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Propaganda
ESPECIALIZA
ÇÃO EM CONTROLE DE INFEC
ÇÃO EM
ESPECIALIZAÇ
INFECÇ
ASSISTÊNCIA À SA
ÚDE
SAÚ
M
étodo epidemiol
ógico (identifica
ção dos
Método
epidemiológico
(identificação
problemas, instrumentos de descri
ção e an
álise).
descrição
análise).
Rozidaili dos Santos Santana Penido
1
APLICA
ÇÕES DA EPIDEMIOLOGIA
APLICAÇÕES
Descrever as condições de saúde da população
Investigar os fatores determinantes da situação de
saúde
Avaliar o impacto das ações para alterar a situação
de saúde
Comparar: uma obsessão fundamental da epidemiologia
A epidemiologia se estrutura no conceito de RISCO.
RISCO: é o grau de probabilidade dos membros de
uma população desenvolverem uma determinada
doença ou evento relacionado à saúde, em um
período de tempo.
2
Medidas em Sa
úde Coletiva
Saúde
Indicadores demogr
áficos: natalidade, fecundidade,
demográficos:
expectativa de vida.
Indicadores socioeconômicos: renda per capita e
familiar, escolaridade, saneamento, renda, etc.
Indicadores de Sa
úde: morbidade, mortalidade,
Saúde:
letalidade.
Por ser muito dif
ícil mensurar a sa
úde, mede
-se a
difícil
saúde,
mede-se
““não
não sa
úde”, ou seja, as doen
ças e agravos
saúde”,
doenças
(morbidade), as mortes (mortalidade), as
incapacidades ffísicas
ísicas e mentais (seq
üelas); mede
(seqüelas);
mede-se, tamb
ém, as vari
áveis relacionadas a processos
também,
variáveis
fisiol
ógicos (como a gravidez), hhábitos
ábitos e estilo de
fisiológicos
vida (exerc
ícios ffísicos,
ísicos, dietas saud
áveis, etc
), entre
(exercícios
saudáveis,
etc),
outros.
3
Medidas em Sa
úde Coletiva
Saúde
Os indicadores são constru
ídos de acordo com
construídos
aquilo que se quer medir. Sua escolha varia de
acordo com os objetivos que se quer alcan
çar; e
alcançar;
podem ser expressos por valores absolutos
(n
úmeros), relativos (percentagens) e outros
(números),
(coeficientes).
Para ser poss
ível comparar as freq
üências de
possível
freqüências
morbidade e mortalidade, torna
-se necess
ário
torna-se
necessário
transform
á-los em valores relativos, isto éé,, em
transformá-los
numeradores de fra
ções, tendo denominadores
frações,
fidedignos. Os dados são relativos quando mostram
alguma rela
ção com outros, podendo ser expressos
relação
por meio de coeficiente, ííndice
ndice e razão.
4
Coeficiente ou taxa
É a rela
ção entre o nnúmero
úmero de eventos reais e os
relação
que poderiam acontecer, sendo a úúnica
nica medida que
informa quanto ao ““risco”
risco” de ocorrência de um
evento. Por exemplo: nnúmero
úmero de óóbitos
bitos por
leptospirose no Rio de Janeiro, em rela
ção ààs
s
relação
pessoas que residem ou residiam nessa cidade, no
ano ou per
íodo considerado.
período
5
Propor
ção
Proporção
É a rela
ção entre freq
üências atribu
ídas de
relação
freqüências
atribuídas
determinado evento; no numerador, registra
-se a
registra-se
freq
üência absoluta do evento, que constitui
freqüência
subconjunto da freq
üência contida no denominador.
freqüência
Por exemplo: nnúmero
úmero de óóbitos
bitos por doen
ças
doenças
cardiovasculares em rela
ção ao nnúmero
úmero de óóbitos
bitos
relação
em geral.
6
Razão
É a medida de freq
üência de um grupo de eventos
freqüência
relativa à freq
üência de outro grupo de eventos. É
freqüência
um tipo de fra
ção em que o numerador não é um
fração
subconjunto do denominador. Por exemplo: razão
entre o nnúmero
úmero de casos de aids no sexo masculino
e o nnúmero
úmero de casos de aids no sexo feminino.
