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10/15/08 1:35 PM
((mochilinha roxa))
8ª Goiânia Mostra Curtas
(ou Fixações mochilísticas nº 2)
Por Geórgia Cynara
Aproveito meu oitavo texto para o Loaded para falar sobre a 8ª Goiânia
Mostra Curtas, festival nacional de cinema em curta-metragem realizado
de 7 a 12 de outubro em Goiânia-GO, minha cidade.
A 8ª Goiânia Mostra Curtas prestou homenagem à videoarte de curtametragem produzida no Brasil, reunindo 16 dos filmes mais significativos
do gênero, precursores em estilo, linguagem, estética e proximidade com
as artes visuais. Ao todo, o festival exibiu 131 curtas de 18 Estados e
oferece oficinas, seminários e debates. A realização da mostra é feita pelo
Instituto de Cultura e Meio Ambiente (Icumam), com o patrocínio da
Petrobras, por meio da Lei Rouanet, Sesi - Conselho Nacional e Novo
Mundo, por meio da Lei Goyazes; apoio do Fundo Nacional de Cultura do
Ministério da Cultura/Secretaria do Audiovisual e Unimed Goiânia e
colaboração do Sebrae-Goiás.
Este ano, a GMC reuniu em Goiânia figuras emblemáticas, como o
cineasta Antônio Carlos da Fontoura e o videodesigner Carlosmagno
Rodrigues, homenageados pelo festival. Ambos tiveram curtas na
programação: Doriangreen (2008), de Carlosmagno Rodrigues, e Ver,
Ouvir (1967), de Antonio Carlos da Fontoura. Além das reverências aos
dois, a 8ª Goiânia Mostra Curtas também homenageou o Vitória Cine
Vídeo, que está em sua 15ª edição, e o Canal Brasil, que comemora dez
anos.
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Pajerama - Direção: Leonardo Cadaval
A programação da 8ª Goiânia Mostra Curtas também abrangeu encontros
de entidades ligadas ao audiovisual e debates sobre produção
cinematográfica, crítica de cinema e videoarte, além de quatro oficinas e
dois seminários. Foram realizadas as oficinas Finalização Cinematográfica,
com o gerente técnico de finalização Zeca Daniel; Preparação de Atores
para Cinema, com o preparador de elenco Sergio Penna; e oficina de
Videoarte, com o professor de cinema e artista plástico Cezar Migliorin; e
os seminários Introdução à Crítica de Cinema, com o jornalista e crítico de
cinema Marcelo Lyra; e Roteiro, Arte e Profissão, com o jornalista e
roteirista Eduardo Benaim e a advogada Luciana Freire Rangel,
especialista em direito autoral. As vagas para estas atividades foram
distribuídas pelo Icumam em setembro, após abertura de inscrições para
toda a comunidade e análise curricular.
O festival anualmente se dedica à formação de platéias por meio da
Mostrinha, mostra dedicada ao público infantil, que este ano foi realizada
em três sessões (8, 9 e 12 de outubro), e a Curta Mostra Cinema nos
Bairros (a ocorrer, de 16 a 18 de outubro), exibição itinerante ao ar livre
na periferia da capital. Para estas duas categorias, o título de Melhor
Filme é decidido por júri popular. Os curtas eleitos pelas crianças e pela
comunidade receberam o troféu Icumam.
A GMC teve outras três mostras competitivas: Curta Mostra Brasil, Curta
Mostra Municípios e Curta Mostra Goiás, cujos prêmios de incentivo à
produção foram concedidos por empresas da indústria cinematográfica,
conforme deliberação do júri oficial. Além de Melhor Filme, nessas três
categorias, o júri também destacou Melhor Diretor e fez Menção Honrosa.
Este ano, a Curta Mostra Brasil trouxe 76 curtas representando a
produção audiovisual de todas as regiões do País. A curadoria foi de Maria
Abdalla, diretora da 8ª Goiânia Mostra Curtas. Aqueles filmes e vídeos
realizados fora das capitais muitas vezes desafiando dificuldades
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orçamentárias estiveram na Curta Mostra Municípios, que teve curadoria
de Márcia Deretti. Outros 19 vídeos goianos integraram a Curta Mostra
Goiás, uma vitrine da produção local para o Brasil. O professor de cinema
da Universidade Federal de Goiás Lisandro Nogueira foi o responsável pela
seleção dos curtas desta categoria.
Como nos anos anteriores, a GMC também hospedou encontro de
entidades representativas do audiovisual brasileiro. Durante o festival, a
ABD (Associação Brasileira de Documentaristas) e o Fórum dos Festivais
aproveitaram a atmosfera para a discussão de políticas públicas para o
fomento à produção e circulação do cinema nacional.
Segundo a diretora da 8ª Goiânia Mostra Curtas, Maria Abdalla, o festival
é considerado um dos mais expressivos do Brasil porque, além de seu
impacto quantitativo, também conta com qualidades fundamentais para a
democratização do produto audiovisual brasileiro. “Também nos
preocupamos com a capacitação profissional, formação de platéias e com
a reflexão acerca das políticas públicas para produção audiovisual no
Centro-Oeste”, reforça. Anualmente, mais de 20 mil pessoas participam
das atividades do festival, segundo Abdalla.
Videoarte
Os 16 curtas convidados para a Curta Mostra Videoarte foram
programados em duas sessões dedicadas ao tema, abrangendo uma
diversidade de tendências e destacando obras representativas e inquietas
com o universo das artes visuais. “As artes plásticas sempre tiveram um
forte diálogo com o audiovisual no Brasil, apresentando uma
multiplicidade de tendências reveladas no filme experimental, no vídeoinstalação e na performance”, explica a curadora Tetê Mattos. “O trabalho
perturbador de Letícia Parente, uma das precursoras da videoarte, se fez
presente na mostra, onde corpo assume forma política, ironizando
conceitos e valores da década de 70”, acrescenta ela, fazendo menção ao
filme Marca Registrada (1975).
Fizeram parte da mostra especial filmes sobre artistas e movimentos das
artes plásticas (biografias, intervenções urbanas, arte popular), filmes
realizados por artistas plásticos e especialmente a Videoarte, forma de
expressão artística que utiliza a tecnologia do vídeo nas artes visuais.
Para colocar na mochilinha: www.goianiamostracurtas.com.br
Você esteve no festival? Quer participar no ano que vem?
[email protected]
Besos!
Geo
Floripa Noise, elegia à ousadia,
chuva e um saldo mais que positivo!
Por Luciano Victor, Catatau e Ancalagon
O Floripa Noise foi um tiro no escuro, mas ao que parece fez vítimas. Não
ao pé da letra, ou terá sido? O que importa é que se era para começar, o
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pontapé foi dado no último fim de semana de setembro e incomodou de
todas as formas e maneiras e sacudiu um pouco a poeira da modorrenta
“cena” de Florianópolis.
Modorrenta no sentido de não haver inovação, antes do Floripa Noise,
várias bandas se juntaram e formaram um clube que é querido da mídia e
do público, mas um festival com o intuito de integrar o estado e a sua
cidade tem que ir além: tem que inovar e arriscar, nisso o Floripa Noise
foi fundamental, foi um murro na cara da mesmice barriga verde.
Zimmer dos Ambervisions com o Joe baixista novo do Daniel Belleza
Barriga que as vezes não acredita que além do mundo musical legal,
existam bandas tão díspares e bacanas como os Parachamas que
trouxeram seu ska – power pop á cidade, com direito a naipe de metais,
fardinhas de soldados e uma banda bem desenvolta e empolgante,
palavras de um dos melhores bloggeiros da cidade, Catatau, que também
teceu vários elogios ao pequeno pônei de Curitiba, o Lendário Chucrobilly
e sua one man band, uma das mais elogiadas do país, carisma aliado ao
faro musical com um estilo próprio!
Não por menos o Sick Sick Sinners, segundo nosso quase enviado,
Catatau arrebatou as últimas forças de quem foi conferir a primeira noite
de sexta – feira, psicobilly, penteados e virtuosismo musical!
Quer porrada e pulso firme? Gizmo, quarteto com sua versão punk rock
inglês que não ficou a dever nada a outras bandas, nem quando Kratera,
a banda indicada ao prêmio Dynamite subiu ao palco, com sua bela
vocalista, luxúria e talento nas cordas, com o peso stoner!
A sexta feira ainda guardava uma das mais belas apresentações. Soma-se
Pipodélica + Bad Folks, e o que temos? Cassim e Barbaria, uma banda
que vai se sobressair em qualquer festival que tocar, não a toa, já vão
engatilhar seu segundo festival em pouco tempo de existência, em
Londrina, irão mostrar porque foram uma das melhores (se não a
melhor!) bandas do festival.
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Não só essas, mas também, outras bandas sacudiram a camisa de quem
pode enfrentar a chuva que assolou a cidade (uma pena constatar que um
dos parceiros da empreitada não deu as caras por lá, até onde sabemos
não teve ninguém da Monstro Discos em Florianópolis), pois perderam o
delicado e lúdico show da Stuart, banda que apresentou e debutou sua
nova baixista, Dani, um misto de espanto e técnica.
Cansou? Não, não cansem, ainda tivemos Cochabambas na sexta tocando
o terror com a sua surf music de primeira, Euthanasia com seu misto de
hardcore e hip hop + percurssão se despedindo dos palcos e os três
últimos shows da noite de sábado abalando as estruturas: Dimitri Pellz e
seu som estranho e uma banda performática, Ambervisions voltando a
formação básica (ultimamente a banda vem se empenhando em quebrar
recordes de presença no palco) e Daniel Belleza e os Corações em Fúria
apresentando-se em Florianópolis pela quarta vez, mas sendo essa a
primeira com seu novo baixista, Joe e debutando seu mais novo álbum,
um misto de crueza com incertezas e experimentações poéticas e uma
catarse em cima do palco, o saldo disso tudo?
Floripa nunca mais será a mesma , graças à Insecta e à um trio de
mosqueteiros que acima de tudo, fogem as regras e não fogem a luta, se
inovar é preciso, eles provaram que é possível fazer um festival com um F
maiúsculo e mais que isso, que é possível trazer inovações à um circuito
mal acostumado.
Programação do Festival Contato de
São Carlos (SP)
Ainda na segunda edição, o Festival Contato de São Carlos (SP) toma
corpo de um grande evento independente, trazendo no seu playlist
grandes nomes da cena brasileira e até a lendária Mudhoney, que no
começo dos anos 90 foi símbolo do indie rock mundial.
Além dos shows, uma bateria de eventos como oficinas, debates,
palestras e um congresso.
Veja a programação de shows:
Quarta-feira 08/10
Show de Abertura - 20h - Teatro Florestan Fernandes
EMBOLEX (SP)
apresentando o projeto "Marginália 2.0"
VDOC (Campinas)
apresentando o projeto "Filosofia de Butequim"
Sábado 11/10
Malditas Ovelhas! (Araraquara-SP)
Cérebro Eletrônico (SP)
Plano Próximo (São Carlos – SP)
Guizado (SP)
Zero16 & Ganja Groove (São Carlos - SP)
Porcas Borboletas (MG)
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Curumin (SP)
Jards Macalé (RJ)
VJ Cosmo e VJ Thiago La Torre
Domingo 12/10
Criatua (São Carlos – SP)
Blues the Ville (São Carlos - SP)
Astronauta Pinguim (RS)
As Cobras Malditas (SP)
Macaco Bong (MT)
The Dead Rocks (São Carlos - SP)
King Automatic (FRA)
Mudhoney (USA)
Serviço
2º CONTATO - Festival Multimídia de Rádio, TV, Cinema e Arte Eletrônica
De 8 a 12 de outubro, em São Carlos, no campus da Universidade Federal
de São Carlos (UFSCar).
Informações pelo telefone (16) 3351-8782 ou no site
www.contato.ufscar.br .
((mochilinha roxa))
Por Geórgia Cynara
Fixações mochilísticas
Hoje eu ia falar de outra coisa, mas quando me dei conta de que esse é o
texto nº 7 da ((mochilinha roxa)), resolvi mudar de última hora.
Quem nunca teve uma fixação na vida? Eu? Várias. De imediato, posso
me lembrar que, aos dez anos, mais ou menos, fiz uma viagem com
minha mãe para o Tocantins, onde mora minha avó materna. No meio do
caminho, o ônibus quebrou – como de praxe – e fizemos uma parada
forçada numa lanchonete de uma cidade qualquer do norte de Goiás.
Como ovo azul e queijo verde nunca atraíram meu paladar, saí da
lanchonete e voltei para dentro do ônibus quebrado. Sentada no lugar da
janela, fixei meu olhar em qualquer lugar, distraidamente, quando de
repente me percebi sendo observada. Do lado de fora havia um ponto de
ônibus, e nele, uma velha muito, muito feia, de verruga no nariz, parecia
uma bruxa. Quando meus olhos pousaram nela, me deu a sensação de
que ela me olhava fazia tempos. Era tão medonha que eu não consegui
parar de olhar pra ela por alguns bons segundos. Aí aconteceu o pior: ela
sorriu pra mim. Resultado imediato: uma semana sem dormir direito. A
longo prazo: em alguns dos meus atuais pesadelos, ela ainda aparece, en
passant, como um Hitchcok incoveniente.
Outra fixação mais recente que desenvolvi foi em relação ao número 7.
Passei a vê-lo triplicado por aí, 777. Placa de carro, número de casa,
senha na fila, peso do prato no restaurante self-service. Até cogitei fazer
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um curta para capturar tantas coincidências. Até decorei: 777, noves fora,
3. Peraí: 3 é o meu número na numerologia. Socorro...
Essa fixação foi tão intensa num período tão curto da minha vida que até
no nascimento do meu filho isso interferiu. Pelas minhas contas, ele foi
fabricado em Pirenópolis, no dia 7 de julho de 2007, por puro acaso.
Meses depois, a cada consulta com o obstetra durante o pré-natal,
chegava o momento em que eu tinha que responder: 7 do 7 do 7.
Loucura!
São situações como essa que me fazem questionar: essas coisas
acontecem realmente por acaso ou somos nós que, uma vez obcecados,
atraímos alguma energia diferente? Poder da mente, do acaso ou uma
combinação dos dois?
Mais um exemplo engraçado: às vezes eu olho pra algum objeto que eu
preciso levar na bolsa, ou para alguma tarefa do meu check-list diário, e
penso: “Vou esquecer esse negócio, tenho certeza...”. Tiro e queda.
Esqueço mesmo. E o pior é que, mesmo sabendo disso, eu olho pra coisa,
penso que vou esquecer e deixo ela lá, talvez inconscientemente não
querendo interferir no futuro e certo esquecimento. Esquisito, né, gente?
Num dicionário de psicologia on line (www.portaldapsique.com.br),
capturei a seguinte definição:
“FIXAÇÃO - Mecanismo de defesa que consiste numa parada no processo
de desenvolvimento da personalidade, em uma etapa sem independência
completa, madura e uniforme. É um mecanismo que foi primeiramente
estudado por Freud, explicando que certas situações infantis (de
frustração ou de satisfação intensa, especialmente em algumas partes do
corpo) podem continuar provocando e proporcionando experiências de
alívio ou então de ansiedades exageradas.”
Traduzindo, durante o nosso processo “evolutivo” (odeio essa palavra)
enquanto pessoa, existem umas paradas, tipo a do ônibus quebrado, lá no
Tocantins, que fazem com que alguns elementos se congelem no tempo,
não sejam superados e nos acompanhem ao longo de toda a nossa
existência – o que pode ser motivo de riso ou de trauma (rs).
Coloque na mochilinha: www.portaldapsique.com.br. Dicionário legal e
linguagem acessível, para você conhecer um pouco mais sobre si mesmo
ou apenas impressionar seus amigos numa mesa de bar.
Psicologia de boteco à parte, tem alguém aí que seja esquisito também?
Reformulando a pergunta: tem alguém aí que queira compartilhar
esquisitices?
[email protected].
Besos!
Geo
Programação do Festival Demo Sul
2008
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Texto: Divulgação
O Festival Demo Sul foi criado em 2001 com o objetivo de ser um grande
festival na cena musical independente, fornecendo uma estrutura
profissional de som, luz, palco e imprensa para bandas que trabalham no
mercado independente. O Demo Sul propicia o encontro de bandas do
pop-rock nacional e internacional, jornalistas, olheiros de gravadoras,
selos, formadores de opinião e público. O Demo Sul se tornou um
importante pólo de divulgação e intercâmbio para artistas interessados em
trabalhar a região sul do Brasil.
SHOWS 2008
03/10 FEIRA – Concha Acústica
Kid Vinil (SP) + Búfalos D´Água
Os Céticos
Mamma Quilla
10/10 - FESTIVAL – Clube Grêmio Recreativo
Mudhoney (USA)
Madame Saatan (Belém/PA)
Vandaluz (Patos de Minas/MG)
Cassim & Barbária (Florianópolis/SC)
O Lendário Chucrobillyman (Curitiba/PR)
Mescalha
220 Ska Bar
Flattermaus
Droogies
New Ones
11/10 – FESTIVAL - Clube Grêmio Recreativo
Nação Zumbi (PE)
Palangueto (Buenos Aires/ARGENTINA)
Pata de Elefante (Porto Alegre/RS)
The Name (Sorocaba/SP)
Subburbia (Curitiba/PR)
A VI Geração da Família Palim do Norte da Turquia (Maringá/PR)
Terra Celta
Batuque Muamba Fun
Fabulous Bandits
Trilöbit
www.demosul.com.br
www.myspace.com/festivaldemosul
Jambo 2008
Por Suzanna F.
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Festivais em suas primeiras edições carregam o peso do olhar marcado,
que não deixa passar sequer um detalhe, assim como fazemos com coisas
incipientes ou pessoas desconhecidas. Mas a mágica disso tudo é que
quando o quase amadorismo se torna interessante a críticas contundentes,
ele dificilmente decepciona. E foi assim a minha primeira e agora madura
cobertura do Jambolada, em sua evoluída 4ª edição.
