VANIA JUNQUEIRA DE PAULA ANDRADE A ATUAc;:AO DO TERAPEUTA DA MAO NA REABILlTAC;:AO DAS FRATURAS DA EXTREMIDADE DISTAL DO RADIO Monografia apresentada como requisito parcial a conclusao do Curso de P6s-Graduac;ao Lata Sensu em Reabilita<;ao de Membros Superiores - Terapia da M~o, da Universidade Tuiuti do Parana Orientadora: CURITIBA 2003 Prof.: Ora. Iracema S. Vergotti Ferrigno A Deus, pela oportunidade de ter mais urn $onho realizado Aos meus filhos e ao rneu rnarido pela paciencia, carinho e incentivo. SUMARIO . OBJETIVO ... ~~~~~..~~~~ ~~~~1 . INTRODUt;AO .. _ ~_ 2 ................5 1. ANATOMIA DO PUNHO .. 1.1. Ossos e Ugamentos do Punho - Radio Distal. .. . 5 1.2. Ossos e Articula<;6es do Carpo .. . 7 1.3. Ligamentos do Punho .. . 11 1.3.1. Ugamentos Intra-Articulares.. 1.4. A Articula<;ao Radioulnar Distal e . 0 Complexo Fibrocartilaginoso 1.5, Vasculariz8<;03.0 dos Ossos do Punho .. 13 . 17 . 2. MOVIMENTOS DO PUNHO ... 3. ESTUDOS IMPORTANTES 17 PARA 0 ESTUDO DAS FRAT. DISTAIS RADIO 20 4. MUSCULOS DO PUNHO.. 4.1. A<;ao Sinergica e Estabilizadora dos Musculos 5. TRANSMISSAO 11 Triangular . do Punho .. DE FORt;A AT RAVES DO PUNHO 21 . 23 . . 6. FRATURA DA EXTREMIDADE DISTAL DO RADIO . . 24 25 6.1. Mecanismo da Lesao 26 6.2. Classifica<;8o das Fraturas do Radio Distal .. . 6.3. Quadro CHnico ... 27 . 32 6.4. Avalia<;03.o Radiografica .. ..................... 33 . 6.5. Tratamento .. 34 6.5.1. Ops::6ese Resultados de Tratamento ... . 6.5.2. Metodos Associados ... . 35 6.5.3. Imobiliza9ao por Aparelho Gessado ... . 6.5.4. Complica96es ... 36 . 6.5.5. Pinos e Aparelho Gessado .. 35 38 . 38 6.5.6. Pinos Percutaneos 38 6.5.7. Fixa9ao Externa 39 6.5.8. Redus::aoAberta e Fixaryao Intema.. . 39 6.5.9. Artroscopia ... . ..40 7. COMPLlCAt;OES ... . .40 8. COM PL. DAS FRAT. DA EXT. D. DO RADIO-CONSOLlDAt;AOVICIOSA ..41 . 8.1. Avalia9ao Radiografica .. 8.2. Classifica9ao .. 8.3. Deformidade .. 8.4. Incongruencia Articular. .. 9. ALTERAt;OES DOS MOVIMENTOS DO PUNHO . .42 .43 .................... . 43 45 46 9.1. Alterac;ao da Forya de Preensao... . 10. INSTABILIDADE CARPICA.. 11. TRATAMENTO DA CONSOLlDAt;Ao 12. REABILlTAt;AO 46 . 47 VICIOSA DAS FRAT. D. DO RADIO 48 . EM TERAPIA DA MAO .... .49 ............................................. 12.1. Introducyao.. . 12.2. Fases do Tratamento .. 51 . 12.2.1. Fase Precoce .... .49 51 12.2.1.A. Complicacyoes: Prevenc;ao e Tratamento ... . 52 12.2.1.B. Complicac;oes tardias .. . 62 . 64 12.2.2. Fase II: Recuperac;ao da Funyao .. 12.2.2. As Modalidades Terapeuticas 13. OBSERVAt;AO . para ganho de ADM em punho .. DE CIRURGIOESQUANTO 14. CONCLUSAO ... 15. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS .. A REABILlTAt;AO .. 64 . 71 . 74 . 76 OBJETIVO Tendo par metoda a pesquisa apresentar ao terapeuta bibliogn;fica, a presente trabalho da mao urn estudo abrangente tem a finalidade das fraturas distal do radio para que ele possa ter condic;:oes mais favoraveis alto indice de complic8<;:oes As fraturas distais Ambulatorios que interferem de nidio de Ortopedia fraturas complexas representam do ponto de vista da de atua<;:ao diante do na reabilitac;ao do paciente. 1/6 de todas e Traumatologia, difieil reduc;:ao e manutenc;:ao.os decorrentes sobremaneira de da extremidade as fraturas e atualmente atendidas sao entendidas biomecanica e da ortopedia, por serem de altos Indices de complicac;:oes dessas fraturas de varios fatores entre eles, a idade do paciente e a complexidade de fratura que ditam a maneira mais adequada de tratamento. em como do sao trac;:o As complicac;:5es sao diretamente relacionadas com a tipo de tratamento, seqOelas dessas fraturas e com o trauma e com a idade do paciente. Essas compltcac;oes poderao ser precoces au tardias e algumas competencia programa favorecer possivel. adequado 0 sao de competencia do terapeuta de exercfcios, retorno do paciente As complicac;oes limitac;ao de movimentos do medico orientar, avaliar, monitorar a e outras a dar e confecc;ao de 6rteses 0 sao de competencia reflexa, contraturas e aderencias de um e dinamicas e mais breve e funcional do terapeuta do punho e outras articulac;oes nao-envolvidas e edema, distrofia-simpatico E edema, promover estaticas sua retina diaria de vida cuja prevenyao do reabilitador. 0 incluem: no trauma, dar tendinosas, sindrome do tunel do carpo, entre outras. A atitude do terapeuta da mao de evitar maiores danos elou ajudar para evitar seqOelas maiores, e extremamente capacidade funcional do paciente. Para que conhecimento distal, 0 da biomecanica conhecimento consolidayao 0 0 medico a intervir restabelecimento da 0 da articulac;:ao radioulnar classifrcac;Oes da fratura, do mecanismo do mais comuns das fraturas de radio distal, principal mente da viciosa por ser a mais freqOente, saber analisar uma radiografia de vista da narmalidade do ponto da articulac;ao radioulnar distal, e par fim tecnicas da terapia da mao para a prevenc;ao e tratamento de radio. para terapeuta tenha exito se faz necessaria do punho e particularmente das principais trauma, das complicayoes 0 importante das complicac;Oes decorrentes das fraturas distais INTRODUCAo As fraturas distais Traumatologia, do radio sao bastante representando cerea comuns em Ambulatorios de 1/6 de todas Pouteau em 1783 e Cones em 1814, que descreveram que por sua freqOemcia em adultos, membra superior, clinicas tinham urn born progn6stico, estetica, deformidade Entretanto, interferindo graves em Mcolher", Calles atualmente essas fraturas de maneira drastica a que a funvao a vida funcional complexidade biomecanica sempre complicavoes de pacientes fatores, de modo fraturas que muitas vezes, uma deformidade apresentam nessa regiao e que par diversos limitada, devido dizia de Durante idosas e com eram tratadas Sendo consideradas apesar de apresentarem Foi das fraturas mais mulheres essas (raturas ou seja, com irnobiliz8yaO gessada. conservador, conhecida como (ratura de Calles. fraturas acometerem como a osteoporose, e atendid8s. as fraturas distais do radio, e a mais sendo muitas vezes denominada muitos anos, em func;a.o dessas complicac;oes tomeu-se de Ortopedia as fraturas tiveram seria que que sofreram sua capacidade do punho e da integravao boa. acabam fraturas funcional entre a regiao do punho com a mao. a punho e urna articula9ao integridade como bastante complexa esta diretamente na pinva. decorrente de a relacionada radio distal complica90es pertence dessa do ponto de vista biomecanico, com a eficiencia ao punho fratura e portanto, pode e sua da mao, tanto na preen sao interferir qualquer altera9ao diretamente com a capacidade funcional da mao. As causas e os mecanismos compreendidos, estando 0 das fraturas send a indiscutivel de radio distal sao apenas que a maiaria ocorre par quedas parcial mente sobre a mao, punho em extensao no instante do impacto. Atualmente pessoas mais jovens praticantes de acidentes automabilfsticos nessa regiao. de esporte radicais, e urn maior numero tern ocarrido, favorecendo Devida ao mecanismo urn maior nurnero de fraturas de lesao de alta energia come9aram a apresentar maiar complexidade, trazendo comentario antigo de Calles de que a deformidade cosmetica com a fun9ao. De fato, alguns auto res puderam recentemente da extremidade dificuldade de complica90es, consolida9ao distal do radio e observaram manuten9ao e redu9ao dessas a consolida9aO nao anatomica viciosa. varias cinetica, as fraturas muitas duvidas a respeito estudar varias fraturas complica90es fraturas, do nao se correlacionava sendo decorrentes urna das da maiores do radio distal, tambem conhecida como Segundo estudos retrospectivos indice de complicac;6es de uma serle de 565 fraturas do radio distal, houve um em mais de 31% dos casos. As mais diversas complicac;6es podem decorrer de varios fatores, desde gesso apertado ou inadequado, quadro de compressao traumatica, do nervo media no, isquemia de Volkmann, levando a um ate artrite pos- rigidez digital, rotura tendinosa, distrofia simpcHico reflexa, entre outros. Com os avanc;os da medicina, houve uma grande evoluc;ao nos metodos e tratamento ortopedicos, ajudaram que em bora controversos por nao apresentarem muito na correc;ao das incongruencias tambem na melhor manuten,ao da estabilidade da fratura. maneira conservadora da redu,ao de escolha, posic;6es antifisiolegicas Fraturas estaveis normal mente costumam ser tratadas para manter a reduc;a.o anatomica de varios fatores como 0 tipo de fratura, caracterfsticas Os metodos de osteossfntese mais utilizados de necessitam da fratura e evitar de imobilizac;ao. A escolha do metodo de tratamento com fios de Kirschner, e da fratura. Esses metodos vao depender ou seja, com imobilizac;ao gessada. Ja as instaveis de outros metod os de tratamento cirurgiao. unanimidade da nao consolidaC;ao anatomica, depende do paciente e a experiemcia do incluem a fixac;ao percutanea a reduc;ao aberta com fixac;ao com fios de Kirschner ossea, reduc;ao aberta e fixac;ao com placa e/ou parafuso, e enxertia fixac;ao externa e metodos combinadas. Atualmente, a maioria dessas fraturas e considerada complexa, variavel, na dependencia do tipo de fratura e do tratamento oferetido e as seqOelas decorrem de falhas do tratamento do grau de colaborac;ao do patiente, podendo com ortopedico ortopedico, prognestico e reabilitador do reabilitador e ate levar a punho a uma disfunc;ao permanente. A intenc;ao de estudar as fraturas distais do radio veio apos um estagio de observac;ao em um Ambulatorio observar de Ortopedia e Traumatologia complicac;6es simpatico reflexa, de um Hospital Publico, onde pude como a consolidac;ao viciosa, artrose pos-traumatica, gesso inadequado, entre outros, levando a paciente distrofia a uma diminuic;ao de amplitude de movimento de seu punho, dor, e seqOelas permanentes. Ja e consenso centros que estes de reabilitac;ao patientes devam para que 0 terapeuta ser encaminhados precocemente da mao possa auxiliar detecc;ao e prevenc;ao das complicac;oes e estabelecer um programa 0 cirurgiao coadjuvante aos na para cada uma dela. Portanto, movimento 0 terapeuta da mao nao pode se limitar ao simples ganho de amplitude apes fratura de radio distal, pois a indice de complicac;oes e elevado, de e a intervenc;ao precoce do terapeuta resultantes dessas complicac;6es. podera prevenir ou mini mizar as disfunc;6es 1. ANATOMIA DO PUNHO e arranjada de tal maneira que em qualquer posiC;a.o em que a Segundo Pardini (2001), a anatomia dos ossos do carpo suas articulac;:oes permanecem punho se apresenta. clinicamente Essa estabilidade complexo sistema ligamentar que estaveis e devido ao formata do esqueleto e tambem ao mantem as pequenos ossos unides, ao mesma tempo em que permite establlidade. Segundo Marc Garcia Elias (2001), entre a mao e a antebrac;o, a punho e urna articulac;ao sua mobilidade e estabilidade composta, sao essenciais intercalada para urna boa fun,ao da mao. Segundo Tubiana (1996), a mobilidade do punho representa uma soma de todos as movimentos de urn complexo articular constitufdo pel a articulac;:ao radiocarpica, articulac;:ao mediocarpica, articulac;:ao ulnocarpica e articulac;:ao radioulnar distal. Segundo Marc Garcia (2001), diversos rnodelos mecanicos tern tentado explicar sua complexa fun~ao: 1. 0 punho, como um sistema articulado de duas fileiras interligadas. 2. Como urn sistema de tres colunas interdependentes (lateral, central e medial) 3. Ou como um anel de quatro unidades ligadas (fileira distal, escaf6ide, semilunar e piramidal) Entretanto, nenhum dos modelos acima consegue explicar a complexidade dos movimentos do punho. Segundo Pardini (2002: 157), radio distal come~a Taleisnik, "0 limite anatomico do punho vai desde a se alargar ate as articula~5es a limite proximal nao necessita ser precisamente radio distal, mesmo se extra~articulares, sao consideradas com a sua fun9ao~. Segundo a estabilidade Tubiana (1996), e uma fun,ao les6es do Punho - Radio Distal Portanto, 0 Segundo les6es a do do punho quando de equilibrio 6ssea em cada articula~ao e da resistencia do esqueleto fibrosa. 1.1 Ossos e Ligamentos ponto em que difundido e corresponde uma linha que passa cerca de tres cm ao espa~o radiocarpico. elas interferem diretamente 0 carpometacarpicas. da morfologia Segundo Pardini (2002) a superficie cujo apice corresponde ao processo articular distal do radio tern uma forma triangular, estil6ide, e a base, cabega da ulna. Ela apresenta duas fossetas articulares, radialmente. e outra esferica. no sentido fmtero·posterior. para 0 semilunar No lado ulnar, 0 a cavidade articular para a uma elfptica, para 0 escaf6ide ulnarmente, separadas radio distal articula·se por uma crista com a cabega da ulna por meio de uma cavidade rasa. chamada de fossa sigm6ide (Fig. 1). Vista de perfil, a superficie distal do radio tem uma inclinagao anterior em torno de 12 a 15 graus e vista no senti do antero·posterior apresenta uma inclinac;:ao ulnar de 20 a 25 graus. Portanto. as margens posterior e lateral do radio distal tem efeito de contenc;:ao, contribuindo para a estabilidade incidencia antero·posterior, dorsal e radial da articulac;:ao radiocarpica. Ainda na a dista.ncia media da ponta do processo estil6ide do radio a superficie articular da ulna e de cerca de 13 mm. :)t"Q(~S~(! ,·•.. \·I(.illr t"".;tllf:idL' :kl [;il"l"o dllllhw ?,:~.~.l f'"lil'til.;I Figura 1 - Vista da superficie articular distal do radio e da ulna. Todos esses parametros sao importantes distal (fig.2). Quanta ao comprimento superficie articular na analise dos desvios das fraturas do radio do radio e da ulna distal, em 51% dos casos, a desses dais ossos esta no mesmo nrvel. Em 2%, a ulna e mais comprida (1 a 5 mm). e em 23%. mais curta (1 a 6 mm). Segundo Ruschel et. al., 2003. "em aproximadamente 61% ( Hulten. 1935). a cabe,a da ulna e a cortical medial do radio estao no mesmo nivel ( varia.nca neutra).A varianc;:a ulnar positiva ( ulna mais longa ou "ulna plus") e a varianc;:a ulnar negativa ( ulna mais curta ou 'ulna minus") podem ser fisiol6gicas; lado contralateral fisiol6gico da ulna. sao usualmente portanto radiografias necessarias para comparativas determinar 0 com 0 comprimento A Figura 2 - angutos B anatomicos do radio distal. A) No sentida antero-posterior, inclina980 ulnar de 20 a 25 graus. B) Na vista em perfil, tern urna inclina~o graus. C) A distancia entre a superficie apresenta palmar de 12 a 15 articular do radio e da ulna e em media 2 mm. 0) A dislancia media da ponta do processo estil6ide do radio a superficie articular da ulna €I de cerea de 13 mm. 1.2. Ossos e articlIl.