tricomonose bovina

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DISCIPLINA:DOENÇAS PARASITÁRIAS
MATERIAL DE APOIO DIDÁTICO
PROFESSOR:ARGEMIRO SANAVRIA
TRICOMONOSE BOVINA
AGENTE: Trichomonas foetus
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS: Protozoário de formato ovóide, posuindo de 2
a 3 flagelos, a maioria possuindo movimentação no sentido anti-horário. Podem causar
abortos, piometras e infertilidade temporária em vacas. São sensíveis à Penicilinas.
PATOGENIA
RESISTÊNCIA
SINTOMAS
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
PATOGENIA
PRIMEIRA INFECÇÃO:Ocorre geralmente na cópula e os sinais clínicos
aparecem 2 a 3 dias após a infecção. Existe corrimento vaginal e vaginite com
granulações.
REINFECÇÃO:O animal só apresentará os sintomas de 10 a 15 dias após a
reinfecção.
MIGRAÇÃO:Após acometer a região vaginal, migra para o útero e começa a
multiplicar-se.
Ocorre endometrite intensa e se a fêmea estiver gestando, ocorre aborto. Há
acúmulo de material purulento no útero (piometra fechada) pela presença do tampão
mucoso. Pode ocorrer um aumento do intervalo entre cios (anestro aumentado).No touro
ocorre multiplicação intensa do protozoário a nível de mucosa peniana e prepúcio,
provocando uma inflamação local; porém existe a possibilidade de transmissão do
agente à muitas fêmeas, sem que este apresente sintomas da doença.
RESISTÊNCIA DO Trichomonas foetus
Em secreções o protozoário pode permanecer viável de 2 a 3 dias. No sêmen
congelado, pode estar viável por tempo indeterminado de conservação.
É sensível ao formol e ao cresol.
Sintomas
FASE AGUDA: Representada por hiperemia intensa da mucosa vaginal, formação
de pequenos nódulos, presença de exsudato catarral de cor acinzentada, vagina, vulva e
períneo edemaciados e repetição de cio.
FASE SUB-AGUDA: Nesta fase não ocorre vaginite intensa, porém, devido à
migração para o útero, ocorre cervicite com a presença de corrimento uterino
acinzentado. Aborto em torno do segundo a terceiro mês de gestação sem retenção de
placenta; permanecendo o corrimento por alguns dias. Quando não há aborto, ocorre
piometra que pode se prolongar por meses, dando a impressão de gestação normal.
FASE CRÔNICA: O agente parasitário permanecendo por tempo prolongado, e o
aimal resistindo, a tendência é de cura espontânea e volta gradativa à fertilidade, a não
ser que a endometrite tenha lesado a fêmea a ponto de impedir sua reprodução. Nos
machos ocorre balanopostite inicial, somem as granulações e continua a eliminar o
agente por longo período.
Diagnóstico
Repetição de cio.
Observação de aborto até o quarto mês.
Vaginite.
Eliminação constante de corrimento acinzentado.
Pesquisa de protozoários na fêmea de 12 a 21 dias após a cobertura ou 2 a 3 dias
antes do cio (em vacas com corrimento acinzentado). Nos machos realiza-se lavado
prepucial com solução salina.
Tratamento
Isolamento da fêmea doente.
Piometra: eliminação de CL (corpo lúteo) via palpação retal.
Aplicação de velas uterinas a base de tetraciclinas.
Touros: deve-se realizar aplicação tópica de Flagil a nível de mucosa peniana e
administração de dimetridazol 15g/100KgP.V./5 dias via oral. Repetir o tratamento
após 15 dias.
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