Transplante Renal

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Transplante Renal
DR. RICARDO LUIZ MARTINS.
H O SPI TAL D O R I M E H I PE R T ENSÃO .
SA N TA C A SA DE R IBE IRÃO PR E TO.
• Todos os pacientes com Insuf. Renal Terminal deveriam ser
considerados para o transplante renal.
• Exceto se houver absoluta contra indicação, pois o TX oferece
melhor expectativa e qualidade de vida / diálise.
( LE –A )
Indicação
• TFG < 60 ml/mim/1,73m², p/3 meses ( IRC ) .
• Indica-se TX , Clearance de creatinina < 20 ml/min/1,73m2.
Contra indicação absoluta :
• Câncer ativo, mesmo após tratamento,
• “ HIV + ” ,
• Infecções Sistêmicas Ativas, ou qualquer condição com
expectativa de vida < 2 anos.
LE - B
• Presença de Neoplasia ou Infecção Ativa.
• Presença de Neoplasia ou Infecção Ativa.
• Doença psiquiátrica ativa e sem controle.
• Presença de Neoplasia ou Infecção Ativa.
• Doença psiquiátrica ativa e sem controle.
• Não aderência ao tratamento clínico.
• Presença de Neoplasia ou Infecção Ativa.
• Doença psiquiátrica ativa e sem controle.
• Não aderência ao tratamento clínico.
• Comorbidades que podem piorar após o TX,
baixa sobrevida .
• Presença de Neoplasia ou Infecção Ativa.
• Doença psiquiátrica ativa e sem controle.
• Não aderência ao tratamento clínico.
• Comorbidades que podem piorar após o transplante, baixa sobrevida .
• Alto risco operatório.
• Incompatibilidade ABO.
• Crossmatch +.
Avaliação do paciente.
• Idade/ Expectativa de Vida.
Avaliação do paciente.
• Idade/ Expectativa de Vida.
• Desnutrição e Obesidade.
Avaliação do paciente.
• Idade/ Expectativa de Vida.
• Desnutrição e Obesidade .
• Comorbidades.
Avaliação do paciente.
• Idade/ Expectativa de Vida.
• Desnutrição e Obesidade.
• Comorbidades.
• Vascular.
Avaliação do paciente.
• Idade/ Expectativa de Vida.
• Desnutrição e Obesidade .
• Comorbidades.
• Vascular.
• Hematológico.
Avaliação do paciente.
• Idade/ Expectativa de Vida.
• Desnutrição e obesidade.
• Comorbidades.
• Vascular.
• Hematológico.
• Trato Urogenital.
Idade
• Idade avançada não é Contra-indicação ao TX de Rim –
( GR - 1) ( Mais relevantes são as comorbidades)
• Em 2012, 31,5 % dos pacientes em diálise c/ 65 anos .
• Maior sobrevida após o TX / comparados pacientes em lista de
espera.
Avalição Nutricional.
• Desnutrição pré-Tx.
• Avalição p/ melhora do estado nutricional e reabilitação.
Avalição Nutricional.
• Poucos dados sobre a influência da Desnutrição pré-Tx.
• Avalição p/ melhora do estado nutricional e reabilitação.
• Controlar sintomas gastro-intestinais.
• Sintomas Urêmicos.
• Programas de suplementação dietética.
Avalição Nutricional.
• Cicatrização / Resposta Pós-operatória.
Obesidade
• A obesidade não é contra- indicação absoluta p/ TX
• Mas indivíduos com IMC > 40 kg/ m2, são menos
propensos a se beneficiar. ( GR 1 B)
Obesidade
• Pacientes com IMC > 30 kg/ m2 , devem ser selecionados com
rigor :
• Doença cardiovascular,
• Arteriopatia periférica,
• Diabetes e Hipertensão arterial.
Obesidade
• Maior risco de função retardada do enxerto.
• Maior risco de complicações em ferida operatória.
