divina queiroz da silva a importância da artro ressonância

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DIVINA QUEIROZ DA SILVA
A IMPORTÂNCIA DA ARTRO RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NO DIAGNÓSTICO
DA LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR - LCA
Brasília/DF
2013
DIVINA QUEIROZ DA SILVA
A IMPORTÂNCIA DA ARTRO-RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NO DIAGNÓSTICO
DA LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR - LCA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado
ao curso de Tecnologia em Radiologia das
Faculdades Integradas Promove de Brasília,
como exigência parcial da disciplina.
Orientador: Prof. Esp. Joel de Souza Ferreira
Neto
Brasília/DF
2013
DIVINA QUEIROZ DA SILVA
A IMPORTÂNCIA DA ARTRO-RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NO DIAGNÓSTICO
DA LESÃO DO LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR - LCA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado
ao curso de Tecnologia em Radiologia das
Faculdades Integradas Promove de Brasília,
como exigência parcial da disciplina.
Orientador: Prof. Esp. Joel de Souza Ferreira
Neto
DATA DE REALIZAÇÃO DA BANCA EXAMINADORA: 28/06/2013
________________________________________________________________________
Professor Esp. Joel de Souza Ferreira Neto
Orientador
________________________________________________________________________
Professor Esp. Simone Lopes do Nascimento
Primeiro Examinador
________________________________________________________________________
Professor
Segundo Examinador
A todos que direta ou indiretamente
partilharam comigo nestes anos, mas
principalmente à minha família, dedico este
trabalho.
AGRADECIMENTOS
Agradeço, primeiramente, a Deus que me deu
forças e saúde para chegar até aqui.
À minha maravilhosa família que em todo
tempo me apoiou, entendendo minhas
ausências do convívio do lar.
Aos meus colegas que na hora da dificuldade
pude contar com o apoio.
A todos os professores e profissionais do curso
de Radiologia que contribuíram para a minha
excelente formação, mas principalmente ao
meu professor orientador Joel de Souza
Ferreira Neto que me ajudou e apoiou em um
dos momentos especiais da minha vida.
As pessoas que contribuíram direta ou
indiretamente para a minha formação, meu
muito obrigado.
A mente que se abre a uma nova ideia jamais
voltará ao seu tamanho original.
Albert Einstein
Não faças do amanhã, um sinônimo do nunca,
nem o ontem te seja o mesmo que nunca mais.
Teus passos ficaram. Olhe para trás... mas vá
em frente, pois há muitos que precisam que
chegues para poderem seguir-te.
Charles Chaplin
RESUMO
Este trabalho aborda assuntos relacionados à anatomia do joelho e as suas funções bem como
os diversos tipos de lesões, mas a ênfase será dada a lesão do Ligamento Cruzado Anterior LCA, identificadas através da artro-ressonância magnética. A articulação do joelho é formada
pelo fêmur, patela e a tíbia que são estruturas ósseas. Os ligamentos, músculos, meniscos,
cápsula articular e estruturas de tecido mole, são de suma importância para os movimentos. O
joelho é considerado uma das partes do corpo humano mais complexo podendo ocorrer sérias
lesões, com mais frequência, no ligamento cruzado anterior. Por isso, quando ocorre uma
lesão logo se percebe a importância da artro-ressonância magnética no diagnóstico preciso no
grau dos traumas. Com isso, facilita o prognóstico, pois colabora com um tratamento mais
adequado.
Palavras-chave: Ligamento Cruzado Anterior. Joelho. Artro-Ressonância Magnética.
Tratamento.
ABSTRACT
This paper addresses issues related to the anatomy of the knee and its functions as well as the
various types of injuries, but the emphasis will be given to injury Anterior Cruciate Ligament
- ACL identified by magnetic resonance arthrography. The knee joint is formed by the femur,
patella and tibia which are bony structures. Ligaments, muscles, menisci, joint capsule and
soft tissue structures, are of paramount importance to the movement. The knee is considered
one of the body parts more complex serious injuries may occur more frequently in the anterior
cruciate ligament. So when an injury occurs soon realizes the importance of magnetic
resonance arthrography in the diagnosis takes the degree of trauma. With that facilitates the
prognosis for appropriate treatment.