~iies do c.rpo Segundo Pardini (2002). do ponto de vista estatico. classicamente sao dispostos semilunar, Esta em duas fileiras transversas, a proximal, as constitufda piramidal e pisiforme, e a distal, pelo trapezia, trapezoide, 05505 do carpo pelo escaf6ide, capitato e hamata. disposic;ao determina duas articulac;6es do punho: 1. A radiocarpica 2. Mediocarpica (entre 0 radio e a primeira fileira) (entre a 13 e a 23 fileiras) A articula9ao mediocarpica tem participa9ao maior na flexo-extensao na extensao, mediocarpica a articulayao 66%) do que a radiocarpica que a mediocarpica considerado (Fig. 3 A e 3 B) e tern mais amplitude de movimento ( 34%). Na flexao, a radiocarpica e (cerca de mais ampla (60%) do (40%) fig. (4). Do ponto de vista funcional, a pisiforme parte do sistema articular do punho, sendo mais urn osso sesam6ide, fun9ao nas atividades do carpo. Ainda do ponto de vista funcional, 0 escaf6ide nao e sem pertence as duas fileiras do carpo, segundo Gilford et aI., funcionando como uma barra de conexao entre elas (Fig. 5). /Inirnb,-all m(di,)drpi~',\ :\rtkulao;tiO ;.l,jin.:irpi:a Figura 3 A - As duas fileiras dos ossos do carpo e a superficie distal do radio formam as fileiras mediocarpica e radiocarpica. Figura 3 B. Articula~6es do Carpo (corte profundo paralelo ao dorsa da mao). Figura 4 - Na extensao do punho, a articular;c3o mediocarpica movimento, e na flex;3o, a radiocarpica e mais ampla representa 66% deste (60% deste movimento). Seml1"" •• Figura 5 - 0 escaf6ide pertence as duas fileiras do carpo, funcionando como uma barra de conexao entre elas. Devida a disposic;aa anatomica e aas movimentas tambem classificados Segunda ele, existem capitato e hamata, entre eles, as assas do carpo fcram em colunas verticais, conforme a conceito de Navarro. tres calunas verticais, relacionada com composta de escaf6ide, trapezia e trapez6ide, e uma medial, canstituida uma central, constituida mavimentos de flexo-extensao; pelo semilunar, uma lateral, que se mave ao redor da col una central; pelo piramidal e pisiforme (fig. 6). 10 Na realidade, a articulavao flexo-extensao, bastante movimento hamatopiramidal. compreensao entre 0 semilunar e a capitato nao esta limitada pOis nos movimentos Par nessa iS50, 0 de lateralidade, articulayao, assim como na escafotrapezio conceito do anel oval de Lichtman das instabilidades anel, como urna lesao ligamentar, Figura 6. A cotuna central do carpo apenas a em desvio radial au ulnar, existe aplica-se carpicas (Fig.?). A quebra em qualquer e na melher na ponto desse produz movimento anormal ou instabilidade. e constituida pelo semilunar. capitato e hamata (em cinza); a lateral, pelo escaf6ide, trapezia e trapezoide; e a medial, pelo piramidal. Figura 7. Conceito oval de Lichtman: as assos movem-se em conjunto, como uma cadeia. 11 1.3. Ligamentos do Punho Segundo Tubiana,1996, pela capsula articular a esqueleto fibrosa fibrosa ligamentos extra-articulares 1.3.1. Ligamentos e formado e pelos ligamentos par ligamentos capsulares intra-articulares, extrinsecQs e dais ou retinaculos. Intra-articulares Estes incluem as ligamentos inter6sseos carpi COS,0 ligamenta radioescafo-semilunar o ligamenta radioulnar triangular (fibrocartilagem e triangular). Ligamentos inter6sseos au intrinsecos conectam as ossos do carpo (Fig. 8). Os tres assos da resistentes, fHeira proximal do carpo sao conectados par ligamentos inter6sseos que sao capazes de permitir urn deslocamento sagital de urn osso para 0 proximo. Os quatro assos da fileira distal do carpo formam um bloco rigido, em virtude de seus ligamentos intrinsecos.Entre as fileiras proximal e distal, os ligamentos devem dificultar 0 movimento intrinsecos das articulayoes centra is conectando 0 rnediocarpicas.Nao capitato ao semilunar, na col una medial e lateral do carpo. intrinsecos nao existem Hgamentos porem estes estao presentes 0 escaf6ide se liga com 0 trapezio e com trapez6ide e capitato, fazendo urna fixayao com a fileira distal. Esses ligamentos 0 distais do escaf6ide impedem que ele sofra urna trayao horizontal. No lado ulnar da articulayao rnediocarpica, ligamento obliquo palmar que permite 0 0 piramidal esta preso ao capitato deslocamento do piramidal p~r urn sobre a superficie inclinada do hamato. Os ligamentos (como 0 intrinsecos escafo-semilunar ou intercarpicos e 0 semilunar proximal e distal (como 0 escafocapitato, hamato). Esses radiocarpicas ligamentos e mediocarpicas. sao estao sltuados entre ossos da mesma melra - piramidal) ou entre 0 escafotrapezio-trapez6ide fibrocartilaginosos e vedam ossos das fileiras ou 0 piramidalas articulayoes 12 Figura 8 e.g.D. 7 8. Classific8(f80 t.9.0. 1.1. horizontal do carpa. Fileira Proximal: (1) escaf6ide; (2) semilunar; (3) piramidal, que se articula com 0 psiforme (4) anteriormente. Esses assos sao mantidos juntos por interosseos (sp, escato-semilunar; Ip,lunopiramidal). ligamentos (6) capitato;(7) trapez6ide; (8) trapezia. Esses Fileira Distal: (5) hamata; estao ligados por tr~s aSSDS ligamentos interosseos (tt,trapezio-trapez6ide;tgo,trapez6ide-capitato;cgo,capltato-hamata). Figura 9. 0 ligamenta radio-escafosemilunar 5e insere na parte volar da superficie articular do radio. Contern as vases sanguineos para as dais fibras radioescaf6ideas, aSSDS do carpo ( Testut e Kuenz, 1928). As mais lon9as que as radio-semilunares, sao responsaveis pelas diferem;as na amplitude de movimento desses ossos. Ligamento radioescafosemilunar estabilidade do punho, mas contem numerosos eslar envolvido em doen,as Segundo apenas urna pequena contribuic;ao vasos sanguineos Iipo artrile reumalaide Pardini (2002), os ligamentos estabilidade • tern para a e linfaticos e pode rna is fortes e relacionados com a (Fig. 9). extrinsecos dos 05505 do carpo sao: Ligamento estil6ide radioescafocapitato - origina-se do radio e se insere no escaf6ide ligamenlo obliquo de Weilbrechy (Fig. I 0). na superficie e no capitato, volar do processo chamado tam bern 13 Figura 10- Desenho esquematico dos ligamentos volares do carpo: ligamenta radioescafocapitato (REG); radioescafo-semilunar (RESL); radio-semilunar (RSL). 0 ligamenta radio-semilunar-piramidal cobre 0 ligamento radio-semilunar e nao aparece neste desenho. Observar tambem as ligamentos ulnocarpico. C =capitato; E= escaf6ide; S = semilunar. • Ligamento radioescafo-semilunar mais ulnarmente articulares (ligamenta de Kuentz e Testut) - origina-se que a precedente, do radio pra a escaf6ide ao nivel da crista que separa as fossetas e semilunar. Ete da uma insen;ao no p610 proximal do escaf6ide e no semilunar (Fig.10). • • Ligamento radio-semilunar - dire9c3.0 0 vascularizayao para a semilunar (Fig. 10). Ligamenta ligamenta de parcial mente mais transversa radioescafo-semilunar. radia-semilunar-piramidal - origina-se Ele e que leva para se inserir na faze volar do semilunar, piramidal semilunar e no piramidal. Distal e ulnarmente, com a fibrocartilagem • Ligamenta Origina-se Ele se dirige no ligamento esse ligamento se une triangular. radiocarpico dorsal na margem posterior - mais fraco que os radiocarpicos volares. da epifise do radio e se insere no semilunar, piramidal e escaf6ide. 1.4. A articula.y3a radioulnar rica na poryao volar mais ulnar do radio distal, e muito forte, curto e espesso, de forma trapezoiidal. obliqua e ulnarmente cobre uma distal e 0 complexo fibrocartilaginoso triangular 14 Segundo Tubiana, diz respeito a 1996, a aspecto que ma;s interessa articulal'ao radioulnar triangular (CFCT). Visto que ocorre na ARUD e a CFCT absorve distal (ARUD) ao estudo e 0 da fibrocartilagem movimento mais importante do punho (pronossupinal'ao) 0 e 0 estabilizador mais importante do carpo ulnar, pois parte da carga axial transmitida da mao para a antebra90. Segundo Flavia Fallopa, 2001, a "sua estabilidade depende da congruencia pronador anatomico do punho, complexo quadrado, do extensor fibrocartHagem triangular e da membrana inter6ssea do Segundo Tubiana, entre 0 radio e a ulna, do ulnar do carpo, e, especial mente, do complexo 1996, a ARUD envolve a chanfradura da antebrac;:o", sigmoidea do radio e a cabec;:a da ulna, com tres quartas partes da qual sendo cobertas pela cartilagem articular. Segundo Fallopa, 2001, e uma articulal'iio troc6ide formada pela superficie radio (incisura ulnar), e a superficie convexa da ulna (Fig. 11 A e B). A B Figura 11 A e B Articula9<30 Radioulnar Distal cOncava do 15 A cabe~a da ulna passu! duas superficies articulares; urna no plano sagital articulada com a radio, e outra no plano horizontal, na forma de urn crescente articulado com 0 ligamenta fibrocartilaginoso. No plano frontal, a superficie articular do radio, adiante da superficie angulo de divergimcia das duas superficies de (15 - 20 graus) com nao sao simetricas. 0 0 raia do circulo da superficie radial e 1,8 vez superior ao raio da cabeya da ulna (Ekenstam, urna ulnar, forma urn eixo da ulna (Bonnel, 1994). As curvas 1985). A cabeya da ulna nao realiza simples rotac;ao, mas faz urn mavimento combinado de deslizamento-rotac;ao. Na pasiyao neutra, cobertura e cantata a superficie de articulayao ideal para a superficie reduzida gradualmente um contato marginal incongru€mcia, da chanfradura durante a pronar;:8o-supina98o no final de cada movimento. radioulnares canstitui distais extrem~s, lorna necessario e dos ligamentos urna area de ate persistir apenas Nos movimentos que constitui um fator na instabilidade, dos ligamentos sigm6idea de articulac;ao da cabec;a da ulna. Essa 0 essa acrescimo ulnopiramidais, na a98.0 do suporte muscular: os tendoes do extensor ulnar do carpo em supina9ao e, em menor grau, do flexor ulnar do carpo. A cabeya (poryao) profunda do pronador quadrado traz a ulna mais proxima do radio, e a cabec;:a superficial limita a deslocamento durante a pronac;:ao. A membrana interossea, processo estiloide ulnar, pode desempenhar Alem de todas estabilidade as estruturas intrinseca dorsal da ulna que se insere distalmente a tres cm do algum papel em sua estabilidade. extrfnsecas, a fibrocartilagem e constitui a principal estabilizador triangular proporciona da articulaC;:8o radioulnar distal. Varias estruturas fibrosas estao associ ad as ao disco articular, formando 0 CFCT. Apesar de alguma confusao nas terminologias o CFCT palmar, inclui tambem 0 ligamenta a ligamenta radiopiramidal anatomicas, triangular dorsal, extensor ulnar do carpo (Fig.12 A e B). 0 para a maioria dos autores articular, menisco a ligamenta de Taleisnik ulnopiramidal e a bainha do 16 Figura 12 A e B Complexo da Fibrocartilagem Triangular (Corte Frontal). o disco articular triangulo ( fibrocartilagem insere-se e triangular) no radio e sua extremidade triangular, ulnar insere-se do processo estil6ide ulnar. Prolonga a superficie sendo que a articular radial ate As margens palmar e dorsal do disco sao grossas e denominadas e fino, base do na base do lado radial 0 estil6ide ligamentos, ulnar. a centro ah~m de ser perfurado na metade dcs paciente com mais de 50 anas de idade ( Mikic, 1989). 0 disco articular tern 2 mm de espessura em sua origem radial e 5 mm de espessura em sua inserc;ao ulnar. Alem da estabilidade, 0 ligamento triangular desempenha das fon;as. 0 centro do disco garante a transmissao e dorsal ARUD desempenham e conseguida uma func;ao dinamica pela congru~ncia de estabilizac;ao. articular combinada fibras do ligamenta volar do disco articular combinada ligamenta volar do disco articular (Ekenstam ligamento e Hagert, triangular com 0 com os principais palmar A estabilidade 0 estiramento estiramento em pronac;ao e das fibras dorsals 1984). Para esses autores, constituem urna funyao na transmissao das foryas, e os ligamentos das fibras do em supinayao a parte dorsal e volar intactas fatores estabilizadores da das do da articulac;ao ARUD. Segundo Fallopa, comprimento entre 2001, 0 ~e necessario que exista uma relayao radio e a ulna para a func;ao da RUD. Quando encurtado, a ulna, relativamente adequada 0 de radio esta mais longa, sofre a impacto contra a frleira proximal do 17 carpo, a levando limitar;ao da rota9ao. e Essa desproporyao mais comum como consequencia de uma fratura de radio distal naD tratada, mas pode ocorrer per excisao da caber;a do radio p6s-fratura, fechamento ulnares plus normals au par deformidade prematuro da epifise radial distal, variantes congenita de Madelung". Segundo Tubiana,1996, "urn born conhecimento dos diferentes esqueleto fibrose do punho e indispensavel articular e as deformidades secundarias para compreender elementos a fisiologia de origem traumatica au reumatica do do complexo que podem afeta-Io, assim como para tratar de maneira racional as fraturas, as instabilidades au as deformidades 1.5. do punho~. Vascularizat;;ao Segundo Tubiana, pelos arcos suprimento necrose palmares avascular anastomose sanguineo transversos principalmente e dorsals, sanguineo dorsais dos assos do punho e palma res. 0 devido a alteravoes p6s-traumatica e proporcionado escaf6ide recebe seu de ramos da arteria radial. 0 semilunar e irrigado constitui entre os vasos anteriores urn individuais perigo e posteriores na na sua irrigac;ao, a ausencia de alguma ou no caso de urn suprirnento unilateral. 2. MOVIMENTOS • 1996, a suprimento vasculares sanguineo por vasos dos Ossos do Punho DO PUNHO Movimentos de Adw;ao-Abdwyao Segundo Caetano (2000), fisiol6gica em condic;oes norma is existe uma aduc;ao (desvio ulnar) do punho em posiC;ao neutra, a que pode ser evidenciado tanto clinico como radiologicamente (Fig 13). A abduc;ao au desvio radial tern amplitude aproximada de 60 a 65 graus na articulac;ao mediocarpica) graus, tres vezes maior que 0 de 15 graus, (ocorre cerca e a aduc;ao au desvio ulnar, de 45 desvio radial (ocorre cerca de 65 a 80 graus na articulac;ao mediocarpica): No movimento de desvio radial, a fila proximal do carpo desvia-se em sentido ulnar e a distal em sentida contrario a proximal, sendo que a maior parte da superficie articular do semilunar esta em cantato com a ligamento triangular. ulnar a fila proximal desvia-se em sentido radial, ficando Durante a superficie 0 desvio articular do 18 semilunar em cantata com radio e a fila distal dirige-se em sentido inversa a 0 proximal (Fig.13). Durante 0 desvio radial, a fila proximal a distal realiza movimento Este movimento 0 urn movimento promove urn avanya do escaf6ide, o esti16ide radial, aumentando oeorre realiza inverso de supina98o-extensao, de pronaC;:8o-flexao anulando retardando com issa a amplitude de 0 e da proximal. a contata deste com abdut;;ao, no des via ulnar inverso (Fig. 13). Figura 13 Centro(B)- em posit;:ao neulra ocorre urn desvio ulnar fisiol6gico do punho de 5 graus. Esquerda (A) - 0 desvio radial tern amplitude aproximada de 15 graus. Durante a desvio radial a fila proximal do carpo realiza movimento de prona93o-flex3o e a distal, supina9ao-extensao. Direita (C)- Durante 0 desvio ulnar ocorre movimento inverso. A Amplitude de desvio ulnar • Movimentos e de aproximadamente 45 graus. de Flexoextensao A flexao do punho tern amplitude de mais ou men os graus. Acredita-se mediocarpica que a articulay80 mais para a extensao, radiocarpica 80 graus e a extensao de 70 contribui radio limita a extensao ao nivel da articulayao radiocarpica movimentos Na verdade, ocorrem deslizamento de um ossa sobre outro (Fig. 14). Hi! um conceito que considera coluna carpo. isolado formando medial au rotacional. de flexao-extensao e funcional do extrema distal do (Fig. 14). junta mente com rotay80 a fila distal do carpo associada apenas uma unidade anat6mica escaf6ide mais para a flex80 e a po is 0 rebordo posterior (respons8vel ao semilunar Esse conceito explica como pela f1exo-extensao), a col una movel ou lateral, e 0 piramidal melhor e formando as instabilidades a a do 19 L, I I ",\ , '. _____....---)v \X . bY Figura 14. A. Em pOSirr80 neutra do punho, as assos do radio (1), semilunar (2), capitato (3) e terceiro metacarpo em urna mesma linha. 