Quando desci da van e desembarquei nessa nova experiência em 2006,
me defrontava com grandes apostas, mas que para algum certo público
ainda eram pouco escutadas. Macaco Bong, que nesse festival provou
mais uma vez a tamanha atividade direta não só com a sua música, mas
com a arte em todos os contextos como em workshops constantes da
agenda do evento, há dois anos marcou a sua rota e trilhou 2006 como
uma data imprescindível a carreira do agora mega Power e aditivado trio.
Nesse ano com o tema “Misturando Sons”, o Jambolada se consolida como
um dos principais festivais da ABRAFIN (Associação Brasileira dos Festivais
Independentes) e rompe barreiras, une públicos e atesta a força motora
da nossa década de 00, que busca incessantemente uma identidade. Pois
é, o Jambolada conseguiu não só se unir aos que acreditam na
diversidade, mas explorar a mistura que dá certo.
Entre hip hop com o indie, jovem folk ao experiente hardcore e punk, até
o samba, o Jambolada 2008 nos trouxe a difícil tarefa de achar aspectos
negativos.
Deixando essa parte de lado, a democracia nada hipócrita da programação
montou um palco na UFU (Universidade Federal de Uberlândia) e fechou a
noite do festival com o lendário Marku Ribas que fez parcerias com os
principais nomes da velha e nova música brasileira como Arnaldo
Antunes, Barbatuques, Clube do Balanço, Ed Motta, Max de Castro entre
outros. Mas além do marcante artista mineiro na apresentação do samba
e soul de raiz, Aline Calixto finca as suas na nova cena do gênero.
Vencedora do concurso “Novos Bambas do Velho samba”, de 2008, a
cantora fez a platéia dançar alegremente, vertendo cores próprias de uma
típica roda de samba.
Sob a luz de uma lua curiosa, Marku finalizou o espetáculo com a parceria
de Renegado, que antes de Aline Calixto mostrou porque é revelação do
rap feito na periferia e proporções mundiais assim como seu trabalho solo
“Do Oiapoque a Nova York”, produzido por Daniel Ganjaman (Mombojó,
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Otto, Planet Hemp, Racionais).
Mas antes de tudo, a acreana Filomedusa escandalizou delicadamente o
palco da praça da UFU com letras que atacam feridas através de uma
urbanidade que tira referências ali dentro do Acre, universo perfeito para
criação do grupo.
Já sob as luzes e efeitos da casa de shows Acrópole algumas bandas que
já carregam um recorde de público angariaram multidões à frente do
palco como Wander Wildner, que apresentou para Uberlândia o seu mais
novo heterônimo com "La Cancion Inesperada" e um pouco depois o
Cordel do Fogo Encantado que me fez desencantar por não ver quase
nenhum motivo para a magnetização ao serem encenadas as mesmas
atuações sob faíscas, chamas ou contorcionismos calculados. No mesmo
palco e no dia seguinte, sábado, uma situação parecida se repetiu: dessa
vez havia um contraste entre a doçura de desenhos quase infantis no
palco, entre a histeria de uma platéia de meninas de sua idade a cantar
cada faixa. Mas a hypada Mallu Magalhães desmoronou minhas críticas ao
vivo, além de ser inegável o trabalho da jovem que prefere compor em
inglês para que as letras soem mais subjetivas. Obviamente espero que
ela se liberte um pouco do estereótipo de Dylan em alguma criação.
Ainda no primeiro dia, Carolina Diz pôs em foco o seu recente disco
“Crônicas do Amanhecer”, que traz o lirismo intenso, sujo e inebriante da
capa ao ultimo acorde.A foto do encarte já traduz a ligação com as faixas
que buscam uma Belo Horizonte contemporânea, em alguns momentos
decepcionada, mas que verte o fascínio da beleza da dor e realismo sem
máscaras pelas letras do baterista César Gilcevi.
Sick Sick Sinners ferveu a já quentíssima temperatura da região com o
seu psychobilly e movimentou os punks de plantão.
No mesmo espaço que Mallu se apresentou, o Ratos de Porão fechou a
noite de sábado com o peso que faltava.
O Jambolada, nome inspirado nos pés de Jambolão, presentes no espaço
do show na UFU, manteve a tradição da forma mais contemporânea de
todas as suas edições.
Suzanna F. é jornalista e dá as caras de suas letras também em
www.suzannahf.blogspot.com
Floripa Noise
Captaneado pela Insecta Cultural, tem inicio no dia 24 de setembro o
primeiro Floripa Noise, o festival que vai colocar Florianópolis na rota dos
eventos independente do Brasil.
Além dos shows, vai acontecer eventos ligados a cultura independente,
como debates, palestras e uma mostra de filmes.
Confira a programação:
DEBATE:
24 de Setembro (quarta-feira)
Lero-lero musical
“O Futuro dos Independentes na era Digital”
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Qual a verdadeira definição de “independente” na era da Internet?
Como a troca de informação direta com o artista vem mudando o conceito
de Underground/Alternativo.
Vias digitais de distribuição/relacionamento entre artista e público.
Local: SARAIVA Megastore - Shopping Iguatemi
19:00h
Entrada franca.
SHOWS:
26 de Setembro (sexta-feira)
01:20h
00:40h
00:00h
23:20h
22:40h
22:00h
- SICK SICK SINNERS (PR)
– O LENDÁRIO CHUCROBILLYMAN (PR)
- CASSIM & BARBÁRIA (PR/SC)
- KRATERA (SC)
- COCHABAMBAS (SC)
- GIZMO (SC)
27 de Setembro (sábado)
01:20h
00:40h
00:00h
23:20h
22:40h
22:00h
-
DANIEL BELLEZA & OS CORAÇÕES EM FÚRIA (SP)
AMBERVISIONS (PQP)
DIMITRI PELLZ (MS)
EUTHANÁSIA (SC)
STUART (SC)
PÄRÄCHÄMÄS (SC)
+ LUCHA LIBRE - JIM AVIGNON vs. HUGO
(trilha em 7” por SAY HOOO!) – live painting.
Local: CÉLULA (Av. João Paulo, 75, ao lado do elevado do bairro João
Paulo) – Florianópolis -www.sitedacelula.com.br
Preço: R$ 15,00 por dia - ingressos limitados;
Ingressos Antecipados:
GUITARLAND - Rua Tenente Silveira, 111 – Lj 06, Centro, Florianópolis –
fone:
(48) 3024 0066 ;
MOSTRA FLORIPA NOISE: Filmes e Documentários de Rock
28 de Setembro (domingo)
19:05h - Curupira: Onde o Pai cura e o filho Pira (Kaly, Ramiro e
Deborah, 2007, 40′);
19:45h - Eu Sou Um Pequeno Panda (Gurcius Gewdner, 2008, 10′,);
20:00h - Botinada: A Origem do Punk no Brasil (Gastão Moreira,
2007,110′).
29 de Setembro (segunda-feira)
21:10h - Música Livre (Bruno Carboni e Davi Pretto, 2007, 8′);
21:20h - Hated: GG Allin and The Murder Junkies (Todd Philips, 1993,
60′).
30 de Setembro (terça-feira)
20:45h - Vivendo de Rock no Espirito Santo (Mila Neri, 2007, 20′);
21:05h - Psycho Carnival (Cleiner Micceno, 2007, 98)’.
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01 de outubro (quarta-feira)
19:15h - Música de trabalho (Daniel Dias, 2003, 80′);
20:35h - Rural Rock Fest 2008 (Antonio Rossa, 2008, 29′);
21:00h - Repolho: Música sem Parar (Silvia Biehl, 2004, 26′);
21:30h - Sons de uma noite de verão: A Retomada do Ska no
Brasil (Daniel Pereira e Felipe Machado, 2007, 70′).
02 de outubro (quinta-feira)
19:10h - Montevideo Unde (Martín Recto, 2008, 50′);
20:00h - O Rock Sergipano: Esse Ilustre Desconhecido (Werden Tavares,
2008, 27′);
20:30h - Tschumistock: A Casa do Rock (Rafael Weiss, 2002, 29′);
21:00h - Sistema de Animação: Teaser (Alan Langdon e Guilherme
Ledoux, 2008, 7’);
21:10h - Cade Chiva Knevil (Alan Langdon, 2006, 33’).
Local: Museu da Imagem e do Som/MIS - (CIC) - Av. Governador Irineu
Bornhausen (Beira-Mar Norte), 5600, Florianópolis.
Entrada franca
Curadoria: Plasticine Cineclube e Cérebro
www.insecta.art.br
((mochilinha roxa))
Por Geórgia Cynara
Sobre música e velocidade
Mudando de assunto mas ainda falando de meios de transporte, desde
que comecei a dirigir comecei a fazer uma reflexão um tanto quanto
profunda e ao mesmo tempo involuntária sobre o efeito que a música
causa no motorista. Agora me veio à mente que isso tem tudo a ver com
trilha sonora de cinema, meu objeto de pesquisa na monografia de final
de curso. Lógico!
Não se trata de falar que uma música lenta faz você ir mais devagar e
uma rápida faz você acelerar; não é tão simplório assim. A música, seja
no iPod (escrevi walkman e apaguei...rs), seja no cinema, na TV, no som
do carro ou na academia, pode ter efeitos estimulantes ou relaxantes,
cuja ocorrência está condicionada a algumas variáveis, tanto as externas
quanto as intrínsecas à própria música. Entre estas, cito timbre, altura
(grave, médio, agudo), freqüência, ambiência, harmonia, seqüência de
frases, as repetições, os ritmos perceptíveis e os microrritmos escondidos
nesse frevo todo. Entre as variáveis externas estão o seu humor, a
potência do seu carro, seu grau de pressa, a origem e o destino, o
tráfego, a paisagem, o horário, o clima, seu nível de percepção auditiva.
Mas antes que isso aqui vire um rascunho de artigo científico, quero falar
de alguns sons que me fazem pisar mais ou menos fundo no acelerador.
Partindo da hipótese de que eu não estou com pressa, não estou a
trabalho, é domingo, dia ensolarado mas fresco e a rua está tranquila,
vou me ater à descrição da minha própria reação diante das
características da música que toca no som do meu carro. Aproveite para
colocar na mochilinha – ou no som do seu:
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Metallica: quero mostrar pra todo mundo que eu sei dar cavalo-de-pau.
Lali Puna: piso fundo, na ilusão de que em algum momento vou decolar.
Coldplay: vou desacelerando devagar, até parar num acostamento e
começar a chorar e cantar junto. Ainda mais se estiver chovendo.
Maps: era a trilha sonora que eu usava no meu saudoso celtinha. Me
fazia flutuar, em qualquer velocidade.
Kings of Convenience: desacelero, curto a paisagem.
Led Zeppelin: acelero até o limite permitido na via.
Block Party: ultrapasso o limite permitido na via.
A-Ha: meu sonho era ter asas.
Zeca Pagodinho: vou devagar, cumprimentando marotamente as
pessoas na rua.
Funk carioca: quero chocar o amigo no banco do passageiro.
Capital Inicial: quero expulsar um carona chato metido a gostar de
bandas indie desconhecidas.
E aí, qual vai ser ([email protected])?
Besos!
Geo
No Ar Festival Coquetel Molotov
Em mais uma edição, o festival No Ar Coquetel Molotov inova, fundindo ao
evento a já famosa Invasão Sueca. Bandas vindas da Paraíba, Rio Grande
do Norte, São Paulo, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Canadá, Suécia e do
próprio Pernambuco, vão permear de rock, folk, rap e outros estilos os
palcos do festival. Além dos shows, exposições, palestras e uma feira
cultural marcarão presença.
Programação:
MOSTRA PLAY THE MOVIE
SEGUNDA A QUINTA – 15 a 18/09
Cinema da Fundação (Derby) – A partir das 18h
EXPOSIÇÃO DE KILIAN GLASNER
SEXTA E SÁBADO – 19 e 20/09
Salas do Hall do Centro de Convenções da UFPE – A partir das 14h
PLATAFORMA INTEGRADA DE ARTE, MÚSICA E TECNOLOGIA
SEXTA – 19/09
Salas do Hall do Centro de Convenções da UFPE – A partir das 14h
Reflexões – Abertura da Exposição No Festival No Ar 2008
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Palestrante: Kilian Glasner
Criando Música através de Circuit Bending
Palestrante: Cristiano Rosa
SÁBADO – 20/09
Salas do Hall do Centro de Convenções da UFPE – A partir das 14h
Arte da Tecnologia: Humanização da Tecnologia e Desumanização da Arte
Palestrante: Clylton Galamba
Tecnologias para Música Visual
Palestrante: Jarbas Jácome
FEIRA CULTURAL
SEXTA E SÁBADO – 19 e 20/09
Hall do Centro de Convenções da UFPE – A partir das 15h
SHOWS
SEXTA - 19/09
Sala Cine UFPE – A partir das 17h
Burro Morto (PB)
A Banda de Joseph Tourton (PE)
Bandini (RN)
Guizado (SP)
SEXTA – 19/09
Teatro da UFPE – A partir das 21h
Júlia Says (PE)
Vanguart (MT)
Shout Out Louds (Suécia)
Marcelo Camelo (RJ)
SÁBADO - 20/09
Sala Cine UFPE – A partir das 17h
Pocilga Deluxe (PE)
Zeca Viana & Onomatopéia Bum! (PE)
Akin (SP)
Club 8 (Suécia)
SÁBADO - 20/09
Teatro da UFPE – A partir das 21h
Catarina (PE)
Final Fantasy (Canadá)
Mallu Magalhães (SP)
Peter Bjorn and John (Suécia)
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia para estudantes, professores,
maiores de 65 anos, Clientes TIM que apresentarem a última conta ou
comprovante de recarga e seu aparelho TIM, Assinantes do Diário de
Pernambuco que apresentarem o cartão Clube Diário)
Pontos de venda: Imaginarium (Shopping Recife e Plaza Shopping),
Bendito Fruto (Paço Alfândega) e Café Castigliani (Fundaj - Derby).
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[email protected]
Timbre Rock Festival
Texto: Divulgação
O Festival Timbre Rock criado neste ano de 2008 pelos músicos e
produtores Fábio Pereira (Produtora Timbre Noise & Banda The Stoned
Sensation)
e Franciano de Paula ( Gravadora Low Records & Banda The Stoned
Sensation), esta sendo considerado pela mídia do estado como um dos
mais
novos e grandes eventos representante da cultura jovem paranaense.
Depois do Grito Rock Maringá, que rendeu criticas para os idealizadores, o
produtores passaram por altos e baixos até conseguir chegar
definitivamente ao seu Festival próprio.
Entre os dias 09, 10, 11 e 12 de Outubro, mais de 20 atrações se
apresentarão no Festival Maringaense. O local escolhido foi TRIBOS BAR.
Entre as principais atrações destacam algumas bandas como:
A paraense Santo Graal, as mineiras AURA e O FURO, a paulista THE
NAME, a carioca TOA TOA e uma representante de Cuiaba The Melt.
Todas as bandas que estão no Line Up são dignas de ser um head-liner
por isso nosso festival segui sem esta classificação.
A cidade de Maringá irá abrigar os shows das bandas em 4 dias de muito
rock independente, enquanto Londrina cidade visinha se prepara pra
receber uma edição reduzida do festival.
Confira a programação completa:
09 | 10 Quinta-Feira
Festa de Lançamento
FESTIVAL TIMBRE ROCK OUTUBRO
Discotecagem
Line Up Timbre Rock Festival 2008
Os Perdigotos / Rolândia PR
Seres Inteligíveis Vindos do Hiperurano / Maringá PR
FESTIVAL TIMBRE ROCK
LINE UP OFICIAL
10 | 10 Sexta-Feira
THE NAME / Sorocaba
TED GUGU E OS ESPANTA NENEM / Maringá
NORMAN BATES e OS CORAÇÕES ALADOS / Bauru
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KOROVAS VELLOCET / Mogi das Cruzes
THE MELT / Cuiaba
NEVILTON / Umuarama
11 | 10 Sabado
SANTO GRAAL / Belém
O FURO / Montes Claros
DELOMAX / Campinas
FLUXODRAMA / Curitiba
TOA TOA / Rio de Janeiro
CLAM CLOUD / SÃO LEOPOLDO
MONOTUNE / São Paulo
DIMITRI PELLZ / Campo Grande
12 | 10 Domingo
LAMBORGUINES / Londrina
CIRCO MOTEL / São Paulo
DIZZASTERS / Londrina
WOLF ATTACK / Arapongas
AURA /Divinópolis
PORTO CINCO
THE CLEANERS / São Paulo
FLATTERMAUS / Londrina
Morte e vida cocaína
...ou sem ela mesmo
Por: Suzanna F.
É inevitável lembrar da morte quando se faz aniversário. Bom, pelo
menos para mim, que nessa semana faço 27 anos, idade limite para
alguns dos ícones do rock.
Mas, recordar é viver, e como o povo tem a necessidade de mitos no
rock, e muito mais quando eles morrem, essas datas marcam
profundamente qualquer pauta, comparação, artigo, ou matérias especiais
em sites ou canais de TV.
Pelo menos em literatura percebemos que a fama e o apreço pelas obras
são bem mais latentes após a morte, do que na época em que os
escritores padeciam com problemas de toda ordem como fome, falta de
grana, pestes e mulheres que não davam a mínima para eles.
Bom, já no rock não era bem assim, algumas mulheres causaram um
estrago maior na vida, assim como Billy Murcia, baterista do New York
Dolls, que morreu com apenas 21 anos, em 1972, durante a primeira tour
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da banda pela Inglaterra. O empolgado garoto teve uma overdose, e
como se não bastasse, dizem que a namorada derramou café diretamente
em sua garganta para tentar reanimá-lo, ao mesmo tempo em que lhe
dava banhos frios...
Já Marc Bolan, vocalista da lendária banda T.Rex, teve a causa
comprovada de morte por sua mulher na época. Após fazer um
estrondoso sucesso com um formato folk psicodélico, Marc faleceu em
uma fase de decadência da carreira, assim como a cena glam, em 1973.
Cada vez mais viciado em drogas e álcool, sua mulher, a cantora Gloria
Jones, dirigia o seu carro não menos imensamente bêbada. Ele que tinha
pavor de automóveis, e sempre remetia o assunto nas músicas, morreu
antes de completar 30 anos, em um grave acidente, enquanto a cantora
apenas teve ferimentos leves.