Keywords: Anterior Cruciate Ligament. Knee. Arthro-MRI. Treatment.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
Artro-RM
- Artro-Ressonância Magnética
LCA
- Ligamento Cruzado Anterior
LCP
- Ligamento Cruzado Posterior
LCM
- Ligamento Colateral Medial
LCL
- Ligamento Colateral Lateral
RM
- Ressonância Magnética
SUMÁRIO
1
INTRODUÇÃO........................................................................................................... 11
2
ANATOMIA DO JOELHO ....................................................................................... 12
2.1
Breves Considerações sobre a Anatomia do Corpo Humano ....................................... 12
2.2
Joelho ............................................................................................................................ 12
2.3
Osteologia e suas Relevâncias ...................................................................................... 13
2.3.1 Patela............................................................................................................................. 14
2.3.1.1 Ossos Sesamóides: Conceito ....................................................................................... 16
2.3.2 Fêmur ............................................................................................................................ 16
2.3.3 Tíbia .............................................................................................................................. 17
2.3.4 Fíbula ............................................................................................................................ 18
2.4
Meniscos ....................................................................................................................... 19
2.5
Ligamentos ................................................................................................................... 19
3
ESTRUTURA LIGAMENTAR DO JOELHO ........................................................ 19
3.1
Ligamento Cruzado Posterior ....................................................................................... 19
3.2
Ligamento Colateral Lateral ......................................................................................... 20
3.3
Ligamento Colateral Medial ......................................................................................... 20
4
O USO DA ARTRO-RESSONÂNCIA MAGNÉTICA COMO FERRAMENTA
DIAGNÓSTICA .................................................................................................................... 21
4.1
Considerações Históricas sobre a Ressonância Magnética .......................................... 21
4.2
Procedimentos da RM .................................................................................................. 24
4.2.1 Indicações ..................................................................................................................... 24
4.2.2 Contra-Indicações ......................................................................................................... 24
4.2.3 Posição do Paciente ...................................................................................................... 24
4.3
Ligamento Cruzado Anterior ........................................................................................ 25
4.3.1 Lesões Ligamentares do Joelho .................................................................................... 26
4.3.1.1 Lesão Aguda ................................................................................................................. 26
4.3.1.2 Lesão Crônica ............................................................................................................... 26
4.4
Diagnóstico da Lesão do Ligamento Cruzado Anterior ................................................... 27
4.4.1 Artro-Ressonância Magnética ...............................................................................................27
5
CONCLUSÃO ............................................................................................................. 30
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 31
11
1 INTRODUÇÃO
O corpo humano possui uma série de sistemas integrados e cada um desempenha
importante e específica função para o excelente funcionamento do corpo. O foco deste
trabalho de pesquisa será o joelho, onde tratará de forma mais específica sobre a lesão do
ligamento cruzado anterior (LCA).
O Ligamento cruzado anterior é responsável pela limitação da translação anterior e
rotação da tíbia em relação ao fêmur, e os atletas, principalmente na área de futebol, utilizam
esse importante membro para a realização de seu trabalho, tendo um esforço maior do que as
demais profissões, com isso, são susceptíveis a aparição de alguma lesão, principalmente a
LCA.
Existem vários testes para o diagnóstico de LCA, os mais utilizados são Tomografia
Computadorizada (TC), a Ressonância Magnética (RM) e a Artro-Ressonância Magnética
(Artro-RM), que na verdade é a RM, onde se utiliza um contraste aplicado no paciente e o
diagnóstico fica muito mais seguro e eficiente.
O estudo do joelho por ressonância magnética é seguramente o método de imagem
mais eficiente para demonstrar a anatomia e as eventuais alterações degenerativas e/ou
decorrentes de traumas nessa articulação. Os ligamentos cruzados LCA é eminência
intercondiliana da tíbia. Porção medial do côndilo femoral lateral LCP – mais forte e mais
curto. Fossa intercondiliana posterior. Porção lateral do côndilo femoral medial.
Este trabalho de pesquisa tem como objetivo geral analisar as lesões do joelho no
ligamento cruzado anterior e o diagnóstico preciso da lesão através da artro-ressonância
magnética. E como objetivos específicos pesquisar sobre a estrutura anatômica do joelho,
analisar de forma detalhada a fisiologia do ligamento cruzado anterior, relatar sobre a
importância da artro-ressonância magnética no diagnóstico de lesões no LCA do joelho.
Quanto aos aspectos metodológicos, a base do trabalho será a pesquisa bibliográfica e
a teórica. O método de abordagem utilizado na confecção deste trabalho será o dedutivo já
que se tem o propósito de explicar as informações essenciais, pois no método dedutivo
partem-se do geral para se chegar as particularidades. Justifica-se a escolha do tema, pois este
12
será o meio principal para chegar a uma conclusão lógica durante o desenvolvimento da
pesquisa. O desenvolvimento desta pesquisa terá como base os referenciais teóricos obtidos
através de artigos da internet, livros e demais fontes de pesquisa.
A divisão da monografia será em capítulos. O primeiro versará sobre a Anatomia do
Joelho, serão abordados os conceitos das estruturas ósseas e estruturas de tecido mole.
Também será dado destaque aos ligamentos Cruzado Posterior, Colateral Medial e Colateral
Lateral.
O segundo capítulo tratará sobre as Lesões do Joelho, mais especificamente sobre a
lesão anterior, aguda e crônica, mas o foco maior será dado a lesão do ligamento cruzado
anterior já que será o assunto principal deste trabalho.
O terceiro e último capítulo será sobre a Ressonância Magnética. A pesquisa irá
apresentar como conteúdo a importância da artro-ressonância magnética no diagnóstico
preciso da lesão do ligamento cruzado anterior.
