1 Rua Barão de Mauá, 100 - Guarulhos - SP - CEP 07012-040 - Ano XI - Nº 46 - novembro - dezembro de 2007 Uso Racional de Medicamentos Nas páginas 4 e 5, a Drª. Patricia Fernanda Toledo Barbosa, médica da Anvisa e especialista em regulação e Vigilância Sanitária, em seu artigo, afirma que “metade de todos os medicamentos são prescritos, dispensados ou vendidos de forma inapropriada; metade dos pacientes não utilizam seus medicamentos de forma correta; uso excessivo, subuso e abuso de medicamentos desperdiçam recursos e acarretam riscos para a saúde”. A evolução da Radiologia Mesmo sendo criada em 1895, o método radiológico ainda é de extrema importância no diagnóstico, tratamento e prevenção dos problemas da saúde. Estar sempre atualizado neste setor é a missão do Programa de Educação Continuada para os técnicos de radiologia médica do Hospital Carlos Chagas. Página 6 Brincadeira é coisa séria A escolha dos brinquedos e sua responsabilidade, quanto à escolha e segurança, é dos pais, responsáveis e fabricantes. Os pequeninos não são os mais preparados para escolhêlos, pois são consumidores e não especialistas. Leia mais na página 3. 2 Editorial Tecnologia de ponta... Não há cavidade ou célula do corpo humano indevassável às modernas manifestações da ciência para diagnóstico e tratamento. Buscamos no corpo humano e no nosso planeta, Terra, as explicações para as nossas mazelas intestinas. Às vezes, as encontramos e a Medicina as afasta usando o conhecimento atual, que não é desprezível. Outras vezes, todo esse conhecimento já dito, não desprezível, não consegue explicar, o sentimento e a conduta do ser humano. Desde o assassinato, talvez a mais atroz e vil conduta humana, até o não cumprimentar o próximo, são manifestações semelhantes, de sentimentos egoísta e desumano. Nós, Carlos Chagas, hospital deste Município de Guarulhos, somos pioneiros em tecnologia de ponta. Temos equipamentos e instalações para os diagnósticos e tratamento comparáveis às melhores instituições na área de saúde. Embora os nossos funcionários de todas as categorias profissionais sejam treinados a tratar bem e oferecer atenção e serviço de qualidade aos nossos clientes, implanta-se um novo serviço para qualificar, ainda mais, todos os que aqui trabalham: a Comissão de Humanização no Serviço Hospitalar. Que esta seja a semente que breve será a árvore cujos frutos sejam do Bom, do Bem e do Belo tanto dos funcionários como dos clientes. Em 2008 o Centro de Estudos do Hospital Carlos Cha- Dr.Fusato Tamanaga - Presidente do Centro de Estudos do Hospital Carlos Chagas gas, continuará com seus eventos técnicos e científicos, para os quais contamos com a colaboração de todos. E com este misto de pensamento que toca a Mente e a Alma, finalizamos 2007, desejando a todos um Feliz Natal e próspero 2008. A Diretoria Centro de Estudos do Hospital Carlos Chagas Eventos realizados em 2007 Abertura da Jornada de Pediatria Dentre os vários encontros promovidos pelo Centro de Estudos do Hospital Carlos Chagas durante este ano, destacamos os seguintes: 31/03 = Júri Simulado - Julgamento de um Caso Clínico 30/05 = Palestra - Síndrome Coronariana Aguda - Tratamento de Emergência 09/08 = Reflexão: Transtorno do Pânico 13/09 = Reflexão: Transtorno Bipolar 29/09 = XVII Jornada de Pediatria de Guarulhos 04/10 = Reflexão: Depressão 14/11 = Promoção à Saúde/Campanha de Diabetes: atento à prevenção e promoção à saúde, foram realizados 86 atendimentos, e diagnosticados Grupo de reflexão - Síndrome do Pânico Júri simulado dois casos de Diabetes. A coordenação foi da endocrinologista dra. Maria Farah. Este evento contou com o apoio da Sanofi Aventis e da Johnson&Johson. Em 2008 esperamos contar com a sua importante presença em nossos eventos. Até lá! Centro de Estudos em Notícias – Informativo bimestral do Centro de Estudos do Hospital Carlos Chagas dirigido aos profissionais de saúde. Diretoria biênio 2006/2007 – Presidente: Dr. Fusato Tamanaga; Vice-presidente: Eduardo Kamei Yukisaki; Diretora Executiva: Iliana Michelin; Vice-Diretor Executivo: Dr. Francisco Romano; Diretora de Documentação: Drª. Lílian S. Balini Caetano; Diretor de Cursos: Dr. José Carlos Yamashiro; Auditor: Dr. Edmundo Vieira Prado Filho; 1ª. Tesoureira: Regina