Mielopatia Cervical (MPC): o que é e como tratá-la?

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Mielopatia Cervical (MPC): o que é e como tratá-la?
Cirurgião especialista em coluna explica as causas da doença, que está relacionada ao
envelhecimento natural
Sempre quando falamos da coluna vertebral devemos lembrar que é ela quem dá a sustentação do
corpo humano e sofre constante impacto durante a nossa vida. À medida que envelhecemos, esta
região sofre várias alterações conhecidas como degenerativas, que diminuem os orifícios da coluna
por onde passam a medula espinhal e as raízes nervosas.
Segundo o neurocirurgião especialista em coluna, o Dr. Alexandre Elias, entre os diversos problemas
decorrentes do desgaste da coluna está a Mielopatia Cervical (MPC), doença da medula no
segmento cervical, ou seja, região localizada no pescoço.
A doença se dá pela compressão da medula espinhal que evolui para uma lesão em consequência à
espondilose (artrite degenerativa das vértebras da coluna). “Por ser caracterizado por uma lesão
neurológica medular, o problema ocasiona o enfraquecimento e a perda de sensibilidade dos
membros superiores, inferiores ou em ambos. É também a causa mais comum de perda dos
movimentos em paciente acima de 60 anos”, relata dr. Alexandre.
O especialista explica que a MPC está relacionada ao envelhecimento e é secundária a um
estreitamento do canal vertebral, onde passa a medula cervical com compressão deste segmento da
região. “A compressão pode acontecer por fragmentos de hérnias de disco, por espessamento dos
ligamentos próximo a medula, hipertrofia das articulações das vértebras (articulações facetárias) e
por osteófitos (bicos de papagaio)”, explica.
Os principais sintomas da MPC são rigidez e dores no pescoço, problemas de equilíbrio, fraqueza e
adormecimento das mãos, braços e pernas, perda sensorial, reflexos e, em alguns casos,
incontinência urinária.
O diagnóstico da doença pode ser realizado através do exame clínico e confirmado pelos exames de
imagem. Destes, o mais importante é a ressonância magnética. Exames de raio-X, tomografia e
exames neurofisiológicos que avaliam o comprometimento da medula, também são importantes,
principalmente para a avaliação pré-operatória.
O tratamento da Mielopatia Cervical pode ser de dois tipos: conservador e cirúrgico. O primeiro
baseia-se em medicamentos, fisioterapia e, às vezes, imobilização externa que visa a redução da dor
e da inflamação, sendo voltado aos pacientes que não apresentam sintomas de lesão medular
(quadros iniciais). Já o tratamento cirúrgico é indicado para os casos em que haja sintomas de lesão
medular.
“Existem diversas técnicas de tratamento cirúrgico entre as habituais e as técnicas minimamente
invasivas. Independente do método, o objetivo é sempre o mesmo e visa a descompressão da
medula (remoção de hérnias de disco, ligamentos e fragmentos ósseos) e, quando necessário, a
estabilização da coluna com parafusos e hastes de titânio”, complementa dr. Alexandre.
É importante lembrar que cada caso é particular e apenas um médico especialista pode indicar o
melhor tratamento ao paciente, visando sempre a melhora da sua qualidade de vida e bem-estar.
Dr. Alexandre Reis Elias
Especialista em cirurgia minimamente invasiva, dr. Alexandre Elias é especialista pela Sociedade
Brasileira de Neurocirurgia (SBN) e pela Sociedade Brasileira de Coluna Vertebral (SBC), mestre pela
Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), research fellow em cirurgia da coluna vertebral na
University of Arkansas for Medical Sciences (EUA).
O médico ainda atua como preceptor de cirurgia de coluna vertebral no Departamento de
Neurocirurgia da Unifesp.
Dr. Alexandre na web
Site: alexandreelias.com.br
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