• Maior tempo de internação.
• Fator de risco de morte significativo associado
a IMC > 32 – 36 kg/ m2
( USRDS – United States Renal Data System - 2014).
Infecções
• Avaliação do risco e infecção nos locais de inserção de cateter de
Hemodiálise.
• Dialise Peritoneal ( Peritonite , aderências).
Infecções
• Pielonefrites de repetição associado ou não a cálculos
em rins nativos, avaliar :
• Necessidade de Nefrectomia pré-TX.
Neoplasia
• Pacientes com > 50 anos devem ser rastreados para
neoplasias.
LE - c
Neoplasia
• Recomenda-se de maneira geral o tempo de intervalo mínimo
entre o fim do tratamento do Câncer e o transplante de 2 anos.
• Certas Neoplasias deve-se ter um intervalo de 5 anos.
( Colo-retal , Melanoma , Mama)
Câncer de Bexiga
•
Cistoscopia/ Citologia Urinária/ Imagem :
Pré-transplante obrigatória.
•
•
Antecedentes de Ca de Bexiga.
Tabagista de Longa data / Hematúria.
Câncer de Próstata
• Acomete 30 % homens com mais de 50 anos.
• Pacientes com 50 anos devem ser Submetidos a Avaliação de
Próstata , PSA, Toque e eventualmente USG.
LE -B
• Pacientes tratados de Ca de Próstata intervalo
mínimo 2 anos até o TX.
LE -B
Câncer de Rim.
• Pac. Tratados Ca de Rim, intervalo de 2 anos até o Transplante .
LE- B.
Câncer de Rim.
• Pacientes tratados de Ca de rim intervalo mínimo 2 anos até o TX.
• Mas Paciente com pequenas massas incidentais tratadas
corretamente poderiam esperar tempo < 2 anos.
Doença Renal Cística Adquirida
• Pode ocorrer em 30 a 95% dos pacientes em longos períodos em
diálise ( > 36 meses).
• Prevalência de Carcinoma de Céls Renais ( 3 a 4%) .
• É recomendado a triagem:
• c/ ultrassom ou TC .
• Paciente períodos longos de diálise e doença renal cística
adquirida.
Doença Vascular Periférica
• DVP – Não é uma contra indicação absoluta ao transplante .
• Risco aumentado de morte e complicações.
Necessário avaliação rigorosa pré- transplante.
LE- B
• Pacientes com:
• Aneurismas abdominais incorrigíveis,
• Doença oclusiva “ Ilíaca Comum grave ” ,
• Gangrena ( lesão isquêmica /infectada),
• Eventos Atero-embólicos recentes ,
Não São candidatos ao Transplante
LE- B
• Pacientes c/ diminuição ou Ausência dos pulsos
periféricos devem ser encaminhados para
Avaliação Complementar.
• Avaliação Cirurgião Vascular:
• Avaliação Cirurgião Vascular:
• Ultrassom Doppler Vascular ( Aorta e Ilíacas e Venoso).
• Avaliação Cirurgião Vascular:
• Ultrassom doppler Vascular.
• Angio-Ressonância.
• Avaliação Cirurgião Vascular:
• Ultrassom doppler Vascular.
• Angio-Ressonância.
• Angio-tomografia.
• Avaliação Cirurgião Vascular:
• Ultrassom doppler Vascular.
• Angio-Ressonância.
• Angio-tomografia.
• Arteriografia.
• Avaliação Cirurgião Vascular:
• Ultrassom doppler Vascular.
• Angio-Ressonância.
• Angio-tomografia.
• Arteriografia.
Riscos com o
contraste.
Coagulopatias
Avaliação de pacientes com :
• Trombose recorrente,
• Perda precoce de fistulas arteriovenosos e
• Sd. Nefrotica > coagulação , perda de proteínas (anti-trombina, proteína C) .
• Lúpus - 30 a 50% anticorpos anti-fosfolipideos.