Mas voltando ao número perseguido obsessivamente por alguns músicos,
morrer aos 27 anos (normalmente se matar) virou assunto clichê. Nessa
extensa lista temos Janis Joplin, Jim Morrison, Jimi Hendrix, Kurt Cobain...
Acredito que o precursor dessa numerologia maligna tenha sido Robert
Johnson, cantor e guitarrista de blues, que morreu aos 27 anos em 16 de
Agosto de 1938. Johnson não causava ineditismo no blues, pois o ritmo já
era gravado 15 anos antes de suas gravações. Mas seu trabalho modificou
o estilo, ao propor riffs mais elaborados, e influenciou o blues elétrico na
década de 50. Em 99 o White Stripes lançou em seu álbum de estréia
uma canção do músico: Stop Breaking Down. Robert, que surgiu no
Mississipi, virou lenda por ser apontado pela transição direta entre o blues
e o rock, e por alimentar diversas versões de sua morte. Alguns apontam
envenenamento por marido de amante ciumento, outros por tiro a queima
roupa, e há ainda aqueles que juram que foi pacto com o demo, por
aprender a tocar guitarra...
Os 27 anos dourados
A biografia mais esperada de Kurt Cobain chega ao Brasil após 15 anos de
sua estréia nos EUA. Come As You Are – A História do Nirvana foi escrita
pelo jornalista e critico musical Michael Azerrad, e é focada na trajetória
da banda, diferentemente de Mais Pesado que o Céu, de Charles R.Cross.
[email protected]
((mochilinha roxa))
Por Geórgia Cynara
De carona ou de busão?
O primeiro automóvel a gente nunca esquece. Principalmente se você não
é um playboy que passa no vestibular para qualquer curso com quase
nenhuma concorrência e ganha do pai o carro do ano.
Meu primeiro carro foi um simpático celta azul-marinho: meu primeiro
grande bem, depois do meu computador; meu passaporte para a vida
adulta. Ainda poderia dirigi-lo, seu eu não tivesse sofrido um acidente e o
seguro não tivesse dado perda total. Mas isso é assunto para outro dia –
ou nunca.
O importante foi que eu consegui comprar meu primeiro carrinho, com
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meu dinheirinho suado, economia de anos e anos de jejum na hora do
recreio da escola – e do “intervalo”, na universidade – e alguns poucos
anos trabalhando como jornalista. Não que isso tenha me dado dinheiro.
Toda essa saudosa intro (como era fofo o meu celtinha...) para lembrar
do quanto era horrível andar de ônibus, principalmente na época da
faculdade, em que eu ficava quase duas horas em trânsito entre minha
casa e a universidade – isso sem contar a eternidade da espera no ponto
(ou parada, chamem como quiser: aquele lugar onde se espera o ônibus).
O lado bom: nunca li tanto na vida. O ruim você só sente realmente
quando começa a andar de carro com mais freqüência, basicamente de
duas formas: ou com seu veículo próprio ou de carona.
Está demorando para chegar no assunto... Mas eis que ele vem à tona:
como você vai para os shows que acontecem na sua cidade? Busão?
Carona com os amigos? Papai leva? Carro próprio (e dá carona para os
amigos)? Ou você, grilado, vai a pé mesmo?
A primeira fase de shows da minha vida era papai levando, ainda por
cima com a irmã a tiracolo. Pelo menos ela é só três anos mais nova que
eu. Mas, para uma adolescente, a companhia de qualquer parente já é
mico. A segunda fase foi a de busão com os amigos – afinal, ninguém
dirigia com menos de 16 anos (e eu só andava com gente comportada e
politicamente correta). Daí os amigos foram tirando carteira de motorista,
e então veio a fase da carona.
Carona é aquela coisa... Você não pode exigir muito, pois se trata de um
favor. Então tem que aguentar cigarro (eu não fumo), cheiro de vômito –
aquela calibrada antes do show com vinho barato, catuaba e afins, da
qual seus amigos toscos fazem questão antes do show – (eu não bebo,
degusto), gente gritando na sua orelha, a “vaca parida” forçada dentro do
carro. E então, quando você chega ao local do show, depois que consegue
sair do carro, toda aquela super produção, cada fio de cabelo que você
tinha colocado no lugar, cada bottom, cada detalhezinho – tudo está fora
da ordem. Mas, no fim das contas, tudo era rock. Hoje, mãe de família e
com carnezinho pra pagar, nem tudo.
Uma vez conseguimos colocar dentro de um celta de um amigo nosso
nada meno que doze, DOZE, UMA DÚZIA de pessoas. Foi a glória,
conseguimos burlar a mais básica das leis da física, que diz que dois
corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço. Mas a Los Hermanos
merece esse tipo de sacrifício – ou merecia.
Parênteses abertos e fechados, vamos à próxima fase: o pós-show. Você
não consegue achar mais ninguém, seus amigos estão todos bêbados,
você não quer morrer e para que isso não aconteça, nem por acidente,
nem por assalto à mão armada, você pega um táxi. No caso, eu pegava
um táxi, pois, como não bebia tanto e como nos shows é bem difícil ter
cerveja boa e barata, sobrava uma graninha para chegar em casa de
maneira decente.
Hoje cá estou, com um fiestinha ajeitadinho (bebês requerem espaço no
carro), o segundo automóvel da minha vida, que não leva fumantes
fumando, nem alcoólatras bebendo ou vomitando. E que nos conduz aos
shows quando a vovó pode cuidar do bebê. Tudo moderadamente, porque
os carnês estão sobre a cômoda, e a multa com essa história de lei seca
aaaaaaaaaaarde!!!
Coloque na ((mochilinha)):
1. Em Goiânia não há ônibus depois da meia-noite. Só o Eixão da
Avenida Anhanguera, que leva as pessoas de lugar nenhum para
nenhum lugar onde aconteçam shows. Confira o estado dos ônibus
do Eixão, ao som do mais puro e tosco heavy metal goiano:
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2.
http://www.youtube.com/watch?v=mgAEiAp-5YI .
Quem sabe o atual prefeito de Goiânia, um pouquinho antes das
eleições, não resolve esse problema pra gente e não coloca os 500
ônibus novos “inaugurados” recentemente funcionando 24 horas?
Conte-me sua história: [email protected] .
Besos!
Geo
Programação do Festival
Torneira Mecânica
O centro-oeste que é com certeza a região que abriga o mais relevantes
festivais indies do Brasil, começa a lançar novas safras de eventos. No
próximo dia 13 vai acontecer em Brasília o Fetival Torneira Mecânica, que
na sua segunda edição já trás para o seu cast grandes nomes da cena
independente nacional. Segue a programação:
2° FESTIVAL TORNEIRA MECÂNICA
DATA: 13/09
LOCAL: ARENA FUTEBOL CLUBE ( SETOR DE CLUBES SUL - EM FRENTE A
AABB)
PROGRAMAÇÃO:
WANDER WILDNER E BANDA (RS)
BOIS DE GERIÃO
LUCY AND THE POPSONICS
ETNO
THE PRO
HIGH HIGH SUICIDES
WATSON
GOBALLA
E MAIS!!!!
TENDA COM DISCOTECAGEM DA CRIOLINA A NOITE INTEIRA!
DJS: PEZÃO, BARATA, COCHLAR, OoPS, A!
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APOIO:
GRÁFICA CIMYK, CHILLI BEANS, PORÃO 666, ESTÚDIO ORIGINAL 69,
PIZZARIA ALFREDO'S, VERDURÃO, ABRIU PRÓ ROCK, JOVEN PAN,
PROGRAMA REATOR, RESTAURANTE E PIZZARIA DA MAMMA.
INGRESSOS R$ 15,00 - ANTECIPADOS E LIMITADOS
R$ 20,00 NA HORA
PONTOS DE VENDA:
CHILLI BEANS (Pier 21, Pátio Brasil, Park Shopping, Taguatinga)
PORÃO 666 ( Taguatinga)
ESTÚDIO ORIGINAL 69 (114 NORTE)
PIZZARIA ALFREDO'S ( 408 NORTE)
VERDURÃO (CONIC)
ABRIU PRÓ ROCK (GAMA SHOPPING)
REALIZAÇÃO:
TORNEIRA PRODUÇÕES INDEPENDENTES
FORA DO EIXO
CO-PRODUÇÃO:
CUCA NOVA
Programação do
Festival Ponto CE - (CE)
Texto: Divulgação
Em 2008, O PONTO.CE chega aquela que promete ser a melhor de todas
as edições. Nos anos anteriores, o maior festival independente do Ceará
contou com um total de mais de 60 atrações - entre bandas e DJ's - de
11 estados do país e até mesmo de fora do Brasil. Ao todo, mais de 10
mil pessoas passaram pela Praça Verde do Centro Cultural Dragão do Mar.
Este ano, o festival será realizado nos dias 5 e 6 de setembro e a previsão
é a de que haja recorde de público.
Veja a programação:
DIA 5 DE SETEMBRO (SEXTA-FEIRA)
BAD RELIGION (USA)
DEAD FISH (ES)
SUGAR KANE (PR) [release]
A TRIGGER TO FORGET (CE) [release]
OLHOS DE SOFIA (CE) [release]
DIA 6 DE SETEMBRO (SÁBADO)
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NAÇÃO ZUMBI (PE)
O SONSO (CE) E GERSON CONRAD (EX-SECOS & MOLHADOS) (SP)
[release]
RIVER RAID (PE) [release]
THE SINKS (RN) [release]
MONOPHONE (CE) [release]
ENCARNE (CE) [release]
CARANGO ABACAXI (CE) [release]
O GIRO (CE) [release]
MAFALDA MORFINA (CE) [release]
THE DRUNKS BABY (CE) [release]
TUBO NA BATERA (CE)
Local:
Arena
Rua Dra Isabel Maia e Silva Aguiar 50, Cambeba
((mochilinha roxa))
Mochilinha fora da prateleira
Por Geórgia Cynara
Três situações não exatamente impossíveis, mas bastante improváveis.
Uma grunge num show sertanejo; uma roqueira num campeonato de axé;
a mesma roqueira num baile de charme. Pois é. Mochilinha que é
mochilinha tem que conhecer o mundo, empreitada que envolve, entre
outras coisas, estar aberta a experiências insólitas.
Situação 1:
Uma amiga das antigas do Agostiniano – onde estudei da quinta série ao
terceiro ano do Ensino Médio – me liga dizendo que vai rolar um encontro
dos ex-alunos do colégio no Cosy – barzinho que não freqüento
normalmente; o motivo vocês saberão a seguir. Estava eu, chegando à
casa de meu recém-conquistado namorado (hoje marido), quando recebo
o telefonema. Lá fomos nós pro tal barzinho.
Fila na entrada: moças de microssaias e macrossaltos, muito brilho e
muita chapinha; rapazes com aquele topetinho ridículo, cabelinho a la
Twister (lembram daquela tentativa de boyband brasileira? Não? Tudo
bem, eu não lembraria), empapuçado de gel, com celulares nas orelhas e
vigiando suas motos ou caminhonetes do ano. E, bem lá no fim, um
negão estilo básico e uma jovem de calça xadrez, regata, sobretudo e all
star cano médio.
Não chegou a ser um trote da minha amiga, mas do colégio mesmo havia
dois amigos e um conhecido. E um barzinho lotaaaaaaaaaaaaado pra ver
uma dupla sertaneja dessas universitárias, altamente da moda,
jovenzinhos com grana que não cantam mal, são bem apessoados e
contratam um empresário com visão de negócio. Descobri que nesses
lugares todo mundo repara em todo mundo, igual em festa de
casamento, formatura ou reunião de família. Éramos dois alienígenas,
cada qual com seu Alexander na mão, dançando (!) ao som de Victor e
Leo, Guilherme e Santiago, whatever. Não há como explicar; havia uma
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cumplicidade enorme naquilo.
Situação 2:
Domingão, dez horas da manhã, nada pra fazer. “Gê, o Luiz vai dançar
num clube aí, vamos lá?”. Era outra dessas minhas grandes amigas,
dizendo que outro amigo iria participar... de um concurso de axé. Não,
não desliguei o telefone. Peguei minha mochilinha e lá fui eu pro circo dos
horrores.
Piscininha ao som de Capital Inicial Acústico MTV (muitos de vocês já
estariam pedindo arrego), fofocas retroativas do segundo grau e lá fomos
nós pro salão da grande final do campeonato goiano de axé. Moças a la
Carla Perez em seus áureos tempos de É O Tchan, rapazes de bonezinhos,
com aquela postura irritantemente impecável, calça pega-marreco,
bundinha empinada e pernas sincronizadas ao resto da fila de dançarinos.
Lá estava meu querido amigo Luiz, precisando – mas não querendo – “ser
salvo”. Eu nem conseguia rir; tive medo. Talvez aquele que uma criança
tem quando vê um palhaço pela primeira vez.
Situação 3:
Prestes a ir pro Rio (de Janeiro), lá estava eu montando nosso roteiro
turístico. Passeando na net, vejo que às quintas rola um baile no centro –
um baile de charme – num lugar chamado Bola Preta.
Rio de Janeiro, fim do ano de 2006. Imprensa caindo em cima da cidade
com aqueles tiroteiros e a possibilidade de uma guerra urbana (lembram
disso?), ruas interditadas pela PM... E dois curiosos andando pelo centro
deserto atrás do Bola Preta. Lugar surreal: tipo salão daqueles clubes
antigos, com pilastras espelhadas, aquelas músicas internacionais de
novela e – aí sim, um monte de gente dançando igual, mas igual mesmo.
Não sabia explicar, mas aquilo era massa, massa demais. Lá fui eu, sem
ele – que quis ficar num canto –, tentar acompanhar aqueles verdadeiros
bailarinos black em suas coreografias complexas demais para se aprender
em cinco minutos. Sem sucesso. Mas foi lindo.
“E daí”, você deve estar se perguntando. Daí que, em ano de Olimpíadas,
todos somos um, em busca de um mesmo ideal, sem diferenças.
Brincadeira sem graça. E daí que eu quis contar isso porque coisas
surreais acontecem o tempo todo, e o grau de surrealismo aumenta
quando é com você.
Mas, por favor, coloquem na mochilinha:
1. Quando forem ao Rio, vão ao baile de charme do Bola Preta.
2. Quando vierem à Goiânia, não se sintam mal de entrar no Cosy; lá
3.
tem drinks legais.
E não ponham os pés em qualquer clube que se chame Aguaí.
Também te aconteceu algo surreal? Estou louca para fazer novos roteiros
de curta (rs): [email protected] .
Besos!
Geo
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Da série: Comparações
incomparáveis
Suzanna F.
Em um dia sem ter o que fazer, me deparei com imagens das Olimpíadas,
as quais não saíram de cena, devido aquela preguiça que às vezes nos
anestesia no sofá e que nos faz ver “qualquer coisa” na TV. Ou melhor, a
televisão é uma coisa qualquer para se ver.
Em resumo, nunca fui muito fã de olimpíadas, competições, amistosos,
clássicos, esportes, exercícios enfim. Assim atestou a minha própria
inércia de desligar o maldito aparelho naquela hora.
Aí começou o estrelismo... A queridinha Daine da Silva? (não!) chegou
para dar piruetas ao som irritante do Brasileirinho. Em seguida, a nova
preferida da vez repetiu aqueles sorrisos plásticos e imediatos antes de
dar um show de voltas no ar e quedas espetaculares. A outra ginasta com
nome de jóia, saiu com uma feição tensa e nem cumprimentou a colega
na hora.
Pode parecer absurdo questionar a funcionalidade expressiva de todos
aqueles contorcionismos em pleno ápice do evento. Eu nem sou digna
para me meter no esporte.
Mas apesar de questionar a fixação do mundo por algumas modalidades
percebi certas discrepâncias.
As atletas daquela apresentação estão sempre à espera de efusivas
palmas. Basta finalizar um circuito, que o sorriso surge no rosto após uma
multidão aplaudir coisas que a ignorância esportiva aqui não entende
muito bem.
Alguns grupos sob um palco sempre esperam palmas, mas sabem que
podem levar apenas uma garrafada na cabeça.
Assim como as meninas de maiôs brilhantes, eles continuam com o
trabalho – alguns também usam adereços chamativos-, podem tentar
fazer melhor, mas os bons não fazem só para agradar o público. “Salvo”
aqueles que querem muito os seus 15 minutos de fama.
Claro que as garotas buscam uma medalha frente ao mundo, para o
Brasil, para a família. Mas não entendo o que de mágico tem em assistilas.
E voltando ao mundo das satisfações pessoais, é isso o que diferencia:
atletas se satisfazem quando fazem bonito, correto, e agradam o público.
Um artista talvez nunca se satisfaça completamente, e em alguns casos, o
reconhecimento de algum público o afaste ainda mais.
Músicos, compositores, escritores, jamais talvez sejam felizes por simples
palmas da platéia, pois eles não buscam superação de seus limites. Eles
não levam em conta a hipocrisia de toda a competição: não adianta
ultrapassar adversários, concorrentes... o limite a ser superado só existe,
pois assim é enxergado. Mas há quem não o veja, e com isso ele é
ultrapassado.
Porque o limite se limita em si mesmo.
Olimpíadas do Rock
Se houvesse alguma competição parecida, onde se encontrariam alguns
dos nomes do nosso mundinho sedentário?
Futebol- Iggy Pop - Consegue juntar um time de 11 jogadores em cima
do seu palco. Ou uma classificação inteira.
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Boxe- Amy Winehouse – é melhor nem dar a idéia para ela usar as
luvas... Mas que ela já lutou muito sem aquela proteção nos dentes, isso
é certo.
Arremesso de pirulitos (ah! não existe?)- David Bowie apenas
contribuiu para a técnica realizada por um cara infeliz da platéia, mas
bem que queria praticar na hora também.
Contorcionismo artístico (também não...) – Thom Yorke – Está para
nascer alguém que realize com maestria enquanto canta. Sobretudo se
não tiver uma “ajuda” da genética em má formação.
Algum técnico chato, de alguma modalidade idem – Liam Gallagher –
Até aquela posição clássica das mãos para trás é típica de técnico.
