NOTAS DE AULAS DE CONVERSÃO I 1 CONVENÇÃO DE SINAIS Bipolo Gerador Bipolo Receptor Circuito Convencional + + E I V - + + I E I V - - I - E = tensão produzida I = corrente recebida I = corrente produzida "Tensão e Corrente no mesmo sentido". V = tensão manifestada "Tensão e Corrente em sentidos contrários". Sentido convencional da corrente EXPERIÊNCIA DE OERSTED – CORRENTE PRODUZ FLUXO I I agulha de bussola + E - + - E agulha de bussola limalha de ferro limalha de ferro REGRA DA MÃO DIREITA – SENTIDOS DE CORRENTE E FLUXO I I LINHAS DE FLUXO CORRENTE φ φ NOTAS DE AULAS DE CONVERSÃO I 2 PEÇAS POLARES NATURAIS (IMÃS) LINHAS DE FLUXO PEÇA POLAR FACES POLARES N e S N S N S LINHAS DE FLUXO DE PEÇAS POLARES PRÓXIMAS ENTRE SI – FACES DE POLARIDADES OPOSTAS N S S S N N N S LINHAS DE FLUXO DE PEÇAS POLARES PRÓXIMAS ENTRE SI – FACES DE POLARIDADES NÃO OPOSTAS. (Notar o campo magnético uniforme – linhas de fluxo paralelas e eqüidistantes entre si) N S N S S N S N NOTAS DE AULAS DE CONVERSÃO I 3 FLUXO MAGNÉTICO EM UM SOLENÓIDE RETO φ φ nucleo de ferro N S S N I I φ enrolamento de cobre φ A inversão do sentido de corrente inverte o sentido do fluxo. Regra da Mão Direita – Enlaçando o enrolamento com a mão direita, os dedos indicam o sentido da corrente e o polegar indica o sentido do fluxo. SATURAÇÃO MAGNÉTICA E HISTERESE MAGNÉTICA – CURVA DE HISTERESE φ φ φ C B φres. φres. φres. I PEÇA NUNCA MAGNETIZADA A I PEÇA JÁ MAGNETIZADA I CURVA SIMPLIFICADA LEGENDA DAS FIGURAS ACIMA Φ → FLUXO MAGNÉTICO Φres →MAGNETISMO RESIDUAL Ι → CORRENTE DE EXCITAÇÃO AB → TRECHO LINEAR BC → TRECHO NÃO LINEAR HISTERESE MAGNÉTICA →DIFERENÇA ENTRE DESCENDENTE SATURAÇÃO MAGNÉTICA→ PONTO C EM DIANTE AS CURVAS ASCENDENTE E NOTAS DE AULAS DE CONVERSÃO I 4 GALVANÔMETRO DE ZERO CENTRAL Instrumento habilitado para medir e indicar o sentido de corrente elétrica. I + + + - - + - + Circuito sem corrente I - + Circuitos com corrente – notar o sentido da corrente e o ponteiro do galvanômetro LEI DE FARADAY-LENZ → LEI DA INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA FLUXO (VARIAÇÃO DE FLUXO) PRODUZ TENSÃO → e = − φ N dφ dt DESCRIÇÃO 1. face polar Norte; 2. linhas de fluxo originando-se na face polar N; 3. anel condutor, em um circuito fechado por um galvanômetro de zero central; 4. o anel vai movimentar-se de baixo para cima ou de cima pra baixo, mantendo-se paralelo à face polar N; NOTAS DE AULAS DE CONVERSÃO I φinduzido resultante φinduzido parcial dφ DESCRIÇÃO φindutor corrente induzida 1. movimento do anel para baixo; 2. aumenta a quantidade de fluxo indutor enlaçada pelo anel → dф; 3. surge uma tensão induzida entre as extremidades do anel condutor → movimento do anel para baixo N φinduzido resultante φinduzido parcial corrente induzida dφ e=− dφ ; dt 4. surge uma corrente induzida circulando pelo anel condutor e galvanômetro; 