MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE PORTARIA Nº 286, DE 14 DE AGOSTO DE 2000 DO 157-E, DE 15/8/00 O Secretário de Assistência à Saúde, no uso de suas atribuições legais, Considerando a necessidade de garantir o acesso dos pacientes usuários do Sistema Único de Saúde SUS a medicamentos considerados excepcionais, cuja relação encontrase estabelecida na tabela do Sistema de Informações Ambulatoriais SIA/SUS; Considerando que os usuários destes medicamentos são pacientes crônicos e/ou fazem seu uso por períodos prolongados e ainda o alto custo destes tratamentos; Considerando a necessidade de estabelecer Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas para as diversas patologias em que estejam indicados tratamentos com os medicamentos já citados, que contenham critérios de diagnóstico e tratamento, observando ética e tecnicamente a prescrição médica; racionalizem a dispensação dos medicamentos preconizados para o tratamento das doenças; regulamentem suas indicações e seus esquemas terapêuticos e estabeleçam mecanismos de acompanhamento de uso e de avaliação de resultados, garantindo assim a prescrição segura e eficaz; Considerando a necessidade de que os Protocolos e Diretrizes Terapêuticas a serem estabelecidos sejam fruto de consenso técnico e científico, que sejam formulados dentro de rigorosos parâmetros de qualidade, precisão de indicação e posologia, respaldados por estudos clínicos de fase 3, meta-análises de ensaios clínicos nacionais e/ou internacionais, e Considerando a necessidade de se promover ampla discussão destes Protocolos e Diretrizes, possibilitando a participação efetiva da comunidade técnico científica, sociedades médicas, profissionais de saúde e gestores do Sistema Único de Saúde/SUS na sua formulação, resolve: Art. 1º - Submeter à consulta pública as propostas de Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas contidas nos seguintes Anexos desta Portaria: Anexo I - Esquizofrenia e Transtornos Esquizofreniformes Refratários : Clozapina; Anexo II - Osteoporose: Alendronato (ou Calcitonina) + Vitamina D + Cálcio; Anexo III - Doença de Gaucher: Imiglucerase; Anexo IV- Transplantados Renais Drogas Imunomoduladoras: Ciclosporina, Azatioprina, Tacrolimus, Micofenolato Mofetil, Anticorpo Monoclonal Murino Anti CD3 (OKT3), Basiliximab, Daclizumab, Globulina Antilinfocitária, Globulina Antimocitária, Metilprednisolona. MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS Art. 2º - Estabelecer o prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data da publicação desta Portaria, para que sejam apresentadas sugestões, relativas às propostas de Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas de que trata o Artigo 1º, devidamente fundamentadas. § 1º - As sugestões deverão ser encaminhadas por escrito e em meio magnético para o Departamento de Redes e Sistemas Assistenciais Assessoria Farmacêutica Ministério da Saúde, Esplanada dos Ministérios Bloco G sala 912 CEP 70.058-900 Brasília - DF, ou para o seguinte endereço eletrônico - [email protected] ; § 2º - As sugestões enviadas deverão, obrigatoriamente, estar fundamentadas por: a - Estudos Clínicos de fase 3 realizado no Brasil ou exterior; b - Meta-análises de Ensaios Clínicos. § 3º - As sugestões deverão ser acompanhadas por cópia dos documentos que as fundamentem, conforme previsto no § 2° deste Artigo, sendo que, publicações estrangeiras deverão ser enviadas na versão original, sem tradução. Art. 3º - Determinar que o Departamento de Redes e Sistemas Assistenciais, avalie as proposições apresentadas, elaborando a versão final consolidada do Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas ora submetidos à consulta pública, para que, findo o prazo estabelecido, sejam publicados e entrem em vigor em todo o território nacional. Art. 4º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. RENILSON REHEM DE SOUZA ANEXO I PROTOCOLO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS ESQUIZOFRENIA E TRANSTORNOS ESQUIZOFRENIFORMES REFRATÁRIOS Medicamento: Clozapina 1.Introdução: Os transtornos esquizofreniformes são idenficados por distorções características do pensamento e da percepção e por afeto inadequado e embotado. São manifestações da esquizofrenia: -perda progressiva da sociabilidade; -deterioração dos autocuidados; -perda dos limites do ego; -perturbações do pensamento lógico; -autismo, alucinações; -ilusões; MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS -idéias delirantes (persecutórias, de grandiosidade); -déficit cognitivo pode também acompanhar o quadro. A esquizofrenia afeta cerca de 1% da população e é responsável por ¼ das internações psiquiátricas. 2. Classificação CID 10: F20.3. Diagnóstico Clínico: O diagnóstico clínico é baseado nos critérios do DSM-IV 4. Diagnóstico Laboratorial: O diagnóstico é basicamente clínico 5.Critérios de Inclusão no Protocolo de Tratamento: As seguintes situações são requeridas, cumulativamente, como critérios de inclusão neste protocolo: 5.1 - O paciente deve ter diagnóstico de Esquizofrenia pelo DSM-IV; 5.2 - A duração da doença deve ser maior do que 4 anos e o paciente não ter apresentado nenhum funcionamento pessoal adequado há 2 anos; 5.3 - Ter apresentado falha terapêutica com Haloperidol 20-40 mg/d por 36 semanas ou com Clorpromazina 1g/d por 36 semanas; 5.4 - Ter apresentado falha terapêutica com Thioridazina 400-800 mg/dia por 6 meses consecutivos; 5.5 - Constar ausência de melhora dos sintomas apesar da mudança nos fatores psicossociais estressores; 5.6 - Presença de familiar interessado, participativo, disponível e com adequado funcionamento global; 5.7 - Paciente e familiar apresentarem-se aderentes a um serviço de atendimento psiquiátrico ambulatorial; 5.8 - Haver adequada documentação e descrição detalhada de toda doença do paciente. Obs. a presença de discinesia tardia como efeito colateral de neurolépticos é aceita como critério único que permite a inclusão do paciente neste protocolo. 6. Critérios de Exclusão do Protocolo e Suspensão do Tratamento: Não deverá ser incluído neste tratamento todo paciente que apresentar pelo menos 1 dos itens abaixo: 6.1 - Doença grave hepática, renal ou cardíaca; MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS 6.2 - História de tumor cerebral; 6.3 - Psicose alcoólica ou tóxica; 6.4 - Dependência ou abuso de drogas psicoativas; 6.5 - Epilepsia precedendo o diagnóstico de esquizofrenia; 6.6 - Situação potencial de gravidez e ou lactação; 6.7 - Retardo mental; 6.8- Ausência de família organizada e participante: 6.9 - Impossibilidade de adesão e acompanhamento continuado. 7. Comitê Técnico: Pacientes candidatos à inclusão neste protocolo deverão ser avaliados por um Comitê Técnico composto de pelo menos 2 especialistas em psiquiatria, designados pelo gestor estadual. Os especialistas designados deverão ser cadastrados junto ao Sistema de Farmacovigilância da Clozapina e deverão providenciar o preenchimento da escala BPRS de cada paciente. 8. Tratamento Clozapina O tratamento deverá ser iniciado com 12,5 mg à noite. Pode-se aumentar a dose em 25 mg cada 1 a 2 dias até chegar a 300-400 mg/dia. Após 30 dias sem melhora, aumentar 50mg cada 3-4 dias até atingir 800mg/d. Observar doses maiores à noite. Não se recomenda administrar mais de 200 mg/dose. 9. Controle Hematológico Requerido sempre que o paciente iniciar ou re-iniciar tratamento. Solicitar Hemograma e Plaquetas 1 vez por semana nas primeiras 18 semanas e após, 1vez por mês. Exame Antes Hemograma Plaquetas Sim Sim cada 7 dias- durante a as primeiras 18 semanas Sim Sim cada 30 dias durante todo tratamento Sim Sim 10. Resposta Clínica : A melhora Clínica é definida como uma diminuição de pelo menos 30% nos escores da escala BPRS. MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS Conseguida a melhora clínica, deverá ser instituída uma redução cuidadosa da dosagem na manutenção e acompanhamento clínico e psiquiátrico com escores trimestrais (escala BPRS). Pacientes que apresentarem Citopenia ou Convulsão deverão ser considerados para inclusão no Protocolo de neurolépticos não convencionais (Olanzapina/Risperidona). 11. Interrupção do Tratamento: Terá indicação de interrupção de tratamento o paciente que, após12 semanas de uso de 300-800mg/d: 7.1 - Não apresentar melhora clínica; 7.2 - Não aderir ao tratamento e avaliações (escalas); 7.3 -Apresentar efeitos adversos como: convulsões, ou citopenia (leucocitos totais <3000 e/ou neutrófilos < 1500 e/ou plaquetas < 100.000/mm3). 12. Consentimento Informado: É obrigatória a cientificação do paciente, ou de seu responsável legal, dos potenciais riscos e efeitos colaterais relacionados ao uso do medicamento preconizado neste protocolo, o que deverá ser formalizado por meio da assinatura de Termo de Consentimento Informado, de acordo com o modelo que faz parte deste Anexo. Bibliografia 1.Drug treatment for schizophrenia. Effective Health Care-NHS Center for Reviews and Dissemination. 1999;5(6):1-12 2. Zuardi AV, Loureiro SNRodrigues CRC, et al. Estudo da estrutura fatorial, fidedignidade e validade da tradução e adapatação apra o português da escala de avaliação psiquiátrica breve (BPRS) modificada. Revista ABP-PAL 1994;16(2):63-7 TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO CLOZAPINA O Paciente abaixo identificado e firmado declara, para todos os efeitos legais, que foi informado de todos os benefícios, contra-indicações, potenciais efeitos colaterais, riscos e advertências relativos ao uso do medicamento CLOZAPINA, preconizado para o tratamento da esquizofrenia e de transtornos esquizofreniformes refratários. Expressa, ainda, sua concordância e vontade em submeter-se ao tratamento preconizado já referido, assumindo inteira responsabilidade e risco pelos eventuais efeitos indesejáveis que venham a ocorrer em decorrência do mesmo. Assim, declara que: MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS Foi claramente informado que a medicação CLOZAPINA pode trazer os seguintes benefícios no tratamento da esquizofrenia: - Redução de 30% nos escores da escala BPRS. Foi também claramente informado a respeito das seguintes contra-indicações, potenciais efeitos colaterais, riscos e advertências a respeito da medicação CLOZAPINA no tratamento da esquizofrenia: - Medicações classificadas na gestação como fator de risco B (significa que não existe evidência de risco para o bebê); - Contra-indicado nos casos de leucopenia inferior a 3500 células/mm3 (células brancas do sangue); - Controles periódicos (semanal nas primeiras 18 semanas e