plano de gerenciamento de tempo - TJRO

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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE RONDÔNIA
SECRETARIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
PLANO DE GERENCIAMENTO DE TEMPO
DEZEMBRO DE 2016
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................... 1 2. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 2 3. OBJETIVOS ................................................................................................................................... 2 4. PREMISSAS ................................................................................................................................... 2 5. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS ........................................................................................................ 3 5.1. PROCESSOS DE GERENCIAMENTO DE TEMPO DO PROJETO ........................................................................... 3 5.2. PLANEJAR O GERENCIAMENTO DO CRONOGRAMA ..................................................................................... 4 5.2.1. As entradas ............................................................................................................................ 5 5.2.2. As ferramentas e técnicas ...................................................................................................... 7 5.2.3. As saídas ................................................................................................................................ 8 5.3. ESTIMAR OS RECURSOS DAS ATIVIDADES: ENTRADAS .................................................................................. 8 5.3.1. Plano de gerenciamento do cronograma .............................................................................. 8 5.3.2. Lista de atividades ................................................................................................................. 8 5.3.3. Atributos das atividades ........................................................................................................ 8 5.3.4. Calendários de recursos ......................................................................................................... 8 5.3.5. Mapa de riscos ....................................................................................................................... 9 5.3.6. Estimativas dos custos das atividades ................................................................................... 9 5.3.7. Fatores ambientais da empresa ............................................................................................. 9 5.3.8. Ativos de processos organizacionais ...................................................................................... 9 5.4. ESTIMAR OS RECURSOS DAS ATIVIDADES: FERRAMENTAS E TÉCNICAS ............................................................. 9 5.4.1. Opinião especializada ............................................................................................................ 9 5.4.2. Análise de alternativas ......................................................................................................... 10 5.4.3. Estimativa “bottom‐up” ....................................................................................................... 10 5.4.4. Software de gerenciamento de projetos .............................................................................. 10 5.5. ESTIMAR OS RECURSOS DAS ATIVIDADES: SAÍDAS ..................................................................................... 11 5.5.1. Requisitos de recursos das atividades .................................................................................. 11 5.5.2. Atualizações nos documentos do projeto ............................................................................ 11 5.6. DESENVOLVER LINHA DE BASE DO CRONOGRAMA .................................................................................... 11 5.6.1. Desenvolver Linha de base do cronograma: entradas ......................................................... 12 5.6.2. Desenvolver Linha de base do cronograma: ferramentas e técnicas ................................... 13 5.6.3. Desenvolver Linha de base do cronograma: saídas ............................................................. 13 ANEXO I ‐ PLANO DE GERENCIAMENTO DO CRONOGRAMA ............................................................ 15 PROCESSOS DE GERENCIAMENTO DO CRONOGRAMA ...................................................................................... 15 Principais Marcos ........................................................................................................................... 16 Linha de Base ................................................................................................................................. 16 Controle do Cronograma ............................................................................................................... 16 Avanço Físico .................................................................................................................................. 16 Tarefas Atrasadas .......................................................................................................................... 17 MATRIZ DE RESPONSABILIDADES ................................................................................................................. 17 CRONOGRAMA ........................................................................................................................................ 18 APROVAÇÃO ........................................................................................................................................... 18 NEXO II ‐ LISTA DE ATIVIDADES ....................................................................................................... 20 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA
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1. APRESENTAÇÃO
O modelo de gerenciamento de tempo para projetos do PJRO é uma orientação, com objetivo
de facilitar e direcionar a atividade de gestão de cronogramas dos projetos de Tecnologia da Informação
e comunicação – TIC do Poder Judiciário de Rondônia – PJRO, através de uma orientação formal de