5. surge o fluxo induzido parcial, produzido pela corrente circulante; 6. surge o fluxo induzido resultante, pela interação dos fluxos induzidos parciais ao longo do anel; restabelecendo o equilíbrio de fluxo enlaçado originalmente pelo anel condutor. DESCRIÇÃO φindutor 1. movimento do anel para cima; 2. diminui a quantidade de fluxo indutor enlaçada pelo anel → dф; 3. surge uma tensão induzida entre as extremidades do anel condutor → movimento do anel para cima N 5 e=− dφ ; dt 4. surge uma corrente induzida circulando pelo anel condutor e galvanômetro; 5. surge o fluxo induzido parcial, produzido pela corrente circulante; 6. surge o fluxo induzido resultante, pela interação dos fluxos induzidos parciais ao longo do anel; restabelecendo o equilíbrio de fluxo enlaçado originalmente pelo anel condutor. LEI DE FARADAY-LENZ → A variação do fluxo indutor enlaçado por uma espira, provoca uma tensão induzida, que produz uma corrente induzida, que produz um fluxo induzido cujo sentido é tal que opõe-se à variação do fluxo indutor. (confirme esta afirmação nas 2 figuras anteriores). NOTAS DE AULAS DE CONVERSÃO I 6 CONDUTOR SE MOVIMENTANDO EM UM CAMPO MAGNÉTICO UNIFORME φ l N S φ O campo magnético uniforme se caracteriza por apresentar linhas de fluxo paralelas e eqüidistantes entre si, com o mesmo sentido em qualquer posição do espaço compreendido entre as duas faces polares paralelas. O condutor está paralelo às faces polares, e Vamos representar o fluxo magnético e o perpendicular à direção do fluxo magnético condutor, cujas extremidades tocam o trilho metálico e pode deslizar para cima ou para baixo. CONDUTOR EM MOVIMENTO PERPENDICULAR À DIREÇÃO DO FLUXO INDUTOR movimento de baixo para cima movimento de cima para baixo l l 2 1 secção transversal secção transversal corrente induzida 2 dx φinduzido parcial 1 corrente induzida φinduzido parcial φinduzido resultante dφ φindutor OBS. Análise na nova área dx φinduzido resultante dφ φindutor OBS. Análise na nova área NOTAS DE AULAS DE CONVERSÃO I 7 CONDUTOR EM MOVIMENTO PARALELO À DIREÇÃO DO FLUXO INDUTOR l l 1 mov. 2 ISTO QUE FOI DESCRITO ATÉ AGORA É TAMBÉM CHAMADO “EFEITO GERADOR” φindutor dx Obs. – movimento de 1 para 2 ou de 2 para 1 não há alteração da área enlaçada, não há variação de fluxo na área enlaçada, ( dφ = 0 ), logo não há tensão induzida NOTAS DE AULAS DE CONVERSÃO I 8 REGRAS DA MÃO DIREITA PARA SENTIDOS DE FLUXO, MOVIMENTO, TENSÃO E CORRENTE (efeito gerador) Movimento Tensão Corrente Fluxo Regra de Fleming, da mão direita, do gerador. dφ dt (MOVIMENTO NA DIREÇÃO PERPENDICULAR AO FLUXO MAGNÉTICO). QUANTIFICAÇÃO DE ⎧ B = densidade de fluxo e=− ⎫ φ ⎪ ⎪ B= ⎨φ = int ensidade de fluxo ⎬ φ = BS = Blx → S ⎪ ⎩ S = área e=− ⎪ ⎭ d(Blx ) dx = −Bl = −Blv Volts dt dt GRANDEZAS Φ = INTENSIDADE DE FLUXO B = DENSIDADE DE FLUXO SISTEMA CGS Linhas