Célia M. Baptista; 2ª. Tes.: Eliane Maria F. Alemão; 1º. Secretário: Dr. Luiz Cláudio Bosco Massarolo; 2º. Sec.: Rubens A. M. Batista; Suplente: Enf. Rosângela de Oliveira Santos - Conselho Editorial: Dr. Dácio Montans; Eduardo Kamei Yukisaki; Dr. Fusato Tamanaga Dr. Mauro Uehara (in memorium) – Diretora Responsável: Iliana Michelin – Projeto e Produção: Heldier Tadeu Damasceno & AGPM – Agência Guarulhos de Publicidade e Marketing – Projeto Gráfico e diagramação: Fernando Porfírio Alerta 3 Brincadeira é coisa séria. Fique atento! Escolha de brinquedos seguros Brincar é uma atividade natural na infância, e gera muitas oportunidades para a criança aprender e se desenvolver, oferecendo o conhecimento acerca de seu mundo e como lidar com ambiente, objetos, tempo, espaço, estrutura e pessoas, esculpindo a imaginação e a forma de olhar para a vida. Brincar é o trabalho das crianças, então, os brinquedos são suas ferramentas. Os brinquedos podem facilitar o processo de aproximação entre pais e filhos, e entre seus cuidadores, contudo, estes nunca devem ser utilizados como substitutos de amor e atenção incondicional. É importante que os adultos participem das brincadeiras, pois facilita o aprendizado e acaba sendo um momento no qual podem observar a habilidade de seus filhos. A escolha dos brinquedos deve ser feita pela criança junto com os pais, porém a responsabilidade sobre segurança é dos pais, responsáveis e fabricantes. Crianças não são as mais preparadas para escolher os melhores brinquedos, são consumidoras e não especialistas. É essencial lembrar que os brinquedos que se encontram nos consultórios pediátricos e demais locais que cuidam de crianças sejam adequados ao que se propõem, pois estes certamente servirão de modelo para os pais. Os brinquedos, por outro lado, podem oferecer uma diversidade de situações de risco, dentre as quais as mais freqüentes são: aspiração, queimadura, choque elétrico, acidente de captação (dedos, roupas, cabelos – provocados por molas rodas denteadas ou dobradiças), explosão, intoxicação, laceração, acidente com projéteis e estrangulamento. Recomendações quanto à segurança com brinquedos inclui-se - seleção, supervisão, manutenção e armazenamento. Seleção Selecione brinquedos considerando idade, habilidades, capacidades e interesse das crianças. Para lactentes evite brinquedos com partes pequenas, que não destaquem componentes, que podem oferecer risco de sufocação ou aspiração. Selecione brinquedos leves que não causarão perigo caso caiam sobre a criança. Certifique-se de que os materiais dos brinquedos são atóxicos com regularidade. Observe rupturas, partes soltas e outros riscos potenciais. Use tintas “atóxicas” para repintar brinquedos, caixas ou móveis de crianças. Evite brinquedos que produzem ruídos altos ou estridentes, com pontas, bordas afiadas, ou que possuam qualquer objeto de arremesso ou lançamento, para crianças menores de 5 anos. Brinquedos com correntes, tiras e cordas com mais de 15 cm devem ser evitados. Embalagens de brinquedos e sacos plásticos devem ser descartados imediatamente e não estarem ao alcance de crianças pequenas. Escolha brinquedos que são projetados e fabricados com superfícies e dimensões de fácil higiene, favorecendo assim sua limpeza. Após brincadeiras com balões, descarte-os juntamente com eventuais pedaços, para evitar risco de aspiração- adultos devem supervisionar seu uso em menores de 6 anos. Desencoraje brinquedos com a forma de armas ou outros que promovam a violência. Evite brinquedos que promovam estereótipos raciais, étnicos, culturais ou sexuais. Supervisão Supervisione os lactentes de perto durante as brincadeiras Mantenha caixas, acolchoados longe de janelas, varandas e portas, para não servirem como meio de escalar ou cair. Ensine as crianças como usar os brinquedos de forma apropriada e segura. Instrua crianças sobre segurança com eletricidade – puxe a tomada e não o fio. Brinquedos dirigidos pela criança não devem ser usados próximos às escadas, piscinas, etc. Inspecione os brinquedos novos e antigos Armazenamento Forneça local seguro para que as crianças guardem brinquedos. Selecione um baú ou caixa para armazenamento de brinquedos que seja ventilada, isenta de dispositivos de travamento que