Contabilidade Geral AFRFB 2011

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Contabilidade Geral - Teoria e Exercícios
Curso Regular
Prof. Moraes Junior
Aula 07
Balanço Patrimonial - Parte 2
Conteúdo
9. Balanço Patrimonial (continuação)
2
9.1. Notas Explicativas
2
9.2. Critérios de Avaliação
4
9.2.1. Critérios de Avaliação de Ativos
4
9.2.1.1. Instrumentos Financeiros Disponíveis para Vendas ou Mantidos para
Negociação
4
9.2.1.1.1. Ativos Financeiros Mensurados ao Valor Justo por Meio do Resultado
(VJPR)
6
9.2.1.1.2. Mantidos até o Vencimento (MAV)
7
9.2.1.1.3. Empréstimos e Recebíveis (E&R)
8
9.2.1.1.4. Disponíveis para Venda (DPV)
9
9.2.1.1.5. Passivos Financeiros Mensurados ao Valor Justo por Meio do
Resultado (VJPR)
9.2.1.1.6. Passivos Mensurados pelo Custo Amortizado (PMCA)
10
ll
9.2.1.2. Instrumentos Derivativos
11
9.2.1.3. Demais Aplicação e Direitos ou Títulos de Crédito
13
9.2.1.4. Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo
15
9.2.1.5. Ativo Não Circulante Investimentos
21
9.2.1.6. Ativo Não Circulante Imobilizado e Intangível
21
9.2.1.6.1. Arrendamento Mercantil
21
9.2.1.6.1.1. Arrendamento Mercantil Operacional
23
9.2.1.6.1.1.1. Contabilização pelo Arrendatário
23
9.2.1.6.1.1.2. Contabilização pelo Arrendador
24
9.2.1.6.1.2. Arrendamento Mercantil Financeiro
26
9.2.1.6.1.2.1. Contabilização pelo Arrendatário
26
9.2.1.6.1.2.2. Contabilização pelo Arrendador
32
9.2.1.7. Valor Justo
38
9.2.1.8. Teste de Recuperabilidade (impairment)
38
9.2.2. Critérios de Avaliação de Passivos
43
9.3. Memorize para a Prova
47
9.4. Exercícios de Fixação
49
9.5. Resolução dos Exercícios de Fixação
64
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1
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9. Balanço Patrimonial (continuação)
9.1. Notas Explicativas
0 Balanço Patrimonial e as demais demonstrações contábeis serão
complementados por notas explicativas e outros quadros analíticos ou
demonstrações contábeis necessários ao esclarecimento da situação
patrimonial e dos resultados do exercício.
As notas explicativas devem:
1 - apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações
financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para
negócios e eventos significativos;
II - divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no
Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das
demonstrações financeiras;
III - fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações
financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada; e
IV - indicar:
a) Os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais,
especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão,
de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para
atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo;
Exemplo: As notas explicativas poderiam indicar os seguintes critérios de
avaliação dos elementos patrimoniais:
- Os estoques de mercadorias foram registrados pelo custo médio de
aquisição, ou valor de mercado, dos dois o menor.
- As aplicações financeiras de curto e longo prazos foram registradas pelo
custo de aquisição mais juros e correção monetária até a data do
encerramento do exercício social de determinado ano.
- Os bens do ativo não circulante imobilizado foram registrados pelo custo de
aquisição, deduzido da respectiva depreciação computada pelo método das
quotas constantes, sendo utilizadas as seguintes taxas anuais, conforme
determinação da Secretaria da Receita Federal: veículos 20%, móveis e
utensílios 10% e imóveis 4%.
b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes;
Exemplo: A companhia possui uma participação permanente de 60% do
capital social da sociedade Investida S.A., que é avaliada pelo método de
equivalência patrimonial.
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c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações;
Exemplo: O Imóvel da Rua dos Arvoredos, conta do Ativo Não Circulante
Imobilizado, foi reavaliado através de laudo técnico emitido pela empresa
Reavaliadora Ltda e aprovado em assembléia geral do dia 12/05/2005.
d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas
a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes;
Exemplo:
- Em 31/05/2009, a empresa possui em seu imobilizado um ônibus adquirido
por R$ 100.000,00 mediante alienação fiduciária, faltando para a quitação 13
prestações de R$ 3.000,00.
- O imóvel da empresa, localizado na Avenida Broadway, foi hipotecado para
garantia de financiamentos bancários.
e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a
longo prazo;
Exemplo: A taxa mensal de juros para empréstimos bancários a longo prazo é
de 4,5%. Para garantia de tais empréstimos foram penhoradas mercadorias no
valor de R$ 80.000,00. Na data do balanço (31/12/2009), o referidos
empréstimos possuem os seguintes vencimentos:
01/06/2006 - R$ 20.000,00
01/12/2006 - R$ 20.000,00
01/06/2007 - R$ 20.000,00
01/12/2007 - R$ 20.000,00
f) o número, espécies e classes das ações do capital social;
Exemplo: O capital social da empresa está dividido em 100.000 ações de
valor nominal R$ 1,00 cada, sendo 60.000 ações ordinárias, 40.000 ações
preferenciais de dividendos mínimos de R$ 5,00 e 10.000 ações preferenciais
de dividendos fixos de R$ 2,00.
g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício;
Exemplo: No exercício social de 2009, foram emitidas 10.000 novas ações
ordinárias de valor nominal R$ 10,00, com ágio de 10%.
h) os ajustes de exercícios anteriores;
Exemplo: os ajustes de exercícios anteriores podem ser efetuados por
mudança de critério contábil ou por retificação de erros cometidos em
exercícios anteriores.
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Um exemplo de mudança de critério contábil: A empresa J4M2, até
31/12/2008, contabilizou suas operações pelo regime de caixa. A partir de
janeiro de 2009, a empresa passou a contabilizar suas operações pelo regime
de competência. Desta forma os salários de dezembro de 2008, que foram
pagos através de cheque em 05/01/2009, no valor de R$ 10.000,00 deverão
foram debitados da conta Lucros Acumulados.
Explicação: Em dezembro de 2008, nenhum lançamento foi efetuado, pois a
empresa utilizava o regime de caixa. Em janeiro de 2009, com a utilização de
regime de competência o lançamento deveria ser realizado a crédito da conta
"Bancos" e a débito da conta "Salários a Pagar". Entretanto, não há nada na
conta "Salários a Pagar", visto que, em 2008, o regime era de caixa (Pelo
regime de competência, esta despesa deveria ter sido reconhecida em
dezembro de 2008, com lançamento a débito em "Despesas de Salários" e a
crédito em "Salários a Pagar"). Logo, o lançamento deve ser feito a débito em
"Lucros Acumulados" e a crédito em "Bancos".
i) os eventos subseqüentes à data de encerramento do exercício que tenham,
ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os
resultados futuros da companhia.
Exemplo: Parte das mercadorias evidenciadas no balanço de 31/12/2009, em
10/01/2010, foram destruídas devido a um incêndio no depósito.
9.2. Critérios de Avaliação
9.2.1. Critérios de Avaliação de Ativos
9.2.1.1. Instrumentos Financeiros
Mantidos para Negociação
Disponíveis
para
Vendas
ou
As aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em
direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no
realizável a longo prazo, serão avaliadas:
a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à
negociação ou disponíveis para venda; e
Valor justo é o montante pelo qual um ativo poderia ser trocado, ou um
passivo liquidado, entre partes independentes com conhecimento do negócio e
interesse em realizá-lo, em uma transação em que não há favorecidos.
De acordo com a Resolução no 1.199/09:
- O ganho ou a perda relativo a ativo financeiro disponível para venda deve
ser reconhecido em conta específica no patrimônio líquido (ajustes de
avaliação patrimonial) até o ativo ser baixado, exceto no caso de ganhos e
perdas decorrentes de variação cambial e de perdas decorrentes de redução
ao valor recuperável (impairment).
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- O ganho ou a perda relativo a ativo financeiro mantido para negociação
(negociação imediata) deve ser reconhecido em conta de resultado.
- No momento da baixa, o ganho ou a perda acumulado na conta específica do
patrimônio líquido deve ser transferido para o resultado do período como
ajuste de reclassificação.
- Os dividendos de título patrimonial registrado como disponível para venda
devem ser reconhecidos no resultado no momento em que é estabelecido o
direito da entidade de recebê-los.
Ou seja, resumindo, temos o seguinte:
- Instrumentos Financeiros Disponíveis para Venda: ajustes na conta
Ajustes de Avaliação Patrimonial (ganho ou perda).
- Instrumentos Financeiros Mantidos para
contas de resultado (receita ou despesa).
Negociação: ajustes em
Exemplo: Em 11/07/20XX, a empresa J4M2 S/A adquire 1.000 ações
preferenciais da Companhia Vale do Rio Doce (VALE5) na bolsa de valores pelo
valor de R$ 43,00. Suponha que o preço das referidas ações em 31/12/20XX é
de R$ 42,00 e que a empresa J4M2 S/A vendeu as ações em 31/01/20XX+1
por R$ 44,00. Efetue os lançamentos necessários.
Repare que as ações da Vale do Rio Doce, para a empresa J4M2, são
instrumentos destinadas a negociação ou disponíveis para venda. Vamos
considerar que, no momento da compra, as ações ficaram disponíveis para
venda.
Em 11/07/20XX:
Investimentos Temporários - Ações VALE5 (Ativo Circulante)
a Bancos (Ativo Circulante)
43.000
(1000 ações x R$ 43,00 = R$ 43.000,00)
Em 31/12/20XX
Ajustes de Avaliação Patrimonial (PL)
a Investimentos Temporários - Ações VALE5 (Ativo Circulante)
(R$ 42.000,00 - R$ 43.000,00)
1.000 (*)
(*) ATENÇÃO !!! Neste caso, após as alterações da Lei das S/A, se o valor de
mercado das ações em 31/12/20XX fosse maior que o valor de aquisição,
haveria lançamento a fazer. Suponha que o valor de mercado em 31/12/20XX
fosse R$ 45,00.
Lançamento:
Investimentos Temporários - Ações VALE5 (Ativo Circulante)
a Ajustes de Avaliação Patrimonial (PL)
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2.000
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Resultado em 20XX = Receitas - Despesas = 0
Em 31/01/20XX+1
Bancos (Ativo Circulante)
a Receitas - Renda Variável (Receitas)
44.000
Despesa - Custo de Aplicação de Renda Variável (Despesa)
a Investimentos Temporários - Ações VALE5 (Ativo Circulante)
42.000
Despesa - Ajuste de Reclassificação (Despesa)
a Ajustes de Avaliação Patrimonial (PL)
1.000
Resultado em 20X1 = Rec. - Desp. = 44.000 - 1.000 - 42.000 = 1.000
(*) Caso a empresa recebesse dividendos de R$ 2.000,00 em relação a essas
ações, o lançamento seria:
I - Distribuição dos dividendos pela Vale do Rio Doce:
Dividendos a Receber (Ativo Circulante)
a Receita de Dividendos (Receita)
2.000
II - Pagamento dos dividendos pela Vale do Rio Doce:
Bancos (Ativo Circulante)
a Dividendos a Receber (Ativo Circulante)
2.000
Segundo a norma vigente (CPC 38), existe a necessidade de classificação dos
instrumentos financeiros em categorias específicas. A classificação depende da
intenção da empresa com relação ao instrumento financeiro. Vejamos:
•
Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado
(VJPR);
•
Mantidos até o vencimento (MAV);
•
Empréstimos e Recebíveis (E&R);
•
Disponíveis para venda (DPV);
•
Passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado
(VJPR); e
•
Passivos mensurados pelo custo amortizado (PMCA).
9.2.1.1.1. Ativos Financeiros Mensurados ao Valor Justo por Meio do
Resultado (VJPR)
Na data em que a transação é realizada, a empresa deve classificar um
ativo financeiro como VJPR, se houver a intenção de negociação do
título no curto prazo, se ele for um derivativo (exceto derivativos para
operações de hedge, que recebem um tratamento específico), ou se a
mensuração pelo valor justo diminui ou elimina alguma inconsistência
de mensuração de acordo com a gestão financeira da empresa.
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A mensuração inicial de um ativo financeiro VJPR é pelo valor justo. Os custos
da transação são considerados despesa no momento em que ocorrem.
Exemplo: A empresa J4M2 comprou 1.000 ações por $120/ação.
pagamento de $1.000 de corretagem e emolumentos.
Há o
Valor justo = valor de aquisição. Contabilização inicial:
D - Ativos Financeiros Classificados como VJPR
D - Despesas com Corretagem e Emolumentos
C - Caixa
120.000
1.000
121.000
9.2.1.1.2. Mantidos até o Vencimento (MAV)
Os MAV são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos
ou determináveis e com vencimento fixo. A empresa tem a intenção e a
capacidade de mantê-los em seu poder até a data do vencimento,
exceto aqueles inicialmente designados como VJPR, DPV ou E&R.
Ações e outros títulos patrimoniais não podem ser considerados MAV pois não
têm prazo de vencimento conhecido ou determinável.
Exemplo: A empresa ABL adquire um Eurobond por $20.000. Os custos de
corretagem são de $300.
Quando um ativo financeiro ou um passivo financeiro é inicialmente
reconhecido, a entidade deve mensurá-lo pelo seu valor justo mais, no caso de
um ativo financeiro ou passivo financeiro que não seja pelo VJPR, os custos de
transação que sejam diretamente atribuíveis à aquisição ou emissão do ativo
financeiro ou passivo financeiro.
Contabilização inicial:
D - Eurobonds - MAV
C - Caixa
20.300
20.300
Já caiu em prova! (Técnico de Apoio Especializado/Controle InternoCargo 47-Ministério Público da União-2010-Cespe)
Julgue os itens que se seguem acerca de evidência e contabilização de
operações típicas de entidades comerciais.
1 Um ativo financeiro é classificado como mantido até o vencimento, se for
adquirido ou incorrido, sobretudo, para a finalidade de venda ou de recompra
em prazo muito curto. São exemplos de ativos financeiros mantidos os que
satisfazem a definição de empréstimos e recebíveis.
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Ativos Financeiros Mantidos até o Vencimento (MAV)
Os MAV são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou
determináveis e com vencimento fixo. A empresa tem a intenção e a
capacidade de mantê-los em seu poder até a data do vencimento, exceto
aqueles inicialmente designados como VJPR, DPV ou E&R. Ações e outros
títulos patrimoniais não podem ser considerados MAV pois não têm prazo de
vencimento conhecido ou determinável. O item está errado.
2 A propriedade para investimento deve ser mensurada, inicialmente, pelo
valor médio de mercado, que é seu valor justo na ocasião.
"Propriedade para investimento" é a expressão utilizada para se referir a uma
situação especial: trata-se do caso de imóvel no qual se investiu como uma
forma de investimento, e não para ser destinado ao uso da empresa nas suas
atividades operacionais.
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 28 - Propriedade para Investimento,
a propriedade para investimento tem que, obrigatoriamente, ser imóvel
(terreno ou prédio), e tem que ser mantido para dele se obter receita de
aluguel ou valorização do capital ou ambas.
A propriedade para investimentos é classificada
subgrupo Investimentos.
no Ativo Não Circulante,
A propriedade para investimento deve ser inicialmente mensurada pelo seu
custo, que é seu valor justo nesse momento. Os custos de transação devem
ser incluídos na mensuração inicial. Logo, o item está errado.
9.2.1.1.3. Empréstimos e Recebíveis (E&R)
São os ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou
determináveis que não sejam cotados em um mercado ativo.
Um mercado ativo é aquele em que os preços são cotados pronta
regularmente e são disponibilizados de maneira ampla aos investidores.
e
Cotações de operações em Bolsa são exemplos de preços obtidos em mercados
ativos. Em um mercado ativo, a melhor evidência de um valor justo é a
cotação de preço publicada.
Exemplos passíveis de serem classificados como E&R: contas a receber,
mútuos e empréstimos concedidos por instituições financeiras.
Exemplo: A empresa ABL tem duplicatas a receber decorrentes da venda de
uma mercadoria prazo, vencíveis em 90 dias, em 180 dias e em 360 dias. Os
valores das duplicatas são de $ 50.000 (para 90 dias), $ 100.000 (para 180
dias) e $ 150.000 (para 360 dias). Sabe-se que o valor da venda à vista seria
de $ 260.000.
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Valor justo = valor da venda à vista = 260.000
Total das Prestações = 50.000 + 100.000 + 150.000 = 300.000
Juros Ativos = 300.000 - 260.000 = 40.000
Contabilização inicial:
D - Duplicatas a Receber - E&R
C - Receita de Vendas
C - Juros Ativos a Apropriar
300.000
260.000
40.000
9.2.1.1.4. Disponíveis para Venda (DPV)
São os ativos financeiros não derivativos que não são classificados como: a)
E&R, b) MAV, ou c) VJPR. Ou seja, são instrumentos que não se
enquadram nas outras categorias e para os quais não se sabe ao certo
quando nem em quais condições serão negociá-los.
Um ativo financeiro DPV deve ser apresentado no Balanço pelo seu
valor justo, mas as oscilações no seu valor devem ser registradas na
conta de "Ajustes de Avaliação Patrimonial" (AAP) do Patrimônio
Líquido, somente sendo reconhecidos no resultado quando o ativo for
realizado.
Títulos patrimoniais classificados como DPV devem ser lançados inicialmente
pelo seu valor justo acrescido dos custos de transação.
Exemplo: A empresa J4M2 comprou 100 ações
pagamento de $100 de corretagem e emolumentos.
por
$120/ação.
Há
o
Valor justo = valor de aquisição.
Contabilização inicial:
D - Ativos Financeiros Classificados como DPV
C - Caixa
12.100
12.100
Exemplo: Suponha que as ações adquiridas no exemplo anterior passem a ser
negociadas no mercado por $122/ação na próxima data de mensuração.
Contabilização subsequente:
a) pela variação positiva das ações:
D - Ativos Financeiros Classificados como DPV
C - Ajustes de Avaliação Patrimonial
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Já caiu em prova! (Técnico de Apoio Especializado/Controle InternoCargo 47-Ministério Público da União-2010-Cespe) O registro de
instrumentos financeiros destinados à venda futura, atualmente denominados
disponíveis para venda, ocorre pelo valor histórico.
Art. 183 da Lei 6.404/76:
No balanço, os elementos do
critérios:
ativo
serão
avaliados segundo
os seguintes
I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em
direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no
realizável a longo prazo:
a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à
negociação ou disponíveis para venda; e
b) pelo valor de custo
conforme disposições
provável de realização,
aplicações e os direitos
de aquisição ou valor de emissão, atualizado
legais ou contratuais, ajustado ao valor
quando este for inferior, no caso das demais
e títulos de crédito;
A interpretação literal do art. 183 sugere que o item estaria errado. Contudo, a
contabilização dos instrumentos financeiros não é um assunto trivial.
A regra geral para a mensuração inicial de todos os instrumentos financeiros é
que devem ser mensurados pelo seu valor justo - o que normalmente coincide
com seu valor de aquisição - mais os custos incorridos para sua obtenção.
Como o valor justo normalmente é igual ao valor de aquisição (custo
histórico), o que faz sentido na prática, a Banca considerou que o
registro (inicial) de instrumentos financeiros (destinados à venda
futura, atualmente denominados disponíveis para venda) ocorre pelo
valor histórico. O item está correto.
9.2.1.1.5. Passivos Financeiros Mensurados ao Valor Justo por Meio do
Resultado (VJPR)
Segundo as normas internacionais, passivos financeiros podem ser
avaliados ao valor justo em algumas situações bastante específicas.
Essa designação deve ser feita no reconhecimento inicial do passivo. Os custos
de transação associados nessa categoria devem ser considerados despesa no
momento em que ocorrem.
Exemplo: A empresa Kaprisma emite um commercial paper (nota promissória)
e capta $20.000. Os custos de colocação do papel no mercado (banco de
investimento, advogados e auditores) são de $200.
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A norma permite que este tipo de operação seja classificada como passivo
financeiro VJPR. Se a Kaprisma classifica o commercial paper emitido como
VJPR, o lançamento fica da seguinte forma:
D - Caixa
D - Custos de colocação
C - Commercial paper
19.800
200
20.000
9.2.1.1.6. Passivos Mensurados pelo Custo Amortizado (PMCA)
Esta é a categoria mais comum de passivos financeiros. São todos
aqueles
passivos financeiros
não
derivativos que
não foram
classificados como VJPR.
Exemplos: fornecedores, contas a pagar, títulos de dívida emitidos
(debêntures, bonds, notes), depósitos de clientes (instituições financeiras),
etc. Devem ser contabilizados pelo valor justo na data da transação (os custos
de transação são considerados).
Exemplo: a empresa Kaprisma emite um bond e capta $20.000. Os custos de
colocação do papel no mercado são de $200.
D - Caixa
C - Bonds
19.800
19.800
9.2.1.2. Instrumentos Derivativos
São ativos financeiros que derivam de outro ativo. Em outras palavras,
são ativos financeiros que estão "amarrados" aos ativos que lhes servem de
referências. Podem ser negociados em Mercado de Balcão ou em Bolsa.
Contratos de swap, a termo ou produtos negociados diretamente em bancos
ou fora da Bolsa são conhecidos como Mercado de Balcão. Operações a Termo,
Futuro e de opções são negociados em Bolsa (de Valores e de Mercadoria e de
Futuro). São exemplos de derivativos: commodities (matérias-primas),
câmbio, ouro e até mesmo índices da Bolsa de Valores.
De modo geral, o mercado classifica diversas abordagens de derivativos:
derivativos financeiros (operação de hedge, mercado de opções, swaps,
etc), derivativos de crédito, derivativos agropecuários, fundos de derivativos,
etc.
Um contrato de swap representa um contrato de troca. Uma empresa
comercial exportadora que consequentemente tem receita em dólar poderá
garantir certas obrigações com taxas de juros fixos, atrelando um contrato que
se comprometa a pagar a oscilação se o dólar cair.
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O mercado de opções caracteriza-se por negociações de valores
commodities) com preços e prazos preestabelecidos em contrato.
(ações,
As opções de compra, por exemplo, dão direito ao comprador da opção a
adquirir determinado ativo, por um preço estabelecido em determinada data.
Exemplo: Opção de Compra PETR4C32
PETR4: indica o ativo objeto da opção
preferenciais da Petrobras (PETR4)
de
compra,
que
são
as
ações
C: indica que esta opção tem o exercício na terceira segunda-feira do mês de
março.
32: indica o preço de exercício, no valor de R$ 32,00 por ação.
Suponha que a ação da Petrobrás esteja sendo negociada, no momento, a R$
32,00.
- Uma opção de compra com valor de exercício menor que R$ 32,00 é
classificada como in-the-money (dentro do dinheiro).
- Uma opção de compra com valor de exercício de R$ 32,00 é classificada
como at-the-money (no dinheiro).
- Uma opção de compra com valor de exercício maior que R$ 32,00 é
classificada como out-of-the-money (fora do dinheiro).
Para opções de venda a classificação é ao contrário.
A opção será in-the-money se o valor de exercício for maior que R$32,00.
A opção será out-the-money se o valor de exercício for menor que R$32,00.
O preço da opção é determinado pelo valor intrínseco somado ao valor no
tempo.
Preço da Opção = Valor Intrínseco (VI) + Valor no Tempo (VT)
O valor intrínseco corresponde à parte in-the-money do preço.
Assim, se a ação estiver sendo negociada a R$30,00 e a opção de compra
possuir um preço de exercício de R$26,00, o valor intrínseco da opção é R$
4,00.
Se, nessa mesma situação, a opção estiver valendo mais que R$4,00 isso
significa que ela possui também um valor temporal.
O valor temporal é, portanto, a parte do preço que excede o valor intrínseco.
Neste exemplo, se o preço da opção for R$5,00, o valor temporal é de R$1,00.
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Os derivativos podem ser classificados em derivativos embutidos e derivativos
exóticos.
Os derivativos embutidos são derivativos, conhecidos como plain vanilla,
inseridos dentro de outras operações, que, na maioria das vezes, são
operações de crédito.
Um exemplo são as debêntures conversíveis em ações, onde temos um título
da dívida associado a uma opção de compra. Se o preço da ação ultrapassar
um dado preço de exercício (conhecido como strike price), o detentor pode
converter a dívida em ações da empresa pelo preço acordado.
Os derivativos exóticos são derivativos que alteram
características tradicionais dos derivativos embutidos.
uma
ou
mais
das
Um exemplo são as opções asiáticas nas quais o pagamento não é em função
do preço do ativo no vencimento (St) menos o preço de exercício (strike, K),
mas sim em função da média de St em um determinado período de tempo.
