Um rio de Ikrn de largura tem uma correnteza 1,5 km/h. de velocidade Um homem atravessa o rio de barco, remando a uma de 2,5 krn/h em relaçào a água. a) Qual é o tempo mínimo que leva para atravessar velocidade o rio? Onde desembarca nesse CêlSO? b) Suponha agora que o homem quer chegar a um ponto diametralmente forma a atingi·lo diretamente, remar numa direção Oll perpendicular oposto na outra margem, a margem sendo arrastado ponto onde quer chegar. e depois caminha de volta até lá. Se ele caminha a 6 km/h, e tem duas opções pela correnteza : remar de até além do qual das duas opções e mais vantajosa. e quanto tempo leva? Resposta a) 24 mio: 600 m adiante; d == a) b) tanto faz: 30 min lJ.t 1:;;:: :2,5.t t:;;:: O,4h = 24min b) para chegar exatamente remar para a diagonal, 2 tirei - Com Pitágoras: no ponto onde ele quer (que fica exatamente certo? Desenhando os vetores velocidade 2 tl corr e como há uma correnteza, ficaremos com um triângulo ele deve retângulo. . 2 -t-tl res = 2,SL ·v2res na sua frente). relativa e de correnteza, 1,52 = Y4- = 2 Então: 1=2.t t=0,5h= 30min O outro jeito é remar Sabemos também perpendicularmente que, pelo princípio é levado para percorrer e voltar na horizontal. Esse princípio vetor encontraremos seja, a velocidade mesmo que levaria é um resultante para atravessar (ocorrem A velocidade relativa composto, do barco é (movimento movimento quanto ele deve caminhar: cada um dos componentes na dtagonal, relativo) composto. O mesmo acontece. a sua velocidade em relação à margem que em relação é a velocidade e outro na horizontal Isso significa sem, pois um componente ao mesmo tempo). é a sua velocidade perpendicularmente d ele leva 24min. = 1, .0,4 = O,6km ele levou 0,1 h=6min para chegar ao destino caminhando. No caso, temos um movimento um vetor na vertical simultâneos à a õkm/h, que remando o mesmo tempo que ele leva para percorrer é na -ertical (segunda Somando 6min + tanto faz o caminho escolhido. diz que, quando há um movimento demais nào existissem. arrasto) Portanto Já calculamos dos movimentos, Então podemos calcular resposta da letra a). Como ele caminhou 24min remando=30min. caminhando. da simultaneidade desse movimento resultante, (movimento que o tempo para atravessar nào interfere no movimento do outro. no lançamento horizontal à água (vetor vertical, E o movimento o rio. com correnteza. ou é o E ambos os componentes sào no vácuo. no caso). A velocidade resultante este de arrasto ou da correnteza), por exemplo, (vetor horizontal). se realiza como se os certo? Se decompormos da correnteza é a velocidade (ou do barco em relação margem (díagonal). 2,5 é a velocidade do veto r velocidade relativa relativa, e 1,5 é a velocidade já que o de arrasto, de arrasto. A resultante nesse caso, não muda. (soma vetorial dessas duas) depende do sentido e direção ...... Universidade Federal do Rio Grande do Sul Física 1e (Turma N) - fis01181 Prova 1 Semestre: 2016/2 Data: 21/10/2016 Prof.: Ricardo MeIo Ferreira ____ c; \J ,'8O Nome: 90f-,c fjk= 0Vv\Jl%.Q Cartão -Ld""'-"olIJ),-Y.->-=l_i.