“O reino vegetal, fonte dos alimentos que nós comemos e do oxigênio que respiramos, anunciará à humanidade a medicina do futuro.” Fletcher Hyde, 1982 “A história da medicina é a história dos diferentes métodos utilizados em várias épocas para curar as doenças” Fitoterapia • 2600 a.C – Cedrus sp – Glycyrrhiza glabra – Papaver somniferum • Papiro de Ebers • Sementes Ammi majus • Valeriana officinalis História Fitoterapia • • • • Egípcios Hipócrates Paracelso Dioscorides Galeno George Ebers Corpos hipocraticum Teoria dos sinais Tratado de matéria médica Farmácia galênica Papiro de Ebers “Aqui começa o livro relativo à preparação dos remédios para todos as partes do corpo humano” • 1º tratado médico egípcio • Empirismo x ciência Fitoterapia • Século XIX – Presença de grandes industrias – Investimento em substâncias sintéticas – Produção em larga escala • Derivado fontes vegetais – Ausência de comprovação científica – Desinteresse pela pesquisa e investigação científica Uso abusivo de medicamentos sintéticos • Doenças iatrogênicas • Resistência à antibióticos • Desastre 1962 – Talidomida – – – – – Melhoria testes de eficácia e segurança ↑ custo Concentração produção Monopólio Desnacionalização / inacessibilidade Busca modelo alternativo ou complementar Fitoterapia - Retorno • Efeitos secundários substâncias sintéticas • Métodos analíticos • Maior conhecimento químico, farmacológico, clínico • Perfil do consumidor Fitoterapia - Detalhes • Área em franca expansão • Produtos naturais sempre pequenas quantidades de PA x CS • PA + CS = dentro de limites definidos e bem estreitos SEGURANÇA Fitoterapias são eficazes ? • Melhor resposta com mínimo possível de efeitos adversos • Avaliação risco/benefício • Onde, como, porquanto tempo ? • Alcances e limitações Desafio da Fitoterapia • Associar à sua prática uma abordagem ampla, holística, ecológica, em consonância com os avanços científicos que permitam subsidiar o USO SEGURO E EFICAZ Farmacotécnica Fitoterápica Conceitos Importantes • Forma farmacêutica • Planta medicinal • Droga vegetal • MP vegetal Planta medicinal • Qualquer planta que, contendo substâncias biologicamente ativas, possa ser usada com fins terapêuticos ou que possa fornecer precursores para a síntese quimico- farmacêutica (WHO, 1978) Princípio ativo • Substância ou grupo dela, quimicamente caracterizada, cuja ação farmacológica é conhecida e responsável, total ou parcialmente pelos efeitos terapêuticos do medicamento fitoterápico. Extratos Secos • São preparações sólidas obtidas pela evaporação do solvente utilizado na sua preparação . Apresentam no mínimo, 95% de resíduo seco, calculados como porcentagem da massa. Podem ser acrescidos de matérias inertes adequadas. Extrato Seco Padronizado • Pela razão • Pelo marcador • Rotulagem de fitoterápicos magistrais Definição marcador • Componente ou classe de compostos químicos (ex. flavonóides, alcalóides, taninos) presentes na matéria prima vegetal, idealmente o próprio princípio ativo e, preferencialmente que tenha correlação com efeito terapêutico, que é utilizado como referência no controle de qualidade da matéria prima vegetal e dos medicamentos fitoterápicos. Anvisa RDC nº48, mar 2009 Medicamento fitoterápico • Medicamento obtido empregando-se exclusivamente matérias ativas vegetais é caracterizada pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade. Sua eficácia e segurança levantamentos são validadas etnofarmacológicos de através de utilização, documentações técnico-científicas em publicações ou ensaios clínicos fase 3. Fórmula Fitoterápica “Relação quantitativa componentes fitoterápico” de de um todos os medicamento Forma farmacêutica classificação • Líquidas : – Soluções, xaropes, elixires, suspensões, emulsões, injetáveis, tinturas, extratos • Semi-sólidas : – Géis, loções, pastas, cremes e pomadas • Sólidas : – Granuladas, comprimidos, drágeas, cápsulas, supositórios e óvulos Formas farmacêuticas de ampla aplicação em formulações nutricionais • Gomas • Pós para preparo extemporâneo – Shakes – Iogurte – Sorvete • Chocolate Forma farmacêutica (Cápsulas) • Tipo • Material • Conservação • Alterações Cápsulas • Vantagens : – Administrar substâncias de sabor desagradável – Liberam rapidamente o medicamento após ingestão – Deglutição mais fácil que comprimidos – Podem ser revestidas – Facilidade de armazenagem e transporte Excipientes • Estabilização do fármaco • Melhorar as condições de preparo • Completam o volume (Maior parte da formulação) Prescrição • Arte / ciência Problemas com prescrição Aquisição MP Armazenamento MP Linguagem utilizada e bem fundamentada Receituário é a comunicação entre dois profissionais Prescrição • Estandartizado • Produto personalizado → “Volta ao Futuro” • Não existe uma regra de prescrição – Criamos parâmetros a serem seguidos • Informações contidas no receituário – Forma, sucesso da composição Prescrição • Evitar interpretações subjetivas de análise de receituário N 1) Reconhecida 2) Identificada F • O que fazer para meu CLIENTE que outro profissional não faz, com ganho para meu PACIENTE ? Muitos clientes não compram a idéia de prescrição nutricional Prescrição • O receituário deve especificar – Doses – Forma farmacêutica – Posologia – Quantidades (g, mg) Descrever precisamente o produto a ser utilizado Formas de prescrição geradas de dúvidas • Prescrição pelo marcador • Prescrição apenas com botânica ? denominação Obs : Associação de fitoterápicos