Enfim, e a todos os músicos que se expressam pelo âmago do seu ser,
enquanto se debatem em movimentos frenéticos muito mais enérgicos
que qualquer aquecimento ou abdominal, aos que fazem a platéia eufórica
nadar em cerveja, ou o suor unido de todos que cantam juntos alguma
música.
[email protected]
Sai a programação do Festival
“No Ar Coquetel Molotov”
Em sua quinta edição o festival pernambucano No Ar Coquetel Molotov
divulgou o playlist da edição 2008 que vai acontecer entre nos dias 19 e
20 de setembro.
Vinte atrações de vários estados do Brasil e da Suécia e Canadá vão
ocupar duas salas no Centro de Convenções da UFPE em Recife.
Confira a programação:
SEXTA - 19/09
Sala Cine UFPE – A partir das 17h
Burro Morto (PB)
A Banda de Joseph Tourton (PE)
Bandini (RN)
Guizado (SP)
SEXTA – 19/09
Teatro da UFPE – A partir das 21h
Júlia Says (PE)
Vanguart (MT)
Shout Out Louds (Suécia)
Marcelo Camelo (RJ)
SÁBADO - 20/09
Sala Cine UFPE – A partir das 17h
Pocilga Deluxe (PE)
Zeca Viana & Onomatopéia Bum (PE)
Akin (SP)
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10/15/08 1:35 PM
Club 8 (Suécia)
SÁBADO - 20/09
Teatro da UFPE – A partir das 21h
Catarina (PE)
Final Fantasy (Canadá)
Mallu Magalhães (SP)
Peter Bjorn and John (Suécia)
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia para estudantes, professores,
maiores de 65 anos, Assinantes do Diário de Pernambuco que
apresentarem o cartão Clube Diário)
Patrocínio:
Trident
Apoio cultural:
Prefeitura do Recife
Consulado Geral da França
Swedish Institute
Cheap Monday
Centro de Convenções da UFPE
Faculdades Integradas Barros Melo
SEBRAE
Saraiva Mega Store
Cinema da Fundação Joaquim Nabuco
Mingus
Diario de Pernambuco
Globo Nordeste
Cerveja oficial:
SOL
Programação do Festival
Vaca Amarela de Goiânia
O 7º Festival Vaca Amarela tem algumas novidades na edição 2008. Além
dos shows que vão trincar o famoso Centro Cultural Martim Cererê, vai
rolar palestras e debates durante a semana do evento. Confiram a
programação:
7º VACA AMARELA – 2008
Palestras Brasil Central Music
Local – Rádio Universitária (Avenida Anhanguera com Alameda das Rosas.
St. Oeste)
Entrada franca
03/09 - quarta-feira – 19 horas
Grande imprensa e produção cultural fora do eixo – Relação, aproximação
e tensão
Alex Antunes – jornalista, escritor e produtor musical, atualmente
colaborando com a Rolling Stone, foi editor da revista Bizz, criou a revista
Set, e escreveu para a Folha Ilustrada, General, Animal, Zero e Veja,
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entre outros veículos. Seu livro A Estratégia de Lilith está sendo adaptado
para o cinema, com o título de Augustas
Edson Wander – jornalista de O Popular
04/09 - quinta-feira – 19 horas
Música e artes visuais – Interações, influências e perspectivas
Arnaldo Branco - cartunista, roteirista, escritor, jornalista das revistas
Sexy, Bizz, UM, Monet e portal G1
Márcio Jr. – músico, professor universitário e produtor cultural da Monstro
Discos
Shows
Centro Cultural Martim Cererê
Ingressos– R$ 20
Passaporte para os dois dias – R$ 30
Sexta – 05/09
02:15 Wander Wildner (RS)
01:30 Autoramas (RJ)
01:00 Diego de Moraes e o Sindicato
00:30 Linha Dura (MT)
00:00 Black Drawing Chalks
23:30 Daniel Belleza e os Corações em Fúria (SP)
23:00 Mugo
22:30 Rollin’ Chamas
22:00 Porcas Borboletas (MG)
21:30 Mezatrio (AM)
21:00 Goldfish Memories
20:30 WC Masculino
20:00 Juana Barbera (MG)
19:30 Gloom
19:00 Phantoche (Pirenópolis-GO)
18:30 Madame Butterfly e o Burlesco
18:00 ABERTURA DOS PORTÕES
Palco Música Brasileira
20:00 Vida Seca
21:00 Filhos de Maria e Madalena
Sábado – 06/09
02:15 Forgotten Boys (SP)
01:30 Lanny Gordin (SP)
01:00 Technicolor
00:30 Vudú (ARG)
00:00 Orquestra Abstrata
23:30 Cabaret (RJ)
23:00 Devotos NSA (SP)
22:30 MC Dyskreto
22:00 Yglo
21:30 Terra Celta (PR)
21:00 Toró de Palpite (DF)
20:30 Perfect Violence
20:00 Hey Hey Hey (RO)
19:30 Baba de Mumm-rá (TO)
19:00 Descuido Zero (Catalão-GO)
18:30 Johnny Alfredo e seus Neurônios Mongóis
18:00 ABERTURA DOS PORTÕES
Palco Música Brasileira
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20:00 Cega Machado
21:00 Alma Brasileira
((mochilinha roxa))
Em terra de Zezé di Camargo
Por Geórgia Cynara
Mais um deu essa rata, de que “Goiânia é a terra das duplas sertanejas”
(dar rata: gíria do dialeto goiano que significa falar algo nada a ver, sem
estar informado sobre determinado assunto). Desta vez foi o jornalista
Maurício Kubrusly, repórter do Fantástico, o autor da pérola. Ele esteve
por aqui, gravando o quadro Me Leva Brasil, para o qual entrevistou o
goiano Fausto Carraro – durante o dia, consultor de empresas; nas horas
vagas, campeão brasileiro de air guitar.
Geórgia para Kubrusly - "Você está equivocado"
Kubrusly se defende no blog do Me Leva Brasil, em resposta a
comentários contendo opiniões como a minha: “Essa idéia não seria um
preconceito contra quem trabalha no campo? Ou então: se muitas duplas
de Goiás conseguiram sucesso nacional… Qual o problema? Se Zezé di
Camargo e Luciano se tornaram campeões… É pra Goiás sentir vergonha?
E se Fausto Carraco – figuraça!! – reconhece que o rock não é o forte do
seu estado… Está traindo alguma coisa?”
Caro colega jornalista, você tem em mim uma grande admiradora; tem o
emprego que eu queria ter. Mas tenho que discordar de você. Não está
em questão o mérito de Zezé di Camargo e Luciano, tampouco o ofício
dos trabalhadores do campo. O ponto é: a falta de informação e a
elevação de Goiás como a terra do sertanejo – corroboradas pelo próprio
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campeão de air guitar, um goiano!!! Vocês dois estão por fora mesmo. Já
ouviram falar da Loaded? Da Dynamite? Da Monstro Discos? Hum… do
Circuito Fora do Eixo? Não lembram da matéria da Veja? Não deu…
Lembrei de um festival de cinema que apresentei em 2007. Um jovem
diretor de São Paulo, na fala dele, se dizia surpreso com tanta
efervescência audiovisual e com tanta gente cool da capital do sertanejo.
Ah, não pude me conter. Depois que o microfone voltou pra mim,
vomitei: “Pessoal, apenas uma correção: aqui tem sertanejo sim, mas
tem muito rock’n’roll”, e a jovem platéia presente no teatro foi ao delírio.
Divagações à parte, mesmo com tanto esforço das produtoras e artistas
goianos, vez ou outra aparece algum (desin)formador de opinião que
acaba por reforçar, em cadeia nacional, um estereótipo de Goiás que não
tem mais validade. Enfim… A informação é a matéria-prima da discussão.
Não há informação, então não há discussão: fica o questionamento.
E você, hein, Sr. Fausto? Não sabe que sua cidade é considerada, por
outro lado, a “nova capital do rock”? Como você vai nos representar lá na
Finlândia, num campeonado mundial de air guitar, sem saber disso???
Quando tiver tempo, dá uma passadinha no Goiânia Noise, Bananada,
Vaca Amarela, entre tantos outros festivais que lotam nosso já apertado
calendário local de eventos. Um puxão de orelha meu pra você hein,
Carraro!
Bom mesmo foi o episódio da gravação do quadro lá no Bolshoi Pub, uma
das melhores casas noturnas de Goiânia e, de longe, o melhor palco da
capital. Quando fiquei sabendo que o Kubrusly estaria lá, pensei que era
zoação do pessoal. Mas não: ele ia estar mesmo. Então, como uma
assessora de comunicação que se preza, resolvi fazer as honras da casa e
me colocar à disposição dele.
Era noite de Crazy Legs. Fausto Carraro iria entrar, no meio do show, e
fazer sua performance ao som do rockabilly nervoso da já consagrada
banda nacional. Tenho que admitir: foi estranho. Não entendo muita coisa
de air guitar (há alguma teoria ou técnica sobre isso? Deve haver, pra
existir um campeonato mundial do gênero...Hahahahaha!), mas a
impressão que me deu foi a de um air guitarrista debulhando em seu air
instrumento um solo virtuoso de algo tipo Guns’n’Roses – ao som de um
simpático rockabilly. Até a cara de Maurício Kubrusly – que, por tudo o
que foi dito aqui, parece não entender muito de rock’n’roll mesmo –
argumentou em meu favor naquela hora. Eu e minha cruel vergonha
alheia não pudemos evitar; quando demos por nós, Crazy Legs voltava
aos vocais e todo o resto, ao normal. NOS RELEVE, BRASIL!
Na mochilinha:
1. O link para a matéria do Fantástico (não estranhem, ela tem dois
2.
personagens; o que aparece primeiro é um velhinho figura que
construiu uma guitarra psicodélica que ele chama de ‘gatorra’):
http://especiais.fantastico.globo.com/melevabrasil .
O link para o Bolshoi Pub, casa-cenário de todo esse relato. Todo
roqueiro do mundo deveria um dia tocar aqui:
www.bolshoipub.com.br .
Puxações de saco, lamentos e arranca-rabos em [email protected] .
Besos,
Geo
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Datas esperadas
Por Suzanna F.
E enfim, chega o 2º semestre do ano, e como é de praxe, os grandes
shows, e as esperadas apresentações gringas desembarcam por aqui,
trazendo artistas por vários milhões de dólares e levando multidões de
pessoas a desembolsar muitos reais para vê-los ao vivo a todo custo. Em
pensar em eventos megalomaníacos, já surge a imagem de um show da
Madonna, em Dezembro, no Rio ou em SP em um palco grandioso, e
grande parte da multidão satisfeita por apenas pisar no mesmo solo em
que ela está. Caso o show seja realmente em Copacabana vai ter gente
ouvindo no Ipod mesmo a milhares de quilômetros de distancia para não
ter que se embrenhar na multidão. Não dá simplesmente para trazer essa
mulher em um ambiente intimista, em uma casa pequena. Tem que ser
Pacaembu, Copacabana...Alias, não vejo muita vantagem de “ver” um
show o qual você não vê. Não há nada comparado à vibração que você
sente ao estar ao redor das pessoas cantando a mesma música que você,
de frente a um mesmo palco. Mas ter um contato mais próximo lá de
baixo, ver as performances, até mesmo uma estúpida cabeçada na
parede, que seja. Acho que o próprio músico precisa disso, acompanhar a
reação do público, sentir o que a platéia curte, o que não compreende, o
que a faz sair da pista e ir ao bar beber na hora que tal música toca.
Pra começar, nessa semana teremos o Muse, banda inglesa que se
apresenta em São Paulo, e no Rio de Janeiro a preços salgados.
O organizadíssimo festival Planeta Terra promete bons nomes em sua 2ª
edição também. Em Novembro parece que vamos ter o som de Kele
Okereke e seu Bloc Party , que também se apresentará no Rio de Janeiro
no mesmo mês, além disso o Kaiser Chiefs, que irá dar as caras antes em
Porto Alegre. The Racounters promete aterrisar por qui também. E há um
nome desses tantos outros que já faz meus olhos marejarem de água, e
torcer para que dessa vez eles não toquem de costas para o publico e
nem terminem o show em poucos minutos. Os escoceses do Jesus and
Mary Chain confirmaram a presença, no mesmo festival, e também em
BH e Brasília.
Já o Tim Festival (SP e RJ), festival que deixou o publico com falta de
água durante os shows, irá trazer Klaxons, e diz que já confirmou
presença da Amy Winehouse,que é sempre piada em mesa de bar quando
o assunto acaba, e as pessoas sempre se perguntam da existência dela
nesse mundo até lá.
Outra lenda seria o Radiohead, cujas especulações dizem, a cada ano, que
Thom Yorke vem sim, para as terras latinas. Mas a decepção é freqüente.
Nesse ano, mais uma vez, parece que tentaram trazer a banda para o
Tim Festival , em outubro. Porem, eles definitivamente não se animam
com a idéia de vir até um pais calorento e “sorridente” demais como o
nosso. Ah, mesmo esquecendo desse sonho distante, uma nova história
surgiu: dessa vez falam por ai que entre Março e Abril de 2009 eles
estarão por aqui.
De shows imperdíveis também entra na lista o R.E.M, que depois de
lançar seu novo disco ao vivo na Irlanda, sai em turnê pelo mundo a
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10/15/08 1:35 PM
propagar o seu mais novo trabalho, o Accelerate, que parece trazer a tona
o grupo em sua versão mais barulhenta.
O grupo de pós-punk Siousxie and the Banshees parece que desembarca
em Porto Alegre, em 18 de Setembro segundo fontes confiáveis (ou ao
menos apreensivas a sua chegada), mas ainda falta uma confirmação. Por
enquanto o melhor a fazer é ir começar a guardar o seu suado
dinheirinho, pois o 2ª semestre do ano é sempre mais caro.
Monstro lança disco da banda francesa
Papier Tigre com turnê no Brasil
Texto: Montsro Discos
Papier Tigre
Em parceria inédita com a Bureau Export, Embaixada da França e
ABRAFIN, a Monstro Discos traz para o Brasil, diretamente de Nantes, a
banda Papier Tigre, nova sensação do rock francês e destaque nos
lendários festivais Les Transmusicales e All Tomorrow Parties. O grupo
desembarca pela primeira vez no País para shows em Cuiabá, São Paulo,
Brasília e Goiânia que marcam o lançamento da edição brasileira de seu
primeiro CD.
/nO Papier Tigre foi formado em 2006 por Eric Pasquereau
(guitarra/vocais), Arthur de la Grandiere (guitarra) e Pierre Antoine Parois
(bateria), conhecidos por seus aclamados projetos anteriores: Room 204,
The Patriotic Sanday e Argument. Com duas guitarras e sem baixo, o trio
apresenta um punk rock primal, com muita energia, bateria brutal, riffs
pesados e vocais gritados combinados com melodias inteligentes,
quebradas, contemporâneas e altamente criativas. Um som que lembra
muito o instigante e surpreendente post-hardcore criado por bandas como
Fugazi, Q and Not U e The Ex.
/nCom essa mistura de punk e art rock, o Papier Tigre tem impressionado
platéias por onde passa e, com apenas dois anos de existência, já tocou
em mais de 15 países tanto da Europa, como nos EUA e até China. E em
muitos desses shows, dividindo o palco com outras revelações como o
Battles.
/nA turnê brasileira marca o lançamento do disco pela Monstro, que já
está à venda no site http://www.monstrodiscos.com.br .
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10/15/08 1:35 PM
Jambolada 2008 anuncia "garota fenômeno" Mallu
Magalhães, Cordel do Fogo Encantado e Ratos de Porão
Texto: Divulgação
Festival de música independente de Uberlândia (MG) acontece de 12 a 14
de setembro e vai reunir mais de 20 bandas de todo o Brasil; artistas
mineiros interessados em participar já podem acessar o site e fazer a
inscrição nas prévias
Pelo quarto ano consecutivo, Uberlândia vai sediar o maior festival de
música independente de Minas Gerais e um dos principais do país, o
Jambolada 2008, que acontece de 12 a 14 de setembro. Entre as
atrações confirmadas estão o grupo pernambucano Cordel do Fogo
Encantado, a banda punk Ratos de Porão e a mais nova "garota
fenômeno" da música brasileira, a jovem Mallu Magalhães, que fará sua
primeira apresentação no estado. Mantendo a receita dos anos anteriores,
o Jambolada 2008 – que é patrocinado pelo Programa Natura Musical terá duas grandes noites de shows, com mais de 20 bandas, e um
encerramento ao ar livre, no domingo.
Bandas já podem se inscrever
Estão abertas, até o dia 8 de agosto, as inscrições para bandas mineiras
de fora de Uberlândia participarem do Jambolada. Podem participar da
"Prévia Circuito Mineiro de Música Independente" somente artistas com
música autoral, que nunca tenham se apresentado no festival. É
necessário enviar para o e-mail [email protected] três
músicas em formato mp3, foto de divulgação, release e alguns links de
internet (myspace ou vídeos no youtube). A divulgação do resultado (uma
banda será selecionada) acontecerá no dia 14 de agosto, durante a festa
de lançamento do Jambolada 2008 em Belo Horizonte, no bar A Obra.
Para artistas uberlandenses, as inscrições vão até o dia 15 de agosto e
as informações devem ser enviadas para o e-mail:
[email protected]. Serão selecionadas 10 bandas para se
apresentarem ao vivo nos dias 29 e 30 de agosto em uma festa de
aquecimento em Uberlândia. A escolha de duas bandas para tocar no
Jambolada 2008 será feita por uma comissão julgadora e também pelo
voto do público.
Essas três bandas classificadas (duas de Uberlândia e outra do estado)
completarão a grade do festival, que terá grupos e artistas convidados,
totalizando mais de 25 shows. Para outras informações, acesse o edital no
site: www.jambolada.com.br
Sobre o Jambolada
O primeiro Jambolada ocorreu em 2005, por meio da articulação de
produtores locais que pensaram um festival para fazer interlocução da
cena musical uberlandense com a nacional. Filiado à Abrafin (Associação
Brasileira dos Festivais Independentes) e integrante do Circuito Fora do
Eixo –uma cadeia que envolve bandas, produtores, casas noturnas,
jornalistas e blogs fora do eixo Rio-São Paulo– o Jambolada soma esforços
junto a outros eventos na tentativa de desenhar um cenário diferente e
colaborativo para a música no país.