boas práticas, incluindo processos e artefatos que podem ser utilizados no gerenciamento do cronograma
de um Projeto. O modelo não pretende apresentar uma metodologia, nem uma norma engessada para
gerenciar o cronograma, mas, um conjunto de propostas de “boas práticas” que contribuirão para
potencializar a probabilidade de sucesso nos projetos de TIC, uma vez que um cronograma bem definido
e validado junto aos interessados, além de reduzir a incerteza das outras áreas, minimiza o risco de
atrasos não previstos durante o projeto, desta forma, conforme recomenta o próprio PMI:
“’Boa Prática’ significa que existe um acordo geral de que a aplicação dos processos de
gerenciamento de projetos pode aumentar as chances de sucesso em uma ampla gama de
projetos. Boa prática não significa que os conhecimentos, habilidades e os processos descritos
devem ser sempre aplicados de forma uniforme em todos os projetos. Para qualquer projeto
específico, o gerente do projeto, em colaboração com a equipe do projeto, é sempre
responsável por determinar quais processos são apropriados e o grau apropriado de rigor para
cada um”
A ideia de apresentar um conjunto de boas práticas de gerenciamento de tempo, é parte de um
esforço da Coordenadoria de Informática do PJRO, com intenção de melhorar a maturidade em
gerenciamento de projetos e também contribuir para que os projetos estejam alinhados às necessidades
das partes interessadas e aos objetivos estratégicos coorporativos de forma a gerar valor e contribuírem
com a realização da missão.
O modelo de gerenciamento de tempo do PJRO visa ser referência para as equipes e gerentes
de projetos. O nível de utilização deste guia pelas unidades da COINF dependerá de alguns fatores,
sendo eles: contexto, restrições, maturidade em gerenciamento de projetos, disponibilidades de
recursos, tamanho dos projetos, etc. Portanto, os processos e procedimentos descritos neste modelo
poderão ser adaptados à realidade de cada projeto.
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2. INTRODUÇÃO
O gerenciamento de tempo é um esforço para que o projeto seja realizado e concluído de forma
a atender a etapas do projeto conforme apresentação através de cronograma de execução.
O PMBOK define o gerenciamento de tempo do projeto como “os processos necessários para
gerenciar o termino pontual do projeto”, ou seja, o gerenciamento de tempo é um fator crítico de sucesso
que precisa ser muito bem planejado, definido e controlado, neste sentido, é com a pretensão de
contribuir com os gerentes de projeto através de proposições de práticas, artefatos e processos, que
apresentamos este conjunto de orientações.
3. OBJETIVOS
Descrever as políticas, os procedimentos e a documentação para o planejamento,
desenvolvimento, gerenciamento e controle do cronograma do projeto.
4. PREMISSAS
Para realização do gerenciamento de tempo proposto, as seguintes premissas devem ser
verdadeiras:
a) O Termo de abertura foi aprovado.
b) A lista de partes interessadas está disponível.
c) O projeto possui um patrocinador envolvido.
d) O projeto possui um gerente designado.
e) Uma ferramenta de gestão de projetos está disponível.
f) A documentação oficial do projeto é a registrada na ferramenta de gestão de projetos;
g) Linha de base do escopo;
h) Restrições;
i)
Time de planejamento.
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5. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS
Um processo é definido pelo PMI como: “Uma série de atividades sistemáticas direcionadas para
alcançar um resultado final de tal forma que se aja em relação a uma ou mais entradas a fim de criar
uma ou mais saídas”. Em especial ao gerenciamento de tempo, o essencial será estabelecer uma linha
de base apropriada para o gerenciamento do cronograma do projeto.
5.1. Processos de gerenciamento de Tempo do projeto
Os processos sugeridos para o gerenciamento de tempo dos projetos da COINF foram baseados
em boas prática de mercado e adaptados à capacidade do time. Os processos de planejamento de
projetos não são estáticos, dessa forma o ciclo de vida de planejamento de tempo normalmente ocorre
de forma iterativa e incremental e estão fortemente interligados entre si e com processos de outras áreas
de conhecimento. Os processos selecionados para o gerenciamento de tempo nos projetos da COINF
estão ilustrados na Figura 1 e serão detalhados individualmente.
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Figura 1 - Planejar o Gerenciamento de Tempo
5.2. Planejar o gerenciamento do Cronograma
Planejar o gerenciamento do cronograma é o processo de estabelecer as políticas, os
procedimentos e a documentação para o planejamento, desenvolvimento, gerenciamento, execução e
controle do cronograma do projeto. O principal benefício deste processo é o fornecimento de orientação
e instruções sobre como o cronograma do projeto será gerenciado ao longo de todo o projeto.
O plano de gerenciamento do cronograma é um componente do plano de gerenciamento do
projeto. O plano de gerenciamento do cronograma pode ser formal ou informal, altamente detalhado ou
generalizado, baseado nas necessidades do projeto, e inclui os limites de controle apropriados. O plano
de gerenciamento do cronograma define como as contingências do cronograma serão reportadas e
avaliadas. O plano de gerenciamento do cronograma pode ser atualizado para refletir uma mudança na
maneira como o cronograma é gerenciado.
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ENTRADAS
FERRAMENTAS
•Plano de gerenciamento do projeto
•Termo de Abertura do Projeto
•Fatores ambienais da empresa
•Ativos de processos organizacionais
•Opinião especializda
•Técnicas analíticas
•Reuniões
ATIVIDADES
SAÍDAS
• Definir processos, artefatos e resultados do planejamento da linha de base do cronograma.
• Desenvolver Plano de Gerenciamento do cronograma.
• Aprovar Plano de gerenciamento do cronograma.
• Atualizar bases de conhecimentos.
• Registrar plano de gerênciamento de cronograma na ferramenta meuProjeto.
•Plano de Gerenciamento do cronograma
•Atualização dos demais documentos do Projeto
5.2.1. As entradas
5.2.1.1. Plano de gerenciamento do projeto
O plano de gerenciamento do projeto contém informações usadas para desenvolver o plano de
gerenciamento do cronograma que incluem, mas não estão limitadas a:

Linha de base do escopo. A linha de base do escopo inclui a especificação do escopo
do projeto e os detalhes da estrutura analítica do projeto (EAP) usados para a definição
das atividades, a estimativa de duração e o gerenciamento do cronograma; e

Outras informações. Outras decisões sobre custos, riscos e comunicações
relacionadas com a elaboração do cronograma a partir do plano de gerenciamento do
projeto são usadas para desenvolver o cronograma.
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5.2.1.2. Termo de abertura do projeto
O termo de abertura do projeto apresenta o resumo do cronograma de marcos e os requisitos
de aprovação do projeto que influenciarão o gerenciamento do cronograma do projeto.
5.2.1.3. Fatores ambientais da empresa
Os fatores ambientais da empresa que influenciam o processo Planejar o gerenciamento do
cronograma incluem, mas não estão limitados, a:

A estrutura e cultura organizacionais podem influenciar o gerenciamento do cronograma;

Disponibilidade de recursos e habilidades que podem influenciar o planejamento do
cronograma;

O software de planejamento do projeto fornece a ferramenta de cronograma e
possibilidades alternativas para o gerenciamento do cronograma;

Informações comerciais publicadas, tais como informações de produtividade dos
recursos, estão muitas vezes disponíveis em bancos de dados comerciais que fazem o
rastreamento;

Sistemas organizacionais de autorização do trabalho; e

Tolerância a riscos.
5.2.1.4. Ativos de processos organizacionais
Os ativos de processos organizacionais que influenciam o processo: Planejar o gerenciamento
do cronograma incluem, mas não estão limitados, a:

Ferramentas de monitoramento e relato das informações a serem utilizadas;

Informações históricas;
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
Ferramentas de controle do cronograma;

Políticas, procedimentos e diretrizes existentes, formais ou informais, relacionadas ao
controle do cronograma;

Modelos;

Diretrizes para encerramento do projeto;

Procedimentos de controle das mudanças;

Procedimentos de controle de riscos, incluindo categorias de riscos, definições de
impacto e probabilidade e matriz de probabilidade e impacto; e