• Perda de enxerto prévio por causa vascular.
Coagulopatias
• A anti-coagulação precoce pode prevenir
trombose.
Geniturinário
• Uma Causa Urológica de Ins. Renal Terminal
Não é uma Contra-indicação para o transplante ,
• Desde que se possa promover :
• armazenamento e
• drenagem adequada da via urinária.
LE- A
Avaliação Urológica
• Capacidade do reservatório :
Avaliação Urológica
• Capacidade do reservatório :
• Capacidade adequada de drenagem da via urinária:
Avaliação Urológica
• Capacidade do reservatório :
• Capacidade adequada de drenagem da via urinária:
• Necessidade de Nefrectomia Pré- Transplante.
Capacidade do reservatório :
•
O desejado / Ideal
Armazenar volume adequado:
• Capacidade vesical > 300 ml, adulto.
• Com baixas pressões ( complacência).
• Capacidade do reservatório :
• Bexiga pequenas / contraídas, disfuncionalizadas /
neurogênicas.
•
Ampliação vesical ? ?
Indicações de ampliação vesical:
Bexigas pequenas, contraídas, fibrosadas , acontráteis.
.
• Sequela após tuberculose urogenital.
• Após cistite / Shistosomíase.
• Cistite após Radiação / quimioterapia.
• Extrofia vesical.
• Após múltiplas cirurgias Vesicais.
• Bexiga neurogênica de baixa capacidade e complacência, após
falência a anticolinérgicos e CVI e refrataria a toxina botulínica.
• Após ressecção ampla vesical após trauma ou neoplasia.
• Capacidade adequada de drenagem da via urinária.
•
Por via uretral /com auxílio de cateterismo intermitente.
• Hipo ou Acontratilidade detrusora.
• Bexiga neurogênica / desfuncionalizada.
• Dissinergismo vesico-esfincteriano
•
Quando Não for possível a sondagem uretral :
1. Obstrução uretral severa. ( impossibilitada de
correção).
2. Fracasso na tentativa de cateterismo intermitente.
3. Alterações anatômicas em bacia, coluna.
Derivação urinária continente :
•
Cateterizável : Mitrofanoff , Conduto ileal
•
Derivação urinária continente :
Cateterizável : Mitrofanoff , Conduto ileal
•
Em último caso, derivação incontinente.
Pacientes com Malformação Congênita :
• Válvula de uretra Posterior,
• Espinha Bífida ( mielomeningocele)
• Prune Belly
• Refluxo vesico-ureteral / vesico-renal de alto grau
• Extrofia de bexiga / Sd. Vater.
• Bexiga neurogênica ou baixa capacidade .
Pacientes com Malformação Congênita :
Devem passar por correção cirúrgica prévia
• Adequada armazenagem
• e drenagem da via urinária.
• Uretrocistografia Miccional e Estudo Urodinâmico
Deve ser realizado em todo paciente:
• Onde e principalmente a IRC
foi causada p/ patologia Urológica:
• Uretrocistografia Miccional e Estudo Urodinâmico
• Uropatias Obstrutivas.
• Uretrocistografia Miccional e Estudo Urodinâmico
• Uropatias Obstrutivas.
• Uropatias Congênitas.
• Uretrocistografia Miccional e Estudo Urodinâmico
• Uropatias Obstrutivas.
• Uropatias Congênitas.
• Disfunção miccional Conhecida.
• Uretrocistografia Miccional e Estudo Urodinâmico
• Uropatias Obstrutivas.
• Uropatias Congênitas.
• Disfunção miccional Conhecida.
• História de infecção urinaria de repetição e IRC.
• Uretrocistografia Miccional e Estudo Urodinâmico
• Uropatias Obstrutivas.
• Uropatias Congênitas.
• Disfunção miccional Conhecida.
• História de infecção urinaria de repetição.
• Refluxo Vesico-ureteral ( alto grau).