No ano passado, as duas noites de shows reuniram 8 mil pessoas, que
acompanharam 25 apresentações, com destaque para Tom Zé e Nação
Zumbi. No último dia de festival, ao ar livre, as bandas Quarto de Cinzas
(CE) e Móveis Coloniais de Acaju (DF) promoveram um fim de tarde
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histórico na Praça Sérgio Pacheco.
((Mochilinha roxa))
Mochilinha fora da casinha
Por Geórgia Cynara
Esta semana divido com vocês uma entrevista pra lá de especial com o
produtor, compositor e músico gaúcho Marcelo Birck, um dos caras mais
doidos que eu já conheci. Como alguém pode ser tão normal e tão
insuspeitavelmente genial?
Ex- Atonais, ex-Aristóteles de Ananias Jr. e ex-Graforréia Xilarmônica,
hoje segue promissora carreira solo e divulga o recém-lançado Timbres
Não Mentem Jamais (álbum no qual eu canto um pedacinho de verso,
hehe).
Marcelo Birck
Raio-X
Nome: Marcelo de Campos Velho Birck
Idade: 42
Cidades onde morou e onde mora atualmente: Florianópolis-SC,
Goiânia-GO e atualmente de volta a Porto Alegre-RS
Estado civil: à procura
Passatempo: lanchinho da tarde na padaria e namoros
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10/15/08 1:35 PM
Livro preferido: I-Ching
Comida e bebida preferidos: pizza e água mineral com duas rodelas de
limão
Uma mania: Comer
Instrumento: guitarra elétrica
Maior ídolo musical: não tem (pensou muito para responder)
Maior vexame que deu na vida: impublicável
Melhor show que fez na vida: dois – um com a Graforréia Xilarmônica
no Bar Ocidente (Porto Alegre-RS) em 1989, o primeiro como trio; e o
outro no Festival “Isso é Música ? / !”, no Rio de Janeiro-RJ, em 2004
(exatamente no período em que morava em Goiânia-GO). Mas no TIM
Festival passado também não foi nada mal
Dicas de artistas bizarros e onde encontrá-los: Lúcia Luft, Ednaldo
Pereira, Ronei Cantor. Para achar, basta o Google
Discografia: com a Graforréia Xilarmônica: demo-tape Com Amor Muito
Carinho (1988); com a banda Aristóteles de Ananias Jr.: demo-tape
(1993), CD Aristóteles de Ananias Jr. (1996); com Os Atonais: CD-R Em
Amplitude Modulada (1999); carreira solo: CD Marcelo Birck (2000), CD
Timbres Não Mentem Jamais (2008)
((mochilinha roxa)) - Como e por que cargas d'água você veio parar
em Goiânia?
Marcelo Birck - Exigências acadêmicas. A Universidade Federal de Goiás
(UFG) era um dos poucos lugares que ofereciam um mestrado com
alguma afinidade com minhas prioridades musicais.
Que tese você desenvolveu na UFG? Descreva-a resumidamente e
diga o porquê do tema.
Minha tese foi trabalhar com calendários de culturas não-européias, que
lidam com o aspecto qualitativo do tempo, e não apenas com a sua
mensuração. Os esquemas utilizados nestes calendários apresentam uma
matemática surpreendente, e a partir destes dados elaborei um algoritmo
musical. Na verdade, creio que o mais interessante acabou sendo as
especulações sobre o aspecto psicológico da percepção de tempo e suas
relações com o timbre. Por que este tema? Digamos que foi algo que me
senti capacitado para desenvolver, e que teria aceitação no ambiente
acadêmico. Mas confesso que, se fosse hoje, levaria o resultado audível do
trabalho para algo que tivesse mais a ver com o que considero relevante
na produção musical de qualquer época: a hibridização de linguagens,
intercâmbio de práticas, fricção de contextos. Mas a academia é um lugar
que exige alguns sacrifícios...
Qual a primeira impressão que você teve da cidade, e que
impressão você levou quando foi embora?
Tive várias impressões, mas a primeira delas, assim que eu cheguei, foi a
receptividade das pessoas. Ah, e as meninas, claro. Que impressão levei?
Não sei ao certo, um mestrado não é exatamente uma coisa das mais
tranqüilas, com algumas exigências meio mal explicadas. Mas passado
esse período, consegui separar a cidade das circunstâncias que vivi, e o
que permaneceu, sem dúvida, foram as amizades, que têm se mostrado
duradouras, com contatos freqüentes e espontâneos.
O que foi mais chocante pra você em sua estada em Goiás? O que
detestou e o que adorou?
O que me pareceu mais chocante foi a urbanização da cidade, que me
pareceu muito dura e com poucas árvores (ao menos nos bairros onde
morei). Não tenho algo específico que eu tenha detestado a ponto de me
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lembrar ainda hoje. Mas a comida goiana achei realmente muito boa. Até
rango de boteco aí é legal. Não posso deixar de citar também as
mulheres, em especial as com ascendência indígena. Lindas!!!!!
O que mais gostou da culinária local?
Perto daonde eu morei tinha uma casa de batidas que fazia verdadeiras
bombas, misturando coisas que eu jamais pensaria em misturar. Muito
bom. Os melhores cheeseburguers da minha vida eu comi em Goiânia,
sempre acompanhados do tradicional creme (que aliás, só vi aí mesmo). E
os sorvetes de sabores exóticos então, nem se fala. Tem até sorvete de
gengibre!!!!
Como foi o contato com as bandas goianas?
Não tenho queixa nenhuma, foram ótimos contatos que permanecem até
hoje.
De sua experiência em Goiânia, o que você pôs na mochilinha? E o
que jogou longe?
Há que se ter coragem pra se fazer o que se acredita, sabendo neutralizar
palpiteiros e mandando os “pilha-fraca” pro raio que o parta.
De onde vem a expressão "fora da casinha"? (nota: enquanto
morou aqui em Goiânia, era o que mais se ouvia da boca deste
entrevistado)
Ih, essa é uma gíria que só em Goiânia fiquei sabendo que era local daqui
do Rio Grande do Sul.
Quais as expressões goianas mais engraçadas que aprendeu? E
você, alguma vez não conseguiu se fazer entender com seu gauchês
cantado?
A mais engraçada, sem dúvida foi “frito”. Muito boa. “Vazar” também ouvi
aí pela primeira vez. E começar uma frase com “deixa eu te falar”
também é algo que chama a atenção de quem vem de fora. Não lembro
se alguma vez alguém não me entendeu pelo “gauchês”, mas acho que
não. Bastava abrir a boca pra qualquer um saber daonde eu era (risos).
Por que você gosta tanto da Jovem Guarda?
É a tradução brasileira da Invasão Inglesa. No meu entender, ambos são
estilos que apresentam o formato canção de forma muito clara, o que é
meio caminho andado para se tornar referência. E meu trabalho se baseia
muito mais em formas de percepção do que em estilos específicos.
O que me dizes da internet como veículo de divulgação do seu
trabalho?
É ótimo, mas, como todo mundo, ainda não entendi totalmente as
conseqüências no ambiente humano.
Quando retornas a Goiânia novamente? Volta pra ficar ou só a
passeio?
Quero muito voltar pra fazer um show, estou atrás de patrocínio para
uma turnê que vai envolver mais quatro capitais. Acho difícil voltar pra
ficar, mas quem sabe se alguma goiana não me convence do contrário?
(risos)
Descreva o modelito mais brega que já usou na vida.
Foi enquanto integrante da Aristóteles de Ananias Jr.: terno xadrez roxo,
branco e vermelho, bermuda xadrez azul, preto e branco e um adereço
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enorme feito com compactos de vinil.
Quais as músicas compostas por você que fizeram mais sucesso na
boca de outros artistas?
A mais famosa foi Eu, na interpretação do Pato Fú. Se bem que, a longo
prazo, acho que Amigo Punk, gravada pela Graforréia, já deve ter
superado em muito o número de execuções.
Faça uma pergunta. Qualquer uma.
Pra alguém do Centro-Oeste, quais as diferenças mais evidentes entre
Porto Alegre e Goiânia?
((mochilinha roxa)) responde: penso que, basicamente, o clima, a
arquitetura, o sotaque (risos), a movimentação cultural (maior e mais
sólida em Porto Alegre), o número muito maior de livrarias alternativas e
sebos na capital gaúcha e o churrasco (não há como o gaúcho ser
comparado ao goiano).
Para por na mochilinha: www.marcelobirck.com
Aguardem uma anedota quente na próxima edição da ((mochilinha roxa))!
É cada uma que parece duas…
Críticas, lamentos, sugestões e desabafos em [email protected] .
Besos,
Geo
Gente Finnas!?!
Suzanna F.
Pois é. Fui (ou tentei) fazer uma entrevista pessoalmente, com o polêmico
jornalista Humberto Finatti, amante do lendário Lester Bangs, e da
vertente revolucionária do jornalismo gonzo de Hunter Thompson. Eu,
como milhares de pessoas que circulam pela cena independente, durante
anos, ouviram histórias cabulosas, tiveram contato direto ou presenciaram
cenas com o ser principal das fábulas (muitas vezes nada belas), e assim
formaram uma opinião única e às vezes repulsiva sobre a sua pessoa. O
cara poderia ter sim, os seus 20 anos de jornalismo, uma boa parte
desses dedicados ao rock, ser um conhecedor da cena que brotava de
todos os eixos, mas é fato que a sua persona dividiu as pessoas em
grupos e subgrupos de opinião: os que admiram o trabalho de longe; os
que não o suporta e arriscaram algumas (poucas e raras) vezes a dizer
isso em público, correndo o risco de um direito (bombástico) de resposta;
os que embromam e só falam com hipocrisia sobre o que acham dele; e
por fim, as que gostam realmente, mas que vez ou outra aproveitam que
ele está conversando com outra pessoa para dar uma escapadela em
ocasiões de assuntos infindáveis - nessas também estão as que o
consideram um verdadeiro herói e nutre intensa adoração.
Em todas essas divisões, é fato que a maioria admira o trabalho realizado
pelo mais conhecido “Tio Finnas”, - entre milhares de apelidos-, tanto,
que além das comunidades no orkut, em uma googlada e achei 34
páginas inteiras ligadas ao seu trabalho.
A primeira vez que ouvi falar do nome Humberto Finatti, foi há alguns
anos, quando achei uma discussão no fórum no orkut em que ele
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ocupava páginas e páginas em uma calorosa tese argumentativa.
E quando resolvi marcar uma entrevista, foi para tentar ir contra ao PRÉCONCEITO que eu mesma já havia criado, e que tal atitude seria
contrária à minha pessoa, e a minha forma de exercer a profissão. Isso
não por todas as vezes que ele “causou”, aliás, quem sou eu pra falar?!
Mas o fato de simplesmente admirar todas as mulheres que mantêm
amizade com o Finatti, pois com certeza é um exercício diário de
conquista de respeito, e tolerância!
Mas por mais critico que pareça esse texto, ele também é um tanto
contraditório em um lado que o respeito: A falta de limites no rock’roll,
em essência. Humberto Finatti é um jornalista apaixonado por música,
vidrado pela noite, e acumula funções. Escreve para a Rolling Stone, sem
se vislumbrar com o veiculo. No dia da nossa conversa ele estava
preocupado com a sua primeira matéria longa que tinha para escrever
para eles, -e sem poder revelar o conteúdo -, mostrou que não dá para
carregar uma bandeira alienada para sobreviver, e dispara: “Hoje não tem
como trabalhar como Thompson, em uma sociedade reacionária”. Mas
assim como ele, faz parte da produtividade independente, a favor da
efervescência cultural. Alia o trabalho de escrever para um grande veiculo
que traz na capa vez ou outra figuras como NX Zero, Faustão, Ivete, e
não vê problema em conciliar com o seu antenado site Zap’roll. Apesar de
tresloucado muitas vezes, começou a fazer sexo apenas com 16 anos, e a
usar drogas no mesmo período. Diz que era tímido antes disso, e que
aproveitava dessa dificuldade para ler. Escreveu para grandes e
importantes veículos como Istoé, Folha, Jornal da Tarde, Estadão, Revista
Bizz... Hoje, além de escrever, comanda as pick ups do Clube Outs às
quintas feiras, com a festa Go Rock.
E sim, ele “causa” com fundamento às vezes, diferente de quem apenas o
classifica como “figuraça” em resposta as criticas de Finatti, para fugir do
raro “bater de frente” do jornalismo. Já jogou uma lata de cerveja na cara
de um jornalista da Veja, o José Flavio Junior, a quem ele faz questão de
elucidar o nome e outras palavras como “Escroto! Filhinho de papai! Teve
a cara de pau de dizer no orkut que eu era traficante, que levo droga
para as menininhas para comer, e depois não teve coragem para falar na
cara!”.
Seja o que for o desfecho e os motivos dessa história, rock roll é isso, não
é?! Em algum momento precisa ser escrachado, dizer verdades na cara, e
ir contra o bom mocismo que as pessoas clamam hoje em dia, quando se
escandalizam com pouco.
E assim deixei Finatti, que diz ser inspirado pelo alter ego de Charles
Bucowski, o Henry CHINASKI, voltar a beber o seu copo de vodka com
algo laranja (fanta , talvez?), para beber as minhas.
FESTIVAL AUTOROCK 2008
Veja a programação do festival que vai levar para Campinas-SP grandes
bandas do independente:
de 07 a 17 de agosto
PROGRAMAÇAO:
07/08-quinta feira LIVRARIA CULTURA
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10/15/08 1:35 PM
8 MÃOS
BENEDITA
18:30-entrada franca
08/08-sexta feira LIVRARIA CULTURA
MUZZARELAS
ADREDE
18:30-entrada franca
08/08-sexta feira BAR DO ZE
VENUS VOLTZ
SUPERDRIVE
22h-r$ 7,00
09/08-sábado- LIVRARIA CULTURA
PALESTRA- rock independente
INSTIGA
18:30-entrada franca
09/08-sabado -BAR DO ZE
GARAGE FUZZ
ADREDE
NO CLASS(reunião comemorativa de 10 anos)
PUGNA
CUSPE
21h-r$10,00
10/08-domingo-ESTAÇAO CULTURA
INSTIGA
RADIARE
DRAKULA
VIOLENTURES
LUNETTES
ZEFIRINA BOMBA
ROCK ROCKET
15h-entrada franca
12/08-terça feira- Museu da Imagem e do som(MIS)
EXIBIÇÃO DE VIDEOS DO PRIMEIRO FESTIVAL JUNTATRIBO-1993
19:30-entrada franca
13/08-quarta feira BAR DO ZE
DJS EM FURIA
20h-entrada franca
14/08-quinta feira-BAR DO ZE
CINECLUBE TATURANA
CRISE
DEL-O-MAX
20h-r$7,00
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10/15/08 1:35 PM
15/08-sexta feira-HAMMER ROCK BARFLESH GRINDER
BANDANOS
LETHAL CHARGE
22h-r$12,00
16/08-sabado-BAR DO ZEFORGOTTEN BOYS
SLOWNAGY
DETROIT
22h-r$ 10,00
17/08-domingo-ESTAÇAO CULTURA
NOSFERATU
PARENTES DA VITIMA
KAMALA
LEPTOSPIROSE
MUZZARELAS
COLERA
15h-entrada franca
((mochilinha roxa))
quem?
Natural de Goiânia-GO, Geórgia Cynara é jornalista,
produtora cultural, compositora, eclética instrumentista,
vocalista de banda de rock, dona de casa e mãe de
família.
((mochilinha roxa))
Esta coluna vai receber, quinzenalmente, as peripécias, impressões,
histórias de bastidores e opiniões musicais de alguém que está há quase
20 anos no mundo da música – muitos como instrumentista, alguns como
jornalista; ora no palco, ora na platéia. As situações mais surreais, os
programas de índio, os grandes encontros e as maiores roubadas de uma
roqueira sentimental, brava e chorona. E, a propósito, proprietária de uma
graciosa mochilinha roxa.
Bebês também batem cabeça
Tudo começou quando o Apolo, há sete meses dentro da minha barriga,
ganhou um CD de Mozart para bebês. Pensei que, ao frequentar, dos
primeiros meses de gestação até momentos antes de vir ao mundo, os
mais variados rocks de Goiânia, ele, como a mãe e o pai, também poderia
se tornar roqueiro. Quem sabe até ter banda com esse bando de bebês
que amigos roqueiros andam tendo por aí.
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10/15/08 1:35 PM
Iniciou-se então uma verdadeira caçada ao rock para bebês. Bateria e
guitarras distorcidas deram lugar às marimbas, xilofones e sons de
caixinhas de música. Qual foi minha surpresa ao encontrar, na internet,
uma lista imensa de CDs do gênero – todos instrumentais.
De Abba a Madonna, Elvis a Bjork, Bob Marley a Elton John, Beatles a
Ramones e até Coldplay e Queens of the Stone Age! Lá fui eu lotar meu
HD com a trilha da tenra infância do meu bebezinho. O que me espantou
nessas coletâneas – Babies Go e Lullaby Renditions – foi a fieldade aos
arranjos originais. Tanto que eu caí pra trás ao ouvir Hole in my Soul, do
Aerosmith – música depressiva, de videoclip mais depressivo ainda, de
uma banda que não está entre as minhas favoritas. Simplesmente
pareceu que aquela música tinha sido feita para bebês! Melhor que a
original!
Coletâneas Lullaby Renditions
Até o punk de boutique do Green Day ficou bom na versão baby. Elvis
então... mais que divertido. Quando ouço, fico imaginando o Apolo
dançando twist antes mesmo de começar a andar.
Mas então fui ouvir a da Bjork, cheia de expectativa, e me decepcionei
com Human Behavior, que nem ficou exótica como a Bjork. Pareceu uma
tentativa de tonalizar o atonal, ritmar o arritmado, enfim... Não gostei.
Versões têm disso mesmo: às vezes, arranjos “ao pé da letra” não soam
bem.
O mais engraçado de tudo nessa história é que agora, quando vou a
algum lugar e está tocando aquela música do Elvis, paro e penso: “nossa,
é aquela música da coletânea!” Referências invertidas! Coisas da
maternidade.
