05 de junho de 2015

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BOLETIM INFORMATIVO
CENTRO PORTO ALEGRE
05 de junho de 2015
nº 17
VISITE O SITE:
www.naamat.org.br
. CALENDÁRIO DE ATIVIDADES DE JUNHO DE 2015:
Evento
Dia
Horário
Local
Reunião do Turismo
08/06
09h
Central
Reunião de Bazar
08/06
10h
Central
Reunião do Cultural
08/06
14h30min
Central
Passeio à Exposição Itinerante de Anne Frank
10/06
13h30min
às
17h30min
Shopping Praia de
Belas
Iom Mitzvá
14/06
10h às 17h
Hebraica - RS
Concerto de Músicas Judaicas – Coral Zemer
18/06
19h30min
Auditório da FIRS
Encontro Na’amat
20/06
8h30min às Imobiliária Morano
13h
Se você gosta de cantar, venha participar do Coral Zemer.
Ensaios: segundas-feiras, das 16h às18h,
na Hebraica- RS, sede Bom Fim.
Indique novas chaverot para os grupos.
Informe o nome e telefone para nossa secretária
(3311.0822 - [email protected] ).
. JANTAR BENEFICENTE DA KVUTZA SHNAT 2016, DA CHAZIT HANOAR:
Dia 29 de maio, a Na'amat Pioneiras fez-se presente e foi parceira no Jantar Beneficente da KVUTZA
SHNAT 2016, da Chazit Hanoar . Estiveram presentes jovens que irão fazer Shnat em 2016 e outros
que já o fizeram em anos anteriores e seus familiares. Foi um evento muito alegre,
com comidas gostosas preparadas e servidas pelos familiares dos chaverim.
. NA’AMAT PIONEIRAS POA NA 28ª FESTA DA RUA:
Na'amat Pioneiras POA fez-se presente na 28ª Festa da Rua, evento coordenado pela Organização
Sionista. Em nosso estande, vendemos strudel e os livros "Culinária Judaica Sefaradi e Ashkenazi", do
grupo Kineret. A barraca do Dror Habonim, que oferecia falafel, colocou uma faixa de agradecimento
ao apoio que receberam da Na'amat Pioneiras POA e do Conselho da Mulher Judia.
. 56º BAZAR ANUAL:
Marquem em suas agendas: dia 12 de julho, temos encontro de toda a comunidade na Hebraica/RS, onde
acontecerá o 56º Bazar Anual da Na’amat Pioneiras.
Neste ano, teremos como tema “Livro, uma viagem sem passaporte”.
Muitas atrações estão programadas para este grande evento:
· 11h: Abertura do Bazar, com apresentação do Coral Zemer da Na’amat Pioneiras e homenagem a dois
escritores no teatro.
· 12h: Almoço no salão térreo
· 12 às 14h: Oficina T de Táti, que fará atividades para as crianças no mezanino.
· A partir das 14h 30min, chá da tarde com muitas atrações no salão de festas: “leakot” de danças
israelis, dança de salão, dança do ventre, orquestra da APDAE e o mágico Adriano.
· 15h: sessão de autógrafos do livro a “A senhora Perfeitinha e outros textos”, da escritora Nurit Gil, no
mezanino.
· 15h30min: Leilão de artes, pratas e cristais, com o leiloeiro Nicolas Bublitz no salão térreo.
· 16h: teatro infantil, com a peça “A orquestra de brinquedos”, no teatro.
Além dessas inúmeras atrações, teremos estandes com comidas típicas judaicas, artesanato, artigos de
Israel, panos de prato, malhas da serra gaúcha, brechó, sebo de livros, cafeteria.
. TEATRO DO GRUPO BERTA SIMINOVICH:
. BRECHÓ BENEFICENTE DO GRUPO IACHAD:
Começaremos nossas vendas nos seguintes dias:
DOMINGOS – 21, 28 DE JUNHO DAS 17 ÀS 19 HORAS E 05 DE JULHO DAS 17 ÀS 19 HORAS
TERÇAS-FEIRAS – 16, 23, 30 DE JUNHO E 07 DE JULHO
BAZAR ANUAL DIA 12 DE JULHO, DAS 10 ÀS 18 HORAS.
Contatos para a doação de roupas:
Central Na’amat 33110822
Raquel Melamed [email protected] F:98665566
Ivone Herz [email protected] F: 98081834
. SEBO DO GRUPO BERTA SIMINOVICH:
. CAMPANHA RECICLE BEM DO GRUPO BERTA SIMINOVICH:
Grupo Berta Siminovich informa que a campanha Recicle Bem continua!