8. A articularr80 mediocarpiana contribui mais para a extens:io do que a radiocarpiana. A articularr80 • radiocarpiana Movimento Segundo contribui mais para a flexao X > Y. de pronossupina!;ao Tubiana (1996) a radio forma urn eixo arqueado reder da ulna em pronar;:a.o e em supinar;:a.o. A articulayao ser dissociada mecanicamente que se movimenta da articular;:ao radioulnar proximal. Sua estabilidade e funr;:ao dependem do comprimento dos dais 05505, de urna distancia entre a radio e a ulna, para que seja mantida urna tensao ligamentar do aspecto da curvatura reduvao no comprimento ao radioulnar distal naD pode de prona,ao do radio ( Bonnel e Allieu, da ulna de 2 mm ou um alongamento uma variavao correspondente na transmissao 1987).Tubiana refere que para Hagert (1992), as articula,oes constante e muscular, 1984). e Uma de 2,5 mm implica das foryas de 5% a 40% (Palmer, radiulnares proximal e 20 distal juntas formam uma articulac;ao bicondiliana, c6ndilo proximal, au cabeya do radio, distal, au cabeya da ulna, e fixe no que concerne ligado distal mente it cabeya fundamental, suportando estavel "a articulac;ao do antebrayo". rada no senti do axial, enquanto 0 c6ndilo 0 a rotayao. 0 radio movel esta da ulna, e esta funciona como uma pedra a carga do radio. A ressec9ao da cabeya da ulna priva a punho de sua pedra fundamental. De fato, 0 radio naD gira ao redar de urn eixo fixe da ulna distal nesse movimento. A pr6pria ulna distal movimenta-se em urn pequeno circulo, dentro do area do radio, na diregao oposta, e localizada em urn plano mais posterior (Capener, 1956; Vallois, 1926). Com efeito, a eixo real da mao e do antebrago para esse movimento estil6ides radial e ulnar de conformidade Assim sendo, nao existe pode ficar localizado apenas em qualquer ponto entre as com cada arco respectivo urn, mas muitos movimentos (Figura de 15). prona9ao- supina,ao ( Kapandji, 1963). Figura 15. Pronacao-supinacao no nivet do punho. A pronacao-supinacao e um movimento complexo que mobiliza a extremidade inferior do radio e da ulna. 0 radio sofre uma rotacao de aproximadamente 180 graus, e a ulna realiza um movirnento sobre o 0 arco de urn circulo. centro desses dois movimentos nao possui uma localizacao fixa. Esta localizado em algum lugar na extremidade distal da ulna, porem 0 eixo de pronacao-supinacAo €I variavel, nao apenas de um movimento para outro mas tambem durante a realizacao do mesmo movimento. 3. ESTUDOS IMPORTANTES PARA 0 ESTUDO DAS FRATURAS DISTAIS DO RADIO: 1. A igualdade de comprimento 2. Ap6s dos dois ossos deve ser preservada. uma fratura do radio distal (figura evidenciara mais qualquer congruencia 15), a cabe,a com a cavidade da ulna nao sigm6idea do radio, 21 em virtude do deslocamento do radio em angulac;ao dorsal e radial. 0 CFCT tambem sofrera urn certa grau de ruptura envolvendo de sua paryao dorsal, que supinac;ao. pelo menes a ruptura e a parte que estabiliza a articulay80 em Assim sendo, a reduC;8o da subluxaC;8o deve ser perfeita. 3. A estabilidade antebra90 em urna fratura extra-articular imobilizado bem reduzida e ctima com a em pronac;8o. 4. Urna fratura com desvio do processo estil6ide ulnar deve ser reduzida e estabilizada. 5. A ressecC;8o da cabec;a da ulna deve ser evitada. 6. Ap6s urna fratura com consolidaC;8o viciosa do radio distal, au de qualquer local do radio au da ulna, a funyao da ARUD deve ser restaurada, necessaria, par osteotomia se corretiva, sempre que passive!. Figura 15. Fratura da extremidade distal do antebra((o com desvio. A cabe((a da ulna deixou de ser congruente com a cavidade sigm6idea do radio. 4. MUSCULOS DO PUNHO Segundo Caetano (2000), 0 punho e estabilizado e mobilizado pelos musculos que atuam sobre ele, os quais se inserem alem da segunda fileira do carpo. 0 extensor radial curto do carpo insere~se na base do terceiro metacarpiano, posi9ao mediana atua apenas como extensor do punho.O extensor carpo estende 0 punho com desvio radial e 0 extensor e pela sua radial longo do ulnar do carpo estende 0 punho com forte desvio ulnar (Fig. 16 A) o palmar longo, pela sua situar;:ao central, atua como flexor do punho; do carpo flexiona forte mente 0 0 flexor radial punho com discrete desvio radial, e, inserindo~se na 22 base do segundo metacarpiano, flexiona este sobre da mao. 0 flexor ulnar do carpa, inserindo-se 0 carpa, efetuando na base do quinto a pronavc3o metacarpiano, provoca flexao com acentuado desvio ulnar do punho (Fig. 16 8). E importante entender, que as ar;oes desses musculos dependem ainda da posi<;ao do punho com relac;ao a pronosupinac;ao, ista porque a tendao do extensor ulnar do carpo passa em urn tunel fibrosa proprio ao nivel do punho, que Ihe permite certo movimento de lateralidade. Este tendao move-se em dire980 ao radio, agindo como extensor do punho em sinergismo com as extensores quando 0 antebrac;o esta supinado; sentido extensor, ulnar, ficando e sim como importante 0 em atem da cabec;a da ulna. e nesta posiC;ao nao atua como estabilizador do punho, evitando do mesmo durante a pronac;ao .Da mesma forma, do punho com radial longo e curto do carpa, com 0 antebrar;:o em pronaC;8o, move-se 0 0 desvio radial flexor radial do carpo antebrac;o em supinac;ao e estabilizador lateral com 0 e flexor antebrac;o em pronac;ao . Figura 16 A. e 16 B A . Musculos extensores do punho: (1) Tendao do musculo extensor radiallongo do carpo, inserindo-se na base do segundo metacarpiano; (2) tendao do musculo extensor radial curto do carpo inserindo-se na base do terceiro metacarpiano; (3) tendflo do musculo extensor ulnar do carpo inserindo-se na base do 5 metacarpiano B. Musculos flexores do punho: (1)Tendao do musculo flexor ulnar do carpo; (2) tendao do musculo palmar 10ngo; (3) tendao do musculo flexor radial do carpo; 23 4.1. Ac;ao Sinergica e Estabilizadora Segundo 0 estabilizado mesmo autor, a melhor sao posi,ao do Punho de fun,ao da mao sinergicos e metacarpofalangicas converge dos flexores A posic;:ao do punho e dos dedas. importante este se estende, afastandoMse inverse, e interfalangica 0 punho 0 do extensao das articulac;:6es A em discreta f1exao; sinergicos dos extensores dos dedos. na posic;:ao do polegar dedos. A flexao do punho coloca em tensao as extensores 0 com para a flexao digital, pois as extensores mais forte com 0 punho estabilizado portanto, as f1exores do punho sao ocorre e em extensao de 20 a 30 graus com desvio ulnar, 56 assim toda a fOfc;:a de contrac;:ao dos flexores punho dos Musculos em relac;:ao ao Qutros extrfnsecos do polegar e do indicador (Fig. 17 A e 8); na extensao polegar move-se tocando na superficie do punho radial da articulavao distal do indicador (Fig.17 A e B). Durante os movimentos distal e proximal, 0 de pronossupinayao que ocorre nas articulavoes radioulnar radio gira em torno da ulna e a mao articulada com 0 radio gira com este . Segundo Caetano a articulavao do punho e a chave da mao, e quando esta mal posionada , a capacidade funcional da mao fica prejudicada. Figura 17. A . A extensa.o do punho coloca em tensao os f1exores extrinsecos e as dedos f1etem automaticamente. 0 polegar toea com sua polpa na borda radial do indicador. B. A flexao do punho coloca em tensao os extensores extrinsecos e os dedos estendem automaticamente. 0 polegar afasta-se do indicador. se e 24 5. TRANSMISsAo Segundo DE FORC;:A ATRAVES DO PUNHO Marc Garcia (2001), a maioria das atividades for~a de compressao a aplicadas e cisalhamento mao e transmitidas dos rnusculos que aumenta atraves do punho ao antebrago, a estabilidade transmitida atraves das articulagoes carpometacarpianas na ponta dos dedos. De acordo dos metacarpianos vezes a forc;:a aplicada fortemente a 898.0 para multipliear experiemcias, a quantidade de foryas compressivas De acordo com algumas a ferg8 aplicada mas tambem, dos dedos contribuem as atraves do punho. cargas que estao sendo transferidas transmitidas da mao envolve consideravel dentro do punho. Nao somente as foryas externas que sao pode ser de 1,5 a 4,2 vezes com i550, a forva total que e para a fileira distal do carpo pode ser tao alta quanta 14 no nivel mais distaLAssim, agarrado um dinamometro, para cada 10 kg obtidos a punho esta provavelmente ao ser suportando fon;as de ate 140 kg au mais. Dentro do punho, essas forc;:as centripetas se distribuem as diferentes de cem numero de posic;:ao do punho no fatores: juntas, seguindo direc;:ao e ponto direC;:Oesespeclficas, dependendo de aplicac;:ao de forc;:as externas, momento da carga, orientac;:ao e forma das superficies articulares, De acardo quantidade com a maiaria total de carga. dos estudos, a ulna recebe etc. menos de urn quinto da 0 resto e transrnitido atraves do escaf6ide e semilunar para o radio (28% atraves da articulac;:ao semilunar-capitato, escafocapitato entre 33% atraves da articulac;:ao e 35% das cargas, atraves da articulac;:ao escafo-trapezio-trapez6ide, de acordo com Viegas e Patterson. 1. Essas proporc;:oes mudam, com 0 segundo 0 autor, com a posic;:ao do punho, assim punho em desvio ulnar a fossa semilunar recebe mais carga, enquanto fossa do escaf6ide receber8 mais carga se 0 punho estiver posicionado a em desvio radial. o movimento do punho e 0 resultado de urna interar;:ao e acumulac;:30 de movimentos que ocorrem em tres niveis: .Radiocarpiano - respons8vel -Mediocarpiano - responsavel -Intercarpiano distal e 0 - respons8vel radio. pelo desvio radio ulnar fisiol6gico pelo movimento de flexao-extensc3o fisiol6gica par assegurar a continua congruencia entre a fileira 25 6. FRATURA DA EXTREMIDADE DISTAL DO RADIO Segundo Alan M. Levine (1998), as fraturas distais do radio estao entre as mais comuns de todas as les6es ortopedicas. Sendo que a estatistica fala que a cada 500 pessoas urna fara urna fratura de radio distal, sendo Gontabilizada como urn sexto de todas as fraturas vistas em salas de emergencia. Existe urna distribuiy80 caracteristica e urn segundo pica na populay8o em term as de idade, tendo urn pica na adolescencia com mais idade. Revisoes dessas les6es evidenciaram que 50% ou mais destas fraturas envolvem as articulay6es radiocarpal au radioulnar distal, somadas a fratura da metafise do radio. Apesar destas fraturas serem periarticular e intra-articular, muitas fraturas redu~ao de radio distal, incruenta deformidade e imobiliza~ao; nao amplamente se eorrelaeiona difundida a padrao de tratamento segundo 0 autor, isto porque a afirmativa it limita9ao funeional entre os ortopedistas. dessa fratura em pacientes tratamento infelizmente, idosas, de Calles permanece para sendo de de que uma a cren9a Essa crenc;a e devida a predominancia com problemas clinicos de escolha mais utilizado e 0 de imobiliza~ao vezes tambem porque essa popula~o continua e osteaporose, onde 0 e redu9ao incruenta, muitas apresenta uma baixa demand a funcional, alem de osteoporose. Segundo Uison (2001), com a vida moderna, os traumatism os com maior cinetica, por exemplo, na queda de urn jovem motociclista, grandes desvios ou fraturas-Iuxa~oes Segundo Sizinio uma fratura Portanto, Segundo (2001), mais recentemente bastante as fraturas conhecimento complexa que se trata de benignas bastante alto. e exigem urn das inumeras formas de tratamento para cada caso. Alan, 1998, Mexistem dramaticas assim viciosas hi! resultados extra-articulares como em estudos insatisfatorios qual se mastrou evidencias desde os anos 80 de que a com a qualidade de reduc;:ao das fraturas distais cifnicos, insatisfa9~10 com 0 resultado do tratamento. 0 a entender de complica~6es do radio distal nao sao uniformemente do radio. Consalidac;6es gessado, com ocorrer com maior freqOencia. come90u-se e com urn indice funvao esta intima mente relacionada laboratorio, serias come9aram energia as fraturas caminutivas e intra-articulares altera90es Ivan Chakkour tem mostrado na func;:ao do paciente e e eols, 2001, referem que em 42% dos casos mais graves tratados insuficiente no em 60% des cases com aparelho para manutenc;:ae da reduc;:ao., em outro estudo clfnico de Knirk e Jupiter mostra, com seguimento de 6,7 26 de artrose em 91 % dos casas em que a consolidat;ao anos, evidencia radiocarpica Segundo ocorreu com ft incongruencia Alan (1998), • com advento 0 da radiologia e com a compreensao da biomecanica do punho, criaram-se varias c1assificac;6es para objetivar a tratamentO.As fraturas do ten;:o distal do radio progn6stico variavel, sao reconhecidas 0 qual depende como fesces do grau de comprometimento complexas e de do radio e do tipo de tratamento instituido. Segundo Uison confiadas aos profissionais traumatologia. reduC;8o, (1992: 237), "...as fraturas de radio distal menes experientes, sao tradicionalmente em geral no inlcio do treinamento em Hi! urn conceito bastante corrente de serem estas fraturas de facil em bora continuem reduc;ao par inerente pouco instabilidade. divulgadas Os metodos as dificuldades gessados de u5uais, manutenc;ao mold ados completos e talas acima ou abaixo do cotovelo, sao incapazes conten~ao adequada dentro dos niveis aceitaveis de morbidade do restabelecimento de realizar a M • Segundo Fernando Baldy dos Reis (2001), as disfun90es decorrentes nao·anatomica da ista e, aparelhos radio pod em da geometria resultar em deficit funcional da consolida,ao importante, e 0 e a restaura~ao da radio ulnar distal sao fundamentais para a reconstru~ao dessa sequela. 6.1. Mecanismo da Lesao Segundo Ruschel e et. al. (2003), as fraturas ocorrem por uma for,a aplicada quando o punho se encontra em flexao dorsal e a antebra~o encontra-se pronado. Existem varios aspectos implicados na produ~ao dessa fratura, tais como: • Posiyao da mao e do antebra~o; • Qualidade • Quantidade • Tipo de movimento. Embora 0 cominuiyao do osso; de for,a aplicada; exato mecanismo de fratura ainda nao esteja claro, dorsal e fratura transversa lugar, em sua superficie for~as de compressao volar sugerem 0 classico aspecto de tensao palmar e propaga-se dorsal mente em dire~o dorsal. Ocorre impactac;ao do ossa esponjoso redu,ao da estabilidade dorsal. da que 0 radio fratura, em primeiro as com consequente 27 6.2. Classifica~ao das fraturas Segundo Albertani (2001), entre sendo 5i, identifica-Ias do radio distal as fraturas da extremidade do radio sao muita diferentes complexo que urna classific8yao Do ponto de vista da lesao, sao importantes as tra'Yos de fratura, radiocarpic8, Quanta 80 leve em conta todas as variaveis para corretamente. a qualidade do OSSO,a energia do trauma, articular da articulay2lo radioulnar a comprometimento distal au 0 grau de desvio, a cominui.yao au a associayao com lesoes ligamentares. tratamento, e fundamental distinguir as fraturas redutfveis das irredutfveis entre as reduUveis, diferenciar as estaveis das instaveis. Portanto, a complexidade fraturas distais de radio impossibilita urna classificaryao que indique 0 e, das methor tratamento, de maneira inquestionavel. As primeiras classificac;:oes tinham como objetivo principal caracterizar acordo com 0 mecanismo seus ep6nimas importancia (Calles, as fraturas de trauma e 0 sentido dos desvios, e eram conhecidas Smith, ao comprometimento Barton etc). Pasteriarmente, cameyau-se articular, fato que mudava 0 progn6stico Ate esse momento 0 tratamento dessas fraturas baseava-se praticamente de pelos a dar da fratura. na reduc;:a.oe imobilizaC;:3o gessada, sendo que as seqOelas esteticas e funcionais eram aceitas com a expectativa as atividades de urn resultado funcional tardio cornpaUvel com do paciente. Com 0 aparecirnento de novas teenieas, com a cornpreensao melhor da biomecanica do punho e reeentes avanc;:os da radiologia, houve a busea por resultados rnelhores, visto que houve maior exigencia estetiea e a func;:ao do membro lesado, por parte dos pacientes independenternente assim, a busca por urna elassificac;:a.o que rnelhor orientasse anatomieos de melhorar da faixa etaria. 