7
Indicadores de mortalidade
O risco ou probabilidade que qualquer pessoa na
popula
ção apresenta de vir a morrer, em
população
decorrência de uma doen
ça, é calculado pela taxa
doença,
ou coeficiente de mortalidade. Ela representa a
intensidade com que os óóbitos
bitos por uma determinada
doen
ça ocorrem em uma certa popula
ção.
doença
população.
Indicadores como os de mortalidade geral,
mortalidade infantil, mortalidade materna e
mortalidade por doen
ças transmiss
íveis, são muito
doenças
transmissíveis,
utilizados para avaliar o nnível
ível de sa
úde de uma
saúde
popula
ção.
população.
8
Principais indicadores de mortalidade
9
Principais indicadores de mortalidade
10
Principais indicadores de mortalidade
11
Principais indicadores de mortalidade
Para facilitar e permitir a compara
ção entre as taxas,
comparação
tanto as de mortalidade quanto as de morbidade,
calculadas para diferentes locais ou para o mesmo
local em diferentes per
íodos de tempo, utiliza
-se,
períodos
utiliza-se,
sempre, uma base comum (100, 1.000, 10.000,
100.000, 1.000.000) que representa uma potência
de 10 (10n).
Por conven
ção, nos coeficientes de mortalidade
convenção,
geral e infantil, a base é 1.000; e quando se trata de
mortalidade por causa, a base mais adequada é 105
= 100.000. A taxa de letalidade se expressa,
sempre, em porcentagem.
12
Indicadores de morbidade
Designa
-se morbidade ao comportamento das
Designa-se
doen
ças e dos agravos à sa
úde em uma popula
ção
doenças
saúde
população
exposta.
A morbidade é
üentemente, estudada segundo
é,, freq
freqüentemente,
quatro indicadores bbásicos:
ásicos: taxa de incidência; taxa
de prevalência; taxa de ataque; e distribui
ção
distribuição
proporcional segundo vari
áveis diversas.
variáveis
13
Indicadores de morbidade
Reflete a intensidade com que acontece uma doença em uma
população e, dessa maneira, mede a freqüência ou probabilidade
de ocorrência de casos novos dessa doença na população. Alta
incidência significa alto risco coletivo de adoecer .
14
Indicadores de morbidade
2.2. Taxa de prevalência
Prevalência implica acontecer e permanecer existindo em um
momento considerado.
A taxa de prevalência (TP) é mais utilizada para doenças crônicas
de longa duração, como hanseníase, tuberculose, aids e diabetes.
15
Indicadores de morbidade
A prevalência pode ser pontual ou lápsica.
Taxas de prevalência são valiosas para o planejamento, em
função do conhecimento do número de doentes existentes na
comunidade. Para fins epidemiológicos (identificação de
fatores de risco, por exemplo), as medidas de incidência são
mais efetivas.
16
Indicadores de morbidade
É usada quando se investiga um surto de uma determinada
doença em um local onde há uma população bem definida,
como residência, creche, escola, quartel, colônia de férias,
grupo de pessoas que participou de um determinado evento
como um almoço, etc. Essas pessoas formam uma população
especial exposta ao risco de adquirir a referida doença em um
período de tempo bem definido.
17
Indicadores de morbidade
2.4. Distribuição proporcional (DP)
A distribuição proporcional indica, do total de casos ocorridos por
uma determinada causa, quantos ocorreram, por exemplo, entre
homens e quantos entre mulheres, ou quantos ocorreram nos
diferentes grupos de idade.
O resultado, sempre, é expresso em porcentagem. A distribuição
proporcional não mede o risco de adoecer ou morrer, como no
caso das taxas; apenas indica como se distribuem os casos entre as
pessoas afetadas, por grupos etários, sexo, localidade e outras
variáveis.
18
Quadro Sin
óptico
Sinóptico
19
M
étodo Epidemiol
ógico
Método
Epidemiológico
O método científico assume, em cada campo disciplinar, as
particularidades do objeto investigado. O método epidemiológico,
uma variante do método científico, foi especialmente desenvolvido
para ser aplicado à investigação do processo saúde-doença em
populações humanas. O método científico compreende os
seguintes pressupostos:
Observação exata
É a caracterização do problema em estudo, por meio de
instrumentos de medição.
