CAT Á L O G O TREINAMENTO PARA PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ALM Internacional M inistério da Saúde Á re a T é cn ica d e D e rm a to lo g ia S a n itá ria DG PE / SPS CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAP ACID ADES EM HANSENÍASE INCAPACID ACIDADES ÚL TIMA REVISÃO ÚLTIMA REVISÃO:: 12/1998 SEQÜENCIA PARA XEROX IND1 - pág.01 SEQÜÊNCIA DO MATERIAL DIDÁTICO / XEROX 8 DIAS Páginas Monitor Supervisor SEQÜÊNCIA DO MATERIAL DIDÁTICO / XEROX – 8 dias 3 SEQÜÊNCIA DO MATERIAL DIDÁTICO / XEROX – 5 dias 3 A. Introdução 1 A.1 Prefácio A.2 Créditos 2 1 A.3 Suporte Técnico B. Apresentação dos Participantes 2 B.1 Quem é Você? (dinâmica P.1.1) - Impresso C. Organização do Curso C.1 Objetivos Gerais dos Cursos Nacionais de Prevenção de Incapacidades em Hanseníase 1 C.2 Ficha de Inscrição - Impressos: 1 C.3 Descrição do curso de monitores e supervisores e pré-requisitos 1 C.4 Descrição do curso básico e pré-requisitos C.5 Programa da curso do P.I 1 C.6 Agendamento de pacientes 1 C.7 Lista de materiais utilizados no Curso de PI 2 1 D. Pré Curso / Pós Curso D.1 Orientação sobre o uso das avaliações 3 D.2 Habilidades Básicas - Percepção Inicial - Impressos D.3 História de Dona Juracy - Conhecimento Inicial 4 D.4 Sentimentos no Final do Dia - Participante 1 D.5 Habilidades Básicas - Percepção Final D.6 História de Dona Juracy - Conhecimento Final 4 6 D.7 História de Dona Juracy - Respostas 4 2 6 D.8 Avaliação Final do Curso - Participante E. Dúvidas e Conceitos E.1 Orientação do trabalho com "Duvidas e Conceitos de PI" F. 1 E.2 Definições - Impresso 2 Dados epidemiológicos da Hanseníase F.1 Orientação de como trabalhar as tabelas de Epidemiologia 2 F.2 Tabela 5 (mundial, OMS-1996) - Impressos: F.3 Programa nacional (CNDS/FNS/MS-97) F.4 Taxa de detecção e percentual de deformidades nos casos novos, por DRS em Minas Gerais em 1996 1 4 1 G. Grau de Incapacidades, OMS G.1 Orientação sobre uso do "Grau de Incapacidade" G.2 Instruções para preenchimento do formulário para registrar o grau de incapacidades físicas - Impressos G.3 Formulário para registrar o grau de incapacidades físicas 1 2 1 G.4 Prática com o registro do grau 4 G.5 Índice de incapacidade 4 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 MATERIAL PARA MONITORES IND1 - pág.02 SEQÜÊNCIA DO MATERIAL DIDÁTICO / XEROX 8 DIAS H. Anatomia H.1 Orientação de como usar os desenhos de Anatomia 1 H.2 Desenhos de Anatomia - Impressos I. 14 Avaliação do paciente I.1 Orientação de como trabalhar com a Avaliação do Paciente 3 I.2 Instruções para preenchimento da ficha de avaliação - Impressos 2 1 I.3 Situação Psico-social (dados da vida geral) I.4 Nariz/Olhos 1 I.5 Mãos 2 I.6 Pés 2 2 I.7 Bula sobre o Estesiômetro Monofilamento I.8 Prática com o teste de sensibilidade utilizando os monofilamentos SEMMES-WEINSTEIN (estesiômetro) 1 I.9 Perguntas e respostas sobre o teste de sensibilidade com os monofilamentos de nylon SEMMES-WEINSTEIN (S-W) 11 1 I.10 Graduação da força muscular e orientações sobre os exercícios J. Função Neural J.1 Orientação de como trabalhar a questão da Função Neural 1 1 J.2 Lesões dos nervos periféricos - Impressos J.3 Reações 1 J.4 Neurites J.5 Critérios para suspeitar e/ou confirmar alterações na função neural J.6 Reações e Neurites: alterações e condutas J.7 O comprometimento neural na hanseníase 1 1 1 8 K. Procedimentos e Cuidados K.1 Orientação de como trabalhar com os materiais de Procedimentos e Cuidados K.2 Nariz: alterações e condutas - Impressos 1 K.3 Proposta para avaliação e cuidados nasais na hanseníase 6 1 K.4 Pele K.5 Indicação de calçados e outras medidas 1 1 K.6 Férula de Harris (Prática) 4 1 K.7 Auto-cuidados – Resumo K.8 Encaminhamentos 2 L. Úlceras / Feridas L.1 Orientação de como trabalhar com as questões de Úlceras e Feridas L.2 Características das úlceras de pernas e pés - Impressos L.3 Avaliação da ferida - Características L.4 Bota de Unna 1 1 1 1 M. Estigma M.1 Orientação de como trabalhar com a questão do Estigma M.2 Leproso: Uma Identidade Perversa Impressos M.3 Estigma e Identidade Social CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE 1 3 2 ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 MATERIAL PARA MONITORES IND1 - pág.03 SEQÜÊNCIA DO MATERIAL DIDÁTICO / XEROX 8 DIAS N. Avaliação de Atividades e Planejamento de Recursos de PI N.1 Orientação como trabalhar com dados 1 N.2 Levantamento Estatístico: Grupo A 2 - Impressos 2 N.3 Levantamento Estatístico: Grupo B 2 2 2 N.4 Levantamento Estatístico: Perguntas N.5 Levantamento Estatístico: Respostas 2 N.6 Prevenção de danos 1 O. Supervisão O.1 Orientação sobre a supervisão 1 O.2 Instrumento de Avaliação – Atividades Básicas de PI 10 - Impressos 10 O.3. Uma nova proposta de supervisão de dermatologia sanitária O.4 Análise de tarefas 6 3 O.5 Analise de tarefas (continuação) 12 O.6 Relatório resumo da supervisão / roteiro 2 P. Dinâmicas P.1 Quem é Você? 2 P.2 Estigma P.3 Caminhos de Ajuda 1 1 P.4 Auto - Cuidados 3 P.5 Exercícios e Procedimentos 1 P.6 Abacaxi ou Rabo do Burro 1 Q. Material para Monitores 3 14 Q.1 SEQÜÊNCIA DO MATERIAL DIDÁTICO / XEROX - Comparativo Q.2 Anatomia com legenda Q.3 Sentimentos no final do dia (total e percentagem) 2 Q.4 Habilidades básicas: resumo final 1 Q.5 Dona Juracy: resumo final Q.6 Relatório Final do Curso pelo Monitores 7 4 Q.7 Relatório Final do Curso pela Assessoria Técnica 2 R. Anexos R.1 Recibo simples - Impressos 1 1 2 R.2 Recibo de material R.3 Lista de Materiais Usados para Prevenção de Incapacidades R.4 Endereços dos coordenadores das atividades de controle da hanseníase nos Estados S. Material Complementar 9 Dados Opcionais para Cada Estado S.1 Endereços dos participantes dos cursos S.2 Endereços de serviços especializados S.3 Endereços dos oftalmologistas no estado S.4 Endereços dos cirurgiões no estado CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 SEQÜENCIA PARA XEROX IND2 - pág.01 SEQÜÊNCIA DO MATERIAL DIDÁTICO / XEROX 5 DIAS - CURSO BÁSICO Páginas Monitor Supervisor SEQÜÊNCIA DO MATERIAL DIDÁTICO / XEROX – 8 dias – SEQÜÊNCIA DO MATERIAL DIDÁTICO / XEROX – 5 dias 3 A. Introdução A.1 Prefácio A.2 Créditos 1 A.3 Suporte Técnico 1 2 B. Apresentação dos Participantes 2 B.1 Quem é Você? (dinâmica P.1.1) - Impresso C. Organização do Curso C.1 Objetivos Gerais dos Cursos Nacionais de Prevenção de Incapacidades em Hanseníase 1 C.2 Ficha de Inscrição - Impressos: – C.3 Descrição do curso de monitores e supervisores e pré-requisitos 1 C.4 Descrição do curso básico e pré-requisitos C.5 Programa da curso do P.I 1 1 C.6 Agendamento de pacientes 1 C.7 Lista de materiais utilizados no Curso de PI 2 D. Pré Curso / Pós Curso D.1 Orientação sobre o uso das avaliações – D.2 Habilidades Básicas - Percepção Inicial - Impressos D.3 História de Dona Juracy - Conhecimento Inicial 4 6 D.4 Sentimentos no Final do Dia - Participante 1 D.5 Habilidades Básicas - Percepção Final D.6 História de Dona Juracy - Conhecimento Final 4 6 D.7 História de Dona Juracy - Respostas 4 D.8 Avaliação Final do Curso - Participante 2 E. Dúvidas e Conceitos E.1 Orientação do trabalho com "Duvidas e Conceitos de PI" F. – E.2 Definições - Impresso 2 Dados epidemiológicos da Hanseníase F.1 Orientação de como trabalhar as tabelas de Epidemiologia – F.2 Tabela 5 (mundial, OMS-1996) - Impressos: – F.3 Programa nacional (CNDS/FNS/MS-97) F.4 Taxa de detecção e percentual de deformidades nos casos novos, por DRS em Minas Gerais em 1996 4 1 G. Grau de Incapacidades, OMS G.1 Orientação sobre uso do "Grau de Incapacidade" – G.2 Instruções para preenchimento do formulário para registrar o grau de incapacidades físicas - Impressos G.3 Formulário para registrar o grau de incapacidades físicas 2 G.4 Prática com o registro do grau 4 G.5 Índice de incapacidade – CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE 1 ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 MATERIAL PARA MONITORES IND2 - pág.02 SEQÜÊNCIA DO MATERIAL DIDÁTICO / XEROX 5 DIAS - CURSO BÁSICO H. Anatomia H.1 Orientação de como usar os desenhos de Anatomia – H.2 Desenhos de Anatomia - Impressos I. 14 Avaliação do paciente I.1 Orientação de como trabalhar com a Avaliação do Paciente – I.2 Instruções para preenchimento da ficha de avaliação - Impressos 2 1 I.3 Situação Psico-social (dados da vida geral) I.4 Nariz/Olhos 1 I.5 Mãos 2 I.6 Pés 2 2 I.7 Bula sobre o Estesiômetro Monofilamento I.8 Prática com o teste de sensibilidade utilizando os monofilamentos SEMMES-WEINSTEIN (estesiômetro) J. 1 I.9 Perguntas e respostas sobre o teste de sensibilidade com os monofilamentos de nylon SEMMES-WEINSTEIN (S-W) – I.10 Graduação da força muscular e orientações sobre os exercícios 1 Função Neural J.1 Orientação de como trabalhar a questão da Função Neural – 1 J.2 Lesões dos nervos periféricos - Impressos J.3 Reações 1 J.4 Neurites J.5 Critérios para suspeitar e/ou confirmar alterações na função neural J.6 Reações e Neurites: alterações e condutas J.7 O comprometimento neural na hanseníase 1 1 1 – K. Procedimentos e Cuidados K.1 Orientação de como trabalhar com os materiais de Procedimentos e Cuidados K.2 Nariz: alterações e condutas - Impressos – K.3 Proposta para avaliação e cuidados nasais na hanseníase 6 1 K.4 Pele K.5 Indicação de calçados e outras medidas 1 1 K.6 Férula de Harris (Prática) 4 1 K.7 Auto-cuidados – Resumo K.8 Encaminhamentos 2 L. Úlceras / Feridas L.1 Orientação de como trabalhar com as questões de Úlceras e Feridas L.2 Características das úlceras de pernas e pés - Impressos L.3 Avaliação da ferida - Características L.4 Bota de Unna – 1 1 1 M. Estigma M.1 Orientação de como trabalhar com a questão do Estigma M.2 Leproso: Uma Identidade Perversa Impressos – 3 M.3 Estigma e Identidade Social – CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 MATERIAL PARA MONITORES IND2 - pág.03 SEQÜÊNCIA DO MATERIAL DIDÁTICO / XEROX 5 DIAS - CURSO BÁSICO N. Avaliação de Atividades e Planejamento de Recursos de PI N.1 Orientação como trabalhar com dados – N.2 Levantamento Estatístico: Grupo A 2 - Impressos – N.3 Levantamento Estatístico: Grupo B 2 – – N.4 Levantamento Estatístico: Perguntas N.5 Levantamento Estatístico: Respostas – N.6 Prevenção de danos 1 O. Supervisão O.1 Orientação sobre a supervisão O.2 Instrumento de Avaliação – Atividades Básicas de PI 10 - Impressos – – O.3. Uma nova proposta de supervisão de dermatologia sanitária O.4 Análise de tarefas – – O.5 Analise de tarefas (continuação) – O.6 Relatório resumo da supervisão / roteiro – P. Dinâmicas P.1 Quem é Você? – P.2 Estigma P.3 Caminhos de Ajuda – P.4 Auto - Cuidados – P.5 Exercícios e Procedimentos – P.6 Abacaxi ou Rabo do Burro – – Q. Material para Monitores Q.1 SEQÜÊNCIA DO MATERIAL DIDÁTICO / XEROX - Comparativo – Q.2 Anatomia com legenda Q.3 Sentimentos no final do dia (total e percentagem) – Q.4 Habilidades básicas: resumo final – Q.5 Dona Juracy: resumo final Q.6 Relatório Final do Curso pelo Monitores – – Q.7 Relatório Final do Curso pela Assessoria Técnica – – R. Anexos R.1 Recibo simples - Impressos – – 2 R.2 Recibo de material R.3 Lista de Materiais Usados para Prevenção de Incapacidades R.4 Endereços dos coordenadores das atividades de controle da hanseníase nos Estados S. Material Complementar – Dados Opcionais para Cada Estado S.1 Endereços dos participantes dos cursos S.2 Endereços de serviços especializados S.3 Endereços dos oftalmologistas no estado S.4 Endereços dos cirurgiões no estado CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 INTRODUÇÃO A.1 - pág.01 PREFÁCIO Tudo posso naquele que me fortalece. (Fp 4:13) Nos últimos 15 anos viemos observando a mudança no conceito de Prevenção. Anteriormente, procurávamos evitar as complicações dos problemas já existentes (deformidades, úlceras, isolamento social, etc.). Hoje, buscamos evitar a instalação de qualquer problema, desde o momento do diagnóstico. Paralelamente, também observamos algumas mudanças nas metodologias dos treinamentos de PI. A princípio, observávamos que havia muita informação, deixando os treinandos confusos, assustados, inseguros e sem saber onde e como começar. A prática era pouca, os locais de treinamento, bem diferentes da realidade das Unidades Básicas de Saúde, dificultando a adaptação de cada treinando à sua realidade local. Outro aspecto era a existência de uma grande diversidade de profissionais especializados atuando nas atividades de PI. Isto fazia as unidades pequenas, e com pouco número de profissionais acharem não poderem fazer nada. Isto, também, gerava a impressão de que PI era uma atividade separada das ações básicas de controle da hanseníase. Observando os treinamentos e as supervisões percebemos que as pessoas tinham conhecimento, mas lhes faltava habilidade e confiança para realizar as técnicas. A experiência com diferentes metodologias, mostrou ser importante desenvolvermos com os treinandos, a autoconfiança para que possam implantar e/ou implementar as atividades básicas de PI juntos às Ações de Controle de Hanseníase (ACH). As teorias confirmam que o indivíduo faz aquilo que acredita saber fazer. Sabemos que, melhorando as habilidades, aumentaremos a possibilidade das pessoas, realmente, fazerem confiantes o que aprenderam nos treinamentos. Também, foi, observando estas mudanças que, à pedido da CNDS/MS (Coordenação Nacional de Dermatologia Sanitária / Ministério de Saúde), surgiu o Projeto Nacional de Prevenção de Incapacidades Físicas em Hanseníase. Este é um projeto conjunto da CNDS/MS, ALM (American Leprosy Missions, uma ONG Organização Não-governamental) e da experiência de diversos técnicos de todo o Brasil. Ele busca, através da procura, padronização e uniformização, facilitar a implantação e/ou implementação das atividades básicas de PI. Procura, ainda, incentivar Estados e Municípios, a ficarem independentes, uma vez capacitados, para realizarem treinamentos e supervisões. Foram, assim, criados dois manuais: um com o conteúdo para Monitor/Supervisor, e outro com o roteiro para treinamento nas atividades básicas de PI. Os objetivos são: n Integrar as atividades de PI nas ações de controle da hanseníase. n Reunir e agrupar os conteúdos mínimos necessários ao conhecimento e prática com as atividades de PI. n Permitir a atuação de profissionais de diferentes categorias (auxiliares, agentes de saúde, médicos, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, etc.) n Facilitar a uniformização e organização no repasse do conteúdo. n Acompanhar, avaliar, e expandir as atividades de PI de acordo com as habilidades, conhecimentos, recursos disponíveis e necessidades encontradas. A Padronização e a Uniformização são necessárias para a construção do arcabouço, porém, é fundamental observarmos e respeitarmos as individualidades, estimulando a criatividade de cada indivíduo, Estado, e Município. O fim de ação educativa é desenvolver, no indivíduo e no grupo, a capacidade de analisar, criticamente, a sua realidade; de decidir ações conjuntas para resolver problemas e modificar situações; de organizar e realizar a ação, e de avaliá-la com espírito crítico. (Brasil, Ministério da Saúde. Divisão Nacional de Educação em Saúde.Ações educativa: diretrizes 1981) Ouvir e Esquecer Ver e Lembrar Fazer e Compreender (Confúcio) CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 INTRODUÇÃO A.2 - pág.01 CRÉDITOS Coordenação Técnica do Projeto Linda Faye Lehman Coordenador da Área Técnica de Dermatologia Sanitária Gerson Fernando Mendes Pereira Autoras Hannelore Vieth Linda Faye Lehman Maria Beatriz Penna Orsini Priscila Leiko Fuzikawa Ronise Costa Lima Soraya Diniz Gonçalves Lucia Helena S. Camargo Maciano Mariangela Pedroso Pioto Rosemari Baccarelli Selma R. Axcar Salotti Assessoria de Conteúdo Coordenadoria da Área Técnica de Dermatologia Sanitária (CNDS) Maria Leide W. de Oliveira Maria da Conceição Cavalcanti Magalhães Maria Aparecida de Faria Grossi Wagner Nogueira Eni da Silveira Batalha de Magalhães Maria Ana Araújo Leboeuf Coordenação de Controle de Hanseníase dos Estados de Minas Gerais e São Paulo Agradecimentos À todos os colegas que nos ajudaram com apoio e sugestões na elaboração, e na execução dos cursos de prevenção de incapacidades em hanseníase, e aos técnicos, atuantes, nas atividades de controle da hanseníase, que através de suas experiências, contribuíram com críticas e sugestões. Comitê Técnico da CNDS para Sistematização / Implementação das Atividades Básicas de Prevenção de Incapacidades no Brasil 1997 - 1999 Carmelita R. de Oliveira Darcy de Valadares Rodrigues Ventura Eliane Maria Esperandio Hannelore Vieth Heloisa Anachoreta Molleri Linda Faye Lehman Luiz Eduardo C. Carvalho Maria Anete Q. Moraes Maria Beatriz Penna Orsini Maria da Conceição Cavalcanti Magalhães Maria Leide W. de Oliveira CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 INTRODUÇÃO A.2 - pág.02 CRÉDITOS Ilustração Alexandre M. Soares Revisão Lucy Costa e Fernandes Pinto Projeto Gráfico e Editoração Eletrônica Esquadra Agência de Comunicação Marco Lúcio Renato Ribeiro Patrocínio Área Técnica de Hanseníase (CNDS), Ministério da Saúde Brasil American Leprosy Missions (ALM) CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 INTRODUÇÃO A.3 - pág.01 SUPORTE TÉCNICO Esquadra Agência de Comunicação E-mail : [email protected] E-mail : [email protected] Telefone/Fax: (031) 241-6584 Telefone/Fax: (031) 274-6442 - Marco Lúcio - Renato Ribeiro Coordenação Técnica do Projeto CNDS / ALM E-mail: [email protected] Telefone/Fax: (031) 375-8057 - Linda Faye Lehman Apoio Técnico: - Carmelita R. de Oliveira Tel/Fax: (069) 229-2136 ou 222-1335, E-mail:[email protected] - Eliane Maria Esperandio Tel: (065) 421-4761 ou 422-1853 - Hannelore Vieth Tel/Fax: (098) 235-7101 ou 227-2493, E-mail:[email protected] - Heloisa Anachoreta Molleri Tel: (021) 423-3094 ou 447-3820 - Linda Faye Lehman Tel/Fax: (031) 375-8057, E-mail: [email protected] - Luiz Eduardo C. Carvalho Tel: (071) 395-8722 ou Fax: 395-2371 ou 233-1855 - Maria Anete Q. Moraes Tel: (092) 663-4747 ou Fax: 663-3155 ou 236-0378, E-mail:[email protected] - Maria Beatriz Penna Orsini Tel: (031) 530-6395 ou 530-6471 ou 530-6395 ou 378-7233, E-mail:[email protected] Área Técnica de Hanseníase DGPS (CNDS) Telefone: (061) 321-1040, 314-6338, 314-6339 Fax: (061) 224-0797 - Dr. Gerson Fernando Mendes Pereira - Dra.Maria da Conceição Cavalcanti Magalhães Palavra e Ação (representante da ALM no Brasil) Telefone: (021) 264-5015 Fax: (021) 284-7134 E-mail:P&[email protected] ou [email protected] - Antônio Lopes Filho - Estelita Gama Utilize o e-mail ou FAX também para sugestões de aprimoramento ou para relatar correções. Caso utilize e-mail, utilize o cabeçalho (subject) da seguinte maneira: Para aprimoramentos, escreva: ALM_aprimorar Para correções, escreva: ALM_corrigir Para dúvidas, escreva: ALM_suporte CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 APRESENTAÇÃO DOS PARTICIPANTES B.1 - pág.01 QUEM É VOCÊ Objetivos: n Quebra gelo Metodologia: A técnica está descrita no próprio impresso. n Após a aplicação da dinâmica de grupo , verificar quem conseguiu localizar o maior número de pessoas com características diferentes dentro do tempo determinado ( 5 minutos ). Ler com o grupo cada característica e cada nome de aluno relacionado à ela, de forma que as pessoas possam se conhecer mais. n CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 APRESENTAÇÃO DOS PARTICIPANTES B.1 - pág.02 QUEM É VOCÊ? OBJETIVO: Quebra Gelo INSTRUÇÕES: Encontrar pessoas no grupo, que tenham uma das características listadas, abaixo, escrevendo o nome na coluna "NOME". Quantas conseguirá, em 05 minutos? OBSERVAÇÃO: O nome de cada participante só pode ser utilizado uma vez. DURAÇÃO: 5 minutos CA R AC T E R ÍS TI CA S N OME 1 . A s s is te à n ove la d a s oi to h o ra s? 2. U s a le n te d e co n ta to ? 3. É Av ô/ Av ó? 4. Te m m ai s d e 4 fi lho s? 5 . A n da d e bi ci cl et a? 6. D i ri g e a lg um veí cu lo? 7. M ora s o zi n ho ? 8 . N ão co me f ei jã o e a rr o z t o do s os d ia s? 9. J á an do u d e t re m? 10 . A cor p re fer i d a é ver d e? 11 . N ã o c o m e ca r ne? 1 2. Pin ta o ca be lo ? 13 . G o s ta d e o uv i r mú s ic a cl ás s ic a? 14 . C o s t u m a d an ça r? 15 . Te m o l h os az ui s? 1 6. N ão m ora n o E s t ad o e m qu e n as c eu? 17 . As s i s te a o j og o d e fu t eb o l to d a s em a na? 18 . N ão g os ta d e ca f é? 19 . J á v i aj ou pa ra ou tro E s ta d o? 20 . To ma c a fé s em a çú ca r? CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ORGANIZAÇÃO DO CURSO C.1 - pág.01 OBJETIVOS GERAIS DOS CURSOS NACIONAIS DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE Curso para monitores/supervisores de prevenção de incapacidades em hanseníase - 8 dias Objetivo Geral: Capacitar profissionais para atuar como monitores e supervisores nas atividades básicas de PI, devidamente padronizadas pela Área Técnica da Hanseníase - DGPS (CNDS). n Curso básico de prevenção de incapacidades em hanseníase - 5 dias Objetivos Gerais: Capacitar profissionais para implantar e/ou implementar as atividades básicas de PI, devidamente padronizadas pela Área Técnica da Hanseníase DGPS (CNDS). n Capacitar profissionais para realizar, em suas unidades de saúde, o mínimo de 90% das atividades básicas para prevenir incapacidades em hanseníase, com pelo menos 90% das técnicas sendo realizadas corretamente. n CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ORGANIZAÇÃO DO CURSO C.2 - pág.01 FICHA DE INSCRIÇÃO Curso:______________________________________________________________________________ Local do curso (Cidade / Estado):___________________________________________________ / _______ Período (dia / mês / ano) : de ______/______/______ a ______/______/______ Nome:______________________________________________________________________________ Aniversário (dia / mês):_____/_____ Categoria Profissional: ___________________________________ Vínculo: SES FNS Prefeitura Outra Instituição Federal: ________________________________________ Outra Instituição Estadual: _______________________________________ Organização Não-Governamental: ___________________________________ Endereço do Trabalho Rua:________________________________________________________________ Bairro:______________________________________________________________ CEP:_______________ Município:______________________ Estado:_________ Telefone:( )___________________ Fax:( )_______________ E-Mail:_____________________________________________________ Endereço Residencial Rua:________________________________________________________________ Bairro:______________________________________________________________ CEP:_______________ Município:_______________________ Estado:________ Telefone:( )___________________ Fax:( )_______________ Telefone Celular:( )____________ E-Mail:________________________ Dados Bancários CPF:_______._______._______ - _____ Banco:___________________________ Município:_________________________ N° da Agência: __________ - __ N° da Conta ______________________________ Nome da Agência:_____________________________________________________ CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ORGANIZAÇÃO DO CURSO C.3 - pág.01 DESCRIÇÃO DO CURSO DE MONITORES E SUPERVISORES E PRÉ-REQUISITOS Tipo de Treinamento: Capacitação Técnica para profissionais de referência estadual com treinamento e supervisão nas atividades básicas de PI nas ACH Título do Treinamento: Formação de Monitores e Supervisores em PI Objetivo Geral do Treinamento: Capacitar dois (2) profissionais de cada Estado para atuarem como monitores e supervisores, de referência estadual, nas atividades básicas de PI, devidamente padronizadas pela CNDS Local: A ser escolhido pelo Estado Duração: 64 horas aula - 8 dias Participante Alvo: Dois (2) técnicos (profissionais) do Programa de Ações de Controle de Hanseníase de cada Estado Pré-requisitos para Selecionar os Participantes: 1. Estar integrado e sensibilizado ao programa de Ações de Controle de Hanseníase 2. Estar sensibilizado com PI 3. Ter Compromisso 4. Ter disponibilidade para viajar 5. Estar atuando ou ter prática nas atividades de PI (pelo menos 1 dos dois profissionais) 6. Compromissar-se a repassar o curso (mínimo 1 curso e 10 supervisões por ano até 2001) 7. Saber trabalhar em equipe (saber ouvir e intervir) 8. Serem ambos, profissionais de categorias diferentes 9. Entre os 2 participantes, pelo menos um, deve ter envolvimento com a coordenação estadual devendo ser de confiança da Secretaria e ter o seu apoio. Número de Participantes e Categoria Profissional: 10 participantes por curso MULTIPROFISSIONAL (médico, enfermeiro, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta e outros) Número de Monitores: 2 Pré-requisitos para ser Monitor: 1. Ter conhecimento da Metodologia Participativa, Reflexiva 2. Ter experiência nas atividades de PI, a nível local 3. Ter experiência em organização de serviço 4. Estar integrado nas Ações de Controle de Hanseníase 5. Já ter atuado como monitor, em curso de PI na mesma metodologia CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ORGANIZAÇÃO DO CURSO C.4 - pág.01 DESCRIÇÃO DO CURSO BÁSICO E PRÉ-REQUISITOS Tipo de Treinamento: Capacitação Técnica para profissionais de nível local que desenvolverão as atividades básicas de PI nas ACH Título do Treinamento: Capacitação de profissionais em atividades básicas de prevenção de incapacidades em hanseníase Objetivo Geral do Treinamento: Capacitar 10 profissionais de unidades distintas para implantação, ou implementação das atividades básicas de PI, devidamente padronizadas pela CNDS Local: A ser escolhido pelo Estado Duração: 40 horas/aula - 5 dias Participante Alvo: 10 profissionais, de nível local, atuantes no programa de ações de controle de hanseníase (ACH) Pré-requisitos para Selecionar os Participantes: 1. Obrigatoriamente trabalhar com as ações de controle de hanseníase (ACH) 2. Pertencer a qualquer categoria profissional 3. Ter o compromisso de envolver o restante da equipe nas ações de prevenção de incapacidades 4. Priorizar as unidades com alta taxa de detecção Número de Participantes e Categoria Profissional: 10 participantes por curso MULTIPROFISSIONAL (médico, enfermeiro, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta e outros) Número de Monitores: 3 no primeiro repasse 2 nos demais Pré-requisitos para ser Monitor: 1° REPASSE: 2 monitores do Estado que tenham participado do Curso de Formação de Monitores e Supervisores na Prevenção de Incapacidades em Hanseníase 1 monitor indicado pelo comitê nacional de PI que preencha os prérequisitos determinados pelo mesmo DEMAIS REPASSES: 2 monitores do Estado que tenham participado do Curso de Formação de Monitores e Supervisores na Prevenção de Incapacidades em Hanseníase CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ALMOÇO Estruturas e função da pele (teoria) n Avaliação de Membro Superior (com participantes) Demonstração Fichas n Avaliação do dia Dados epidemiológicos Grau de Incapacidades n Avaliação da situação psico-social n Avaliação de Nariz/Olho (com participantes) Demonstração Fichas n Avaliação do dia Sentimentos Observações pessoais CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE n Avaliação de Membros Inferiores (com participantes) Demonstração Fichas n Função do nervo periférico (teoria) n Reações e Neurites (teoria) n Avaliação do dia n (*) Proposta para o PROGRAMA DO CURSO DE P.I. Modificar de acordo com a necessidade. n n ALMOÇO Avaliação e Cuidados com Membro Superior (Prática com paciente) n Apresentação e Discussão dos Procedimentos (prática) n QUARTA n Estigma Calçados (prática) Palmilha Férula de Harris n Revisão de Auto-cuidados n Avaliação do dia n ALMOÇO Avaliação e Cuidados com o Membro Inferior (Prática com paciente) n Apresentação e Discussão dos Procedimentos (prática) n QUINTA Organização de Serviço de PI n Preenchimento das Fichas finais Habilidades Básicas História de D.Juracy Sentimentos n Avaliação final do curso n ALMOÇO Prática com Avaliação Completa e Cuidados (Prática com paciente) n Apresentação e Discussão dos Procedimentos (prática) n SEXTA PROGRAMA DO CURSO DE P.I. 18:00 14:00 Avaliação e Cuidados com Nariz/ Olho (Prática com paciente) n Apresentação e Discussão dos Procedimentos (prática) ALMOÇO n 12:00 - 14:00 12:00 n Inscrições Abertura n Apresentação n Dúvidas n Preenchimento das fichas iniciais Habilidades Básicas História de D. Juracy n Objetivos do curso n Conceitos de PI e Reabilitação n Prioridades nas ações de PI n 08:00 TERÇA SEGUNDA HORA ORGANIZAÇÃO DO CURSO C.5 - pág.01 (*) ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE TEORIA ALMOÇO 5 Pacientes às 08:00h 5 Pacientes às 10:00h PRÁTICA TERÇA TEORIA ALMOÇO 5 Pacientes às 08:00h 5 Pacientes às 10:00h PRÁTICA QUARTA GRAU DE INCAPACIDADE 80% com grau 0 e 1 20 % com grau 2 e 3 Pacientes com reação e/ou neurite em tratamento e após alta Pacientes em início de tratamento ou durante o mesmo Observar os seguintes critérios de escolha na seleção dos pacientes: PRÁTICA QUINTA TEORIA ALMOÇO 5 Pacientes às 08:00h 5 Pacientes às 10:00h (*) Proposta para o PROGRAMA DO CURSO DE P.I. Pode ser modificado de acordo com a necessidade. TEORIA ALMOÇO TEORIA SEGUNDA TEORIA ALMOÇO 5 Pacientes às 08:00h 5 Pacientes às 10:00h PRÁTICA SEXTA AGENDAMENTO DE PACIENTES 18:00 14:00 12:00 - 14:00 12:00 08:00 HORA ORGANIZAÇÃO DO CURSO C.6 - pág.01 (*) ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ORGANIZAÇÃO DO CURSO C.7 - pág.01 LISTA DE MATERIAIS UTILIZADOS NO CURSO DE P.I. QUANTIDADE MATERIAL 12 Pasta polionda de 6 cm de altura 12 Etiqueta 12 Crachá 12 Caderno 12 Lápis preto com ponteira de borracha 02 Apontador 12 Caneta esferográfica, azul ou preta 10 folhas 04 01 caixa 01 rolo 01 05 conjuntos RECEBIDO (S/N) Papel Kraft (branco ou bege) Pincel atômico (cores diferentes) Giz ou Canetas para Quadro Branco Fita crepe (3M) Fita métrica Hidrocor ou Lápis de cores: verde, azul claro, roxo claro, vermelho, preto 12 Certificado 20 Papel sulfite (rascunho) 60 Ficha de avaliação· Dados da vida geral· Nariz/Olho· Mão· Pé 12 Xerox do manual 12 Conjunto de Material Educativo (veja lista R.2 - pág.01) 12 Escala de Snellen (acuidade visual) 05 jogos Estesiômetro SORRI-Bauru(teste de sensibilidade) 05 Tesoura grande para cortar Palmilha 05 Régua de 20 cm 05 Fio dental, fino, sem sabor 05 Foco luminoso (lanterninha para olhos) 10 Pilhas para foco luminoso 02 Pinça de sobrancelha 02 caixas Cotonete 06 caixas Lenço de papel 05 Colher de poliamida para oclusão visual (Jolly-0161) 05 Lente de aumento ou lupa binocular 05 Lente acrílica, sem grau (óculos) 05 tubos Pomada epitelizante (Epitezan) 10 vidros Colírio lubrificante (Lácrima, Lácrima plus, Lacril, Filmcel) 05 vidros Soro fisiológico, pequeno 01 rolo Fita micropore CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ORGANIZAÇÃO DO CURSO C.7 - pág.02 LISTA DE MATERIAIS UTILIZADOS NO CURSO DE P.I. QUANTIDADE MATERIAL 01 rolo Esparadrapo 20 pacotes RECEBIDO (S/N) Gaze (pacotes com 10-16 , esterilizado) 05 Bacia 36 cm de diâmetro e 13 cm de altura (hidratação de mão) 05 Balde (hidratação de pé) 3 pacotes Toalha de mão, de Papel 05 folhas Lixa d’água n° 80 03 pacotes Atadura de crepom, CREMER de 10cm largura (pacotes de 6 unidades) 01 pacote Elástico de dinheiro (mercur-art 372 n°18) 10 Pregador de roupa 01 litro Vaselina ou óleo mineral 6 pares Luvas 01 litro Vinagre 01 pacote 01 pacote de 100 unidades 02 placas 2,20 x 1,20 1 lata 5 1 3 metros Sal (500g) Abaixador de língua de madeira Borracha EVA UL n°12, branco, liso,4 mm espessura para palmilha, Férula de Harris e outras adaptações Cola de sapateiro, forte, 400g Martelo Câmara de ar de carro, usada, ou Elástico ortopédico de 2 cm largura, semi-resistente 30 Passador de 22mm, prateado ou Chaveiro 10 Mosquetão (Avety-6592-16), prateado 30 3 metros Fivela com rabicho, forte de 1,5cm, prateado ou Velcro/Velviz (fecho de contato - gancho e laço) 1 pacote de 1000 Rebite 1,5mm, prateado 1 pacote de 1000 Rebite 2,0mm, prateado 5 Vazador no. 3 2 Âncora de sapateiro (opcional) 5 Madeira (cortar: 20cm x 20cm x 1-2cm) 1,5 metros Couro (vaqueta de 0,8mm) para férula de Harris, preto ou marron 05 Espelho para inspeção (mais ou menos 20 x 20 cm) 05 Sabonete 20 unidades Saco de lixo não tóxico (branco ou azul) de 50-60 litros (63x80 cm) ou o que cabe dentro das bacias e baldes para hidratação) 05 Par de muleta ajustáveis, emprestado (opcional) 05 Bengala ajustável, emprestada (opcional) CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PRÉ CURSO / PÓS CURSO D.1 - pág.01 ORIENTAÇÃO SOBRE O USO DAS AVALIAÇÕES Avaliação das Habilidades Básicas (inicial) Objetivos: Conhecer a percepção individual dos treinandos em relação às suas habilidades em PI no início do treinamento. n Identificar habilidades que precisem ser mais enfocadas durante o curso. n Adequar o conteúdo do curso conforme as respostas dos treinandos. n Metodologia: Distribuir o impresso "Habilidades Básicas - Inicial". n Tranqüilizar os treinandos esclarecendo que a avaliação não é uma prova, mas sim um instrumento que lhes permitirá se aperceber de seu progresso e de suas necessidades no início, durante, e no final do curso. n Orientar os treinandos para que preencham todos os itens: cabeçalho, data, e as respostas da lista de tarefas. n Certificar-se de que todos os itens e respostas foram preenchidos, quando o treinando devolver o impresso. n Ler as respostas para se ter conhecimento do perfil do grupo. n Fazer a pontuação de cada treinando (veja item Q.4 - pág.01). n Fazer o resumo final (veja item Q.4 - pág.01). n Avaliação da História de Dona Juracy (inicial) Objetivos: Avaliar o conhecimento dos treinandos em relação às atividades de PI no início do treinamento. n Identificar os conhecimentos que precisam ser mais enfocados durante o curso. n Adequar o conteúdo do curso conforme respostas dos treinandos. n Metodologia: Distribuir o impresso "História da D. Juracy - Inicial". n Tranqüilizar os treinandos, esclarecendo que a avaliação não é uma prova, mas sim um instrumento que lhes permitirá se aperceber de seu progresso e suas necessidades no início, durante e no final do curso. n Orientá-los a escrever "não sei" quando não souberem responder a uma questão. n Orientar os treinandos para que preencham todos os itens: cabeçalho, data, e as respostas. n Certificar-se de que todos os itens e respostas foram preenchidos, quando da devolução do impresso. n Ler as respostas para se ter conhecimento do perfil do grupo. n Fazer a pontuação de cada treinando (veja item Q.5 - pág.02-07). n Fazer o resumo final (veja item Q.5 - pág.01). n CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PRÉ CURSO / PÓS CURSO D.1 - pág.02 ORIENTAÇÃO SOBRE O USO DAS AVALIAÇÕES Avaliação dos Sentimentos no Final do Dia Objetivos: Oferecer aos treinandos a oportunidade de expressarem seus sentimentos em relação ao treinamento a cada dia. n Identificar dificuldades ou problemas no grupo que exijam a atenção ou a intervenção do monitor. n Metodologia: Distribuir o impresso "Sentimentos do Dia". n Solicitar que os treinandos façam um símbolo na folha que lhes permita reconhecê-la nos próximos dias. n Solicitar que os treinandos marquem com um "x" dois sentimentos. n Recolher as respostas. n Fazer o resumo do grupo (veja Q.3 - pág.01/02). n Apresentar, no dia seguinte, os 2 ou 3 sentimentos predominantes no grupo. n Repetir ao final de cada dia. n Fazer o resumo final (veja Q.3 - pág.01). n Avaliação das Habilidades Básicas (final) Objetivos: Conhecer a percepção individual dos treinandos em relação às suas habilidades em PI após o treinamento. n Identificar atividades que necessitem maior atenção e apoio técnico na supervisão. n Levar o treinando a perceber as mudanças ocorridas consigo durante o curso. n Metodologia: Distribuir o impresso "Habilidades Básicas - Final". n Orientar os treinandos para que preencham todos os itens: cabeçalho, data, e as respostas da lista de tarefas. n Lembrar-lhes de que há uma nova coluna: "Achei que sabia, mas aprendi neste curso". Quando marcarem essa coluna, não devem marcar "Sim, sei fazê-lo. n Certificar-se de que todos os itens e respostas foram preenchidos, quando da devolução do impresso. n Ler as respostas para se ter conhecimento do perfil do grupo. n Fazer a pontuação de cada treinando (veja Q.4 - pág.01). n Devolver a pontuação das Habilidades Básicas no Início, e Habilidades Básicas no Final de cada treinando, para que possam ver o seu desenvolvimento durante o curso. n Fazer o resumo final (veja Q.4 - pág.01). n CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PRÉ CURSO / PÓS CURSO D.1 - pág.03 ORIENTAÇÃO SOBRE O USO DAS AVALIAÇÕES Avaliação da História de Dona Juracy (final) Objetivos: Avaliar o conhecimento dos treinandos em relação às atividades de PI após o treinamento. n Identificar atividades que necessitem maior atenção e apoio técnico na supervisão. n Levar o treinando a perceber as mudanças ocorridas consigo durante o curso. n Concluir o curso com o grupo, retomando os pontos principais. n Metodologia: Distribuir o impresso "História de Dona Juracy - Final". n Orientar os treinandos para que preencham todos os itens: cabeçalho, data, e as respostas. n Certificar-se de que todos os itens e respostas foram preenchidos, quando da devolução do impresso. n Discutir as repostas com o grupo. n Entregar o impresso "Respostas da História de Dona Juracy". n Ler as respostas para se ter conhecimento do perfil do grupo. n Fazer a pontuação de cada treinando (veja Q.5 - pág.02-07). n Fazer o resumo final (veja Q.5 - pág.01). n Avaliação Final do Curso Objetivos: Oferecer aos treinandos a oportunidade de dar sugestões e avaliar o curso quanto à metodologia, material didático, prática, relação com outros treinandos e com o monitor. n Identificar atividades que necessitem maior atenção e apoio técnico na supervisão. n Oferecer aos monitores um retorno (feedback) em relação ao treinamento. n Metodologia: Distribuir o impresso "Avaliação Final do Curso". n Lembrar aos treinandos de que não é necessária a identificação n Solicitar-lhes que marquem as respostas com "x" e façam comentários, quando necessários. n Lembrar-lhes de resumir os pontos positivos e negativos do curso e dar sugestões. n Fazer o resumo final (veja Q.6 - pág.01-04) n CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PRÉ CURSO / PÓS CURSO D.2 - pág.01 HABILIDADES BÁSICAS - PERCEPÇÃO INICIAL Nome:_______________________________________________________________________________ Profissão: __________________________________ Local de Trabalho: _________________________ Cidade: _______________________ Estado: ____ Local do Curso: _________________________ Cidade: _______________________ Estado: ____ 1° PERCEPÇÃO INICIAL Data: ___ / ___ / ___ n n Marque com um X a coluna que responde como está a sua habilidade com a técnica listada Coloque, * ao lado de cada técnica, caso queira treinamento AVALIAÇÃO Você sabe identificar as condições gerais na vida (psicossociais) do paciente no tocante: n Ao Auto-conceito n À Família n Ao Estudo n Ao Trabalho n À Comunidade 1 2 3 4 5 Você sabe examinar os olhos: n Ouvindo o paciente n Fazendo a inspeção n Fazendo a pesquisa da sensibilidade da córnea n Testando a força muscular n Testando a acuidade visual n Registrando dados no prontuário n Preenchendo a ficha do Grau de Incapacidades/OMS 6 7 8 9 10 11 12 Você sabe examinar o nariz: n Ouvindo o paciente n Fazendo a inspeção n Registrando dados no prontuário n Preenchendo a ficha do Grau de Incapacidades/OMS 13 14 15 16 Você sabe examinar os membros superiores: n Ouvindo o paciente n Fazendo a inspeção n Fazendo a palpação dos nervos n Fazendo a pesquisa da sensibilidade n Testando a força muscular n Examinando a mobilidade articular n Registrando dados no prontuário n Preenchendo a ficha do Grau de Incapacidades/OMS 17 18 19 20 21 22 23 24 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE SIM SIM NÃO sei fazê-lo sei fazê-lo, porém tenho dúvidas ou dificuldades não sei ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PRÉ CURSO / PÓS CURSO D.2 - pág.02 HABILIDADES BÁSICAS - PERCEPÇÃO INICIAL AVALIAÇÃO Você sabe examinar os membros inferiores: n Ouvindo o paciente n Fazendo a inspeção n Observando o modo de andar n Fazendo a palpação dos nervos n Fazendo a pesquisa da sensibilidade n Testando a força muscular n Examinando a mobilidade articular n Fazendo a inspeção do calçado n Registrando dados no prontuário n Preenchendo a ficha do Grau de Incapacidades/OMS SIM SIM NÃO sei fazê-lo sei fazê-lo, porém tenho dúvidas ou dificuldades não sei 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 SUBTOTAL A (34) TRATAMENTO Você sabe buscar soluções para as dificuldades encontradas na vida, devido à hanseníase quanto: n Ao Auto-conceito n À Família n Ao Estudo n Ao Trabalho n À Comunidade n Identificando a necessidade de referência / contra-referência n Fazendo o encaminhamento n Registrando procedimentos e agendando o retorno n Fazendo o acompanhamento Você sabe tratar estados reacionais e neurites: n Fazendo monitoramento da função neural Fazendo a palpação do nervo Fazendo a pesquisa de sensibilidade Testando a força muscular n Fazendo imobilizações n Dando orientações n Encaminhando ao médico n Identificando a necessidade de referência e contra-referência n Fazendo o encaminhamento n Registrando procedimentos e agendando o retorno n Fazendo acompanhamento do processo inflamatório SIM SIM NÃO sei fazê-lo sei fazê-lo, porém tenho dúvidas ou dificuldades não sei 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PRÉ CURSO / PÓS CURSO D.2 - pág.03 HABILIDADES BÁSICAS - PERCEPÇÃO INICIAL TRATAMENTO Você sabe tratar os olhos: n Fazendo a limpeza n Fazendo a lubrificação com colírios n Ensinando os exercícios n Orientando o uso de proteção diurna e noturna n Ensinando auto-cuidados e convivência com olhos insensíveis n Identificando a necessidade de referência e contra referência n Fazendo o encaminhamento n Registrando os procedimentos e agendando o retorno n Fazendo o acompanhamento Você sabe tratar o nariz: n Fazendo limpeza com água n Identificando a necessidade de referência e contra-referência n Fazendo o encaminhamento n Registrando os procedimentos e agendando o retorno n Fazendo o acompanhamento Você sabe tratar as mãos: n Fazendo a hidratação e lubrificação n Ensinando os exercícios n Ensinando auto-cuidados e convivência com mãos insensíveis n Identificando a necessidade de referência e contra referência n Fazendo o encaminhamento n Registrando os procedimentos e agendando o retorno n Fazendo o acompanhamento Você sabe tratar os pés: n Fazendo a hidratação e lubrificação n Ensinando os exercícios n Ensinando auto-cuidados e convivência com pés insensíveis n Ensinando o uso do aparelho dorsiflexor para pé caído n Identificando a necessidade de referência e contra-referência n Fazendo o encaminhamento n Registrando os procedimentos e agendando o retorno n Fazendo o acompanhamento SIM SIM NÃO sei fazê-lo sei fazê-lo, porém tenho dúvidas ou dificuldades não sei 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PRÉ CURSO / PÓS CURSO D.2 - pág.04 HABILIDADES BÁSICAS - PERCEPÇÃO INICIAL TRATAMENTO Você sabe tratar úlceras: n Fazendo a limpeza n Fazendo a hidratação n Fazendo debridamento n Cobrindo o ferimento n Orientando o repouso n Ensinando auto-cuidados e convivência com insensibilidade n Identificando a necessidade de referência / contra referência n Fazendo o encaminhamento n Registrando os procedimentos e agendando o retorno n Fazendo o acompanhamento SIM SIM NÃO sei fazê-lo sei fazê-lo, porém tenho dúvidas ou dificuldades não sei 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 SUBTOTAL B (58) ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇO Você sabe programar material básico para atividades de prevenção de incapacidades em hanseníase: n Fazendo o levantamento das necessidades n Planejando e justificando os materiais solicitados n Encaminhando a solicitação do material n Recebendo e armazenando o material n Acompanhando a utilização do material n Fazendo avaliação das habilidades e atividades feitas para prevenir incapacidades em hanseníase SIM SIM NÃO sei fazê-lo sei fazê-lo, porém tenho dúvidas ou dificuldades não sei 1 2 3 4 5 6 SUBTOTAL C (06) PERCEPÇÃO INICIAL Data: ____ / _____ / _____ TOTAL A+B+C: _______ Porcentagem: N° absoluto (total) x 100 = 196 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PRÉ CURSO / PÓS CURSO D.3 - pág.01 HISTÓRIA DE DONA JURACY - CONHECIMENTO INICIAL Data do Curso: _______________________________ Local do Curso: ___________________________ Nome:_______________________________________________________________________________ Profissão: __________________________________ Local de Trabalho: _________________________ Há quanto tempo trabalha com Hanseníase? __________ Há quanto tempo trabalha com PI em Hanseníase? ________ 1. Você deve realizar as avaliações de olho, nariz, mão, e pé para identificar, prevenir e acompanhar as incapacidades. A. Que pacientes devem ser avaliados? B. Nessas avaliações, que dados devem ser documentados? OLHOS: NARIZ: MÃOS (membros superiores): PÉS (membros inferiores): C. Com que freqüência se devem realizar essas avaliações? D. O que se deve fazer para garantir que você ou outro profissional possa verificar melhora, ou piora, em uma próxima avaliação? CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PRÉ CURSO / PÓS CURSO D.3 - pág.02 HISTÓRIA DE DONA JURACY - CONHECIMENTO INICIAL 2. Estamos recebendo D. Juracy em nosso serviço pela primeira vez. Hoje foi confirmado o diagnóstico de Hanseníase. Durante a entrevista, D. Juracy relata que algumas vezes os objetos caem de suas mãos, facilmente, e que os pés estão como se fossem "pesados". A. Qual a sua suspeita? B. Como confirmar ou descartar sua suspeita? C. Confirmada a suspeita, que conduta você adotará? CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PRÉ CURSO / PÓS CURSO D.3 - pág.03 HISTÓRIA DE DONA JURACY - CONHECIMENTO INICIAL 3. Ao exame foi observado que D. Juracy tem perda de sensibilidade protetora na área plantar do pé direito, com uma bolha na cabeça do primeiro metatarsiano e uma área com hipertermia na cabeça do quinto metatarsiano. A. Você verificou a necessidade de treinar a paciente em auto-cuidados. Quais as orientações / treinamento que você daria a D. Juracy? B. O que você faria para aliviar a pressão sobre o primeiro e quinto metatarsianos? CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PRÉ CURSO / PÓS CURSO D.3 - pág.04 HISTÓRIA DE DONA JURACY - CONHECIMENTO INICIAL 4. Após 30, dias nossa cliente retornará, para a dose supervisionada com outro profissional. A. Como você pode garantir que verá D. Juracy nesse mesmo dia? B. Como você verifica se D. Juracy assimilou, ou não, as orientações e os cuidados ensinados? 