e ativos sintéticos Prescrição por marcador: Exemplo • Isoflavonas 40mg – Glicine max – Trifolium pratense Qual a planta deverá ser empregada ? Prescrição com apenas denominação botânica Ginkgobiloba 40mg Forma incompleta Qual a forma a ser utilizada, droga vegetal ou derivado da doença? Quando o marcador também é comercializado • Silimarina 150mg Não são considerados fitoterápicos, seguir norma de prescrição para não fitoterápicos – Asiaticosídeo – Aescina Centella asiática Aesculus hippocastanum Derivados de droga vegetal • Extrato seco padronizado – – – – – A planta medicinal pela denominação botânica O derivado de droga vegetal O teor e o nome do marcador em % A quantidade em mg, do extrato seco padronizado A quantidade marcada por dose unitária, se necessária Ginkgobiloba, extrato seco padronizado (24% flavonóides) – 80mg Mande 60 cápsulas Tomar / 1 cápsula 2x/dia Rotulagem dos fitoterápicos • Devem estar de acordo com o receituário descrevendo fielmente todos os constituintes além de conter todas as informações exigidas pela legislação vigente. – Nome do paciente – Nome do prescritor – Denominação botânica – Descrição do derivado da droga vegetal – Marcador e seu teor % – Quantidade do extrato seco padronizado utilizado por dose unitária(mg) – Quantidade de cápsulas dispensadas – Posologia – Data da manipulação – PV – Dados da empresa, conforme legislação Exemplos de tinturas farmacopéicas Planta Processo Droga vegetal (g) Álcool (%) Água* (%) Babosa Maceração 200 75 25 Benjoim Maceração 200 100 - Capsicum Maceração 200 33,3 67,7 Ipecacuanha Percolação 200 75 25 Tuia Maceração 200 50 50 *Concentração final para preparação de 1.000mL Exemplos de extratos fluídos presentes na farmacopéia Brasileira Planta Parte usada Droga vegetal (g) Água* (%) Álcool (%) Glicerina (%) Boldo Folhas 1.000 - 100 - Camomila Capítulos 1.000 80 20 - Barbatimão Casca 1.000 40 50 10 Arnica Capítulos 1.000 25 75 - Jurubeba Raíz 1.000 33,3 66,7 - Maracujá Folhas 1.000 50 50 - *Concentração final para preparação de 1.000mL Exemplos de extratos glicólicos Planta Parte usada Droga vegetal (g) Propilenoglicol* (%) Água* (%) Babosa Mucilagem das folhas 1.000 40 60 Calêndula Capítulos 1.000 40 60 Camomila Capítulos 1.000 40 60 Hamaméllis Folhas 1.000 40 60 *Concentração final para preparação de 1.000mL Fonte:Brasil, 1959 Exemplos de fitoterápicos, segundo a sua forma farmacêutica, a dose de marcadores ativos e a via de administração Espécie vegetal ativo da formulação Forma farmacêutica* Via de administração Marcador/pad ronização Dose diária Aloe vera (babosa) Creme, gel Tópica Polissacarídeos totais Preparação com 35 a 70% do gel mucilaginoso duas vezes ao dia Calendula officialis (calêndula) Tintura, extratos Tópica Flavonóides totais expressos em quercetina Equivalente a 8,817,6mg de flavonóides Matricaria recutita (camomila Tintura, extratos Oral e tópica; tintura, apenas uso tópico Apigenina-7glucosídeo Equivalente a 424mg de epigenina7-glucosídeo Centella asiática (centelha “gotu kola”) Extrato seco Oral Ácidos triterpênicos (asiaticosídeos) Equivalente a 6,6 – 13,6mg de asiaticosídeos Panax ginseng (ginseng) Tintura, extratos Oral Ginsennosídeos totais Equivalente a 530mg de ginsenosídeos *Derivados de droga vegetal como tintura e extrato podem ser adicionados em diferentes formas farmacêuticas líquidas, semisólidas e sólidas Fonte : Brasil, 2004 Exemplos de excipientes utilizados em medicamentos fitoterápicos Fitoterápico Excipiente Lerobina ® Lactose, estearatode magnésio, celulose microcristalina, glicolato amido de sódio, povidona, hidroxipropilmetilcelulose (HPMC), dióxido de titânio, corante Venoruton ® Polietilenoglicol 6000, óxido de ferro amarelo, dióxido de titâneo e gelatina Quitosano ® Celulose microcristalina, dióxido de silício coloidal, estearato de magnésio e glicolato de amido Bioginkgo ® Celulose microcristalina, Explosol ® (Croscarmelose sódica), Aerosil ®, silicato de magnésio e estearato de magnésio Hyperativ ® Celulose microcristalina, Explocel ® (Croscarmelose sódica), (hidroxipropilmetilcelulose e hidroxipropilcelulose), corantes e dióxido de titânio Climadil ® Explotab ® (croscarmelose sódica), estearato de magnésio, Aerosil ®, lactose, Eudragit ®, talco, corante e dióxido de titânio Passalix® Lactose, celulose microcristalina, Explotab ® (croscarmelose sódica), talco, estearato de magnésio, dióxido de silício, Eudragit ®, polietilenoglicol, Tween ®, simeticone e dióxido de titânio Fonte : Informações obtidas em bulários de medicamentos fitoterápicos presentes no mercado (2007) Diabetes Mellitus Plantas e princípios ativos hipoglicemiantes Intervenção medicamentosa • Efeitos positivos • Custo • Efeitos colaterais Conhecer efeitos Substâncias naturais “Para cada doença existe uma planta” (Provérbio Russo) “A flora da maior parte dos países em desenvolvimento permanece em grande parte inexplorada do ponto de vista de sua utilização prática.” Farnsworth, 1985 “Nenhum país do mundo abriga uma flora tão rica e variada como o Brasil.” Friedrich Tobler “O número de espécies botânicas nativas no Brasil situa-se em aproximadamente 120.000, sendo porém recente o desenvolvimento da fitoquímica moderna brasileira” (Acad. Bras. Ciências, v. nº1, 1981) Experimentação Sintomas Diversas Espécies de plantas Distância fitogenética Indicação natureza variada do constituinte Envolvimento de diversos mecanismos de ação Glicemia Algas marinhas e