Normas internas, restrições, relatórios da execução do orçamento.
5.2.2. As ferramentas e técnicas
5.2.2.1. Opinião especializada
A opinião especializada, guiada por informações históricas, fornece discernimento valioso sobre
o ambiente e informações de projetos passados similares. A opinião especializada também pode sugerir
sobre se seria recomendável combinar métodos e como reconciliar as diferenças entre eles.
5.2.2.2. Técnicas analíticas
O processo “Planejar o gerenciamento do cronograma” pode envolver a escolha de opções
estratégicas na estimativa e elaboração do cronograma, tais como: metodologia de elaboração do
cronograma, ferramentas e técnicas de cronograma, abordagens e formatos de estimativa, e software
de gerenciamento de projetos.
5.2.2.3. Reuniões
As equipes dos projetos podem fazer reuniões de planejamento para desenvolver o plano de
gerenciamento do cronograma. Os participantes dessas reuniões podem incluir o gerente do projeto, o
patrocinador do projeto, membros selecionados da equipe do projeto e das partes interessadas, qualquer
pessoa com responsabilidade no planejamento ou execução do cronograma, e outros, conforme
necessário.
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5.2.3. As saídas
Plano de gerenciamento do cronograma, conforme Anexo I.
5.3. Estimar os recursos das atividades: entradas
5.3.1. Plano de gerenciamento do cronograma
O plano de gerenciamento do cronograma identifica o nível de exatidão e as unidades de medida
para a execução da estimativa dos recursos, margem de tolerância a desvios, processo de mudança e
períodos de medição.
5.3.2. Lista de atividades
A lista de atividades identifica as atividades que necessitarão recursos.
5.3.3. Atributos das atividades
Os atributos das atividades fornecem as principais entradas de dados para o uso na estimativa
dos recursos necessários para cada atividade da lista de atividades, por exemplo, Trabalho/Esforço,
restrições e descrição.
5.3.4. Calendários de recursos
Um calendário de recursos é um calendário que identifica os dias úteis e turnos em que cada
recurso específico encontra-se disponível. Informações sobre quais recursos (tais como pessoal,
equipamento e material) estão potencialmente disponíveis durante um período de atividades planejado
são usadas para a estimativa de utilização dos recursos. Os calendários de recursos especificam quando
e por quanto tempo os recursos identificados do projeto estarão disponíveis durante o projeto. Essas
informações podem estar no nível da atividade ou do projeto. Este conhecimento inclui a consideração
de atributos tais como a experiência e/ou nível de habilidade do recurso, assim como as diversas
localizações geográficas de onde vêm esses recursos e quando eles poderão estar disponíveis.
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5.3.5. Mapa de riscos
Os eventos de risco podem impactar a seleção e a disponibilidade dos recursos. As atualizações
no registro dos riscos estão incluídas nas atualizações nos documentos do projeto.
5.3.6. Estimativas dos custos das atividades
O custo dos recursos pode impactar a sua seleção.
5.3.7. Fatores ambientais da empresa
Os fatores ambientais da empresa que podem influenciar o processo Estimar os recursos das
atividades incluem, mas não estão limitados à localização, disponibilidade e competências do recurso.
5.3.8. Ativos de processos organizacionais
Os ativos de processos organizacionais que podem influenciar o processo Estimar os recursos
das atividades incluem, mas não estão limitados, a:

Informação histórica a respeito dos tipos de recursos usados para trabalhos semelhantes
de projetos anteriores.