0 a Houve eirurgiao na busea de urna teeniea que otirnizasse 0 objetivo aeima. A elassifieaC;:3o de Frikrnan (1967) leva ern eonsideray30 (radioulnar e radioearpieo) e 0 aeometimento 0 eomprometimento articular da ulna distal. Nao identifiea os desvios e nern a eominuiC;:8.o.Embora muito utilizada, na pratiea tern valor apenas pel a deseriC;:8o topografica, com pouca importancia prognostica e nao e util na indicac;:ao do tratamento. Atualmente as duas classificayoes mais utilizadas sao a da AO-ASIF (1987) e a Universal (Cooney, 1993). Ada AO, seguindo a sistematica fraturada, 0 eomprometimento de classificac;:5es da escola suic;:a, considera articular, a eominuic;:ao e os desvios. E a regiao importante tanto 28 para a indic8g8o da tecnica de tratamento quanta para a prognostico da fratura, tendo como ponto negativo a fato de ser complexa e de dificil memoriz8r;;:80. Segundo Ruschel e cols. (2003), as segmenlos que a antebrago recebe 0 numera de cada ossa recebem um c6digo, em 2 e 0 radio, 0 3. Jdentificam-se tres grupos basicos (A,B e C) (Fig18), com mais Ires divisoes de cada grupo principal (subgrupo). Figura 18. Classifica980 da AO A: Fratura extra-articular: • A1: ulna • A2: radio sem cominuir;;:8o e impactada au deslocada • A3: radio com cominuir;;:8o, impactacta au deslocada B: Fratura articular simples au parcial c: • 81: esti16ide • 82: volar • 83 dorsal radial Fratura articular completa au cominutiva • C 1: articular simples e metafisaria simples • C2: articular simples • C3: articular cominutiva e metafisaria cominutiva 29 A classificac;:ao redutibilidade universal memorizac;:ao, pais envolve • Com au sem desvio: • Redutivel Se redutivel, oferece se OU e subsidios Entretanto, des desvios, leva e a estabilidade naD 0 em considerac;:ao da fratura. 0 comprometimento E uma classificac;:ao articular, simples, pratica e de a fadl aspecto dinamico da fratura: irredutfvel; estavel OU instave1, para indicac;:ao e uma devendo classificac;:ao algumas 0 associ ado ao comprometimento que da tecnica de tratamento (fig. topografica, e naD leva em considerac;:ao articular, 19 e Quadro vezes ser associ ada a uma classificac;:ao (1984), 111)011 (~{J?:~.:. .J- ...-,; 1~111 Figura 19. Classifica-;8o universal das fraturas da extremidade distal do radio. 1). a direc;:ao do tipo Melone 30 Quadro 1 Tipo I: Extra-articular, sem desvio Tipe II: Extra-articular, com desvio A: Redutivel estavel B: Redutivel lnstavel C- Irredutivel Tipo III: Articular sem desvio Tipo IV: Articular com desvio A: Redutivel Estavel B: Redutivel Instavel C: Irredutivel 0: Complexa Segundo Ruschel somente e cols, 2003, para as fraturas Clarles Melone desenvolveu intra-articulares essas fraturas intra-articulares 1. diafise do radio 2. estil6ide radial 3. fragmento medial dorsal 4. fragmenta medial volar do radio dista1.Esse geralmente apresentam urna classificayao autor observou quatro fragmentos, (figura20) que . 31 Figura 20. Classificay:io de Melone de subtipos de fraluras intra-articulares em qualro partes. Sua observa~ao e importante, anatomicamente passivel. Fernandez (1995) mecanisme da • porque esse padrao de fratura deve ser reduzido 0 mais descreveu uma classificac;ao extremamente util, baseada no lesac (Fig21). Tipo 1: Extensao-compressao; a metafise falha sob estresse. ~ a fratura tipica de Calles au Smith. • Tipo 2: Compressao; fraturas da superficie articular ( diepunch au Qutras fraturas articulares) Tipa 3: Cisalhamenta; fratura parcial articular tipa Barton, estil6ide radial • Tipe 4: Avulsao; fraturas com avulsao ligamentar associada. • Tipo 5: Complexa 1 a 4. au combinadas; lesces de alta energia, combinac;ao dos tipos 32 Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 0r'~'~~ if Iii I, Tip04 ~ L·--- Tipo 5 Figura 21. Oesenho esquematico da classifica<;:aode Fernandez 6.3. Quadra Clinica Segundo Ruschel e cols.(2003), deve ser avaliado quanta energia que ocasionou A avaliac;ao initial comprometimento quadro clinico um paciente portador de fratura aguda do radio distal idade, dominancia, a fratura e a deve ocupa~ao, tipo de atividade, grau de condic;ao cllnica gera!. determinar neurovascular, avaliac;ao do mecanismo o a e se a fratura 0 e da fratura deve ser reconhecida e semelhante fechada grau de deslocamento ao de qualquer se ha dos fragmentos. A au aberta, e incluir urna graduac;ao. fratura: dar intensa na regiao distal do radio, com aspecto tipico de "em dorso de garfo", e desvio radial do punho (Fig. 22). Deve-se procurar alterac;oes neurol6gicas por compressao do nerva media no. 33 Figura 22. Deformidade tipica da (ratura com desvio da extremidade distal do radio. 6.4. Avalia~ao radiografica Segundo Sizinio convencionais componentes: (1998). p6stero-anterior inclina~ao au medial, congruencia As incidemcias e evidente o diagnostico radiol6gico e perfil. Atraves delas, palmar e ulnar, comprimento varios lateral articular, cominuic;:fio. oblfquas pod em auxiliar na melhor c definiyao i ~ Figura 23. Analise radiologiea de inclinar;ao incidencias do radio, deslocamento (Fig23). A - angulo nas observar devemos radial do radio e ulna dislais de +f- 25 graus. postero-anterior: do padrao da fratura 34 B - comprimento radial de +/- 13 mm (medido em relac;:ao a articular superficie da cabecya da ulna). inclina((ao volar C- (Perfil) - Embora menos de +/- 10 graus. freqOente, melhor definir as fraturas a tomografia computadorizada intra-articulares complexas, pode identificar ser utilizada fraturas para oGultas, au lesao da articula.;ao radioulnar distal. 6.5. Tratamento Segundo Sizinio (1998). os objetivos do tratamento componentes caracteristicos inclinat;:oes ulnar e volar, congruencia 0 sao 0 retorno do radio distal a sua posivao anat6mica comprimento, as deslocamentos dos diversos inicial, au seja, as laterals e principal mente a articular. Existem inumeros metodos de tratamento para estas fraturas: 1. Reduc;:ao incruenta e gesso; 2. Fixayao percutanea com tios de Kirschner; 3. Fixayao com miniplacas ; 4. Fixayao interna-externa combinada; 5. Fixador Externo; Metodos auxiliares de tratamento: 1. Enxerto osseo 2. Reduc;;ao aberta limitada 3. Artroscopia De acordo com Sizfnio, uma das maiores diticuldades tratamento adicionais esses na decisao do melhor metoda de a ser usado nas fraturas do radio distal e a necessidade a ou nao de metados reduc;:ao incruenta e manutenc;:ao com aparelho gessado. Segundo metod os seriam associ ados a reduc;:a.o incruenta para evitar 0 autor, uma falha na reduc;:ao da fratura, quando ha a presenc;:a de cominuic;:a.o dorsal do radio, associac;:ao de fratura na ulna e encurtamento excessivo do radio. 35 6.5.1. Op.;oes e resultados de tratamento Segundo Fernando Aberta", 2001, Baldy dos Reis e eals. em seu artigo "Tratamento as fraturas de radio distal devem ser tratadas com Redut;ao preferencialmente com metodos fechados: Redu9ao incruenta seguida de aparelho gessado, ou Redu9ao incruenta seguida de fiX8980 percutanea, associada a imobiliz89ao gessada OUfixadores externos. A fix8yao percutanea e urna opgao comum de tratamento abertas. e situa-se entre a tratamento sao a estabilidade conservador e a extrema das redw;Oes Suas vantagens manuten9ao da redugao ate a consolidagao, quando comparada gessada, que nao garante a reduc;:ao ate a retirada do gesso. Apresenta menor numera de complic8c;:6es se com parada com a fixayc30 externa ou a reduC;ao aberta. maneiras de introduc;:ao dos fios sao descritas na literatura e a com a imobiliz8gao e utilizadas Varias na pratica clinica. A fixac;ao percutanea com tios de Kirschner pode ser realizada varias tecnicas, entre elas a de Kapandji, que utiliza tres fios intrafocais, auxiliando na reduc;ao e atuando como suporte radial e dorsal, buscando melhor estabilidade. 6.5.2. Metodos Entretanto, Associados segundo 0 referido autor, quando nao se consegue for parcial, 0 a reduc;:ao, ou se esta segundo nivel de preferencia passa para fixac;oes percutaneas a intervenc;oes abertas menores, para abordagem de algum fragmento colocayao de enxerto osseo. Como ja mencionado, associadas afundado e/ou os metodos abertos sao escolhidos quando ha falha na reduc;:ao com metodos fechados; nas fraturas expostas graus I e II; no segundo tempo de tratamento a reduyao anat6mica a movimentac;ao inicial com fixadores extern as, e quando e necessario de fragmentos articulares. Essa reduC;ao e importante aliva precoce dos dedos, para evitar rigidez articular idosos. Os jovens necessitam reduc;:oes da superficie possivel, porque 0 uso cotidiano alterac;:oes degenerativas Metodos cirDrgicos adicionarem do membro por permitir em pacientes articular do modo mais anat6mico afetado e a ac;ao do tempo levarao a secundarias. percutaneos e de fixac;:ao externa sao preferidos par nao muito material de sintese e serem de facil remoyao. Porem, se nao houver 36 redut;Zlo anatomiea dos desvios, 0 melhor e tratar as fraturas de forma aberta, corrigindo desvios angulares e encurtamento. 6.5.3. Imobilizacao Segundo Alan imobilizat;30 por aparelho M. Levine gessado (1998) maiaria das fraturas a . em seguida com aparelho gessado permanece redul'ao lechada como a tratamento aceiiavel. de escolha a para a estaveis distais do radio. Segundo Satiro Komatsu (2001). no inicio do tratamento deve-sa analisar e reconhecer a grau de estabilidade ou instabilldade da fratura, a envolvimento da superficie articular, grau de desvio e a quantidade estruturas de energia absorvida pelo impacto nas de partes moles. Essas fraturas par serem de fadl reduc;:ao, muitas vezes sao subestimadas resultados e tratadas sem as devidos cuidados, insatisfat6rios virtude da cominuir;ao, de tratamento pel a consolidar;ao viciosa. 0 que leva a altos Indices de Quando e a fratura instavel em ou grau de desvio inicial, com perda da redur;ao, outro metoda deve ser considerado, como a fixar;8.o com pinos ou fixadores externos, assuntos que serao abordados mais adiante. Segundo autor, 0 a maiores beneffcios estudos comparativ~s, para evitar desvio 0 imobilizar;ao feita acima do cotovelo nao tem demonstrado para a manutenr;8.o da redur;ao ou melhor resultado mas alguns preferem incluir a imobilizar;ao movimento de pronossupinar;ao. ulnar (Cotton-Loder) tambem da imobilizar;ao com 0 pulso em em A posir;ao de f1exao extrema do punho e foi abandonada devido neuropatia do nervo media no. Melhores resultados anat6micos atraves funcional acima do cotovelo, extensao. a complicar;oes e funcionais Com relayao a como sao obtidos rotar;ao do antebrar;o, a supinar;ao tem sido proposta como superior a pronar;ao porque diminui a forya provocada pelo braquiorradial, perrnitindo melhor recuperayao funcional ap6s uma fratura desviada. Na grande maioria dos pacientes tratados em urn aparelho gessado, 0 progn6stico bom desde aceitavel seguidos. tratada gessada deixa-se de manutenyao de um alinharnento e sejam 0 desvio secundario das fraturas em uma forma aguda ou lenta deve ser por percutaneos, tentativas que os principios nova reduy8.o e rnanutenc;:8.o desta atraves da colocac;:ao de pinos fixayao externa ou interna. Em 50% dos casos em que se faz repetidas de reduyao nao cirurgica tem side satisfat6rio. com apoio em tres pontcs, braquicpalmar mais 3 semanas com imobilizayao A imobilizac;:ao com tala e feita por tres semanas, ate abaixo do cotovelo, depois sempre 37 preservando 0 area transversa imobilizac;:ilo com gesso circular, pois ha 0 risco de garroteamento a membra, devido formayao palmar.Se a fratura for estavel, nao e necessaria pelo gesso a no do edema pelo trauma, ou mesma pel a manipulac;:ao da redu,,,o da fratura ( Figuras 24 e 25) . . .4 ~~' d.t"- ': ~!fl \.-:f$ ..•." ~ ,,; Fonte: Manual de fraluras e lesOes articulares; (1980). Figura 24. Primeiro passo na reduyao de urna fratura da extremidade distal do radio com angulac;ao dorsal do fragmento distal: o e aplicada urna tr8980 para desimpactar aparelho gessado deve ser confeccionado o paciente a elevar 0 com 0 fragmenta. maximo cuidado, e deve-se orientar membro e exercitar os dedas, para evitar compressao extrinseca pela imobiliz8g8.0. (Fonte: Manual de fraturas e 105690$articulare5; 1980) Figura 25. Gesso utilizado para fraturas da extremidade distal do radio. 0 punho esta em posif):ao neutra. 0 gesso e modelado firmemente para prender 0 fragmento distal. A palma da mao e deixada livre alem da prega cutanea transversa proximal para permitir a nexao total das articulaf):oes metacarpo·falangeanas. 38 Apes a redury80 da fratura e imobilizaryao, sao feitas as radiografias maneira, pode-se observar mether inclinaC;:8o ulnal, comprimento a fratura e avaliar de controle. Dessa a correc;:ao dos anguras de 0 angul0 de inclinac;:aovolar. Deve-se dar maior radial e atenc;:aoao angula de inclinac;:aovolar porque, quante mais proximo restaurar este angulo ao normal, mais 0 encurtamento radial tendera a desaparecer. a E feito controle radiografico semanal par ate tres semanas, pois, devido corticoesponjosa dorsal, pade haver recidiva do desvio ate esse cominuic;:ao perfodo, sendo necessaria nova manipulac;:a.o para redw;:ao da fratura. 6.5.4. Complica~oes Nas complic8ryoes do tratamento incruento, a perda da reduryao da fratura pode levar consolidac;ao viciosa e conseqOente osteoartrose. do normal, desvios porem em pessoa minimos da fratura, idosa, acirna de 65 ou 70 anos, podem mas muitos a A reduc;:ao deve ser a mais proxima pacientes anseiam ser aceitos por urn born aspecto estetico. ~ importante que 0 paciente seja orientado a mobilizar 0 ombro e dedos desde 0 inicio do tratamento, 0 cotovelo na terceira semana, e 0 punho logo apos a retirada da imobilizac;ao gessada, para que se tenha uma reabilitac;:ao mais rap ida. 6.5.5. Pinos e Aparelho Gessado Segundo Alan (1998). Carrozelha eStern documentaram uma taxa de 52% de cornplicac;:oes apos tratarem 95 fraturas distais do radio com pinos e aparelho gessado. As complicac;:oes incluiam perda da reduC;:80, afrouxamento do trajeto dos pinos e neuropraxia. novos aparelhos inaceitaveis 6.5.6. de fixac;:ao externa e dado a numero 0 advento de de resultados anat6micos e complicac;:oes. Pinos percutaneos A colocaC;:2Iode pinos percutaneos urna excelente forma do local do pin~, infecc;:ao Esse tratamento foi abandon ado com escolha de tratamento em fraturas instaveis do radiodistal de tratamento relativamente para varias destas fraturas. simples, pouco invasiva continua sendo Representa e facilmente uma aplicavel. 39 Pinos percutaneos intra-articulares sao adequados para manter a alinhamento da fratura em fesces instaveis nas quais a cortical volar permanece intacta. Publicac;oes recentes percutaneos sobre tern claramente as tecnicas documentado de imobilizac;ao a gessada superioridade tradicionais instaveis distais do radio, levando em conta as resultados anatomicos dos pinos para fraturas e funcionais. 