VI JORNADAS DE ENDOCRINOLOGIA, DIABETES E NUTRIÇÃO DE AVEIRO III SIMPÓSIO DE NUTRIÇÃO CURSO DE INSULINOTERAPIA NA DIABETES TIPO 2 QUANDO INICIAR Teresa Azevedo Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Nutrição do Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE 25 de Janeiro de 2017 Descoberta da insulina 1922 – Banting e Best História natural da DM2 Lancet 2011; 378: 169–81 “Octeto Omnipresente” Um novo Paradigma no Tratamento da DM tipo 2 Aumento da lipólise Diminuição do efeito incretina Diminuição da secreção de insulina Hiperglicemia Aumento da reabsorção de glicose Diminuição captação de glicose Aumento da produção hepática de glicose Aumento da secreção de glucagon pela célula α pancreática Disfunção neurotransmissores hipotalâmicos Diabetes 2009;58:773-796. Diabetes Care. 2017;40(Suppl. 1):S48-S56. Diabetes Care. 2017;40(Suppl. 1):S64-S74. Insulinoterapia na DM tipo 2 VANTAGENS • Substituição fisiológica e de acordo com as alterações fisiopatológicas da DM2 • Melhoria da sensibilidade à insulina e da função da célula β • Mais eficaz e económico • Melhoria da satisfação com os resultados terapêuticos e da qualidade de vida DESVANTAGENS • Aumento de peso (2-4kg) • Hipoglicemia • Forma de administração injectável Insulinorresistência “Psicológica” Do doente: Perda de controlo Medo de que se trate de uma fase mais grave e irreversível da doença Ganho ponderal Medo das hipoglicemias Medo de agulhas Do profissional de saúde: Medo da atitude negativa do doente e cuidadores Disponibilidade de tempo (educação, n.º e tempo de consultas) Falta de experiência (tipo e doses de insulina?) MAS A MAIOR PARTE DAS PESSOAS COM DM2 EVENTUALMENTE NECESSITA DE INSULINA Indicações para Insulinoterapia Deficiência grave de insulina • Longa duração da diabetes • Doente magro ou normoponderal • Doente recém diagnosticado e muito sintomático • Em qualquer momento do seguimento se: • Glicemia jejum >250 mg/dL • Glicemia ao acaso persistentemente >300 mg/dL • A1C >10% • Cetonúria • Sintomas de insulinopenia Diabetes Care. 2017;40(Suppl. 1):S64-S74. Indicações para Insulinoterapia Falência na Obtenção das Metas Terapêuticas . Sob 1 ou 2 fármacos sem atingir níveis glicémicos e de A1C desejados . Preferência pela insulina em vez de um 3º fármaco, baseada na eficácia e custo Indicações para Insulinoterapia Complicações da diabetes . Agudas – hiperglicémia hiperosmolar, cetoacidose diabética Indicações para Insulinoterapia Contra-indicações a outro tratamento farmacológico • Doença renal crónica • Insuficiência hepática • Insuficiência cardíaca grave Indicações transitórias para Insulinoterapia Gravidez e amamentação • Preferencialmente desde a pré-conceção Doenças intercorrentes e internamentos Cirurgias ou situações de stress VI JORNADAS DE ENDOCRINOLOGIA, DIABETES E NUTRIÇÃO DE AVEIRO III SIMPÓSIO DE NUTRIÇÃO CURSO DE INSULINOTERAPIA NA DIABETES TIPO 2 COMO INICIAR Márcia Alves Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Nutrição do Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE 25 de Janeiro de 2017 1. COMUNICAÇÃO • Esclarecimento • Desmistificação • Educação terapêutica Equipa multidisciplinar Adesão terapêutica vai determinar sucesso da insulinoterapia 2. OBJETIVOS TERAPÊUTICOS Diabetes Care Volume 40, Supplement 1, January 2017 2. OBJETIVOS TERAPÊUTICOS Diabetes Care Volume 40, Supplement 1, January 2017 2. OBJETIVOS TERAPÊUTICOS AACE 2017 2. OBJETIVOS TERAPÊUTICOS Permitir a utilização de glicose pelos tecido periféricos Prevenir e tratar Hiperglicemia jejum Hiperglicemia