Sistema de Gestão por competência; e

Informação de pessoal.
5.4. Estimar os recursos das atividades: ferramentas e técnicas
5.4.1. Opinião especializada
A opinião especializada frequentemente é necessária para avaliação das entradas relacionadas
aos recursos deste processo. Qualquer grupo ou pessoa com conhecimento especializado em
planejamento e estimativa de recursos pode fornecer tal opinião, no caso da STIC, os Diretores.
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5.4.2. Análise de alternativas
Muitas atividades do cronograma têm métodos alternativos para a sua realização. Eles incluem
o uso de vários níveis de capacidade ou competências dos recursos, tamanhos ou tipos diferentes de
máquinas, ferramentas diferentes (manuais versus automatizadas) e decisões de fazer ou comprar a
respeito dos recursos.
5.4.3. Estimativa “bottom-up”
Estimativa “bottom-up” é um método de estimativa da duração ou custo do projeto pela
agregação das estimativas dos componentes de nível mais baixo da estrutura analítica do projeto (EAP).
Quando uma atividade não pode ser estimada com um grau razoável de confiança, o trabalho dentro da
atividade é decomposto em mais detalhes. As necessidades do recurso são estimadas. Essas
estimativas são então agregadas numa quantidade total para cada um dos recursos da atividade. As
atividades podem ou não ter dependências entre si que podem afetar a aplicação e o uso dos recursos.
Se existirem dependências, este padrão de utilização de recursos é refletido e documentado nos
requisitos estimados da atividade.
5.4.4. Software de gerenciamento de projetos
Um software de gerenciamento de projetos, tal como a ferramenta de software de agendamento,
tem a capacidade de auxiliar no planejamento, organização e gerenciamento dos “pools” de recursos e
no desenvolvimento de estimativas dos mesmos. Atualmente a STIC utiliza a ferramenta NetProject no
apoio ao gerenciamento de projetos.
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5.5. Estimar os recursos das atividades: saídas
5.5.1. Requisitos de recursos das atividades
Os requisitos de recursos das atividades identificam os tipos e quantidades de recursos exigidos
para cada atividade de um pacote de trabalho. Esses requisitos podem então ser agregados para definir
os recursos estimados para cada pacote de trabalho e cada período de trabalho. A quantidade de
detalhes e o nível de especificidade das descrições dos requisitos do recurso podem variar por área de
aplicação. A documentação dos requisitos de recursos para cada atividade pode incluir a base de
estimativa para cada recurso, assim como as premissas adotadas na definição de quais tipos de recursos
são aplicados, suas disponibilidades e quais quantidades são usadas.
5.5.2. Atualizações nos documentos do projeto
Documentos do projeto que podem ser atualizados incluem, mas não estão limitados, a:

Lista de atividades;

Atributos das atividades;

Calendários dos recursos; e

Atualizações na linha de Base do Cronograma.
5.6. Desenvolver Linha de base do cronograma
Desenvolver o cronograma é o processo de análise de sequências das atividades, suas durações
e restrições do cronograma visando criar o modelo do cronograma do projeto. O principal benefício deste
processo é que a inserção das atividades do cronograma, suas durações, recursos, disponibilidades de
recursos e relacionamentos lógicos na ferramenta de elaboração do cronograma gera um modelo de
cronograma com datas planejadas para a conclusão das atividades do projeto.
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5.6.1. Desenvolver Linha de base do cronograma: entradas
5.6.1.1. Plano de gerenciamento do cronograma
O plano de gerenciamento do cronograma identifica o método de elaboração do cronograma e a
ferramenta usada para criá-lo, e como o cronograma será calculado.
5.6.1.2. Lista de atividades
A lista de atividades identifica as atividades que serão incluídas no modelo do cronograma.
5.6.1.3. Atributos das atividades
Os atributos das atividades fornecem os detalhes usados para criar o modelo do cronograma.
5.6.1.4. Especificação do escopo do projeto
A especificação do escopo do projeto contém premissas e restrições que podem gerar um
impacto no desenvolvimento do cronograma do projeto.
5.6.1.5. Registro dos riscos
O registro dos riscos fornece os detalhes de todos os riscos identificados e suas características
que afetam o modelo do cronograma.
5.6.1.6. Designações do pessoal do projeto
As designações do pessoal do projeto especificam os recursos que serão designados para cada
atividade.
5.6.1.7. Fatores ambientais da empresa
Os fatores ambientais da empresa incluem, mas não estão limitados, a:

Padrões;

Canais de comunicação;