fungos Plantas compostas Distância filogenética Grande variedade de mecanismos de ação podem levar ao efeito hipoglicemiante, nem todos terapeuticamente úteis Toxicidade “A partir da descoberta do efeito hepatotóxico do Symphytum officinale, tornou-se proibitivo o seu uso por via interna, restringindo-se apenas ao uso tópico” Ensaios clínicos com plantas Brasileiras antidiabéticas Nome Popular Sinonínima Nome científico Parte usada Casuística Autor-ano Abagiru Bagiru Chrysobalanus icaco Folhas 20DMII Presta, 1986 Cajueiro Acaju Anacardium occidentale Cascas 5N Arduino, 1951 Carqueja Carqueja amargosa Baccharis genistelloides var. trimera Toda 13N 13 DMII Bragança, 1995 Estévia - Stevia rebaudiana Folhas 16N Curi, 1986 Jambolão Jamelão Szygium jambolanum Fruto - Teixeira, 1991 Melão de são caetano - Mormodica charantia* Fruto Pata de vaca Unha de vaca mororó Bauhinia forticata Folhas 4 DMII 16 DMII e 10N Modesto filho, 1989, Russo, 1990 Pedra hume caá - Myrcia uniflora Folhas 18 DMII e 10N Russo, 1990 Quixaba Quixabeira, sacutiaba Burmelia sartorum Folhas 8 DMII 30 DMII Modesto-filho, 1989 Modesto filho 1990 *Estudo realizado na índia. Planta também encontrada no Brasil Plantas Brasileiras Antidiabéticas Nome Popular Sinonínima Nome científico Parte usada Abagiru Bagiru Chrysobalanus icaco Folhas Bardana Carrapicho grande pega massa Arctium lappa Raiz, sementes, folhas Cajueiro Acaju Anarcadium occidentale Cascas, folhas, frutos Carambola Camerunga Averrhoa carambola Raízes, folhas Carqueja Carqueja amargosa Baccharis genistelloides Toda Dente de leão Alface de cão taraxaco Taraxacum officinale; Sonchus asper (L) Folhas Estévia Kaahêtte Stevia rebaudiana Folhas Eucalípto Árvore de febre Eucaliptus globulus Folhas Graviola Jaca de pobre, graviola do norte Anona muricata Raíz, fruto, folhas Plantas Brasileiras Antidiabéticas (cont.) Nome Popular Sinonínima Nome científico Parte usada Jambo Jambo vermelho, jambo rosa Eugenia jambolana, Eugenia jambosa Poupa do fruto, caroço Jambolão Jamelão Szygium jambolanum Fruto Jucá Pau ferro, jacaína Caeslapínea ferrea Cascas, sementes, raizes, favas Melão de são caetano Erva de são caetano Mormodica charantia Fruto Pata de vaca Unha de vaca mororó Bauhinia forficata Folhas Pedra hume caá Insulina vegetal Myrcia multifora, M. sphaerocarpa Folhas, todas Quixaba Quixabeira, sacutiaba Brumelia sartorum Folhas Romã Punica de muitos grãos, romeira Punica granatum Caule e raíz; flores e frutos Sálvia Selima fina, salva dos jardins Salvia officinalis Toda a planta Plantas antidiabéticas mais usadas no mundo Nome científico Família Nome popular no Brasil Países onde é encontrada Mormodica charantia Cucurbitaceae Melão de são caetano Arábia saudita, África ocidental, Paquistão, índia, Sri lanka, Tailândia, Fiji, Bimini, Panamá, Porto rico, Belize, Jamaica, Trinidad, Ilhas virgens, Inglaterra Cathrantus roseus Apocynaceae Vinca rosa Austrália, Inglaterra, Tailândia, Natal, Moçambique, Índia, Filipinas, Vietnam, República dominicana , Jamaica Anacardium occidentale Anacardiaceae Cajueiro Equador, Colômbia, México, Venezuela, Jamaica, Madagascar, Índia, Tailândia, Inglaterra Syzigium cumini Myrlaceae Jamelão Índia, Paquistão, Tailândia, Índia ocidental, EUA, Portugal Eucalyptus globulus Myrtaceae Eucalipto Índia ocidental, México, Guatemala, China Lupinus albus Fabaceae Tremoço (?) Ilhas canárias, Índia, Israel, Portugal, Marroco Plantas antidiabéticas mais usadas no mundo (cont. I) Nome científico Família Nome popular no Brasil Países onde é encontrada Trigonella foenumgraecu Fabaceae Feno grego Israel, Egito, França, ìndia Aloe vera Lilaceae Babosa Haití, Índia, Tunísia, Kwait, Arábia saudita Allium cepa Lilaceae Cebola Índia, Arábia saudita, Norte da áfrica, Peru Allium sativum Lilaceae Alho Índia, Arábia saudita, México, Venezuela Tecoma stans Bignoniaceae Ipê amarelo de jardim Índia, México, Guatemala, Ilhas virgens, Cuba Urtica dioica Urticaceae Urtiga européia Inglaterra, EUA, Guatemala, Nepal, Índia Taraxacum officinale Asteraceae Dente de leão Europa, Costa rica, México, EUA Plantas antidiabéticas mais usadas no mundo (cont. II) Nome científico Família Nome popular no Brasil Países onde é encontrada Kyllinga monocephala Cyperaceae - Índia, Etiópia, Indonésia, América do sul Phyllantus emblica Euphorbiaceae - Índia, Nepal, Tibet, Paquistão Quebra pedra Indonésia, Índia, Índias ocidentais, Brasil Índia, Fiji, Arábia saudita, Trinidad Phyllantus niuri Euphorbiaceae Azadirachta indica Meliaceae - Morus Alba Moraceae Amoreira branca Índia, URSS, China, Peru Poterium ancistroides Rosaceae - Espanha, Grécia, Síria, Isrrael Daucus carola Apiaceae Cenoura Índia, China, Inglaterra, EUA Diabetes Mellitus Síndrome (desordem metabólica) Hiperglicemia Falta insulina Incapacidade de exercer efeitos Crônica Disfunção e falência Açúcar em excesso pode encurtar a vida ? Glicose Cultura de levedura Glicose ↑ período de vida Remoção gene de um sensor da glicose das células de levedura Células receptivas a propriedades envelhecedoras da glicose Período de vida daqueles sob uma dieta restrita em glicose PLoS Genet. 