pós-prandial Pós-prandial 80-100 U/mL Mimetizar perfil fisiológico de secreção de insulina Basal 5-20U/mL 2. TIPOS DE INSULINA Perfil de Ação Basais Prandiais Origem Humanas Análogos de insulina INSULINAS BASAIS Nomes comerciais Início (h) Pico (h) Duração (h) 1-2 5-7 13-18 Lantus® 1-2 Sem pico 24 Abasaglar® 1-2 Sem pico 24 Levemir® 2-4 8-12 16-20 Insulinas humanas (intermédia) Isofânica (NPH) Insulatard® Humulin NPH® Insuman Basal® Análogos de insulina (prolongada) Glargina Detemir INSULINAS BASAIS Nomes comerciais Início (h) Pico (h) Duração (h) 1-2 5-7 13-18 Lantus® 1-2 Sem pico 24 Abasaglar® 1-2 Sem pico 24 Levemir® 2-4 8-12 16-20 Insulinas humanas (intermédia) Isofânica (NPH) Insulatard® Humulin NPH® Insuman Basal® Análogos de insulina (prolongada) Glargina Detemir INSULINAS BASAIS: Análogos Vs Humanas Vantagens dos análogos de ação prolongada Perfil sem pico Duração acção ≈24h Menos hipoglicemias 1 administração diária Menor ganho ponderal INSULINAS PRANDIAIS Nomes comerciais Início (h) Pico (h) Duração (h) Actrapid® 13-60 min 2-4 8-10 5-15 min 1-2 4-5 Insulinas humanas (Curta) Regular Humulin Regular® Insuman Rapid® Análogos de insulina (Rápida) Aspártico NovoRapid® Lispro Humalog® Glulisina Apidra® INSULINAS PRANDIAIS Nomes comerciais Início (h) Pico (h) Duração (h) Actrapid® 13-60 min 2-4 8-10 5-15 min 1-2 4-5 Insulinas humanas (Curta) Regular Humulin Regular® Insuman Rapid® Análogos de insulina (Rápida) Aspártico NovoRapid® Lispro Humalog® Glulisina Apidra® INSULINAS PRANDIAIS: Análogos vs Humanas o Vantagens dos análogos rápidos Início de ação rápido administração antes das refeições Pico coincide com pico de absorção de HC, concentração atingida no pic o é o dobro menor risco de hiperglicemias pós-prandiais Menor duração de ação menor risco de hipoglicemias Maior flexibilidade INSULINAS BIFÁSICAS Nomes comerciais Início (h) Pico (h) Duração (h) Mixtard 30® 13-60 min 2-4 13-18 5-15 min 1-2 13-18 Com humanas (Curtas) Regular 70/30 Humulin M3® Regular 75/25 InsumanComb25® Com Análogos (Rápidas) Aspártico 70/30 NovoMix30® Lispro 75/25 HumalogMix25® Lispro 50/50 HumalogMix50® INSULINAS BIFÁSICAS Nomes comerciais Início (h) Pico (h) Duração (h) Mixtard 30® 13-60 min 2-4 13-18 5-15 min 1-2 13-18 Com humanas (Curtas) Regular 70/30 Humulin M3® Regular 75/25 InsumanComb25® Com Análogos (Rápidas) Aspártico 70/30 NovoMix30® Lispro 75/25 HumalogMix25® Lispro 50/50 HumalogMix50® INSULINAS: PERFIL FARMACOCINÉTICO PRANDIAIS BASAIS Efeito da insulina 140 Rápida (Lispro, Aspártico, Glulisina) 120 100 Curta (Regular) 80 Intermédia (NPH) 60 40 Prolongada (Detemir, Glargina) 20 0 0 2 4 6 8 Horas 10 12 14 16 18 20 Adaptado de R. Bergenstal, IDC COMO INICIAR INSULINA? 3. APLICAÇÃO PRÁTICA 3. APLICAÇÃO PRÁTICA TERAPÊUTICA COMBINADA (BASAL + ADOS) Diabetes Care Volume 40, Supplement 1, January 2017 TERAPÊUTICA COMBINADA (BASAL + ADOS) Vantagens Apenas 1-2 injeções/dia (melhora adesão terapêutica) Educação terapêutica mínima Facilmente exequível em ambulatório ADOs permitem reduzir a dose diária total de insulina e minimizar o ganho ponderal COMO INTENSIFICAR A INSULINOTERAPIA? Diabetes Care Volume 40, Supplement 1, January 2017 COMO INTENSIFICAR A INSULINOTERAPIA? Diabetes Care Volume 40, Supplement 1, January 2017 COMO INTENSIFICAR A INSULINOTERAPIA? • Esquemas mais complexos / optimizados – Se DDT: ≥ 0,5-1,5 UI/kg/dia – 40-50% basal e 60-50% bólus – Insulina basal: isofânica 2id ou análogo lento id ao deitar – Insulina prandial: curta ou rápida 1 a 3-4id Noção de fator de sensibilidade à insulina (FSI) 1500 