• Uretrocistografia Miccional e estudo Urodinâmico
• Uropatias Obstrutivas.
• Uropatias Congênitas.
• Disfunção miccional Conhecida.
• História de infecção urinaria de repetição.
• Refluxo Vesico-ureteral.
• Hipoplasia ou Displasia renal.
• Uretrocistografia Miccional e Estudo Urodinâmico
• Uropatias Obstrutivas.
• Uropatias Congênitas.
• Disfunção miccional Conhecida.
• História de infecção urinaria de repetição.
• Refluxo Vesico-ureteral.
• Hipoplasia ou Displasia renal.
• Em crianças pequenas onde a causa de DRT é
desconhecida
Indicações de Nefrectomia Pré-Transplante
Indicações de Nefrectomia Pré-Transplante
• Doença renal Policística Autossômica Dominante.
Indicações de Nefrectomia Pré-Transplante
• Doença renal Policística Autossômica Dominante.
• Hipertensão Arterial Refratária a Medicação.
Indicações de Nefrectomia Pré-Transplante
• Doença renal Policística Autossômica Dominante.
• Hipertensão Arterial Refratária a Medicação.
• Rins Cronicamente Infectados
( Pielonefrite de Repetição)
Indicações de Nefrectomia Pré-Transplante
• Doença renal Policística Autossômica Dominante.
• Hipertensão Arterial Refratária a Medicação.
• Rins Cronicamente Infectados ( Pielonefrite de Repetição).
• Lesão renal suspeita de Neoplasia.
Indicações de Nefrectomia Pré-Transplante
• Doença renal Policística Autossômica Dominante.
• Hipertensão Arterial Refratária a Medicação.
• Rins Cronicamente Infectados ( Pielonefrite de Repetição).
• Lesão renal suspeita de Neoplasia.
• Cálculos Renais não tratados por litotripsia ou
associados a infecção.
Indicações de Nefrectomia Pré-Transplante
• Doença renal Policística Autossômica Dominante.
• Hipertensão Arterial Refratária a Medicação.
• Rins Cronicamente Infectados ( Pielonefrite de Repetição).
• Lesão renal suspeita de Neoplasia.
• Cálculos Renais não tratados por litotripsia ou associados a infecção.
• Níveis Persistente elevados de anticorpos
anti-membrana e anti-glomerular.
Indicações de Nefrectomia Pré-Transplante
• Doença renal Policística Autossômica Dominante.
• Hipertensão Arterial Refratária a Medicação.
• Rins Cronicamente Infectados ( Pielonefrite de Repetição).
• Lesão renal suspeita de Neoplasia.
• Cálculos Renais não tratados por litotripsia ou associados a infecção.
• Níveis Persistente elevados de anticorpos anti-membrana e anti-glomerular.
• Proteinúria significativa persistente
( Sd. Nefrótica) mesmo após tratamento.
Indicações de Nefrectomia Pré-Transplante
• Doença renal Policística Autossômica Dominante.
• Hipertensão Arterial Refratária a Medicação.
• Rins Cronicamente Infectados ( Pielonefrite de Repetição).
• Lesão renal suspeita de Neoplasia.
• Cálculos Renais não tratados por litotripsia ou associados a infecção.
• Níveis Persistente elevados de anticorpos anti-membrana e anti-glomerular.
• Proteiúria significativa persistente ( Sd. Nefrótica) mesmo após medicação .
• Hidronefrose grau 4 ou 5
Nefrectomia Doador Vivo.
Vias de Ascesso.
• Rim esquerdo é o” preferido” / veia renal esquerda >.
• Lombotomia:
• Subcostal.
• Mini Lombotomia: Atual, menos agressão, estética,
segura.
• Laparoscópica: >>> Padrão . Esquerda
• Menor dor, alta + precoce, estética. Retirada por
mediana infra-umbilical, Pfannestiel ou pararretal.