2009: 5(3) : e 1000408 Alimentação (Chave) Insulina Açucares Célula (energia) A A A A A Hiperglicemia Insulina Célula (energia) Fraqueza, perda de peso Diabetes • Organismo perdeu parcialmente a capacidade de “queimar” os açucares fornecidos pelos alimentos ingeridos Açúcar acumulado no sangue e não transformados em energia Auto oxidação da glicose Glicosilação protéica AGEs Hiperglicemia Ativação NADPH oxidase Ativação via poliol Hiperprodução Mitocondrial de superóxido Insulina • Hormônio • Polipeptídeo • Produzindo céls Beta Ilhotas de Langerhans (porção exócrina pâncreas) • Ilhotas compreendem 1 a 2% total céls pancreáticas • Coordena a utilização de combustíveis pelos tecidos • Efeitos anabólicos – Favorece síntese de glicogênio, TAG, proteínas – Fígado, tecido adiposo, músculos, encéfalo Estrutura da insulina Movimentos intracelulares da insulina e de seus precursores Receptor de insulina Transportadores intracelulares Efeitos metabólicos da insulina Fígado, músculo, tecido adiposo ↑ captação da glicose ↓ produção glicose ↓ degradação ↑ síntese TAG ↑ síntese glicogênio Na maioria dos tecidos estimula a entrada de aminoácidos na célula e a síntese protéica DMII Obesidade Síndrome Ovários policísticos Alterações cognitivas Resistência insulínica Hiperuricemia Apnéia obstrutiva do sono Esteatoepatite SÍNDROME METABÓLICA • • • • Obesidade abdominal Hiperinsulinemia Glicose alta em jejum Tolerância à glicose afetada • Hipertrigliceridemia • Baixo colesterol HDL • Hipertensão SÍNDROME METABÓLICA IMPACTO NA MORTALIDADE Sem síndrome metabólica Com síndrome metabólica 20 * 15 * 10 5 0 Mortalidade por todas as causas Mortalidade cardiovascular Isomaa B et al. Diabetes Care. 2001;24:683-689 Síndrome Metabólica : Impacto na Saúde Cardiovascular 25 Prevalência (%) Taxa de Mortalidade (%) 25 20 * Sem síndrome metabólica Com síndrome metabólica 15 * 10 * 5 0 Hipertensão IM Derrame Isomaa B et al. Diabetes Care. 2001;24:683-689 Resistência insulínica Obstáculos para pesquisas com plantas utilizadas em diabetes • Multiplicidades de nomes vulgares • Variação P.A. ao longo do dia • Uniformidade de ervas coletadas • Padronização da parte da planta a ser utilizada Considerações importantes • Como o homem começou a usar plantas no tratamento de diabetes mellitus ? • Quais os motivos o levaram a escolher determinados vegetais num vasto conjunto de opções ? • Porque continuamos a assistir inúmeros pacientes experimentando plantas ? Crença transmitida através de gerações Custo do tratamento convencional Medo dos alopáticos Mecanismo de ação pelos quais as plantas baixam a taxa de glicose 1. ↑ liberação da insulina 2. Resistência aos hormônios que ↑ Tx glicose 3. ↑ nº e sensibilidade do sítio receptor insulina 4. ↓ perda de glicogênio 5. ↑ consumo glicose nos tecidos e órgãos 6. Modulação de radicais livres 7. Resistência à peroxidação de lipídios 8. Estímulo ao ↑ da microcirculação do sangue no organismo Charles, Farmsworth, 1995; Huo et al., 2003; Said et al., 2002; Lietre , 2004; Volpato et al, 2002 Atividade hipoglicemiante de plantas Hiperinsulinemia ↓ Fábrica produtora de gordura ↓ Efeitos negativos subsequentes ↓ ↑ ciclo + eventual colapso cel. Beta ↓ Diabetes chegou Ações periféricas • Algumas periféricos plantas produzem (extra-pancreáticos) efeitos sobre metabolismo CHO sem alterar os níveis de insulina Ex. Guanidinas, Galega officinalis Terpenóides • Conhecido como saponinas – Calendula officinalis L. (compositae) (fração solúvel em 1-butanol) • Calendasaponinas (consumo de glicose no intestino) • Oficinosídeo Sesquiterpeno oligoglicosídeo das flores de Calendula officinalis Terpenóides • Clausema anisata Willd Hook • Estimulação das células Betas pancreáticas • Cumarinas → hepatotoxicidade Terpenóides Agarista mexicana ↓ Comparação tolbutamida 12 – urseno + lento - efetivo 23,24 dimetil-24 etil - estigmasti 25-eno + efetivo Phytotherapy Research, volume 10 Issue 4, pag 351-353-dez 1998 Triterpenos isolados da Agarista mexicana Terpenóides • Os ácidos oleanótico e ursótico mostraram atividade hipoglicemiante, alem das atividades cardiovascular , anti-hiperlipidêmica e antioxidante. Somova et al., 2003 Terpenóides • Croton cajucara Benth – Trans-desidrocrotonina (lactona tipo clerodano diterpeno) Hepatotoxicidade Cumarinas • Teramnus labialis (Roxb.) Benth (Fadaceae) – + fração misturas cumarinicas (Fraxidina) • Efeito inibitório sobre atividade da enzima aldose redutase e agregação plaquetária. Fraxidina Flavonóides • Mecanismo básico – Aumentar a liberação de insulina de forma dependente de sua concentração • Brickellia veronicaefolia Gray – – – – – – – Ajuga iva (L.) Phyllantus sellowiamus L. Punica granatum L. Cecropia obtusifolia Bertol Suaeda fruticosa L. Equisetum myriochaetum L. Anemarrhena asphodeloides L. • Outros mecanismos – Melhora da função do receptor (↑ reconhecimento da insulina) Flavonóide isoorientina Substâncias fenólicas • Cimiafuga dahurica Maxim – Diabetes tipo I →ácido isoferúlico – Pandanus adorus RidL – Otholobium pubenscens L. • Ácido benzóico e derivado – Inibição enzima insulinase • Polifenóis – Galocatequina, epicatequina, epigalocatequina, galato de epigalocatequina Bakuquiol Polissacarídeo • Pycantus angolensis • Achyrocline satureoides (Lam) • Stevia rebaudiana (Bertoli) – Esteviosideo (anti glucagonostáticos) hiperglicêmico, insulinotrófico, • Vigna unquinculata (L) – Proteína com massa molecular similar e mesma seqüência de aminoácidos que insulina bovina Brazilian Journal of Pharmaceuticel Scienes vol. 41, n-2, abr/jun, 2005 Picnogenol - 100mg • Estudo duplo cego • Placebo controlado • 12 semanas : – ↓dose do antagonista de cálcio estatisticamente significativa – ↓ as concentrações de endotelina -1 Nifedipina de forma • Resultados do estudo suportam a suplementação com picnogenol para pacientes levemente hipertensos No mercado encontra-se disponível o extrato seco de Pinus pinaster contendo 95% de proantocianidinas Lif Sci, 2004 Jan 2; 74(7):855-62 Cinnamomum zeylanicum Atividade biológica “insulin like” Reduz a glicose sanguínea, triglicérides, colesterol LDL e total (DII) Doses 1,3 a 6 gramas Reduz taxa de esvaziamento gástrico Ativador PI3-quinase ↑ captação ↑ concentração IRS – 1 glicose celular Antioxidante A canela é um alimento promissor, rico em polifenois, baixo custo, fácil uso, podendo ser utilizada para melhorar o sabor de diversas preparações. Morus nigra Forte efeito antioxidante Notável ↑ HDL Drástica queda de LDL Ativa receptor de insulina, sensibilidade à glicose melhorando Doses 1g pó folha 3x/dia em cada uma das refeições diárias Momordica charantia – 200mg (Extrato padronizado) • Mudanças nos níveis séricos de ácido siálico em pacientes diabéticos tipo II após tratamento com melão amargo pode ser mais eficaz que rosiglitazona BR J Nutr, 2009 – Dec ; 102 (12): 1703-8 Momordica charantia – 200mg (Extrato padronizado) • Eficiente no tratamento de diabetes tipo II • Protetor glomerular • Efeito insulinomimético direto • Associação : – Momordica charantia + Bauhinia forficata De que lado você vai querer estar na ampulheta ? Obesidade • Principal causa de morte evitável, ao lado do tabagismo • Doença nutricional que mais cresce no mundo, em todas as faixas etárias e camadas da população No Brasil → mais obesos que desnutridos COMER PARA VIVER ! VIVER PARA COMER ! Obesidade Os prazeres da comida são doces porém fugazes, enquanto os cuidados que devemos ter com a alimentação parecem ser amargos e intermináveis Obesidade A herança da obesidade não é genética Mendeliana simples ↓ Doença complexa poligênica Obesidade Ingestão energia superior ao gasto energético ↓ Esclarecer ? ↓ Interações complexas Fatores bioquímicos Fatores Fatores Fatores neurológicos ambientais psicológicos FBFNFAFP = obesidade Obesidade FB FN Obesidade FAmb FPsic Moléculas sinalizadoras Obesidade Nosso organismo é mais adaptado à conservação de energia do que ao gasto, consistindo em uma maior facilidade de ganho de gordura do que a perda, desde que por milhares de anos, nossa espécie esteve envolvida em circunstâncias em que os nutrientes eram escassos. Obesidade Contribuição ambiental e comportamental • Fácil disponibilidade de alimento palatáveis e ricos em energia • Estilo de vida sedentários • Populações japonesas ou chinesas apresentam maior IMCs quando migram para U.S.A. Alta Tecnologia Aumenta Peso Corporal Telefones celulares e controles remotos privam-nos de andar 20 vezes diariamente x 20m = 400 m Distância caminhada perdida / ano 400 x 365 = 146.000 m 146 km = 25h de caminhada 1h de caminhada = 113-226 kcal Energia acumulada = 2800 – 6000 kcal 0,4 0,4 –– 0,8 0,8 kg kg tecido tecido adiposo adiposo Rössner, 2002 Tipos de obesidade de acordo com a distribuição da gordura corporal Obesidade como fator de risco cardiovascular A importância da gordura abdominal Obesidade Obesidade Andróide Andróide Obesidade Obesidade Ginóide Ginóide Obesidade e Risco Metabólico Obesidade Obesidade Abdominal Abdominal vs vs Periférica Periférica Adipócitos Adipócitos com com alta alta Resistência Resistência àà insulina insulina Obesidade Obesidade Andróide Andróide Adipócitos Adipócitos com com baixa baixa Sensibilidade Sensibilidade àà insulina insulina Obesidade Obesidade Ginóide Ginóide Obesidade abdominal está associada com o aumento das gorduras no sangue Insulina Insulina desestima desestima aa queima queima da da gordura gordura Gordura Gordura no no sangue sangue Catecolaminas Catecolaminas estimulam estimulam aa queima queima da da gordura gordura Obesidade • • • • • Insulina, peptídeo C Leptina Grelina CCK Glucagon • Resistina • Adiponectina • Diversas enzimas Balanço gasto energético e ingestão alimentar Regulação hipotalâmica da ingestão alimentar • Quase tudo que ocorre no organismo é de conhecimento e controle do cérebro e acontece no hipotálamo • O balanço energético se dá ou pela estimulação do apetite ou pela sensação de ansiedade, que em geral depende da situação do seu estoque. Fatores hipotalâmicos • O hipotálamo é um centro coletor de informações que dizem respeito ao bem estar do corpo. Estas informações interferem com o controle do hipotálamo sobre a hipófise Fatores hipotalâmicos • Existem duas áreas hipotalâmicas associadas a regulação do apetite. O hipotálamo lateral foi associado como capaz, quando estimulado, de produzir comportamento de fome, e a região ventromedial como responsável quando estimulada de interromper o apetite (Powers, 1974) • Lesões no hipotálamo, poderão estar relacionadas a uma das situações acima descritas, embora seja extremamente raro de ocorrer em seres humanos Obesidade Hipotálamo SAF SEF Apetite Sinais Gasto energético Pâncreas Tecido adiposo Estômago Intestino SNP SNC Rx Rx Rx Rx Rx Rx Leptina Secretada adipócitos Atuação hipotálamo Relação da quantidade Gordura corporal Depleção / Expansão ↓ Apetite ↑ Gasto energético Tx metabólica Leptina Obesidade Alterações metabólicas Efeitos predominantes Dislipidemias Intolerância à glicose Resistência insulínica ↓ Fígado, músculo, tecido adiposo Correlação Obesidade/diabetes • Pessoas obesas aprontavam risco 7 vezes maior de diabetes comparados com as pessoas de peso normal. PCR