ou Maxwells Linhas/cm2 ou Maxwells/cm2 SISTEMA MKS Webers Webers/m2 l = COMPRIMENTO ATIVO DO centímetros cm centímetros/segundo cm/s e = −Blv.10 −8 Volts metros m metros/segundo m/s CONDUTOR v = VELOCIDADE DO CONDUTOR (na perpendicular ao fluxo) e = tensão induzida instantânea e = − Blv Volts NOTAS DE AULAS DE CONVERSÃO I 9 TENSÃO INDUZIDA EM UM CONDUTOR EM MOVIMENTO INCLINADO COM RELAÇÃO AO FLUXO MAGNÉTICO. θ v v v φ EXEMPLOS movimento perpendicular ao fluxo movimento paralelo ao fluxo e = − Blv e=0 FAÇA ESTES movimento inclinado c/relação ao fluxo: a componente paralela ao fluxo não produz tensão... e = − Blv cosθ NOTAS DE AULAS DE CONVERSÃO I 10 EFEITO MOTOR N S N S N S F Condutor na presença de um campo magnético uniforme. (vide pg. 6) .Tensãoaplicada ao condutor, corrente e linhas de fluxo. Interação das linhas de fluxo e surgimento da força F A força que atua no condutor é dada por: F = BIl A regra para determinar o sentido da força F é a REGRA DA MÃO ESQUERDA. Sistema Grandeza MKS CGS MKgfS F = BIl F = BIl N Newtons Weber/m2 Tesla m A d dinas Maxwell/cm2 Gauss cm A 1 N = 105 dinas 1 Kgf = 9,81 N BIl 9,81 Kgf kilogramaforça Weber/m2 Tesla m A ↓ F B l Ι Observações F= SIMULTANEIDADE DOS EFEITOS GERADOR E MOTOR – TRABALHO DE CLASSE NOTAS DE AULAS DE CONVERSÃO I 11 CONDUTOR EM MOVIMENTO CIRCULAR UNIFORME EM UM CAMPO MAGNÉTICO UNIFORME Posição referencial do condutor Representação simplificada do movimento, em secção transversal φ 1 2 N 1. 2. 3. 4. 8 S COMENTÁRIOS v em cada ponto é tangencial à trajetória; posições 1 e 5 v é // ao fluxo: tensão induzida nula; posições 3 e 7 v é ⊥ ao fluxo, tensão induzida instantânea máxima; posições 2, 4, 6 e 8 v é inclinada com relação ao fluxo, tensão induzida dada por 3 7 4 6 5 e = − Blv cosθ ; θ = ângulo entre v e a ⊥ ao φ fluxo; 5. Sentidos das tensões obtidos com a Regra da Mão Direita. FORMA DE ONDA DA TENSÃO INDUZIDA NO CONDUTOR, EM UM CICLO ONDA SENOIDAL – TENSÃO ALTERNADA SENOIDAL e 5 1 2 3 4 6 7 8 1 t NOTAS DE AULAS DE CONVERSÃO I 12 DEFINIÇÕES 1. BOBINA – área aberta plana ou não, delimitada por condutor elétrico (fio elétrico isolado). 2. ESPIRA – volta de fio. As bobinas podem ter uma ou diversas espiras, ou voltas de fio. 3. LADO ATIVO DE BOBINA – trecho reto da bobina sujeito às linhas de fluxo. (só se define para bobinas de formas quadrada ou retangular). 4. TERMINAIS DAS BOBINAS – as 2 extremidades livres. DIVERSAS FORMAS DE BOBINA (representação plana) terminais DETALHES IMPORTANTES As espiras se superpõem, estão em contato mecânico mas não há contato elétrico entre elas. (fio isolado). Bobina com 2 espiras ou bobina dupla Bobina com 3 espiras ou bobina tripla Lados de bobina compostos por 1 condutor Lados de bobina compostos por 2 condutores NOTAS DE AULAS DE CONVERSÃO I 13 ALTERNADOR ELEMENTAR movimento A bobina, dotada dos