Outros exemplos de opções exóticas seriam:
- variação nos ativos objeto, mais de um ativo;
- variação nas datas de exercício;
- variação nos preços de exercício;
- entre outras.
9.2.1.3. Demais Aplicação e Direitos ou Títulos de Crédito
As demais aplicações financeiras e os títulos de crédito continuam sendo
avaliados pelo custo de aquisição, conforme já era feito antes das alterações
trazidas pela Lei no 11.638/07. Vejamos!
De acordo com a Lei das S.A., as aplicações em instrumentos financeiros,
inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo
circulante ou no realizável a longo prazo serão avaliadas:
(... )
b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme
disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização,
quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos
de crédito.
Resumindo, a partir de 01/01/2008, as aplicações financeiras destinadas à
negociação ou disponíveis para venda (Ex: Aplicações em Bolsa de Valores)
serão avaliadas pelo valor justo. As demais aplicações financeiras e os títulos
de crédito continuam sendo avaliados pelo custo de aquisição, conforme já era
feito anteriormente.
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Exemplo: Suponha que, em 30/06/2010, a empresa J4M2 possuía um título a
receber no valor de R$ 1.950,00, com vencimento em 15/07/2010, que sofria
ajustes de acordo com IGP-M (Índice Geral de Preço do Mercado). Suponha
ainda que o IGP-M de junho foi de -1% (houve uma deflação de 1%). Calcule a
provisão para ajuste ao valor de mercado e faça os lançamentos necessários.
A conta existente era:
Títulos a Receber = R$ 1.950,00
Se o título a receber é ajustado pelo IGP-M e houve deflação de 1%, o valor a
receber em 15/07/2010 será de:
Valor a receber = 1.950 - 1% x 1.950 = 1.950 - 19,50 = R$ 1.930,50.
Portanto, em 30/06/2010, faremos o seguinte lançamento:
Despesas com Provisão (Despesa)
a Provisão para Ajuste ao Valor de Mercado (Ativo Circulante - Retif.) 19,50
Por ocasião do pagamento do título pelo cliente:
Diversos
a Títulos a Receber (Ativo Circulante)
Bancos (Ativo Circulante)
Provisão para Ajuste ao Valor de Mercado (AC - Retif.)
1.930,50
19,50
1.950
Exemplo: A Cia. J4M2 Ltda adquiriu, em 31/01/2009, mercadorias no valor de
R$ 200.000,00. Suponha que, por ocasião do encerramento do exercício social
da Cia. J4M2 Ltda, em 31/12/2009, o valor de mercado mercadorias era de R$
170.000,00. Desconsidere a incidência de tributos na operação de compra.
Efetue os lançamentos necessários.
Na aquisição do investimento:
Mercadorias (Ativo Circulante)
a Bancos (Ativo Circulante)
200.000
Em 31/12/2009:
A provisão deverá ser constituída no valor da diferença entre o custo de
aquisição e o valor de mercado.
Provisão para Ajustes ao Valor de Mercado = 200.000 - 170.000 = 30.000
Despesas com Provisões (Despesas)
a Prov. para Ajuste a Valor de Mercado (Ativo Circulante - Retif.)
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30.000
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9.2.1.4. Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo
Antes de começar qualquer discussão, a primeira pergunta que vem a nossa
cabeça é: O que são esses tais de valor presente e de ajuste a valor presente?
Vamos começar com um exemplo de nosso cotidiano, para que você possa
entender melhor.
Suponha que Eugênio recebeu seu salário hoje, no valor de R$ 2.000,00 e
decidiu que iria comprar uma TV de 42 polegadas para que pudesse assistir
aos jogos de seu time do coração, o poderoso São Cristóvão. Ele foi até a
J4M2 Eletrodomésticos Ltda e verificou que o preço à vista da TV era R$
1.500,00.
Além disso, havia outra opção, que seria pagar a TV em 12 meses, com
prestações mensais fixas de R$ 150,00. Eugênio optou pela compra a prazo.
Qual é o preço à vista da TV? R$ 1.500,00.
E qual é o preço total a prazo da mesma TV? O preço seria 12 meses
multiplicados por R$ 150,00 (valor da prestação), que corresponde a R$
1.800,00.
Portanto, de uma maneira simplificada, poderíamos dizer que o valor presente
da TV é R$ 1.500,00 (valor à vista), que o ajuste a valor presente seria de R$
300,00, que corresponde à diferença entre o valor a prazo e o valor à vista e
que os R$ 300,00 são os juros em virtude da venda a prazo.
Entendido até aqui? Então vamos voltar a Contabilidade Geral (ou Avançada,
como muitos preferem chamar).
De acordo com o conceito da primazia da essência sobre a forma, devemos
registrar na contabilidade aquilo que de fato ocorreu. Contudo, não era isso
que os contadores faziam antes das alterações da Lei das S.A.
Se uma empresa fizesse uma venda a prazo no valor de R$ 100.000,00, tudo
era registrado como receita de vendas, mesmo que o contador soubesse que
parte desses R$ 100.000,00 (por exemplo, R$ 10.000,00) correspondia aos
juros decorrentes dessa venda a prazo.
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Agora, com a primazia da essência sobre a forma, temos que classificar R$
90.000,00 como receita de vendas e R$ 10.000,00 como ajuste a valor
presente, que será apropriado no resultado, de forma proporcional, durante o
período decorrido entre venda e o pagamento de todo o valor pelo cliente, de
acordo com o princípio da competência.
Vista essa breve introdução, vamos estudar a definição formal (técnica) de
valor presente:
Valor presente: Expressa o montante ajustado em função do tempo a
transcorrer entre as datas da operação e do vencimento, de um crédito
ou de uma obrigação decorrente de uma transação usual da entidade,
mediante a dedução dos encargos financeiros (juros), considerando-se
como taxa de desconto aquela especificada em contrato (taxa de juros
explícita) ou a taxa média praticada no mercado (taxa de juros implícita).
Apesar de estarmos estudando Contabilidade, agora temos que dar uma
parada para estudar Matemática Financeira. Ainda bem que também sou
professor desta matéria! Risos.
O desconto racional, financeiro, matemático ou por dentro é o desconto que
determina um valor atual ou valor presente (Ad) que, corrigido nas condições
de mercado, resulta em um montante igual ao valor nominal ou valor futuro.
Onde,
Dr = desconto racional
ir = taxa de desconto racional (juros compostos)
t = período restante até o vencimento do título
N = valor nominal ou futuro
A = valor presente ou atual
Exemplo: Uma duplicata, no valor de R$ 10.000,00, foi descontada dois
meses antes de seu vencimento. A taxa de desconto racional composto
aplicada foi de 10% ao mês. Qual o valor recebido (valor presente)?
Valor Nominal ou Futuro (N) = R$ 10.000,00
Período (t) = 2 meses
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Taxa de Juros (ip) = 10% ao mês
0,10 ao mês
Vamos fazer um exemplo para entender melhor o ajuste a valor presente:
Exemplo (Venda a prazo de mercadorias): A empresa J4M2, em
02/01/2009 vendeu mercadorias a prazo no valor de R$ 10.000,00 para a
empresa Kaprisma. O valor das mercadorias somente será pago pela Kaprisma
em 30/12/2010. Considere que os juros embutidos na operação correspondem
a R$ 2.400,00, que possuem efeito relevante e que serão reconhecidos
linearmente em função dos meses (para facilitar os cálculos). Considere que o
custo das mercadorias vendidas é de R$ 5.000,00 e que não houve tributação
das vendas de 2009. Finalmente, considere que a receita bruta de vendas de
2010 foi de R$ 20.000,00 e que o custo das mercadorias vendidas de 2010 foi
de R$ 10.000,00 e que não houve tributação das vendas de 2010.
Vamos efetuar os lançamentos:
I - No momento da venda da mercadoria (02/01/2009):
Repare que o valor presente da Receita Bruta de Vendas será:
Valor da Venda a Prazo
(-) Juros na Transação
(=) Valor Presente da Receita Bruta de Vendas
10.000
(2.400)
7.600
Considere que o Balanço Patrimonial da empresa será produzido
31/12/2009, portanto o curto prazo (circulante) será até 31/12/2010.
Débito: Clientes ou Duplicatas a Receber (Ativo Circulante)
Crédito: Juros Ativos a Apropriar (Ativo Circulante - Retificadora)
Crédito: Receita Bruta de Vendas
Débito: Custo das Mercadorias Vendidas (Despesa)
Crédito: Mercadorias (Ativo Circulante)
em
10.000
2.400
7.600
5.000
5.000
II - Reconhecimento mensal dos juros ativos em 2009:
Para facilitar os cálculos, o exemplo determina que o reconhecimento dos
juros será linear. Repare que o período entre a data da transação e a data do
pagamento é de 24 meses (de 02/01/2009 a 30/12/2010). Portanto, os juros
ativos mensais serão calculados da seguinte forma:
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Juros Ativos (Mensal) = 2.400/24 meses = R$ 100,00 por mês
Débito: Juros Ativos a Apropriar (Ativo Circulante - Retificadora)
Crédito: Receitas Financeiras (Receita)
100
100
Portanto, de janeiro a dezembro de 2009 (12 meses), teríamos o lançamento
acima. O lançamento consolidado, referente a todos os meses de 2009, seria:
Débito: Juros Ativos a Apropriar (Ativo Circulante - Retificadora)
Crédito: Receitas Financeiras (Receita)
1.200
1.200
III - Apuração do resultado do exercício de 2009 (considerando que não
houve outras receitas e despesa além das citadas no enunciado do exemplo):
Receita Bruta de Vendas
(-) Deduções de Vendas
(=) Receita Líquida de Vendas
(-) CMV
(=) Lucro Bruto
(+) Receitas Financeiras
(=) Lucro Líquido do Exercício
7.600
0
7.600
(5.000)
2.600
1.200
3.800
IV - Reconhecimento mensal dos juros ativos em 2010:
Débito: Juros Ativos a Apropriar (Ativo Circulante - Retificadora)
Crédito: Receitas Financeiras (Receita)
100
100
Portanto, de janeiro a dezembro de 2010 (12 meses), teríamos o lançamento
acima. O lançamento consolidado, referente a todos os meses de 2010, seria:
Débito: Juros Ativos a Apropriar (Ativo Circulante - Retificadora)
Crédito: Receitas Financeiras (Receita)
1.200
1.200
V - No momento da pagamento pela Kaprisma (30/12/2009):
Débito: Caixa (Ativo Circulante)
Crédito: Clientes ou Duplicatas a Receber (Ativo Circulante)
10.000
10.000
VI - Apuração do resultado do exercício de 2010 (considerando que não houve
outras receitas e despesa além das citadas no enunciado do exemplo):
Receita Bruta de Vendas
(-) Deduções de Vendas
(=) Receita Líquida de Vendas
(-) CMV
(=) Lucro Bruto
(+) Receitas Financeiras
(=) Lucro Líquido do Exercício
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20.000
0
20.000
(10.000)
10.000
1.200
11.200
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Já caiu em prova! (Analista Executivo em Metrologia e QualidadeCiências Contábeis-2009-Cespe) O ajuste a valor presente aplicar-se-á a
todos os ativos e passivos de curto e longo prazo. Um exemplo dessa aplicação
é o registro de juros embutidos que não foram contabilizados corretamente no
momento da operação.
De acordo com o inciso VIII do artigo 183 da Lei das SA:
Art. 183. (...)
VIII - os elementos do ativo decorrentes de operações de longo
prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais
ajustados quando houver efeito relevante.
Portanto, atenção!!! Pois os ativos e passivos de curto prazo somente
serão ajustados a valor presente se houver efeito relevante. O item está
errado.
Já caiu em prova!(Fiscal de Rendas-RJ-2010-FGV) O Balancete de
31.12.2009 da Cia Volta Redonda, que atua exclusivamente no comércio
varejista, apresentava os seguintes saldos (em R$):
Caixa e Equivalentes de Caixa
20.000,00
Estoques previstos para serem vendidos em 100 dias
30.000,00
Clientes, com vencimento em 120 dias
140.000,00
Contas de Ajuste a Valor Presente a apropriar sobre clientes
1.000,00
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa sobre clientes
2.000,00
Provisão para Contingências Tributárias
5.000,00
Provisão para Perdas nos Estoques
3.000,00
Seguros Pagos Antecipadamente, a serem apropriados
mensalmente de forma linear por dois anos
2.400,00
Aplicação Financeira para ser realizada em um prazo de 180 dias 32.000,00
Empréstimo a acionistas a ser recebido em 60 dias
5.000,00
Assinale a alternativa que indique o total do Ativo Circulante a ser evidenciado
no Balanço Patrimonial de 31.12.2009.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
R$
R$
R$
R$
R$
218.000,00.
221.000,00.
217.200,00.
222.200,00.
221.200,00.
Vamos classificar todas as transações:
Caixa e Equivalentes de Caixa = 20.000,00 (Ativo Circulante)
Estoques previstos para serem vendidos em 100 dias = 30.000,00 (Ativo
Circulante)
Clientes, com vencimento em 120 dias = 140.000,00 (Ativo Circulante)
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Contas de Ajuste a Valor Presente a apropriar sobre clientes = 1.000,00 (Ativo
Circulante - Retificadora) - Repare que, apesar de a conta Clientes estar no
ativo circulante, foi considerado que o ajuste a valor presente é relevante.
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa sobre clientes = 2.000,00
(Ativo Circulante)
Provisão para Contingências Tributárias = 5.000,00 (Passivo Circulante)
Provisão para Perdas nos Estoques = 3.000,00 (Ativo Circulante)
Seguros Pagos Antecipadamente, a serem apropriados mensalmente de forma
linear por dois anos = 2.400,00
Repare que estamos em 31/12/2009. Portanto, como os seguros pagos
antecipadamente serão apropriados de forma linear por dois anos, metade do
valor é circulante e metade é não circulante realizável a longo. Portanto,
teríamos:
Seguros Pagos Antecipadamente = 1.200,00 (Ativo Circulante)
Seguros Pagos Antecipadamente = 1.200,00 (Ativo Não Circulante - Realizável
a Longo Prazo)
Aplicação Financeira para ser realizada em um prazo de 180 dias = 32.000,00
(Ativo Circulante)
Empréstimo a acionistas a ser recebido em 60 dias = 5.000,00 (Ativo Não
Circulante - Realizável a Longo Prazo). Lembre que empréstimos a pessoas
ligadas (Ex: Acionistas) serão sempre classificados no Ativo Não Circulante
Realizável a Longo Prazo, independentemente do prazo de recebimento, a
menos que a atividade de financiamento seja a atividade fim da empresa,
quando, então, seguirá a regra normal de vencimento.
Portanto, o Ativo Circulante será:
Caixa e Equivalentes de Caixa
20.000,00
Estoques previstos para serem vendidos em 100 dias
30.000,00
Provisão para Perdas nos Estoques
(3.000,00)
Clientes, com vencimento em 120 dias
140.000,00
Contas de Ajuste a Valor Presente a apropriar sobre clientes
(1.000,00)
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa sobre clientes
(2.000,00)
Seguros Pagos Antecipadamente
1.200,00
Aplicação Financeira para ser realizada em 180 dias
32.000,00
Total do Ativo Circulante
217.200,00
A alternativa "c" é a correta.
Finalmente, devem ser prestadas todas as informações julgadas relevantes
sobre os ajustes a valor presente efetuados nas demonstrações contábeis em
notas explicativas.
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9.2.1.5. Ativo Não Circulante Investimentos
De acordo com o inciso III do artigo 183 da Lei no 6.404/76, os investimentos
em participação no capital social de outras sociedades, ressalvado o método de
equivalência patrimonial, serão avaliados pelo custo de aquisição, deduzido de
provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, quando essa perda
estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do
recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas.
O Método de Equivalência Patrimonial e do Custo de Aquisição serão tratados
na última aula do curso.
9.2.1.6. Ativo Não Circulante Imobilizado e Intangível
De acordo com a Lei no 6.404/76, a diminuição do valor dos elementos dos
ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de:
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm
por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação
da natureza ou obsolescência;
b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na
aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros
com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de
utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;
c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua
exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou
bens aplicados nessa exploração.
Ou seja, o critério de avaliação dos ativos não circulante imobilizado e
intangível é o custo de aquisição deduzido da respectiva, depreciação,
amortização ou exaustão.
9.2.1.6.1. Arrendamento Mercantil
A Deliberação CVM no 645/10 e a Resolução CFC no 1.304/10 aprovaram o
Pronunciamento Técnico CPC 06 (R1) que dispõe sobre Operações de
Arrendamento Mercantil.
De acordo com o art. 179, IV, da Lei no 6.404/76, com redação dada pela Lei
no 11.638/07, são classificados no Imobilizado: os direitos que tenham por
objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia
ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de
operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses
bens.
Exemplos: Móveis e Utensílios, Imóveis, Máquinas, Equipamentos, Veículos,
etc.
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De acordo com a nova redação deste inciso, serão classificados no ativo não
circulante imobilizado os direitos oriundos de operações que transfiram à
companhia os benefícios, riscos e controle desses bens (tangíveis).
O que isso significa? A nova redação tem o objetivo de abranger o
arrendamento mercantil financeiro (leasing financeiro), que é um
acordo pelo qual o arrendador transmite ao arrendatário, em troca de
um pagamento ou uma série de pagamentos, o direito de usar um
ativo por um período de tempo acordado.
Quando a nova redação da Lei das S.A. estabelece que serão classificados no
imobilizado os bens corpóreos decorrentes de operações que transfiram à
companhia os benefícios, riscos e controle desses bens, concluímos que a
operação de arrendamento mercantil financeiro (veremos a diferença
entre arrendamento mercantil financeiro e operacional ainda nesta aula) deve
ser contabilizada como uma venda a prazo.
Portanto, a essência da transação é a base da análise, classificação e
escrituração, e não a forma jurídica apresentada no contrato (primazia da
essência sobre a forma, lembra?).
Tudo bem,
mercantil?
professor,
mas
poderia
explicar o
que é um
arrendamento
Um arrendamento mercantil é um acordo pelo qual o arrendador
transmito ao arrendatário, em troca de um pagamento ou de uma
série de pagamentos, o direito de utilizar um ativo por um período de
tempo acordado.
Repare a diferença:
Arrendador: é o proprietário do bem que será arrendado ao arrendatário.
Arrendatário: é quem recebe o bem do arrendador.
Para guardar, vamos lembrar o contrato de aluguel: o locador é o proprietário
do imóvel que será alugado ao locatário.
Fazendo uma analogia: o arrendador é o proprietário do bem que será
arrendado ao arrendatário.
Existem dois tipos de arrendamento mercantil:
financeiro e arrendamento mercantil operacional.
arrendamento
mercantil
Primordialmente,
no
arrendamento
mercantil
financeiro
há
a
transferência
substancial dos riscos e benefícios inerentes à
propriedade de um ativo, independentemente se o título de
propriedade foi transferido ou não (primazia essência sobre a forma).
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E o arrendamento operacional? Pode parecer estranho, mas a definição da
norma é:
Arrendamento mercantil operacional: é um arrendamento mercantil
diferente de um arrendamento mercantil financeiro. Tudo bem, não precisa rir.
Está parecendo aquela brincadeira: por que o carro é vermelho? Porque não é
verde. Risos.
Para guardar para a prova:
Arrendamento Mercantil
Financeiro
Transferência substancial dos riscos e
benefícios inerentes à propriedade de
um ativo.
Arrendamento Mercantil
Operacional
Não há transferência substancial dos
riscos
e
benefícios
inerentes
à
propriedade de um ativo.
9.2.1.6.1.1. Arrendamento Mercantil Operacional
9.2.1.6.1.1.1. Contabilização pelo Arrendatário
Os pagamentos do arrendamento mercantil operacional devem ser registrados
periodicamente como despesa em contrapartida de passivo ou disponibilidades
(ativo circulante).
Lançamento:
Débito: Despesas com Arrendamento Operacional (Despesa)
Crédito: Contas a Pagar (Passivo Circulante)
ou
Débito: Despesas com Arrendamento Operacional (Despesa)
Crédito: Caixa ou Bancos (Ativo Circulante)
Percebe-se que esse tipo de arrendamento tem as características de um
contrato de aluguel, diferentemente do arrendamento financeiro, que nada
mais é do que uma operação de compra financiada (essência econômica).
Atenção! Na contabilização de um arrendamento mercantil operacional
não deve ser reconhecido o passivo total no início do contrato e sim no
decorrer
do
contrato,
por
ocasião
do
pagamento,
como
se
representassem um aluguel.
Repare que não há demonstração, no balanço patrimonial, da dívida total e
muito menos do bem arrendado.
Outro detalhe importante diz respeito aos pagamentos, que deverão ser
reconhecidos de forma linear ao longo do contrato (regime de competência da
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apropriação de despesas), exceto se outra base sistemática
representativa do modelo temporal do benefício do usuário.
for
mais
Atenção! Regra geral, os pagamentos do arrendamento mercantil
operacional serão reconhecidos de forma linear, ao longo do contrato,
como despesas do período, pelo regime de competência.
Exemplo: A empresa J4M2 (arrendatária) fez um arrendamento mercantil
operacional de um equipamento por 5 anos em 02/01/2010. No contrato, há
previsão de 5 prestações anuais de R$ 6.000,00. A primeira prestação será
paga em dezembro de 2010, a segunda em janeiro de 2012, a terceira em
fevereiro de 2013, a quarta em março de 2014 e a quinta em dezembro de
2014. Como deve ser feita a contabilização do arrendamento no arrendatário?
Total a ser pago = 5 x 6.000 = R$ 30.000,00
Total de Meses = 5 anos x 12 meses = 60 meses
Despesa a ser apropriada mensalmente = 30.000/60 = R$ 500,00
Lançamento mensal (a partir de 31/01/2010):
Débito: Despesa de Arrendamento Operacional (Despesa)
Crédito: Contas a Pagar (Passivo Circulante)
500
500
Por ocasião do pagamento de cada prestação:
Débito: Contas a Pagar (Passivo Circulante)
Crédito: Bancos (Ativo Circulante)
6.000
6.000
9.2.1.6.1.1.2. Contabilização pelo Arrendador
Como o ativo, no arrendamento mercantil operacional, é propriedade
do arrendador, além da receita pelos pagamentos recebidos ou a
receber (regime de competência), o arrendador deve reconhecer a
depreciação do ativo.
A receita deve ser reconhecida em base linear, pelo princípio da competência,
independentemente da forma de pagamento, a menos que outra base
sistemática seja mais representativa do modelo temporal em que o benefício
do uso do ativo arrendado seja diminuído.
Lançamentos:
I - Reconhecimento da receita:
Débito: Títulos a Receber (Ativo Circulante)
Crédito: Receita de Arrendamento Operacional (Receita)
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II - Recebimento dos pagamentos:
Débito: Bancos (Ativo Circulante)
Crédito: Títulos a Receber (Ativo Circulante)
III - Depreciação:
Débito: Despesas de Depreciação (Despesa)
Crédito: Depreciação Acumulada (Ativo Não Circulante)
Os custos, incluindo a depreciação, incorridos na obtenção das receitas devem
ser considerados como despesas. Por outro lado, os custos iniciais para
colocação do ativo em funcionamento devem ser adicionados ao seu valor
contábil.
A política de depreciação para os ativos arrendados deve ser consistente com a
política de depreciação normal do arrendador e os ativos arrendados também
devem ser submetidos ao teste de recuperabilidade.
Exemplo: A empresa Linotécnica (arrendadora) fez um arrendamento
mercantil operacional de um equipamento por 5 anos em 02/01/2010. No
contrato, há previsão de 5 prestações anuais de R$ 6.000,00. A primeira
prestação será recebida em dezembro de 2010, a segunda em janeiro de
2012, a terceira em fevereiro de 2013, a quarta em março de 2014 e a quinta
em dezembro de 2014. Suponha que o ativo tenha um valor registrado na
contabilidade de R$ 120.000,00 e que a sua vida útil é de 5 anos. Como deve
ser feita a contabilização do arrendamento na arrendadora?
