Obesidade - GranNutrille

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“O reino vegetal, fonte dos alimentos que nós
comemos e do oxigênio que respiramos, anunciará
à humanidade a medicina do futuro.”
Fletcher Hyde, 1982
“A história da medicina é a história dos
diferentes métodos utilizados em várias
épocas para curar as doenças”
Fitoterapia
• 2600 a.C
– Cedrus sp
– Glycyrrhiza glabra
– Papaver somniferum
• Papiro de Ebers
• Sementes Ammi majus
• Valeriana officinalis
História Fitoterapia
•
•
•
•
Egípcios
Hipócrates
Paracelso
Dioscorides
Galeno
George Ebers
Corpos hipocraticum
Teoria dos sinais
Tratado de matéria médica
Farmácia galênica
Papiro de Ebers
“Aqui começa o livro relativo à preparação dos
remédios para todos as partes do corpo
humano”
• 1º tratado médico egípcio
• Empirismo x ciência
Fitoterapia
• Século XIX
– Presença de grandes industrias
– Investimento em substâncias sintéticas
– Produção em larga escala
• Derivado fontes vegetais
– Ausência de comprovação científica
– Desinteresse pela pesquisa e investigação
científica
Uso abusivo de medicamentos sintéticos
• Doenças iatrogênicas
• Resistência à antibióticos
• Desastre 1962 – Talidomida
–
–
–
–
–
Melhoria testes de eficácia e segurança
↑ custo
Concentração produção
Monopólio
Desnacionalização / inacessibilidade
Busca modelo alternativo ou complementar
Fitoterapia - Retorno
• Efeitos secundários substâncias sintéticas
• Métodos analíticos
• Maior conhecimento químico, farmacológico,
clínico
• Perfil do consumidor
Fitoterapia - Detalhes
• Área em franca expansão
• Produtos
naturais
sempre
pequenas
quantidades de PA x CS
• PA + CS = dentro de limites definidos e bem
estreitos
SEGURANÇA
Fitoterapias são eficazes ?
• Melhor resposta com mínimo possível de
efeitos adversos
• Avaliação risco/benefício
• Onde, como, porquanto tempo ?
• Alcances e limitações
Desafio da Fitoterapia
• Associar à sua prática uma abordagem
ampla, holística, ecológica, em consonância
com os avanços científicos que permitam
subsidiar o USO SEGURO E EFICAZ
Farmacotécnica Fitoterápica
Conceitos Importantes
• Forma farmacêutica
• Planta medicinal
• Droga vegetal
• MP vegetal
Planta medicinal
• Qualquer planta que, contendo substâncias
biologicamente ativas, possa ser usada com
fins terapêuticos ou que possa fornecer
precursores
para
a
síntese
quimico-
farmacêutica
(WHO, 1978)
Princípio ativo
• Substância ou grupo dela, quimicamente
caracterizada, cuja ação farmacológica é
conhecida
e
responsável,
total
ou
parcialmente pelos efeitos terapêuticos do
medicamento fitoterápico.
Extratos Secos
• São
preparações
sólidas
obtidas
pela
evaporação do solvente utilizado na sua
preparação . Apresentam no mínimo, 95% de
resíduo seco, calculados como porcentagem
da massa. Podem ser acrescidos de matérias
inertes adequadas.
Extrato Seco Padronizado
• Pela razão
• Pelo marcador
• Rotulagem de fitoterápicos magistrais
Definição marcador
• Componente
ou
classe
de
compostos
químicos
(ex. flavonóides, alcalóides, taninos) presentes na
matéria prima vegetal, idealmente o próprio princípio
ativo e, preferencialmente que tenha correlação com
efeito terapêutico, que é utilizado como referência no
controle de qualidade da matéria prima vegetal e dos
medicamentos fitoterápicos.
Anvisa RDC nº48, mar 2009
Medicamento fitoterápico
• Medicamento obtido empregando-se exclusivamente
matérias
ativas
vegetais
é
caracterizada
pelo
conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim
pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade. Sua
eficácia
e
segurança
levantamentos
são
validadas
etnofarmacológicos
de
através
de
utilização,
documentações técnico-científicas em publicações ou
ensaios clínicos fase 3.
Fórmula Fitoterápica
“Relação
quantitativa
componentes
fitoterápico”
de
de
um
todos
os
medicamento
Forma farmacêutica
classificação
• Líquidas :
– Soluções,
xaropes,
elixires,
suspensões,
emulsões, injetáveis, tinturas, extratos
• Semi-sólidas :
– Géis, loções, pastas, cremes e pomadas
• Sólidas :
– Granuladas, comprimidos, drágeas, cápsulas,
supositórios e óvulos
Formas farmacêuticas de ampla aplicação
em formulações nutricionais
• Gomas
• Pós para preparo extemporâneo
– Shakes
– Iogurte
– Sorvete
• Chocolate
Forma farmacêutica
(Cápsulas)
• Tipo
• Material
• Conservação
• Alterações
Cápsulas
• Vantagens :
– Administrar substâncias de sabor desagradável
– Liberam rapidamente o medicamento após
ingestão
– Deglutição mais fácil que comprimidos
– Podem ser revestidas
– Facilidade de armazenagem e transporte
Excipientes
• Estabilização do fármaco
• Melhorar as condições de preparo
• Completam o volume
(Maior parte da formulação)
Prescrição
• Arte / ciência
Problemas com prescrição
Aquisição MP
Armazenamento MP
Linguagem utilizada
e bem fundamentada
Receituário é a comunicação entre dois profissionais
Prescrição
• Estandartizado
• Produto personalizado → “Volta ao Futuro”
• Não existe uma regra de prescrição
– Criamos parâmetros a serem seguidos
• Informações contidas no receituário
– Forma, sucesso da composição
Prescrição
• Evitar interpretações subjetivas de análise de
receituário
N
1) Reconhecida
2) Identificada
F
• O que fazer para meu CLIENTE que outro profissional
não faz, com ganho para meu PACIENTE ?