{..L?......,..' _ 3/ '27 Nota As respostas devem estar a caneta e conter as unidades sempre que for o caso. 1r Zh fl, II 1. Um rio de 1 km de largura tem uma correnteza de velocidade 1,5 km]h: Um homem atravessa o rio de remando à uma velocidade de 2, 5 km/~m relação à água. (a) Qual o tempo mínimo que leva para atravessar o rio? Onde desembarca nesse caso? f.::d)/l( h bE,l'C:I. X=~(V RtU1 (b) Suponha agora que o homem quer chegar a um ponto diametralmente oposto na outra margem, e tm.: duas opções: remar de forma a atingi-Ia diretamente, ou remar numa direção perpendicular à margv» sendo arrastado pela correnteza até além de onde quer chegar, e depois caminhar de volta até lá. Se <:;.. caminha a 6 kmJh qual das duas opçõest .f(;ntJ.CYl. NIJ"ft'~" ~ ~I . dJ'~cp: \f n x-: - \f k( ----" I I Ir -=. \( , c2 S o :: L~tQ - \ C...., I S' ~~/~ e""",,tA - !j\. ~ro mai~A,Y~~~~~ e quaIl}jotem~o lev!f~ fJ1Jl/~ c.o v(t'f'<UVUA h J j -~ 1 I .-J 'S' ~~ l. t -) '1 <; )~""i ' J~ to ~/WII ",'~f"'h". <iQ (j) I -t ,iI V / )L J( \Jyt1r s@~,'1 X- ::. aJ I\{ --RItV\ tc : ~ xrSJ,2f 3.s X @ 2. 8' ----jl ')( ::. 1), '3 J- ~. c~ I I -=- I I _--'----l \ I, '\ G~),-~s~i:: FísicVC O,.Tia (Turma N) - fis01181 Prova 1 Página 2 de 4 21/10/2016 figura um bloco de massa mj ~ 1, O kg sobre um plano inclinado sem atrito está ligado a um bloco suspenso de massa m2 = 2, O kg. A polia tem massa e atrito desprezíveis. Uma força vertical de módulo F ~ 6,00 N atua sobre o bloco suspenso, que tem uma aceleração para baixo de 5,5 m/ 82. Determine a tensão na corda e o ângulo (3. (YIn ( ""; ) I o) {õYlJ- ~ ~,t9- Tx,=-T~p ~"":-T~p v.--- ----_.-- ~ õ {tr FiS~(TUrma N) - fis01181 Prova 1 Página 3 de 4 -1Ia. ~oco 21/10/2016 e de massa m está sobre um plano com inclinação conforme a figura. () coeficiente de atrito estátiu: entre o bloco e o plano é /-te. Uma força gradualmente crescente puxa para baixo a mola, de constante de força k. Encontre a energia potencial da mola em função de m, e, /-te e k no momento em que o bloco começa a se mover. r:n~ffn1 . . ~ \) VJa>-.~~ - L }{JC2-=c BUlZ. ~ ryn J~. ~~cvfdeh~ cJ- = 'Yn V }r x: I ~ /Wl~V'-::; r: . k/'::. ,02 I ml1 #-~- ' cL -x: . \' /'" J ~ Jí:~l_ ~:,7}1'YV I~ . .R~9"f'~ CA~j) =» ~ f r;c VI 2- 2) Um bloco de massa m está em repouso sobre um plano inclinado, como mostrado na figura abaixo. O coeficiente de atrito estático entre o bloco e o plano é ue, Uma força gradualmente crescente puxa para baixo a mola ( de constante de força k). Detemune a energia potencial U da mola (em termos dos dados) jmg('inll • JI. <0,/1))' no momento em que o bloco começa a se mover. R: U- 2J; /:' J:j '. "t ".' ~, s' . . '.'. 3) O bloco de 2,0 kg desliza para baixo, ao longo de uma rampa curva sem atrito, partindo do repouso de uma altura de 3,0 m. O bloco desliza, então, por 9,0111,ao longo de uma superfície horizontal rugosa antes de atingir o Ffsica.LC (Turma N) - fis01181 Prova 1 Página 4 de 4 21/10/2016 Uma partícula tem uma velocidade inicial vo. Ela colide com uma segunda partícula de mesma massa, que está inicialmente em repouso. A primeira partícula é defletida de um ângulo </>. Sua velocidade, após a colisão, é v. segunda partícula recua e sua velocidade forma um ângulo com a orientação original da primeira partícula. e Mostre que tane = (b Mostre que, se a colisão é elástica, então v = Vo cosdi -- .JJ ~8 \[ tO-N' v senp vo+v cosd: tu- aftv'\ VCO) \Je --\lI 8 lOJV\~ L -:i.