Bouba Aviária - Google Groups

Propaganda
Bouba Aviária
Prof. Gilberto D`Avila Vargas
Definição
► Doença
infecciosa viral;
► Sinônimos: Bouba, Epitelioma Contagioso
das Aves ou Varíola;
► Caracteriza-se
por
lesões
crostosas
nodulares na pele (forma cutânea) e por
lesões diftéricas no trato resp. e digestivo
superior (forma diftérica).
Etiologia
►
Avipoxvirus, do tipo DNA, da família
Poxviridae;
► Apenas 1 sorotipo, várias amostras, que
acometem galinhas, canários, pombos,
perus, codornas;
► Bastante resistente no meio ambiente e a
desinfetantes.
Ocorrência
► Amplamente
► Aves
de qualquer idade e sexo;
► Importância
► No
difundida no mundo;
econômica para galinhas e perus;
Brasil, foi diagnosticada nas duas
espécies.
Patogênese e Epidemiologia
► Disseminação: lenta;
► PI:
5 a 10 dias;
► Porta de entrada: lesões cutâneas (brigas,
insetos, ação mecânica);
► Inseminação artificial em perus fêmeas;
► Canibalismo;
► Reutilização
de
cama
(penugem
contaminada);
Patogênese e Epidemiologia
► Desenvolvimento
da doença: depende da
cepa e espécie envolvidos;
► Lesões localizadas ou generalizadas;
► Aves imunodeprimidas: lesões na boca,
faringe e esôfago (bouba diftérica ou
úmida);
► Forma aguda (pico viremia): prostração e
morte  comum em canários;
Patogênese e Epidemiologia
viral  epitélio  formação
de crostas  eliminadas  contaminação
da cama, água, ração, ambiente, outras aves;
► Por ser resistente no ambiente, o vírus pode
manter sua capacidade infectiva por longos
períodos.
► Multiplicação
Sinais Clínicos
► Lesões
cutâneas, diftéricas ou ambas;
► Lesões
cutâneas (+ predominantes): crostas
na crista, barbela, pálpebras (cegueira),
outras áreas s/ penas;
lesões são muito extensas:  consumo,
produção de ovos e GP:
► as
Sinais Clínicos
severas  mortalidade
caquexia e desidratação;
► Lesões
ou
diftéricas  dificuldade alimentar
e dispnéia e indução a descargas nasais
e/ou oculares;
► Lesões
Lesões
► Forma
cutânea: hiperplasia das céls.
epiteliais da epiderme (peq. nódulos 
vesículas  pústulas  crostas);
► Lesões
em áreas s/ penas;
► Ocasionalmente,
em frangos de corte
lesões nas asas e no dorso (bouba atípica);
Lesões
► Forma
diftérica: placas esbranquiçadas na
mucosa da membrana da boca, narinas,
faringe, laringe, esôfago e traquéia;
► Estas
placas tornam-se amareladas,
necróticas e assumem a forma diftérica.
pombas
Diagnóstico
► Presuntivo:
histórico do lote, lesões cutâneas
e diftéricas;
► Definitivo: isolamento do vírus (ovos
embrionados) ou caracterização histológica
da lesão;
Diagnóstico
Controle
► Tratamento:
não há;
► Prevenção:





Isolamento;
Biosseguridade;
Controle das condições ambientais e manejo;
Controle de insetos (mosquito);
Vacinação: galinhas, perus, pombos, codornas
e canários (para cada sp. existe um vírus
vacinal; amostras + usadas galinha e pombo).
Vacinação
Matrizes e Poedeiras:
• 1ª vacina: vírus pombo ou vírus galinha atenuado
(cultivo celular), 1º dia no incubatório junto com
Marek, via subcutânea na tábua do pescoço;
• 2ª vacina: vírus galinha ou pombo com título alto;
Frangos de corte:
• 1º dia no incubatório junto com Marek/Gumboro, com
vacinadores automáticos
Vacinação
•
Confirmação de vacinação: observa-se 1 a 10% das
aves vacinadas a formação de pequenos nódulos no
local de vacinação uma semana após terem sido
vacinadas, se a vacina for aplicada corretamente 90%
das aves devem apresentar esta pega;
CONTROLE / PREVENÇÃO
Vacinação incubatório
Punção na membrana da asa.
Download