Interpretação correta
É realizada por meio de informações (censos, histórias clínicas,
estatísticas, bibliografia, entrevistas, etc.).
Explicação racional
É a explicação fundamentada em teorias que justificam as
relações-alvo de constatação.
20
M
étodo Epidemiol
ógico
Método
Epidemiológico
Formulação de hipóteses
É uma tentativa de explicação para um fenômeno observado, uma
proposição que necessita ser verificada. O conhecimento prévio que se
obtém do fenômeno observado é o que vai orientar a formulação da
hipótese. Esta, por sua vez, indicará que aspectos ou variáveis do
fenômeno em questão serão estudados, para alcançar a resposta que se
busca. A hipótese pode surgir de uma conjectura ou uma tentativa de
explicação dos fatos observados; pode ser, também, o resultado de outras
investigações; ou pode ser extraída de uma teoria.
Verificação de hipóteses
É o momento da análise. A análise implica o processamento dos dados,
mediante o cálculo, apresentação e interpretação, de modo sucessivo e
lógico, de três tipos de medidas: de ocorrência, de associação e de
significância estatística.
21
M
étodo Epidemiol
ógico
Método
Epidemiológico
Conclusões
É o momento da interpretação dos resultados. Interpretar os
resultados é observá-los à luz das hipóteses e das teorias; e tirar
conclusões que serão aportes para a construção de novas teorias ou
para a complementação e verificação das teorias existentes.
22
Problema epidemiol
ógico
epidemiológico
Quando se identifica uma lacuna no conhecimento referente ao
processo saúde-doença (a exemplo de condições fisiológicas,
estilos de vida, níveis socioeconômicos, doenças, agravos à saúde),
pode se dizer que há um problema epidemiológico.
23
Problemas epidemiol
ógicos cl
ássicos
epidemiológicos
clássicos
a. Na década de 1840, havia uma ocorrência expressiva da febre
puerperal no Hospital Geral de Viena. Naquela época, a medicina
convivia com uma elevada mortalidade por infecção puerperal
hospitalar, sem vê-la com estranheza. Ressalta-se que o percentual
de mortes por febre puerperal entre as mães que davam a luz nas
ruas e que a seguir eram internadas era sensivelmente menor do que
as mães assistidas no Hospital Geral de Viena. O pesquisador
principal despertou para o fato de que a mortalidade puerperal no
primeiro serviço mostrava-se quatro vezes superior à mortalidade
ocorrida no segundo serviço – ambos situados no mesmo pavilhão.
Propôs-se, então, a resolver o enigma: tomou como ponto de
partida, a sua estranheza (problema epidemiológico), e seu percurso
consistiu em formular sucessivas hipóteses para o problema, cujo
conteúdo intuíra.
24
Problemas epidemiol
ógicos cl
ássicos
epidemiológicos
clássicos
b.
Em 1854, as autoridades sanit
árias britânicas
sanitárias
enfrentaram um problema m
édico-social em Londres,
médico-social
com uma epidemia de diarr
éia grave com grande nnúmero
úmero
diarréia
de óóbitos
bitos e de acometidos e caracterizou
-o como
caracterizou-o
problema cient
ífico, formulando a hip
ótese de que a
científico,
hipótese
transmissão da doen
ça seria de veicula
ção hhídrica.
ídrica.
doença
veiculação
c. No final da ddécada
écada de 1998, investigou
-se um surto de
investigou-se
glomerulonefrite
ppós-estreptocócica
ós-estreptocócica
atribu
ído
ao
atribuído
Streptococcus zooepidemicus
ípio da zona
zooepidemicus,, em um munic
município
leiteira de Minas Gerais. O surto constitui o maior jjá
á
documentado de glomerulonefrite ppós-estreptocócica
ós-estreptocócica
associado à uma esp
écie rara de Streptococo
espécie
Streptococo,, chamada
S. zooepidemicus
zooepidemicus,, e resultou em uma morbidade
importante – três falecimentos, sete doentes
necessitando de hemodi
álise, dois casos de
hemodiálise,
encefalopatia hipertensiva e 96 hospitaliza
ções.
hospitalizações.