Obesidade • Crescentes evidências sugerem que a PCR pode também desempenhar um papel no desenvolvimento na parte central do corpo e início do DII • Obesidade conseqüência abdominal da proteína C reativa pode aumentada ser secreção uma da Obesidade • Atividade física • Restrição calórica • Tratamento farmacológico • Tratamento cirúrgico Classificação dos adultos de acordo com o IMC (WHO, 1995) Classificação IMC Risco de co-morbidade Abaixo do peso < 18,50 Baixo (risco aumentado para outros problemas clínicos Normal 18,5 – 24,99 Médio Sobrepeso ≥ 25,0 Diabético Pré obeso 25,00 – 29,99 Aumentado Obeso classe I 30,00 – 34,99 Moderado Obeso classe II 35,00 – 39,99 Grave Obeso classe III ≥ 40,00 Muito grave Consenso Latino-Americano de Obesidade “Considerando que a obesidade é uma patologia crônica e que as medidas pautadas no planejamento nutricional e na atividade física não são freqüentemente cumpridas com a consistência e duração adequadas, se considera necessário o uso coadjuvante de medicamentos em seu controle”. (1998) Perguntas freqüentes? Exercício 2 1. Por quanto tempo devo ou posso utilizar uma prescrição magistral fitoterápica para tratamento da obesidade e outras patologias? 2. Como estabelecer uma meta de resultados utilizando fitoterápicos? 3. A formulação deve ser considerada como critério único de tratamento? 4. Quais critérios devo utilizar para selecionar os pacientes para uso de uma formulação fitoterápica para tratamento de obesidade? A prescrição deve ser encorajada em todos os pacientes? 5. Devo utilizar uma prescrição simples ou com vários fitoterápicos associados? 6. Devo utilizar a prescrição já na minha primeira consulta? 7. Para qual o perfil de paciente os fitoterápicos são recomendados?São recomendados para uso em crianças e idosos? 8. Em que devo investir para que meu cliente não sabote meu programa de prescrição nutricional fitoterápica? Terapias alternativas para o tratamento da obesidade “Grande parte das terapias alternativas para a obesidade carece de comprovação científica, incluindo tratamentos com fitoterápicos, suplementos nutricionais. Geralmente estas terapias tendem a ser desenvolvidas de forma não científica, apresentam aplicações errôneas e ou interpretações equivocadas de dados de literatura científica. O número e a qualidade dos estudos conduzidos são insuficientes ou de baixa qualidade, o potencial de uso no tratamento da obesidade é baixo e o potencial de risco de iatrogenia é desconhecido”. CLAO, 1998 Uma estratégia para conseguir peso corporal saudável Restaurar sensibilidad e à leptina Inibição Alfa-amilase Pcs X Inibição alfaglicosidade Extrato Camélia sinemis Extrato Phaseolus vulgares Extrato Irvingia gabonensis - 150mg 450mg 150mg Tomar 2 doses antes das principais refeições/dia Inflamação, doença vascular, obesidade Local Adipócitos Inflamação Sistêmica Diabetes Chá verde, canela D. cardiovasculares Alto níveis de PCR / IL-6 ( 15,7 vezes mais chance) Proteína c-reativa, IL-6 elevadas predizem o desenvolvimento de DMII Papel inflamação na diabetogênese Curcumina reduz formação de tecido adiposo • 18 camundongos – 1 DC – 2 DAG – 3 DAG + curcumina • 12 semanas • Ao final do período de tratamento dieta alta gordura tinham ganho de peso maior que receberam a dieta baixa em gordura; todavia, o efeito foi reduzido nos que receberam a curcumina , embora a mesma quantidade de alimento fosse consumida • Redução fator crescimento endotelial vascular • ↓ Angiogênese Goma guar – 20g • O efeito de uma semana de suplementação de goma guar foi estudado em mulheres obesas. Os escores de fome foram significativamente reduzidos após a suplementação de fibras quando utilizada em associação com uma dieta restrita em calorias. Appetite, 1997 – Aug;29(1):77-87 Phaseolus vulgaris – 1500mg 2x/dia • • • • Inibe “in vitro” a enzima digestiva α - amilase Redução níveis triglicerídeos 8 semanas Potencial promessa como uma terapia adjuvante no tratamento de obesidade e hipertrigliceridemia Altern Med Rev 2004 - Mar; 9(1) : 63-9 Frutooligosacarídeos – 8g 2x/dia • O objetivo foi avaliar os efeitos da oligofrutose na saciedade e ingestão energética em humanos. O tratamento com oligofrutose, administrado após o café da manhã e o jantar, reduziu a sensação de fome e aumentou a saciedade. O consumo de energia total foi 5% menor durante o uso de FOS quando comparado ao controle. EUR J. Clin Nutr. 2006 – May;60(5) 567-72 Caralluma fimbriata – 1g Dose diária • É um cacto comestível utilizado por tribos indianas para suprimir a fome e aumentar o endurance. – – – – 60 dias 50 indivíduos Sobrepeso Placebo controlada , randomizada • Resultados mostram que o extrato de Caralluma fimbriata parece suprimir o apetite e reduzir a circunferência da cintura durante um período de 2 meses, quando comparada ao placebo Appetite, 2007 – May; 48(3):338 - 44 Formulação • Ácido hidroxicítrico 4667mg • Cromo 4mg • Extrato gymnema sylvestre 400mg Dose diária dividida em 3 tomadas • Indicação : perda de peso e redução da sensação de fome No mercado nacional o extrato garcinia camboja padronizado contém 50% HCA 5HTP, 750mg dia, reduz o consumo de CHO e de gorduras em pacientes diabéticos • Em obesos, a estimulação cerebral serotoninérgica por meio da administração do 5HTP, provoca diminuição da ingestão de carboidratos e perda de peso. • Conclusão : – Estes dados confirmam o papel do sistema serotoninérgico na redução do consumo de energia, predominantemente inibindo a ingestão de CHO, e sugerem que 5HTP pode ser seguramente utilizado para melhorar a adesão às prescrições dietéticas em pacientes com diabetes mellitus, não imunodependentes Int J Obes Relat. Metab. Disord., 1998 – jul; 22(7): 648-54 5HTP natural • Na natureza o 5HTP está presente na griffonia simplicifolia (semente) • Dose usual : 50mg, máxima 750mg/dia • Utilizar durante 2 semanas Gymnema sylvestre • É uma planta da família Asclepediaceae. • A parte usada é a folha. • Seu extrato está padronizado à 75% ácidos gimnêmicos. Reduz ou suprime a palatabilidade ao sabor doce. • Reduz os níveis de glicose plasmática. • Tratamento coadjuvante da obesidade Am J Physiol Regul Integr Comp Physiol. 