mensal após) de hemograma são necessários; - Não se deve suspender a medicação abruptamente; - Taquicardia, hipotensão e hipotensão postural, febre, cefaléia (dor de cabeça), tonturas, constipação, náuseas, vômitos e ganho de peso são sintomas adversos comuns; - Alteração no ECG, hipertensão, agitação, acatisia, desconforto abdominal, pirose (azia), xerostomia (ressecamento de mucosas), visão borrada e diaforese também podem ocorrer; - Efeitos adversos raros (< 1%) são insônia, convulsões, discinesia tardia, sindrome neuroléptica maligna, disúria (desconforto ao urinar), impotência, agranulacitose, eosinofilia, granulocitopenia, leucopenia, trombocitopenia, tremor e rigidez. O Paciente declara, ainda, estar ciente que pode suspender este tratamento a qualquer momento, sem que este fato implique em qualquer forma de constrangimento entre ele e seu médico, que se dispõe a continuar tratando-o em quaisquer circunstâncias. Assim, o paciente faz sua adesão ao tratamento de forma livre, por espontânea vontade e por decisão conjunta dele e de seu médico. Paciente:___________________________________________ Responsável Legal (quando for o caso):_______________________ Sexo do paciente: ( ) Masculino ( )FemininoIdade do Paciente: _____________ R.G. (do paciente ou responsável legal)__________________ Endereço:________________________________________________ Cidade: ____________CEP:________ Telefone:( )_____________ MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS _______________________ Assinatura do Paciente _______________________ Assinatura do Responsável (quando for o caso) Médico Responsável:____________________CRM:____________ Endereço do Consultório:_____________________________ Cidade:________________ CEP:____________ Telefone: ( )__________ _______________________________/______/_________ Assinatura e Carimbo do MédicoData Obs.: 1- O preenchimento completo deste Termo e sua respectiva assinatura são imprescindíveis para o fornecimento do medicamento 2- Este Termo ficará arquivado na farmácia responsável pela dispensação dos medicamentos ANEXO II PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS OSTEOPOROSE Medicamentos: Alendronato (ou Calcitonina) + Carbonato de Cálcio + Vitamina D 1.Introdução: A Osteoporose é uma desordem esquelética caracterizada por baixa massa óssea, com mineralização normal, e alteração da microestrutura óssea, associada a um risco aumentado de fraturas (1). Estima-se que 13-18% das mulheres acima de 50 anos e 3-6% dos homens acima de 50 anos apresentem osteoporose(2). 2.Classificação CID 10: M80 e M81 3.Diagnóstico Clínico: A Síndrome é silenciosa até apresentar a primeira fratura. Deve ser suspeitada frente à ocorrência de fraturas não relacionadas a trauma ou relacionadas a trauma mínimo(1). MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS 4. Diagnóstico Laboratorial: Útil na avaliação de situações associadas à osteoporose(1): - Bicarbonato, cálcio, magnésio, PTH, TSH e creatinina : para excluir condições potencialmente tratáveis como acidose metabólica e tubulopatias, hiperparatireoidismo, hipertireoidismo, insuficiência renal; - Albumina e fosfatase alcalina: descartar osteomalácia - Leucograma e eletroforese de proteínas: descartar mieloma múltiplo - Testosterona: descartar hipogonadismo em homens - Dosagem de cortisol sérico após 1 mg de dexametasona: descartar Síndrome de Cushing - Radiografia: evidenciando fraturas - Densitometria óssea: exigida na ausência de fraturas. O diagnóstico é confirmado por uma diferença de 2 desvios-padrão em relação ao esperado para a idade - Calciúria de 24 horas para excluir os casos de hipercalciúria idiopática- não utilizar o elemento cálcio 5. Exames Subsidiários Exigidos: - Hemograma - TSH - PTH - Creatinina - Fosfatase alcalina óssea - Densitometria óssea - Calciúria de 24 horas 6. Critérios de Inclusão (indicação classe A): - Mulheres pós-menopáusicas - Evidência de diminuição de massa óssea em densitometria e ou fraturas 7. Critérios de Exclusão: - Alendronato: úlcera péptica e/ou doença esofágica (acalásia, estenose); impossibilidade de se manter em ortostatismo por pelo menos 30 minutos; DCE < 35 (3) - Carbonato de cálcio: nefrolitíase (4) - Vitamina D: síndrome de má absorção (5) 8. Casos Especiais: Nas seguintes situações, apesar de haver aumento da massa óssea, não se observa redução do risco de fraturas e, portanto, o tratamento fica restrito a situações especiais (tratamento da dor)(6-12) (indicação classe C): MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS - Homens com osteoporose - Mulheres pré-menopáusicas - Mulheres pós-menopáusicas sem evidência de osteoporose - Síndrome de Cushing - Osteoporose relacionada a corticoterapia prolongada ( 3meses) 9. Tratamento: 9.1. Fármacos: Será utilizada a associação de reposição de carbonato de cálcio, vitamina D e (3-6,14-16). Alendronato A Calcitonina fica como alternativa para casos de doença péptica ou insuficiência renal(17,18). A terapia de reposição hormonal, apesar de prevenir perda de massa óssea, não foi capaz de prevenir fraturas no único grande ensaio clínico de reposição hormonal, sendo sua indicação de grau D(19). 9.2. Esquema de administração: a) Carbonato de cálcio: 2 a 6 g de cálcio ao dia, via oral a decisão da dose pode ser feita pela monitorização da calciúria ou pela fosfatase alcalina óssea em 3 meses b) Vitamina D (colecalciferol): 250 U.I. ao dia, via oral c) Alendronato: 10mg ao dia, via oral (ingeridos de estômago vazio, com 200ml de água, permanecendo por 30 minutos em ortostatismo, sem ingerir alimentos) d) Calcitonina: 50-100UI por via subcutânea ou intranasal, a cada 2 dias 9.3. Tempo de tratamento: O benefício comprovado do tratamento é de 4 anos, porém não há motivos para supor que este benefício não se prolongue. 9.4. Monitorização: Após 3 meses do início do tratamento, dosar fosfatase alcalina óssea: não havendo redução de pelo menos 50% com uso de alendronato (ou 20% com o uso da calcitonina) em relação ao basal, o tratamento deve ser suspenso. Havendo redução de 50% ou mais deve ser mantido(20). Após 2 anos repetir da densitometria óssea, havendo aumento da massa óssea manter o tratamento e suspendê-lo se inalterada ou menor. 10. Consentimento Informado: É obrigatória a cientificação do paciente, ou de seu responsável legal, dos potenciais riscos e efeitos colaterais relacionados ao uso dos medicamentos preconizados neste protocolo, o que deverá ser formalizado por meio da assinatura de Termo(s) de Consentimento Informado, de acordo com os modelos que fazem parte deste Anexo. Bibliografia: MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS 1.Rosen HN, Rosenblatt M. Clinical manifestations and diagnosis of osteoporosis. CD-ROM UpToDate 6.3 2.Looker AC et al. Prevalence of low femoral bone density in older U.S. adults from the NHANES III. J Bone Miner Res 1997;12(11):1761-8. 3.Rosen HN, Rosenblatt M. Clinical use of bisphosphonates. CD-ROM UpToDate 6.3 4.Rosen HN, Rosenblatt M. Calcium supplementation in osteoporosis. CD-ROM UpToDate 6.3 5.Rosen HN, Rosenblatt M. Vitamin D therapy in osteoporosis. CD-ROM UpToDate 6.3 6.Rosen HN, Rosenblatt M. Overview of the management of osteoporosis. CDROM UpToDate 6.3 7.Homik J et al. Biphosphonates for steroid induced osteoporosis. The Cochraine Library 8.Homik J et al. Calcium and vitamin D for costicosteroid-induced osteoporosis. The Cochraine Library 9.Cranney A et al. Calcitonin for the treatment and prevention of corticosteroidinduced osteoporosis. The Cochraine Library 10.Saag KG et al. Alendronate for the prevention and treatment of glucocorticoidinduced osteoporosis. NEJM 1998;339:292-9. 11.McClung M et al. Alendronate Prevents Postmenopausal bone loss in woman without osteoporosis. Ann Intern Med 1998;128:253-261 12.Seeman E. Osteoporosis: Trials and Tribulations. Am J Med 1997;103(2A):74S-89S. 13.Gillespie WJ et al. Vitamin D and vitamin D analogues for preventing fractures associated with involotional ans post-menopausal osteoporosis. The Cochraine Library 14.Karpf DB et al. Prevention of nonvertebral fractures by alendronate: A Metaanalysis. JAMA 1997;277:1159-1164. 15.Black DM et al. Randomized trial of effect of alendronate on risk of fracture in woman with existing vertebral fractures. Lancet 1996;348:1535-41. 16.Cummings SR et al. Effect of alendronate on risk of fracture in woman with low bone density but without vertebral fractures: Results from the Fracture Intervention Trial. JAMA 1998;280:2077-82 17.Overgaard K et al. Effect of salcatonin given intranasally on bone mass and fracture rates in established osteoporosis: a dose-responde study. BMJ 1992;305(6853):556-61. 18.Rosen HN, Rosenblatt M. Calcitonin in the Prevention and treatment of osteoporosis. CD-ROM UpToDate 6.3 19.Hulley S et al. Randomized trail of estrogen plus progestin for secondary prevention of coronary heart disease in postmenopausal woman. JAMA 1998;280:605-613. MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS 20.Rosen HN, Rosenblatt M. Use of biochemical markers of bone turnover in osteoporisis. CD-ROM UpToDate 6.3 TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO CALCITONINA + CARBONATO DE CÁLCIO + VITAMINA D O Paciente abaixo identificado e firmado declara, para todos os efeitos legais, que foi informado de todos os benefícios, contra-indicações, potenciais efeitos colaterais, riscos e advertências relativos ao uso dos medicamentos Calcitonina, Carbonato de Cálcio e Vitamina D, preconizados, em associação, para o tratamento da osteoporose. Expressa, ainda, sua concordância e vontade em submeter-se ao tratamento preconizado já referido, assumindo inteira responsabilidade e risco pelos eventuais efeitos indesejáveis que venham a ocorrer em decorrência do mesmo. Assim, declara que: Foi claramente informado que a associação de Calcitonina, Carbonato de Cálcio e Vitamina D podem trazer os seguintes benefícios no tratamento da osteoporose: - Aumento da massa óssea - Redução das chances de fraturas decorrentes da osteoporose. Foi também claramente informado a respeito das seguintes contra-indicações, potenciais efeitos colaterais, riscos e advertências a respeito da associação de Calcitonina, Carbonato de Cálcio e Vitamina D no tratamento da osteoporose: - Todas as três medicações são classificadas na gestação como fator de risco C (significa que risco para o bebê não pode ser descartado, mas um benefício potencial pode ser maior que os riscos); - A calcitonina é contra-indicada para pacientes com hipersensibilidade à proteína do salmão ou