Transplante Renal DR. RICARDO LUIZ MARTINS. H O SPI TAL D O R I M E H I PE R T ENSÃO . SA N TA C A SA DE R IBE IRÃO PR E TO. • Todos os pacientes com Insuf. Renal Terminal deveriam ser considerados para o transplante renal. • Exceto se houver absoluta contra indicação, pois o TX oferece melhor expectativa e qualidade de vida / diálise. ( LE –A ) Indicação • TFG < 60 ml/mim/1,73m², p/3 meses ( IRC ) . • Indica-se TX , Clearance de creatinina < 20 ml/min/1,73m2. Contra indicação absoluta : • Câncer ativo, mesmo após tratamento, • “ HIV + ” , • Infecções Sistêmicas Ativas, ou qualquer condição com expectativa de vida < 2 anos. LE - B • Presença de Neoplasia ou Infecção Ativa. • Presença de Neoplasia ou Infecção Ativa. • Doença psiquiátrica ativa e sem controle. • Presença de Neoplasia ou Infecção Ativa. • Doença psiquiátrica ativa e sem controle. • Não aderência ao tratamento clínico. • Presença de Neoplasia ou Infecção Ativa. • Doença psiquiátrica ativa e sem controle. • Não aderência ao tratamento clínico. • Comorbidades que podem piorar após o TX, baixa sobrevida . • Presença de Neoplasia ou Infecção Ativa. • Doença psiquiátrica ativa e sem controle. • Não aderência ao tratamento clínico. • Comorbidades que podem piorar após o transplante, baixa sobrevida . • Alto risco operatório. • Incompatibilidade ABO. • Crossmatch +. Avaliação do paciente. • Idade/ Expectativa de Vida. Avaliação do paciente. • Idade/ Expectativa de Vida. • Desnutrição e Obesidade. Avaliação do paciente. • Idade/ Expectativa de Vida. • Desnutrição e Obesidade . • Comorbidades. Avaliação do paciente. • Idade/ Expectativa de Vida. • Desnutrição e Obesidade. • Comorbidades. • Vascular. Avaliação do paciente. • Idade/ Expectativa de Vida. • Desnutrição e Obesidade . • Comorbidades. • Vascular. • Hematológico. Avaliação do paciente. • Idade/ Expectativa de Vida. • Desnutrição e obesidade. • Comorbidades. • Vascular. • Hematológico. • Trato Urogenital. Idade • Idade avançada não é Contra-indicação ao TX de Rim – ( GR - 1) ( Mais relevantes são as comorbidades) • Em 2012, 31,5 % dos pacientes em diálise c/ 65 anos . • Maior sobrevida após o TX / comparados pacientes em lista de espera. Avalição Nutricional. • Desnutrição pré-Tx. • Avalição p/ melhora do estado nutricional e reabilitação. Avalição Nutricional. • Poucos dados sobre a influência da Desnutrição pré-Tx. • Avalição p/ melhora do estado nutricional e reabilitação. • Controlar sintomas gastro-intestinais. • Sintomas Urêmicos. • Programas de suplementação dietética. Avalição Nutricional. • Cicatrização / Resposta Pós-operatória. Obesidade • A obesidade não é contra- indicação absoluta p/ TX • Mas indivíduos com IMC > 40 kg/ m2, são menos propensos a se beneficiar. ( GR 1 B) Obesidade • Pacientes com IMC > 30 kg/ m2 , devem ser selecionados com rigor : • Doença cardiovascular, • Arteriopatia periférica, • Diabetes e Hipertensão arterial. Obesidade • Maior risco de função retardada do enxerto. • Maior risco de complicações em ferida operatória. • Maior tempo de internação. • Fator de risco de morte significativo associado a IMC > 32 – 36 kg/ m2 ( USRDS – United States Renal Data System - 2014). Infecções • Avaliação do risco e infecção nos locais de inserção de cateter de Hemodiálise. • Dialise Peritoneal ( Peritonite , aderências). Infecções • Pielonefrites de repetição associado ou não a cálculos em rins nativos, avaliar : • Necessidade de Nefrectomia pré-TX. Neoplasia • Pacientes com > 50 anos devem ser rastreados para neoplasias. LE - c Neoplasia • Recomenda-se de maneira geral o tempo de intervalo mínimo entre o fim do