Projecto 1: Smart Diet Universidade do Minho Sumário: Tendo como foco a melhoria dos cuidados de saúde, este projecto endereça o problema da má alimentação, dos distúrbios peso, dificuldade acesso e partilha de informação correcta sobre os hábitos do doente pelos profissionais de saúde. Propõe por isso a criação de um sistema de medição que disponibilize informação sobre os pacientes de forma a permitir prescrever o exercício físico e o alimentação indicada para eliminar doenças (diabetes, colesterol elevado, hipertensão, alergias, anorexia, bulimia, etc) e propõe igualmente a criação de um repositório central informação onde agentes de saúde acedam para em coordenação prescreverem o melhor tratamento para o paciente. Enquadramento: Com a globalização e a adopção de técnicas de produção em massa produziu-se uma alteração brusca dos hábitos alimentares globais, especialmente no chamado primeiro mundo. Isto criou as bases para vários problemas associados a incorrectos hábitos de alimentação, nomeadamente doenças como diabetes, colesterol elevado, hipertensão, alergias, anorexia, bulimia, anemia e outros problemas associados ao excesso de peso. Devido a esta problemática, uma série de novas necessidades surgiram relacionadas com a melhoria dos hábitos de alimentação e qualidade de vida. A acompanhar o crescimento destas necessidades, surgiu uma série de profissões e infra-estruturas. Hoje em dia é frequente verem-se ginásios, nutricionistas e endocrinologistas em qualquer agregado populacional. Os médicos não têm conhecimento do exercício físico praticado pelos seus pacientes nem os treinadores pessoais têm acesso à ficha médica dos utilizadores. Esta troca de informação é normalmente deixada ao cargo de cada indivíduo, sendo comum a transmissão de informações incorrectas uma vez que não existem muitas vezes formas práticas, rigorosas e de fácil acesso de recolher e transmitir essa informação. Devido a isso, a informação transmitida é muitas vezes pouco precisa e até mesmo incorrecta, uma vez que a apreensão e avaliação da mesma depende da interpretação do próprio utilizador. Proposta: Assim sendo procuramos criar um sistema que permita preencher esta lacuna, e se torne uma ferramenta de grande utilidade para os profissionais que lidem directamente com a 1 alimentação e exercício físico e obviamente as pessoas que a elas recorrem. Dois dos princípios fundamentais de uma alimentação equilibrada e saudável são o respeito pela roda dos alimentos e o equilíbrio entre a energia consumida e a energia gasta. O respeito pela roda dos alimentos garante-nos a obtenção de todos os nutrientes necessários nas quantidades devidas. Já o respeito pelo equilíbrio entre as calorias consumidas e gastas, garante que não falte nem sobre energia, permitindo assim atingir e manter o peso ideal. As soluções utilizadas actualmente baseiam-se essencialmente em análises qualitativas (muito, pouco, sedentário, activo, etc.) o que leva a decisões mais aproximadas do que acertadas. Torna-se portanto necessário, como ponto base de um projecto que procura alcançar uma alimentação saudável e um bom equilíbrio entre esta e as actividades físicas, a medição o mais correcta possível das mesmas. Para obter os valores relativos à actividade física foi escolhido um conjunto de sensores portáteis que permite avaliar a actividade física do utilizador. Desse conjunto fazem parte termómetros, um acelerómetro e um medidor de batimento cardíaco. Caso a adição ou alteração de outros equipamentos se mostre vantajosa, estes poderão facilmente ser integrados. Com estes equipamentos é agora possível estimar com bastante precisão os gastos energéticos do utilizador. Estes dispensam qualquer intervenção do utilizador (para além de os colocar e ligar) e efectuam a recolha de dados para um dispositivo móvel que faz parte do sistema. Para um registo correcto da alimentação efectuada pelo utilizador, o dispositivo móvel foi dotado de um software que permite ao utilizador registar facilmente todas refeições que efectue. Este software, dotado de um ambiente gráfico de fácil compreensão e uso intuitivo, permite ao utilizador descrever facilmente a refeição escolhida e seleccionar as quantidades desejadas. Para além de um conjunto de receitas já existentes na base de dados, é possível ao utilizador adicionar e remover ingredientes e ainda definir as