25
Quais as fontes geradoras de problemas?
a) Na pr
ática da vigilância epidemiol
ógica
prática
epidemiológica
Situa
ções em que problemas podem ser gerados
Situações
em vigilância epidemiol
ógica. Exemplos:
epidemiológica.
Problema sanit
ário
sanitário
Ocorrência de ttétano
étano cir
úrgico devido a existência
cirúrgico
de uma fresta na janela de um hospital cont
íguo a
contíguo
um est
ábulo. A veda
ção da janela foi a resolu
ção do
estábulo.
vedação
resolução
problema.
Insuficiência de conhecimento
Qual a fonte de infec
ção envolvida na transmissão
infecção
de casos de melioidose no Munic
ípio cearense de
Município
Teju
çuoca, no ano de 2003? Á
gua, solo ou
Tejuçuoca,
Água,
alimento?
26
Quais as fontes geradoras de problemas?
b) Na atividade acadêmica em suas ááreas
reas de
atua
ção (ensino, pesquisa e extensão)
atuação
c) Na pr
ática cl
ínica
prática
clínica
A pr
ática cl
ínica oportuniza a melhor observa
ção de
prática
clínica
observação
conglomerados de casos (clusters). Por exemplo, dos
vvários
ários fatores carcinogênicos no homem, muitos
foram, pela primeira vez, colocados em foco por
algum profissional arguto, como resultado de
observa
ção e an
álise de conglomerados.
observação
análise
Um exemplo cl
ássico de contribui
ção da cl
ínica é a
clássico
contribuição
clínica
hist
ória do Dr. Gregg – oftalmologista australiano da
história
ddécada
écada de 1940 – que teve sua aten
ção despertada
atenção
para a poss
ível associa
ção entre rub
éola na gravidez
possível
associação
rubéola
e catarata congênita.
27
Como pensamos epidemiologicamente?
O
racioc
ínio epidemiol
ógico consiste na seq
üência de
raciocínio
epidemiológico
seqüência
vvárias
árias opera
ções intelectuais, que se complementam
operações
na an
álise de um problema.
análise
Denomina
-se hip
ótese epidemiol
ógica, o enunciado
Denomina-se
hipótese
epidemiológica,
que pretende buscar explica
ção para algum fenômeno,
explicação
mediante o relacionamento de vari
áveis.
variáveis.
É fun
ção da hip
ótese adiantar ‘‘respostas-tentativas’
respostas-tentativas’ a
função
hipótese
problemas novos ou revisitados. A hip
ótese orienta e
hipótese
determina a natureza dos dados a serem coletados e a
metodologia da coleta. A formula
ção de hip
óteses é
formulação
hipóteses
indispens
ável em toda investiga
ção epidemiol
ógica,
indispensável
investigação
epidemiológica,
estudo epidemiol
ógico e pesquisa cient
ífica, seja de
epidemiológico
científica,
ordem experimental ou observacional.
28
Vamos ver como pensou Semmelweis durante a investiga
ção
investigação
da febre puerperal no Hospital de Viena, no sséculo
éculo XIX.
A partir de que hip
óteses ele norteou a investiga
ção?
hipóteses
investigação?
11ªª As
ínica, por
-se ofendidas,
As mulheres
mulheres atendidas
atendidas na
na Primeira
Primeira Cl
Clínica,
por acadêmicos
acadêmicos homens,
homens, sentiam
sentiam-se
ofendidas, e,
e,
portanto,
portanto, estariam
estariam mais
mais propensas
propensas àà febre
febre puerperal.
puerperal.
22ªª A
A dieta
dieta oferecida
oferecida estaria
estaria produzindo
produzindo aa febre
febre puerperal.
puerperal.
33ªª A
ça puerperal
rante os
A doen
doença
puerperal seria
seria originada
originada do
do dano
dano causado
causado no
no canal
canal de
de parto
parto du
durante
os exames
exames de
de
forma
ção dos
-se que
formação
dos obstetras.
obstetras. Acreditava
Acreditava-se
que os
os homens
homens eram
eram mais
mais bruscos
bruscos em
em seus
seus exames.
exames.