5. Qual será a sua atitude diante da queixa de diminuicão da visão apresentada por D. Juracy? CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PRÉ CURSO / PÓS CURSO D.3 - pág.05 HISTÓRIA DE DONA JURACY - CONHECIMENTO INICIAL 6. D. Juracy evoluiu bem. Os pés estão sem lesões mas, ainda, há falta de sensibilidade protetora nos pés (os pés poderão ter úlceras, feridas). Inicia-se um feriado prolongado e D. Juracy observa que há um ferimento, provocado por uma tampinha de garrafa que estava dentro de seu sapato. A. O que você espera que D. Juracy faça? B. Nesse caso, quando D. Juracy deve procurar o Posto de Saúde? 7. Neste momento, a instituição solicita de você um planejamento, com o objetivo de conseguir recursos. Os recursos da Prefeitura são limitados. Você terá que priorizar suas atividades, justificar a seleção de materiais, bem como, apresentar os resultados, ao final do ano. Esses resultados serão utilizados para determinar a continuidade, ou não, do fornecimento de recursos. A. Que dados você utilizará, para determinar suas prioridades nas atividades de PI e no pedido de materiais? CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PRÉ CURSO / PÓS CURSO D.3 - pág.06 HISTÓRIA DE DONA JURACY - CONHECIMENTO INICIAL 8. Você sabe que é importante determinar o grau de incapacidade da OMS, bem como, realizar avaliações periódicas e sistemáticas de olhos, nariz, mãos, e pés. Para que cada um desses dados é utilizado? A. Para que o Grau de Incapacidades, OMS é utilizado? B. Para que os resultados do conjunto de avaliações, olho, nariz, mão, e pé são utilizados? 9. No programa de ações de controle da Hanseníase, quais são as ações prioritárias, para prevenir incapacidades? Cite as cinco que você considera mais importantes. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PRÉ CURSO / PÓS CURSO D.4 - pág.01 SENTIMENTOS NO FINAL DO DIA - PARTICIPANTE Data do Curso: ______ / ______ / ______ Local do Curso: _________________________________ MARQUE DOIS SENTIMENTOS COM UM SENTIMENTOS 1° dia 2° dia 3° dia 4° dia X AO FINAL DE CADA DIA. 5° dia 6° dia 7° dia 8° dia TOTAL Surpresa Confusão Angústia Irritação Felicidade Indecisão Cansaço Preocupação Cheio de dúvidas Sonolência Satisfação Indiferença Outros (cite) CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PRÉ CURSO / PÓS CURSO D.5 - pág.01 HABILIDADES BÁSICAS - PERCEPÇÃO FINAL Nome:_______________________________________________________________________________ Profissão: __________________________________ Local de Trabalho: _________________________ Cidade: _______________________ Estado: ____ Local do Curso: _________________________ Cidade: _______________________ Estado: ____ 2° PERCEPÇÃO FINAL Data: ___ / ___ / ___ n n Marque com um X a coluna que responde como está a sua habilidade com a técnica listada Coloque, * ao lado de cada técnica, caso queira treinamento AVALIAÇÃO Você sabe identificar as condições gerais na vida (psicossociais) do paciente no tocante: n Ao Auto-conceito n À Família n Ao Estudo n Ao Trabalho n À Comunidade SIM SIM NÃO sei fazê-lo sei fazê-lo, porém tenho dúvidas ou dificuldades não sei ACHEI QUE SABIA mas aprendi neste curso 1 2 3 4 5 Você sabe examinar os olhos: n Ouvindo o paciente 6 n Fazendo a inspeção 7 n Fazendo a pesquisa da sensibilidade da córnea 8 n Testando a força muscular 9 n Testando a acuidade visual 10 n Registrando dados no prontuário 11 n Preenchendo a ficha do Grau de Incapacidades/OMS 12 Você sabe examinar o nariz: n Ouvindo o paciente n Fazendo a inspeção n Registrando dados no prontuário n Preenchendo a ficha do Grau de Incapacidades/OMS 13 14 15 16 Você sabe examinar os membros superiores: n Ouvindo o paciente n Fazendo a inspeção n Fazendo a palpação dos nervos n Fazendo a pesquisa da sensibilidade n Testando a força muscular n Examinando a mobilidade articular n Registrando dados no prontuário n Preenchendo a ficha do Grau de Incapacidades/OMS 17 18 19 20 21 22 23 24 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PRÉ CURSO / PÓS CURSO D.5 - pág.02 HABILIDADES BÁSICAS - PERCEPÇÃO FINAL AVALIAÇÃO Você sabe examinar os membros inferiores: n Ouvindo o paciente n Fazendo a inspeção n Observando o modo de andar n Fazendo a palpação dos nervos n Fazendo a pesquisa da sensibilidade n Testando a força muscular n Examinando a mobilidade articular n Fazendo a inspeção do calçado n Registrando dados no prontuário n Preenchendo a ficha do Grau de Incapacidades/OMS SIM SIM NÃO sei fazê-lo sei fazê-lo, porém tenho dúvidas ou dificuldades não sei ACHEI QUE SABIA mas aprendi neste curso 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 SUB-TOTAL A (34) TRATAMENTO Você sabe buscar soluções para as dificuldades encontradas na vida, devido à hanseníase quanto: n Ao Auto-conceito n À Família n Ao Estudo n Ao Trabalho n À Comunidade n Identificando a necessidade de referência / contra-referência n Fazendo o encaminhamento n Registrando procedimentos e agendando o retorno n Fazendo o acompanhamento Você sabe tratar estados reacionais e neurites: n Fazendo monitoramento da função neural Fazendo a palpação do nervo Fazendo a pesquisa de sensibilidade Testando a força muscular n Fazendo imobilizações n Dando orientações n Encaminhando ao médico n Identificando a necessidade de referência e contra-referência n Fazendo o encaminhamento n Registrando procedimentos e agendando o retorno n Fazendo acompanhamento do processo inflamatório SIM SIM NÃO sei fazê-lo sei fazê-lo, porém tenho dúvidas ou dificuldades não sei ACHEI QUE SABIA mas aprendi neste curso 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PRÉ CURSO / PÓS CURSO D.5 - pág.03 HABILIDADES BÁSICAS - PERCEPÇÃO FINAL AVALIAÇÃO Você sabe tratar os olhos: n Fazendo a limpeza n Fazendo a lubrificação com colírios n Ensinando os exercícios n Orientando o uso de proteção diurna e noturna n Ensinando auto-cuidados e convivência com olhos insensíveis n Identificando a necessidade de referência e contra referência n Fazendo o encaminhamento n Registrando os procedimentos e agendando o retorno n Fazendo o acompanhamento Você sabe tratar o nariz: n Fazendo limpeza com água n Identificando a necessidade de referência e contra-referência n Fazendo o encaminhamento n Registrando os procedimentos e agendando o retorno n Fazendo o acompanhamento Você sabe tratar as mãos: n Fazendo a hidratação e lubrificação n Ensinando os exercícios n Ensinando auto-cuidados e convivência com mãos insensíveis n Identificando a necessidade de referência e contra referência n Fazendo o encaminhamento n Registrando os procedimentos e agendando o retorno n Fazendo o acompanhamento Você sabe tratar os pés: n Fazendo a hidratação e lubrificação n Ensinando os exercícios n Ensinando auto-cuidados e convivência com pés insensíveis n Ensinando o uso do aparelho dorsiflexor para pé caído n Identificando a necessidade de referência e contra-referência n Fazendo o encaminhamento n Registrando os procedimentos e agendando o retorno n Fazendo o acompanhamento SIM SIM NÃO sei fazê-lo sei fazê-lo, porém tenho dúvidas ou dificuldades não sei ACHEI QUE SABIA mas aprendi neste curso 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PRÉ CURSO / PÓS CURSO D.5 - pág.04 HABILIDADES BÁSICAS - PERCEPÇÃO FINAL AVALIAÇÃO Você sabe tratar úlceras: n Fazendo a limpeza n Fazendo a hidratação n Fazendo debridamento n Cobrindo o ferimento n Orientando o repouso n Ensinando auto-cuidados e convivência com insensibilidade n Identificando a necessidade de referência / contra referência n Fazendo o encaminhamento n Registrando os procedimentos e agendando o retorno n Fazendo o acompanhamento SIM SIM NÃO sei fazê-lo sei fazê-lo, porém tenho dúvidas ou dificuldades não sei ACHEI QUE SABIA mas aprendi neste curso 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 SUB-TOTAL B (58) ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇO Você sabe programar material básico para atividades de prevenção de incapacidades em hanseníase: n Fazendo o levantamento das necessidades n Planejando e justificando os materiais solicitados n Encaminhando a solicitação do material n Recebendo e armazenando o material n Acompanhando a utilização do material n Fazendo avaliação das habilidades e atividades feitas para prevenir incapacidades em hanseníase SIM SIM NÃO sei fazê-lo sei fazê-lo, porém tenho dúvidas ou dificuldades não sei ACHEI QUE SABIA mas aprendi neste curso 1 2 3 4 5 6 SUB-TOTAL C (06) PERCEPÇÃO INICIAL PERCEPÇÃO FINAL Data: ____ / _____ / _____ Data: ____ / _____ / _____ TOTAL A+B+C: _______ TOTAL A+B+C: _______ Porcentagem: N° absoluto (total) x 100 = Porcentagem: N° absoluto (total) x 100 = 196 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE 196 ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PRÉ CURSO / PÓS CURSO D.6 - pág.01 HISTÓRIA DE DONA JURACY - CONHECIMENTO FINAL Data do Curso: _______________________________ Local do Curso: ___________________________ Nome:_______________________________________________________________________________ Profissão: __________________________________ Local de Trabalho: _________________________ Data do último dia do curso ____ / ____ / ____ 1. Você deve realizar as avaliações de olho, nariz, mão, e pé para identificar, prevenir e acompanhar as incapacidades. A. Que pacientes devem ser avaliados? B. Nessas avaliações, que dados devem ser documentados? OLHOS: NARIZ: MÃOS (membros superiores): PÉS (membros inferiores): C. Com que freqüência se devem realizar essas avaliações? D. O que se deve fazer para garantir que você ou outro profissional possa verificar melhora, ou piora, em uma próxima avaliação? CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PRÉ CURSO / PÓS CURSO D.6 - pág.02 HISTÓRIA DE DONA JURACY - CONHECIMENTO FINAL 2. Estamos recebendo D. Juracy em nosso serviço pela primeira vez. Hoje foi confirmado o diagnóstico de Hanseníase. Durante a entrevista, D. Juracy relata que algumas vezes os objetos caem de suas mãos, facilmente, e que os pés estão como se fossem "pesados". A. Qual a sua suspeita? B. Como confirmar ou descartar sua suspeita? C. Confirmada a suspeita, que conduta você adotará? CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PRÉ CURSO / PÓS CURSO D.6 - pág.03 HISTÓRIA DE DONA JURACY - CONHECIMENTO FINAL 3. Ao exame foi observado que D. Juracy tem perda de sensibilidade protetora na área plantar do pé direito, com uma bolha na cabeça do primeiro metatarsiano e uma área com hipertermia na cabeça do quinto metatarsiano. A. Você verificou a necessidade de treinar a paciente em auto-cuidados. Quais as orientações / treinamento que você daria a D. Juracy? B. O que você faria para aliviar a pressão sobre o primeiro e quinto metatarsianos? CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PRÉ CURSO / PÓS CURSO D.6 - pág.04 HISTÓRIA DE DONA JURACY - CONHECIMENTO FINAL 4. Após 30, dias nossa cliente retornará, para a dose supervisionada com outro profissional. A. Como você pode garantir que verá D. Juracy nesse mesmo dia? B. Como você verifica se D. Juracy assimilou, ou não, as orientações e os cuidados ensinados? 5. Qual será a sua atitude diante da queixa de diminuicão da visão apresentada por D. Juracy? CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PRÉ CURSO / PÓS CURSO D.6 - pág.05 HISTÓRIA DE DONA JURACY - CONHECIMENTO FINAL 6. D. Juracy evoluiu bem. Os pés estão sem lesões mas, ainda, há falta de sensibilidade protetora nos pés (os pés poderão ter úlceras, feridas). Inicia-se um feriado prolongado e D. Juracy observa que há um ferimento, provocado por uma tampinha de garrafa que estava dentro de seu sapato. A. O que você espera que D. Juracy faça? B. Nesse caso, quando D. Juracy deve procurar o Posto de Saúde? 7. Neste momento, a instituição solicita de você um planejamento, com o objetivo de conseguir recursos. Os recursos da Prefeitura são limitados. Você terá que priorizar suas atividades, justificar a seleção de materiais, bem como, apresentar os resultados ,ao final do ano. Esses resultados serão utilizados para determinar a continuidade, ou não, do fornecimento de recursos. A. Que dados você utilizará, para determinar suas prioridades nas atividades de PI e no pedido de materiais? CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PRÉ CURSO / PÓS CURSO D.6 - pág.06 HISTÓRIA DE DONA JURACY - CONHECIMENTO FINAL 8. Você sabe que é importante determinar o grau de incapacidade da OMS ,bem como, realizar avaliações periódicas e sistemáticas de olhos, nariz, mãos, e pés. Para que cada um desses dados é utilizado? A. Para que o Grau de Incapacidades, OMS é utilizado? B. Para que os resultados do conjunto de avaliações, olho, nariz, mão, e pé são utilizados? 9. No programa de ações de controle da Hanseníase, quais são as ações prioritárias, para prevenir incapacidades? Cite as cinco que você considera mais importantes. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PRÉ CURSO / PÓS CURSO D.7 - pág.01 HISTÓRIA DE DONA JURACY - RESPOSTAS 1. Você deve realizar as avaliações de olho, nariz, mão, e pé para identificar, prevenir e acompanhar as incapacidades de D. Juracy. 1-A- Que pacientes devem ser avaliados? 1- Todos 1-B- Que dados devem ser documentados? 1-B.1- OLHOS 1- Queixa 2- Inspeção 3- Força Muscular 4- Sensibilidade da córnea 5- Acuidade Visual 1-B.2- NARIZ 1- Queixa 2- Inspeção 1-B.3- MÃOS 1- Queixa 2- Inspeção 3- Força Muscular 4- Sensibilidade 5- Palpação dos Nervos 6- Mobilidade das Articulações 1-B.4- PÉS 1- Queixa 2- Inspeção 3- Força Muscular 4- Sensibilidade 5- Palpação dos Nervos 6- Mobilidade das Articulações 7- Avaliação dos Calçados 8- Modo de Andar 1-C- Com que freqüência se devem realizar essas avaliações? 1- No início do Tratamento 2- Mínimo de 6/6 meses durante o tratamento ou, mensalmente, quando for possível. 3- Na Alta 4- Com maior freqüência, se houver queixa ou suspeita de neurite, reação, ou outro problema. 1-D- O que se deve fazer para garantir que você ou outro profissional possa verificar melhora, ou piora, em uma próxima avaliação? 1- Documentação CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PRÉ CURSO / PÓS CURSO D.7 - pág.02 HISTÓRIA DE DONA JURACY - RESPOSTAS 2. Durante a entrevista, D. Juracy relata que algumas vezes os objetos caem de suas mãos, facilmente, e que os pés estão como se fossem "pesados". 2-A- Qual a sua suspeita? 1- Problema com os nervos ou alteração motora e/ou sensitiva ou neurite. 2-B- Como confirmar ou descartar sua suspeita? 1- Avaliação ou exame ou testando a sensibilidade e força muscular. 2-C- Confirmada a suspeita, que conduta você adotará? 1- Encaminhamento ao médico 2- Auto-cuidados (movimentos repetidos, peso, posicionamento prolongado de flexão e/ou extensão, imobilização) 3- Reavaliar freqüentemente: semanalmente, de 15/15 dias ou, no mínimo, mensalmente. 3. Ao exame foi observado que D. Juracy tem perda de sensibilidade protetora na área plantar do pé direito, com bolha na cabeça do primeiro metatarsiano e uma área com hipertermia na cabeça do quinto metatarsiano. 3-A- Você verificou a necessidade de treinar a paciente em auto-cuidados. Quais as orientações / treinamentos que você daria a D. Juracy? 1- Inspeção 2- Limpeza/higiene 3- Cobrir 4- Repouso 5- Uso de calçados adequados 6- Inspeção do calçado 7- Modo de andar 3-B- O que você faria para aliviar a pressão sobre o primeiro e quinto metatarsianos? 1- Repouso 2- Modificação de calçado CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PRÉ CURSO / PÓS CURSO D.7 - pág.03 HISTÓRIA DE DONA JURACY - RESPOSTAS 4. Após 30 dias, nossa cliente retornará, para a dose supervisionada com outro profissional. 4-A- Como você pode garantir que verá D. Juracy nesse mesmo dia? 1- Agendamento 4-B- Como você verifica se D. Juracy assimilou, ou não, as orientações e os cuidados ensinados? 1- Melhora na inspeção ou avaliação. 2- Paciente mostra como está realizando os cuidados em casa. 5. Qual será a sua atitude diante da queixa de diminuição da visão por D. Juracy? 5-A1- Verificar a acuidade visual. 2- Se estiver igual, tranquilizá-la. 3- Se não estiver igual, repetir a avaliação completa e decidir se é necessário encaminhar ao oftalmologista. 6. D. Juarcy evoluiu bem. Os pés estão sem lesões mas, ainda, há falta de sensibilidade protetora nos pés (os pés poderão ter úlceras, feridas). Inicia-se um feriado prolongado e D. Juracy observa que há um ferimento, provocado por uma tampinha de garrafa que estava dentro de seu sapato. 6-A- O que você espera como conduta de D. Juracy? 1- Lavar 2- Cobrir 3- Fazer Repouso 4- Inspeção diária para ver se está melhor ou pior 5- Inspeção do calçado 6-B- Nesse caso, quando D. Juracy deve procurar o Posto de Saúde? 1- Procurar o posto de saúde/médico somente se não houver melhoras. 7. Neste momento, a instituição solicita de você um planejamento, com objetivo de conseguir recursos. Os recursos da Prefeitura são limitados. Você terá que priorizar suas atividades, justificar a seleção de materiais, bem como, apresentar os resultados, ao final do ano. Esses resultados serão utilizados para determinar a continuidade, ou não, do fornecimento de recursos. 7-A- Que dados você pode utilizar, para determinar suas prioridades nas atividades de PI e no pedido de materiais? 1- Grau de Incapacidades, OMS 2. Resultados das avaliações do nariz/olho, mão e pé CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PRÉ CURSO / PÓS CURSO D.7 - pág.04 HISTÓRIA DE DONA JURACY - RESPOSTAS 8. Você sabe que é importante de determinar o grau de incapacidade da OMS, bem como, realizar avaliações periódicas e sistemáticas de olhos, nariz, mãos e pés. Para que cada um desses dados é utilizado? 8-A- Para que o Grau de Incapacidades, OMS é utilizado? 1- Diagnostico Precoce 2- Qualidade das Ações de Controle em Hanseníase (ACH) 3- Pesquisas e Estudos 4- Planejamento 8-B- Para que os resultados do conjunto de avaliações ,olho, nariz, mão, e pé são utilizados? 1- Detecção de alterações / problemas precoces 2- Determinação do tratamento a ser administrado 3- Acompanhamento das melhoras e pioras 4- Qualidade das atividades de PI 5- Pesquisas e estudos 6- Planejamento 9. No programa de ações de controle da hanseníase, quais são as ações prioritárias, para prevenir incapacidades? Cite as cinco que você considera mais importantes. 1- Educação em saúde 2- Diagnóstico precoce da doença, tratamento regular com PQT e aplicação de BCG em contatos. 3- Detecção precoce e tratamento adequado das reações e neurites. 4- Apoio à manutenção da condição emocional e integração social (família, estudo, trabalho, grupos sociais) 5- Realização de auto-cuidados CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PRÉ CURSO / PÓS CURSO D.8 - pág.01 AVALIAÇÃO FINAL DO CURSO - PARTICIPANTE Curso:_______________________________________________________________________________ Local : _________________________________ Cidade: ________________________ Estado: ____ Profissão: ______________________________________________________ Data: ____ / ____ / ____ 1. O curso correspondeu às suas expectativas? SIM Porque: NÃO PARCIALMENTE 2. O que você achou do material didático utilizado neste curso? BOM Porque: REGULAR FRACO 3. O que você achou da metodologia utilizada durante o curso? BOA Porque: REGULAR FRACA 4. Como se deu a relação treinando/monitor? BOA Porque: REGULAR FRACA 5. O que você achou das atividades práticas oferecidas pelo curso? BOA Porque: REGULAR FRACA 6. Como você avalia o curso para executar Atividades de Prevenção de Incapacidades nas suas Ações de Controle de Hanseníase? SUFICIENTE Porque: INSUFICIENTE NÃO SEI CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PRÉ CURSO / PÓS CURSO D.8 - pág.02 AVALIAÇÃO FINAL DO CURSO - PARTICIPANTE 8. Pontos positivos 9. Pontos negativos 10. Sugestões CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 DÚVIDAS E CONCEITOS E.1 - pág.01 ORIENTAÇÃO DO TRABALHO COM DÚVIDAS E CONCEITOS DE PI Dúvidas e Conceitos de PI Objetivos: Conhecer as dúvidas dos participantes com relação às atividades de PI, no início do treinamento. n Conhecer as expectativas e interesses dos participantes, no início do treinamento. n Conhecer os conceitos dos participantes com relação à Prevenção e Reabilitação e as pessoas responsáveis por estas ações. n Metodologia: Dúvidas, Expectativas, Interesses Dividir a turma em 2 ou 3 grupos. n Solicitar que cada grupo escreva suas dúvidas, expectativas e interesses da maneira mais clara e específica possível, em forma de tarjeta, o que facilitará o agrupamento dos assuntos semelhantes. n Apresentar para os demais as suas tarjetas colando-as num quadro. n Agrupar as tarjetas de acordo com os assuntos. n Ler estas tarjetas junto com os participantes durante o curso e/ou no final e ir retirandoas à medida que os assuntos forem sendo esclarecidos. n n Acrescentar tarjetas com novas dúvidas, durante o curso, caso apareçam. Conceitos Dividir a turma em 2 ou 3 grupos. n Solicitar que cada grupo defina o seu conceito de Prevenção e Reabilitação de um modo geral, não só na hanseníase, e quem são as pessoas responsáveis por estas ações. n Apresentar para os demais. n Refletir com o grupo: 1. A diferença entre Prevenção e Reabilitação. 2. Que Prevenção e Reabilitação não são só uma questão física e que é preciso se lembrar das outras áreas (social, emocional, espiritual, etc.). 3. Que Prevenção e Reabilitação são de responsabilidade do paciente, de todos os profissionais de saúde, da família, e da comunidade. 4. O objetivo do curso, que será o de Prevenção e não de Reabilitação. n CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 DÚVIDAS E CONCEITOS E.2 - pág.01 DEFINIÇÕES PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES (PI) EM HANSENÍASE Prevenção de Incapacidades em Hanseníase significa medidas visando evitar a ocorrência de danos físicos, emocionais, espirituais e sócio-econômicos. No caso de danos já existentes, a prevenção significa medidas, visando evitar as complicações. REABILITAÇÃO EM HANSENÍASE Reabilitação em Hanseníase é um processo que visa corrigir e/ou compensar danos físicos, emocionais, espirituais e sócio-econômicos, considerando a capacidade e necessidade de cada indivíduo, adaptando-o à sua realidade. OBJETIVO GERAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES (PI) EM HANSENÍASE Proporcionar ao paciente, durante o tratamento, e após alta, a manutenção, ou melhora, de sua condição física, sócio-econômica, emocional e espiritual, presente no momento do diagnóstico da hanseníase. COMPONENTES DA PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE l l l l l Educação em Saúde Diagnóstico precoce da doença, tratamento regular com PQT e aplicação de BCG em contatos Detecção precoce e tratamento adequado das reações e neurites Apoio à manutenção da condição emocional e integração social (família, estudo, trabalho, grupos sociais) Realização de auto-cuidados A Prevenção de Incapacidades (PI) é parte integrada das Ações de Controle (ACH) em Hanseníase e deve fazer parte de todos os treinamentos, supervisões e atividades educativas, evitando assim a criação de programas de PI isolados. A Prevenção de Incapacidades(PI) é uma atividade que precisa ser realizada por todos os profissionais, responsáveis pelo atendimento ao paciente e pela comunidade, em parceria com outros profissionais e entidades de ajuda sociais, intelectuais e religiosas. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 DÚVIDAS E CONCEITOS E.2 - pág.02 DEFINIÇÕES COMPONENTES DA PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE l l Detecção Precoce das l Diagnóstico Precoce da Doença Reações e Neurites l Tratamento Regular com PQT l Avaliação dos Contatos e BCG Tratamento Adequado das Reações e Neurites Prevenção de Incapacidades l Apoio Emocional l Integração Social l Realização dos AutoCuidados (Família, estudos, trabalho, grupos sociais) l Educ ação em S aúde CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 DADOS EPIDEMIOLÓGICOS DA HANSENÍASE F.1 - pág.01 ORIENTAÇÃO DE COMO TRABALHAR AS TABELAS DE EPIDEMIOLOGIA Epidemiologia Objetivos: Definir o que é Prevalência, Detecção de Casos, Taxa de Prevalência, Taxa de Detecção, Casos de Grau 2 e 3 de Incapacidades. n Compreender a finalidade destes dados. n Compreender a importância da qualidade deste dado. n Estimular uma reflexão sobre os diferentes dados. n Estimular uma reflexão sobre se os dados colhidos em suas unidades de saúde refletem a situação real. n Estimular uma melhora na qualidade de coleta dos dados nas unidades de saúde dos treinandos. n Metodologia: Perguntas Sobre Dados Mundial Distribuir o impresso "Tabela 5 (Mundial, OMS 1996)" n Que país apresenta o maior número absoluto de pacientes? Em que lugar o Brasil se encontra em relação aos outros países? n Que país apresenta a maior taxa de prevalência? Em que lugar o Brasil se encontra? n Que país apresenta a maior taxa de detecção? Em que lugar o Brasil se encontra? n Dados Nacionais (Brasil) Distribuir os impressos "Tabela 1, 2, 10, 12 (Brasil, 1997)" n Discutir "Tabela 10". n Dar enfoque à porcentagem de casos com o grau de incapacidades não avaliado em cada estado. n Perguntar ao grupo se sabe qual a porcentagem de não avaliados em seus serviços e discutir o porquê. n Dados Nacionais (Brasil) Discutir "Tabela 12" n Estimular o grupo a comparar a porcentagem de pacientes grau 2 e 3 com os de grau 0 e 1. n Verificar se é necessário explicar ao grupo o que é grau 0,1,2 e 3. n Que Estados apresentam maior porcentagem de pacientes com grau 2 e 3? Por quê? n Fazer o grupo refletir sobre o uso dos indicadores grau 2 e 3. Quando se observa grau 2 e 3 no início do tratamento pode-se avaliar se o diagnóstico foi precoce ou tardio. O que o grupo pensa? n O grau de incapacidade deve ser preenchido e avaliado no início, e no fim do tratamento. Estimular o grupo a refletir sobre a possibilidade de um paciente iniciar o tratamento com grau 0 ou 1 e terminar com grau 2 ou 3. Refletir sobre a possibilidade de um paciente iniciar o tratamento com grau 0 ou 1 e terminar com grau 0. n CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 DADOS EPIDEMIOLÓGICOS DA HANSENÍASE F.1 - pág.02 ORIENTAÇÃO DE COMO TRABALHAR AS TABELAS DE EPIDEMIOLOGIA Metodologia: Dados comparando casos novos detectado com a porcentagem dos casos novos com deformidades (grau 2 e 3) – Exemplo de Minas Gerais: Distribuir o impresso "Taxa de Detecção e Percentual de Deformidades nos Casos Novos, por DRS em Minas Gerais em 1996". n Discutir o impresso. n Localizar onde há muito diagnóstico e pouco grau 2 e 3 de incapacidades(deformidades). n Localizar onde há pouco diagnóstico e muito grau 2 e 3 de incapacidades(deformidades). n Estimular o grupo a tirar conclusões. n CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE 6.1 6.1 2.1 4.7 2.0 6.0 1.0 1.7 6.2 1.8 1.8 4.9 2.1 1.4 5.0 3.2 4.5 560,000 95,564 40,232 21,071 17,371 12,764 12,434 11,674 11,072 9,627 7,275 6,130 5,718 4,172 3,873 2,886 821,863 1. Índia 2. Brasil 3. Indonésia 4. Myanmar 5. Nigéria 6. Nepal 7. Bangladesh 8. Filipinas 9. Moçambique 10. Etiópia 11. Zaire 12. Madagascar 13. Sudão 14. Tanzânia 15. Guiné 16. Camboja WHO Weekly Epidemiological Record, No. 20, 17 of May 1996 TOTAL Prevalence per 10,000 Prevalence Country PREVALÊNCIA POR 10,000 PREVALÊNCIA PAÍS 751,067 2,833 3,873 4,172 5,718 6,130 5,630 9,627 8,003 11,674 12,434 11,870 17,371 21,071 39,233 70,628 520,800 Cases on MDT CASOS EM PQT 91.4 98.2 100.0 100.0 100.0 100.0 77.4 100.0 72.3 100.0 100.0 93.0 100.0 100.0 97.5 73.9 93.0 % MDT coverage COBERTURA PQT - % 7,493,432 5,884 25,662 34,000 7,500 20,360 45,177 71,291 7,414 66,941 61,241 36,722 39,713 144,660 175,104 181,763 6,570,000 Cured with MDT CURADO COM PQT 496,637 2,219 3,194 2,596 1,765 4,676 4,344 5,160 3,430 3,988 8,782 4,783 7,147 6,577 13,,492 32,724 391,760 Cases detected CASOS NOVOS DETECTADOS 27.4 24.7 41.5 9.0 6.4 37.5 10.6 9.5 19.1 5.8 7.2 22.7 8.1 14.7 6.9 20.9 42.7 TAXA DE DETECÇÃO POR 100,000 Detection rate per 100,000 DADOS EPIDEMIOLÓGICOS DA HANSENÍASE F.2 - pág.01 TABELA 5 (MUNDIAL - OMS, 1996) ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 DADOS EPIDEMIOLÓGICOS DA HANSENÍASE F.3 - pág.01 PROGRAMA NACIONAL (CNDS/FNS/MS-97) TABELA 1 COBERTURA DO PROGAMA DE CONTROLE E ELIMINAÇÃO DA HANSENÍASE, SEGUNDO UNIDADE FEDERADA - BRASIL, 1997. UF TOTAL MUNICÍPIOS TOTAL POPULAÇÃO PROGRAMA IMPLANTADO MUNICÍPIOS (a) N.º BRASIL (A) % POPULAÇÃO (b) N.º % 5.525 157.636.413 4.009 73 143.526.114 90 449 11.604.158 346 77 11.100.861 96 RO 52 1.255.522 43 83 1.142.224 91 AC 22 500.185 22 100 500.185 100 AM 62 2.460.602 62 100 2.460.602 100 RR 15 254.499 8 53 211.053 83 PA 143 5.650.681 139 97 5.613.435 99 AP 16 401.916 11 69 377.083 94 TO 139 1.080.753 50 43 796.279 74 1.787 45.334.385 946 53 37.135.721 82 MA 217 5.295.452 131 60 4.266.778 81 PI 221 2.695.876 67 30 2.172.714 81 CE 184 6.920.292 147 80 6.228.262 90 RN 166 2.594.340 16 10 1.092.001 42 PB 223 3.331.673 36 16 1.843.702 55 PE 185 7.466.773 144 78 6.920.991 93 AL 101 2.663.071 27 27 1.626.717 61 SE 75 1.657.164 38 51 1.136.455 69 BA 415 12.709.744 340 82 11.840.101 93 1.667 68.065.967 1.320 79 63.303.662 93 MG 853 16.904.977 556 65 14.664.239 87 ES 77 2.853.098 70 91 2.563.490 93 RJ 91 13.655.657 77 85 11.710.630 86 SP 646 34.752.225 617 96 34.265.303 99 1.159 23.862.664 955 82 21.703.404 91 PR 399 9.142.215 389 97 8.912.745 97 SC 293 4.958.339 132 45 3.749.718 76 RS 467 9.762.110 434 93 9.040.941 93 C.OESTE (a) 463 10.769.249 443 96 10.282.466 95 MT 126 2.287.848 124 98 2.272.945 99 MS 77 1.964.603 72 94 1.932.549 98 GO 242 4.639.785 234 97 4.394.496 95 18 1.877.015 13 72 1.682.476 90 NORTE NORDESTE SUDESTE SUL DF (a) FONTES: COORDENAÇÃO NACIONAL DE DERMATOLOGIA SANITÁRIA/ CENEPI/ FNS/ MS; SES 06/10/98 (a) Incluídas 17 regiões administrativas do DF (b) Municípios com programa implantado têm pelo menos uma unidade de saúde, sediada no mesmo, com diagnóstico e tratamento ( PQT/ OMS ) disponíveis. (c) População: população dos municípios com até 200.000 hab. Com programa implantado mais pop. coberta dos demais municípios (pelo menos 1 US para cada 200.000 hab.) CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 DADOS EPIDEMIOLÓGICOS DA HANSENÍASE F.3 - pág.02 PROGRAMA NACIONAL (CNDS/FNS/MS-97) TABELA 2 PREVALÊNCIA E DETECÇÃO DA HANSENÍASE, SEGUNDO UNIDADE FEDERADA BRASIL, 1997 UF N.º PREVALÊNCIA COEF./ 10.000 N.º DETECÇÃO COEF./ 10.000 BRASIL 88.029 5,51 44.435 2,78 NORTE 17.580 15,15 9.694 8,35 RO 1.762 14,03 1.382 11,01 AC 703 14,05 367 7,34 AM 4.280 17,39 1.502 6,10 RR 418 16,42 221 8,68 PA 8.254 15,90 4.903 8,68 AP 504 12,54 227 5,65 TO 1.659 15,35 1.092 10,10 26.587 5,86 14.190 3,13 MA 7.747 14,63 4.545 8,58 PI 1.790 6,64 1.202 4,46 CE 3.737 5,40 2.393 3,46 RN 438 1,69 246 0,95 PB 919 2,76 587 1,76 PE 7.897 10,58 2.750 3,68 AL 364 1,69 190 0,71 SE 733 4,42 449 2,71 BA 2.962 2,33 1.828 1,44 24.209 3,56 11.000 1,62 MG 7.640 4,52 2.961 1,75 ES 2.303 8,07 1.425 4,99 RJ 6.465 4,77 3.701 2,73 SP 7.801 2,24 2.913 0,84 SUL 6.451 2,70 2.034 0,85 PR 5.509 6,48 1.641 1,79 SC 428 0,86 201 0,41 RS 514 0,53 192 0,20 13.202 12,26 7.517 6,98 MT 4.443 19,42 3.160 13,81 MS 1.352 6,88 665 3,38 GO 6.875 14,82 3.384 7,29 DF 532 2,83 308 1,64 NORDESTE SUDESTE C.OESTE FONTES: COORDENAÇÃO NACIONAL DE DERMATOLOGIA SANITÁRIA/ CENEPI/ FNS/ MS; SES PARÂMETROS PARA AVALIAÇÃO DOS COEFICIENTES DE PREVALÊNCIA: Hiperendêmico: > 20 casos / 10.000 hab. Muito alto: 10 a 20 casos / 10.000 hab. Alto: 5 a 10 casos / 10.000 hab. Médio: 1a 5 casos / 10.000 hab. Baixo: < 1 casos / 10.000 hab. 06/10/98 PARÂMETROS PARA AVALIAÇÃO DOS COEFICIENTES DE DETECÇÃO: Hiperendêmico: > 4 casos / 10.000 hab. Muito alto: 2 a 4 casos / 10.000 hab. Alto: 1a 2 casos / 10.000 hab. Médio: 0,2 a 1 casos / 10.000 hab. Baixo: < 0.2 casos / 10.000 hab. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 DADOS EPIDEMIOLÓGICOS DA HANSENÍASE F.3 - pág.03 PROGRAMA NACIONAL (CNDS/FNS/MS-97) TABELA 10 PERCENTUAL DE CASOS NOVOS AVALIADOS QUANTO AO GRAU DE INCAPACIDADE, SEGUNDO UNIDADE FEDERADA - BRASIL, 1997 UF TOTAL CASOS NOVOS AVALIADOS N.º NÃO AVALIADOS / NÃO INFORMADOS % N.º % BRASIL 44.435 40.476 90 3794 10 NORTE 9.694 9.310 95 479 5 RO 1.382 1.352 96 61 4 AC 367 367 100 --- --- AM 1.502 1.460 98 27 2 RR 221 208 87 19 13 PA 4.903 4.884 100 --- --- AP 227 206 93 15 7 TO 1.092 833 68 357 32 14.190 13.155 90 1213 10 MA 4.545 4.213 90 362 10 PI 1.202 1.175 93 83 7 CE 2.393 2.172 93 140 7 RN 246 162 57 73 43 PB 587 521 82 89 18 PE 2.750 2.626 95 133 5 AL 190 176 52 93 48 SE 449 314 60 194 40 BA 1.828 1.796 97 46 3 11.000 9.812 91 889 9 MG 2.961 2.953 100 12 1 ES 1.425 1.256 91 107 9 RJ 3.701 2.978 87 412 13 SP 2.913 2.625 88 358 12 SUL 2.034 1.773 90 42 10 PR 1.641 1.431 ... ... ... SC 201 201 100 - - RS 192 141 79 42 21 C.OESTE 7.517 6.426 83 1171 17 MT 3.160 2.477 74 812 26 MS 665 605 83 103 17 GO 3.384 3.058 92 235 8 DF 308 286 92 21 8 NORDESTE SUDESTE FONTES: COORDENAÇÃO NACIONAL DE DERMATOLOGIA SANITÁRIA/ CENEPI/ FNS/ MS; SES CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE 19/02/98 ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 DADOS EPIDEMIOLÓGICOS DA HANSENÍASE F.3 - pág.04 PROGRAMA NACIONAL (CNDS/FNS/MS-97) TABELA 12 CASOS NOVOS DE HANSENÍASE, RESIDENTES, AVALIADOS QUANTO A INCAPACIDADE, SEGUNDO GRAU, POR UNIDADE FEDERADA - BRASIL, 1997 UF GRAU 0 N.º % GRAU 1 % N.º GRAU 2 e 3 N.º % TOTAL BRASIL 31.165 77 6.516 16 2.795 7 40.476 NORTE 7.243 78 1.391 15 676 7 9.310 RO 1.041 77 230 17 81 6 1.352 AC 266 72 75 20 26 7 367 AM 1.142 78 221 15 97 7 1.460 RR 188 90 16 8 4 2 208 PA 3.709 76 739 15 436 9 4.884 AP 184 89 15 7 7 3 206 TO 713 86 95 11 25 3 833 10.434 79 2.025 15 696 5 13.155 3.109 74 824 20 280 7 4.213 885 75 252 21 38 3 1.175 CE 1.568 72 443 20 161 7 2.172 RN 103 64 44 27 15 9 162 PB 405 78 81 16 35 7 521 PE 2.449 93 129 5 48 2 2.626 AL 131 74 35 20 10 6 176 SE 267 85 32 10 15 5 314 BA 1.517 84 185 10 94 5 1.796 SUDESTE 7.095 72 1.804 18 913 9 9.812 MG 1.961 66 643 22 349 12 2.953 ES 1.024 82 149 12 83 7 1.256 RJ 2.370 80 400 13 208 7 2.978 SP 1.740 66 612 23 273 10 2.625 SUL 1.131 64 411 23 231 13 1.773 PR 927 65 316 22 188 13 1.431 SC 138 69 53 26 10 5 201 RS 66 47 42 30 33 23 141 C.OESTE 5.262 82 885 14 279 4 6.426 MT 2.061 83 317 13 99 4 2.477 MS 443 73 104 17 58 10 605 GO 2.552 83 402 13 104 3 3.058 DF 206 72 62 22 18 6 286 NORDESTE MA PI FONTES: COORDENAÇÃO NACIONAL DE DERMATOLOGIA SANITÁRIA/ CENEPI/ FNS/ MS; SES CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE 19/02/98 ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 DADOS EPIDEMIOLÓGICOS DA HANSENÍASE F.4 - pág.01 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE 6.0 MG LEO ITUI MAN CFAB PAS ALF SJDR PAZ UBA TOT GVAL DIV SLA UBE UDIA VAR PAL ITA PNO PMI MOC JFO DIA BAR BHZ 5.0 4.0 3.0 2.0 DETECÇÃO POR 10.000 Hab. 1.0 0 5 10 15 20 25 % DEFORMIDADE 30 35 40 TAXA DE DETECÇÃO E PERCENTUAL DE DEFORMIDADES NOS CASOS NOVOS, POR DRS EM MINAS GERAIS EM 1996 ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 GRAU DE INCAPACIDADES G.1 - pág.01 ORIENTAÇÃO SOBRE O USO DO GRAU DE INCAPACIDADES Grau de Incapacidades, OMS Objetivos: Capacitar os participantes a preencherem a ficha corretamente de acordo com os dados da avaliação do paciente, segundo critérios pré-determinados. n Esclarecer a finalidade desta ficha e a freqüência com que deve ser preenchida. n Metodologia: Distribuir e utilizar o "Formulário de Instrução para Preenchimento do Formulário para Registro do Grau de Incapacidades Físicas" e as fichas de "Prática". n Observar que, no curso básico de 5 dias, não será utilizado e praticado o "Índice de Incapacidades". n Entregar e ler as instruções para o preenchimento do formulário, juntamente, com os participantes de acordo com o assunto que está sendo discutido (olho / mão / pé). n Praticar cada técnica descrita. n Entregar casos I e II para os treinandos praticarem o registro nos formulários após já ter discutido e praticado toda a avaliação de olho / mão / pé. n Determinar e/ou confirmar, durante a prática, o grau de incapacidade de cada paciente avaliado. n Discutir e esclarecer as dúvidas com o grupo. n CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 GRAU DE INCAPACIDADES G.2 - pág.01 INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO PARA REGISTRAR O GRAU DE INCAPACIDADES FÍSICAS MATERIAL NECESSÁRIO: Formulário próprio Caneta tipo Bic ou Monofilamento Lilás (2g) l Fio dental, macio, fino ou extra fino, sem sabor l Régua l Escala de Snellen l Cartão Oclusor l Fita Métrica l l OLHO GRAU I Sensibilidade: Com o paciente sentado, olhando para a testa do examinador toca-se de leve a córnea com um pedaço de fio dental de 5 cm de comprimento livre, lateralmente à periferia da córnea. Resultado: Piscar imediato = normal Piscar demorado ou ausente = sensibilidade diminuída ou ausente GRAU II Lagoftalmo: Incapacidade parcial ou total de ocluir os olhos, acompanhado de alteração da força muscular das pálpebras, principalmente superior. Ectrópio: Eversão e desabamento da pálpebra inferior. Triquíase: Cílios mal implantados, voltados para dentro, roçando a córnea. Opacidade corneana: Perda da transparência da córnea na área central. GRAU III Acuidade Visual: Realizar o teste da A.V. com a utilização da escala de Snellen; na ausência desta, verificar se a pessoa pode contar dedos da mão do examinador numa distância de 6 metros. Se o paciente não enxerga a linha 0,1, ou não conta dedos a 6 metros. MÃO GRAU I Anestesia: Testar a presença da sensibilidade protetora na palma da mão com auxílio do monofilamento roxo; na sua ausência, testar com a ponta de uma caneta Bic ,nos pontos indicados. Se o paciente não sente o monofilamento roxo(2g) ou a ponta da caneta, há perda da sensibilidade protetora (anestesia). CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 GRAU DE INCAPACIDADES G.2 - pág.02 INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO FORMULÁRIO PARA REGISTRAR O GRAU DE INCAPACIDADES FÍSICAS MÃO GRAU II Úlceras e lesões traumáticas: Solução de continuidade, hematomas, bolhas e feridas em mãos com falta de sensibilidade protetora (anestesia). Garra móvel: Verificar a mobilidade passiva dos dedos, se existe um razoável grau de movimento passivo, embora não sendo de 100%, pode ser considerada como móvel. Reabsorção discreta: Se são reabsorvidas somente as extremidades dos dedos, mesmo de um só dedo ou de dedos, considerar como reabsorção discreta. GRAU III Mão caída: Impossibilidade de levantar ativamente o punho. Articulações anquilosadas: Se se perdeu 25% da mobilidade passiva dos dedos. Reabsorção intensa: Se o dedo perdeu mais do que uma falange ou a mão a quinta parte(1/5). PÉ GRAU I Anestesia: Testar a presença da sensibilidade protetora na sola do pé com o auxílio do monofilamento roxo; na sua ausência , testar com a ponta de uma caneta Bic nos pontos indicados. Se o paciente não sente o monofilamento roxo(2g) ou a ponta da caneta há perda da sensibilidade protetora (anestesia). GRAU II Úlceras: Solução de continuidade, hematomas, bolhas e feridas em pés com falta de sensibilidade protetora (anestesia). Garra móvel: Verificar a mobilidade passiva dos artelhos; se existe um razoável grau de movimento passivo, embora não sendo de 100%, pode-se considerá-lo como móvel. Pé caído: Impossibilidade de se levantar ativamente o ante-pé. Reabsorção discreta: Se são reabsorvidas somente as extremidades dos artelhos, mesmo de um só artelho ou de artelhos, considerar como reabsorção discreta. GRAU III Contratura: Se se perdeu 25% da mobilidade passiva dos artelhos ou do tornozelo. Reabsorção intensa: Se o dedo perdeu mais do que uma falange ou o pé a quinta parte(1/5). MAIOR GRAU ATRIBUÍDO Na linha maior "grau atribuído" anotar, em cada coluna, o maior valor atribuído a cada elemento (olho, mão e pé, esquerdo e direito, separadamente) CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 GRAU DE INCAPACIDADES G.3 - pág.01 FORMULÁRIO PARA REGISTRAR O GRAU DE INCAPACIDADES FÍSICAS Nome:_______________________________________________________________________________ Sexo: _______ Idade: _______ Forma Clínica: _______ N° da Ficha: ______________ Unidade Federada: __________________________ Município: ___________________________________ MÃOS OLHOS GRAUS SINAIS E /OU SINTOMAS D E PÉS SINAIS E/OU SINTOMAS D E SINAIS E/OU SINTOMAS 0 Nenhum problema com os olhos devido à hanseníase Nenhum problema com as mãos devido à hanseníase Nenhum problema com os pés devido à hanseníase 1 Sensibilidade corneana diminuída ou ausente Anestesia Anestesia Úlceras tróficas Triquíase Úlceras e lesões traumáticas Garra móvel da mão Opacidade corneana Reabsorção discreta Pé caído Lagoftalmo e/ou ectrópio 2 D E Garras dos artelhos Reabsorção discreta 3 Acuidade visual menor que 0,1 ou não contar dedos a 6 metros Mão caída Contratura Articulações anquilosadas Reabsorção intensa Reabsorção intensa SOMA MAIOR GRAU ATRIBUÍDO COMPROMETIMENTO DA LARINGE: SIM NÃO DESABAMENTO DO NARIZ: SIM NÃO PARALISIA FACIAL: SIM NÃO ACUIDADE VISUAL: OD OE CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 GRAU DE INCAPACIDADES G.4 - pág.01 PRÁTICA COM O REGISTRO DO GRAU LOCAL CASO 1 OLHO D E Sensibilidade corneana diminuída ou ausente X X CASO 2 D E X Lagoftalmo e/ou ectrópio Triquíase X Opacidade corneana 5m cd Acuidade visual menor que 0,1, ou não conta dedos a 6 metros MÃOS D E D E Anestesia X X X X X Úlceras e lesões traumáticas Garra móvel da mão X Reabsorção discreta X Mão caída Articulações anquilosadas Reabsorção intensa PÉS D E D Anestesia X X X E X Úlceras tróficas Garras dos artelhos Pé caído X Reabsorção discreta X Contratura X Reabsorção intensa CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 GRAU DE INCAPACIDADES G.4 - pág.02 PRÁTICA COM O REGISTRO DO GRAU PÁGINA DEIXADA EM BRANCO PROPOSITALMENTE CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 GRAU DE INCAPACIDADES G.4 - pág.03 PRÁTICA COM O REGISTRO DO GRAU Nome:_______________________________________________________________________________ Sexo: _______ Idade: _______ Forma Clínica: _______ N° da Ficha: ______________ Unidade Federada: __________________________ Município: ___________________________________ PRÁTICA - CASO I MÃOS OLHOS GRAUS SINAIS E /OU SINTOMAS D E PÉS SINAIS E/OU SINTOMAS D E SINAIS E/OU SINTOMAS 0 Nenhum problema com os olhos devido à hanseníase Nenhum problema com as mãos devido à hanseníase Nenhum problema com os pés devido à hanseníase 1 Sensibilidade corneana diminuída ou ausente Anestesia Anestesia Úlceras tróficas Triquíase Úlceras e lesões traumáticas Garra móvel da mão Opacidade corneana Reabsorção discreta Pé caído Lagoftalmo e/ou ectrópio 2 D E Garras dos artelhos Reabsorção discreta 3 Acuidade visual menor que 0,1 ou não contar dedos a 6 metros Mão caída Contratura Articulações anquilosadas Reabsorção intensa Reabsorção intensa SOMA MAIOR GRAU ATRIBUÍDO COMPROMETIMENTO DA LARINGE: SIM NÃO DESABAMENTO DO NARIZ: SIM NÃO PARALISIA FACIAL: SIM NÃO ACUIDADE VISUAL: OD OE CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 GRAU DE INCAPACIDADES G.4 - pág.04 PRÁTICA COM O REGISTRO DO GRAU Nome:_______________________________________________________________________________ Sexo: _______ Idade: _______ Forma Clínica: _______ N° da Ficha: ______________ Unidade Federada: __________________________ Município: ___________________________________ PRÁTICA - CASO II MÃOS OLHOS GRAUS SINAIS E /OU SINTOMAS D E PÉS SINAIS E/OU SINTOMAS D E SINAIS E/OU SINTOMAS 0 Nenhum problema com os olhos devido à hanseníase Nenhum problema com as mãos devido à hanseníase Nenhum problema com os pés devido à hanseníase 1 Sensibilidade corneana diminuída ou ausente Anestesia Anestesia Úlceras tróficas Triquíase Úlceras e lesões traumáticas Garra móvel da mão Opacidade corneana Reabsorção discreta Pé caído Lagoftalmo e/ou ectrópio 2 D E Garras dos artelhos Reabsorção discreta 3 Acuidade visual menor que 0,1 ou não contar dedos a 6 metros Mão caída Contratura Articulações anquilosadas Reabsorção intensa Reabsorção intensa SOMA MAIOR GRAU ATRIBUÍDO COMPROMETIMENTO DA LARINGE: SIM NÃO DESABAMENTO DO NARIZ: SIM NÃO PARALISIA FACIAL: SIM NÃO ACUIDADE VISUAL: OD OE CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 GRAU DE INCAPACIDADES G.5 - pág.01 ÍNDICE DE INCAPACIDADES As incapacidades indicadas no modelo para olho, mão, e pé recebem valor 1, quando do grau 1; valor 2 para cada uma das subdivisões correspondentes, quando do grau 2; e valor 3, também, para cada uma das subdivisões correspondentes, quando do grau 3, observadas as seguintes exceções: Um caso com "reabsorção intensa" da mão recebeu valor 3(grau 3 da tabela), consequëntemente, a "reabsorção discreta" nessa mão não pode ser considerada. l O mesmo se aplica para articulações anquilosadas" o que elimina "garra móvel da mão" l No pé, "reabsorção intensa" e "contratura" (grau 3) determina a exclusão, respectivamente, de "reabsorção discreta" e "garra dos artelhos". l No olho, acuidade visual menor que 0,1 (grau 3) elimina opacidade corneana. l Os valores atribuídos em cada uma das subdivisões serão somados ao pé das colunas, e o total, dividido por seis. Segue-se um exemplo baseado nos graus de incapacidade anotados na ficha que tomamos como modelo no Guia de Controle da Hanseníase - Brasília, 1994 na página 102. (CNDS/FNS/MS) ou como modelo na Manual de Prevenção de Incapacidades - Brasília, 1997 nas páginas 115-117 (CNDS/ FNS/MS) As lesões da laringe e do nariz e a paralisia facial serão anotadas, sem participarem do índice de incapacidades. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 GRAU DE INCAPACIDADES G.5 - pág.02 ÍNDICE DE INCAPACIDADES PÁGINA DEIXADA EM BRANCO PROPOSITALMENTE CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 GRAU DE INCAPACIDADES G.5 - pág.03 ÍNDICE DE INCAPACIDADES Nome: José Maria Sexo: Masculino Idade: 24 Forma Clínica: V N° da Ficha: 000109 Unidade Federada: Minas Gerais Município: Belo Horizonte Data do Exame: 26 / 07 / 96 IDENTIFICAR O QUE ESTÁ ERRADO E CORRIGIR MÃOS OLHOS GRAUS SINAIS E /OU SINTOMAS D E PÉS SINAIS E/OU SINTOMAS D E 0 Nenhum problema com os olhos devido à hanseníase 1 Sensibilidade corneana diminuída ou ausente 1 1 Anestesia Lagoftalmo e/ou ectrópio 2 2 Úlceras e lesões traumáticas Garra móvel da mão 2 Reabsorção discreta 2 2 Nenhum problema com as mãos devido à hanseníase Triquíase 2 Opacidade corneana SINAIS E/OU SINTOMAS D E Nenhum problema com os pés devido à hanseníase 1 1 Anestesia 1 1 2 Úlceras tróficas 2 2 2 Garras dos artelhos Pé caído Reabsorção discreta 3 Acuidade visual menor que 0,1 ou não contar dedos a 6 metros 3 Contratura Mão caída Articulações anquilosadas 3 Reabsorção intensa SOMA MAIOR GRAU ATRIBUÍDO 3 2 2 3 Reabsorção intensa 3 3 8 11 3 3 8 3 6 3 5 2 ÍNDICE: 3+8+8+11+6+5 = 41/ 6 = 6,83 MAIOR GRAU: 3 COMPROMETIMENTO DA LARINGE: SIM X NÃO DESABAMENTO DO NARIZ: SIM X NÃO PARALISIA FACIAL: SIM X NÃO ACUIDADE VISUAL: c/c 0,6 OD c/c 4m c/dedos OE ÍNDICE: 3+6+6+9+6+5 = 35/ 6 = 5,83 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 GRAU DE INCAPACIDADES G.5 - pág.04 ÍNDICE DE INCAPACIDADES Nome: José Maria Sexo: Masculino Idade: 25 Forma Clínica: V N° da Ficha: 000109 Unidade Federada: Minas Gerais Município: Belo Horizonte Data do Exame: 26 / 07 / 97 IDENTIFICAR O QUE ESTÁ ERRADO E CORRIGIR MÃOS OLHOS GRAUS SINAIS E /OU SINTOMAS D E PÉS SINAIS E/OU SINTOMAS D E 0 Nenhum problema com os olhos devido à hanseníase 1 Sensibilidade corneana diminuída ou ausente 1 Anestesia Lagoftalmo e/ou ectrópio 2 Úlceras e lesões traumáticas Garra móvel da mão 2 Nenhum problema com as mãos devido à hanseníase Triquíase 2 Opacidade corneana D E Nenhum problema com os pés devido à hanseníase 1 Reabsorção discreta SINAIS E/OU SINTOMAS 1 Anestesia 1 Úlceras tróficas 2 Garras dos artelhos Pé caído 2 Reabsorção discreta 3 Acuidade visual menor que 0,1 ou não contar dedos a 6 metros 3 3 Reabsorção intensa 0 0 2 Contratura Mão caída Articulações anquilosadas SOMA MAIOR GRAU ATRIBUÍDO 1 3 Reabsorção intensa 3 3 6 9 3 3 6 3 4 3 3 2 ÍNDICE: 0+6+6+9+3+2 = 26/ 6 = 4,33 MAIOR GRAU: 3 COMPROMETIMENTO DA LARINGE: SIM X NÃO DESABAMENTO DO NARIZ: SIM X NÃO PARALISIA FACIAL: SIM X NÃO ACUIDADE VISUAL: c/c 0,6 OD c/c 4m c/dedos OE ÍNDICE: 0+6+6+7+4+3 = 26/ 6 = 4,33 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ANATOMIA H.1 - pág.01 ORIENTAÇÃO DE COMO USAR OS DESENHOS DE ANATOMIA Anatomia Objetivos: Identificar as estruturas básicas dos olhos, nariz, mãos e pés. n Identificar os principais nervos acometidos em hanseníase, conhecer qual é a função principal de cada um e as deformidades e/ou incapacidades causadas quando houver dano neural. n Aprender a utilizar os manuais e materiais de consulta. n Metodologia: Utilizar os desenhos de anatomia. n Distribuir os desenhos logo após a discussão teórica e demonstração da avaliação de cada tema (olhos e nariz / mãos / pés). n Distribuir os impressos: l "Os desenhos de anatomia" l "Guia de Prevenção Ocular" l "Avaliação Neurológica Simplificada" n Solicitar que preencham os desenhos em casa utilizando os manuais e materiais de consulta. n n No dia seguinte, discutir as respostas com o grupo. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ANATOMIA H.2 - pág.01 Identificar as estruturas indicadas DESENHOS DE ANATOMIA CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ANATOMIA H.2 - pág.02 Identificar a estrutura indicada Diferenciar a estrutura óssea das estruturas de cartilagem DESENHOS DE ANATOMIA CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ANATOMIA H.2 - pág.03 DESENHOS DE ANATOMIA Identificar as áreas e estruturas indicadas CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ANATOMIA H.2 - pág.04 DESENHOS DE ANATOMIA Identificar as estruturas indicadas CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ANATOMIA H.2 - pág.05 DESENHOS DE ANATOMIA Identificar os nervos indicados CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ANATOMIA H.2 - pág.06 DESENHOS DE ANATOMIA PÁGINA DEIXADA EM BRANCO PROPOSITALMENTE CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ANATOMIA H.2 - pág.07 DESENHOS DE ANATOMIA Identificar o nervo desenhado: _________________________________________ Identificar a função principal: _________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ Identificar qual incapacidade/deformidade pode ser resultado do dano deste nervo: __________________________________________________________________ CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ANATOMIA H.2 - pág.08 DESENHOS DE ANATOMIA Identificar o nervo desenhado: _________________________________________ Identificar a função principal: _________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ Identificar qual incapacidade/deformidade pode ser resultado do dano deste nervo: __________________________________________________________________ CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ANATOMIA H.2 - pág.09 DESENHOS DE ANATOMIA Identificar o nervo desenhado: _________________________________________ Identificar a função principal: _________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ Identificar qual incapacidade/deformidade pode ser resultado do dano deste nervo: __________________________________________________________________ CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ANATOMIA H.2 - pág.10 DESENHOS DE ANATOMIA Identificar o nervo desenhado: _________________________________________ Identificar a função principal: _________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ Identificar qual incapacidade/deformidade pode ser resultado do dano deste nervo: __________________________________________________________________ CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ANATOMIA H.2 - pág.11 DESENHOS DE ANATOMIA Identificar o nervo desenhado: _________________________________________ Identificar a função principal: _________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ Identificar qual incapacidade/deformidade pode ser resultado do dano deste nervo: __________________________________________________________________ CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ANATOMIA H.2 - pág.12 DESENHOS DE ANATOMIA Identificar os nomes dos nervos correspondentes à cada área de sensibilidade CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ANATOMIA H.2 - pág.13 DESENHOS DE ANATOMIA Identificar o nervo desenhado: _________________________________________ Identificar a função principal: _________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ Identificar qual incapacidade/deformidade pode ser resultado do dano deste nervo: __________________________________________________________________ CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ANATOMIA H.2 - pág.14 DESENHOS DE ANATOMIA Identificar o nervo desenhado: _________________________________________ Identificar a função principal: _________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ Identificar qual incapacidade/deformidade pode ser resultado do dano deste nervo: __________________________________________________________________ CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 AVALIAÇÃO DO PACIENTE I.1 - pág.01 ORIENTAÇÃO DE COMO TRABALHAR COM A AVALIAÇÃO DO PACIENTE Avaliação do Paciente Objetivos: Desenvolver nos treinandos: l habilidades técnicas, padronizadas pela CNDS para avaliação do paciente l a capacidade de identificar problemas e necessidades do paciente, determinando prioridades. n Dar oportunidade, aos treinandos, de perceber como é ser submetido à avaliação. n Metodologia: n Distribuir os impressos: l Guia de Prevenção Ocular l Prevenção Ocular na hanseníase Testes l Avaliação Neurológica Simplificada Situação Psico-social Objetivos: Desenvolver, com os treinandos, a capacidade de conhecer a situação psico-social (auto-conceito, família, relações sociais, trabalho, etc.) dos pacientes. n Identificar problemas relacionados com a hanseníase e/ou com o tratamento. n Desenvolver, com os treinandos, a capacidade de colaborar com o paciente na preservação ou melhora da situação psico-social que se apresente no início do tratamento. n Metodologia: Distribuir O Roteiro de Avaliação Psicossocial. n Discutir a forma de coleta das informações. n Discutir o preenchimento do formulário. n Praticar a avaliação com os pacientes e registrar os achados. n CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 AVALIAÇÃO DO PACIENTE I.1 - pág.02 ORIENTAÇÃO DE COMO TRABALHAR COM A AVALIAÇÃO DO PACIENTE Nariz / Olho, Membros Superiores (braços e mãos) e Membros Inferiores (pernas e pés) Objetivos: n Capacitar os treinandos a realizarem as avaliações de nariz/olho, membros superiores (braços e mãos), e membros inferiores (pernas e pés) de acordo com as técnicas padronizadas. Metodologia: Distribuir as fichas de avaliação Nariz /Olho, Mãos, Pés. n Fazer a leitura de cada um dos itens da avaliação, seguida da demonstração da técnica padronizada de avaliação e registro. n Dividir os treinandos em dupla para praticar a avaliação. n Praticar com o paciente. n Teste de Sensibilidade Objetivos: n Capacitar os treinandos a: l Conhecerem os locais a serem testados para avaliar a função dos nervos, mais comumente afetados na hanseníase. l Conhecerem as vantagens e desvantagens do uso do conjunto de monofilamentos, de um único monofilamento (2g), e da caneta para testar a sensibilidade. l Realizarem o teste de sensibilidade utilizando os monofilamentos e a caneta, de acordo com as técnicas padronizadas. l Interpretarem os resultados da avaliação identificando: l Sensibilidade normal, sensibilidade alterada, avaliação não confiável. l Melhora, ou piora, da sensibilidade em relação à última avaliação. l O paciente que apresenta neurite. l O paciente que apresenta perda da sensibilidade protetora. Metodologia: Apresentar o instrumento. n Distribuir os impressos: Bula Sobre o Estesiômetro e Prática com o Teste de Sensibilidade Utilizando os Monofilamentos. n Demonstrar a técnica de avaliação e registro. n Dividir os treinandos em duplas para praticarem a execução e o registro do teste de sensibilidade com os monofilamentos e a caneta. n Praticar com o paciente. n Se necessário, consultar o livro Avaliação Neurológica Simplificada. n CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 AVALIAÇÃO DO PACIENTE I.1 - pág.03 ORIENTAÇÃO DE COMO TRABALHAR COM A AVALIAÇÃO DO PACIENTE Teste da Força Muscular Objetivos: Capacitar os treinandos a: Conhecerem os movimentos a ser testados para avaliar a função dos nervos mais comumente afetados na hanseníase. n Realizarem o teste de força muscular usando técnicas padronizadas. n Graduarem a força muscular. n Registrarem os achados em impresso próprio n Interpretarem os resultados da avaliação identificando: l Força muscular normal, alterada ou avaliação não confiável. l Melhora ou piora da força muscular em relação à última avaliação. l O paciente que apresenta neurite. l O paciente que apresenta perda da força muscular e necessita de exercícios. n Metodologia: Distribuir o texto Graduação da Força Muscular e Orientação Sobre os Exercícios. n Demonstrar a execução, graduação e registro de cada teste de força muscular. n Dividir os treinandos em duplas para praticarem a execução, graduação e o registro do teste de força muscular. n Praticar com o paciente. n Se necessário, consultar o livro Avaliação Neurológica Simplificada. n CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 AVALIAÇÃO DO PACIENTE I.2 - pág.01 INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA FICHA DE AVALIAÇÃO Cada folha foi elaborada para registrar 3 avaliações ROTEIRO Data do início do tratamento: anotar a data da primeira dose medicamentosa. Se houver outros tratamentos anotar data e esquema terapêuticos. n n Data da alta: anotar a data da alta medicamentosa. 1- NARIZ ( 1.1) Queixas: anotar queixas atuais do paciente (quando e onde) ( 1.2.1) Condições da pele: anotar: normal, infiltrada, eritematosa, ressecada, etc. ( 1.2.2) Condições da mucosa: anotar: normal, hiperemiada, presença de crostas, ulcerações, etc. ( 1.2.3) Condições do septo: anotar: normal, ulcerado, infiltrado, etc. 2- OLHOS ( 2.1) Queixas: anotar as queixas atuais do paciente (quando, onde) ( 2.2.1) Teste de Schirmer - anotar o resultado em mm e minutos conforme técnica. Por exemplo: 15/5 ( 2.2.2) Paresia (fraqueza muscular, sem existência de fenda): sim ou não. ( 2.2.3) Lagoftalmo: anotar o tamanho da fenda ao fechar os olhos sem força. Se tiver lagoftalmo, medir a abertura em mm. ( 2.2.4) Lagoftalmo: anotar o tamanho da fenda ao fechar os olhos com força. OBS: rugas ( 2.2.5) Ectrópio: sim ou não, conforme legenda. ( 2.2.6) Triquíase: sim ou não, conforme legenda ( 2.2.7) Hiperemia: desenhar a localização no olho ( 2.2.8) Secreção: sim ou não, conforme legenda ( 2.2.9) Úlceras, opacidades: desenhar a localização no olho ( 2.2.10) Sensibilidade diminuída: sim ou não, conforme legenda ( 2.2.11) Sensibilidade ausente: sim ou não, conforme legenda ( 2.2.12) Forma - desenhar a forma e localização ( 2.2.13) Mobilidade - reação fotomotora: sim ou não, conforme legenda ( 2.2.14) Catarata: sim ou não, conforme legenda ( 2.2.15) Pressão ocular aumentada: sim ou não, conforme legenda. ( 2.2.16) Acuidade visual: usar tabela de Snellen. Se o paciente usa óculos para longe, fazer o teste com os óculos. ( 2.2.17) Grau de incapacidades: anotar grau - 0, 1, 2 ou 3 TRATAMENTO 1 ao 8 - Assinalar "x" ou especificar conduta instituída. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 AVALIAÇÃO DO PACIENTE I.2 - pág.02 INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA FICHA DE AVALIAÇÃO 3- MÃOS ( 3.1) Queixas: anotar queixas atuais do paciente (quando e onde) ( 3.2.1) Inspeção: desenhar achados, conforme legenda ( 3.2.2) Ressecamento: sim ou não, conforme legenda ( 3.3) Avaliações ( 3.3.1 a 3.3.13) Preencher conforme legenda ou orientação ( 3.3.14) Sensibilidade: colorir territórios de acordo com legenda: ( 3.3.15) Grau de incapacidade: anotar grau 0, 1, 2 ou 3 Legenda: Verde: colorir interior do círculo completamente. Ex.: l Azul claro: colorir interior do círculo completamente. Ex.: l Violeta (roxo) claro: colorir interior do círculo completamente. Ex.: l Vermelho fechado: colorir interior do círculo completamente. Ex.: l Vermelho X: desenhar "x" sobre o território. Ex.: Vermelho aberto: desenhar colorido. Ex.: ¡ Preto: (sem resposta.) Colorir interior do círculo completamente. Ex.: l TRATAMENTO 1 ao 8 - Assinalar "x" ou especificar conduta instituída. 4 - PÉS ( 4.1) Queixas: anotar queixas atuais do paciente (quando e onde) ( 4.2.1) Inspeção: desenhar achados, conforme legenda ( 4.2.2) Ressecamento: sim ou não, conforme legenda ( 4.2.3) Marcha de pé caído: sim ou não, conforme legenda ( 4.3) Avaliações ( 4.3.1 a 4.3.12 ) Preencher conforme legenda ou orientação ( 4.3.13) Sensibilidade: colorir territórios, de acordo com legenda: ( 4.3.14) Calçados: anotar tipo (tênis, sapato, etc) Adequados: anotar sim ou não, conforme legenda· Modificações: anotar sim ou não, conforme legenda ( 4.3.15) Grau de incapacidade: anotar grau 0, 1, 2 ou 3 Legenda: Verde: colorir interior do círculo completamente. Ex.: l Azul claro: colorir interior do círculo completamente. Ex.: l Violeta (roxo) claro: colorir interior do círculo completamente. Ex.: l Vermelho fechado: colorir interior do círculo completamente. Ex.: l Vermelho X: desenhar "x" sobre o território. Ex.: Vermelho aberto: desenhar colorido. Ex.: ¡ Preto: (sem resposta.) Colorir interior do círculo completamente. Ex.: l TRATAMENTO 1 ao 8 - Assinalar "x" ou especificar conduta instituída. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 AVALIAÇÃO DO PACIENTE I.3 - pág.01 SITUAÇÀO PSICO-SOCIAL (DADOS DA VIDA GERAL) Nome:______________________________________________ N° do Prontuário: _______________ Fase da Avaliação: Diagnóstico Em Tratamento Alta Estado Civil: ____________________________ Constituição Domiciliar:__________________________ Atividades da Vida Diária: _________________________________________________________________ Escola:______________________________________________________________________________ Trabalho:_____________________________________________________________________________ Comunidade:__________________________________________________________________________ Lazer:_______________________________________________________________________________ Situação psico-social: Você sofreu alguma interferência negativa devido a diagnóstico de hanseníase? (S=sim, N=não) A solução foi encontrada para a dificuldade? (S=sim, N=não) Data / Interferência Data / Problema Solução Data / / Problema Solução / / Problema Solução Auto-conceito Família Estudos Trabalho Comunidade Outro: TOTAL Assinatura * Somatório dos itens com S = sim Grau de Incapacidades (OMS) Data Data / Direito / Esquerdo Data / Direito / Esquerdo Data / Direito / Esquerdo Nenhuma Olhos Mãos Pés Grau Máximo Assinatura CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ROTEIRO DE AVALIAÇÃO I.4 - pág.01 Unidade Sanitária: Regional: Nome: Sexo: No. do Prontuário: Forma Clínica: Data de Nascimento: / / / Data de Início do Tratamento: Ocupação: / / Data da Alta: / PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES FÍSICAS NA HANSENÍASE ROTEIRO DE AVALIAÇÃO 1.NARIZ Data (dd/mm/aa) 1º / / 2º / / 3º / / 1.2 INSPEÇÃO 1.1 QUEIXAS 1º 2º 3º 1.2.1 Condições da pele 1.2.2 Condições da mucosa 1.2.3 Condições do septo nasal 2. OLHOS Data (dd/mm/aa) 1º / / 2º / / 3º / / 2.1 QUEIXAS 2.2 AVALIAÇÕES Direito 1º 2º Esquerdo 3º 1º 2º 3º 2.2.1 Teste de Schirmer (mm/m) PÁLPEBRAS 2.2.2 Paresia (S/N) 2.2.3 Lagoftalmo sem força (mm) 2.2.4 Lagoftalmo com força (mm) 2.2.5 Ectrópio (S/N) 2.2.6 Triquiase (S/N) CONJUNTIVA 2.2.7 Hiperemia (desenhar) 2.2.8 Secreção (S/N) CÓRNEA 2.2.9 Úlceras / Opacidades (desenhar) 2.2.10 Sensibilidade Diminuída (S/N) 2.2.11 Sensibilidade Ausente (S/N) PUPILA 2.2.12 Forma (desenhar) 2.2.13 MobilidadeDiminuída (S/N) CRISTALINO 2.2.14 Catarata (S/N) 2.2.15 Pressão Intra Ocular Aumentada (S/N) 2.2.16 Acuidade visual (Snellen) 2.2.17 Grau de Incapacidades,OMS (0-3) 1º TRATAMENTO / / 2º / / 3º / / 1. Educação e Orientação Sobre Auto-Cuidados 2. Exercícios 3. Adaptações 4. Retirada de Cílios 5. Curativos 6. Colírio 7. Pomada 8. Encaminhamentos ASSINATURA: SUS/MG/3/94 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ROTEIRO DE AVALIAÇÃO I.5 - pág.01 Unidade Sanitária: Regional: Nome: Sexo: No. do Prontuário: Forma Clínica: / Data de Nascimento: Data de Início do Tratamento: / / Ocupação: / Data da Alta: / / PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES FÍSICAS NA HANSENÍASE ROTEIRO DE AVALIAÇÃO 3.MÃOS Data (dd/mm/aa) / / / / / / 1º 2º 3º 3.1 QUEIXAS 3.2 INSPEÇÃO 3.2.1 Desenhar: Calosidade Ferimentos(mm/causa) Outros achados ( atrofia, fissura etc) Direito X Cicatriz (causa) Reabsorção Esquerdo 1º 2º 3º 3.2.2 3.3 AVALIAÇÕES 1º 2º 3º ARTICULAÇÕES INTERFALANGEANAS 3.3.1 3.3.2 3.3.3 3.3.4 3.3.5 Ressecamento (S/N) ( --- = sem problemas Polegar Proximal do 2º Dedo Proximal do 3º Dedo Proximal do 4º Dedo Proximal do 5º Dedo 1º M = garra móvel 2º 3º R = garra rígida) 1º ESPAÇO DORSAL 3.3.6 Espaço em (mm) entre as metacarpofalangeanas do polegar e do 2º dedo (medida passiva) SUS/MG/3/94 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ROTEIRO DE AVALIAÇÃO I.5 - pág.02 ESQUERDA DIREITA 1º 2º 3º 1º PALPAÇÃO DOS NERVOS ( --- = sem problema D=dor E=espessado 3.3.7 Nervo Radial 3.3.8 Nervo Radial Cutâneo 3.3.9 Nervo Ulnar 3.3.10 Nervo Mediano FORÇA MUSCULAR ( F=forte 2º T=tinel/choque 3º F=fibroso/duro N=nódulos) D=diminuída P=paralisia ou graduar de 0 a 5 ) 3.3.11 NERVO RADIAL Extensão do Punho 3.3.12 NERVO ULNAR Abdução do 2º dedo Abdução do 5º dedo Posição Intrínseca - 5º dedo 3.3.13 NERVO MEDIANO Abdução do Polegar 3.3.14 SENSIBILIDADE ( *Perda da Sensibilidade Protetora) 1º (6) 0,05g VERDE (5) 0,2g AZUL (4) 2,0g VIOLETA 2º (3) 4,0g *VERMELHO FECHADO (2) 10,0 g *VERMELHO X (1) 300,0 g *VERMELHO ABERTO 3º (0) Sem resposta a 300,0 g *PRETO 3.3.15 Grau de Incapacidades. OMS (0-3) 1º D: E: 2º D: TRATAMENTO E: 1º / / 3º D: 2º / E: / 3º / / 1. Educação e Orientação Sobre Auto-Cuidados 2. Hidratação / Lubrificação / Massagem 3. Exercícios 4. Adaptações 5. Treino em Atividades da Vida Diária (AVD) 6. Curativos 7. Talas 7.1 neurite 7.2 mão reacional 7.3 dedos / gesso digital 7.4 órtese elástica 8. Encaminhamentos ASSINATURA: SUS/MG/3/94 ROTEIRO DE AVALIAÇÃO I.6 - pág.01 Unidade Sanitária: Regional: Nome: Sexo: No. do Prontuário: Forma Clínica: / Data de Nascimento: / / Data de Início do Tratamento: Ocupação: / Data da Alta: / / PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES FÍSICAS NA HANSENÍASE ROTEIRO DE AVALIAÇÃO 4.PÉS Data (dd/mm/aa) 1º / / 2º / / 3º / / 4.1 QUEIXAS 4.2 INSPEÇÃO 3.2.1 Desenhar: Calosidade Ferimentos(mm/causa) Outros achados ( atrofia, fissura etc) X Cicatriz (causa) Direito Reabsorção Esquerdo 1º 2º 3º 4.2.2 Ressecamento (S/N) 4.2.3 Marcha de Pé Caído (S/N) 4.3 AVALIAÇÕES 1º 2º 3º 1º 2º 3º ARTICULAÇÃO TÍBIO-TÁRSICA ( --- = sem problemas M = móvel R = rígida) 4.3.1 Tornozelo ARTICULAÇÕES INTERFALANGEANAS ( --- = sem problemas M = garra móvel R = garra rígida) 4.3.2 Hálux 4.3.3 Proximal do 2º Artelho 4.3.4 Proximal do 3º Artelho 4.3.5 Proximal do 4º Artelho 4.3.6 Proximal do 5º Artelho SUS/MG/3/94 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ROTEIRO DE AVALIAÇÃO 1º 2º DIREITO I.6 - pág.02 ESQUERDO 3º 1º PALPAÇÃO DOS NERVOS ( --- = sem problemas D=dor E=espessado T=tinel/choque 2º 3º F=fibroso/duro N=nódulos) 4.3.7 Nervo Fibular Comum 4.3.8 Nervo Tibial Posterior FORÇA MUSCULAR ( F=forte D=diminuída P=paralisia ou graduar de 0 a 5 ) NERVO FIBULAR COMUM 4.3.9 Extensão do Hálux 4.3.10 Extensão dos Artelhos 4.3.11 Dorsiflexão 4.3.12 Eversão 4.3.13 SENSIBILIDADE ( *Perda da Sensibilidade Protetora) 4.3.14 CALÇADOS 1º (1) Tipo: (6) 0,05g VERDE Adequado (S/N) (5) 0,2g AZUL Modificações (S/N) (4) 2,0g VIOLETA 2º (2) Tipo: (3) 4,0g *VERMELHO FECHADO 3º (2) 10,0 g *VERMELHO X Adequado (S/N) (1) 300,0 g *VERMELHO ABERTO Modificações (S/N) (0) Sem resposta a 300,0 g *PRETO (3) Tipo: Adequado (S/N) Modificações (S/N) 4.3.15 Grau de Incapacidades. OMS (0-3) 1º D: E: 2º D: TRATAMENTO E: 1º / / 3º D: 2º / E: / 3º / / 1. Educação e Orientação Sobre Auto-Cuidados 2. Hidratação / Lubrificação / Massagem 3. Exercícios 4. Modificações: 4.1 palmilha simples 4.2 barra metatarsiana 4.3 férula de Harris 5. Treino de Marcha 6. Cuidados com úlceras 6.1 curativos 6.2 bota de gesso 6.3 bota de unna 7. Talas 7.1 neurite 7.2 pé reacional 8. Encaminhamentos ASSINATURA: SUS/MG/3/94 AVALIAÇÃO DO PACIENTE I.7 - pág.01 BULA SOBRE O ESTESIÔMETRO (MONOFILAMENTO) ESTESIÔMETRO KIT para TESTES de SENSIBILIDADE (SEMMES-WEINSTEIN MONOFILAMENTS) O KIT consiste em um jogo de cinco ou sete tubos, cada um dos quais protege um par de filamentos de Nylon especial. O código de cores indica com precisão a força axial necessária para envergar o filamento. Os tubos têm um furo transversal onde se encaixa o suporte de um dos seus filamentos durante o uso. O outro fio é fornecido como reserva. O KIT de sete tubos inclui um tubo adicional de filamentos de 10g. (laranja), principalmente para uso no pé. Contém, também, um segundo tubo dos filamentos mais delicados (verde), e os múltiplos furos deste tubo servem também como suporte para os demais tubos. INSTRUÇÕES PARA USO DOS FILAMENTOS: A validade de um teste de sensibilidade depende de sua aplicação seguir rigorosamente um método padrão. É recomendado um lugar calmo, sem barulho e distrações, para fazer os testes. Anotações cuidadosas ajudam a análise do caso. Por isso é aconselhável juntar, antecipadamente, canetas coloridas e formulários de mapeamento, que facilitam a interpretação das observações. O seguinte procedimento deve ser, previamente, demonstrado em uma área do corpo do paciente onde há boa sensibilidade de modo que tanto o paciente quanto o examinador se sintam confiantes nos procedimentos do teste. METODOLOGIA 1) Montagem: Retire um filamento do seu tubo e encaixe-o cuidadosamente no furo lateral do aparelho (fig. 1). Apoiando este conjunto num suporte, (fig.2) repita o processo para montar os demais filamentos a serem usados. 2) Método: Segure no cabo do aparelho de modo que o filamento de nylon fique perpendicular à superfície da pele do paciente (fig.3) e pressione levemente até atingir a força suficiente para curvar o filamento (fig.4) retirando-o suavemente em seguida. O contato entre o filamento e a pele deve ser feito lentamente e mantido durante aproximadamente um segundo e meio sem permitir que o filamento deslize sobre a pele. 3) Procedimento: O teste começa com o monofilamento mais leve (verde). Evitando que o local do teste seja observado visualmente pelo paciente (fig.5) peça ao mesmo que responda "sim" quando sentir o toque do filamento. Na ausência de resposta, prossiga com o próximo filamento mais pesado (azul), e assim progressivamente. Aplique os filamentos de 0.05 e 0.2 gramas (verdes ou azuis) até 3 vezes, em cada local de teste, sendo que uma única resposta é suficiente para confirmar a sensibilidade no nível indicado. Dentro da área a ser testada, selecione, aleatoriamente, a seqüência de posições de contato com a pele. O intervalo de tempo, entre cada contato, deve ser variado, aleatoriamente, também, (deixando tempo suficiente para o paciente responder). Isto reduz a probabilidade do paciente adivinhar o momento do contato. Na presença de úlcera, calos, cicatriz ou tecido necrosado realize o teste em área próxima, dentro do mesmo território específico. 4) Cuidados Especiais: Para evitar danos, guardar cuidadosamente os filamentos após uso. Filamentos danificados, enrugados ou descalibrados devem ser descartados (fig.6) sendo que unidades de reposição podem ser adquiridas na SORRI. Caso haja necessidade, os filamentos podem ser cuidadosamente limpos com água, sabão e álcool. 1 2 3 4 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE 5 6 ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 AVALIAÇÃO DO PACIENTE I.7 - pág.02 BULA SOBRE O ESTESIÔMETRO (MONOFILAMENTO) A primeira resposta é ao filamento da cor: INTERPRETAÇÃO Código para mapeamento Verde : (0.05 g) Sensibilidade "Normal" para mão e pé. Bolinha Verde Azul : (0.2 g) Sensibilidade diminuída na mão, com dificuldades quanto à discriminação fina. (dentro do "normal" para o pé) Bolinha Azul Violeta : (2.0 g) Sensibilidade protetora na mão diminuída, permanecendo o suficiente para prevenir lesões. Dificuldades com a discriminação de forma e temperatura. Bolinha Roxa Vermelho escuro : (4.0 g) Perda de sensação protetora para a mão, e às vezes, para o pé. Vulnerável a lesões. Perda de discriminação quente/ frio. Bolinha Vermelha ** Laranja : ( 10.0 g ) Perda de sensação protetora para o pé, ainda podendo sentir pressão profunda e dor. Vermelho "x" Vermelho magenta : (300.0 g) Sensibilidade à pressão podendo ainda sentir dor. Círculo Vermelho Nenhuma ( ..... ) Perda de sensibilidade à pressão profunda, normalmente não podendo sentir dor. Bolinha Preta ** O filamento de 10g é ausente no KIT de 5 tubos. Adaptado de instruções preparadas por Judy Bell-Krotoski. OTR, FAOTA e Linda Lenman. MPH, OTR REFERÊNCIAS: 1. BELL - KROTOSKI, JA "Pocket Filaments and Specifications for the Semmes-Weinstein Monofilament" In Journal of Hand Therapy, Hanley and Bellus. Inc 1990. 2. BELL - KROTOSKI, JA "Light touch-deep pressure testing using the Semmes-Weinstein Monofilament" In Hunter JM. et al. (eds): Rehabilitation of Hand. 3rd ed. St Louis. CV Mosbv Co. 43.1989 3. LEVIN, S.PEARSALL. G.RUDERMAN, RJ "Von Fres Method. "In Journal of Hand Surgery. Vol 33 No 3. CV Mosby Co. 1976 4. Birke, Já E SIMS. Os "Plantar sensory threshold in the ulcerative foot: In Lep Rev 57 261-267. 1986 Este "KIT para TESTES de SENSIBILIDADE" foi desenvolvido com apoio da ALM International e produzido na SORRI-Bauru, entidade filantrópica que visa a integração da pessoa portadora de deficiência. Patente INPI 7102115 SORRI - BAURU Av. Nações Unidas 5340 Fone: (0142) - 30.3677 Fax: (0142) - 30.3864 CGC: 47.641907/0001-01 CEP.: 17033-260 BAURU SP BRASIL CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 AVALIAÇÃO DO PACIENTE I.8 - pág.01 PRÁTICA COM O TESTE DE SENSIBILIDADE UTILIZANDO OS MONOFILAMENTOS SEMMES-WEINSTEIN (ESTESIÔMETRO) Nome:___________________________________________________________________ Idade: _____ Profissão: ____________________________ Problemas: _______________________________________ DIREITA ESQUERDA Nome:___________________________________________________________________ Idade: _____ Profissão: ____________________________ Problemas: _______________________________________ DIREITA CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ESQUERDA ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 AVALIAÇÃO DO PACIENTE I.9 - pág.01 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O TESTE DE SENSIBILIDADE COM OS MONOFILAMENTOS DE NÁILON DE SEMMES-WEINSTEIN (S-W) LINDA F AYE LEHMAN, MPH, OTR/L LÚCIA HELENA S. CAMARGO MARCIANO, TO MARIA BEATRIZ PENNA ORSINI, TO ROSEMARI BACCARELLI, FT 12 de Junho, 1994 ÍNDICE IIIIIIIVV- Apresentação ................................................................................................... 1 Questões Gerais ........................................................................................... 2 - 4 Questões Sobre o Método de Aplicação .............................................................. 5 - 7 Questões Sobre Seguimento, Documentaçãoe Interpretação ...................................... 8 - 9 Bibliografia .............................................................................................. 10 - 11 I- Apresentação Desde 1983, o uso dos monofilamentos de Semmes-Weinstein (S-W) está sendo difundido no Brasil, para avaliar a função do nervo periférico. Ao longo desses anos, durante treinamentos e supervisões na área da hanseníase, recebemos inúmeras questões, que consideramos oportuno responder, no momento em que a Coordenação Nacional de Dermatologia Sanitária, incluiu os monofilamentos S-W como um dos recursos para avaliar a sensibilidade. Para melhor organização e compreensão do texto, as questões foram agrupadas em três tópicos principais: n Questões gerais n Questões sobre o método de aplicação n Questões sobre seguimento, documentação e interpretação Segue-se bibliografia. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 AVALIAÇÃO DO PACIENTE I.9 - pág.02 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O TESTE DE SENSIBILIDADE COM OS MONOFILAMENTOS DE NÁILON DE SEMMES-WEINSTEIN (S-W) II- Questões Gerais 1. O que são os monofilamentos S-W? É um conjunto de náilons nº 612, de 38 mm de comprimento e diâmetros diferentes. Cada monofilamento está fixado a uma haste, em ângulo de 90°. No Brasil tem sido utilizado um conjunto de 6 monofilamentos: 0,05g; 0,2g; 2,0g; 4,0g; 10,0g; e 300,0g. Bibliografia: (1, 2, 3, 4) 2. Qual a origem? Foram introduzidos por von Frey, no final do século passado. Em seus trabalhos, utilizava fios de cabelo humano e pelos de cavalo com diâmetro e flexibilidade diferentes, para medir limiares de tato e pressão em pessoas normais. Em 1960 Semmes & Weinstein desenvolveram um conjunto de 20 monofilamentos para medir limiares de força, relativos à variação progressiva de pressão, em pacientes com lesão cerebral. Werner & Omer (1970) constataram clinicamente que, é possível utilizar um número reduzido de monofilamentos, para avaliar sensibilidade periférica, sem prejuízo dos resultados. Bibliografia: (1, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11) 3. Qual a finalidade? Avaliar e quantificar o limiar de percepção do tato e pressão da pele, podendo ser utilizado em todo o corpo. Bibliografia: (1, 2, 3, 4, 12, 13, 14, 15, 16, 17) 4. Quando o uso dos monofilamentos está indicado? Nas doenças que envolvem o sistema nervoso, principalmente o periférico. Por exemplo: hanseníase, diabetes mellitus, alcoolismo, e lesões traumáticas. Bibliografia: (2, 4, 9, 10, 11, 12, 13, 15, 16, 18, 19) 5. Os monofilamentos podem ser usados para avaliar a sensibilidade da pele em áreas com manchas? Os monofilamentos podem ser utilizados para identificar alterações da sensibilidade tátil em lesões cutâneas. Jamison em 1971 referiu este uso, em pacientes com hanseníase. Bibliografia: (1, 4, 19, 20, 21, 22) 6. Como se utilizam os monofilamentos? O uso dos monofilamentos está referido no Guia de Controle da Hanseníase, editado pelo Ministério da Saúde em 1993, e em outras publicações. Bibliografia: (2, 4, 9, 12, 13, 14, 15, 20, 21, 23, 24, 25, 26, 27, 28) CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 AVALIAÇÃO DO PACIENTE I.9 - pág.03 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O TESTE DE SENSIBILIDADE COM OS MONOFILAMENTOS DE NÁILON DE SEMMES-WEINSTEIN (S-W) II- Questões Gerais 7. Há correspondência entre os resultados obtidos através do uso dos monofilamentos e de outros testes? Sim. Von Prince & Butler em 1967, realizaram, em pacientes com neuropatia periférica, estudos comparativos entre os monofilamentos S-W e outros testes (temperatura, discriminação de 2 pontos, propriocepção, estereognosia, dor, e grafestesia). Esta comparação permitiu estabelecer os seguintes níveis funcionais: SENSIBILIDADE NORMAL. SENSIBILIDADE DIMINUÍDA. SENSIBILIDADE PROTETORA DIMINUÍDA PERDA DA SENSIBILIDADE PROTETORA SENSAÇÃO DE PRESSÃO PROFUNDA CONSERVADA PERDA DA SENSAÇÃO DE PRESSÃO PROFUNDA Por exemplo, ao nível de sensibilidade diminuída da mão, o paciente tem diminuição da sensibilidade tátil: não percebe o monofilamento de 0,05g (verde) mas percebe o monofilamento de 0,2g (azul). Apresenta dificuldade para discriminar texturas mais finas, porém, ainda conserva a capacidade para discriminar temperatura e dor. Neste nível funcional a capacidade de proteger as mãos está preservada. Bibliografia: (4, 11, 13, 14, 18, 21, 23,25, 29) 8. O teste com os monofilamentos substitui os demais? Na hanseníase, o uso dos monofilmentos substitui com vantagem os demais testes. É um teste quantitativo, que permite identificar e monitorar a sensibilidade, e, por isso, é considerado um dos melhores para uso no trabalho de campo. Por ser um teste padronizado permite estudos clínicos e epidemiológicos. Ao utilizar água quente e fria, algodão, ponta de lápis, caneta, ou agulha, há dificuldade de controlar algumas variáveis (e.g. temperatura da água e pressão exercida durante a aplicação dos instrumentos). Desta forma, o uso destes instrumentos limita a quantificação, comparação, e interpretação dos resultados. Contudo, na ausência do monofilamento, é indispensável usar o recurso disponível, procurando controlar as variáveis o máximo possível. Bibliografia: (9, 14, 15, 19, 20, 30, 31, 32, 33, 34) 9. A sensibilidade térmica é comprometida antes da sensibilidade tátil? No trabalho de campo, isto depende do instrumento utilizado. Se compararmos os resultados da avaliação da sensibilidade tátil, através dos monofilamentos, com os resultados da sensibilidade térmica, utilizando-se água quente e fria, as alterações da sensibilidade tátil serão detectadas com maior frequência do que as alterações da sensibilidade térmica. A única forma de responder a esta questão é desenvolver estudos em laboratório, onde as variáveis podem ser controladas com rigor. Bibliografia: (20, 21, 23, 35) CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 AVALIAÇÃO DO PACIENTE I.9 - pág.04 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O TESTE DE SENSIBILIDADE COM OS MONOFILAMENTOS DE NÁILON DE SEMMES-WEINSTEIN (S-W) II- Questões Gerais 10. Posso confiar nos resultados da avaliação com os monofilamentos? O teste de sensibilidade através dos monofilamentos é um dos testes mais confiáveis e válidos para ser utilizado no trabalho de campo. É um teste padronizado, cujos resultados são mais consistentes tanto entre uma avaliação e outra, como de um examinador para outro. Segundo Moberg a confiabilidade é de 84%. O teste tem validade, por medir o que se propõe. Um dos trabalhos demonstra que, a avaliação com este instrumento apresenta 91% de sensitividade e 80% de especificidade. Bibliografia: (1, 2, 4, 12, 14, 15, 31, 32, 36, 37, 38, 39, 40) 11. As pessoas sem comprometimento neurológico sentem o monofilamento de 0,05 g (verde)? A maioria das pessoas sente o monofilamento de 0,05g (verde) em todo o corpo. Em áreas com calosidades e na planta do pé, em geral, as pessoas sentem pelo menos o monofilamento de 0,2g (azul). Estudos estão sendo feitos em vários países para avaliar que monofilamento indica sensibilidade normal no pé, de acordo com fatores ambientais e culturais. Bibliografia: (4, 11, 21, 33) 12. O que significa perda da sensibilidade protetora e sensibilidade protetora diminuída? A perda de sensibilidade protetora é a incapacidade de perceber estímulos que podem causar danos à pele, como por exemplo, pressões, dependendo da duração ou intensidade, e temperaturas elevadas. O termo diminuição da sensibilidade protetora indica que há dificuldade para discriminar temperatura e tato, porém, ainda permanece a capacidade de proteção. Bibliografia: (12, 14, 20, 23, 25, 26, 29, 41, 42, 43) CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 AVALIAÇÃO DO PACIENTE I.9 - pág.05 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O TESTE DE SENSIBILIDADE COM OS MONOFILAMENTOS DE NÁILON DE SEMMES-WEINSTEIN (S-W) III- Questões Sobre o Instrumento e o Método de Aplicação 1. Posso iniciar o teste com qualquer monofilamento? Recomenda-se padronizar a aplicação do teste, iniciando-se pelo monofilamento de 0,05g (verde). Desta maneira, nos pontos onde o paciente perceber o monofilamento de 0,05g, não há necessidade de usar os demais. Bibliografia: (20, 23, 33) 2. O que significa a força relacionada a cada monofilamento? É a força necessária para curvar o fio de náilon. Quanto maior o diâmetro do fio, maior a força necessária para curvá-lo. Bibliografia: (1, 2, 4, 20, 33, 37) 3. O que é necessário para cada monofilamento exercer a força específica? É necessário aplicar uma pressão suficiente para produzir curvatura no fio, sem que a lateral encoste na pele. Bibliografia: (14, 29, 33) 4. Quais os fatores que podem interferir na força exercida pelos monofilamentos? Distância, a partir da qual se inicia o teste. Velocidade de deslocamento do instrumento. Interrupção da velocidade da aplicação do instrumento, no momento em que o náilon toca a pele. Duração do estímulo. Ângulo formado entre o náilon e a superfície avaliada. Condições estruturais do monofilamento. Aumento da superfície estimulada (toque lateral ou deslizamento do fio). Falta de estabilização do segmento testado. Bibliografia: (2, 4, 14, 23, 37) 5. Por que se recomenda realizar o teste nos territórios específicos de cada nervo? Para uniformizar os pontos avaliados, de forma a permitir acompanhar e comparar os resultados. É possível realizar mapeamento detalhado porém, quando feito nos territórios específicos, reduz o tempo necessário para o exame, sem comprometer sua finalidade. Bibliografia: (2, 4, 9, 13, 14, 15, 16, 20, 33, 44) CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 AVALIAÇÃO DO PACIENTE I.9 - pág.06 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O TESTE DE SENSIBILIDADE COM OS MONOFILAMENTOS DE NÁILON DE SEMMES-WEINSTEIN (S-W) III- Questões Sobre o Instrumento e o Método de Aplicação 6. Os monofilamentos podem ser aplicados várias vezes, em seguida, no mesmo ponto? Sim, porém apenas para os monofilamentos de 0,05g (verde) e 0,2g (azul) isto é necessário, para garantir a obtenção da força específica destes monofilamentos. Não existem evidências de que, a aplicação repetida do monofilamento sobre o mesmo ponto provoque efeito somatório ou seja, aumente a probabilidade de perceber o estímulo. Bibliografia: (1, 16) 7. Qual a durabilidade dos monofilamentos? Observando-se os cuidados de manuseio e armazenamento corretos, o instrumento pode permanecer em condições adequadas para uso por vários anos. Sabe-se que, para danificar o náilon nº 612 é necessária a exposição contínua à temperatura > 100° C durante dias ou meses. Os monofilamentos mais finos (0,05g e 0,2g) são mais susceptíveis à fadiga de material. Bibliografia: (2) 8. Quando é necessário substituir o monofilamento? Quando estiver danificado, isto é, apresentar ângulo ao longo do comprimento, desprender da base, ou perder a memória, de forma a não se retificar (fadiga de material). Bibliografia: (2, 20) 9. Como limpar os monofilamentos? Os monofilamentos podem ser limpos com álcool, sem danificar as propriedades físicas do náilon n° 612. Outros produtos químicos podem danificá-los. Bibliografia: (2) CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 AVALIAÇÃO DO PACIENTE I.9 - pág.07 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O TESTE DE SENSIBILIDADE COM OS MONOFILAMENTOS DE NÁILON DE SEMMES-WEINSTEIN (S-W) III- Questões Sobre o Instrumento e o Método de Aplicação 10. Como reduzir a probabilidade de erros nas respostas do paciente durante o teste? Explicar objetivamente a finalidade do teste e mostrar o instrumento. Demonstrar o teste em área com sensibilidade normal, para que o paciente conheça o tipo do estímulo que deverá perceber. Confirmar se o paciente entendeu o teste ou necessita maior esclarecimento, realizando um pré teste, com a visão ocluída em área com sensibilidade normal. Estimular a área de referência para sensibilidade normal, quando o paciente não reconhecer uma sequência de estímulos, para verificar se o paciente está atento. Checar a consistência dos resultados, retornando algumas vezes aos pontos examinados. Variar o rítmo de aplicação dos estímulos e a sequência dos pontos examinados. Adiar o teste ou adaptar a metodologia de aplicação, quando identificar: sono; dificuldade para compreender o teste; instabilidade emocional; falta de atenção, concentração e cooperação, ou qualquer outro fator que possa comprometer o resultado do teste. Bibliografia: (26, 30) 11. É necessário ocluir a visão do paciente durante o teste? Sim. Para isto recomenda-se colocar um anteparo para impedir que o paciente visualize o segmento testado. Alguns pacientes se sentem incomodados ao usar vendas sobre os olhos, podendo comprometer os resultados do teste. Bibliografia: (33) 12. É necessário que o paciente localize o ponto estimulado? Não. O teste de sensibilidade com localização do ponto estimulado requer interpretação cortical, ao contrário da simples percepção do estímulo tátil. A incapacidade de localizar não significa, necesssariamente, alteração da função do nervo. Há pessoas que, apesar de terem sensibilidade normal, têm dificuldade para localizar o ponto estimulado. Portanto, a localização do estímulo não é necessária. Bibliografia: (1, 14, 26, 33) CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 AVALIAÇÃO DO PACIENTE I.9 - pág.08 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O TESTE DE SENSIBILIDADE COM OS MONOFILAMENTOS DE NÁILON DE SEMMES-WEINSTEIN (S-W) IV- Questões Sobre Seguimento, Documentação e Interpretação 1. Com que frequência se devem realizar as avaliações? No momento do diagnóstico. Na presença de sinais e sintomas de neurites e reações ou queixas relacionadas a estas condições, durante ou após o tratamento medicamentoso. Quinzenal ou mensalmente, durante o tratamento das neurites e reações. Quinzenal ou mensalmente, em casos suspeitos de neurites e reações. Semestralmente, em todos os casos em registro ativo. No momento da alta. A frequência das avaliações poderá variar de acordo com as condições de cada serviço. O ideal é avaliar os pacientes, em registro ativo, mensalmente. Bibliografia: (15, 45, 46, 47, 48, 49, 50) 2. Em que situação o paciente deve ser encaminhado para a avaliação médica? Os resultados da monitoração da sensibilidade, através dos monofilamentos, auxiliam a conduta médica. O paciente deve ser encaminhado quando: O monofilamento percebido pelo paciente for de maior diâmetro que na avaliação anterior, em 2 ou mais territórios específicos de um mesmo nervo. O paciente deixar de perceber o monofilamento registrado na avaliação anterior e o seguinte a ele, mesmo que, em um único território específico. Por exemplo: um paciente sentia o monofilamento de 0,2g (azul). Na avaliação seguinte deixa de sentir o monofilamento de 0,2g (azul) e o próximo, 2,0g (roxo), passando a sentir o monofilamento seguinte, de 4,0g (vermelho). A melhora da sensibilidade também deve ser comunicada ao médico. Bibliografia: (4, 29, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51) 3. Por que a documentação dos resultados deve ser feita em cores e símbolos padronizados? Para facilitar a interpretação e a comparação dos resultados. Em todo relato, verbal ou escrito, o valor em gramas, correspondente aos monofilamentos percebidos devem ser relacionados. Na impossibilidade de utilizar cores, registrar o valor em gramas, correspondente ao monofilamento percebido. Bibliografia: (4, 44, 45, 46, 49) CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 AVALIAÇÃO DO PACIENTE I.9 - pág.09 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O TESTE DE SENSIBILIDADE COM OS MONOFILAMENTOS DE NÁILON DE SEMMES-WEINSTEIN (S-W) IV- Questões Sobre Seguimento, Documentação e Interpretação 4. Por que utilizar o conjunto de 6 monofilamentos? Porque os 6 monofilamentos possibilitam graduar a sensibilidade em vários níveis, de normal até à perda da sensibilidade profunda, passando por níveis intermediários. Pelo fato de provocar estímulos de diferentes intensidades, que permitem quantificar e monitorar a melhora, piora ou estabilidade da função neural. Bibliografia: (3, 17, 20, 47) 5. É possível utilizar um único monofilamento? Qual? Sabemos que, no trabalho de campo, existem vários problemas operacionais que podem dificultar a utilização do conjunto de 6 monofilamentos. A utilização de um único monofilamento tem limitações. Porém, se isto for necessário, recomendamos o uso do monofilamento de 2,0g (roxo). A percepção deste monofilamento não significa que a sensibilidade esteja normal. Indica apenas que, o comprometimento neural, se houver, não é muito grave e a proteção está preservada. Para fins de monitoração, se o paciente deixar de sentir o monofilamento de 2,0g (roxo), considera-se que houve piora da função do nervo. Nesta condição, o paciente está mais vunerável a traumas e requer cuidados especiais. Bibliografia: (14, 20, 29) 6. A partir de qual monofilamento considera-se que há insensibilidade (grau I), para fins de preenchimento da ficha do grau de incapacidades? A percepção dos monofilamentos de 0,05g (verde), 0,2g (azul) e 2,0g (roxo) indica grau 0 de incapacidade. Considera-se grau I de incapacidade a não percepção do monofilamento de 2,0g (roxo) e a percepção ou não, dos demais monofilamentos (4,0g; 10,0g; 300,0g). Bibliografia: (15, 45, 46, 47, 48, 49, 50) 7. Qual a importância dos monofilamentos nas Ações de Controle da Hanseníase? O uso do monofilamento na prevenção e controle das incapacidades auxilia a: Identificação e monitoração da função neural. Atribuição do grau I de incapacidade, com maior confiabilidade. Identificação de pessoas que necessitem cuidados especiais, devido à perda da sensibilidade protetora. Planejamento de recursos. Padronização de estudos comparativos. Bibliografia: (3, 42, 43, 44, 47, 52) CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 AVALIAÇÃO DO PACIENTE I.9 - pág.10 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O TESTE DE SENSIBILIDADE COM OS MONOFILAMENTOS DE NÁILON DE SEMMES-WEINSTEIN (S-W) V- Bibliografia 1. Weinstein S. Fifty years of somatosensory research: From the Semmes-Weinstein monofilaments to the Weinstein enhanced sensory test. J Hand Ther. January-March 1993; 11-22. 