quantidades de cada um deles individualmente. Para facilitar ainda mais esta tarefa, as refeições podem ser planeadas com antecedência ou até serem sugeridas por forma a exigir o mínimo de esforço possível ao utilizador. Tendo a informação relativa às actividades do utilizador, é agora possível avaliar os seus comportamentos e sugerir as alterações necessárias para a obtenção dos resultados desejados. Com base nas calorias gastas pelo utilizador (obtidas pelos sensors), é possível sugerir uma refeição adequada às necessidades do momento, ou então adaptar as quantidades à refeição escolhida. Recorrendo ao histórico da alimentação do utilizador, é verificada a concordância entre as refeições efectuadas e a roda dos alimentos. Sempre que se verificarem desequilíbrios em algum dos grupos, sugerem-se alimentos que reponham este equilíbrio. Tal como foi dito anteriormente é possível o utilizador planear previamente as suas refeições. Seleccionando um dia e uma hora de um calendário, pode facilmente adicionar refeições previstas. O mesmo acontece respectivamente com as actividades físicas. Quando tal acontece, o nosso software irá sugerir actividades físicas ou refeições adequadas ao planeamento feito. No caso das actividades físicas, estas serão confirmadas pelos sensores. Já no caso das refeições terão que ser confirmadas ou 2 alteradas pelo utilizador, quer na altura, quer mais tarde caso não seja possível ou conveniente no momento. Todas estas escolhas ficam registadas. Assim, é possível ao utilizador acompanhar a sua evolução e ao sistema aperceber-se se as regras de boa alimentação estão a ser respeitadas. Quando uma escolha não aconselhável é feita (quer no momento quer no planeamento), o sistema aceita, mas informa o utilizador das possíveis consequências indesejáveis da mesma. Apesar de este sistema ser local e dispensar qualquer ligação ao exterior a maior parte do tempo, há alturas em que se torna vantajoso e até necessário a ligação a um computador e à internet. Primeiro o nosso sistema está dotado de uma aplicação de desktop onde uma cópia mais alargada da base de dados está guardada e onde o utilizador pode consultar e planear as suas actividades mais facilmente. Depois ao ligar-se à internet o dispositivo móvel sincroniza as suas informações com uma base de dados central. Isto irá permitir ao utilizador aceder às suas informações de qualquer parte, através de uma página web própria, desde que possua uma ligação à internet. No entanto a existência desta base de dados central tem um objectivo bem mais alargado do que apenas a cópia dos dados (backup) e o seu acesso via WWW. Uma das lacunas que referimos no inicio deste documento foi o afastamento existente entre os vários profissionais e até mesmo entre eles e os utilizadores. Isto acontece porque não existe um sistema que os ligue e para que tal contacto aconteça é por regra necessário a deslocação ao local de trabalho dos profissionais. Através do uso da base de dados central é agora possível aos profissionais acederem à informação dos utilizadores que recorrem aos seus serviços, e apenas desses. Através de uma aplicação de desktop específica, os profissionais podem através do seu computador criar uma ficha de paciente, introduzirem e alterarem dados relativos aos seus utilizadores e acompanhar o seu progresso. Podem até enviar sugestões relativas à alimentação ou actividades físicas caso achem pertinentes. Existem funcionalidades extra às quais os profissionais de saúde podem aceder, como a indicação de doenças do paciente ou descrever qual é o grau de rigor desejado no cumprimento da dieta. Com isto, podem melhor adaptar a dieta a cada utilizador. 3 Projecto 2: Time In Universidade do Minho Sumário: Centrando-se no problema do combate à pobreza, o TimeIn é uma rede social à qual se podem associar pessoas individuais rede social que reúna indivíduos ou ONGs, onde se coloca à disposição dos outros tempo. Em termos de funcionamento, o TimeIn pressupõe um registo na rede e submissão da necessidade existente e o doador com crédito de horas, coloca-as à disposição, recebendo no final, consoante o desempenho, uma pontuação atribuída pela pessoa que requisitou o serviço. Quanto maior a cotação, maior o estatuto da pessoa na rede. Enquadramento: Numa época em que o sistema monetário parece não oferecer todas as soluções, onde as desigualdades