6.5.7. Fixa~ao Externa Esta tecnica tern side usada de maneira radio, sendo a tratamento quais as tecnicas progressiva cominutivas distais instaveis de colocac;ao de pinos percutaneos tern uma significante de falhas) e para a maieria das lesces intra-articulares Instrumentos para tratar fraturas preferido para tratar lesces extra-articulares de (nas incidemcia instaveis. de fixac;:ao externa produzem a reduc;:ao da fratura e a manutenc;:ao desta reduc;:ao atraves de constantes ligamentotaxia. A despeito da excelente relatos demonstraram reduc;:ao do comprimento que a restabelecimento como a reduc;:ao dos fragmentos e da inclinac;:ao do radio, recentes da inclinac;:ao palmar do radiodistal articulares, nao pod em ser conseguidos assim com a usa do fixador externo. Muitas complicac;:Oes tem sido descritas com a usa desse aparelho, variando de 15% a 60% , como falencia por exemplo, em restaurar distrac;:ao excessiva, a inclinac;:ao palmar, aplicac;:ao dos pinos, neuropatia desvios tardios e pseudo-artrose, infecc;:ao de pinos, fratura nos locais de do nerve mediano, diminuic;:ao do movirnento e forc;:a, entre as cornplicac;:6es mais tardias. Relatos recentes des resultados da fixac;:ao externa para essas fraturas tern rnostrado urna grande dirninuic;:ao na taxa de cornplicac;:ao devide a urna mel her avaliac;:ao nas taxas de complica9iles. 6.5.B. Redu9iio Alan (1998), Aberta e Fixa9iio refere que apesar Interna das dificuldades envolvidas na osteossintese das fraturas distais do radio, existem lesoes para as quais esta indicada. As preocupac;:oes acerca da fixac;:ao interna nervos, tend6es incluem a dificuldade da exposic;:ao cirurgica, e vasos locais, multiplos fragmentos reduzir, e a inadequada fixac;:ao em ossa osteeperotico. articulares riscos que sao dificeis aos de 40 Existem duas indica~6es primarias articulares marginais, Estas fraturas ligamenta sao muitas vezes associadas intercarpal anatomicamente e com fraturas com carpais, a par reduc;:ao fechada, devido e indicac;:ao maior Estas representam de Barton). luxat;:ao carpal, com a lesao do sendo dificil ten sao muscular de ser reduzida da linha obliqua da secunda rio. fratura, sendo comum a desvio A segunda para fixac;:ao interna, a primeira refere-se as lesoes como as fraturas da borda volar e dorsal (fraturas nas fraturas intra-articulares cominutivas complexas. unico das lesoes da radio distal que muitas vezes sao urn subgrupo o resultado de trauma de alta energia, estando associadas com lesOes significantes partes moles e esqueleticas e com grande rotac;ao e impacta~ao de dos fragmentos articulares. Segundo Alan, os resultados geralmente da fixa~ao intema tern sido excelentes. apropriado das les6es Entretanto, carpais das fraturas a cuidadosa associ ados sao articulares avalia~ao vita is para marginais e 0 tratamento ter resultados compensadores. Os resultados do tratamento surpreendentemente operat6rio, externa das fraturas intra·articulares bons. Apesar da gravidade a exposi~ao suplementar palmar e dorsal pra neutralizar cominutivas dessas lesOes, combinada quando tern side ° planejamento pre· necessaria, as for~as compressivas a fixa~ao e os enxertos 6sseos produziram excelentes resultados em mais de 85% dos pacientes. 6.5.9. Artroscopia A artroscopia facilita~ao tern sido defend ida como uma forma pouco invasiva de reduyao da fratura intra·articular, desta forma de avalia~ao evitando e a exposiyao extensa e a abertura da capsula palmar. 7. COMPLICACOES Segundo Angelini nota ram que (2000), na revisao de 2100 fraturas de radio distal. alguns autores somente 3% evoluiram sem nenhuma disfun~ao permanente. As complica<toes sao eventos que nao fazem parte de sua evoluyao habitual, mas quando ocarrem aumentam falhas no tratamento Par tratar·se de a gravidade da lesao e pioram 0 progn6stico. ortopedico processo e reabilitadar continuo, estao implicadas 0 efeito do tempo Segundo 0 autor, as com as com plica <toes. acaba per finalizar a 41 consolidar;:ao qualquer ossea, encerrando complic89ao as modificar;:oes nae resolvida e definindo pade converter-se 0 quadro. Assim, em urn condi9aO estabilizada, que necessita de tratamento especifico. As complic890es podem ser agrupadas Sao consideradas precoces sublux8r;:oes da articulayao grupo encontram-se de acordo com a momento as que acompanham radioulnar em que ocorrem. lesoes de dificil reduyao, distal au com comprometimento tambem as lesoes tendinosas com carpal. Nesse e dos nervos ulnar e mediano, par contusao, estiramento ou compressao. Entre as relacionadas ao tratamento, esta.o as sindromes compartimentais, Uma complic8980 simpatico as erras de tecnicas de fiX8r;:80 e 0 edema p6s-redur;:ao. que naa depende do tempo de aparecimento reflexa (DSR), que pode aparecer em qualquer definido momenta e a distrofia da evoluyao da ou tardias sao: perda da reduyao, ma fratura do radio distal. As complicayoes consolidayao, definidas como intermediarias artrose radiocarpica nervosas, tendinosas ou radioulnar distal, rigidez de mao e punho, lesoes e aus€mcia de consolidayao. As complicac;:5es serao relatadas junto com 0 capftulo da reabilitayao das fraturas distais do radio, sendo que a consolidac;:ao viciosa sera dada maior importancia devido as suas conseqOencias e frequencia alta. B. COMPLlCA"OES CONSOLlDA"AO Segundo DAS FRATURAS DA EXTREMIDADE Fernando B. dos Reis (2001), envolvendo as fraturas problemas DISTAL DO RADIO- VICIOSA da extremidade a consolida,8o viciosa Ii a principal seqUela distal do radio, e podewse associar como dor, artrite poswtraumatica, perda da mobilidade, instabilidade deformidades carpica, roturas tendinosas por atrito com a ela fraqueza muscular, estruturas osseas, e sindrome do tunel do carpo. Essa complicaya.o nao recebia a devida atenya.o que e dada hoje, ap6s descobrir que a disfunc;:ao da articulayao radioulnar durante a reduc;:ao ou manutenyao, da radio ulnar sao fundamentais Segundo Angelini,2000, fraturas mal consolidadas aparelho gessado, distal esta relacionada e 0 restabelecimento ao seu mau alinhamento da geometria e a restaurayao para a reconstruc;:ao dessa sequela. em revisoes, alguns autores encontraram um indice de que variavam de 12 a 70% em lesoes tratadas somente com em uma amostra que compreendeu 4.056 casos. A media de ma 42 consolidac;:ao geral foi de 23,5%, e nos casas operados (417 pacientes) a media foi de 10,1%. o quadro clinico deformidade, dessas les6es e variado, dor, perda de movimento radiognHicas, tais como artrose, instabilidade comprometimento A reconstruc;:ao envolvem da anatomia do radio distal Apresenta alem de altera,iles carpica e deformidade e articular, mas tambem as faixas etarias, pais a deficit funcional 6ssea com au sem importante nao apenas nas les6es que nas deformidades e importante. metafisarias Para a sua em todas correc;ao deve-s8 ter a mao e a antebrac;:o como urna unidade funcional. biomecanico Grupos diferenciados • parestesia, da ulna. a superficie como conceito sendo par vezes exuberante. e for,a, de fraturas podem conduzir a estas apresentac;:5es: Fraturas extra-articulares caracterizadas por angula9ao metafisaria, e perda da inclina98.0 radial ou do seu comprimento; • Fraturas intra-articulares que envolvem lesoes das articula90es radiocarpicas, radioulnar distal ou uma combina9aO, atingindo as duas articula9oes; • Fraturas extra deformidades e intra-articulares Os principais componentes • • que, ao agregar caracteristicas, produzem de maior gravidade. da deformidade assea sao: Angu1a9ao; Encurtamento do radio; Incongruencia das faces articulares radiocarpicas 8.1. Avaliac;ao As articula90es e radioulnar distal; radiografica radiocarpicas e radioulnar distal podem ser avaliadas em posi90es antero-posterior deformidades angulares do radio distal e da articulac;ao radioulnar. Na incidemcia antera-posterior, e perfil, canforme com radiografias ja fai dito. Deve-se podem ser medidos 0 estar atento angulo de inclinac;ao ulnar do radio, que tern valores normais de 20 graus a 23 graus, e a rela9ao de comprimento articulac;ao radioulnar distal, com valores normais de + ou - 1mm; na incidencia perfil, pede-se 0 medir a angulo da inclinac;ao pela superficie radioulnar distal, com valores normais de + ou - 11 graus. articular da em da articulac;ao 43 8.2. Classifica~ao Os principais componentes angulayao, 0 da consolidayao radio sao a viciosa das fraturas distais do encurtamento e a incongruencia articular. Fernandez e Jupiter classificaram 1. Extra-articulares: essas les6es em tres grupos: angulayao metafisaria e encurtamento do radio 2. Intra-articulares: envolvendo a articulayao radiocarpica ou a radioulnar 3. Les6es complexas: envolvem lesOes intra e extra-articulares 8.3. Deformidade Segundo Fernando B. dos Reis (2001), a extremidade distal do radio inclui a superficie articular e a metafise, formando uma plataforma que permite uma ampla mobilidade punho e do antebrayo, provendo estabilidade para os movimentos do dos ossos do carpo em suas complexas amplitude e orienta9ao. A Articula,ao radioulnar distal e importante, po is as deformidades da fibrocartilagem triangular rota9ao-transla980 que ocorre na pronossupinac;ao do antebra90. As deformidades que mais comumente dorsal no plano sagital, da fossa sigm6ide e podem acarretar disfun9ao do punho e do movimento de ocorrem nas fratura de Calles sao a angula9ao a perda da inclina980 do radio e 0 encurtamento no plano frontal. Nas fraturas de Barton e Smith, a mais comum e a angula98.0 palmar no plano sagital. • Angula~ao Dorsal A angula9c3.0 dorsal do radio e medida na radiografia em perfil e tern valores de 11 graus de inclina9ao volar. Este angulo, nas fraturas do radio distal, esta muitas vezes invertido, chegando a E importante 20 a 30 graus de inclina9ao dorsal. entender que 0 desvio dorsal da articula9ao regiao da borda superior do radio, na fossa do escaf6ide, fibrocartilagem degenera9ao triangular, articular que ficam evidentes, e artrite p6s-traumatica. acarreta levando a dor, A perda da angula980 causa deficit de fiexao do punho e instabilidade carpica. sobrecarga na fossa do semilunar, na e na instabilidade, volar do radio 44 • Angula!rao Dorsal do Radio A angulatyao ulnar do radio e medida na radiografia em incidencias tern val ores normals de 20 a 23 graus. Esta inclina93.0 fraturas da exlremidade causa perda da altura do radio impacta da ulna no carpa, radiulnar bem como distal. A perda do desvio preensao e na maieria das distal do radio. Essa deformidade da cabeya antero-posterior esta diminuida pela perda da eficiencia com proeminencia perda da cangruencia ulnar do punho causa dos flexores, podendo diminuiyao da ulna r urn da articulayaa de fortya de evoluir com degenerayao articular e artrite p6s-traumcHica. • E Angula~ao Palmar medlda como comumente superficie a angulatyao volar nas radiografias em perfil nas fraturas de Smith e Barton volar, aumentando articular do radio com perda da dorsoflexao dos tendoes extensores e sendo acompanhada, e ocorre a mais a angula9ao volar da do punho, perda da efici€mcia na fratura de Smith, de subluxac;:ao dorsal da cabec;:a da ulna. Na fratura de Barton volar, as complicac;:6es degenerativas sao importantes devido as deformidades articulares e a na articulac;:ao radiocarpica subluxac;:ao do carpo, e devem ser corrigidas precocemente. • Encurtamento o encurtamento superficie do radio pode ser medido pela altura do processo estil6ide radial e da articular da ulna, medindo normalmente de 11 a 12 mm, e tambem variac;:ao ulnar, medida pela borda da superficie articular do radio e a superficie da ulna, que narmalmente e de 0 ate (+au -) 1 em. Segundo Angelini, 2000, a diminuic;:clo do comprimento forc;:as que atuam no punho, aumentando radiocarpica e na ulna distal. Normalmente antebrac;:o, porcentagem associadas pela articular a carga radial altera a transmissao na porc;:ao distal a ulna recebe 21% das forc;:as axiais do que aumenta ate 67%, com angula96es ao encurtamento. de da articulac;:ao dorsais de 45 graus, Com uma variac;:ao ulnar positiva de 2,5 mm, ocorre uma 45 diminuiy80 de 22% na forya exercida na articulaC;8o radioulnar. urna variaCY80 ulnar negativa o encurtamento fibrocartilagem de 2,5mm, hit urn aumento radial causa a sind rome do impacto ulnocarpal triangular e cantata da De forma inversa, com de 27%. cabec;a da ulna com 0 com degenerac;ao da carpo (Fig.26). Figura 26 A. Incidencia postero-anterior, articular rotuTa em do radio e altera9ao da inclinac;ao radial. Houve encurtarnento radio ulnar distal e impacto ulnocarpal. B. Incidemcia Lateral (8. Angulac;ao dorsal residual) Esla deformidade pode ser precursora de urna instabilidade carpica. o encurtamento incapacidade do radio funcional pode resultar da pronossupinac;ao em diminuic;ao do antebrac;o, da fory8 de preensao pelo impacto e da ulna no carpo. 8.4. Incongruencia A congruencia Articular articular do radio distal e fundamental para 0 prognostico das fraturas. Essas fraturas envolvem a superffcie articular em 63% a 90% dos casos. Lindstrom estudou 515 pacientes com fraturas articulares com artrite pos-traumatiea. intraarticulares de seguimento. e mostraram Qutros que 39% deles tiveram resultados autores associados ao desenvolvimento A redw;ao da superficie e encontrou 50% dos casos Knirk e Jupiter estudaram 40 paeientes jovens eom fraturas mostraram que degraus pobres em 2 a 11 anos eom mais de 2mm articular de forma anatomiea e fundamental resultados bons e duradouros, estao de artrite p6s-traumatica. principalmente nos pacientes jovens. para obtent;E1o de 46 Segundo Angelini, traumatica 2001, apesar e nem sempre de evidencias radiograficas, a osteoartrose 0 tempo necessario para desenvolver delarosa. pas- a artrose dolorosa e varia vel. A consolidagao radiocarpica viciosa da fratura alinhamento, levando incongruencia da articulag80 subluxa,ao a urna cartilagem radiulnar (2000), frequemcia nas associadas a DOS MOVIMENTOS refere restric;:a.o mal compensat6ria extensores proximal. extrinsecos, As fraturas dorsoflexao articulares em palmar, flexao levando a com desvio articular tanto na articulayao encurtamento resulta em mau anormal desgastada. dos movimentos e A com do radio acontece sendo com normalmente distal pode ser notada clinicamente carpal. que hiperextensao volar do punho distal, desvio ulnar e diminuiC;8o da rotac;:ao do antebrac;:o. A inclinac;:ao dorsal do fragmento deformidade 0 DO PUNHO consolidadas da flexao au artrose da regiao sigmoidal. que a limita,ao fraturas causa artrose distal pode tarnar a ulna distal instavel, dorsal au palmar, promovendo 9. ALTERACOES Angelini extra-articular como na radioulnar distal; a angulac;ao causa da tenselo nos pela tendoes articulac;:a.o interfalangica sao normalmente associadas a perda de do punho e rotayao do antebrac;:o. A consolidac;:ao viciosa nas fraturas intraque acometem f1exoes palmar a articulac;:ao radiocarpica e dorsal, como tambem consolidac;:ao da fratura normalmente resulta nas limitac;:oes da supinac;:ao e pronac;:ao. Em pacientes intra-articular pode causar nao s6 perda das restric;:ao do desvio que sofreram que acomete intervenc;:ao cirurgica A rna distal para correc;:ao da deformidade radio distal, a media relatada de f1exao palmar pre-operat6ria media de dorsoflexao radioulnar. a articulac;:ao radioulnar do foi de 20 a 40 graus, e a doi de 32 a 60 graus. A alterac;:ao da pronac;:ao e supinac;:ao foi normalmente radial de 10 mm au mais. Quando ratac;:ao do antebrac;:o normalmente a encurtamento associada com 0 encurtamenta radial e de 5 mm au menos, a nao e prejudicada significativamente. 