13
2 ANATOMIA DO JOELHO
2.1 Breves Considerações sobre a Anatomia do Corpo Humano
Anatomia humana é o estudo da estrutura do corpo, e de como as células, tecidos e
órgãos são constituídos. Os sistemas são compostos de partes principais, chamadas de órgãos.
Os órgãos são formados por tecidos e os tecidos se compõem de células. Já as células crescem
e morrem continuamente.
Segundo Steve Parker:
O corpo todo contém cerca de 100 trilhões de células, de pelo menos 200 tipos
diferentes. A ciência é capaz de sondar mais profundamente além das células. Ela
pode chegar às organelas no interior das células e ainda mais além, aos componentes
fundamentais da matéria comum: moléculas e átomos. 1
O corpo humano é o objeto que mais vezes foi retratado na história. Sendo também, o
mais profundamente estudado. As partes se interagem e se integram por defenderem uma das
outras para funcionarem e sobreviverem.
2.2 Joelho
De acordo com o dicionário Aurélio, joelho é um segmento de membro inferior que
compreende a articulação de coxa e perna e as partes moles que a circundam. 2 O joelho, além
de ser a maior articulação do corpo humano é a mais complexa, como essa articulação é
bastante exposta, nota-se na Figura 1, torna-se mais propenso a lesões durante as práticas de
atividade física.
1
2
PARKER, Steve. O Livro do Corpo Humano. Editora Dorling Kindersley, 2007, p. 10.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Miniaurélio: o minidicionário da língua portuguesa. Ed.
Positivo, 2008, p.497.
14
Figura 1: Anatomia do Joelho
Fonte: www.drjuraci.com.br
2.3 Osteologia e suas Relevâncias
O termo osteologia significa o estudo dos ossos. O osso é formado por um conjunto de
tecidos, são eles: tecido ósseo, tecido cartilaginoso, tecido epitelial, tecidos formadores de
células sanguíneas, tecido nervoso e o tecido adiposo. Porém, é formado especialmente pelo
tecido ósseo.
O joelho é formado por estruturas ósseas e também por estruturas de tecido mole. O
fêmur, a patela, a tíbia, a fíbula e o meniscos essas estruturas serão abordadas logo adiante.
Figura 2 – Imagem da Articulação do Joelho
Fonte: http://www.jefersonporto.com.br/wp-content/uploads/2008/10/ifbb-5.jpg
15
2.3.1 Patela
A patela é um osso pequeno, triangular, chato, com cerca de cinco centímetros de
diâmetro localizado na parte frontal do joelho, que fica sobre o sulco vertical entre os
côndilos.
Conforme se observa na figura 1, um tendão prende a patela aos músculos acima e um
ligamento a conecta à tíbia, abaixo. Nota-se que a patela se articula apenas com o fêmur, e
não com a tíbia.
Kenneth L. Bontrager conceitua sobre as características da patela:
Parece estar de cabeça para baixo porque seu ápice pontiagudo está localizado na
borda inferior e sua base é a borda superior. A superfície anterior ou externa é
côncava e áspera, e a superfície posterior interna é lisa e ovalada para se articular
com o fêmur.3
A patela se movimenta para cima e para baixo de acordo com o dobrar ou esticar do
joelho. Por exemplo, quando a perna é estendida, os músculos são relaxados, com isso, a
patela torna-se frouxa e móvel. No entanto, quando a perna é flexionada os músculos se
contraem e a patela torna-se imóvel na nova posição.
De acordo com Carlos Eduardo S. Vaz:
Antigamente, quando uma pessoa sofria um acidente e quebrava a patela em muitas
partes, era comum que os médicos fizessem sua retirada completa, o que levava a
perda importante da força muscular da coxa, dificultando até mesmo a subida e
descida de pequenas rampas ou escadas. Hoje, devido ao reconhecimento da
importância da patela, ela deve ser reconstruída e somente em casos graves ela é
retirada.4
Lesões na patela podem implicar na perda da força dos músculos em até quarenta por
cento, já que a sua principal função é dar força à articulação para estender os joelhos e atuar
como uma roldana, potencializando a força dos músculos. Ela serve também como uma
proteção da face anterior da articulação do joelho.
3
BONTRAGER, Kenneth L.. Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica. 5ª Ed. Rio de Janeiro - Ed.
Guanabara Koogan S.A. p. 204.
4
VAZ, Carlos Eduardo S. A Patela e a
Articulação Patelo-Femoral.
Disponível
em:
http://www.clinicadojoelho.com/styled-9/page12/index.html. Acesso em: 24/03/2013.
16
2.3.1.1 Ossos Sesamóides: conceito
Os ossos pequenos e separados são chamados de ossos sesamóides. Eles são
encontrados em grande parte nos pés e mãos. São ossos extras que se localizam, com maior
freqüência, próximos as articulações. Nos membros superiores eles tendem a serem menores,
já nos membros inferiores são maiores.
Figura 3: Imagem Radiológica dos Ossos do Joelho
Fonte: http://www.clinicadojoelho.com/styled-9/page12/index.html
A patela é o maior osso sesamóide do corpo humano. Esses ossos sesamóides são
importantes devido à possibilidade de fratura, por isso é de suma importância a radiografia em
suspeitas de lesões.