44ªª --O
O grande
úmero de
ícia molestaria,
grande nnúmero
de estudantes
estudantes de
de obstetr
obstetrícia
molestaria, em
em excesso,
excesso, as
as pacientes,
pacientes, resultando
resultando
na
na febre
febre puerperal.
puerperal.
55ªª- A
ção da
A posi
posição
da mulher
mulher durante
durante oo parto
parto influenciaria
influenciaria aa febre
febre puerperal.
puerperal.
66ªª --Partículas
Partículas cadav
éricas, levadas
ínico, determinariam
cadavéricas,
levadas ao
ao canal
canal de
de parto
parto por
por ocasião
ocasião do
do exame
exame cl
clínico,
determinariam
aa febre
ágio na
ínica vinham
febre puerperal,
puerperal, uma
uma vez
vez que
que os
os alunos
alunos que
que faziam
faziam est
estágio
na Primeira
Primeira Cl
Clínica
vinham com
com
as
ática de
ógica.
29
as mãos
mãos sujas
sujas diretamente
diretamente da
da aula
aula pr
prática
de Anatomia
Anatomia Patol
Patológica.
Verifica
ção da hip
ótese (an
álise)
Verificação
hipótese
(análise)
Os estudos epidemiol
ógicos referentes à distribui
ção da doen
ça
epidemiológicos
distribuição
doença
são fundamentais na elucida
ção de mecanismos causais. As
elucidação
hip
óteses geradas nos estudos epidemiol
ógicos objetivam de
hipóteses
epidemiológicos
imediato dar explica
ção aos padrões de distribui
ção segundo
explicação
distribuição
pessoa, tempo e lugar, podendo identificar os fatores de risco
associados.
As vari
áveis que compõem o problema epidemiol
ógico
variáveis
epidemiológico
constituirão fatores de risco se estiverem associadas a
doen
ça/agravo à sa
úde.
doença/agravo
saúde.
Define
-se como fator de risco ou fator de exposi
ção algum
Define-se
exposição
fenômeno de natureza ffísica,
ísica, qu
ímica, orgânica, psicol
ógica ou
química,
psicológica
social, no gen
ótipo ou fen
ótipo, ou alguma enfermidade anterior
genótipo
fenótipo,
ao efeito que se est
á estudando, que, pela variabilidade de sua
está
presen
ça ou ausência, est
á relacionada com a doen
ça investigada
presença
está
doença
ou pode ser causa de seu aparecimento.
30
Apresentação
Apresentação dos
dos resultados
resultados
Construção
Construção de
de Tabelas
Tabelas ee Gráficos
Gráficos
Para
Para
que
que seja
seja possível
possível conhecer
conhecer onde
onde ocorre
ocorre aa maior
maior
incidência
incidência ou
ou prevalência
prevalência de
de determinadas
determinadas doenças
doenças ee oo
momento
momento em
em que
que elas
elas ocorrem,
ocorrem, podem-se
podem-se agrupar
agrupar os
os casos
casos
de
de doenças
doenças segundo
segundo idade,
idade, sexo,
sexo, profissão,
profissão, área
área de
de
ocorrência,
ocorrência, distribuindo-os
distribuindo-os no
no tempo.
tempo. Isso
Isso permite
permite saber
saber em
em
que
que momento
momento ocorreu
ocorreu oo maior
maior número
número de
de casos,
casos, quando
quando
começaram
começaram aa aumentar,
aumentar, aa partir
partir de
de quando
quando estão
estão diminuindo,
diminuindo,
onde
onde mais
mais ocorrem
ocorrem ee assim
assim por
por diante.
diante.
Tabela
Tabela
Para
a sua construção, deve-se seguir as seguintes
convenções:
As
As tabelas
tabelas devem
devem ser
ser simples.
simples. Duas
Duas ou
ou três
três pequenas
pequenas tabelas
tabelas são
são
preferíveis
preferíveis aa uma
uma única
única grande
grande tabela,
tabela, contendo
contendo muitos
muitos detalhes
detalhes
ou
ou variáveis.
variáveis. Geralmente,
Geralmente, três
três variáveis
variáveis são
são oo número
número máximo
máximo
que
que pode
pode ser
ser lido
lido com
com facilidade.
facilidade.