anéis metálicos denominados ANÉIS COLETORES em seus terminais, gira num campo magnético uniforme. φ As escovas de grafite (carvão), em contato com os anéis coletores, retiraram a tensão alternada senoidal produzida pela bobina e a entregam ao consumidor. anel coletor escova de grafite (carvão) consumidor experimentando tensão alternada senoidal GERADOR ELEMENTAR DE CORRENTE CONTÍNUA movimento tecla de cobre isolante φ coletor ou comutador consumidor recebendo corrente continua escova de grafite A bobina, dotada do COLETOR OU COMUTADOR em seus terminais, gira num campo magnético uniforme. As escovas de grafite (carvão), em contato com as teclas do coletor, retiraram a tensão continua pulsativa e a entregam ao consumidor. A bobina produz tensão alternada senoidal mas o coletor proporciona a RETIFICAÇÃO ELETROMECANICA DA TENSÃO. NOTAS DE AULAS DE CONVERSÃO I A TENSÃO EXPERIMENTADA PELO CONSUMIDOR EM UM CICLO SERÁ UMA TENSÃO CONTINUA PULSATIVA: 14 NOTAS DE AULAS DE CONVERSÃO I 15 FORMAS DE ONDA RESULTANTES NO CONSUMIDOR: Para uma bobina Para duas bobinas Para 3 bobinas FAÇAM VOCÊS..... e e t t CONCLUSÃO – AUMENTANDO A QUANTIDADE DE BOBINAS, REDUZ CADA VEZ MAIS A PULSATIVIDADE, TENDENDO A RESULTAR UMA RETA TENSÃO CONTINUA E CONSTANTE PARA O CONSUMIDOR... MAS, OBSERVA-SE QUE EM QUALQUER INSTANTE, O CONSUMIDOR ESTARÁ CONECTADO E ALIMENTADO POR “OU UMA OU DUAS BOBINAS”, ESTANDO AS DEMAIS BOBINAS EXISTENTES PRODUZINDO TENSÃO E NÃO SE APROVEITANDO A TENSÃO DELAS... MOSTRANDOSE ANTI-ECONÔMICO EM TERMOS DE GASTO DE COBRE X TENSÃO INDUZIDA APROVEITÁVEL. ESTE ENROLAMENTO SERVIU ENTÃO PARA DEMONSTRAR O PRINCIPIO DA “RETIFICAÇÃO ELETROMECÂNICA DA TENSÃO ALTERNADA INDUZIDA EM UMA BOBINA”. NOTAS DE AULAS DE CONVERSÃO I 16 ENROLAMENTO EM ANEL DE GRAMME. É UM ENROLAMENTO REALIZADO SOBRE UM CILINDRO OCO DE FERRO FUNDIDO OU LAMINADO, SENDO QUE UM LADO DE UMA BOBINA ESTÁ SITUADO NA PARTE EXTERNA DO CILINDRO, E O OUTRO LADO DESSA MESMA BOBINA ESTÁ SITUADO NA PARTE INTERNA DO CILINDRO. tecla eixo coletor PARA REALIZAR O ESTUDO DO COMPORTAMENTO ELÉTRICO, VAMOS REPRESENTAR O ENROLAMENTO EM SECÇÃO TRANSVERSAL. COM 2 POLOS COM 4 POLOS N N rotação S S rotação S N NOTAS DE AULAS DE CONVERSÃO I 17 ENROLAMENTO EM ANEL DE GRAMME COM 2 POLOS E 12 BOBINAS N rotação S NOTAS DE AULAS DE CONVERSÃO I 18 ENROLAMENTO EM ANEL DE GRAMME COM 4 POLOS E 12 BOBINAS N rotação S S N NOTAS DE AULAS DE CONVERSÃO I 19 CONSIDERAÇÕES SOBRE O ENROLAMENTO EM ANEL DE GRAMME P pólos; n bobinas. • • • • • • • CIRCUITO:– seqüência de bobinas induzidas ligadas em série, separadas por bobinas não induzidas. (as bobinas não induzidas também fazem parte dos circuitos). NÚMERO DE TECLAS NO COLETOR:- n NÚMERO DE BOBINAS NÃO INDUZIDAS:– P (pelo menos). NÚMERO DE CIRCUITOS: – P. NÚMERO DE ESCOVAS – P, sendo P/2 positivas e P/2 negativas. NÚMERO DE BOBINAS