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Rua Barão de Mauá, 100 - Guarulhos - SP - CEP 07012-040 - Ano XI - Nº 46 - novembro - dezembro de 2007
Uso Racional de Medicamentos
Nas páginas 4 e 5, a Drª. Patricia
Fernanda Toledo Barbosa, médica
da Anvisa e especialista em regulação
e Vigilância Sanitária, em seu
artigo, afirma que “metade
de todos os medicamentos
são prescritos, dispensados
ou vendidos de forma
inapropriada; metade dos
pacientes não utilizam
seus medicamentos de
forma correta; uso
excessivo, subuso e abuso de medicamentos
desperdiçam recursos e acarretam
riscos para a saúde”.
A evolução da
Radiologia
Mesmo sendo criada em 1895, o método
radiológico ainda é de extrema importância
no diagnóstico, tratamento e prevenção
dos problemas da saúde. Estar sempre
atualizado neste setor é a missão do
Programa de Educação Continuada
para os técnicos de radiologia médica do
Hospital Carlos Chagas.
Página 6
Brincadeira é
coisa séria
A escolha dos brinquedos e sua
responsabilidade, quanto à escolha e
segurança, é dos pais, responsáveis e
fabricantes. Os pequeninos não são
os mais preparados para escolhêlos, pois são consumidores e não
especialistas.
Leia mais na página 3.
2
Editorial
Tecnologia de ponta... Não há cavidade ou célula do
corpo humano indevassável às modernas manifestações
da ciência para diagnóstico e tratamento.
Buscamos no corpo humano e no nosso planeta, Terra,
as explicações para as nossas mazelas intestinas. Às
vezes, as encontramos e a Medicina as afasta usando
o conhecimento atual, que não é desprezível. Outras
vezes, todo esse conhecimento já dito, não desprezível,
não consegue explicar, o sentimento e a conduta do
ser humano.
Desde o assassinato, talvez a mais atroz e vil conduta humana, até o não cumprimentar o próximo, são manifestações
semelhantes, de sentimentos egoísta e desumano.
Nós, Carlos Chagas, hospital deste Município de Guarulhos,
somos pioneiros em tecnologia de ponta. Temos equipamentos e instalações para os diagnósticos e tratamento
comparáveis às melhores instituições na área de saúde.
Embora os nossos funcionários de todas as categorias profissionais sejam treinados a tratar bem e oferecer atenção
e serviço de qualidade aos nossos clientes, implanta-se
um novo serviço para qualificar, ainda mais, todos os que
aqui trabalham: a Comissão de Humanização no Serviço
Hospitalar.
Que esta seja a semente que breve será a árvore cujos
frutos sejam do Bom, do Bem e do Belo tanto dos funcionários como dos clientes.
Em 2008 o Centro de Estudos do Hospital Carlos Cha-
Dr.Fusato Tamanaga - Presidente do Centro de
Estudos do Hospital Carlos Chagas
gas, continuará com seus eventos técnicos e científicos,
para os quais contamos com a colaboração de todos.
E com este misto de pensamento que toca a Mente e
a Alma, finalizamos 2007, desejando a todos um Feliz
Natal e próspero 2008.
A Diretoria
Centro de Estudos do Hospital Carlos Chagas
Eventos realizados em 2007
Abertura da Jornada de Pediatria
Dentre os vários encontros promovidos pelo
Centro de Estudos do Hospital Carlos Chagas durante este ano, destacamos os seguintes:
31/03 = Júri Simulado - Julgamento de um
Caso Clínico
30/05 = Palestra - Síndrome Coronariana
Aguda - Tratamento de Emergência
09/08 = Reflexão: Transtorno do Pânico
13/09 = Reflexão: Transtorno Bipolar
29/09 = XVII Jornada de Pediatria de
Guarulhos
04/10 = Reflexão: Depressão
14/11 = Promoção à Saúde/Campanha de
Diabetes: atento à prevenção e promoção à saúde,
foram realizados 86 atendimentos, e diagnosticados
Grupo de reflexão - Síndrome do Pânico
Júri simulado
dois casos de Diabetes. A coordenação foi da endocrinologista dra. Maria Farah. Este evento contou com
o apoio da Sanofi Aventis e da Johnson&Johson.
