DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA PRAÇA PRESIDENTE TANCREDO NEVES NA CIDADE DE MARILAC-MG Moris Albert Paiva, aluno do 5º período de Tecnologia em Gestão Ambiental do IFMG, Campus Governador Valadares, [email protected] Luiz Fernando da Rocha Penna - Professor MSc. do IFMG, Campus Governador Valadares, [email protected] RESUMO Este trabalho teve como objetivo geral realizar o diagnóstico ambiental da Praça Presidente Tancredo Neves na cidade de Marilac-MG, avaliando o espaço físico e realizando os levantamentos das espécies arbóreas, arbustivas e rasteiras da Praça. Foi constatado que existem vinte espécies arbóreas, arbustivas e rasteiras diferentes no local, distribuídas em dezesseis famílias, uma fonte luminosa, banco de aço inox, uma área ampla para shows e excelente iluminação. Pode-se constatar também que a praça é bem cuidada e é frequentada pela população local. Palavras-chave: diagnóstico ambiental; meio físico; espécies arbóreas, arbustivas e rasteiras. ABSTRACT This study aimed to conduct general environmental diagnostics of President Tancredo Neves Square in Marilac-MG city, evaluating the physical space and conducting surveys of tree species, shrubs and creepers Square. Getting noticed that there are twenty species of trees, shrubs and creeping in different location, distributed in sixteen families, a light fountain, benches stainless steel, granite flooring, a large area for concerts, and excellent lighting. It can be seen that the square is well cared for and is frequented by locals. Keywords: environmental diagnosis, physical environment, trees, shrubs and trailing. 1. INTRODUÇÃO Hoje, 84% da população brasileira vivem nas cidades (IBGE, 2010) e por esta razão, há uma preocupação legítima em torná-las mais humanas de maneira que o lazer, a recreação e a melhoria das condições ambientais tenham um importante papel no cotidiano coletivo. Em muitas cidades a praça pública é o espaço utilizado para festividades e é nela que acontecem os encontros do cotidiano na maioria das cidades pequenas. Lamas (1993) define a praça como o lugar público intencional de permanência, de encontro, de comércio e de circulação, funcionando ainda como palco para importantes acontecimentos festivos, comemorações e manifestações, o que faz a gestão ambiental desses lugares assumirem um lugar de destaque. Assim, as praças públicas tratadas de forma planejada constituem um benefício social, podendo melhorar e equilibrar o microclima urbano, minimizar a poluição atmosférica causada por gases e partículas (JENSEN et al., 1976; ROBERTS, 1980). Podem também minimizar a poluição sonora e visual, harmonizar a paisagem urbana, contribuir na organização dos espaços urbanos, auxiliar na captação das águas pluviais, umidificar o ar, oferecer proteção aos habitantes contra os raios solares e abrigar a fauna (REETHOF e HEISLER, 1976). A arborização urbana das praças tem como intenção melhorar a qualidade de vida nos centros urbanos elevando a qualidade da saúde e do lazer das pessoas, como principal função (MALAVASI, 1994). Em se tratando de ambiente que assume funções psicológicas, pode-se dizer que as praças desempenham este papel graças a todos os benefícios que proporcionam ao homem, quando este entra em contato com a natureza (POLITA, 2010). São muitos os benefícios proporcionados por uma arborização planejada e eficiente, porém, a arborização não é freqüentemente bem planejada nas cidades. Quando esta é feita, é de forma inadequada e sem planejamento, deixando de oportunizar bem estar e causando problemas como o uso de árvores incompatíveis com espaço disposto, o uso de árvores frutíferas com risco de depredação por vândalos, conflito de árvores de grande porte que interferem na fiação, iluminação, calçadas, muros, etc. (VELASCO, 2006). Como conseqüência, perde-se a eficácia da arborização em transmitir conforto físico e psíquico, acarretando infortúnios e transtornos (MALAVASI, 1994). A iluminação das praças tem a função de proporcionar segurança a seus usuários, manter o valor visual e o conforto do ambiente noturno. A distribuição das 2 luminárias deve ser feita