Corrimento vaginal pode ser sintoma de algo mais grave? Ele pode ser causado até por alergia a produtos usados no banho. Durante as várias fases do ciclo menstrual, a mulher produz secreções que são naturais do seu organismo. Essas secreções podem ser transparentes, esbranquiçadas ou até levemente amareladas. Mas, conforme explica a ginecologista e diretora da clínica Curarte, no Rio de Janeiro, Elisabete Dobao, esse tipo de muco nada tem a ver com o que é diagnosticado como corrimento vaginal, ou leucorréia. "A secreção é natural quando não causa ardor, coceira, ou cheiro desagradável", esclarece. Ao contrário disso, o corrimento muitas vezes também provoca uma espécie de mancha branco-acinzentada ou amarelo-esverdeada na calcinha e, além do cheiro forte, do ardor e da coceira, pode estar associado a uma dor na região pélvica, ou no que chamamos de baixo ventre. Mas a especialista alerta que o corrimento vaginal em si não é uma doença, e sim um importante indicativo de que alguma coisa não vai muito bem. Esse muco é fruto de uma inflamação dos tecidos vaginais que, por conta disso, passam a produzir secreção anormal. E as causas dessa inflamação podem ser diversas. "Muitas vezes o corrimento aparece por conta de uma reação alérgica a algum produto usado no banho ou para lavar a roupa íntima, por exemplo. Também pode ser sintoma de infecções provocadas por bactérias, fungos ou até mesmo vírus", afirma. Uma das doenças mais comuns associadas ao corrimento vaginal é a candidíase. Provocada por um fungo, trata-se de uma espécie de micose que induz a produção de um muco bastante espesso, tipo nata de leite. Essa infecção está geralmente ligada à baixa da imunidade do organismo. Nesses casos o tratamento é realizado com prescrição médica de antibióticos e antifúngicos via oral ou em forma de cremes vaginais. Dobao afirma que, em geral, o corrimento desaparece após oito dias de tratamento. FR Vida e Saúde Ltda – CNPJ: 13.902.672/0001-34 Rua Dr Raul Lafayete nº 191/804 - Boa Viagem - Recife - PE - 51021-220 Consultório: 81 3467-7483 / Escritório: 81 3037-1222 www.frvida.com.br / [email protected] / [email protected] Para mim, de fato, o viver é Cristo e o morrer, lucro. Fl 1,21 Mudança de hábitos Mas como o corrimento também é provocado por reações alérgicas, algumas mudanças de hábito podem ajudar a prevenir esse problema que tanto traz desconforto para as mulheres. A especialista recomenda primeiramente o uso de calcinhas de algodão. Ao contrário dos tecidos sintéticos, de renda ou lycra, o algodão não abafa a região íntima, permitindo a entrada de ar que é tão necessária para a saúde vaginal. "Dormir sem calcinha também permite que a região íntima 'respire', evitando a umidade e, consequentemente, a proliferação de fungos e bactérias", explica. Optar por sabonete líquido apropriado para higiene íntima, com pH abaixo de 6, é outra maneira de ajudar bastante. A médica esclarece que esses sabonetes são ideais para a área genital porque protegem a pele da proliferação de bactérias e minimizam os riscos de alergia. Outra conduta importante é evitar usar protetores de calcinha todos os dias, pois eles dificultam a transpiração do local. A umidade e o calor proporcionam ambiente extremamente propício para os micro-organismos. "Também procure não usar absorventes com película plástica no período menstrual. Esse tipo de produto aumenta a temperatura local e pode fazer com que o suor irrite a pele", recomenda. Além disso, trocar o absorvente a cada 4 horas também é essencial. FR Vida e Saúde Ltda – CNPJ: 13.902.672/0001-34 Rua Dr Raul Lafayete nº 191/804 - Boa Viagem - Recife - PE - 51021-220 Consultório: 81 3467-7483 / Escritório: 81 3037-1222 www.frvida.com.br / [email protected] / [email protected] Para mim, de fato, o viver é Cristo e o morrer, lucro. Fl 1,21