possa prender os dedos ou cair sobre a cabeça da criança. Ensine as crianças a guardarem os brinquedos após o uso, de modo a evitar lesões quando tropeçam, escalam ou caem sobre eles. Brinquedos destinados a crianças com mais idade devem ser guardados em prateleiras altas ou em armários fechados. Fique atento! • Brinquedos comercializados sem as normas de qualidade e segurança exigidas expõem as crianças a riscos. • Exija a nota fiscal para facilitar a troca ou qualquer reclamação. • Verifique a identificação do fabricante (nome, CGC, endereço). Observe o número de peças ou regras de montagem. Maria Harada - Enfermeira. Coodenadora de Enfermagem – SEISA - Membro do Departamento de Segurança da Criança e do Adolescente da SBP, do Núcleo de Estudos da Violência contra a Criança e o Adolescente da SPSP, da Intravenuos Nursing Society-Br. Pesquisadora da FAPESP. Esta matéria é parte de dois artigos publicados anteriormente, caso queiram saber mais sobre o assunto, estes foram publicados na Revista Paulista de Pediatria em 2005, conforme referências. 1-Escolha de brinquedos seguros e o desenvolvimento infantil-- Maria de Jesus C. S. .Harada, Renata D Waksman, Rev Paul Pediatria 2005;23(1);36-48. 2-Escolha de brinquedos seguros para casa, ambulatório e hospital- Renata D Waksman1, Maria de Jesus C. S. Harada. Disponíveis na WEB. 4 Precauções Uso Racional de Medicamentos: desafi Drª. Patricia Fernanda Toledo Barbosa - Especialista em Regu Em 1999, o Instituto de Medicina dos Estados Unidos (IOM) divulgou um relatório contendo os resultados finais de uma investigação sobre eventos adversos e erros médicos. Nele são identificados os erros de medicação como o principal evento adverso nãocirúrgico e ressalta-se que não apenas os pacientes hospitalizados estão sujeitos a esse tipo de ocorrência, mas os erros de medicação têm o potencial de ser um dos principais contribuintes para o aumento da morbidade e mortalidade evitáveis, destacando-se as prescrições e dispensações inadequadas, bem como a não-adesão dos pacientes aos tratamentos . No Brasil, ainda não temos estudos de grande porte que definam os dados relacionados ao problema, mas é fato que diante do cenário mundial, nossa realidade carece também de atenção nesse sentido. Além do impacto deletério sobre a saúde dos indivíduos, o uso inadequado de medicamentos agrava o acesso da população a esses agentes terapêuticos, que, se bem indicados e utilizados, ajudam a reduzir a morbi-mortalidade dos pacientes e usuários do sistema de saúde, indistintamente, na esfera pública ou privada. Nesse sentido, o uso racional de medicamentos, definido em 1985 na Conferência Mundial de Saúde, realizada em Nairóbi, no Quênia, como a “situação que requer que os pacientes recebam a medicação apropriada para a sua situação clínica, nas doses que satisfaçam as necessidades individuais, por um período adequado, e ao menor custo possível para ele e sua comunidade” , vem sendo largamente estimulado no nosso país, embora essa situação concreta ainda requeira maiores e conjuntos esforços de profissionais de saúde, academia, Estado e sociedade. Os medica- mentos devem ser indicados e utilizados da maneira mais racional, adequada e relevante para cada condição clínica, para cada usuário, observando-se sua eficácia, eficiência, efetividade e segurança. Nesse sentido, atentando-se para três fases fundamentais – prescrição, dispensação e consumo – deve-se envolver tanto o prescritor do medicamento (médico, odontólogo), quanto o dispensador (farmacêutico), o administrador (enfermagem) e, ainda, o próprio usuário. No entanto, não é suficiente a observação de cada uma dessas fases, se não forem consideradas as outras etapas ligadas ao ciclo do medicamento, como a produção, transporte, armazenamen- 5 fio e responsabilidade compartilhada ulação e Vigilância Sanitária - Médica CVISS/NUVIG/Anvisa to e distribuição. Em cada uma dessas fases, é de fundamental importância a atenção de outros atores, como a indústria, os órgãos reguladores do Estado e os gestores de estabelecimentos assistenciais (hospitais, clínicas) e sistemas de saúde (redes municipais, estaduais de saúde e sistema federal de saúde). A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vem empenhando