tratamento do Câncer e o transplante de 2 anos. • Certas Neoplasias deve-se ter um intervalo de 5 anos. ( Colo-retal , Melanoma , Mama) Câncer de Bexiga • Cistoscopia/ Citologia Urinária/ Imagem : Pré-transplante obrigatória. • • Antecedentes de Ca de Bexiga. Tabagista de Longa data / Hematúria. Câncer de Próstata • Acomete 30 % homens com mais de 50 anos. • Pacientes com 50 anos devem ser Submetidos a Avaliação de Próstata , PSA, Toque e eventualmente USG. LE -B • Pacientes tratados de Ca de Próstata intervalo mínimo 2 anos até o TX. LE -B Câncer de Rim. • Pac. Tratados Ca de Rim, intervalo de 2 anos até o Transplante . LE- B. Câncer de Rim. • Pacientes tratados de Ca de rim intervalo mínimo 2 anos até o TX. • Mas Paciente com pequenas massas incidentais tratadas corretamente poderiam esperar tempo < 2 anos. Doença Renal Cística Adquirida • Pode ocorrer em 30 a 95% dos pacientes em longos períodos em diálise ( > 36 meses). • Prevalência de Carcinoma de Céls Renais ( 3 a 4%) . • É recomendado a triagem: • c/ ultrassom ou TC . • Paciente períodos longos de diálise e doença renal cística adquirida. Doença Vascular Periférica • DVP – Não é uma contra indicação absoluta ao transplante . • Risco aumentado de morte e complicações. Necessário avaliação rigorosa pré- transplante. LE- B • Pacientes com: • Aneurismas abdominais incorrigíveis, • Doença oclusiva “ Ilíaca Comum grave ” , • Gangrena ( lesão isquêmica /infectada), • Eventos Atero-embólicos recentes , Não São candidatos ao Transplante LE- B • Pacientes c/ diminuição ou Ausência dos pulsos periféricos devem ser encaminhados para Avaliação Complementar. • Avaliação Cirurgião Vascular: • Avaliação Cirurgião Vascular: • Ultrassom Doppler Vascular ( Aorta e Ilíacas e Venoso). • Avaliação Cirurgião Vascular: • Ultrassom doppler Vascular. • Angio-Ressonância. • Avaliação Cirurgião Vascular: • Ultrassom doppler Vascular. • Angio-Ressonância. • Angio-tomografia. • Avaliação Cirurgião Vascular: • Ultrassom doppler Vascular. • Angio-Ressonância. • Angio-tomografia. • Arteriografia. • Avaliação Cirurgião Vascular: • Ultrassom doppler Vascular. • Angio-Ressonância. • Angio-tomografia. • Arteriografia. Riscos com o contraste. Coagulopatias Avaliação de pacientes com : • Trombose recorrente, • Perda precoce de fistulas arteriovenosos e • Sd. Nefrotica > coagulação , perda de proteínas (anti-trombina, proteína C) . • Lúpus - 30 a 50% anticorpos anti-fosfolipideos. • Perda de enxerto prévio por causa vascular. Coagulopatias • A anti-coagulação precoce pode prevenir trombose. Geniturinário • Uma Causa Urológica de Ins. Renal Terminal Não é uma Contra-indicação para o transplante , • Desde que se possa promover : • armazenamento e • drenagem adequada da via urinária. LE- A Avaliação Urológica • Capacidade do reservatório : Avaliação Urológica • Capacidade do reservatório : • Capacidade adequada de drenagem da via urinária: Avaliação Urológica • Capacidade do reservatório : • Capacidade adequada de drenagem da via urinária: • Necessidade de Nefrectomia Pré- Transplante. Capacidade do reservatório : • O desejado / Ideal Armazenar volume adequado: • Capacidade vesical > 300 ml, adulto. • Com baixas pressões ( complacência). • Capacidade do reservatório : • Bexiga pequenas / contraídas, disfuncionalizadas / neurogênicas. • Ampliação vesical ? ? Indicações de ampliação vesical: Bexigas pequenas, contraídas, fibrosadas , acontráteis. . • Sequela após tuberculose urogenital. • Após cistite / Shistosomíase. • Cistite após Radiação / quimioterapia. • Extrofia vesical. • Após múltiplas cirurgias Vesicais. • Bexiga neurogênica de baixa capacidade e complacência, após falência a anticolinérgicos e CVI e refrataria a toxina botulínica. • Após ressecção ampla vesical após trauma ou neoplasia. • Capacidade adequada de drenagem da via urinária. • Por via uretral /com auxílio de cateterismo intermitente. • Hipo ou Acontratilidade detrusora. • Bexiga neurogênica / desfuncionalizada. • Dissinergismo vesico-esfincteriano • Quando Não for possível a sondagem uretral : 1. Obstrução uretral severa. ( impossibilitada de correção). 