DDT 1800 DDT Repercussão de 1U de insulina curta/rápida na descida da glicémia 500 DDT Quantidade de HC metabolizados com 1U de insulina curta/rápida Noção de relação HC/insulina COMO INICIAR INSULINA Todas as insulinas são consequentemente, da A1c; eficazes na - notas finais redução da glicemia e, Todas as insulinas se encontram associadas a aumento ponderal e risco de hipoglicemia; Quanto mais elevadas as doses e mais agressiva a titulação, menor a A1c, mas maior probabilidade de efeitos adversos; Os análogos de insulina de ação prolongada reduzem a incidência de hipoglicemia noturna e os análogos de ação rápida reduzem os picos de hiperglicemia pós prandial, comparativamente às insulinas humanas correspondentes, embora não resultem, geralmente, em descida significativa adicional da A1c. COMO INICIAR INSULINA - notas finais O tratamento deve ser discutido e individualizado na obtenção de objetivos glicémicos apropriados, utilizando os melhores meios para os atingir, bem como uma avaliação do seu sucesso. A PERSONALIZAÇÃO DO TRATAMENTO É FUNDAMENTAL!!! VI JORNADAS DE ENDOCRINOLOGIA, DIABETES E NUTRIÇÃO DE AVEIRO III SIMPÓSIO DE NUTRIÇÃO CURSO DE INSULINOTERAPIA NA DIABETES TIPO 2 AUTOVIGILÂNCIA E AUTOCONTROLO HIPOGLICEMIA Catarina Fonseca Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Nutrição do Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE 25 de Janeiro de 2017 AUTOVIGILÂNCIA E AUTOCONTROLO Autovigilância glicémica é um meio auxiliar de vigilância que por si só não tem influência direta no controlo da diabetes ou das suas complicações. É um meio intermediário, facilitador do autocontrolo do doente e, portanto, um poderoso auxiliar na educação terapêutica e é um instrumento fundamental na prática clínica para orientar a atitude terapêutica medicamentosa pelo médico assistente. Sociedade Portuguesa de Diabetologia (autovigilância) AUTOVIGILÂNCIA E AUTOCONTROLO Diferença entre autovigilância e autocontrolo: Autovigilância: técnica de determinação da glicemia capilar por punção digital, que permite a avaliação do nível da glicemia capilar. Autocontrolo: capacidade que a pessoa tem para realizar a interpretação dos resultados obtidos com a pesquisa da glicemia e tomar atitudes em concordância. AUTOVIGILÂNCIA E AUTOCONTROLO Para que serve? Importância da autovigilância/autocontrolo. Porquê monitorizar? AUTOVIGILÂNCIA E AUTOCONTROLO Vantagens/Desvantagens: Conhecer a influência dos alimentos, exercício e doenças agudas sobre a glicémia; Ajuda a Pessoa com Diabetes/Cuidador e o Seu Profissional de Saúde a ajustar os antidiabéticos injetáveis. AUTOVIGILÂNCIA E AUTOCONTROLO Frequência de realização da pesquisa de glicemia capilar varia consoante: A terapêutica hipoglicemiante; O esquema de insulinoterapia; A capacidade de cumprir as recomendações terapêuticas; A variação dos níveis de glicemia no decorrer do dia; O grau de autonomia da pessoa com diabetes. AUTOVIGILÂNCIA E AUTOCONTROLO Quando realizar a pesquisa da glicemia capilar: Em jejum; Antes da administração da insulina; Antes das refeições; 2 horas após uma refeição; Se suspeita de uma hipoglicemia; Sempre que houver necessidade. AUTOVIGILÂNCIA E AUTOCONTROLO AUTOVIGILÂNCIA E AUTOCONTROLO Cetonémia: Aumento da concentração de corpos cetónicos no sangue; A concentração de corpos cetónicos no sangue pode ser obtida através da pesquisa venosa ou capilar; Valores de acetona e de glicemia elevados no sangue comprovam uma descompensação grave, o que implica medidas terapêuticas imediatas. HIPOGLICEMIA Sempre que o valor de glicemia for 