Ferramenta de cronograma a ser usada no desenvolvimento do modelo do mesmo; e

Sistema de Gestão de Projetos.
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5.6.1.8. Ativos de processos organizacionais
Os ativos de processos organizacionais que podem influenciar o processo Desenvolver o
cronograma incluem, mas não estão limitados, a: metodologia de elaboração de cronograma e calendário
(s) do (s) projeto (s).
5.6.2. Desenvolver Linha de base do cronograma: ferramentas e técnicas
5.6.2.1. Análise de rede do cronograma
A análise de rede do cronograma é uma técnica que gera o modelo do cronograma do projeto.
Ela emprega várias técnicas analíticas, tais como o método do caminho crítico, o método da corrente
crítica, a análise e técnicas de otimização dos recursos para calcular as datas de início e término mais
cedo e mais tarde das partes incompletas das atividades do projeto. Alguns caminhos da rede podem ter
pontos de convergência ou divergência que podem ser identificados e usados na análise de compressão
de cronograma ou outras análises.
5.6.3. Desenvolver Linha de base do cronograma: saídas
5.6.3.1. Linha de base do cronograma
Linha de base do cronograma é a versão aprovada de um modelo de cronograma que pode ser
mudado somente mediante procedimentos de controle formais, e é usada como uma base para
comparação com os resultados reais. É aceita e aprovada pelas partes interessadas apropriadas como
a linha de base do cronograma com datas de início e datas de término da linha de base. Durante o
monitoramento e controle, as datas aprovadas da linha de base são comparadas com as datas reais de
início e fim para determinar a ocorrência de variações.
A linha de base do cronograma é um componente do plano de gerenciamento do projeto. MGTEMPO-PJRO
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5.6.3.2. Dados do cronograma
Os dados do cronograma para o modelo do cronograma do projeto são o conjunto de
informações usadas para descrever e controlar o cronograma. Os dados do cronograma incluem pelo
menos os marcos do cronograma, as atividades do cronograma, os atributos das atividades e a
documentação de todas as premissas e restrições identificadas. A quantidade de dados adicionais varia
de acordo com a área de aplicação. As informações frequentemente fornecidas como detalhes de suporte
incluem, mas não se limitam, a:

Requisitos de recursos por período de tempo, muitas vezes na forma de um histograma
de recursos;

Cronogramas alternativos, tais como melhor ou pior caso, não nivelado por recurso ou
nivelado por recurso, com ou sem datas impostas; e

Alocação de reservas para contingências.
Os dados do cronograma também podem incluir itens como histogramas de recursos, projeções
de fluxo de caixa e cronogramas de pedidos e entregas.
5.6.3.3. Calendários do projeto
O calendário do projeto identifica os dias úteis e os turnos disponíveis para as atividades
agendadas. Ele distingue os períodos de tempo nos dias ou partes dos dias que estão disponíveis para
completar as atividades agendadas, dos períodos de tempo que não estão disponíveis. Um modelo de
cronograma pode exigir mais de um calendário de projeto para permitir períodos de trabalho diferentes
para algumas atividades para calcular o cronograma do projeto. Os calendários do projeto sempre serão
atualizados.
5.6.3.4. Calendário de recursos
O calendário dos recursos deverá conter a quantidade e a disponibilidade dos recursos do
projeto.
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5.6.3.5. Atualizações no plano de gerenciamento do projeto
Os elementos do plano de gerenciamento do projeto que podem ser atualizados incluem, mas
não estão limitados, a:

Linha de base do cronograma,

Plano de gerenciamento do cronograma. 5.6.3.6. Atualizações nos documentos do projeto
Documentos do projeto que podem ser atualizados incluem, mas não estão limitados, a:

Calendários. O calendário de cada projeto pode consistir de calendários múltiplos,
calendários de projeto, calendários de recursos individuais, etc., como a base para
desenvolver o cronograma do projeto.