Em 2008 esperamos contar com a sua importante
presença em nossos eventos. Até lá!
Centro de Estudos em Notícias – Informativo bimestral do Centro de Estudos do Hospital Carlos Chagas dirigido aos profissionais de saúde.
Diretoria biênio 2006/2007 – Presidente: Dr. Fusato Tamanaga; Vice-presidente: Eduardo Kamei Yukisaki; Diretora Executiva: Iliana Michelin; Vice-Diretor Executivo: Dr. Francisco Romano; Diretora de Documentação: Drª. Lílian
S. Balini Caetano; Diretor de Cursos: Dr. José Carlos Yamashiro; Auditor: Dr. Edmundo Vieira Prado Filho; 1ª. Tesoureira: Regina Célia M. Baptista; 2ª. Tes.: Eliane Maria F. Alemão; 1º. Secretário: Dr. Luiz Cláudio Bosco Massarolo;
2º. Sec.: Rubens A. M. Batista; Suplente: Enf. Rosângela de Oliveira Santos - Conselho Editorial: Dr. Dácio Montans; Eduardo Kamei Yukisaki; Dr. Fusato Tamanaga Dr. Mauro Uehara (in memorium) – Diretora Responsável: Iliana
Michelin – Projeto e Produção: Heldier Tadeu Damasceno & AGPM – Agência Guarulhos de Publicidade e Marketing – Projeto Gráfico e diagramação: Fernando Porfírio
Alerta
3
Brincadeira é coisa séria. Fique atento!
Escolha de brinquedos seguros
Brincar é uma atividade natural na
infância, e gera muitas oportunidades para a
criança aprender e se desenvolver, oferecendo
o conhecimento acerca de seu mundo e como
lidar com ambiente, objetos, tempo, espaço,
estrutura e pessoas, esculpindo a imaginação e
a forma de olhar para a vida. Brincar é o trabalho das crianças, então, os brinquedos são suas
ferramentas.
Os brinquedos podem facilitar o processo
de aproximação entre pais e filhos, e entre seus
cuidadores, contudo, estes nunca devem ser
utilizados como substitutos de amor e atenção
incondicional. É importante que os adultos participem das brincadeiras, pois facilita o aprendizado e acaba sendo um momento no qual podem
observar a habilidade de seus filhos.
A escolha dos brinquedos deve ser feita
pela criança junto com os pais, porém a responsabilidade sobre segurança é dos pais, responsáveis
e fabricantes. Crianças não são as mais preparadas para escolher os melhores brinquedos, são
consumidoras e não especialistas.
É essencial lembrar que os brinquedos
que se encontram nos consultórios pediátricos
e demais locais que cuidam de crianças sejam
adequados ao que se propõem, pois estes certamente servirão de modelo para os pais.
Os brinquedos, por outro lado, podem
oferecer uma diversidade de situações de risco,
dentre as quais as mais freqüentes são: aspiração,
queimadura, choque elétrico, acidente de captação (dedos, roupas, cabelos – provocados por
molas rodas denteadas ou dobradiças), explosão,
intoxicação, laceração, acidente com projéteis e
estrangulamento.
Recomendações quanto à segurança
com brinquedos inclui-se - seleção, supervisão,
manutenção e armazenamento.
Seleção
Selecione brinquedos considerando
idade, habilidades, capacidades e interesse das
crianças.
Para lactentes evite brinquedos com
partes pequenas, que não destaquem componentes, que podem oferecer risco de sufocação
ou aspiração.
Selecione brinquedos leves que não causarão perigo caso caiam sobre a criança.
Certifique-se de que os materiais dos
brinquedos são atóxicos
com regularidade. Observe rupturas, partes
soltas e outros riscos potenciais.
Use tintas “atóxicas” para repintar brinquedos, caixas ou móveis de crianças.
