Capacidade Motora: Resistência Anaeróbia Concepções Teóricas; Implementações Praticas; Tipos de Testes; Testes Utilizados em Projetos de Investigação e em Intervenções Práticas; Velocidade Motora:estruturas,funções e características ESTR U TU R A NERVOSA M USCULAR FUNÇÃO p ro g ra m a ç ã o tra n s m is s ã o com ando c o n tro le p ro d u ç ã o de e n e r g ia m e c â n i c a execução (ó rg ã o e fe to r) in fo rm a ç ã o d o g ra u de te n s ã o e de r e la x a m e n t o a tra v é s dos e le m e n to s s e n s o ria is c o n t id o s nos m ú s c u lo s e te n d õ e s P R I N C I P A IS C A R A C T E R Í S T I C A S m o b i li d a d e dos p ro c e s s o s n e rvo s o s a lte rn â n c ia r á p id a e n tre e x c i t a ç ã o e i n ib i ç ã o v e l o c id a d e d e t r a n s m i s s ã o d o s i m p u ls o s n e r v o s o s a c u id a d e e p re c is ã o dos ó rg ã o s re c e p to re s a lte rn â n c ia e n tre c o n tra ç ã o e r e la x a m e n t o dos g ru p o s m u s c u la r e s c a p a c id a d e d e c o n c e n tra ç ã o e d e m o b il i z a ç ã o v is c o e la s t i c i d a d e c o n t a c t ib i li d a d e t i p o d e f ib r a m u s c u l a r fo n te s e re s e rv a s e n e rg é tic a s re g u la ç ã o d o to ru s m u s c u la r h a rm o n ia d o s m o v im e n to s e q u il í b r i o c o n tro le d a p o s tu ra Velocidade Motora Velocidade Motora de Locomoção Velocidade de Aceleração Velocidade Máxima Resistência de Velocidade Treinamento Treinamento Treinamento Comportamento da curva de aceleração nos 100 metros rasos Finalistas do 100 m etros rasos - Sevilha 1991 12,5 12 11,5 10,99 10,87 10,75 10,64 11 10,5 11,36 11,24 11,11 10,99 11,76 11,63 11,36 11,24 11,11 11,9 11,76 11,63 11,49 11,36 11,76 11,63 11,49 11,36 11,76 11,63 11,36 11,24 11,76 11,63 11,36 11,24 10,75 11,63 11,36 11,24 11,11 10,99 10,75 10 9,8 9,71 9,62 10 9,5 Surin(CAN) Chambers(USA) Thompson(BAR) 9 Harden(USA) 8,5 Montgomery(USA) 8 Gardener(GBR) 7,5 Streete-Thompson(CAY) 7 6,5 6 5,5 Greene(USA) 5,79 5,78 5,77 5,7 5,67 5,66 5,56 5 0-10 010-20 20-30 30-40 40-50 50-60 60-70 70-80 80-90 90-100 Comportamento da Curva de Aceleração nos 100m rasos (fem) 14 12 10,99 10,87 11,36 11,24 11,76 11,63 11,9 11,76 11,76 11,63 11,76 11,63 11,76 11,63 11,63 11,36 10 9,71 10 8 Greene(USA) 6 Surin(CAN) 5,79 5,7 4 2 0 0-10 010-20 20-30 30-40 40-50 50-60 60-70 70-80 80-90 90-100 Tempo de Reação: prova de 100m rasos Tem po Reação das atletas finalistas do 7ºCam peonato Mundial de Atletism o de Sevilha - Espanha - 1999 0,18 0,173 0,17 0,16 0,15 0,145 0,14 0,14 0,132 0,13 0,142 0,136 0,136 0,127 0,12 0,11 St re et e- Th om ps on (C A Y ) (G BR ) G ar de ne r M on tg om er y (U SA ) ) de n( US A Ha r R) Th om ps on (B A ) (U SA Ch am be rs N) Su rin (C A G re en e( US A ) 0,1 Comportamento da Curva de Aceleração na prova de 200 metros Velocidade Média nas Parciais de 50m dos finalistas do 200 m - Masculino e Fem inino do 7º Cam peonato Mundial de Atletism o - Sevilha 1999 11,5 11,09 11 10,66 10,5 10,12 10 10,05 9,75 9,5 9,19 9 8,5 8 8,71 Miller 8,12 7,5 7 6,5 6 0 - 50 Greene 50 - 100 100 - 150 150 - 200 Atividades de Corridas Durante uma Partida de Futebol (Bangsbo s/d) Distância Total e parciais percorridas em um a partida de futebol, classe A (Dinam arqueses) 14 12,1 12 10 8 6 4 3,4 3,2 2,5 1,7 2 0,7 0,4 0,2 Sprint Cor.Costas 0 Dist.Total Andando Trotando Baixa Veloc. Vel.Mod. Alta Veloc. Força Motora: divisões Força Motora Dinâmica Isotônica Estática Isométrica Dinâmica Isocinética Força Máxima Força Rápida Resistência de Força 60 º/s "Força Máxima" 180º/s "Força Rápida" 300º/s "Resistência de Força" 1-5 Repetições Máximas 6 - 12 Repetições