2. Fracasso na tentativa de cateterismo intermitente. 3. Alterações anatômicas em bacia, coluna. Derivação urinária continente : • Cateterizável : Mitrofanoff , Conduto ileal • Derivação urinária continente : Cateterizável : Mitrofanoff , Conduto ileal • Em último caso, derivação incontinente. Pacientes com Malformação Congênita : • Válvula de uretra Posterior, • Espinha Bífida ( mielomeningocele) • Prune Belly • Refluxo vesico-ureteral / vesico-renal de alto grau • Extrofia de bexiga / Sd. Vater. • Bexiga neurogênica ou baixa capacidade . Pacientes com Malformação Congênita : Devem passar por correção cirúrgica prévia • Adequada armazenagem • e drenagem da via urinária. • Uretrocistografia Miccional e Estudo Urodinâmico Deve ser realizado em todo paciente: • Onde e principalmente a IRC foi causada p/ patologia Urológica: • Uretrocistografia Miccional e Estudo Urodinâmico • Uropatias Obstrutivas. • Uretrocistografia Miccional e Estudo Urodinâmico • Uropatias Obstrutivas. • Uropatias Congênitas. • Uretrocistografia Miccional e Estudo Urodinâmico • Uropatias Obstrutivas. • Uropatias Congênitas. • Disfunção miccional Conhecida. • Uretrocistografia Miccional e Estudo Urodinâmico • Uropatias Obstrutivas. • Uropatias Congênitas. • Disfunção miccional Conhecida. • História de infecção urinaria de repetição e IRC. • Uretrocistografia Miccional e Estudo Urodinâmico • Uropatias Obstrutivas. • Uropatias Congênitas. • Disfunção miccional Conhecida. • História de infecção urinaria de repetição. • Refluxo Vesico-ureteral ( alto grau). • Uretrocistografia Miccional e estudo Urodinâmico • Uropatias Obstrutivas. • Uropatias Congênitas. • Disfunção miccional Conhecida. • História de infecção urinaria de repetição. • Refluxo Vesico-ureteral. • Hipoplasia ou Displasia renal. • Uretrocistografia Miccional e Estudo Urodinâmico • Uropatias Obstrutivas. • Uropatias Congênitas. • Disfunção miccional Conhecida. • História de infecção urinaria de repetição. • Refluxo Vesico-ureteral. • Hipoplasia ou Displasia renal. • Em crianças pequenas onde a causa de DRT é desconhecida Indicações de Nefrectomia Pré-Transplante Indicações de Nefrectomia Pré-Transplante • Doença renal Policística Autossômica Dominante. Indicações de Nefrectomia Pré-Transplante • Doença renal Policística Autossômica Dominante. • Hipertensão Arterial Refratária a Medicação. Indicações de Nefrectomia Pré-Transplante • Doença renal Policística Autossômica Dominante. • Hipertensão Arterial Refratária a Medicação. • Rins Cronicamente Infectados ( Pielonefrite de Repetição) Indicações de Nefrectomia Pré-Transplante • Doença renal Policística Autossômica Dominante. • Hipertensão Arterial Refratária a Medicação. • Rins Cronicamente Infectados ( Pielonefrite de Repetição). • Lesão renal suspeita de Neoplasia. Indicações de Nefrectomia Pré-Transplante • Doença renal Policística Autossômica Dominante. • Hipertensão Arterial Refratária a Medicação. • Rins Cronicamente Infectados ( Pielonefrite de Repetição). • Lesão renal suspeita de Neoplasia. • Cálculos Renais não tratados por litotripsia ou associados a infecção. Indicações