• Hand- assisted: resultado semelhante,
• Tenta diminuir complicações da curva aprendizado.
• Tempo de isquemia Menor.
Lombotomia
Nefrectomia Laparoscópica
Hand- Assisted
Escolha do Rim.
• Rim c/ Artérias múltiplas, escolha c/menos AA.
Escolha do Rim.
• Rim c/ Artérias múltiplas, escolha c/menos AA.
• AA. no Pólo superior em geral irrigam pequena porção,
clampar, observar se pode ser ligadas.
• Infarto >2cm podem levar necrose/fístula Calicial.
• AAs. Média e pólo inferior, pode irrigar pelve e ureter.
• Veias Múltiplas secundárias menores são ligadas.
• Veias calibres iguais escolher a que oferece melhor
anastomose.
Arteriografia Renal
Angio Tomografia Renal
Angioressonância Renal
Perfusão renal
Cirurgia de Banco
• Se a Veia renal direita for curta, pode-se fazer um alongamento
com patch de cava.
Técnica no Transplante
• Vias de Acesso.
• Incisão de Gibson.
• Incisão pararretal externa
inguimotomia
• Lombotomia
laparo, Ortotópico.
• Posição do Enxerto.
• Pélvico - Retroperitoneal, contra lateral ao rim doado.
Rotação de 180º facilita acesso a pelve p/ pieloureteroanastomose.
• Abdome: Ilíaca comum e Veia Cava : Re-transplantes e Crianças.
• Ortotópico: obstrução/trombose segm. Aorto-Ilíaco.
Anastomose: Veia Renal.
• Término-lateral da Veia Renal :
Veia Ilíaca Externa, Iliaca Comum ou na Cava.
• Sutura Contínua, Prolene 6.0.
Anastomose: Artéria Renal:
• Término-Terminal: A.Ilíaca Interna.
• Término-lateral: A.Ilíaca Externa, Iliaca Comum ou Aorta.
Sutura contínua ou separado, Prolene 6-0.
Reimplante ureteral
• Anastomose Ureteral.
• Técnica extra-vesical.
Lich-Gregoir.
Politano-Leadbetter
Ureteropielo-Anastomose
Complicações Cirúrgicas
Arteriais
Sangramento Arterial.
Trombose de Artéria Renal.
Estenose de Artéria Renal.
Fístula Artério-venosa.
Aneurisma da Artéria Renal.
Venosas:
Sangramento.
Trombose.
Outras:
Ruptura do Enxerto.
Infecção de ferida Operatória.
Deiscência de Parede.
Hérnia Incisional
Linfocele
Hematoma
• Primeiras horas/ dias - do pós-operatório .
• Clínico: Abaulamento , anúria /oligúria, dor local, sinais de
sangramento.
• Diagnóstico: queda hematócrito. A ultra-sonografia confirma o
diagnóstico.
• Diagnóstico diferencial: com ruptura renal ou ruptura parcial da
anastomose arterial.
Hematoma
• Tratamento: Hematoma >> volu. deve ser imediatamente drenado.
Hematomas pequenos não precisam ser drenados.
• Compressão de veia renal ou ureter, insuficiência renal aguda e
infecção da loja renal.
• Prevenção : ligadura cuidadosa vasos e revisão da hemostasia no
final do procedimento.
Ruptura- Anastomose Arterial
• Extremamente grave
• Infecção anastomose arterial
(fístula urinária, hematoma infectado, via hematogênica)
• Erro de técnica .
Ruptura- Anastomose Arterial
• Clínico: semelhante à ruptura, porém, com maior gravidade.
• É dramático: sinais de choque hemorrágico, aumento da loja renal ou
sangramento pela incisão cirúrgica.
• Diagnóstico: Cirúrgico.
• Tratamento: cirurgia imediata.
• Suspeita origem infecciosa, a remoção do enxerto é mandatória.
Trombose da Artéria Renal.
