O SEBRAE E O QUE ELE PODE FAZER PELO SEU NEGÓCIO Orienta na implantação e no desenvolvimento de seu negócio de forma estratégica e inovadora. • Competitividade • Perenidade • Sobrevivência • Evolução O que são palestras gerenciais? Repasse de conhecimento, de forma a gerar melhorias empresariais, aproveitamento de oportunidades e estimular a percepção de possibilidades e tendências. PALESTRA: DETERMINAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO Objetivos Oferecer aos empresários e empreendedores, conhecimentos sobre a Gestão do Capital de Giro, que propiciem o desenvolvimento das habilidades gerenciais e, através disso, as condições para a obtenção de melhores resultados econômicos e financeiros em seus empreendimentos. CENÁRIO ATUAL • Custo financeiro alto. • Concorrência e Competitividade dificultando o giro dos estoques. • Consumidor exigindo maiores prazos de pagamento. • Fornecedores praticando prazos cada vez menores e se aumentarem os prazos, implicará maiores custos financeiros. ALGUNS QUESTIONAMENTOS... Por que as empresas quebram? R: Por terem problemas de liquidez-capacidade de pagamento. Quais as prováveis causas disso? R: Provavelmente uma combinação de diversos fatores de caráter operacional e de decisões estratégicas que infelizmente não deram certo: - Estoques/Prazos/Vendas/Recebimento etc. ENTÃO, CAPITAL DE GIRO É... ... para qualquer empresa, o valor total do conjunto de recursos formados por: • valores em caixa e bancos; • valores a receber e • valores estocados. DETERMINAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO - VALOR APLICADO EM: • Estoques – aumento e redução de volumes • Contas a Receber – expandir prazos de recebimentos – vendas a vista x vendas a prazo • Caixa Disponível – o dia-a-dia das contas FONTES DE CAPITAL DE GIRO • Capital Próprio • Empréstimos/Financiamentos - de curto e de longo prazo - Descontos de duplicatas e cheques • Fornecedores • Adiantamento de Clientes • Lucros EMPRESA: EXEMPLO Aplicação dos Recursos • • • • • Caixa 500 Bancos 2.500 Contas a Receber 4.000 Estoques 6.000 Imobilizado 13.000 Total 26.000 Origem dos Recursos • • • • • • Fornecedores Empréstimo Bancário Folha de Pagamento Impostos a Recolher Capital Próprio Lucros Acumulados 4.500 8.000 2.000 500 8.000 3.000 Total 26.000 APLICAÇÃO DOS RECURSOS • aplicação no giro – financeiro – Caixa e Bancos 3.000,00 • aplicação no giro – operacional – Contas a Receber de Clientes – Estoques 4.000,00 6.000,00 • aplicação ativo fixo – Imobilizado 13.000,00 ORIGEM DOS RECURSOS • Origens financeiras – empréstimos bancários 8.000,00 • Origens operacionais – fornecedores – salários e encargos sociais – impostos a recolher 4.500,00 2.000,00 500,00 • Origens de recursos próprios – capital próprio – resultados acumulados 8.000,00 3.000,00 Onde estão os Recursos Giro Financeiro Caixa e Bancos R$ 3.000,00 Giro Operacional Contas a Receber Estoques R$ 10.000,00 Parte dos Empréstimos Ativo Fixo R$ 13.000,00 De onde vêm os Recursos Origens Financeiras Empréstimos R$ 8.000,00 Origens Operacionais Fornecedores Salários a Pagar Impostos a Pagar R$ 7.000,00 Origem de Recursos Próprios Capital Próprio Resultados Acumulados Lucros/Prejuízos R$ 11.000,00 CAPITAL DE GIRO “INSTRUMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO” NCG – Necessidade de Capital de Giro Giro Operacional – Aplicações x Origens - histórico – saldos patrimoniais - projeção – prazos médios (ciclo operacional) CGP – Capital de Giro Próprio Imobilizações x Recursos Próprios SLC - Saldo Líquido de Caixa Giro Financeiro - Caixa e Bancos x Empréstimos NCG – NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO Indica quanto o Giro Operacional está sendo “financiado” com recursos de terceiros. NCG = Giro Operacional (–) Origens Operacionais (A Receber + Estoques) – (Fornecedores + Salários + Impostos) (4.000,00 + 6.000,00) – (4.500,00 + 2.000,00 + 500,00) NCG = 10.000,00 (–) 7.000,00 NCG = 3.000,00 As origens