(- -~1 ~ eU) e " Universidade Federal do Rio Grande do Sul I As respostas U- Nome: (;'\1,'1)0 Física 1C (Turma N) - fis0118i Teste 1 Semestre: 2016/2 Data: 26/08/2016 Prof.: Ricardo Meio Ferreira Cartão Nota (?AM4a..G,.o ~-h'iVt c2. ()) ~ ,2 Li g' ~{7 devem estar a caneta e conter as unidades sempre que for o caso. II 1. Em um circo pretende-se realizar um truque disparando-se duas bolas com um canhão de ar e fazendo-as colidir no ar. Para realizar o truque um atirador dispara a primeira bola formando 60° com a horizontal. Três segundos depois ele dispara a segunda bola, formando 30° com a horizontal. Sabendo que as duas bolas se chocam no ar, e que o canhão dispara sempre com a mesma velocidade V, determine: 6 8,~IWlI /) bola voa antes de ser atingida. '3 (~~ (a) Qual a velocidade de lançamento do canhão; ~.- --------~~,:~~l (b) Quanto tempo a primeira hNV\~x-" V=<J> ' -~----- ~~ / -: ~ ,Z~~~~ ~ o --;> \J!;L -:: ,-- '\ \r \J ~~ -' \ ~OJ c \ \)0 ~ l-- f 1), ~~;; \I, VtJ ~ {j),.{ \, ---rI . ~ G -::'3 (Do \JO~, \J. O ICS) ê)ú>" ('t) ú ftQM 3({) J cL----- ~~:c~ I~( ~ ~67-~ h ~ (o I 'v= \J -:- I~ lD -:: \} i) A - ~ OJ y~ ,0 1: h - t9 ~ c:) I D t f \ \1 2, -= ~ 0 \\Jo s -= 'I 6l ;- \J(t Vg:C ~ 6 : ~CO ( \),6 D, S- '3, K \JOg ~ff V{3 rJ ,J'(pc, . (f t'!J tYi)/1) V~ \ \JOít O- \J.J líH'6' ",,11) VIS 9J:- 6 b Universidade Federal do Rio Grande do Sul Física le Nome: ~~~ (Turma N) - fis01181 Teste 2 Semestre: 2016/2 Data: 26/09/2016 Prof.: Ricardo MeIo Ferreira __ ~~~ g-=- Cartão ---.::OW-==-----'l('---=L=--'-l...•.... Nota ~/a:J _ _ As resposta ..",devem estar a eaneta e t:onter as unidades sempre que for o caso. II 1. Uma corda é usada para subir verticalmente um bloco de massa M inicialmente em repouso, com uma aceleração constante para cima de módulo gj4. Após o bloco subir uma distância d, determine, sern utilizar equações da cinemática: (a) o trabalho realizado pela força da corda sobre o bloco; (b) o trabalho realizado pela força gravitacional sobre o bloco; (t:) a energia cinética do bloco; (d) a velocidade do bloco. ~ eo(l..C P\ J~" W' o. 1, [\N-Fxkl~ - ~/ 9~~;~~~cÁ-J V}-- (l7lX~ ~ ~GcL ~- f{ -=- ~ Cd~ (} Ad. ') a. ""'~ \IV -c, I~--..,...,.""",,",""- --- ~-A-(r->~) -: I." _ 1.?.l (<'J pMI 9 H-é};L U k~ ~ C() 'JQN\G 'C fj .óJ ) Acl) 2/. 21 de Novembro LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, DF-UFPB 7 Trabalho e Energia Cinética ~ (a) A força aplicada é constante e o trabalho feito por ela é WF = F· d = Fâcce o, WF As molas A e B são idênticas, exceto pelo fato de que A é mais rígida do que B, isto é kA > k». Qual das duas molas realiza um trabalho maior (a) quando elas sofrem o mesmo deslocamento e (b) quando elas são distendidas por forças iguais. ~ (a) Temos WA = kAx2/2 e WB = kBx2/2, onde x representa o deslocamento comum a ambas molas. Portanto, WA _ kA 1 WB - kB > , ou seja, WA = kAXA/kB. Portanto kAX'1. kB(kAXA/kB)2 = kB kA < 1, < WB. 7.2 Problemas e Exercícios 7.2.1 Trabalho: stante I E 7-2 movimento 1D com força con- (7-7/6a edição) = (210) (3) cos 20° (???