Evite brinquedos que produzem ruídos altos ou estridentes, com pontas, bordas afiadas, ou
que possuam qualquer objeto de arremesso ou
lançamento, para crianças menores de 5 anos.
Brinquedos com correntes, tiras e cordas
com mais de 15 cm devem ser evitados.
Embalagens de brinquedos e sacos plásticos devem ser descartados imediatamente e não
estarem ao alcance de crianças pequenas.
Escolha brinquedos que são projetados e
fabricados com superfícies e dimensões de fácil
higiene, favorecendo assim sua limpeza.
Após brincadeiras com balões, descarte-os
juntamente com eventuais pedaços, para evitar
risco de aspiração- adultos devem supervisionar
seu uso em menores de 6 anos.
Desencoraje brinquedos com a forma de
armas ou outros que promovam a violência.
Evite brinquedos que promovam estereótipos raciais, étnicos, culturais ou sexuais.
Supervisão
Supervisione os lactentes de perto durante as brincadeiras
Mantenha caixas, acolchoados longe de
janelas, varandas e portas, para não servirem
como meio de escalar ou cair.
Ensine as crianças como usar os brinquedos de forma apropriada e segura.
Instrua crianças sobre segurança com
eletricidade – puxe a tomada e não o fio.
Brinquedos dirigidos pela criança
não devem ser usados próximos às escadas,
piscinas, etc.
Inspecione os brinquedos novos e antigos
Armazenamento
Forneça local seguro para que as crianças
guardem brinquedos.
Selecione um baú ou caixa para armazenamento de brinquedos que seja ventilada, isenta
de dispositivos de travamento que possa prender
os dedos ou cair sobre a cabeça da criança.
Ensine as crianças a guardarem os brinquedos após o uso, de modo a evitar lesões quando tropeçam, escalam ou caem sobre eles.
Brinquedos destinados a crianças com
mais idade devem ser guardados em prateleiras
altas ou em armários fechados.
Fique atento!
• Brinquedos comercializados sem as
normas de qualidade e segurança exigidas
expõem as crianças a riscos.
• Exija a nota fiscal para facilitar a
troca ou qualquer reclamação.
• Verifique a identificação do fabricante (nome, CGC, endereço). Observe o
número de peças ou regras de montagem.
Maria Harada - Enfermeira. Coodenadora
de Enfermagem – SEISA - Membro do
Departamento de Segurança da Criança
e do Adolescente da SBP, do Núcleo de
Estudos da Violência contra a Criança
e o Adolescente da SPSP, da Intravenuos
Nursing Society-Br. Pesquisadora da
FAPESP.
Esta matéria é parte de dois artigos
publicados anteriormente, caso queiram
saber mais sobre o assunto, estes foram
publicados na Revista Paulista de Pediatria em 2005, conforme referências.
1-Escolha de brinquedos seguros e o
desenvolvimento infantil-- Maria de Jesus C. S. .Harada, Renata D Waksman,
Rev Paul Pediatria 2005;23(1);36-48.
2-Escolha de brinquedos seguros para
casa, ambulatório e hospital- Renata D
Waksman1, Maria de Jesus C. S. Harada.
Disponíveis na WEB.
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Precauções
Uso Racional de Medicamentos: desafi
Drª. Patricia Fernanda Toledo Barbosa - Especialista em Regu
Em 1999, o Instituto de Medicina
dos Estados Unidos (IOM) divulgou
um relatório contendo os resultados
finais de uma investigação sobre eventos adversos e erros médicos. Nele são
identificados os erros de medicação
como o principal evento adverso nãocirúrgico e ressalta-se que não apenas os
pacientes hospitalizados estão sujeitos
a esse tipo de ocorrência, mas os erros
de medicação têm o potencial de ser
um dos principais contribuintes para o
aumento da morbidade e mortalidade
evitáveis, destacando-se as prescrições e
dispensações inadequadas, bem como
a não-adesão dos pacientes aos tratamentos .