Total a ser recebido = 5 x 6.000 = R$ 30.000,00
Total de Meses = 5 anos x 12 meses = 60 meses
Receita a ser apropriada mensalmente = 30.000/60 = R$ 500,00
Lançamento mensal (a partir de 31/01/2010):
Débito: Títulos a Receber (Ativo Circulante)
Crédito: Receita de Arrendamento Operacional (Receita)
500
500
Por ocasião do recebimento de cada prestação:
Débito: Bancos (Ativo Circulante)
Crédito: Títulos a Receber (Ativo Circulante)
6.000
6.000
Valor Depreciável = 120.000
Vida Útil = 5 anos x 12 meses = 60 meses
Taxa de Depreciação = 1/Vida Útil = 1/60
Despesa com Depreciação (Mensal) = 1/60 x 120.000 = 2.000
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Lançamento mensal de depreciação:
Débito: Despesas com Depreciação (Despesa)
2.000
Crédito: Depreciação Acumulada (Ativo Não Circulante - Imobilizado - Retif.)
2.000
Quadro resumo do arrendamento mercantil operacional:
Arrendador
Arrendatário
Reconhece,
pelo
regime
de
- Bem arrendado registro no ativo não competência, as despesas pagas ou a
circulante imobilizado.
pagar, resultantes do contrato de
Reconhece,
pelo
regime
de arrendamento mercantil operacional.
competência,
as
receitas
das
prestações recebidas ou a receber.
Atenção!
Não
reconhecem
o
passivo total contraído no início
Reconhece,
pelo
regime
de do contrato de arrendamento.
competência,
as
despesas
com
depreciação do bem.
Atenção! Não registram o bem
objeto do arrendamento em seu
ativo não circulante imobilizado.
9.2.1.6.1.2. Arrendamento Mercantil Financeiro
9.2.1.6.1.2.1. Contabilização pelo Arrendatário
No registro inicial de um arrendamento mercantil financeiro, deve-se
contabilizá-lo como ativo e passivo, ou seja, o direito de uso do bem é
registrado no ativo imobilizado e a dívida assumida é lançada no
passivo.
É aconselhável que a dívida não seja representada como dedução do ativo
imobilizado, devendo ser segregada em passivo circulante e não circulante,
conforme o prazo de pagamento das parcelas.
O valor a ser contabilizado para o direito de uso deve ser igual ao valor justo
do bem arrendado ou ao valor presente dos pagamentos do referido
arrendamento, dos dois o menor.
Vamos lembrar o conceito de valor justo:
Valor justo: é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo
liquidado ou transferido, entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e
independentes entre si, com a ausência de fatores que pressionem para a
liquidação da transação ou que caracterizem transação compulsória.
No caso do registro pelo valor presente dos pagamentos mínimos, deve ser
utilizada como taxa de desconto a taxa de juros implícita no arrendamento
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mercantil, se for possível determinar essa taxa. Caso não seja, deverá ser
utilizada a taxa incremental de financiamento do arrendatário.
Epa, epa, epa, professor! O que essa taxa de juros incremental? Bom, vamos
aproveitar e ver mais algumas definições importantes:
Vamos ver mais algumas definições da norma:
Vida econômica: é o período durante o qual se espera que um ativo seja
economicamente utilizável por um ou mais usuários; ou o número de unidades
de produção ou de unidades semelhantes que um ou mais usuários esperam
obter do ativo.
Vida útil: é o período remanescente estimado, a partir do começo do prazo do
arrendamento mercantil, sem limitação pelo prazo do arrendamento mercantil,
durante o qual se espera que os benefícios econômicos incorporados no ativo
sejam consumidos pela entidade.
Valor residual garantido é:
- para um arrendatário, a parte do valor residual que seja garantida por ele ou
por parte a ele relacionada (sendo o valor da garantia o valor máximo que
possa, em qualquer caso, tornar-se pagável); e
- para um arrendador, a parte do valor residual que seja garantida pelo
arrendatário ou por terceiro não relacionado com o arrendador que seja
financeiramente capaz de satisfazer as obrigações cobertas pela garantia.
Valor residual não garantido: é a parte do valor residual do ativo
arrendado, cuja realização pelo arrendador não esteja assegurada ou esteja
unicamente garantida por uma parte relacionada com o arrendador.
Custos diretos iniciais: são custos incrementais que são diretamente
atribuíveis à negociação e estruturação de um arrendamento mercantil, exceto
os custos incorridos pelos arrendadores fabricantes ou comerciantes.
Receita financeira não realizada é a diferença entre:
- o investimento bruto no arrendamento mercantil; e
- o investimento líquido no arrendamento mercantil.
Taxa de juros implícita no arrendamento mercantil: é a taxa de desconto
que, no início do arrendamento mercantil, faz com que o valor presente
agregado:
- dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil; e
- do valor residual não garantido
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seja igual à soma:
- do valor justo do ativo arrendado e
- de quaisquer custos diretos iniciais do arrendador.
P = pagamento mensal mínimo do arrendamento mercantil
n = número de prestações do arrendamento mercantil
i = taxa de juros implícita do arrendamento mercantil
VR = valor residual não garantido
VJ = valor justo do ativo arrendado
CD = custos diretos iniciais do arrendador
P/(1 + i) + P/(1+i)2 + P/(1+i)3 +
+ P/(1 + I)n + VR = VJ + CD
Taxa de juros incremental de financiamento do arrendatário: é a taxa
de juros que o arrendatário teria de pagar num arrendamento mercantil
semelhante ou, se isso não for determinável, a taxa em que, no início do
arrendamento mercantil, o arrendatário incorreria ao pedir emprestado por
prazo semelhante, e com segurança semelhante, os fundos necessários para
comprar o ativo.
Vistas essas definições, vamos verificar com seriam feitos os registros na
contabilidade do arrendatário.
Lançamento no registro inicial:
Débito: Bem Arrendado (Ativo Não Circulante Imobilizado)
Débito: Juros Passivos a Transcorrer (Passivo Circulante/Passivo Não
Circulante)
Crédito:
Prestações
a
Pagar
(Passivo
Circulante/Passivo
Não
Circulante)
No reconhecimento inicial do arrendamento mercantil financeiro o valor
contábil registrado no ativo será igual ao valor contábil registrado no passivo.
Essa situação só não será verdadeira caso a arrendatária tenha custos diretos
iniciais em relação ao bem arrendado. Nesse caso, os referidos custos também
farão parte do custo do ativo e a contrapartida será uma conta do disponível.
São exemplos de custos iniciais: custos de negociação e de garantia de
acordos de arrendamento mercantil, se identificados como diretamente
atribuíveis às atividades executadas pelo arrendatário para um arrendamento
mercantil financeiro.
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Lançamento do custo direto inicial:
Débito: Bem (Ativo Não Circulante Imobilizado)
Crédito: Caixa ou Bancos (Ativo Circulante)
No registro, os pagamentos mínimos do arrendamento mercantil devem ser
segregados entre encargo financeiro, que ser apropriado linearmente durante o
prazo do arrendamento mercantil, de acordo com o regime de competência, e
redução do passivo em aberto.
Lançamentos:
I - Pagamento de prestações:
Débito:
Financiamento
por
Arrendamento
Circulante)
Crédito: Caixa ou Bancos (Ativo Circulante)
Financeiro
(Passivo
II - Decurso do tempo (longo prazo para curto prazo):
Débito: Financiamento por Arrendamento Financeiro (Passivo Não
Circulante)
Crédito:
Financiamento
por
Arrendamento
Financeiro
(Passivo
Circulante)
Débito: Encargos Financeiros a Transcorrer (Passivo Não Circulante)
Crédito: Encargos Financeiros a Transcorrer (Passivo Circulante)
III - Reconhecimento da despesa financeira:
Débito: Despesa Financeira (Despesa)
Crédito: Encargos Financeiros a Transcorrer (Passivo Circulante)
Caso existam pagamentos contingentes, eles devem
diretamente como despesas do período em que incorrerem.
ser
registrados
Pagamento contingente: é a parcela dos pagamentos do arrendamento
mercantil que não seja de quantia fixada, e sim baseada na quantia futura de
um fator que se altera sem ser pela passagem do tempo (por exemplo,
percentual de vendas futuras, quantidade de uso futuro, índices de preços
futuros, taxas futuras de juros do mercado).
Exemplo: Um acordo ou compromisso de arrendamento mercantil pode incluir
uma disposição para ajustar os pagamentos do arrendamento mercantil
devido a alterações do custo de construção ou aquisição da propriedade
arrendada ou devido a alterações em outra mensuração de custo ou valor, tais
como níveis gerais de preços, ou nos custos de financiamento do
arrendamento mercantil por parte do arrendador, durante o período entre o
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início do arrendamento mercantil e o começo do prazo do arrendamento
mercantil. Se isso ocorrer, o efeito de tais alterações deve ser considerado
como tendo ocorrido no início do arrendamento mercantil.
Pagamento contingente:
Débito: Despesa com Pagamento Contingente
Mercantil (Despesa)
Crédito: Caixa ou Bancos (Ativo Circulante)
de
Arrendamento
Se o bem arrendado for passível de depreciação ou amortização, devese proceder ao seu cálculo e contabilização. Se não houver certeza de que
a propriedade do bem será transferida para o arrendatário no fim do prazo do
contrato, o ativo deverá ser depreciado ou amortizado durante o prazo do
arrendamento mercantil financeiro ou da sua vida útil, o que for menor.
O bem arrendado também está sujeito ao teste de impairment ou
recuperabilidade, que verificará se o mesmo está desvalorizado ou
não.
Além disso, deve-se lançar o valor dos juros a transcorrer como conta
redutora da dívida. O encargo financeiro deve ser reconhecido como
despesa financeira a cada período, em obediência ao regime de
competência.
Reconhecimento da despesa com depreciação do bem arrendado:
Débito: Despesa com Depreciação (Despesa)
Crédito: Depreciação Acumulada (ANC - Imobilizado - Retificadora)
Exemplo: Determine o valor do Passivo Circulante da Cia. Arrendatária a ser
apurado logo após o reconhecimento contábil do contrato de arrendamento
mercantil firmado entre ela e a entidade arrendadora, segundo o qual a
arrendatária se obriga a pagar 5 prestações anuais e iguais no valor unitário de
R$ 8.500,00, mais o valor da opção de compra no montante de R$ 190,76 ao
final do quinto ano, juntamente com a última prestação anual; e a arrendadora
se obriga a entregar, nesse ato, o bem arrendado (um veículo que será
utilizado para arrendatária em suas atividades operacionais normais).
Sabe-se que:
• o contrato foi firmado em 31/12/2008;
• a primeira prestação vence em 31/12/2009 e todas as demais prestações
vencem no dia 31 de dezembro dos anos subseqüentes;
• o valor de mercado do bem arrendado, à vista, é R$ 30.000,00;
• a taxa de juros implícita no contrato é 13% ao ano.
• o Balanço Patrimonial da Cia. Arrendatária apurado em 31/12/2008
imediatamente antes de o contrato em tela ter sido reconhecido contabilmente
é o seguinte:
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Ativo Circulante
20.000,00 Passivo Circulante
Ativo Não Circulante - 30.000,00 Passivo Não Circulante
Realizável a Longo Prazo
Ativo Não Circulante - 50.000,00 Patrimônio Líquido
Imobilizado
(a)
(b)
(c)
(d)
(e)
R$
R$
R$
R$
R$
15.000,00
25.000,00
60.000,00
3.900,00
8.500,00
15.000,00
19.600,00
23.500,00
Passivo Circulante (Saldo Inicial) = R$ 15.000,00
Passivo Circulante da Cia. Arrendatária = ?
Reconhecimento contábil do contrato de arrendamento mercantil (31/12/2008)
Prestações do Arrendamento = R$ 8.500,00 (5 prestações anuais e iguais)
Valor Residual = R$ 190,76 (opção de compra juntamente com a última
prestação anual)
Valor de Mercado do Bem Arrendado (à vista) = R$ 30.000,00
Taxa de Juros implícita no contrato = 13% ao ano
Arrendamento Financeiro - Arrendatária
Ano 1:
Saldo Inicial do Bem Arrendado = 30.000
Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 30.000 = 3.900
Valor Total = 30.000 + 3.900 = 33.900
Primeira Prestação = 8.500
Saldo em 31/12/2009 = 33.900 - 8.500 = 25.400
Aumento do Passivo Circulante (2009):
Saldo Inicial - Passivo Circulante
(+) Prestação a Pagar (31/12/2009)
(-) Juros Passivos a Transcorrer
Saldo Final do Passivo Circulante
15.000
8.500
(3.900)
19.600
Continuando a resolução, para fins didáticos:
Ano 2:
Saldo Inicial = 25.400
Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 25.400 = 3.302
Valor Total = 25.400 + 3.302 = 28.702
Segunda Prestação = 8.500
Saldo em 31/12/2010 = 28.702 - 8.500 = 20.202
Ano 3:
Saldo Inicial = 20.202
Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 20.202 = 2.626,26
Valor Total = 20.202 + 2.626,26 = 22.828,26
Terceira
Prestação
= 8.500 www.pontodosconcursos. com. br 31
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Saldo em 31/12/2011 = 22.828,26 - 8.500 = 14.328,26
Ano 4:
Saldo Inicial = 14.328,26
Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 14.328,26 = 1.862,67
Valor Total = 14.328,26 + 1.862,67 = 16.190,93
Quarta Prestação = 8.500
Saldo em 31/12/2012 = 16.190,93 - 8.500 = 7.690,93
Ano 5:
Saldo Inicial = 7.690,93
Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 7.690,93 = 999,82
Valor Total = 7.690,93 + 999,82 = 8.690,76
Quinta Prestação = 8.500
Saldo em 31/12/2013 = 8.690,76 - 8.500 = 190,76
Total dos Juros Passivos a Transcorrer (PNC) =
= 3.302 + 2.626,26 + 1.862,67 + 999,82 = 8.790,76
Prestações a Pagar (PNC) = 4 x 8.500 + 190,76 (valor residual) = 34.190,76
Lançamento na Arrendatária (2008):
Débito: Veículo (Ativo Imobilizado)
Débito: Juros Passivos a Transcorrer (PC)
Débito: Juros Passivos a Transcorrer (PNC)
Crédito: Prestações a Pagar (PC)
Crédito: Prestações a Pagar (PNC)
A alternativa "d" é a correta.
30.000,00
3.900,00
8.790,76
8.500,00
34.190,76
Já caiu em prova! (Ciências Contábeis-Oficial Técnico de InteligênciaAbin-2010-Cespe) Quando um financiamento por arrendamento financeiro
apresenta o valor presente das prestações mínimas, menor do que o valor
justo do bem, a empresa arrendatária credita o passivo pelo valor da soma dos
pagamentos mínimos e debita conta redutora no valor calculado dos juros
efetivos, ao passo que debita o ativo pelo valor presente das prestações
mínimas. O item está correto.
9.2.1.6.1.2.2. Contabilização pelo Arrendador
Os arrendadores deverão
reconhecer os ativos mantidos por
arrendamento mercantil financeiro nos seus balanços patrimoniais
como conta a receber, cujo valor será igual ao investimento líquido no
arrendamento mercantil
Além disso, devem considerar os valores recebidos como sendo
amortização de capital (pelo investimento feito) e receita financeira
(recompensa pelo investimento e serviço).
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Para entendermos o que seria um investimento líquido no arrendamento
mercantil, primeiramente vamos definir o que é um investimento bruto:
Investimento bruto no arrendamento mercantil é a soma:
- dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil a
arrendador segundo um arrendamento mercantil financeiro; e
receber
pelo
- de qualquer valor residual não garantido atribuído ao arrendador.
Valor residual não garantido: é a parte do valor residual do ativo
arrendado, cuja realização pelo arrendador não esteja assegurada ou esteja
unicamente garantida por uma parte relacionada com o arrendador.
Investimento líquido no arrendamento mercantil: é o investimento bruto
no arrendamento mercantil descontado à taxa de juros implícita no
arrendamento mercantil.
Investimento Líquido = Investimento Bruto/Taxa de Juros Implícita
Lembre que a titularidade jurídica do bem arrendado é do arrendador.
Portanto, por ocasião da compra do ativo pelo arrendador, o bem deve ser
classificado em conta que o represente e a contrapartida será uma conta do
passivo (compra a prazo) ou de disponibilidades (compra à vista).
Lançamento por ocasião da compra do bem pelo arrendador:
Débito: Bem (Ativo Não Circulante - Imobilizado)
Crédito: Caixa ou Bancos (Ativo Circulante)
Ou
Débito: Bem (Ativo Não Circulante - Imobilizado)
Crédito: Títulos a Pagar (Passivo Circulante/Passivo Não Circulante)
Por ocasião do arrendamento mercantil financeiro, o arrendador reclassifica o
bem do ativo como contas a receber e considera os valores recebidos como
uma amortização do capital (pelo investimento realizado) e receita financeira
(recompensa pelo investimento).
Quanto ao reconhecimento subsequente da receita financeira, deve se basear
em modelo que reflita a taxa de retorno periódica constante sobre o
investimento líquido, pois, a mesma deve ser apropriada durante o prazo do
arrendamento em base sistemática e racional.
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Lançamentos:
I - Por ocasião do arrendamento financeiro:
Débito: Contas a Receber - Arrendamento Financeiro (Ativo Circulante
e Ativo Não Circulante - Realizável a Longo Prazo)
Crédito: Bem (Ativo Não Circulante)
Crédito: Juros Ativos a Transcorrer (AC e ANC-RLP - Retificadora)
II - Decurso do tempo (longo prazo para curto prazo):
Débito:
Contas a
Receber
Arrendamento
Financeiro
(Ativo
Circulante)
Crédito: Contas a Receber - Arrendamento Financeiro (ANC-RLP)
Débito: Juros Ativos a Transcorrer (ANC-RLP)
Crédito: Juros Ativos a Transcorrer (Ativo Circulante)
III - Reconhecimento da receita (regime de competência):
Débito: Juros Ativos a Transcorrer (Ativo Circulante)
Crédito: Receita Financeira (Receita)
IV - Recebimento das Prestações:
Débito: Caixa ou Bancos (Ativo Circulante)
Crédito: Contas a Receber (Ativo Circulante)
Já caiu em prova! (Técnico de Apoio Especializado/Controle Interno Cargo 47-Ministério Público da União-2010-Cespe) Em uma operação
de arrendamento mercantil financeiro, ao se efetuar reconhecimento
subsequente da receita financeira pelo arrendador, deve ser adotado cálculo
que reflita a taxa de retorno periódica constante sobre o investimento líquido,
uma vez que essa taxa dever ser apropriada durante o prazo do arrendamento
em base sistemática e racional. O item está correto.
Os custos direitos iniciais envolvidos na negociação, como comissões,
honorários legais e custos internos, que sejam diretamente atribuíveis à
negociação e ao arranjo do contrato de arrendamento, serão incluídos na
mensuração inicial da conta a receber, reduzindo o valor da receita
reconhecida durante o prazo do arrendamento mercantil.
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Lançamento por ocasião do arrendamento mercantil financeiro,
considerando os custos diretos iniciais (aumentam o saldo dos valores
a receber):
Débito: Contas a Receber (Ativo Circulante/Ativo Não Circulante
Realizável a Longo Prazo)
Crédito:
Caixa
ou
Bancos
(Ativo
Circulante)
^
desembolsos
decorrentes dos custos diretos iniciais
Crédito: Bem (Ativo Não Circulante Imobilizado)
Crédito: Juros Ativos a Transcorrer (AC e ANC-RLP - Retificadora)
Gastos gerais relativos à venda, como marketing e equipe de vendas, são
excluídos do montante inicial de contas a receber, sendo considerados como
despesas, uma vez que ocorrem antes da negociação.
Lançamentos dos gastos gerais relativos à venda:
Débito: Despesas Gerais (Despesa)
Crédito: Bancos ou Caixa (Ativo Circulante)
Exemplo: Determine o lançamento na Cia. Arrendadora a ser apurado logo
após o reconhecimento contábil do contrato de arrendamento mercantil
firmado entre ela e a entidade arrendatária, segundo o qual a arrendatária se
obriga a pagar 5 prestações anuais e iguais no valor unitário de R$ 8.500,00,
mais o valor da opção de compra no montante de R$ 190,76 ao final do quinto
ano, juntamente com a última prestação anual; e a arrendadora se obriga a
entregar, nesse ato, o bem arrendado (um veículo que será utilizado para
arrendatária em suas atividades operacionais normais).
Sabe-se que:
• o contrato foi firmado em 31/12/2008;
• a primeira prestação vence em 31/12/2009 e todas as demais prestações
vencem no dia 31 de dezembro dos anos subseqüentes;
• o valor de mercado do bem arrendado, à vista, é R$ 30.000,00;
• a taxa de juros implícita no contrato é 13% ao ano.
• o Balanço Patrimonial da Cia. Arrendadora apurado em 31/12/2008
imediatamente antes de o contrato em tela ter sido reconhecido contabilmente
é o seguinte:
Ativo Circulante
20.000,00
Ativo Não Circulante - 30.000,00
Realizável a Longo Prazo
Ativo Não Circulante - 50.000,00
Imobilizado
Passivo Circulante
Passivo Não Circulante
15.000,00
25.000,00
Patrimônio Líquido
60.000,00
Ativo Circulante (Saldo Inicial) = R$ 20.000,00
Ativo Circulante da Cia. Arrendadora = ?
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Reconhecimento contábil do contrato de arrendamento mercantil (31/12/2008)
Prestações do Arrendamento = R$ 8.500,00 (5 prestações anuais e iguais)
Valor Residual = R$ 190,76 (opção de compra juntamente com a última
prestação anual)
Valor de Mercado do Bem Arrendado (à vista) = R$ 30.000,00
Taxa de Juros implícita no contrato = 13% ao ano
Arrendamento Financeiro - Arrendadora
Ano 1:
Saldo Inicial das Contas a Receber (pelo bem arrendado) = 30.000
Juros Ativos a Transcorrer = 13% x 30.000 = 3.900
Valor Total = 30.000 + 3.900 = 33.900
Primeira Prestação = 8.500
Saldo em 31/12/2009 = 33.900 - 8.500 = 25.400
Ano 2:
Saldo Inicial = 25.400
Juros Ativos a Transcorrer = 13% x 25.400 = 3.302
Valor Total = 25.400 + 3.302 = 28.702
Segunda Prestação = 8.500
Saldo em 31/12/2010 = 28.702 - 8.500 = 20.202
Ano 3:
Saldo Inicial = 20.202
Juros Ativos a Transcorrer = 13% x 20.202 = 2.626,26
Valor Total = 20.202 + 2.626,26 = 22.828,26
Terceira Prestação = 8.500
Saldo em 31/12/2011 = 22.828,26 - 8.500 = 14.328,26
Ano 4:
Saldo Inicial = 14.328,26
Juros Ativos a Transcorrer = 13% x 14.328,26 = 1.862,67
Valor Total = 14.328,26 + 1.862,67 = 16.190,93
Quarta Prestação = 8.500
Saldo em 31/12/2012 = 16.190,93 - 8.500 = 7.690,93
Ano 5:
Saldo Inicial = 7.690,93
Juros Ativos a Transcorrer = 13% x 7.690,93 = 999,82
Valor Total = 7.690,93 + 999,82 = 8.690,76
Quinta Prestação = 8.500
Saldo em 31/12/2013 = 8.690,76 - 8.500 = 190,76
Total dos Juros Ativos a Transcorrer (ANC-RLP) =
= 3.302 + 2.626,26 + 1.862,67 + 999,82 = 8.790,76
Contas a Receber (ANC-RLP) = 4 x 8.500 + 190,76 = 34.190,76
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Lançamento na Arrendadora (2008):
Débito: Contas a Receber (AC)
Débito: Contas a Receber (ANC-RLP)
Crédito: Veículo (Ativo Não Circulante - Imobilizado)
Crédito: Juros Ativos a Transcorrer (AC)
Crédito: Juros Ativos a Transcorrer (ANC-RLP)
8.500,00
34.190,76
30.000,00
3.900,00
8.790,76
Quadro resumo do arrendamento mercantil financeiro:
Arrendador
Arrendatário
- Bem arrendado será classificado - Bem arrendado registro no ativo não
como valores a receber por ocasião do circulante
imobilizado,
pelo
valor
arrendamento mercantil financeiro.
presente ou valor justo, dos dois o
menor.
- Os juros ativos a transcorrer devem
ser reconhecidos como conta redutora Reconhece,
pelo
regime
de
dos valores a receber decorrentes do competência,
as
despesas
com
arrendamento. As receitas de juros depreciação do bem.
serão apropriadas no resultado, pelo
regime de competência, durante o - Reconhece, no registro inicial, toda
período de duração do arrendamento dívida decorrente do arrendamento
mercantil financeiro.
mercantil financeiro.