de Nefrectomia Pré-Transplante • Doença renal Policística Autossômica Dominante. • Hipertensão Arterial Refratária a Medicação. • Rins Cronicamente Infectados ( Pielonefrite de Repetição). • Lesão renal suspeita de Neoplasia. • Cálculos Renais não tratados por litotripsia ou associados a infecção. • Níveis Persistente elevados de anticorpos anti-membrana e anti-glomerular. Indicações de Nefrectomia Pré-Transplante • Doença renal Policística Autossômica Dominante. • Hipertensão Arterial Refratária a Medicação. • Rins Cronicamente Infectados ( Pielonefrite de Repetição). • Lesão renal suspeita de Neoplasia. • Cálculos Renais não tratados por litotripsia ou associados a infecção. • Níveis Persistente elevados de anticorpos anti-membrana e anti-glomerular. • Proteinúria significativa persistente ( Sd. Nefrótica) mesmo após tratamento. Indicações de Nefrectomia Pré-Transplante • Doença renal Policística Autossômica Dominante. • Hipertensão Arterial Refratária a Medicação. • Rins Cronicamente Infectados ( Pielonefrite de Repetição). • Lesão renal suspeita de Neoplasia. • Cálculos Renais não tratados por litotripsia ou associados a infecção. • Níveis Persistente elevados de anticorpos anti-membrana e anti-glomerular. • Proteiúria significativa persistente ( Sd. Nefrótica) mesmo após medicação . • Hidronefrose grau 4 ou 5 Nefrectomia Doador Vivo. Vias de Ascesso. • Rim esquerdo é o” preferido” / veia renal esquerda >. • Lombotomia: • Subcostal. • Mini Lombotomia: Atual, menos agressão, estética, segura. • Laparoscópica: >>> Padrão . Esquerda • Menor dor, alta + precoce, estética. Retirada por mediana infra-umbilical, Pfannestiel ou pararretal. • Hand- assisted: resultado semelhante, • Tenta diminuir complicações da curva aprendizado. • Tempo de isquemia Menor. Lombotomia Nefrectomia Laparoscópica Hand- Assisted Escolha do Rim. • Rim c/ Artérias múltiplas, escolha c/menos AA. Escolha do Rim. • Rim c/ Artérias múltiplas, escolha c/menos AA. • AA. no Pólo superior em geral irrigam pequena porção, clampar, observar se pode ser ligadas. • Infarto >2cm podem levar necrose/fístula Calicial. • AAs. Média e pólo inferior, pode irrigar pelve e ureter. • Veias Múltiplas secundárias menores são ligadas. • Veias calibres iguais escolher a que oferece melhor anastomose. Arteriografia Renal Angio Tomografia Renal Angioressonância Renal Perfusão renal Cirurgia de Banco • Se a Veia renal direita for curta, pode-se fazer um alongamento com patch de cava. Técnica no Transplante • Vias de Acesso. • Incisão de Gibson. • Incisão pararretal externa inguimotomia • Lombotomia laparo, Ortotópico. • Posição do Enxerto. • Pélvico - Retroperitoneal, contra lateral ao rim doado. Rotação de 180º facilita acesso a pelve p/ pieloureteroanastomose. • Abdome: Ilíaca comum e Veia Cava : Re-transplantes e Crianças. • Ortotópico: obstrução/trombose segm. Aorto-Ilíaco. Anastomose: Veia Renal. • Término-lateral da Veia Renal : Veia Ilíaca Externa, Iliaca Comum ou na Cava. • Sutura Contínua, Prolene 6.0. Anastomose: Artéria Renal: • Término-Terminal: A.Ilíaca Interna. • Término-lateral: A.Ilíaca Externa, Iliaca Comum ou Aorta. Sutura contínua ou separado, Prolene 6-0. Reimplante ureteral • Anastomose Ureteral. • Técnica extra-vesical. Lich-Gregoir. Politano-Leadbetter Ureteropielo-Anastomose Complicações Cirúrgicas Arteriais Sangramento Arterial. Trombose de Artéria Renal. Estenose de Artéria Renal. Fístula Artério-venosa. Aneurisma da Artéria Renal. Venosas: Sangramento. Trombose. Outras: Ruptura do Enxerto. Infecção de ferida Operatória. Deiscência de Parede. Hérnia Incisional Linfocele