de modo a proporcionar aparência homogênea a toda massa de vegetação (DEMATTÊ, 1999 apud GIMENES et al. 2011). Com a crescente urbanização das cidades, a preservação, recuperação e criação de espaços verdes urbanos, são grandes as preocupações de estudiosos e planejadores urbanos, já que tais espaços são fundamentais para a qualidade ambiental e de vida da população (MILANO e DALCIN, 2000; SILVEIRA e BARROS, 2001 apud RESENDE e SANTOS, 2010). Embora quase todas as cidades brasileiras tenham praças, parques e outras áreas onde a população possa ter momentos de lazer e desfrutar da natureza, poucas possuem esses espaços organizados, tornandoos apenas em espaços abertos ao ar livre e de uso público (GRIFFITH e SILVA, 1987; CAVALHEIRO e DEL PICCHIA, 1992). Para isso, os seus administradores precisam contar com avaliações e diagnósticos permanentes do seu meio físico e biótico para subsidiar o planejamento adequado das áreas verdes públicas urbanas, com vistas a obter melhores condições de uso pela população para uma boa de qualidade de vida (JENSEN et al. 1976; ROBERTS, 1980). Este trabalho torna-se importante, uma vez que irá levantar informações sobre o meio físico e biótico da Praça Presidente Tancredo Neves, levando ao conhecimento do Poder Público Municipal, sugestões para que o mesmo adote medidas de melhoria nesse espaço, objetivando sempre a melhoria da qualidade de vida da população marilaquense e dos turistas. Desse modo, esse trabalho tem como objetivo geral diagnosticar ambientalmente a Praça Presidente Tancredo Neves na cidade de Marilac-MG, e como objetivos específicos: Identificar as condições do meio físico e as espécies arbóreas, arbustivas e rasteiras da Praça Presidente Tancredo Neves, na cidade de Marilac-MG. 2. MATERIAIS E METODOS 2.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO Marilac é um município brasileiro do estado de Minas Gerais, de Bioma Mata Atlântica, localizado no leste mineiro (Figura 1) com população de 4.219 habitantes (IBGE, 2010). É uma cidade que tem a economia voltada para a pecuária e agricultura. Situa-se à margem esquerda da rodovia BR 116, a qual é mais conhecida como Rio Bahia, sendo necessário trafegar 30 km pela MG 451 até chegar à cidade. O município 3 fica há 384 km da cidade Belo Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais. A cidade de Marilac faz divisa com os municípios de Governador Valadares, Frei Inocêncio, Mathias Lobato, Itambacuri, São José da Safira, Nacip Raydan e Coroaci. Segundo o IBGE (2010), o município possui uma área de 159 Km². Figura 1- Localização do espaço-geográfico do Município de Marilac-MG. Fonte: IBGE (2013); Própria (2013). A Praça Presidente Tancredo Neves fica localizada no centro da cidade de Marilac com uma área de aproximadamente 7.800 m² (Prefeitura Municipal de Marilac). Para se ter uma melhor localização da Praça Presidente Tancredo Neves foi utilizado um GPS da marca Garmin, modelo eTrex® H, para marcar as coordenadas geográficas, as quais foram 18º30’26.9” longitude sul e 42º04’55.0” latitude oeste, o local de marcação do ponto foi a fonte luminosa que tem na referida praça. 4 2.2 TIPO DE ESTUDO O presente estudo é quantitativo de caráter exploratório descritivo. Segundo Fonseca (2002), a pesquisa quantitativa se centra na objetividade e é influenciada pelo positivismo, considera que a realidade só pode ser compreendida com base na análise de dados brutos, recolhidos como auxílio de instrumentos padronizados e neutros. A pesquisa quantitativa recorre à linguagem matemática para descrever as causas de um fenômeno, as relações entre variáveis, e outros (FONSECA, 2002). A pesquisa exploratória é designada como quase cientifica ou não cientifica, que segundo Cervo, Bervian e Da Silva (2007), é normalmente o passo inicial no processo de pesquisa pela experiência e um auxilio que traz a formulação de hipótese significativa para posteriores pesquisas. A pesquisa exploratória não requer a elaboração de hipótese a serem testadas no trabalho, restringindo-se a definir objetivos e buscar mais informações sobre determinado assunto de estudo. A mesma realiza descrições precisas de situação e quer descobrir as relações existentes entre seus elementos componentes (CERVO; BERVIAN; DA SILVA 2007). Ainda segundo os autores a pesquisa descritiva, observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos (variáveis) sem manipulá-los. Procura descobrir, com maior precisão possível, frequência com que um fenômeno ocorre, sua relação e conexão com outros, sua natureza e suas características. Estudo descritivo trata-se da descrição das características, propriedades ou relações existentes na comunidade, grupo ou realidade pesquisada (CERVO; BERVIAN; DA SILVA 2007). 