Muitos clientes não compram a idéia de prescrição
nutricional
Prescrição
• O receituário deve especificar
– Doses
– Forma farmacêutica
– Posologia
– Quantidades (g, mg)
Descrever precisamente o produto a ser utilizado
Formas de prescrição geradas de dúvidas
• Prescrição pelo marcador
• Prescrição apenas com
botânica
?
denominação
Obs : Associação de fitoterápicos e ativos
sintéticos
Prescrição por marcador: Exemplo
• Isoflavonas 40mg
– Glicine max
– Trifolium pratense
Qual a planta deverá ser empregada ?
Prescrição com apenas denominação botânica
Ginkgobiloba 40mg
Forma incompleta
Qual a forma a ser utilizada, droga
vegetal ou derivado da doença?
Quando o marcador também é comercializado
• Silimarina 150mg
Não são considerados fitoterápicos, seguir
norma de prescrição para não fitoterápicos
– Asiaticosídeo
– Aescina
Centella asiática
Aesculus hippocastanum
Derivados de droga vegetal
• Extrato seco padronizado
–
–
–
–
–
A planta medicinal pela denominação botânica
O derivado de droga vegetal
O teor e o nome do marcador em %
A quantidade em mg, do extrato seco padronizado
A quantidade marcada por dose unitária, se necessária
Ginkgobiloba, extrato seco padronizado
(24% flavonóides) – 80mg
Mande 60 cápsulas
Tomar / 1 cápsula 2x/dia
Rotulagem dos fitoterápicos
•
Devem estar de acordo com o receituário descrevendo fielmente todos os
constituintes além de conter todas as informações exigidas pela legislação
vigente.
– Nome do paciente
– Nome do prescritor
– Denominação botânica
– Descrição do derivado da droga vegetal
– Marcador e seu teor %
– Quantidade do extrato seco padronizado utilizado por dose unitária(mg)
– Quantidade de cápsulas dispensadas
– Posologia
– Data da manipulação
– PV
– Dados da empresa, conforme legislação
Exemplos de tinturas farmacopéicas
Planta
Processo
Droga vegetal
(g)
Álcool (%)
Água* (%)
Babosa
Maceração
200
75
25
Benjoim
Maceração
200
100
-
Capsicum
Maceração
200
33,3
67,7
Ipecacuanha
Percolação
200
75
25
Tuia
Maceração
200
50
50
*Concentração final para preparação de 1.000mL
Exemplos de extratos fluídos
presentes na farmacopéia Brasileira
Planta
Parte usada
Droga
vegetal (g)
Água* (%)
Álcool (%)
Glicerina
(%)
Boldo
Folhas
1.000
-
100
-
Camomila
Capítulos
1.000
80
20
-
Barbatimão
Casca
1.000
40
50
10
Arnica
Capítulos
1.000
25
75
-
Jurubeba
Raíz
1.000
33,3
66,7
-
Maracujá
Folhas
1.000
50
50
-
*Concentração final para preparação de 1.000mL
Exemplos de extratos glicólicos
Planta
Parte usada
Droga vegetal
(g)
Propilenoglicol*
(%)
Água* (%)
Babosa
Mucilagem das
folhas
1.000
40
60
Calêndula
Capítulos
1.000
40
60
Camomila
Capítulos
1.000
40
60
Hamaméllis
Folhas
1.000
40
60
*Concentração final para preparação de 1.000mL
Fonte:Brasil, 1959
Exemplos de fitoterápicos, segundo a sua forma farmacêutica,
a dose de marcadores ativos e a via de administração
Espécie vegetal
ativo da
formulação
Forma
farmacêutica*
Via de
administração
Marcador/pad
ronização
Dose diária
Aloe vera (babosa)
Creme, gel
Tópica
Polissacarídeos
totais
Preparação com 35
a 70% do gel
mucilaginoso duas
vezes ao dia
Calendula officialis
(calêndula)
Tintura, extratos
Tópica
Flavonóides totais
expressos em
quercetina
Equivalente a 8,817,6mg de
flavonóides
Matricaria recutita
(camomila
Tintura, extratos
Oral e tópica;
tintura, apenas uso
tópico
Apigenina-7glucosídeo
Equivalente a 424mg de epigenina7-glucosídeo
Centella asiática
(centelha “gotu
kola”)
Extrato seco
Oral
Ácidos triterpênicos
(asiaticosídeos)
Equivalente a 6,6 –
13,6mg de
asiaticosídeos
Panax ginseng
(ginseng)
Tintura, extratos
Oral
Ginsennosídeos
totais
Equivalente a 530mg de
ginsenosídeos
*Derivados de droga vegetal como tintura e extrato podem ser adicionados em diferentes formas farmacêuticas líquidas, semisólidas e sólidas
Fonte : Brasil, 2004
Exemplos de excipientes utilizados em medicamentos
fitoterápicos
Fitoterápico
Excipiente
Lerobina ®
Lactose, estearatode magnésio, celulose microcristalina, glicolato amido de sódio,
povidona, hidroxipropilmetilcelulose (HPMC), dióxido de titânio, corante
Venoruton ®
Polietilenoglicol 6000, óxido de ferro amarelo, dióxido de titâneo e gelatina
Quitosano ®
Celulose microcristalina, dióxido de silício coloidal, estearato de magnésio e glicolato de
amido
Bioginkgo ®
Celulose microcristalina, Explosol ® (Croscarmelose sódica), Aerosil ®, silicato de
magnésio e estearato de magnésio
Hyperativ ®
Celulose microcristalina, Explocel ® (Croscarmelose sódica), (hidroxipropilmetilcelulose
e hidroxipropilcelulose), corantes e dióxido de titânio
Climadil ®
Explotab ® (croscarmelose sódica), estearato de magnésio, Aerosil ®, lactose, Eudragit
®, talco, corante e dióxido de titânio
Passalix®
Lactose, celulose microcristalina, Explotab ® (croscarmelose sódica), talco, estearato de
magnésio, dióxido de silício, Eudragit ®, polietilenoglicol, Tween ®, simeticone e dióxido
de titânio
Fonte : Informações obtidas em bulários de medicamentos fitoterápicos presentes no mercado (2007)
Diabetes Mellitus
Plantas e princípios ativos
hipoglicemiantes
Intervenção medicamentosa
• Efeitos positivos
• Custo
• Efeitos colaterais
Conhecer efeitos
Substâncias naturais
“Para cada doença existe
uma planta”
(Provérbio Russo)
“A flora da maior parte dos países em
desenvolvimento permanece em
grande parte inexplorada do ponto de
vista de sua utilização prática.”