sociais se fazem sentir cada vez mais, onde noções como solidariedade e entreajuda parecem utopias do passado urge encontrar novos meios para combater crises globais e crescentes. Nesta linha vão surgindo muitas comunidades que procuram novos modelos transaccionais e sugerem novos sistemas para as trocas comerciais. Entre estas novas correntes estão os bancos de tempo. A ideia é abandonar a moeda como valor para as trocas comerciais e de serviços e passar a “transaccionar” tempo. Cada pessoa põe à disposição tempo para efectuar alguma tarefa ou prestar algum serviço e ganha assim créditos de tempo como “salário”. Proposta: Partindo desta ideia o projecto que queremos submeter ao Imagine Cup 2009 propõe um modelo de rede novo onde o importante é que de facto se Dê Tempo! O TimeIn é uma rede social à qual se podem associar pessoas individuais ou organizações não governamentais. A ideia é que cada um ponha à disposição dos outros o seu tempo aproximando as pessoas e diminuindo o fosso que divide classes sociais. Como funciona? Uma pessoa regista-se na rede e coloca lá alguma necessidade que tenha (por ex. “precisava que me concertassem o telhado porque chove dentro de casa e não tenho dinheiro para o fazer”) depois alguém que porventura tenha umas horas para por à disposição e até algum jeito para a área pode oferecer-se para fazer o trabalho. Ganha assim, consoante o seu 4 desempenho, uma pontuação dada pela pessoa que pediu o serviço. Quanto maior a cotação maior o estatuto da pessoa na rede. Podemos pensar aqui que muitas vezes as pessoas realmente necessitadas não colocam numa rede social as suas dificuldades para qualquer pessoa ver. Assim entram as ONG. Muitas destas organizações têm um conhecimento de campo elevado e os seus projectos vão de facto de encontro aos problemas da nossa sociedade de uma forma pragmática e de facto útil. O TimeIn serve então de ponte entre pessoas e ONG e entre as próprias ONG. Um organização pode colocar na rede as tarefas e projectos que tem em curso com pedidos de ajuda concretos. Todos os participantes da rede vão poder consultar estes pedidos e oferecerem-se para ajudar. Pode até acontecer que uma ONG possa ajudar uma outra ao partilhar recursos (por ex.: ao partilharem contentores de envio para longas distancias) . Resultado Com esta solução esperamos aproximar as pessoas e promover a entreajuda e a solidariedade. Esperamos que o TimeIn possa facilitar a que quem pode ajudar encontre quem precisa de ser ajudado de uma forma fácil e rápida. Finalmente é de salientar que muitas vezes procuramos ajudar quem está muito longe quando mesmo aqui ao nosso lado existem tantas oportunidades para o fazer. O TimeIn com a sua noção geográfica dos pedidos vai com certeza ajudar a olhar à nossa volta e a ajudar quem está perto de nós. 5 Projecto 3: Personal EneRgy MANagement System Universidade Nova de Lisboa Sumário: Tendo como tema central o ambiente (escassez e limitação recursos naturais e finitude recursos energéticos), esta equipa propõe criar um sistema de produção e partilha de energia humana, que alimente o ambiente, colocando as pessoas a gerar a energia que necessitam para a sua vida e o contexto georeferenciado em que estão incluídos. O Per-Man é a ferramenta de software que permite gerar energia humana. Enquadramento: We live in challenging times. There is stark realisation reaching the individual citizen that resources of all kinds are finite, valuable and not to be wasted. That impacts the whole resource chain from raw materials to refined chemical products and high level services like transportation, medical, education and entertainment. Buildings are increasingly energy efficient in operation. Several measures to prevent energy waste have been promoted and advertised (e.g. sealed doors & windows), but those measures do not create the energy needed to run equipments, heat spaces or control the inner environment. Considering that people are energy sources too and more than ever the world’s attention is focused to renewable sources of energy, we have imagined a world where energy is fully renewable, houses and buildings are powered by people, and energy is produced by and shared amongst people. Proposta: Our vision is that people can contribute to reduced energy dependency by generating some of their own consumer needs. Considering that (powerful) wearable