2.3.2 Fêmur
O fêmur conhecido também como o osso da coxa é o maior, mais pesado e mais forte
osso de todo o corpo humano. Como mostrado na figura 2, articula-se distalmente com a tíbia
e a patela e proximalmente com o osso do quadril, conhecido como ilíaco. O fêmur é o único
osso longo entre a articulação do joelho e a articulação do quadril e é responsável pela
sustentação do esqueleto.
17
Figura 4: Fêmur - Vista Anterior e Vista Posterior
Fonte: http://www.auladeanatomia.com/osteologia/femur.htm
Observa-se na vista anterior e posterior de acordo com a figura 4, que o fêmur possui
duas porções arredonda distais, côndilo medial e côndilo lateral, que são de superfícies lisas
para se articularem com a tíbia.
2.3.3 Tíbia
A tíbia e a fíbula são os dois ossos da perna, mas a fíbula será abordada
posteriormente. Como observa-se na Figura 4, a tíbia é também um dos maiores ossos do
corpo humano e serve de suporte ao peso do corpo. Esse osso é frequentemente fraturado
devido à força imposta à perna e a outras lesões.
18
FIGURA 5: Ossos da perna
Fonte: http://danii-w.blogspot.com.br/2011/01/sistema-esqueletico-membro-inferior.html
http://forums.tibiabr.com/showthread.php?t=69576
A tíbia é parte importante da articulação do joelho, como pode observar na figura 1,
pois a patela se une a tíbia pelo tendão patelar. Ela possui côndilo lateral, côndilo medial,
tuberosidade da tíbia e maléolo medial.
2.3.4 Fíbula
É o menor osso da perna do corpo humano, localiza-se lateral e posteriormente ao osso
da tíbia, que é o maior osso. Como cita Bontrager, a fíbula articula-se com a tíbia
proximalmente e com a tíbia e o tálus distalmente.5 Possui cabeça, maléolo lateral e incisura
fibular.
De acordo com Nicolas da Cunha Turiel:
A fíbula unifica-se junto com a tíbia por uma membrana fibrosa chamada de
membrana interóssea, ligando-as e dando suporte de origem muscular ao tibial
anterior e tibial posterior [...]. Na cabeça da fíbula, é encontrado uma inserção de um
ligamento do joelho chamado ligamento colateral lateral e do tendão do músculo
bíceps femoral.6
5
BONTRAGER, Kenneth L.. Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica. 5ª Ed. Rio de Janeiro - Ed.
Guanabara Koogan S.A. p. 202.
6
TURIEL, Nicolas da Cunha. Fíbula. Disponível em:
<http://teoriafisiologica.blogspot.com.br/2008/04/fbula-pra-que-t-la.html>. Acesso em: 25 mai. 2013.
19
Observa-se na figura 1, as junções da fíbula com a tíbia pela membrana fibrosa. Ainda
segundo Nícolas da Cunha Turiel, a suma importância da fíbula é a função de distribuição do
peso. De acordo com a sua hipótese, caso a tíbia fosse mais larga para compensar a falta da
fíbula, a tíbia sozinha não iria suportar o peso e estaria sujeita as constantes fraturas.7
2.4 Meniscos
Os meniscos são discos de fibrocartilagem com o formato aproximado da letra “C”
situam-se entre as superfícies articulares do fêmur e da tíbia. Atuam como amortecedores e
lubrificantes dos joelhos, portanto absorvem os impactos e choques durante as atividades
esportivas. Cada joelho possui dois meniscos um medial e um lateral.
Para Kenneth os meniscos desempenham um papel na produção do líquido sinovial
responsável pela lubrificação das extremidades do fêmur e da tíbia.8
2.5 Ligamentos
Ligamento articular é uma estrutura de tecido fibroso com forma aplanada ou
arredondada com grande resistência mecânica. O ligamento tem a função de ligar entre si dois
ou mais ossos de uma articulação impedindo que se separem e limitam a mobilidade das
articulações do corpo humano.
Os ligamentos são ricos em receptores sensitivos, pois avaliam de forma rápida todos
os movimentos que uma pessoa realiza. As informações que os ligamentos emitem são
enviadas diretamente ao cérebro e à medula. Os mais importantes ligamentos do joelho serão
abordados no próximo capítulo.
7
8
Ibid.
BONTRAGER, Kenneth L. Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica. 5ª Ed. Rio de Janeiro - Ed.
Guanabara Koogan S.A. p. 205.
20
3 ESTRUTURA LIGAMENTAR DO JOELHO
Os mais importantes ligamentos do joelho são: Ligamento Cruzado Anterior - LCA,
Ligamento Cruzado Posterior - LCP, Ligamento Colateral Medial - LCM e Ligamento
Colateral Lateral – LCL. Esses ligamentos são responsáveis pela estabilidade das articulações
e auxiliados pelos meniscos. Dentre esses, os que possuem maior incidência de lesões são o
LCA e o LCM.