Máximas Acima de 15 Repetições Máximas 1-5 Repetições 1-5 Repetições 30 Repetições Intervalo entre as séries 2 - 4 min. Intervalo entre as séries 2 - 4 min Intervalo entre as séries 1 a 1.30min. FATORES DETERMINANTES DAS DIVERSAS EXPRESSÕES DA FORÇA Força Máxima Dinâmica Força Explosiva Capacidade Capacidade de Sincronização e Contrátil Recrutamento FORÇA ATIVA Força Explosiva Elástica Capacidade Elástica Força Explosiva Elástica Reflexa Capacidade Reflexa FORÇA REATIVA Conceitos: Potência e Capacidade • Potência – Quantidade máxima de produção de energia em esforço máximo por unidade de tempo. – É expressa em Watts (W) ou Watts/kg (W/kg); Conceitos:Capacidade Anaeróbia • Capacidade Quantidade total de produção de energia para realizar um trabalho. É expressa em Joules (J) ou Joules/kg (J/kg); Classificação dos testes Teste Anaeróbio de Curta Duração 0 a 20 segundos Teste Anaeróbio de Média Duração 20 a 50 segundos Teste Anaeróbio de Longa Duração 60 a 120 segundos Avaliação da performance anaeróbia de curta duração 1- Teste de Quebec de 10 segundos 2- Teste isocinético máximo 3- Teste de corrida de 50m ou 6 segundos 4- Teste de corrida de 30m ou 4 segundos 5- Teste de Wingate adaptado para 15 segundos • 6- Teste de salto vertical contínuo de 15 segundos. • • • • • Avaliação da performance anaeróbia de média duração • • • • 1- Teste de Wingate de 30 segundos 2- Teste de corrida de 40 segundos 3- Teste de Corrida de 300m 4- Teste de salto vertical contínuo de 30 e 45 segundos. Avaliação da performance anaeróbia de longa duração • • • • • 1- Teste de Quebec de 90 segundos 2- Teste de Wingate de 60 segundos 3- Teste de corrida de 60 a 120 segundos 4- Teste de corrida de 600, 800 ou 1500m 5- Teste de salto vertical contínuo de 60 segundos Capacidade de Velocidade Repetida : Repeated Sprint Ability (RSA) • Introduzido por Fitzsimons et al. (1993); • Refere-se a # Capacidade de desempenhar regularmente esforços de velocidade máxima# Dawson et al. (1993). Capacidade de Velocidade Repetida : Repeated Sprint Ability (RSA) • Desenvolvimento do Protocolo: • A duração de cada esforço variou de 20 a 40m; • O número de repetições ficou entre 6 a 18; • A recuperação entre os esforços entre 15 a 25s. • Cada esforço foi medido e foi calculado o decréscimo como um indicador de Índice de Fadiga RAST: Running-based Anaerobic Sprint Test • Foi desenvolvido na Universidade de Wolverhampton na Reino Unido (Inglaterra); • Similar ao Wingate Anaerobic Test; • Possibilita medidas de :Potência e Índice de Fadiga. Como é Realizado • O peso corporal deve ser medido; • Aquecimento de 10 min.; • Descanso de 5 min.; • ¨corridas de 35m, em velocidade máxima, com 10s de intervalo; • Anotações na casa centesimal. Cálculos • Velocidade = distância/tempo (m/s); • Aceleração = velocidade/tempo (m/s2); • Força = Peso Corporal x Aceleração (m/s2.kg); • Potência = Força x Velocidade (Watt). Exemplos • Corridas 1 2 3 4 5 6 Tempo 4,52 4,75 4,92 5,21 5,46 5,62 Potência 1008 869 782 658 572 525 Indicadores • • • • Potência Máxima = 1008 watts Potência Mínima = 525 watts Potência Média = 736 watts Índice de Fadiga = 483/30.48s = 15,8watts/s Interpretações • Potência Máxima • Mais alta potência alcançada; propicia interpretações para força e velocidade, valores de 1054 – 676. • Potência Mínima • Menor valor obtido, valores entre 674 – 319. • Potência Média • Informa sobre a capacidade do atleta, valores mais altos melhores indicadores. • Índice de Fadiga • Indicativo do declínio da potência, valores menores indicam melhor manutenção de capacidade anaeróbia. Resultados de Jogadores de Futebol Profissional Adultos NOME 1 2 3 4 5 Peso 86,8 80,4 91 