- Os juros passivos a transcorrer
devem ser reconhecidos como conta
redutora da dívida do arrendamento.
As
despesas
de
juros
serão
apropriadas no resultado, pelo regime
de competência, durante o período de
duração do arrendamento mercantil
financeiro.
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9.2.1.7. Valor Justo
Neste item, vamos ver o conceito de valor justo para todos os itens do ativo.
De acordo com o § 1 o , do artigo 183 da Lei das SA, considera-se valor justo:
Matérias-primas e dos bens em almoxarifado: o preço pelo qual possam
ser repostos, mediante compra no mercado;
Estoques de mercadorias fungíveis (mercadorias idênticas, que não
podem ser diferenciadas pela simples inspeção visual) destinadas à
venda: poderão ser avaliados pelo valor de mercado, quando esse for o
costume mercantil aceito pela técnica contábil.
Bens ou direitos destinados à venda: o preço líquido de realização
mediante venda no mercado, deduzidos os impostos e demais despesas
necessárias para a venda, e a margem de lucro;
Investimentos: o valor líquido pelo qual possam ser alienados a terceiros.
Instrumentos financeiros: o valor que pode se obter em um mercado ativo,
decorrente
de
transação
não
compulsória
realizada
entre
partes
independentes; e, na ausência de um mercado ativo para um determinado
instrumento financeiro:
- o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de
outro instrumento financeiro de natureza, prazo e risco similares;
- o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos
financeiros de natureza, prazo e risco similares; ou
- o valor obtido por meio de modelos
precificação de instrumentos financeiros.
matemático-estatísticos
de
9.2.1.8. Teste de Recuperabilidade (impairment)
De acordo com a Lei das S.A., a companhia deverá efetuar, periodicamente, a
análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no
intangível, a fim de que sejam:
I - registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão
de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou
quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para
recuperação desse valor; ou
II - revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil
econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização.
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Seguem algumas definições importantes para calcular o valor recuperável:
Valor recuperável de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa é o
maior valor entre o valor líquido de venda de um ativo e seu valor em uso.
Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros estimados, que
devem resultar do uso de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa.
Valor líquido de venda é o valor a ser obtido pela venda de um ativo ou de
uma unidade geradora de caixa em transações em bases comutativas, entre
partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas estimadas de venda.
Despesas de venda ou de baixa são despesas incrementais diretamente
atribuíveis à venda ou à baixa de um ativo ou de uma unidade geradora de
caixa, excluindo as despesas financeiras e de impostos sobre o resultado
gerado.
Perda por desvalorização é o valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou
de uma unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável.
Valor contábil é o valor pelo qual um ativo está reconhecido no balanço
depois da dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou exaustão
acumulada e provisão para perdas.
Depreciação, amortização e exaustão é a alocação sistemática do valor
depreciável, amortizável e exaurível de ativos durante sua vida útil.
Valor depreciável, amortizável e exaurível é o custo de um ativo, ou outra
base que substitua o custo nas demonstrações contábeis, menos seu valor
residual.
Valor residual é o valor estimado que uma entidade obteria pela venda do
ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a
idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil.
Vida útil é:
(a) o período de tempo no qual a entidade espera usar um ativo; ou
(b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que
a entidade espera obter do ativo.
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Exemplo: Qual o valor da variação que deverá sofrer o patrimônio da Empresa
Industrial X ao efetuar, adequadamente, o lançamento contábil relativo ao
teste de recuperabilidade do equipamento Y, sabendo-se que:
1. o valor de registro original do equipamento Y é $100.000,00;
2. a depreciação acumulada do equipamento Y, até a data do teste, é
$40.000,00;
3. o valor de mercado do equipamento Y, na data do teste, é $62.000,00;
4. caso a Empresa X vendesse o equipamento Y, na data do teste, incorreria
em gastos associados a tal transação no montante de $13.000,00;
5. caso a Empresa X não vendesse o equipamento Y e o continuasse utilizando
no processo produtivo, seria capaz de produzir 10.000 unidades do produto Z
por ano pelos próximos 3 anos;
6. o preço de venda do produto Z é $10,00 por unidade;
7. os gastos médios incorridos na produção e venda de uma unidade de
produto Z é $8,00;
8. o custo de capital da Empresa X é 10% ao ano;
9. a Empresa X é sediada num paraíso fiscal; portanto, ignore qualquer tributo.
I - Cálculo do Valor Contábil do Equipamento Y:
Valor de Registro - Equipamento Y
(-) Depreciação Acumulada
Valor Contábil - Equipamento Y
100.000
(40.000)
60.000
II - Cálculo do Valor Líquido de Venda do Equipamento Y:
Valor de Mercado - Equipamento Y
(-) Gastos Incorridos na Transação de Venda
Valor Líquido de Venda
62.000
(13.000)
49.000
III - Cálculo do Valor em Uso do Equipamento Y:
I - Ano 1:
Receita Bruta de Vendas = 10.000 unidades x R$ 10,00
100.000
(-) Gastos incorridos na produção e venda = 10.000 x R$ 8,00 (80.000)
Resultado do Ano 1
20.000
Custo de Capital = 10% ao ano
Valor Presente 1 = 20.000/(1 + 10%) = 20.000/1,1 = 18.181,82
II - Ano 2:
Receita Bruta de Vendas = 10.000 unidades x R$ 10,00
100.000
(-) Gastos incorridos na produção e venda = 10.000 x R$ 8,00 (80.000)
Resultado do Ano 2
20.000
2
2
Valor Presente 2 = 20.000/(1 + 10%) = 20.000/1,1 = 16.528,93
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III - Ano 3:
Receita Bruta de Vendas = 10.000 unidades x R$ 10,00
100.000
(-) Gastos incorridos na produção e venda = 10.000 x R$ 8,00 (80.000)
Resultado do Ano 3
20.000
Valor Presente 3 = 20.000/(1 + 10%)3 = 20.000/1,1 3 = 15.026,30
Valor em Uso = 18.181,82 + 16.528,93 + 15.026,30 = 49.737,04
IV - Cálculo do Valor Recuperável:
Valor Líquido de Venda = 49.000
Valor em Uso = 49.737,04
Como o valor em uso é maior que o valor líquido de venda, o valor recuperável
será igual ao valor em uso.
Valor Recuperável = Valor em Uso = 49.737,04
V - Cálculo da Variação do Patrimônio da Empresa X:
Valor Recuperável
(-) Valor Contábil - Equipamento Y
Perda por Desvalorização
49.737,04
(60.000,00)
(10.262,96)
Constatada a perda de valor recuperável deve-se reconhecê-la imediatamente
no resultado ou como redução da reserva de reavaliação, se aplicável, que
poderá ser revertida se e quando desaparecerem as razões que levaram à sua
constituição, com exceção da perda na recuperabilidade (impairment) do ágio
pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), que não poderá ser
revertida.
Lançamento:
Perda por Desvalorização (Despesa)
a Provisão para Perda por Desvalorização (Ativo - Retificadora) 10.262,96
Já caiu em prova! (Auditor-TCM-PA-2008-FGV) A empresa Industrial J, no
ano 1, efetuou adequadamente o lançamento contábil relativo ao teste de
recuperabilidade do valor contábil de determinado equipamento, sabendo-se
que:
I - o valor do registro original desse equipamento é $ 80.000,00. A
depreciação acumulada do equipamento, até a data do teste, é $ 50.000,00;
II - o valor de mercado desse equipamento, na data do teste, é $ 32.000,00.
Caso a Empresa J vendesse o equipamento na data do teste, incorreria em
gastos associados a tal transação no montante de $ 5.000,00;
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III - caso a Empresa J não vendesse o equipamento e continuasse utilizando-o
no processo produtivo, seria capaz de produzir 5.000 unidades do produto Ju
por ano pelos próximos 4 anos (assuma que a produção anual ocorra no final
de cada ano). Ao final desse período, o equipamento se reduziria a sucata. O
preço de venda do produto Ju é $ 5,00 por unidade. Os gastos médios
incorridos na produção e venda de uma unidade de produto Ju é $ 3,00. O
custo de capital da Empresa Ju é 10% ao ano.
IV - a Empresa J é sediada num paraíso fiscal: portanto, ignore qualquer
tributo.
Segundo o CPC 01 (R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos -, indique o
valor da variação que deverá sofrer o resultado da Empresa J.
(a)
(b)
(c)
(d)
(e)
Zero.
Entre
Entre
Entre
Entre
- $ 4.000,00 e - $ 2.000,00
- $ 2.000,00 e - $ 0,01
- $ 6.000,00 e - $ 4.000,00
$ 0,01 e $ 2.000,00
I - Cálculo do Valor Contábil do Equipamento:
Valor de Registro - Equipamento
80.000
(-) Depreciação Acumulada
(50.000)
Valor Contábil - Equipamento
30.000
II - Cálculo do Valor Líquido de Venda do Equipamento:
Valor de Mercado - Equipamento
32.000
(-) Gastos Incorridos na Transação de Venda
(5.000)
Valor Líquido de Venda
27.000
III - Cálculo do Valor em Uso do Equipamento:
I - Ano 1:
Receita Bruta de Vendas = 5.000 unidades x R$ 5,00
(-) Gastos incorridos na produção e venda = 5.000 x R$ 3,00
Resultado do Ano 1
25.000
(15.000)
10.000
Custo de Capital = 10% ao ano
Valor Presente 1 = 10.000/(1 + 10%) = 10.000/1,1 = 9.090,90
II - Ano 2:
Receita Bruta de Vendas = 5.000 unidades x R$ 5,00
25.000
(-) Gastos incorridos na produção e venda = 5.000 x R$ 3,00
(15.000)
Resultado do Ano 2
10.000
2
2
Valor Presente 2 = 10.000/(1 + 10%) = 10.000/1,1 = 8.264,46
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III - Ano 3:
Receita Bruta de Vendas = 5.000 unidades x R$ 5,00
25.000
(-) Gastos incorridos na produção e venda = 5.000 x R$ 3,00
(15.000)
Resultado do Ano 3
10.000
3
3
Valor Presente 3 = 10.000/(1 + 10%) = 10.000/1,1 = 7.513,15
IV - Ano 4:
Receita Bruta de Vendas = 5.000 unidades x R$ 5,00
25.000
(15.000)
(-) Gastos incorridos na produção e venda = 5.000 x R$ 3,00
Resultado do Ano 4
10.000
4
4
Valor Presente 4 = 10.000/(1 + 10%) = 10.000/1,1 = 6.830,13
Valor em Uso = 9.090,90 + 8.264,46 + 7.513,15 + 6.830,13 = 31.698,64
IV - Cálculo do Valor Recuperável:
Valor Líquido de Venda = 27.000
Valor em Uso = 31.698,64
Como o valor em uso é maior que o valor líquido de venda:
Valor Recuperável = Valor em Uso = 31.698,64
Valor Recuperável
31.698,64
(-) Valor Contábil
(30.000)
Como o valor recuperável é maior que o valor contábil, não há ajuste a
fazer. A alternativa "a" é a correta.
9.2.2. Critérios de Avaliação de Passivos
De acordo com a Lei das S.A., no balanço, os elementos do passivo serão
avaliados de acordo com os seguintes critérios:
- as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive
Imposto sobre a Renda a pagar com base no resultado do exercício,
serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço;
Exemplo: Suponha que a empresa J4M2 tenha uma obrigação a pagar no
curto prazo (Título a Pagar), referente à compra a prazo de um Veículo, que,
na data do balanço, é de R$ 50.000,00. O lançamento, por ocasião da
aquisição, seria:
Veículo (Ativo Não Circulante - Imobilizado)
a Títulos a Pagar (Passivo Circulante)
50.000
- as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade
cambial, serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em
vigor na data do balanço;
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Exemplo: Considere que a empresa J4M2 contraiu um empréstimo no valor de
US$ 500.000,00 (quinhentos mil dólares), em 01/12/2009 (Taxa de Câmbio:
US$ 1,00 = R$ 0,90). Quando do encerramento do exercício social
(31/12/2009), a taxa de câmbio era US$ 1,00 = R$ 1,00. Efetue os
lançamentos contábeis:
I - Na aquisição do empréstimo:
Empréstimo (em Real) = 500.000 x 0,90 = 450.000
Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante)
a Empréstimos em Moeda Estrangeira (Passivo Circulante)
450.000
II - No do exercício social:
Empréstimo (em Real) = 500.000 x 1,00 = 500.000
Variação Cambial Passiva = 500.000 - 450.000 = 50.000
Variação Cambial Passiva (Despesa)
a Empréstimo em Moeda Estrangeira (Passivo Circulante)
50.000
- as obrigações, encargos e riscos classificados no passivo não
circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais
ajustados quando houver efeito relevante.
Exemplo (Compra a prazo de terreno): A empresa J4M2, em 01/07/2009
adquiriu um terreno no valor de R$ 100.000,00, como investimento, a ser
pago em 30/12/2010. Considere que os juros embutidos na operação
correspondem a R$ 3.600,00, que possuem efeito relevante e que serão
reconhecidos linearmente em função dos meses (para facilitar os cálculos).
Além disso, considere que a empresa J4M2 vendeu o terreno à vista, em
10/06/2011, por R$ 150.000,00.
Vamos efetuar os lançamentos:
I - No momento da compra do terreno (01/06/2009):
Repare que o valor presente do terreno será:
Valor da Compra a Prazo
(-) Juros na Transação
(=) Valor Presente do Terreno
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100.000
(3.600)
96.400
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Considere que o Balanço Patrimonial da empresa será produzido
31/12/2009, portanto o curto prazo (circulante) será até 31/12/2010.
em
Débito: Terreno (Ativo Não Circulante - Investimentos)
96.400
Débito: Encargos Financeiros a Transcorrer (Passivo Circulante - Retificadora)
3.600
Crédito: Financiamentos a Pagar (Passivo Circulante)
100.000
II - Apropriação mensal dos juros passivos em 2009:
Para facilitar os cálculos, o exemplo determina que o reconhecimento dos
juros será linear. Repare que o período entre a data da transação e a data do
pagamento é de 18 meses (de 01/07/2009 a 30/12/2010). Portanto, os juros
passivos mensais serão calculados da seguinte forma:
Juros Passivos (Mensal) = 3.600/18 meses = R$ 200,00 por mês
Débito: Despesas Financeiras (Despesa)
200
Crédito: Encargos Financeiros a Transcorrer (Passivo Circulante - Retificadora)
200
Portanto, de junho a dezembro de 2009 (6 meses), teríamos o lançamento
acima. O lançamento consolidado, referente a todos os meses de 2009, seria:
Débito: Despesas Financeiras (Despesa)
1.200
Débito: Encargos Financeiros a Transcorrer (Passivo Circulante - Retificadora)
1.200
III - Apuração do resultado do exercício de 2009 (considerando que não
houve outras receitas e despesa além das citadas no enunciado do exemplo):
Receita Bruta de Vendas
(-) Deduções de Vendas
(=) Receita Líquida de Vendas
(-) CMV
(=) Lucro Bruto
(-) Despesas Financeiras
(=) Prejuízo Líquido do Exercício
0
0
0
0
0
(1.200)
(1.200)
IV - No pagamento do financiamento (30/12/2010):
Débito: Financiamentos a Pagar (Passivo Circulante)
Crédito: Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante)
100.000
100.000
V - Apropriação mensal dos juros passivos em 2010:
Débito: Despesas Financeiras (Despesa)
200
Crédito: Encargos Financeiros a Transcorrer (Passivo Circulante - Retificadora)
200
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Portanto, de janeiro a dezembro de 2010 (12 meses), teríamos o lançamento
acima. O lançamento consolidado, referente a todos os meses de 2010, seria:
Débito: Despesas Financeiras (Despesa)
2.400
Débito: Encargos Financeiros a Transcorrer (Passivo Circulante - Retificadora)
2.400
VI - Apuração do resultado do exercício de 2010 (considerando que não houve
outras receitas e despesa além das citadas no enunciado do exemplo):
Receita Bruta de Vendas
(-) Deduções de Vendas
(=) Receita Líquida de Vendas
(-) CMV
(=) Lucro Bruto
(-) Despesas Financeiras
(=) Prejuízo Líquido do Exercício
0
0
0
0
0
(2.400)
(2.400)
VII - No momento da venda do terreno (10/06/2011):
Reconhecimento da receita da venda do terreno:
Débito: Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante)
Crédito: Outras Receitas (Receita)
Reconhecimento do custo do terreno:
Débito: Outras Despesas (Despesa)
Crédito: Terrenos (Ativos Não Circulante - Investimentos)
150.000
150.000
96.400
96.400
VIII - Apuração do resultado do exercício de 2011 (considerando que não
houve outras receitas e despesa além das citadas no enunciado do exemplo):
Receita Bruta de Vendas
(=) Receita Líquida de Vendas
(-) CMV
(=) Lucro Bruto
(+) Outras Receitas
(-) Outras Despesas
(=) Lucro Líquido do Exercício
0
0
0
0
0
150.000
(96.400)
53.600
O método de contabilização utilizado é o método custo amortizado, pois o valor
(encargos financeiros a apropriar) é amortizado mensalmente para uma conta
de resultado (encargos financeiros) até zerar o saldo da conta encargos
financeiros a apropriar.
Se fosse o caso, a depreciação seria calculada tendo como base de cálculo os
valores originais deduzidos dos ajustes a valor presente.
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9.3. Memorize para a Prova
Critérios de Avaliação de Ativos e Passivos
Ativo:
- Aplicações financeiras em geral destinadas à negociação
disponíveis para venda
valor justo ou valor equivalente.
ou
- Demais aplicações, direitos e títulos de crédito
custo de aquisição
ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou
contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for
inferior.
- Mercadorias e produtos de comércio da companhia, assim como
matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado
custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo
ao valor de mercado, quando este for inferior.
- Investimentos em participação no capital social de outras
sociedades, ressalvado o método de equivalência patrimonial
custo
de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na
realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como
permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem
custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas.
- Demais investimentos
custo de aquisição, deduzido de provisão
para atender às perdas prováveis na realização do seu valor, ou para
redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for
inferior.
- Direitos do Imobilizado
custo de aquisição, deduzido do saldo da
respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão.
- Direitos do Intangível
custo de aquisição deduzido do saldo da
respectiva conta de amortização.
- Elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo
ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver
efeito relevante.
- A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado
intangível
será
registrada
periodicamente
nas
contas
de
Depreciação, Amortização e Exaustão.
e
- Estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda
poderão ser
avaliados pelo valor de mercado, quando esse for o costume mercantil
aceito pela técnica contábil.
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Passivo:
- Obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive
Imposto sobre a Renda a pagar com base no resultado do exercício ^
computados pelo valor atualizado até a data do balanço.
- Obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial
convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data
do balanço.
- Obrigações, encargos e riscos classificados no passivo exigível a
longo prazo ^ ajustados ao seu valor presente, sendo os demais
ajustados quando houver efeito relevante.
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9.4. Exercícios de Fixação
1.(Técnico em Contabilidade-Ceb-2010-Funiversa) O critério de avaliação
do ativo utilizado quando se registra o valor original da transação, isto é, o
custo da empresa para adquirir um determinado ativo ou o custo dos insumos
contidos no ativo, a verificação se foram fabricados, é o custo
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
real.
histórico.
fixo real.
fixo.
real de atividade.
(Analista Contábil-Apex-2006-Funiversa)
2. De acordo com a Lei n°. 6.404/76, analise as afirmativas abaixo e assinale a
alternativa correta, quanto aos critérios de avaliação do Ativo.
I. A diminuição de valor dos elementos do ativo imobilizado será registrada
periodicamente nas contas de: a) depreciação, quando corresponder à perda
do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou
perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência; b) amortização,
quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de
direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com
existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de
utilização por prazo legal ou contratualmente limitado; c) exaustão, quando
corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo
objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa
exploração.
II. Os recursos aplicados no ativo diferido serão amortizados periodicamente,
em prazo não superior a 20 (vinte) anos, a partir do início da operação normal
ou do exercício em que passem a ser usufruídos os benefícios deles
decorrentes, devendo ser registrada a perda do capital aplicado quando
abandonados os empreendimentos ou atividades a que se destinavam, ou
comprovado que essas atividades não poderão produzir resultados suficientes
para amortizá-los.
III. Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser
avaliados pelo valor de mercado, quando esse for o costume mercantil aceito
pela técnica contábil.
(A) Apenas as afirmativas I e III estão certas.
(B) Apenas a afirmativa I está certa.
(C) Todas as afirmativas estão certas.
(D) Apenas a afirmativa III está errada.
(E) Apenas a afirmativa II está errada.
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3. De acordo com a Lei n°. 6.404/76, analise as afirmativas abaixo e assinale a
alternativa correta, quanto aos critérios de avaliação do Passivo.
I. As obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive
Imposto sobre a Renda a pagar com base no resultado do exercício serão
computados pelo valor atualizado até a data do balanço.
II. As obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial,
serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do
balanço.
III. As obrigações sujeitas à correção monetária serão atualizadas até a data
do balanço.
(A) Apenas as afirmativas I e III estão certas.
(B) Apenas a afirmativa I está certa.
(C) Todas as afirmativas estão certas.
(D) Apenas a afirmativa III está certa.
(E) Apenas a afirmativa II está errada.
4.(Analista Técnico-Controle e Fiscalização-Susep-2010-Esaf) Assinale
abaixo a opção onde consta a única assertiva que não é verdadeira neste
quesito.
a) O saldo das reservas de lucros não poderá ultrapassar o capital social. Do
cômputo desse saldo, entretanto, deverão ser excluídas as reservas para
contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar.
b) Quando o limite das reservas de lucros for atingido, a assembléia deverá
deliberar sobre a aplicação do excesso na integralização ou no aumento do
capital social ou na distribuição de dividendos.
c) A assembléia geral poderá destinar para a reserva de incentivos fiscais a
parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais
para investimentos, mas esse valor não poderá ser excluído da base de cálculo
do dividendo obrigatório.
d) Os saldos existentes nas reservas de reavaliação deverão ser mantidos até
sua efetiva realização ou estornados até o final do exercício social de 2008.
e) A legislação vigente, ao determinar a composição dos grupos do balanço,
afirma que o patrimônio líquido será dividido em capital social, reservas de
capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em
tesouraria e prejuízos acumulados.
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5.(Analista do Mercado de Capitais-CVM-2010-Esaf) As demonstrações
contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e
financeira e do desempenho da entidade. Para satisfazer a seus objetivos, as
demonstrações contábeis proporcionam informação da entidade acerca do
seguinte:
a) ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas, alterações no
capital próprio e fluxos de caixa.
b) ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas, alterações no
capital próprio e valor adicionado.
c) ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas, alterações no
capital de giro e fluxos de caixa.
d) ativos, passivos, patrimônio líquido, resultados do período, alterações no
capital de giro, fluxos de caixa e valor adicionado.
e) ativos, circulantes e não circulantes, passivos, circulantes e não circulantes,
patrimônio líquido, resultados do período, ganhos e perdas, alterações no
capital de giro próprio, fluxos de caixa e valor adicionado.
6.(Analista de Normas Contábeis e de Auditoria-CVM-2010-Esaf) A
empresa Comercial de Bolas e Balas Ltda. mandou elaborar um balancete de
verifi cação com as seguintes contas e saldos constantes do livro Razão Geral:
S a l d o s
C o n ta s
13.000,00
Caixa
2.000,00
Depreciação Acumulada
80.000,00
Títulos a Pagar
1.600,00
Salários e Ordenados
74.000,00
Bancos - Conta Movimento
14.400,00
Receitas de Serviços
16.000,00
Computadores e Periféricos
700,00
Despesas de Transporte
1.000,00
Salários a Pagar
160.000,00
Capital Social
600,00
Provisão p/Créditos de Liquidação Duvidosa
18.000,00
Capital a Realizar
10.000,00
Duplicatas Descontadas
800,00
Provisão p/FGTS
1.500,00
Aluguéis Passivos a Vencer
110.000,00
Imóveis
34.000,00
Clientes
Elaborada referida peça contábil de acordo com a solicitação, foi constatado o
fechamento do balancete com o seguinte saldo total:
a)
b)
c)
d)
e)
R$
R$
R$
R$
R$
537.600,00
268.800,00
223.300,00
233.300,00
134.400,00
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7.(Fiscal de Rendas do Estado do Rio de Janeiro-2010-FGV) No
momento da elaboração das demonstrações contábeis, o profissional de
contabilidade responsável deverá definir a estrutura do balanço patrimonial,
considerando a normatização contábil. Esse procedimento tem como objetivo
principal:
(A) aprimorar a capacidade informativa para os usuários das demonstrações
contábeis.