esforços em conjunto com o Ministério da Saúde, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e a Organização Panamericana da Saúde (OPAS) para a promoção do uso racional de medicamentos. Exemplos desses esforços – sem citar especificamente as parcerias envolvidas em cada caso – são: o Projeto Hospitais Sentinela, que envolve atualmente 197 hospitais (dentre hospitais sentinela e hospitais colaboradores), em todas as unidades da federação, onde são estimuladas, dentre outras, ações em farmacovigilância, uso racional de medicamentos e uso racional de tecnologias; o monitoramento de propaganda; o Projeto Farmácias Notificadoras; além da regulamentação e ações específicas de vigilância sanitária sobre o medicamento e do envolvimento em cursos de capacitação e congressos, pertinentes ao tema do uso racional de medicamentos . Na tentativa de minimizar os riscos e aumentar a segurança na utilização de medicamentos, aliam-se recomendações do ponto de vista da terapia individual – como a indicação correta para o diagnóstico correto, abstenção da auto-medicação – a outras de cunho gerencial – podendo-se citar, dentre outras: o estabelecimento de comissões de farmácia e terapêutica nos hospitais e secretarias de saúde, o estabelecimento de listas de medicamentos essenciais para cada realidade epidemiológica, estimulando os profissionais à observância dessas listas ao se prescrever os medicamentos aos pacientes, além da análise crítica da literatura e da propaganda da indústria farmacêutica, quando diante de medicamentos novos. Dessa forma, embora se reconheça que o medicamento é insumo importante na assistência à saúde, o seu uso inadequado ainda é foco importante de atenção, expondo seus usuários a riscos, os sistemas de saúde a gastos excessivos e, assim, reduzindo o acesso da população. Estratégias conjuntas de Estado, sociedade, profissionais de saúde e da academia, que forma esses profissionais, são imprescindíveis para que se tenha êxito no que se define como uso racional de medicamentos: há 22 anos apresentado ao mundo e, ainda hoje, um grande desafio! Assunto abordado na XVII Jornada de Pediatria de Guarulhos Referências bibliográficas WHO Medicines Strategy 2004-2007: countries at the core. Geneva, 2004a. Disponível em: http://whqlibdoc.who.int/hq/2004/who_edm_ 2004.2.pdf. Acesso em 29 de março de 2006. Brundtland, Gro Harlem. Global partnerships for health. WHO Drug Information 1999; 13 (2): 61-64 To Err is Human: Building a Safer Health System. 2000. Disponível em http://www.nap. edu/catalog.php?record_id=9728. Acesso em 31 de outubro de 2007. OMS. Uso Racional de los Medicamentos. Informe de la Conferencia de Expertos. Nairobi, 25-29 de noviembre de 1985. Ginebra: Organização Mundial de la Salud; 1986. 9 p. Disponível em: http://whqlibdoc.who.int/ hq/1985-86/WHO_CONRAD_WP_RI_spa. pdf. Acesso em: 31 de outubro de 2007. Mais informações na homepage: http://www.anvisa.gov.br 6 Atualização Radiologia é aprimorada Dr Reinaldo Mendonça – CRM 35817 A radiologia foi o primeiro recurso disponibilizado pela Medicina moderna no campo do diagnóstico por imagem. Desde sua invenção em 1895, o método radiológico ainda é de extrema importância no diagnóstico, tratamento e prevenção de problemas de saúde, podendo ser aplicado tanto na triagem para outros exames mais específicos quanto para o diagnóstico conclusivo. Segundo o Dr. Reinaldo Mendonça, membro titular do Colégio Brasileiro de Radiologia e um dos responsáveis pelo setor de Radiologia do Hospital Carlos Chagas, a equipe tem investido de forma incisiva na qualidade e segurança do atendimento ao paciente. “Estamos em consonância com o processo interno de acreditação em curso junto à ONA (Organização Nacional de Acreditação), no qual já atingimos o Nível 2 (Pleno), ou seja, estamos a apenas um nível do grau máximo que pretendemos atingir em breve”, declara. Para viabilizar a excelência no atendimento o setor de radiologia mantém um Programa de Educação Conti- nuada para os técnicos de radiologia médica que há mais de 3 anos busca mantê-los em constante atualização; implementou-se um Programa de Proteção Radiológica interno adequando amplamente o setor às exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no que concerne