ao diluente gelatinoso; - O carbonato de cálcio é contra-indicado em casos de hipercalcemia, cálculos renais e hipofosfatemia; - A vitamina D é contra-indicada em casos de hipercalcemia, toxicidade por vitamina D, síndrome de má-absorção; A- associação pode causar cefaléia (dor de cabeça); a calcitonina pode levar a calafrios, vertigens, fraqueza e parestesias (formigamento); o uso da vitamina D pode também causar irritabilidade, sonolência e, raramente, convulsões; - Congestão nasal e encurtamento da respiração podem ocorrer com o uso de calcitonina; - A associação pode causar flatulência; a calcitonina pode causar náuseas, diarréia e anorexia (diminuição do apetite); o carbonato de cálcio pode causar constipação, diarréia, náuseas, vômitos, anorexia, dor abdominal, xerostomia (alteração do olfato); - Com o uso da vitamina D é necessário o uso concomitante de cálcio (carbonato de cálcio) ou uma dieta rica neste elemento; é necessário também manter um adequado consumo de líquidos; MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS - Pode ocorrer hipotensão (baixa da pressão arterial), hipertensão (aumento da pressão arterial) e arritmias cardíacas com a vitamina D; rubor facial, edema e poliúria (aumento do volume de urina) podem ocorrer com a calcitonina; - A superdosagem aumenta o risco da ocorrência de efeitos adversos. O Paciente declara, ainda, estar ciente que pode suspender este tratamento a qualquer momento, sem que este fato implique em qualquer forma de constrangimento entre ele e seu médico, que se dispõe a continuar tratando-o em quaisquer circunstâncias. Assim, o paciente faz sua adesão ao tratamento de forma livre, por espontânea vontade e por decisão conjunta dele e de seu médico. Paciente:_____________________________ Responsável Legal (quando for o caso):________________ Sexo do paciente:( ) Masculino( )Feminino Idade do Paciente:_____ R.G. (do paciente ou responsável legal)__________________ Endereço:_____________________________________ Cidade: _______________CEP:_________ Telefone:( )_________ __________________________ _____________________ Assinatura do Paciente Assinatura do Responsável (quando for o caso) Médico Responsável:_________________CRM:_______________ Endereço do Consultório:____________________________________ Cidade:_______________ CEP:__________ Telefone: ( )_______ _____________________________________/______/_________ Assinatura e Carimbo do MédicoData Obs.: 1- O preenchimento completo deste Termo e sua respectiva assinatura são imprescindíveis para o fornecimento do medicamento 2- Este Termo ficará arquivado na farmácia responsável pela dispensação dos medicamentos MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO ALENDRONATO + CARBONATO DE CÁLCIO + VITAMINA D O Paciente abaixo identificado e firmado declara, para todos os efeitos legais, que foi informado de todos os benefícios, contra-indicações, potenciais efeitos colaterais, riscos e advertências relativos ao uso dos medicamentos Alendronato, Carbonato de Cálcio e Vitamina D, preconizados, em associação, para o tratamento da osteoporose. Expressa, ainda, sua concordância e vontade em submeter-se ao tratamento preconizado já referido, assumindo inteira responsabilidade e risco pelos eventuais efeitos indesejáveis que venham a ocorrer em decorrência do mesmo. Assim, declara que: Foi claramente informado que a associação de Alendronato, Carbonato de Cálcio e Vitamina D podem trazer os seguintes benefícios no tratamento da osteoporose: -Aumento da massa óssea -Redução das chances de fraturas decorrentes da osteoporose. Foi também claramente informado a respeito das seguintes contra-indicações, potenciais efeitos colaterais, riscos e advertências a respeito da associação de Alendronato, Carbonato de Cálcio e Vitamina D no tratamento da osteoporose: -Todas as três medicações são classificadas na gestação como fator de risco C (significa que risco para o bebê não pode ser descartado, mas um benefício potencial pode ser maior que os riscos); -O alendronato é contra-indicado em casos de hipersensibilidade aos bifosfonados (alendronato), em casos de hicocalcemia, em pacientes com doenças do esôfago que lentificam/diminuem o esvaziamento deste como estenose e ecalásia; é também contra-indicado em pacientes que não conseguem manter-se sentados ou de pé por um período de, no mínimo, 30 minutos; -O carbonato de cálcio é contra-indicado em casos de hipercalcemia, cálculos renais e hipofosfatemia; -A vitamina D é contra-indicado em casos de hipercalcemia, toxicidade por vitamina D, síndrome de má-absorção; -Pode causar cefaléia (dor de cabeça); o uso da vitamina D pode também causar irritabilidade, sonolência e, raramente, convulsões; -Pode causar flatulência; o alendronato pode também causar refluxo esofágico (pirose/azia), úlcera esofágica, disfagia (dificuldade para engolir), distensão abdominal e gastrite; o carbonato de cálcio pode causar constipação, diarréia, náuseas, vômitos, anorexia (diminuição do apetite), dor abdominal, xerostomia (alteração do olfato); -Pode, raramente, causar rash cutâneo e eritema (vermelhidão) com o alendronato MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS -A superdosagem aumenta o risco da ocorrência de efeitos adversos -Com o uso da vitamina D é necessário o uso concomitante de cálcio (carbonato de cálcio) ou uma dieta rica neste elemento; é necessário também manter um adequado consumo de líquidos; -Pode ocorrer hipotensão (baixa da pressão arterial), hipertensão (aumento da pressão arterial) e arritmias cardíacas com a vitamina D; O Paciente declara, ainda, estar ciente que pode suspender este tratamento a qualquer momento, sem que este fato implique em qualquer forma de constrangimento entre ele e seu médico, que se dispõe a continuar tratando-o em quaisquer circunstâncias. Assim, o paciente faz sua adesão ao tratamento de forma livre, por espontânea vontade e por decisão conjunta dele e de seu médico. Paciente:__________________________________ Responsável Legal (quando for o caso):________________________ Sexo do paciente:( ) Masculino( )Feminino Idade do Paciente:_____ R.G. (do paciente ou responsável legal)______________ Endereço:____________________________________ Cidade: ___________CEP:_________ Telefone:( )_____________ ____________________________ ____________________ Assinatura do Paciente Assinatura do Responsável (quando for o caso) Médico Responsável:____________________CRM:______________ Endereço do Consultório:_______________________ Cidade:______________CEP:___________ Telefone:( )__________ ________________________ _____/______/_________ Assinatura e Carimbo do Médico Data Obs.: 1- O preenchimento completo deste Termo e sua respectiva assinatura são imprescindíveis para o fornecimento do medicamento MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS 2- Este Termo ficará arquivado na farmácia responsável pela dispensação dos medicamentos ANEXO III PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS DOENÇA DE GAUCHER Medicamento: Imiglucerase 1. Introdução: A doença de Gaucher é a mais comum das glicoesfingolipidoses e a primeira a ter tratamento específico por meio da reposição enzimática. É uma doença familiar autossômica recessiva que compromete o metabolismo lipídico resultando em acúmulo de glucocerebrosideo nos macrófagos. As manifestações clínicas são: -hepatoesplenomegalia; -alterações de pigmentação da pele; -lesões ósseas, e -comprometimento cerebral. Três formas de apresentação clínica são reconhecidas: a - Tipo 1 (não neuronopática) também chamada de forma crônica nãoneuropática do adulto, é a mais freqüente e se manifesta por hiperesplenismo, esplenomegalia, e lesões ósseas. b - Tipo 2 (neuronopática aguda) forma infantil neuronopática é associada com esplenomegalia, alterações neurologicas graves e morte, usualmente nos primeiros 2 anos de vida. c - Tipo 3 (neuronopática subaguda) também chamada forma juvenil, pode ocorrer em qualquer fase da infância e combina aspectos das duas formas anteriores com leve disfunção neurológica lentamente progressiva. Os pacientes que sobrevivem até a adolescência podem viver por muitos anos. (1,2) Uma conferência do NIH em 1996 concluiu que o sucesso do tratamento desta doença com reposição enzimática é uma conquista dos investigadores, da indústria farmacêutica e dos pacientes. Entretanto, seu alto custo torna imperativo determinar a menor dose clinicamente eficaz possível. (3) 2- Diagnóstico: As típicas “células de Gaucher” são encontradas na medula óssea, no tecido esplênico ou hepático. Entretanto células muito similares têm sido descritas em muitas outras doenças. (4) Assim, o diagnóstico deve ser confirmado pela demonstração de redução da MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS atividade enzimática da Beta-glicosidase nos leucócitos abaixo de 10% dos valores normais. Valores inferiores a 3 mmoles/g de proteína/hora são considerados diagnósticos da doença. 3- Critérios de Inclusão no Protocolo de Tratamento: As seguintes situações são requeridas, cumulativamente, como critérios de inclusão neste protocolo: 3.1- Ter diagnóstico de Doença de Gaucher - tipo 1 ou tipo 3 . No caso de apresentar a forma clínica tipo 3, o diagnóstico deve Ter sido estabelecido precocemente e não haver doença neurológica estabelecida, com Tomografia de Crânio ou Ressonância Nuclear Magnética normal; 3.2- Ter comprovação da doença pela demonstração de redução da ação da enzima b-glucosidase nos leucócitos; 3.3 - Apresentar anemia e trombocitopenia; 3.4 - Apresentar evidências clínicas de comprometimento hepático e esplênico; 3.5 - Apresentar sinais radiológicos de comprometimento esquelético - Rx de ossos longos com necrose ou alterações destrutivas; 3.6 - Apresentar sintomas gerais tipo dores ósseas, dor abdominal, fadiga, limitação funcional aeróbica ou caquexia. 4. Critérios de Exclusão: Deverão ser excluídos deste Protocolo os pacientes portadores de Doença de Gaucher tipo 2: neuronopática, pois não há evidência de eficácia da imiglucerase nesta condição clínica. 5.Tratamento: Imiglucerase A Imiglucerase é a forma modificada por técnica de DNA-recombinante da glicocerebrosidase sua reposição produz melhora clínica na Doença de Gaucher tipo 1e 3. 5.1 Apresentação: Imiglicerase 200 U por frasco. O produto é liofilizado e deve ser diluído inicialmente em 5ml de água estéril. A a seguir diluir os 5 ml da solução, que deverá ser absolutamente cristalina, em 100 ou 200 ml de solução fisiológica a 0.9%. 