(B) atender às determinações das autoridades tributárias.
(C) seguir as cláusulas previstas nos contratos de financiamento com os
bancos.
(D) acompanhar as características aplicadas no setor econômico de atuação da
empresa.
(E) manter a consistência com os exercícios anteriores.
8.(Fiscal de Rendas do Estado do Rio de Janeiro-2010-FGV) A Cia Barra
Mansa apresentava os seguintes dados em relação ao seu Ativo Imobilizado:
equipamentos - custo R$10.000,00. Esses ativos entraram em operação em
01.01.2007 e têm vida útil estimada em 5 anos, sendo depreciados pelo
método linear. No início de 2010, a empresa procedeu a uma revisão dos
valores, conforme previsto no CPC 27, aprovado pelo CFC. Assim, constatou as
seguintes informações:
Valor Justo
Valor Residual
R$ 4.500,00.
R$ 4.800,00.
Analisando as informações citadas, assinale a alternativa que indique
corretamente o tratamento contábil a ser seguido, a partir de 01.01.2010.
(A) A empresa deve manter a despesa de depreciação de R$ 2.000,00 ao ano.
(B) A empresa deve acelerar a despesa de depreciação uma vez que o valor
residual aumentou.
(C) A empresa deve suspender a despesa de depreciação uma vez que o valor
residual está maior que o valor contábil.
(D) A empresa deve suspender a despesa de depreciação uma vez que o valor
justo está maior que o valor contábil.
(E) A empresa deve acelerar a despesa de depreciação uma vez que o valor
justo aumentou.
9.(Fiscal de Rendas-RJ-2008-FGV) Em consonância à Resolução CFC
921/01, determine o valor do Passivo Circulante da Cia. Arrendatária a ser
apurado logo após o reconhecimento contábil do contrato de arrendamento
mercantil firmado entre ela e a entidade arrendadora, segundo o qual a
arrendatária se obriga a pagar 5 prestações anuais e iguais no valor unitário de
R$ 8.500,00, mais o valor da opção de compra no montante de R$ 190,76 ao
final do quinto ano, juntamente com a última prestação anual; e a arrendadora
se obriga a entregar, nesse ato, o bem arrendado (um veículo que será
utilizado para arrendatária em suas atividades operacionais normais).
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Sabe-se que:
• o contrato foi firmado em 31/12/2008;
• a primeira prestação vence em 31/12/2009 e todas as demais prestações
vencem no dia 31 de dezembro dos anos subseqüentes;
• o valor de mercado do bem arrendado, à vista, é R$ 30.000,00;
• a taxa de juros implícita no contrato é 13% ao ano.
• o Balanço Patrimonial da Cia. Arrendatária apurado em 31/12/2008
imediatamente antes de o contrato em tela ter sido reconhecido contabilmente
é o seguinte:
Ativo Circulante
Realizável a Longo Prazo
Ativo Permanente
(a)
(b)
(c)
(d)
(e)
R$
R$
R$
R$
R$
20.000,00
30.000,00
50.000,00
Passivo Circulante
Exigível a Longo Prazo
Patrimônio Líquido
15.000,00
25.000,00
60.000,00
3.900,00
8.500,00
15.000,00
19.600,00
23.500,00
10.(Fiscal de Rendas-RJ-2008-FGV) Em consonância à Resolução CFC
1.110/07, determine o valor do Ativo Permanente da Cia. Churrasqueira a ser
apurado logo após o reconhecimento contábil do teste de recuperabilidade do
valor contábil do imobilizado.
Sabe-se que:
• o valor de mercado desse imobilizado, na data do teste, é $23.000,00. Caso
a Cia. Churrasqueira vendesse o equipamento, na data do teste (t), incorreria
em gastos associados a tal transação no montante de $5.000,00;
• caso a Cia. Churrasqueira não vendesse o imobilizado e continuasse
utilizando-o no processo produtivo, seria capaz de produzir mais 4.000
unidades do produto Espeto no próximo ano (t+1); 3.000 unidades do produto
Espeto em t+2; 2.000 unidades do produto Espeto em t+3; 1.000 unidades do
produto Espeto em t+4 e 500 unidades do produto Espeto em t+5. (Assuma
que a produção anual ocorra no final de cada ano.) Ao final desse período (no
final de t+5), o imobilizado poderia ser comercializado por $2.000,00, e a Cia.
Churrasqueira incorreria em gastos associados a tal transação no montante de
$400,00. O preço de venda do produto Espeto é $12,00 por unidade. Os
gastos médios incorridos na produção e venda de uma unidade de produto
Espeto é $9,50;
• a Cia. Churrasqueira é sediada num paraíso fiscal; portanto, ignore qualquer
tributo;
• o custo de capital da Cia. Churrasqueira é 20% ao ano;
• o Balanço Patrimonial da Cia. Churrasqueira apurado em 31/12/2008
imediatamente antes de o teste de recuperabilidade em tela ter sido
reconhecido contabilmente é o seguinte:
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Ativo Circulante
20.000,00 Passivo Circulante
Ativo Não Circulante
80.000,00 Passivo Não Circulante
Imobilizado bruto (custo 75.000,00
de aquisição)
(-)
Depreciação 55.000,00
acumulada do imobilizado
Outros
ativos
não 60.000,00
Patrimônio Líquido
circulantes
exceto
imobilizado
(a)
(b)
(c)
(d)
(e)
25.000,00
35.000,00
40.000,00
Maior que $19.200,00.
Entre $18.800,01 e 19.200,00.
Entre $18.400,01 e 18.800,00.
Entre $18.000,01 e 18.400,00.
Menor ou igual a $18.000,00.
11.(Analista-Controle Interno-MPU-2007-FCC-Adaptada)
ao Balanço Patrimonial, é correto afirmar:
Em relação
(A) As contas do ativo são classificadas em ordem crescente do grau de
liquidez.
(B) As contas do passivo são classificadas em ordem crescente do grau de
exigibilidade.
(C) No Ativo Imobilizado, classificam-se os bens corpóreos destinados à
manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com
essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à
companhia os benefícios, riscos e controle desses bens.
(D) No subgrupo Ativo Não Circulante - Investimentos classificam-se, entre
outras contas, as participações temporárias em outras sociedades.
(E) No Ativo Realizável a Longo Prazo classificam-se as disponibilidades, os
direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente, os estoques e as
aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte.
12.(Analista-Companhia Paraibana de Gás-2007-FCC-Adaptada) As
seguintes informações (em R$) foram extraídas das demonstrações contábeis
da Cia. Comercial do Norte, relativas ao exercício encerrado em 31-12-2006:
Capital Circulante Líquido
Capital Social
Capital de Terceiros
Capital Autorizado
Capital Social a Integralizar
Capital Total à disposição da companhia
Lucros Acumulados
Prejuízo Líquido do Exercício
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240.000,00
130.000,00
180.000,00
155.000,00
25.000,00
340.000,00
45.000,00
10.000,00
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No Balanço Patrimonial da companhia não existem contas classificadas no
Passivo Não Circulante - Receitas Diferidas. O valor do Capital Próprio da
companhia, em R$, corresponde a
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
120.000,00
140.000,00
150.000,00
155.000,00
160.000,00
13.(Auditor-TCE/SP-2008-FCC) Na identificação dos itens componentes do
Patrimônio Líquido, os valores recebidos que não transitaram pelo resultado
como receita são classificados como Reservas
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
de Capital.
para Contingências.
Estatutárias.
de Lucros a Realizar.
de Reavaliação.
Atenção: Para responder as questões de números 14 e 15 considere os dados
abaixo.
Dados da Cia Chuvisco relativos ao final do exercício de 2006.
Saldos finais constantes do Balancete de Verificação de 31.12.2006 (em R$)
II. Segundo informações adicionais do departamento de contabilidade, a
diretoria da empresa antes da elaboração de suas demonstrações deve ainda
considerar, os seguintes itens:
• Ajustes finais relativos à Imposto de Renda e demais Contribuições no valor
de R$ 8.000 e R$ 2.000 para Participações da Diretoria nos Lucros.
• Do lucro líquido do exercício devem ser distribuídos ainda 25% para a
remuneração dos acionistas e calculada a Reserva Legal.
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14.(Analista Judiciário-Contabilidade-TRE/PB-2007-FCC) O valor das
fontes totais de recursos é:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
1.472.900
977.400
495.500
277.500
218.000
15.(Analista Judiciário-Contabilidade-TRE/PB-2007-FCC-Adaptada) O
valor dos Ativos Não Circulantes da empresa é:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
1.287.700
1.080.700
756.700
342.700
324.700
16.(Assessor-Contadoria-TRF/RS-2008-FCC) A Cia. Cruzeiro do Norte
contratou uma apólice de seguro contra incêndio, para suas instalações
comerciais, cujo prêmio era de R$ 28.800,00, com vigência de três anos, a
partir de 1o de março de 2006. Deverá figurar, na rubrica Despesas do
Exercício Seguinte, do balanço patrimonial da sociedade do final de
31/12/2006, relativamente a esse gasto, a importância, em R$, de
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
8.000,00
9.600,00
17.600,00
19.200,00
20.800,00
17.(Analista
Judiciário-Contabilidade-TRT-2R-2008-FCC-Adaptada)
No Balanço Patrimonial da Cia. Esperança, relativo ao ano-calendário
encerrado em 31/12/2007, o valor do Ativo Circulante foi exatamente igual ao
do Passivo Circulante e o valor do Ativo Não Circulante (Investimentos,
Imobilizado e Intangível) foi exatamente o dobro do Patrimônio Líquido. O
valor do Ativo Não Circulante "Realizável a Longo Prazo" correspondeu a R$
100.000,00; o do Passivo Não Circulante "Longo Prazo", a R$ 250.000,00 e o
grupo de Passivo Não Circulante "Receitas Diferidas", a R$ 250.000,00. Com
esses dados, é correto concluir que o total do Ativo Não Circulante
(Investimentos, Imobilizado e Intangível) da entidade em 31/12/2007 era, em
R$, de
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
1.100.000,00.
1.000.000,00.
800.000,00.
600.000,00.
400.000,00.
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18.(Auditor-Fiscal Tributário Municipal-SP-2007-FCC-Adaptada)
A
Cia. Beta possui bens e direitos no valor total de R$ 1.750.000,00, em
31.12.2005. Sabendo-se que, nessa mesma data, inexistem Passivo Não
Circulante "Receitas Diferidas" e que o Passivo Exigível da companhia
representa 2/5 (dois quintos) do valor do Patrimônio Líquido, este último
corresponde a, em R$:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
1.373.000,00
1.250.000,00
1.050.000,00
750.000,00
500.000,00
19.(Auditor-Fiscal Tributário Municipal-SP-2007-FCC) Uma companhia
contratou, em 01.09.2005, um seguro contra incêndio para sua fábrica, com
prazo de três anos e vigência imediata, tendo pago, pela respectiva apólice, a
importância de R$ 115.200,00. Em 31.12.2005, deverá constar no grupo do
Ativo Circulante, do Balanço Patrimonial da companhia, como despesa do
exercício seguinte, a importância correspondente a, em R$:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
38.400,00
32.000,00
25.600,00
19.200,00
12.800,00
20.(Auditor-Fiscal Tributário Municipal-SP-2007-FCC)
Considere as
seguintes informações extraídas da contabilidade da Cia. Moinho de Ouro,
relativas ao exercício findo em 31.12.2005:
Lucro líquido do exercício
Resultado positivo na equivalência patrimonial
Lucro com realização financeira a ocorrer em 2007
340.000,00
169.000,00
13.000,00
Se o dividendo obrigatório da companhia, calculado de acordo com o disposto
na Lei das Sociedades por Ações, for de R$ 166.000,00, ela poderá constituir
reserva de lucros a realizar no valor de, em R$:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
1.000,00
4.500,00
8.000,00
16.500,00
21.000,00
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21.(Técnico Superior-Análise Contábil-PGE/RJ-2009-FCC) Considere os
dados abaixo.
Imóvel Fabril
R$ 15.000,00
Seguros anuais pagos antecipadamente
R$ 6.000,00
Venda de Mercadorias
R$ 5.000,00
Contas a Receber
R$ 6.000,00
Ações de Coligadas
R$ 35.000,00
Caixa
R$ 8.000,00
Bancos Conta Movimento
R$ 50.000,00
Marcas e Patentes - Intangível
R$ 9.000,00
O valor do Ativo Circulante é
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
R$
R$
R$
R$
R$
78.000,00
70.000,00
68.000,00
63.000,00
53.000,00
22.(Técnico
Superior-Análise
ContábilPGE-RJ-2009-FCC)
Uma
empresa comercial classifica como Disponibilidades o seguinte grupo de
contas:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Caixa, Aplicações de Liquidez Imediata e Clientes.
Caixa, Bancos e Investimentos Permanentes.
Caixa, Bancos e Duplicatas a Receber.
Caixa, Bancos e Aplicações de Liquidez Imediata.
Clientes, Estoques e Bancos Conta Movimento.
23.(Técnico Superior-Análise Contábil- PGE/RJ-2009-FCC) Compõem
parte da Demonstração do Resultado do Exercício:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Estoques, Vendas e Despesas Administrativas.
Vendas, Despesas Administrativas e Clientes.
Vendas, Custo da Mercadoria Vendida e Despesas Financeiras.
Vendas, Depreciação Acumulada e Fornecedores.
Despesas Financeiras, Depreciação Acumulada e Despesas de Vendas.
(Ciências Contábeis-Oficial Técnico de Inteligência-Abin-2010-Cespe)
24 A determinação do custo inicial do direito de uso de uma propriedade, para
investimento obtido por meio de um arrendamento financeiro, deve ser feita
pelo menor entre o valor justo do direito de uso sobre a propriedade e o valor
dos pagamentos mínimos do arrendamento.
25 A contabilização do ativo intangível baseia-se na sua vida útil e,
consequentemente, um intangível com vida útil definida deve ser amortizado
periodicamente, o que não se aplica nos casos de intangíveis com vida útil
indefinida, que não chegam a ser reconhecidos no balanço patrimonial.
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Em cada um dos itens seguintes, é apresentada uma situação hipotética que
não está relacionada com combinações de negócios, seguida de uma assertiva
a ser julgada.
26 Diante dos testes para a recuperabilidade de seus ativos, determinada
entidade levou em conta a possibilidade de uma futura reorganização. As
estimativas do valor em uso foram de R$ 7 milhões, caso excluída a receita
marginal advinda da reorganização, e R$ 10 milhões, incluindo tal receita. A
entidade não encontrou mercado ativo para sua unidade geradora de caixa. O
valor contábil líquido da unidade geradora de caixa estava registrado como R$
8 milhões. Nessa situação, não houve perda a ser contabilizada relacionada à
unidade geradora de caixa.
27 Ao realizar os testes para a recuperabilidade de seus ativos, determinada
entidade realizou as estimativas para o valor recuperável de sua unidade
geradora de caixa, encontrando um valor realizável líquido de R$ 3,5 milhões e
um valor de uso de R$ 3 milhões. O valor contábil líquido da unidade geradora
de caixa está registrado como R$ 4 milhões. Nessa situação, a entidade deverá
reconhecer uma perda ao valor recuperável de R$ 1 milhão.
28 Determinada entidade, ao realizar os testes para a recuperabilidade de
seus ativos, não encontrou mercado ativo para sua unidade geradora de caixa,
estimando, porém, que o correspondente valor em uso era de R$ 10 milhões.
O valor contábil líquido da unidade geradora de caixa registrava R$ 12 milhões.
Nessa situação, a entidade deveria reconhecer o fato com reduções no ativo e
no resultado do período pelo valor da diferença de R$ 2 milhões.
29 O critério para avaliação de elementos do passivo não circulante —
obrigações, encargos e riscos — é o método de ajuste ao valor presente,
apenas se houver efeito relevante no resultado.
30 A companhia aberta que tiver mais de 30% do valor do seu patrimônio
líquido representado por investimentos em sociedades controladas deverá
elaborar e divulgar, juntamente com suas demonstrações financeiras,
demonstrações consolidadas.
(Analista de Contabilidade-Perito-Cargo 9-Ministério Público da União2010-Cespe)
31 O valor justo das aplicações em instrumentos financeiros, na ausência de
mercado ativo, é obtido por meio do cálculo do valor líquido atual dos fluxos de
caixa futuros de instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares.
32 A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível da
companhia deve ser registrada periodicamente nas contas de depreciação, de
amortização ou de exaustão, sendo vedada qualquer alteração nos critérios
utilizados para a determinação da vida útil econômica estimada do bem e para
o cálculo da redução de valor a contabilizar.
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33(Analista de Controle Interno-Cargo 10-Ministério Público da União2010-Cespe) Determinado ativo imobilizado apresentou resultado econômico
pior que o esperado. A empresa estimou, com base em estudo técnico, que o
valor contábil líquido era maior que o valor recuperável. Nessa situação, no
balanço patrimonial, o valor do imobilizado deve ser reduzido pelas perdas
estimadas por valor não recuperável.
(Técnico de Apoio Especializado/Controle Interno - Cargo 47 Ministério Público da União - 2010 - Cespe)
34 Os ativos intangíveis com vida útil definida, embora sejam objeto de
amortização periódica em resultado para reconhecimento de sua realização
contábil, estão sujeitos à avaliação do seu valor de recuperação.
35 A entidade deve avaliar a recuperabilidade de seus ativos financeiros ao
final do exercício; assim, a entidade deve avaliar, na data de cada balanço
geral, se existe ou não qualquer prova objetiva de que um ativo financeiro, ou
um grupo de ativos financeiros, esteja sujeito a perda recuperável.
36.(Fiscal da Receita Estadual-AP-2010-FGV) As regras contábeis e
societárias vigentes, preceituam que as obrigações, os encargos e os riscos
classificados no Passivo Não-Circulante serão ajustados:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
com base na taxa Selic.
na expectativa de pagamentos futuros.
ao seu valor presente.
na expectativa do valor futuro.
na avaliação proporcional do ativo.
37.(Contador
Junior-Petrobras-Biocombustível-2010-Cesgranrio)
A
Comercial de Máquinas Pesadas S.A. vendeu uma máquina nas seguintes
condições: entrada R$ 500.000,00 e mais duas parcelas anuais iguais e
sucessivas no valor de R$ 968.000,00 cada uma. Admita a inexistência de
impostos e que a taxa de juros para a empresa, na data da venda, seja de
10% ao ano. O valor da receita de venda da máquina a ser contabilizado no
ato da venda, em reais, é
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
500.000,00
1.468.000,00
2.180.000,00
2.268.000,00
2.436.000,00
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38.(Contador Junior-Petrobras-2010-Cesgranrio) A Lei no 6.404/76, das
Sociedades Anônimas, com as alterações das Leis nos 11.638/07 e 11.941/09
determina que os elementos do passivo que devem ser avaliados a valor
presente no balanço são as(os)
(A) obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial.
(B) obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante.
(C) obrigações, os encargos e os riscos conhecidos e calculáveis, inclusive o
imposto sobre a renda a pagar.
(D) reversões de reservas e o lucro líquido do exercício.
(E) ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do saldo inicial.
39.(Contador-Petrobras-2011-Cesgranrio)A Companhia Máquinas Pesadas
Supimpa S/A vendeu um equipamento pesado nas seguintes condições:
•
•
•
•
Valor da venda: R$ 22.500.000,00
Entrada 20% e o restante em 3 parcelas anuais iguais e sucessivas
Juros na data da operação: 10% ao ano
Tabela das taxas de desconto a 10% ao ano:
Período 0
1,00000
Período 1
0,90909
Período 2
0,82645
Período 3
0,75131
Período 4
0,68301
Considerando-se o disposto no CPC 12 - Ajuste a Valor Presente -, o valor da
receita da Companhia Supimpa, apurado no mesmo dia da venda desse
equipamento, em reais, é
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
4.090.905,00
4.500.000,00
19.421.100,00
20.454.525,00
22.500.000,00
40.(Contador Junior-Área Contábil-Transpetro-2011-Cesgranrio) Com o
crescimento da carteira de pedidos, uma indústria precisou fazer o
arrendamento mercantil de uma máquina nas seguintes condições:
Quantidade de prestações mensais
Valor de entrada
Valor de cada prestação, vencível ao final de cada mês
Juros contratuais, incluídos no contrato
Valor residual a ser pago junto com a 36 a prestação
Juros do contrato = total do 1o ano
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36
Sem entrada
R$ 1.500,00
1,02% ao mês
R$ 145,00
R$ 4.797,00
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Juros do contrato = total do 2^ ano
R$ 3.087,00
o
Juros do contrato = total do 3 ano
R$ 1.155,00
Valor dessa
48.550,00
máquina
para
pagamento
à vista,
no
dia
da
operação
R$
O contador, ao analisar criteriosamente as características desse contrato do
arrendamento mercantil, concluiu tratar-se da modalidade de arrendamento
mercantil financeiro.
Considerando-se a decisão do contador e adotando-se exclusivamente os
valores informados e a boa técnica contábil, o valor registrado da máquina no
Ativo, em reais, é
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
45.106,00
48.550,00
49.903,00
50.348.00
54.000,00
41.(Contador Junior-Petrobras-2011-Cesgranrio) Segundo o CPC 06, a
diferença entre arrendamento mercantil financeiro e operacional é que,
enquanto o arrendamento mercantil financeiro transfere de forma substancial
os riscos e benefícios inerentes à propriedade, o arrendamento mercantil
operacional
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
transfere apenas os benefícios.
transfere apenas os riscos.
transfere apenas a enfiteuse.
não realiza essa transferência.
equivale a uma venda a prazo.
42.(Analista Judiciário-Área Apoio Especializado-Contadoria-TRF 1R2011-FCC) Uma operação de arrendamento mercantil efetuada no prazo de
cinco anos, na qual identifica-se a transferência substancial dos riscos e
benefícios inerentes ao bem objeto do contrato, cuja propriedade será
transferida ao arrendatário no final do contrato, deverá ser registrada
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
em conta do Imobilizado.
como uma Despesa Diferida.
no Realizável de Longo Prazo.
em conta de Ajustes Patrimoniais.
como item do Ativo Diferido.
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GABARITO:
1 - B
2 - E
3 - C
4 - C
5 - A
6 - B
7 - A
8 - C
9 - D
10 - Anulada
11 - C
12 - E
13 - A
14 - A
15 - B
16 - B
17 - C
18 - B
19 - A
20 - C
21 - B
22 - D
23 - C
24 - Errado
25 - Errado
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
-
Errado
Errado
Certo
Errado
Certo
Certo
Errado
Certo
Certo
Certo
C
C
B
C
A
D
A
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9.5. Resolução dos Exercícios de Fixação
1.(Técnico em Contabilidade-Ceb-2010-Funiversa) O critério de avaliação
do ativo utilizado quando se registra o valor original da transação, isto é, o
custo da empresa para adquirir um determinado ativo ou o custo dos insumos
contidos no ativo, a verificação se foram fabricados, é o custo
(A)
(B)
(C)
(D)
real.
histórico.
fixo real.
fixo.
(E) real de atividade.
Resolução
Relembrando (Resolução n o 750/93):
Art. 7° O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os
componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos
valores originais das transações, expressos em moeda nacional.
§ 1° As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus
distintos e combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas:
I - Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a
serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos
recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos
são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca
da obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou
equivalentes de caixa, os quais serão necessários para liquidar o passivo
no curso normal das operações; e
II - Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os
componentes patrimoniais,
ativos
e passivos,
podem
sofrer variações
decorrentes dos seguintes fatores:
a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa
ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses
ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no
período
das
demonstrações
contábeis.
Os
passivos
são
reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa,
não
descontados,
que
seriam
necessários para
liquidar a
obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis;
b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou
equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em
uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em
caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam
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pagos para liquidar as correspondentes obrigações
normal das operações da Entidade;
no
curso
c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente,
descontado do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se
espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da
Entidade.
Os passivos
são
mantidos pelo
valor presente,
descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se
espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal
das operações da Entidade;
d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou
um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a
isso, em uma transação sem favorecimentos; e
e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder
aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos
registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal
dos valores dos componentes patrimoniais.
