Da formação do Estados Modernos ao absolutismo Caps. 25 e 30 Surgimento: Baixa Idade Média Primeiras nações Formação a partir da união de feudos Crise do feudalismo Centralização política em torno de um rei Apoio financeiro da BURGUESIA Clero e nobreza apoiaram a formação das nações, contribuindo com a integração de suas terras (feudos) ao espaço territorial de um país. Em troca, receberam garantia de sustento pelo Estado e isenção de impostos. Novo sistema econômico Idade Moderna – Modernidade (14531789) MERCANTILISMO - economia ABSOLUTISMO – política SOCIEDADE ESTAMENTAL – resquício feudal ESTADO ASSOCIADO À IGREJA GRANDES NAVEGAÇÕES – expansão ultramarina RENASCIMENTO CULTURAL REFORMA RELIGIOSA ou REFORMA PROTESTANTE CONTRARREFORMA ou REFORMA CATÓLICA MERCANTILISMO séc XV ao XVIII SISTEMA ECONÔMICO CUJA BASE DE TODA RIQUEZA ESTÁ NO COMÉRCIO (MERCADO); CAPITALISMO COMERCIAL OU PRIMEIRA FASE DO CAPITALISMO; SUBSTITUIU O SISTEMA FEUDAL; SURGIU COMO CONSEQUÊNCIA DO RENASCIMENTO COMERCIAL NO FINAL DA IDADE MÉDIA. CARACTERÍSTICAS (REGRAS): METALISMO: quanto mais metais preciosos um país acumula, mais rico ele é; BALANÇA COMERCIAL FAVORÁVEL: as vendas devem superar as compras (exportar mais do que importar); INTERVENCIONISMO ESTATAL: o Estado ABSOLUTISTA interfere diretamente na economia; PROTECIONISMO: o governo deve proteger a economia nacional, evitando a concorrência; COLONIALISMO: as colônias devem garantir mercados consumidores para suas metrópoles. Estado Moderno – Monarquia Nacional – Monarquia absolutista Inglaterra e França começaram muito cedo o processo de CENTRALIZAÇÃO política, mas a GUERRA DOS CEM ANOS (1337-1453) atrasou a formação dos países; PORTUGAL foi, de fato, a primeira nação moderna, com sua centralização efetivada após a expulsão dos mouros (árabes) – Guerra de Reconquista – e com a REVOLUÇÃO DE AVIS (1385) ESPANHA foi a segunda nação moderna, formada a partir da união de Isabel (Castela) e Fernando (Aragão) em 1469, consolidada com a expulsão dos mouros (Guerra de Reconquista) em 1492 ESPANHA e PORTUGAL - Estados católicos Guerra dos Cem Anos Joana D’Arc (1412-1431) Questões internas: França: borguinhões (Duque de Borgonha) x armagnacs (família de Orleans) Com a liderança de Joana D’Arc e o fortalecimento do nacionalismo, Carlos VII (Orleans) é finalmente coroado. Joana D’Arc foi capturada pelos borguinhões, entregue aos ingleses, condenada à fogueira acusada de bruxaria Inglaterra 1215 – Carta Magna (limitou o poder do rei João Sem Terra) Grande Conselho = Parlamento Inglaterra: York x Lancaster = Guerra das Duas Rosas (1455-1485) A partir do início da dinastia Tudor, com Henrique VII, a Inglaterra consolidou sua centralização monárquica Absolutismo Poder absoluto dos reis Associação do Estado com a Igreja Total submissão dos súditos ao governo central Intervenção estatal em todos os níveis (político, econômico, religioso, social) Embasamento teórico: justificativas para o absolutismo Jacques Bossuet – teoria do direito divino dos reis (o poder do rei vem diretamente de Deus). Thomas Hobbes – os súditos devem abrir mão de toda liberdade e entregar todo poder de decisão ao rei porque o “homem é lobo do próprio homem” (Leviatã). Maquiavel – somente “O Príncipe” é capaz de garantir a paz e o progresso de uma nação, sendo que “os fins justificam os meios”. Henrique VIII - Tudor Elizabeth Tudor Luis XIV – o Rei Sol (1638-1715) Governou a França de 1643 a 1715 (72 anos de governo) É dele a expressão: “L’Etat c’est moi” ( O Estado sou eu) Marcou o auge do absolutismo francês