5.2 - Esquema de Administração: Recomenda-se a infusão intravenosa de 15 U/kg a cada 15 dias. (5) Não há evidência que sustente a afirmativa de que casos mais graves respondam melhor a doses maiores. Mesmo a presença de comprometimento ósseo não justifica a utilização de doses maiores. MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS A incidência de falha ou ausência de resposta é semelhante com doses de 15, 30 ou 130 U/kg por mês. (6) 5.3 - Logística: Em função da possibilidade de ocorrência de fenômenos alérgicos a administração do fármaco deve ser realizada em ambiente hospitalar, sob supervisão médica, em centro especializado cadastrado pelo SUS para tal fim. 5.4 -Tempo de Tratamento: O tratamento preconizado deverá ser mantido por toda a vida. 6. Evolução e Acompanhamento: -A cada 3 meses: avaliação hematológica; -A cada 6 meses: ecografia abdominal; -A cada 12 meses: reavaliação radiológica. A Ressonância Nuclear magnética deve ser reservada para casos especiais como, por exemplo, paciente adulto com sintomas esqueléticos persistentes ou paciente com mais de 30% de área comprometida com rarefação óssea ao estudo radiológico. 7. Desfechos Esperados com o Tratamento: -Melhoria da capacidade funcional aeróbica; -Redução da hepatoesplenomegalia; -Redução do hiperesplenismo e da dor óssea. À pouca penetração da enzima no líquor é atribuída a ineficácia desta nas formas neuropáticas da doença e por isso não se indica tratamento nesta situação. 8. Consentimento Informado: É obrigatória a cientificação do paciente, ou de seu responsável legal, dos potenciais riscos e efeitos colaterais relacionados ao uso dos medicamentos preconizados neste protocolo, o que deverá ser formalizado por meio da assinatura de Termo de Consentimento Informado, de acordo com o modelo que faz parte deste Anexo. 9. Comentários Adicionais: Não existem outras formas de tratamento comercialmente disponíveis. Um tratamento oral com OGT 918 um agente que reduz a síntese do cerebrosídeo por inibir a glicosiltranferase, está sendo testado atualmente com resultados promissores. (7) Bibliografia: 1. The Merk Manual of Diagnosis and Therapy. Section 2. Endocrine and Metabolic Disorders. chap.16 Hypolipidemia and Lipidoses.1999 MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS 2. Beutler E, Grabowski GA. Gaucher Disease. In: The Metabolic and Molecular Bases of Inherited Disease. Scriver CR, Jeffers JD, Gavert G, Englis MR, McCurdy P. Eds. McGraw-Hill. 1995 3.NIH Tecnology Assessment Panel on Gaucher Disease. Gaucher Diesasecurrent issues in diagnosis and treatment. JAMA 1996;275:548-53 4. Scriver CR, Stanbury JB, Wyngaarden JB, Frederikson DS. Eds. The Methabolic and Molecular Bases of Inherited Disease. 7ed. McGraw-Hill. Intern.Edition. 1995 5. Zimran A Elstein D, Levy-Lahad E,et al. Replacement therapy with imiglucerase for type 1 Gaucher's disiase. Lancet 1995;345(8963)1479-80). 6. Beutler E. Enzyme replacement therapy for Gaucher's disease. Baillieres Clin Haematol 1997;10(4):751-63 7. Cox T, Lachman R, Hollak C, et al. New oral treatment of Gaucher's disease with N-butyldeoxinojirimycin (OGT 918) to decrease substrate biosynthesis. Lancet 2000;355:1481-85). 8.Elstein D; Granovsky-Grisaru S; Rabinowitz R; Kanai R; Abrahamov A; Zimran A. Use of enzyme replacement therapy for Gaucher disease during pregnancy. Am J Obstet Gynecol 1997 Dec;177(6):1509-12 TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO IMIGLUCERASE O Paciente abaixo identificado e firmado declara, para todos os efeitos legais, que foi informado de todos os benefícios, contra-indicações, potenciais efeitos colaterais, riscos e advertências relativos ao uso do medicamento IMIGLUCERASE, preconizado para o tratamento da Doença de Gaucher. Expressa, ainda, sua concordância e vontade em submeter-se ao tratamento preconizado já referido, assumindo inteira responsabilidade e risco pelos eventuais efeitos indesejáveis que venham a ocorrer em decorrência do mesmo. Assim, declara que: Foi claramente informado que o medicamento IMIGLUCERASE pode trazer os seguintes benefícios no tratamento da Doença de Gaucher: -Melhora da capacidade funcional aeróbica; -Redução da hepatoesplenomegalia, do hiperesplenismo e da dor óssea. Foi também claramente informado a respeito das seguintes contra-indicações, potenciais efeitos colaterais, riscos e advertências a respeito do medicamento IMIGLUCERASE no tratamento da Doença de Gaucher: -Medicação classificada, na gestação, como fator de risco C (significa que risco para o bebê não pode ser descartado, mas um benefício potencial pode ser maior que os riscos); MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS -Não existem estudos para avaliar potencial de carcinogênese, mutagênese e danos a fertilidade. -Pode ocorrer o desenvolvimento, durante ou após a infusão, sintomas de hipersensibilidade ao medicamento: prurido, acesso febril, urticária, angioedema (incluindo envolvimento de vias aéreas superiores), desconforto no peito e sintomas respiratórios; hipotensão também pode ocorrer conjuntamente; -Entre os efeitos adversos, alguns incluem os relacionados a via de administração: desconforto, prurido, ardência, edema ou abscesso estéril no local da venopunção; -Sintomas como náuseas, vômitos, dor abdominal, cólicas abdominais, diarréia, erupções cutâneas, fadiga, cefaléia (dor de cabeça), febre, calafrios, tonturas, dor nas costas, edema periférico temporário, podem ocorrer; O Paciente declara, ainda, estar ciente que pode suspender este tratamento a qualquer momento, sem que este fato implique em qualquer forma de constrangimento entre ele e seu médico, que se dispõe a continuar tratando-o em quaisquer circunstâncias. Assim, o paciente faz sua adesão ao tratamento de forma livre, por espontânea vontade e por decisão conjunta dele e de seu médico. Paciente:_______________________________ Responsável Legal (quando for o caso):_______________________ Sexo do paciente:( ) Masculino( )Feminino Idade do Paciente:_____ R.G. (do paciente ou responsável legal)_____________ Endereço:_______________________ Cidade: ____________CEP:__________ Telefone:( )____________ _________________________ _______________________ Assinatura do PacienteAssinatura do Responsável (quando for o caso) Médico Responsável:_____________CRM:___________ Endereço do Consultório:______________________________ Cidade:________________ CEP:_________ Telefone: ( )_______ _____________________________________/______/_________ Assinatura e Carimbo do MédicoData MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS Obs.: 1- O preenchimento completo deste Termo e sua respectiva assinatura são imprescindíveis para o fornecimento do medicamento 2- Este Termo ficará arquivado na farmácia responsável pela dispensação dos medicamentos ANEXO IV PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS TRANSPLANTADOS RENAIS - DROGAS IMUNOMODULADORAS Medicamentos: Ciclosporina, Azatioprina, Tacrolimus, Micofenolato Mofetil, Anticorpo Mococlonal Murino Anti CD3 (OKT3), Basiliximab, Daclizumab, Globulina Antilinfocitária, Globulina Antimocitária, Metilprednisolona 1. Introdução: Transplante é a transferência de células, tecidos ou órgãos vivos de um doador a um receptor com a intenção de manter a integridade funcional do material transplantado no receptor1. Seu grande limitador é a rejeição, a qual pode ser mediada por reação celular ou humoral. O uso de drogas imunomoduladoras tem por objetivo o controle deste fator. Há três momentos (situações) em que o uso dos imunomoduladores se faz importante: a - na indução (peri-transplante); b - na manutenção de um estado de imunossupressão; c - no tratamento dos episódios de rejeição aguda1-4. A Indução se refere ao tratamento utilizado no momento do transplante. A Manutenção é o tratamento utilizado para prevenir o desenvolvimento de rejeição aguda e crônica. A Rejeição Aguda de enxerto renal é definida como uma deterioração aguda na função do enxerto associada com características patológicas específicas4. 2. Classificação CID 10: Z94.0 Transplante Renal e T86.1 Rejeição de Transplante de Rim 3. Diagnóstico Clínico: A rejeição do Transplante Renal se caracteriza por diminuição do débito urinário e hipertensão arterial sistêmica. Febre, dor e sensibilidade aumentada no enxerto são incomuns após a introdução da ciclosporina4. A maioria dos casos ocorre nos primeiros 3-6 meses após o transplante4. 4. Diagnóstico Laboratorial: MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS Provas de função renal com elevação dos níveis séricos de creatinina levantam a hipótese e a biópsia a confirma. Ultrassonografia ajuda para descartar obstrução do trato urinário e, nos casos de contra-indicação para biópsia, pode ser utilizada para confirmação diagnóstica. Cintilografia pode ajudar a excluir obstrução vascular aguda e fazer o diagnóstico nos casos de contra-indicação para biópsia4,5. 5. Exames Subsidiários Exigidos (nas situações de rejeição aguda): -Biópsia renal Se a biópsia estiver contra-indicada: provas de função renal e ultrassonografia ou cintilografia são suficientes4,5. 6. Critérios de Inclusão: 6.1. Indução e Manutenção : todos os pacientes submetidos a transplante renal 6.2. Rejeição aguda: todos os pacientes que preencherem os critérios diagnósticos de rejeição aguda 7. Critérios de Exclusão: Ver seguimento. 8. Casos Especiais: Ver indicação. 9. Tratamento: 9.1. Fármaco: 9.1.1. Indução: 9.1.1.1. Rim de doador vivo HLA idêntico: A Indução deve ser feita com Ciclosporina iniciando 2-3 dias antes do procedimento, com a introdução de Metilprednisolona e Azatioprina no momento da cirurgia6,7. Pode ser feita a indução sem o uso de corticosteróides, sendo sua utilização reservada para casos de rejeição. 9.1.1.2. Rim de doador vivo HLA não-idêntico: A indução deve ser feita da mesma forma que para HLA-idêntico. Nesta situação o uso de corticóides é mandatório6. 9.1.1.3. Rim de doador cadavérico com baixo painel de reatividade de anticorpos: Corticosteróides são iniciados da mesma forma que para doador vivo HLA não-idêntico. Micofenolato Mofetil (MMF) deve ser iniciado no momento da cirurgia. Ciclosporina deve ser iniciada 12 horas após o procedimento cirúrgico se o paciente apresentar um bom débito urinário neste período. Caso se desenvolva retardamento da função do enxerto, terapia com anticorpos (monoclonais ou policlonais) deve ser instituída; iniciando-se Ciclosporina quando a creatinina cair abaixo de 4mg/dl6. MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS 9.1.1.4. Rim de doador cadavérico com painel de reatividade de anticorpos maior de 50%: Anticorpos contra receptor da IL-2 (daclizumab ou basiliximab) devem ser iniciados no procedimento cirúrgico8-13. Corticosteróides, MMF são iniciados como na situação anterior6,14. O uso de ciclosporina segue o esquema da situação anterior6. Nesta situação o uso do tacrolimus no lugar da ciclosporina pode ser considerado. 