2000 jun; 278(6) Associação de Gymnema sylvestre, ácido hidroxicítrico e cromo em pacientes moderadamente obesos promove redução do peso corpóreo e do IMC em 5 a 6% após 8 semanas tratamento Um estudo placebo-controlado, duplo-cego foi conduzido em 60 pac, 21 a 50 anos, IMC > 26Kg/m2 randomizados A HCA 4667mg/dia B HCA , cromo, GSE 4667, 4mg, 400mg C Placebo Resultados : •PC e IMC ↓ (A/B) •Colesterol, LDL, TG, Leptina ↓ •HDL ↑ •Excreção urinária de metabólitos de lipídios ↑ Diabetes Obes. Metab. 2004-may;6(3):171-80 Garcinia / Cromo / Gymnema • Estudo placebo-controlado e duplo-cego, semanas, 60 pacientes moderadamente obesos, avaliou a perda de peso induzida por uma associação de ácido hidroxicítrico cromo ligado a niacina e gymnema sylvestre • Os resultados mostraram que esta associação pode servir como uma efetiva e segura fórmula para perder peso, promovendo níveis saudáveis de lipídios plasmáticos. Diabetes Obes Metab., 2009 – May: 6(3):171-80 Spray supressor gustativo de Gymnema sylvestre Extrato de pomegranate enriquecido com elagitaminas é seguro e promove redução dos níveis de TBARS em indivíduos sobrepesados Segurança 64 indivíduos sobrepesados com circunferência da cintura aumentada 1 ou 2 cáps 710mg de Extrato pomegranate/dia 1420mg Placebo Não houve eventos adversos sérios em nenhum caso avaliado SEGURANÇA nas doses acima J Agric Food Chem. 2007 – nov 28; 55(24): 10050-4 Extrato de pomegranate enrriquecido com elagitaminas é seguro e promove redução dos níveis de TBARS em indivíduos sobrepesados Atividade antioxidante 22 indivíduos sobrepesados 1000mg/dia de extrato pomegranate ↓ Significativa redução dos níveis TBARS ↓ Atividade antioxidante ↓ Redução risco cardiovasculares J Agric Food chem. 2007 – nov 28; 55(24): 10050-4 Irvingia gabonensis • Promove melhora significativa no peso corpóreo, circunferência de cintura, colesterol total, LDL colesterol, glicose sanguínea , proteína C reativa em pacientes obesos • Vias metabólicas – – – – PPAR gama Leptina Adiponectina Glicerol-3 fosfato desidrogenase No mercado temos extrato Irvingia gabonensis 150mg • 2x ao dia antes das refeições (30 a 60´) Lipids Health Dis. 2009 – mar 2; 8:7 Irvingia gabonensis • • • • • 102 voluntários 150mg IG0B131 IML > 25kg/m2 Placebo Randomicamente 2 grupos 30 a 60´ antes 4ª, 8ª, 10ª semana de estudo – Avaliação parâmetros antropométricos metabólicos • • • • • e Lipidios jejum Glicose sanguínea Proteína C reativa Adiponectina Leptina Irvingia gabonensis Os resultados positivos, juntamente com os mecanismos previamente publicados de modulação da expressão dos genes relacionados com chave das vias metabólicas no metabolismo lipídico, dará um impulso maior a outros estudos clínicos. ↓ O extrato de Irvingia gabonensis pode ser uma ferramenta útil no controle da pandemia mundial de obesidade, hiperlipidemia resistência à insulina e outras comorbidades. Mecanismo Ação • ↑ gasto energético • Impedir absorção gordura intestinal • Inibir alfa-amilase • Inibir alfa-glucosidase • ↑ sensibilidade à Leptina • ↑ níveis adiponectina • Suprimir glicerol-3-fosfato desidrogenase Sinergismo antioxidação • Extratos vegetais e frutas > capacidade AO • Alto escore ORAC • Disponibilidade, natureza perecível, custo Mol Nutr Food Res. 2007 – jun; 51(6) : 652-64 Polifenois + antocianinas Extrato de açaí, Cranberry, Grape Seed, Pomegranate Jagric Food chem. 2008 Feb 13;56(3):630 – 5 Você está ingerindo polifenóis suficientes ? Extrato de Punica granatum Cacau orgânico Ver composição extrato 500mg 50mg (polifenóis) Melhora da função e estrutura arterial Uso de fitoterápicos p/ maximizar ação de nutrientes • Triptofano / Niacinamida • Gengibre, lúpulo, alecrim • Suprimir efeitos inflamatórios que causam a degradação enzimática do triptofano • 1 dose antes dormir/estômago vazio antes de refeição Resveratrol (marcador) • Captação celulose prejudicada – ↑ capacidade células musculares de absorver açúcar (função tipo insulina) • Cultura músculo esquelético laboratório – Resveratrol = ↑ captação glicose em 200% e ↓ deposição gordura hepática – ↑ nível de antioxidantes • Simula muitos dos efeitos benéficos metabólicos de restrição calórica Ativação de Sirtuinas Como o soro promove a perda de peso? 1) O soro modula várias vias críticas relacionadas ao manejo do peso tais como: Saciedade Melhora a sensibilidade à insulina Otimiza a massa muscular 2) O que é o soro? Complexa substancia derivada do leite composta por proteínas, lactose e minerais, com quantidades _ traço de gordura. Proteína e o componente mais abundante do soro e inclui muitas sulfurações de proteínas menores e pequenos peptídeos. 