/6a) Para empurrar um caixote de 50 kg num piso sem atrito, um operário aplica uma força de 210 N, dirigida 20° acima da horizontal. Se o caixote se desloca de 3 m, qual o trabalho executado sobre o caixote (a) pelo operário, (b) pelo peso do caixote e (c) pela força normal exercida pelo piso sobre o caixote? (d) Qual o trabalho total executado sobre o caixote? http://www.fisica.ufpb.br/~jgallas 590 J. I A Fig. 7-27 mostra um conjunto de polias usado para facilitar o levantamento de um peso L. Suponha que o atrito seja desprezível e que as duas polias de baixo, às quais está presa a carga, pesem juntas 20 N. Uma carga de 840 N deve ser levantada 12 m. (a) Qual a força mínima F necessária para levantar a carga? (b) Qual o trabalho executado para levantar a carga de 12 m? (c) Qual o deslocamento da extremidade livre da corda? (d) Qual o trabalho executado pela força F para realizar esta tarefa? ~ (a) Supondo que o peso da corda é desprezível (isto é, que a massa da corda seja nula), a tensão nela é a mesma ao longo de todo seu comprimento. Considerando as duas polias móveis (as duas que estão ligadas ao peso L) vemos que tais polias puxam o peso para cima com uma força F aplicada em quatro pontos, de modo que a força total para cima aplicada nas polias móveis é 4F. Se F for a força mínima para levantar a carga (com velocidade constante, i.e. sem acelera-Ia), então a segunda lei de Newton nos diz que devemos ter = O, 4F -Mg I = (b) A força da gravidade aponta para baixo, perpendicular ao deslocamento do caixote. O ângulo entre esta força e o deslocamento é 90° e, como cos 90° = O, o trabalho feito pela força gravitacional é ZERO. (c) A força normal exercida pelo piso também atua perpendicularmente ao deslocamento, de modo que o trabalho por ela realizado também é ZERO. (d) As três forças acima mencionadas são as únicas que atuam no caixote. Portanto o trabalho total é dado pela soma dos trabalhos individuais realizados por cada uma das três forças, ou seja, o trabalho total é 590 J. I P 7-9 ou seja, WA > WB. (b) Agora temos WA = kAx'1./2 e WB = kBX1/2, onde XA e XB representam os delocamentos provocados pela força idêntica que atua sobre ambas as molas e que implica ter-se, em magnitude, WA WB às 22:55 onde F é a força, d é o deslocamento do caixote, e cp é o ângulo entre a força F e o deslocamento d. Portanto, 7.1 Questões donte tiramos XB de 20l3, onde M 9 representa o peso total da carga mais polias móveis, ou seja, Mg = (840 + 20) N. Assim, encontramos que F = 860 4 = 215 N. (b) O trabalho feito pela corda é W = 4F d = M gd, onde d é a distância de levantamento da carga. Portanto, o trabalho feito pela corda é W = (860)(12) = 10320 J. Página 2 de 7 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, DF-UFPB (A resposta na tradução do livro está incorreta.) (c) A cada metro que a carga sobe, cada segmento da corda entre o conjunto superior e inferior de polias diminui de um metro. Ou seja, a extremidade livre da corda abaixo de 4 metros. Portanto, no total a extremidade livre da corda move-se (4)(12) = 48 m para baixo. (d) O trabalho feito pela pessoa que puxa a corda pela extremidade livre é W = Fd = Mgdj4, onde d é a distância que a extremidade livre se move. Portanto, W = (860) ~ = 10320 J. Observe que os valores encontrados nos itens (b) e (d) devem coincidir, o que não ocorre com as respostas fornecidas no livro. I P 7-12 (???l6a) I Um bloco de 3.75 kg é puxado com velocidade constante por uma distância de 4.06 m em um piso horizontal por uma corda que exerce uma força de 7.68 N fazendo um ângulo de 15° acima da horizontal. Calcule (a) o trabalho executado pela corda sobre o bloco e (b) o coeficiente de atrito dinâmico entre o bloco e o piso. 21 de Novembro de 2013, às 22:55 onde o valor de N foi obtido da segunda equação acima. Substituindo o valor de f na primeira das equações acima e resolvendo-a para J.Lk encontramos sem problemas que F cos<p mg - F sen<p (7.68) cos 15° (3.57 )(9.8 ) - ()7.68 sen 15 0 7.2.2 = 0.22. Trabalho executado por força variável I P 7-16 (???