9.1.2. Manuntenção: 9.1.2.1. Rim de doador vivo HLA idêntico: Manutenção no período inicial póstransplante deve ser com Ciclosporina, Prednisona e Azatioprina.6. Tacrolimus pode ser alternativa para Ciclosporina nos casos de toxicidade renal pela Ciclosporina. Nos casos em que a indução tenha sido feita sem corticosteróides, seu uso na manutenção fica restrito para casos em que tenha ocorrido rejeição. 9.1.2.2. Rim de doador vivo HLA não-idêntico: Utilizam-se Ciclosporina, Prednisona e Azatioprina6,15,16. Tacrolimus pode ser alternativa para Ciclosporina como na situação anterior. 9.1.2.3. Rim de doador cadavérico com baixo painel de reatividade de anticorpos: Corticosteróides, MMF e Ciclosporina. Tacrolimus pode ser utilizado da mesma forma que nas condições precedentes6,17. 9.1.2.4. Rim de doador cadavérico com painel de reatividade de anticorpos maior de 50%: Corticosteróides, MMF e Ciclosporina6. Nesta situação o Tacrolimus pode ser considerado como substituto da ciclosporina. 9.1.3. Rejeição Aguda: 9.1.3.1. Pulso de Corticóide: Metilprednisolona IV por 3-5 dias; após o que, o uso de corticosteróides volta ao basal pré-rejeição. Doses de Ciclosporinas somente serão elevadas se estiverem em níveis subterapêuticos. Débito urinário e creatinina melhoram dentro de 5 dias. Resistência ao tratamento é definida como não melhora após 5-7 dias7. 9.1.3.2.Tacrolimus: Nas situações onde estiver sendo utilizada a Ciclosporina, a troca desta por Tacrolimus é uma opção adequada. Eficaz nos casos de rejeição refratária7,18. 9.1.3.3.Micofenolato Mofetil: Nas situações em que o a Azatioprina estiver sendo utilizada, a substituição desta por MMF deve ser tentada. Se mostrou superior aos corticosteróides nos casos de rejeição aguda e nos casos refratários18,19. 9.1.3.4.OKT3: anticorpo monoclonal podendo ser utilizado no tratamento inicial da rejeição ou nos casos de refratariedade. Utilizado por 10-14 dias. A dose da Ciclosporina deve ser reduzida em 50% durante o uso desta terapia, assim como a dose da Azatioprina deve ser reduzida para 25-50mg/dia. A Ciclosporina deve ser reiniciada na dose de 8mg/kg 3 dias antes da suspensão do OKT3, quando então a dose pré-rejeição deve ser re-instituída. A resposta esperada é de 70-90% para casos de rejeição refratária a esteóides7. A creatinina tipicamente aumenta nos 3 primeiros dias de tratamento para somente após decair. Quando a rejeição é basicamente vascular pode ser utilizado como primeira linha pois a resposta aos outros tratamentos é muito baixa. MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS 9.1.3.5.Globulina antitimocitária (timoglobulina) ou globulina antilinfocitária: usado por 7-10 dias, eficácia de 75-100%, com creatinina voltando ao basal em até 7 dias. A globulina de origem de coelhos parece ser melhor que a de cavalos. O uso da ciclosporina segue o mesmo princípio do uso do OKT3. Reações de hipersensibilidade costumam ocorrer, sendo o uso de corticosteróides, anti-histamínicos e antipiréticos recomendada7,14. 9.2. Doses: 9.2.1. Ciclosporina: indução 8-10mg/kg ao dia; manutenção 3-4mg/kg 2x ao dia1-3 9.2.2. Metilprednisolona: 3-5mg/kg/dia IV1-3 9.2.3. Prednisona: indução 2mg/kg/dia com redução para 30mg/dia ou 0,1mg/kg em 2 semanas; manutenção com redução gradativa para 15-7,5mg/dia (suspensão pode ser considerada em casos especiais ver tempo de tratamento)1-3. 9.2.4. Azatioprina: 1-2,5mg/kg/dia1-3. 9.2.5Micofenolato mofetil: 2g/dia VO 2x ao dia20-22 9.2.6.Tacrolimus: 0,15-0,3mg/kg/dia VO ou 0,05-0,1mg/kg/dia iv, 2x ao dia 9.2.7.Basiliximab: 20mg/dose IV, 2 doses, nos dias 0 e 4 do transplante9,11,12 9.2.8.Daclizumab: 1mg/kg/dose, 5 doses, a cada 14 dias, iniciando no dia do 8,10,13 transplante 9.2.9. OKT3: 5mg/dia IV7 9.2.10. Timoglobulina: 10-15mg/kg/dia IV7 9.3. Tempo de tratamento: 9.3.1.Rim de doador vivo HLA idêntico: Corticosteróides podem ser suspensos após 1 ano de tratamento não tendo ocorrido rejeições agudas neste período. Após 2 anos, o uso da Ciclosporina pode ser suspenso6. 9.3.2.Rim de doador vivo HLA não-idêntico: Corticosteróides podem ser suspensos após 1 ano de tratamento não tendo ocorrido rejeições agudas neste período6. Demais drogas devem ser mantidas enquanto o enxerto estiver funcionando. 9.3.3.Rim de doador cadavérico com baixo painel de reatividade de anticorpos: Corticosteróides podem ser suspensos após 1 ano de tratamento não tendo ocorrido rejeições agudas neste período6. Demais drogas devem ser mantidas enquanto o enxerto estiver funcionando. 9.3.4.Rim de doador cadavérico com painel de reatividade de anticorpos maior de 50%: terapia tríplice deve ser mantida por tempo prolongado6. 9.4.Monitorização: 9.4.1.Corticosteróides: Principais complicações são aumento da susceptibilidade para infecções (principalmente candidíase), hiperglicemia, hipertensão, úlcera péptica e distúrbios psiquiátricos. Profilaxia com antiácidos e antifúngicos locais pode ser usada2,3,7. 9.4.2.Azatioprina: Deve ser temporariamente suspensa nos casos de leucopenia (<3000). O uso simultâneo com alopurinol deve ser desencorajado pelo aumento importante da toxicidade. Se necessário o uso conjunto, a dose da Azatioprina deve ser reduzida em 50%. MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS Alternativa é o uso de MMF que não interage com o alopurinol. Hepatotoxicidade e neoplasia de pele podem ocorrer2,3,7. 9.4.3.Ciclosporina: Monitorar nível plasmático (50-150ng/ml) e sérico (1502,3,7 300ng/ml) . Sua principal toxicidade é renal. 9.4.4.Tacrolimus: Perfil de efeitos adversos semelhante a Ciclosporina, com menor nefrotoxicidade e maior incidência de diabete mélito pós-transplante17. 9.4.5.Micofenolato Mofetil: Até 75% dos pacientes apresentam efeitos adversos em nível de trato gastrointestinal (dor abdominal, náuseas, diarréia) no início do tratamento, com melhora durante o curso. Anemia, leucopenia e infecções oportunísticas também ocorrem20,22. 9.4.6.Anticorpos policlonais: o monitoramento com contagem absoluta de CD3+ , objetivando uma contagem de 50 células/mL, diminui o risco de infecção23. 9.4.7.OTK3: Infecções, doenças linfoproliferativas, edema pulmonar e síndrome hemolítico-urêmica podem ocorrer7. 10. Consentimento Informado: É obrigatória a cientificação do paciente, ou de seu responsável legal, dos potenciais riscos e efeitos colaterais relacionados ao uso dos medicamentos preconizados neste protocolo, o que deverá ser formalizado por meio da assinatura de Termo(s) de Consentimento Informado, de acordo com os modelos que fazem parte deste Anexo. Bibliografia: 1.The Merck Manual of Diagnosis and Therapy. Seventeenth Edition Sec. 12 Chapter 149. Transplantation http://www.merk.com/pubs/mmanual/section12/chapter149/149c.htm 2.Sayegh MH e Carpenter CB. Induction immunosuppressive therapy in renal transplantation. CD-ROM UpToDate 6.3 3.Sayegh MH e Carpenter CB. Maintenance immunosuppressive therapy in renal transplantation. CD-ROM UpToDate 6.3 4.Sayegh MH e Carpenter CB. Acute renal allograft rejection: Diagnosis. CDROM UpToDate 6.3 5.Sayegh MH e Carpenter CB. Differential diagnosis of renal allograft dysfunciton. CD-ROM UpToDate 6.3 6.First MR. Clinical Application of Imunossuppressive agents in renal transplantation. Surg Clin North Am 1998; 78:6176. 7.Sayegh MH, Carpenter CB e Bennett WM. Acute renal allograft rejection: Treatment. CD-ROM UpToDate 6.3 8.Ekberg H, et al. Zenapax (daclizumab) reduces the incidence of acute rejection episodes and improves patients survival following renal transplantation. Transplantation Proceedings 1999;31:267-68. 9.Nashan B, et al. Randomized trial of basiliximab versus placebo for control of acute cellular rejection in renal allograft recipients. Lancet 1997;350:1193-98. MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS 10.Vicenti F, et al. Interleukin-2-receptor blockade with daclizumab to prevent acute rejection in renal transplantation. NEJM 1998;338:161-65. 11.Kahan BD, et al. Reduction of the occurrence of acute cellular rejection among renal allograft recipients treated with basiliximab, a chimeric anti-interleukin-2-receptor monoclonal antibody. Transplantation 1999;67:276-84. 12.Mulloy LL, et al. Simulect (basiliximab) reduces acute cellular rejection in renal allograft from cadaveric and living donors. Transplantation Proceedings 1999;31:1210-13. 13.Hashan B, et al. Reduction of acute allograft rejection by daclizumab. Transplantation 1999;67:110-15. 14.Schnitzler MA, et al. Cost savings associated with thymoglobulin for treatment of acute renal transplant refection in patients subsets. Transplantation Proceedings 1999;31(suppl 3B):7S-8S. 15.Kim YS et al. Clear benefit of mycophenolate mofetil-based triple therapy in reducing the incidence of acute rejectiopn after living donor renal transplantation. Transplantation 1999:68:578-81 16.Wiesel M e Carl S. A placebo controlled study of mycophenolate mofetil used in combination with cyclosporin and corticosteroids for the prevention of acute rejection in renal allograft recipients: 1-year results. J Urol 1998; 159:28-33. 17.Knoll GA e Bell RC. Tacrolimus versus cyclosporin for immunosuppression in renal transplantation: meta-analysis of randomised trials. BMJ 1999;318:1104-7. 18.Pirsch JD. Mycophenolate mofetil, tracrolimus, neoral: from clinical trials to the clinic. Transplantation Proceedings 1998;30:2223-25 19.Grinyó JM. Mycophenolate-update after it has come of age. Nephrol Dial Transplant 1999;14:31-34. 20.Lipsky JJ. Mycophenolate mofetil. Lancet 1996;348:1357-59. 21.European Mycophenolate Mofetil Cooperative Study Group. Placebocontrolled study of mycophenolato mofetil combined with cyclosporin and corticosteroids for prevention of acute rejection. Lancet 1995;345:1321-25. 22.Shapiro R, et al. A prospective randomized trial to compare tracrolimus and prednisone with and without mycophenolate mofetil in patients undergoing renal transplantation: first report. J Urol 1998;160:1982-86. 