9.1. Alterac;:ao da Forc;:a de Preensao Angelini (2000), refere que a altera,ao conseqOente a da capacidade de forya de preensao rna consolidac;:ao, e avaliada por meio da quantifica'tao da mao. das for'tas de 47 preensao e de ping8. Segundo pacientes varia,ao o que fcram ao procedimento da fefya de preensao cirurgico e tendoes resultacto extrinsecos, corretivQ relatam em urna a mao contralateral. a disfun9ao mecanica da for,a de 3 a 13 kgf ou 45 a 60% em compara,ao enfraquecimento dos ele, relatos pre-operat6rios submetidos da artrose delarosa, associada causada pela angular;ao e encurtamento consolida,ao do nldio distal. As perdas da angulagao dorsal e da inclina98.o radial diminuem ocorridos na desvio ulnar, que tern 0 participalfao importante na preensao maxima 10. INSTABILIDADE Angelini (2000), CARPICA carpicas que ocorrem depois de urna refere que as instabilidades fratura mal consolidada do radio, apesar de citadas por Jeanne e Mouchet em 1919, 56 tiveram urna descri98.0 detalhacta com Taleisnick esses autores osseas de instabilidade mediocarpicas capsuloligamentares, escafossemilunar, e e Watson, dinamicas. estima-se sendo denominadas E estao ligadas ocorram no que Na lesao com mediocarpicas angula~ao dorsal, a fun~ao articular carpicas mal consolidadas. e comprometida em radio e alem da radioulnar distal. Na articula~ao radiocarpica, aumento da extensao, de carga ligamento em 15% (Fig.27). Je'I nas lesoes osseas, as instabilidades ocorrem em tres grupos de fraturas: palmar e as intra-articulares par a lesoes exercida modifica-5e 0 arco de movimento havendo sobrecarga pelo condilo com limita9ao da fiexao e articular por deslocamento carpiano, fator que representa da transmissao uma condi9ao pre- artritica. Na articula9ao mediocarpica, res posta adaptativa instabilidade semilunar a ha uma flexao mediocarpica dinamica extrfnseca, e sua incapacidade de mover-se mecanico exercido pelo radio deformado. ser fixo ou redutivel, sendo que Nas fraturas compensatoria rota~ao da fileira proximal 0 Pode haver caracterizada em sentido por dorsoflexao da do osso devido ao bloqueio (OISI) pode que consoli dam com angula~ao it osteotomia corretiva. palmar, distal favorecem palmar, como desenvolvimento Este padrao dorsal do semilunar redutivel respondera palmar e a pronac;ao do fragmento da articula9ao, 0 a a aumento subluxa~ao de sua inciina9ao dorsal da cabe~a da ulna. A clinica desses pacientes e a limita~ao da extensao ativa do punho . 48 Figura 27. Fratura mal consolidada do radio distal com instabilidade carpica. 11. TRATAMENTO EXTREMIDADE Segundo DA CONSOLlDA9AO VICIOSA DAS FRATURAS Fernando Baldy dos Reis (2001), devido a diversos fatares envolvidos, toda a consolidaryao viciosa das fraturas distais do radio deve ser corrigida, uma variaryao individual sintomatologia.Muitas apresentam multo grande referente vezes, incapacidade pacientes funcional autor refere "hi! estudos que articulayao radioulnar metafisarias de distal e, ao com das deformidades pequenas laboratoriais aceleram contra rio, pacientes idosas podem a mostrando degenerar;ao que deformidades articular e principalmente na deformidades a degenerac;:ao. em pacientes jovens, funcional importante em curto periodo de tempo", pre-operat6rio e fundamental em relac;:ao ao paciente, que deve ser precoce. e se inicia com a indicaC;:80 precisa, nao mas tambem ao tempo de realizac;:ao da correc;:ao, Deve haver regressao do edema e melhoria punho com cinesioterapia na mobilidade do previa. Existem muitos metodos para fixac;:ao da csteotomia, fixador extemo, minifixador maioria Ii a fixa,ao e da deformidades 20 a 30 graus alteram as cargas na cartilagem, levando causam incapacidade somente tolerancia nem pois ha cHnica exuberante. Alguns auto res referem que degraus articulares, o planejamento a jovens marcante conviver com elas sem sintomatologia o DA DISTAL DO RADIO. desde fics de Kirschner cruzados, de Uison cu placa em T volar, mas 0 metodo preferido pela dorsal de pequenos fragmentos placa ~pi" tern side mais usada recentemente, com placa em T/AO por ser mais estreita, problemas para as partes moles do punho. As complicac;:oes das osteomias incluem: • Perda da flexoextensao • Pseudoartrose e pronossupinac;:ao do punho; (3,5 mm). A causa menos 49 Falha do material de sintese, com perda da redu<;ao e • Lesoes associadas as partes moles. As pseudoartroses e falhas de osteossintes devem ser corrigidas por cirurgia, enquanto 05 deficits funcionais com diminuig030 da mobilidade do punho e da pronossupinaC;8o anlebra,o quando podem ser corrigidos na epoca da relirada dos implanles pod em ser feitas a tenalise e capsulotomias (retirada do (ap6s 1 a 1,5 ano), da ftleira proximal do carpal para restaurar a mobilidade total das articula~oes radiocarpica e radiulnar distal. Nao serao abordadas neste trabalho as tecnicas cirurgicas necessarias da nao consolida9ao anat6mica para a correy2to nas fraturas distais do radio, par ser complexa e de pouco interesse para esse estudo. 12, REABILITACAO EM TERAPIA DA MAO 12, 1. Introdu~ao Segundo artigo da Sociedade terapeuta da mao, Brasileira de Terapeulas a especializagao de 1960, devido aos avangos continuidade ao tratamento complexidade anat6mica da Mao, de Leila Maria Abdala, em terapia da mao surgiu em mead os da decada das tecnicas cir0rgicas p6s-operat6rio, mas e da necessidade tambem da mao, de sua importancia do de se dar reconhecimento da funcional e da grande variedade de patologias que afetam este segmento do corpo. Segundo Elaine desenvolveram Terapeulas da mao se nos Estados Unidos e em 1977 foi fundada a Sociedade Americana Fess (1998), os primeiros centros de reabilita,ao dos da Mao. A reabilitagao da mao no Brasil comegou recentemente, de julho de 1988, com na decada de setenta, e em 9 grande incentivo da renomada terapeuta 0 J. Mackin da Philadelphia, EUA; nasceu em Sao Paulo, da mao Sra. Evelyn a "Sociedade Brasileira de Terapeutas da Mao". o terapeuta da mao e0 fisioterapeuta ou 0 terapeuta ocupacional que se especializou na reabilitagao das diferentes patologias da mao e do membro superior, que tem como objetivo primordial, Segundo a reabilitagao funcional do membra superior. Paula Pardini (2001),terapeuta reabilitagao de pacientes da mao, viti mas de fraturas 0 encaminhamento do radio distal aos centres de para tratamento das 50 disfunvoes resultantes dessa lesao e grande, vista que representa fraturas atendidas e tratadas em ambulatorios de todas as 1/6 de traumatologia. Paula Pardini refere que autares como, Conney e cols, estudaram distal e constou que 31% dos casas apresentavam complica~6es • Compressao • Consoliday<3o • Artrite p6s-traumatica • Rigidez digital • Rotura tendinosa do extensor longo do polegar • Distrofia Simpatico Reflexa • Contratura Isquemica de Volkmann 565 fraturas do radio como: do nervo mediano viciosa Outras complic890es da articulav<3o radioulnar ou radiocarpica tern side relatadas, segundo Paula, como: • Instabilidades mediocarpicas; • Incongruencia da articulay<3o radioulnar • Sind rome do Impacto ulnar e • Sind rome dolorosa secunda ria a pequenos graus de incongruencia distal articular. Segundo Paula Pardini (2001), essas complicac;5es podem ser a resultado de fraturas complexas de diffcil reduC;ao, e refere que em 1814 Calles reconheceu, que a maioria das complicac;5es resultava mais do tratamento inadequado do que da lesao. Segundo a mesma, 0 sucesso da reabilitac;ao depende de urna adequada ortopedica e da prevenc;ao de complicac;oes atraves centros de reabHltaC;ao, visto que nessa fratura, do atendimento abordagem precoce a indice de complicac;5es nos e alto e portanto a terapeuta da mao nao pode se limitar ao trabalho de ganho de amplitude de movimento do punho. A escolha certa do material de sfntese pelo cirurgiao vai permitir a movimentac;ao ativa em terapia, a qual se inicia entre a primeira e a segunda semanas. 0 paciente tera seu punho imobilizado a cinesioterapia. com urna 6rtese, que s6 sera retirada durante imobilizac;ao gessada inicial e trocada a edema e a dor de p6s-operat6rio, Fernando Baldy dos Reis,2001. A pela 6rtese ap6s 7 a 10 dias, logo que diminuam podendo estender-se por mais tempo, segundo 51 Segundo F. Baldy dos Reis (2001: 684) , ..."a sintese de radio distal emprega parafusos 3,5 cortical, 4,0 recentemente, de esponjosa, placas em "T", parafusos canulados a as pia cas com forma de (pi). Visa-se principal mente forma da epifise distal tanto da superfide e, mais reconstrugao articular quanta do comprimento, da mantendo- se a conjunto de forma estavel". Entretanto nas intensas osteoporoses. esse material e dificll de ser colocado assim, segundo porque a OSSOnaQ prende as roscas dos parafusos. a autor, pode-se tentar aplitar as mesmas principios Mesma ( punho livre e movimentagao ativa assistida em fase precoce de consolidaga.o), fixando-se as fraturas com fios de Kirschner fraturas cominutivas usadas e arames maleaveis redutivel. sob a forma de amarrat;(oes, Essas osteossinteses como exceC;ao, mas guardam a vantagem sao precarias, de permitir usadas em segundo 0 autor, e inicio de mobilizaC;ao ativa assistida do punho em terapia, como nas sinteses com placas, ponem s6 depois de 3 semanas, desde que tenham cominuiC;ao e intensa, com fragmentos solUl;ao mais apropriada e com o das fraturas tratamento estabilidade cirurgico no foco fraturario, estabilidade suficiente. Entretanto, muito pequenos quando a e falta de apoio diafisario, a fixadores externos. por via aberta reduC;ao dos fragmentos, tem a vantagem necessitar de prover externa e, principalmente permitir a mobilizaC;ao em fase precoce da consolidac;ao. fato de 0 0 cirurgiao liberar punho para movimentac;ao, a menor imobilizaC;ao mesmo que inicialmente 0 a 20 ou 30 graus de f1exao e extensao na segunda semana, facilita muito a movimentac;ao ativa dos dedos. 12.2. Fases do Tratamento Segundo Paula Pardini, (2001), as fases da terapia da mao seguem as fases da cicatrizac;ao da fratura, e podem ser divididas em duas: Fase I (Fase Precoce): inicia-se ap6s a reduc;ao e imobilizaC;ao e continua ate a cicatrizac;ao da fratura e consolidac;ao. quando • 0 Fase II (Fase de recupera9ao retirada e continua ate for,a. 12.2.1. Dura aproximadamente seis semanas, gesso e/ou a fixac;a.o sao retirados. Fase Precoce 0 da fun9110): inicia-se quando a imobiliza,1Io retorno maximo da amplitude de movimento e (ADM) e da 52 A fase precoce e iniciada apas a melhora do processo inflamat6rio agudo, au seja, em torna do quinto ao setima dia da data de imobilizac;ao au pos-operat6rio. e feita sessao, • urna avalia9ao funcional de tode 0 Na primeira membra superior e ainda: Avaliar;:ao do edema • Das amplitudes de mavimenta (ADMs) • Posicionamento • Aspecto do local da inserl'ao dos fios (quando usadas) • Avaliar;:ao da sensibilidade • Estado geral e emocional do paciente do membra no gesso Os objetivos da reabilitac;ao Prevenr;:ao tratamento rotura nessa fase sao: e tratamento (compressao tendinosa, das complicac;oes relacionadas ao do nerva mediano, artrite p6s-traumatica, distrofia simpatico reflexa e contratura trauma e ao rigidez digital, isquemica de Volkmann). 12.2.l.A. Complica,oes: • Compressao Preven,ao do nervo mediano e tratamento 30 nivel do tiinel carpiano : Sindrome do tunel do carpo Segundo Paula Pardini (2001). as nervos media no. ulnar e radial atravessam para dar inerva/yao lesar estas estruturas, sua localiza/yao, exuberante, sendo 0 nervo mediano a mais freqClentemente proxima posi/yao da da superficie posi/yao de CottonwLoder) Redu/yao adequada carpiano. moles punho radio distal. Edema, lesado, devido a hematoma, calo osseo imobiliza/yao em excess iva flexao do punho e desvio ulnar ( sao fatores carpiano, causando a compressao tecidos 0 it mao. As fraturas do ter/yo distal do radio podem, de alguma forma, e atraumatica periarticulares que aumentam a pressao dentro do tunel do nervo media no. da fratura, sob anestesia, e evita a presen/ya de tecido minimizam osseo danos dentro aos do tunel 53 A monitorizar;ao do edema, da sensibilidade cutanea e do gesso pode ser feita como medida preventiva da compressao nervosa. 0 terapeuta, na fase precoce, pode tratar a edema, e comunicar fazer ajustes no gesso altera~ao da sensibilidade Segundo Pol a Maria sintomas Poli de parestesicos, Araujo (2001), principalmente necessaria testar a sensibilidade. pel os testes ao medico a presenc;:a de qualquer na mao. terapeuta relacionadas da mao, quando com 0 E isse deve ser feito atraves de de monofilamentos de Semmes-Weinstein, pontes estatica de Weber-Meberg nerva existem e media no, avaliac;:oes peri6dicas da discriminac;:ao de dais e da discriminac;:ao de dois pontes em movimento de A medida que a reabilitac;:ao progride espera-se que as sintomas regridam. A Oelon. conduta terapeutica sindrome, incluindo e dirigida aos protoeolos a utiliza~ao de meios de tratamento fisieos, especifieo exercieios para essa apropriados e 6rtese noturna. A detec~ao de altera~ao importante de sensibilidade a conseqOente perda da opone!ncia do polegar. A hipoestesia emine!Ocia tenar ja estabelecida Assim, apes sintomas, 0 freqOentemente 3 meses de tratamento terapeuta deve ao sinal de alarme, e da eminencia prolongada tenar com e a atrofia da nao regridem mesmo apes a cirurgia. conservador, comunicar e um nos testes longo prazo, pode ocorrer atrofia dos museulos intrinsecos se nao houver medico a regressao necessidade de dos provavel tratamento cirurgico. • Tratamento Oedema do Edema da extremidade interfere com 0 suprimento sanguineo acentuado, pode estar aeompanhado se delineando compartimental de dor intensa e difieutdade um quadro de sind rome de flexoextensao ulnar, instalando-se A sindrome e abrindo-se ate a pele. A sind rome compartimental da rnassa muscular, a contratura dos dedos, compartimental. distais do radio e rara, mas se nao for tratada logo de imediato, intensa e necrose alem de comprometer de Volkmann As tecnicas rnais utilizadas para redu~ao do edema sao: 0 nas fraturas a levara os nervos com disfun~ao gravissima para a funryao da mao. de Caso ocorra edema pode em estagio inicial regredir apenas fendendo-se gesso em toda a sua amplitude a forma~ao levando teeido fibroso e impede a mobiliza~ao das artieulagoes e tend6es isquemia mediano e irreversive! e 54 • Elevac;ao da extremidade corac;ao, que ajuda no retorno aeima do nlvel do venoso; • Exercicios ativos para as dedas, de preferemcia com a membro elevado; • Massagem relrDgrada, feila de dislal para proximal (Fig.28); • Compressao que pade ser feita com enfaixamento elastico tipo uCoban" (Fig. 29); • Supervisionamento diminuindo do ge550, que pade estar apertado, a circulaC;:Elo e comprimindo estruturas produzindo edema, nobres. Figura 28. A massagem retr6grada ajuda na redulfao do edema. 0 membra deve ser posicionado em elevaryao, e a massagem de deslizamento deve ser feita no sentido de distal para proximal. 