Farnsworth, 1985
“Nenhum país do mundo abriga uma
flora tão rica e variada como o Brasil.”
Friedrich Tobler
“O número de espécies botânicas nativas no Brasil
situa-se em aproximadamente 120.000, sendo
porém recente o desenvolvimento da fitoquímica
moderna brasileira”
(Acad. Bras. Ciências, v. nº1, 1981)
Experimentação
Sintomas
Diversas
Espécies de plantas
Distância fitogenética
Indicação natureza variada do constituinte
Envolvimento de diversos mecanismos de ação
Glicemia
Algas marinhas
e fungos
Plantas
compostas
Distância filogenética
Grande variedade de mecanismos de ação podem
levar ao efeito hipoglicemiante, nem todos
terapeuticamente úteis
Toxicidade
“A partir da descoberta do efeito hepatotóxico
do Symphytum officinale, tornou-se proibitivo
o seu uso por via interna, restringindo-se
apenas ao uso tópico”
Ensaios clínicos com plantas Brasileiras antidiabéticas
Nome
Popular
Sinonínima Nome científico
Parte
usada
Casuística
Autor-ano
Abagiru
Bagiru
Chrysobalanus icaco
Folhas
20DMII
Presta, 1986
Cajueiro
Acaju
Anacardium
occidentale
Cascas
5N
Arduino, 1951
Carqueja
Carqueja
amargosa
Baccharis
genistelloides var.
trimera
Toda
13N
13 DMII
Bragança, 1995
Estévia
-
Stevia rebaudiana
Folhas
16N
Curi, 1986
Jambolão
Jamelão
Szygium
jambolanum
Fruto
-
Teixeira, 1991
Melão de são
caetano
-
Mormodica
charantia*
Fruto
Pata de vaca
Unha de vaca
mororó
Bauhinia forticata
Folhas
4 DMII
16 DMII e
10N
Modesto filho,
1989, Russo, 1990
Pedra hume caá
-
Myrcia uniflora
Folhas
18 DMII e
10N
Russo, 1990
Quixaba
Quixabeira,
sacutiaba
Burmelia sartorum
Folhas
8 DMII
30 DMII
Modesto-filho, 1989
Modesto filho 1990
*Estudo realizado na índia. Planta também encontrada no Brasil
Plantas Brasileiras Antidiabéticas
Nome Popular Sinonínima
Nome científico
Parte usada
Abagiru
Bagiru
Chrysobalanus icaco
Folhas
Bardana
Carrapicho grande pega massa
Arctium lappa
Raiz, sementes, folhas
Cajueiro
Acaju
Anarcadium occidentale
Cascas, folhas, frutos
Carambola
Camerunga
Averrhoa carambola
Raízes, folhas
Carqueja
Carqueja amargosa
Baccharis genistelloides
Toda
Dente de leão
Alface de cão taraxaco
Taraxacum officinale;
Sonchus asper (L)
Folhas
Estévia
Kaahêtte
Stevia rebaudiana
Folhas
Eucalípto
Árvore de febre
Eucaliptus globulus
Folhas
Graviola
Jaca de pobre, graviola do
norte
Anona muricata
Raíz, fruto, folhas
Plantas Brasileiras Antidiabéticas (cont.)
Nome Popular Sinonínima
Nome científico
Parte usada
Jambo
Jambo vermelho, jambo rosa
Eugenia jambolana,
Eugenia jambosa
Poupa do fruto, caroço
Jambolão
Jamelão
Szygium jambolanum
Fruto
Jucá
Pau ferro, jacaína
Caeslapínea ferrea
Cascas, sementes, raizes,
favas
Melão de são
caetano
Erva de são caetano
Mormodica charantia
Fruto
Pata de vaca
Unha de vaca mororó
Bauhinia forficata
Folhas
Pedra hume caá
Insulina vegetal
Myrcia multifora, M.
sphaerocarpa
Folhas, todas
Quixaba
Quixabeira, sacutiaba
Brumelia sartorum
Folhas
Romã
Punica de muitos grãos,
romeira
Punica granatum
Caule e raíz; flores e
frutos
Sálvia
Selima fina, salva dos jardins
Salvia officinalis
Toda a planta
Plantas antidiabéticas mais usadas no mundo
Nome científico
Família
Nome popular no Brasil
Países onde é encontrada
Mormodica charantia
Cucurbitaceae
Melão de são caetano
Arábia saudita, África ocidental,
Paquistão, índia, Sri lanka,
Tailândia, Fiji, Bimini, Panamá,
Porto rico, Belize, Jamaica,
Trinidad, Ilhas virgens, Inglaterra
Cathrantus roseus
Apocynaceae
Vinca rosa
Austrália, Inglaterra, Tailândia,
Natal, Moçambique, Índia,
Filipinas, Vietnam, República
dominicana , Jamaica
Anacardium
occidentale
Anacardiaceae
Cajueiro
Equador, Colômbia, México,
Venezuela, Jamaica, Madagascar,
Índia, Tailândia, Inglaterra
Syzigium cumini
Myrlaceae
Jamelão
Índia, Paquistão, Tailândia, Índia
ocidental, EUA, Portugal
Eucalyptus globulus
Myrtaceae
Eucalipto
Índia ocidental, México,
Guatemala, China
Lupinus albus
Fabaceae
Tremoço (?)