3) Mecanismo de Ação O consumo da proteína do soro do leite promove sensação de satisfação e preenchimento que levam a uma redução do apetite e diminuição da ingestão de alimentos. Sachê Sacietogênico com fibras Composição: WPC 80 20g Goma Guar 1g Psyllium 2g Para 1 dose. Mande 30 doses. Ingerir 1 sache 40 minutos antes da refeição. Sabores disponíveis: Morango, Baunilha, Chocolate. Observação 1: Poderá ser manipulado sem sabor. Observação 2: O conteúdo do sache poderá ser dissolvido em um copo de leite desnatado. O produto poderá também ser batido em liquidificador. Sachê de Fibras Composição: Psyllium -------------------- 1g Goma-guar ----------------- 1g Polidextrose ------------- 1,5g Para uma dose. Mande 30 doses. Posologia: Tomar 2 doses por diariamente. Propriedades: - Ingerida antes das refeições possuem um efeito sacietogênico; - Reguladora intestinal; - Emagrecimento; - Regulação do colesterol HDL / LDL. Mix Emagrecedor e Inibidor de apetite Sugestão de fórmula í á ............................... 250 .......................... 350 ........................... ..... 150 ......................... 200 .................... 350 ( )............. 170 Para uma dose. Mande 90 doses. Posologia Tomar 1 dose, 2 a 3 vezes ao dia (de 30 a 15 minutos antes ou junto do almoço e do jantar). Pholiamagra Pholiamagra ---------------------- 150 mg Garcínia Camboja ----------------- 50 mg Picolinato de Cromo ------------ 250 mcg Para uma dose. Mande 60 doses. Posologia: Tomar uma dose antes do almoço e do jantar. ANTIOXIDANTE MIX Composição: Extrato Chá Verde Açaí Extrato Extrato Uva Luteína Pinus Pinaster Vitamina E Vitamina C Chá Branco 200 mg 150 mg 50 mg 3 mg 25 mg 50UI 60 mg 100 mg Para uma dose. Mande 60 doses Posologia: Tomar 1 dose diariamente. Termogênico Composição: Extrato Chá Verde Green Xantine Cromo (GTF) Paulina Cupana Vitamina C Oxxynea Açaí Extrato 200 mg 100 mg 100 mcg 300 mg 200 mg 75 mg 125 mg Para uma dose. Mande 60 doses Posologia: Tomar 1 dose antes da atividade física diariamente. Análise de prescrição Exercício 2 • • • • • • • • • • Rosmarinus officinalis Castanha da índia Coenzima Q10 Curcumarina Transresveratrol Extrato de canela Cromo Irvingia garbonensis Gymnema sylvestres Chasty Barry 50mg 150mg 25mg 50mg 8mg 100mg 100mg 200mg 300mg 50mg Usar 2x ao dia Exercício 3 Sou uma mulher de 50 anos um pouco acima do peso.Em meu último check-up meu médico me disse que eu tenho diabetes tipo II e imediatamente me indicou 2 medicamentos para baixar minha glicemia.Os medicamentos não estão funcionando muito bem e temo que meu médico irá me indicar injeções de insulina.Há alguma possibilidade nutricional de intervenção que possa me ajudar? Exercício 4 Uma mulher de 40 anos de idade,155cm de altura e pesando 85,5 kg busca um conselho seu acerca de como perder peso.Suas medidas de cintura e quadril são 104 e físicos e dados laboratoriais estão todos dentro do normal. Seu único filho,que tem 14 anos de idade, sua irmã e seus pais,todos apresentam sobrepeso. A paciente lembra ter sido obesa durante toda a infância e adolescência.Ao longo dos últimos quinze anos,ela tentou 7 diferentes dietas,por períodos de duas semanas a três meses,perdendo entre 2,5 e 11kg. Com a interrupção de cada dieta,ela ganhava novamente o peso perdido,voltando a pesar entre 83 e 86 kg. 1. O que você pode fazer por esta paciente ? 2. Ela pode ser classificada com tendo sobrepeso? 3. Acredita-se que ela tenha níveis de leptina circulante abaixo do normal? 4. Ela apresenta níveis de triglicerídeos circulantes abaixo do normal? 5. Qual o padrão de distribuição de gordura desta paciente? 6. Que prescrição você faria para esta paciente ? “A vida só é vida reinventada” Cecília Meireles Referências bibliográficas 1. Allen JLV,Popovich,AnselHC.Formas farmacêuticas fármacos.8.ed.Porto Alegre:Artmed,2007 e sistemas de liberação de 2. Champe PC,Richard AH,Ferrier DR.Bioquímica Ilustrada.3.ed.Artmed,2006 3. Biesalski KH,Grimm P,Nutrição Texto e Atlas.2005.ed.Porto Alegre:Artmed 4. Leite,JPV.Fitoterapia:Bases Científicas e Tecnológicas.São Paulo:Atheneu,2009 5. Bragança,RAL.Plantas medicinais antidiabéticas.Niterói:EDUFF,1996 6. Calder PC.N-3 polyunsaturated fatty acids and inflammation:from molecular biologic to the clinic.Lipids 2003;38(4):343-352 7. Punica granatum flower extract,a potent alpha-glucosidase inhibitor,improves postprandial hyperglycemia in Zuccker diabetic rats.J Ethnopharmacology.2005 Jun 3;99(2):239-44 8. Safety and antioxidant activity of a pomegranate ellagitannin-enriched polyphenol dietary supplement in overweight individuals with increased waist size. An overview on the advances of GYmnema sylvestre:chemistry,pharmacology and patents.Pharmazie.2003 Jan;58(1):5-12 9. Effects of a natural extract of(-)-hidroxycitric acid (HCA-SX) and a combination of HCA-SX plus niacin-bound chromium and Gymnema sylvestre extract on weight loss.Diabetes Obes Metab.2004 May;6(3):171-80 10. Farmacopéia Brasileira.Parte l.4 edição. 11. Alonso,J.Tratado de Fitofármacos y Nutracêuticos.Editora Corpus,2007 12. Integr Nutr.2008;11(2)1-14 13. Int J Med Sci.2007;4:45-52 14. Lipids Health Dis.2009 Mar 2;8:7 15. Ann Nutr Netab.1993;37(1):14-23 16. Curcumin reduces adipose tissue formation in mice.J Nutr.2009 May;139(5):919-25 17. Biochem Biophys Res Commum.2008 August29;373(3):341-4 18. Anfarmag.Fitoterapia Magistral.2005 19. Appetite.2007 May;48(3):338-44 20. J Agric Food Chem.2007.nov 28:55(24):10050-4 21. Ferreira,AO Farmacoterapia da Obesidade.1 ed.Anfarmag,2005