Figura 6: Estrutura ligamentar da articulação do joelho
Fonte: http://www.gepeffs.com.br/2010/11/30/artigo-sobre-a-ocorrencia-e-prevencao-de-lesoes-do-ligamentocruzado-anterior-lca-em-jogadores-de-futebol/
3.1 Ligamento Cruzado Posterior
O ligamento cruzado posterior localiza-se no centro do joelho dentro da cápsula
articular, conforme indica a Figura 1, sua funcionalidade é impedir que o joelho se desloque
para trás.
As lesões no LCP não ocorrem com frequência, pois estão associadas a traumas de
grande impacto, como acidentes motociclísticos e raramente automobilísticos.
21
3.2 Ligamento Colateral Lateral
O ligamento colateral lateral ou fibular e o ligamento colateral medial são fortes faixas
nos lados do joelho que impedem os movimentos de adução e abdução no joelho.
Segundo Kenneth L. Bontrager, como mostrado na Figura 6, apesar de o LCL se
estender do fêmur até a porção proximal lateral da fíbula. Todavia, a cabeça da fíbula, de fato,
articula-se com o côndilo lateral da tíbia, ao qual está aderido por esse ligamento.9
3.3 Ligamento Colateral Medial
O ligamento colateral medial ou tibial, localiza-se medialmente, conforme Figura 6. A
maioria das lesões nesse ligamento ocorre de forma imprevista. Para evitar lesões no LCM o
ideal é manter a musculatura das coxas e pernas forte.
9
BONTRAGER, Kenneth L. Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica. Ed. Guanabara
Koogan S.A., Rio de Janeiro 5a Ediçào., 2003, p.204.
22
4 O USO DA ARTRO-RESSONÂNCIA MAGNÉTICA COMO FERRAMENTA
DIAGNÓSTICA
4. 1 Considerações Históricas sobre a Ressonância Magnética
Segundo Elvio Armando Tuoto a descoberta de imagem por Ressonância Magnética
(RM) foi feita por Raymond Damadian. Já o fenômeno físico envolvido no processo – a
emissão de fracos sinais de rádio quando átomos sofrem a ação de um campo magnético
fortíssimo – foi descoberta na década de 1930, o que rendeu o Prêmio Nobel de Física em
1952 para Felix Bloch e Edward M. Purcell.10
Na década de 1940, descobriu-se que o tempo de resposta dos átomos excitados pelo
campo magnético variava bastante dependendo do material que estivesse sendo examinado.
Em 1970, Raymond Damadian descobriu que a RM poderia ser usada como instrumento
diagnóstico através de estudos com tecidos cancerosos, que exibem sinais mais longos do que
os de tecidos sadios. Concluiu-se que as diversas patologias afetam a duração dos sinais de
maneiras diferentes.
Elvio Armando Tuoto explica ainda que em 1971 ocorreu o aprimoramento do
procedimento descoberto por Damadian resultando na ainda utilizada técnica dos gradientes.
Mais tarde, o físico britânico Sir Peter Mansfield descobriu que os sinais da RM
poderiam ser processados matematicamente para a geração de uma imagem
tridimensional. Em 1973, Paul Lauterbur apresentou ao mundo a primeira imagem
por RM de um organismo vivo, um molusco encontrado por sua filha em uma praia
de Nova York. Raymond Damadian concluiu a construção da primeira máquina de
ressonância magnética de corpo inteiro da história em 1977. 11
A primeira imagem da história por ressonância magnética do corpo humano ocorreu,
em 3 de julho de 1977, em um paciente portador de câncer, foram necessárias quase cinco
horas para produzir uma imagem. Sir Peter Mansfield, Paul Lauterbur e Raymond Damadian
são citados como os inventores da RM. Damadian fez seu primeiro equipamento de imagem
10
TUOTO, Dr. Elvio Armando. História da Ressonância Magnética. Disponível
em:
<http://historyofmedicine.blogspot.com.br/2006/03/ressonncia-magntica-prmio-nobel-2003.html>.
Acesso em: 02 abr. 2013.
11
Ibid.
23
por RM, batizado de “Indomitable” (indomável), onde fica exposto na coleção do Museu de
História Americana do Smithsonian Institute.12
De acordo A imagem por RM é produzida devido aos pulsos de radiofreqüência
definida com a interação do campo magnético com à estimulação dos prótons de hidrogênio
produzidos no aparelho. Logo após a radiofreqüência por intermédio da antena do magneto é
modificada.
O átomo de hidrogênio contém um próton em seu núcleo. Os prótons são partículas
atômicas carregadas positivamente que giram em torno do seu próprio eixo, esse movimento
de giro é conhecido por spin.
O paciente é posicionado no interior do magneto, sob um campo magnético de 1,5
Tesla nesse momento os prótons seguem em direção ao campo, como um imã. Quando
ocorrer o alinhamento dos átomos de hidrogênio com o campo, surgirá outro movimento
conhecido por precessão ou distorção do spin. Com esse novo movimento, a força magnética
sob o núcleo de hidrogênio irá modificar o movimento giratório do próton.