devices supporting microgeneration of electricity will be around very soon, this generation process can be aided by the Personal EneRgy MANanagement (PER-MAN) system, a software tool to personally account for electricity generation. The PER-MAN system provides functionality to: 6 (i) configure environments (e.g. profile family members, the combined generation target, generation activities); (ii) record generation efforts; (iii) give updated information about the current contribution of the group; (iv) show personal generation history; (v) measure individual generation contributions; (vi) provide a generation electricity programme tailored to a given generation target; and (vii) publish the group generation results on the web; The electricity generation process will be emulated based on academic devices developed by a research group from the Department of Electrical Engineering from the Faculty of Sciences and Technology from the New University of Lisbon. We imagine future ‘personalised/customised energy training programmes’ helping the world to be renewable in terms of electricity. We can imagine PER-MAN networks connected in a scalable way, starting from a single house, passing for neighbourhoods/cities/countries, reaching the country (continent) level or more. PER-MAN Software Architecture The PER-MAN architecture is based on three ‘classical’ layers, namely Interface, Control, and Entity. The Interface layer represents the interactions involving PER-MAN and other agents (power generators, software administrator, and external devices). Such an interface is intended to be multi-modal, which means, we can access or interact with the PER-MAN through multiple devices. The Control layer is the ‘brain’ of the PER-MAN. It provides the following services: (i) Configurator: handles the configuration needs (e.g. instantiation of profiles, definitions of activities, setup of ‘generation goal’); (ii) Personal Assistant: creates personalised energy generation plans, set up individual goals, etc.; PER-MAN Interface Layer (Multi-modal) Energy Generators (Software-based Emulators) PER-MAN Control Layer (Service-Based) PER-MAN Entity Layer Configurator (Profiles, Activities) Personal Assistant PEA-MAN Repository (Energy Generation Plan, Individual goals) Administrator Analyser (historical evolution, generation level) People Profiles Generation History Energy Events Manager External Devices Intelligent Electricity Agent (iii) Analyser: handles the historical evolution of power generation, the generation level (related to a predefined ‘generation goal’); (iv) Energy Events Manager: handles the events related to the data acquisition related to electricity generation (e.g., acquire the generation quote of an individual); and (v) Intelligent Electricity Agent: in a futuristic version, it will be the ‘agent’ representing the PER-MAN system within a power supply network. As such, it can negotiate the electricity contract in real time, based on the in-house generation. 7 Generation Activities Generation Plans Finally, in the Entity layer we have the PER-MAN repository where our database is defined. It holds elements like individual’s profiles, electricity generation historical data, electricity generation plans, generation activities, gains achieved, and so on. We imagine a world where electricity comes from people, a world where people’s efforts can be transformed into power and contribute to benefit others. Our imagination is a dream that can become (partially, at least) reality through the PER-MAN project. 8 Projecto 4: Sharing Spot Universidade da beira Interior Sumário: Centrado também na área da solidariedade, o Sharing Spot consiste numa rede social de partilha de objectos, cujo intuito é facilitar o processo de doação de bens materiais, que poderão já não ter utilidade para umas pessoas, mas que são essenciais para outras. O Sharing Spot tem três vertentes, uma aplicação Web, uma aplicação para as novas gerações de PDAs com internet e um add-in para o Windows Live Messenger. O Sharing Spot é uma rede global, sem fins lucrativos, acessível a todos. Permite via o anonimato aproximar as populações às instituições de cariz social e permite o reencontro das pessoas tornando-se numa rede de amigos reais. Enquadramento: O Sharing Spot consiste numa rede social de partilha de objectos, cujo intuito é facilitar o processo