Rock para bebês vai além de coletâneas. Enquanto estava grávida,
ensaiava normalmente com a minha banda, a Cine Capri
(www.myspace.com/acinecapri). Quando voltei a ensaiar, depois do
resguardo, houve um dia em que tive que levá-lo. A mamadeira acabou,
o peito esvaziou e o Apolo começou a chorar. Então o papai levou-o até o
aquário e... plim! Parou na hora! Hahahahahhahahahahah! Inacreditável,
mas é assim.
Nada melhor que iniciar nossos guris no que mais gostamos, mesmo que
eles não entendam ou (ainda) não curtam como nós.
Pais roqueiros, coloquem na mochilinha:
www.rockabyebabymusic.com/web/page.asp
www.babiesgo.com
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10/15/08 1:35 PM
Esse texto singelo e maternal inaugura minha coluna, ((mochilinha roxa))
no Loaded. Não que os próximos serão assim... Estou relembrando e me
pautando a escrever sobre várias histórias – daquelas que só acontecem
comigo – sobre os encontros que já tive com alguns dos meus ídolos,
emitir algumas opiniões, me atrever a criticar algumas obras e artistas.
Não gostou? Reclame com o Alexandre, foi ele que convidou!
Hahahahhahahahaha!
Agora falando sério: aguardo críticas, sugestões e comentários em
[email protected] .
Besos,
Geo
O que te trouxe até o Rock?
Atentos, ou não ao Rock and Roll sintam-se felicitados nesta data querida.
Sim, ao findar desta semana, e mais precisamente dia 13 de julho,
comemora-se o DIA MUNDIAL DO ROCK.
Mesmo não tendo o Rock apenas 23 anos, a data escolhida para felicitalo, o dia 13 de julho se deve ao ano de 1985 e mais precisamente no
evento Live Aid - festival pelo fim da fome na Etiópia.
Diria que é uma data estranha para ficar fincada como o dia mundia do
famigerado rock, mas tudo precisa ser datado então...
O Live Aid foi um festival que aconteceu simultaneamente na Filadélfia
(EUA) e em Londres (Inglaterra) e trouxe nomes como Black Sabbath
(com Ozzy), Status Quo, INXS, Loudness, Mick Jagger, David Bowie, Dire
Straits, Queen, Judas Priest, Bob Dylan, Duran Duran, Santana, The Who
e Phil Collins entre muitos outros. Aliás, Phil Collins abriu o show nos EUA
e na sequência, voou para Londres para fechar o festival... Ou seja, o dia
?D? se deve a filantropia dos dinossauros.
Fui buscar nos meus back-ups para tentar lembrar desse 13 de julho de
85 jurássico e tentar captar se alguns desses nomes me influenciaram em
algo nos meus 10 anos de então. Nada. Confesso que fui gostar de
poucos deles alguns anos mais tarde. Mas não foram eles que me fizeram
ser um adorador do tal rock... Foram algumas conjunções que prefiro falar
no programa. Mas e o povo amigo do rock independente nacional, o que
os teria trazido até o rock?
Pergunta feita é questão respondida. Saquem:
O que te trouxe até o Rock?
Fernando Rosa-Senhor F.
Roberto Carlos, Beatles e um rádio à bateria.
Tiago Fuzz-Groselha Fuzz/Pale Sunday
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10/15/08 1:35 PM
Eu me encantei com o rock na pré-adolescência com o Nevermind e todo
mito em torno do Nirvana.
Aprendi a fazer alguns acordes no violão de um amigo e assim como os
pelos no saco, o rock passou a fazer parte da minha vida.
Lê Almeida-Transfusão Noise Records
O que me trouxe ao roque foram os discos do meu pai, principalmente os
do KISS passando pelos do Led Zeppelin e do Black Sabbath. Com mais
evidência justifico o Kiss como um gancho maior por me fazer acreditar
em algo além música, e tudo isso na fase pré-adolescente. Depois dos 16
que descobri os Ramones e o Sonic Youth, que fizeram todo o meu gosto
sobre rock seredefinirem!
Pellê ? Vênus Volts
Ser e fazer rock no Brasil é ser e fazer algo que vai de encontro a tudo
que está culturalmente estabelecido como (supostos) caminhos para uma
pessoa "ser bem sucedida" na vida... e eu adoro ser do contra!! Além
disso, é o tipo de música que mais consegue me tirar de um estado de
ânimo apático para outro em extremo oposto. Então, rock é necessidade.
Mario Bross ? Wry
O que me trouxe ao rock, foi num momento quando eu tinha, acho que 4
anos de idade, vendo a morte de John Lennon sendo noticiada na TV. Meu
irmão não parou de ouvir mais um álbum do Lennon e então me entreguei
completo... os Beatles vieram depois para mim.
Eduardo Mesquita-O Grito do Inimigo/Dynamite/Sangue Seco
Um táxi. (nota Loaded: poderia ser um táxi rumo Highway to hell !)
Rafael Crespo ? Ponyboy/Aspen
O que me trouxe até o rock foram: uma vitrolinha vermelha que tocava
um compacto de ?Satisfaction? dos Stones e a foto do Brian Jones.
Rafael Jr.-Snooze
1 - Um tio colecionador fanático pelos Beatles, nos meus 12 anos. 2 Discos de vinil com Raulzito, Rita Lee, Mutantes, Secos & Molhados e
Novos Baianos numa caixa / coleção de MPB dos meus pais, no início dos
anos 80. 3 - Discos dos Titãs, IRA!, Finis Africae, Smiths, Cure e Echo
&The Bunnymen no meio dos anos 80. 4 - Pixies, REM e Jesus and Mary
Chain na virada dos 90. 5 - E as guitarras altas, os cabelos e a urgência
punk dos Ramones. Bati tudo isso num liquidificador com pitadas de Elvis,
R&B, grooves duros e contestação, daí ganhei uma vida de verdade.
Programação do Festival
Calango 2008
Texto: Divulgação
O Festival Calango 2008 divulgou na programação de shows que
marcarão a sexta edição da produção, em Cuiabá.
Quarenta e duas banda de todo o país e duas internacionais se
apresentarão nos dias 08, 09 e 10 de agosto, no Centro de Eventos do
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10/15/08 1:35 PM
Pantanal, em Cuiabá. São 17 atrações do Centro-Oeste, sendo 15 locais,
além de outras 05 do nordeste, 04 do norte, 12 do sudeste e 02 do sul.
Confira a programação:
SEXTA-FEIRA 08/08
02:30 - Cascadura (BA)
02:00 - The Melt (MT)
01:30 - Papier Tigre (Fra)
01:00 - Jumbo Elektro (SP)
00:30 - Garage Fuzz (SP)
00:00 - Pata de Elefante (RS)
23:30 - Venial (MT)
23:00 - MQN (GO)
22:30 - Diego de Moraes e o Sindicatto (GO)
22:00 - Mamelo Sound System (SP)
21:30 - Ebinho Cardoso Trio (MT)
21:00 - Sweet Fanny Adams (PE)
20:30 - Los Bobs (MT)
20:00 Banda das Prévias
SÁBADO - 09/08
02:30 - Hurtmold (SP)
02:00 - Macaco Bong (MT) - Instrumental
01:30 - Cérebro Eletrônico (SP)
01:00 - El Mato Un a Policia Motorizado (Arg)
00:30 - Linha Dura (MT)
00:00 - Filomedusa (AC) - Rock'n Roll
23:30 - Walverdes (RS)
23:00 - Strauss (MT)
22:30 - Do Amor (RJ)
22:00 Lopes (MT)
21:30 - AMP (PE)
21:00 - Three Pockers (MT)
20:30 - The Dead Lover's Twisted Heart (BH)
20:00 - Hey Hey Hey (RO)
19:30 - Banda Compacto.Rec
DOMINGO - 10/08
01:00 - Vanguart (MT)
00:30 - Cabruêra (PB)
00:00 - Contra Fluxo (SP)
23:30 - Supercordas (RJ)
23:00 - Rhox (MT)
22:30 - Curumim (SP) - Soul | Dub
22:00 Porcas Borboletas (MG)
21:30 - Snorks (MT)
21:00 - Fossil (CE)
20:30 - Revoltz (MT)
20:00 - Elma (SP)
19:30 - Ayakan (MT) - Metal
19:00 - Filhos de Empregada (PA)
18:30 - Stereovitrola (AP)
18:00 Aoxin (MT)
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10/15/08 1:35 PM
GIG ROCK 5, do dia 04/07 ao
dia 13/07 no Porão!
A semana que comemora o Dia Mundial do Rock, esse ano começa no
dia 4 de julho, na quinta edição do GIG ROCK. Uma semana de
programação com mais de 40 bandas e conversas com quem entende do
assunto. De 04 a 13 de julho o Porão do Beco será o espaço destinado
ao rock. O projeto engloba shows com as melhores bandas independentes
da América Latina, discotecagem rock e debates com nomes importantes
da cena. Serão 10 dias de muito rock. A celebração começa dia 4 de julho
e fecha com chave de ouro no dia 13, Dia Mundial do Rock!
Como novidade nessa edição, dois dias de Gig Rock Porrada!, com 10
bandas de hardcore, na terça (8) e na quarta (9). Entre elas a banda
francesa Chicken´s Call. É o HC ganhando espaço no festival.
Além disso, entre as apresentações das bandas, os residentes do Porão,
Schutz e Machuca tocando o melhor do rock mundial pra esquentar o
povo.
Sexta, 4 de julho, 22hs: Cartolas, Valentinos, Planondas, Poliéster e
Severo em Marcha.
Sábado, 5 de julho, 22hs: Frank Jorge, Tom Bloch, Locomotores,
Supergatas e Apanhador Só.
Domingo, 6 de julho, 19hs: Morgan Le Femme, Yesomar, Redoma,
Alcalóides e Los Vatos.
Segunda, 7 de julho, 22hs: FENX, Eu, Zé e os Caras, Gulivers,
Alcaphones e Rockfort.
Terça, 8 de julho, 22hs: Grosseria, Xamorx, 6sicks6, Disrupted Inc.
e Burning brain.
Quarta, 9 de julho,22hs: M.I.P.V (Músicas Intermináveis Para
Viagem), Chaka, No Rest, Chicken´s Call (França) e Bandinha Di Dá
Dó.
Quinta, 10 de julho,22hs: Lautmusik, Reverso Revolver, Space Rave,
Subtropicais e Fruet e os Cozinheiros.
Sexta, 11 de julho, 22hs: Andina, Indentidade, X-Galinha e
Flutuantes.
Sábado, 12 de julho, 22hs: Walverdes, Móveis Coloniais de Acaju
(Brasília), Império da Lã, Ecos Falsos (São Paulo) e Pública.
Domingo, 13 de julho, 19hs: A Red So Deep, Superguidis, Damn
Laser Vampires e El Mato a Um Policia Motorizado (Argentina).
Porão do Rock
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10/15/08 1:35 PM
Confira a programação do Porão do Rock 2008, o festival brasiliense que é
considerado por muita gente o maior festival independente do Brasil. Tudo
isso vai rolar nos dias 1 e 2 de agosto no estacionamento do Mane
Garrincha, numa are de 40 mil mts quadrados.
Sexta-feira (01/08/2008)
Palco Principal
Suicidal Tendencies (EUA)
Matanza (RJ)
Mukeka Di Rato (ES)
Almah (SP)
Nitrominds (SP)
Madame Saatan (PA)
Sayowa (SP)
MQN (GO)
Palco Pílulas
Kill Karma (Espanha)
Maldita (RJ)
Black Drawing Chalks (GO)
Sábado (02/08/2008)
Palco Principal
Muse (Inglaterra)
Papier Tigre (França)
The Tandooris (Argentina)
SickCity (Alemanha)
Pitty (BA)
Autoramas (RJ)
Mundo Livre S/A (PE)
Supergalo (DF)
Canastra (RJ)
Palco Pílulas
Orgânica (SP)
Amp (PE)
Tom Bloch (RS)
www.poraodorock.com.br
Xpress Indie Notes
Alexandre Moreira
MÚSICA ENCAPADA
Capa e encarte do disco novo do Coldplay ‘Viva La Vida or Death
And All His Friends’.
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10/15/08 1:35 PM
Há tempos não via uma capa bacanona saída das profundezas do
mainstream.
Após muito mistério em torno da “arte” que estamparia o novo disco da
banda de Cris Martin, eis, literalmente, a obra, que é sacada da pintura
‘Liberty Leading The People’ do pintor francês Eugène Delacroix, que
é baseada na revolução francesa.
Já a pergunta que não quer calar é: E esse mapa do centro-oeste
brasileiro, o que faz no encarte? Pior que acho que tem algo a ver com o
nome do disco “em spanish”. Putz!
E se o papo é Capa. Atenção para a belíssima arte do disco novo do
Daniel Belleza e os Corações em Fúria.
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Lançado no mês passado de título homônimo, o segundo disco do DBCF
surge após 4 anos do primeiro. Isso, após ficar um ano atracado em um
enrosco com o selo que seria responsável, mas não rolou.
O resultado tem agradado ouvidos e olhos atentos.
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10/15/08 1:35 PM
Beto Só – Dias Mais Tranquilos
Divulgação
Até a capa do disco do brasiliense Beto Só - que já fez parte da banda Os
Solitários Incríveis -remete a certa introspecção. Mas não se engane, é
para solitários de aglutinados de plantão. O disco que acaba de sair, vem
com o selo de qualidade do Selo Senhor F, a boa Mão de Phillipe Seabra
na produção e poesias certeiras de Beto.
E para a saideira e não sairmos do tema do Loaded 135.
Divulgação
Eu, eu mesmo e Irene elegemos a capa do livro Os 25 melhores
poemas de Charles Bukowski, a melhor capa de livro da história da
literatura. Perfeita na idéia e no conteúdo (?)
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10/15/08 1:35 PM
Menção Honrosa: A PIOR CAPA DA HISTÓRIA DA RS
Depois do Faustão...Isso... O pior é a vergonha de comprar.
Senhor F divulga lista com 50
canções independentes
O ilustre Fernando Rosa que já tinha feito uma lista de 50 discos indies
brasileiros mais legais, divulgou em seu site na semana passada uma lista
com 50 canções independentes que marcaram os últimos dez anos.
Confiram:
1.(Não contavam com) Os Pistoleiros – Os Pistoleiros
2.29 de dezembro - Souvenirs
3.Alguma Coisa Mais Pra Frente - Wado e Realismo Fantástico
4.As chaves dos seus sentimentos – Prot(o)
5.Através da chuva – Astromato
6.Blá Blá Blá – Pipodélica
7.Caribbean beach - MQN
8.Carinha triste – Autoramas
9.Céu sem cor – Pelebrói Não Sei
10.Chamas do inferno – Os Atonais
11.Cidade-labirinto - Phonopop
12.Cifrão – Bois de Gerião
13.Copacabana – Móveis Coloniais de Acaju
14.Coração hardcore – Motormama
15.Desconexão total – Detetives
16.Disco do Roberto – The Feitos
17.Disco Riscado - OAEOZ
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10/15/08 1:35 PM
18.Dos amores mais vendidos – Diedrich e Os Marlenes
19.Ela se foi – Os Gianoukas Papoulas
20.Ela só quer me ter – Faichecleres
21.Eu não consigo ser alegre o tempo inteiro – Wander Wildner
22.Eu quero envelhecer – Watson
23.Felicidade azul – StereoScope
24.Formato cereja – Plástico Lunar
25.Garota cor-de-fogo – Sapatos Bicolores
26.Jardineiro Carlos – Réu & Condenado
27.Lego de palavras – Los Porongas
28.Lunático – Cachorro Grande
29.Malevolosidade – Superguidis
30.Manobrista de homens – Violins
31.Marcianos – Relespública
32.Maria Gasolina - Repolho
33.Mazzaropi incriminado – Charme Chulo
34.Melissa – Bidê ou Balde
35.Menino feio – Vídeo Hits
36.Meu bar - Walverdes
37.Nada vai mudar – Mopho
38.Não recebo em dólar – Frank Jorge
39.O amor (zero sobrevivente) – Tom Bloch
40.O mistério do samba – Mundo Livre SA
41.O vencedor – Los Hermanos
42.Paulo André não me ouve – The Playboys
43.São Domingo surf – La Pupuña
44.Semáforo – Vanguart
45.Sempre livre – Laranja Freak
46.Sex misery machine - Mechanics
47.Sinais de fumaça – Mordida
48.Síndrome de pânico – Júpiter Maçã
49.Vida boa não é vida ganha – Beto Só
50.Você que pediu – Volver
* Bônus-track - Natasha Orloff - Textículos de Mary.
Wry impressiona integrantes do
My Bloody Valentine
Texto: Monstro Discos
O último show do Wry em Londres contou com uma platéia ilustre! Nada
mais nada menos que 3/4 do My Bloody Valentine acompanhou a
apresentação da banda sorocabana e se impressionou com o que viu!
Segundo Mario Bross, Kevin Shields, lider do My Bloody Valentine - um
dos grupos mais influentes da história do rock, que influenciou nao só
todo genero noise rock mundial, como também álbuns conceituais de
bandas como U2 (Zooropa) e Nine Inch nails (Broken) - veio falar com ele
, dizendo que adorou todo o show, ficou impressionado com as músicas e
os sons criados e ainda que ficou inspirado durante o set, pensando até
em músicas novas para a sua própria banda. Debbie Googe, a baixista,
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10/15/08 1:35 PM
não mediu adjetivos também, chamando o Wry de potente e carismático.
Segundo Mario, isso foi como atingir um ápice em sua carreira como lider
do Wry. Para o vocalista, o grupo irlandês My Bloody Valentine exerce
grande influência não só na música que ele faz, como também nas outras
artes que é de seu grande interesse, como escrever e pintar. Segundo
ele, esses elogios o atingiram em cheio, deixando-o por dias a "flutuar no
espaço".
Abertas as inscrições para
o
TIMBRE ROCK FESTIVAL
Texto: Divulgação Timbre Rock Festival
Não perca tempo !!
As inscrições estão abertas e acabarão no dia 31 de julho
(quinta - feira), sem prorrogação !!!
O festival acontecerá em Outubro, com data, local e hora divulgado 1
mes antes.