De acordo com Fernanda Meireles Ferreira e Marcelo Souto Nacif após o fim da
estimulação por radiofreqüência ocorre o processo de recuperação de 63% da magnetização
longitudinal conhecida por recuperação T1. Uma imagem ponderada em T1 é aquela em que o
contraste, predominantemente, depende das diferenças entre os tempos T1 do tecido adiposo e
da água, onde o tecido adiposo apresenta hipersinal e a água hipossinal.13
Posteriormente a um pulso de radiofreqüência em 90 graus ocorre o que se chama de
declínio. Com isso, tem-se outro processo conhecido por declínio T2 que acontece quando a
magnetização transversa é perdida. Uma imagem ponderada em T2 é aquela em que o
contraste, predominantemente, depende das diferenças entre os tempos T2 do tecido adiposo e
da água, onde o tecido adiposo apresenta hipossinal e a água hipersinal.13
4.2 Procedimentos da RM
12
Ibid.
FERREIRA, Fernanda Meireles. NACIF, Marcelo Souto. Manual de Técnicas em Ressonância Magnética.
Ed. Rubio Ltda. Rio de Janeiro, 2011, p. 23.
13
24
4.2.1 Indicações
Conforme explicação do Niltamar Abdala as indicações para RM incluem rupturas
meniscais e/ou degeneração, rupturas dos ligamentos cruzados anterior e posterior, fraturas
por avulsão, fraturas com extensão para a superfície articular, lesões corticais e da medula
óssea adjacente aos segmentos distal do fêmur e proximal da tíbia, bem como alterações do
tecido circunvizinho.14
4.2.2 Contra Indicações
Niltamar Abdala ainda afirma que as contra indicações para a realização de RM são:
pacientes com mais de 200 kg, que não caibam no Gantry, e descreve ainda que quem usa
marca passo não pode absolutamente fazer exame de RM, já os que possuem grampos
intracranianos de aneurisma, implantes cocleares, bombas de infusão de insulina e
quimioterapia, estimuladores neurocutâneos, próteses cardíacas, implantes oculares, implantes
penianos e esfíncteres artificiais – dependendo da data de manufatura e da composição – tem
contra indicações relativas.15
Recomenda ainda que os pacientes que possuem corpos estranhos metálicos da
cavidade orbitária, ou se o objeto estiver próxima a uma cavidade neural, vascular, partes
moles, ou quem foi submetido a cirurgias recentes (seis semanas), quem precisou colocar
grampo cirúrgico vascular, gestante nos três primeiros meses, não devem fazer exames de
RM. Existem ainda muitas outras preocupações a serem analisadas, o importante é sempre
conversar com o médico que realizará o exame de RM antes de fazê-lo para que não haja
surpresas.16
4.2.3 Posição do Paciente:
Segundo Kenneth L. Bontrager, a posição para realizar o exame de RM no joelho é a
de semidecúbito dorsal, conforme a Figura 7. Todo o corpo e perna devem ficar rodados
14
ABDALA, Niltamar. SZEJNFELD, Jacob. Ressonância Magnética. Editora Livraria Médica Paulista, 2007,
p. 123.
15
BONTRAGER, Kenneth L. Tratato de Técnica Radiológica e Base Anatômica. Editora Guanabara Koogan,
2001, 5ª. Edição, 814pgs.
16
Ibidem.
25
parcialmente para fora do local a ser analisado, deve-se ainda colocar um travesseiro para
descanso da cabeça e um apoio sob o quadril elevado.
Figura 7: Posicionamento em Artro-RM do joelho
Fonte: www.gmikami.blogspot.com
A imagem acima mostra a posição correta para a realização de um exame de lesão
cruzado anterior do joelho. O paciente deve estar bem posicionado, de forma que não consiga
se mexer, pois, um pequeno movimento pode comprometer todo o exame.17
4.3 Ligamento Cruzado Anterior
O Ligamento Cruzado Anterior, Figura 11, fica no joelho e é responsável por
proporcionar a estabilidade nos movimentos de translação anterior e rotação do joelho. O
LCA promove estabilidade nos movimentos de giro quando a perna está apoiada e também
assegura uma melhor propriocepção, como citado anteriormente, os ligamentos possuem
receptores sensitivos que transmitem ao cérebro de forma muito rápida o entendimento de
cada movimento ou até mesmo da dor por uma lesão na região.
17
GRAÇA, Bruno. AGOSTINHO, Alfredo Gil. Artro- Ressonância Magnética do Joelho.
Disponível em: <http://www.genulandia.com/index.php?module=texts&tt=1&id=59>. Acesso em:
28 mar 2013.
26
4.3.1 Lesões Ligamentares do Joelho
Praticamente todas as estruturas do joelho podem ser lesionadas, porém as mais
comuns são as lesões ligamentares, tendinite patelar, condromalácia patelar e as lesões dos
meniscos. No entanto, neste trabalho de pesquisa abordaremos apenas as lesões do ligamento
cruzado anterior.