• Incidência baixa 1%.
• Erro Técnico principal causa ( vasos pequeno diâmetro e
delicados, Vasos / trauma endotelial / placas)
• Rejeição hiperaguda e aguda sugere dano endotelial.
• Doses elevadas de ciclosporinas.
Trombose da Artéria Renal.
• Hipotensão Persistente, Desidratação.
• Condições Pró-coagulantes: Lúpus, DM.
• Anticorpo Antiendotélio, princ. Crianças
Trombose da Artéria Renal.
Quadro Clínico:
• Anúria Súbita .
• Dor .
• Confundida c/ NTA e DGF princ. Doador Falecido.
Trombose da Artéria Renal.
• Diagnóstico: Clínico +
• Ecodoppler, opções cintilografia Renal, Angio TC/RNM.
• Grande aumento de DHL > 1500 u.
• Diagnóstico # com rejeição Humoral.
Trombose da Artéria Renal.
Conduta:
• Exploração Cirúrgica, salvar enxerto raro.
• Intervenção precoce ++++ risco de sepse e morte.
Trombose da Artéria Renal.
Prevenção
• Escolha adequada /leito vascular e cuidados c/ vasos
delicados e perfusão.
• Atenção hematócrito > 37%.
• Hipotensão e Hipoperfusão POI.
• Pac . historia de trombose prévia ( fistulas , MMII) Investigar anticorpos
anticardiolipina, iniciar anticougulação pós-transplante.
Estenose de Artéria Renal
 Incidência de 2 a 10% ( Média 3,7%).
 Suspeita-se:
• Piora da função renal.
• Aumento súbito da pressão arterial, ou PA difícil controle.
 Manifestação:
 Poucos dias POI-Tx
 até 2 anos pós Tx.
Estenose de Artéria Renal
 Significativo > 50% da luz
 Causas:
• Erro técnico
• Trauma durante a captação/perfusão
• Dano vascular durante o clampeamento
• Rejeição aguda importante, agressão imunológica crônica e
fibrose.
Estenose de Artéria Renal
 Diagnóstico:
• Ecodoppler 1º exame
• Arteriografia padrão ouro, <TC
• Angio- RNM- gadolineo, comparável a arteriografia
(menos Invasivo)
Estenose de Artéria Renal
 Conduta:
• Conservador: Estenose leve, HAS controlável e Cr < 3 .
• Angioplastia Transluminal com ou sem colocação de Stent.
Estenose dista > 1 cm da Anastomose.
• Cirurgia aberta: Estenose envolvendo / próxima a
anastomose ou estenose precoce.
Trombose de Veia Renal
• Incidência 1 a 6 %.
• Crianças dois a cinco anos ( 4 a 9% ).
• Quadro Clinico - Varia de:
• Ausência de Função primaria do enxerto
• Anúria súbita, hematúria, dor local, aumento do
enxerto, ruptura e hemorragia grave.
Trombose de Veia Renal
• Causas.
• Técnica anastomose.
• Acotovelamento/ Torção da Veia ( Longos).
• Hematócrito alto / Hipotensão prolongada.
• Compressão por hematoma ou linfocele.
• Arritmia Cardíaca.
• >> Incidência: Idade avançada, feminino, tempo prolongado
de isquemia fria, diabéticos.
Trombose de Veia Renal
• Tratamento :
• Cirurgia Imediata , tempo limite para salvar o enxerto é de 1
Hora.
• Deve-se estar preparado:
Para enxertectomia/ hemorragia grave ( reserva CH, UTI )
• Evitar hipotensão intra e pós-op
• História de Trombose Prévia discutir Anticoagulação
Linfocele
• Incidência 10% ( 0,6 a 18%)
• Achado ocasional linfocele pequena no US. 10%.
• Origem, linfáticos não ligados receptor, enxerto
• Após Rejeição Aguda.