-- As
As tabelas
tabelas devem
devem ser
ser auto-explicativas:
auto-explicativas: códigos,
códigos, abreviações
abreviações ou
ou
símbolos
símbolos devem
devem ser
ser explicados
explicados no
no rodapé.
rodapé.
-- Cada
Cada coluna
coluna ou
ou linha
linha deve
deve ser
ser nomeada,
nomeada, concisa
concisa ee claramente.
claramente.
-- As
As unidades
unidades de
de medida
medida devem
devem ser
ser fornecidas.
fornecidas.
-- Deverá
Deverá ser
ser mantida
mantida uniformidade
uniformidade quanto
quanto ao
ao número
número de
de casas
casas
decimais.
decimais.
-- O
O título
título deve
deve ser
ser claro,
claro, conciso
conciso ee responder
responder às
às questões:
questões: O
O quê?
quê?
Como?
Como? Onde?
Onde? Quando?
Quando?
Tabela
Tabela
O
O título
título é,
é, normalmente,
normalmente, separado
separado do
do corpo
corpo da
da tabela
tabela por
por linhas
linhas
ou
ou espaços.
espaços.
-- Os
Os totais
totais devem
devem ser
ser mostrados.
mostrados.
-- A
A fonte
fonte dos
dos dados
dados deve
deve estar
estar disponível
disponível no
no rodapé
rodapé da
da tabela.
tabela.
-- Na
Na construção
construção de
de uma
uma tabela,
tabela, existem
existem algumas
algumas normas
normas estéticas
estéticas
no
no que
que diz
diz respeito
respeito àà sua
sua forma,
forma, aa qual,
qual, geralmente,
geralmente, éé maior
maior no
no
sentido
sentido vertical
vertical do
do que
que no
no horizontal.
horizontal. Portanto,
Portanto, para
para se
se dispor
dispor
uma
uma distribuição
distribuição de
de freqüência
freqüência em
em uma
uma tabela,
tabela, deve-se
deve-se colocar
colocar na
na
vertical
vertical uma
uma variável
variável que
que apresenta
apresenta maior
maior número
número de
de classes.
classes.
-- As
As tabelas,
tabelas, excluídos
excluídos os
os títulos,
títulos, são
são delimitados
delimitados no
no alto
alto ee em
em
baixo
baixo por
por traços
traços horizontais,
horizontais, recomendando-se
recomendando-se não
não delimitá-las
delimitá-las àà
direita
direita ee àà esquerda
esquerda por
por traços
traços verticais;
verticais; éé facultativo
facultativo oo emprego
emprego
de
de traços
traços verticais
verticais para
para separação
separação das
das colunas
colunas no
no corpo
corpo da
da tabela.
tabela.
Apresentação
Apresentação tabular
tabular
Gráficos
Gráficos
O
O uso
uso de
de gráficos,
gráficos, por
por se
se apresentarem
apresentarem de
de forma
forma mais
mais simples
simples ee clara,
clara,
pode
pode facilitar
facilitar aa interpretação
interpretação dos
dos dados
dados de
de uma
uma tabela.
tabela. O
O propósito
propósito
fundamental
fundamental do
do gráfico
gráfico éé de
de que
que oo leitor
leitor economize
economize oo tempo
tempo ee oo
esforço
esforço que
que necessitaria
necessitaria para
para analisar
analisar uma
uma tabela.
tabela.
O
O gráfico
gráfico deve
deve ser
ser auto-explicativo
auto-explicativo ee compreensível,
compreensível, preferentemente
preferentemente
sem
sem comentários
comentários inseridos
inseridos no
no seu
seu corpo
corpo ou
ou espaço
espaço gráfico,
gráfico, portanto:
portanto:
Os
Os gráficos
gráficos mais
mais simples
simples são
são mais
mais eficientes.
eficientes.
O
O título
título deve
deve ser
ser colocado
colocado abaixo
abaixo do
do gráfico
gráfico ee responder
responder às
às questões:
questões: O
O
quê?
quê? Como?
Como? Onde?
Onde? Quando?
Quando?
-- Quando
Quando mais
mais de
de uma
uma variável
variável éé representada,
representada, cada
cada uma
uma deve
deve ser
ser
identificada
identificada claramente,
claramente, por
por meio
meio de
de legendas.
legendas.