2. Bell-Krotoski JA. "Pocket Filaments"and specifications for the Semmes-Weinstein monofilaments. J Hand Ther 1990;3: 26-31. 3. Lehman LF, Orsini MBP, and Nicholl ARJ. The development and adaptation of the Semmes-Weinstein monofilaments in Brazil. J. Hand Ther. Oct-Dec 1993; 290-297. 4. Brandsma JW. Intrinsic Minus Hand. Amsterdam, Netherlands: Stichting voor Leprablestrijding, 1993. 5. Frey M von. Beitrage zur Physiologie des Schmerzsinns. Ber Sach Gesell der Wissenschaften 1894; 46: 185-196. 6. Frey M von. Verspatete Schmerzempfindungen. A Gesamte Neurol Psychiat 1922; 79: 324-333. 7. Frey M von. Zur Physiologie der Juckempfindumg. Arch Neurol Physiol 1922; 7: 142-145. 8. Frey M von. Gibt es tiefe Druckempfindungen? Deutsche Med Wochenschrift 1925; 51: 423-424. 9. Waylett-Rendall J. Sensibility evaluation and rehabilitation. In Orthopedic Clinics of North America. 1988, Vol 19; 1: 43-56. 10. Levin S, Pearsall G, and Ruderman RJ. Von Frey's method of measuring pressure sensibility in the hand: An engineering analysis of the Weinstein-Semmes pressure aesthesiometer. J of Hand Surgery. May 1978, Vol.3; No. 3: 211-216. 11. Semmes J. Weinstein S, Ghent L, et al. Somatosensory changes after penetrating brain wounds in man. Cambridge Harvard University Press, 1960. 12. Kumar S, Fernando DJS, Veves A, Knowles, EA, Young, and Boulton AFM. Semmes-Weinstein monofilaments: a simple, effective and inexpensive screening device for identifying diabetic patients at risk of foot ulceration. DIABET. 1991; 63-67. 13. Werner IL and Omer GE. Evaluating cutaneous pressure sensitivity of the hand. Am. J. Occup Ther. 1970; 24: 347-356. 14. Bell-Krotoski JA, Weinstein S, and Weinstein C. Testing sensibility, including touch-pressure, two-point discrimination, point localization, and vibration. J Hand Ther. April-June 1993, 114-123. 15. Naafs G and Dagne T. Sensory testing: A sensitive method in the follow up of nerve involvement. Int J Lepr 1978;45: 364-368. 16. Bell-Krotoski JA. Semmes-Weinstein monofilament testing for determining cutaneous light touch/pressure sensation. The Star. November/December 1984, 8-16. 17. Bell-Krotoski JA. A study of peripheral nerve involvement underlying physical disability of the hand in Hansen's disease. J. Hand Ther. 1992; 5: 133-142. 18. Prince K von and Butler B. Measuring sensory function of the hand in peripheral nerve injuries. Am J. Occup Ther. 1967; 21: 385-395. 19. Jamison DG. Sensitivity testing as a means of differentiating the various forms of leprosy found in Nigeria. Int J Lepr. 1971; 39: 504-507. 20. Bell-Krotoski JA. Handscreen for early detection and monitoring of peripheral neuropathy- Part II. The Star. January/February 1992; 3-7. 21. Lehman LF and Berenhoff J. Comparison of sensory results of the Thermal Tester and the Semmes-Weinstein Light Touch/Pressure in persons with Hansen's disease and without known disease. Abstracts XIV International Leprosy Congress Papers and Posters. Int J of Leprosy. December 1993; Vol. 61, No. 4 (Supplement):145A 22. Lyon S, Gonçalves S, Fonseca C, Grossi A, and Lehman L. The evolution of sensory loss in skin patches of Hansen's disease at the time of diagnosis and during treatment using the Semmes-Weinstein monofilaments. Abstracts of XIV International Leprosy Congress Papers and Posters. Int J of Leprosy. December 1993; Vol. 61, No. 4 (Supplement):158A. 23. Bell-Krotoski JA. Sensibility testing. State of the art. In: Rehabailitation of the Hand, 3rd.ed. Hunter JM, Schneider LH, Mackin EJ, Callahan AD, eds., CV Mosby, St Louis, Baltimore, Philadelphia, Toronto, 1990; 557-584. 24. Bell- Krotoski JA. Light touch-deep pressure testing using Semmes-Weinstein monofilaments. In: Rehabilitation of the Hand, 3rd.ed. Hunter JM, Schneider LH, Mackin EF, Callahan AD, eds., CV Mosby, St Louis, Baltimore, Philadelphia, Toronto, 1990; 585593. 25. Birk JA and Sims DS. Plantar sensory threshold in the ulcerative foot. Lepr Rev 1986; 57: 261-267. 26. Callahan AD. Sensibility testing: clinical methods. In Rehabilitation of the Hand, , 3rd.ed. Hunter JM, Schneider LH, Mackin EF, Callahan AD, eds., CV Mosby, St Louis, Baltimore, Philadelphia, Toronto, 1990; 594-610. 27. Dellon AL. Patient evaluation and managent cosiderations in nerve compression. In Hand Clincs-Nerve Compression Syndromes. WB Saunders Co., Philadelphia May 1992; Vol 8; 2: 229-239. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 AVALIAÇÃO DO PACIENTE I.9 - pág.11 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O TESTE DE SENSIBILIDADE COM OS MONOFILAMENTOS DE NÁILON DE SEMMES-WEINSTEIN (S-W) V- Bibliografia 28. Gelberman RH, Szabo RM, Williamson RV, et al. Sensibility testing in peripheral nerve compression syndromes. An experimental study in humans. J Bone Joint Surg 1983;65A: 632-638. 29. Ministerio da Saude, Fundação Nacional de Saúde, Centro Nacional de Epidemiologia, Coordenação Nacional de Dermatologia Sanitária - Brasília. Guia de Controle da Hanseníase. 1993; 24-26. 30. Peripheral Neuropathy Association. Quantitative Sensory testing: A consensus report from the Peripheral Neuropathy Association. Neurology May 1993; 1050-1052. 31. Fess E. Evaluation of the hand by objective measures. In Hunter JM, Schneider LH, Mackin EJ, Bell JA (eds): Rehabilitation of the Hand. St. Louis, C.V. Mosby, 1978; 5. 32. Fess E. The need for reliability and validity in hand assessment instruments. J of Hand Surg Seprtember 1986; Vol 11A, No . 5: 621-623. 33. Bell-Krotoski JA. Advances in sensibility evaluation. In: Hand Clinics 1991:7: 527-546. 34. Gellman H, Gellman RH, Tan AM et al. Carpal tunnel syndrome. An evaluation of the provocative diagnostic tests. J Bone Joint Surg 1983; 68; 735-737. 35. Skacel, Michael. Estudo de avaliação neurológica e comparação de alterações sensitivas em Hanseníase. FIOCRUZ, Rio de Janeiro 1991. (Bibliografia ainda não localizada) 36. Bell-Krotoski JA and Tomancik E. The repeatability of testing with Semmes-Weinstein monofilaments. J Hand Surg 1987; 12A: 155-161. 37. Bell-Krotoski JA and Buford WL. The force-time relationship of clinically used sensory testing instruments. J Hand Ther 1988; 1: 76-85. 38. Breger DE. Correlating Weinstein-Semmes monofilament mappings with sensory nerve conduction parameters in Hansen's disease patients: An update. J Hand Ther 1987; 1: 33-37. 39. Kaplan M and Gelber RH. Nerve damage evaluation. Int J Lepr Other Mycobact Dis 984; 455-461. 40. Moberg E. Two-point discrimination test. Scand J Rehab Med 1990; 20: 127-134. 41. Sosenko JM, Kato M, Soto R, and Bild DE. Comparison of quantitative sensory-threshold measures for their association with foot ulceration in diabetic patients. Diabetes Care, Oct. 1990; Vol.13: 10, 1057-1061. 42. Sims DS, Cavanaugh PR, and Ulbrecht JS. Risk factors in the diabetic foot; recognition and management. Phys Ther 1988; 68: 1887-1902. 43. Fritschi EP. Surgical Reconstruction and Rehabilitation in Leprosy. The Director for Southern Asia. The Leprosy Mission, New Delhi, 1984. 44. Lehman L, Orsini B, and Ferreira A. Identification of peripheral nerve damage in Hansen's disease and its implications for control program management. Abstracts of XIV International Leprosy Congress Papers and Posters. Int J of Leprosy. December 1993; Vol. 61, No. 4 (Supplement): 147A. 45. Brandsma JW. Terminology in leprosy rehabilitation and guidelines for nerve function assessment. Tropical and Geographical Medicine 1994; Vol. 46, No. 2: 89-92. 46. Becx-Bleumink M and Berhe D. Occurence of reactions, their diagnosis and management in leprosy patients treated with multidrug therapy; Experience in the leprosy contol program of the All Africa Leprosy and Rehabilitation Training Center(ALERT) in Ethiopia. Int J Lepr 1992; Vol 60, No. 2: 173-184. 47. Naafs B, Chairman. Workshop 4 - Reaction and Nerve Damage. Report of the Pre-Congress Workshop at the XIV International Leprosy Congress in Orlando, Florida. Int J of Lepr December 1993; Vol. 61, No. 4 (Supplement): 731, 732. 48. Rose P. Reversal reactions in leprosy and their management. Lepr Review 1991; 62: 113-121. 49. ILEP Medical Commission. Prevention of Disability-Buidelines for Leprosy Control Programmes. ILEP, London, March 1993. 50. Srinivasan H. Prevention of Disabilities in Patients with Leprosy-A pratical guide. World Health Organization, Geneva 1993. 51. Job CK. Nerve damage in leprosy. XII Leprosy Dongress State of the Art Lectures. Int J Lepr 1989; Vol.57, No.2: 532-539. 52. Malhotra SK and Bharti R. Nerve damage and its management in Hansen's disease. The Star May/June 1993; Vol.52, No. 5: 15,16 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 AVALIAÇÃO DO PACIENTE I.10 - pág.01 GRADUAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR E ORIENTAÇÃO SOBRE OS EXERCÍCIOS NENHUMA ou PARALISIA FRACA ou DIMINUÍDO FORTE FORÇA DESCRIÇÃO 5 Realiza o movimento completo contra gravidade com resistência máxima 4 Realiza o movimento completo contra gravidade com resistência parcial 3 Realiza o movimento completo contra gravidade 2 Realiza o movimento parcial 1 Contração muscular sem movimento 0 Paralisia (nenhum movimento) ORIENTAÇÃO n Não necessita exercícios n Exercícios ativos com resistência n Exercícios ativos sem ou com pouca resistência. n Alongamento e exercícios passivos n Exercícios com ajuda da outra mão n Exercícios ativos n Alongamento e exercícios passivos n Exercício com ajuda da outra mão n Alongamento e exercícios passivos CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 FUNÇÃO NEURAL J.1 - pág.01 ORIENTAÇÃO DE COMO TRABALHAR A QUESTÃO DA FUNÇÃO NEURAL Função neural Objetivos: Capacitar os treinandos a: Conhecerem a função dos nervos periféricos. n Conhecerem os principais nervos acometidos na hanseníase. n Definirem e identificarem neurite e dano neural. n Diferenciarem e identificarem neurites agudas e silenciosas e saberem a importância delas para a prevenção de incapacidades (PI). n Saberem tratar/encaminhar adequadamente os pacientes com neurites e/ou reações. n Metodologia: Distribuir os impressos Lesões dos Nervos Periféricos, Reações, Neurites, Critérios para Suspeitar de e/ou Confirmar a Neurite, Reações e Neurites: Alterações e Condutas. n Fazer a leitura de cada texto em grupo, em voz alta. n Promover debate, esclarecendo as dúvidas existentes e reforçando os pontos principais de cada texto, de acordo, com os objetivos. n CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 FUNÇÃO NEURAL J.2 - pág.01 LESÕES DOS NERVOS PERIFÉRICOS F IBRAS S ENSORIAIS FIBRAS AUTÔNOMAS F IBRAS MOTORAS AÇÕES DO BACILO E DOS PROCESSOS INFLAMATÓRIOS Diminuição ou perda da sensibilidade n DORMÊNCIA Diminuição ou perda de sudorese e lubrificação da pele n Diminuição ou perda da força muscular PELE SECA FRAQUEZA Evitar ou prevenir danos neurais n CONSEQÜÊNCIAS DA LESÃO NEURAL n n Fissuras n Atrofia n Contraturas e articulações rígidas n Desequilíbrio muscular (Deformidades: garra, pé caído, lagoftalmo) n Infecção Infecção Aumento de pressão em áreas específicas nas atividades diárias Evitar ou prevenir complicações Queimaduras n Ferimentos n Úlceras Ferimentos / Infecção Destruição de Estruturas (Pele, Tendão, Ligamento, Osso, Músculo) DEFORMIDADES CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 FUNÇÃO NEURAL J.3 - pág.01 REAÇÕES SINAIS E SINTOMAS REAÇÃO TIPO I Reação Reversa Forma Clínica n Área Envolvida n Pele n REAÇÃO TIPO II Eritema Nodoso Hansênico (ENH) Tuberculóide n Dimorfa n Localizada n Generalizada / Sistêmica n Lesões papulosas, em placas, ou nodulares, eritematosas ou necrotizante n Dor nas lesões Eritema e edema das lesões preexistentes n Aparecimento de "novas lesões" Virchowiana n Dimorfa (às vezes) Edema n Envolvimento Neural n Freqüente n Outras Observações n Febre e mal-estar, ocasionais n Tratamento n Lesões n Nervos Vide página 89 Guia de controle da hanseníase CNDS/FNS/MS 1994 n Folheto técnico: Poliquimioterapia: Tratamento Atual da Hanseníase CNDS/FNS/MS - 1996 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE Mãos n Pés n Testículos e Outros Órgãos n Menos freqüente Febre e mal-estar, freqüentes n Enfartamento ganglionar (íngua) n Inflamação de órgãos e outras estruturas (nervos, olhos, rins, testículos, vasos, articulações, tendões, etc.) Vide página 89 e 90 Guia de controle da hanseníase CNDS/ FNS/MS - 1994 n Folheto técnico: Poliquimioterapia: Tratamento Atual da Hanseníase CNDS/FNS/MS - 1996 n ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 FUNÇÃO NEURAL J.4 - pág.01 NEURITES SINAIS E SINTOMAS MAIS IMPORTANTES Queixa do paciente NEURITE AGUDA Dor aguda n Dormência (alteração da sensibilidade) n NEURITE SILENCIOSA n Ausente Hipersensibilidade n Fraqueza n Dor n Sim n Não ** Espessamento do nervo n Sim / Não n Sim / Não Alteração da sensibilidade n Sim / Não n Sim / Não Alteração da força muscular n Sim / Não n Sim / Não Como identificar n Dor espontânea ou dor à palpação do nervo n Piora da sensibilidade ao exame e / ou n Piora da sensibilidade ao exame e / ou n Piora da força muscular ao exame e / ou n ** Observação: Piora da força muscular ao exame O espessamento neural não pode ser menosprezado porém, isoladamente, não significa lesão neural. Freqüência do exame neural: Todos os pacientes devem ser avaliados, pelo menos, no momento do diagnóstico, mensalmente, ou, quando não for possível, no mínimo de 6/6 meses, durante o tratamento, e na alta. Na presença de neurites e/ou reações, ou, quando há suspeita das mesmas, durante o tratamento, ou após a alta, o paciente deve ser avaliado de 15/15 dias, ou mensalmente. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 FUNÇÃO NEURAL J.5 - pág.01 CRITÉRIOS PARA SUSPEITAR E/OU CONFIRMAR ALTERAÇÕES NA FUNÇÃO NEURAL OLHOS MÃOS E PÉS NO DIAGNÓSTICO Diminuição ou perda da força muscular Sensibilidade diminuída, ou ausente, no diagnóstico, observar e acompanhar a cada 15 dias ou, mensalmente, por um período de 2 meses, antes do uso de corticóide A presença de dor no trajeto do nervo e/ou história de alteração de sensibilidade e/ou força muscular, num período menor ou igual a 12 meses, comprovados no momento da avaliação, deverão ser tratados como caso de neurite. Quando na avaliação, não sentir o toque do monofilalmento igual ou maior do que 2,0g (monf. lilás) usando o estesiômetro, em 2 pontos do trajeto de um mesmo nervo, ou, na ausência deste, quando não sentir o toque leve da ponta da caneta, em 2 pontos do trajeto de um mesmo nervo. EM TRATAMENTO A diminuição e/ou a perda da sensibilidade e/ou a perda ou diminuição da força muscular, em comparação à avaliação anterior. A presença de dor aguda no trajeto do nervo e/ou diminuição, ou perda da sensibilidade, e/ou força muscular em comparação à última avaliação. É considerada alteração da sensibilidade, tanto com o estesiômetro, quanto com a caneta, a alteração de 2 pontos do trajeto de um mesmo nervo, em comparação à avaliação anterior. Em nervos com apenas 1 ponto de teste (radial cutâneo e fibular) a alteração é considerada ‘problema’. APÓS ALTA A diminuição e/ou a perda da sensibilidade e/ou a perda, ou diminuição da força muscular em comparação à avaliação anterior A presença de dor aguda no trajeto do nervo e/ou diminuição, ou perda, da sensibilidade e/ou força muscular em comparação à última avaliação. É considerada alteração da sensibilidade, tanto com o estesiômetro quanto com a caneta, a alteração de 2 pontos do trajeto de um mesmo nervo em comparação à avaliação anterior. Em nervos com apenas 1 ponto de teste (radial cutâneo e fibular) a alteração é considerada ‘problema’. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 FUNÇÃO NEURAL J.6 - pág.01 REAÇÕES E NEURITES: ALTERAÇÕES E CONDUTAS ALTERAÇÕES CONDUTAS 1. Dor neural aguda. Encaminhamento imediato para consulta médica Imobilização até remissão do sintoma Orientação quanto à redução da sobrecarga no nervo, durante a realização das atividades Orientação quanto a auto-cuidados 2. Dor à palpação e/ou ao esforço Orientação quanto à redução da sobrecarga no nervo durante a realização das atividades Orientação quanto a auto-cuidados Encaminhamento para consulta médica, caso a dor persista 3. Piora da sensibilidade Olhos Mãos Pés Encaminhamento imediato para consulta médica Acompanhamento da sensibilidade Orientação quanto a auto-cuidados Orientação quanto à redução da sobrecarga no nervo durante a realização das atividades 4. Piora da Força Muscular Olhos Mãos Pés Encaminhamento imediato para consulta médica Acompanhamento da força muscular Exercícios após remissão dos sinais/sintomas agudos. Orientação quanto a auto-cuidados Orientação quanto à redução da sobrecarga no nervo durante a realização das atividades 5. Mão e Pé Reacionais Encaminhamento ao clínico/dermatologista Repouso na posição funcional 6. Iridociclite (olho vermelho, dor, diminuição da acuidade visual, diminuição da mobilidade e tamanho da pupila) Encaminhamento imediato ao oftalmologista 7. Orqui-epididimite, Nefrite, Vasculite, etc. (inflamação dos testículos, rins, vasos, etc.) Encaminhamento imediato para consulta médica CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 FUNÇÃO NEURAL J.7 - pág.01 O COMPROMETIMENTO NEURAL NA HANSENÍASE 13º CONGRESSO INTERNACIONAL SOBRE HANSENÍASE 1 Haia, Holanda - Set. 1988 CHARLES K. JOB, M.D. 2 F.R.C. PATH., F.A.M.S. ÍNDICE I- Apresentação ........................................................................................................... 1 II- A Estrutura do Nervo ................................................................................................ 2 III- Definição de Neurite ................................................................................................. 2 IV- Modo de Entrada do M. Leprae no Nervo ....................................................................... 2 V- Local e Extensão do Comprometimento do Nervo ............................................................. 3 VI- Patologia das Neurites ............................................................................................... 3 VII- Reação .................................................................................................................. 5 VIII-Estágio Final da Neurite ............................................................................................. 5 IX- Mecanismo da Destruição do Nervo .............................................................................. 5 X- Cuidados com a Neurite ............................................................................................. 7 XI- Conclusão .............................................................................................................. 7 XII- Bibliografia ............................................................................................................ 8 I- Apresentação A hanseníase nos seres humanos é essencialmente uma doença dos nervos periféricos. O diagnóstico clínico da hanseníase depende muito do reconhecimento das conseqüências do dano neural no paciente. O encontro de nervos periféricos espessados, de áreas anestésicas na pele, e, de músculos paralisados nas mãos, pernas ou face, levam ao diagnóstico de hanseníase. A demonstração histopatológica da invasão dos nervos pelo Mycobacterium leprae ou a presença de um granuloma inflamatório dentro ou ao redor do nervo é mandatório, para confirmar o diagnóstico de hanseníase. Mesmo em 1988 apesar de muitos progressos no conhecimento da hanseníase e no seu tratamento, a hanseníase evoca medo no homem comum e nos profissionais também. Em inquérito recente em um país ocidental foi surpreendente verificar que quando questionadas as pessoas preferiam contrair AIDS do que hanseníase. Não há dúvida de que a ignorância a respeito da hanseníase é o principal fator responsável por esta reação do público. Contudo é importante salientar que são as deformidades causadas pelo comprometimento neural as grandes responsáveis por esse horror e medo da doença; um horror e medo que parece ser quase universal. Estima-se que mais de 1/4 de todos os pacientes com hanseníase registrados tem incapacidades, e destes, aproximadamente a metade está gravemente incapacitada. Com cerca de 12 milhões de pacientes com hanseníase estimados no mundo, a neurite hansênica representa um ônus enorme para a comunidade. Os efeitos sociais e psicológicos das deformidades não podem ser medidos. Nesta apresentação eu assinalarei brevemente a patologia e a patogênese do dano neural, sua apresentação clínica e seu tratamento. 1- Conferência: Versão em português de: Nerve Damage in Leprosy. Int. J.Lepr. 57(2): 532-539, 1989. 2- Chief Pathology Research Department. GWL Hansens Disease Center, Carville, Lousiana 70721, USA. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 FUNÇÃO NEURAL J.7 - pág.02 O COMPROMETIMENTO NEURAL NA HANSENÍASE II- A Estrutura do Nervo O nervo periférico consiste de fibras nervosas mielinizadas e não mielinizadas de vários tamanhos. Os axônios mielinizados são circundados por uma bainha de mielina multilaminada. As células de Schwann cobrem as fibras nervosas e cada célula de Schwann contém uma fibra mielinizada ou várias fibras não mielinizadas. As células de Schwann são envolvidas por tecido conjuntivo frouxo denominado endonervo. As fibras motoras e sensitivas estão situadas lado a lado e são estruturalmente indistinguíveis. As fibras nervosas estão agrupadas e justapostas por tecido conjuntivo denso e vasos sangüíneos para formar fascículos nervosos chamados de perinervo. O perinervo e os vasos sangüíneos oferecem uma barreira entre o parênquima nervoso e o sangue circulante e os fluídos tissulares e esta barreira é comprometida durante traumatismos e infecções. Vários fascículos são mantidos juntos pelo epinervo composto por tecido conjuntivo frouxo, vasos sangüíneos e linfáticos para formar um tronco nervoso. O número de fascículos em um nervo tal como o nervo ulnar, varia enquanto ele se estende ao longo do braço. Os feixes de fibras nervosas que formam os fascículos se ramificam e se rearranjam. As fibras estão distribuídas nos fascículos de tal maneira que 1/3 de um tronco nervoso pode ser cortado sem causar uma perda motora ou sensitiva demonstrável. III- Definição de Neurite A neurite ou inflamação do nervo é o aspecto mais importante da hanseníase e a invasão do nervo é uma característica única do M. leprae. Contudo a resposta do tecido à invasão intraneural pelo M. leprae varia grandemente. Pode ser mínima com poucos bacilos ácido resistentes intraneurais e uma nítida proliferação de células de Schwann com nenhuma alteração funcional do nervo, ou ela pode ser muito extensa com infiltração granulomatosa de todo o parênquima nervoso resultando em uma total destruição estrutural e completa perda de função do nervo. Clinicamente a neurite pode ser silenciosa sem sinais ou sintomas, ou ela pode ser evidente e aguda, acompanhada de dor intensa, hipersensibilidade, edema, perda de sensibilidade e paralisia dos músculos. Nos estádios iniciais da doença a neurite hansênica está presente sem um dano neural demonstrável. Contudo, freqüentemente torna-se crônica e progride para evidenciar o dano nervoso, tipicamente começando com perda de sudorese e depois perda das sensibilidades e finalmente paralisia muscular. Neurite e dano neural não são sinônimos. Pode haver neurite com pouca ou nenhuma evidência de dano neural. O dano neural pode também ocorrer devido a algumas outras causas. Na prática, o diagnóstico clínico de neurite é feito somente quando há dor ou hipersensibilidade ou espessamento de um nervo, ou uma sensação de agulhadas ou formigamento localizados naquela parte da pele suprida pelo nervo. É importante lembrar que em hanseníase como nós definimos a doença agora, há sempre neurite. Eu gostaria de reenfatizar este fato para que vocês nunca esqueçam isto em sua prática clínica. Na maior parte das vezes é silenciosa e a equipe de saúde deve procurar evidências de dano nervoso mesmo que o paciente não se queixe disso. IV- Modo de Entrada do M. Leprae no Nervo O M. leprae pode penetrar no nervo por 4 diferentes vias. Foi sugerido que o M. leprae entra no corpo através dos filetes nervosos nus na epiderme e se dissemina centripetamente ao longo do axônio. O movimento para cima dos bacilos seguindo o fluxo axonal foi comparado a peixes nadando contra a corrente. Os bacilos intraaxonais foram demonstrados por vários pesquisadores em estudos com a microscopia eletrônica mas é uma ocorrência rara. A segunda sugestão era que os M. leprae entrando na pele são fagocitados pelas células de Schwann na derme superior. Protegidos desta maneira das células do sistema imune eles se multiplicam no interior das células de Schwann e movimentam-se ao longo do nervo de uma célula de Schwann para outra por contiguidade. Muitos autores consideram que o M. leprae tem uma predileção especial pelas células de Schwann e elas permanecem como uma importante célula hospedeira do M. leprae. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 FUNÇÃO NEURAL J.7 - pág.03 O COMPROMETIMENTO NEURAL NA HANSENÍASE A terceira possibilidade é que os macrófagos na derme superior inicialmente captam os bacilos e estas células forradas de bacilos agregam-se ao redor das estruturas anexiais da pele inclusive os filamento nervosos. Os bacilos liberados desses macrófagos são ingeridos pelas células perineurais que repassa-os para as células de Schwann ou os macrófagos contendo os bacilos infiltram o perinervo, e invadem o nervo. Em camundongos irradiados e timectomizados, ou em camundongos desnudos atímicos infectados com M. leprae, o comprometimento neural segue a formação de granulomas virchovianos dérmicos que crescem até um tamanho razoável ante que haja evidência de invasão nervosa pelos bacilos. Os macrófagos com os bacilos no seu interior invadem o perinervo e então penetram no parênquima e neural. 5 A quarta possibilidade, uma que é talvez, a rota mais freqüente de entrada no nervo, é aquela através da corrente sangüínea via capilares intraneurais. Evidência de bacilemia é vista em todas as formas de hanseníase. Por isso, os microrganismos podem facilmente ser transportados para o nervo através da corrente sangüínea. Uma injúria mínima a um nervo pode aumentar a aderência das células endoteliais dos capilares intraneurais e também pode comprometer a barreira neurosangüínea. As células de Schwann fagocitarão ativamente o M. leprae trazido para o nervo pela circulação sangüínea. O granuloma intraneural perivascular não é um achado incomum na neurite tuberculóide (observação pessoal não publicada). V- Local e Extensão do Comprometimento do Nervo Os nervos comprometidos na hanseníase são de dois tipos: primeiro os nervos autonômicos e sensitivos nas lesões cutâneas que suprem as estruturas na derme e tecido subcutâneo e segundo as porções dos troncos nervosos tais como o ulnar, mediano, radial, peroneiro comum, tibial posterior e facial que estão localizados subcutâneamente e que suprem áreas específicas da pele e certos grupos musculares. A extensão e grau da perda de sensibilidade e paralisia variam consideravelmente dependendo da classificação da doença, sua extensão, sua duração, e os episódios reacionais. Nos grupos tuberculóides as lesões são localizadas e em áreas, e nas áreas, somente as sensibilidades superficiais podem estar perdidas. Quando os troncos nervosos estão envolvidos há comprometimento de um ou alguns deles, mas aí as sensibilidades profundas e as funções musculares supridas por eles estão alteradas. Por outro lado nos grupos virchovianos a doença é extensa. O comprometimento da pele é generalizado e pode afetar virtualmente toda a pele, com exceção da axila, as regiões inguinais e o períneo. São relativamente poupados o couro cabeludo e a linha média do dorso. Muitos, se não todos os troncos nervosos, estão afetados em um maior ou menor grau. Há pacientes dimorfos-virchovianos que apresentam todos os troncos nervosos da face e extremidades paralisados. É importante saber que na hanseníase durante o estágio inicial da doença, somente os nervos presentes nas lesões cutâneas estão afetados e há perda das sensibilidades superficiais e das funções autonômicas daquela parte localizada da pele. No estágio mais avançado, um ou mais troncos nervosos com fibras nevosas mistas pode tornar-se infectado e danificado, produzindo perda de todas as sensibilidades superficiais e profundas na distribuição do tronco nervoso e paralisia muscular. A perda isolada da função muscular não é relatada na hanseníase; a paralisia dos músculos sempre coexiste com a perda da sensibilidade cutânea. VI- Patologia das Neurites A resposta do tecido à invasão intraneural pelo M. leprae depende em grande parte da imunidade do paciente e da competência da barreira neuro-sangüínea. Hanseníase Indeterminada: A forma indeterminada da hanseníase é considerada a primeira manifestação da doença. A aparência histológica pode ser de dois tipos. Em uma forma, os bacilos dão entrada no nervo e o paciente não foi sensibilizado aos antígenos do M. leprae. É possível que os bacilos tenham entrado no nervo antes que o paciente tivesse uma chance de tornar-se sensibilizado ao M. leprae, ou o paciente não conseguiu tornar-se sensibilizado por alguma razão que nós ainda desconhecemos. O nervo parece quase normal e há pouco ou nenhum dano à estrutura e função do nervo. A alteração mais precoce é um aumento aparente nos núcleos das células de Schwann e um ou poucos bacilos estão presentes nas células de Schwann. Não há um aumento notável das células inflamatórias. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 FUNÇÃO NEURAL J.7 - pág.04 O COMPROMETIMENTO NEURAL NA HANSENÍASE Na outra forma há evidência de inflamação. O perinervo mostra alguma reação proliferativa e coleções de células mononucleares estão presentes ao redor dos feixes neurovasculares. Em algumas secções o perinervo está também infiltrado. Há evidência de dano à barreira neurosangüínea e liberação de antígeno a partir do nervo. Raramente o parênquima nervoso está também infiltrado por células mononucleares. A mancha cutânea mostra comprometimento da sensibilidade superficial. Há perda da sensibilidade ao tato, perda da sensibilidade à temperatura, perda da sudorese e perda da tríplice resposta de Lewis. Os troncos nervosos não são afetados neste tipo de doença. Hanseníase Tuberculóide: Na doença tuberculóide o paciente tem bastante resistência para localizar a doença mas não bastante resistência para ver-se livre dela. Aparentemente há considerável hipersensibilidade do tipo retardado aos antígenos do M. leprae e esta hipersensibilidade produz intensas reações granulomatosas e às vezes necroses, nos sítios onde os antígenos continuam a aparecer. Quase todo o nervo dérmico presente na lesão cutânea tuberculóide localizada, mostra inflamação que destrói grandes porções do mesmo. Em lesões avançadas mesmo o perinervo é destruído 7 e somente a forma do nervo é mantida. Há total perda de sensibilidade nestas áreas. A inflamação é composta de células epitelióides, células gigantes e linfócitos. Bacilos ácido resistentes são raros. Ocasionalmente eles podem ser encontrados nas células de Schwann e células dos músculos eretores do pelo. Na hanseníase tuberculóide podem ser afetados um ou uns poucos troncos nervosos. A porção afetada do nervo mostra um aumento de volume localizado. Pode haver formação de abcesso com tumefação fusiforme ou nodular do nervo. Os nódulos poder até ser múltiplos. Nas hanseníase tuberculóide, porções dos troncos nervosos podem apresentar um granuloma perivascular afetando uma pequena porção de um fascículo, ou o fascículo inteiro ou todos os fascículos de um tronco nervoso. Necrose caseosa com formação de abcesso é uma complicações comum da neurite tuberculóide. A cura se dá por fibrose. Hanseníase Virchoviana: Na doença virchoviana as células de Schwann, as células perineurais, axônios e macrófagos intraneurais dos nervos dérmicos contém bacilos álcool ácido resistentes. Pode haver ou não um granuloma macrofágico rodeando o nervo infectado, porque ordinariamente a disseminação do bacilo para o nervo é através da corrente sangüínea e o perinervo está intato. O dano ao parênquima nervoso é mínimo nas fases iniciais, embora as células de Schwann contenham um grande número de bacilos. As funções dos nervos estão intactas. Recentemente, nós vimos uma apresentação rara da doença virchoviana com um nódulo apenas. Nesta lesão, o feixe nervoso está circundado por grandes coleções de macrófagos repletos de bacilos mas somente uns poucos bacilos estão presentes dentro do feixe nervoso 8. Nestes exemplos o granuloma macrofágico pode ser comparado àquele dos coxins plantares de camundongos T900R ou camundongos desnudos atímicos, infectados. Os bacilos entraram no nervo através do perinervo seguindo-se a formação do granuloma ao redor do nervo. O tronco nervoso mostra um aspecto histopatológico semelhante. Quase todos os troncos nervosos localizados no tecido subcutâneo estão afetados neste tipo de doença. Os troncos nervosos são de tamanho normal ou podem estar levemente aumentados de volume e podem apresentar uma consistência firma. A doença no nervo é freqüentemente silenciosa e os bacilos se multiplicam dentro do nervo lentamente e continuamente. A destruição do nervo que ocorre é gradual, lenta, insidiosa e desapercebida até que seja muito tarde. O parênquima do nervo é gradualmente substituído por tecido fibroso. Hanseníase Dimorfa: Na doença dimorfa há vários graus de hipersensibilidade ao M. leprae e seus antígenos, e vários graus de capacidade para limitar a doença. Nas lesões cutâneas os nervos dérmicos mostram uma acentuada proliferação celular perineural e uma aparência de casca de cebola. Há infiltrações granulomatosa composta de macrófagos e linfócitos dentro e ao redor do nervo. Organismos ácido-resistentes estão presentes nas células de Schwann, células perineurais e macrófagos. Como na hanseníase virchoviana, a doença é tão generalizada que muitos troncos nervosos são afetados. A inflamação granulomatosa característica de hipersensibilidade está presente em todos os nervos comprometidos. Há destruição extensa de muitos nervos pelo granuloma e os nervos são finalmente substituídos por tecido fibroso. Grandes porções dos troncos nervosos localizados no subcutâneo mostram um espessamento acentuado. Na hanseníase dimorfa as deformidades devidas ao dano neural são as piores. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 FUNÇÃO NEURAL J.7 - pág.05 O COMPROMETIMENTO NEURAL NA HANSENÍASE VII- Reação Todas as doenças causadas por agentes infecciosos inclusive a hanseníase são devidas à resposta do organismo ou à reação do tecido ao agente invasor. A palavra "reação" em hanseníase é usada para descrever somente um episódio na doença principal e por isso não é usada apropriadamente. A hanseníase é uma doença silenciosa na maior parte do tempo. Na hanseníase inicial não somente há poucos sintomas para o paciente se queixar mas também torna-o "silencioso" acerca da doença porque ele tem medo de ser descoberto. Freqüentemente um paciente com hanseníase não se identifica até quando ele não pode mais esconder a doença. A reação é a fase aguda da doença e o paciente está "doente". Durante a reação na hanseníase virchoviana há o eritema nodoso hansênico (ENH); na hanseníase tuberculóide-dimorfa há exacerbação aguda da doença. O ENH é uma manifestação aguda generalizada e quando ele afeta o nervo há uma inflamação aguda do nervo. A neurite não é mais silenciosa. Há um tumefação súbita além de dor intensa e aguda, hipersensibilidade localizada na porção subcutânea do tronco nervoso. O local do nervo afetado pode estar difusamente infiltrado por coleções de neutrófilos ou pode haver formação de microabcessos. A infiltração neutrofílica pode estar confinada a um ou poucos fascículos ou pode comprometer o nervo inteiro. Há destruição extensa do nervo nesta fase por enzimas proteolíticas e a paralisia do nervo por ocasião de ENH é muito comum. Durante a exacerbação aguda na hanseníase dimorfa há eritema e edema das lesões cutâneas. O paciente queixase de dor e hipersensibilidade do nervo que mostra um espessamento localizado bem evidente. Ocasionalmente o processo mórbido no nervo pode ser muito intenso e muito rápido para produzir qualquer tipo de dor ou hipersensibilidade. O início súbito da paralisia pode ser o único sintoma. O nervo está infiltrado com um granuloma de células epitelióides com numerosos linfócitos e é destruído. A necrose caseosa e a formação de abcesso são aspectos comuns da fase reativa. A neurite aguda e a paralisia dos troncos nervosos são complicações comuns da reação na hanseníase dimorfa. VIII- Estágio Final da Neurite Seja qual for o tipo de neurite que o nervo sofre ele finalmente torna-se fibrosado e hialinizado. Há fibrose perineural e o parênquima nervoso é completamente substituído por tecido fibroso hialinizado. Dificilmente são vistas algumas células inflamatórias. Ocasionalmente um ou uns poucos microrganismos ácido-resistentes são encontrados encarcerados no "ataúde fibroso". Esses organismos são freqüentemente bem corados parecendo bacilos viáveis. É possível que eles possam originar uma recidiva. Neste ponto eu gostaria de afirmar que na neurite hansênica os axônios, suas bainhas de mielina e suas células de Schwann são destruídas e substituídas por tecido fibroso. Não há tubos de Schwann deixados para trás para o recrescimento das fibras nervosas se houvesse algumas para crescer no seu interior, e por isso os nervos destruídos pelo granuloma hansênico são destruídos permanentemente. O estágio final da neurite pode ser comparado com o estágio final das nefrites na maior parte das suas características histopatológicas. Freqüentemente é difícil dizer se "a neurite no estágio final" é devida à hanseníase ou devido a qualquer outra causa. IX- Mecanismo da Destruição do Nervo Há 4 aspectos de dano neural que são comuns a todas as formas de hanseníase. 1. Presença de M. leprae ou seus antígenos em locais mais frios. O M. leprae tem um predileção especial pelas partes mais frias do corpo. A hanseníase por isso é uma doença de superfície afetando a pele, a face anterior do olho, a mucosa do nariz, o trato respiratório superior, os testículos e as porções dos nervos localizados subcutaneamente. A distribuição das lesões nos troncos nervosos tem sido demonstrado ser em áreas onde a temperatura é mais baixa10. A localização e o crescimento preferencial dos bacilos nesses locais também tem sido demonstrado11. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 FUNÇÃO NEURAL J.7 - pág.06 O COMPROMETIMENTO NEURAL NA HANSENÍASE 2. Trauma. A maior parte dos troncos nervosos que é lesado está freqüentemente localizado superficialmente e propenso a sofrer traumatismos como por exemplo o nervo ulnar logo acima do epicôndilo medial. Também há feixes nervosos em localizações onde eles têm de atravessar um túnel estreito. Um leve edema no nervo devido a uma inflamação mínima produzirá um aumento suficiente do seu tamanho para causar trauma durante sua passagem pelo túnel estreito. Um bom exemplo é o nervo mediano no túnel carpal. 3. Pressão intraneural aumentada. Em todos os estados reativos há edema de nervo e infiltração de numerosas células inflamatórias causando aumento de volume acentuado. O perinervo e o epinervo são estruturas rígidas compostas de grandes quantidades de colágeno e tecido fibroso. Eles não se prestam a uma expansão rápida e por isso há considerável desenvolvimento de pressão intraneural resultando em redução localizada ou perda do suprimento sangüíneo. Embora a destruição do tecido nervoso devido à inflamação possa estar limitada a uma pequena área, o aumento da pressão intraneural devido à inflamação produz isquemia do nervo e mesmo os axônios normais remanescentes perdem sua função. Temporariamente o nervo inteiro está paralisado. Se a pressão intraneural for aliviada logo, o nervo pode se recuperar rapidamente. Se o alívio da compressão demorar, o nervo pode sofrer desmielinização segmentar e pode levar um tempo muito maior para se recuperar. Se houver muita demora no alívio da pressão intraneural, pode ocorrer necrose isquêmica do nervo causando dano irreversível a todo o nervo. 4. Alterações vasculares. Estudos com a microscopia eletrônica descreveram alterações nos vasos sangüíneos intraneurais. Ruptura na continuidade do endotélio12, espessamento e reduplicação da membrana basal dos capilares e edema das paredes vasculares resultará em oclusão de sua luz, causando potencialmente isquemia aos nervos. Eu acredito que estes quatro fatores - lugares mais frios do nervo ajudando a localização e multiplicação bacteriana, o trauma, aumento na pressão intraneural e alterações oclusivas dos vasos sangüíneos desempenham um papel significativo no dano nervoso em todas as formas da hanseníase. Em tatus infectados experimentalmente os nervos cutâneos são infiltrados e destruídos pelo M. leprae e os troncos nervosos tais como os nervos ciáticos são envolvidos muito menos freqüentemente. Mesmo quando eles mostram invasão pelos microorganismos, granuloma virchoviano resultando em fibrose de porções dos nervos foi visto em somente um animal em várias centenas que foram estudados. Paralisia de extremidades e úlceras tróficas não foram documentadas. Os troncos nervosos nesses animais estão situados profundamente, não têm locais especiais de predileção, não são expostos a traumas e não são sujeitos a aumentos significativos da pressão intraneural. Por isso sinais de paralisia dos nervos não foram visto ainda. A paralisia nervosa na hanseníase virchoviana não complicada é lenta e leva muitos anos para aparecer. Os tatus virchovianos não desenvolvem reação tipo ENH e talvez ele morram da doença virchoviana diferente dos seres humanos, muito antes que eles possam desenvolver destruição virchoviana dos nervos. 5. Granuloma por hipersensibilidade no nervo. Muito trabalho tem sido realizado para elucidar a reação de hipersensibilidade na neurite tuberculóide-dimorfa que é grandemente responsável pelo dano aos nervos. Várias hipóteses têm sido formuladas. Desde que os M. leprae são dificilmente vistos nestas lesões, evidência experimental tem sido apresentada para mostrar que a reação de hipersensibilidade pode ser iniciada contra: componentes não mielínicos dos nervos sensitivos13, antígenos bacterianos persistentes14 e antígenos citoplasmáticos do M. leprae mais do que os componentes da parede celular15. Desde que o M. leprae é fagocitado pelas células de Schwann, ela pode desempenhar um papel importante no processamento e apresentação dos antígenos do M. leprae16. Tem sido também enfatizado o papel de autoanticorpos para alguns componentes de mielina e do axônio17. É desnecessário dizer que este campo está aberto a mais investigações, principalmente usando como modelos macacos que mostram dano neural semelhante àquele da hanseníase humana. (W.H.Meyers, comunicação pessoal). Na hanseníase virchoviana há irrestrita multiplicação de bacilos nas células de Schwann, células perineurais e nos macrófagos dentro e ao redor dos nervos. Contanto que não haja tumefação dos nervos, aumento da pressão intraneural e sem trauma, a paralisia é muito lenta. Recentemente nós vimos uma paciente virchoviana recentemente diagnosticada de 72 anos de idade com um índice bacteriano de 5 cruzes que tinha recebido terapêutica corticoesteróide por 8 anos por outras razões que não a hanseníase. Ela não mostrava nenhuma perda da função nervosa nem motora nem sensitiva. Não há dúvida que o lento mas contínuo crescimento dos M. leprae intracelulares levariam finalmente a uma insidiosa mas certa destruição de seus nervos mas isso teria levado vários anos mais. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 FUNÇÃO NEURAL J.7 - pág.07 O COMPROMETIMENTO NEURAL NA HANSENÍASE Tem sido verificado que muito da destruição do nervo ocorre durante a fase reativa de todos os tipos de hanseníase devido ao início agudo da reação acelerando os efeitos destruidores do trauma, da pressão intraneural aumentada e das extensas alterações vasculares. Além disso, no ENH há formação aguda de abcessos neutrofílicos e na exacerbação na doença tuberculóide-dimorfa há necrose caseosa e formação de um abcesso frio. Nesses casos, dano neural irreversível pode ocorrer muito rapidamente mesmo antes que medidas preventivas suficientes possam ser tomadas. X- Cuidados com as neurites Neurite silenciosa. Em todos os pacientes com hanseníase ativa a neurite está sempre presente. A maior parte do tempo ela é assintomática ou "silenciosa". Por isso no manuseio das neurites uma documentação cuidadosa das funções motoras e sensitivas deveriam ser feitas em intervalos regulares para avaliar os progressos da doença e os benefícios do tratamento18. O passo mais importante para evitar dano neural ou para interromper o dano que já ocorreu é verificar se o paciente está recebendo quimioterapia anti-hansência regular. No grupo virchoviano, onde a destruição do nervo é principalmente devida à presença e multiplicação do M. leprae, quanto mais cedo os bacilos intraneurais forem mortos, mais cedo é evitado mais dano neural. Em pacientes de todos os tipos de hanseníase com nervos espessados, se houver evidência de paralisia neural progressiva, apesar da administração de tratamento regular com drogas anti-hansênicas, está indicada uma série terapêutica com corticoesteróide mesmo se não houver sintomas tais como dor ou hipersensibilidade ao nível do nervo. Neurite aguda. Durante a neurite aguda os pacientes queixam-se de dor e hipersensibilidade dos troncos nervosos localizados nos locais de predileção. Ela pode provocar hiperestesia, sensações de agulhadas ou formigamento nas áreas da pele supridas pelo nervo. A dor é causada pela súbita tumefação do nervo devido ao edema intraneural e a infiltração celular, produzindo estiramento do perinervo e do epinervo. A neurite aguda pode ser vista durante o curso normal da doença mas é mais freqüente durante episódios de ENL e durante reações de exacerbação na doença dimorfa-tuberculóide. Além disso para tratar os sintomas gerais que acompanham as neurites o nervo deve ser colocado em repouso com uma férula apropriada ou uma tipóia confortável. Evitando-se o movimento do nervo tumefeito através de passagens estreitas, freqüentemente aliviarse-á a dor. Além disso deve ser administrada terapia esteróide que suprime o edema e a reação de hipersensibilidade. A prednisona até a dose de 60mg diariamente em doses divididas pode ser dada no início e pode ser diminuída semanalmente para menos de 10mg diariamente em 4 a 6 semanas. É necessário aliviar a pressão intraneural pela cirurgia se sucessiva documentação das funções sensitivas e motoras feita semanalmente mostrar perda progressiva apesar do tratamento corticosteróide19. No local da tumefação, o nervo é exposto e a bainha epineural é incisada longitudinalmente tomando-se o cuidado de não cortar os vasos sangüíneos. Na dilatação do nervo ulnar o epicôndilo pode ser excisado ou o nervo pode ser transposto para a frente do epicôndilo e sepultado nos músculos. Na hanseníase tuberculóide o nervo pode ter um abcesso frio localizado contendo material caseoso que deve ser excisado. É importante continuar a terapêutica anti-hansênica junto com as drogas antiinflamatórias durante os episódios reacionais. Em anos recentes tem havido vários exemplos de neurites devida à toxicidade à dapsona (DDS). Por isso a neurite causada pela DDS deve ser cuidadosamente diferenciada da neurite hansênica. A toxicidade à DDS afeta somente as fibras nervosas motoras. A droga deve ser interrompida em tais pacientes. XI- Conclusão O dano neural é uma complicação séria sempre presente em todas as formas de hanseníase. Nós agora conhecemos muito de sua patologia e algo de sua patogênese. Sua patogênese está intimamente ligada à fase reacional da hanseníase acerca da qual nós sabemos muito pouco. Nós devemos explorar a possibilidade de produzir ENH nos modelos animais agora disponíveis tais como o camundongo desnudo, o tatu e o macaco Mangabey. Na hanseníase experimental do tatu não há evidência de dano neural enquanto nos modelos em macacos vemos o dano neural característico da hanseníase. Estudos utilizando estes três modelos experimentais em animais para investigar as questões ainda não respondidas sobre o dano neural estão muito atrasados. Terminando, eu gostaria de repetir que em hanseníase há sempre neurite, em alguns casos, mesmo após o paciente ter sido declarado curado. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 FUNÇÃO NEURAL J.7 - pág.08 O COMPROMETIMENTO NEURAL NA HANSENÍASE XII- BIBLIOGRAFIA 1. BINFORD, C.H. Comprehensive program for inoculation of human leprosy into laboratory animals. Publ. Hlth. Rep., 71:966-995, 1956. 2. BJUNE, G.; BARNESTON, R. St. C.; RIDLEY, D.S.; KRONWALL, G. 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CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PROCEDIMENTOS E CUIDADOS K.1 - pág.01 ORIENTAÇÃO DE COMO TRABALHAR COM OS MATERIAIS DE PROCEDIMENTOS E CUIDADOS Procedimentos e cuidados Objetivos: Capacitar os treinandos a: n Determinarem os problemas identificados na avaliação que possam ser tratados a nível local e aqueles que necessitem encaminhamentos. n Conhecerem os regimes padronizados para o tratamento das reações e neurites. n Tratarem/encaminharem para tratamento, e acompanharem as reações, neurites e danos neurais baseados nos sinais, sintomas clínicos e avaliação neurológica. n Conhecerem os problemas de nariz, olhos, mãos e pés mais comuns na hanseníase. n Prescreverem tratamento adequado para cada um desses problemas. n Conhecerem a importância do uso de calçados adequados. n Prescreverem adaptações simples de palmilhas e calçados. n Confeccionarem palmilha simples e a férula de Harris. n Conhecerem, executarem, indicarem e ensinarem exercícios simples de acordo com o resultado do teste de força muscular e a situação neural. Metodologia: Distribuir os impressos: l "Nariz: alterações e condutas" l "Proposta para avaliação e cuidados nasais na hanseníase" l "Pele" l "Indicações de calçados e outras medidas" l "Férula de Harris" l "Auto-cuidados Resumo" l "Encaminhamentos" l "Para uma vida melhor Vamos fazer exercícios" l "Guia de prevenção ocular" l "Prevenção ocular na hanseníase técnicas simples" n Demonstrar as técnicas padronizadas de auto-cuidados com nariz, olhos, mãos e pés. n n n Praticar as técnicas entre os treinandos e com os pacientes de acordo com o resultado das avaliações. Atividade Complementar l Dinâmica: Auto-cuidados I e II (veja P.4 - pág.01 e 02) l Dinâmica: Exercícios e Procedimentos (veja P.5 - pág.01) CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PROCEDIMENTOS E CUIDADOS K.2 - pág.01 NARIZ: ALTERAÇÕES E CONDUTAS ALTERAÇÕES CONDUTA 1. Ressecamento da mucosa n 2. Crostas n 3. Úlceras n 4. Evitar o uso de: n Hidratação e Lubrificação: Quando for possível, limpar o nariz com soro fisiológico puro em "spray", (Observação: o soro não deve ter mistura com outras substâncias). Repetir o procedimento até que o nariz esteja limpo. Quando não tiver soro fisiológico, utilizar água limpa, aspirar pequenas porções, da palma da mão ou de algum recipiente. Deve-se manter o líquido dentro do nariz por alguns instantes, e em seguida, deixá - lo escorrer espontaneamente. Repetir o procedimento até que o líquido de retorno se torne límpido. Encaminhamento ao médico para usar dipropionato de betametasona (Beclosol aquoso Spray Nasal ou Clenil Aquoso Spray Nasal) em cada narina. Não usar aerossol, pois ele resseca a mucosa. Repetir 03 vezes por dia, ou quando necessário. Proceder como na hidratação e lubrificação. Repetir, tantas vezes quantas necessárias, para remover as crostas. Proceder como na hidratação e lubrificação. n Encaminhamento à especialista, caso não haja melhora do quadro. Aerosol Nasal (resseca a mucosa) n Vaso Constritores. n Na remoção de crostas deve-se tomar cuidado para não lesar a mucosa, portanto não se deve introduzir qualquer objeto na narina na tentativa de remover as crostas (grampo, cotonete, dedo). CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PROCEDIMENTOS E CUIDADOS K.3 - pág.01 PROPOSTA PARA AVALIAÇÃO E CUIDADOS NASAIS NA HANSENÍASE LÚCIA CRISTOFOLINI ELIANA FONSECA OGUSKU 1 2 CRISTOFOLINI, L.; OGUSKU, E.F. Proposta para avaliação e cuidados nasais na hanseníase. Salusvita, Bauru, 7(1):129-136, 1988. RESUMO: O comprometimento nasal é muito comum em todas as formas de hanseníase, atingindo de modo especial os pacientes portadores das formas virchowiana e dimorfa. Na mucosa nasal, podem ser encontrados bacilos antes que apareçam outros sintomas da doença. Pacientes sem tratamento eliminam milhões de bacilos pelo muco nasal, sendo esta a principal rota de disseminação da hanseníase. Na mucosa do nariz, o bacilo multiplica-se, resultando em infiltração obstrutiva, abundante secreção viscosa, crostas e ulcerações, podendo atingir as cartilagens laterais e o septo cartilaginoso com perfurações. Como conseqüência, desaba a pirâmide nasal, produzindo deformação estigmatizante, além de comprometer as funções respiratória e olfativa do nariz. O diagnóstico e tratamento precoces da doença evitam a progressão das lesões. Casos mais avançados exigem cuidados locais diários, com o objetivo de diminuir o acúmulo de secreção e a formação de crostas e úlceras, impedindo a perfuração do septo. Cabe especialmente à enfermagem orientar o paciente nos cuidados com o seu nariz. Unitermos: Hanseníase; nariz; cuidados. ÍNDICE IIIIIIIVV- Introdução ....................................................................................................... 1 Problemas Principais .......................................................................................... 2 Avaliação das Condições do Nariz .......................................................................... 3 Cuidados Nasais ................................................................................................ 4 Conclusão ....................................................................................................... 6 I- Introdução O envolvimento do nariz na hanseníase foi descrito especialmente a partir de 1891, por Gold Schmidt, e a eliminação de bacilos através de muco nasal foi comprovada por Koch, em 1897, e Shaffer, em 1898. Contudo, a comprovação de que a sulfonoterapia faz desaparecer rapidamente o bacilo do nariz diminuiu o interesse dos hansenologistas pelo estudo da mucosa nasal na hanseníase. Os pesquisadores afirmam que as lesões nasais são comuns em todas as formas da doença. Contudo, é nas formas virchowiana e dimorfa que ocorrem com mais freqüência e intensidade. A mucosa pode ser comprometida muito precocemente, sendo que bacilos podem ser nela encontrados antes de qualquer outro sintoma da doença. A descarga nasal de pacientes MHV, sem tratamento, contém milhões de bacilos potencialmente infectantes, sendo esta a principal rota pela qual a hanseníase se propaga, segundo Davey e Barton. O M. leprae aloja-se no nariz e dali propaga-se para o resto do organismo - é o que afirmam os pesquisadores. Na mucosa nasal, o bacilo multiplica-se, resultando em infiltração, abundância de secreção, crostas e ulcerações, podendo atingir o septo com perfurações e conduzindo a deformações evidentes e estigmatizantes. Tendo em vista o seu intenso envolvimento em todas as formas de hanseníase, as deformidades que pode sofrer e o fato de ser a fonte principal de transmissão da moléstia, o nariz requer cuidados especiais. Por isso, a verificação das condições nasais deve fazer parte da rotina de avaliação de todo portador de hanseníase. 1 Professora Adjunta da Universidade Sagrado Coração, Bauru - SP, enfermeira do Hospital Lauro de Souza Lima, Bauru - SP e doutoranda em enfermagem pela USP - SP. 2 Enfermeira do Hospital Lauro de Souza Lima, Bauru - SP CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PROCEDIMENTOS E CUIDADOS K.3 - pág.02 PROPOSTA PARA AVALIAÇÃO E CUIDADOS NASAIS NA HANSENÍASE II- Problemas Principais Os comprometimentos nasais na hanseníase são diversos e podem apresentar sintomatologia variada. Podem ser encontrados nas fases iniciais da doença, no decorrer dela e também após a cura clínica. Nas formas bacilíferas virchowiana e dimorfa, as lesões costumam ser mais intensas e precoces. Vários problemas podem apresentar-se, concomitantemente. Contudo, para melhor compreensão, vamos descrevê-los, de forma sucinta, separadamente. Obstrução nasal A obstrução nasal deve-se ao estreitamento da via aérea por infiltração granulomatosa da membrana mucosa das cavidades nasais, bem como à presença de secreção e crostas. Apesar desta sintomatologia ser muito freqüente, não é referida pelo paciente, pois, em geral, ele não associa os problemas nasais com a hanseníase. A obstrução nasal pode acometer uma ou ambas as narinas e apresentar-se de forma contínua ou intermitente. Pacientes com alterações intra-nasais muito avançadas, do tipo rinite atrófica, podem reclamar de sensação de obstrução, apesar de evidente passagem de ar. Tal sensação está, provavelmente, associada à perda da sensibilidade e à falta de percepção da inspiração normal e da corrente aérea expiratória. Alteração na descarga nasal Em casos iniciais com lesões precoces, a descarga nasal é fluida, mucóide e pouco volumosa. Nos casos mais avançados, é abundante, viscosa, amarelo-esverdeada ou francamente purulenta e, muitas vezes, manchada de sangue. A viscosidade da secreção confere-lhe uma característica de aderência à mucosa, em especial na porção anterior do septo nasal. Segue-se o ressecamento da secreção aderida, formando crostas de difícil remoção. A descarga nasal, no paciente portador de hanseníase virchowiana ou dimorfa, é rica em bacilos de Hansen e outros microrganismos causadores de infecção secundária. Costuma apresentar mau odor, embora o paciente não o perceba, seja por comprometimento do órgão sensor, seja por acomodação à sensação olfativa. Crostas, úlceras e sangramento As crostas são achados bastante comuns, facilmente visualizáveis à rinoscopia anterior, e encontradas em quantidade, tamanho, forma, consistência e cores variadas em todas as fases da doença. São constituídas por secreções ressecadas, tecido necrosado, sangue, microorganismos e partículas de poeira. Aderidas firmemente à mucosa, a tentativa de removê-las provoca sangramento e laceração da mucosa. O sangramento costuma ser pequeno e raramente ocorre franca epistaxe. Resulta do trauma produzido quer pelo assoar violento, quer pelo uso de dedos ou objetos para extrair as crostas. As úlceras estão geralmente confinadas à parte anterior do septo nasal e, como já foi dito, estão claramente relacionadas com o trauma direto. Normalmente, as lacerações cicatrizam com facilidade. A persistência dos atos traumáticos e a falta de higiene podem prejudicar a reconstituição dos tecidos, ocasionando a formação de úlceras. Independentemente de traumatismo, podem surgir úlceras relacionadas à friabilidade e ao ressecamento da mucosa produzida pelo infiltrado hansênico. A presença de secreções junto às úlceras e os maus hábitos de higiene permitem o desenvolvimento de infecções secundárias e a instalação de larvas de moscas. Estes fatores são os maiores responsáveis pelo acometimento e destruição das estruturas internas do nariz. Dentre as estruturas mais freqüentemente atingidas está o septo cartilaginosos, com sua conseqüente perfuração. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PROCEDIMENTOS E CUIDADOS K.3 - pág.03 PROPOSTA PARA AVALIAÇÃO E CUIDADOS NASAIS NA HANSENÍASE II- Problemas Principais Rinite atrófica A agressão à mucosa nasal passa por diversos estágios, podendo evoluir até à fase de rinite atrófica. Nesta condição, a cavidade nasal está sem pêlos e a mucosa é seca, atrofiada, com cor violácea ou pálida, sem brilho e, ao toque com o escarificador, experimenta-se uma sensação arenosa. Não apresenta crostas ou mau odor. Comumente, estão atrofiadas as cartilagens laterais e do septo, como também os cornetos, aumentando o espaço da cavidade nasal. Esta condição da mucosa e das cartilagens é irreversível. As estruturas comprometidas tornam-se mais susceptíveis a lesões, traumáticas ou não. Quando o tratamento específico é iniciado tardiamente, parece não ter ação sobre o processo evolutivo que conduz à atrofia das mucosas e cartilagens. Deformidade nasal Vários processos conduzem a deformidades nasais estéticas e/ou funcionais, mais ou menos severas. As mucosas atrofiadas e secas perturbam a nutrição das cartilagens que, ao longo do tempo, se adelgaçam, transformando-se em lâminas finas, mais ou menos desvitalizadas, necrosadas, parcialmente reabsorvidas e incapazes de sustentar a pirâmide nasal. Secundariamente, podem-se considerar as ações mecânicas nocivas à mucosa que produzem perda de substâncias, expondo a cartilagem, podendo evoluir para reabsorção e necrose. Ambos os mecanismos descritos podem atingir a porção cartilaginosa anterior ao septo nasal, conduzindo à perfuração. Esta é uma das ocorrências mais encontradas na hanseníase, resultando em colapso do dorso do nariz. De acordo com a amplitude e profundidade da destruição das estruturas internas, o nariz pode apresentar deformidades conhecidas por nariz em "sela", nariz em "binóculo", nariz em "bico-de-papagaio" ou nariz de "buldogue". A atrofia ou retração fibrosa dos cornetos amplia a cavidade nasal, dificultando o turbilhão aéreo, tendo como resultado a dificuldade respiratória. III- Avaliação das Condições do Nariz Entrevista Faz-se necessária para verificar as percepções de mudanças no nariz e a relação que o paciente faz delas com a doença. As perguntas devem ser diretas e objetivas, visto que muitos pacientes não associam os problemas nasais com a hanseníase. Deve-se perguntar sobre a sensação de obstrução nasal e sobre como faz para tentar desobstruir; se houve aumento da excreção nasal e qual o seu aspecto; se diminuiu sua capacidade olfativa; se sente dificuldade para respirar; se tem sensação de secura no nariz; se tem alguma dor. Exame Colocar o paciente sentado, com a cabeça inclinada e recostada para trás, de preferência em apoio móvel. Examinar as partes externas do nariz, as condições da pele, especialmente o rebordo das narinas. Prosseguir no exame das estruturas do interior do nariz. O examinador necessita de espelho frontal e foco luminoso para obter boa iluminação das cavidades e de espéculo nasal para abertura das narinas. Tendo boa visão da parte anterior do nariz, observar as condições das mucosas, os cornetos - particularmente os inferiores - e o septo cartilaginoso, em especial. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PROCEDIMENTOS E CUIDADOS K.3 - pág.04 PROPOSTA PARA AVALIAÇÃO E CUIDADOS NASAIS NA HANSENÍASE Exame (cont.) Verificar a presença de secreção, seu aspecto, volume, consistência e odor, bem como a presença ou não de crostas soltas ou aderentes, pontos sangrantes, ulcerações infectadas e larvas. Aferir a existência de perfuração do septo. Se houver dificuldade de visualização, deslizar um cotonete na parede lateral do septo para descobrir a perfuração. Boa iluminação e abertura das cavidades nasais são indispensáveis para um bom exame. Na falta de espelho frontal, pode-se utilizar um farolete ou um foco luminoso móvel. Na ausência de espéculo, abrir as narinas com pinça ou com os próprios dedos protegidos por luvas. IV- Cuidados Nasais As lesões precoces regridem rapidamente após o início do tratamento medicamentoso específico sistêmico. Contudo, tratamentos locais têm demonstrado eficácia na minimização do desconforto e auxiliam na prevenção de traumas e maiores lesões. Qualquer que seja a alteração encontrada no nariz do paciente, este requer, em primeiro lugar, orientações quanto aos cuidados que deve tomar. Com certeza, esta orientação surtirá melhor efeito se, juntamente com o ensino dos cuidados, o paciente for instruído quanto às causas das lesões e suas possíveis conseqüências. Embora vários problemas nasais possam ocorrer simultaneamente, apresentamos os cuidados individualizados, para facilitar o entendimento. Prevenção de lesões traumáticas A remoção da descarga nasal, fluida ou viscosa, solta ou aderente, não deve ser obtida pelo assoar forte e nem pela manipulação digital ou introdução de objetos na cavidade nasal. A descarga fluida é possível de ser eliminada pelo assoar suave, Contudo, para eliminação da secreção viscosa, deverá ser feita a lavagem nasal. O desprendimento das crostas, sem trauma, deverá ser obtido com aplicação de substância emoliente; a remoção delas obter-se-á com a lavagem nasal, como segue. Lavagem do nariz A lavagem nasal facilita a remoção da secreção viscosa, evitando seu acúmulo, aderência, ressecamento e conseqüente formação de crostas. Para fazer a lavagem, podem ser utilizadas água limpa e morna, solução salina fisiológica comercial ou caseira, água bicarbonatada, água com limão ou vinagre. A técnica da lavagem do nariz consiste em o paciente aspirar pequenas porções da solução escolhida contida no côncavo da mão ou em algum recipiente. O paciente deve manter o líquido dentro do nariz por alguns instantes e, em seguida, deixá-lo escorrer espontaneamente. Repetir o procedimento até que o líquido de retorno se torne limpo. Uma vez que a aspiração de líquidos pode provocar um certo grau de desconforto, outras alternativas podem ser usadas na higienização: conta-gotas, seringa, pêra de bico longo, cotonete úmido. O paciente deve incluir a lavagem nasal nos hábitos diários de higiene pessoal. Lembrando que o muco nasal e as crostas são riquíssimas em bacilos, cuidados especiais devem ser tomados com o líquido das lavagens para evitar a disseminação do Mycobacterium leprae no ambiente. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PROCEDIMENTOS E CUIDADOS K.3 - pág.05 PROPOSTA PARA AVALIAÇÃO E CUIDADOS NASAIS NA HANSENÍASE Remoção das crostas As crostas aderidas, geralmente, não se desprendem com a simples lavagem. Torna-se necessária , após a lavagem inicial, a aplicação de substância emoliente. Nova lavagem, após algumas horas, consegue remover grande parte ou a totalidade das crostas, sem lesar a mucosa. Após esta lavagem, deve-se reaplicar o emoliente, que será renovado várias vezes nos intervalos entre uma lavagem e outra. O emoliente, em forma de pomada ou ungüento, pode ser aplicado com cotonete, ou o paciente pode usar o próprio dedo. Deve-se ter o cuidado de não ferir a mucosa e de espalhar a substância na maior extensão possível. Devido ao mau odor, associado à presença de crostas, sugerem-se preparados emolientes contendo bálsamo do peru, viofórmio, mentol ou outros. O cuidado deverá ser mantido no mínimo uma vez por dia, enquanto houver secreção viscosa, como recurso para prevenir a formação de crostas. Tratamento das úlceras Via de regra, mantendo-se a cavidade nasal limpa e livre de crostas, as pequenas úlceras que porventura ocorram, cicatrizam rápida e espontaneamente. O tratamento local é indicado em úlceras extensas ou recidivas, com risco ou presença de infecção secundária. Após a lavagem da cavidade nasal com solução salina, aplica-se um antisséptico adequado à mucosa (PVPI) e pomada com antibiótico, duas vezes ao dia, até a cicatrização completa. O paciente deve prosseguir com os cuidados de higiene diários. A presença de larvas requer a remoção mecânica com pinça longa e fina e aplicação de substância larvicida (calomelano). O éter pode ser utilizado para facilitar a remoção mecânica. Na suspeita de existência de larvas nos seios paranasais e nas grandes infestações, recomenda-se também a administração de vermífugo sistêmico. Após a erradicação das larvas, mantém-se o tratamento já descrito para úlceras. A ocorrência de pequenos sangramentos não requer qualquer intervenção, pois cedem espontaneamente. Epistaxes podem requerer cuidados específicos. Hidratação e lubrificação A hidratação e lubrificação da mucosa nasal são indicadas nas rinites atróficas para reduzir o ressecamento e evitar a laceração. Também são recomendadas na fase de grande secreção como medida para evitar a formação e aderência de crostas. Para promover a hidratação nasal, utilizam-se os mesmos recursos e procedimentos já descritos na lavagem do nariz. A lubrificação é feita após a hidratação. Empregam-se substâncias oleosas, como a vaselina pura ou associada à glicerina, ou cremes e óleos cosméticos. Se necessário, quando houver mau odor, pode-se juntar à vaselina e à glicerina outras substâncias desodorizantes ou com odor agradável, como o bálsamo do peru, viofórmio, mentol ou cânfora. Recomenda-se repetir a hidratação e a lubrificação várias vezes ao dia, de acordo com as necessidades do paciente. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PROCEDIMENTOS E CUIDADOS K.3 - pág.06 PROPOSTA PARA AVALIAÇÃO E CUIDADOS NASAIS NA HANSENÍASE V- Conclusão Considerando a importância funcional e estética do nariz e a freqüência com que é comprometido na hanseníase, cuidados preventivos devem ser precocemente adotados. A medida preventiva principal e mais eficiente é o diagnóstico e tratamento precoce da doença. Embora nem todos os pacientes apresentem comprometimento nasal, o exame deste órgão deve ser sistematicamente incluído na avaliação geral do portador de hanseníase. Os cuidados nasais são procedimentos geralmente simples, de baixo custo e que podem ser realizados em ambulatórios, domicílios e hospitais. Todos os profissionais que atuam junto ao hanseniano devem estar atentos aos problemas nasais e aptos a intervirem quando necessário. O próprio paciente deve ser treinado para assumir o auto-cuidado. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PROCEDIMENTOS E CUIDADOS K.4 - pág.01 PELE Função: 1. Proteção para evitar ferimentos e infecções 2. Retenção de líquidos e sangue no corpo 3. Informação sobre as agressões 4. Regularização da temperatura do corpo 5. Transpiração 6. Proteção dos nervos, músculos e ossos ALTERAÇÕES CUIDADOS 1. Ressecamento 1. Hidratar 2. Lubrificar 2. Ressecamento Maior (Ictiose) 1. Hidratar 2. Lubrificar 3. Rachaduras (Fissuras) 1. Hidratar 2. Lixar 3. Lubrificar 4. Calos 1. Hidratar 2. Lixar 3. Lubrificar 4. Aliviar pressão sobre a área afetada (adaptações) 5. Encurtamento (retração) de tecidos moles 1. Hidratar 2. Lubrificar 3. Alongar 4. Usar talas CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 Ausência de incapacidade funcional. Sensibilidade protetora presente em toda a superfície plantar. O paciente pode sentir monofilamentos: verde(0,05g), azul(0,2g), lilás(2,0g), ou pode sentir o toque leve com a caneta. 0 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE n Perda da sensibilidade protetora na superfície plantar com outras complicações mais severas: Contratura (deformidade fixa dos artelhos(dedos) e/ou do tornozelo Reabsorção intensa (perda de mais de 1/5 dos tecidos do pé) Perda da sensibilidade protetora na superfície plantar com outras complicações: Úlceras tróficas Garras dos artelhos Pé caído Reabsorção discreta n 2 3 Perda da sensibilidade protetora na superfície plantar. O paciente não pode sentir o monofilamento lilás(2,0g) ou não pode sentir o toque leve com a caneta. n 1 n n AVALIAÇÃO DO PÉ GRAU Calçado comum Palmilha simples Calçado comum n Calçado especial com palmilha moldada Calçado comum confortável com palmilha e com adaptações (barra metatarso-plantar, arcoplantar, adaptação na área do calcanhar) n Sola firme n Férula de Harris (aparelho dorsiflexor para pé caído) n n n n TIPO DE CALÇADO E ADAPTAÇÕES NECESSÁRIAS Cuidados com a pele Observação diária dos pés Observação diária e auto-cuidados n Cuidados com o modo de andar n Hidratação e lubrificação diária n Cuidados com a pele n Exercícios para manter as articulações móveis e melhorar a força muscular n Encaminhamento do paciente para centros de referência, se necessário n Observação diária e auto-cuidados n Cuidados com o modo de andar n Hidratação e lubrificação diária n Cuidados com a pele n Exercícios para manter as articulações móveis e melhorar a força muscular n Encaminhamento do paciente para centros de referência, se necessário n Observação diária e auto-cuidados n Cuidados com o modo de andar n Hidratação e lubrificação diária n Cuidados com a pele n Exercícios para manter as articulações móveis e melhorar a força muscular n Encaminhamento do paciente para centros de referência, se necessário n n n OUTRAS MEDIDAS PROCEDIMENTOS E CUIDADOS K.5 - pág.01 INDICAÇÃO DE CALÇADOS E OUTRAS MEDIDAS ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PROCEDIMENTOS E CUIDADOS K.6 - pág.01 FERÚLA DE HARRIS (PRÁTICA) Objetivos da ferúla (Observação: Não é objetivo da férula melhorar a força muscular.) Permitir o movimento de dorsiflexão em caso de fraqueza ou paralisia muscular (lesão do nervo fibular que causa "pé caído"). n Manter o movimento articular. n Proteger de feridas, torções, etc. n Orientação para o monitor: Para a prática é necessário 01 tesoura, 01 martelo, 01 furador de couro para cada 2 participantes. n Pode-se usar 01 âncora (pé) de sapateiro e alguns pedaços de madeira para todo o grupo para bater rebites. n Decidir se a férula vai utilizar a método com tiras de couro ou tiras de velcro. (veja métodos) n O couro, a borracha EVA, e velcro deve ser cortados, de acordo com o molde, antes do dia da prática. n Distribuir o material para cada um dos participantes. n Pedir aos treinandos que escrevam seu nome no couro e na borracha. n Dividí-los em duplas para que, cada um, confeccione a férula para seu parceiro. n Demonstrar cada uma das etapas, que será então executada, pelos treinandos, passo a passo. n Abrir a cola, somente no momento de colar, e fazer isso em local arejado. n Método com tiras de couro: Material de Consumo (1 férula) 01 pedaço de couro vagueta 0,8cm, preto ou marrom (mais ou menos 40cm x 14cm) n 01 pedaço de borracha EVA UL liso nº 14 de espessura 4mm (mais ou menos 40cm x 15cm) n Tiras de couro: l 03 tiras de 15 cm x 1,5 cm l 03 tiras de 06 cm x 1,5 cm l 01 tira de 08 cm x 2,5 cm l 01 tira de 04 cm x 02 cm n 01 tira de câmara de pneu (ar) 20 cm x 03 cm n 14 rebites 1,5 mm n 01 rebite 2,0 mm n 03 fivelas de 1,5 cm largura (com rabicho não necessita tiras de couro de 06cm x 1,5cm) n 01 passador 25 mm n 01 mosquetão ou gancho n 01 abaixador de língua ou palito de picolé n Material Permanente (1 férula): 01 martelo n 01 tesoura grande n 01 furador de couro n âncora (pé) de sapateiro n CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PROCEDIMENTOS E CUIDADOS K.6 - pág.02 FERÚLA DE HARRIS (PRÁTICA) Construção da Férula: 1. Medir a circunferência do tornozelo acima da maléolos e acrescentar 1,5 cm. 2. Medir a circunferência da perna 10 ou 12 cm acima da primeira medida e acrescentar 1,5 cm. 3. Cortar o couro e a borracha, usando essas medidas, de acordo com o molde. 4. Colocar os dois juntos (SEM COLAR) e posicionar na perna. As bordas laterais devem se encontrar. Tirar o excesso se necessário. 5. Furar o couro, as tiras de 15cm, e fixá-las na férula com rebites, conforme o desenho. 6. Furar o couro, as tiras de 06 cm e usá-las para fixar as fivelas na férula com rebites conforme o desenho, alinhadas com as tiras de 15 cm. Se usar o fivela com rabicho, furar o couro e fixar as fivelas direto na férula com rebites. 7. Furar o couro, a tira de 08 cm e usá-la para fixar o passador na férula, conforme o desenho. 8. Colar a borracha (passar cola no couro e na borracha, deixar secar por 15 minutos e só então colar) 9. Posicionar a férula na perna e medir o elástico/câmara de ar. 10. Passar o elástico/câmara de ar no gancho e no passador (2,5 cm) e fixar com a tira de couro de 4cm e o rebite. 11. Fazer pequenos cortes na borda inferior para moldar melhor a junção entre a perna e a pé. É importante lembrar: As fivelas devem ficar na lateral da perna (lado de fora) n Para medir a tração com a elástico/câmara de ar, o pé deve ser posicionado em 90º ou máximo de dorsiflexão. A tração deve ser firme para permitir dorsiflexão e flexão plantar mas não forte demais para não causar outras complicações. n Orientar o paciente como usar a férula e os cuidados. n Agendar o retorno do paciente para reavaliar a férula. n CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PROCEDIMENTOS E CUIDADOS K.6 - pág.03 FERÚLA DE HARRIS (PRÁTICA) Método com tiras de velcro: Material de Consumo (1 férula): 01 pedaço de couro vagueta 0,8 cm, preto ou marrom (mais ou menos 40 cm x 14 cm) n 01 pedaço de borracha EVA UL liso nº 14 de espessura 4mm (mais ou menos 40 cm x 15 cm) n Tiras de couro: l 03 tiras de 06 cm x 2,5 cm l 01 tira de 08 cm x 2,5 cm l 01 tira de 04 cm x 02 cm n 03 tiras de velcro (gancho) de 20 cm x 02 cm n 03 tiras de velcro (macio) de 20 cm x 02 cm n 01 tira de câmara de pneu (ar) 20 cm x 03 cm n 17 rebites 1,5 mm n 01 rebite 2,0 mm n 01 passador 25 mm n 01 mosquetão ou gancho n 01 abaixador de língua ou palito de picolé n Material Permanente (1 férula): 01 martelo n 01 tesoura grande n 01 furador de couro n âncora (pé) de sapateiro n Construção da Férula: 1. Medir a circunferência do tornozelo acima da maléolos e acrescentar 1,5 cm. 2. Medir a circunferência da perna 10 ou 12 cm acima da primeira medida e acrescentar 1,5 cm. 3. Cortar o couro e a borracha, usando essas medidas, de acordo com o molde. 4. Colocar os dois juntos (SEM COLAR) e posicionar na perna. As bordas laterais devem se encontrar. Tirar o excesso se necessário. 5. Furar o couro, as tiras de 06 cm e usá-las para fixar os passadores na férula com rebites conforme o desenho. 6. Furar o couro, a tira de 08 cm, e usá-la para fixar o passador na férula, conforme o desenho. 7. Colocar as tiras de velcro juntas (gancho com macio) e furar 2 buracos em uma das extremidades. 8. Separar o gancho do macio. 9. Furar o couro. 10. Fixar as tiras de velcro no couro com rebites. O gancho deve ficar por cima do macio. As tiras macias devem ficar fora do couro e ao lado macio pra cima. 11. Posicionar a férula e a borracha na perna e cortar o excesso das tiras de velcro (gancho), furar e fixar no couro com rebite. 12. Colar a borracha (passar cola no couro e na borracha, deixar secar por 15 minutos e só então colar) 13. Posicionar a férula na perna e medir o elástico/câmara de ar. 14. Passar o elástico/câmara de ar no gancho e na passador (25 cm) e fixar com a tira de couro de 4cm e a rebite. 15. Fazer pequenos cortes na borda inferior para moldar melhor a junção entre a perna e a pé. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PROCEDIMENTOS E CUIDADOS K.6 - pág.04 FERÚLA DE HARRIS (PRÁTICA) É importante lembrar: As fivelas devem ficar na lateral da perna (lado de fora) n Para medir a tração com a elástico/câmara de ar, o pé deve ser posicionado em 90º ou máximo de dorsiflexão. A tração deve ser firme para permitir dorsiflexão e flexão plantar mas não forte demais para não causar outras complicações. n Orientar o paciente como usar a férula e os cuidados. n Agendar o retorno do paciente para reavaliar a férula. n CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PROCEDIMENTOS E CUIDADOS K.7- pág.01 AUTO-CUIDADOS - RESUMO Identificar e acompanhar as melhoras e pioras na função neural e/ou nos processos inflamatórios. n n Identificar onde há perda na sensibilidade protetora (parte anestesiada) e se o paciente sabe como conviver com esta parte anestesiada. n Identificar e acompanhar as melhoras e pioras nos aspectos da visão, de pele, articulações, ferimentos, deformidades, etc. 1. AUTO-AVALIAÇÃO 2. AUTO-INSPECÇÃO n Da Visão, n Da Pele n Da Dor n Da Sensibilidade n Da Força Muscular n Dos Calçados n Das Atividades Diárias Olho vermelho e / ou com secreção n Observar/Olhar pele, articulações, deformidades n Sentir áreas de calor n Apertar as áreas articulares para identificar dor (processo inflamatório) n Identificar ferimentos Identificar a causa Saber cuidar Lavar Cobrir Fazer repouso Olhar diariamente Saber procurar ajuda, quando não há melhora n Identificar infecção(dor, edema, calor, rubor, e/ou secreção) 3. CUIDADOS COM A PELE 4. EXERCÍCIOS PARA: Lavar n Hidratar n Tirar calos n Lubrificar n n Mobilidade (Flexibilidade) articular n Prevenir contraturas (encurtamento dos tecidos moles) n Fortalecimento dos músculos n 5. PROTEÇÃO, IMOBILIZAÇÃO, REPOUSO Nervos inflamados e dolorosos n Mãos e pés em reação ou inchados n Olhos, mãos e pés sem sensibilidade protetora n Olhos, mãos e pés com feridas e úlceras n Olhos que não se fecham completamente n 6. CALÇADOS E ADAPTAÇÕES Quem precisa? De que tipo precisa? Quando? n Veja K.5 - pág.01 n CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PROCEDIMENTOS E CUIDADOS K.8- pág.01 ENCAMINHAMENTOS Integração Sócio-econômica Profissionais responsáveis como: Assistente Social n Psicólogo n Pastor/Padre n Outros n Urgente Perda de vínculo devido ao diagnóstico ou ao tratamento de hanseníase, com danos à integridade sócio-econômica e emocional do indivíduo no: Dificuldades de vínculo, devido ao diagnóstico, ou tratamento de hanseníase, com danos à integridade sócio-econômica e emocional do indivíduo no: Auto-conceito n Na família n Na escola n No trabalho n Na comunidade n n Nervo Profissionais responsáveis como: Clínico n Cirurgião n Outros n Auto-conceito n Na família n Na escola n No trabalho n Na comunidade Urgente Dor Aguda e/ou diminuição da sensibilidade e/ou força muscular, observados pelo paciente e/ou avaliador n Eletivo n Dor Crônica n Dor aguda e/ou diminuição recente da sensibilidade e/ou diminuição da força muscular, recente, não apresentando melhora com córticoide, em dosagem adequada Olhos Profissionais responsáveis como: Oftalmologista n Clínico n Cirurgião n Outros n Eletivo Urgente Brusca diminuição da visão n Hiperemia com brusca diminuição da visão n Hiperemia com dor n Pressão intra-ocular aumentada n Úlcera de córnea n CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE Eletivo n Acuidade visual abaixo de 0,6 (Snellen) n Pálpebra inferior evertida (ectrópio) n Olho fechado com permanência de fenda (lagoftalmo) n Pupila branca (catarata) n Córnea opaca e/ou com vasos (pterígio, ressecamento) n Cílios invertidos que roçam a córnea(triquíase) ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 PROCEDIMENTOS E CUIDADOS K.8- pág.02 ENCAMINHAMENTOS Nariz Profissionais responsáveis como: Urgente Sangramento grave n Infecção (odor forte) n Eletivo Desabamento de septo nasal n Vasculite n Otorrinolaringologista n Clínico n Cirurgião n Outros n Mão Profissionais responsáveis como: Urgente Edema (mão reacional) n Úlcera infectada n Clínico n Enfermeiro n Cirurgião n Terapeuta Ocupacional n Fisioterapeuta n Outros n Pé Profissionais responsáveis como: Eletivo Garras (dedos e/ou polegar) n Mão Caída n Micoses n Mãos que não sentem 2g, ou toque leve com a caneta, e com áreas de pressão (calos) n Urgente Edema (pé reacional) n Úlcera infectada n Clínico n Enfermeiro n Cirurgião n Terapeuta Ocupacional n Fisioterapeuta n Outros n CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE Eletivo Pé Caído n Artelhos em garra n Pé eqüino-varo n Micoses n Pés que não sentem 2g, ou toque leve com a caneta, e com áreas de pressão (calos, úlceras) n ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ÚLCERAS / FERIDAS L.1 - pág.01 ORIENTAÇÃO DE COMO TRABALHAR COM AS QUESTÕES DE ÚLCERAS E FERIDAS Úlceras e feridas Objetivos: Capacitar os treinandos a: Identificarem pacientes que não tenham sensibilidade protetora e corram risco de ter feridas. n Saberem ensinar ao paciente auto-cuidados para prevenir a ferida / úlcera. n Identificarem as úlceras causadas pela falta de sensibilidade. n Conhecerem que as úlceras de pernas e pés tem várias causas. n Conhecerem a necessidade de se avaliar e acompanhar a evolução das feridas. n Conhecerem o princípio de ação da Bota de Unna; sua indicação e contraindicação. n Metodologia: Distribuir os impressos Características das Úlceras de Pernas e Pés, Avaliação da Ferida e Bota de Unna como leitura complementar. n Abordar o assunto a cada vez que houver paciente(s) que apresente(m) o risco de úlcera ou apresente(m) úlceras de pernas ou pés. n CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 OUTRAS CARACTERÍSTICAS LOCALIZAÇÃO COMUM DOR CAUSA ALTERAÇÕES n Borda irregular n Base pálida e fria n Multifocal n Tendência a ser necrótica Dedos do pés n Pés n Terço distal da perna n n Superficie plantar dos pés Ausência de dor Borda circular n Geralmente se desenvolvem em áreas de alta pressão plantar n A área da úlcera é quente e rosada n Pode ser superficial ou profunda n Pode ser infectada, ou não n Borda irregular n Base vermelha n Pigmentacão perilesional n Edema Muito dolorosa n n Área maléolo medial n Face póstero-láterodistal da perna n n n Moderada n Falta de sensibilidade protetora n Estase venosa Muito severa n Neurotrófica Venosa n Hipertensão arterial sistêmica n Arteriosclerose Severa n Aumenta com elevação das pernas n Hipertensiva Arterial ÚLCERAS / FERIDAS L.2 - pág.01 CARACTERÍSTICAS DAS ÚLCERAS DE PERNAS E PÉS CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ÚLCERAS / FERIDAS L.3 - pág.01 AVALIAÇÃO DA FERIDA - CARACTERÍSTICAS Pamela Unger, PT (fisioterapeuta) A- Localização 1. Sacro & Coccix, Trocânter, Tuberosidade Do Ísquio, Maléolo Lateral, Maléolo Medial, Calcanhar, Outros. B- Forma 1. Irregular, Arredondado/Oval, Quadrado/Retangular, Linear ou Alongado, Côncavo, Borboleta, Outros. C- Tamanho 1. Comprimento X Largura X Profundidade = Cm3 D- Profundidade 1. Eritema não esbranquiçado em pele intacta 2. Perda parcial da espessura da pele, envolvendo epiderme e/ou derme; podendo estender-se até a fáscia subjacente,sem atravessá-la. 3. Perda total da espessura da pele com destruição extensiva; necrose de tecidos ou danos musculares, ósseos ou de estruturas adjacentes. 4. Recoberto por necrose E- Bordas 1. Mal Definida/Difusa; Bem Definida; Ligada À Base Do Ferimento; Solapada, Fibrótica, Cicatrizada. F- Cavidades 1. % das margens da ferida, fístula e/ou trajeto sinuoso. G- Tecido necrótico 1. Tecido Sem Vida, Branco/Cinza; Crosta Amarela Aderente Ou Não; Crosta Preta Aderente Dura Ou Mole. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ÚLCERAS / FERIDAS L.4 - pág.01 BOTA DE UNNA Indicação Úlcera de estase, venosa. Princípio n Técnica n Auxilia retorno venoso (elástica, compressão: è diminui edema) n Cicatrizante n Proteção Limpar e debridar a úlcera Tirar o molde / medida da(s) úlcera(s) n Deixar o paciente com pernas elevadas 10 a 15 minutos n Aplicar a bota de unna utilizando atadura de crepon ou atadura de gaze n RECEITA 1 100g de gelatina em pó, sem sabor e cor 350g de água destilada 100g de óxido de zinco 400g de glicerina Mistura-se a água destilada e a gelatina. Derrete-se a gelatina em banho maria (não deixá-la ferver). Mistura-se a glicerina e o óxido de zinco. Junta-se à gelatina em banho maria. RECEITA 2 200g de Gelatina em pó, sem sabor e cor 200g de óxido de zinco 1000g de glicerina CUIDADOS Não deixar dobras na atadura ao enfaixar n Observar se a atadura não está muito apertada n Observar a temperatura da pasta n Não colocar bota em presença de erisipela ou infecção n Se não estiver havendo melhora: controle de hipertensão, diabetes, etc. n Se estiver com muito dor, pesquisar problema arterial (neste caso a bota não é indicada) n O paciente deverá usar meia elástica, após a alta da bota de Unna n CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ESTIGMA M.1 - pág.01 ORIENTAÇÃO DE COMO TRABALHAR COM A QUESTÃO DO ESTIGMA Estigma Objetivos: Sensibilizar os treinandos para a questão do estigma ligado à hanseníase n Refletir, com os treinandos, da relação entre a Prevenção de Incapacidades (PI) e o estigma. n Refletir, com os treinandos, das incapacidades geradas pelo estigma (no auto conceito, na comunidade, escola, trabalho, família) n Metodologia: Fazer 1 xerox do impresso "Estigma" (veja P.2 - pág.01) e recortar as dramatizações. n Dividir o grupo em 3 ou 4 subgrupos. n Distribuir uma das dramatizações para cada subgrupo. n Solicitar que programem uma apresentação (mais ou menos 10 minutos). n Apresentar a dramatização (no máximo 5 minutos). n Discutir as diversas situações dramatizadas, com todo o grupo, ao final de todas as apresentações. n Levantar com o grupo os principais fatores que aumentem ou diminuam o estigma. n Distribuir o texto "Leproso Uma Identidade Perversa", ao final da discussão, como leitura complementar. n CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ESTIGMA M.2 - pág.01 LEPROSO: UMA IDENTIDADE PERVERSA Francisco Augusto Vieira Nunes (Bacurau) Rio Branco, Acre, 30 de abril de 1993. Este trabalho foi apresentado no Congresso Internacional de Hanseníase - Flórida - EUA Nós, pessoas humanas, somos o que de mais valioso e perfeito existe na terra e, até mesmo, em todo o universo que conhecemos. Nós somos capazes de andar, de falar, de cantar, de pensar, de amar... e tantas outras coisas maravilhosas, sem que seja preciso usar pilhas ou computador. E todos esses predicados são encontrados tanto no rico quanto no pobre; no milionário, quanto no mendigo; no nosso filho e no menino que vive na rua. Nada se compara em valor, em beleza, em complexidade, em perfeição com o bêbado que dorme debaixo de jornais nos bancos da praça. Nem o nosso carro, nem a nossa casa, nem a nossa obra de arte, nem a nossa conta bancária... a não ser nós mesmos. Por outro lado, nós, pessoas humanas, somos, ao mesmo tempo, um ser físico, um ser social, um ser psicológico, um ser cultural. Cada uma dessas dimensões, são complementares da outra, e a "vida" de cada uma é "alimentada" pelas demais. O que atinge uma, afeta a todas. Perder uma perna, por exemplo, não afeta apenas a dimensão física. Na "cultura" do perfeito, seguindo padrões estabelecidos, a vida social de uma pessoa de uma perna só, tem barreiras que são quase intransponíveis: na dança, no esporte, no simples caminhar num parque. O impacto psicológico então, é ainda mais difícil de ser absorvido. Culturalmente, a pessoa passa a ser vista e tratada de forma diferente e até ganha um novo nome: "perneta". Nosso referencial passa a ser a nossa deficiência física: "...aquele doutor que tem só uma perna...", por exemplo. Dependendo da situação, ora somos tratados com preconceitos, ora com piedade; outras vezes com a constante exigência de auto-superação para ser aceito como normal etc... Um outro aspecto é que, podemos perder um dedo, um braço, uma mão, um pé, de várias formas: acidentes, guerras, brigas corporais, doenças, etc... Curioso é que essas causas de danos físicos podem ser mais ou menos danosas às outras "partes": perder um dedo da mão numa guerra, por exemplo, pode até trazer orgulho; mas se for por causa de hanseníase, marginalizada. Apertar a mão que perdeu o dedo numa guerra é uma coisa; apertar a mão que perdeu um dedo por causa de uma doença contagiosa é outra. A mão de um "guerreiro" é diferente da mão de um "leproso", mesmo que o trauma físico seja igual. Algumas dessas agressões físicas atingem tanto as outras dimensões que, em alguns casos, causam mais danos a estas. Assim sendo, contrair a hanseníase, por exemplo, não é apenas , mesmo que afirmemos o contrário, contrair uma doença que agride os nossos nervos periféricos; mas, "contraímos" também uma nova identidade que, não raro, é muito pior do que a doença em si; até porque, identidade não tem cura. Ser tuberculoso, ser hanseniano ou leproso, ser aidético é, com certeza, muito pior do que estar com tuberculose, com hanseníase ou com AIDS, até mesmo porque quando se diz: "fulano é leproso", está se atribuindo a ele um estado permanente - ele é; não se compara com: "fulano está com hanseníase", que atribui um estado passageiro - ele está. Essas identidades, cujos cartórios de registro são, muitas vezes, o próprio consultório médico ou os eventos de saúde, não atingem apenas a nossa parte física, claro, mas a totalidade do nosso ser. Diante do que agora expomos, temos que concluir que, o tratamento de uma pessoa que ESTÁ COM CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ESTIGMA M.2 - pág.02 LEPROSO: UMA IDENTIDADE PERVERSA HANSENÍASE, não pode ser resumido numa simples caça ao bacilo de Hansen. Nunca podemos esquecer, mesmo que seja pelos mais honrados motivos que, o bacilo de Hansen, não é mais importante que o seu habitat. Mesmo que não possamos colher rosas sem, de alguma forma, mutilar a roseira, não é inteligente matar uma mosca pousada em alguém com um tiro de revólver. Passei vinte e um anos da minha vida, internado em três hospitais-colônias, em pontos diversos do Brasil: Rondônia, Acre, São Paulo. Conheci e conheço dezenas de técnicos em saúde. Com raras e ricas exceções, fiquei com a impressão de que esses profissionais, há alguns anos atrás, dividiam o paciente de hanseníase em 03 partes: bacilos, bacilos e bacilos. Era muito difícil sermos procurados, se não fosse para pesquisarem se ainda tínhamos o "precioso bichinho", como se fossemos apenas o "viveiro" de alguma coisa mais importante do que nós. Para eles, não tínhamos olhos, nem ouvidos, nem cérebro, nem coração... (Quantas coisas ouvi e compreendi, mesmo que eles achassem que eu não era capaz disso!). Mas eles, graças a Deus, evoluíram: com o tempo passaram a nos dividir em: bacilo, pés, mãos. Passando mais uns anos e, pela ajuda de uns poucos (pouquíssimos), deram mais um passo: bacilo, pés, mãos e olhos. (UFA! Chegam nos olhos). Até hoje, não evoluíram mais... Nas áreas psicossociais, tenho que reverenciar algumas pessoas pela sua luta, pelo seu sonho, pelo seu "querer fazer alguma coisa" mesmo "remando contra a maré". Cada um de nós, com certeza, tem algo de que gosta muito: um móvel antigo, um livro, um quadro (não importa de qual autor), etc... Vamos supor que a nossa "paixão" seja um quadro. Um dia nós olhamos para o quadro e vemos que ele está sendo atacado por cupins. Já tem até uma parte estragada. O que fazemos? Simplesmente jogamos inseticida no quadro para matar os cupins? Vamos ficar apenas festejando a morte dos cupins? Vamos achar que já cumprimos o nosso dever? Claro que não. Nós vamos matar os cupins, sim, mas de uma forma que não danifique ainda mais o quadro. E depois? Depois com certeza vamos fazer todo o esforço para achar alguém que recupere a obra. Técnico competente, e, naturalmente, que goste e que conheça o valor do seu trabalho e o valor da obra. Ora, nós, como já enfatizamos, somos infinitamente mais valiosos do que qualquer obra de arte. E muito mais complexos, como também já falamos. Por isso, achamos que, qualquer programa de combate à hanseníase que seja implantado que não busque a cura do doente como um todo, será apenas uma "dedetização". O combate à hanseníase tem que ser acompanhado pela cura do doente, pela restauração completa da obra. É admirável como as pessoas que nos atendem menosprezam o nosso cérebro. Sempre confundem falta de escolaridade com "burrice". Por falar nisso. acho que o paciente tem que participar de forma ativa do seu tratamento. Ele deve fazer parte de forma consciente da equipe que o trata. Seu cérebro tem que ser usado! Afinal, ao paciente cabe as tarefas mais importantes para a sua cura. Vejamos: Tomar o remédio; se ele não tomar, não importa se o medicamento e o resto da equipe sejam os melhores do mundo, ele não vai ficar curado; o observar e cuidar do próprio corpo, evitando o processo de mutilação; lutar para não perder ou reaver o seu espaço na sociedade; acreditar, pois, sem acreditar não conseguimos nada, e tantas outras tarefas importantes. Como membro da equipe que o trata, tem os mesmos direitos que os outros: a confiança, ao respeito e, se possível, a amizade. A hanseníase é uma doença que ataca pessoas humanas que, se sentirão muito felizes em poder contribuir para eliminar da Terra essa grande mancha. Mas não acredito na eliminação dessa mancha, se o doente não for conscientizado de que, ao tomar um comprimido para matar o bacilo de Hansen, ele não está apenas procurando eliminar algo que está agredindo seu corpo mas, sim, também uma doença que mata, que mutila, que marginaliza e envergonha a humanidade há milênios. Nós vivemos o século das grandes vitórias da medicina sobre várias doenças que acompanham a humanidade a vários séculos. A tuberculose, as doenças venéreas, a hanseníase, são exemplos. Porém, a descoberta da cura dessas doenças, não significou a eliminação das mesmas; pelo contrário: elas recrudescem, proliferam e continuam tripudiando sobre todos nós, principalmente nos mais pobres. Onde tem miséria, tem hanseníase e tuberculose em abundância, como se fossem irmãs gêmeas. Se olharmos para a trajetória da hanseníase no mundo, temos a impressão que ela tem pavor da riqueza. Parece CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ESTIGMA M.2 - pág.03 LEPROSO: UMA IDENTIDADE PERVERSA que o fato mais eficaz é o desfrutar de uma vida digna. Por outro lado, a grande maioria dos doentes de hanseníase não têm acesso ao tratamento, mesmo porque não foram diagnosticados. Existe uma grande massa de doentes ocultos, imersos na multidão que vêm à tona quase que por acaso. Não é à toa que a grande maioria dos doentes conhecidos só foram diagnosticados com a doença já polarizada. O que significa que já estavam doentes há vários anos. E o mais grave é que deixaram para trás uma multidão contaminada, alimentando assim a endemia. Nada ou pouco se faz para provocar a demanda espontânea, o diagnóstico precoce, sem o que não chegaremos nunca a eliminação da doença. Do jeito que está, nós estamos apenas podando, aparando os seus galhos, deixando o tronco gerador, que são os doentes não diagnosticados e não tratados, ocultos na multidão. O que fazer para arrancar esse "tronco" que gera vida tão danosa? Temos que seguir o óbvio: Em primeiro lugar, temos que admitir que quem pega a hanseníase são pessoas humanas igualzinhas a nós. Se nós, um dia, descobrirmos que estamos com uma mancha dormente, nós vamos pensar em hanseníase e buscar tratamento. Por quê? Porque nós conhecemos os primeiros sinais clínicos da doença. Por que então, não fazemos com que todas as pessoas, de países endêmicos, conheçam também esses sinais? Por que não temos a humildade e a sabedoria de admitirmos o óbvio? A campanha de informação de massa sobre a hanseníase nos países endêmicos é tão imprescindível para a eliminação da doença quanto a própria poliquimioterapia. As duas se completam. Qualquer programa de combate à hanseníase que não inclua campanha informativa à população é paliativa e incompleta, é ineficaz. A não ser que a gente queira viver de hanseníase. Já que a "mercadoria lepra" é altamente vendável e lucrativa. Aí, não seria mesmo inteligente "arrancar" o tronco que gera lucro. Seria o mesmo que matar a galinha de ovos de ouro. Mas eu me recuso a acreditar nessa perversidade. Acredito, porém, que a arrogância nos deixa tão míopes que não somos capazes de ver o óbvio. A HANSENÍASE TEM CURA!!! Esta é uma das mais importantes e espetaculares manchetes do século XX. É uma pena que tão poucas pessoas saibam disso. Inclusive a grande maioria dos doentes, porque nem sabem que estão doentes. Eu sei que é muito difícil eliminar a hanseníase. Mas temos que sonhar (só os seres humanos sonham!). Até porque, se fosse fácil, outros já teriam conseguido. Temos, porém, que sonhar, que acreditar, porque tudo que existe de concreto feito pela humanidade, nasceu do sonho de alguém e, com certeza, esse sonho já foi sonhado por milhões de pessoas... Nós, da nossa geração, temos o dever de realizar esse sonho, porque temos a felicidade de contarmos com os meios necessários. Se a gente não fizer isso, tenho a impressão que seremos culpados diante da história. Nós não podemos deixar para gerações futuras, essa herança tão vergonhosa e tão cruel. A hanseníase tem cura, mas os medicamentos não curam sozinhos. Se não adicionarmos a cada comprimido uma dosezinha da nossa vontade, do nosso compromisso, do nosso amor, eles são inócuos ou venenosos. Aliás, o amor ainda continua sendo o melhor remédio para todos os males do mundo, desde que seja traduzido em trabalho, em humildade, em ética, em compromisso, em justiça... A hanseníase também se cura com amor. Com muito, muito amor. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ESTIGMA M.3 - pág.01 ESTIGMA E IDENTIDADE SOCIAL 1 Trecho extraído do livro Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. GOFFMAN, E. - Zahar Editores - 1982 1 Os gregos, que tinham bastante conhecimento de recursos visuais, criaram o termo estigma para se referirem a sinais corporais com os quais se procurava evidenciar alguma coisa de extraordinário ou mau sobre o status moral de quem os apresentava. Os sinais eram feitos com cortes ou fogo no corpo e avisavam que o portador era um escravo, um criminoso ou traidor - uma pessoa marcada, ritualmente poluída, que devia ser evitada, especialmente em lugares públicos. Mais tarde, na Era Cristã, dois níveis de metáfora foram acrescentados ao termo: o primeiro deles referia-se a sinais corporais de graça divina que tomavam a forma de flores em erupção sobre a pele; o segundo, uma alusão médica a essa alusão religiosa, referia-se a sinais corporais de distúrbio físico. Atualmente, o termo é amplamente usado de maneira um tanto semelhante ao sentido literal original, porém é mais aplicado à própria desgraça do que à sua evidência corporal. Além disso, houve alterações nos tipos de desgraças que causam preocupação. Os estudiosos, entretanto, não fizeram muito esforço para descrever as precondições estruturais do estigma, ou mesmo para fornecer uma definição do próprio conceito. Parece necessário, portanto, tentar inicialmente resumir algumas afirmativas e definições muito gerais. NOÇÕES PRELIMINARES A sociedade estabelece os meios de categorizar as pessoas e o total de atributos considerados como comuns e naturais para os membros de cada uma dessas categorias. os ambientes sociais estabelecem as categorias de pessoas que têm probabilidade de serem neles encontradas. As rotinas de relação social em ambientes estabelecidos nos permitem um relacionamento com "outras pessoas" previstas sem atenção ou reflexão particular. Então, quando um estranho nos é apresentado, os primeiros aspectos nos permitem prever a sua categoria e os seus atributos, a sua "identidade social" - para usar um termo melhor do que "status social", já que nele se incluem atributos como "honestidade", da mesma forma que atributos estruturais, como "ocupação". Baseando-nos nessas preconcepções, nós as transformamos em expectativas normativas, em exigências apresentadas de modo rigoroso. Caracteristicamente, ignoramos que fizemos tais exigências ou o que elas significam até que surge uma questão efetiva. Essa exigências são preenchidas? É nesse ponto, provavelmente, que percebemos que durante todo o tempo estivemos fazendo algumas afirmativas em relação àquilo que o indivíduo que está à nossa frente deveria ser. Assim, as exigências que fazemos poderiam ser mais adequadamente denominadas de demandas feitas "efetivamente", e o caráter que imputamos ao indivíduo poderia ser encarado mais como uma imputação feita por retrospecto em potencial - uma caracterização "efetiva", uma identidade social virtual. A categoria e os atributos que ele, na realidade, prova possuir, serão chamados de sua identidade social real. Enquanto o estranho está à nossa frente, podem surgir evidências de que ele tem um atributo que o torna diferente de outros que se encontram numa categoria em que pudesse ser incluído, sendo, até, de uma espécie menos desejável - num caso extremo, uma pessoa completamente má, perigosa ou fraca. Assim, deixamos de considerá-lo criatura comum e total, reduzindo-o a uma pessoa estragada e diminuída. Tal característica é um estigma, especialmente quando o seu efeito de descrédito é muito grande - algumas vezes ele também é considerado um defeito, uma fraqueza, uma desvantagem - e constitui uma discrepância específica entre a identidade social virtual e a identidade social real. Observe-se que há outros tipos de discrepância entre a identidade social real e a virtual como, por exemplo, a que nos leva a reclassificar um indivíduo antes situado numa categoria socialmente prevista, colocandoo numa categoria diferente mas igualmente prevista e que nos faz alterar positivamente nossa avaliação. Observe-se, também, que nem todos os atributos indesejáveis estão em questão, mas somente os que são incongruentes com o estereótipo que criamos para um determinado tipo de indivíduo. O termo estigma, portanto, será usado em referência a um atributo profundamente depreciativo, mas o que é preciso, na realidade, é uma linguagem de relações e não de atributos. Um atributo que estigmatiza alguém pode confirmar a normalidade de outrem, portanto ele não é, em si mesmo, nem honroso nem desonroso. Por exemplo, CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ESTIGMA M.3 - pág.02 ESTIGMA E IDENTIDADE SOCIAL alguns cargos na América obrigam os seus ocupantes que não tenham educação universitária esperada a esconderem isso; outros cargos, entretanto, podem levar os que os ocupam e que possuem uma educação superior a manter isso em segredo para não serem considerados fracassados ou estranhos. De modo semelhante, um garoto de classe média pode não ter escrúpulos de ser visto entrando numa biblioteca; entretanto, um criminoso profissional escreve: Lembro-me de que, mais de uma vez, por exemplo, ao entrar numa biblioteca pública perto de onde eu morava, olhei em torno duas vezes antes de realmente entrar, para me certificar que nenhum de meus conhecidos estava me vendo. Assim, também, um indivíduo que deseja lutar por seu país pode esconder um defeito físico por recear que o seu estado físico seja desacreditado. Posteriormente, ele mesmo, amargurado e tentando sair do Exército, pode conseguir admissão no hospital militar, onde se exporia ao descrédito se descobrissem que não tem realmente qualquer doença grave. Um estigma é, na realidade, um tipo especial de relação entre atributo e estereótipo, embora eu proponha a modificação desse conceito, em parte porque há importantes atributos que quase em toda a nossa sociedade levam ao descrédito. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 AVALIAÇÃO DE ATIVIDADES E PLANEJAMENTO DE RECURSOS DE PI N.1 - pág.01 ORIENTAÇÃO DE COMO TRABALHAR COM OS DADOS Objetivos: Sensibilizar os treinandos quanto à importância da coleta e registro correto dos dados. n Sensibilizar os treinandos para a utilização destes dados no acompanhamento ao paciente. n Sensibilizar os treinandos para a utilização destes dados na avaliação do serviço. n Sensibilizar os treinandos para a utilização destes dados para o planejamento do serviço (recuros humanos e recursos materiais). n Metodologia: Distribuir o impresso Prevenção de danos. n Fazer uma breve reflexão com o grupo sobre a importância da qualidade dos dados tanto para o acompanhamento do paciente quanto para a avaliação e planejamento do serviço. n CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 F M M F F M M M F F F F 0001 0002 0003 0004 0005 0006 0007 0008 0009 0010 0011 0012 1. Maria José 2. José Lúcio 3. Jorge Mário 4. Regina 5. Lígia 6. Carlos 7. Marcelo 8. Geraldo 9. Margarete 10. Anete 11. Ronise 12. Claúdia Nome do Paciente Sexo (M/F) CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE 57 33 27 21 47 22 13 6 65 39 16 40 Idade DATA: Agosto de 1994 N° do Prontuário Página 1 LOCAL: Você Decide I V D D T D D T D V D D (I, T, D, V) Forma Clinica Tratamento Tratamento Alta Tratamento Alta Tratamento Alta Tratamento Alta Tratamento Tratamento Alta (Tratamento ou Alta) Situação Atual D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: 0 0 0 0 1 0 2 0 0 0 0 0 2 0 0 0 2 2 0 0 0 0 0 0 1° D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: 0 0 2 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 0 0 0 D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: 1° 1 0 0 0 1 1 2 2 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 0 1 0 0 0 0 2 2 0 0 0 0 0 0 Última MÃOS D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: 1° 1 1 0 0 0 0 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: 0 0 1 2 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 0 0 2 1 0 1 0 0 0 0 Última PÉS Grau de Incapacidade, OMS Última OLHOS Levantamento Estatístico dos Pacientes de Hanseníase, no Diagnóstico e na Alta, a fim de se Planejar Recursos e Avaliar as Atividades 1° Última GRAU MÁX. AVALIAÇÃO DE ATIVIDADES E PLANEJAMENTO DE RECURSOS DE PI N.2 - pág.01 LEVANTAMENTO ESTATÍSTICO: GRUPO A ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 Paciente Página 2 1° D: S E: N D: N E: N D: S E: S D: S E: S D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: S E: S D: N E: N D: N E: N D: N E: N Última D: N E: N D: N E: S D: N E: N D: S E: S D: N E: N D: N E: S D: N E: N D: N E: N D: S E: S D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: S E: S D: N E: N D: N E: N D: S E: S D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: S E: S D: N E: N D: N E: N D: N E: N 1° D: N E: N D: S E: S D: N E: N D: S E: S D: N E: N D: S E: S D: N E: N D: N E: N D: S E: S D: N E: S D: N E: N D: N E: N Última Falta de Sensibilidade Protetora no Pé (S/N) DATA: Agosto de 1994 Falta de Sensibilidade Protetora na Mão (S/N) LOCAL: Você Decide D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: S E: S D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N 1° D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: S E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N Última Úlceras / Traumas na Mão (S/N) 1° D: N E: N D: N E: S D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: S E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N Última Úlceras / Traumas no Pé (S/N) D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: S E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N Levantamento Estatístico dos Pacientes de Hanseníase, no Diagnóstico e na Alta, a fim de se Planejar Recursos e Avaliar as Atividades D: P E: P D: E: D: E: D: P, BMP E: P D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: : 1° Última D: E: D: E: D: E: D: P, BMP E: P D: E: D: E: P D: E: D: E: D: P, BMP E: P D: E: P D: E: D: E: P = Palmilha BMT = Barra Metatarsiano Adaptações de Calçados para Pés com Anestesia AVALIAÇÃO DE ATIVIDADES E PLANEJAMENTO DE RECURSOS DE PI N.2 - pág.02 LEVANTAMENTO ESTATÍSTICO: GRUPO A ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 F F F F F F F M M M M F 0013 0014 0015 0016 0017 0018 0019 0020 0021 0022 0023 0024 1. Jussilene 2. Heloísa 3. Josélia 4. Elvira 5. Rosani 6. Maryalva 7. Linda 8. Antônio 9. Antônio Claros 10. Fábio 11. Olímpio 12. Beatriz Nome do Paciente Sexo (M/F) CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE 4 16 45 34 29 65 12 25 43 10 5 63 Idade DATA: Agosto de 1994 N° do Prontuário Página 1 LOCAL: Você Decide I D V V D T D V D I D V (I, T, D, V) Forma Clinica Tratamento Tratamento Tratamento Tratamento Tratamento Alta Tratamento Alta Alta Alta Tratamento Tratamento (Tratamento ou Alta) Situação Atual D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: 3 2 0 0 0 0 2 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1° D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: 3 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: 1° 3 1 1 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 3 0 0 0 0 D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: 3 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2 0 0 0 0 1 0 2 3 2 3 0 0 Última MÃOS D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: 1° 2 2 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 0 0 1 1 2 2 0 0 0 0 D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: 2 2 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 0 0 0 0 1 1 2 2 1 1 0 0 Última PÉS Grau de Incapacidade, OMS Última OLHOS Levantamento Estatístico dos Pacientes de Hanseníase, no Diagnóstico e na Alta, a fim de se Planejar Recursos e Avaliar as Atividades Última GRAU MÁX. 1° AVALIAÇÃO DE ATIVIDADES E PLANEJAMENTO DE RECURSOS DE PI N.3 - pág.01 LEVANTAMENTO ESTATÍSTICO: GRUPO B ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 Paciente Página 2 1° D: S E: S D: S E: N D: N E: N D: N E: S D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: S E: S D: N E: N D: N E: N Última D: S E: S D: N E: N D: N E: N D: N E: S D: N E: N D: N E: S D: N E: N D: N E: N D: S E: N D: S E: S D: S E: S D: N E: N D: S E: S D: S E: S D: N E: N D: S E: S D: N E: N D: S E: S D: N E: N D: N E: N D: S E: S D: S E: S D: N E: N D: N E: N 1° D: S E: S D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: S E: S D: N E: N D: N E: N D: S E: S D: S E: S D: S E: S D: N E: N Última Falta de Sensibilidade Protetora no Pé (S/N) DATA: Agosto de 1994 Falta de Sensibilidade Protetora na Mão (S/N) LOCAL: Você Decide D: S E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: S D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N 1° D: S E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: S E: S D: N E: N Última Úlceras / Traumas na Mão (S/N) 1° D: S E: S D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: S E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: S E: S D: N E: N Última Úlceras / Traumas no Pé (S/N) D: S E: S D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N D: N E: N Levantamento Estatístico dos Pacientes de Hanseníase, no Diagnóstico e na Alta, a fim de se Planejar Recursos e Avaliar as Atividades D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: P E: P D: E: D: E: D: P E: P D: P E: P D: E: D: E: 1° Última D: E: D: E: D: E: D: E: D: E: D: P, BMT E: P D: E: D: E: D: P E: P D: P E: P D: P, BMP E: P, BMP D: E: P = Palmilha BMT = Barra Metatarsiano Adaptações de Calçados para Pés com Anestesia AVALIAÇÃO DE ATIVIDADES E PLANEJAMENTO DE RECURSOS DE PI N.3 - pág.02 LEVANTAMENTO ESTATÍSTICO: GRUPO B ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 AVALIAÇÃO DE ATIVIDADES E PLANEJAMENTO DE RECURSOS DE PI N.4 - pág.01 LEVANTAMENTO ESTATÍSTICO: PERGUNTAS Pergunta 1 2 3 4 5 Número Qual é o total de pacientes analisado? Sexo: Masculino Feminino Idade: 0 - 14 anos 15 - 59 anos 60 anos e maior Forma Clínica: I T D V Situação Atual: Em Tratamento Em Alta % 100 % % % % % % % % % % % % M= F = 0 - 14 anos = 15 - 59 anos = 60 anos e maior = I = T = D = V = Tratamento = Alta = 6 Grau 1a Avaliação OLHO N° % MÃO N° % Última Avaliação PÉ N° % OLHO N° % MÃO N° % PÉ N° % Grau 0 Grau I Grau II Grau III TOTAL 7 48 100% 48 100% 48 100% 48 100% 48 100% 48 100% Grau máximo do paciente? (N=24) 1a Avaliação Grau Última Avaliação N° % N° % 24 100% 24 100% Grau 0 Grau I Grau II Grau III TOTAL 8 Quantas mãos e pés não têm sensibilidade protetora? (N=48) 1a Avaliação N° Última Avaliação % N° % Mãos Pés CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 AVALIAÇÃO DE ATIVIDADES E PLANEJAMENTO DE RECURSOS DE PI N.4 - pág.02 LEVANTAMENTO ESTATÍSTICO: PERGUNTAS Quantas pessoas têm, uma ou duas mãos, e pés, sem sensibilidade? 9 1a Avaliação N° Última Avaliação % N° % Mãos Pés (Pessoas com: mãos N = 10 pés N = ) Quantas mãos e pés, com falta de proteção, têm feridas/úlceras/traumas? 1a Avaliação N° Última Avaliação % N° % Mãos Pés (mãos N = 11 pés N = ) Quantas pessoas precisam de adaptações de calçados (palmilha, barra metatarsiana)? 1a Avaliação (N= N° ) Última Avaliação (N= % N° ) % Pessoas 12 Qual a porcentagem de pessoas com falta de sensibilidade protetora nos pés e que receberam alguma adaptação de calçados? 1a Avaliação (N= N° ) Última Avaliação (N= % N° ) % Pessoas 13 Quantas Adaptações foram feitas para os pés? Grau 1a Avaliação N° Última Avaliação % N° % Palmilha Barra Metatarsiano TOTAL 100% CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE 100% ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 AVALIAÇÃO DE ATIVIDADES E PLANEJAMENTO DE RECURSOS DE PI N.5 - pág.01 LEVANTAMENTO ESTATÍSTICO: RESPOSTAS Pergunta 1 2 3 4 5 Qual é o total de pacientes analisado? Sexo: Masculino Feminino Idade: 0 - 14 anos 15 - 59 anos 60 anos e maior Forma Clínica: I T D V Situação Atual: Em Tratamento Em Alta Número % 24 100,0 % 37,5 % 62,5 % 25,0 % 62,5 % 12,5 % 12,5 % 12,5 % 50,0 % 25,0 % 62,5 % 37,5 % M = 09 F = 15 0 - 14 anos = 06 15 - 59 anos = 15 60 anos e maior = 03 I = 03 T = 03 D = 12 V = 06 Tratamento = 15 Alta = 09 6 Grau 1a Avaliação OLHO N° % Grau 0 Grau I Grau II Grau III TOTAL 7 38 3 6 1 48 79,2 6,3 12,5 2,1 101% MÃO N° % N° % 72,9 14,6 8,3 4,2 30 13 5 0 62,5 27,1 10,4 0 35 7 4 2 48 100% PÉ 48 100% OLHO N° % 40 3 4 1 48 MÃO N° % N° % 68,8 10,4 14,6 6,3 29 12 7 0 60,4 25,1 14,6 0 101% 48 100% 33 5 7 3 83,3 6,3 8,3 2,1 100% 48 PÉ Grau máximo do paciente? (N=24) 1a Avaliação Grau 8 Última Avaliação Última Avaliação N° % N° % Grau 0 Grau I Grau II Grau III 13 5 4 2 54,2 20,8 16,6 8,3 13 4 4 3 54,2 16,6 16,6 12,5 TOTAL 24 99,9% 24 99,9% Quantas mãos e pés não têm sensibilidade protetora? (N=48) 1a Avaliação Mãos Pés Última Avaliação N° % N° % 13 18 27,1 37,5 15 19 31,3 39,6 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 AVALIAÇÃO DE ATIVIDADES E PLANEJAMENTO DE RECURSOS DE PI N.5 - pág.02 LEVANTAMENTO ESTATÍSTICO: RESPOSTAS Quantas pessoas têm, uma ou duas mãos, e pés, sem sensibilidade? 9 1a Avaliação Mãos Pés 10 Última Avaliação N° % N° % 8 9 33,3 37,5 10 10 41,7 41,7 Quantas mãos e pés, com falta de proteção, têm feridas/úlceras/traumas? 1a Avaliação Mãos Pés N° % N° % 4 3 30,8 16,7 4 7 26,7 36,8 (mãos N = 13 11 Última Avaliação pés N = 18) (mãos N = 15 Quantas pessoas precisam de adaptações de calçados (palmilha, barra metatarsiana)? 1a Avaliação (N = 24) Pessoas 12 Última Avaliação (N = 24) N° % N° % 9 37,5 10 41,7 Qual a porcentagem de pessoas com falta de sensibilidade protetora nos pés e que receberam alguma adaptação de calçados? 1a Avaliação (N = 9) Pessoas 13 pés N = 19) Última Avaliação (N = 10) N° % N° % 5 55,6 8 80,0 Quantas Adaptações foram feitas para os pés? Grau 1a Avaliação Última Avaliação N° % N° % Palmilha Barra Metatarsiano 10 90,9 14 73,7 1 9,1 5 26,3 TOTAL 11 100% 19 100% CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 AVALIAÇÃO DE ATIVIDADES E PLANEJAMENTO DE RECURSOS DE PI N.6 - pág.01 PREVENÇÃO DE DANOS 1. Determinando se a comunidade sabe como suspeitar de hanseníase e o local onde se dirigir para confirmar o diagnóstico e se tratar. 2. Determinando se os casos novos de hanseníase estão sendo diagnosticados precocemente. 3. Determinando as prioridades nas atividades de Prevenção de Incapacidades (P.I.), nas Ações de Controle de Hanseníase (ACH). 4. Determinando quantos pacientes no seu serviço, têm ou tiveram dificuldades com as condições gerais de vida (psico-sociais), no auto-conceito, na família, nos estudos, no trabalho, na comunidade, etc., devido à hanseníase. 5. Determinando quantos pacientes no seu serviço, têm ou tiveram dificuldades nas condições gerais de vida, devido à hanseníase; foram acompanhados, e quantos tiveram as soluções encontradas. 6. Determinando quantos pacientes mantiveram ou melhoraram seu Grau de Incapacidades, durante o tratamento e após a alta, em relação ao que tinham no momento do diagnóstico. 7. Determinando quantos pacientes (em tratamento e após a alta), no seu serviço, têm ou tiveram reações/neurites nos últimos 12 meses. 8. Determinando quantos pacientes com reações/neurites foram acompanhados e/ou tratados, adequadamente. 9. Determinando quantos pacientes (em tratamento e após a alta), no seu serviço, apresentam perda da sensibilidade protetora(anestesia) nos olhos, mãos, e pés. 10. Determinando quantos destes pacientes com perda da sensibilidade protetora(anestesia) foram orientados e capacitados, em relação a auto-cuidados e se sabem como conviver com a falta de sensibilidade. 11. Determinando quantos pacientes (em tratamento e após a alta), no seu serviço, necessitam usar adaptações em calçados e/ou calçados especiais. 12. Determinando quantos destes pacientes adquiriram e/ou receberam calçados e adaptações adequadas. 13. Determinando aqueles pacientes que necessitam encaminhamento para outros serviços. 14. Determinando onde encaminhar as urgências e outras complicações não tratadas no seu serviço. 15. Determinando os recursos necessários para executar atividades básicas de P.I.. 16. Supervisionando e avaliando o seu serviço 17. Analisando e interpretando os resultados das atividades básicas de P.I.. 18. Treinando outras pessoas da área de saúde e da comunidade em geral. FAZENDO ASSIM, VOCÊ ESTARÁ PRESTANDO UM EXCELENTE TRABALHO, COLABORANDO, DE MANEIRA DECISIVA, COM A ÁREA DE SAÚDE . CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 SUPERVISÃO O.1 - pág.01 ORIENTAÇÃO SOBRE A SUPERVISÃO Objetivos: n Informar e esclarecer aos treinandos que a supervisão terá a finalidade de apoio técnico e discussão das dúvidas, o que facilitará a implantação e a implementação das atividades básicas de PI nas ações de controle da hanseníase. Metodologia: n Reforçar, durante o desenvolvimento do curso, a importância da supervisão ser feita regularmente. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE 12 9 10 11 Testar a força muscular Testar a acuidade visual Registrar dados no Prontuário Preencher a ficha do Grau de Incapacidades/OMS 6 7 8 1 2 3 4 5 Ouvir o paciente Fazer inspeção Fazer a pesquisa da sensibilidade da córnea Saber examinar os olhos: No Auto-conceito Na Família No Estudo No Trabalho Na Comunidade A- Avaliação Saber identificar as condições gerais na vida (psico-sociais) do paciente: Técnicas Não Obs. Não Feito na Conhecimento Habilidade Unidade S = Satisfatório + = Com dificuldades N = Não satisfatório Atitude Corrigido Nome do avaliador:______________________________________________________________ Nome do avaliado / Cargo / Função:___________________________________________________ Nome da unidade (cidade / regional / estado): ____________________________________________ N° de casos no registro ativo 31/12 no ano anterior: ____________ N° de casos novos no ano anterior: _______________ Horário de funcionamento da unidade: _______________ Do serviço de Hanseníase:___________ Observações Data da supervisão: ______ / ______ / ______ Avaliação: (1°, 2°, 3°, 4°, 5°, etc): _______ Casos novos, Grau avaliado: _______ e _____% Casos novos, Grau I: _______ e _____%(*) Casos novos, Grau II e III: _______ e _____% (*) (*) dentro os avaliados SUPERVISÃO 0.2 - pág.01 INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO - ATIVIDADES BÁSICAS DE PI ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 Saber examinar os membros superiores: Ouvir o paciente Fazer inspeção Fazer a palpação dos nervos Fazer pesquisa da sensibilidade Testar a força muscular Examinar a mobilidade articular Registrar dados no Prontuário Preencher a ficha do Grau de Incapacidades/OMS Saber examinar o nariz: Ouvir o paciente Fazer inspeção Registrar dados no Prontuário Preencher a ficha do Grau de Incapacidades/OMS Técnicas CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE 21 22 23 24 17 18 19 20 13 14 15 16 Não Obs. Não Feito na Conhecimento Habilidade Unidade Atitude Corrigido Observações SUPERVISÃO 0.2 - pág.02 INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO - ATIVIDADES BÁSICAS DE PI ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE Preencher a ficha do Grau de Incapaciades/OMS Fazer a palpação dos nervos Fazer pesquisa da sensibilidade Testar a força muscular Examinar a mobilidade articular Fazer inspeção do Calçado Registrar dados no Prontuário Saber examinar os membros inferiores: Ouvir o paciente Fazer inspeção Observar o modo de andar Técnicas 30 31 32 33 34 25 26 27 28 29 Não Obs. Não Feito na Conhecimento Habilidade Unidade Atitude Corrigido Observações SUPERVISÃO 0.2 - pág.03 INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO - ATIVIDADES BÁSICAS DE PI ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE Fazer a pesquisa de sensibilidade Testar a força muscular Fazer imobilizações Dar orientações Encaminhar ao médico Identificar a necessidade de referência e contra referência Fazer o encaminhamento Fazer a palpação do nervo Saber tratar estados reacionais e neurites fazendo monitoramento da função neural: B. TRATAMENTO Procurar soluções para as dificuldades encontradas na vida, devido à hanseníase: No Auto-conceito Na Família No Estudo No Trabalho Na Comunidade Identificar a necessidade de referência e contra referência Fazer o encaminhamento Registrar procedimentos e agendar o retorno Fazer o acompanhamento Técnicas 17 12 13 14 15 16 10 11 9 7 8 4 5 6 1 2 3 Não Obs. Não Feito na Conhecimento Habilidade Unidade Atitude Corrigido Observações SUPERVISÃO 0.2 - pág.04 INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO - ATIVIDADES BÁSICAS DE PI ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE Fazer limpeza com água Identificar a necessidade de referência e contra referência Fazer o encaminhamento Registrar os procedimentos e agendar o retorno Fazer o acompanhamento Saber tratar o nariz: Fazer a limpeza Fazer a lubrificação com colírios Ensinar os exercícios Orientar o uso de proteção diurna e noturna Ensinar auto-cuidados e convivência com olhos sem sensibilidade Identificar a necessidade de referência e contra referência Fazer o encaminhamento Registrar os procedimentos e agendar o retorno Fazer o acompanhamento Saber tratar os olhos: Saber tratar estados reacionais e neurites (cont.): Registrar procedimentos e agendar o retorno Fazer acompanhamento do processo inflamatório Técnicas ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 33 31 32 29 30 28 26 27 25 24 22 23 20 21 19 18 Não Obs. Não Feito na Conhecimento Habilidade Unidade Atitude Corrigido Observações SUPERVISÃO 0.2 - pág.05 INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO - ATIVIDADES BÁSICAS DE PI Saber tratar as mãos: Fazer a hidratação e lubrificação Ensinar os exercícios Ensinar auto-cuidados e convivência com mãos sem sensibilidade Identificar a necessidade de referência e contra-referência Fazer o encaminhamento Registrar os procedimentos e agendando o retorno Fazer o acompanhamento Saber tratar os pés: Fazer a hidratação e lubrificação Ensinar os exercícios Ensinar auto-cuidados e convivência com pés sem sensibilidade Ensinar o uso do aparelho dorsiflexor para pé caído Identificar a necessidade de referência e contra referência Fazer o encaminhamento Registrar os procedimentos e agendar o retorno Fazer o acompanhamento Técnicas CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE 48 46 47 45 44 42 43 41 40 38 39 37 35 36 34 Não Obs. Não Feito na Conhecimento Habilidade Unidade Atitude Corrigido Observações SUPERVISÃO 0.2 - pág.06 INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO - ATIVIDADES BÁSICAS DE PI ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 Saber tratar úlceras: Fazer a limpeza Fazer a hidratação Fazer debridamento Cobrir o ferimento Orientar o repouso Ensinar auto-cuidados e convivência com insensibilidade Identificar a necessidade de referência e contra referência Fazer o encaminhamento Registrar os procedimentos e agendar o retorno Fazer o acompanhamento Técnicas CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE 58 56 57 55 49 50 51 52 53 54 Não Obs. Não Feito na Conhecimento Habilidade Unidade Atitude Corrigido Observações SUPERVISÃO 0.2 - pág.07 INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO - ATIVIDADES BÁSICAS DE PI ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 Fazer o levantamento das necessidades Planejar e justificar os materiais solicitados Encaminhar a solicitação do material Receber e armazenar o material Acompanhar a utilização do mesmo Fazer avaliação das habilidades e atividades feitas para prevenir incapacidades em hanseníase C. NA ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇO DEVE-SE SABER: Programar material básico para atividades de prevenção de incapacidades em hanseníase: Técnicas CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE 6 4 5 3 2 1 Não Obs. Não Feito na Conhecimento Habilidade Unidade Atitude Corrigido Observações SUPERVISÃO 0.2 - pág.08 INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO - ATIVIDADES BÁSICAS DE PI ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 Soluções e Recomendações: DESDOBRAMENTO: treinamento em serviço, outros cursos, organização de serviço, etc. FLUXO DO PACIENTE NA ROTINA DO SERVIÇO RECURSOS HUMANOS (quantos): treinandos, atualizados, atuando, etc. INFRAESTRUTURA: área física da unidade, iluminação, ventilação, água, etc. Nomes das pessoas contactadas / função: Outras Observações SUPERVISÃO 0.2 - pág.09 INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO - ATIVIDADES BÁSICAS DE PI CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 SUPERVISÃO 0.2 - pág.10 Soluções e Recomendações: Nomes das pessoas contactadas / função: INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO - ATIVIDADES BÁSICAS DE PI CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 SUPERVISÃO O.3 - pág.01 UMA NOVA PROPOSTA DE SUPERVISÃO DA DERMATOLOGIA SANITÁRIA ÍNDICE IIIIIIIVVVIVII- Introdução .............................................................................................................. 1 Caracterizaçãode supervisão ........................................................................................ 2 Por que a supervisão? ................................................................................................. 2 Planejamento da supervisão ......................................................................................... 3 Perfil do supervisor ................................................................................................... 4 Planejamento da supervisão ......................................................................................... 5 Bibliografia ............................................................................................................. 6 I- Introdução Muito tem sido gasto no Brasil com supervisão e, ao que parece, sem a efetividade esperada. A forma pela qual os profissionais de saúde desempenham suas funções e tarefas nos serviços de saúde não corresponde aos princípios do Sistema Único de Saúde, tão pouco às expectativas da população e da gerência de áreas programáticas. Na área de dermatologia sanitária, como em geral, muitas são as justificativas assinaladas para isso: percentual de profissionais capacitados na rede, formação inadequada, influência dos fatores sociais e culturais, inadequação do modelo de atenção, descrédito da cura, baixa integração institucional , baixa cobertura populacional, fluxo financeiro irregular, entre outras. Além do déficit de recursos humanos na saúde, temos inadequação de perfis profissionais, baixa remuneração, formas de inserção dos trabalhadores, desvalorização técnico-social do trabalhador e péssimas condições de trabalho. Melhorar o desempenho dos recursos humanos nesse cenário é o desafio gerencial. O funcionamento dos serviços de saúde requer: equipe capacitada e motivada de forma adequada para as funções e tarefas que deve desempenhar; execução ligada à competência técnica; gerência reforçada, também pela motivação e liderança, serviços oferecidos de acordo com as necessidades da população. Outros elementos da dinâmica organizacional devem ser considerados, além das pessoas, da estrutura e da tecnologia. O poder, compreendido como tensão acumulada nos diversos níveis influencia as ações, assim como o ambiente. O desempenho profissional, a competência e a qualidade não são constantes, nem lineares, e variam de acordo com a formação profissional e o contexto. A formação, deve ser complementada e adequada ao meio e circunstâncias, de forma contínua e motivante através da orientação, monitorização e supervisão dos profissionais. A supervisão como processo sistemático interativo, envolvendo diferentes atores em diferentes níveis de atuação, possibilita a análise da eficácia das estratégias e métodos de trabalho bem como, a correção dos mesmos, tendo em vista, o alcance dos objetivos e das metas. A supervisão é pensada como instrumento capaz de viabilizar nos diferentes níveis de decisão e, para as diferentes categorias profissionais da equipe de saúde, avaliação de seu desempenho, contribuindo para a operacionalização das normas e (diretrizes para o controle de agravos, sob a responsabilidade da dermatologia sanitária, possibilitando a melhoria da qualidade do serviço prestado à população. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 SUPERVISÃO O.3 - pág.02 UMA NOVA PROPOSTA DE SUPERVISÃO DA DERMATOLOGIA SANITÁRIA II- Caracterização de supervisão No processo de gerência, a supervisão é a avaliação do desempenho de tarefas. A monitorização possibilita avaliar como estão sendo implementadas as atividades. A avaliação dos resultados, em termos de eficiência/ custo/benefício, deverá orientar as correções adequadas para o alcance dos objetivos definidos. A supervisão proporciona uma oportunidade única, não somente para apoiar, orientar e motivar os profissionais, no aperfeiçoamento das habilidades, como também, uma oportunidade para aprender. Um processo bidirecional de crescimento mútuo, tanto para o supervisor como para o supervisionado. Destina-se a educar, a qualificar e a buscar a consciência e o compromisso profissional, mais do que controlar. A supervisão analisa a execução da tarefa e avalia o desempenho profissional. No processo de gerência, é um importante instrumento de monitorização que acompanha como estão sendo implementadas atividades, e de avaliação que possibilita verificar o alcance dos objetivos. III- Por que a supervisão? A supervisão objetiva basicamente: a) aperfeiçoar a execução melhorando a qualidade b) facilitar a superação das dificuldades c) desenvolver a motivação da equipe d) assegurar a adoção de objetivos adequados e) promover o crescimento pessoal a) Estimula a execução e o aperfeiçoamento A supervisão é um mecanismo apropriado para: n Identificar as necessidades de informações (área de abrangência, problemas de saúde, metas, métodos e organização de serviço; padrões a serem atingidos); n Identificar as habilidades necessárias (cuidados com o doente, capacidade de resolução dos problemas); n Definir com a equipe as estratégias e métodos de ensino-aprendizagem para superação das deficiências (leituras de documentos, estudos de casos, discussão em grupo, etc.); n Estabelecer um programa de educação continuada para melhorar as habilidades, as atitudes e os conhecimentos; n Identificar as necessidades básicas dos trabalhadores (segurança, sociais, respeito e auto-realização) etc; n Identificar necessidades de apoio logístico, materiais e financeiros: n Identificar as necessidades de gerência e encaminhar às estruturas competentes as recomendações. b) Facilita a superação das dificuldades encontradas A supervisão é um mecanismo adequado para: n Observar como as tarefas de cada categoria profissional, em cada nível, são executadas e sob que contexto; n Analisar os fatores positivos e fontes de conhecimentos e atitudes dos trabalhadores, meio ambiente e recursos; n Identificar, em equipe, as dificuldades e como resolvê-las. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 SUPERVISÃO O.3 - pág.03 UMA NOVA PROPOSTA DE SUPERVISÃO DA DERMATOLOGIA SANITÁRIA c) Desenvolve motivação da Equipe A supervisão constitui um mecanismo apropriado para: n Obter a visão das necessidades: a participação, o fazer parte podem ser trabalhados como fonte de motivação; n Ajudar os profissionais de saúde a atingir a maturidade para assumir as responsabilidades: n Identificar as falhas na capacidade de comunicação, de relacionamento para solução dos problemas técnicos e de relações humanas; n Adaptar o estilo de liderança dos responsáveis da supervisão a expectativas da equipe ajustada no contexto. d) Garante os objetivos apropriados A supervisão é apropriada para: n Assegurar que os objetivos correspondam às necessidades; n Obter a cooperação da equipe para o alcance dos objetivos e implementação das diretrizes e políticas; n Ajustar os objetivos da direção ao da equipe com a discussão e participação; n Buscar superação aos conflitos em relação aos objetivos. e) Viabiliza o crescimento pessoal A supervisão possibilita: n Conhecer as pessoas, as realidades de vida, as crenças, valores e visão de mundo da equipe; n Refletir, discutir e aperfeiçoar as práticas de trabalho com as necessidades do contexto; n Desenvolver conhecimentos (políticos, cognitivos, organizativos) tanto no âmbito individual, como coletivo; n Identificar e viabilizar atitudes adequadas para melhoria do atendimento. IV- Planejamento da supervisão 1-Integração de equipes de supervisão: a integração de equipes nos diferentes níveis do SUS deve sempre ser considerada já que os objetivos estão voltados para o município, origem das necessidades e possibilidades. Isso não apenas pela relação custo/benefício no caso de deslocamentos, como, também, para não sobrecarregar técnicos do nível local com inúmeras visitas, de diferentes programas. Além do mais, a supervisão integrada tem maior peso nas decisões institucionais. n O atual processo de municipalização requer que a supervisão, seja também uma atividade assumida pelo município, com apoio dos níveis estadual, federal e projetos não governamentais, de acordo com a realidade regional e local. Considerando a realidade atual, é importante que os supervisores de nível central e /ou regional incorporem técnicos das SMS nas fases de preparação e execução das supervisões locais. 2-Periodicidade da supervisão: 3-Tarefas para cada uma das três fases de supervisão: CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 SUPERVISÃO O.3 - pág.04 UMA NOVA PROPOSTA DE SUPERVISÃO DA DERMATOLOGIA SANITÁRIA Fase I - Preparatória n Estudos de documentos ( normas, planos, situação epidemiológica) e relatórios; n Identificação das prioridades para supervisão; n Identificação de estrutura e atribuições; n Estabelecimentos dos contatos com as unidades a serem supervisionadas; n Preparação do programa e cronograma de supervisão; Fase II - Supervisão propriamente dita n Estabelecimento de contatos; n Análise dos objetivos, metas e normas com o profissional; n Observação da execução da tarefa desempenhada pelo profissional; n Identificação de falhas e necessidades de acompanhamento; n Orientação do profissional e da equipe; n Contactar e consultar o Conselho de Saúde; n Elaboração do relatório e discussão com a equipe de saúde e com o nível decisório da Unidade. n Agendamento da próxima supervisão; Fase III - Desdobramentos da Supervisão n Analisar com os níveis decisórios, os resultados da supervisão; n Discutir as estratégias de correção necessárias; n Organizar e implementar um programa de atividades de formação/capacitação/assessoria conforme as necessidades; n Encaminhar o relatório com os desdobramentos firmados à equipe supervisionada à Unidade e aos níveis decisórios; n Monitorar os desdobramentos; V- Perfil do supervisor As atividades de supervisão, em cada nível, bem como, as tarefas a supervisionar, determinam o perfil do supervisor. Em termos da competência, resolutividade, ele deve ser capaz de executar adequadamente a tarefa do supervisionado. O supervisor precisa saber como planificar, organizar, motivar e se relacionar respeitosamente com as pessoas. O SUPERVISOR DEVE TER O SEGUINTE PERFIL n Ser um técnico com visão global do programa, de organização de serviços e do contexto; n Ter competência técnica formal e prática; n Ter conhecimento da realidade; n Saber se comunicar e se relacionar (saber ouvir, observar, questionar, estabelecer acordo, ser criativo nas soluções e ter capacidade de estimular); n Ter compreensão dos fatores sociais, psicológicos, culturais, deteminantes das condições de trabalho da unidade e da saúde da população; n Ter disponibilidade e disposição para fazer crescer o indivíduo enquanto pessoa, cidadão e profissional. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 SUPERVISÃO O.3 - pág.05 UMA NOVA PROPOSTA DE SUPERVISÃO DA DERMATOLOGIA SANITÁRIA VI- Instrumento de supervisão O instrumento preliminar de supervisão foi definido na Oficina de Supervisão, realizada em Brasília em 1996. Estabelece as tarefas e sub-tarefas para o cumprimento das atividades prioritárias que compõem as ações de controle da hanseníase, definindo a priori o nível mínimo aceitável. n Diagnóstico e tratamento (clínica); n Insumos críticos (medicamentos); n Laboratório; n Prevenção de Incapacidades; n Sistema de informação; n Gerência. Este instrumento em reconstrução nas Oficinas de Supervisão do Espírito Santo, Ceará, Mato Grosso e Pará, na sua ampliação compreende as seguintes etapas: ANÁLISE DE PERFORMANCE E INTERVENÇÃO Realização da Supervisão l. Aplicação do instrumento em uma unidade de saúde, para ser analisada a tarefa "in loco". n Observando a execução da tarefa pelo profissional definido, verificando se as subtarefas são executadas, como são executadas; n Observando o contexto em que são executadas; n Consultando as fontes de informação necessárias para análise (relatórios, prontuários, fichas, resultados dos exames, manuais, planilhas, registro, pessoas se for o caso etc.); 2. Na mesma visita feita "in loco": n Realização de entrevista com o profissional que executa a tarefa; n Realização de entrevista com o paciente. (As perguntas ou itens das entrevistas formuladas antes da visita, devem ter, sempre em mente, o objetivo: análise de desempenho da tarefa). 3. Análise do resultado, cruzando as informações e confrontando com as tarefas e subtarefas e nível mínimo aceitável, estabelecendo o nível mínimo real necessário. n Alguma tarefa e/ou subtarefa, precisa ser alterada? n O que faltou ser colocado e deve ser considerado? n Alguma tarefa, e/ou subtarefa, está fora da realidade ? n Qual é o nível mínimo aceitável? 4. Realização das orientações necessárias em relação ao desempenho: n Ao cumprimento das normas; n Ao estabelecimento de prioridades; n Às alternativas para os problemas encontrados; 5. Implementar os desdobramentos possíveis: n Estratégias de correção com o profissional e equipe; n Estratégias de correção com o nível decisório. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 SUPERVISÃO O.3 - pág.06 UMA NOVA PROPOSTA DE SUPERVISÃO DA DERMATOLOGIA SANITÁRIA VII- Bibliografia FLAHAULT, D.; PIOT, M. e FRANKIN A - "A Supervisão do Pessoal de Saúde a Nível Distrital OMS/Genebra. ABBATT,F. R. - Como ensinar para se aprender melhor" OMS/Genebra - 1980. Oficina de Supervisão CNDS/FNS/MS - Outubro/96. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 SUPERVISÃO 0.4 - pág.01 ANÁLISE DE TAREFAS F.A.ABBATT. - (Texto extraído com adaptações - Como ensinar para se aprender melhor - Organização Mundial de Saúde 1980) ÍNDICE I- O que é análise de tarefas? .......................................................................................... 1 II- Exemplo de uma Análise de Tarefas ............................................................................... 2 III- Impresso de Análise de Tarefas ..................................................................................... 3 O que se pretende explicar neste texto é como os supervisores podem analisar uma descrição de funções de trabalho, com mais pormenores, para verificar exatamente o que necessita ser aprendido e desempenhado. Descreve, também como se fazer uma Análise de Tarefas. A análise o ajudará a supervisionar, a certificar-se de que os trabalhadores de saúde aprendem, exatamente como exercer cada uma das tarefas do seu trabalho. I- O que é análise de tarefas? É um método de observar parte do trabalho de uma pessoa, ou seja, uma tarefa, registrar, exatamente, o que é feito. Esta descrição é, depois, analisada para se determinar o que os supervionados necessitarem aprender para exercerem a tarefa devidamente. Tal como o estudo de uma comunidade, a análise de tarefas pode ser feita com grandes pormenores, por equipes profissionais, que podem levar anos a fazer uma análise completa. Mas, pode ser feita, também, com menos pormenores e muito mais rapidamente, pelos supervisores. Este processo menos pormenorizado será, contudo, ainda, extremamente válido. UMA HISTÓRIA Um supervisor de uma regional de saúde fez um treinamento de um grupo de auxiliares de saúde das unidades da sua regional, sobre a pesagem de bebês, nas ações de Saúde Materno-Infantil. Planejou cuidadosamente uma série de aulas sobre o desenvolvimento da criança, falou aos auxiliares sobre nutrição e má nutrição, aleitamento matemo. Explicou porque é que os bebês deveriam ser pesados regularmente, trouxe balanças para a sala de aula e fez demonstrações de práticas sobre como pesar bebês. Ao final do curso, os treinandos fizeram uma prova na qual deram breves respostas sobre perguntas "quais são as causas principais da má nutrição" e "liste 3 razões para que se pesem os bebês regularmente". Todos os auxiliares de saúde responderam às perguntas muito bem e o supervisor ficou satisfeito. Contudo, quando os auxiliares de saúde começaram a trabalhar nas unidades, foi o caos. Não sabiam como organizar filas das mães e das crianças. Não sabiam como registrar os pesos na Tabela de Crescimento, porque nunca tinham usado gráfico e não os percebiam. O que não correu bem? Embora as tarefas estivessem específicadas (pesagem de bebês) o supervisor não tinha pensado em como os auxiliares de saúde desempenhariam estas; ele não tinha feito uma análise de tarefas. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 SUPERVISÃO 0.4 - pág.02 ANÁLISE DE TAREFAS II- Exemplo de uma Análise de Tarefas Se o supervisor tivesse analisado a tarefa de pesagem dos bebês, numa unidade de saúde, poderia ter produzido algo como no exemplo da folha a seguir. Esta análise de tarefa foi feita para uma categoria específica de trabalhador de saúde, num determinado local. Os trabalhadores de saúde podem fazer as pesagens de maneira bastante diferente em cada local. Esta análise de tarefas é somente um exemplo de como registrar uma análise de tarefa. O que nos mostra o exemplo? Em primeiro lugar, a tarefa no seu conjunto, pesagem de um bebê, é decomposta em fases. Estas fases podem ser designadas de sub tarefas ou partes de tarefas. As sub tarefas podem ser de vários tipos. As mais óbvias dãose quando o auxiliar de saúde faz algo que se pode ver, tal como colocar o bebê na balança ou registrar na tabela. Chama-se isto de "ações". Outras sub-tarefas são igualmente importantes, mas podem ser menos óbvias. Por exemplo, o auxiliar de saúde pede às mães para preparar os bebês colocando-os na balança ou na alça de pesagem. Chama-se isto de uma "comunicação". Esta fase tem de ser realizada e deve sê-lo da maneira correta, porque se não o for as mães poderão ficar aborrecidas com o modo que a auxiliar fala com elas. Outro tipo de sub-tarefa é a de tomar decisões. As decisões tomadas não se vêem pelo que você poderá não se aperceber da tomada dessas decisões. Mas é obvio que elas são importantes e devem ser registradas. As outras colunas mostram os conhecimentos, as aptidões e as atitudes que devem ser consideradas nas tarefas. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 SUPERVISÃO 0.4 - pág.03 ANÁLISE DE TAREFAS III- Impresso de Análise de Tarefas Categoria do trabalhador: Auxiliar de Saúde Tarefa: Pesagem de um Bebê numa Unidade de Saúde Aptidões Atitudes 1. Pedir às mães para vestirem os bebês com calças de pesagem (C) Capacidade para explicar porque vestir os bebês com calças de pesagem Simpatia 2. Colocar o bebê na balança Leitura de escalas de balança Lidar com bebês Exatidão 3. Ajudar a mãe a retirar as calças de pesagem. Examinar o bebê (A) Reconhecimento de sinais de má nutrição Eficácia 4. Registrar o peso na tabela de crescimento (A) Marcação de pontos num gráfico Exatidão Escrever relatórios Comunicar com as mães Preocupação pela saúde do bebê. Sub-tarefas Ações Decisões Comunicações Conhecimentos (A) (D) (C) (A) 5. Decidir se deve fazer comentários com a mãe ou fazer relatório a superior hierárquico (A) Quando o relatório é necessário, saber os pesos normais de bebês de várias idades 6. Fazer relatórios ou comentários segundo os casos (C) Que comentários ou relatórios fazer A análise de tarefas ajuda os supervisores a desempenhar a sua supervisão e como os próprios supervisores podem fazer esta análise. Neste ponto, deve salientar-se que, embora o supervisor não tenha tempo para fazer uma análise de tarefas completa para cada tarefa, ser-lhe-á certamente útil fazer pelo menos duas ou três análises completas. A seguir, a esta experiência os supervisores pensarão mais em termos de análise de tarefas e, assim, supervisionarão de modo mais prático e com maior objetividade. Esta análise também lhes servirá para organizar melhor seus treinamentos e materiais de ensino. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 SUPERVISÃO 0.5 - pág.01 ANÁLISE DE TAREFAS (CONTINUAÇÃO) F.R. ABBATT - Como ensinar para se aprender melhor OMS 1980. ÍNDICE I- Seleção da Tarefa ...................................................................................................... 1 II- Seleção das fontes de informação ................................................................................. 2 III- Recolhimento da informação ....................................................................................... 5 IV- Listagem das sub-tarefas ............................................................................................. 5 V- Decisão sobre os conhecimentos, as aptidões e as atitudes .................................................... 6 VI- Conferência da tabela de análise de tarefas ....................................................................... 7 VII- Utilização da tabela de análise de tarefas ......................................................................... 7 VIII-Como podem os supervisores arranjar tempo para fazerem a análise de tarefa? .......................... 8 IX- Uma tarefa menos simples .......................................................................................... 8 X- Sumário ................................................................................................................ 9 XI- Tarefa ................................................................................................................... 9 FASES DE UMA ANÁLISE DE TAREFA Selecionar a tarefa Decidir sobre fontes de informação Corrigir a informação Listar as sub-tarefas Decidir sobre os conhecimentos, as aptidões e as atitudes necessárias Verificar a tabela de Análise de Tarefas O diagrama mostra as fases que são descritas, uma a uma, nos parágrafos seguintes: I- Seleção da Tarefa A primeira fase é selecionar a tarefa para análise. Aqui utilizaremos dois exemplos. Um deles é "pesar um bebê" e o outro é "Persuadir uma mãe relutante a trazer o seu filho para ser imunizado". Ambas são tarefas. A descrição de funções de trabalho, para a categoria de trabalhadores de saúde, deverá fornecer uma lista das tarefas. Mas, muitas vezes, a descrição de funções é demasiado vaga ou não existe mesmo. Neste caso, o supervisor deverá decidir que tarefas devam ser incluídas para ser observadas. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 SUPERVISÃO 0.5 - pág.02 ANÁLISE DE TAREFAS (CONTINUAÇÃO) II- Seleção das fontes de informação Quando decididas as tarefas a serem analisadas deve decidir como determinar o modo como essas tarefas são realizadas. Para este efeito deverá escolher uma, ou de preferência várias, das fontes listadas abaixo: Fontes de informação para análise de tarefas A) Você próprio B) Normas, Portarias, Manuais e Livros de texto C) Observação de trabalhadores de saúde D) Discussão com professores, gestores e coordenadores E) Discussão com trabalhadores de saúde Suponha que deseja analisar a tarefa de aplicar injeções intramusculares. Você poderia decidir que já sabe bastante sobre o assunto e, portanto, usar a sí mesmo como principal fonte de informação. Poderia depois controlar a sua primeira análise utilizando um livro de texto ou um manual. Finalmente, poderia controlar, de novo, se a sua análise estaria correta, observando diversos trabalhadores de saúde, aplicando injeções intramusculares. As vantagens e desvantagens de cada fonte são indicadas abaixo. A) Você próprio Provavelmente, terá experiência das tarefas a serem analisadas. Portanto deve usar esta experiência. Você é, sem dúvida, a fonte de informação mais conveniente mas, lembre-se: Você poderá não ter toda a experiência necessária ou, então, a experiência adequada. Tem estado a trabalhar sob as mesmas condições dos demais supervisionados? Tem estado a trabalhar com o mesmo tipo de paciente? O seu método de realizar o trabalho é realmente o melhor? Muitas vezes, você poderá responder "sim" a estas perguntas, mas, mesmo nessas ocasiões, deverá controlar a sua análise tomando como aferidor uma das outras fontes. B) Normas, Portarias, Manuais e Livros de texto Muitas das tarefas desempenhadas por trabalhadores de saúde são descritas em livros de texto, em manuais de ensino ou normas emitidas pelo Ministério da Saúde. Se qualquer destas, ou, preferivelmente, várias alternativas, forem estudadas, então, é possível realizar uma análise de tarefas. Mas lembre-se: Os manuais ou livros de texto podem estar escritos para um nível de aprendizagem diferente ou, então, as aptidões podem ser descritas com pouco ou muito pormenor. Os livros não serão escritos com análise de tarefas pelo que terá sempre de modificar a forma e acrescentar dados da sua própria experiência. Por exemplo, você poderá ter identificado a tarefa de "controlar o crescimento e desenvolvimento da criança". Um livro de texto dará provavelmente toda a informação básica, mas não é provável que diga exatamente o que é que o trabalhador de saúde deva fazer no seu local de trabalho. Você teria de dar ao assunto outra redação sob a forma de uma série de tarefas tais como pesar e registrar o peso das crianças, ou examinar as crianças buscando sinais de má nutrição. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 SUPERVISÃO 0.5 - pág.03 ANÁLISE DE TAREFAS (CONTINUAÇÃO) C) Observação de trabalhadores de saúde Neste método você escolheria um trabalhador de saúde que fosse considerado pelos seus colegas como um bom profissional. Depois, observará o trabalhador a exercer a tarefa a ser analisada . Enquanto observa tome notas sobre tudo o que o trabalhador faz ou diz. No final da tarefa, necessitará, provavelmente, fazer perguntas sobre as razões porque algumas ações foram realizadas e sobre o que teria acontecido se as circunstâncias tivessem sido, ligeiramente, diferentes. De preferência deverá observar o mesmo trabalhador a exercer tarefas semelhantes, várias vezes, bem como observar outros trabalhadores a desempenhar a mesma tarefa. Na prática, é óbvio que isto toma muito tempo e, portanto, pode não merecer a pena fazer esse esforço. Se tiver observado duas ou três pessoas que sigam o mesmo processo, isso será, então, suficiente. Mas lembre-se: O trabalhador competente será, especialmente, cuidadoso em realizar um bom trabalho enquanto você o observa. Poderá recorrer até a precauções desnecessárias. Por outro lado, o trabalhador pode ser, na generalidade, muito competente mas pode não ser muito bom na tarefa que você está a observar. Outro problema a ser levado em conta é que no dia em que você faz a observação, as circunstâncias podem ser invulgares: o paciente, por exemplo, pode não estar nada cooperante. Assim, o que vê pode não ser típico. Uma outra dificuldade reside em que você pode não se dar conta de tudo o que está acontecendo ou, então, os acontecimentos podem ser demasiado rápidos para serem registrados. Por exemplo, se observar uma parteira a fazer um parto, provavelmente, vê-la-á colocar a mão na cabeça do bebê à medida que a cabeça sai. Mas, terá de perguntar porque é que ela faz isso; em que direções ela exerce pressões e com que força. D) Discussão com professores, gestores e coordenadores Será muitas vezes útil conversar sobre a tarefa com professores, médicos, enfermeiras, coordenadores, assessores ou funcionários. Ao falar com um destes "peritos" não lhes pergunte o que é que eles ensinariam. Em vez disso use o método de "encarnar o papel de outra pessoa" Através deste método começaria por dizer: Imagine que você é um bom trabalhador de saúde e que exerce trabalho prático, trabalho de campo. Suponha que eu o visite e Ihe diga que tenho tossido bastante. Qual seria a primeira coisa que você faria? O perito poderia dizer-lhe, "Bem, eu começaria por recolher uma história clínica. Isto é demasiado vago e por isso você continuaria a conversa dizendo: "Sim mas o que é que você me diria na realidade?" O perito poderia então dizer: "Quando começou a sua tosse?" ............ e assim por diante. Deste modo você poderá reunir as diferentes ações específicas, as decisões e as comunicações envolvidas na tarefa. Mas lembre-se: Os "peritos" podem não saber como são na realidade as condições do trabalho prático. Podem ter uma boa compreensão do conjunto do trabalho de um trabalhador de saúde, mas podem não ser bons a realizá-lo na prática. E) Discussão com trabalhadores de saúde Neste método, você selecionaria um trabalhador, ou um grupo de trabalhadores considerados bons a desempenhar o seu trabalho pela generalidade das pessoas. Depois encontra-se com eles e discute uma tarefa específica do mesmo modo que foi descrito acima; usa o método de "encarnar o papel" e de conversar usando histórias de casos específicos. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 SUPERVISÃO 0.5 - pág.04 ANÁLISE DE TAREFAS (CONTINUAÇÃO) Este método tem a vantagem de lhe dizer o que é prático e viável no trabalho de campo. Ganhará, também, em conhecer a experiência de pessoas diversas. Mas lembre-se: Os trabalhadores podem não estar a usar as melhores técnicas, por já terem se formado há algum tempo. Podem também ter criado maus hábitos após a formação. A partir das seções anteriores compreenderá que cada método tem vantagens e desvantagens. O ideal seria usar vários métodos. Sugere-se que uma seqüência na generalidade útil seja, Usar a sua própria experiência Anote como pensa que a tarefa deva ser realizada. Isto será útil como meio de passar a sua própria experiência ao papel. Ajudá-lo-á a organizar os seus pensamentos. Poderá, também, fazê-lo compreender que há certos pontos em que você não esta seguro. Consultar os manuais Utilize os manuais para preencher quaisquer lacunas de sua própria experiência, e compare o que pensa que está correto com os livros de texto e manuais. Discussão Discutir os assuntos com os "peritos" ou os trabalhadores para decidir acerca do método correto, quando houver diferenças entre a sua opinião e o que está escrito nos manuais. Observação Confira a sua análise de tarefas observando os "bons" trabalhadores realizarem efetivamente, o trabalho. Certifique-se de que a seqüencia das ações que anotou é a que, realmente, é utilizada pelos trabalhadores. Certifiquese, também, de que não anotou ações para as quais o trabalhador não está treinado ou não possua equipamento. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 SUPERVISÃO 0.5 - pág.05 ANÁLISE DE TAREFAS (CONTINUAÇÃO) III- Recolhimento da informação A fase seguinte é a de recolher a informação a partir das fontes que decidiu consultar. Recolher a informação significa, simplesmente, escrever em qualquer pedaço de papel as várias fases (as subtarefas) necessárias à realização da tarefa. Enquanto estiver a escrever as sub-tarefas é boa idéia fazer as seguintes perguntas: n Como é realizada a ação? Haverá alguns pontos especiais a anotar sobre a técnica? n Qual é a razão de se realizar a sub-tarefa? Por exemplo, quando pesam um bebê, os auxiliares de saúde devem examinar o mesmo para detectarem sinais precoces de má nutrição, etc. Isto permitirá que se aplique tratamento preventivo antes de que o estado se agrave muito. n O que poderá não correr bem? O que aconteceria se a sub-tarefa fosse mal executada? Por exemplo, as mães poderiam ser desencorajadas a trazer as crianças à unidade de saúde se fossem tratadas rudemente, ou se tivessem que esperar durante muito tempo. Todos estes pontos devem ser anotados. Serão postos por ordem nas fases seguintes. IV- Listagem das sub-tarefas Nesta fase, converta os apontamentos numa lista organizada. Pode-se escrever esta lista num impresso de análise de tarefas como o que se mostra abaixo: Categoria do trabalhador: AUXILIAR DE SAÚDE Tarefa: PESAGEM DE BEBÊ NUMA UNIDADE DE SAÚDE Sub-Tarefas Ações (A) Decisões (D) Comunicações (C) Conhecimentos Aptidões Atitudes 1. Pedir às mães para vestirem os bebês com calças de pesagem (C) 2. Colocar o bebê na balança (A) 3. Ajudar a mãe a retirar as calças de pesagem. Examinar o bebê (A) As sub-tarefas são os fatos que acontecem: as ações as comunicações as decisões Deve-se registrá-las no impresso pela ordem em que ocorram. Assim, para a tarefa de "Pesar um bebê" você possuirá um impresso como o que se mostra acima. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 SUPERVISÃO 0.5 - pág.06 ANÁLISE DE TAREFAS (CONTINUAÇÃO) V- Decisão sobre os conhecimentos, as aptidões e as atitudes As sub-tarefas são a chave para uma supervisão bem sucedida. Se os trabalhadores de saúde forem capazes de executar cada uma das sub-tarefas corretamente, então é porque sua capacitação foi bem sucedida. Por que incomodar-se então com fases posteriores? A razão reside em que algumas das sub-tarefas exigem conhecimentos, aptidões ou atitudes que têm de ser ensinadas. Por exemplo, a tarefa decidir se deve fazer comentários à mãe ou fazer relatório a superior hierárquico envolve o conhecimento dos pesos normais dos bebês de diferentes idades e, possivelmente, a interpretação de sinais clínicos. Estas matérias devem ser bem aprendidas para que se possam tomar decisões. O que são os conhecimentos, as aptidões e as atitudes? Os conhecimentos são simplesmente o que o trabalhador de saúde deve saber: os fatos. As aptidões (habilidades) são mais difíceis de definir. Incluem: n a utilização das mãos e a habilidade no uso do equipamento (aptidões psicomotoras) ou manuais n explicar ou persuadir (aptidões para a comunicação) n tomar decisões (aptidões mentais) As atitudes são coisas tais como o respeito pelas idéias que as outras pessoas têm, o dar-lhes atenção e a eficácia. Pense na primeira sub-tarefa: "Pedir às mães para vestirem os bebês com calças de pesagem" Esta sub-tarefa envolve poucos conhecimentos. Há nela poucos fatos que possam, utilmente, ser registrados. Contudo, o sucesso desta sub-tarefa depende da maneira como for executada. O auxiliar de saúde grita e intimida a mãe? O auxiliar de saúde ajuda as mães que nada sabem sobre calças de pesagem? O auxiliar de saúde sabe explicar porque são elas necessárias? Todos estes pontos têm de ser explicados ao auxiliar de saúde e deverá haver oportunidades para praticar estas aptidões de modo a que ele as adquira. A segunda sub-tarefa envolve também um certo número de aptidões. O auxiliar de saúde sabe ler escalas com precisão? O auxiliar de saúde sabe lidar com os bebês com confiança? Tratam-se, também, de aptidões que têm de ser aprendidas. Assim, à medida que se vai analisando as sub-tarefas verificar-se-á que há um certo número de aptidões que são necessárias para que o auxiliar de saúde as possa executar. Do mesmo modo haverá conhecimentos e atitudes que são, também, muito importantes. Observe de novo o exemplo e análise de tarefas que lhe mostramos há pouco, e veja se acha que há mais aptidões, atitudes e conhecimentos que o auxiIiar deva aprender. Não é muito importante ser capaz de preencher as diferentes categorias (colunas) com muita precisão. As categorias estão lá mais para recordar ao supervisor que todas estas três áreas devam ser consideradas. Por exemplo, se os supervisores não se preocupassem em discutir as atitudes, os supervisionados poderiam ser muito rudes com os pacientes ou descuidados quanto às técnicas de assepsia. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 SUPERVISÃO 0.5 - pág.07 ANÁLISE DE TAREFAS (CONTINUAÇÃO) VI- Conferência da tabela de análise de tarefas A tabela de análise de tarefas está agora completa. Contudo, não deverá ser utilizada até que tenha sido conferida. Se, como fontes de informação, utilizou a sí mesmo, livros ou discussões com entendidos, deve verificar se o que escreveu descreve, efetivamente, o que os auxiliares de saúde fazem. O único modo de verificar isto, é observar os auxiliares de saúde executarem as suas funções, ou tarefas, no local de trabalho. Lembre-se, também, de que os trabalhadores de saúde podem estar ainda a seguir velhos métodos de executar uma determinada tarefa, ou podem, nunca, ter sido treinados para executar da melhor maneira. Confirme, portanto, com "peritos" qual a forma ideal de executar a tarefa em questão. Poderá descobrir que há um modo "ideal" de executar a tarefa que contudo não é praticável porque o trabalhador de saúde não tem tempo, recursos ou formação suficientes. Nestes casos, o supervisor tem que decidir se deve treinar ou formar os seus supervisionados segundo o método "ideal", ou limitar formação ao que no momento é viável. A análise de tarefas não ajuda a tomar esta decisão, mas ajuda a tornar mais claras estas diferenças. VII- Utilização da tabela de análise de tarefas As Sub-Tarefas são os objetivos pormenorizados da ação O valor da análise de tarefas está em que ela dá aos supervisores uma definição muito clara dos objetivos do trabalho. Estes objetivos foram determinados a partir da descrição das funções de trabalho e da observação de trabalhadores de saúde experimentados. Devem portanto ser relevantes para a judar os trabalhadores de saúde em exercício a desempenhar sua função. Análise de Tarefas Objetivos Relevantes Qual é a vantagem de se terem objetivos relevantes? Os objetivos informam ao supervisor o que os trabalhadores de saúde devem exatamente fazer. Ajudam, por isso, o supervisor a expurgar o que é irrelevante a observar. Ajudam, também, o supervisor a certificar-se do que realmente é necessário incluir na supervisão. Análise de Tarefas Matéria Relevante Os objetivos ajudam, também, a avaliar o trabalhador de saúde. As subtarefas ou as tarefas deverão ser usadas como se fossem as próprias questões que orientam a supervisão sempre que isto seja possível. Por exemplo, a melhor verificação para a tarefa de "pesar um bebê" é pedir aos auxiliares para realizarem a pesagem. Por exemplo, pode-se pedir aos auxiliares que registrem o peso de um bebê numa tabela ou decidir que conselho dar a uma mãe cujo bebê de 12 meses pesasse 7Kg. Análise de Tarefa Avaliação Relevante CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 SUPERVISÃO 0.5 - pág.08 ANÁLISE DE TAREFAS (CONTINUAÇÃO) O ponto decisivo é que a análise de tarefas é a primeira fase a que se deve recorrer ao escolher os métodos de supervisão. Se um auxiliar está a aprender fatos ou conhecimentos, uma lição sob a forma de explanação pode ser um bom modo de ensinar. Mas se está a aprender uma aptidão terá que praticar bastante para adquirir essa aptidão. As esplanações não lhe servirão muito. Assim, quando os supervisores pensam se os auxiliares de saúde devem aprender aptidões, atitudes ou conhecimento, estão a começar a pensar nos métodos de ensino aprendizagem. Análise de Tarefas Escolha de Método de Ensino VIII- Como podem os supervisores arranjar tempo para fazerem a análise de tarefas? Os supervisores têm uma vida muito ocupada e poucos terão tempo para analisar mais do que uma ou duas tarefas. Assim, aqui ficam algumas sugestões práticas: n Faça uma ou duas análises de tarefas do modo descrito neste texto. Utilize várias fontes de informação e confirme os resultados no local de trabalho. Isto tomar-lhe-á bastante tempo mas será tempo bem gasto. n Siga um modo de pensar do tipo do que é usado na análise de tarefas. Por exemplo, ao pensar sobre o que deve dizer aos trabalhadores de saúde, durante uma visita, decida se alguns fatos têm mesmo que ser aprendidos.Se o fato for dos devam aparecer na coluna dos "conhecimentos" de qualquer impresso de análise de tarefas, deve ser ensinado. Se assim não for, deverá, provavelmente, ser abandonado. n Ensine os seus supervisionados a fazer análise de funções ou tarefas. Um dos melhores meios de aprender a executar uma tarefa é fazer uma análise de tarefas. IX- Uma tarefa menos simples A tarefa de "pesar um bebê" é bastante simples. Pode ser analisada observando como o trabalhador de saúde, e muitos trabalhadores de saúde seguem a mesma seqüência de passos. Mas outras tarefas são muito menos precisas e trabalhadores diferentes seguirão métodos diferentes. Por exemplo, pense na tarefa "persuadir uma mãe a amamentar o seu bebê ao peito". Trata-se de uma tarefa muito mais vaga. Há muitos modos de executar esta tarefa. Nenhum deles têm a garantia de dar resultados em todas as ocasiões e, assim, cada trabalhador de saúde que tem de executar esta tarefa criará o seu próprio estilo. Valerá assim a pena fazer uma análise de tarefas, para este tipo de tarefa? A resposta é sem dúvida "sim". As razões residem no fato de que os trabalhadores de saúde têm que aprender como realizar estas tarefas menos precisas. Por isso, os supervisores têm de saber o que estão ajudando os trabalhadores de saúde a fazer. O mínimo de responsabilidade para um supervisor é ensinar aos supervisionados um dos modos de executar a tarefa - mesmo que haja vários modos possíveis. É também importante executar a análise de tarefas pela razão de ela, muitas vezes, revelar que o trabalhador de saúde necessita de muita prática quanto às aptidões ligadas à comunicação e que as atitudes são extremamente importantes. Assim, mesmo que a análise de tarefas não revele o único modo de executar determinada tarefa nem mesmo possivelmente o melhor modo - revelará um modo aceitável e revelará qual o mínimo que os trabalhadores de saúde deverão aprender. Observe o exemplo que se dá adiante que analisa como um trabalhador de saúde deverá executar a seguinte tarefa: "persuadir uma mãe relutante, numa área romota, a levar o seu filho para ser imunizado". CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 SUPERVISÃO 0.5 - pág.09 ANÁLISE DE TAREFAS (CONTINUAÇÃO) Poderá não ser exatamente o modo como ensinaria, no seu local de trabalho, aos auxiliares de saúde, executarem esta tarefa, mas mostra alguns fatos muito importantes que, quase certamente, se aplicarão ao seu local de trabalho. Esses fatos são: 1. É preciso saber o essencial sobre tipos de vacina, mecanismo da imunização, etc. 2. Há uma grande ênfase na comunicação, ou seja, a capacidade de persuadir outras pessoas e de as ouvir. A capacidade de falar, claramente, aos indivíduos e aos grupos, etc. 3. A experiência de aprendizagem, que ajudará os auxiliares a aprender as aptidões, os conhecimentos e as atitudes consiste, principalmente, na prática de falar e de ouvir, de preparar materiais e de escrever relatórios. Embora este tipo de tarefa não possa ser analisado tão precisamente como a de "pesar um bebê" merece ainda ser considerada. X- Sumário 1. A análise de tarefas é um método para descrever exatamente como são executadas as parcelas (tarefas) de um trabalho. 2. Os supervisores deverão usar a análise de tarefas para os ajudar a: n determinar os objetivos do trabalho de supervisão n decidir sobre o conteúdo da supervisão n escolher as perguntas para orientar a sua supervisão n escolher os métodos n fazer o roteiro de supervisão n realizar a supervisão a contento 3.Os supervisores devem fazer pelo menos uma ou duas análises de tarefas completas. Devem também pensar em termos de análise de tarefas e, se possível, ensinar os seus supervisionados a fazer uma análise de tarefas. XI- Tarefa Persuadir uma mãe relutante, numa área remota, a levar o seu filho para ser imunizado. 1- Sub-Tarefas: Tenta persuadir a mãe (A) Conhecimentos: Aptidões: Atitudes: Amizades, ausência de preconceitos Experiências de Aprendizagem: 2- Sub-Tarefas: Averigua razões da recusa (C) Conhecimentos: Razões usuais da recusa (culturais, de processo, preconceitos devidos a relatos ouvidos) Aptidões: Atitudes: Experiências de Aprendizagem: CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 SUPERVISÃO 0.5 - pág.10 ANALISE DE TAREFAS (CONTINUAÇÃO) 3- Sub-Tarefas: Averigua razões da recusa (C) Conhecimentos: Razões usuais da recusa (culturais, de processo, preconceitos devidos a relatos ouvidos) Aptidões: Atitudes: Experiências de Aprendizagem: 4- Sub-Tarefas: Explicar importância para a comunidade de proteger todas as crianças sem risco (C) Conhecimentos: Aptidões: Atitudes: A Experiências de Aprendizagem: 5- Sub-Tarefas: Se bem sucedido marca uma consulta para a mãe numa unidade de saúde (A) Conhecimentos: R Aptidões: Atitudes: Experiências de Aprendizagem: 6- Sub-Tarefas: A Conhecimentos: R Aptidões: A Atitudes: A Experiências de Aprendizagem: A 7- Sub-Tarefas: A Conhecimentos: R Aptidões: A Atitudes: A Experiências de Aprendizagem: A 8- Sub-Tarefas: A Conhecimentos: R Aptidões: A Atitudes: A Experiências de Aprendizagem: A CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 SUPERVISÃO 0.5 - pág.11 ANALISE DE TAREFAS (CONTINUAÇÃO) 9- Sub-Tarefas: A Conhecimentos: R Aptidões: A Atitudes: A Experiências de Aprendizagem: A 10- Sub-Tarefas: Explicar importância para a comunidade de proteger todas as crianças sem risco (C) Conhecimentos: Aptidões: Atitudes: A Experiências de Aprendizagem: 11- Sub-Tarefas: Se bem sucedido marca uma consulta para a mãe numa unidade de saúde (A) Conhecimentos: R Aptidões: Atitudes: Experiências de Aprendizagem: 12- Sub-Tarefas: A Conhecimentos: R Aptidões: A Atitudes: A Experiências de Aprendizagem: A 13- Sub-Tarefas: A Conhecimentos: R Aptidões: A Atitudes: A Experiências de Aprendizagem: A 14- Sub-Tarefas: A Conhecimentos: R Aptidões: A Atitudes: A Experiências de Aprendizagem: A CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 SUPERVISÃO 0.5 - pág.12 ANALISE DE TAREFAS (CONTINUAÇÃO) 15- Sub-Tarefas: A Conhecimentos: R Aptidões: A Atitudes: A Experiências de Aprendizagem: A CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 SUPERVISÃO 0.6 - pág.01 RELATÓRIO RESUMO DA SUPERVISÃO / ROTEIRO Ações de controle:_______________________________________________________________________ Município: ____________________________________________________________________________ Instituição/Serviço : ______________________________________________________________________ Membro da Equipe : ______________________________________________________________________ Orientação para preparação dos relatórios de supervisão: n Por unidade de saúde para discussão de resultados, desdobramentos e encaminhamento à unidade n Consolidado para apresentação aos técnicos e às autoridades. 1. Objetivos e atividades supervisionadas _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 2. Análise quanto à Unidade (pontos relevantes, contexto, gerência, descentralização, recursos humanos, materiais, financeiros, área física, etc.) _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 3. Análise quanto ao supervisionado (pontos relevantes, avaliação do desempenho, nós críticos em relação a conhecimento, aptidão e atitude) _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ 4. Sugestões em relação a cada nó-crítico. _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 SUPERVISÃO 0.6 - pág.02 RELATÓRIO RESUMO DA SUPERVISÃO / ROTEIRO 5. Contatos (pessoas contactadas, discussões e reuniões realizadas) Local Data Pessoa contactada Conteúdo 6. Medidas a serem tomadas (desdobramentos) Necessidades Identificadas Medidas a serem tomadas Até data Responsável 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Necessidades de recursos Apoio necessário (tipo) De quem / Para quem Quando 1. 2. 3. 4. 5. 6. _______ / _______ / ________ Data ______________________________________________ Assinatura do superior _______________________________________________ Nome do superior CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 DINÂMICA P.1 - pág.01 QUEM É VOCÊ? Objetivos: n Quebra gelo Metodologia: A técnica está descrita no próprio impresso. n Após a aplicação da dinâmica de grupo , verificar quem conseguiu localizar o maior número de pessoas com características diferentes dentro do tempo determinado ( 5 minutos ). Ler com o grupo cada característica e cada nome de aluno relacionado à ela, de forma que as pessoas possam se conhecer mais. n CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 DINÂMICA P.1 - pág.02 QUEM É VOCÊ? OBJETIVO: Quebra Gelo INSTRUÇÕES: Encontrar pessoas no grupo, que tenham uma das características listadas, abaixo, escrevendo o nome na coluna "NOME". Quantas conseguirá em 05 minutos? OBSERVAÇÃO: O nome de cada participante só pode ser utilizado uma vez. DURAÇÃO: 5 minutos CA R AC T E R ÍS TI CA S N OME 1 . A s s is te à n ove la d a s oi to h o ra s? 2. U s a le n te d e co n ta to ? 3. É Av ô/ Av ó? 4. Te m m ai s d e 4 fi lho s? 5 . A n da d e bi ci cl et a? 6. D i ri g e a lg um veí cu lo? 7. M ora s o zi n ho ? 8 . N ão co me f ei jã o e a rr o z t o do s os d ia s? 9. J á an do u d e t re m? 10 . A cor p re fer i d a é ver d e? 11 . N ã o c o m e ca r ne? 1 2. Pin ta o ca be lo ? 13 . G o s ta d e o uv i r mú s ic a cl ás s ic a? 14 . C o s t u m a d an ça r? 15 . Te m o l h os az ui s? 1 6. N ão m ora n o E s t ad o e m qu e n as c eu? 17 . As s i s te a o j og o d e fu t eb o l to d a s em a na? 18 . N ão g os ta d e ca f é? 19 . J á v i aj ou pa ra ou tro E s ta d o? 20 . To ma c a fé s em a çú ca r? CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 DINÂMICA P.2 - pág.01 ESTIGMA Objetivos: n Dramatização Roteiro: 1) Casal com filho de 2 anos. O marido recebe o diagnóstico de Hanseníase. 2) Casal com neném descobre que a babá tem Hanseníase. 3) Em um centro de saúde, um funcionário procura outros 2 colegas do setor de Hanseníase, com uma queixa de uma mancha no corpo. 4) Filha adolescente apresenta novo namorado à família. Mãe trabalha no Centro de Saúde e conhece esta pessoa que faz tratamento de Hanseníase. A filha não sabe da doença do namorado. 5) Um casal de noivos. Hoje, a noiva foi diagnosticada com Hanseníase forma V. O casamento será daqui a 1 mês. 6) Num restaurante, a cozinheira já faz tratamento de Hanseníase há mais de 1 ano. A cozinheira começa com uma reação. O patrão nota que ela não está se sentindo bem. Após alguns dias de licença, ela retorna ao serviço e o patrão pergunta o que aconteceu. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 DINÂMICA P.3 - pág.01 CAMINHO DE AJUDA Objetivos: Refletir sobre formas de ajuda e suas implicações. n Sensibilizar o grupo para fatores que facilitam, ou dificultam, a capacidade de aprendizagem. n Sensibilizar o grupo para a importância do paciente se responsabilizar pelo seu tratamento e cuidados. n Metodologia: Escolher 3 pessoas e levá-las para fora da sala. n Orientar o restante do grupo a confeccionar o cenário: 1 rio com 1 ilha no meio e pedras que levam de uma margem à outra, passando perto da ilha. n Explicar a história e o objetivo da dinâmica às 3 pessoas que devem demonstrar a história ao grupo: l Duas pessoas moram de um lado do rio e a cidade fica do lado oposto, ligados por uma ponte. A terceira pessoa é um pescador. A história se desenvolverá da seguinte forma: As 2 pessoas vão à cidade fazer compras, mas, na volta, a ponte caiu. O pescador vai chegar no momento da travessia e vai ajudá-las a chegar até o outro lado. A primeira pessoa será carregada pelo pescador, que a larga na pedra que está no meio do caminho (rio). À outra ele ensinará como atravessar. n Discutir com o grupo a moral da história. n Fazer perguntas para estimular a reflexão, por exemplo: l Como a pessoa sentiu-se ao ser carregada? l Como a pessoa sentiu-se ao ser ensinada a superar o obstáculo? l Como o pescador sentiu-se nas duas situações? n CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 DINÂMICA P.4 - pág.01 AUTO CUIDADOS Objetivos: Praticar os conhecimentos e técnicas de auto-cuidados n Verificar a compreensão dos treinandos quanto à indicação e técnica dos auto cuidados. n Sensibilizar o grupo para a importância do paciente se responsabilizar pelo seu tratamento e cuidados. n Metodologia: Fazer xerox do impresso Auto-Cuidados I e II (P.4 - pág.01 e P.4 - pág.03) e recortar as situações. n Dividir em grupos de 3 e distribuir as situações. n O grupo deve simular a situação (terapeuta/paciente), apresentá-la e a resolução que foi indicada. n Fazer a discussão com todo o grupo. n AUTO-CUIDADOS 1 Demonstração: 1) O Sr. José chegou, hoje, com queixas de dores no corpo, mal estar geral, febre e alguns nódulos. O que você faria? 2) Dona Cleusa veio com queixas de pele muito ressecada e foi observado um intenso ressecamente nos membros superiores e inferiores, com o início de uma pequena ferida na perna direita. O que você faria? 