EM CADA CIRCUITO:- n/P FORMA DE LIGAÇÃO DOS CIRCUITOS ENTRE SI – em paralelo CÁLCULOS DE TENSÃO, CORRENTE, POTÊNCIA, RENDIMENTO ELÉTRICO: 1. Tensão média induzida por lado de bobina (condutor): em = k = 10-8 p/ CGS φP = fluxo por pólo Maxwell ou Linhas (CGS) Weber (MKS) Pφ P N ⋅k V 60 N = rotação (rpm) k = 1 p/ MKS 2. Tensão bruta produzida por cada circuito = tensão bruta produzida pela máquina:- E= n ⋅ em V P 2.1. Introduzindo a idéia de bobinas com 2, 3 ou mais espiras: (m espiras ou voltas de fio) bobina com uma espira “bobina simples” bobina com duas espiras “bobina dupla” E= mn em V P bobina com três espias “bobina tripla” NOTAS DE AULAS DE CONVERSÃO I 20 EXERCICIO TIPO – DEFINIÇÃO DE EXPRESSÕES PARA CÁLCULOS DE TENSÃO, CORRENTE, POTÊNCIA, PERDAS E RENDIMENTOS DO GERADOR COM ENROLAMENTO EM ANEL DE GRAMME.. Um gerador de 4 polos com enrolamento em anel de Gramme tem 160 bobinas duplas com resistência de 0,18 Ω cada uma. A corrente máxima suportada pelo fio usado é de 15 A. 6 O fluxo por pólo é de 8.10 maxwell e a rotação é de 1200 rpm. Estabelecer as expressões e calcular todos os itens para carga máxima. (Iimáx = Iinom = máximo valor de corrente que a máquina pode fornecer). EXERCÍCIOS – Enrolamento em anel de Gramme ) 1 – Analisar o comportamento de um gerador de CC com enrolamento em anel de Gramme, cujo induzido com 160 bobinas duplas, Rb = 0,1Ω, passa de uma carcaça de 2 polos, para outra carcaça de 4 polos , para outra carcaça de 6 polos e finalmente para outra carcaça de 8 polos, porém mantendo em cada caso o valor do fluxo total nas máquinas igual a 30 x 106 linhas. (ΦT = PΦP). Assumir a rotação = 1200 rpm e IC = 10 A. (corrente máxima admitida pelo fio). Usar a tabela abaixo para ordenar os resultados. Item 2 polos em V E V Ri Ω Ii A Vt V PU W PT W PD W 4 polos 6 polos 8 polos ηel n/P 2 - Obter as curvas Vt x Ii ; Pt x Ii ; e ηel x Ii de um gerador com enrolamento em anel de Gramme, dotado de 6 polos, 120 bobinas simples, que apresenta 220V de tensão terminal em vazio e 200V de tensão terminal a plena carga. (máxima corrente de induzido). Ri = 0,04Ω e N = 1200 rpm. Para as curvas, obter os valores para maquina em vazio, a 20%, 40%, 60%, 80% e 100% de carga. (% da corrente do induzido). Calcule os valores de em e ΦP . Caso falte algum dado, dê a resposta “em função de”. NOTAS DE AULAS DE CONVERSÃO I OUTROS TIPOS DE ENROLAMENTOS ENROLAMENTO EM ANEL DE GRAMME ENROLAMENTO EM TAMBOR IMBRICADO ONDULADO 21 NOTAS DE AULAS DE CONVERSÃO I 22 PRODUÇÃO DO FLUXO MAGNÉTICO (excitação) NAS MÁQUINAS DE CORRENTE CONTINUA. • • O FLUXO MAGNÉTICO (excitação) SERÁ PRODUZIDO POR UMA CORRENTE QUE CIRCULA PELAS BOBINAS SITUADAS NOS POLOS DAS MÁQUINAS. ESTA CORRENTE SE CHAMA “CORRENTE DE EXCITAÇÃO”. Reveja a figura • BOBINAS DE CAMPO SHUNT OU BOBINAS DE EXCITAÇÃO SHUNT o Muitas espiras de fio