dinastia "com os"

PF – 4o
H63
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T
A
10
questões.
08.11.2007
PF - INSTRUÇÕES:
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01) (MACK) A crise do sistema feudal agravou-se no século XIV com o início da Guerra dos
Cem Anos (1337-1453), entre França e Inglaterra. Eduardo III, rei dos ingleses, invadiu a
França, declarando-se rei. A respeito desse período, é correto afirmar que:
a) ocorreram, na França, revoltas de camponeses famintos e insatisfeitos com a
superexploração, conhecidas pelo nome de Jacqueries, em referência a Jacques
Bonhomme, expressão que os nobres usavam para se referir ao homem do campo;
b) a vitória dos ingleses sobre os exércitos de Joana D’Arc, filha de humildes camponeses,
nas batalhas de Orleans, Rheims, Paris, Toulouse e Compiègne, acabaram por definir a
sorte da guerra a seu favor, apesar da mítica religiosidade católica dos franceses;
c) após a vitória, a França mergulhou em um novo conflito, a Guerra das Duas Rosas, uma
disputa pelo trono motivada pelos interesses monárquicos da família Lancaster, que acabou
sendo derrotada por Luís IX, em Toulouse;
d) as transformações no modo de produção feudal acabaram por beneficiar a nobreza
francesa, que permaneceu neutra durante o conflito, enquanto o rei era obrigado a ser aliar
à burguesia para conseguir recursos para armar seu exército;
e) ocorreu a morte de inúmeros camponeses ingleses em virtude da brutal revanche dos
franceses, que depois de expulsarem os ingleses de suas terras, passaram a ocupar e
explorar os territórios dos anglo-saxões;
02) (FGV) Quando Joana D’Arc chegou, a 29 de abril de 1429, os habitantes da cidade
estavam prestes a capitular [render-se], pois os ingleses tinham se apoderado das fortalezas
e dos castelos que rodeavam Orleans. A 4 de maio, Joana, com seus soldados, tomou
primeiro o castelo [...] Na manhã de 8 de maio, a Donzela verificou que os ingleses haviam
abandonado os outros castelos. Orleans estava libertada e os seus habitantes aclamaram
em delírio Joana D’Arc, que se sentia feliz por ter cumprido a promessa feita ao seu rei.
Gabalda e Beaulieu
Tendo o trecho acima como base, assinale a alternativa correta:
a) a tomada de Orleans define o fim da Guerra dos Cem Anos, consolidando a unidade da
monarquia francesa;
b) Joana D’Arc, camponesa de Domremy, recebeu como recompensa um título de nobreza,
dando-lhe o direito às terras nas quais anteriormente vivia;
c) o nacionalismo que se desenvolve nesse momento foi aproveitado pelos reis da dinastia
Valois para consolidar a monarquia francesa;
d) Joana D’Arc, aristocrata de nascimento e posses, foi condenada à fogueira muitos anos
depois, tornando-se símbolo do nacionalismo francês;
e) a derrota dos ingleses em Orleans marca o fim da Guerra dos Cem Anos, mas não define
de imediato a unidade da monarquia francesa;
03) (ETAPA) Digo, pois, que tínhamos chegado ao ano da salutar encarnação de Jesus
Cristo de 1348, quando a pestífera mortalidade atingiu a excelente cidade de Florença...
peste que foi enviada aos mortais pela justa ira de Deus, e alguns anos antes começara nas
partes do Oriente, que privou duma inumerável quantidade de vivos; depois, sem parança,
estendeu-se de um lugar a outro, continuando para o Ocidente miseravelmente até a dita
cidade. Apesar das providências tomadas, da limpeza feita às imundícies da cidade e de ter
sido proibida a entrada a qualquer doente e das súplicas feitas a Deus... aproximadamente
no início do dito ano começou duma maneira espantosa a mostrar seus dolorosos efeitos...