de doação de bens materiais, que poderão já não ter utilidade para umas pessoas, mas que são essenciais para outras. O Sharing Spot tem três vertentes, uma aplicação Web, uma aplicação para as novas gerações de PDAs com internet e um add-in para o Windows Live Messenger. Os problemas ambientais são também, hoje em dia, uma das grandes preocupações a nível mundial. O facto de ser possível reutilizar os objectos proporciona uma menor recolha de matérias-primas para a produção de novos materiais conservando assim um pouco mais a natureza. Proposta: As redes sociais são uma das formas de representação dos relacionamentos afectivos ou profissionais entre pessoas ou entre grupos de indivíduos com interesses e objectivos comuns. No Sharing Spot é utilizada a rede do Windows Live Messenger que é uma das maiores redes sociais actualmente, sendo esta uma das grandes vantagens do projecto. Esta rede social é a base para a comunicação e partilha de objectos entre utilizadores. Para efeitos de doação de objectos foi implementado um add-in para o Windows Live Messenger que permite criar uma sub-rede filantrópica de utilizadores do MSN. Os objectos doados podem ser procurados a partir do site do Sharing Spot. O site permite procurar por geo-localização, por categoria, por objectos mais procurados, por objectos mais 9 recentes e talvez o mais interessante por objectos relacionados com o utilizador. Um add-in do Messenger permite uma comunicação embutida entre membros da comunidade do Messenger. Na sua acção diária as associações de acção social desenvolvem um trabalho de campo dirigindo-se directamente às pessoas com necessidades. Neste âmbito foi desenvolvida uma aplicação para PDA de forma a facilitar o contacto directo entre as associações e os benfeitores da rede social da Microsoft. Entre outras a aplicação PDA permite identificar bens doados e calcular a rota até estes objectos permitindo assim o auxílio imediato às pessoas com necessidades. De forma a garantir a perenidade do Sharing Spot a rede é controlada pelos seus utilizadores através de um sistema de feedback. É também guardado o percurso de cada objecto de forma a incentivar a reutilização dos objectos doados. Assim pretende-se que saindo da sua precariedade o utilizador volte a doar os objectos que lhe foram também doados. Finalmente, um sistema de estatísticas permite controlar os utilizadores abusadores. O Sharing Spot é uma rede verdadeiramente social. É uma rede totalmente sem fins lucrativos. É uma rede global, acessível a todos. Permite via o anonimato aproximar as populações às instituições de cariz social. Permite o reencontro das pessoas tornando-se numa rede de amigos reais. O Sharing Spot não pára aqui. Pretende-se que o Sharing Spot evolua com a vontade dos seus utilizadores tornando-se mais internacional, mais abrangente e mais útil. Por exemplo, a rede poderá permitir a troca de serviços em vez de se limitar à doação de bens. O interesse demonstrado pelos poderes públicos poderá implicar a criação de aplicações direccionadas com procuras adaptadas, sistemas de estatísticas para apoio à decisão, um sistema de gestão de transporte dos objectos, entre outras. 10 Projecto 5: Click to Share ISLA Sumário: Com o objectivo de actuar no combate à fome, o projecto Click to Share consiste numa aplicação que visa melhorar a distribuição de alimentos e a redução de desperdícios alimentares. Promove assim, uma distribuição de alimentos a partir de pessoas com possibilidades de cooperar na ajuda ao combate a este problema, favorecendo quem mais precisa. Trata-se de uma plataforma Web, com capacidade de ser aplicada a qualquer parte do mundo, possibilitando o envio de produtos de forma descentralizada e agregada a uma divisão geográfica. A vantagem para os doadores é possibilitar-lhes uma gestão optimizada dos produtos (prazos de validade) de forma a encaminhá-los para doação; e para os beneficiários a grande vantagem é poderem inclusive emitir pedidos urgentes, além da integridade e consistência das doações garantidas por algoritmo do C2S. A gestão logística assegurada por um sistema interno de emissão de código de barras. Enquadramento: Devido à fome ser uma das directivas mais importantes no mundo e ser uma das mais difíceis de resolver, Click to Share é uma aplicação que se esforça no sentido de reduzir o número de pessoas atingidas por este