/6 I a) A força exercida num objeto é F(x) = Fo(xjxo - 1). Calcule o trabalho realizado para deslocar o objeto de x = O até x = 2xo (a) fazendo um gráfico de F(x) e determinando a área sob a curva e (b) calculando a integral analiticamente. ~ (a) A expressão de F(x) diz-nos que a força varia linearmente com x. Supondo Xo > O, escolhemos dois pontos convenientes para, através deles, desenhar uma linha reta. Para x = O temos F = - Fo enquanto que para x = 2xo ~ (a) A força na corda é constante, de modo que o tratemos F = Fo, ou seja devemos desenhar uma linha balho é dado por W = F . d = Fd cos <p, onde F é reta que passe pelos pontos (O, -F ) e (2xo, Fo). Faça o a força exercida pela corda, d é a distância do desloca- a figura! mento, e <p é o ângulo entre a força e o deslocamento. Olhando para a figura vemos que o trabalho total é dado Portanto pela soma da área de dois triângulos: um que vai de x = O até x = Xo, o outro indo de x = Xo até x = 2xo. W = (7.68)(4.06) cos 15° = 30.1 J. Como os dois triângulos tem a mesma área, sendo uma positiva, a outra negativa, vemos que o trabalho total é (b) A resposta pode ser obtida facilmente fazendo-se um ZERO. diagrama de corpo livre onde constem todas as (quatro) (b) Analiticamente, a integral nos diz que forças aplicadas. Desenhe um ponto P representando o bloco. Em P, desenhe a força normal N apontando para cima, a força peso mg apontando para baixo. Apontando horizontalmente para a esquerda desenhe a força f de atrito. Desenhe a força F que puxa o bloco apontando para a direita e para cima, fazendo um ângulo <p com a horizontal, Com isto tudo, a segundo lei de Newton nos diz que para que o bloco se mova sem acelerar devemos ter equilíbrio tanto na horizontal quanto na vertical, o que nos fornece as equações, respectivamente, f O, mg O. Fcos<p N + F sen <p - A magnitude da força de atrito é dada por f = J.Lk N = J.Lk(mg - F sen<p), http://www.fisica.ufpb.br/~jgallas 1 2xO W = Fo (:0 Fo (~ 2xo 7.2.3 1) dx - x) 2XO 1 o = O. Trabalho realizado por uma mola I E 7-18 (7-21/6a) I Uma mola com uma constante de mola de 15 N/em está presa a uma gaiola, como na Fig. 7-31. (a) Qual o trabalho executado pela mola sobre a gaiola se a mola é distendida de 7.6 mm em relação ao seu estado relaxado? (b) Qual o trabalho adicional executado pela mola se ela é distendida por mais 7.6 mm? Página 3 de 7 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, DF-UFPB ~ (a) Quando a gaiola move-se de x = o trabalho feito pela mola é dado por w= l X2 (-kx) 21 de Novembro Xl para X = I E 7-29 Xl onde k é a constante Xl = O m e X2 = 7.6 de força da mola. Substituindo 10-3 m encontramos X w = -~(1500)(7.6 X 10-3)2 = -0.043 J. I (???