Ilhas canárias, Índia, Israel,
Portugal, Marroco
Plantas antidiabéticas mais usadas no mundo (cont. I)
Nome científico
Família
Nome popular no Brasil
Países onde é encontrada
Trigonella foenumgraecu
Fabaceae
Feno grego
Israel, Egito, França, ìndia
Aloe vera
Lilaceae
Babosa
Haití, Índia, Tunísia, Kwait, Arábia
saudita
Allium cepa
Lilaceae
Cebola
Índia, Arábia saudita, Norte da
áfrica, Peru
Allium sativum
Lilaceae
Alho
Índia, Arábia saudita, México,
Venezuela
Tecoma stans
Bignoniaceae
Ipê amarelo de jardim
Índia, México, Guatemala, Ilhas
virgens, Cuba
Urtica dioica
Urticaceae
Urtiga européia
Inglaterra, EUA, Guatemala, Nepal,
Índia
Taraxacum officinale
Asteraceae
Dente de leão
Europa, Costa rica, México, EUA
Plantas antidiabéticas mais usadas no mundo (cont. II)
Nome científico
Família
Nome popular no Brasil
Países onde é encontrada
Kyllinga monocephala
Cyperaceae
-
Índia, Etiópia, Indonésia, América
do sul
Phyllantus emblica
Euphorbiaceae
-
Índia, Nepal, Tibet, Paquistão
Quebra pedra
Indonésia, Índia, Índias ocidentais,
Brasil
Índia, Fiji, Arábia saudita, Trinidad
Phyllantus niuri
Euphorbiaceae
Azadirachta indica
Meliaceae
-
Morus Alba
Moraceae
Amoreira branca
Índia, URSS, China, Peru
Poterium ancistroides
Rosaceae
-
Espanha, Grécia, Síria, Isrrael
Daucus carola
Apiaceae
Cenoura
Índia, China, Inglaterra, EUA
Diabetes Mellitus
Síndrome (desordem metabólica)
Hiperglicemia
Falta insulina
Incapacidade de exercer efeitos
Crônica
Disfunção e falência
Açúcar em excesso
pode encurtar a vida ?
Glicose
Cultura de levedura
Glicose
↑ período de vida
Remoção gene de um sensor da glicose das células de levedura
Células receptivas a
propriedades
envelhecedoras da
glicose
Período de vida
daqueles sob uma
dieta restrita em
glicose
PLoS Genet. 2009: 5(3) : e 1000408
Alimentação
(Chave)
Insulina
Açucares
Célula (energia)
A
A A A A
Hiperglicemia
Insulina
Célula (energia)
Fraqueza, perda
de peso
Diabetes
• Organismo
perdeu
parcialmente
a
capacidade de “queimar” os açucares
fornecidos pelos alimentos ingeridos
Açúcar acumulado no sangue e não
transformados em energia
Auto oxidação da glicose
Glicosilação
protéica
AGEs
Hiperglicemia
Ativação NADPH
oxidase
Ativação via
poliol
Hiperprodução
Mitocondrial de superóxido
Insulina
• Hormônio
• Polipeptídeo
• Produzindo céls Beta Ilhotas de Langerhans (porção
exócrina pâncreas)
• Ilhotas compreendem 1 a 2% total céls pancreáticas
• Coordena a utilização de combustíveis pelos tecidos
• Efeitos anabólicos
– Favorece síntese de glicogênio, TAG, proteínas
– Fígado, tecido adiposo, músculos, encéfalo
Estrutura da insulina
Movimentos intracelulares da insulina
e de seus precursores
Receptor de insulina
Transportadores intracelulares
Efeitos metabólicos da insulina
Fígado, músculo, tecido adiposo
↑ captação
da glicose
↓ produção
glicose
↓ degradação
↑ síntese TAG
↑ síntese
glicogênio
Na maioria dos tecidos estimula a entrada de aminoácidos
na célula e a síntese protéica
DMII
Obesidade
Síndrome
Ovários
policísticos
Alterações
cognitivas
Resistência
insulínica
Hiperuricemia
Apnéia obstrutiva
do sono
Esteatoepatite
SÍNDROME METABÓLICA
•
•
•
•
Obesidade abdominal
Hiperinsulinemia
Glicose alta em jejum
Tolerância à glicose
afetada
• Hipertrigliceridemia
• Baixo colesterol HDL
• Hipertensão
SÍNDROME METABÓLICA
IMPACTO NA MORTALIDADE
Sem síndrome metabólica
Com síndrome metabólica
20
*
15
*
10
5
0
Mortalidade por todas as causas
Mortalidade cardiovascular
Isomaa B et al. Diabetes Care. 2001;24:683-689
Síndrome Metabólica :
Impacto na Saúde Cardiovascular
25
Prevalência (%)
Taxa de Mortalidade (%)
25
20
*
Sem síndrome metabólica
Com síndrome metabólica
15
*
10
*
5
0
Hipertensão
IM
Derrame
Isomaa B et al. Diabetes Care. 2001;24:683-689
Resistência insulínica
Obstáculos para pesquisas com plantas
utilizadas em diabetes
• Multiplicidades de nomes vulgares
• Variação P.A. ao longo do dia
• Uniformidade de ervas coletadas
• Padronização da parte da planta a ser
utilizada
Considerações importantes
• Como o homem começou a usar plantas no
tratamento de diabetes mellitus ?
• Quais os motivos o levaram a escolher
determinados vegetais num vasto conjunto
de opções ?
• Porque continuamos a assistir inúmeros
pacientes experimentando plantas ?
Crença transmitida
através de gerações
Custo do tratamento
convencional
Medo dos
alopáticos
Mecanismo de ação pelos quais as plantas
baixam a taxa de glicose
1.
↑ liberação da insulina
2.
Resistência aos hormônios que ↑ Tx glicose
3.