55 Figura 29. Enfaixamento compressivQ com "Caban", • Artrite Segundo P6s-Traumatica Pol a (2001), cartilaginosa nos traumas de alta energia cinetica, e do osso subcondral. celulas asseas para a reparo das estruturas substituida pos-lraumatica, com dar a movimentac;:ao, naQ ha degraus conhecido lesadas, a cartilagem por tecido 6sseo. Caso essa substituic;ao A artrite p6s-traumatica que a mobilidade, nutric;ao cartilaginosa, forma, a mobilidade importantes a a produc;:ao uma cicatrizac;ao precoce cuidadosa sera parcial mente desenvolver flexo-extensao pode incentivar manter lesac e proliferat;:ao de artrite do punho. medida que a cartilagem que possam estimulando promovendo ocorra, podera principalmente tende a desaparecer articulares e de se esperar Devida ao processo inflamatorio se regenera e seu desgaste. de liquido sinovial, ~ fato melhora mais nflpida e melhor. a Oessa a remodelac;ao cartilaginosa e prevenir a artrite traumatica. A mobilizac;ao precoce articular esta indicada nas fraturas estabilizadas fixaC;ao rigida. A fixac;ao com fios de Kirschner nao promove fornece estabilidade suficiente para se permitir a mobilizac;30 precoce, desde que seja feita sob a supervis30 terapeuta pronossupinal'ao permitidos cartilagem de um terapeuta retira a tala gessada ativa-assistida. Os exercicios de mao experiente. Na fase (Figs. 30 CeO) que sao feitos dentro pela fixaC;ao e pela dor do paciente. Alem de estimular em meio precoce, 0 e mobiliza a articulac;ao do punho de forma suave e constam de fJexo-extensao do punho (Figs. do ante bral'o articular e tratadas com uma fixac;ao rigid a, mas avascular, a mobilizac;ao 30 A e B) e dos limites a cicatrizac;ao precoce favorece da 0 56 desaparecimento do hematoma articular e estimula a Fig. 30 A fixadas e e de celulas inflamat6rias, B. A mobilizacao e estabilizadas. da articulacao mobiliza a punho precoce 0 terapeuta do punho e fazendo de forma suave e ativo-assistida dentro dos limites da mobilizacao • reduz a risco de rigidez formac;:ao do tecido 655eo, acelerando 0 processo de cura. da pronossupinaryao tambem fixacao indicada movimentos para as fraturas de f1exo extensao e da dar do paciente. C e D. A e feita suavemente. Rigidez Digital A rigidez da mao causada par artrofibrose e uma do radio. As articulac;:6es digitais encontram-se de movimentos. As causas mais comuns das complicac;:oes das fraturas distais edemaciadas, doloridas e com limitac;:ao sao: • Mau posicionamento • Falla de movimentaC;c30 dos dedos na fase precoce, do gesso (fig. 31) • Edema cr6nico na mao e artrite degenerativa preexistente. 57 Figura 31. A tala gessada deve ser posicionada abaixo da linha palmar de f1exao distal para permitir a f1exao digital total. Ah§m dos dedas, principalmente Exercicios 0 cotovelo ativQs para as articulayoes articular, previnem a aderencia para 0 e 0 ombro apes a retirada da imobilizar;80 podem apresentar nao envolvidas de movimento, mantem a mobilidade dos tecidos moles, aumentam tecida osseo em cicatrizayao deficit gessada. a circulay80 da capsula e a nutriyao e ajudam na reduyao do edema. Os exercicios incluem: • Exercicios de deslizamento • Exerclcios tendinoso diferencial (Fig.32); de flexao das metacarpofalangicas Exercicios de flexo-extensao • (MFs); do polegar e oponemcia (Fig.33); Exercicios de fJexo-extensao do cotDvelo; • Exercicios de elevac;ao anterior, rotac;ao externa e interna do ombro; • Exerdcios de flexa-extensao das dedos com 0 membra superior elevada 10 vezes a cada hara Figura 32. Tres diferentes posicoes de exercicios de deslizamento tendinoso diferencial em gancho, em extensao das IFOs, em flexao total das articulacoes digitais, lodas, iniciando-se a flexao com os dedos em extensao completa. 58 Figura.33 - Exercicios ativas para a polegar, feitas na fase precoce de imobi1izary8o Eo importante lembrar que 0 gesso deve permitir completa flexao das MFs e abdul'"o e oponencia do polegar aos Qutros dedos. Orientar;oes tratamento quanta as atividades para que a paciente como mele de encorajar exemplo, 0 (AVOs) devem 5er no seu autocuidado, usa do membra lesado. Muitos pacientes que vestir 0 membra mais facil. Equipamentos da vida diaria seja independente lesado primeiro e simples e baratos nao-Iesado 0 podem incluidas no e tambem nao sabem, por depois torna a tarefa 5er utiHzados para facilitar as tarefas do dia-a-dia, como: • Esponja de banho presa a urna empunhadeira • Sapatos • OUhaste comprida sem lac;:os Usa de materials antiderrapantes sabre as superffcies de trabalho e de refei~oes para estabilizar as materiais usados. • o Rotura Tendinosa tendao longo do polegar e 0 tendao mais freqOentemente distais do radio, sendo 0 local da fratura mais comumente rompido apos as fraturas ao nivel do tuberculo de Lister. A rotura pode ocorrer em um intervalo de dias a anos, mas a maioria ocorre dentro das oito primeiras semanas uma serie de fatores medinicos ap6s 0 trauma. A causa da rotura pode envolver e/ou vasculares. 59 Os fatores mecfmicos incluem: • Fragmentos 6sseos de fraturas cominutivas • Calc osseo exuberante que comprime au estreita a extensor longo do polegar no terceiro compartimento Os fatores vasculares acontecem bainha sinovial que fornece sinovial. Alem intrinsecos. dorsal, contribuindo disso, porque a extensor longo do pelegar e suprido Mas, 5 mrn do tendao, adjacentes de vasas intrinsecos e pela par dois sistemas vasculares ao tuberculo de Lister, sao desprovidos sao relativamente avasculares. Assim, a edema provocado pela fratura distal do radio, pode comprometer hematoma 6ssea. e pressao e envolvido nutric;ao extrinseca ao tendao, atraves da difusao do liquido tendao tambem 0 para sua ruptura. Dessa a nutric;ao forma, associ ada ao precario suprimento sanguineo sinovial a priva9ao extrinseca, devido da circulac;ao ao extrinseca do extensor longo do polegar pode levar a rotura isquemica. Medidas de reduc;ao de edema, mobilizac;ao ativa do polegar estimulam liquid a sinovial, e podem reduzir a possibilidade atendimento crepitac;ao, de reabilitac;ao dolorimento comunicados Oistrofia Segundo Simpatico Pola (2001), de tratar. osteoporose. a retirada volta essa patologia desproporcional de Lister sinais de devem ser explorar;ao Os sintomas pode iniciar a qualquer incluem dar, edema, alterac;oes adequadamente a sua causa. Tern sido recomendada todos esses quadros algicos dentro da denominac;ao termo descritivo pode ser de dois tipos basicos: durante tr6ficas, a mais rigidez e precocemente, e a por rnuitos meses. de sua fisiopatologia, uma serie de quadros cHnicos algicos intensos, (SORC); momento distal de radio, sendo uma das complicar;oes de tratar a DSR decorre do desconhecimento de apresentar imabilizac;ao, Reflexa - OSR reabilita9ao pode pralongar-se Complexas da tubercula pais muitas vezes e necessario Se a condic;a.o nao for tratada A dificuldade do para a prevenC;ao da rotura completa. evolw;:ao da fratura da extremidade dificeis Ap6s em ao cirurgiao para tratamento, e descompressao • precace. e edema a produc;ao de de ruptura desse tendao, grac;as ao uma nomenclatura Sindrome alem cuja sintomatologia e que inclui Dolarosas Regionais que nao explica a sua fisiopatologia. A SORC, 60 Tipo I: sem lesao do nerva periferico, que inclui a DSR Tipo II: com lesac do nerva perifericQ, sendo conhecida A DSR decorrente distal de radio caracteristicos apresenta os sintomas e sinais das SORe. A dor e geral definida 0 de urna fratura como causalgia. principal sintoma, e pareee que como lancinante e em a desencadeador do processo, total mente a temperatura, au urn toque leve. Edema e a principal sinal, sendo restrita inicialmente inicialmente mole, mas, minimos, como mudanc;:a de ser continua lentamente. par estimulos sendo em desproporcional lesao.Tende de pais se espalha e exacerbada e queima~iio, Nos dedos produz urna aparencia com decorrer 0 causando a perda do movimento. do A tendencia, tempo, pode fusiforme, tornar-se e , sendo endurecido, como no case a dor, e difundir-se para ah~m da area da lesao. A rigidez articular e outra caracteristica muito alem do que se espera para esse tipo de fratura, decorrido pela dor, edema e imobiJidade. Na pele, observam-se altera~6es atribuiveis a excessiva a~ao reflexa-simpatica, razao do nome DSR. A a9ao do Sistema Nervoso Simpatico na DSR, em alguns casos nao e encontrada. ou sao encontradas danose sudomotoras tr6ficas que osteoporose e pele podem brilhante. como hiperemia e calor, Existem tambem altera90es ou pele seca. Com 0 tempo ocorre tambem em dedos fin~s, "em ponta de lapis~, altera90es bem como do terapeuta, Pola diz ~o primeiro principio e que nada pode ser feito Isso porque esses pacientes sao hipersensfveis n Segundo resultar a pele difusa ( atrofia de Sudeck). intempestivamente manipulayao altera90es de cor e temperatura, ficando como hiperidrose a atua9ao Quanto fria, a dor,e qualquer urn pouco rnais agressiva tende a piorar 0 quadro. Paula Pardini (2001), os princlpios da reabilital'ao na distrofia simpatico reflexa sao: • Avalia9ao minuciosa dos sintomas apresentados ADM, alterayoes tr6ficas) , detectando-se • Tratamento da dor: TENS, programa de dessensibilizayao • edema: agentes 0 pelo paciente (dor, edema, nivel de comprometimento; termicos (hidromassagem, ultra-som), tam e massagem manual. Tratamento do compressao suave (coban, luva compressiva); elevayao, exercicios ativos, massagem retr6grada, 61 • Rigidez Articular: exercicios alongamento • Programa de programa, as pacientes proprioceptiva stress-loading: com (compressao carga, tenta-se quebrar simpatico (Dyslrofile), ativas (breves e freqOentes), mobiliz8980 articular e suave (sem dar), atividades funcionais, 6rteses. anormal. desenvolvido DSR par e distra9ao articular) 0 Watson sao submetidos circulo vicioso e Carlson, a exercicios no qual com os exercfcios de da dar que leva ao areo reflexo- Esse programa pade ser realizado com aparelho ou adaptado, neste de carga devido ao seu alto custo, com objetos apropriado do cotidiano, como escovas e pesos (Fig. 34 A e 8). • Equipe de tratamento: essa complic8980 urn trabalho em equipe de pode ser de difieil tratamento, requer varies profissionais como: medico, terapeuta da mao e 0 psic610go. Figura 34 A e B. Exercicios do programa de stress~loading elaborado por Watson e Carlson. A. Escovar: 0 paciente, na pasi~ao de quadrupede, segurando uma escova com a mao afetada, escova a superflcie, fazendo movimentos para frente e para tras, aplicando 0 maximo de pressao passlvel. 0 ombro, se 62 passivel, delle estar no mesma plano da mao e 0 cotovelo estendido. Inieia-se a programa com tres minutos de escovagao, gradualmente 0 aumentando tempo para 7 a 10 minutos, de acordo com a capacidade fisica do paciente. B. Carregar: a paciente carrega urna balsa ou saeola que contem Pesos graduados, com a mao afetada. 0 peso e graduado de acordo com a capacidade do paciente. A balsa deve ser carregada toda vez que o paciente estiver em Contratura Isquemica pe ou caminhando. de Volkmann Segundo Paula Pardini (2001), a incidencia de slndrome distais do radio e rara, apresentando compartimental nas fraturas urn indice menos do que !%, sendo que ela esta relacionada com alguns fatores: • Acidentes de alta energia cinetica com lesac associada de tecidos moles e fratura; • Hematoma, edema e fratura-Iuxayao; • Tecnicas de imobilizayao • Flexao excessiva do cotovelo ou punho, diminuindo 0 retorno venoso. Ao exame clinico, observa-se antebrayo), parestesia inicialmente removendo-se realiza-se a fasciotomia inadequadas, ja citadas anteriormente urn dense compartimento e dor intensa. os curativos isquemica de Volkmann, e gessos leva a isquemia com grave fibrose medica deve ser muscular imediata, e, se necessario, nao seja feita, 0 grave e, final mente, e lesao nervosa. aumenta da a contratura Esta grave resulta na perda da funyao do membro superior, havendo poucas opyoes de tratamento para melhora da condiyao. 12.2.1.B. (edema duro na face volar do compressivos cirurgica. Caso a descompressao pressao dentro do compartimento complicayao A intervenyao e Complica~6es • tardias relacionadas Perda da redu~ao - Artrose com a: do punho 63 Segundo Pola (2001), estudos biomecanicos estudos clinicos de fraturas reduzidas incompletamente das cargas transmitidas mostrado que as resultados de mais de 2mm, excedendo 20 graus. Uma "redu,ao demanda que 0 padente cosmetica, par exemplo). A redu,"o depende radial maior do que 5mm e angulay80 necessita para 0 punho, profissao, aceitaya.o da deformidade e de varios latores, e tamb<im rapid a consolidacyao, podendo levar radio-ulna a consolida9aO e tambem dificil porque a metafise viciosa, vulneravel levando e carpo), levando a uma tendencia 80 a impactay80 impacto movimentos nao consegue do punho, sem antes por modalidade 0 cirurgiao distal do generosa, 6sseas ( artrose radiocarpica, dos movimentos terapeutica que e cominuic;ao, das estruturas a desenvolver-se complicay8.o tardia que leva a dor e limitayao importante onde 0 terapeuta dorsal aceitavel" depende de varios latores (idade, tipo de radio tern uma cortical fina na face dorsal e com uma vasculariz8yao permite e tem satisfatorios quando ha desnivel articular tern sido menos encurtamento atraves da articulaC;8o radiocarpica, nenhuma, fazer urna nova cirurgia do punho, ampliar os para redu9ao rnais anatomica da fratura. • Com a Lesao da Ulna e da Articulacao Radioulnar As fraturas da ulna distal, que podem estar associadas da articula930 radioulnar distal e do complexo Distal Associadas a lesOes capsuloligamentares da fibrocartilagem triangular tern sido associadas a urn progn6stico funcional mais reservado. Essas complicayoes pod em resultar em artrose da articula9aO radioulnar distal, com dor perrnanente do lado ulnar do punho e lirnitayao da pronossupina9ao. Um desvio acentuado do processo estil6ide ulnar, alem de [evar consigo a inser9ao da fibrocartilagem triangular e 0 ligamenta colateral ulnar, pode produzir a sindrome irnpacta do estil6ide ulnar, tambern com dar e disfunyao do punho, principalmente trabalhadares • brayais, segundo Pola. Com a instabilidade do Carpo Pola (2001), refere que essa complica9ao causa de dar cronica, diagn6stico, do dos tern side motivo de pesquisas, quando nao tratada adequadamente, e independe da qualidade do tratamento par ser uma sendo tarnbem ortopedico de difieil e ou reabilitador fratura. Isso parquet as fraturas distais de radio e as dissociay,oes escafossemilunares da 64 tern patomecanica similar e podem ocorrer simultaneamente em fraturas graves. 0 tratamento geralmente meies diagnosticos e cirurgico, concomitante com 0 tratamento das fratura. atuais, como a artroscopia do punho, tern facilitado Os a detect;(Elo dessas lesoes complexas. o terapeuta deve estar atento para orientar 0 tratamento reabilitador de acordo com as dois tipos concomitantes de lesao. 12.2.2. Fase II : Recupera~ao Segundo Paula Pardini da Fun~ao (2001), esta lase come,a apos a retirada da imobiliza,M. Se 0 paciente seguiu a fase de tratamento precoce, espera-se que os dedas, cotovelos, polegar e ombro 8stejam com rnobilidade A reabilitac;ao nesta fase e0 mas S8 0 edema retr6grada, continuar, normal. ganho de amplitude 0 tratamento banho de contraste de movimento com ( enfaixamento ( imersao do punho e antebrac;o, compressivo, da mao alternadamente massagem em agua quente, 38 a 42 graus e fria, 10 a 18 graus) deve ser feito. Ap6s duas incorporados da estabilidade semanas, exerciclos ao programa, lembrando de fortaleclmento que exercicios podem passivos ser da Iratura e da tolerancia do paciente. 12.2.2. A. Modalidades Terapeuticas gradativamente e resistidos para ganho de ADM em punho dependem 65 Figura 35. 