Hematoma • Primeiras horas/ dias - do pós-operatório . • Clínico: Abaulamento , anúria /oligúria, dor local, sinais de sangramento. • Diagnóstico: queda hematócrito. A ultra-sonografia confirma o diagnóstico. • Diagnóstico diferencial: com ruptura renal ou ruptura parcial da anastomose arterial. Hematoma • Tratamento: Hematoma >> volu. deve ser imediatamente drenado. Hematomas pequenos não precisam ser drenados. • Compressão de veia renal ou ureter, insuficiência renal aguda e infecção da loja renal. • Prevenção : ligadura cuidadosa vasos e revisão da hemostasia no final do procedimento. Ruptura- Anastomose Arterial • Extremamente grave • Infecção anastomose arterial (fístula urinária, hematoma infectado, via hematogênica) • Erro de técnica . Ruptura- Anastomose Arterial • Clínico: semelhante à ruptura, porém, com maior gravidade. • É dramático: sinais de choque hemorrágico, aumento da loja renal ou sangramento pela incisão cirúrgica. • Diagnóstico: Cirúrgico. • Tratamento: cirurgia imediata. • Suspeita origem infecciosa, a remoção do enxerto é mandatória. Trombose da Artéria Renal. • Incidência baixa 1%. • Erro Técnico principal causa ( vasos pequeno diâmetro e delicados, Vasos / trauma endotelial / placas) • Rejeição hiperaguda e aguda sugere dano endotelial. • Doses elevadas de ciclosporinas. Trombose da Artéria Renal. • Hipotensão Persistente, Desidratação. • Condições Pró-coagulantes: Lúpus, DM. • Anticorpo Antiendotélio, princ. Crianças Trombose da Artéria Renal. Quadro Clínico: • Anúria Súbita . • Dor . • Confundida c/ NTA e DGF princ. Doador Falecido. Trombose da Artéria Renal. • Diagnóstico: Clínico + • Ecodoppler, opções cintilografia Renal, Angio TC/RNM. • Grande aumento de DHL > 1500 u. • Diagnóstico # com rejeição Humoral. Trombose da Artéria Renal. Conduta: • Exploração Cirúrgica, salvar enxerto raro. • Intervenção precoce ++++ risco de sepse e morte. Trombose da Artéria Renal. Prevenção • Escolha adequada /leito vascular e cuidados c/ vasos delicados e perfusão. • Atenção hematócrito > 37%. • Hipotensão e Hipoperfusão POI. • Pac . historia de trombose prévia ( fistulas , MMII) Investigar anticorpos anticardiolipina, iniciar anticougulação pós-transplante. Estenose de Artéria Renal Incidência de 2 a 10% ( Média 3,7%). Suspeita-se: • Piora da função renal. • Aumento súbito da pressão arterial, ou PA difícil controle. Manifestação: Poucos dias POI-Tx até 2 anos pós Tx. Estenose de Artéria Renal Significativo > 50% da luz Causas: • Erro técnico • Trauma durante a captação/perfusão • Dano vascular durante o clampeamento • Rejeição aguda importante, agressão imunológica crônica e fibrose. Estenose de Artéria Renal Diagnóstico: • Ecodoppler 1º exame • Arteriografia padrão ouro, <TC • Angio- RNM- gadolineo, comparável a arteriografia (menos Invasivo) Estenose de Artéria Renal Conduta: • Conservador: Estenose leve, HAS controlável e Cr < 3 . • Angioplastia Transluminal com ou sem colocação de Stent. Estenose dista > 1 cm da Anastomose. • Cirurgia aberta: Estenose envolvendo / próxima a anastomose ou estenose precoce. Trombose de Veia Renal • Incidência 1 a 6 %. • Crianças dois a cinco anos ( 4 a 9% ). • Quadro Clinico - Varia de: • Ausência de Função primaria do enxerto • Anúria súbita, hematúria, dor local, aumento do enxerto, ruptura e hemorragia grave. Trombose de Veia Renal • Causas. • Técnica anastomose. • Acotovelamento/ Torção da Veia ( Longos). • Hematócrito alto / Hipotensão prolongada. • Compressão por hematoma ou linfocele. • Arritmia Cardíaca. • >> Incidência: Idade avançada, feminino, tempo prolongado de isquemia