ao funcionamento seguro para profissionais e pacientes. “Outra providência foi criar um Comitê de Proteção Radiológica, que congrega um médico especialista, técnicos e representantes do Hospital para fiscalização e atualização do Programa”, explica Dr. Mendonça. “Na mesma linha, focamos a atualização tecnológica da aparelhagem, tendo sido adquirido no último ano um aparelho telecomandado, marca CGR, modelo Prestilix 1600, com radioscopia e intensificador de imagens com circuito fechado de TV, onde os exames radiológicos contrastados são realizados com toda segurança e comodidade para os pacientes e profissionais operadores”, completa o especialista. Ampla gama de exames é realizada pelo Serviço de Radiologia, desde os exames radiológicos mais simples e mamografias até os especializados, estes sob supervisão e responsabilidade direta de médico radiologista, tais como: raio-x contrastado de esôfago-estômago e duodeno, enema opaco, trânsito intestinal, colangiografia pelo dreno, urografia excretora, uretrocistrografia miccional e retrógrada, pielografia descendente, histerosalpingografia, sialografia, dacriocistografia, flebografia, pneumoartrografia etc. O setor tem também como responsáveis os médicos Dra. Enilda Maria de Carvalho Coelho e Dr .Edson Kumimatsu, responsáveis pelos Serviços de Tomografia Computadorizada e Densitometria Óssea e membros do Colégio Brasileiro de Radiologia. SERVIÇO: Atendimento emergencial 24h, no Pronto-Socorro, à rua Coronel Portilho, 80 – Centro. Exames ambulatoriais são realizados no horário comercial, de 2ª.feira a sábado, na Medicina Diagnóstica Carlos Chagas, avenida Guarulhos, 34. Exames radiológicos especializados e mamografias, através de agendamento pelo telefone 6408-3566. Reflexão/Qualidade 7 Reflexão: Transtornos Emocionais Com o objetivo de formar grupos para reflexões sobre transtornos mentais, o Centro de Estudos do Hospital Carlos Chagas realizou nos dias 09 de agosto 13 de setembro e 4 de outubro encontros abordando assuntos como Transtorno do Pânico, Transtorno Bipolar e Depressão. Estes assuntos foram apresentados em forma de Estudo de Casos, contando como apresentadores e facilitadores a Dra. Cristina de Lima Participantes do Grupo de Reflexão Coimbra, médica psiquiatra, e Dr. mesmos puderam elaborar as suas próprias Carlos Maia da Silva, psicólogo, ambos do Hospital Carlos Chagas, tendo experiências de vida e também perceber a como participantes médicos, enfermeiros, importância destas situações no envolviauxiliares de enfermagem, fisioterapeutas, mento com o paciente. Todos os participantes são unânimes psicólogos, assistentes sociais, administraquanto à necessidade de espaços como este tivos e outros profissionais da saúde. Nestes encontros observamos que onde, com transparência e em ambiente existe o interesse dos profissionais da confiável e amoroso, podem-se discutir saúde em abordar estes temas, onde os estes transtornos de forma científica e emocional, que vão ao encontro do objetivo do Centro de Estudos do Hospital Carlos Chagas favorecendo a saúde mental e a humanização na relação com os pacientes. Como denominador comum, nestas reuniões identificamos a importância dos vínculos em que profissionais e pacientes se envolvam de forma confiante, respeitosa, amorosa, desfazendo os papeis estáticos e rígidos e que possamos nos aproximar de maneira a perceber que somos pessoas que sofrem, amam, têm frustrações, e que necessitamos ser acolhidos nos momentos de sofrimentos e, desta forma, possamos exercer a profissão de assistentes da saúde mais instrumentalizados no conhecimento científico e com maiores recursos emocionais. Corpo Clínico X Gestão de Qualidade O mercado globalizado, cada vez mais competitivo, tem exigido esforços constantes dos Hospitais Privados, estimulando-os a desenvolver estratégias mais sofisticadas para obter melhoria contínua e, assim, sobreviver à incessante sede de mudança dos clientes e/ou à presença dos concorrentes. As instituições que se preocupam com as necessidades de seus clientes, em atendê-los cada vez melhor mediante a situação que se encontram, passando segurança e disponibilizando recursos tecnológicos avançados para diagnosticarem suas patologias; visam uma melhoria contínua de seus