problema e paralelamente minimizar o desperdício de alimentos. Promove assim, uma distribuição de alimentos a partir de pessoas com possibilidades de cooperar na ajuda ao combate a este problema, favorecendo quem mais precisa. Proposta: Utilizando a plataforma Web a sua abrangência torna-se global, com a capacidade de ser aplicado a qualquer parte do mundo, possibilitando o envio de produtos de forma descentralizada agregada a uma divisão geográfica com cálculos de Instituições mais próximas, ou para qualquer ponto do globo de forma centralizada (através de Instituições Administrativas, tal como o Banco Alimentar) ou ainda com a capacidade dos doadores se registar no País para o qual pretende doar. Esta aplicação trás benefícios para ambas as partes envolvidas (Doadores e Instituições beneficiárias), pelo que o Doador tem ao seu dispor um conjunto de possibilidades de efectuar uma gestão optimizada dos seus produtos, de forma a evitar o desperdício, tal como o controle de prazos de validade, possibilitando o seu consumo atempado ou a sua doação. Esta 11 funcionalidade é um incentivo à utilização da aplicação, onde mesmo estando fora da sua residência, tem a possibilidade de aceder aos produtos remotamente. Por sua vez as Instituições recebem doações por parte de Doadores, e também têm a possibilidade de emitir pedidos urgentes (de produtos que necessitem) sendo estes difundidos pela aplicação podendo ser satisfeitos rapidamente. Para resolver problemas de desconfiança das doações, foi elaborado um algoritmo que garante a integridade e consistência das doações. Para facilitar toda a gestão logística de produtos foi implementado um mecanismo de identificação de produtos através do seu respectivo código de barras, podendo a aplicação estar ligada a um dispositivo de leitura de código de barras caso exista. Caso contrário existe um mecanismo para a criação de código de barras internos. A aplicação Click to Share vem preparada com um BackOffice, onde são desempenhadas todas as actividades administrativas ao nível da aplicação, controlos, validações de processos e instituições. É ainda permitida a geração de relatórios, com informações documentadas sobre processos desencadeados pelas instituições. Para resolver esta problemática social o mais rápido possível existe a possibilidade de acelerar todo este processo, através da interligação com empresas que realizam estudos de mercados domiciliários sobre os comportamentos dos consumidores, que registam todos produtos através de leitores de código de barras numa base de dados. A aplicação encontra-se preparada para suportar e administrar qualquer tipo de produto. Deste modo potencializa-se a colaboração para outras problemáticas sociais, tal como pobreza, educação, saúde, entre outros. 12 Projecto: 6 Give and Get Project Universidade do Minho Sumário: Tendo por base a solidariedade social, o Give and Get é um espaço onde entidades podem doar produtos que já não necessitem para ser consumidos por outras entidades que necessitem de apoio, promovendo a sua reutilização. A possibilidade de doar e adquirir produtos é oferecida a cada entidade integrada na solução. Neste seguimento, instituições de cariz social terão possibilidade de adquirir produtos, classificados como bens essenciais, permitindo que pessoas e famílias carenciadas possam usufruir desses bens que de outra forma seriam desperdiçados. O Give and Get permite aos doadores interessados saber quais as entidades alvo mais próximas, o desenho do melhor percurso até elas, suprimindo as barreiras do desconhecimento. A vantagem: grande capacidade de afiliação e de poder de negociação para as entidades, ao permitir que estes comuniquem de forma mais simplificada e rentável Enquadramento: A sociedade actual é caracterizada pelo seu consumismo e egoísmo face ao Mundo que a rodeia. Nascidos com a excelente capacidade de colocar o seu ego acima de tudo e ignorar por completo os outros, esquecem-se de que existem pessoas e famílias a precisar de todo o tipo de ajuda. Existem inúmeras atitudes inconscientes que prejudicam directa ou indirectamente cada uma dessas pessoas carenciadas. Das inúmeras questões que podem ser feitas, existe uma cuja a resposta é particularmente assustadora. Qual o destino dos produtos alimentares, peças de vestuário, mobiliário, entre outros bens essenciais? Apesar de pouca percentagem