Registro dos riscos. O registro dos riscos pode precisar ser atualizado para refletir
oportunidades ou ameaças percebidas através das premissas de agendamento.
ANEXO I - PLANO DE GERENCIAMENTO DO CRONOGRAMA
Processos de Gerenciamento do Cronograma
Inclui os processos necessários para concluir o projeto no prazo estabelecido.
Nome do Projeto:
Data:
Patrocinador:
Gerente do Projeto:
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DIVISÃO DE PROJETOS
Versão: 1.0
Principais Marcos
Principais Marcos
Item
Data fim
Responsável
Plano de Gerenciamento do Projeto
xx/xx/xx
Gerente de Projeto
Linha de Base
Após concluir a elaboração e aprovação do cronograma, estabelecer a linha de base do
cronograma do projeto.
Controle do Cronograma
O controle do cronograma fica sob responsabilidade do Gerente de Projetos, devendo este
monitorar e atualizar o status das atividades conforme o avanço.
Para que sejam feitas as devidas tratativas, o Gerente de Projeto deve informar os principais
stakeholders caso identifique atraso em qualquer atividade do projeto.
Avanço Físico
Para padronização do controle de avanço físico das atividades do projeto, fica estabelecido o
seguinte critério:
Avanço Físico
Status
0%
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Atividade
Não iniciada
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DIVISÃO DE PROJETOS
20%
Iniciada
40%
Com razoável evolução após o início
60%
Ligeiramente acima da metade do trabalho
80%
Faltando pequenos ajustes para a conclusão
100%
Concluída
Tarefas Atrasadas
Em caso de eventual atraso em alguma atividade, o Gerente de Projeto deve organizar reuniões
periódicas ou emergenciais conforme Plano de Gerenciamento de Comunicação. Nesses casos, deverá
ser definido um plano de ação de acordo com a situação da atividade.
No caso de atividades ligadas ao caminho crítico do projeto, deverá ser feita uma reunião
extraordinária para direcionar as ações de contorno a fim de evitar ou minimizar os impactos negativos.
Tarefas atrasadas
Data
Descrição da tarefa
Plano de Gerenciamento do Projeto
limite
xx/xx/xx
Ação de Contorno
Nova Data
Responsável
Gerente de Projeto
xxxxxxxxxxx
Xx/xx/xx
Matriz de Responsabilidades
Matriz de Responsabilidade
MGTEMPO-PJRO
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DIVISÃO DE PROJETOS
Gerente
Patrocinador
Equipe
Atividades
Projeto
Projeto
Projeto
Atualização do Plano de Gerenciamento de Cronograma
R
A
I
Atualização do andamento das atividades
R
I
C
Responsável
Identificação de eventuais atrasos
I
I
R
Aprova
Identificação de impacto no caminho crítico
R
I
I
Consultado
Alteração das datas planejadas
A
I
R
Informado
Análise de variação
R
I
I
Identificação de recursos
R
A
I
Cronograma
Primeira Semana
Atividade
Segunda Semana
Terceira Semana
Responsável
S
T
Q
Q
S
S
T
Q
Q
S
S
T
Q
Q
S
S
Quarta
Semana
T Q Q
Aprovação
Aprovações
Nome
MGTEMPO-PJRO
Assinatura
Data
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S
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DIVISÃO DE PROJETOS
Critérios de Gerenciamento
Nível de Exatidão
A faixa aceitável (Exemplo, ±10%)
usada
na
determinação
das
estimativas realísticas de duração
das atividades é especificada e pode
incluir
uma
quantidade
para
contingências.
Método de medição de desempenho
As regras para medição do desempenho do gerenciamento do
valor agregado (EVM em inglês) são estabelecidas. Por
exemplo, o plano de gerenciamento dos custos pode:

Definir os pontos na EAP onde as medidas das contas
de controle serão feitas;

Estabelecer as técnicas de medição do valor
agregado (por exemplo, marcos ponderados, fórmula fixa,
percentagem completa, etc.) a serem empregadas; e

Especificar as metodologias de acompanhamento e
as equações computacionais de gerenciamento do valor
agregado para o cálculo do gerenciamento do valor agregado
para determinar as previsões projetadas da estimativa no
término (ENT) para fornecer uma verificação de validade da
estimativa “bottom-up” de cálculo da ENT.
Reservas Gerenciais
Unidades de Medida
As reservas gerenciais são uma
quantidade especificada da duração
do projeto retida para fins de controle
de gerenciamento e são reservadas
para o trabalho imprevisto que está
dentro do escopo do projeto.
Cada unidade usada em medições (como horas e dias de
pessoal ou semanas para medidas de tempo, ou metros,
litros, toneladas, quilômetros ou jardas cúbicas para medidas
de quantidade, ou importância global em forma de moeda) é
definida para cada um dos recursos.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA
SECRETARIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
DIVISÃO DE PROJETOS
NEXO II - LISTA DE ATIVIDADES
ID EAP
Atividade
Descrição
Atividade
Atividade
Predecessora
Duração
Estimada
Recursos Estimados
Esforço
Restrições
Responsável
Recursos Estimados
Esforço
Restrições
Responsável
ID EAP
Atividade
Descrição
Atividade
Atividade
Predecessora
Duração
Estimada
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