↑ nº e sensibilidade do sítio receptor insulina
4.
↓ perda de glicogênio
5.
↑ consumo glicose nos tecidos e órgãos
6.
Modulação de radicais livres
7.
Resistência à peroxidação de lipídios
8.
Estímulo ao ↑ da microcirculação do sangue no organismo
Charles, Farmsworth, 1995; Huo et al., 2003; Said et al., 2002; Lietre , 2004; Volpato et al, 2002
Atividade hipoglicemiante de plantas
Hiperinsulinemia
↓
Fábrica produtora de gordura
↓
Efeitos negativos subsequentes
↓
↑ ciclo + eventual colapso cel. Beta
↓
Diabetes chegou
Ações periféricas
• Algumas
periféricos
plantas
produzem
(extra-pancreáticos)
efeitos
sobre
metabolismo CHO sem alterar os níveis de
insulina
Ex. Guanidinas, Galega officinalis
Terpenóides
• Conhecido como saponinas
– Calendula officinalis L. (compositae) (fração solúvel em
1-butanol)
• Calendasaponinas (consumo de glicose no intestino)
• Oficinosídeo
Sesquiterpeno oligoglicosídeo das
flores de Calendula officinalis
Terpenóides
• Clausema anisata Willd Hook
• Estimulação das células Betas pancreáticas
• Cumarinas → hepatotoxicidade
Terpenóides
Agarista mexicana
↓
Comparação tolbutamida
12 – urseno
+ lento
- efetivo
23,24 dimetil-24 etil - estigmasti
25-eno
+ efetivo
Phytotherapy Research, volume 10 Issue 4, pag 351-353-dez 1998
Triterpenos isolados da Agarista
mexicana
Terpenóides
• Os
ácidos
oleanótico
e
ursótico
mostraram atividade hipoglicemiante,
alem das atividades cardiovascular ,
anti-hiperlipidêmica e antioxidante.
Somova et al., 2003
Terpenóides
• Croton cajucara Benth
– Trans-desidrocrotonina (lactona tipo clerodano
diterpeno)
Hepatotoxicidade
Cumarinas
• Teramnus labialis (Roxb.) Benth (Fadaceae)
– + fração misturas cumarinicas (Fraxidina)
• Efeito inibitório sobre atividade da enzima aldose
redutase e agregação plaquetária.
Fraxidina
Flavonóides
• Mecanismo básico
– Aumentar a liberação de insulina de forma dependente de sua
concentração
• Brickellia veronicaefolia Gray
–
–
–
–
–
–
–
Ajuga iva (L.)
Phyllantus sellowiamus L.
Punica granatum L.
Cecropia obtusifolia Bertol
Suaeda fruticosa L.
Equisetum myriochaetum L.
Anemarrhena asphodeloides L.
• Outros mecanismos
– Melhora da função do receptor (↑ reconhecimento da insulina)
Flavonóide isoorientina
Substâncias fenólicas
• Cimiafuga dahurica Maxim
– Diabetes tipo I →ácido isoferúlico
– Pandanus adorus RidL
– Otholobium pubenscens L.
• Ácido benzóico e derivado
– Inibição enzima insulinase
• Polifenóis
– Galocatequina, epicatequina, epigalocatequina, galato de
epigalocatequina
Bakuquiol
Polissacarídeo
• Pycantus angolensis
• Achyrocline satureoides (Lam)
• Stevia rebaudiana (Bertoli)
– Esteviosideo (anti
glucagonostáticos)
hiperglicêmico,
insulinotrófico,
• Vigna unquinculata (L)
– Proteína com massa molecular similar e mesma
seqüência de aminoácidos que insulina bovina
Brazilian Journal of Pharmaceuticel Scienes vol. 41, n-2, abr/jun, 2005
Picnogenol - 100mg
• Estudo duplo cego
• Placebo controlado
• 12 semanas :
– ↓dose do antagonista de cálcio
estatisticamente significativa
– ↓ as concentrações de endotelina -1
Nifedipina
de
forma
• Resultados do estudo suportam a suplementação com
picnogenol para pacientes levemente hipertensos
No mercado encontra-se disponível o extrato seco de Pinus
pinaster contendo 95% de proantocianidinas
Lif Sci, 2004 Jan 2; 74(7):855-62
Cinnamomum zeylanicum
Atividade biológica “insulin like”
Reduz a glicose sanguínea, triglicérides, colesterol LDL e total
(DII)
Doses 1,3 a 6 gramas
Reduz taxa de esvaziamento gástrico
Ativador PI3-quinase
↑ captação
↑ concentração IRS – 1
glicose celular
Antioxidante
A canela é um alimento promissor, rico em polifenois, baixo
custo, fácil uso, podendo ser utilizada para melhorar o sabor
de diversas preparações.
Morus nigra
Forte efeito antioxidante
Notável ↑ HDL
Drástica queda de LDL
Ativa receptor de insulina,
sensibilidade à glicose
melhorando
Doses 1g pó folha 3x/dia em cada uma das
refeições diárias
Momordica charantia – 200mg
(Extrato padronizado)
• Mudanças nos níveis séricos de ácido siálico
em
pacientes
diabéticos
tipo
II
após
tratamento com melão amargo pode ser
mais eficaz que rosiglitazona
BR J Nutr, 2009 – Dec ; 102 (12): 1703-8
Momordica charantia – 200mg
(Extrato padronizado)
• Eficiente no tratamento de diabetes tipo II
• Protetor glomerular
• Efeito insulinomimético direto
• Associação :
– Momordica charantia + Bauhinia forficata
De que lado você vai querer
estar na ampulheta ?
Obesidade
• Principal causa de morte evitável, ao lado do
tabagismo
• Doença nutricional que mais cresce no
mundo, em todas as faixas etárias e camadas
da população
No Brasil → mais obesos que desnutridos
COMER PARA
VIVER !
VIVER PARA
COMER !