Critério de Seleção: nível de participação, regional ou nacional, analise do
contexto no qual o artista está inserido.
Teremos maior consideração com a qualidade de produção do material
enviado (cd, release e fotografia), materiais via internet também serão
aceitos, mas daremos mais enfase em analise dos materiais via correio.
Isso não garante que a banda com maior qualidade de material seja
escolhida.
Bandas independentes de todo o Brasil,devem baixar a ficha de declaração
do compositor no
(www.timbrenoise.musicblog.com.br), anexar o seu material.
-No mínimo 02 CD's;
-02 fotos em papel (em qualidade profissional);
-Release completo e outro resumido em 2 versões (português / inglês);
-Mapa de Palco / Rider Técnico / Rooming List e Imput List;
-Histórico de shows mais importantes da Banda ou Artista;
E mandar para o seguinte endereço:
Familia Timbre & Low | A/c Fábio Pereira
Rua josé Bulla,nº 1056 | Maringá - PR
CEP 87045-280
http://www.loaded-e-zine.net/blog/blog.html
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10/15/08 1:35 PM
LOS ALAMOS
O grupo de hermanos que esteve aqui em edições passadas do Abril
pro Rock, e na Virada Cultural apenas para assistir ao show do
Vanguart, lança o segundo disco levantando cada vez mais a poeira
do narco country e psicodélico som extraido de instrumentos
excêntricos, e muita personalidade em letras às vezes tiradas de
um provérbio qualquer , e em outras do emaranhado lúdico que os
compõe. Conversei com a banda por email.
Por Suzanna F.
Los Alamos
1) A escolha de elementos não convencionais no rock, como
bandolim, acordeón, significa que o LOS ALAMOS não está preso a
nenhuma limitação?
Para nós não é questão de ser ou não uma limitação, porque são
instrumentos que cada um escolheu para tocar, e assim nos expressamos
através deles. The Incredible string band usava instrumentos muito menos
convencionais para desenvolver o seu som.
2) Vocês cantam em inglês, em algum momento pensaram que isso
poderia soar como não original?
A metade do primeiro disco e a metade do segundo está em castellano.
Dentro da banda , há um integrante que possui inglês como idioma
nativo. Crescemos escutando rock em inglês, e por muito pouco tempo foi
raro fazer rock com nosso idioma nativo.
3) Vocês disseram em uma entrevista que se classificam como
Space Narco Country, para os críticos não falarem bobagens. O que
vocês não suportam na crítica?
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10/15/08 1:35 PM
Não há nada que não suportamos da critica, ela ajuda a todos os artistas
crescerem. Os veiculos somente querem colocar um rótulo em nós, já
que a música que tocamos não é muito convencional aqui na Argentina.
4) Peter é chef vegetariano não é? E os outros, levam outra carreira
juntocom a banda?
Sim, todos trabalham 40 a 60 horas por semana para poder tocar na
banda, pois ser artista na Argentina não possibillita muitas oportunidades
de emprego pago.
5) Quais as outras bandas da cena indie Argentina vocês curtem?
Los Natas é uma delas?
Compartilhamos uma ética de trabalho com muitas bandas aqui, e
respeitamos a todos os artistas que levam o seus trabalhos a sério. Nós
gostamos de Humo del Cairo, Marcelo Pocavida, Dick el demasiado,
Amoeba (rip), pois também temos muito em comum musicalmente com
eles.
6) E o que vocês acham de bandas hispanas que trazem uma pitada
pop, como Fantasmagoria?
Gori é un grande amigo que por sorte tivemos o prazer de compartilhar o
cenário musical varias vezes, e nós gostamos de muitas músicas deles.
7) Vocês pretendem fazer shows por aqui para lançar o segundo
disco? Sesim, já possuem algum lugar ou datas em mente?
Com certeza, o Brasil é o país preferido do Los Alamos, e nos encantamos
em tocar aí. Há projetos para apresentar o disco novo durante a
primavera, porém não há nada confirmado.
8)Vocês vieram ver Vanguart, no evento Virada Cultural, em São
Paulo, o que acharam?
Nós encontramos uma banda que tem um som com bonitos temas e
excelentes integrantes. Estamos muito contentes de ter conhecido e
estamos esperando que eles venham aqui para compartilharmos o cenário
da música indie.
9) Como foi tocar no Brasil em edições do Abril para o Rock? Quais
outras bandas da cena indie do Brasil que vocês gostam?
No ano passado tocamos no Abril pro Rock com Lee “Scratch” Perry, The
film e foi um flash.
O público interagiu com nós, e nunca haviamos tocado em lugares tão
profissionais, e isto nos faz sentir muito confiantes e confortados. Nós
gostamos muito da música do Brasil como Vanguart, Sidecar Rider,
Garotas Suecas, O quarto das cinzas, Cacto Rosa, Charme Chulo, Los
Porongas, Porcas Borboletas, Mucho Forro, etc....
9) Los Alamos é o local onde são feitos os testes nucleares no
México. Ao mesmo tempo que escolher esse título pode carregar
uma crítica , o nome do 1º disco, 'No se Menciona la soga en casa
del Ahorcado pode dizer sobre sentimentos? E o segundo disco,
qual a base das letras, e dos arranjos?
Los Alamos são arvores muito bonitas que crescem muito na Argentina. E
o termo No se menciona la soga en casa del ahorcado (não se menciona a
corda em casa de enforcado) se usa muito frequentemente na Argentina .
O disco novo se chama assim não por falar de uma vingança contra
alguem, mas sim fazer as coisas da maneira que gostamos , e de haver
um descaso em um pais onde cada vez tudo é mais dificil.
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10) Quais as principais diferenças do primeiro disco e o segundo?
O primeiro disco foi composto por Peter e Poli , onde tocam somente tres
integrantes atuais. Foi gravado de maneira apressada, por motivos
financeiros. Já o segundo disco foi composto por todos, e tivemos a
possibilidade de trabalhar quase um ano em estúdio para conquistar o que
buscávamos.
A música e o MySpace – Parte 2
Por Luciano Vitor
Da Caverna – O myspace é apenas uma das diversas ferramentas que o
trio catarinense utiliza!
Semana passada, estreei aqui no blog, citando algumas bandas norte
americanas que se utilizam do myspace para divulgarem seus trabalhos,
mas óbvio que não é apenas no myspace que há uma divulgação de
bandas e seus trabalhos, embora esse nobre espaço esteja tomando conta
do mundo virtual como talvez, não se tenha visto antes.
Se na semana anterior exemplifiquei alguns exemplos americanos, essa
semana os exemplos vêm de diversos países e claro, do nosso torrão
cheio de bons e excelentes exemplos de como utilizar dessa ferramenta
para conquistar ouvintes, fãs e quem sabe o mundo ou mesmo um bom
contratozinho com uma gravadora bacana?
MÉXICO
Da terra dos mariatchis vêm algumas boas bandas que usam e abusam do
myspace para não apenas vender os seus peixes, mas também para
vender desde camisetas e adesivos até os próprios cds físicos!
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Austin TV – www.myspace.com/austintv - Banda com um visual estranhos,
som inclassificável, mas deliciosamente saboroso! Incluem entre suas
influências: Devo, Radiohead e At the Drive In. Ora passeia entre o
psicodelismo ora entre o experimental, proposta levada ao pé da letra
com misturas ousadas e com bastantes efeitos! Não são apenas as
músicas de Austin TV que recheiam a sua página, mas também: venda de
camisetas, cds, adesivos e patchs!
A Colores – www.myspace.com/acolores - Septeto que agrega membros
de outras bandas mexicanas e que funciona como projeto paralelo. Um
indie rock com lirismo a flor da pele, que emociona a primeira audição!
Sensibilidade e musicalidade inclassificáveis!
Playa Triste – www.myspace.com/sifueramoshumanos - Mais
experimentalismo oriundo do México. Algo entre um Calexico sem vocal,
ou segundo a própria banda uma visão do velho oeste, ou simplesmente
fumar um cigarro na praia, simples não?
Se as bandas encontradas no México prezam pela inquietação e
originalidade (ao menos as encontradas) e as americanas (mostradas no
blog da semana passada) mantém um caminho iniciado há mais de 30
anos no hard rock, como estão as bandas brasileiras?
BRASIL
Da Caverna – www.myspace.com/dacaverna - Trio com forte pegada no
rock dos anos 70, letras sarcásticas e visual “macho que acabou de
acordar”. Forte militante do mote; “ rock bom é rock básico”, a banda
lançou no final do ano passado seu primeiro trabalho em tecnologia smd,
e já participou de alguns festivais em Santa Catarina, não bastasse tudo
isso a banda mantém um blogger no principal site de jornalismo de
Florianópolis, um site e organiza e produz o Rural Rock Festival!
www.dacaverna.com.br
Kyf – www.myspace.com/sooamorsalva - O Kyf é uma das bandas da
nova safra carioca, com letras nonsense, som ora pesado ora
introspectivo, o forte desse trio são além da boa pegada rocker, é que
eles passeiam com desenvoltura entre várias vertentes sem soarem
perdidos, a banda soltou tanto no myspace quanto no trama virtual suas
músicas. Uma ótima aposta para 2008! A ótima música “Laura” é de um
brilhantismo fulminante!
Vilania – www.myspace.com/vilania - Sexteto paulistano que mescla
experimentalismo, “imagens” musicais e uma verve própria que casam
vocais duplos e um quarteto por trás das belas vozes de Thamila e
Tescaro. A banda também é um ótimo exemplo de identidade visual, pois
desde o site (excelente!) até seu myspace, são fortes visualmente. Um
verdadeiro golaço da banda e de seu produtor, o forgotten boy Chuck
Hipolitho. Passeie no site dos vilões também: www.vilania.com.br
Maltines – www.myspace.com/maltinesoficial - Banda de Florianópolis,
com uma pegada power pop que soube bem casar o pop, rock e letras ora
ingênuas ora “fofas”. Com pouco mais de 3 anos a banda é a prova viva
que uma nova safra de bandas vai em pouco tempo mudar o conceito que
: “Florianópolis tem belas, praias, o Guga, mulheres bonitas e tainhas!
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E na semana que vem eu volto com a última parte desse textículo (calma
gente é apenas um texto pequeno) com mais bandas de outros países e a
última parte de bandas brasileiras!
Rock!
Festival Udirockscene 2008
Texto: Divulgação
Uberlândia será o palco do Rock esta semana. Está tudo pronto para o
Festival UdiRockScene que promete atrair milhares de amantes desse
estilo musical nos próximos dias 13, 14 e 15 de junho.
Caravanas de vários pontos do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba já estão
preparadas para participar do evento que se tornou um dos maiores
festivais independentes da música no interior de Minas Gerais.
Mais de 18 bandas independentes de cinco estados tocarão nos três dias
de shows desta terceira edição do festival, os palcos serão o Garage80,
casa referência para os shows de música independente em Uberlândia e a
casa de Shows Acrópole , uma das maiores da cidade. Entre as
participantes destacam-se a banda Krisiun (RS) - considerada uma das
melhores bandas de metal da atualidade, conhecida internacionalmente e
a banda Matanza (RJ) - revelação do rock nacional, também podemos
destacar a banda local Krow (MG) que durante o festival estará lançando
seu primeiro EP pelo selo musical independente Valvulado Discos
www.valvulado.org.
“Trouxemos essas duas bandas conhecidas do grande público como
estratégia que visa ampliar o público para as outras bandas
independentes, as bandas foram escolhidas através da curadoria do
festival que percorreu outros cenários independentes para montar uma
programação consistente e bem representativa”, explica Rafael Davi
Rabelo, organizador do evento.
No site do evento www.udirockscene.com.br estão todas as informações
dos artistas e bandas que irão participar desta edição.
Importância
O UdiRockScene, nesta 3ª edição, vem com um formato novo e um
roteiro de atividades bastante rico para quem quer saber como está o
cenário do Rock no Brasil, principalmente aquele voltado para a música
independente.
Com o apoio do Fundo Municipal de Incentivo a Cultura da cidade de
Uberlândia, o evento contará com debates, workshops e mesas redondas
que vão abordar questões sobre o cenário da música independente e
gerar discussões interessantes.
Por levar informação, além de muita música de qualidade, o evento
consolidou-se como uma dos mais importantes festivais de música
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independentes do Estado. Destacando o interior do País nesse cenário.
Histórico do Festival
O Festival UdiRockScene foi criado 2007 com a intenção de gerar um novo
espaço para a música independente em Uberlândia e região. A primeira
edição foi realizada em abril de 2007 onde se apresentaram 4 bandas
locais e uma do estado de São Paulo, sendo elas DYF (MG), Attero (MG),
Fúria (MG), Você é Livre (MG) e Leroy (SP) para um público de
aproximadamente 400 pessoas.
Em junho do mesmo ano foi realizada a segunda edição do Festival com a
participação de 12 bandas, sendo 9 locais e regionais e 3 de outros
estados. Sendo elas Krow (MG), Scourge (MG), F.M.I. (MG), Flanders
(MG), Ressonância Mórfica (GO), Metal Carnage (MG), 3 Segundos Antes
da Queda (DF), Juanna Barbêra (MG), Fuerza (MG), U-Ganga (MG), Brick
Bed (MG) e Goldfish Memories (GO). Também nesta edição houve
presença e mídias independentes e a exposição e venda de material
independente, como discos, camisetas e fanzines para um público de
1.200 pessoas nos dois dias de evento.
Responsabilidade Sócio-ambiental
Os organizadores do UdiRockScene, preocupados com as questões
ambientais e sociais, fecharam parcerias na cidade para contribuir com
estas importantes causas através do festival.
Uma das iniciativas foi fechada com o Sesc de Uberlândia pelo Programa
Mesa Brasil, a instituição irá receber a doação dos litros de leite longa
vida que serão arrecadados na bilheteria do evento. Para o primeiro dia
do festival, a entrada será a doação de apenas um litro de leite, mas a
arrecadação não pára por aí. Nos dias 14 e 15, será oferecido o ingresso
social, através dele os participantes que não são estudantes terão direito
a meia-entrada para assistir aos shows, diante da doação de um litro de
leite.
Outra preocupação da organização é com os resíduos gerados durante o
festival. Por isso, para recolher o material reciclável produzido nos três
dias do evento, foi estabelecida a parceria com a Coru - Cooperativa de
Recicladores de Uberlândia. A verba arrecadada com a reciclagem do
material será revertida para a própria associação de recicladores.
Ingressos
Os passaportes promocionais para os dois dias de shows na Acrópole são
limitados e já podem ser adquiridos nos pontos de vendas:
Black Koi Tatoo – Rua XV de Novembro, 34, Centro, 34 3235 2750
COC – Unidade Center Shopping – Av. Rondon Pacheco, 350, Tibery, 34
3292 3500
Realização
O Festival Udirockscene a partir desta edição passa a ser um ação coletiva
realizada pelo recém criado núcleo de produção independente Valvulado
(((cultura amplificada))) que além das ações culturais de produção é
responsável pelo selo musical independente Valvulado Discos, selo este
que privilegia novas bandas da cena independente de Minas Gerais.
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Serviço
Festival UdiRockScene 2008
Datas: 13, 14 e 15 de junho
DIA 13 – SEXTA
Local – Garage80 (Av. Vasconcelos Costa, 80)
Entrada – 1 litro de leite
19:00
19:40
20:20
21:00
21:40
22:20
Zechs - MG
Caffeine - MG
Mata Leão - MG
Fadiga - MG
Woltage - MG
Black Drawing Chalks - GO
DIA 14 – SÁBADO
Local – ACRÓPOLE
Entrada – Passaporte promocional antecipado ou ingresso no dia do
evento
14:00
14:40
15:20
16:00
16:40
17:30
Metal Carnage - MG
Olorum - MG
Death Slam - DF
Pleiades - MG
Krow - MG
Krisiun - RS
DIA 15 – DOMINGO
Local – ACRÓPOLE
Entrada – Passaporte promocional antecipado ou ingresso no dia do
evento
15:00
15:40
16:20
17:00
17:40
18:30
Brick Bed - MG
Animais na Pista - MG
DYF - MG
Attero - MG
U-Ganga - MG
Matanza - RJ
Ciclo de Debates UdiRockScene 2008 ( entrada franca)
13/06 – SEXTA
Local: Sesc-MG | Rua Benjamim Constant, 844 - Bairro Aparecida
Mesa Redonda
13:00 h Selos independentes e novas tecnologias de distribuição.
Participantes:
Alessandro Carvalho – Valvulado Discos (MG)
Rodolfo Moraes – One Voice (GO)
Marco Paulo – Incêndio Discos (MG)
Segundo – Two Beers or Not Two Berrs (GO)
Mesa Redonda
15:30 h
1968-2008, 40 anos de música e de construção de independências
Participantes:
Estéfani Martins - Professor e Membro da Coordenação de Comunicação
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e Culturas (CCCult) do INEICOC
Guilherme Miranda - Graduando em História pela UFU e músico da
banda KROW.
Cristhian Lima - Professor e Membro da Coordenação de Comunicação e
Culturas (CCCult) do INEICOC
Workshop
DIA 14/06 – SÁBADO
Local: Sesc-MG | Rua Benjamim Constant, 844 - Bairro Aparecida
9:00 h- Tecnologia aliada a música: novas tecnologias e formas
midiáticas que podem auxiliar no processo criativo e performático
da música.
Ministrante: Rafael Vaz – Músico e Produtor Musical
Festa de Confraternização
DIA 14/06 – SÁBADO
Local: Goma - Av. Floriano Peixoto, 12
Horário: 23:00
Entrada: R$ 5,00
Atrações - Banda: GoldFish Memories (GO)
Discotecagem: Projeto HardBeat (MG)
Ingressos
Para acesso ao primeiro dia do Festival no Garage80 (13/06):
- entrada mediante a doação de 1 Litro de Leite Longa Vida.
Para acesso aos dois dias de shows no Acrópole (14/06 e 15/06):
- Passaporte promocional para os dois dias a R$ 10,00 vendidos
antecipadamente até 12/06.
- Ingressos por dia serão vendidos somente no dia dos shows na portaria
do evento, meia entrada a R$7,00 e inteira R$14,00
Ingresso social: Levando 1 litro de Leite Longa Vida dá direito a meia
entrada (R$7,00).
