sicariidae) in the West Zone of São Paulo City, São Paulo, Brazil, and considerations regarding its geographic distribution. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. 36 (3), 425–426. Guilherme, P., Fernandes, I., Barbaro, K.C., 2001. Neutralization of dermonecrotic and lethal activities and differences among 32-35 k and toxins of medically important Loxosceles spider venoms in Brazil revealed by monoclonal antibodies. Toxicon 39 (9), 1333– 1342. Hogan, C.J., Barbaro, K.C., Winkel, K., 2004. Loxoscelism: old obstacles, new directions. Ann. Emerg. Med. 44 (6), 608–624. Málaque, C.M.S., Castro-Valencia, J.E., Cardoso, J.L.C., França, F.O.S., Barbaro, K.C., Fan, H.W., 2002. Clinical and epidemiological features of definitive and presumed Loxoscelism in São Paulo, Brazil. Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo 44 (3), 139–143. Mello da Silva, C.A., Torres, J.B., Marques, M.G.B., Nicolella, A.D.R., 1990. Aspectos epidemiológicos e clínicos de acidentes por Loxosceles sp. no Sul do Brasil. Mem. Inst. Butantan 52, 80–81. Ministério da Saúde, Brasil, 2001. Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos – Fundação Nacional de Saúde, Centro Nacional de Epidemiologia, Coordenação de Vigilância das Doenças Transmitidas por Vetores e Antropozoonoses. Brasília, Distrito Federal, Brasil, 45–56. Mold, J.W., Thompson, D.M., 2004. Management of brown recluse spider bites in primary care. J. Am. Board. Fam. Pract. 17 (5), 347–352. De Oliveira, K.C., Gonçalves de Andrade, R.M., Piazza, R.M., Ferreira Jr., J.M., van den Berg, C.W., Tambourgi, D.V., 2005. Variations in Loxosceles spider venom composition and toxicity contribute to the severity of envenomation. Toxicon 45 (4), 421–429. Pauli, I., Puka, J., Gubert, I.C., Minozzo, J.C. 2006. The Efficacy of Antivenom in Loxoscelism Treatment. Toxicon 48, 123-137. Rees, R., Shack, R.B., Withers, E., Madden, J., Franklin, J., Lynch, J.B., 1981. Management of the brown recluse spider bite. Plast. Reconstr. Surg. 68 (5), 768–773. Rees, R.S., Campbell, D., Rieger, E., King Jr., 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. L.E., 1987. The diagnosis and treatment of brown recluse spider bites. Ann. Emerg. Med. 16 (9), 945–949. Ribeiro, L.A., Eickstedt, V.R.D., Rúbio, G.B.G., Konolsaisen, J.F., Handar, Z., Entres, M., de Campos, V.A.F.P., Jorge, M.T., 1993. Epidemiologia do acidente por aranhas do gênero Loxosceles Heinecken & Lowe no estado do Paraná (Brasil). Mem. Inst. Butantan 55 (1), 19–26. Sams, H.H., Dunnick, C.A., Smith, M.L., King Jr., L.E., 2001. Necrotic arachnidism. J. Am. Acad. Dermatol. 44 (4), 561–573. Schenone, F.H., Saavedra, U.T., Rojas, S.A., Villarroel, F., 1989. Loxoscelismo en Chile. Estudios epidemiológicos, clínicos e experimentales. Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo 31 (6), 403–415. Schenone, H., 1998. Loxoscelismo cutáneo de predominio edematoso. Bol. Chil. Parasitol. 53 (3–4), 78–83. Schenone, F.H., Rubio, A.S., Saavedra, U.T., Rojas, S.A., 2001. Loxoscelismo en pediatría. Región Metropolitana, Chile. Rev. Chil. Pediatr. 72 (2), 100–109. Schenone, F.H., 2003. Cuadros tóxicos producidos por mordeduras de araña en Chile: latrodectismo y loxoscelismo. Rev. Méd. Chile 131 (4), 437–444. Sezerino, U.M., Zannin, M., Coelho, L.K., Gonçalves Jr., J., Grando, M., Mattosinho, S.G., Cardoso, J.L.C., Eickstedt, V.R.D., França, F.O.S., Barbaro, K.C., Fan, H.W., 1998. A clinical and epidemiological study of Loxosceles spider envenoming in Santa Catarina, Brazil. Trans. R. Soc. Trop. Med. Hyg. 92 (5), 546–548. da Silva, P.H., da Silveira, R.B., Appel, M.H., Mangili, O.C., Gremski, W., Veiga, S.S., 2004. Brown spiders and loxoscelism. Toxicon 44 (7), 693–709. Smith, D.F., Baldwin, G.A., 1988. Loxoscelism in Canada. The author reply. Can. Zambrano, F.A., González, C.J., Callejas, G.G., 2005. Desenlace fatal por loxoscelismo cutáneo visceral. Rev. Méd. Chile 133 (2), 219–223. Zavaleta, A.M.V., 1987. Loxoscelismo, un problema de salud en el Peru. Bol. Ofic. Sanit. Panamer. 103 (4), 378–386. Revisão 2: maio/08