2.3 FONTE DE DADOS Para levantar dados para o presente trabalho foram realizadas visitas à Prefeitura Municipal e à Praça Presidente Tancredo Neves, a fim de buscar informações e registrar os possíveis problemas existentes no meio físico que poderão dificultar a acessibilidade dos usuários e para identificar as espécies e a quantidade classificando as como arbórea, arbustiva e rasteiras. Para obtenção dos dados, foram realizadas seis visitas “in loco”, sendo quatro no ano de 2012 e duas no ano de 2013. No ano de 2012 a primeira visita na praça foi para identificar possíveis problemas visíveis no meio físico, na segunda visita foi realizada a contagem e identificação das espécies existentes, a terceira visita teve como objetivo a verificação dos problemas constatados na primeira visita, a quarta visita teve como objetivo marcar os pontos das coordenadas geográficas, sendo ainda realizada uma visita à Prefeitura Municipal para a obtenção de alguns dados 5 referentes à praça. No ano de 2013, na primeira visita foram realizados alguns registros fotográficos na praça em dias de festividades registrando alguns problemas que aparecem durante os eventos, e a segunda visita do corrente ano teve como objetivo realizar registros fotográficos das espécies existentes na praça. Assim, foi realizado um registro fotográfico na praça com o intuito de comprovar os problemas existentes e as espécies arbóreas, arbustivas e rasteiras que tem na praça. Para o registro fotográfico foi utilizada uma máquina fotográfica da marca GE modelo X400. Para o levantamento e identificação das espécies vegetais foram utilizados os livros Plantas Ornamentais no Brasil e Árvores Brasileiras: Manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil, sendo elaborada uma tabela com os seguintes dados: nome popular, nome científico, família, quanto ao porte, quanto à origem e a quantidade de cada espécie. A situação de cada árvore foi avaliada quanto aos sinais de vandalismo e confronto com a rede elétrica. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA PRAÇA PRESIDENTE TANCREDO NEVES – ESPAÇO FÍSICO No ano de 2010 a Praça Presidente Tancredo Neves passou por uma reforma feita em duas etapas, que custou aos cofres públicos municipais cerca de R$ 620.768,19 (seiscentos e vinte mil setecentos e sessenta e oito reais e dezenove centavos). Na primeira etapa foram gastos R$ 406.593,19 (Quatrocentos e seis mil quinhentos e noventa e três reais e dezenove centavos), na segunda etapa os gastos foram de R$214.175,00 (duzentos e quatorze mil cento e setenta e cinco reais), gastos no piso de granito da praça (Prefeitura Municipal de Marilac-MG). Apesar da Praça Presidente Tancredo Neves conter placa de identificação, foi observado que o nome está escrito errado, pois o nome da praça segundo informações obtida na Prefeitura Municipal é Praça Presidente Tancredo Neves, porém na placa de identificação que está fixada, o nome consta como Praça Tancredo de Almeida Neves. Observou-se que a área de estudo possui apenas uma rampa para acessibilidade aos usuários (portadores de necessidades especiais, idosos e crianças). Os bancos existentes são de aço inox e estão em locais não sombreados e em dias de muito sol torna-se inviável para pessoas se assentarem, devido o aquecimento. 