O download desta publicação foi no formato DOC através do Socialland Aparelho ortodôntico: quem precisa usar? Vivemos em tempos em que tudo pede velocidade e isso se reflete até mesmo nos tratamentos de saúde. Um reflexo disso é o crescente uso de recursos como as lentes de contato, que mudam cor, formato, tamanho e até o comprimento dos dentes, novo hit nos consultórios de dentistas. Segundo a ortodontista Patrícia Correia, este recurso é bastante eficaz e seguro, mas, em alguns casos, pode mascarar problemas como bruxismo e até uma má oclusão dentária, que pode afetar todo o mecanismo oral (dentes, gengivas, ossos, ligamentos e músculos). “Para os casos em que o problema não é apenas estético, o mais indicado é procurar um profissional que possa tratar primeiro os distúrbios funcionais. Para isso, existem atualmente diversos tratamentos, a depender do problema em questão. O uso dos aparelhos ortodôntico e ortopédico é um meio de tratamento bastante eficaz e seguro, se acompanhado pelo profissional correto. Além disso, é um tratamento que evoluiu bastante nos últimos anos e se renova a cada dia”. “Há alguns anos os tratamentos eram longos e, muitas vezes, dispendiosos, muitos pacientes acabavam desistindo no meio do caminho. A boa notícia é que atualmente o processo pode ser bem mais rápido, onde temos, por exemplo, casos resolvidos em oito meses, um ano, um ano e meio. Além de tratamentos mais acessíveis financeiramente.” – explica a odontóloga. O tratamento ortodôntico pode ser feito em crianças, adultos, idosos, gestantes e pacientes portadores de deficiências. Diagnosticados problemas ósseos em maxila ou mandíbula, assimetrias faciais, hábitos parafuncionais (uso da chupeta, chupar dedo, sucção de língua, etc.), maloclusões dentárias, apinhamentos dentários, problemas na mastigação e fonação, além de outros, deve-se procurar um acompanhamento adequado do ortodontista. Este determina o diagnóstico e a melhor fase de atuação, minimizando assim, qualquer risco ao paciente. CADA CASO, UM CASO - Mas quais são as possibilidades atuais? Segundo a Dra. Patrícia, tudo vai depender da análise de cada caso. “A maioria dos pacientes pode até mesmo escolher entre os tipos de aparelhos, mas depende muito do que detectamos que deve ser corrigido.” – acrescenta. No entanto, os ortodônticos mais usados são o aparelho Fixo Convencional, Fixo Estético (de cerâmica / porcelana), Fixo Autoligado e o Aparelho Móvel. Além, claro, dos aparelhos ortopédicos e alinhadores estéticos. O fixo, aquele mais convencional, com fios e bráquetes metálicos, continua sendo bastante eficaz e também mais em conta. No entanto, evoluiu nos quesitos conforto, ação e resistência. O Fixo Estético tem a mesma função e forma de atuação, mas é feito de materiais que possuem a cor mais semelhante à cor dos dentes, mantendo assim uma melhor estética quando comparado ao metálico. Neste caso, os mais recomendados pela doutora são os bráquetes feitos em porcelana ou cerâmica. Já os Aparelhos Móveis possuem diversas formas de utilização e função. Estão cada vez mais modernos, e em muitos casos, “descontraídos”, com desenhos e cores que entretêm as crianças. São usados também como contenção, para manter os dentes na posição correta após a retirada do aparelho fixo, dando mais segurança e eficácia ao tratamento. “É preciso ter muita disciplina quando se usam aparelhos móveis, o uso deve ser constante, ou corre-se o risco de prejudicar o resultado do tratamento. As recomendações dadas pelo ortodontista são fundamentais para que se alcancem os objetivos desejados. Os tratamentos ortodônticos devem ser encarados como uma parceria ortodontista-paciente, dessa forma, os resultados chegam mais rápido e de maneira mais segura” – avisa. Os aparelhos ortopédicos são utilizados para corrigir ou minimizar problemas ósseos (na maxila e mandíbula). São uma ferramenta essencial quando tratam-se se pacientes em fase de crescimento que necessitam de intervenções. Como exemplo de aparelho Ortopédico, podemos citar os disjuntores maxilares, muito utilizados para descruzar mordidas, auxiliar no tratamento de maxilas atrésicas e “ganhar” espaço para apinhamentos dentários severos. Existe ainda a opção do Invisalign, um aparelho alinhador, quase invisível e removível, que tem sido muito procurado. “Este aparelho é indicado para quem quer realmente disfarçar que está passando por um tratamento ortodôntico. É um investimento mais alto, no entanto, o paciente já começa o processo tendo uma boa noção de quanto tempo vai levar até o resultado final e o custo total” – avalia a Dra. Patrícia Correia. Foto: Reprodução / Internet Agradecemos por utilizar mais um dos nossos serviços. www.socialland.com.br | Jornalismo