23.Müller TF, et al. Short- and long-term effect of polyclonal antibodies. Transplantation Proceedings 1999;31(suppl B):12S-15S. TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO CICLOSPORINA O Paciente abaixo identificado e firmado declara, para todos os efeitos legais, que foi informado de todos os benefícios, contra-indicações, potenciais efeitos colaterais, riscos e MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS advertências relativos ao uso do medicamento CICLOSPORINA, preconizado para o tratamento imunossupressor necessário ao transplante renal. Expressa, ainda, sua concordância e vontade em submeter-se ao tratamento preconizado já referido, assumindo inteira responsabilidade e risco pelos eventuais efeitos indesejáveis que venham a ocorrer em decorrência do mesmo. Assim, declara que: Foi claramente informado que a medicação CICLOSPORINA pode trazer os seguintes benefícios no tratamento imunosupressor para o transplante renal: -Diminuição das chances de rejeição aguda do transplante; -Diminuição das chances de rejeição crônica do transplante; -Aumento da sobrevida (sobrevivência) do transplante. Foi também claramente informado a respeito das seguintes contra-indicações, potenciais efeitos colaterais, riscos e advertências a respeito da medicação CICLOSPORINA no tratamento imunossupressor necessário para o transplante renal: -Medicamento classificado, na gestação, como fator de risco C (significa que risco para o bebê não pode ser descartado, mas um benefício potencial pode ser maior que os riscos); -Contra-indicado em casos de hipersensibilidade (alergia) à ciclosporina; -O risco de infecções, e até mesmo de alguns tipos de neoplasias (câncer), é aumentado com seu uso; -É necessário realizar dosagens dos níveis séricos da medicação; -Hipertensão arterial (pressão alta), hirsutismo (aumento da quantidade de pelos no corpo), hipertrofia gengival, tremor e nefrotoxicidade são efeitos adversos comuns, podendo ocorrer em mais de 10% dos pacientes; -Cefaléia (dor de cabeça), convulsões, acne (espinha), desconforto abdominal, náuseas e vômitos também são sintomas que podem ocorrer (entre 1 e 10% dos pacientes); -Efeitos adversos mais raros (menos de 1%) são hipotensão, taquicardia (coração batendo rápido), calorões, hipercalemia, hipomagnesemia, hiperuricemia (ácido úrico elevado), pancreatite, hepatotoxicidade, miosite (inflamação dos músculos), parestesias (formigamentos), disfunção respiratória, sinusite, sensibilidade aumentada para temperaturas extremas e anafilaxia (reação alérgica grave); -O risco de ocorrer efeitos adversos aumenta com a superdosagem; -O uso conjunto com outras medicações imunossupressoras aumenta o risco de infecções e de neoplasias (câncer); O Paciente declara, ainda, estar ciente que se suspender este tratamento sem orientação médica, corre o risco de perder o transplante. Assim, o paciente faz sua adesão ao tratamento de forma livre, por espontânea vontade e por decisão conjunta dele e de seu médico. Paciente:________________________________ MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS Responsável Legal (quando for o caso):________________________ Sexo do paciente( ) Masculino ( )Feminino Idade do Paciente:___ R.G. (do paciente ou responsável legal)_____________ Endereço:__________________________________ Cidade: _________CEP:_______Telefone:( )________ ______________________ _______________________ Assinatura do Paciente Assinatura do Responsável (quando for o caso) Médico Responsável:__________CRM:____________ Endereço do Consultório:___________________________________ Cidade:________________ CEP:____________Telefone: ( )______ ______________________________/______/_________ Assinatura e Carimbo do MédicoData Obs. : 1- O preenchimento completo deste Termo e sua respectiva assinatura são imprescindíveis para o fornecimento do medicamento 2- Este Termo ficará arquivado na farmácia responsável pela dispensação dos medicamentos TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO AZATIOPRINA O Paciente abaixo identificado e firmado declara, para todos os efeitos legais, que foi informado de todos os benefícios, contra-indicações, potenciais efeitos colaterais, riscos e advertências relativos ao uso do medicamento AZATIOPRINA, preconizado para o tratamento imunossupressor necessário ao transplante renal. Expressa, ainda, sua concordância e vontade em submeter-se ao tratamento preconizado já referido, assumindo inteira responsabilidade e risco pelos eventuais efeitos indesejáveis que venham a ocorrer em decorrência do mesmo. Assim, declara que: Foi claramente informado que a medicação AZATIOPRINA pode trazer os seguintes benefícios no tratamento imunosupressor para o transplante renal: MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS -Diminuição das chances de rejeição aguda do transplante; -Diminuição das chances de rejeição crônica do transplante; -Aumento da sobrevida (sobrevivência) do transplante. Foi também claramente informado a respeito das seguintes contra-indicações, potenciais efeitos colaterais, riscos e advertências a respeito da medicação AZATIOPRINA no tratamento imunossupressor necessário para o transplante renal: -Medicamento classificado, na gestação, como fator de risco D (significa que risco para o bebê existe, mas um benefício potencial pode ser maior que os riscos); -Risco de mutagenicidade (risco de ter filhos com defeitos) existe tanto para mulheres quanto para homens; -Contra-indicado em casos de hipersensibilidade (alergia) a azatioprina; o uso durante a gestação e lactação deve ser evitado; -O risco de infecções e até mesmo de alguns tipos de neoplasias (câncer) é aumentado com seu uso; -Febre, calafrios, náuseas, vômitos, anorexia (diminuição do apetite), diarréia, anemia, leucopenia (diminuição das células brancas do sangue), trombocitopenia (diminuição das plaquetas do sangue) são efeitos adversos comuns, podendo ocorrer em mais de 10% dos pacientes; -Rash (vermelhidão de pele), pancitopenia (diminuição de todas as células do sangue) e hepatotoxicidade também são sintomas que podem ocorrer (entre 1 e 10% dos pacientes); -Efeitos adversos mais raros (menos de 1%) são hipotensão, alopécia (perda de cabelo), rash maculopapular (vermelhidão da pele com bolinhas), estomatite aftosa (aftas), artralgias (dores articulares), retinopatia, dispnéia (falta de ar) e reações de hipersensibilidade; -O risco de ocorrer efeitos adversos aumenta com a superdosagem; -O uso conjunto com outras medicações imunossupressoras aumenta o risco de infecções e de neoplasias (câncer); O Paciente declara, ainda, estar ciente que se suspender este tratamento sem orientação médica, corre o risco de perder o transplante. Assim, o paciente faz sua adesão ao tratamento de forma livre, por espontânea vontade e por decisão conjunta dele e de seu médico. Paciente:_________________________________ Responsável Legal (quando for o caso):_______________ Sexo do paciente:( ) Masculino ( )Feminino Idade do Paciente:____ R.G. (do paciente ou responsável legal)________________ MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS Endereço:_______________________________________ Cidade: _________________CEP:____________ Telefone:( )____ _____________________ _____________________ Assinatura do PacienteAssinatura do Responsável (quando for o caso) Médico Responsável:_________________CRM:_______________ Endereço do Consultório:________________________________ Cidade:__________________ CEP:_____________ Telefone: ( )__ ________________________________/______/_________ Assinatura e Carimbo do MédicoData Obs.: 1- O preenchimento completo deste Termo e sua respectiva assinatura são imprescindíveis para o fornecimento do medicamento 2- Este Termo ficará arquivado na farmácia responsável pela dispensação dos medicamentos TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO TACROLIMUS O Paciente abaixo identificado e firmado declara, para todos os efeitos legais, que foi informado de todos os benefícios, contra-indicações, potenciais efeitos colaterais, riscos e advertências relativos ao uso do medicamento TACROLIMUS, preconizado para o tratamento imunossupressor necessário ao transplante renal. Expressa, ainda, sua concordância e vontade em submeter-se ao tratamento preconizado já referido, assumindo inteira responsabilidade e risco pelos eventuais efeitos indesejáveis que venham a ocorrer em decorrência do mesmo. Assim, declara que: Foi claramente informado que a medicação TACROLIMUS pode trazer os seguintes benefícios no tratamento imunosupressor para o transplante renal: -Diminuição das chances de rejeição aguda do transplante; -Diminuição das chances de rejeição crônica do transplante; -Aumento da sobrevida (sobrevivência) do transplante. MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS Foi também claramente informado a respeito das seguintes contra-indicações, potenciais efeitos colaterais, riscos e advertências a respeito da medicação TACROLIMUS no tratamento imunossupressor necessário para o transplante renal: -Medicamento classificado, na gestação, como fator de risco C (significa que risco para o bebê não pode ser excluído, mas um benefício potencial pode ser maior que os riscos); -Contra-indicado em casos de hipersensibilidade (alergia) a azatioprina; -O risco de infecções e até mesmo de alguns tipos de neoplasias (câncer) é aumentado com seu uso; -Monitoramento da concentração sérica da medicação é necessário para diminuir os riscos de efeitos adversos; -Hipertensão, edema periférico (inchume), cefaléia (dor de cabeça), febre, prurido (coceira), diarréia, náusea, vômitos, anorexia (diminuição do apetite), anemia, leucitose (aumento das células brancas do sangue), elevação de enzimas hepáticas, ascite (líquido no abdomen), tremores, parestesias (formigamentos), fraqueza, dor lombar, nefrotoxicidade, derrame pleural (líquido na pleura), atelectasias, dispnéia (falta de ar), hipo/hipercalemia, hiperglicemia, hipomagnesemia. são efeitos adversos comuns, podendo ocorrer em mais de 10% dos pacientes; -Rash (vermelhidão de pele), infecção urinária, trombocitopenia (diminuição das plaquetas do sangue) oligúria (diminuição importante do volume da urina) também são sintomas que podem ocorrer (entre 1 e 10% dos pacientes); -O risco de ocorrer efeitos adversos aumenta com a superdosagem; -O uso conjunto com outras medicações imunossupressoras aumenta o risco de infecções e de neoplasias (câncer); O Paciente declara, ainda, estar ciente que se suspender este tratamento sem orientação médica, corre o risco de perder o transplante. Assim, o paciente faz sua adesão ao tratamento de forma livre, por espontânea vontade e por decisão conjunta dele e de seu médico. Paciente:____________________________ Responsável Legal (quando for o caso):__________ Sexo do paciente:( ) Masculino( )Feminino Idade do