78 84 T1 5 4,82 4,64 4,81 4,78 T2 5,16 4,83 4,8 4,82 5,05 T3 5,29 5,15 5 4,92 5,2 T4 5,56 5,2 5,22 5,01 5,24 T5 5,94 5,36 5,48 5,06 5,37 T6 6,25 5,47 5,46 5,2 5,58 T 33,2 30,8 30,6 29,8 31,2 P 851 880 1116 859 942 P 774 874 1008 853 799 P 718 721 892 802 732 P 619 700 784 760 715 P 507 640 677 738 664 P 436 602 685 680 592 Pmd Ind.F w/se 651 12,5 736 9,0 860 14,1 782 6,0 741 11,2 Relação Força – Velocidade • Estabelecer as relações entre a força e a velocidade • Analisar a curva força/velocidade • Teste de Salto Vertical SJ com sobrecarga relativa ao peso corporal do sujeito • Variação de 5 a 120 % Força Explosiva • Força expressa por uma ação rápida que transfere a carga a ser vencida. • Força manifestada de forma ativa • Para avaliar a força explosiva utiliza-se teste de salto vertical e arremesso de medicinebol. • Teste de SJ (Squat Jump) Força Explosiva Elástica • Força produzida por um ciclo de alongamento e encurtamento. • Contra-movimento • Acúmulo de uma certa quantidade de energia elástica. • Para avaliação dessa variável usa-se o teste envolvendo o ciclo duplo - CAE. • Teste de Salto Vertical CMJ Força Explosiva Elástica Reflexa – CMJ - 0 a 5 seg. • Semelhante a força explosiva – elástica • Trabalho negativo aplicado o mais rápido possível, • Transição entre o trabalho positivo e negativo deverá ser rápido • Amplitude limitada • Cota adicional de força na fase sucessiva de contração • É a expressão mais rápida de força. Variáveis do Teste de Salto Vertical de Natureza Intermitente de 4x 15 segundos (HESPANHOL 2004) Definições conceituais: 1 – Pico de Potência; 2 – Potência Média e 3 – Índice de Fadiga Variáveis de Teste de Salto Vertical de Natureza Contínua de 60s (HESPANHOL 2004) Foram consideradas as seguintes definições operacionais e conceituais: 1 – Pico de Potência; 2 – Potência Média e 3 – Índice de Fadiga. Testes Yo Yo : razões para testar um atleta • 1- Estudar os efeitos do treinamento; • 2 – Usar como referência para planejamento de treinamento; • 3 – Verificar a prontidão atlética para a competição. Teste Yo Yo : Procedimentos • 1 – Importante ferramenta de avaliação atlética; • 2 – São três testes de realização rápida e simples; • 3 – São posicionadas duas marcas numa distância, entre ambas, de 20 m; • 4 – É necessário um toca-fitas, e, uma fita cassete para cada teste; • 5 – O participante corre como um Yo Yo, vai e volta, entre as marcas de 20m, em velocidades controladas pelo ritmo da fita cassete. Teste Yo Yo - Descrição • 1 – São três testes , em cada um existem dois níveis de intensidade; • 2 – O nível 1 é para pessoas destreinadas ou com baixa condição física; • 3 – O nível 2 é para atletas bem treinados. Teste Yo Yo Endurance Intermitente • 1 – Consiste de um teste de corrida intervalada de 5 a 20s, com uma recuperação entre os esforços de 5s; • 2 – O teste avalia a capacidade do indivíduo repetir esforços seguidos com este intervalo de recuperação • 3 – É usado em modalidades com características de esforços intermitentes. Teste Yo Yo Recovery • 1 – Este teste focaliza a capacidade de recuperação em esforços de alta intensidade; • 2 – Entre cada período de esforço de 5 a 15s, existe uma recuperação de 10s; • 3 – O teste é indicado para modalidades caracterizada por esforços de alta intensidade, com período de curta recuperação • 4 – O teste dura de 2 a 15 minutos. Pratica de Calculo de Velocidade Repetida • Calcular o potência em Watts entre cada resultado da corrida de velocidade repetida, nas distâncias: • 5 metros; • 25 metros. • De cada atleta em cada uma das 7 corridas, na divisão de 5; • Identificar o índice de fadiga de cada atleta. Email: [email protected]