fino o Resistência ôhmica alta o Corrente de excitação baixa • BOBINAS DE CAMPO SÉRIE OU BOBINAS DE EXCITAÇÃO SÉRIE o Poucas espiras de fio grosso o Resistência ôhmica baixa o Corrente de excitação alta PARTES DE UMA MÁQUINA DE CORRENTE CONTINUA (comparação válida para mesma máquina ou máquinas de mesmo porte). GERADOR SHUNT: tem as bobinas SHUNT nos pólos; GERADOR SÉRIE: tem as bobinas SÉRIE nos pólos; GERADOR MISTO: tem as bobinas SHUNT e SERIE nos pólos. TIPOS DE EXCITAÇÃO DOS GERADORES DE CORRENTE CONTINUA 1. EXCITAÇÃO INDEPENDENTE:- uma fonte externa independente alimenta as bobinas de campo; 2. EXCITAÇÃO DEPENDENTE ou EXCITAÇÃO PRÓPRIA ou AUTO EXCITAÇÃO:não há fonte externa, o próprio gerador alimenta as bobinas de campo. NOTAS DE AULAS DE CONVERSÃO I 23 DIAGRAMAS ELÉTRICOS DOS TIPOS DE EXCITAÇÃO: 1. EXCITAÇÃO INDEPENDENTE C A + - Ri D AB – terminais do induzido – terminais para carga CD – terminais do conjunto das bobinas de campo shunt ou série Ri – resistência ôhmica do induzido B bobinas shunt ou série 2. AUTO EXCITAÇÃO 2.1. AUTO EXCITAÇÃO SHUNT (GERADOR SHUNT AUTO EXCITADO) A AB – terminais do induzido. CD – terminais do conjunto das bobinas de campo shunt, em série com um resistor de controle. O conjunto será chamado de CAMPO SHUNT. GH – terminais para a carga. G C resistência de controle Ri Rsh RSH = Rsh = resistência ôhmica do campo shunt Ri = resistência ôhmica do induzido bobinas shunt B D H NOTAS DE AULAS DE CONVERSÃO I 24 2.2. AUTO EXCITAÇÃO SÉRIE (GERADOR SÉRIE AUTO EXCITADO) AB – terminais do induzido. EF – terminais do conjunto das bobinas de campo série, em paralelo com um resistor de controle. O conjunto será chamado de CAMPO SÉRIE. O resistor de controle em paralelo será chamado de DERIVADOR ou DESVIADOR. RD ou Rd ). GH – terminais para a carga. R !s = R !S = resistência ôhmica do conjunto das R'S A E F G RD Ri bobinas de campo série. B H Rs = RS = R !S .R D = resistência ôhmica do R !S + R D campo série quando derivador ligado. Ri = resistência ôhmica do induzido 2.3. AUTO EXCITAÇÃO MISTA (GERADOR MISTO AUTO EXCITADO) 2.3.1. GERADOR MISTO AUTO EXCITADO EM SHUNT CURTO COMPLETE A NOMENCLATURA: R'S A E G RD C Ri B F Rsh D H AB: CD: EF: GH: R !S : RS : RSH: Ri: RD= NOTAS DE AULAS DE CONVERSÃO I 25 2.3.2. GERADOR MISTO AUTO EXCITADO EM SHUNT LONGO COMPLETE A NOMENCLATURA: R'S A E F G RD C Ri B Rsh D H AB: CD: EF: GH: R !S : RS : RSH: Ri: RD= NOTAS DE AULAS DE CONVERSÃO I 26 CARACTERÍSTICA MAGNÉTICA E ROTACIONAL DE GERADORES DE CORRENTE CONTINUA Revendo dados da página 3 SOLENÓIDE RETO PEÇA NUNCA ANTES MAGNETIZADA PEÇA JÁ MAGNETIZADA UMA VEZ CURVA SIMPLIFICADA φ φ φ C nucleo de ferro B φres. φres. φres. A enrolamento de cobre I • • • φ= I I OS POLOS DAS MÁQUINAS DE CORRENTE CONTÍNUA SE COMPORTAM COMO O SOLENÓIDE RETO DESCRITO A CORRENTE DE EXCITAÇÃO QUE ATRAVESSA O