Paciente:____ R.G. (do paciente ou responsável legal)________________ Endereço:_______________________________________________ Cidade: ____________CEP:________ Telefone:( )____________ MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS _____________________ ______________________ Assinatura do PacienteAssinatura do Responsável (quando for o caso) Médico Responsável:_____________CRM:_______ Endereço do Consultório:___________________________________________ Cidade:___________ CEP:___________ Telefone: ( )___ ______________________________/______/_________ Assinatura e Carimbo do MédicoData Obs.: 1- O preenchimento completo deste Termo e sua respectiva assinatura são imprescindíveis para o fornecimento do medicamento 2- Este Termo ficará arquivado na farmácia responsável pela dispensação dos medicamentos TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO MICOFENOLATO MOFETIL O Paciente abaixo identificado e firmado declara, para todos os efeitos legais, que foi informado de todos os benefícios, contra-indicações, potenciais efeitos colaterais, riscos e advertências relativos ao uso do medicamento MICOFENOLATO MOFETIL, preconizado para o tratamento imunossupressor necessário ao transplante renal. Expressa, ainda, sua concordância e vontade em submeter-se ao tratamento preconizado já referido, assumindo inteira responsabilidade e risco pelos eventuais efeitos indesejáveis que venham a ocorrer em decorrência do mesmo. Assim, declara que: Foi claramente informado que a medicação MICOFENOLATO MOFETIL pode trazer os seguintes benefícios no tratamento imunosupressor para o transplante renal: -Diminuição das chances de rejeição aguda do transplante; -Diminuição das chances de rejeição crônica do transplante; -Aumento da sobrevida (sobrevivência) do transplante. Foi também claramente informado a respeito das seguintes contra-indicações, potenciais efeitos colaterais, riscos e advertências a respeito da medicação MICOFENOLATO MOFETIL no tratamento imunossupressor necessário para o transplante renal: -Medicamento classificado, na gestação, como fator de risco C (significa que risco para o bebê não pode ser descartado, mas um benefício potencial pode ser maior que os riscos); MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS -Contra-indicado em casos de hipersensibilidade (alergia) ao micofenolato mofetil ou ao ácido micofenólico; -O risco de infecções e até mesmo de alguns tipos de neoplasias (câncer) e doenças linfoproliferativas é aumentado com seu uso; -É necessário realizar dosagens dos níveis séricos da medicação; -Dores difusas e dor abdominal estão entre os efeitos adversos mais comuns; -Pode ocorrer febre, cefaléia (dor de cabeça), astenia (fraqueza), dor no peito e nas costas, hipertensão arterial (pressão alta), tremor, insônia, tonturas, acne (espinha), rash (vermelhidão da pele), diarréia, constipação, náuseas, dispepsia, vômitos, anemia, leucopenia (diminuição das células brancas do sangue), leucocitose (aumento das células brancas do sangue), trombocitopenia (diminuição das plaquetas do sangue), edema periférico, hipercolesterolemia (aumento dos níveis de colesterol), hipofosfatemia, hipocalemia, hipercalemia, hiperglicemiam dispnéia (falta de ar), tosse, faringite, bronquite, hematúria (sangue na urina), necrose tubular aguda; -O risco de ocorrer efeitos adversos aumenta com a superdosagem; -O uso conjunto com outras medicações imunossupressoras aumenta o risco de infecções e de neoplasias (câncer); O Paciente declara, ainda, estar ciente que se suspender este tratamento sem orientação médica, corre o risco de perder o transplante. Assim, o paciente faz sua adesão ao tratamento de forma livre, por espontânea vontade e por decisão conjunta dele e de seu médico. Paciente:_________________________________________ Responsável Legal (quando for o caso):_____________ Sexo do paciente:( ) Masculino( )Feminino Idade do Paciente:____ R.G. (do paciente ou responsável legal)______________ Endereço:_______________________________________________ Cidade: ____________CEP:_________ Telefone:( )___________ _______________________________________________ Assinatura do PacienteAssinatura do Responsável (quando for o caso) Médico Responsável:______________CRM:_________________ Endereço do Consultório:______________________ MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS Cidade:______________ CEP:__________ Telefone: ( )_________ ________________________________/______/_________ Assinatura e Carimbo do MédicoData Obs.: 1- O preenchimento completo deste Termo e sua respectiva assinatura são imprescindíveis para o fornecimento do medicamento 2- Este Termo ficará arquivado na farmácia responsável pela dispensação dos medicamentos TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO ANTICORPO MONOCLONAL MURINO ANTI CD3 OKT3 O Paciente abaixo identificado e firmado declara, para todos os efeitos legais, que foi informado de todos os benefícios, contra-indicações, potenciais efeitos colaterais, riscos e advertências relativos ao uso do medicamento OKT3 (anticorpo monoclonal murino anti CD3), preconizado para o tratamento da rejeição aguda refratária do transplante renal. Expressa, ainda, sua concordância e vontade em submeter-se ao tratamento preconizado já referido, assumindo inteira responsabilidade e risco pelos eventuais efeitos indesejáveis que venham a ocorrer em decorrência do mesmo. Assim, declara que: Foi claramente informado que a medicação OKT3 pode trazer os seguintes benefícios no tratamento da rejeição aguda do transplante renal: -Estabilização e reversão da rejeição aguda; -Aumento da sobrevida (sobrevivência) do transplante. Foi também claramente informado a respeito das seguintes contra-indicações, potenciais efeitos colaterais, riscos e advertências a respeito da medicação OKT3 no tratamento da rejeição aguda do transplante renal: -Medicações classificadas na gestação como fator de risco C (significa que risco para o bebê não pode ser descartado, mas um benefício potencial pode ser maior que os riscos); -Contra-indicado em casos de hipersensibilidade (alergia) a OKT3 ou a qualquer produto murino; -Não deve ser administrado com pressão arterial descontrolada ou insuficiência cardíaca descompensada; -Na primeira administração podem ocorrer sintomas gripais e tipo anafilactóide (reação alérgica); -O risco de infecções, e até mesmo de alguns tipos de neoplasias (câncer), é aumentado com seu uso; quando administrado conjuntamente com outras drogas MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS imunossupressoras tal risco é bastante aumentado, devendo a dose de ciclosporina e da azatioprina ser reduzida; -A creatinina sérica pode aumentar no início (3 primeiros dias) do tratamento; -Efeitos como taquicardia (aumento da freqüência cardíaca), tonturas, desmaios, diarréia, vômitos, tremores e encurtamento da respiração podem ocorrer em mais de 10% dos pacientes; -Cefaléia (dor de cabeça), fotofobia e edema pulmonar podem ocorrer em 1 a 10%; -Efeitos raros são hipertensão (aumento da pressão arterial), hipotensão (diminuição da pressão arterial), dor no peito, meningite asséptica, convulsões, fadiga, confusão, coma, alucinações, febre, prurido, rash (vermelhidão da pele), artralgia (dores articulares), aumento da uréia e creatinina, dispnéia (falta de ar), sibilância (chiado no peito), reações de hipersensibilidade e sintomas tipo resfriado; síndrome hemolítico-urêmica também pode ocorrer; -Monitorização dos níveis séricos e controle hematológico devem ser feitos; -O risco de ocorrer efeitos adversos aumenta com a superdosagem; -O uso conjunto com outras medicações imunossupressoras aumenta o risco de infecções e de neoplasias (câncer); O Paciente declara, ainda, estar ciente que se suspender este tratamento sem orientação médica, corre o risco de perder o transplante. Assim, o paciente faz sua adesão ao tratamento de forma livre, por espontânea vontade e por decisão conjunta dele e de seu médico. Paciente:_________________________________________ Responsável Legal (quando for o caso):_______________ Sexo do paciente: ( ) Masculino( )Feminino Idade do Paciente:_____ R.G. (do paciente ou responsável legal)__________________ Endereço:_______________________________________________ Cidade: _____________CEP:____________ Telefone:( )________ ______________________________________ Assinatura do PacienteAssinatura do Responsável (quando for o caso) Médico Responsável:_______________CRM:___________________ MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS Endereço do Consultório:__________________________ Cidade:_______________ CEP:___________ Telefone: ( )______ _____________________________/______/_________ Assinatura e Carimbo do Médico Data Obs. 1- O preenchimento completo deste Termo e sua respectiva assinatura são imprescindíveis para o fornecimento do medicamento 2- Este Termo ficará arquivado na farmácia responsável pela dispensação dos medicamentos. TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO BASILIXIMAB O Paciente abaixo identificado e firmado declara, para todos os efeitos legais, que foi informado de todos os benefícios, contra-indicações, potenciais efeitos colaterais, riscos e advertências relativos ao uso do medicamento BASILIXIMAB, preconizado para o tratamento de indução do transplante renal. Expressa, ainda, sua concordância e vontade em submeter-se ao tratamento preconizado já referido, assumindo inteira responsabilidade e risco pelos eventuais efeitos indesejáveis que venham a ocorrer em decorrência do mesmo. Assim, declara que: Foi claramente informado que a medicação BASILIXIMAB pode trazer os seguintes benefícios no tratamento de indução do transplante renal: -Prevenção da rejeição aguda; -Aumento da sobrevida (sobrevivência) do transplante. Foi também claramente informado a respeito das seguintes contra-indicações, potenciais efeitos colaterais, riscos e advertências a respeito da medicação BASILIXIMAB no tratamento de indução do transplante renal. -Medicações classificadas na gestação como fator de risco B (significa que não existe evidência de risco para o bebê); -Contra-indicado em casos de hipersensibilidade (alergia) ao basiliximab ou a qualquer componente da medicação; -Efeitos adversos mais comumente relatados (10%) são cefaléia (dor de cabeça), tremor, tonturas, insônia, acne (espinhas), dificuldade de cicatrização em cirurgias, constipação, náuseas, diarréia, dores abdominais, vômitos, dispepsia (desconforto estomacal) , monilíase (candidíase) de trato digestório, disúria (dor/ardência para