Obesidade
Os prazeres da comida são doces porém
fugazes, enquanto os cuidados que
devemos ter com a alimentação
parecem ser amargos e intermináveis
Obesidade
A herança da obesidade não é
genética Mendeliana simples
↓
Doença complexa poligênica
Obesidade
Ingestão energia superior ao gasto energético
↓
Esclarecer ?
↓
Interações complexas
Fatores
bioquímicos
Fatores
Fatores
Fatores
neurológicos ambientais psicológicos
FBFNFAFP = obesidade
Obesidade
FB
FN
Obesidade
FAmb
FPsic
Moléculas sinalizadoras
Obesidade
Nosso organismo é mais adaptado à conservação
de energia do que ao gasto, consistindo em uma
maior facilidade de ganho de gordura do que a
perda, desde que por milhares de anos, nossa
espécie esteve envolvida em circunstâncias em
que os nutrientes eram escassos.
Obesidade
Contribuição ambiental e comportamental
• Fácil disponibilidade de alimento palatáveis e
ricos em energia
• Estilo de vida sedentários
• Populações
japonesas
ou
chinesas
apresentam maior IMCs quando migram para
U.S.A.
Alta Tecnologia Aumenta Peso Corporal
Telefones celulares e controles remotos
privam-nos de andar
20 vezes diariamente x 20m = 400 m
Distância caminhada perdida / ano
400 x 365 = 146.000 m
146 km = 25h de caminhada
1h de caminhada = 113-226 kcal
Energia acumulada = 2800 – 6000 kcal
0,4
0,4 –– 0,8
0,8 kg
kg tecido
tecido adiposo
adiposo
Rössner, 2002
Tipos de obesidade de acordo com a
distribuição da gordura corporal
Obesidade como fator de risco cardiovascular
A importância da gordura abdominal
Obesidade
Obesidade Andróide
Andróide
Obesidade
Obesidade Ginóide
Ginóide
Obesidade e Risco Metabólico
Obesidade
Obesidade Abdominal
Abdominal vs
vs Periférica
Periférica
Adipócitos
Adipócitos com
com alta
alta
Resistência
Resistência àà insulina
insulina
Obesidade
Obesidade Andróide
Andróide
Adipócitos
Adipócitos com
com baixa
baixa
Sensibilidade
Sensibilidade àà insulina
insulina
Obesidade
Obesidade Ginóide
Ginóide
Obesidade abdominal está associada com o
aumento das gorduras no sangue
Insulina
Insulina desestima
desestima aa
queima
queima da
da gordura
gordura
Gordura
Gordura no
no
sangue
sangue
Catecolaminas
Catecolaminas estimulam
estimulam
aa queima
queima da
da gordura
gordura
Obesidade
•
•
•
•
•
Insulina, peptídeo C
Leptina
Grelina
CCK
Glucagon
• Resistina
• Adiponectina
• Diversas enzimas
Balanço gasto energético e ingestão alimentar
Regulação hipotalâmica da ingestão alimentar
• Quase tudo que ocorre no organismo é de
conhecimento e controle do cérebro e
acontece no hipotálamo
• O balanço energético se dá ou pela
estimulação do apetite ou pela sensação de
ansiedade, que em geral depende da
situação do seu estoque.
Fatores hipotalâmicos
• O hipotálamo é um centro coletor de
informações que dizem respeito ao bem
estar do corpo. Estas informações interferem
com o controle do hipotálamo sobre a
hipófise
Fatores hipotalâmicos
• Existem
duas
áreas
hipotalâmicas
associadas
a
regulação do apetite. O hipotálamo lateral foi associado
como
capaz,
quando
estimulado,
de
produzir
comportamento de fome, e a região ventromedial
como responsável quando estimulada de interromper o
apetite (Powers, 1974)
• Lesões no hipotálamo, poderão estar relacionadas a
uma das situações acima descritas, embora seja
extremamente raro de ocorrer em seres humanos
Obesidade
Hipotálamo
SAF
SEF
Apetite
Sinais
Gasto energético
Pâncreas
Tecido adiposo
Estômago
Intestino
SNP
SNC
Rx
Rx
Rx
Rx
Rx
Rx
Leptina
Secretada
adipócitos
Atuação
hipotálamo
Relação da quantidade
Gordura corporal
Depleção / Expansão
↓ Apetite
↑ Gasto
energético
Tx metabólica
Leptina
Obesidade
Alterações metabólicas
Efeitos predominantes
Dislipidemias
Intolerância à glicose
Resistência insulínica
↓
Fígado, músculo, tecido adiposo
Correlação Obesidade/diabetes
• Pessoas obesas aprontavam risco 7 vezes
maior de diabetes comparados com as
pessoas de peso normal.
PCR Obesidade
• Crescentes evidências sugerem que a PCR pode
também
desempenhar
um
papel
no
desenvolvimento na parte central do corpo e
início do DII
• Obesidade
conseqüência
abdominal
da
proteína C reativa
pode
aumentada
ser
secreção
uma
da
Obesidade
• Atividade física
• Restrição calórica
• Tratamento farmacológico
• Tratamento cirúrgico
Classificação dos adultos de acordo
com o IMC (WHO, 1995)
Classificação
IMC
Risco de co-morbidade
Abaixo do peso
< 18,50
Baixo (risco aumentado
para outros problemas
clínicos
Normal
18,5 – 24,99
Médio
Sobrepeso
≥ 25,0
Diabético
Pré obeso
25,00 – 29,99
Aumentado
Obeso classe I
30,00 – 34,99
Moderado
Obeso classe II
35,00 – 39,99
Grave
Obeso classe III
≥ 40,00
Muito grave
Consenso Latino-Americano de Obesidade
“Considerando que a obesidade é uma patologia
crônica
e
que
as
medidas
pautadas
no
planejamento nutricional e na atividade física não
são freqüentemente cumpridas com a consistência
e duração adequadas, se considera necessário o
uso coadjuvante de medicamentos em seu
controle”. (1998)
Perguntas freqüentes?