fria, diabéticos. Trombose de Veia Renal • Tratamento : • Cirurgia Imediata , tempo limite para salvar o enxerto é de 1 Hora. • Deve-se estar preparado: Para enxertectomia/ hemorragia grave ( reserva CH, UTI ) • Evitar hipotensão intra e pós-op • História de Trombose Prévia discutir Anticoagulação Linfocele • Incidência 10% ( 0,6 a 18%) • Achado ocasional linfocele pequena no US. 10%. • Origem, linfáticos não ligados receptor, enxerto • Após Rejeição Aguda. Linfocele • Quadro clinico: • Assintomática, linfocele 3 cm , resolução espontânea. • Linfoceles Maiores Sintomas 15 a 180 dias compressão de estruturas adjacentes. • Disfunção, massa palpável, hidronefrose, edema MI. Linfocele Diagnóstico : US / TC e Clínico. • Linfocele < 50 ml resolução espontânea. • Diferencial coleção urina. Linfocele • Tratamento: • Tamanho, compressão adjacente ou infecção. • Padrão Marsupialização p/ Laporoscopia. • Linfoceles Infectadas drenadas externamente. Ruptura do Enxerto • Causas: • Necrose Tubular aguda. • Rejeição Aguda grave. • Trombose de Veia Renal. Ruptura do Enxerto • Clínica: • Dor súbita, abaulamento súbito na área do enxerto, hipotensão, queda do hematócrito. • Mais critério p/biópsia em casos de edema renal • Tratamento: • Cirúrgico, perda ou não do enxerto. Fistula Urinária • Incidência 5%. ( bexiga, ureter ou Cálices) • Clínica: • Abaulamento loja renal, estender até escroto e vulva. • Diminuição do Volume de diurese. • Saída de Urina pela ferida ou dreno. • dor abdominal ( simula abdome agudo) • Piora da função renal. • Infecção. Fistula Urinária Causa: • Isquemia do ureter doador na Nefrectomia. • Necrose do ureter ( 2 a 3 semana). • Falha Técnica no re-implante ureteral. • Sutura inadequada, ureter desvascularizado, longo / torcido • Mucosa da bexiga frágil , fina , pacientes anúricos. • Obstrução: • Sonda, hematúria, retirada precoce sonda + dinfunção vesical. • Infecção loja renal. Fistula Urinária • Diagnóstico : Clinico + Importante. • Ultrassom ( suspeita, pouco específico) • Urografia. • UCM até pielografia retrógrada ou anterógrada. • Ocasional TC ou RNM . • Punção ou coleta de dosagem Creatinina, Ureia e Potássio • ( diferencial / linfocele). • Cr na urina é 42 a 160 vezes maior que no plasma. Fistula Urinária • Prevenção: • Cuidados Nefrectomia / captação • Menor Comprimento possível ureter. • Escolha da anastomose adequada. • Uso do duplo j. • Adequada perfusão renal e ureteral. Fistula Urinária • Tratamento: • “Cateterismo vesical prolongado “( discretas fistulas vesicais/ ausência de necrose e paciente com duplo j). • Cirurgia com reimplante ureteral. • Nefrostomia percutânea + a drenagem da coleção. ( ultimo caso). Obstrução/Estenose Ureter • Incidência: 2 a 7,5%. • Precoces: Técnica inadequada, torção ureteral, edema de anastomose, compressão por hematoma. • Tardia: Isquemia por lesão vascular cirúrgica ou rejeição crônica. • Obstrução ureteral: linfocele, cálculos, bolas de fungo. Obstrução/Estenose Ureter • Diagnóstico: • US, Urografia, TC, Cintilografia, Pielografia. • Tratamento: • Endourológico: Duplo J, Dilatação com Balão, ureterotomia , sucesso de 50 a 80%. Altas taxas de recidiva. • Cirúrgica – reimplante ureteral Referências: • European Renal Association- Guide line -2000. • Canadian Medical Association Journal- Guide lines- 2005. • Renal Transplantation- Update March -2009. • Arch. Esp. Urol. 2011; 64 (5): 441-460 • The Renal Association – guide lines- 2011. • EAU- European Association of Urology – guide line- 2014. • Campbell- Walsh Urology – Tenth Edition. • ABTO . ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS OBRIGADO