/6a) Um carro de 1000 kg está viajando a 60 kmIh numa estrada plana. Os freios são aplicados por um tempo suficiente para reduzir a energia cinética do carro de 50 kJ. (a) Qual a velocidade final do carro? (b) Qual a redução adicional de energia cinética necessária para fazê-lo parar? ~ (a) A energia cinética inicial do carro é K, onde m é a massa do carro e (b) Agora basta substituir-se Xl = 7.6 X 10-3 m e X2 = 15.2 X 10-3 m na expressão para o trabalho: Vi = 60 kmIh é a sua velocidade w - ~ (1500) [(15.2)2 - (7.6)2] (10-3)2 J. -0.13 Perceba alizado primeiro idêntico segundo X às 22:55 X2 = dx de 2013, = 60 X 103 = 3600 = mv'f /2, 16.7 m/s inicial. Isto nos fornece K, = (1000)(16.7)2/2 = 1.39 x 105 J. Após reduzir em 50 kJ a energia cinética teremos que durante o segundo intervalo o trabalho reé mais do que o dobro do trabalho feito no intervalo. Embora o deslocamento tenha sido em ambos intervalos, a força é maior durante o intervalo. Kf = 1.39 105 X Com isto, a velocidade - 50 X 103 = 8.9 X 104 J. final do carro será _ J2Kfm _- J2(8.9 x 104) 1000 vf - 13.3 mls 47.8 kmIh. 7.2.4 Energia I E 7-21 Cinética (7_???/6G) (b) Como ao parar a energia cinética final do carro será ZERO, teremos que ainda remover 8.9 x 104 J para faze10 parar. I Se um foguete Saturno V com uma espaçonave ApoIo acoplada tem uma massa total de 2.9 x 105 kg e atinge uma velocidade de 11.2 km/s, qual a sua energia cinética neste instante? ~ Usando a definição de energia cinética temos que 1 = -mv2 K ~(2.9 x 105)(11.2 2 1. 75 I E 7-22 (7-1/6G) X x 103)2 1013 J. I Um elétron de condução (massa m = 9.11 x 10-31 kg) do cobre, numa temperatura próxima do zero absoluto, tem uma energia cinética de 6.7 x 10-19 J. Qual a velocidade do elétron? ~ A energia cinética é dada por K = mv2/2, onde m é a massa do elétron e v a sua velocidade. Portanto v= J2: = 2(6.7 x 10-19) 6 -9"':".-1-1-x-l""'0--""'31:-'= 1.2 x 10 m/s. http://www.fisica.ufpb.br/~jgallas I P 7-35 (7-17l6a) I Um helicóptero levanta verticalmente um astronauta de 72 kg até 15 m de altura acima do oceano com o auxílio de um cabo. A aceleração do astronauta é g/lO. Qual o trabalho realizado sobre o astronauta (a) pelo helicóptero e (b) pelo seu próprio peso? Quais são (c) a energia cinética e (d) a velocidade do astronauta no momento em que chega ao helicóptero? ~ (a) Chame de F a magnitude da força exercida pelo cabo no astronauta. A força do cabo aponta para cima e o peso mg do astronauta aponta para baixo. Além disto, a aceleração do astronauta é 9 /10, para cima. De acordo com a segunda lei de Newton, F - mg = mg/10, de modo que F = 11mg/lO. Como a força F e o deslocamento d estão na mesma direção, o trabalho feito pela força F é WF=Fd= 11mg d 10 11(72) (9.8) (15) 10 Página 4 de 7 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, DF-UFPB 21 de Novembro de 2013, às 22:55 7.2.5 Potência 1.16 X 104 J. (b) O peso tem magnitude mg e aponta na direção oposta do deslocamento. Ele executa um trabalho Wg = = -(72)(9.8)(15) -mgd = -1.06 x 10 J. (c) O trabalho total feito é WT = 11600 - 10600 = 1000 J. Como o astronauta partiu do repouso, o teorema do Trabalho-Energia diz-nos que sua energia cinética final deverá ser igual a WT (d) Como K = mv2/2, a velocidade final do astronauta será v= J2: = I P 7-36 2(1000) = 5.27 mls = 18.9 kmJh. 72 (7-19/6a) I Uma corda é usada para fazer descer verticalmente um bloco, inicialmente em repouso, de massa M com uma aceleração constante 9 / 4. Depois que o bloco desceu uma distância d, calcule (a) o trabalho realizado pela corda sobre o bloco, (b) o trabalho realizado sobre o bloco pelo seu peso, (c) a energia cinética do bloco e (d) a velocidade do bloco. ~ (a) Chame de F a magnitude da força da corda sobre o bloco. A força F aponta para cima, enquanto que a força da gravidade, de magnitude M g, aponta para baixo. A aceleração é 9 / 4, para baixo. Considere o sentido para baixo como sendo o sentido positivo. A segunda lei de Newton diz-nos que M 9 - F = M 9 / 4, de modo que F = 3M 9/ 4. A força está direcionada no sentido oposto ao deslocamento de modo que o trabalho que ela faz é WF (???