No Brasil, ainda não temos estudos de grande porte que definam os
dados relacionados ao problema, mas
é fato que diante do cenário mundial,
nossa realidade carece também de atenção nesse sentido. Além do impacto
deletério sobre a saúde dos indivíduos,
o uso inadequado de medicamentos
agrava o acesso da população a esses
agentes terapêuticos, que, se bem indicados e utilizados, ajudam a reduzir
a morbi-mortalidade dos pacientes e
usuários do sistema de saúde, indistintamente, na esfera pública ou privada.
Nesse sentido, o uso racional de medicamentos, definido em 1985 na Conferência Mundial de Saúde, realizada em
Nairóbi, no Quênia, como a “situação
que requer que os pacientes recebam a
medicação apropriada para a sua situação clínica, nas doses que satisfaçam
as necessidades individuais, por um
período adequado, e ao menor custo
possível para ele e sua
comunidade” , vem
sendo largamente
estimulado no nosso
país, embora essa situação concreta ainda requeira maiores
e conjuntos esforços
de profissionais de
saúde, academia, Estado e sociedade.
Os medica-
mentos devem ser indicados e utilizados
da maneira mais racional, adequada e
relevante para cada condição clínica,
para cada usuário, observando-se sua
eficácia, eficiência, efetividade e segurança. Nesse sentido, atentando-se para
três fases fundamentais – prescrição,
dispensação e consumo – deve-se envolver tanto o prescritor do medicamento
(médico, odontólogo), quanto o dispensador (farmacêutico), o administrador (enfermagem) e, ainda, o próprio
usuário. No entanto, não é suficiente a
observação de cada uma dessas fases, se
não forem consideradas as outras etapas
ligadas ao ciclo do medicamento, como
a produção, transporte, armazenamen-
5
fio e responsabilidade compartilhada
ulação e Vigilância Sanitária - Médica CVISS/NUVIG/Anvisa
to e distribuição. Em cada uma dessas
fases, é de fundamental importância a
atenção de outros atores, como a indústria, os órgãos reguladores do Estado e
os gestores de estabelecimentos assistenciais (hospitais, clínicas) e sistemas de
saúde (redes municipais, estaduais de
saúde e sistema federal de saúde).
A Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) vem empenhando
esforços em conjunto com o Ministério
da Saúde, Programa das Nações Unidas
para o Desenvolvimento (PNUD) e a
Organização Panamericana da Saúde
(OPAS) para a promoção do uso racional de medicamentos. Exemplos desses
esforços – sem citar especificamente
as parcerias envolvidas em cada caso
– são: o Projeto Hospitais Sentinela,
que envolve atualmente 197 hospitais
(dentre hospitais sentinela e hospitais
colaboradores), em todas as unidades da
federação, onde são estimuladas, dentre
outras, ações em farmacovigilância, uso
racional de medicamentos e uso racional de tecnologias; o monitoramento
de propaganda; o Projeto Farmácias
Notificadoras; além da regulamentação e ações específicas de vigilância
sanitária sobre o medicamento e do
envolvimento em cursos de capacitação
e congressos, pertinentes ao tema do
uso racional de medicamentos .
Na tentativa de minimizar os riscos e aumentar a segurança na utilização
de medicamentos, aliam-se recomendações do ponto de vista da terapia
individual – como a indicação correta
para o diagnóstico correto, abstenção
da auto-medicação – a outras de cunho
gerencial – podendo-se citar, dentre
outras: o estabelecimento de comissões
de farmácia e terapêutica nos hospitais e
secretarias de saúde, o estabelecimento
de listas de medicamentos essenciais
para cada realidade epidemiológica,
estimulando os profissionais à observância dessas listas ao se prescrever os
medicamentos aos pacientes, além da
análise crítica da literatura e da propaganda da indústria farmacêutica, quando diante de medicamentos novos.