A lesão do LCA pode ocorrer, por exemplo, nos entorces do pé de apoio quando o
indíviduo gira em cima de um só pé ocasionando a dilaceração no ligamento cruzado anterior
da articulação do joelho. Esse é o caso mais comum entre os praticantes de atividades
esportivas, como o futebol, conforme pode-se observar na Figura 8, durante a partida o
jogador sofreu a lesão no joelho direito.
Percebe-se que o pé está fixo ao solo e a perna é rodada com o corpo, criando uma
rotação no joelho, nesse momento é que ocorrem as lesões, principalmente a lesão do
ligamento cruzado anterior.
Figura 8: Fotografia do momento da lesão no joelho
http://fisioterapiaquintana.blogspot.com.br/2012/10/o-que-fazer-quando-se-torce-o-joelho.html
A maioria das lesoes do LCA ocorrem quando o indivíduo se machuca sozinho ao
girar ou realizar um drible, como exemplo a imagem acima. Numa mudança de direção, queda
ou aterrisagem de salto o indíviduo pode torcer o joelho. Na Figura 9, tem-se a imagem de um
joelho com ruptura no ligamento cruzado anterior.
27
Figura 9: Peça Cadavérica com LCA
Fonte: www.ortopediadeportiva.com
4.3.1.1 Lesão Aguda
O paciente com lesão aguda sente muita dor e espasmo muscular, a presença de
hemartrose, é grande a suspeita de lesão do ligamento cruzado. Explica ainda que o teste de
Lachman ou o de Gaveta Anterior confirmam positivamente o diagnóstico, e que o teste de
pivôt shift não deve ser realizado neste tipo de lesão aguda em virtude da dor sentida pelo
paciente, o que impossibilitaria a realização do mesmo.18
4.3.1.2 Lesão Crônica
Na lesão crônica vai gerar uma impotência nos entorses de repetição, ou seja, por
exemplo, o jogador de futebol ao praticar o esporte vai sentir o falceio, instabilidade e a
luxução ao começar a ter sucessivos entorses, levando a outras, como as lesões de meniscos e
as lesões de cartilagem.
Segundo Schaffer J L para chegar a um estado de lesão crônica, o paciente teve uma
lesão e não procurou um atendimento médico imediato, ou um exame não foi feito da forma
18
J L, Dr. Schaffer. Disponível em <www.sicencedirect.com>. Acesso em: 02 Abr 2013.
28
adequada, ou o tratamento conservador não obteve sucesso.19 Com isso, pode ocasionar o
processo acelerado da degeneração precoce no estado do joelho.
4.4 Diagnóstico da Lesão do Ligamento Cruzado Anterior
4.4.1 Artro-Ressonância Magnética
Bruno Graça explica que a Artro Ressonância Magnética, é um exame semelhante à
Ressonância Magnética do joelho, diferencia apenas no uso de um contraste, observa-se na
Figura 10, o gadolíneo - um elemento químico - que é colocado dentro da articulação do
joelho através de uma injeção.20
Figura 10: Gadolíneo Usado Como Meio de Contraste Paramagnético do Joelho
Fonte: www.blogflanar.blogspot.com
Segundo Katz J N, os aparelhos mais conhecidos para exames de Artro-RM do Joelho
são o KT 1000, conforme mostra a Figura 11, e o KT 2000, para a eficácia deste método,
existe a necessidade de se ter uma pessoa capacitada, com treino específico para tal, uma vez
que, se o aparelho for colocado de forma inconveniente ou se houver um relaxamento
inadequado do paciente, pode-se comprometer a confiabilidade do exame.21
19
Ibid.
Ibid.
21
J N, Dr. Katz. Disponível em <www.sicencedirect.com>. Acesso em: 02 Abr 2013
20
29
Figura 11: Aparelho KT 1000 para realizar a Artro-RM do joelho
Fonte: www.sciencedirect.com
Bruno Graça ainda afirma que este tipo de exame possibilita imagens muito mais
detalhadas, observa-se na Figura 12, possibilitando uma avaliação e estudo mais preciso –
mapeamento, pois ele aumenta o contraste das informações obtidas, o tempo médio para esse
exame costuma ser por volta de quarenta minutos.
Figura 12: Imagem de Artro-RM do Joelho com Uso do Gadolíneo
Fonte: http://www.genulandia.com/index.php?module=texts&tt=1&id=59
Para auxiliar no diagnóstico da lesão do ligamento cruzado anterior, além da
ressonância magnética podem ser feitas radiografias convencionais e a artroscopia. Mas, com
o uso do contraste evita-se procedimentos cirúrgicos.
De acordo com Luciana de Pádua a RM tem sido muito solicitada por vários motivos:
aPor ser um método que não utiliza radiação ionizante;
bOferece muitos planos de corte (imagens multiplanares), desde o axial,
coronal e obliquo;
cDiferencia diversos tipos de patologia, tendo capacidade de caracterizar os
tecidos baseados na intensidade de sinal (gordura, sangue e água);
30
dOferece o melhor contraste entre tecidos e detalhes anatômicos;
eAumenta as chances de detecção e alterações de patologias súbitas
(infiltração de medula óssea, edema cerebral);
fCom o uso de contraste paramagnético – que praticamente não provoca
reações adversas – este exame pode ser usado em pacientes com contra indicações e
gestantes;
gTem excelente resolução espacial nos estudos vasculares e com contraste
endovenoso;
hTem boa detecção nos componentes com partes moles;
iPermite melhor avaliação funcional de determinadas patologias.