0 usa da hidromassagem relaxa e facl11ta0 movimento. E recomendado que paciente intercale 0 0 banho com a eleva9aO do membra e exercicios atlvas a cada tres minutos. A mobiliza9ao articular sera dificultada pela perda da extensibilidade dos tecidos conjuntivos periarticulares devido ao periodo de imobilizaC;8o de qualro a seis semanas. Na literatura, tern sido demonstrado que 0 calor terapeutico aumenta a extensibilidade do tecida colageno e alivia a dar. Sendo que a eficiencia pareee estar relacionada estresse de baixa carga associada passivel. Tambem observaram a urna temperatura umida quente aplicac;ao da hidromassagem, antes dos exerc[cios permite ao mais elevada que a aplicaC;3o do calor antes do alongamento as riscos de lesao do tecido conjuntivo, assim a e compressa terapeutica que 0 paciente diminui parafina fava os exerc[cios com mais facilidade e melhor conforto. D uso da hidromassagem uma limpeza (Fig. 35) apos a retirada da imobiliza980, da extremidade, apreensivo, uma sensav80 exuberante da extremidade, da temperatura, minutos exercfcios e facilita de conforto.t: pois devido este edema de banho, relaxa 0 paciente importante tomar alem de prom over dando cuidado ao paciente com 0 edema posivao pendente do membro e ao aumento pede aumentar. Sende fa~a uma eleva~ao de abrir e fechar a mao par mantida e monitorizada a 0 movimento, recemendado, do membro 1 minuto. A temperatura que a cada superior 3 e assode da agua deve ser em torna de 37,8 graus C. 2- Criaterapia Figura 36. Aplicarrao de compressa gelada ap6s a sessaa de exercicias. 66 A crioterapia, exercicios na forma de compressa e atividades, para gel ada (Fig.36), e aplicada ap6s as sess6es de aHvio de qualquer 0 reac;ao inflamat6ria ou processo doloroso provocado pelo tratamento. 3· Exercicios terapeuticos • Exercicios nos quais Ativos: sao as exercicios 0 utilizados ap6s a retirada da imobilizac;c3:o, paciente mobiliza a articular;030 dentro do limite da sua dar, estimula a contrac;ao da musculatura a das insen;oes tendinosas enfraquecida articula~o. pela imobilizac;ao e, pela proximidade A mobilizac;ao aliva, diminui 0 brar;o de alavanca, reduzindo 0 estresse no faco de fratura. Exercicios terapeuta, ativo-assistidos: feitos pelo proprio paciente ou assistidos pelo nesta fase, ajudam na mobiliza<;ao ativa, uma vez que a musculatura enfraquecida nao mobiliza a articula<;ao em toda a sua amplitude. Podem ser feitos apes a retirada da imobiliza<;ao, desde que a limite de dor do paciente seja respeitado. Pronossupinacao: esse movimento e mais dificil pOis a imobiliza<;c3o no gesso foi com antebra<;o em prona<;ao au posi<;ao neutra. Esses exercicios paciente a manter a bra<;o de encontro devendo 0 paciente ao tronco e um suave alongamento 0 para evitar a rota<;ao do ombro, manter ate 0 final do movimento uma contra<;ao isometrica 0 sao feitos orientando por alguns segundos, fazendo dos tecidos moles antagonistas ao movimento. Extensao: a extensao tam bern e mais dificil de ser obtida devido a posi<;ao durante a imobiliza<;ao. Os exercicios uma mesa, com movirnento. a substitui,ao dos dedos. 0 de flexo-extensao do punho podem ser feitos na borda de antebra<;o apoiado em prona<;ao e a mao e ~ importante que dos extensores 0 a punho livre para 0 paciente faya urna f1exao dos dedos (Fig.37), evitando do punho (que estao enfraquecidos) petos extensores 67 Figura.37. Exercicio ativa para a extensao do punho. a paciente, para evitar a substitui(f80 dos extensores do punho pelos extensores dos dedas, deve manter as dedos netidos, ou segurando um rolo de faixa crepon, durante 0 movimento de extensao do punho. Desvio Ulnar e Radial: esses exercicios mesa, apoiando-se movimentos • devem ser de lateralidade, evitando a flexo-extensao Exercicios Os exercicios estabilizada terapeutico passivos e 0 0 punho livre; as do punho. passivQs de alongamento paciente suportar antes e/au durante os exercicios autopassivos • tambem podem ser feitos na borda de urna a bordo ulnar do antebrac;o sabre a mesa, e com 0 podem ser feitos quando a mobilizar;:ao; sendo importante alongamento. a fratura 0 estiver usc de calor 0 paciente deve ser orientado a fazer em casa, entre os quais: Exercicios da "prece~, para extensao do punho (Fig38). Figura 38. Exercicios da ~precenpara ganho da ADM pass iva de extensao do punho. 68 Para flexao do punho, apoiar 0 antebrac;o em pronac;ao, na mesa, deixando 0 punho livre para ser estirado em f1exa.opela mao oposta (Fig.39). Figura. 39 Exercicio para ganho de ADM passiva (flexao punho). • Para supinac;:ao e pronayao, estabilizar 0 brac;:o de encontro o cotovelo a 90 graus, de preferencia apoiando mobilizar, girando ser suave, 0 0 antebrac;:o com a mao oposta (Fig.40). e deve-se manter 0 ao tronco, f1exionar antebrac;o em urn travesseiro final da amplitude de 0 estiramento movimento e deve por 10 segundos. Figura.40. Exercicio para ganho de ADM passiva de supina9ao. 4- Orteses/splinting As 6rteses pod em ser utilizadas para ganho de amplitude de movimento aplicac;:ao de urna tr89aO suave e prolongada. resultam no rompimento inflamac;ao e fibrose. microsc6pico por meio da Manipulac;oes forc;adas de partes moles de tecidos, levando a um aumento da 69 Para ganho de prona\Oaoou supina\Oao,a 6rtese dinamica de Colello (Fig. 41), apesar de dificil confecc;:ao, e a rnais eficaz no ganho do movimento. ganho de ADM de flexao au extensao para 0 usc diurna, intercalada com 0 usa de exercicios, pode ser feita de ge550, 13indicada para Figura 41. 6rtese dinamica de Colello A combinac;:ao de modalidades, A 6rtese dinamica do punho (Fig.42) 13indicada, 0 para principalmente e a 6rtese estatica seriada, que usa noturno. para ganho de pronossupinavao exercicios e atividades mais eficaz para a ganho de amplitude de movimento do antebrac;:o. terapeuticas e 6rteses e 0 meia e func;:ao da articulac;:ao do punho e do antebrac;:o. Figura 42. 5- Atividades Ortese para ganho de extensao do punho. dinamica Funcionais Apes a retirada dos fios e/ou imobilizac;:ao gessada, atividades incorporadas Atividades (Fig.43) ao programa com movimentos a mao de reabilitayao. e transferi-Ias coordenados para outro funcionais suaves sao como segurar bolinhas de gude recipiente geram uma serie de (pinya par oposiyao palmar, ao pegar a bolinha, movimento 70 de supina\,aD, ao transferir a bolinha para a palma da mao, e preen sao palmar, ao segura-Ia na palma da mao, e movimentos depositar as movimentos bolinhas nos dais de flexoextensao recipientes) que do punho, ao retirar e auxiliarao na recupera9ao dos e da funt;:ao manual. Figura 43. Atividades funcionais trabalham movimentos coordenados que auxiliam recuperat;:ao do movimento e da fum;ao na manual. 6- Fortalecimento Duas semanas apas a retirada da imobiliza9ao, fratura e com 0 alongamento mais agressivos apresente exercicios com a progressao ganho das ADMs do punho e antebrayo, exercicios limitayoes de e podem ser iniclados. Casa a paciente ainda refira dar e movimento, de fortalecimento da cicatrizac;ao da de fortalecimento exercicios de contrayao isometrica sao de escolha. Caso contra rio, os seguintes exercicios as podem ser feitos: • Para fortalecimento e ganho de ADM de pronossupinar;:ao, do antebrago, segurando-se exercicio urn martelo na mao, lembrando de rotagao de manter 0 brago de encontro ao tronco, cotovelo f1etido e antebrar;:o apoiado. • Exercicios com pesos livres, elasticos f1exores e extensores acometide. do punho, e massinhas e tambem para fortalecimento de tode 0 membro dos superior 71 • Atividades como a macrame, trabalhos em marcenaria, incorporados ao programa (fig.44), feito com sisal, trabalhos em eoure au podem, de acordo com a paciente, ser tambem de fortalecimento. Figura 44 MacramE:!-Atividade manual utilizada para recupera~ao da fon;a e destreza manual. 13. OBSERVAGAO DE CIRURGIOES 1. No metoda de redutyao QUANTO do tratamento REABILITAGAO: aberta (Fixador externa e enxertia assea): Segundo Angelini e colegas (2001: 660), sabre a instabilidade A ..."estudos sobre a biornecanica das fraturas complexas firma ram conceitualmente com a fixac;ao externa dos fragmentos fiX8C;c30prolongado e a cominuic;ao metafisaria 6sseos. Entretanto, associ ado a mobilizag03o precoce" operatorio, os pacientes permanecem semanas a esse do radio, junto com a .Segundo 0 autor, no pos- 4 semanas com a fixador externo, seguidas de 2 com uma Uortese" dorsal antebraquial, bloqueando somente punho. Inicia-se a reabilitac;:ao no setimo dia de pos-operatorio retina. Sao necessarios a tempo de do radio, levou a acrescentar metoda a usa do enxerto do illaca para evitar 0 encurtamento fixag030 externa, do punho e as vantagens 0 reconhecimento precoce e tratamento e sinais de edema, dor, rigidez e disturbios vasomotores, a extens030 do com os cuidados de imediato dos sintomas para evitar complicac;:6es, das quais a distrofia simpatico reflexa e a mais dificil de ser resolvida u. (Fig. 46 e 47) 72 Figura 46. Movimentayao do antebrayo e das metacarpofalangeanas (A) e interfalangeanas (8) durante a tempo de usa do fixador externo. Figura 47. 6rtese de posicionamento do punho, usada ap6s a remoyao do fixador externo. 2. No metoda de redw;;ao fechada - redu4;ao percutanea Segundo Albertoni e cofegas (2001 :634), percutanea intrafocais, com fios de Kirschner, auxiliando na reduc;:ao com tics de Kirschner: em fraturas instaveis na tecnica de Kapandji, no metoda de reduc;:ao sao utilizados maior estabilidade .... " apos a colocac;:ao da tala gessada antebraquiopalmar apos a primeira seman a dos fios de Kirschner, mantem-se splint removivel. tres fios e atuanda como suporte radial e dorsal, na busca de e revisao a tala ou substitui-a 0 paciente e instruido a retirar a imobiliza980 por urn urna vez aD dia e realizar rnovirnentos de flexao, extensao, desvio radial e ulnar do punho ate 0 limite da dor e evitar radiografica a pronossupina9ao, que se iniciam na terceira semana. A avalia980 da fratura e realizada em 6 sernanas. Estando a fratura consolidada, a tala 73 ou a splint e as fios de kirschner reabilitac;ao" . 3. Metoda com placas Segundo Fernando sao removidos, e 0 paciente e encaminhado a e parafusos: Baldy dos Reis (2001), 0 metoda que utiliza placas e parafusos, consegue boa estabilidade na fratura permitindo segundo ele a mobilidade precoce do punho. Refere que de maneira geral, ap6s a cirurgia para correc;ao da osteotomia coloca·se urna tala braquiopalmar se utilizar urna 6rtese removivel com movimento5 atlvos; antebraquiopalmar apes per mais 2 semanas necessaria, e iniciar a reabilitac;ao, pode-se utilizar par mais 2 semanas e postergar urn pouco a dar enfase especial somente se a pronossupinag8o evidenciados do radio, par 10 a 14 dias. Ap6s a retirada dos pontes, pode- sinais e a flexoextens8o de movimentos de maiores amplitude e forya. consolidaC;8o urna sempre imobiliz8c;ao reabilitac;ao. Deve-se do punho e dedos, porem essea deve-se incentivar 74 14. CONCLUSAO As fraturas distais do radio sao atualmente da ortopedia, par serem apresentarem diversas distrofia simpatico em alguns consideradas casas complexas de dificil redu~ao complicac;:oes (consolidaC;:3o viciosa, reflexa, instabilidade devem ser tratadas per profissionais carpica, rigidez que compreendem do ponto de vista e manutenc;:ao.Por artrose digital, p6s-traumatica, etc) essas a complexidade fraturas biomecanica do punho. o punho e radioulnar y considerado biomecanica urna articula 30 de suas articulac;:oes: complexa, radiocarpica, cujo movimento mediocapica, ulnocapica depende da e articulac;:ao distal, ande ocorre a fratura distal do radio, com urna frequencia bastante comum nos dias de hoje. A transmissao de forc;:as atraves do punho e a sinergia dos musculos punho com as f1exores dos dedos depende da estabilidade extensores e da congruencia do dos ossos dessa regiao. Uma das conseqOencias viciosamente da nao congruemcia entre as ossos radio e ulna nas fraturas e consolidadas pronossupinac;:ao. Geralmente a diminuic;:ao do a paciente principal supinac;:ao completa de 90 graus; assim, a transmissao principais extensores a fato da sinergia do punho, a em fazer a de forc;:as e sinergias dos extensores do punho e f1exores dos dedos punho parece estar interligada com a deformidade decorrentes entre os gerando da mao. de forc;:as em func;:ao do movimento cisne", quando dificuldade do punho e 0 f1exores dos dedos fica desorganizada, uma grande perda da capacidade funcional desarranjo movimento fica com grande de pronossupinac;:ao sofrerem urn incompleto do "dedo em martelo" e ou "pescoc;:o de da fratura de radio distal mal consoli dada, essa e uma questao que nao foi abordada, mas sugiro que seja estudada em outras monografias, pois a usa de orteses para correc;:ao dessas deforrnidades parece depender da sinergia dos rnusculos extensores e flexores do punho. o terapeuta da mao que pensar na correc;:ao da deformidade exaustivas deformidades sessoes como, de ganho de 0 de dedo em martelo, ou aumento punho, devera saber se tal deformidade entre amplitude com 0 movimento, de amplitude usa de 6rteses, au para correc;:ao de de movimento do e per rigidez articular, ou falta de cengruencia radio e ulna e que a congruencia anatomica depende de intervenc;:ao cirurgica. 75 Dessa forma, 0 reabilitador deve ser criterioso Collello para corre~ao da pronossupina~ao, ao utilizar-se da 6rtese dinamica apesar de ser de excelente consolidac;ao nao nos casas de rigidez. 0 terapeuta deve estar Gonsciente do risco da anatomiea entre de movimento 0 radio e a ulna ao trabalhar insistentemente devido ao impacto da ulna com rota<;ao do punho, mobiliza<;ao e ao risco de precoce desaparecimento o terapeuta deve complicayoes combater e de celulas no ganho de amplitude radio durante as movimentos 0 p6s-traumatica do punho em fraturas do hematoma articular e estimulando artrose de aplicabilidade estaveis inflamat6rias, do punho. e bern de Entretanto, a faverece 0 fixadas reduzindo 0 risco de rigidez a formaC;2Io de tecido 6sseo, acelerando 0 processo de cura. compreender que sao de responsabilidade a dar e a edema, e a prevenyao do medico fundamental e tratamento e outras para evitar de algumas do terapeuta, a genese e que da maioria das disfunc;Oes. Portanto, a terapeuta da mao tern a func;ao de prevenir as complicac;6es serem tratadas precocernente o profissional reabilitayao melhorar a amplitude de movimento biomecanica cirurgia.o da mao detectar com patologias distal do radio, entendendo precocemente possiveis na e apenas toda a para que possa junto com 0 complicayoes, ja que elas podem 0 tratamento reabilitador. precoce do terapeuta da mao e fundamental na reabilitaya.o de pacientes de membro superior, no entanto, muitos pacientes por medicos e reabilitadores que nao da articulac;ao envolvida, mas compreender que envolve esta articulayao, afetar 0 progn6stico e comprometer A intervenyao dessas. deve estar embasado sobre as va.rias quest6es que estao implicadas das fraturas da extremidade complexidade passive is de e tern a dever de evitar as seqOelas resultantes que nao sao especialistas da area. ainda sao tratados 76 15. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS (1) ADANS, J. C. Fratura da Extremidade Distal do Radio. In: Adans J.C.F. 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