6 Com a reforma da praça no ano de 2010 todas as espécies existentes foram replantadas e ainda não está oferecendo sombreamento adequado, o que virá com o crescimento das árvores. Duas espécies arbóreas estão muito próximas o que pode com o espaçamento inadequado prejudicar o desenvolvimento das espécies e é necessário que uma delas seja transplantada, uma das espécies arbóreas apresenta sinais de vandalismo, os quais provavelmente foram feitos com objetos perfuro cortantes. Outro problema que foi constatado na praça, é que em dias de festas as pessoas que freqüentam o local jogam resíduos sólidos por toda a praça, principalmente por cima dos canteiros, pois as lixeiras não são suficientes para comportar toda demanda. A Praça conta com muitos pontos positivos que podem ser descritos, tais como: Iluminação suficiente, sendo 15 postes ao redor, 09 luminárias, 05 refletores em um dos canteiros para destacar uma das espécies e 11 refletores embutidos no piso. Durante as visitas pode-se constatar que a rede elétrica da praça é toda subterrânea e não existe conflito aéreo entre árvores e rede elétrica. Em toda a praça existem 08 lixeiras, 16 canteiros, 12 pares de bancos, os quais têm um tabuleiro de damas para que as pessoas possam jogar e se descontraírem, conta ainda com duas tendas cobertas para protegerem os usuários de chuvas e sol, e uma fonte luminosa para ainda mais embelezar todo o espaço, tudo em bom estado de conservação. A Praça Presidente Tancredo Neves, dispõe de uma excelente rede de irrigação e de uma boa drenagem. Todos os canteiros possuem placas educativas. A referida praça recebe manutenção diariamente e ainda conta com a presença de vigia noturno. O presente estudo possui semelhança com a pesquisa desenvolvida por Gimenes et al. (2011), pois os autores realizaram um trabalho na Praça Sete de Setembro na cidade de Ribeirão Preto-SP que tem uma área 16.619,41m², abordaram o estado de conservação dos bancos , piso, iluminação (GIMENES et al. 2011). As Figuras de 2 a 7 retratam alguns pontos negativos e as figuras de 8 a 10 retratam alguns pontos positivos que foram diagnosticados na Praça Presidente Tancredo Neves durante as visitas. 7 Figura 2- Erro na placa de identificação Figura 3- Resíduos sólidos nos canteiros Fonte: própria, (Jan/2013). Fonte: própria, ( Ago/2012). Figura 4- Espécies em conflito Fonte: própria, (Jan/ 2013). Figura 5- Vandalismo na árvore. Fonte: própria, (Ago/2012). Figura 6- Falta de espécie no canteiro. Fonte: própria (Ago/ 2012). 8 Figura 7- Árvore sendo usada como Adornos Natalinos. Fonte: própria ( Jan/ 2013). Figura 9- Tenda na Praça Fonte: própria, (Ago/2012). Figura 8- Placa Educativa Fonte: própria (Ago/2012). Figura 10- Lixeira e bancos em bom estado de conservação. Fonte: própria, (Ago/2012). Figura 4: Tenda na praça 3.2 IDENTIFICAÇÕES DAS ESPÉCIES ARBÓREAS, ARBUSTIVAS E Fonte: própria, Ago/2012. RASTEIRAS DA PRAÇA PRESIDENTE TANCREDO NEVES: Foram identificados 285 indivíduos, sendo distribuídas em 20 espécies diferentes, em um total de 16 famílias. Em relação às espécies identificadas, a praça apresentou uma diversificação significativa como mostra Tabela I. 9 Tabela I: Espécies Identificadas na Praça Presidente Tancredo Neves na cidade de Marilac-MG, no ano de 2012. NOME POPULAR NOME CIENTÍFICO FAMÍLIA PORTE ORIGEM Qtde . Rosas Rosa x grandiflora hort Rosaceae Arbustiva Nativa 104 Bulbine Bulbine frutescens Asphodelaceae Arbustiva Exótica 60 Ixoria Ixoria coccinea Rubiaceae Arbustiva Exótica 34 Virbuno Viburnum suspensum Adoxaceae Arbustiva Exótica 33 Lampião/ Hibisco Hibiscus rosasinensis Malvaceae Arbustiva Exótica 27 Cipreste Cupressus hartwegii Cupressaceae Arbórea Exótica 08 Sibipiruna Caesalpinia peltophoroides Fabaceae Arbórea Nativa 06 Cica Cycas revoluta Cycadaceae Arbustiva Exótica 05 Pau Brasil Caesalpinia echinata Lam Caesalpiniaceae Arbórea Nativa 02 Cipó Neve Arrabidaea florida Bigoniaceaceae Arbustiva Nativa 01 Cipó Roxo Arrabidaea candicans Bigononiaceae Arbustiva Nativa 01 Palmeira Azul Bismarckia nobilis Arecaceae Arbórea Exótica 01 Palmeira Imperial Roystonea oleraceae Arecaceae Arbórea Exótica 01 Palmeira Vermelha Cyrtostachys renda Arecaceae Arbórea Exótica 01 Pinheiro Araucaria columnares Araucariaceae Arbórea Exótica 01 10 Azulzinha Evolvulus glomeratus Convolvulaceae Rasteira Nativa - Coroa de Cristo Euphorbia milii Euphorbiaceae Arbustiva Exótica - Grama Esmeralda Zoysia japonica Poaceae Rasteira Exótica - Rabo-degato Acalypha repens Euphorbiaceae Rasteira Exótica - Verônica Veronica protrata Scrophulariaceae Rasteira Exótica - Total - - - - 285 Fonte: Própria, Set/2012. Das 20 espécies catalogadas, 06 são nativas e 14 são exóticas. Os conceitos de espécie nativa ou exótica são usados, em geral, como sinônimos de nacional e estrangeira. Em alguns casos, esse conceito é estendido para unidades geográficas ainda maiores, considerando-se exóticas as espécies vindas de outros países e continentes (SANTOS et al. 2008, apud RESENDE e SANTOS, 2010). Em relação ao levantamento e identificação das espécies arbóreas, arbustivas e rasteiras, observou-se que a distribuição dessas espécies no interior da praça ficou bem planejada, com exceção de duas árvores que necessitam de um espaçamento maior entre elas. Na cidade de Uberlândia-MG, Resende e Santos (2010), realizaram a identificação arbórea das cinco praças do bairro Jaraguá, sendo que foi identificado um total de 196 indivíduos arbóreos diferentes, foram identificadas também espécies nativas e exóticas, sendo que 63,73% dos indivíduos arbóreas são de origem exótica e vandalismo em algumas espécies arbóreas (RESENDE e SANTOS, 2010). Assim como no trabalho de Resende e Santos, em Marilac a maioria das espécies identificadas na praça são exóticas, sendo 30% das espécies nativas e 70% das espécies exóticas e identificado vandalismo em uma espécie arbórea. As Figuras de 11 a 17 mostram algumas espécies arbóreas, arbustivas e rasteiras existentes na Praça Presidente Tancredo Neves, entre elas algumas são nativas e outras exóticas. 11 Figura 11- Pau Brasil Fonte: própria, (Jan/ 2013). Figura 12- Sibipiruna Fonte: própria, (Jan/2013). Figura 13- Palmeira Imperial Fonte: própria, (Jan/ 2013). Figura 14- Ixoria Fonte: própria, (Jan/ 2013). Figura 15- Palmeira Azul Fonte: própria, (Jan/ 2013). 12 Figura 16- Cipó Roxo Fonte: própria, (Jan/ 2013). Figura 17- Virbuno Fonte: própria, (Jan/ 2013). 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS A Praça Presidente Tancredo Neves é bem freqüentada pela população local, pois tanto o meio físico quanto o meio biótico estão bem cuidados e a quantidade das espécies estão bem distribuídas. Isso cria um ambiente de conforto e bem estar e torna a praça mais freqüentada. Concluímos que o meio físico da Praça Presidente Tancredo Neves encontrase em bom estado de conservação, os canteiros estão bem divididos no interior da praça, os postes de iluminação estão bem distribuídos oferecendo uma boa iluminação, apenas há a necessidade de construção de mais rampas de acesso para os usuários. A praça apresenta diversidade de espécies, observou-se que elas estão bem distribuídas nos canteiros, árvores sendo utilizadas como adornos natalinos, e uma espécie com sinais de vandalismo, havendo a necessidade revegetar um dos canteiros. Por fim, é preciso sensibilizar o poder público municipal sobre a importância das áreas verdes municipais, entre elas, a praça, que proporciona uma melhoria da qualidade de vida da população. Como sugestões e recomendações para resolver os problemas levantados na Praça Presidente Tancredo Neves, continuar com a limpeza diária por parte da prefeitura; Fazer mais rampas de acesso para os usuários (portadores de necessidades especiais, idosos e crianças); Trocar a placa de identificação da praça; Limitar alguns tipos de festividades na praça; Campanha de educação ambiental em escolas e vias públicas; Anúncio com carro volante, rádio e televisão para combater o vandalismo na praça e seus componentes; Fazer replantio da grama no local que não desenvolveram; Fazer o replantio de rosas nos locais onde 13 não nasceram; Realizar o transplante de árvores que necessitam de um maior espaçamento, e para melhorar a qualidade de vida da população local fica a sugestão de construção de mais praças na cidade. 5. REFERÊNCIAS CAVALHEIRO, F.; DEL PICCHIA, P. C. D.; Áreas Verdes: conceitos, objetivos e diretrizes para o planejamento. In: Congresso brasileiro sobre arborização urbana, I,. 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