destes bens ser reutilizada, ou mesmo distribuída, por quem mais necessita, a realidade coincide com uma só resposta, a lixeira. Aterrorizador é o facto de existir consciência desta realidade e não haver um espaço onde entidades possam doar ou adquirir esses bens em tempo real. No combate a esta realidade foi criada a solução Give and Get. Proposta: Desenhada como uma solução indispensável o Give and Get é um espaço onde entidades podem doar produtos dos quais não necessitem, e que se encontrem em perfeitas condições, para posteriormente poderem ser consumidos por outras entidades para as quais se tornam indispensáveis, promovendo a sua reutilização. Esta comunicação entre entidades é permitida pelo Give and Get ao possibilitar que estas coloquem nesse espaço esses produtos, bem como associarem aos mesmos um prazo para serem consumidos. Essa entidade não terá qualquer tipo de custo associado, uma vez que será da responsabilidade da entidade interessada deslocar-se para adquirir o produto. Essa deslocação é facilitada pelo Give and Get ao permitir 13 desenhar o melhor percurso até ao ponto de encontro. No final da transacção cada uma das entidades é avaliada, bem como é possibilitado que estas classifiquem o modo como a transacção correu, permitindo evoluir a solução de acordo com as necessidades apresentadas no decorrer da mesma. A possibilidade de doar e adquirir produtos é dada a qualquer entidade integrada na solução. Neste seguimento, entidades de cariz social terão possibilidade de adquirir produtos, classificados como bens essências, permitindo que pessoas e famílias carenciadas possam usufruir desses bens que de outra forma seriam desperdiçados. No entanto, o cenário de desperdício é praticado por toda a população que caracteriza a sociedade actual. Consciente desta realidade, a solução Give and Get permite que qualquer pessoa interessada na doação de produtos possa saber quais as entidades mais próximas destinadas para esse efeito, bem como o desenho do melhor percurso até esta, suprimindo as barreiras do desconhecimento face a estas entidades. Com isto o Give and Get abre as portas a qualquer interessado na doação e reutilização de recursos. Sustentado nas necessidades que caracterizam o mercado e a sociedade presente, o projecto foi desenhado não só para solucionar parte dos problemas de poder de compra e desperdícios de recursos, como também para trazer uma grande capacidade de afiliação e de poder de negociação para as entidades, ao permitir que estes comuniquem de forma mais simplificada e rentável, proporcionando um melhor clima de entreajuda. 14 http://www.concursowebmaster.com/landing.aspx “1 Solution, 1 hope” Escola Sec Prof Reynaldo Santos • Website para promoção uso alimentos trangénicos para tornar preço alimentação mais acessível “Activa-te” Escola Sec Carregal do Sal • 15 Website para promoção da sustentabilidade ambiental através de conselhos e informação sobre todas as formas possíveis de preservação alimentar “Alpine Team” Escola Sec Prof Reynaldo Santos • Website para promoção da sustentabilidade ambiental através do esclarecimento dos grandes temas a ela ligados “Bio Masters Girls” Escola Sec Prof Reynaldo Santos • 16 Website para promoção da sustentabilidade ambiental através do esclarecimento dos grandes temas a ela ligados “Bom Cherry” Escola Sec Poeta António Aleixo • Website de alerta para as doenças que mais afectam o Terceiro Mundo, como HIV/SIDA, malária, gonorreia … “Dream!Team” Escola Sec Emídio Navarro • 17 Website de alerta para a sustentabilidade com ideias práticas que podem ajudar a preservar o ambiente “Guilherme Cardoso” Escola Prof Mariana Seixas • Website sobre Educação, que tem como principal objectivo ajudar estudantes, disponibilizando conteúdos educativos, criando redes sociais e esclarecimento de dúvidas. “Muhammad Yunus” Escola Sec Josefa D’Óbidos • 18 Website de alerta para a pobreza, que pretende contribuir para a divulgação da pobreza e fome existente no mundo e em particular no seu concelho. “One Two Tree” Escola Sec Dr. Manuel Gomes Almeida • Website de alerta para os problemas do mundo actual, onde se recomendam pequenos gestos que podem fazer a diferença, a começar por Portugal. “Renováveis” Escola Sec Prof Reynaldo Santos • 19 Website para promoção das energias renováveis e o seu impacto benéfico no ambiente e na vida das pessoas