sócrates

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TEORIA HIST. E CRIT. DA ARQ. E URB. I
PROF. KLINGER OLIVEIRA
ASSUNTO: RESUMO SOBRE PENSADORES E FILÓSOFOS GREGOS.
O PENSAMENTO GREGO (A FILOSOFIA)
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TALES DE MILETO (624/545 a.C) – Considerado por muitos como o pai da filosofia (cidade de Mileto).
ANAXIMANDRO (610/547 a. C).
ANAXIMENES (585/525 a.C).
PITÁGORAS ( 580/500 a.C.)- Defendia o número, elemento abstrato como a essência de tudo, concebendo
um universo imutável, fundamentado na origem e na harmonia.
HERÁCLITO (540/480 a.C.) – Precursor da DIALÉTICA - “TU NÃO PODES DESCER DUAS VEZES NO MESMO
RIO, PORQUE NOVAS ÁGUAS CORREM SEMPRE POR TI”.
- Disse que tudo no universo se transformava, passando por constantes mudanças.
Esses filósofos procuram explicar o mundo pelo desenvolvimento de todas as coisas. Uma dimensão que fosse
imutável, não deixasse de existir nunca – Ex: a água, o ar, os números, o fogo.
Observavam a PHYSIS (natureza) – o que é imortal no universo.
Nesta época surge a ESCOLA SOFISTA que negava a existência de uma verdade absoluta e buscava conhecimentos
úteis para a vida, enfatizando a retórica e o uso da palavra.
OS SOFISTAS: Para eles nenhuma afirmativa encerra em si uma verdade absoluta. Tudo era relativo e poderia
ser contradito por outro discurso, melhor apresentado ( recurso político moderno).
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PROTÁGORAS (485/411 a. C.): “ O HOMEM É A MEDIDA DE TODAS AS COISAS”.
GÓRGIAS DE LEONTINOS (485/386 A.C.): “LIDANDO APENAS COM AS SENSAÇÕES O HOMEM NUNCA
CHEGARIA A UMA CONCLUSÃO SOBRE A NATUREZA OU A VERDADE”.
Para pesquisar: HIPIAS, de ELIS, TRASÍMACO E HIPÓDAMOS.
PRÉ-SOCRÁTICOS
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PENSADORES DA ELÉA:
 PARMÊNIDES (515/440 a.C.)
 ANAXÁGORAS (500/428 a.C.)
- Para eles o ser é completo, eterno, pleno, imutável, homogêneo, indivisível, imóvel, contínuo, perfeito;
- O homem que se deixa levar pela razão é levado à conclusão de que “O QUE É, É – E NÃO PODE JAMAIS DEIXAR
DE SER”.
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LEUCIPO (460/370 a.C.)
DEMÓCRITO (460/370 a.C.)
- Estes sustentavam a idéia de que o universo era constituído por átomos eternos, indivisíveis e infinitos reunidos
aleatoriamente.
- Os átomos se moveriam no vazio, que seria o “ponto” onde o corpóreo não mais existiria.
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- O homem teria a capacidade de sentir o doce, o amargo, o frio e o quente, mas essa apreensão estaria limitada
pelos tipos de átomos que compõem os objetos.
- Para DEMÓCRITO existia dois (02) tipos de conhecimento: O BASTARDO (alcançado através dos sentidos); O
LEGÍTIMO (alcançado através da compreensão racional da organização das coisas – os átomos).
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SÓCRATES (470/399 a.C.) - Tentou estabelecer conceitos de Honra, Valores, Moralidade e Ética.
 O começo da filosofia se dava quando as pessoas duvidavam de suas próprias certezas: - “SÓ SEI UMA
COISA: É QUE NADA SEI”.
 Não poderia haver filosofia sem autoconhecimento. Defendia que a reflexão e a virtude eram
fundamentais à vida. Disse: “CONHECE-TE A TI MESMO”.
 O reencontro consigo mesmo só pode se dar a partir da consciência da própria ignorância.
 Para Sócrates o sentido da filosofia era conduzir o sujeito a pensar.
 Sócrates foi o inventor da “ÉTICA” – foi o primeiro a questionar as ações humanas e os valores
subjacentes a elas.
 O objetivo da DIALÉTICA DE SÓCRATES era desmascarar a falsa sabedoria e chegar a um conhecimento
da natureza do homem.
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PLATÃO
(428/348 a.C.): O mundo da Política e das idéias. Fundou a Academia de Filosofia – protótipo
de todas as universidades (objetivava à investigação científica e filosófica). Os estudos básicos eram
aritmética, geometria, astronomia e as harmonias do som. Considerado o fundador da Pedagogia.
Defensor da virtude, cultivada com ideais de bondade e justiça. Para Platão cada fenômeno terrestre era como
um pálido reflexo do mundo das idéias. Foi considerado o filósofo do ideal.
Mostrou como uma hipótese tinha de explicar os fatos ou “salvar as aparências”. Se um fato não casava com uma
hipótese, era necessário elaborar outra hipótese
 A TEORIA DAS IDÉIAS é a parte central do pensamento platônico. Perfeitas e imutáveis, as idéias seriam
os modelos dos quais os objetos seriam meras cópias imperfeitas.