ENROLAMENTO SERÁ GRAFADA: o Iexc = IEXC = Ie = IE de um modo geral o Ish = ISH CORRENTE DE EXCITAÇÃO SHUNT o Is = IS CORRENTE DE EXCITAÇÃO SÉRIE Existem outras notações O FLUXO MAGNÉTICO PRODUZIDO É RESULTADO DA FORÇA MAGNETO MOTRIZ (FMM), (unidade Ae = ampéres espiras) PRODUZIDA PELA BOBINA ATRAVESSADA PELA CORRENTE DE EXCITAÇÃO. FMM FORÇA MAGNETO MOTRIZ ni ampères espiras = = = ℜ RELUTÂNCIA MAGNÉTICA ℜ ??? pesquisar unidades..... • OS POLOS CONDUZEM E CONCENTRAM AS LINHAS DE FORÇA DO FLUXO MAGNÉTICO. • A CARCAÇA DAS MÁQUINAS COMPLETA O CIRCUITO MAGNÉTICO. NOTAS DE AULAS DE CONVERSÃO I 27 EXEMPLOS DE CIRCUITOS MAGNÉTICOS VISÃO DETALHADA, MÁQUINA COM 2 POLOS carcaça bobinas de excitação fluxo Ie enteferro N região do entrepolo eixo Ie S sapata polar núcleo polar VISÃO SIMPLIFICADA Máquina com 2 polos Máquina com 4 polos N N rotação S S rotação S N NOTAS DE AULAS DE CONVERSÃO I • O FLUXO MAGNÉTICO É FUNÇÃO DA CORRENTE DE EXCITAÇÃO, UMA VEZ QUE PARA UMA DETERMINADA MÁQUINA, A RELUTÂNCIA MAGNÉTICA PERMANECERÁ CONSTANTE. • DOS em = GERADORES Pφ P N ⋅k V 60 COM φ = K 2 I exc ENROLAMENTO E= mn Pφ P N k V P 60 (Maxwell ou Weber) EM E= RESULTA: TENSÃO BRUTA PRODUZIDA • 28 onde ANEL DE GRAMME: mn em V P E Pφ P = φ = fluxo total PARA UMA DETERMINADA MÁQUINA: o m, n, P serão constantes o k será escolhido o N e φ serão variáveis E = KφN RESULTA: EQUAÇÃO DA TENSÃO BRUTA PRODUZIDA POR UM GERADOR DE CORRENTE CONTINUA, EM VAZIO. (SEM CARGA). NOTAS DE AULAS DE CONVERSÃO I 29 CARACTERÍSTICAS MAGNÉTICA E ROTACIONAL DE GERADORES DE CORRENTE CONTÍNUA. São obtidas com o gerador montado na configuração EXCITAÇÃO INDEPENDENTE. C A + - Ri D B bobinas shunt ou série E = KφN φ = K 2 I exc CARACTERÍSTICA MAGNÉTICA N constante E = K1φ = K1K 2 I exc = K 3 I exc → E = K 3 I exc Variação da tensão bruta produzida pelo gerador em vazio, com rotação constante, em função da variação da corrente de excitação. E = KφN CARACTERÍSTICA ROTACIONAL E = K4 N φ constante (através de Iexc constante) Variação da tensão bruta produzida pelo gerador em vazio, com fluxo constante através de corrente de excitação constante, em função da variação da rotação. NOTAS DE AULAS DE CONVERSÃO I CARACTERISTICA MAGNÉTICA DOS GERADORES DE CORRENTE CONTINUA Ε Iexcnominal Ε res. Iexc CURVA COMPLETA notar: • curva ascendente • curva descendente • histerese magnética • saturação magnérica 30 NOTAS DE AULAS DE CONVERSÃO I 31 CURVAS SIMPLIFICADAS:- Despreza-se a Histerese Magnética Curva simplificada completa Ε C Iexcnominal B Ε res. AB – trecho linear BC – trecho não linear C em diante - saturação magnética A Iexc Curva simplificada sem saturar (atinge o inicio da saturação) Ε C Iexcnominal B Ε res. A Iexc Curva simplificada só com trecho linear Ε B Ε res. Iexcnominal A Iexc NOTAS DE AULAS DE CONVERSÃO I 32 CARACTERÍSTICA ROTACIONAL (variação linear) E N