Nossa coleta de tampinhas vem sendo um sucesso e agora contamos com dois postos de coleta
permanentes:
- Sorveteria Cronck´s, na Felipe Camarão, 611.
- Garagem Alberto Bins, na Alberto Bins, 849.
. CORAL ZEMER CONVIDA:
O Coral Zemer, da Na’amat Pioneiras de Porto Alegre, tem o prazer de convidar para o Concerto de
Músicas Judaicas a ser realizado no dia 18 de junho, quinta-feira, às 19h30min, no Auditório da FIRS,
apresentando repertório em ídiche, hebraico e ladino. Nesse concerto, também teremos a presença de
dois músicos búlgaros da OSPA, ao piano e violino, acompanhados da voz de Francis Padilha, barítono e
maestro do Coral Zemer.
Contamos com sua presença nessa noite de encantamento com músicas da cultura judaica, interpretada
por vozes e instrumentos.
. CAMPANHA PARA ARRECADAÇÃO DO LIVRO “O DIÁRIO DE ANNE FRANK”:
Em paralelo à exposição “Anne Frank”, que está acontecendo no Shopping Praia de Belas, Marcia Sigal,
professora da Secretaria Municipal de Educação, está encabeçando uma campanha para arrecadação do
Diário de Anne Frank, os quais serão distribuídos para as escolas municipais.
As chaverot que tiverem o livro e quiserem doar, podem trazer para a nossa sede central.
EXECUTIVO NACIONAL
Na’amat Pioneiras Brasil
Prezadas chaverot,
Segue artigo da Associated Press e citado no WJC - World Jewish Congress de 02 de junho de 2015.
Shabat Shalom!
O CONCERTO INTERROMPIDO
Aron Heller
Eugene Drucker
Em 1933, na cidade de Colônia, o jovem e promissor violinista judeu-alemão Ernest Drucker
abandonou o palco no meio da apresentação de um concerto de Brahms por ordem de oficiais nazistas
em um dos primeiros atos antissemitas do novo regime.
Agora, mais de 80 anos depois, seu filho Eugene Drucker, um violinista norte-americano que
já recebeu o prêmio Grammy, completou a execução interrompida. Emocionado, com lágrimas nos
olhos, Eugene fez uma apresentação do Concerto in D Maior para Violino de Brahms Op. 77 com a
Symphonette Orchestra de Raanana, em Israel.
“Eu acho que ele sentiria como se fosse uma missão cumprida. De algum modo muitos
aspectos da minha carreira serviram este propósito. Quanta intensidade e energia emocional estão nesta
apresentação”, disse Eugene Drucker, 63, referindo-se ao pai, falecido em 1993.
O concerto da quinta-feira passada, e uma segunda apresentação no domingo, homenagearam
o Judischer Kulturband, uma associação de músicos judeus da Alemanha nazista que foram segregados
para não “contaminar” a cultura ariana.
Após a humilhação sofrida em Colônia, Ernest Drucker tornou-se uma figura central no
Kulturbund, um fenômeno histórico único que deixou um legado ambíguo. Por um lado, ele deu aos
judeus a oportunidade de continuar com sua vida cultural e manter certo sentido – algumas pessoas
diriam ilusão – de normalidade no meio da crescente discriminação. Por outro lado, ele ajudou a
máquina da propaganda nazista que desejava mostrar ao mundo uma face moderada. Esse foi o
protótipo do sistema Judenrat, ingenuamente operado por judeus privilegiados sob o patrocínio dos
nazistas no caminho da destruição.
Antes de colocarem os judeus em guetos e, depois, em campos de concentração e submetêlos ao extermínio, os nazistas estavam preocupados em “purificar” as instituições alemãs com leis
racistas e justiça de rua. Os judeus foram afastados de suas funções no governo, excluídos de todas as
organizações e eventos públicos e perseguidos para que emigrassem.
Para os judeus assimilados da Alemanha que se sentiam profundamente enraizados na cultura
e na história do país, o Kulturbund ofereceu o local criativo que necessitavam enquanto seu mundo
ruía.
“Eles queriam mostrar aos alemães que era importante preservá-los e que eles eram melhores
do que os nazistas pensavam. Havia essa sensação ilusória de que pudessem alterar o seu destino e esse
foi o erro deles”, disse Orit Foguel-Shafran, diretora da Raanana Symphonette Orchestra.