operacionais dos recursos de terceiros cobrem 70% do Giro Operacional. Logo, quem está bancando os 30% restantes? Vamos ver! NCG – NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO Aumenta com: • • • • acréscimo no volume de vendas; ampliação dos prazos de recebimentos e de estoques; redução de prazos de pagamentos; aumento do volume de vendas a prazo. Diminui com: • queda de vendas; • redução dos prazos de recebimentos e de estoques; • aumento dos prazos de pagamentos; • redução do volume de vendas a prazo. Estão lembrados, no nosso exemplo, 70% do giro estão cobertos com recursos de terceiros. E os 30% restantes? Vamos ver! CGP – CAPITAL DE GIRO PRÓPRIO Indica quanto dos recursos próprios da empresa estão sendo utilizados no Capital de Giro. CGP = Recursos Próprios ( - ) Ativo Fixo (Capital Próprio + Resultados de Vendas) – Imobilizado (8.000,00 + 3.000,00) – 13.000,00 CGP = 11.000,00 ( - ) 13.000,00 = (2.000,00) Dos recursos próprios, nenhum centavo está aplicado no Capital de Giro, todo ele está investido no Ativo Fixo. Logo, não são os recursos próprios que bancam aqueles 30% de necessidade do giro operacional. CGP – CAPITAL DE GIRO PRÓPRIO Aumenta com: • Geração de lucros; • Aporte de capital; • Venda de Imobilizados. Diminui com: • Geração de prejuízos; • Distribuição de lucros; • Aquisição de Imobilizados. Então, quem banca a necessidade de capital de giro é... SLC – SALDO LÍQUIDO DE CAIXA Indica a situação líquida de Caixa, ou seja, o que tem em Caixa em relação ao que foi emprestado de bancos. SLC = Giro Financeiro - Origem Financeira (Caixa e Bancos) - (Empréstimos) SLC = 3.000,00 ( - ) 8.000,00 SLC = (5.000,00) Desvendado o mistério! O valor encontrado indica que empréstimos estão garantindo as atividades operacionais e ainda as imobilizações. Dos 5.000,00, podemos entender que 2.000,00 complementam o Ativo Fixo e 3.000,00 bancam a Necessidade do Giro Operacional, aqueles 30%. Lembra? SLC – SALDO LÍQUIDO DE CAIXA Aumenta com: • aumento do Capital de Giro Próprio; • diminuição da Necessidade de Capital de Giro; • aumento de empréstimos. Diminui com: • diminuição do Capital de Giro Próprio; • aumento da Necessidade de Capital de Giro; • diminuição do uso de empréstimos. DETERMINAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO “INSTRUMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO” RESUMO: Necessidade de Capital de Giro = R$ 3.000,00 Capital de Giro Próprio = R$ (2.000,00) Saldo Líquido de Caixa = R$ (5.000,00) Entre os tantos desafios do dia-a-dia de uma empresa, o Capital de Giro é um dos que merece total e especial atenção, afinal se a empresa não “girar” tudo mais ficará imóvel. APURANDO A NCG ATRAVÉS DOS PRAZOS MÉDIOS - PM • A NCG envolve o ciclo financeiro e o volume de vendas de uma empresa. • A cada venda, existirá uma necessidade de capital de giro. • Ciclo Financeiro é o período que a empresa leva para que os recursos financeiros retornem ao caixa. • Onde, Ciclo Financeiro é igual a : [(PM.Estoques + PM.Recebimentos) – PM.Pagamentos] APURANDO A NCG ATRAVÉS DOS PRAZOS MÉDIOS - PM • NCG = [CFA / ( P x F )] • CFA = Ciclo Financeiro Ajustado às Vendas • CFA = [( PMEA + PMR ) – PMPA] • PMEa = Prazo Médio de Estoques Ajustado às Vendas • PMR = Prazo Médio de Recebimento • PMPa = Prazo Médio Pagamento Ajustado às Vendas Fornecedores e Despesas (impostos, salários...) • P = Período de tempo (mensal, semestral...) • F = Faturamento Mensal EXEMPLO DOS CÁLCULOS PME = 60 dias PMR = 35 dias PMP = 30 dias • Compra Mensal = • Despesas do mês = • Faturamento = • Custos de Vendas = R$ 9.266,00 R$ 4.000,00 R$ 8.000,00 R$ 3.470,00 PMEa = [(Custo das Vendas / Faturamento) x PME] PMEa = [(3.470,00 / 8.000,00) x 60 dias] = 26 dias PMPa = {[(Compras + Despesas) / Faturamento] x PMP} PMPa = [(13.266,00 / 8.000,00) x 30 dias] = 49,75 dias CFA = [(PMEa + PMR) – PMPa] CFA = [(26 + 35) – 49,75] CFA = 11,25 dias NCG = [(CFA / P) x F)] NCG = [(11,25 / 30) x 8.000,00)] NCG = 3.000,00