Conclui-se que a artro-ressonância magnética possui grande relevância para o
diagnóstico da lesão no LCA. De acordo com a Luciana de Pádua a RM ainda tem sido o
melhor método para a detecção de lesões, possibilitando uma melhor análise para diagnosticar
e tratar, uma vez que, a nitidez do exame, permite a descoberta com maior grau de eficácia.22
22
BATISTA, Luciana de Pádua. Disponível em: www.radscan.com.br. Acesso em: 28 Mar 2013.
31
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente estudo tornou-se relevante, pois o joelho é considerado por muitos autores
uma articulação complexa. Já que para tratar as lesões é necessário que o profissional tenha
conhecimentos anatômicos, fisiológicos e de biomecânica.
Diante de todas as complexidades dessa parte do corpo humano constatou-se que a
artro-ressonância magnética tem sido considerada importante para uma melhor qualidade no
diagnóstico da lesão, pois o uso do gadolíneo favorece um contraste mais detalhado da
imagem, evitando-se dessa forma cirurgias invasivas que deixavam o paciente por longo
tempo longe de suas atividades diárias.
Com o exame detalhado usando as técnicas da Artro-ressonância Magnética, pode-se
indicar um tratamento mais adequado para os pacientes com lesões do ligamento cruzado
anterior do joelho.
Abordou-se neste trabalho, em seu primeiro capítulo, o estudo da osteologia do joelho
onde confirmou-se a importância dos ossos, meniscos e ligamentos para o perfeito
funcionamento da articulação do joelho.
O segundo capítulo tratou de forma breve sobre os ligamentos mais importantes do
joelho, são eles ligamento cruzado medial, ligamento cruzado lateral, ligamento cruzado
posterior e o ligamento cruzado anterior, porém o LCA foi abordado no capítulo seguinte.
Por fim, o terceiro capítulo destacou a importância da artro-ressonância magnética
para facilitar no tratamento e no diagnóstico da lesão do ligamento cruzado anterior. Diversos
autores confirmam tal relevância da artro-RM no diagnóstico já que a lesão aparece de forma
nítida na imagem de RM.
32
REFERÊNCIAS
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Médica Paulista, 2007.
BATISTA, Luciana de Pádua. Como Indicar (bem) CT e Ressonância. Disponível em:
<http://www.radscan.com.br/tcxrm.htm>. Acesso em: 28 mar. 2013.
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Guanabara Koogan, 5ª. Edição, 2001.
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magnética. Disponível em:
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/campinas-falha-humana-causou-a-morte-de-trespacientes-apos-ressonancia-magnetica. Acesso em: 14 mai. 2013.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Miniaurélio: o minidicionário da língua
portuguesa. Ed. Positivo, 2008.
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Ressonância Magnética. Ed. Rubio Ltda. Rio de Janeiro, 2011, p. 23.
GRAÇA, Bruno. AGOSTINHO, Alfredo Gil. Artro- Ressonância Magnética do Joelho.
Disponível em:
<http://www.genulandia.com/index.php?module=texts&tt=1&id=59>. Acesso em: 28 mar.
2013.
PARKER, Steve. O Livro do Corpo Humano. Editora Dorling Kindersley, 2007.
STUMP, X M G R G. SKAF, A Y. HOMSI, C. Diagnóstico por Imagem nas Lesões
Ligamentares do Joelho – Ligamentos Cruzados. Editora Clínica Ortopédica, Vol 1/3,
2000.
TST. Atleta do ABC que rompeu ligamentos não receberá indenização por estabilidade
acidentária. Disponível em: http://www.coad.com.br/home/noticias-detalhe/51398/atleta-doabc-que-rompeu-ligamentos-nao-recebera-indenizacao-por-estabilidade-acidentaria>. Acesso
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TUOTO, Elvio Armando. História da Ressonância Magnética. Disponível em:
<http://pt.shvoong.com/medicine-and-health/medicine-history/172653-hist%C3%B3ria-daresson%C3%A2ncia-magn%C3%A9tica/>. Acesso em: 02 abr. 2013.
TURIEL, Nicolas da Cunha. Fíbula. Disponível em:
<http://teoriafisiologica.blogspot.com.br/2008/04/fbula-pra-que-t-la.html>. Acesso em: 25
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33
VAZ, Carlos Eduardo S. A Patela e a Articulação Patelo-Femoral. Disponível em:
http://www.clinicadojoelho.com/styled-9/page12/index.html. Acesso em: 24 mar. 2013.
WESTBROOK, Catherine. Manual de Técnicas de Ressonância Magnética. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2010.
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