70mg/dl HIPOGLICEMIA – TRATAR PORQUÊ? Porque coloca a vida da Pessoa com Diabetes em risco Porque pode colocar a vida de outra Pessoa em risco HIPOGLICEMIA – SINAIS E SINTOMAS Tonturas Dores de Cabeça Fome Irritabilidade/Alteraç ão do Humor Dificuldade de Raciocínio Palpitações Fraqueza Agitação Suores Tremores Lentificação Psicomotora Mal-estar Palidez Confusão Mental Dificuldade em Articular as Palavras Apatia HIPOGLICEMIA – CAUSAS Jejum prolongado (diurno ou noturno); Ausência de uma refeição; Diminuição da ingestão de hidratos de carbono numa refeição; Exercício físico não programado/Atividade ou Esforço Físico aumentado; Erro na dose de insulina administrada (dose superior); HIPOGLICEMIA – CAUSAS (cont.) Fármaco hipoglicemiante; Ingestão de bebidas alcoólicas; Lipodistrofias; Incorreta administração de insulina. HIPOGLICEMIA – TRATAMENTO Consciente: Tomar açúcar 15 gr (3 pacotes/1 colher de sopa rasa/equivalente; Esperar 10 a 15 minutos (em repouso); Repetir a glicemia capilar; Se glicemia > a 70mg/dl, fazer uma pequena refeição; Se glicemia a 70mg/dl repetir os passos anteriores. HIPOGLICEMIA – TRATAMENTO Quanto mais baixa for a glicemia mais açúcar tem que fazer; Se estiver na hora de administrar a insulina, tratar a hipoglicemia, após tratar administrar a insulina segundo esquema prescrito e comer de seguida. HIPOGLICEMIA – TRATAMENTO Mel – 1 colher de sopa cheia Compota – 1 colher de sopa cheia Marmelada – 1 fatia fina (+- 20gr) Sumo néctar – 135 ml Refrigerante com/sem gás – 150 a 200 ml Gomas – 3 unidades (20gr) Halls – 5 unidades (20 gr) Glucotabs – 4 comprimidos mastigáveis GlucoShot – 1 bisnaga/Glucose gel – 1 bisnaga HIPOGLICEMIA – TRATAMENTO Muito Importante: Na ausência da possibilidade de realizar uma glicemia capilar, TRATAR SEMPRE, como sendo uma hipoglicemia; Na hora de administrar a insulina, tratar a hipoglicemia, após tratar administrar a insulina segundo esquema prescrito e comer de seguida. HIPOGLICEMIA – EVITE Bolos; Chocolates; Sobremesas de colher; Alimento de absorção lenta. HIPOGLICEMIA – GLUCAGON (GLUCAGEN) HIPOGLICEMIA – PREVENÇÃO Ensinar sempre a Pessoa com Diabetes a trazer consigo açúcar e comida e a usar quando for necessário; Ensinar sempre a Pessoa com Diabetes e os Conviventes a tratar a hipoglicemia e, na dúvida, tratar sempre, como hipoglicemia. HIPOGLICEMIA – MUITO IMPORTANTE Tratar sempre com açúcar ou equivalentes (se consciente); Identificar sempre a causa da hipoglicemia; Nunca administrar insulina sem a hipoglicemia estar tratada; Na dúvida tratar sempre como hipoglicemia. VI JORNADAS DE ENDOCRINOLOGIA, DIABETES E NUTRIÇÃO DE AVEIRO III SIMPÓSIO DE NUTRIÇÃO CURSO DE INSULINOTERAPIA NA DIABETES TIPO 2 EDUCAÇÃO TERAPÊUTICA Fernanda Gomes Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Nutrição do Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE 25 de Janeiro de 2017 Conteúdos Papel da educação terapêutica; Técnica de injeção de insulina com caneta e seringa; Locais de injeção; Conservação da insulina; Efeitos adversos; Fatores que influenciam a absorção de insulina; Eliminação dos resíduos; Demonstração do material. O papel da educação terapêutica INDIVIDUALIZADA Informação; Suporte psicossocial em relação à doença; Prestação de terapêutica e outros cuidados; Conter informação organizacional. CENTRADA NA PESSOA Apresentação dispositivos INSULINAS Frasco; Cartuchos; Canetas pré-cheias. das insulinas e DISPOSITIVOS Canetas de insulina pré-cheias; Canetas de insulina reutilizáveis para uso com cartucho; Seringa de insulina; Bomba de infusão