urinar), infecções urinárias, MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS hiper/hipocalemia, hiperglicemia (aumento da glicose no sangue), hiperuricemia (aumento de ácido úrico), hipofosfatemia, hipocalcemia, aumento de peso, hipercolesterolemia (aumento do colesterol), dores musculares (pernas e região lombar), dispnéia (falta de ar), infecções de trata respiratório, tosse, rinite e faringite, anemia, edema periférico, astenia (fraqueza) e hipertensão; -Menos comumente (3-10%), são relatados angina de peito, insuficiência cardíaca, agravamento de hipertensão, hipotensão, arritmia cardíaca, hipoestesia (alteração na sensibilidade do tato), neuropatia, parestesia (formigamento), agitação, ansiedade, depressão, herpes simples/zoster, hipertricose (aumento de pelos), prurido, rash cutâneo, ulcerações de pele, distensão abdominal, flatulência, gastroenterite, hemorragia digestiva, hiperplasia gengival, esofagite, estomatite ulcerativa, impotência sexual, edema genital, albuminúria (excreção de albumina na urina), hematúria (sangue na urina), polaciúria (urinar várias vezes em pequena quantidade), oligúria (diminuição importante do colume de urina) , diminuição da função renal, retenção urinária, alterações hematológicas/coagulação, diabete mélito, desidratação/sobrecarga hídrica, hyperlipidemia, hipoglicemia, hipoproteinemia, hipomagnesemia, artralgias (dores articulares), fraturas ósseas, hérnias, mialgias (dores musculares), broncoespasmo, pneumonia, sinusite, edema pulmonar, anormalidades visuais, catarata, conjuntivite; O Paciente declara, ainda, estar ciente que se suspender este tratamento sem orientação médica, corre o risco de perder o transplante. Assim, o paciente faz sua adesão ao tratamento de forma livre, por espontânea vontade e por decisão conjunta dele e de seu médico. Paciente:_________________________________________ Responsável Legal (quando for o caso):________________________ Sexo do paciente:( ) Masculino( )Feminino Idade do Paciente:_____ R.G. (do paciente ou responsável legal)________________________ Endereço:__________________________________________ Cidade: _____________CEP:__________ Telefone:( )_________ _________________________________________ Assinatura do PacienteAssinatura do Responsável (quando for o caso) Médico Responsável:_____________CRM:____________________ Endereço do Consultório:____________________________________ Cidade:______________ CEP:___________ Telefone: ( )_______ _________________________________/______/_________ Assinatura e Carimbo do MédicoData Obs.: 1- O preenchimento completo deste Termo e sua respectiva assinatura são imprescindíveis para o fornecimento do medicamento MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS 2- Este Termo ficará arquivado na farmácia responsável pela dispensação dos medicamentos TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO DACLIZUMAB O Paciente abaixo identificado e firmado declara para todos os efeitos legais, que foi informado de todos os benefícios, contra-indicações, potenciais efeitos colaterais, riscos e advertências relativos ao uso do medicamento DACLIZUMAB, preconizado para o tratamento imunossupressor necessário ao transplante renal. Expressa, ainda, sua concordância e vontade em submeter-se ao tratamento preconizado já referido, assumindo inteira responsabilidade e risco pelos eventuais efeitos indesejáveis que venham a ocorrer em decorrência do mesmo. Assim, declara que: Foi claramente informado que a medicação DACLIZUMAB pode trazer os seguintes benefícios no tratamento imunosupressor para o transplante renal: -Diminuição das chances de rejeição aguda do transplante; -Diminuição das chances de rejeição crônica do transplante; -Aumento da sobrevida (sobrevivência) do transplante. Foi também claramente informado a respeito das seguintes contra-indicações, potenciais efeitos colaterais, riscos e advertências a respeito da medicação DACLIZUMAB no tratamento imunossupressor necessário para o transplante renal: -Contra-indicado em casos de hipersensibilidade (alergia) aos componentes da medicação; -Hiperglicemia (aumento no nível sérico de glicose) é o efeito adverso mais comum podendo ocorrer em até 32% dos pacientes; -Podem ocorrer também edema periférico, hipertensão (aumento da pressão arterial), hipotensão (diminuição da pressão arterial), taquicardia (aumento da freqüência cardíaca), trombose, sangramento, dor torácica, cefaléia (dor de cabeça), tonturas, depressão, ansiedade, febre, fadiga, insônia, calafrios, fraqueza generalizada, acne (espinha), prurido, hirsutismo (aumento da quantidade de pelos), rash (vermelhidão da pele), sobrecarga de volume, diabete melito, desidratação, edema, constipação, náuseas, diarréia, vômitos, dor abdominal, pirose (azia), distensão abdominal, dor epigástrica, flatulência, gastrite, hemorróides, disúria (dor ao urinar), retenção urinária, sangramento urinário, dor no local de administração, tremor, dor músculo-esquelética, dor nas costas, artralgias (dores articulares), dores musculares, visão borrada, oligúria (diminuição do volume urinário), necrose tubular renal, hidronefrose, insuficiência renal, dispnéia (falta de ar), edema pulmonar, tosse, atelectasias, congestão, rinite, faringite, hipoxia, derrame pleural, sudorese noturna; MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS O Paciente declara, ainda, estar ciente que se suspender este tratamento sem orientação médica, corre o risco de perder o transplante. Assim, o paciente faz sua adesão ao tratamento de forma livre, por espontânea vontade e por decisão conjunta dele e de seu médico. Paciente:______________________________________ Responsável Legal (quando for o caso):________________ Sexo do paciente:( ) Masculino( )Feminino Idade do Paciente:_____ R.G. (do paciente ou responsável legal)________________ Endereço:________________________________________________ Cidade: _____________CEP:_____________ Telefone:( )________ __________________________________________________ Assinatura do PacienteAssinatura do Responsável (quando for o caso) Médico Responsável:__________CRM:______________ Endereço do Consultório:____________________________ Cidade:_____________ CEP:_________ Telefone: ( )____________ ________________________________ _____/______/_________ Assinatura e Carimbo do MédicoData Obs.: 1- O preenchimento completo deste Termo e sua respectiva assinatura são imprescindíveis para o fornecimento do medicamento 2- Este Termo ficará arquivado na farmácia responsável pela dispensação dos medicamentos TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO METILPREDNISOLONA O Paciente abaixo identificado e firmado declara, para todos os efeitos legais, que foi informado de todos os benefícios, contra-indicações, potenciais efeitos colaterais, riscos e MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS advertências relativos ao uso do medicamento METILPREDNISOLONA, preconizado para o tratamento imunossupressor necessário ao transplante renal. Expressa, ainda, sua concordância e vontade em submeter-se ao tratamento preconizado já referido, assumindo inteira responsabilidade e risco pelos eventuais efeitos indesejáveis que venham a ocorrer em decorrência do mesmo. Assim, declara que: Foi claramente informado que a medicação METILPREDNISOLONA pode trazer os seguintes benefícios no tratamento imunosupressor para o transplante renal: -Diminuição das chances de rejeição aguda do transplante; -Aumento da sobrevida (sobrevivência) do transplante. Foi também claramente informado a respeito das seguintes contra-indicações, potenciais efeitos colaterais, riscos e advertências a respeito da medicação METILPREDNISOLONA no tratamento imunossupressor necessário para o transplante renal: -Medicamento classificado, na gestação, como fator de risco C (significa que risco para o bebê não pode ser excluído, mas um benefício potencial pode ser maior que os riscos); -Contra-indicado em casos de hipersensibilidade (alergia) a metilprednisolona; -O risco de infecções é aumentado com seu uso, sendo contra-indicado o uso em vigência de infecção grave; -Insuficiência adrenal aguda pode ocorrer co a suspenção abrupta da medicação, principalmente após seu uso prolongado; -Insônia, nervosismo e aumento do apetite são comuns efeitos adversos; -Outros efeitos adversos que podem ocorrer são hirsutismo (aumento da quantidade de pelos), diabete melitus, artralgias (dores articulares), catarata e glaucoma, e epistaxis. -Raramente (< 1%) pode ocorrer edema, hipertensão (aumento da pressão arterial), vertigem, convulsões, psicose, pseudotumor cerebral, cefaléia (dor de cabeça), delírium, alucinações, euforia acne (espinha), atrofia de pele, hiperpigmentação, síndrome de Cushing, supressão do eixo adrenal-pituitária, supressão do crescimento, intolerância à glicose, hipocalemia, alcalose, amenorréia (parada da menstruação), retenção de sódio e água, hiperglicemia, úlcera péptica, náuseas, vômitos, distensão abdominal, esofagite ulcerativa, pancreatite, fraqueza muscular, osteoporose, fraturas e reações de hipersensibilidade; -O uso conjunto com outras medicações imunossupressoras aumenta o risco de infecções e de neoplasias (câncer); O Paciente declara, ainda, estar ciente que se suspender este tratamento sem orientação médica, corre o risco de perder o transplante. Assim, o paciente faz sua adesão ao tratamento de forma livre, por espontânea vontade e por decisão conjunta dele e de seu médico. MINISTÉRIO DA SAÚDE DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA SUS COORDENAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - LEGISLAÇÃO FEDERAL TABELA: PROCEDIMENTOS SIA/SUS Paciente:_____________________________________ Responsável Legal (quando for o caso):________________ Sexo do paciente:( ) Masculino ( )Feminino Idade do Paciente:____ R.G. (do paciente ou responsável legal)______________ Endereço:________________________________________________ Cidade: ___________CEP:__________ Telefone:( )_____________ ___________________________________________ Assinatura do PacienteAssinatura do Responsável (quando for o caso) Médico Responsável:_____________CRM:___________ Endereço do Consultório:__________________________ Cidade:__________________ CEP:__________ Telefone: ( )_____ _______________________________/______/_________ Assinatura e Carimbo do MédicoData Obs.: 1- O preenchimento completo deste Termo e sua respectiva assinatura são imprescindíveis para o fornecimento do medicamento 2- Este Termo ficará arquivado na farmácia responsável pela dispensação dos medicamentos