serviços. Com essa Visão, o Hospital Carlos Chagas aderiu a Gestão da Qualidade Hospitalar, implantada desde 2002. Com suas equipes multiprofissionais trabalhando em conjunto, esse comprometimento já nos trouxe resultados excelentes, a qualificação do Hospital em Acreditada Pleno (nível 2) da Organização Nacional de Acreditação (ONA) pelo Instituto Qualisa de Gestão, sendo um dos 45 Hospitais selados no Brasil com esse nível. O Corpo Clínico do Hospital Carlos Chagas aderiu prontamente ao processo de acreditação hospitalar sob o comando do Diretor Clinico - Dr. Edmundo Vieira Prado Filho, médico conceituado e compromissado com a qualidade na assistência, bem como principalmente na humanização do atendimento de nossos clientes. A grande dificuldade encontrada é promover integração entre o mundo administrativo e o mundo assistencial; remover certas barreiras da gestão médico-assistencial. O médico é um dos principais pilares que deve aderir essa mudança de cultura organizacional, ajudando a Instituição Hospitalar na busca de uma melhoria contínua nos seus processos. O processo de qualidade não está apenas na qualidade da prestação de serviço médico, implica, também, na resolutividade de todo processo. Ser uma Instituição com Gestão da Qualidade, requer uma dedicação, um compromisso e um comprometimento de todos os nossos clientes e colaboradores. Vagner Oliveira Coordenador - Escritório Qualidade Hospital Carlos Chagas 8 Vida Os pacientes que se cuidem: rir é contagioso! Divulgação O contexto da frase acima é do médico Hunter “Patch” Adams que, até contradizendo os últimos avanços da medicina, relata que os principais fatores para a saúde não estão nas últimas maravilhas tecnológicas, mas em coisas comuns como o amor, a compaixão, a amizade e a esperança. Ele sugere, também, que, às vezes, o tratamento mais eficaz é a esperança, o amor, o relaxamento e a simples alegria de viver.” A incrível história de Patch, que inclui ter sido paciente e, mais tarde, médico de uma instituição mental, celebra o triunfo da busca interminável de um ideal. Utilizando métodos nada convencionais e surpresas extravagantes para aplacar a ansiedade dos pacientes, Patch foi o pioneiro na idéia, considerada então “radical”, de que os médicos devem tratar as pessoas, e não apenas as doenças. Compaixão, envolvimento e empatia têm tanto valor para os médicos quanto os remédios e os avanços tecnológicos. Suas prescrições são inspiradas no humor com o objetivo de conseguir um sorriso, uma ligação espiritual, ou um simples momento de prazer do paciente. Ele acredita firmemente no poder de cura do amor e do riso. O dr. Patch, em seu dia-a-dia, relata a importância de trabalhar o humor na área da saúde, e, atuando sempre com sua equipe ves- tidos de palhaços, visitam os países em guerra ou pós-guerra levando a alegria e esperança. O doutor Patch faz questão de sempre proclamar: “Todos sabemos como o amor é importante e, mesmo assim, com que freqüência nós o demonstramos? Muitas pessoas doentes neste mundo sofrem de solidão, tédio e medo, e isso não pode ser curado com uma simples pílula”. Com foco na Humanização e Promoção à Saúde, com um olhar integral ao paciente e não somente na busca de um diagnóstico, alguns funcionários do Hospital Carlos Chagas e Seisa- Assistência Médica, em setembro assistiram a Palestra do Dr.Hunter, e recomendam a assistirem o filme “Patch Adams, em o Amor é Contagioso”, com Robin Williams. Hunter “Patch” Adams Quem é “Patch Adams”? Reconhecido internacionalmente pelos seus valores e pela sua luta, Hunter “Patch” Adams, formado pela Virgínia Medical University, é um médico que optou por não exercer a medicina de uma maneira comum, mas revolucionar a forma de atendimento médico antes conhecida. Dedicando-se a expor às pessoas o valor da vida, “Patch” mostra um novo lado da medicina baseado em dar ao invés de receber, através de um trabalho voltado a ajudar as pessoas de maneira integral, e não focado em suas doenças. Seu projeto de vida culminou com a fundação do “Gesundheit Institute”, em 1972. Alocado em 315 acres de terra em West Virgínia - USA, desde 1980, já atendeu gratuitamente mais de 15.000 pessoas, possuindo ainda uma lista de 1.000 profissionais querendo aderir à sua causa.