§ 2° São resultantes da adoção da atualização monetária:
I - a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não
representa unidade constante em termos do poder aquisitivo;
II - para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das
transações originais, é necessário atualizar sua expressão formal em moeda
nacional, a fim de que permaneçam substantivamente corretos os valores dos
componentes patrimoniais e, por consequência, o do Patrimônio Líquido; e
III - a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão
somente o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante
a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variação do
poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período.
Portanto, o critério de avaliação do ativo utilizado quando se registra o
valor original da transação, isto é, o custo da empresa para adquirir
um determinado ativo ou o custo dos insumos contidos no ativo, a
verificação se foram fabricados, é o custo histórico.
GABARITO: B
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(Analista Contábil-Apex-2006-Funiversa)
2. De acordo com a Lei n°. 6.404/76, analise as afirmativas abaixo e assinale a
alternativa correta, quanto aos critérios de avaliação do Ativo.
I. A diminuição de valor dos elementos do ativo imobilizado será registrada
periodicamente nas contas de: a) depreciação, quando corresponder à perda
do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou
perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência; b) amortização,
quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de
direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com
existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de
utilização por prazo legal ou contratualmente limitado; c) exaustão, quando
corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo
objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa
exploração.
II. Os recursos aplicados no ativo diferido serão amortizados periodicamente,
em prazo não superior a 20 (vinte) anos, a partir do início da operação normal
ou do exercício em que passem a ser usufruídos os benefícios deles
decorrentes, devendo ser registrada a perda do capital aplicado quando
abandonados os empreendimentos ou atividades a que se destinavam, ou
comprovado que essas atividades não poderão produzir resultados suficientes
para amortizá-los.
III. Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser
avaliados pelo valor de mercado, quando esse for o costume mercantil aceito
pela técnica contábil.
(A) Apenas as afirmativas I e III estão certas.
(B) Apenas a afirmativa I está certa.
(C) Todas as afirmativas estão certas.
(D) Apenas a afirmativa III está errada.
(E) Apenas a afirmativa II está errada.
Resolução
I. A diminuição de valor dos elementos do ativo imobilizado será registrada
periodicamente nas contas de: a) depreciação, quando corresponder à perda
do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou
perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência; b) amortização,
quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de
direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com
existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de
utilização por prazo legal ou contratualmente limitado; c) exaustão, quando
corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo
objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa
exploração.
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De acordo com o § 2o do artigo 183 da Lei das S.A.:
§ 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível
será registrada periodicamente nas contas de:
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que
têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade
por uso, ação da natureza ou obsolescência;
b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital
aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou
comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração
limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou
contratualmente limitado;
c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua
exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou
florestais, ou bens aplicados nessa exploração. O item está CORRETO.
II. Os recursos aplicados no ativo diferido serão amortizados periodicamente,
em prazo não superior a 20 (vinte) anos, a partir do início da operação normal
ou do exercício em que passem a ser usufruídos os benefícios deles
decorrentes, devendo ser registrada a perda do capital aplicado quando
abandonados os empreendimentos ou atividades a que se destinavam, ou
comprovado que essas atividades não poderão produzir resultados suficientes
para amortizá-los.
Com as alterações trazidas pela Lei no 11.941/09, não há mais ativo diferido. O
item está INCORRETO.
III. Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser
avaliados pelo valor de mercado, quando esse for o costume mercantil aceito
pela técnica contábil.
De acordo com o § 4o do artigo 183 da Lei das S.A.:
§ 4° Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão
ser avaliados pelo valor de mercado, quando esse for o costume
mercantil aceito pela técnica contábil. O item está CORRETO.
GABARITO: E
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3. De acordo com a Lei n°. 6.404/76, analise as afirmativas abaixo e assinale a
alternativa correta, quanto aos critérios de avaliação do Passivo.
I. As obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive
Imposto sobre a Renda a pagar com base no resultado do exercício serão
computados pelo valor atualizado até a data do balanço.
II. As obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial,
serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do
balanço.
III. As obrigações sujeitas à correção monetária serão atualizadas até a data
do balanço.
(A) Apenas as afirmativas I e III estão certas.
(B) Apenas a afirmativa I está certa.
(C) Todas as afirmativas estão certas.
(D) Apenas a afirmativa III está certa.
(E) Apenas a afirmativa II está errada.
Resolução
De acordo com o artigo 184 da Lei das S.A.:
Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com
os seguintes critérios:
I - as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis,
inclusive Imposto sobre a Renda a pagar com base no resultado do
exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do
balanço;
II - as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade
cambial, serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em
vigor na data do balanço;
III - as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo
não circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais
ajustados quando houver efeito relevante.
Portanto, todos os itens estão CORRETOS.
GABARITO: C
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4.(Analista Técnico-Controle e Fiscalização-Susep-2010-Esaf) Assinale
abaixo a opção onde consta a única assertiva que não é verdadeira neste
quesito.
a) O saldo das reservas de lucros não poderá ultrapassar o capital social. Do
cômputo desse saldo, entretanto, deverão ser excluídas as reservas para
contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar.
b) Quando o limite das reservas de lucros for atingido, a assembléia deverá
deliberar sobre a aplicação do excesso na integralização ou no aumento do
capital social ou na distribuição de dividendos.
c) A assembléia geral poderá destinar para a reserva de incentivos fiscais a
parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais
para investimentos, mas esse valor não poderá ser excluído da base de cálculo
do dividendo obrigatório.
d) Os saldos existentes nas reservas de reavaliação deverão ser mantidos até
sua efetiva realização ou estornados até o final do exercício social de 2008.
e) A legislação vigente, ao determinar a composição dos grupos do balanço,
afirma que o patrimônio líquido será dividido em capital social, reservas de
capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em
tesouraria e prejuízos acumulados.
Resolução
a) O saldo das reservas de lucros não poderá ultrapassar o capital social. Do
cômputo desse saldo, entretanto, deverão ser excluídas as reservas para
contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar. CORRETA.
b) Quando o limite das reservas de lucros for atingido, a assembléia deverá
deliberar sobre a aplicação do excesso na integralização ou no aumento do
capital social ou na distribuição de dividendos. CORRETA.
Art. 199 da Lei das SA. O saldo das reservas de lucros, exceto as para
contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá
ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a assembléia deliberará
sobre aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social
ou na distribuição de dividendos
c) A assembléia geral poderá destinar para a reserva de incentivos fiscais a
parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais
para investimentos, mas esse valor não poderá ser excluído da base de cálculo
do dividendo obrigatório. INCORRETA.
Art. 195-A.
A assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de
administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro
líquido decorrente de doações ou
subvenções governamentais
para
investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo
obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta Lei).
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d) Os saldos existentes nas reservas de reavaliação deverão ser mantidos até
sua efetiva realização ou estornados até o final do exercício social de 2008.
CORRETA.
Art. 6 o , da Lei no 11.638/07 Os saldos existentes nas reservas de reavaliação
deverão ser mantidos até a sua efetiva realização ou estornados até o final do
exercício social em que esta Lei entrar em vigor.
e) A legislação vigente, ao determinar a composição dos grupos do balanço,
afirma que o patrimônio líquido será dividido em capital social, reservas de
capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em
tesouraria e prejuízos acumulados. CORRETA.
Art. 178, III, da Lei das SA - patrimônio líquido, dividido em capital social,
reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações
em tesouraria e prejuízos acumulados.
GABARITO: C
5.(Analista do Mercado de Capitais-CVM-2010-Esaf) As demonstrações
contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e
financeira e do desempenho da entidade. Para satisfazer a seus objetivos, as
demonstrações contábeis proporcionam informação da entidade acerca do
seguinte:
a) ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas, alterações no
capital próprio e fluxos de caixa.
b) ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas, alterações no
capital próprio e valor adicionado.
c) ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas e despesas, alterações no
capital de giro e fluxos de caixa.
d) ativos, passivos, patrimônio líquido, resultados do período, alterações no
capital de giro, fluxos de caixa e valor adicionado.
e) ativos, circulantes e não circulantes, passivos, circulantes e não circulantes,
patrimônio líquido, resultados do período, ganhos e perdas, alterações no
capital de giro próprio, fluxos de caixa e valor adicionado.
Resolução
De acordo com a Deliberação CVM no 595/09, alterada pela Deliberação CVM
no 624/10, e a Resolução CFC no 1.185/09, alterada pela Resolução CFC no
1.273/10, que aprovaram o Pronunciamento Técnico CPC 26 que dispõe sobre
a apresentação das demonstrações contábeis:
As demonstrações contábeis proporcionam informação da entidade
acerca do seguinte:
- ativos;
- passivos;
- patrimônio líquido;
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- receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas;
- alterações no capital
próprio mediante integralizações
proprietários e distribuições a eles; e
- fluxos de caixa.
GABARITO: A
dos
6.(Analista de Normas Contábeis e de Auditoria-CVM-2010-Esaf) A
empresa Comercial de Bolas e Balas Ltda. mandou elaborar um balancete de
verificação com as seguintes contas e saldos constantes do livro Razão Geral:
S a l d o s
C o n ta s
13.000,00
Caixa
2.000,00
Depreciação Acumulada
80.000,00
Títulos a Pagar
1.600,00
Salários e Ordenados
74.000,00
Bancos - Conta Movimento
14.400,00
Receitas de Serviços
16.000,00
Computadores e Periféricos
700,00
Despesas de Transporte
1.000,00
Salários a Pagar
160.000,00
Capital Social
600,00
Provisão p/Créditos de Liquidação Duvidosa
18.000,00
Capital a Realizar
10.000,00
Duplicatas Descontadas
800,00
Provisão p/FGTS
1.500,00
Aluguéis Passivos a Vencer
110.000,00
Imóveis
34.000,00
Clientes
Elaborada referida peça contábil de acordo com a solicitação, foi constatado o
fechamento do balancete com o seguinte saldo total:
a)
b)
c)
d)
e)
R$
R$
R$
R$
R$
537.600,00
268.800,00
223.300,00
233.300,00
134.400,00
Resolução
Caixa
Depreciação Acumulada
Títulos a Pagar
Salários e Ordenados
Bancos - Conta Movimento
Receitas de Serviços
Computadores e Periféricos
Despesas de Transporte
Salários a Pagar
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13.000,00 - D
2.000,00 - C
80.000,00 - C
1.600,00 • D
74.000,00 - D
14.400,00 - C
16.000,00 - D
700,00 - D
1.000,00 - C
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Capital Social
160.000,00 - C
Provisão p/Créditos de Liquidação Duvidosa
600,00 - C
Capital a Realizar
18.000,00 - D
Duplicatas Descontadas
10.000,00 - C
Provisão p/FGTS
800,00 - C
Aluguéis Passivos a Vencer
1.500,00 - D
Imóveis
110.000,00 - D
Clientes
34.000,00 - D
Total de Saldo Devedores = Credores = 268.800
GABARITO: B
7.(Fiscal de Rendas do Estado do Rio de Janeiro-2010-FGV) No
momento da elaboração das demonstrações contábeis, o profissional de
contabilidade responsável deverá definir a estrutura do balanço patrimonial,
considerando a normatização contábil. Esse procedimento tem como objetivo
principal:
(A) aprimorar a capacidade informativa para os usuários das demonstrações
contábeis.
(B) atender às determinações das autoridades tributárias.
(C) seguir as cláusulas previstas nos contratos de financiamento com os
bancos.
(D) acompanhar as características aplicadas no setor econômico de atuação da
empresa.
(E) manter a consistência com os exercícios anteriores.
Resolução
As demonstrações contábeis são preparadas e apresentadas para usuários
externos em geral, tendo em vista suas finalidades distintas e necessidades
diversas. Governos, órgãos reguladores ou autoridades fiscais, por exemplo,
podem especificamente determinar exigências para atender a seus próprios
fins. Essas exigências, no entanto, não devem afetar as demonstrações
contábeis preparadas segundo esta Estrutura Conceitual.
Demonstrações contábeis preparadas sob a égide desta Estrutura Conceitual
objetivam fornecer informações que sejam úteis na tomada de decisões
e avaliações por parte dos usuários em geral, não tendo o propósito de
atender finalidade ou necessidade específica de determinados grupos
de usuários.
GABARITO: A
8.(Fiscal de Rendas do Estado do Rio de Janeiro-2010-FGV) A Cia Barra
Mansa apresentava os seguintes dados em relação ao seu Ativo Imobilizado:
equipamentos - custo R$10.000,00. Esses ativos entraram em operação em
01.01.2007 e têm vida útil estimada em 5 anos, sendo depreciados pelo
método linear. No início de 2010, a empresa procedeu a uma revisão dos
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valores, conforme previsto no CPC 27, aprovado pelo CFC. Assim, constatou as
seguintes informações:
Valor Justo
Valor Residual
R$ 4.500,00.
R$ 4.800,00.
Analisando as informações citadas, assinale a alternativa que indique
corretamente o tratamento contábil a ser seguido, a partir de 01.01.2010.
(A) A empresa deve manter a despesa de depreciação de R$ 2.000,00 ao ano.
(B) A empresa deve acelerar a despesa de depreciação uma vez que o valor
residual aumentou.
(C) A empresa deve suspender a despesa de depreciação uma vez que o valor
residual está maior que o valor contábil.
(D) A empresa deve suspender a despesa de depreciação uma vez que o valor
justo está maior que o valor contábil.
(E) A empresa deve acelerar a despesa de depreciação uma vez que o valor
justo aumentou.
Resolução
I - Cálculo da Depreciação Acumulada:
Data de Aquisição do Equipamento = 01/01/2007
Custo de Aquisição = R$ 10.000,00
Data do Cálculo = 01/01/2010
Período = 3 anos
Vida Útil Estimada = 5 anos
Taxa de Depreciação Anual = 1/Vida Útil = 1/5 = 20% ao ano
Depreciação Acumulada = Taxa x Período x Base de Cálculo
Depreciação Acumulada = 20% x 3 x 10.000 = 6.000
II - Cálculo do Valor Contábil do Equipamento:
Valor de Registro
10.000
(-) Depreciação Acumulada
(6.000)
Valor Contábil do Equipamento
4.000
No início de 2010, a empresa procedeu a uma revisão dos valores. Como o
valor residual (R$ 4.800,00) é maior que o valor contábil, a empresa deve
suspender a despesa com depreciação.
GABARITO: C
9.(Fiscal de Rendas-RJ-2008-FGV) Em consonância à Resolução CFC
921/01, determine o valor do Passivo Circulante da Cia. Arrendatária a ser
apurado logo após o reconhecimento contábil do contrato de arrendamento
mercantil firmado entre ela e a entidade arrendadora, segundo o qual a
arrendatária se obriga a pagar 5 prestações anuais e iguais no valor unitário de
R$ 8.500,00, mais o valor da opção de compra no montante de R$ 190,76 ao
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final do quinto ano, juntamente com a última prestação anual; e a arrendadora
se obriga a entregar, nesse ato, o bem arrendado (um veículo que será
utilizado para arrendatária em suas atividades operacionais normais).
Sabe-se que:
• o contrato foi firmado em 31/12/2008;
• a primeira prestação vence em 31/12/2009 e todas as demais prestações
vencem no dia 31 de dezembro dos anos subseqüentes;
• o valor de mercado do bem arrendado, à vista, é R$ 30.000,00;
• a taxa de juros implícita no contrato é 13% ao ano.
• o Balanço Patrimonial da Cia. Arrendatária apurado em 31/12/2008
imediatamente antes de o contrato em tela ter sido reconhecido contabilmente
é o seguinte:
Ativo Circulante
Realizável a Longo Prazo
Ativo Permanente
(a)
(b)
(c)
(d)
(e)
R$
R$
R$
R$
R$
20.000,00
30.000,00
50.000,00
Passivo Circulante
Exigível a Longo Prazo
Patrimônio Líquido
15.000,00
25.000,00
60.000,00
3.900,00
8.500,00
15.000,00
19.600,00
23.500,00
Resolução
Passivo Circulante (Saldo Inicial) = R$ 15.000,00
Passivo Circulante da Cia. Arrendatária = ?
Reconhecimento contábil do contrato de arrendamento mercantil (31/12/2008)
Prestações do Arrendamento = R$ 8.500,00 (5 prestações anuais e iguais)
Valor Residual = R$ 190,76 (opção de compra juntamente com a última
prestação anual)
Valor de Mercado do Bem Arrendado (à vista) = R$ 30.000,00
Taxa de Juros implícita no contrato = 13% ao ano
Arrendamento Financeiro
Questão muito interessante, pois, além do arrendamento financeiro, ainda
temos que considerar os juros do período.
Ano 1:
Saldo Inicial = 30.000
Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 30.000 = 3.900
Valor Total = 30.000 + 3.900 = 33.900
Primeira Prestação = 8.500
Saldo em 31/12/2009 = 33.900 - 8.500 = 25.400
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Aumento do Passivo Circulante:
Saldo Inicial - Passivo Circulante
15.000
(+) Prestação a Pagar (31/12/2009)
8.500
(-) Juros Passivos a Transcorrer
(3.900)
Saldo Final do Passivo Circulante
19.600
Continuando a resolução, para fins didáticos:
Ano 2:
Saldo Inicial = 25.400
Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 25.400 = 3.302
Valor Total = 25.400 + 3.302 = 28.702
Segunda Prestação = 8.500
Saldo em 31/12/2010 = 28.702 - 8.500 = 20.202
Ano 3:
Saldo Inicial = 20.202
Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 20.202 = 2.626,26
Valor Total = 20.202 + 2.626,26 = 22.828,26
Terceira Prestação = 8.500
Saldo em 31/12/2011 = 22.828,26 - 8.500 = 14.328,26
Ano 4:
Saldo Inicial = 14.328,26
Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 14.328,26 = 1.862,67
Valor Total = 14.328,26 + 1.862,67 = 16.190,93
Quarta Prestação = 8.500
Saldo em 31/12/2012 = 16.190,93 - 8.500 = 7.690,93
Ano 5:
Saldo Inicial = 7.690,93
Juros Passivos a Transcorrer = 13% x 7.690,93 = 999,82
Valor Total = 7.690,93 + 999,82 = 8.690,76
Quarta Prestação = 8.500
Saldo em 31/12/2013 = 8.690,76 - 8.500 = 190,76
Total dos Juros Passivos a Transcorrer (PNC) =
= 3.302 + a2.626,26
+ 1.862,67
+ 999,82
= 8.790,76
Prestações
Pagar (PNC)
= 4 x 8.500
+ 190,76
= 34.190,76
Lançamento na Arrendatária:
Diversos
a Diversos
Veículo (Ativo Imobilizado)
Encargo Financeiro a Apropriar (PC)
Encargo Financeiro a Apropriar (PNC)
a Prestações a Pagar (PC)
a Prestações a Pagar (PNC)
GABARITO: D
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30.000,00
3.900,00
8.790,76
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8.500,00
34.190,76
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10.(Fiscal de Rendas-RJ-2008-FGV) Em consonância à Resolução CFC
1.110/07, determine o valor do Ativo Permanente da Cia. Churrasqueira a ser
apurado logo após o reconhecimento contábil do teste de recuperabilidade do
valor contábil do imobilizado.
Sabe-se que:
• o valor de mercado desse imobilizado, na data do teste, é $23.000,00. Caso
a Cia. Churrasqueira vendesse o equipamento, na data do teste (t), incorreria
em gastos associados a tal transação no montante de $5.000,00;
• caso a Cia. Churrasqueira não vendesse o imobilizado e continuasse
utilizando-o no processo produtivo, seria capaz de produzir mais 4.000
unidades do produto Espeto no próximo ano (t+1); 3.000 unidades do produto
Espeto em t+2; 2.000 unidades do produto Espeto em t+3; 1.000 unidades do
produto Espeto em t+4 e 500 unidades do produto Espeto em t+5. (Assuma
que a produção anual ocorra no final de cada ano.) Ao final desse período (no
final de t+5), o imobilizado poderia ser comercializado por $2.000,00, e a Cia.
Churrasqueira incorreria em gastos associados a tal transação no montante de
$400,00. O preço de venda do produto Espeto é $12,00 por unidade. Os
gastos médios incorridos na produção e venda de uma unidade de produto
Espeto é $9,50;
• a Cia. Churrasqueira é sediada num paraíso fiscal; portanto, ignore qualquer
tributo;
• o custo de capital da Cia. Churrasqueira é 20% ao ano;
• o Balanço Patrimonial da Cia. Churrasqueira apurado em 31/12/2008
imediatamente antes de o teste de recuperabilidade em tela ter sido
reconhecido contabilmente é o seguinte:
Ativo Circulante
Ativo Não Circulante
Imobilizado bruto (custo
de aquisição)
(-)
Depreciação
acumulada do imobilizado
Outros
ativos
não
circulantes
exceto
imobilizado
(a)
(b)
(c)
(d)
(e)
20.000,00
80.000,00
Passivo Circulante
Passivo Não Circulante
25.000,00
35.000,00
Patrimônio Líquido
40.000,00
75.000,00
55.000,00
60.000,00
Maior que $19.200,00.
Entre $18.800,01 e 19.200,00.
Entre $18.400,01 e 18.800,00.
Entre $18.000,01 e 18.400,00.
Menor ou igual a $18.000,00.
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Resolução
I - Cálculo do Valor Contábil do imobilizado Espeto:
Valor de Registro - Espeto
75.000
(-) Depreciação Acumulada
(55.000)
Valor Contábil - Espeto
20.000
II - Cálculo do Valor Líquido de Venda do imobilizado Espeto:
Valor de Mercado - Espeto
23.000
(-) Gastos Incorridos na Transação de Venda
(5.000)
Valor Líquido de Venda
18.000
III - Cálculo do Valor em Uso do imobilizado Espeto:
I - Ano 1:
Receita Bruta de Vendas = 4.000 unidades x R$ 12,00
48.000
(-) Gastos incorridos na produção e venda = 4.000 x R$ 9,50
(38.000)
Resultado do Ano 1
10.000
Custo de Capital = 20% ao ano
Valor Presente 1 = 10.000/(1 + 20%) = 10.000/1,2 = 8.333,33
II - Ano 2:
Receita Bruta de Vendas = 3.000 unidades x R$ 12,00
(-) Gastos incorridos na produção e venda = 3.000 x R$ 9,50
Resultado do Ano 2
36.000
(28.500)
7.500
Custo de Capital = 20% ao ano
Valor Presente 2 = 7.500/(1 + 20%)2 = 7.500/1,2 2 = 5.208,33
III - Ano 3:
Receita Bruta de Vendas = 2.000 unidades x R$ 12,00
(-) Gastos incorridos na produção e venda = 2.000 x R$ 9,50
Resultado do Ano 3
Custo de Capital = 20% ao ano
Valor Presente 3 = 5.000/(1 + 20%)3 = 5.000/1,23 = 2.893,52
IV - Ano 4:
Receita Bruta de Vendas = 1.000 unidades x R$ 12,00
(-) Gastos incorridos na produção e venda = 1.000 x R$ 9,50
Resultado do Ano 4
Custo de Capital = 20% ao ano
Valor Presente 4 = 2.500/(1 + 20%)4 = 2.500/1,2 4 = 1.205,63
V - Ano 5:
Receita Bruta de Vendas = 500 unidades x R$ 12,00
(-) Gastos incorridos na produção e venda = 500 x R$ 9,50
Resultado do Ano 5
Custo de Capital = 20% ao ano
Valor Presente 5 = 1.250/(1 + 20%)5 = 1.250/1,25 = 502,35
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24.000
(19.000)
5.000
12.000
(9.500)
2.500
6.000
(4.750)
1.250
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Venda do Bem ao final do Ano 5:
Valor de Mercado - Espeto
2.000
(-) Gastos Incorridos na Transação de Venda
(400)
Valor Líquido de Venda
1.600
Custo de Capital = 20% ao ano
Valor Presente da Venda - Ano 5 = 1.600/(1 + 20%)5 = 1.600/1,25 = 643,00
Valor em Uso =
= 8.333,33 + 5.208,33 + 2.893,52 + 1.205,63 + 502,35 + 643,00 =
= 18.786,17
IV - Cálculo do Valor Recuperável:
Valor Líquido de Venda = 18.000
Valor em Uso = 18.786,17
Como o valor em uso é maior que o valor líquido de venda, o valor recuperável
será igual ao valor em uso.