Exercício 2
1.
Por quanto tempo devo ou posso utilizar uma prescrição magistral fitoterápica
para tratamento da obesidade e outras patologias?
2.
Como estabelecer uma meta de resultados utilizando fitoterápicos?
3.
A formulação deve ser considerada como critério único de tratamento?
4.
Quais critérios devo utilizar para selecionar os pacientes para uso de uma
formulação fitoterápica para tratamento de obesidade?
A
prescrição deve ser encorajada em todos os pacientes?
5.
Devo utilizar uma prescrição simples ou com vários fitoterápicos associados?
6.
Devo utilizar a prescrição já na minha primeira consulta?
7.
Para qual o perfil de paciente os fitoterápicos são recomendados?São
recomendados para uso em crianças e idosos?
8.
Em que devo investir para que meu cliente não sabote meu programa de
prescrição nutricional fitoterápica?
Terapias alternativas para o
tratamento da obesidade
“Grande parte das terapias alternativas para a
obesidade carece de comprovação científica,
incluindo tratamentos com fitoterápicos, suplementos
nutricionais. Geralmente estas terapias tendem a ser
desenvolvidas de forma não científica, apresentam
aplicações errôneas e ou interpretações equivocadas
de dados de literatura científica. O número e a
qualidade dos estudos conduzidos são insuficientes ou
de baixa qualidade, o potencial de uso no tratamento
da obesidade é baixo e o potencial de risco de
iatrogenia é desconhecido”.
CLAO, 1998
Uma estratégia para conseguir peso
corporal saudável
Restaurar
sensibilidad
e à leptina
Inibição
Alfa-amilase
Pcs
X
Inibição alfaglicosidade
Extrato Camélia sinemis
Extrato Phaseolus vulgares Extrato Irvingia gabonensis -
150mg
450mg
150mg
Tomar 2 doses antes das principais refeições/dia
Inflamação, doença vascular, obesidade
Local
Adipócitos
Inflamação
Sistêmica
Diabetes
Chá verde,
canela
D. cardiovasculares
Alto níveis de PCR / IL-6
( 15,7 vezes mais chance)
Proteína c-reativa, IL-6 elevadas predizem o desenvolvimento
de DMII
Papel inflamação na diabetogênese
Curcumina reduz formação de tecido adiposo
• 18 camundongos
– 1 DC
– 2 DAG
– 3 DAG + curcumina
• 12 semanas
• Ao final do período de tratamento dieta alta gordura tinham
ganho de peso maior que receberam a dieta baixa em
gordura; todavia, o efeito foi reduzido nos que receberam a
curcumina , embora a mesma quantidade de alimento fosse
consumida
• Redução fator crescimento endotelial vascular
• ↓ Angiogênese
Goma guar – 20g
• O efeito de uma semana de suplementação
de goma guar foi estudado em mulheres
obesas. Os escores de fome foram
significativamente
reduzidos
após
a
suplementação de fibras quando utilizada em
associação com uma dieta restrita em
calorias.
Appetite, 1997 – Aug;29(1):77-87
Phaseolus vulgaris – 1500mg
2x/dia
•
•
•
•
Inibe “in vitro” a enzima digestiva α - amilase
Redução níveis triglicerídeos
8 semanas
Potencial promessa como uma terapia
adjuvante no tratamento de obesidade e
hipertrigliceridemia
Altern Med Rev 2004 - Mar; 9(1) : 63-9
Frutooligosacarídeos – 8g
2x/dia
• O objetivo foi avaliar os efeitos da
oligofrutose na saciedade e ingestão
energética em humanos. O tratamento com
oligofrutose, administrado após o café da
manhã e o jantar, reduziu a sensação de
fome e aumentou a saciedade. O consumo de
energia total foi 5% menor durante o uso de
FOS quando comparado ao controle.
EUR J. Clin Nutr. 2006 – May;60(5) 567-72
Caralluma fimbriata – 1g
Dose diária
• É um cacto comestível utilizado por tribos indianas
para suprimir a fome e aumentar o endurance.
–
–
–
–
60 dias
50 indivíduos
Sobrepeso
Placebo controlada , randomizada
• Resultados mostram que o extrato de Caralluma
fimbriata parece suprimir o apetite e reduzir a
circunferência da cintura durante um período de 2
meses, quando comparada ao placebo
Appetite, 2007 – May; 48(3):338 - 44
Formulação
• Ácido hidroxicítrico
4667mg
• Cromo
4mg
• Extrato gymnema sylvestre 400mg
Dose diária dividida
em 3 tomadas
• Indicação : perda de peso e redução da sensação de
fome
No mercado nacional o extrato garcinia camboja
padronizado contém 50% HCA
5HTP, 750mg dia, reduz o consumo de CHO e
de gorduras em pacientes diabéticos
• Em
obesos,
a
estimulação
cerebral
serotoninérgica por meio da administração do
5HTP, provoca diminuição da ingestão de
carboidratos e perda de peso.
• Conclusão :
– Estes dados confirmam o papel do sistema
serotoninérgico na redução do consumo de energia,
predominantemente inibindo a ingestão de CHO, e
sugerem que 5HTP pode ser seguramente utilizado
para melhorar a adesão às prescrições dietéticas em
pacientes
com
diabetes
mellitus,
não
imunodependentes
Int J Obes Relat. Metab. Disord., 1998 – jul; 22(7): 648-54
5HTP natural
• Na natureza o 5HTP está presente na
griffonia simplicifolia (semente)
• Dose usual : 50mg, máxima 750mg/dia
• Utilizar durante 2 semanas
Gymnema sylvestre
• É uma planta da família Asclepediaceae.
• A parte usada é a folha.
• Seu extrato está padronizado à 75% ácidos
gimnêmicos.
Reduz
ou
suprime
a
palatabilidade ao sabor doce.
• Reduz os níveis de glicose plasmática.