No início, o Ministério da Cultura nazista deu uma liberdade relativa ao Kulturbund,
contanto que os artistas e o público fossem exclusivamente judeus. No período da sua maior atividade,
milhares de músicos, atores e outros artistas, inclusive alguns dos mais notáveis artistas da Alemanha,
participaram de dezenas de apresentações por todo o país. No entanto, com o passar do tempo e com a
ideologia nazista mais arraigada, passaram a impor maiores restrições até que, eventualmente, eles
podiam executar apenas obras judaicas, com Bach e Beethoven proibidos.
Após os pogroms da Noite dos Cristais em 1938 o Kulturbund foi significativamente
reduzido, porque os nazistas incitavam distúrbios que marcaram o início da campanha para destruir o
judaísmo europeu. A maioria dos músicos foi para a clandestinidade ou fugiu do país, como o pai de
Eugene, que foi para a América.
Muitos se dirigiram para a Terra Santa onde ajudaram a criar o que mais tarde seria a
renomada Orquestra Filarmônica de Israel. A maioria dos artistas que ficaram até o final em 1941 foi
enviada para os campos de concentração.
O violoncelista Hillel Zori, diretor artístico da Symphonette de Raanana, que, depois de
muita pesquisa produziu o evento, declarou que tem um duplo sentimento. Para ele, os judeus, ao
organizarem-se, ofereciam aos nazistas um projeto de “autodestruição inconsciente”. No entanto, ele
admira a maneira como eles preservaram seus valores humanistas durante o percurso da Alemanha
rumo ao genocídio.
“O pensamento deles era: nós estamos preservando nossa cultura, nós pertencemos à cultura
alemã”.
De muitas maneiras, a experiência de Ernest Drucker foi o momento decisivo que tornou o
Kulturbund necessário. Como um dos melhores alunos do Conservatório de Música de Colônia, ele foi
designado para tocar todo o concerto de Brahms na cerimônia de formatura no verão de 1933. Pouco
antes da apresentação ele viu que seu nome fora riscado do programa. O seu professor ameaçou pedir
demissão se o nome de Ernest não fosse recolocado e conseguiu chegar a um acordo com a nova
administração nazista da escola pelo qual Drucker poderia executar o primeiro movimento e depois ser
substituído por um não judeu. Ele tocou para uma plateia de Stormtroopers antes de ser conduzido para
fora e, depois, procurar refúgio no Kulturbund.
“Esse foi o primeiro sinal do perigo que se aproximava, mas os judeus alemães não queriam
acreditar”, disse Orit, cuja história familiar remonta a várias gerações na Alemanha.
Drucker saiu da Alemanha em 1938 e foi para os Estados Unidos, onde seu filho nasceu.
Eugene diz que o incidente em Colônia foi uma experiência dramática para seu pai, para quem a
música era tudo na vida.
Eugene Drucker é o fundador do Quarteto de Cordas Emerson que já recebeu nove prêmios
Grammy. Ele diz que não quer criticar aqueles que se apegavam à sua cultura alemã naqueles tempos
difíceis.
“Isso pode ter levado muita gente a pensar que estava mais segura do que realmente estava.
Mas essa organização manteve os judeus culturalmente ativos durante os anos 1930 quando estavam
cada vez mais segregados no Terceiro Reich”.
A apresentação de quinta-feira em Raanana foi precedida por um painel onde esses dilemas
foram discutidos. Houve também uma execução musical da oração Kol Nidrei tendo no fundo uma
exibição de fotos de arquivo em preto e branco mostrando o Kulturbund com seu logo, uma chama
dentro da estrela de David.
Eugene declarou que não sabe se é seu dever corrigir um erro do passado, mas, nos
bastidores, depois do concerto, ele estava visivelmente emocionado.
“Como músico eu sinto que o círculo nunca se fecha, mas enquanto eu estava lá, no palco,
em determinado momento. . . eu realmente comecei a pensar no meu pai”.
Tradução: Adelina Naiditch
OUTROS CENTROS
. NA’AMAT PIONEIRAS SÃO PAULO:
OUTRAS ENTIDADES
. FUNDAÇÃO KADIMA:
. EXPOSIÇÃO BRASIL/HOLANDA:
Venha conosco desvendar os elos históricos que unem a Holanda e o Brasil, entender como a história de
Anne Frank e da Segunda Guerra Mundial se entrelaçam com os assuntos de Paz e Justiça, refletir sobre
os acontecimentos do passado e contribuir na construção de um presente e um futuro melhor.
EXPOSIÇÃO DE 15 de MAIO A 15 DE JUNHO DE 2015
LOCAL: Shopping Praia de Belas - Praça da Magia, 1º piso - ENTRADA FRANCA
. ENTIDADES JUDAICAS:
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