/6a) I Um bloco de granito de 1400 kg é puxado por um guindaste a vapor ao longo de uma rampa com velocidade constante de 1.34m1s (Fig. 7-38). O coeficiente de atrito dinâmico entre o bloco e a rampa é 0.4. Qual a potência do guindaste? ~ Para determinar a magnitude F da força com que o guindaste puxa o granito usaremos um diagrama de corpo livre. Chamemos de f a força de atrito, no sentido oposto ao de F. A normal N aponta perpendicularmente à rampa, enquanto que a magnitude mg da força da gravidade aponta verticalmente para baixo. Da figura dada vemos que ângulo B do plano inclinado vale Tomemos o eixo x na direção do plano inclinado, apontando para cima e o eixo y apontando no mesmo sentido da normal N. Como a aceleração é zero, as componentes x e y da segunda lei de Newton são, respectivamente, F- f - mg senB N-mgcosB O, O. Da segunda equação obtemos que N = mg cos B, de modo que f = J.lkN = J.lkmgcosB. Substiutindo este resultado na primeira equação e resolvendo-a para F obtemos 3 = -Fd = -"'4Mgd. (b) A força da gravidade aponta no mesmo sentido que o deslocamento de modo que ela faz um trabalho Wg = Mgd. (c) O trabalho total feito sobre o bloco é 3 WT I P 7-43 4 A força do guindaste aponta no mesmo sentido que a velocidade do bloco, de modo que a potência do guindaste é 1 = -"'4Mgd+ Mgd = "'4 Mgd. Como o bloco parte do repouso, o valor acima coincide com sua energia cinética K após haver baixado uma distância d. (d) A velocidade após haver baixado uma distância d é v=J~ =fif· http://www.fisica.ufpb.br/~jgallas P Fv mgv (sen B + J.lkcos B) (1400)(9.8)(1.34) (sen 37° + 0.4 cos 37°) 17kW. Página 5 de 7 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, DF-UFPB I P 7-47 (???/6a) 21 de Novembro de 2013, às 22:55 I Uma força de 5 N age sobre um corpo de r.5 kg inicialmente em repouso. Determine (a) o trabalho executado pela força no primeiro, segundo e terceiro segundos e (b) a potência instantânea aplicada pela força no final do terceiro segundo. ~ (a) A potência é dada por P = Fv e o trabalho feito por F entre o instante ti e t2 é W = t2 l P dt t, = lt2 Fv dto t, Como F é a força total, a magnitude da aceleração é a = f /m e a velocidade em função do tempo é dada por v = at = Ftf m: Portanto W = t2 F2t dt l - rri t, 1F2 = - - (t~ 2 m o sistema: WT = We + Wc + Wrn. Como o elevador move-se com velocidade constante, sua energia cinética não muda e, de acordo com o teorema do TrabalhoEnergia, o trabalho total feito é zero. Isto significa que We + Wc + Wrn = O. O elevador move-se 54 m para cima, de modo que o trabalho feito pela gravidade sobre ele é We = -megd -(1200)(9.8)(54) = = -6.35 x 105 J. O contrapeso move-se para baixo pela mesma distância, de modo que o trabalho feito pela gravidade sobre ele é Wc = mcgd Como WT = (950)(9.8)(54) = = 5.03 x 105 J. O,o trabalho feito pelo motor é (6.35 - 5.03) x 105 ti) . 