UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS – SCH DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA EMENTA DE DISCIPLINA Cdigo Disciplina Ementa Professor(a) Assist/Monitor HS 037 ANTROPOLOGIA CULTURAL A diversidade das sociedades humanas. Análise comparativa da diversidade cultural a partir de casos etnográficos e reflexões teóricometodológicas. DOCENTE(S) Carga Horária Teóricas Práticas Estágio 60 ‐ ‐ Pré‐Requ Total 60 Patricia Carvalho VALIDADE Validade 1º semestre / 2017 Turma A Horário Sexta-feira 13h30 às 17h30 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Programa de Disciplina Objetivo Objetivo: esta disciplina tem por objetivo central conhecer conceitos básicos da Antropologia - como cultura, relativismo cultural e alteridade - e apreciação de seus usos com o cruzamento entre a leitura de textos clássicos e contemporâneos dimensionados para a relação de produção de conhecimento interdisciplinar entre Antropologia e Geografia, focando-se, especificamente, em debates que interseccionam as duas disciplinas a partir das problemáticas que permitam refletir criticamente sobre tais conceitos. Programa/Aulas e Leituras Aula 1: 10/03 – Apresentação do programa e dinâmicas do curso. Unidade 1 – Introdução à Antropologia Aula 2: 17/03 O que é, o que fazem os antropólogos? CARDOSO DE OLIVEIRA, R. “O trabalho do antropólogo: olhar, ouvir, escrever”. In. O trabalho do antropólogo. São Paulo, Editora da Unesp, 2006. VELHO, Gilberto. 1987. “Observando o familiar”. In: Individualismo e Cultura. Rio de Janeiro. Zahar. WAGNER, Roy. 2012[1981]. A invenção da Cultura. (cap. 1 e 2). Aula 3: 31/03 Etnografia: método de pesquisa ou meio de relação de conhecimento plural? EVANS‐PRITCHARD, E E. Bruxaria, Oráculos e Magia. (Apêndice I, Apêndice IV). BORGES, Antonádia. 2012. “Ser embru ado. Notas epistemológicas sobre ra o e poder na antropologia”. Civitas, Porto Alegre, v. 12, n. 3, p. 469-488, set.- dez. 2012. RESTREPO, Eduardo (2015). “El proceso de inves gación etnogr ca: Consideraciones cas”, Etnogra as Contempor neas, 1 (1), pp. 162-179. Unidade 2 – Diversidade cultural, etnocentrismo, relativismo Aula 4: 07/04 O perigo de uma história só. LÉVI‐STRAUSS, C. "Raça e História". In. Antropologia Estrutural Dois. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1989. pp. 328‐366. Vídeo: (19mim): CHIMAMANDA, Adichie. 2012. “O perigo de uma história só” (fala na UNESCO em 2012). https://www.youtube.com/watch?v=rMTlthu5V0g&index=14&list=RDMME58_5-FC3k4 14/04: FERIADO 21/04: FERIADO Aula 5: 28/04 O Multiculturalismo e suas críticas FREDERICO, Celso. 2016. “O mul culturalismo e a dial ca do universal e do par cular. In: Estudos Avançados 30 (87). LÉVI, Jacques. “Qual o sentido da Geografia Cultural?”. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, Brasil, n. 61, p. 19-38, ago. 2015. Leitura complementar: SPIVAK, Gayatri C. 2014[2010]. Pode o subalterno falar?”. Ed. UFMG. Aula 6: 21/04 FRASER, Nancy. 2007. “Reconhecimento sem tica”. In: Lua Nova, S o Paulo, 70: 101-138. Unidade 3 – Dinâmicas da cultura, identidades políticas e ontologias diferenciadas: algumas perspectivas Aula 7: 5/05 Caso 1: De índios a seringueiros e vice‐versa LIMA, Edilene Coffaci de. “Nosso conhecimento vale ouro: sobre o valor do trabalho de campo”. Anu rio Antropológico / 2013, Brasília, UnB, 2014, v. 39, n. 1: 73-98. PANTOJA, Mariana C. 2016. “Navegando pelos altos rios: dilemas políticos, intelectuais e e istenciais de uma antropóloga ama onista”. R@u, 8 (1): 19-40. Exibição dos filmes: Povos do Tinto Rene e Aliança dos Povos da Floresta Aula 8: 12/05 Caso 2(a): Mobilidades sociais, ciganos e indígenas CLASTRES, P. “A sociedade contra o Estado”. In. A sociedade contra o Estado, pesquisas de antropologia política. São Paulo, Cosac & Naify, 2007. FERRARI, F. 2011. “Figura e fundo no pensamento cigano contra o Estado”. Revista de Antropologia, 54 (2). TESTA, Adriana Q. “Caminhos de saberes guarani mbya: modos de criar, crescer e comunicar”. 2014. Tese Doutorado USP; (trechos a escolher). Vídeo: a selecionar Aula 9: 19/05 Caso (b): Mobilidades e movimentos por terra e moradia urbana/rural PATERNIANI, Stella Zagatto. 2016. “Da branquidade do estado na ocupaç o da cidade.” In: - vol. 31 n° 91 SIGAUD, L, ROSA, M e Macedo, M. “Ocupações de terra. Acampamentos e Demandas ao Estado: uma an lise em perspectiva comparada”. Dados, v.51,pp.107-142. Vídeo: Terra para Rose, Tetê Moraes, 1987; 84 mim. Aula 10: 26/05 Caso 3: Fazendo gênero e sexualidades ABU-LUGHOD, Lila. “As mulheres mulçumanas precisam realmente de salvaç o?” Refle ões antropológicas sobre relativismo cultural e seus Outros”. Revista de Estudos Feministas 20(2). GROSSI, Miriam. “Identidade de Gênero e se ualidade”. PISCITELLI, Adriana. “(Re)criando a categoria mulher? Vídeo: “Quem s o elas?”, filme de Debora Dini Aula 11: 02/06 Caso 4: Paisagens, tempos e espaços: debates entre Antropologia e Geografia INGOLD, Tim. Estar Vivo. (Capítulo a selecionar) BANIWA, Gersem. “Antropologia indígena: o caminho da descolonização e da autonomia indígena”. Aula 12 e 13: (09 e 16/6) - Estes momentos não terão aulas presenciais. Aula 12 e 13 serão orientados para a elaboração da avaliação do curso, qual seja, um ensaio individual sobre o conteúdo da disciplina cujo tema e diretrizes serão indicadas pelo professor; o trabalho deve ser entregue impresso ao professor no dia 30/06. Aula 14: 30/6 – entrega da avaliação e encerramento do curso. [Bibliografia complementar será indicada ao longo do curso] II ‐ METODOLOGIA: O curso baseia‐se na leitura orientada da bibliografia, a qual ser objeto de an lise em aulas expositivas. Exibição e debate de filmes etnográficos/documentários. III ‐ AVALIAÇÃO: Trabalho escrito individual; Seminários a partir da unidade 3; Participação em aula; engajamento no curso; IV ‐ ATIVIDADES DISCENTE: Leitura de textos previamente indicados, antecedendo cada aula expositiva. Participação nos debates em sala de aula.