continua de insulina. LILLY_NOVONORDISK_SANOFI-AVENTIS A INSULINA… ASPETO NORMAL ASPETO ALTERADO TÉCNICA DE ADMINSITRAÇÃO DE INSULINA CANETA E SERINGA Regras gerais de preparação /administração de medicamentos PASSOS A SEGUIR … Lavar as mãos; Preparar o material. SETE (7) CERTOS Medicamento certo; Via certa; Hora certa; Dose certa; Técnica certa; Diluição certa (mistura); Pessoa certa. Escolha da agulha Índice massa corporal; Idade; Género ADEQUAR O COMPRIMENTO AO TECIDO ADIPOSO Escolha da agulha COMPRIMENTO DA AGULHA ASPECTO DA AGULHA ANTES E DEPOIS DE USADA 4mm; 5mm;6mm; 8mm; 10mm; 12mm; 12,7mm. FACTOR PLUS (Agulhas BD micro-fine);DIMOR LUSITANA (Agulha Pic/Insupen);IBERLAB&IMUNOREAGE (Droplet Pen Needles); MEDTRUST (wellion Medfine Plus agulhas Via de administração VIA DE ADMINISTRAÇÃO TECIDO SUBCUTANEO Técnica de preparação administração da injeção e TÉCNICA DE INJEÇÃO Fazer uma prega na pele com o polegar e o indicador Riscos de injeção incorreta EVITAR Aumenta a dor /taxa de absorção mais rápida; Hipoglicemia imediata; Hiperglicemia tardia. A INJEÇÃO INTRAMUSCULAR Locais de administração de insulina LOCAIS DE INJEÇÃO ROTAÇÃO DA INJEÇÃO Efeitos adversos da insulina EFEITOS ADVESROS VIGIAR OS LOCAIS DE INJEÇÃO DE INSULINA Hipoglicemia; Ganho ponderal; Lipodistrofia; Lipoatrofia; Alergia. Dentro da área escolhida +/- 2-3 cm da injeção anterior, assim evita lipodistrofias A injeção de insulina Administração de insulina COMO ENSINAMOS… Basais: Todos os locais; Rápidas e pré-misturas: Preferencialmente na região abdominal. Administração de insulina IMPORTANTE Adequar o inicio da refeição ao perfil de ação da insulina; Humanas de ação curta e pré-misturas 20 a 30 minutos; Humanas basais e análogos lentos sem espera; Análogos rápidos 5-15 minutos. Conservação da insulina Fatores que influenciam a absorção de insulina Idade Estado físico da insulina: solúvel ou suspensão; Dose, concentração, volume e tipo de insulina; Profundidade da injeção; Local da injeção; Espessura do tecido adiposos; Presença de lipodistrofia; Temperatura ambiental e corporal; Exercício; massagem; álcool; cetoacidose; Tabaco; Hipoglicemia. ELIMINAÇÃO DOS RESIDUOS COMO ENSINAMOS … Agulhas e lancetas: recipiente de plástico duro de tampa com rosca; Canetas de insulina: lixo doméstico (sem agulha e insulina) Administração de insulina com caneta descartável Confirmar a insulina; Preparar a caneta; Verificar o fluxo; Selecionar a dose; Escolher o local; Injetar a insulina; Inutilizar a agulha. Administração de insulina com caneta recarregável Confirmar a insulina; Preparar a caneta e colocar cartucho, se necessário; Verificar o fluxo; Selecionar a dose; Escolher o local; Injetar a insulina; Inutilizar a agulha. Administração de insulina com seringa Seringa de insulina VANTAGENS DESVANATGENS Baixo custo, Fácil aquisição. Capacidade Escala graduada Agulha 0,5 ml Incrementos de 1 30 G x 8 mm unidade 1 ml Incrementos 30 G x 8 mm de 2 30 G x 12,7 unidades mm FACTOR PLUS Seringa de insulina B-D Micro-Fine ; DIMOR LUSITANA Seringa de insulina PIC /Insumed Dificuldade de visualização da escala graduada, necessidade de preparação a cada injeção. Administração de insulina com caneta recarregável Confirmar a insulina; Limpara a tampa da borracha do frasco;; Aspirar para a seringa a quantidade de ar igual à dose de insulina; Injetar o ar dentro do frasco; Inverter o frasco e aspirar a dose de insulina; Verificar se existem bolhas de ar, antes de injetar a insulina; Escolher o local; Inutilizar a seringa/agulha. OBRIGADA PELA VOSSA ATENÇÃO