Dessa forma, embora se reconheça
que o medicamento é insumo importante na assistência à saúde, o seu uso
inadequado ainda é foco importante de
atenção, expondo seus usuários a riscos,
os sistemas de saúde a gastos excessivos
e, assim, reduzindo
o acesso da população. Estratégias
conjuntas de Estado, sociedade, profissionais de saúde
e da academia, que
forma esses profissionais, são imprescindíveis para
que se tenha êxito
no que se define
como uso racional de medicamentos:
há 22 anos apresentado ao mundo e,
ainda hoje, um grande desafio!
Assunto abordado na XVII Jornada de Pediatria de Guarulhos
Referências bibliográficas
WHO Medicines Strategy 2004-2007:
countries at the core. Geneva, 2004a. Disponível
em: http://whqlibdoc.who.int/hq/2004/who_edm_
2004.2.pdf. Acesso em 29 de março de 2006.
Brundtland, Gro Harlem. Global partnerships for health. WHO Drug Information 1999;
13 (2): 61-64
To Err is Human: Building a Safer Health
System. 2000. Disponível em http://www.nap.
edu/catalog.php?record_id=9728. Acesso em 31
de outubro de 2007.
OMS. Uso Racional de los Medicamentos. Informe de la Conferencia de Expertos.
Nairobi, 25-29 de noviembre de 1985. Ginebra:
Organização Mundial de la Salud; 1986. 9
p. Disponível em: http://whqlibdoc.who.int/
hq/1985-86/WHO_CONRAD_WP_RI_spa.
pdf. Acesso em: 31 de outubro de 2007.
Mais informações na homepage:
http://www.anvisa.gov.br
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Atualização
Radiologia é aprimorada
Dr Reinaldo Mendonça – CRM 35817
A radiologia foi o primeiro recurso
disponibilizado pela Medicina moderna
no campo do diagnóstico por imagem.
Desde sua invenção em 1895, o método
radiológico ainda é de extrema importância
no diagnóstico, tratamento e prevenção de
problemas de saúde, podendo ser aplicado
tanto na triagem para outros exames mais
específicos quanto para o diagnóstico conclusivo. Segundo o Dr. Reinaldo Mendonça,
membro titular do Colégio Brasileiro de
Radiologia e um dos responsáveis pelo setor
de Radiologia do Hospital Carlos Chagas, a
equipe tem investido de forma incisiva na
qualidade e segurança do atendimento ao
paciente. “Estamos em consonância com
o processo interno de acreditação em curso
junto à ONA (Organização Nacional de
Acreditação), no qual já atingimos o Nível 2
(Pleno), ou seja, estamos a apenas um nível
do grau máximo que pretendemos atingir
em breve”, declara. Para viabilizar a excelência no atendimento o setor de radiologia
mantém um Programa de Educação Conti-
nuada para os técnicos de radiologia médica
que há mais de 3 anos busca mantê-los em
constante atualização; implementou-se um
Programa de Proteção Radiológica interno
adequando amplamente o setor às exigências
da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) no que concerne ao funcionamento
seguro para profissionais e pacientes.
“Outra providência foi criar um
Comitê de Proteção
Radiológica, que
congrega um médico
especialista, técnicos
e representantes do
Hospital para fiscalização e atualização
do Programa”, explica
Dr. Mendonça. “Na
mesma linha, focamos a atualização tecnológica da aparelhagem, tendo sido adquirido
no último ano um aparelho telecomandado,
marca CGR, modelo Prestilix 1600, com
radioscopia e intensificador de imagens com
circuito fechado de TV, onde os exames
radiológicos contrastados são realizados
com toda segurança e comodidade para
os pacientes e profissionais operadores”,
completa o especialista.
Ampla gama de exames é realizada
pelo Serviço de Radiologia, desde os exames
radiológicos mais simples e mamografias
até os especializados, estes sob supervisão
e responsabilidade direta de médico radiologista, tais como: raio-x contrastado
de esôfago-estômago e duodeno, enema
opaco, trânsito intestinal, colangiografia
pelo dreno, urografia excretora, uretrocistrografia miccional e retrógrada, pielografia descendente, histerosalpingografia,
sialografia, dacriocistografia, flebografia,
pneumoartrografia etc.