Linfocele
• Quadro clinico:
• Assintomática, linfocele 3 cm , resolução espontânea.
• Linfoceles Maiores
Sintomas 15 a 180 dias
compressão de estruturas adjacentes.
• Disfunção, massa palpável, hidronefrose, edema MI.
Linfocele
Diagnóstico : US / TC e Clínico.
• Linfocele < 50 ml resolução espontânea.
• Diferencial coleção urina.
Linfocele
• Tratamento:
• Tamanho, compressão adjacente ou infecção.
• Padrão Marsupialização p/ Laporoscopia.
• Linfoceles Infectadas drenadas externamente.
Ruptura do Enxerto
• Causas:
• Necrose Tubular aguda.
• Rejeição Aguda grave.
• Trombose de Veia Renal.
Ruptura do Enxerto
• Clínica:
• Dor súbita, abaulamento súbito na área do enxerto,
hipotensão, queda do hematócrito.
• Mais critério p/biópsia em casos de edema renal
• Tratamento:
• Cirúrgico, perda ou não do enxerto.
Fistula Urinária
• Incidência 5%.
( bexiga, ureter ou Cálices)
• Clínica:
• Abaulamento loja renal, estender até escroto e vulva.
• Diminuição do Volume de diurese.
• Saída de Urina pela ferida ou dreno.
• dor abdominal ( simula abdome agudo)
• Piora da função renal.
• Infecção.
Fistula Urinária
 Causa:
• Isquemia do ureter doador na Nefrectomia.
• Necrose do ureter ( 2 a 3 semana).
• Falha Técnica no re-implante ureteral.
• Sutura inadequada, ureter desvascularizado, longo / torcido
• Mucosa da bexiga frágil , fina , pacientes anúricos.
• Obstrução:
• Sonda, hematúria, retirada precoce sonda + dinfunção vesical.
• Infecção loja renal.
Fistula Urinária
• Diagnóstico : Clinico + Importante.
• Ultrassom ( suspeita, pouco específico)
• Urografia.
• UCM até pielografia retrógrada ou anterógrada.
• Ocasional TC ou RNM
.
• Punção ou coleta de dosagem Creatinina, Ureia e Potássio
• ( diferencial / linfocele).
• Cr na urina é 42 a 160 vezes maior que no plasma.
Fistula Urinária
• Prevenção:
• Cuidados Nefrectomia / captação
• Menor Comprimento possível ureter.
• Escolha da anastomose adequada.
• Uso do duplo j.
• Adequada perfusão renal e ureteral.
Fistula Urinária
• Tratamento:
• “Cateterismo vesical prolongado “( discretas fistulas vesicais/ ausência de
necrose e paciente com duplo j).
• Cirurgia com reimplante ureteral.
• Nefrostomia percutânea + a drenagem da coleção.
( ultimo caso).
Obstrução/Estenose Ureter
• Incidência: 2 a 7,5%.
• Precoces: Técnica inadequada, torção ureteral, edema de
anastomose, compressão por hematoma.
• Tardia: Isquemia por lesão vascular cirúrgica ou rejeição crônica.
• Obstrução ureteral: linfocele, cálculos, bolas de fungo.
Obstrução/Estenose Ureter
• Diagnóstico:
• US, Urografia, TC, Cintilografia, Pielografia.
• Tratamento:
• Endourológico: Duplo J, Dilatação com Balão, ureterotomia , sucesso
de 50 a 80%. Altas taxas de recidiva.
• Cirúrgica – reimplante ureteral
Referências:
• European Renal Association- Guide line -2000.
• Canadian Medical Association Journal- Guide lines- 2005.
• Renal Transplantation- Update March -2009.
• Arch. Esp. Urol. 2011; 64 (5): 441-460
• The Renal Association – guide lines- 2011.
• EAU- European Association of Urology – guide line- 2014.
• Campbell- Walsh Urology – Tenth Edition.
• ABTO . ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS
OBRIGADO
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