Outras informações
Lead Comunicação – Assessoria de imprensa UdiRockScene
Jornalistas: Janaína Depiné – Érica Magalhães – Rosiane Magalhães Flávia Reis
34 3229 4619 / www.leadcomunicacao.com.br
e-mail: [email protected]
Skype: lead.comunicacao
Lead Comunicação e Marketing
34 3229-4619
Festival Udirockscene
34 3213 8140 / 9992 2903 e-mail: [email protected]
SELETIVA 2° FESTIVAL TORNEIRA
MECÂNICA
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10/15/08 1:35 PM
Texto: Divulgação
BANDAS E FÃS!!!
A banda mais votada no Tópico do Orkut da Comunidade da Torneira
Produções fará parte do CASTING de 7 bandas que irá se apresentar na
Segunda Edição do Festival Torneira Mecânica!!!
Isso mesmo! A Banda que receber mais votos no TÓPICO : "Seletiva
Segundo Festival Torneira Mecânica" fará parte do Casting do Festival!
ATENÇÃO!!!
O Festival rola uma vez ao ano!!!
Será no sábado dia 06/09/2008 no Arena Futebol Clube!
Brasília - DF
Acesse o tópico deixando um scrap da banda independente que você quer
ver!
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=36059383
Programação:
7 BANDAS DE VÁRIOS ESTADOS
+ TENDA DE DISCOTECAGEM POR CONTA DA CRIOLINA!
Público alvo 2.000 pessoas!
Bandas inscrevam-se e arrecadem votos!
A SELETIVA IRÁ ATÉ O DIA 30 DE JUNHO!!!
Breve maiores informações!
A música e o MySpace – Parte 1
Por Luciano Vitor
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Lucent Dossier Vaudeville Cirque - Foto: Roger Fojas
Estréia nem sempre é boa nem sempre é ruim, mas estrear na maioria
das vezes causa uma sensação de desconforto ou alegria, depende da
estréia e na verdade estou chovendo no molhado para iniciar o assunto,
meio que esquentando ou aquecendo para entrar em campo.
Nessa semana estava pensando na quantidade de bandas que usam da
plataforma myspace (ótima idéia de site por sinal) para lançar seus
trabalhos, sejam elas bandas independentes ou não, mas uma coisa é
inegável, o myspace chegou para ficar e mudar toda forma de
comercialização e exposição da música no mundo e agora com um canal
nacional, no Brasil também, porque não?
Antes tínhamos a Trama Virtual, que foi a pioneira em disponibilizar
músicas de bandas independentes na web e somada a Trama Virtual, mais
uma penca de sites, mas sem querer desmerecer cada um deles, foi o site
americano myspace que realmente redefiniu o conceito de música +
internet = a divulgação em massa. Logo os outros foram copiando ou
adequando seus sites ao visual e opções do myspace.
Basta vermos que hoje em dia, dos grandes artistas como a musa
cinquetona Madonna que lança primeiro no myspace até banda de menor
calibre (comparando claro, à Madonna) fazem do myspace o primeiro
passo ao lançar um trabalho seja ele o primeiro, derradeiro ou só e
simplesmente a divulgação da banda em si, mas isso não significa que
todas as bandas hoje em dia se utilizem desse artifício, mas já chegamos
lá!
Vejam só o caso das catarinenses Stuart e Lenzi Brothers já esmiuçadas
aqui em nosso blogger, ambas primeiro deram o passo no myspace, para
depois trabalharem seus lançamentos, a Lenzi Brothers inclusive utilizou
outro artifício o cada vez mais disseminado SMD um cd baratinho e a
preço popular: R$ 5,00 (isso é uma regra entre os lançamentos via SMD,
sistema inclusive criado por um brasileiro).
Do outro lado os quase estreantes Stereo Tipos lançaram seu primeiro
single via myspace, e conversando conosco um dos fundadores da banda,
Greg foi categórico em exemplificar a vantagem de lançar logo no site: “o
lance do myspace é juntar o útil ao agradável, é uma ótima ferramenta de
divulgação de custo zero, no entanto que funciona muito bem pelo fato de
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10/15/08 1:35 PM
estar no "hype"”. –www.myspace.com/streotiposbr
Não vamos parar por aí!
Peguem o exemplo de milhões de bandas que se utilizam do myspace
para divulgar seus trabalhos e disseminar o mesmo via rede mundial!
Numa ponta você tem um aficionado por música como esse que vos
escreve, na outra o maior selo do planeta caso você leitor queira enxergar
assim como eu, um cardápio que engloba bandas de países tão dispares
como: a China, Eua, Brasil, México, Argentina, Rússia e tantos outros que
juntos nos oferecem bandas dos mais variados estilos, segmentos,
ideologias, finalidades e talento.
Ainda hoje como no passado, um dos maiores celeiros de bandas e
artistas continua sendo a terra do Tio Sam, mas não significa dizer que
nos EUA exista uma maior diversidade quanto em outros lugares, querem
ver?
Das bandas que eu descobri na base do fuçar aqui e ali, existem bandas
muito boas das plagas americanas como:
The Parlor Mob – www.myspace.com/theparlormob - Um quinteto oriundo
de New Jersey, que trafega com muito esmero na praia do hard-rock do
Led Zepelin, acabou de lançar um cd bastante elogiado pela critica
especializada e já vem difundindo seu rock entre usuários do myspace
Brasil, entre eles o vocalista da catarinense Dellamarck, Luciano Barbi que
gostou do que ouviu.
The Wildbirds – www.myspace.com/thewildbirds - Outra cria do Tio Sam,
com esse nome a banda nem poderia fugir muito das influências
setentistas e principalmente de uma outra banda com nome parecido mas
bem antiga, os clássicos The Yardbirds ou mesmo a influência mor, Led
Zepellin.
Lucent Dossier Vaudeville Cirque
–http://www.myspace.com/lucentdossier– Banda (?) californiana que foge
do rock e cai de cabeça no experimentalismo que passa tanto pelo
minimalismo de Philipe Glass, pelo teatro de vaudeville e também com
muitos elementos circenses, foge do tradicional rock e faria corar de
inveja bandas que seguem a linha, a troupe americana além das belas
músicas possui um visual arrebatador! Antes de mais a Lucent Dossier é
um espetáculo!
Gates Layne – www.myspace.com/gateslayne1 - Outra cria americana,
que bebe e muito do hard rock dos anos dourados do rock n roll, mas
nesse caso nem escondem o que curtem, é como se fossem uma mistura
explosiva de stoner, Jimi Hemndrix, Black sabath e Wolfmother, uma
banda de garagem com pedigree comprovado!
Bem, na semana que vem eu volto com outros exemplos de bandas
gringas, brasileiras e as bandas que preferiram cortar o caminho e lançar
direto por seus sites os trabalhos e utilizar o myspace como uma
ferramenta de divulgação!
Rock!
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Sóbria Alucinação
Suzanna F.
Fui ao Debate Flash Fusion Fluxo A influencia lisérgica nas artes, no Sesc
Pompéia, durante a mostra Vida Louca, Vida Intensa, uma viagem pela
contracultura, para tentar descobrir ligações até então desconhecidas, que
poderiam fugir da obviedade da “loucura gera inspiração”. Com muita
ansiedade conseguimos chegar até o auditório, que por nossa sorte
contava com o atraso por conta de um problema técnico. O debate
começou com o artista plástico José Aguilar, que produz uma série de
HQS e cartuns. As produções do cara são fantásticas, mas acho que é
difícil para um artista plástico com idéias a borbulhar da mente
contextualizar as palavras com algum sentido ao menos temático. É claro
que era difícil acompanhar cada mudança brusca de pauta no mesmo
assunto, mas mesmo assim, o papo estava interessante. Em seguida
outros participantes como o músico Ciro Pessoa, que fez parte da primeira
formação dos Titãs, e é colunista da Revista Vip. Quando chegou a vez do
último, o cineasta Carlos Reichenbach, que por sinal foi um dos
palestrantes que mais conseguiu seguir uma linha de raciocínio clara, as
coisas começaram a ficar bem alucinantes. Tinha começado a anotar
frases interessantes nas contra capas do livro do Hunter Thompson, o pai
do Jornalismo Gonzo, que por sua vez mergulhou no mundo das drogas
para produzir matérias impagáveis. Fiquei pensando que aquilo não seria
um crime contra um livro, muito menos em afronta ao autor, pois onde
quer que ele esteja depois do suicídio é capaz de aprovar o meu ato,
ainda mais sob o tema da palestra. Enquanto isso crianças subiam e
desciam feito umpa loompas em marcha, sorrindo para o microfone, e ao
mesmo tempo as luzes do palco começaram a piscar, e as pessoas se
mostraram em um universo paralelo de lisergia, o que fez eu me
arrepender amargamente de não ter usado nada antes de entrar ali. Mas
como a sobriedade nos diverte quando o mundo parece estar em puro
estado de êxtase, deixei isso para um outro dia qualquer e aproveitei o
momento de lucidez em meio à loucura que se aprofundava a cada
palavra solta no ar daquele auditório. Por um momento me perdi ao
perceber que o “inconsciente coletivo”, citado pelo José Aguilar fazia efeito
até em mim que se estranhava sóbria ali, no mesmo momento em que
fixava os olhos naquelas crianças que sorriam sem parar a cada pessoa
que pegava o microfone, e tornavam a subir e descer em marcha,
enquanto a sua possível mãe soprava um catavento colorido e brilhante.
Automaticamente voltei ao meu estado inalterado e notei que as
perguntas da platéia não eram perguntas, mas sim debates isolados
dentro de cada detentor do microfone. A última pergunta que durou 20
minutos fez com que as outras pessoas se enfurecessem e protestassem
para o tal individuo liberar a palavra para quem mais quisesse participar,
já que ele falava por demais e fazia rir os palestrantes. Ele virou-se à
platéia e rebateu: “O formato de perguntas e respostas não é a única
forma de se comunicar”, e assim devolveu o microfone a contragosto, mas
dizendo que já tinha acabado, sem sequer ter feito uma pergunta. Depois
disso Ciro Pessoa acendeu um cigarro, e me senti desesperadamente
lúcida, dentro da minha loucura que se calava ali, diante um estado
envolto em saudosismo das drogas puras e não massificadas do passado,
e a percepção de que cada um tem a sua forma de entender a sua
loucura, e por mais que eles pensem que estão sendo entendidos pelo
outro não estão. Arte é puro entendimento único e abstrato, o resto é
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demagogia.
The Dead Rocks lança disco
novo na Europa
Texto: Divulgação
A banda THE DEAD ROCKS acaba de lançar seu mais novo álbum: "ONE
MILLION DOLLAR SURF BAND" será lançado oficialmente no dia 22 de
maio de 2008 em Lyon, na França.
O disco saiu pela maior e mais conceituada gravadora de rock
independente do Brasil, o selo goiâno MONSTRO DISCOS, produzido pela
própria banda o álbum foi gravado em São Carlos pelo guitarrista César
Bottinha, mixado em Seattle pelo famoso produtor norte-americano JACK
ENDINO e masterizado na Califórnia pelo guru da surf-music mundial PHIL
DIRT.
O álbum contém 16 novos registros sonoros da banda, incluindo 14 novas
composições próprias e dois grandes sucessos: “País Tropical” de Jorge
Ben e o tema “O Milionário”, sucesso absoluto dos anos sessenta com o
grupo brasileiro “Os Incríveis”.
Após o show de lançamento em Lyon a banda segue em turnê européia
pela Itália e França em mais de 15 shows, é a segunda vez que a banda
faz turnê pela Europa, a primeira foi em 2005 quando fizeram 30 shows,
passando pela França, Itália, Bélgica e Alemanha.
O lançamento oficial no Brasil acontecerá no dia 26 de junho, quinta feira,
na capital paulistana, o show acontece no CB Bar durante a noite “TIKI
TWIST”.
Segue a lista de shows:
MAIO/2008 - FRANÇA
22 – Lyon – Lançamento Oficial do disco
MAIO/2008 – ITÁLIA
29 – Faenza
30 - Villafranca di Verona
31 – Cesena
JUNHO/2008 - ITÁLIA
01 – Belluno
03 – Treviso
04 – Milano
05 – Alessandria
06 - La Spezia
07 - Bolzano
JUNHO/2008 – FRANÇA
09 - Nancy
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12
13
14
15
- Strasbourg
- Paris
- Le Mans
- Bourges
– Tours
– Le Mans
JUNHO/2008 – BRASIL
26 – São Paulo – Lançamento Oficial do disco
A lista completa de shows pode ser visualizada no novo site da banda:
www.deadrocks.com.br
Em São Carlos já é possível comprar o novo álbum nas locadoras VIDEO
21, o disco também está disponível para compra para todo o Brasil no
site da MONSTRO DISCOS, acesse:
www.monstrodiscos.com.br
Lançamento do Volume Festival
2008
Mikhail Favalessa
O Volume Festival teve sua primeira edição em 2007, no ano em que a
Volume entrou em sua nova fase, se tornando autônoma em relação ao
Instituto Cultural Espaço Cubo e começando a encabeçar uma série de
ações anuais que incluem, além deste festival, a Semana da Música e o
Grito Rock Cuiabá.
Em sua primeira edição o Volume Festival demonstrou uma intrigante
dualidade: ao mesmo tempo em que já nascia grande trazendo a Cuiabá
bandas nacionais como MQN (GO), Daniel Belleza & Os Corações em
Fúria (SP) e Montage (CE), também era um laboratório que auxiliava
na formação dos Voluntários da Música. Além disso, o festival é uma
oportunidade de potencializar ainda mais a cena cuiabana, que já vem
sendo visualizada nacionalmente, e que cada vez ganha mais espaço e
exporta tecnologia de gestão e produção para outros estados.
Para tal tarefa, a edição de 2008 trará jornalistas e produtores do
cenário alternativo para fazerem parte de mesas de debate e seminários
que discutirão os novos meandros da música no Brasil, e sua
integração nacional através do Circuito Fora do Eixo.
O Volume Festival 2008 acontecerá nos dias 13, 14 e 15 de junho na
Casa Fora do Eixo, e levará a seu palco sete bandas de outros estados
(a escolha destas bandas tem participação do público através de um
enquete na comunidade da Volume no Orkut) e outras treze cuiabanas.
O audiovisual e a comunicação independente também se farão
presentes através da produção de VTs e programas de Web Tv e Web
Rádio, feitos pelas Mídias Integradas Cuiabanas, um centro de
mídias independentes do qual a Volume, através de sua comissão
de comunicação, faz parte.
Algumas bandas já confirmadas incluem Macakongs 2099 (DF) (uma
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das maiores bandas do hardcore nacional), Sapatos Bicolores (DF)
(uma banda indie que tem um bom público em Cuiabá e no centrooeste em geral) e Nuda (PE), Fall Over (MS) entre outras várias
cuiabanas como Macaco Bong, Snorks, The Melt e Rhox.
FORGOTTEN BOYS
ACÚSTICO
Banda paulista faz show acústico pela primeira
vez no projeto SONS URBANOS do SESI
Texto: Divulgação
No próximo dia 27 de maio (terça-feira) os fãs do bom e velho rock ‘n’roll
terão a oportunidade de conferir uma performance inédita da banda
paulista FORGOTTEN BOYS: é a primeira vez que a banda faz um show
acústico.
O local escolhido foi o Centro Cultural SESI Vila Leopoldina e o show
Forgotten Boys Acústico faz parte do projeto Sons Urbanos, cuja
proposta é levar música de qualidade feita, principalmente, por novos
talentos do rock, blues, soul e pop.
O show acontece na fase final das gravações do novo álbum da banda,
que foi produzido por Apollo 9 e Roy Cicalla e chega às lojas ainda esse
semestre.
Durante a apresentação os fãs poderão conferir as novas versões de
músicas do álbum de estréia Stand By The D.A.N.C.E – “Brings My Love
Back”, “Can You Love Me”, “Get Load” - entre outras e as novas “News
From God”, “Highest Stakes”, “Sem Razão” e “Quinta-feira”. Além de
versoes de “What Goes On” do Velvet Underground, “You Can`t Always
Get What You Want” dos Stones e “Victoria” do Kinks.
SERVIÇO:
Sons Urbanos / Forgotten Boys
Local: Centro Cultural SESI Vila Leopoldina – R. Carlos Weber, 835 – Vila
Leopoldina
Data e horário: dia 27/05 (terça-feira) às 20 horas.
Entrada: franca – 80 vagas – retirar ingresso com uma hora de
antecedência
Recomendação etária: Não recomendado para menores de 14 anos.
Informações: (11) 3834-5523 / 3832-1066 ramal 1180 /
[email protected]
Oitava edição do Festival Demo Sul abre
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inscrições para bandas e artistas independentes.
Texto: Divulgação
Estão abertas as inscrições para a edição 2008 de um dos maiores
festivais realizados no sul do Brasil. De 15 de maio a 15 de julho, o
Festival Demo Sul receberá material de bandas e artistas independentes.
Assim como nos anos anteriores, não haverá restrições quanto à
localidade, gênero musical ou número de integrantes das bandas inscritas.
Os critérios básicos de seleção são: o nível de participação, regional ou
nacional, em manifestações culturais de caráter independente e a
coerência da proposta musical, analisada de acordo com o contexto no
qual o artista está inserido. A organização também leva em consideração
a qualidade de produção do material enviado (cd, release e fotografia),
mas isso não é um fator decisivo para a escolha.
Além da seleção feita pela audição, serão realizadas seletivas ao vivo fora
de Londrina para escolher representantes de algumas cidades, como
Curitiba, por exemplo. Para se inscrever, o artista interessado deve
enviar, dentro do período de postagem das inscrições, um kit com a
gravação da banda (cd ou dvd) e um cd que contenha o release, pelo
menos uma fotografia em alta resolução, mapa de palco e as demais
informações que a banda julgar necessárias. A organização exige que
todo o material esteja devidamente identificado.
O endereço para o envio é:
BRAÇO DIREITO PRODUÇÕES
Rua Xingu, nº 136 – Vila Nova
Cep. 86025-390
Londrina – Paraná – Brasil
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