1.32 X 105 J. Para ti = Ose t2 = ls temos Wi = 21 (52) 15 [2 (1) - (O)2] = 0.83 J. Este trabalho é feito num intervalo de tempo 6..t 3 min = 180 s e, portanto, a potência fomecida pelo motor para levantar o elevador é Para t: = ls e t2 = 2s temos W2 Para ir = 21 (52) 15 [(2) 2 - (1) 2] = 2.5 J. = Wrn 6..t = (5)2(3) = 5 W. P 15 (7-35/6a) I Um elevador de carga totalmente cheio tem uma massa total de 1200 kg e deve subir 54 m em 3 mino O contrapeso do elevador tem uma massa de 950 kg. Calcule a potência (em cavalos-vapor) que o motor do elevador deve desenvolver. Ignore o trabalho necessário para colocar o elevador em movimento e para freá-lo, isto é, suponha que se mova o tempo todo com velocidade constante. ~ O trabalho total é a soma dos trabalhos feitos pela gravidade sobre o elevador, o trabalho feito pela gravidade no contrapeso, e o trabalho feito pelo motor sobre http://www.fisica.ufpb.br/~jgallas = 5 1.32 X 10 180 = 735 W. Este valor corresponde a = 2s e t2 = 3s temos (b) Substitua v = Fif m. em P = Fv obtendo então P = F2t/m para a potência num instante t qualquer. Ao final do terceiro segundo temos I P 7-48 P 735 W = h 746 Wlhp 0.99 p. I P 7-49 (???/6a) I A força (mas não a potência) necessária para rebocar um barco com velocidade constante é proporcional à velocidade. Se são necessários 10 hp para manter uma velocidade de 4 kmIh, quantos cavalos-vapor são necessários para manter uma velocidade de 12 km/h? ~ Como o problema afirma que a força é proporcional à velocidade, podemos escrever que a força é dada por F = av, onde v é a velocidade e a é uma constante de proporcionalidade. A potência necessária é P = Fv = av2• Esta fórmula nos diz que a potência associada a uma velocidade Vi é Pi = aVf e a uma velocidade V2 é P2 = av~. Portanto, dividindo-se P2 por Pi podemos nos livrar da constante a desconhecida, obtendo que Página 6 de 7 LISTA 3 - Prof. Jason Gallas, DF-UFPB 21 de Novembro de 2013, às 22:55 Para P1 = 10 hp e V2 = 3Vl, vemos sem problemas que P2 12)2 = ( "4 (10) - = (3)2(10) = 90 hp. Observe que é possível determinar-se explicitamente o valor de a a partir dos dados do problema. Porém, tal solução é menos elegante que a acima apresentada, onde determinamos a implicitamente, chegando ao resultado final mais rapidamente. (b) Como a velocidade do elétron é próxima da velocidade da luz,devemos usar expressão relativística para a energi a cinética: K ( VI - ~0.68)2 3.0 7.2.6 X 10-14 1) J. Energia Cinética a Velocidades Elevadas Este valor é equivalente a I E 7-50 (???/6a) I K 3.0 = 1.60 X X 10-14 10-19 = 1.90 X 5 10 = 190 keV. Um elétron se desloca de 5.1 em em 0.25 ns. (a) Qual é a relação entre a velocidade do elétron e a velocidade da luz? (b) Qual é a energia do elétron em elétrons-volt? (c) Qual o erro percentual que você cometeria se usasse a fórmula clássica para calcular a energia cinética do elétron? (c) Classicamente a energia cinética é dada por ~ (a) A velocidade do elétron é Portanto, o erro percentual é, simplificando já a potência comum 10-14 que aparece no numerador e denominador, d V = - = t 5.1 X 10-2 0.25 X 10-9 = 2.04 Como a velocidade da luz é c = 2.998 v 2.04 c 2.998 = -- X 108 m/s. X 108 1 2 K = -mv2 ~(9.1l x 10-31)(2.04 x 108? 1.90 x 10-14 J. erro percentual = m/s, temos = 0.68 c. http://www.fisica.ufpb.br/~jgallas 3.0 - 1.9 3.0 = 0.37, ou seja, 37%. Perceba que não usar a fórmula relativística produz um grande erro!! Página 7 de 7