3) O Sr. Paulo chegou para a dose supervisionada. Ao ser atendido relatou que não está dando conta de virar a chave da porta, escrever e reclama aumento de dormência na mesma mão. O que você faria? 4) O Sr. Alfredo, já de alta, com garra há mais de 10 anos retorna ao serviço. O que você faria? 5) Cláudia compareceu ao serviço com a mão edemaciada, sentindo-se mal. O que você faria? 6) Paulo chegou relatando que teve uma piora na visão. Ao exame, foi observado que os olhos não fechavam bem. O que você faria? CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 DINÂMICA P.4 - pág.02 AUTO CUIDADOS PÁGINA DEIXADA EM BRANCO PROPOSITALMENTE CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 DINÂMICA P.4 - pág.03 AUTO CUIDADOS AUTO-CUIDADOS 2 Demonstração: 1) João tem 39 anos e trabalha como garçom. Terminou o PQT há um ano e continua com grau de incapacidade "I" no pé direito. Quais os auto-cuidados que ele deve saber praticar? 2) D. Efigênia, 45 anos, dona de casa, 6 filhos, faz todo o serviço de casa e é costureira. Está no 12° mês de tratamento. As reações e neurites já foram tratadas, porém, permanece com garra móvel de ulnar à direita, força muscular(FM grau II). A força muscular e a sensibilidade estão apresentando melhora, porém, mantém área lateral do 5o dedo com perda da sensibilidade protetora. Que auto-cuidados ela deve saber praticar? 3) D. Joana, 55 anos, aposentada, recebendo alta hoje, foi avaliada e as alterações encontradas são: diminuição das lágrimas e a sensibilidade diminuída nos dois olhos. No nariz, foi encontrado ressecamento da mucosa com hiperemia e crostas na narina esquerda. Que auto-cuidados ela deve praticar? 4) Rafael com 16 anos, estudante, faz musculação 3 vezes por semana, está no 6° mês de tratamento. Foi avaliado no 1° mês e, nesta época, tinha grau de incapacidade igual a zero, sem comprometimento neural. Hoje, ao ser reavaliado, foi detectada diminuição da sensibilidade na região ulnar esquerda. Conseguiu sentir 2,0g(lilás) na falange distal e 0,2g(azul) nos outros dois pontos. A musculatura inervada pelo ulnar, apresentou diminuição da força muscular (grau 4). À palpação, não sente dor e não tem espessamento. Que auto-cuidados ele deve saber praticar? CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 DINÂMICA P.5 - pág.01 EXERCÍCIOS E PROCEDIMENTOS Objetivos: Praticar os conhecimentos e técnicas de exercícios e procedimentos. n Verificar a compreensão dos treinandos quanto à indicação e realização de exercícios e procedimentos. n Metodologia: Fazer xerox do impresso Exercícios e Procedimentos (veja P.5 - pág.01) e recortar as situações. n Distribuir para cada participante uma situação. n Solicitar que cada um demonstre o exercício e/ou conduta indicados para cada situação, utilizando o livro Vamos Fazer Exercícios, Guia de Prevenção Ocular, e os conhecimentos do aluno. n EXERCÍCIOS E PROCEDIMENTOS Demonstração: 1) Paciente apresenta força muscular grau 2 no movimento de abdução do 2° e 5° dedos e garra no 4° e 5° dedos. O que faria? 2) Paciente apresenta o polegar da mão direita com força muscular grau 3. O que faria? 3) Paciente apresenta pé direito com força muscular grau 0 para os movimentos de dorsiflexão, eversão(pé caído) e garra dos artelhos. O que faria? 4) Paciente apresenta mão direita com força muscular grau 0 em todos os movimentos, com garra em todos os dedos e mão caída. O que faria? 5) Paciente apresenta na mão esquerda, abdução e adução dos dedos e posição intrínseca com grau 3 de força muscular. O que faria? 6) Paciente apresenta na mão direita, abdução do 2° e 5° dedos, abdução do polegar e posição intrínseca com grau 4 de força muscular. O que faria? 7) Paciente apresenta lagoftalmo bilateral. O que faria? 8) Paciente apresenta uma úlcera de nariz e falta de sensibilidade na córnea esquerda. O que faria? 9) Paciente apresenta uma úlcera na córnea esquerda sem outras alterações. Quais os cuidados a serem feitos? 10) Paciente apresenta um úlcera na córnea direita juntamente com um lagoftalmo. Quais os cuidados a serem feitos? 11) Paciente apresenta ressecamento da pele sem alterações da sensibilidade, sem dor ou espessamento nos nervos, e com uma ligeira fraqueza no abdutor do 5° dedo. O que faria? 12) Paciente apresenta uma mancha vermelha com bordas elevadas no rosto, além de outras manchas no corpo. A avaliação ocular não revela nenhuma alteração. O que faria? CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 DINÂMICA P.6 - pág.01 ABACAXI / RABO DE BURRO Objetivos: n Sensibilizar o grupo para fatores que facilitam ou dificultam a comunicação. Metodologia: Dividir a turma em 2 grupos e colocá-los atrás de uma linha marcada no chão a mais ou menos 5 metros da parede. n Escolher uma pessoa em cada grupo e vendar seus olhos. n Colocar a figura de 2 abacaxis / burros na parede da sala. n Entregar a coroa / rabo com fita adesiva à pessoa de olhos vendados que deve pregá-los no local correto no abacaxi / burro. n Girar a pessoa de olho vendados em torno de seu próprio eixo. n A pessoa começa a caminhar n O grupo orienta, verbalmente, seu representante a chegar até a parede e colocar a coroa / rabo no local correto. n Após a dinâmica, discutir com os 2 representantes e com os grupos como se sentiram durante a atividade, os problemas encontrados e sugestões para facilitar a comunicação. n Estimular o grupo a refletir sobre a comunicação entre os membros da equipe e com o pacientes identificando fatores que facilitam ou dificultam a comunicação. n CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 MATERIAL PARA MONITORES Q.1 - pág.01 SEQÜÊNCIA DO MATERIAL DIDÁTICO / XEROX COMPARATIVO Páginas Monitor Supervisor Páginas Curso Básico SEQÜÊNCIA DO MATERIAL DIDÁTICO / XEROX – 8 dias 3 – SEQÜÊNCIA DO MATERIAL DIDÁTICO / XEROX – 5 dias 3 3 A.1 Prefácio A.2 Créditos 1 2 1 2 A.3 Suporte Técnico 1 1 2 2 1 1 1 1 1 – A. Introdução B. Apresentação dos Participantes B.1 Quem é Você? (dinâmica P.1.1) - Impresso C. Organização do Curso C.1 Objetivos Gerais dos Cursos Nacionais de Prevenção de Incapacidades em Hanseníase C.2 Ficha de Inscrição - Impressos: C.3 Descrição do curso de monitores e supervisores e pré-requisitos 1 1 C.4 Descrição do curso básico e pré-requisitos 1 1 C.5 Programa da curso do P.I 1 1 1 1 2 2 3 – 4 6 4 6 1 1 D.5 Habilidades Básicas - Percepção Final 4 4 D.6 História de Dona Juracy - Conhecimento Final 6 4 6 4 2 2 1 – 2 2 2 1 – – 4 4 1 1 G.1 Orientação sobre uso do "Grau de Incapacidade" 1 – G.2 Instruções para preenchimento do formulário para registrar o grau de incapacidades físicas - Impressos G.3 Formulário para registrar o grau de incapacidades físicas 2 2 1 1 G.4 Prática com o registro do grau 4 4 G.5 Índice de incapacidade 4 – C.6 Agendamento de pacientes C.7 Lista de materiais utilizados no Curso de PI D. Pré Curso / Pós Curso D.1 Orientação sobre o uso das avaliações D.2 Habilidades Básicas - Percepção Inicial - Impressos D.3 História de Dona Juracy - Conhecimento Inicial D.4 Sentimentos no Final do Dia - Participante D.7 História de Dona Juracy - Respostas D.8 Avaliação Final do Curso - Participante E. Duvidas e Conceitos E.1 Orientação do trabalho com "Duvidas e Conceitos de PI" E.2 Definições - Impresso F. Dados epidemiológicos da Hanseníase F.1 Orientação de como trabalhar as tabelas de Epidemiologia F.2 Tabela 5 (mundial, OMS-1996) - Impressos: F.3 Programa nacional (CNDS/FNS/MS-97) F.4 Taxa de detecção e percentual de deformidades nos casos novos, por DRS em Minas Gerais em 1996 G. Grau de Incapacidades, OMS CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 MATERIAL PARA MONITORES Q.1 - pág.02 SEQÜÊNCIA DO MATERIAL DIDÁTICO / XEROX COMPARATIVO H. Anatomia H.1 Orientação de como usar os desenhos de Anatomia H.2 Desenhos de Anatomia - Impressos I. 1 – 14 14 3 – 2 1 2 1 1 1 I.5 Mãos 2 2 I.6 Pés 2 2 2 2 1 1 11 – 1 1 J.1 Orientação de como trabalhar a questão da Função Neural J.2 Lesões dos nervos periféricos - Impressos 1 – 1 1 J.3 Reações 1 1 1 1 J.5 Critérios para suspeitar e/ou confirmar alterações na função neural J.6 Reações e Neurites: alterações e condutas 1 1 1 1 J.7 O comprometimento neural na hanseníase 8 – K.1 Orientação de como trabalhar com os materiais de Procedimentos e Cuidados 1 – K.2 Nariz: alterações e condutas - Impressos K.3 Proposta para avaliação e cuidados nasais na hanseníase 1 1 6 6 K.4 Pele 1 1 1 1 4 4 K.7 Auto-cuidados – Resumo 1 1 K.8 Encaminhamentos 2 2 1 1 1 1 – 1 1 1 1 3 – 3 2 – Avaliação do paciente I.1 Orientação de como trabalhar com a Avaliação do Paciente I.2 Instruções para preenchimento da ficha de avaliação - Impressos I.3 Situação Psico-social (dados da vida geral) I.4 Nariz/Olhos I.7 Bula sobre o Estesiômetro Monofilamento I.8 Prática com o teste de sensibilidade utilizando os monofilamentos SEMMES-WEINSTEIN (estesiômetro) I.9 Perguntas e respostas sobre o teste de sensibilidade com os monofilamentos de nylon SEMMES-WEINSTEIN (S-W) I.10 Graduação da força muscular e orientações sobre os exercícios J. Função Neural J.4 Neurites K. Procedimentos e Cuidados K.5 Indicação de calçados e outras medidas K.6 Férula de Harris (Prática) L. Úlceras / Feridas L.1 Orientação de como trabalhar com as questões de Úlceras e Feridas L.2 Características das úlceras de pernas e pés - Impressos L.3 Avaliação da ferida - Características L.4 Bota de Unna M. Estigma M.1 Orientação de como trabalhar com a questão do Estigma M.2 Leproso: Uma Identidade Perversa Impressos M.3 Estigma e Identidade Social CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 MATERIAL PARA MONITORES Q.1 - pág.03 SEQÜÊNCIA DO MATERIAL DIDÁTICO / XEROX COMPARATIVO N. Avaliação de Atividades e Planejamento de Recursos de PI N.1 Orientação como trabalhar com dados 1 – N.2 Levantamento Estatístico: Grupo A 2 - Impressos 2 – N.3 Levantamento Estatístico: Grupo B 2 N.4 Levantamento Estatístico: Perguntas 2 2 – – N.5 Levantamento Estatístico: Respostas 2 – N.6 Prevenção de danos 1 1 1 10 – – O.3. Uma nova proposta de supervisão de dermatologia sanitária 6 – O.4 Análise de tarefas 3 – 12 2 – – 2 – P.2 Estigma 1 – P.3 Caminhos de Ajuda P.4 Auto - Cuidados 1 2 – – P.5 Exercícios e Procedimentos 1 – P.6 Abacaxi ou Rabo do Burro 1 – 3 14 – – 2 – Q.4 Habilidades básicas: resumo final 1 – Q.5 Dona Juracy: resumo final Q.6 Relatório Final do Curso pelo Monitores 7 4 – – Q.7 Relatório Final do Curso pela Assessoria Técnica 2 – R.2 Recibo de material R.3 Lista de Materiais Usados para Prevenção de Incapacidades 1 1 2 – – 2 R.4 Endereços dos coordenadores das atividades de controle da hanseníase nos Estados 9 – O. Supervisão O.1 Orientação sobre a supervisão O.2 Instrumento de Avaliação – Atividades Básicas de PI 10 - Impressos O.5 Analise de tarefas (continuação) O.6 Relatório resumo da supervisão / roteiro P. Dinâmicas P.1 Quem é Você? Q. Material para Monitores Q.1 SEQÜÊNCIA DO MATERIAL DIDÁTICO / XEROX - Comparativo Q.2 Anatomia com legenda Q.3 Sentimentos no final do dia (total e percentagem) R. Anexos R.1 Recibo simples - Impressos S. Material Complementar Dados Opcionais para Cada Estado S.1 Endereços dos participantes dos cursos S.2 Endereços de serviços especializados S.3 Endereços dos oftalmologistas no estado S.4 Endereços dos cirurgiões no estado CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 MATERIAL PARA MONITORES Q.1 - pág.04 ANATOMIA COM LEGENDAS PÁGINA DEIXADA EM BRANCO PROPOSITALMENTE CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 MATERIAL PARA MONITORES Q.2 - pág.01 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE Cílios Íris Identificar as estruturas indicadas Pálpebra inferior Conjuntiva Íris Cristalino Córnea Pálpebra superior Pupila Córnea ou Limbo Esclera ANATOMIA COM LEGENDAS ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 MATERIAL PARA MONITORES Q.2 - pág.02 Diferenciar a estrutura óssea das estruturas de cartilagem Cartilagem Identificar a estrutura indicada Septo Nasal Cartilagem Osso ANATOMIA COM LEGENDAS CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 MATERIAL PARA MONITORES Q.2 - pág.03 ANATOMIA COM LEGENDAS (Área) Eminência HipoTenar 1° espaço Interósseo (Área) Eminência Tenar Falange proximal Metacarpo Falange média Falange distal Identificar as áreas e estruturas indicadas CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 MATERIAL PARA MONITORES Q.2 - pág.04 ANATOMIA COM LEGENDAS Metatarso Falange proximal Falange distal Identificar as estruturas indicadas CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 MATERIAL PARA MONITORES Q.2 - pág.05 ANATOMIA COM LEGENDAS Nervo Facial Nervo Auricular Nervo Radial Nervo Trigêmio Nervo Mediano Nervo Ulnar Nervo Radial Cutâneo Nervo Fibular Nervo Tibial Posterior Nervo Sural Identificar os nervos indicados CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 MATERIAL PARA MONITORES Q.2 - pág.06 ANATOMIA COM LEGENDAS PÁGINA DEIXADA EM BRANCO PROPOSITALMENTE CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 MATERIAL PARA MONITORES Q.2 - pág.07 ANATOMIA COM LEGENDAS Nervo Trigêmio Identificar o nervo desenhado: Trigêmio Identificar a função principal: Principalmente sensitivo. Responsável pela dor, tato e temperatura dos olhos, nariz, boca, dentes e língua. Identificar qual incapacidade/deformidade pode ser resultado do dano deste nervo: Diminuição ou perda da sensibilidade da córnea podendo resultar em ressecamento da córnea. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 MATERIAL PARA MONITORES Q.2 - pág.08 ANATOMIA COM LEGENDAS Nervo Facial Identificar o nervo desenhado: Facial Identificar a função principal: A mais importante é a inervação motora da musculatura facial Identificar qual incapacidade/deformidade pode ser resultado do dano deste nervo: Principalmente paresia (diminuição da força muscular) ou paralisia (perda da força muscular) podendo resultar em fenda palpebral (lagoftalmo). CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 MATERIAL PARA MONITORES Q.2 - pág.09 ANATOMIA COM LEGENDAS Nervo Radial Nervo Radial Cutâneo Identificar o nervo desenhado: Radial e Radial Cutâneo Identificar a função principal:Responsável pela função autonômica (suor e produção de óleo) e sensibilidade da parte do dorso do antebraço e parte do dorso da mão, dedos e polegar. Responsável também pela inervação de parte da musculatura do braço e da musculatura dorsal do antebraço. Identificar qual incapacidade/deformidade pode ser resultado do dano deste nervo: Diminuição ou ausência de sensibilidade no dorso da mão. Paresia ou paralisia da musculatura responsável pelos movimentos de extensão dos dedos, polegar e punho, podendo levar à mao caída. Atrofia da região dorsal do antebraço. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 MATERIAL PARA MONITORES Q.2 - pág.10 ANATOMIA COM LEGENDAS Nervo Ulnar Identificar o nervo desenhado: Ulnar Identificar a função principal: Responsável pela função autonômica e sensibilidade da parte medial do antebraço, mão, 5° dedo e metade do 4° dedo. Responsável também pela inervação de parte da musculatura do antebraço e dos intrínsecos da mão. Identificar qual incapacidade/deformidade pode ser resultado do dano deste nervo: Diminuição ou perda da sensibilidade na parte medial do antebraço, mão, 5° dedo e metade do 4° dedo. Paresia ou paralisia da musculatura intrínseca da mão, podendo levar à garra do 4° e 5° dedos, e à diminuição da força de pinça. Atrofia do 1° espaço interósseo e da região hipotenar. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 MATERIAL PARA MONITORES Q.2 - pág.11 ANATOMIA COM LEGENDAS Nervo Mediano Identificar o nervo desenhado: Mediano Identificar a função principal: Responsável pela função autonômica e sensibilidade da parte lateral e anterior do antebraço, mão, polegar, 2°,3° e metade do 4° dedo. Responsável também pela inervação da musculatura do antebraço e dos intrínsecos da mão. Identificar qual incapacidade/deformidade pode ser resultado do dano deste nervo: Diminuição ou perda da sensibilidade na parte lateral do antebraço, mão, polegar, 2°, 3° e metade do 4° dedo. Paresia ou paralisia da musculatura intrínseca da mão, podendo levar a garra do polegar, 2° e 3° dedos. Atrofia da região tenar. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 MATERIAL PARA MONITORES Q.2 - pág.12 ANATOMIA COM LEGENDAS Nervo Radial Cutâneo Nervo Ulnar Nervo Mediano Nervo Radial Cutâneo Nervo Ulnar Nervo Mediano Identificar os nomes dos nervos correspondentes à cada área de sensibilidade respectivamente CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 MATERIAL PARA MONITORES Q.2 - pág.13 ANATOMIA COM LEGENDAS Nervo Fibular Comum Nervo Fibular Profundo Nervo Fibular Superficial Identificar o nervo desenhado: Fibular Comum, Profundo e Superficial Identificar a função principal: Responsável pela função autonômica e sensibilidade da parte lateral da perna e dorso do pé. Responsável também pela inervação de parte da musculatura da perna. Identificar qual incapacidade/deformidade pode ser resultado do dano deste nervo: Diminuição ou perda da sensibilidade na parte lateral da perna e dorso do pé. Paresia ou paralisia da msuculatura responsável pelos movimentos de dorsiflexão e eversão do pé e extensão do hálux e dos artelhos, podendo levar ao pé caído. Atrofia da parte lateral e anterior da perna. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 MATERIAL PARA MONITORES Q.2 - pág.14 ANATOMIA COM LEGENDAS Nervo Tibial Posterior Identificar o nervo desenhado: Tibial Posterior Identificar a função principal: Responsável pela função autonômica e sensibilidade da planta do pé. Responsável também pela inervação da musculatura intrínseca do pé. Identificar qual incapacidade/deformidade pode ser resultado do dano deste nervo: Diminuição ou ausência da sensibilidade na região plantar. Paresia ou paralisia da musculatura instrínseca do pé podendo levar à garra dos artelhos. Atrofia da musculatura da planta (instrínseca) do pé. CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 MATERIAL PARA MONITORES Q.3 - pág.01 SENTIMENTOS: RESUMO FINAL (TOTAL E PORCENTAGEM) Objetivos: n Conhecer os sentimentos expressados pelos treinandos em relação ao treinamento, a cada dia. Metodologia: Utilizar o impresso Avaliação dos Sentimentos no Final do Dia - Total e Porcentagem. n Somar as respostas de todos os participantes em cada categoria, a cada dia do curso e ir preenchendo o quadro. n Calcular a porcentagem dividindo o número de respostas em cada categoria pelo número total das respostas do dia. n Porcentagem = N° respostas Total de respostas x 100 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 MATERIAL PARA MONITORES Q.3 - pág.02 SENTIMENTOS NO FINAL DO DIA (TOTAL E PORCENTAGEM) N° N° SENTIMENTOS % N° % N° % N° % N° % N° % N° % N° % Local do Curso: _________________________________ CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE Total de respostas Outros (cite) Indiferença Satisfação Sonolência Cheio de dúvidas Preocupação Cansaço Indecisão Felicidade Irritação Angústia Confusão Surpresa % 2° dia 1° dia SENTIMENTOS 3° dia 4° dia 5° dia 6° dia 7° dia 8° dia TOTAL N° TOTAL de Participantes: ________ Data do Curso: ______ / ______ / ______ ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 MATERIAL PARA MONITORES Q.4 - pág.01 HABILIDADES BÁSICAS: RESUMO FINAL Objetivos: n Comparar a percepção pessoal dos treinandos em relação à suas habilidades em PI, no início e no final do treinamento. Metodologia: Utilizar um impresso em branco Habilidades Básicas. n Somar os ítens da letra A (1 ao 34) e anotar o resultado no sub-total (A). n Somar os ítens da letra B (1 ao 58) e anotar o resultado no sub-total (B). n Somar os ítens da letra C (1 ao 6) e anotar o resultado no sub-total (C). n Somar os resultados dos sub-totais equivalentes a cada coluna e multiplicar pelos números indicados no final das colunas (pesos) e anotar na linha Total. n A pontuação máxima poderá ser de 196 pontos no início e 196 no final. n Somar os valores dos totais do impresso do pré-curso e anotar no quadro 1 (précurso) em números absolutos e em porcentagem = N° absoluto (total) x 100 196 n Somar os valores dos totais do impresso do pré-curso e anotar no quadro 2 (précurso) em números absolutos e em porcentagem = N° absoluto (total) x 100 196 n Calcular a média do grupo somando as porcentagens no início e as porcentagens no final e dividindo cada soma pelo número de treinandos. n CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 MATERIAL PARA MONITORES Q.5 - pág.01 DONA JURACY: RESUMO FINAL Objetivos: n Comparar a percepção pessoal dos treinandos em relação à suas habiliades em PI no início e no final do treinamento. Metodologia: Utilizar um impresso em branco Quadro de Avaliação de D. Juracy no Início e Final. n Comparar as respostas de cada treinando no início, e no final, do curso com as respostas do impresso História de D. Juracy: Respostas e marcar com um X no ítem correspondente, caso a resposta esteja correta. n Somar os X na coluna início, e na coluna final, de cada participante e preencher o total. A pontuação máxima poderá ser de 70 pontos no início e 70 no final. n Calcular a porcentagem = N° absoluto (total) x 100 70. n Calcular a média do grupo somando as porcentagens no início e as porcentagens no final e dividir cada soma pelo número de treinandos. n CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 MATERIAL PARA MONITORES Q.5 - pág.02 DONA JURACY: RESUMO FINAL PÁGINA DEIXADA EM BRANCO PROPOSITALMENTE CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 1- Queixas 1-B.1 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE 8- Modo de andar 1- No início do tratamento 7- Avaliação dos calçados 6- Mobilidade articular 5- Palpação dos nervos 4- Sensibilidade 3- Força muscular 2- Inspeção 1- Queixas 6- Mobilidade articular 5- Palpação dos nervos 4- Sensibilidade 3- Força muscular 2- Inspeção 1- Queixas 2- Inspeção 1- Queixas 5- Acuidade visual 4- Sensibilidade 3- Força muscular 2- Mínimo de 6/6 meses durante o tratamento ou mensalmente quando for possível TOTAL PARCIAL - pág. 1 1-C.1 1-B.4 1-B.3 1-B.2 1- Todos 1-A.1 2- Inspeção Respostas Abreviadas Ítem Início Final Início Final Início Final Início Final Início Final Início Final Início Final Início Final Início Final Início Final MATERIAL PARA MONITORES Q.5 - pág.03 DONA JURACY - RESUMO FINAL ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 3- Na alta 1-C.1 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE 4- Repouso 3- Cobrir 2- Limpeza/higiene 1- Inspeção 3- Reavaliar freqüentemente: semanalmente, 15/15 dias ou, no mínimo, mensalmente 2- Auto-cuidados (movimentos repetidos, peso, posicionamento prolongado de flexão e/ou extensão. imobilização 1- Encaminhamento ao médico TOTAL PARCIAL - pág. 2 3-A.1 2-C.1 1- Avaliação ou exame ou testando a sensibilidade e força muscular 1- Problema com os nervos ou alteração motora e/ou sensitiva ou neurite 2-A.1 2-B.1 1- Documentação 1-D.1 4- Com maior freqüência se houver queixa ou suspeita de neurite, reação ou outro problema Respostas Abreviadas Ítem Início Final Início Final Início Final Início Final Início Final Início Final Início Final Início Final Início Final Início Final MATERIAL PARA MONITORES Q.5 - pág.04 DONA JURACY - RESUMO FINAL ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE 5- inspeção do calçado 4- inspeção diária para ver se está melhor ou pior 3- fazer repouso 2- cobrir 1- lavar 3- se não estiver igual, repetir a avaliação completa e decidir se é necessário o encaminhamento ao oftalmologista 2- se estiver igual, tranqüilizá-la 1- verificar a acuidade visual TOTAL PARCIAL - pág. 3 6-A.1 5-A.1 1- melhora na inspeção ou avaliação 4-B.1 2- paciente mostra como está realizando os cuidados em casa 1- agendamento 2- modificação de calçado 1- repouso 7- Modo de andar 4-A.1 3-B.1 5- Uso de calçado adequado 3-A.1 6- Inspeção de calçado Respostas Abreviadas Ítem Início Final Início Final Início Final Início Final Início Final Início Final Início Final Início Final Início Final Início Final MATERIAL PARA MONITORES Q.5 - pág.05 DONA JURACY - RESUMO FINAL ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 1- grau de incapacidades / OMS 7-A.1 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE 6- planejamento 5- pesquisas e estudos 4- qualidade das atividades de PI 3- acompanhamento das melhoras e pioras 2- determinação do tratamento a ser administrado 1- detecção de alterações / problemas precoces 4-planejamento 3- pesquisas e estudos 2- qualidade das ações de controle da hanseníase ( ACH ) 1- diagnóstico precoce TOTAL PARCIAL - pág. 4 8-B.1 8-A.1 1- se não houver melhora, procurar o posto de saúde / médico após o feriado 6-B.1 2- resultado das avaliações nariz/olho/ mão/pé Respostas Abreviadas Ítem Início Final Início Final Início Final Início Final Início Final Início Final Início Final Início Final Início Final Início Final MATERIAL PARA MONITORES Q.5 - pág.06 DONA JURACY - RESUMO FINAL ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 1- Diagnóstico precoce da doença, tratamento regular com PQT e aplicação de BCG em contatos 9-A.1 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE Porcentagem = N° 70 TOTAL - páginas 1-5 x 100 TOTAL PACIAL - página 5 5- Educação em saúde 4- Realização de autocuidados 3- Apoio à manutenção da condição emocional e integração social ( família, estudo, trabalho, grupos sociais ) 2- Detecção precoce e tratamento adequado das reações e neurites Respostas Abreviadas Ítem Início Final Início Final Início Final Início Final Início Final Início Final Início Final Início Final Início Final Início Final MATERIAL PARA MONITORES Q.5 - pág.07 DONA JURACY - RESUMO FINAL ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 MATERIAL PARA MONITORES Q.6 - pág.01 RELATÓRIO FINAL DO CURSO PELOS MONITORES Município / Estado:_____________________________________________________________________ Unidade de Saúde: ____________________________________________________ Período (dd / mm / aa): _____ / _____ / _____ a _____ / _____ / _____ Carga Horária: ________________ Monitores: __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ Assessor Técnico: _____________________________________________________________________ TREINANDOS Nome Categoria Profissional Local de trabalho (unid. Saúde/Município) 123456789101112- OBJETIVO CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 MATERIAL PARA MONITORES Q.6 - pág.02 RELATÓRIO FINAL DO CURSO PELOS MONITORES ANÁLISE DO CURSO Conteúdo: ________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ Material: _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ Metodologia: ______________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ Prática: __________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ Relação treinando / monitor / assessor: _________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ AVALIAÇÕES DOS PARTICIPANTES Auto - Avaliação dos Treinandos quanto às Habilidades Básicas em PI no Pré e Pós Curso Conhecimento Técnico dos Treinandos sobre PI no Pré e Pós Curso (média do grupo em percentagem ) (média do grupo em percentagem) Pré Curso Pós Curso Variação Pré Curso CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE Pós Curso Variação ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 MATERIAL PARA MONITORES Q.6 - pág.03 RELATÓRIO FINAL DO CURSO PELOS MONITORES DESEMPENHO DO GRUPO N° % 1 = profissional com conhecimento, habilidade e atitude adequados, sendo seu desempenho considerado satisfatório 2 = profissional com dificuldade em uma das três áreas (conhecimento, habilidade e/ou atitude), necessitando treinamento em serviço. 3 = profissional com dificuldade em duas ou mais das três áreas (conhecimento, habilidade e/ou atitude), sendo seu desempenho considerado insatisfatório. (classifique os participantes conforme a legenda, numero absoluto e percentagem) AVALIAÇÃO DO CURSO PELOS TREINANDOS Classificação Ítem (P1) Expectativas correspondidas Sim Não Parcial TOTAL (P2) Material didático Bom Regular Fraco TOTAL (P3) Metodologia Boa Regular Fraca TOTAL (P4) Relação Treinando / Monitor Boa Regular Fraca TOTAL (P5) Prática Boa Regular Fraca TOTAL Suficiente Insuficiente Não sei TOTAL (P6) Aptidão para executar atividades de PI pós curso Número absoluto e percentagem da média total CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 MATERIAL PARA MONITORES Q.6 - pág.04 RELATÓRIO FINAL DO CURSO PELOS MONITORES RECURSOS FINANCEIROS Ítem Município Estado CNDS/MS ONG Transporte Treinandos Transporte Monitores Transporte Assessor Diárias Treinandos Diárias Monitores Diárias Assessor Ajuda de Custo Material Lanche Outros CONCLUSÃO / RECOMENDAÇÕES ________________________________________________________ Assinatura CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 MATERIAL PARA MONITORES Q.7 - pág.01 RELATÓRIO FINAL DO CURSO PELA ASSESSORIA TÉCNICA Município / Estado:_____________________________________________________________________ Unidade de Saúde: ________ Período (dd / mm / aa): ______ / ______ / ______ Carga Horária: __________________________ Monitores: __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ Assessor Técnico: _____________________________________________________________________ CLIENTELA Numero de treinandos, seleção, etc.: ANÁLISE DO CURSO Organização Geral (local, material de apoio, horário, agendamento, certificado): Conteúdo (o que?): Metodologia (como?): CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 MATERIAL PARA MONITORES Q.7 - pág.02 RELATÓRIO FINAL DO CURSO PELA ASSESSORIA TÉCNICA ANÁLISE DO CURSO Material didático - teórico / prática (com que ?): Prática: Relação treinando / monitor / assessor: IMPRESSÃO SOBRE PI NO ESTADO CONCLUSÃO / RECOMENDAÇÕES CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ANEXOS R.1 - pág.01 RECIBO SIMPLES RECIBO Recebi de ___________________________________________________________________, a importância de R$ (_____________________________________________ __________________________________________________________________________) Referente a __________________________________________________________________ Para participar do "TREINAMENTO DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE" em _____________________________________ pertencente à Diretoria Regional de Saúde de _____________________________________________________ no período de ______ / ______ / ___________ a ______ / ______ / ____________. _________________________________________, ______ / ______ / ___________ Assinatura: Nome: __________________________________________________________________________ CPF: _________________________ - ________ CI: _____________________________________ C.S: ____________________________________ CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ANEXOS R.2 - pág.01 RECIBO DE MATERIAL RECIBO Recebi de ___________________________________________________________________, os materiais listados abaixo: MATERIAL QUANTIDADE 1. Estesiômetro: Kit para testes de sensibilidade 2. Escala de Snellen 3. Conjunto de textos para xerox 4. IMPRESSOS: Cuidados para evitar complicações Para uma vida melhor, vamos fazer exercícios Para uma vida melhor, vamos fazer exercícios (Port Fólio) Avaliação neurológica simplificada Guia de prevenção ocular em hanseníase Prevenção ocular em hanseníase - Testes (sanfonas) Prevenção ocular em hanseníase - Técnicas simples (sanfonas) Guia de controle da hanseníase -(CNDS/FNS/MS) Poliquimioterapia: Tratamento atual da hanseníase (Folheto / CNDS/FNS/MS) Prevenção de incapacidades em hanseníase (Port Fólio / CNDS/FNS/MS) Manual de prevenção de incapacidades - (CNDS/FNS/MS) Ação participativa: Trabalhando com hanseníase (CNDS/FNS/MS) Hanseníase (CNDS/FNS/MS) _________________________________________, ______ / ______ / ___________ Assinatura Nome: __________________________________________________________________________ CPF: _________________________ - ________ CI: _____________________________________ C.S: ____________________________________ CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ANEXOS R.3 - pág.01 LISTA DE MATERIAIS USADOS PARA PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES QUANTIDADE MATERIAL 01 Xerox dos textos (ver lista para xerox) 01 Conjunto de Material Educativo (ver lista) 01 Lápis preto com ponteira de borracha 01 Apontador 01 Caneta esferográfica, azul ou preta 01 Fita crepe 01 Fita métrica 01 conjunto 10 folhas Quantidade sujeita ao n° de pacientes da unidade 02 01-02 jogos Hidrocor ou Lápis de cores: verde, azul claro, roxo claro, vermelho, preto Papel sulfite (rascunho) Ficha de avaliação: Dados da vida geral Nariz/Olho Mão Pé Escala de Snellen (acuidade visual) Estesiômetro SORRI-Bauru(teste de sensibilidade) 01 Tesoura grande para cortar Palmilha 01 Régua de 20 cm 01 Fio dental, fino, sem sabor 01 Foco luminoso (lanterninha para olhos) 01 Pilhas p/ foco luminoso 01-02 Pinça de sombrancelha 01 caixa Cotonete 02 caixas Lenço de papel 01 Colher de poliamida p/ oclusão visual (Jolly-0161) 01 Lente de aumento ou lupa binocular 02 Lente acrílica, sem grau (óculos) 01 tubo Pomada epitelizante (Epitezan) 10 vidros Colírio lubrificante (Lacrima, Lacrima plus, Lacril, Filmcel) 10 vidros Soro fisiológico, pequeno 01 rolo RECEBIDO (S/N) Fita microporo Luvas 01 rolo 5 pacotes Esparadrapo Gaze (pacotes com 10-16 gaze, esterilizado) 03 Bacia 36 cm de diâmetro e 13 cm de altura (hidratação de mão) 03 Balde (hidratação de pé) 3 pacotes Toalha de Mão, de Papel 05 folhas Lixa d’água n° 80 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ANEXOS R.3 - pág.02 LISTA DE MATERIAIS USADOS PARA PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES QUANTIDADE MATERIAL RECEBIDO (S/N) 01 pacotes Atadura de crepom de 10 cm largura (pacotes de 6 unidades) 01 pacote Elástico de dinheiro (mercur-art 372 n°18) 1 pacote Pregador de roupa 01 litro Vaselina ou óleo mineral 01 litro Vinagre 01 pacote 01 pacote de 100 un. 02 placas 2,20 x 1,20 1 lata Sal (500g) Abaixador de língua de madeira Borracha EVA UL n°12, branco, liso,4 mm espessura para palmilha * Cola de sapateiro, forte, 400g 1 Martelo 1 Câmara de ar de carro, usada ou 3 metros 30 Elástico ortopédico de 2 cm largura, semi-resistente Passador de 22mm, prateado ou Chaveiros 10 Mosquetão (Avety-6592-16), prateado 30 Fivela com rabicho, forte de 1,5cm, prateado ou 3 metros Velcro/Velviz (fecho de contato-gancho e laço) 1 pacote de 1000 Rebite 1,5mm, prateado 1 pacote de 1000 Rebite 2,0 mm, prateado 1 Vazador no. 3 1 Âncora de sapateiro (opcional) 1 Madeira ( Cortar: 20cm x 20cm x 1-2cm) 1,0 metros Couro (vaqueta de 0,8mm) p/ férula de Harris, preto ou marron (10-12 un.) 01 Espelho para inspeção (mais ou menos 20 x 20cm) 01 Sabonete 20 unidades Saco de lixo não toxico (branco ou azul) de 50-60 litros (63 X 80cm) ou o que couber dentro das bacias e baldes para hidratação 01 Par de muletas ajustáveis, (opcional) 01 Bengala ajustável, emprestada (opcional) l O "Kit para teste de sensibilidade" pode ser encontrado no seguinte endereço: SORRI - BAURU Tel.: 014-230-3677 Fax: 014 230-3864 l Outros materiais podem ser encontrados nas casas de couro, de borracha, casas de material para sapateiros, etc.) * EVA UL, liso, branco, ou outra cor, n° 12 espessura 4 mm é usado para: Palmilhas, Férula de Harris, e outras adaptações CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ANEXOS R.4 - pág.01 ENDEREÇOS DOS COORDENADORES DAS ATIVIDADES DE CONTROLE DA HANSENÍASE NOS ESTADOS ACRE DR. WILLIAM JOHN WOODS Coordenador do Programa de Controle da Hanseníase Hospital de Base - Ambulatório - Sala Nº 23 Avenida Getúlio Vargas S/Nº - Bosque RIO BRANC0/AC 69908.650 - Caixa Postal: 353 Telefones: (068) 223-1331 - Direto 224-4406 - Residência William 985-5511 - Celular FAX: 224-3025 (residência) AMAZONAS Enfª MARIA ANGELA ALCADE TORRECILLA Coordenadora do Programa de Controle da Hanseníase Centro de Dermatologia Tropical e Venereologia "Alfredo da Matta" Rua Codajás Nº 25 - Esq. com Av. Castelo Branco - Cachoeirinha MANAUS/AM 69065.130 Telefones: (092) 663-4747 - Coordenação 663-2350 - Direção 663-6116 - Direto Irmã Angela 611-2564 - Residência Irmã Angela Tel-Fax 663-3155 - Secretária IDTV (Terezinha ) FAX: 663-3155 RORAIMA DRª LUIZA APARECIDA COSTA Coordenadora do Programa de Hanseníase Secretaria da Saúde e Ação Social do Estado de Roraima Av. Brigadeiro Eduardo Gomes S/Nº - Campos do Paricarana BOA VISTA/RR 69304-650 Telefones: (095) 623-2771 - Ramal 315 623-9158 - Direto 971-1561 - Celular Luiza FAX: 623-1294 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ANEXOS R.4 - pág.02 ENDEREÇOS DOS COORDENADORES DAS ATIVIDADES DE CONTROLE DA HANSENÍASE NOS ESTADOS PARÁ DRª ADGINE FERREIRA DANTAS Coordenadora do Programa de Dermatologia Sanitária Avenida Presidente Pernambuco, Nº 489 BELÉM/PA 66015-200 Telefones: (091) 224-4011 - Ramal 256 224-4973 - DAI Deptº que a divisão pertence 224-4973 - Dr. Carlos Cruz -Diretor Deptº Atenção à Saúde 984-2116 - Celular Carlos Cruz FAX: 223-3906 223-9438 AMAPÁ Enfª SANDRA ELISA PEREIRA SOUZA OU ROSÂNGELA Coordenadoria de Vigilância em Saúde Grupo de Atividades Hanseníase e Tuberculose Av. FAB, 650 - Nº 869- Bairro Central MACAPÁ/AP 68906-000 Telefones: (096) 212-6173 - Direto 224-2508 - Residência Ana Lúcia FAX: 223-0319 MARANHÃO DR. HOZANO FERREIRA FILHO Coordenador de Vigilância Epidemiológica/Hanseníase Secretaria de Estado de Saúde do Maranhão Av. Euclides Figueiredo S/Nº - Bairro Calhau SÃO LUIS/MA 65000 Telefones: (098) 246-5500 246-7325 - Vigilância (Sala ao lado) 221-3002 - Consultório das 15:00 às 17:00 hs 972-5758 - Celular Hozano 236-8291 - Residência Hozano 236-8850 - FAX Hozano 227-2493 - Residência Hanelore 235-7101 - TeleFax 975-2243 - Celular FAX: 246-6238 - 246-7334 OBS.: 243-1144 Ramal 214 Falar com Dr. Jonson - Residência - 236-4986 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ANEXOS R.4 - pág.03 ENDEREÇOS DOS COORDENADORES DAS ATIVIDADES DE CONTROLE DA HANSENÍASE NOS ESTADOS RONDÔNIA Enfª WALLY HIRSCHMANN Coordenadora do Núcleo de Dermatologia Sanitária Secretaria de Estado da Saúde de Rondônia Avenida Padre Angelo Cerri S/N - Deptº de Epidemiologia S/Nº - Esplanada das Secretarias PORTO VELHO/RO 78903-974 Telefones: (069) 224-2136 - Coord. Hanseníase - Telefax 224-4851 - Residência FAX: 224-2136 PIAUÍ DRª TÂMARA STÉLVIA GUIMARÃES BATISTA Coordenadora de Dermatologia Sanitária Secretaria de Estado da Saúde do Piauí Avenida Pedro de Freitas - Centro Administrativo TERESINA/PI 64018-200 Telefones: (086) 218-1442 - Direto e Fax 218-1414 / 1415 / 1416 / 1417 - Ramal 2082 223-1388 - Residência 981-8969 - Celular FAX: 218-1420 CEARÁ Enfª CÉLIA ROLIM DE CASTRO Chefe do Serviço de Dermatologia Sanitária AV. Almirante Barrozo, 600 Praia da Iracema FORTALEZA/CE 60060-440 Telefones: (085) 488-2090 / 488-2091 (Célia) 227-8105 - Residência 991-2781 Celular Célia FAX 488-2090 Sr. Cipriano Cavalcante Pequeno - Diretor D. Libania Rua Pedro I , 1033 Centro - Fortaleza/CE - CEP. 60035-101 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ANEXOS R.4 - pág.04 ENDEREÇOS DOS COORDENADORES DAS ATIVIDADES DE CONTROLE DA HANSENÍASE NOS ESTADOS SERGIPE Enfª ELIANE APARECIDA DO NASCIMENTO Coordenadora do Programa de Controle da Hanseníase INAMPS - Policlínica Dr. Aristóteles Augusto Rua Bahia S/Nº ARACAJÚ/SE 49075-110 Telefones: (079) 224-1704 - Epidemiologia 243-1891 - Residência FAX: 224-1704 ou 211-4348 (sala mais próxima) ALAGOAS ENFª MARIA DO SOCORRO MEDEIROS LIMA Coordenadora do Programa de Controle da Hanseníase Secretaria de Estado da Saúde e Serviço Social de Alagoas Avenida Duque de Caxias, Nº 1001 - Jaraguá MACEIÓ/AL 57025-140 Telefones: (082) 221-3428 231-1148 - Residência 982 0206 - celular 221-2378 FAX: 221-9579 / 326-2573(AIDS) RIO GRANDE DO NORTE DR. MAURÍCIO LISBOA NOBRE Chefe do Grupo Auxiliar de Controle de Endemias Secretaria de Estado da Saúde do Rio Grande do Norte Avenida Junqueira Aires, Nº 488 - Cidade Alta NATAL/RN 59025-280 Telefones: (084) 211-4794 222-1723 - Residência dos pais 213-3807 FAX: 211-2300 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ANEXOS R.4 - pág.05 ENDEREÇOS DOS COORDENADORES DAS ATIVIDADES DE CONTROLE DA HANSENÍASE NOS ESTADOS PERNAMBUCO Enfª ANDREA TORRES FERREIRA Coordenadora do Programa de Controle da Hanseníase Secretaria de Estado da Saúde de Pernambuco Praça Oswaldo Cruz S/Nº - Boa Vista RECIFE/PE 50050-220 Telefones: (081) 412-6253 975-3944 - Celular Andrea TELEFAX: 412-6251 BAHIA DRª MARLENE TAVARES B. CARVALHO Gerênte DIVEP SES/BA Plataforma 06 - 4ª Avenida - 2º Andar - Centro Administrativo SALVADOR/BA 41750-300 Telefones: (071) 371-2566 336-8565 / 336-8922 - Dra. Rosa Castália R. Soares - FNS 358-5207 / 359-2658 - Residência 961-2938 - Celular Rosa FAX: 371-4302 DR LUÍZ EDUARDO CALDAS CARVLHO Diretor do Hospital D. Rodrigues Menezes BR 324 km 11 - Águas Claras - Cajazeira 2 SALVADOR/BA 41310-450 Telefones: (071) 395-7084 / 395-9094 233-1855 - Residência FAX: 395-2371 PARAÍBA DRª FRANCISCA ESTRELA DANTAS MAROJA Coordenadora do Programa de Controle da Hanseníase Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba Avenida Dom Pedro II, Nº 1.826 - Torres JOÃO PESSOA/PB 58040-440 Telefones: (083) 222-0726 - Direto 241-1718 - Ramal 7026 224-7020 - Residência 221-9868 - Consultório 983-4478 - Celular FAX: 222-0187 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ANEXOS R.4 - pág.06 ENDEREÇOS DOS COORDENADORES DAS ATIVIDADES DE CONTROLE DA HANSENÍASE NOS ESTADOS MINAS GERAIS DRª MARIA APARECIDA DE FARIA GROSSI Coordenadora da Área de Dermatologia Sanitária Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais Avenida Amazonas, Nº 266 - 12º Andar S/1209 BELO HORIZONTE/MG 30180-001 Telefones: (031) 248-6327 / 248-6337 221-9737 - Consultório Após 09:00 hs (2ª,4ª,5ª) 221-0069 - Residência Aparecida 492-1072 - Residência Mariana FAX: 273-4717 / 261-6793 ESPÍRITO SANTO Enfª MARIZETE ALTOE PUPPIN Coordenadora do Programa de Controle da Hanseníase Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo Avenida Mascarenhas de Morais, Nº 2.025 - Bento Ferreira VITÓRIA/ES 22051-121 Telefones: (027) 381-2369 FAX: 325-4543 / 227-0479 (Gab. Sec.) Betanha ou Rosana (Medicamentos) 235-1388- 336-4496 RIO DE JANEIRO ENFª TADIANA ALVES MOREIRA Coordenadora do Programa de Controle da Hanseníase Secretaria de Estado da Saúde e Higiene do Rio de Janeiro Rua México, Nº 128 - 4º - Sala 418 RIO DE JANEIRO/RJ 22031-142 Telefones: (021) 240-0013 - Direto 240-4481 521-0535 - Residência 293-3210 - Dra. Raquel Tardin SMS FAX: 240-4481 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ANEXOS R.4 - pág.07 ENDEREÇOS DOS COORDENADORES DAS ATIVIDADES DE CONTROLE DA HANSENÍASE NOS ESTADOS SÃO PAULO DR. WAGNER NOGUEIRA Coordenador do GEPRO/Hanseníase Secretaria de Estado da Saúde / Prog. Controle da Hanseníase Av. Dr. Amaldo, 351 - 6° andar sala 614 SÃO PAULO/SP 01246-000 Telefones: (011) 883-6688 ramal 2288 853-4042 - Direto 3104-7729 / 3120-2391 - Residência FAX: 282-9359 / 282-9395 Direto Campinas - Dra. Regina Célia (019)234-8466 236-1944 PARANÁ DRª ROSANA RIBEIRO DOS SANTOS Coordenador do Programa de Controle da Hanseníase Secretaria de Estado da Saúde e Bem-Estar Social do Paraná Rua Engenheiros Rebouças 1.707 - 1º and. sala 81 - Fundos CURITIBA/PR 80215-900 Telefones: (041) 333-3434 - ramal 225 FAX: 332-7104 RIO GRANDE DO SUL DRª ANTÔNIO CARLOS BASTOS GOMES Chefe do Serviço de Hanseníase Secretaria de Estado da Saúde e do Meio Ambiente Centro Ad. do Estado - Serviço de Dermatologia Sanitária Avenida Borges de Medeiros, Nº 1.501 - 5º Andar Ala Norte S/03 PORTO ALEGRE/RS 90110-150 Telefones: (051) 226-3100 Ramal 128 228-6930 - Direto FAX 226-3275/ 228-8518 - Direção Geral CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ANEXOS R.4 - pág.08 ENDEREÇOS DOS COORDENADORES DAS ATIVIDADES DE CONTROLE DA HANSENÍASE NOS ESTADOS SANTA CATARINA Enfª JEANINE VARELA REGES Responsável pela Dermatologia Sanitária Rua Felipe Schimidt, Nº 800 - Centro FLORIANÓPOLIS/SC 88010-002 Telefones: (048) 222-9407 - R/ 33 Epidemiologia 222-6388 - Drª Heloisa Consultório FAX: 225-4381 MATO GROSSO Enfª RITA CRISTINA MARTINS BORGES Divisão de Atenção à Saúde - Dermatologia Sanitária Centro Político Administrativo - Bloco 5 CUIABÁ/MT 78035-360 Telefones: (065) 313-2762 644-1422 982-1273 - Celular 644-1648 (Residência) FAX: 313-2812 / 313-2960 MATO GROSSO DO SUL Dr. MARCOS AURÉLIO CORREA SOARES Coordenadora das Atividades de Controle da Hanseníase SES - Parque dos Poderes - Bloco 7 - Deptº Programa de Saúde CAMPO GRANDE/MS 79002-050 Telefones: (067) 726-4077 R/261 726-4071 - Recado FAX: 726-4078 / 4071 / 4713 IRMÃ SILVIA VESSELLIO Diretora Administrativa Hospital São Júlião BR 163 Km 05 (saída p/ Cuiabá) Cx.: 341 79031-902 CAMPO GRANDE/MS Telefones: (067) 754-4212 FAX: 754-3107 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998 ANEXOS R.4 - pág.09 ENDEREÇOS DOS COORDENADORES DAS ATIVIDADES DE CONTROLE DA HANSENÍASE NOS ESTADOS GOIÁS Enfª DENISE FERREIRA DE FREITAS Chefe da Divisão de Dermatologia Sanitária SES - Av. Anhanguera, Nº 5.195 - Bairro Campinas - Setor Coimbra GOIÂNIA/GO 74043-011 Telefones: (062) 291-5022 - R/238 FAX: 291-6265 / 291-3869 Dr. Giovanny Gazzali 215-3534 972-5807 (celular) DISTRITO FEDERAL Dra. DISNEY FABÍOLA ANTEZANA URQUIDI Coordenador do Programa de Controle da Hanseníase Deptº de Saúde Pública SHS - Ed. das Pioneiras Sociais - 8º andar BRASÍLIA/DF 70330-150 Telefones: (061) 325-4639 226-2806 - Dra. Rosely 243-4766 - Madalena Centro de Saúde 225-6777 - Bernadete - CEDRUS FAX: 226-7505 TOCANTINS DRª MARLEIDE AURELIO DA SILVA Chefe da Divisão de Dermatologia e Pneumologia Sanitária SES - Av. NS-2 - Quadra AANE - Praça dos Girassois S/N PALMAS/TO 77085-050 Telefones: (063) 218-1778 215-1094 - R/203 Serviços Gerais R/201 218-1783 - Imunização 218-1762 - Direto 978-4416 - Celular FAX: 218-1790 / 218-1791 CURSO NACIONAL DE PREVENÇÃO DE INCAPACIDADES EM HANSENÍASE ÚLTIMA REVISÃO: 12/1998