-- A
A freqüência
freqüência éé representada
representada pela
pela abscissa
abscissa (eixo
(eixo yy -- vertical)
vertical) ee aa variável
variável
da
da classificação
classificação pela
pela ordenada
ordenada (eixo
(eixo xx -- horizontal).
horizontal).
-- A
A proporção
proporção entre
entre os
os eixos
eixos deve,
deve, sempre,
sempre, ser
ser de
de 11 para
para 1,5,
1,5, sendo
sendo yy == 11 ee
xx == 1,5.
1,5.
-- Na
Na escala
escala aritmética,
aritmética, incrementos
incrementos iguais
iguais na
na escala
escala devem
devem representar
representar
unidades
unidades numéricas
numéricas iguais.
iguais.
-- Em
Em geral,
geral, utilizam-se
utilizam-se gráficos
gráficos em
em curvas,
curvas, para
para indicar
indicar continuidade;
continuidade; ou
ou
de
de barras,
barras, para
para dados
dados categorizados.
categorizados.
Tipos
Tipos de
de gráficos
gráficos
Gráfico
Gráfico de
de linha
linha
O
O gráfico
gráfico de
de linha
linha éé usado
usado para
para variáveis
variáveis quantitativas
quantitativas ou
ou
qualitativas
qualitativas que,
que, entretanto,
entretanto, mantêm
mantêm continuidade
continuidade entre
entre si,
si, como
como
os
os meses
meses do
do ano,
ano, semanas
semanas epidemiológicas,
epidemiológicas, anos
anos –– calendário.
calendário.
Coloca-se
Coloca-se oo período
período de
de tempo
tempo no
no eixo
eixo de
de xx ee aa freqüência
freqüência no
no eixo
eixo
de
de y.
y.
Número de casos de doença diarréica aguda segundo a semana
epidemiológica, no Estado do Paraná. Brasil, 2004
Gráfico
Gráfico de
de barras
barras
Figuras
em barras são usadas para representar distribuições
de freqüência de variáveis qualitativas (regiões, profissões,
métodos contraceptivos) e quantitativas discretas (número
de filhos).
Coeficiente de incidência de aids por 100.000 hab., no Estado de
Pernambuco. Brasil, 1983 a 2004
Gráfico
Gráfico de
de setores
setores
Também
Também
chamados
chamados de
de gráficos
gráficos de
de pizza
pizza ou
ou torta,
torta, são
são usados
usados para
para
comparações
comparações entre
entre proporções
proporções ou
ou partes
partes de
de um
um todo.
todo. Representam
Representam aa
distribuição
distribuição de
de freqüência
freqüência dos
dos vários
vários grupos
grupos ou
ou categorias
categorias de
de uma
uma
variável
variável descritiva.
descritiva. Para
Para converter
converter aa freqüência
freqüência ou
ou proporção
proporção em
em
graus,
graus, multiplica-se
multiplica-se oo valor
valor por
por 3,6°
3,6° (1%
(1% corresponde
corresponde aa 3,6°).
3,6°).
Número de casos de aids segundo modo de transmissão, no Estado de
Pernambuco. Brasil, 1983 a 2004
Cartograma
Cartograma ou
ou diagrama
diagrama territorial
territorial
Os
Os
mapas
mapas são
são de
de grande
grande valor,
valor, principalmente
principalmente para
para mostrar
mostrar uma
uma
distribuição
distribuição geográfica.
geográfica. Eles
Eles podem
podem ilustrar
ilustrar aa distribuição
distribuição de
de certas
certas
doenças
doenças no
no distrito
distrito sanitário,
sanitário, no
no Município,
Município, no
no Estado
Estado ou
ou em
em locais
locais
onde
onde se
se desenvolvem
desenvolvem atividades
atividades ou
ou programas
programas de
de saúde;
saúde; ou,
ou, ainda,
ainda,
em
em locais
locais próximos
próximos aa rios,
rios, fábricas,
fábricas, etc.
etc.
Incidência de dengue (por 100 mil hab.) segundo regional de saúde, no
Estado de São Paulo. Brasil, 2001 e 2002
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