O setor tem também como responsáveis os médicos Dra. Enilda Maria de
Carvalho Coelho e Dr .Edson Kumimatsu, responsáveis pelos Serviços de Tomografia Computadorizada e Densitometria
Óssea e membros do Colégio Brasileiro
de Radiologia.
SERVIÇO: Atendimento emergencial 24h, no
Pronto-Socorro, à rua Coronel Portilho, 80
– Centro. Exames ambulatoriais são realizados no
horário comercial, de 2ª.feira a sábado, na Medicina
Diagnóstica Carlos Chagas, avenida Guarulhos, 34.
Exames radiológicos especializados e mamografias,
através de agendamento pelo telefone 6408-3566.
Reflexão/Qualidade
7
Reflexão: Transtornos Emocionais
Com o objetivo de formar grupos para reflexões sobre transtornos
mentais, o Centro de Estudos do
Hospital Carlos Chagas realizou nos
dias 09 de agosto 13 de setembro e
4 de outubro encontros abordando
assuntos como Transtorno do Pânico,
Transtorno Bipolar e Depressão.
Estes assuntos foram apresentados em forma de Estudo de Casos,
contando como apresentadores e
facilitadores a Dra. Cristina de Lima
Participantes do Grupo de Reflexão
Coimbra, médica psiquiatra, e Dr.
mesmos puderam elaborar as suas próprias
Carlos Maia da Silva, psicólogo,
ambos do Hospital Carlos Chagas, tendo experiências de vida e também perceber a
como participantes médicos, enfermeiros, importância destas situações no envolviauxiliares de enfermagem, fisioterapeutas, mento com o paciente.
Todos os participantes são unânimes
psicólogos, assistentes sociais, administraquanto
à necessidade de espaços como este
tivos e outros profissionais da saúde.
Nestes encontros observamos que onde, com transparência e em ambiente
existe o interesse dos profissionais da confiável e amoroso, podem-se discutir
saúde em abordar estes temas, onde os estes transtornos de forma científica e
emocional, que vão ao encontro do
objetivo do Centro de Estudos do
Hospital Carlos Chagas favorecendo
a saúde mental e a humanização na
relação com os pacientes.
Como denominador comum, nestas reuniões identificamos a importância dos vínculos
em que profissionais e pacientes
se envolvam de forma confiante,
respeitosa, amorosa, desfazendo
os papeis estáticos e rígidos e
que possamos nos aproximar de
maneira a perceber que somos
pessoas que sofrem, amam, têm frustrações, e que necessitamos ser acolhidos nos momentos de sofrimentos
e, desta forma, possamos exercer a
profissão de assistentes da saúde mais
instrumentalizados no conhecimento
científico e com maiores recursos
emocionais.
Corpo Clínico X Gestão de Qualidade
O mercado globalizado, cada
vez mais competitivo, tem exigido
esforços constantes dos Hospitais
Privados, estimulando-os a desenvolver estratégias mais sofisticadas
para obter melhoria contínua e, assim, sobreviver à incessante sede de
mudança dos clientes e/ou à presença
dos concorrentes.
As instituições que se preocupam com as necessidades de seus
clientes, em atendê-los cada vez
melhor mediante a situação que
se encontram, passando segurança
e disponibilizando recursos tecnológicos avançados para diagnosticarem suas
patologias; visam uma melhoria contínua de
seus serviços.
Com essa Visão, o Hospital Carlos Chagas aderiu a Gestão da Qualidade Hospitalar,
implantada desde 2002. Com suas equipes
multiprofissionais trabalhando em conjunto,
esse comprometimento já nos trouxe resultados excelentes, a qualificação do Hospital em
Acreditada Pleno (nível 2) da Organização
Nacional de Acreditação (ONA) pelo Instituto
Qualisa de Gestão, sendo um dos 45 Hospitais
selados no Brasil com esse nível.