 O MITO DA CAVERNA:
 A CAVERNA: Simboliza o mundo sensível, a prisão, os juízes de valor, onde só se percebem as
sombras das coisas, e não as coisas propriamente ditas.
 O EXTERIOR: É o mundo das idéias, do conhecimento racional ou científico. Feito de corpo e alma,
o homem pertenceria simultaneamente a esses dois mundos.
 Antes de encarnar, as almas viviam numa esfera superior, onde teriam entrado em contato com as idéias
puras.
 A alma preexistiu ao corpo, ou seja, ela e incorruptível e, portanto, imortal.
 A alma se divide em três: DESEJO, EMOÇÃO E CONHECIMENTO.
 O homem é essencialmente um animal político.
LIVROS: A REPÚBLICA : Tenta achar a forma mais justa de se governar. Busca o ideal de Cidade-Estado.
O BANQUETE: Diálogo entre Sócrates e seis personagens sobre o amor.
FEDON: Livro escrito como uma transcrição dos últimos momentos de vida de SÓCRATES.
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ARISTÓTELES (384/321 a.C.): Criador da Lógica, da Metafísica, da Ciência. Fundou a Escola de Filosofia,
o LICEU (Centro de Estudos de Ciências Naturais).
O pai da Lógica. Se concentrava nas mutações do mundo material. Para ele, o real existia independentemente
das idéias, e para conhecê-lo era necessário desenvolver a lógica.
 Contestou o idealismo de Platão através de estudos empíricos sobre a natureza.
 Foi o primeiro a dividir e subdividir áreas de investigação – o primeiro a tentar fazer uma classificação do
conhecimento.
 AS CATEGORIAS. Fez uma distinção entre o conhecimento do significado das palavras e o conhecimento
dos juízos feitos com estas palavras. As CATEGORIAS eram o que as palavras significavam por si mesmas
(SUBSTÂNCIA, QUALIDADE, QUANTIDADE, RELAÇÃO, LUGAR, TEMPO, POSIÇÃO, ESTADO,
AÇÃO,PROPRIEDADE, ETC..).
 A METAFÍSICA. Opunha-se, como Platão, ao relativismo sofista, mas achava que as formas não
promoviam movimento nem mudança, nem ajudavam a entender o que é real e o que é cognoscível.
POSTULOU QUE A SUBSTÂNCIA ERA UMA FUSÃO DE MATÉRIA E FORMA,
ou seja
MATÉRIA+FORMA=SUBSTÂNCIA.
- A Substância é a essência imutável das coisas, que nunca é alterada.
- A Metafísica busca, por trás dos objetos, a sua essência, aquilo que não muda, que é eterno, a
permanência que predomina sobre qualquer mudança aparente.
- A Metafísica busca nas coisas o que elas têm de consistência, que pode ser controlado e dominado pela
razão.
 A TEORIA DA CAUSALIDADE. Disse que existem várias causas para um acontecimento que seria o objetivo
interpretado como um fim último ou teologia.
 A ÉTICA. Rejeitou o absolutismo de Platão em relação à ética. Disse: EXIGIR DEMONSTRAÇÃO EM ÉTICA É
TÃO IMPRÓPRIO QUANTO PERMITIR QUE UM MATEMÁTICO SE FIE APENAS EM PROBABILIDADES.
Disse: SE O OLHO FOSSE UM SER VIVO, A VISÃO SERIA A SUA ALMA.
O bem era explicado como “o objetivo de todas as coisas” – a busca da virtude da razão ativa (de certa
forma separada do corpo e imortal). A virtude envolve escolha, e a escolha correta era o Meio.
 A POLÍTICA. Falou do perfeito funcionamento de uma cidade cujo tamanho não excedesse o que se
pudesse descortinar de uma colina.
Disse: O trabalho servil e mecânico, torna o homem despreparado para a cidadania. O homem é um
animal político. Baseado nisso achava que as mulheres estavam despreparadas para a liberdade e para os
direitos políticos.
 A BIOLOGIA. Em seus estudos detalhados, Aristóteles refere-se a mais de quinhentas espécies. Ele insistia
no estudo dos particulares – “o que conhecemos melhor” – antes da teoria.
Assumiu a monumental tarefa de classificar as formas de vida. Neste particular seu trabalho reflete sua
tentativa de classificação do conhecimento.
 A POÉTICA. Aristóteles achava que, por lidar com conceitos universais, a poética era mais séria que a
história. Sua teoria do objetivo da tragédia – usar a piedade e o medo para chegar a uma purificação ou
catarse – vigora até hoje.
 TRABALHOS:
- ORGANON: Trabalho sobre Lógica.
- TRABALHOS CIENTÍFICOS: A FÍSICA, HISTÓRIA NATURAL, AS PARTES DOS ANIMAIS, ETC...
- TRABALHOS SOBRE ESTÉTICA: RETÓRICA E POÉTICA.
- TRABALHOS FILOSÓFICOS: ÉTICA, POLÍTICA, METAFÍSICA.
BIBLIOGRAFIA:
OSBORNE, Richard. Filosofia para principiantes. 4ª. Ed. Rio de janeiro: Objetiva, 1998.
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