Valor Recuperável = Valor em Uso = 18.786,17
V - Cálculo da Variação do Patrimônio da Empresa X:
Valor Recuperável
18.786,17
(-) Valor Contábil - Espeto
(20.000,00)
Perda por Desvalorização
(1.213,83)
Valor do Ativo Não Circulante:
Valor de Registro - Espeto
(-) Depreciação Acumulada
(-) Perda por Desvalorização
(+) Outros Ativos Não Circulantes
Valor do ANC
75.000
(55.000)
(1.231,83)
60.000
78.786,17
GABARITO: ANULADA (o gabarito preliminar foi "C", pois, na verdade, o
examinador queria o valor contábil do Espeto após o teste de recuperabilidade,
que é igual a R$ 18.786,17 - Valor Contábil - Perda Por Desvalorização - e não
o valor total do ativo não circulante. Para esse valor, não há resposta)
11.(Analista-Controle Interno-MPU-2007-FCC-Adaptada)
ao Balanço Patrimonial, é correto afirmar:
Em relação
(A) As contas do ativo são classificadas em ordem crescente do grau de
liquidez.
(B) As contas do passivo são classificadas em ordem crescente do grau de
exigibilidade.
(C) No Ativo Imobilizado, classificam-se os bens corpóreos destinados à
manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com
essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à
companhia os benefícios, riscos e controle desses bens.
(D) No subgrupo Ativo Não Circulante - Investimentos classificam-se, entre
outras contas, as participações temporárias em outras sociedades.
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(E) No Ativo Realizável a Longo Prazo classificam-se as disponibilidades, os
direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente, os estoques e as
aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte.
Resolução
Vamos analisar as alternativas:
(A) As contas do ativo são classificadas em ordem crescente do grau de
liquidez.
As contas do ativo são classificadas em ordem decrescente do grau de
liquidez. A alternativa está INCORRETA.
(B) As contas do passivo são classificadas em ordem crescente do grau de
exigibilidade.
As contas do passivo são classificadas em ordem decrescente do grau de
exigibilidade. A alternativa está INCORRETA.
(C) No Ativo Imobilizado, classificam-se os bens corpóreos destinados à
manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com
essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à
companhia os benefícios, riscos e controle desses bens.
Art. 179, IV, da Lei no 6.404/76 - São classificados no Imobilizado: os direitos
que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das
atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade,
inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os
benefícios, riscos e controle desses bens. A alternativa está CORRETA.
(D) No subgrupo Ativo Não Circulante - Investimentos classificam-se, entre
outras contas, as participações temporárias em outras sociedades.
No subgrupo Ativo Não Circulante - Investimentos, classificam-se, entre
outras contas, as participações permanentes em outras sociedades. As
participações temporárias em outras sociedades são classificadas no ativo
circulante. A alternativa está INCORRETA.
(E) No Ativo Realizável a Longo Prazo classificam-se as disponibilidades, os
direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente, os estoques e as
aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte.
No Ativo Circulante classificam-se as disponibilidades, os direitos realizáveis
no curso do exercício social subseqüente, os estoques e as aplicações de
recursos em despesas do exercício seguinte. A alternativa está INCORRETA.
GABARITO: C
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12.(Analista-Companhia Paraibana de Gás-2007-FCC-Adaptada) As
seguintes informações (em R$) foram extraídas das demonstrações contábeis
da Cia. Comercial do Norte, relativas ao exercício encerrado em 31-12-2006:
Capital Circulante Líquido
Capital Social
Capital de Terceiros
Capital Autorizado
Capital Social a Integralizar
Capital Total à disposição da companhia
Lucros Acumulados
Prejuízo Líquido do Exercício
240.000,00
130.000,00
180.000,00
155.000,00
25.000,00
340.000,00
45.000,00
10.000,00
No Balanço Patrimonial da companhia não existem contas classificadas no
Passivo Não Circulante - Receitas Diferidas. O valor do Capital Próprio da
companhia, em R$, corresponde a
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
120.000,00
140.000,00
150.000,00
155.000,00
160.000,00
Resolução
I - Definições:
Capital Circulante Líquido = Ativo Circulante - Passivo Circulante
Capital Social = Capital Subscrito
Capital de Terceiros = Passivo Exigível
Capital Autorizado = Capital máximo autorizado no estatuto social.
Capital Social a Integralizar = Capital Social não Integralizado
Capital Total à disposição da companhia = Ativo Total = Patrimônio Bruto
II - Cálculo do Capital Próprio (= Patrimônio Líquido):
Equação Fundamental do Patrimônio
Ativo = Passivo + PL
Capital Próprio + Capital de Terceiros = Passivo Total = Ativo Total
Capital Próprio + 180.000 = 340.000
Capital Próprio = 160.000
GABARITO: E
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13.(Auditor-TCE/SP-2008-FCC) Na identificação dos itens componentes do
Patrimônio Líquido, os valores recebidos que não transitaram pelo resultado
como receita são classificados como Reservas
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
de Capital.
para Contingências.
Estatutárias.
de Lucros a Realizar.
de Reavaliação.
Resolução
Reservas de Capital: valores
resultado como receita.
GABARITO: A
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recebidos que
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não transitaram
pelo
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Atenção: Para responder as questões de números 14 e 15 considere os dados
abaixo.
Dados da Cia Chuvisco relativos ao final do exercício de 2006.
Saldos finais constantes do Balancete de Verificação de 31.12.2006 (em R$)
Listagem das contas
Cac tal Social
CMV
Comas a cagar
•e crec a piíes Acum jl ada s
Descesa da Deprec ação
•esces-a de Vendas
Desijesas com Devedores Djv dosos
•escesas Com Pessoal
Desces^s ce 5egurcs
•essesas Fharce ras ce Jures
jispoiive
• ucl catas a Recebe'
jjol catas ^esccmadas
Empréstimos de Lorgo =razo
Saldos Finais
330.ODD
4DQ.0DD
BBO
. DD
73.3D:
BÈO
. DD
174O
. DD
4.23:
132 4c:
B9O
. DD
B3.5CH
37.42:
233.ODD
Sü 4c:
210.ODD
Listagem das contas
Saldos Finais
Equipamentos
4Í6.DCC
Estoques
33.45C
-crecedones
15D.00D
Saihos.Pencas oom Alie_aç^c Imsbilizado
1 D.00D
lmóve s
2C3DCC
ucros Acumulados
"D3.3DD
Participa tão £ocietá'ia Empres-a Alpha
324.00D
^rsvsãc Cnécito de Liqu daç^o Du^idoE-a
4.30D
Recetas Eventua E
B20D
RESErva Lega
31.00D
Resutado de Ecu valéic a P-atrimor al
44.00D
5alárce a Fagar
1 B.00D
Veículos
13D.00D
Vendas
912.00D
II. Segundo informações adicionais do departamento de contabilidade, a
diretoria da empresa antes da elaboração de suas demonstrações deve ainda
considerar, os seguintes itens:
• Ajustes finais relativos à Imposto de Renda e demais Contribuições no valor
de R$ 8.000 e R$ 2.000 para Participações da Diretoria nos Lucros.
• Do lucro líquido do exercício devem ser distribuídos ainda 25% para a
remuneração dos acionistas e calculada a Reserva Legal.
14.(Analista Judiciário-Contabilidade-TRE/PB-2007-FCC) O valor das
fontes totais de recursos é:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
1.472.900
977.400
495.500
277.500
218.000
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Resolução
Fontes de Recursos Totais = Passivo Total
I - Vamos, antes de resolver a questão, classificar todas as contas e montar o
balancete de verificação, para que possa servir de estudo para a prova:
Conta
Capital Social
CMV
Contas a Pagar
Depreciações Acumuladas
Despesas com Depreciação
Despesa de Vendas
Despesas com Devedores
Duvidosos
Despesas com Pessoal
Despesas de Seguros
Despesas Financeiras de Juros
Disponível
Duplicatas a Receber
Duplicatas Descontadas
Empréstimos de Longo Prazo
Equipamentos
Estoques
Fornecedores
Ganhos/Perdas com Alienação
Imobilizado
Imóveis
Lucros Acumulados
Participação Societária Empresa
Alpha
Provisão Crédito de Liquidação
Duvidosa
Receitas Eventuais
Reserva Legal
Resultado de Equivalência
Patrimonial
Salários a Pagar
Veículos
Vendas
Total
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Saldo
Devedor
400.000
58.000
174.000
4.300
Saldo
Característica
Credor
820.000 Patrimônio Líquido
Despesa
95.000 Passivo Circulante
79.300 Ativo Não Circulante Imobilizado - Retificadora
Despesa
Despesa
Despesa
182.400
56.000
59.500
87.420
289.000
60.400
218.000
456.000
80.480
150.000
10.000
200.000
103.900
324.000
4.300
8.200
31.000
44.000
Despesa
Despesa
Despesa
Ativo Circulante
Ativo Circulante
Ativo Circulante Retificadora
Passivo Não Circulante
Ativo Não Circulante Imobilizado
Ativo Circulante
Passivo Circulante
Receita
Ativo Não Circulante Imobilizado
Patrimônio Líquido
Ativo Não Circulante Investimentos
Ativo Circulante Retificadora
Receita
Patrimônio Líquido
Receita
15.000 Passivo Circulante
180.000
Ativo Não Circulante Imobilizado
912.000 Receita
2.551.100 2.551.100
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II - Apuração do Resultado do Exercício:
DRE
Vendas
912.000
(-) CMV
(400.000)
( = ) Lucro Bruto
512.000
(-) Despesas com Depreciação
(58.000)
(-) Despesa de Vendas
(174.000)
(-) Despesas com Devedores Duvidosos
(4.300)
(-) Despesas com Pessoal
(182.400)
(-) Despesas de Seguros
(56.000)
(-) Despesas Financeiras de Juros
(59.500)
(+) Ganhos/Perdas com Alienação Imobilizado - Outras Receitas
10.000
(+) Receitas Eventuais
8.200
(+) Resultado da Equivalência Patrimonial
44.000
( = ) Lucro Operacional
40.000
(-) IR e CSLL (contrapartida => IR e CSLL a Recolher)
(8.000)
( = ) Lucro Após o IR e CSLL
32.000
(-) Participação de Diretores (contrapartida => Part. a Pagar)
(2.000)
Lucro Líquido do Exercício
30.000
Lançamentos:
1 - Provisão para IR e CSLL:
Despesa com IR e CSLL (Despesa)
a IR e CSLL a Recolher (Passivo Circulante)
8.000
2 - Participação de Diretores:
Participação de D i r e t o r (Despesa)
a Participações a Pagar (Passivo Circulante)
2.000
3 - Transferência do Lucro Líquido do Exercício para o Patrimônio:
Lucro Líquido do Exercício (Receita)
a Lucros Acumulados (Patrimônio Líquido)
30.000
Saldo Final de Lucros Acumulados = 103.900 + 30.000 = 133.900
III - Fontes de Recursos:
Passivo Total
Passivo Circulante
IR e CSLL a Recolher
Participações a Pagar
Salários a Pagar
Contas a Pagar
Fornecedores
Passivo Não Circulante
Empréstimos de Longo Prazo
Patrimônio Líquido
Capital Social
Lucros Acumulados
Reserva Legal
Total das Fontes de Recursos
GABARITO: A
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255.000
8.000
2.000
15.000
95.000
150.000
218.000
218.000
984.900
820.000
133.900
31.000
1.472.900
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15.(Analista Judiciário-Contabilidade-TRE/PB-2007-FCC-Adaptada) O
valor dos Ativos Não Circulantes da empresa é:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
1.287.700
1.080.700
756.700
342.700
324.700
Resolução
Ativo Não Circulante
Investimentos
Participação Societária Empresa Alpha
Imobilizado
Equipamentos
Imóveis
Veículos
Depreciações Acumuladas
Total do Ativo Não Circulante
(Investimentos, Imobilizado e Intangível)
GABARITO: B
324.000
456.000
200.000
180.000
(79.300)
1.080.700
16.(Assessor-Contadoria-TRF/RS-2008-FCC) A Cia. Cruzeiro do Norte
contratou uma apólice de seguro contra incêndio, para suas instalações
comerciais, cujo prêmio era de R$ 28.800,00, com vigência de três anos, a
partir de 1o de março de 2006. Deverá figurar, na rubrica Despesas do
Exercício Seguinte, do balanço patrimonial da sociedade do final de
31/12/2006, relativamente a esse gasto, a importância, em R$, de
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
8.000,00
9.600,00
17.600,00
19.200,00
20.800,00
Resolução
I - Contratação do Seguro (01/03/2006):
Vigência = 3 anos = 36 meses
Curto Prazo = de março/2006 até dezembro/2007 = 22 meses
Longo Prazo = a partir de dezembro/2007 = 14 meses
Despesa de Seguros (Mensal) = 28.800/36 = 800
Seguros a Vencer (Ativo Circulante) = 22 x 800 = 17.600
Seguros a Vencer (ANC Realizável a Longo Prazo) = 14 x 800 = 11.200
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Diversos
a Caixa (Ativo Circulante)
28.800
Seguros a Vencer - Despesas do Exercício Seguinte (Ativo Circulante) 17.600
Seguros a Vendas (ANC - Realizável a Longo Prazo)
11.200
II - Saldo de Seguros a Vencer em 31/12/2006:
Período = de março/2006 a dezembro/2006 = 10 meses
Despesas de Seguros = 10 x 800 = 8.000
Lançamento:
Despesas de Seguros (Despesa)
a Seguros a Vencer (Ativo Circulante)
8.000
Saldo de Seguros a Vencer (AC) = 17.600 - 8.000 = 9.600
GABARITO: B
17.(Analista
Judiciário-Contabilidade-TRT-2R-2008-FCC-Adaptada)
No Balanço Patrimonial da Cia. Esperança, relativo ao ano-calendário
encerrado em 31/12/2007, o valor do Ativo Circulante foi exatamente igual ao
do Passivo Circulante e o valor do Ativo Não Circulante (Investimentos,
Imobilizado e Intangível) foi exatamente o dobro do Patrimônio Líquido. O
valor do Ativo Não Circulante "Realizável a Longo Prazo" correspondeu a R$
100.000,00; o do Passivo Não Circulante "Longo Prazo", a R$ 250.000,00 e o
grupo de Passivo Não Circulante "Receitas Diferidas", a R$ 250.000,00. Com
esses dados, é correto concluir que o total do Ativo Não Circulante
(Investimentos, Imobilizado e Intangível) da entidade em 31/12/2007 era, em
R$, de
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
1.100.000,00.
1.000.000,00.
800.000,00.
600.000,00.
400.000,00.
Resolução
Ativo Circulante = Passivo Circulante
Ativo Não Circulante (Investimentos, Imobilizado e Intangível)
Patrimônio Líquido
Ativo Não Circulante "Realizável a Longo Prazo" = R$ 100.000,00
Passivo Não Circulante "Longo Prazo" = R$ 250.000,00
Passivo Não Circulante "Receitas Diferidas" = R$ 250.000,00
=
2
x
AC + ANC "RLP" + ANC "Inv., Imob. e Intang." = PC + PNC "LP+RD" + PL
AC + 100.000 + 2 x PL = AC + 250.000 + 250.000 + PL ^ PL = 400.000
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Ativo Não Circulante (Investimentos, Imobilizado e Intangível) = 2 x
Patrimônio Líquido = 2 x 400.000 = 800.000
GABARITO: C
18.(Auditor-Fiscal Tributário Municipal-SP-2007-FCC-Adaptada)
A
Cia. Beta possui bens e direitos no valor total de R$ 1.750.000,00, em
31.12.2005. Sabendo-se que, nessa mesma data, inexistem Passivo Não
Circulante "Receitas Diferidas" e que o Passivo Exigível da companhia
representa 2/5 (dois quintos) do valor do Patrimônio Líquido, este último
corresponde a, em R$:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
1.373.000,00
1.250.000,00
1.050.000,00
750.000,00
500.000,00
Resolução
Bens e Direitos = R$ 1.750.000,00 = Ativo Total
Passivo Exigível = 2/5 x Patrimônio Líquido
Ativo Total = Passivo Exigível + PNC "Receitas Diferidas" + PL
1.750.000 = 2/5 x PL + 0 + PL
7/5 x PL = 1.750.000
PL = 1.250.000
GABARITO: B
19.(Auditor-Fiscal Tributário Municipal-SP-2007-FCC) Uma companhia
contratou, em 01.09.2005, um seguro contra incêndio para sua fábrica, com
prazo de três anos e vigência imediata, tendo pago, pela respectiva apólice, a
importância de R$ 115.200,00. Em 31.12.2005, deverá constar no grupo do
Ativo Circulante, do Balanço Patrimonial da companhia, como despesa do
exercício seguinte, a importância correspondente a, em R$:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
38.400,00
32.000,00
25.600,00
19.200,00
12.800,00
Resolução
I - Contratação do Seguro (01/09/2005):
Vigência = 3 anos = 36 meses
Curto Prazo = de setembro/2005 até dezembro/2006 = 16 meses
Longo Prazo = a partir de dezembro/2006 = 20 meses
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Despesa de Seguros (Mensal) = 115.200/36 = 3.200
Seguros a Vencer (Ativo Circulante) = 16 x 3.200 = 51.200
Seguros a Vencer (ANC Realizável a Longo Prazo) = 20 x 3.200 = 64.000
Diversos
a Caixa (Ativo Circulante)
115.200
Seguros a Vencer - Despesas do Exercício Seguinte (Ativo Circulante) 51.200
Seguros a Vendas (ANC - Realizável a Longo Prazo)
64.000
II - Saldo de Seguros a Vencer em 31/12/2006:
Período = de setembro/2005 a dezembro/2005 = 4 meses
Despesas de Seguros = 4 x 3.200 = 12.800
Lançamento:
Despesas de Seguros (Despesa)
a Seguros a Vencer (Ativo Circulante)
12.800
Saldo de Seguros a Vencer (AC) = 51.200 - 12.800 = 38.400
GABARITO: A
20.(Auditor-Fiscal Tributário Municipal-SP-2007-FCC)
Considere as
seguintes informações extraídas da contabilidade da Cia. Moinho de Ouro,
relativas ao exercício findo em 31.12.2005:
Lucro líquido do exercício
Resultado positivo na equivalência patrimonial
Lucro com realização financeira a ocorrer em 2007
340.000,00
169.000,00
13.000,00
Se o dividendo obrigatório da companhia, calculado de acordo com o disposto
na Lei das Sociedades por Ações, for de R$ 166.000,00, ela poderá constituir
reserva de lucros a realizar no valor de, em R$:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
1.000,00
4.500,00
8.000,00
16.500,00
21.000,00
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Resolução
I - Cálculo dos Lucros Realizados:
Resultado positivo na equivalência patrimonial
169.000,00
Lucro com realização financeira a ocorrer em 2007 13.000,00
Lucros Não Realizados
182.000,00
Lucros Realizados = LLEx - Lucros Não Realizados = 340.000 - 182.000 ^
^ Lucros Realizados = 158.000
II -Constituição da Reserva de Lucros a Realizar:
Dividendos do Período
(-) Lucros Realizados
Reserva de Lucros a Realizar
GABARITO: C
166.000
(158.000)
8.000
21.(Técnico Superior-Análise Contábil-PGE/RJ-2009-FCC) Considere os
dados abaixo.
Imóvel Fabril
Seguros anuais pagos antecipadamente
Venda de Mercadorias
Contas a Receber
Ações de Coligadas
Caixa
Bancos Conta Movimento
Marcas e Patentes - Intangível
R$ 15.000,00
R$ 6.000,00
R$ 5.000,00
R$ 6.000,00
R$ 35.000,00
R$ 8.000,00
R$ 50.000,00
R$ 9.000,00
0 valor do Ativo Circulante é
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
R$
R$
R$
R$
R$
78.000,00
70.000,00
68.000,00
63.000,00
53.000,00
Resolução
1 - Classificação das contas:
Imóvel Fabril = Ativo Não Circulante "Imobilizado"
Seguros anuais pagos antecipadamente = Ativo Circulante
Venda de Mercadorias = Receita
Contas a Receber = Ativo Circulante
Ações de Coligadas = Ativo Não Circulante "Investimentos"
Caixa = Ativo Circulante
Bancos Conta Movimento = Ativo Circulante
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Marcas e Patentes - Intangível = Ativo Não Circulante - Intangível
II - Ativo Circulante:
Seguros anuais pagos antecipadamente
Contas a Receber
Caixa
Bancos Conta Movimento
Total do Ativo Circulante
GABARITO: B
6.000,00
6.000,00
8.000,00
50.000,00
70.000,00
22.(Técnico
Superior-Análise
ContábilPGE-RJ-2009-FCC)
Uma
empresa comercial classifica como Disponibilidades o seguinte grupo de
contas:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Caixa, Aplicações de Liquidez Imediata e Clientes.
Caixa, Bancos e Investimentos Permanentes.
Caixa, Bancos e Duplicatas a Receber.
Caixa, Bancos e Aplicações de Liquidez Imediata.
Clientes, Estoques e Bancos Conta Movimento.
Resolução
Disponibilidades: Caixa, Bancos, Aplicações Financeiras de Liquidez
Imediata e Numerários em Trânsito.
Classificação das demais contas que aparecem nas alternativas:
Clientes = Ativo Circulante
Investimentos Permanentes = Ativo Não Circulante "Investimentos"
Duplicatas a Receber = Ativo Circulante
Estoque = Ativo Circulante
GABARITO: D
23.(Técnico Superior-Análise Contábil- PGE/RJ-2009-FCC) Compõem
parte da Demonstração do Resultado do Exercício:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Estoques, Vendas e Despesas Administrativas.
Vendas, Despesas Administrativas e Clientes.
Vendas, Custo da Mercadoria Vendida e Despesas Financeiras.
Vendas, Depreciação Acumulada e Fornecedores.
Despesas Financeiras, Depreciação Acumulada e Despesas de Vendas.
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Resolução
Vamos analisar as alternativas:
BP = Balanço Patrimonial
DRE = Demonstração do Resultado do Exercício
(A) Estoques, Vendas e Despesas Administrativas.
Estoques = Ativo Circulante (BP)
Vendas = Receita (DRE)
A alternativa está INCORRETA.
(B) Vendas, Despesas Administrativas e Clientes.
Vendas = Receita (DRE)
Despesas Administrativas = Despesa (DRE)
Clientes = Ativo Circulante (BP)
A alternativa está INCORRETA.
(C) Vendas, Custo da Mercadoria Vendida e Despesas Financeiras.
Vendas = Receita (DRE)
Custo da Mercadoria Vendida = Dedução da Receita Líquida de
Vendas (DRE)
Despesa Financeira = Despesa (DRE)
A alternativa está CORRETA.
(D) Vendas, Depreciação Acumulada e Fornecedores.
Vendas = Receita (DRE)
Depreciação Acumulada = Ativo Não Circulante
Retificadora (BP)
Fornecedores = Passivo Circulante (BP)
A alternativa está INCORRETA.
-
Imobilizado
(E) Despesas Financeiras, Depreciação Acumulada e Despesas de Vendas.
Despesas Financeiras = Despesa (DRE)
Depreciação Acumulada = Ativo Não Circulante - Imobilizado
Retificadora (BP)
Despesa de Vendas = Despesa (DRE)
A alternativa está INCORRETA.
GABARITO: C
-
-
(Ciências Contábeis-Oficial Técnico de Inteligência-Abin-2010-Cespe)
24 A determinação do custo inicial do direito de uso de uma propriedade, para
investimento obtido por meio de um arrendamento financeiro, deve ser feita
pelo menor entre o valor justo do direito de uso sobre a propriedade e o valor
dos pagamentos mínimos do arrendamento.
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Resolução
No registro inicial de um arrendamento mercantil financeiro, deve-se
contabilizá-lo como ativo e passivo, ou seja, o direito de uso do bem é
registrado no ativo imobilizado e a dívida assumida é lançada no passivo.
O valor a ser contabilizado para o direito de uso deve ser igual ao valor
justo do bem arrendado ou ao valor presente dos pagamentos do
referido arrendamento, dos dois o menor.
Ou seja, o erro do item está no final do item, pois fala em valor dos
pagamentos mínimos do arrendamento, mas, na verdade, e o valor presente
dos pagamentos do arrendamento.
GABARITO: Errado
25 A contabilização do ativo intangível baseia-se na sua vida útil e,
consequentemente, um intangível com vida útil definida deve ser amortizado
periodicamente, o que não se aplica nos casos de intangíveis com vida útil
indefinida, que não chegam a ser reconhecidos no balanço patrimonial.
Resolução
Ativo Intangível com Vida Útil Definida
O valor amortizável de ativo intangível com vida útil definida deve ser
apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada.
A amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo
estiver disponível para uso, ou seja, quando se encontrar no local e nas
condições necessários para que possa funcionar da maneira pretendida pela
administração.
A amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado como
mantido para venda ou incluído em um grupo de ativos classificado
como mantido para venda ou, ainda, na data em que ele é baixado, o
que ocorrer primeiro.
O método de amortização utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade
dos benefícios econômicos futuros. Se não for possível determinar esse padrão
com segurança, deve ser utilizado o método linear.
De acordo com o art. 183, § 2o da Lei das SA, a amortização corresponde à
perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade
industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de
duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou
contratualmente limitado.
Lançamento:
Despesas de Amortização ou Encargos de Amortização (Despesa)
a Amortização Acumulada (Ativo Não Circulante - Intangível - Retificadora)
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A despesa de amortização para cada período deve ser reconhecida no
resultado, a não ser que outra norma contábil permita ou exija a sua
inclusão no valor contábil de outro ativo.
Ativo Intangível com Vida Útil Indefinida
Ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado. Ou
seja, os ativos intangíveis com vida útil indefinida podem até
reconhecidos no balanço patrimonial, mas são não amortizados.
GABARITO: Errado
Em cada um dos itens seguintes, é apresentada uma situação hipotética que
não está relacionada com combinações de negócios, seguida de uma assertiva
a ser julgada.
26 Diante dos testes para a recuperabilidade de seus ativos, determinada
entidade levou em conta a possibilidade de uma futura reorganização. As
estimativas do valor em uso foram de R$ 7 milhões, caso excluída a receita
marginal advinda da reorganização, e R$ 10 milhões, incluindo tal receita. A
entidade não encontrou mercado ativo para sua unidade geradora de caixa. O
valor contábil líquido da unidade geradora de caixa estava registrado como R$
8 milhões. Nessa situação, não houve perda a ser contabilizada relacionada à
unidade geradora de caixa.
Resolução
Valor em Uso = R$ 7 milhões, caso excluída a receita marginal advinda da
reorganização.
Valor em Uso = R$ 10 milhões, incluindo tal receita.
A entidade não encontrou mercado ativo para sua unidade geradora de caixa.
Como não há mercado ativo, o valor recuperável será igual ao valor em uso.
Valor Recuperável = Valor em Uso
Além disso, devemos considerar o valor em uso incluindo excluída a receita
marginal de reorganização. Portanto, teríamos:
Valor Recuperável = R$ 7 milhões
Agora, você pode perguntar: Por que não utilizar o valor de R$ 10 milhões?
Até que a entidade incorra em saídas de caixa em virtude da reorganização
que melhorem ou aprimorem o desempenho do ativo, as estimativas de fluxos
de caixa futuros não devem incluir as entradas futuras estimadas de
caixa para as quais se tenha a expectativa de advir do aumento de
benefícios econômicos associados com as saídas de caixa. Por isso, não
utilizei os R$ 10 milhões.
Temos os seguintes dados:
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Valor Recuperável = R$ 7 milhões
Valor Contábil Líquido = R$ 8 milhões
Valor Contábil do Ativo
8.000.000
(-) Valor Recuperável
(7.000.000)
Perda por Desvalorização 1.000.000
GABARITO: Errado
27 Ao realizar os testes para a recuperabilidade de seus ativos, determinada
entidade realizou as estimativas para o valor recuperável de sua unidade
geradora de caixa, encontrando um valor realizável líquido de R$ 3,5 milhões e
um valor de uso de R$ 3 milhões. O valor contábil líquido da unidade geradora
de caixa está registrado como R$ 4 milhões. Nessa situação, a entidade deverá
reconhecer uma perda ao valor recuperável de R$ 1 milhão.
Resolução
Outra questão de teste de recuperabilidade:
Valor Realizável Líquido = R$ 3,5 milhões
Valor de Uso = R$ 3 milhões
Valor Líquido de Venda (Valor Realizável Líquido) > Valor em Uso
^ Valor Recuperável = Valor Líquido de Venda = R$ 3,5 milhões
Valor Contábil Líquido = R$ 4 milhões
Valor Contábil do Ativo
4.000.000
(-) Valor Recuperável
(3.500.000)
Perda por Desvalorização
500.000
GABARITO: Errado
28 Determinada entidade, ao realizar os testes para a recuperabilidade de
seus ativos, não encontrou mercado ativo para sua unidade geradora de caixa,
estimando, porém, que o correspondente valor em uso era de R$ 10 milhões.
O valor contábil líquido da unidade geradora de caixa registrava R$ 12 milhões.
Nessa situação, a entidade deveria reconhecer o fato com reduções no ativo e
no resultado do período pelo valor da diferença de R$ 2 milhões.
Resolução
Mais uma questão de teste de recuperabilidade:
Não há mercado ativo para a unidade geradora de caixa
Valor em Uso = R$ 10 milhões
Valor Recuperável = Valor em Uso = R$ 10 milhões
Valor Contábil Líquido = R$ 12 milhões
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Valor Contábil do Ativo
12.000.000
(-) Valor Recuperável
(10.000.000)
Perda por Desvalorização 2.000.000
GABARITO: Certo
29 O critério para avaliação de elementos do passivo não circulante —
obrigações, encargos e riscos — é o método de ajuste ao valor presente,
apenas se houver efeito relevante no resultado.
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Resolução
Critérios de Avaliação de Passivos
De acordo com a Lei das SA, no balanço, os elementos do passivo serão
avaliados de acordo com os seguintes critérios:
- as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive
Imposto sobre a Renda a pagar com base no resultado do exercício,
serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço;
- as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade
cambial, serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em
vigor na data do balanço;
- as obrigações, encargos e riscos classificados no passivo não
circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais
ajustados quando houver efeito relevante.
Ou seja, o critério de relevância em relação ao ajuste a valor presente
é para as obrigações classificadas no passivo circulante.
GABARITO: Errado
30 A companhia aberta que tiver mais de 30% do valor do seu patrimônio
líquido representado por investimentos em sociedades controladas deverá
elaborar e divulgar, juntamente com suas demonstrações financeiras,
demonstrações consolidadas.
Resolução
De acordo com o artigo 250 da Lei das S.A.: A companhia aberta que tiver
mais de 30% (trinta por cento) do valor do seu patrimônio líquido
representado por investimentos em sociedades controladas deverá
elaborar e divulgar, juntamente com suas demonstrações financeiras,
demonstrações consolidadas.
GABARITO: Certo
(Analista de Contabilidade-Perito-Cargo 9-Ministério Público da União2010-Cespe)
31 O valor justo das aplicações em instrumentos financeiros, na ausência de
mercado ativo, é obtido por meio do cálculo do valor líquido atual dos fluxos de
caixa futuros de instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares.
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Resolução
Art. 183 da Lei das S/A diz que:
"(...) § 1o
Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo:
a) das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual possam
ser repostos, mediante compra no mercado;
b) dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de realização
mediante venda no mercado, deduzidos os impostos e demais despesas
necessárias para a venda, e a margem de lucro;
c) dos investimentos,
terceiros.
o
valor
líquido
pelo
qual possam
ser alienados
a
d) dos instrumentos financeiros, o valor que pode se obter em um mercado
ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre partes
independentes; e, na ausência de um mercado ativo para um determinado
instrumento financeiro:
1) o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de outro
instrumento financeiro de natureza, prazo e risco similares;
2) o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros
instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares; ou
para
3) o valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de precificação
de instrumentos financeiros." (grifos nossos)
Ou seja, de acordo com a Lei das S.A., o valor justo das aplicações em
instrumentos financeiros, na ausência de mercado ativo, é obtido por
meio do cálculo do valor líquido atual dos fluxos de caixa futuros de
instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares.
GABARITO: Certo
32 A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível da
companhia deve ser registrada periodicamente nas contas de depreciação, de
amortização ou de exaustão, sendo vedada qualquer alteração nos critérios
utilizados para a determinação da vida útil econômica estimada do bem e para
o cálculo da redução de valor a contabilizar.
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Diz o Art. 183 da Lei das S/A:
"(...) § 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e
intangível será registrada periodicamente nas contas de:
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por
objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da
natureza ou obsolescência;
b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na
aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros
com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de
utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;
c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua
exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou
bens aplicados nessa exploração.
§ 3o A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a
recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a
fim de que sejam:
I - registradas as perdas de valor do capital
decisão de interromper os empreendimentos
destinavam ou quando comprovado que
resultados suficientes para recuperação desse
aplicado quando houver
ou atividades a que se
não poderão produzir
valor; ou
II - revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da
vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão
e amortização." (grifos nossos)
Portanto, não é vedada a alteração nos critérios utilizados para a
determinação da vida útil econômica estimada do bem.
GABARITO: Errado
33.(Analista de Controle Interno-Cargo 10-Ministério Público da
União-2010-Cespe) Determinado ativo imobilizado apresentou resultado
econômico pior que o esperado. A empresa estimou, com base em estudo
técnico, que o valor contábil líquido era maior que o valor recuperável. Nessa
situação, no balanço patrimonial, o valor do imobilizado deve ser reduzido
pelas perdas estimadas por valor não recuperável.
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Resolução
Segundo o art. 183 da Lei das S/A:
"§ 3o A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a
recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a
fim de que sejam:
I - registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão
de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou
quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes
para recuperação desse valor;"
O texto acima refere-se aos testes de recuperabilidade (ou redução ao
valor recuperável) dos ativos imobilizado e intangível. De fato, esse teste é
obrigatório, pela teoria contábil, para todos os ativos, sem qualquer
exceção. Por exemplo, a regra da redução das contas a receber a seu valor
provável de realização (redução pelas perdas estimadas no recebimento antiga Provisão para Devedores Duvidosos), é fruto da figura do teste de
recuperabilidade. A regra de "custo ou mercado, dos dois o menor", para os
estoques, também é regra do teste de recuperabilidade. A própria depreciação
é nascida visando à redução dos ativos imobilizados em função da perda da
capacidade de recuperação do valor envolvido pelo processo de venda desses
ativos.
O Pronunciamento Técnico CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos
(baseado nas normas internacionais de contabilidade - IAS 36), aprovado pela
Deliberação CVM no 527/07 e tornado obrigatório pela Resolução CFC no
1.110/07 para os profissionais de contabilidade das entidades não sujeitas a
alguma regulação contábil, determina que, se os ativos estiverem
avaliados por valor superior ao valor recuperável por meio do uso ou
da venda, a entidade deverá reduzir esses ativos ao seu valor
recuperável, reconhecendo no resultado a perda referente a essa
desvalorização.
Um ativo está desvalorizado quando o seu valor contábil excede seu
valor recuperável (o exemplo dado mais adiante mostra uma situação do
mundo real em que ocorre a desvalorização de um ativo imobilizado). Se
houver indicação de perda, uma entidade deve fazer uma estimativa formal do
valor recuperável. Se não houver indicação de uma possível desvalorização,
não se exige que uma entidade faça uma estimativa formal do valor
recuperável.
A entidade deve avaliar, no mínimo ao fim de cada exercícios social, se
há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização.
Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do
ativo.
GABARITO: Certo
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(Técnico de Apoio Especializado/Controle Interno - Cargo 47 Ministério Público da União - 2010 - Cespe)
34 Os ativos intangíveis com vida útil definida, embora sejam objeto de
amortização periódica em resultado para reconhecimento de sua realização
contábil, estão sujeitos à avaliação do seu valor de recuperação.
Resolução
A mensuração subsequente do ativo intangível baseia-se na sua vida útil. Um
ativo intangível com vida útil definida deve ser amortizado, estando
sujeito ao teste de recuperabilidade (vide Pronunciamentos Técnicos CPC
01 e 04) mencionado pelo § 3o do art. 183 da Lei no 6.404/76:
§ 3o
A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a
recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de
que sejam:
I - registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão
de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou
quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para
recuperação desse valor; (... )
O teste de recuperabilidade (ou redução ao valor recuperável) é
obrigatório, pela teoria contábil, para todos os ativos, sem qualquer
exceção. Por exemplo, a regra da redução das contas a receber a seu valor
provável de realização (redução pelas perdas estimadas no recebimento antiga Provisão para Devedores Duvidosos), é fruto da figura do teste de
recuperabilidade. A regra de "custo ou mercado, dos dois o menor", para os
estoques, também é regra do teste de recuperabilidade. A própria depreciação
é nascida visando à redução dos ativos imobilizados em função da perda da
capacidade de recuperação do valor envolvido pelo processo de venda desses
ativos.
O Pronunciamento Técnico CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos
(baseado nas normas internacionais de contabilidade - IAS 36), aprovado pela
Deliberação CVM no 527/07 e tornado obrigatório pela Resolução CFC no
1.110/07 para os profissionais de contabilidade das entidades não sujeitas a
alguma regulação contábil, determina que, se os ativos estiverem
avaliados por valor superior ao valor recuperável por meio do uso ou
da venda, a entidade deverá reduzir esses ativos ao seu valor
recuperável, reconhecendo no resultado a perda referente a essa
desvalorização.
Um ativo está desvalorizado quando o seu valor contábil excede seu
valor recuperável (o exemplo dado mais adiante mostra uma situação do
mundo real em que ocorre a desvalorização de um ativo imobilizado). Se
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houver indicação de perda, uma entidade deve fazer uma estimativa formal do
valor recuperável. Se não houver indicação de uma possível desvalorização,
não se exige que uma entidade faça uma estimativa formal do valor
recuperável.
A entidade deve avaliar, no mínimo ao fim de cada exercícios social, se
há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização.
Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do
ativo.
GABARITO: Certo
35 A entidade deve avaliar a recuperabilidade de seus ativos financeiros ao
final do exercício; assim, a entidade deve avaliar, na data de cada balanço
geral, se existe ou não qualquer prova objetiva de que um ativo financeiro, ou
um grupo de ativos financeiros, esteja sujeito a perda recuperável.
Resolução
De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 01 - Redução ao Valor
Recuperável de Ativos:
"A entidade deve avaliar, no mínimo ao fim de cada exercício social, se
há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização.
Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor
recuperável do ativo".
GABARITO: Certo
36.(Fiscal da Receita Estadual-AP-2010-FGV) As regras contábeis e
societárias vigentes, preceituam que as obrigações, os encargos e os riscos
classificados no Passivo Não-Circulante serão ajustados:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
com base na taxa Selic.
na expectativa de pagamentos futuros.
ao seu valor presente.
na expectativa do valor futuro.
na avaliação proporcional do ativo.
Resolução
De acordo com o artigo 184, III da Lei das S.A.: as obrigações, os encargos
e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao
seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito
relevante.
GABARITO: C
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37.(Contador
Junior-Petrobras-Biocombustível-2010-Cesgranrio)
A
Comercial de Máquinas Pesadas S.A. vendeu uma máquina nas seguintes
condições: entrada R$ 500.000,00 e mais duas parcelas anuais iguais e
sucessivas no valor de R$ 968.000,00 cada uma. Admita a inexistência de
impostos e que a taxa de juros para a empresa, na data da venda, seja de
10% ao ano. O valor da receita de venda da máquina a ser contabilizado no
ato da venda, em reais, é
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
500.000,00
1.468.000,00
2.180.000,00
2.268.000,00
2.436.000,00
Resolução
Comercial de Máquinas Pesadas S.A.
Venda de uma máquina nas seguintes condições:
Entrada = R$ 500.000,00
Duas parcelas anuais iguais e sucessivas = R$ 968.000,00 cada uma
Não há tributação.
Taxa de Juros para a empresa (na data venda) = 10% ao ano
I - Inicialmente, temos que calcular o valor presente: para isso temos que
trazer as duas parcelas anuais iguais e sucessivas para a data da venda,
considerando uma taxa de juros de 10% ao ano.
Va lor Pre sente
Desconto Racional, Financeiro, Matemático ou Por Dentro: é o desconto
que determina um valor atual (VPn) que, corrigido nas condições de mercado,
resulta em um montante igual ao valor nominal (Rn).
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GABARITO: C
38.(Contador Junior-Petrobras-2010-Cesgranrio) A Lei no 6.404/76, das
Sociedades Anônimas, com as alterações das Leis nos 11.638/07 e 11.941/09
determina que os elementos do passivo que devem ser avaliados a valor
presente no balanço são as(os)
(A) obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial.
(B) obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante.
(C) obrigações, os encargos e os riscos conhecidos e calculáveis, inclusive o
imposto sobre a renda a pagar.
(D) reversões de reservas e o lucro líquido do exercício.
(E) ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do saldo inicial.
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Resolução
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De acordo com o artigo 184, III da Lei das S.A.: as obrigações, os encargos
e os riscos classificados no passivo não circulante serão ajustados ao
seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito
relevante.
GABARITO: B
39.(Contador-Petrobras-2011-Cesgranrio)A Companhia Máquinas Pesadas
Supimpa S/A vendeu um equipamento pesado nas seguintes condições:
•
•
•
•
Valor da venda: R$ 22.500.000,00
Entrada 20% e o restante em 3 parcelas anuais iguais e sucessivas
Juros na data da operação: 10% ao ano
Tabela das taxas de desconto a 10% ao ano:
Período 0
1,00000
Período 1
0,90909
Período 2
0,82645
Período 3
0,75131
Período 4
0,68301
Considerando-se o disposto no CPC 12 - Ajuste a Valor Presente -, o valor da
receita da Companhia Supimpa, apurado no mesmo dia da venda desse
equipamento, em reais, é
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
4.090.905,00
4.500.000,00
19.421.100,00
20.454.525,00
22.500.000,00
Resolução
Valor da Venda = R$ 22.500.000,00
Entrada = 20% x 22.500.000 = 4.500.000
Três parcelas anuais, iguais e sucessivas. Portanto, o valor a prazo será de:
Valor a Prazo = Valor da Venda - Entrada = 22.500.000 - 4.500.000
Valor a Prazo = 18.000.000
Valor da Parcela = 18.000.000/3 = 6.000.000
Parcela 1 = 6.000.000 (paga no ano 1)
Parcela 2 = 6.000.000 (paga no ano 2)
Parcela 3 = 6.000.000 (paga no ano 3)
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Trazendo as parcelas a valor presente considerando os valores da tabela de
taxas de desconto fornecida na questão:
Repare que a tabela já fez os cálculos do inverso 1,10 (1 + 10%) elevado aos
diversos expoentes. Vejamos:
1/1,10 = 0,90909
1/(1,10)2 = 0,82645
1/(1,10)3 = 0,75131
E assim por diante
Portanto, basta multiplicar o valor tabelado pelo valor da prestação.
Parcela 1 (Valor Presente) = 6.000.000 x 0,90909 = 5.454.540
Parcela 2 (Valor Presente) = 6.000.000 x 0,82645 = 4.958.700
Parcela 3 (Valor Presente) = 6.000.000 x 0,75131 = 4.507.960
Valor de Entrada
4.500.000
Parcela 1 (Valor Presente)
5.454.540
Parcela 2 (Valor Presente)
4.958.700
Parcela 3 (Valor Presente)
4.507.960
Valor Presente Total
19.421.100
(será a receita de vendas considerada no momento da trasação)
GABARITO: C
40.(Contador Junior-Área Contábil-Transpetro-2011-Cesgranrio) Com o
crescimento da carteira de pedidos, uma indústria precisou fazer o
arrendamento mercantil de uma máquina nas seguintes condições:
Quantidade de prestações mensais
Valor de entrada
Valor de cada prestação, vencível ao final de cada mês
Juros contratuais, incluídos no contrato
Valor residual a ser pago junto com a 36 a prestação
Juros do contrato = total do 1o ano
Juros do contrato = total do 2^ ano
Juros do contrato = total do 3o ano
Valor dessa
48.550,00
máquina
para
pagamento
à vista,
no
36
Sem entrada
R$ 1.500,00
1,02% ao mês
R$ 145,00
R$ 4.797,00
R$ 3.087,00
R$ 1.155,00
dia
da
operação
R$
O contador, ao analisar criteriosamente as características desse contrato do
arrendamento mercantil, concluiu tratar-se da modalidade de arrendamento
mercantil financeiro.
Considerando-se a decisão do contador e adotando-se exclusivamente os
valores informados e a boa técnica contábil, o valor registrado da máquina no
Ativo, em reais, é
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(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
45.106,00
48.550,00
49.903,00
50.348.00
54.000,00
Resolução
Quantidade de prestações mensais
Valor de entrada
Valor de cada prestação, vencível ao final de cada mês
Juros contratuais, incluídos no contrato
Valor residual a ser pago junto com a 36 a prestação
Juros do contrato = total do 1o ano
Juros do contrato = total do 2o ano
Juros do contrato = total do 3o ano
Valor dessa
48.550,00
máquina
para
pagamento
à vista,
no
36
Sem entrada
R$ 1.500,00
1,02% ao mês
R$ 145,00
R$ 4.797,00
R$ 3.087,00
R$ 1.155,00
dia
da
operação
R$
Lançamento por ocasião do arrendamento:
Débito: Bem Arrendado (Ativo Não Circulante Imobilizado)
Débito: Juros Passivos a Transcorrer (Passivo Circulante/Passivo
Circulante)
Crédito: Prestações a Pagar (Passivo Circulante/Passivo Não Circulante)
Juros
Juros
Juros
Juros
do contrato = total do 1o ano
do contrato = total do 2o ano
do contrato = total do 3o ano
Passivos a Transcorrer
R$
R$
R$
R$
4.797,00
3.087,00
1.155,00
9.039,00
36 prestações x R$ 1.500,00 (valor da prestação)
Valor Residual
Prestações a Pagar
R$ 54.000,00
R$
145,00
R$ 54.145,00
Prestações a Pagar
(-)Juros Passivos a Transcorrer
Valor do Bem a ser registrado
R$ 54.145,00
(R$ 9.039,00)
R$ 45.106,00
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Não
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Lançamento por ocasião do arrendamento:
Débito: Bem Arrendado (Ativo Não Circulante Imobilizado)
R$ 45.106,00
Débito: Juros Passivos a Transcorrer (Passivo Circulante/Passivo Não
Circulante)
R$ 9.039,00
Crédito: Prestações a Pagar (Passivo Circulante/Passivo Não Circulante)
R$ 54.145,00
GABARITO: A
41.(Contador Junior-Petrobras-2011-Cesgranrio) Segundo o CPC 06, a
diferença entre arrendamento mercantil financeiro e operacional é que,
enquanto o arrendamento mercantil financeiro transfere de forma substancial
os riscos e benefícios inerentes à propriedade, o arrendamento mercantil
operacional
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
transfere apenas os benefícios.
transfere apenas os riscos.
transfere apenas a enfiteuse.
não realiza essa transferência.
equivale a uma venda a prazo.
Resolução
A diferença entre arrendamento mercantil financeiro e operacional é que,
enquanto o arrendamento mercantil financeiro transfere de forma substancial
os riscos e benefícios inerentes à propriedade, o arrendamento mercantil
operacional não realiza essa transferência.
GABARITO: D
42.(Analista Judiciário-Área Apoio Especializado-Contadoria-TRF 1R2011-FCC) Uma operação de arrendamento mercantil efetuada no prazo de
cinco anos, na qual identifica-se a transferência substancial dos riscos e
benefícios inerentes ao bem objeto do contrato, cuja propriedade será
transferida ao arrendatário no final do contrato, deverá ser registrada
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
em conta do Imobilizado.
como uma Despesa Diferida.
no Realizável de Longo Prazo.
em conta de Ajustes Patrimoniais.
como item do Ativo Diferido.
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Resolução
Uma operação de arrendamento mercantil efetuada no prazo de cinco anos, na
qual identifica-se a transferência substancial dos riscos e benefícios inerentes
ao bem objeto do contrato, cuja propriedade será transferida ao arrendatário
no final do contrato, deverá ser registrada em conta do ativo não circulante
imobilizado da arrendatária, tendo em vista que se trata de um
arrendamento mercantil financeiro.
GABARITO: A
Espero que tenha gostado desta aula. Até a próxima aula!
Bons estudos,
Moraes Junior
[email protected]
Bibliografia
Lei das Sociedades Anônimas com as alterações trazidas pela Lei no 11.638/07
e pela MP no 449/08, convertida na Lei no 11.941/09.
Normas do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). www.cfc.org.br
Normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). www.cvm.gov.br
FIPECAFI,
Manual de
Contabilidade
Societária
sociedades). São Paulo. Editora Atlas. 2010.
(aplicável
a
todas
as
MORAES JUNIOR, José Jayme. Contabilidade Geral. Rio de Janeiro. Elsevier
Editora. Terceira Edição. 2011.
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