O Corpo Clínico do Hospital Carlos
Chagas aderiu prontamente ao processo de
acreditação hospitalar sob o comando do
Diretor Clinico - Dr. Edmundo Vieira Prado
Filho, médico conceituado e compromissado
com a qualidade na assistência, bem como
principalmente na humanização do
atendimento de nossos clientes.
A grande dificuldade encontrada é promover integração entre o
mundo administrativo e o mundo
assistencial; remover certas barreiras
da gestão médico-assistencial.
O médico é um dos principais
pilares que deve aderir essa mudança
de cultura organizacional, ajudando
a Instituição Hospitalar na busca de
uma melhoria contínua nos seus processos. O processo de qualidade não
está apenas na qualidade da prestação
de serviço médico, implica, também,
na resolutividade de todo processo.
Ser uma Instituição com Gestão da
Qualidade, requer uma dedicação, um compromisso e um comprometimento de todos
os nossos clientes e colaboradores.
Vagner Oliveira
Coordenador - Escritório Qualidade
Hospital Carlos Chagas
8
Vida
Os pacientes que se cuidem:
rir é contagioso!
Divulgação
O contexto da frase acima é do médico
Hunter “Patch” Adams que, até contradizendo
os últimos avanços da medicina, relata que os
principais fatores para a saúde não estão nas
últimas maravilhas tecnológicas, mas em coisas
comuns como o amor, a compaixão, a amizade
e a esperança. Ele sugere, também, que, às vezes,
o tratamento mais eficaz é a esperança, o amor, o
relaxamento e a simples alegria de viver.”
A incrível história de Patch, que inclui
ter sido paciente e, mais tarde, médico de uma
instituição mental, celebra o triunfo da busca
interminável de um ideal.
Utilizando métodos nada convencionais e
surpresas extravagantes para aplacar a ansiedade
dos pacientes, Patch foi o pioneiro na idéia,
considerada então “radical”, de que os médicos
devem tratar as pessoas, e não apenas as doenças.
Compaixão, envolvimento e empatia têm tanto
valor para os médicos quanto os remédios e os
avanços tecnológicos.
Suas prescrições são inspiradas no humor
com o objetivo de conseguir um sorriso, uma
ligação espiritual, ou um simples momento de
prazer do paciente. Ele acredita firmemente no
poder de cura do amor e do riso.
O dr. Patch, em seu dia-a-dia, relata a
importância de trabalhar o humor na área da
saúde, e, atuando sempre com sua equipe ves-
tidos de palhaços, visitam os países em guerra ou
pós-guerra levando a alegria e esperança.
O doutor Patch faz questão de sempre proclamar: “Todos sabemos como o
amor é importante e, mesmo assim, com
que freqüência nós o demonstramos?
Muitas pessoas doentes neste mundo
sofrem de solidão, tédio e medo, e isso
não pode ser curado com uma simples
pílula”.
Com foco na Humanização e Promoção à Saúde, com um olhar integral ao
paciente e não somente na busca de um
diagnóstico, alguns funcionários do Hospital Carlos Chagas e Seisa- Assistência
Médica, em setembro assistiram a Palestra
do Dr.Hunter, e recomendam a assistirem
o filme “Patch Adams, em o Amor é Contagioso”, com Robin Williams.
Hunter “Patch” Adams
Quem é “Patch Adams”?
Reconhecido internacionalmente pelos seus valores e pela sua luta, Hunter “Patch” Adams, formado pela Virgínia Medical
University, é um médico que optou por não
exercer a medicina de uma maneira comum,
mas revolucionar a forma de atendimento
médico antes conhecida.
Dedicando-se a expor às pessoas o
valor da vida, “Patch” mostra um novo lado
da medicina baseado em dar ao invés de
receber, através de um trabalho voltado
a ajudar as pessoas de maneira integral, e
não focado em suas doenças.
Seu projeto de vida culminou com a
fundação do “Gesundheit Institute”, em 1972.
Alocado em 315 acres de terra em West Virgínia
- USA, desde 1980, já atendeu gratuitamente
mais de 15.000 pessoas, possuindo ainda uma
lista de 1.000 profissionais querendo aderir à
sua causa.
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