Giovanni Boccaccio
De acordo com o texto:
a) a Peste Negra, tendo surgido no Ocidente, atingiu o Oriente no ano de 1348;
b) a cidade de Florença, por seguir certas recomendações médicas, escapou aos efeitos da
Peste;
c) a Peste Negra que devastou a Europa era vista como um castigo de Deus;
d) a mortalidade e a fome somente seriam extintas pela adoção de hábitos de higiene;
e) uma adequada conjunção de astros poderia acabar com os efeitos trágicos da Peste;
04) (VUNESP) A respeito da formação das monarquias nacionais na Europa, na passagem
da Idade Média para a Idade Moderna, é correto afirmar que:
a) o poder político dos monarcas afirmou-se graças ao apoio da nobreza, ameaçada pela
força crescente da burguesia;
b) a expansão muçulmana e o domínio do mar Mediterrâneo pelos árabes favoreceram a
centralização;
c) uma das limitações mais sérias dos soberanos era a proibição de organizarem exércitos
profissionais;
d) o poder real afirmou-se contra a influência da Igreja – baseada na autoridade universal do
papa sobre os católicos – e contra o poder dos feudos – recuperando os poderes assumidos
pelos senhores com a fragmentação feudal;
e) a ação efetiva dos monarcas dependia da concordância dos principais suseranos do
reino;
05) (FATEC) Popular e patriótica, a sublevação [revolução] de 1383 despertaria as tensões
mais profundas da sociedade portuguesa na luta que se seguiu. De um lado, enfileiravam-se
as tropas de Castela e dos senhorios mais poderosos. De outro, a burguesia mercantil, a
pequena nobreza militar, o populacho das cidades e arraia-miúda [pobres] dos campos. Os
camponeses atacavam e saqueavam os castelos, vingando-se da prepotência fidalga
[arrogância dos nobres] e da miséria. Mas a decisão da luta estaria nas mãos dos ricos
burgueses de Lisboa e do Porto [...] Durante o ano de 1384, as forças do Mestre [D. João],
aclamado “defensor e regedor do reino”, alcançaram inúmeras vitórias, apesar de atacados
por terra e por mar:
Antonio Mendes Júnior
O acontecimento descrito no texto é a
a) Guerra dos Cem Anos;
b) Guerra de Reconquista;
c) Revolução Gloriosa;
d) Revolução de Avis;
e) Revolução da Santa Sé;
06) (CEFET/SP) A Guerra das Duas Rosas (1455-1485) prolongou-se por trinta anos,
durante os quais parte importante da nobreza foi aniquilada. Em 1485, Henrique Tudor,
descendente dos Lancaster e ligado por matrimônio aos York, pôs fim à guerra, sagrando-se
rei com o título de Henrique VII. Pode-se afirmar que a Guerra das Duas Rosas:
a) determinou o enfraquecimento da nobreza feudal e a implantação da monarquia nacional
na Inglaterra;
b) significou o surgimento de uma nova nobreza, formada por mercadores enriquecidos;
c) encerrou o absolutismo na Inglaterra, com a aprovação da Magna Carta;
d) levou à formação da dinastia de Lancaster-York, encerrando o conflito entre as duas
famílias;
e) fortaleceu a nobreza, impedindo a formação da monarquia nacional na Inglaterra;
07) (MACK) Durante o reinado de Carlos IX (1560-1574), acirrou-se a luta entre católicos e
huguenotes [protestantes] na França. A facção [grupo] católica, liderada pela família de
Guise, que tinha o apoio de Catarina de Médicis, mãe do rei, e a huguenote, liderada pelos
Bourbon, colocaram em confronto a nobreza católica, defensora dos antigos privilégios
feudais, e a burguesia mercantil calvinista.
Cláudio Vicentino
O texto apresenta parte do cenário das Guerras de Religião na França do século XVI.
Dentre os acontecimentos abaixo, pode ser considerado o ponto máximo desse conflito:
a) o Tratado de Verdun;
b) a Guerra dos Três Henriques;
c) a Guerra de Reconquista;
d) as Jacqueries;
e) o Massacre de Lyon;
08) (FGV) Analise as afirmações abaixo sobre a Expansão Marítima (séculos XV-XVI):
I.
O papel pioneiro nas navegações foi dos países ibéricos, tendo Portugal iniciado
as expedições ao Atlântico;
II. O papel pioneiro nas navegações foi dos países ibéricos, tendo a Espanha iniciado
as expedições ao Atlântico;
III. As conquistas espanholas na costa africana (Ilhas Canárias), durante o século XIV,
demonstraram a força da Invencível Armada às demais nações européias;
IV. A Revolução de Avis (1383-1385) foi um marco antecedente fundamental para
essa expansão;
V. Bartolomeu Dias, navegador português, foi o responsável pela passagem do
extremo sul da África e pela chegada às Índias;
Estão corretas:
a) apenas as afirmações I, III, V;
b) apenas as afirmações I, IV;
c) apenas as afirmações II, V;
d) apenas as afirmações I, IV, V;
e) apenas as afirmações III, IV, V;
09) (UFPI) Sobre a expansão portuguesa no Atlântico, assinale a alternativa correta:
a) a posição geográfica do país, próximo às ilhas do Atlântico e à costa africana, explica
totalmente o pioneirismo português nas navegações;
b) a primazia portuguesa na Expansão Marítima, a partir do século XV, tem como única
causa a experiência náutica que o país possuía desde o século XIII, e que já superava o
domínio técnico de genoveses e venezianos;
c) a situação política de Portugal no século XVI era semelhante à de toda a Europa,
envolvida em guerras religiosas e disputas dinásticas, o que dificultava a conquista atlântica;
d) a burguesia comercial portuguesa e os empresários agrícolas financiaram os altos custos
das expedições exploratórias da Expansão Marítima;
e) o poder monárquico português estava fortalecido e centralizado, o que foi fundamental
para a expansão, pois somente o Estado podia se transformar em organizador das
expedições, reunindo capitais e assumindo riscos;
10) (FATEC) Sobre a Expansão Marítima Espanhola, é correto afirmar:
a) a luta pela reconquista de Ceuta, tomada pelos portugueses em 1415, impossibilitou a
saída da Espanha como pioneira nas navegações;
b) pioneira na península Ibérica, a Espanha pôde, a partir da formação de sua Monarquia
Nacional, assegurar recursos para essas arriscadas expedições;
c) a luta pela Reconquista e a fragmentação política do território até o casamento dos Reis
Católicos impediram que a Espanha fosse a pioneira na Expansão Marítima;
d) a Espanha, desde a conquista de Ceuta em 1415, tornou-se a pioneira nas navegações
pelo Atlântico;
e) a constituição do Estado Moderno, a partir da união de Castela, Aragão, Navarra e
Granada, possibilitou a organização do capital necessário para o pioneirismo espanhol na
Expansão Marítima dos séculos XV-XVI;