• Tratamento coadjuvante da obesidade
Am J Physiol Regul Integr Comp Physiol. 2000 jun; 278(6)
Associação de Gymnema sylvestre, ácido hidroxicítrico e cromo
em pacientes moderadamente obesos promove redução do
peso corpóreo e do IMC em 5 a 6% após 8 semanas tratamento
Um estudo placebo-controlado, duplo-cego foi conduzido
em 60 pac, 21 a 50 anos, IMC > 26Kg/m2 randomizados
A
HCA 4667mg/dia
B
HCA , cromo, GSE
4667, 4mg, 400mg
C
Placebo
Resultados :
•PC e IMC ↓ (A/B)
•Colesterol, LDL, TG, Leptina ↓
•HDL ↑
•Excreção urinária de metabólitos de lipídios ↑
Diabetes Obes. Metab. 2004-may;6(3):171-80
Garcinia / Cromo / Gymnema
• Estudo placebo-controlado e duplo-cego, semanas,
60 pacientes moderadamente obesos, avaliou a
perda de peso induzida por uma associação de
ácido hidroxicítrico cromo ligado a niacina e
gymnema sylvestre
• Os resultados mostraram que esta associação pode
servir como uma efetiva e segura fórmula para
perder peso, promovendo níveis saudáveis de
lipídios plasmáticos.
Diabetes Obes Metab., 2009 – May: 6(3):171-80
Spray supressor gustativo
de Gymnema sylvestre
Extrato de pomegranate enriquecido com
elagitaminas é seguro e promove redução dos
níveis de TBARS em indivíduos sobrepesados
Segurança
64 indivíduos sobrepesados com circunferência da cintura
aumentada
1 ou 2 cáps 710mg de
Extrato pomegranate/dia
1420mg
Placebo
Não houve eventos adversos sérios em
nenhum caso avaliado
SEGURANÇA nas doses acima
J Agric Food Chem. 2007 – nov 28; 55(24): 10050-4
Extrato de pomegranate enrriquecido com
elagitaminas é seguro e promove redução dos níveis
de TBARS em indivíduos sobrepesados
Atividade antioxidante
22 indivíduos sobrepesados
1000mg/dia de extrato pomegranate
↓
Significativa redução dos níveis TBARS
↓
Atividade antioxidante
↓
Redução risco cardiovasculares
J Agric Food chem. 2007 – nov 28; 55(24): 10050-4
Irvingia gabonensis
• Promove melhora significativa no peso corpóreo,
circunferência de cintura, colesterol total, LDL colesterol,
glicose sanguínea , proteína C reativa em pacientes obesos
• Vias metabólicas
–
–
–
–
PPAR gama
Leptina
Adiponectina
Glicerol-3 fosfato desidrogenase
No mercado temos extrato Irvingia gabonensis 150mg
• 2x ao dia antes das refeições (30 a 60´)
Lipids Health Dis. 2009 – mar 2; 8:7
Irvingia gabonensis
•
•
•
•
•
102 voluntários
150mg IG0B131
IML > 25kg/m2
Placebo
Randomicamente 2 grupos
30 a 60´ antes
4ª, 8ª, 10ª semana de estudo
– Avaliação parâmetros antropométricos
metabólicos
•
•
•
•
•
e
Lipidios jejum
Glicose sanguínea
Proteína C reativa
Adiponectina
Leptina
Irvingia gabonensis
Os resultados positivos, juntamente com os
mecanismos previamente publicados de modulação
da expressão dos genes relacionados com chave das
vias metabólicas no metabolismo lipídico, dará um
impulso maior a outros estudos clínicos.
↓
O extrato de Irvingia gabonensis pode ser uma
ferramenta útil no controle da pandemia mundial de
obesidade, hiperlipidemia resistência à insulina e
outras comorbidades.
Mecanismo Ação
• ↑ gasto energético
• Impedir absorção gordura
intestinal
• Inibir alfa-amilase
• Inibir alfa-glucosidase
• ↑ sensibilidade à Leptina
• ↑ níveis adiponectina
• Suprimir glicerol-3-fosfato
desidrogenase
Sinergismo antioxidação
• Extratos vegetais e frutas > capacidade AO
• Alto escore ORAC
• Disponibilidade, natureza perecível, custo
Mol Nutr Food Res. 2007 – jun; 51(6) : 652-64
Polifenois + antocianinas
Extrato de açaí, Cranberry, Grape Seed, Pomegranate
Jagric Food chem. 2008 Feb 13;56(3):630 – 5
Você está ingerindo polifenóis suficientes ?
Extrato de Punica granatum
Cacau orgânico
Ver composição extrato
500mg
50mg (polifenóis)
Melhora da função e estrutura arterial
Uso de fitoterápicos p/ maximizar
ação de nutrientes
• Triptofano / Niacinamida
• Gengibre, lúpulo, alecrim
• Suprimir efeitos inflamatórios que causam a
degradação enzimática do triptofano
• 1 dose antes dormir/estômago vazio antes
de refeição
Resveratrol (marcador)
• Captação celulose prejudicada
– ↑ capacidade células musculares de absorver açúcar
(função tipo insulina)
• Cultura músculo esquelético laboratório
– Resveratrol = ↑ captação glicose em 200% e ↓ deposição
gordura hepática
– ↑ nível de antioxidantes
• Simula muitos dos efeitos benéficos metabólicos de
restrição calórica
Ativação de Sirtuinas
Como o soro promove a perda de peso?
1) O soro modula várias vias críticas relacionadas ao manejo do peso tais
como:
Saciedade
Melhora a sensibilidade à insulina
Otimiza a massa muscular
2) O que é o soro?
Complexa substancia derivada do leite composta por proteínas, lactose e
minerais, com quantidades _ traço de gordura. Proteína e o componente
mais abundante do soro e inclui muitas sulfurações de proteínas
menores e pequenos peptídeos.
3) Mecanismo de Ação
O consumo da proteína do soro do leite promove sensação de satisfação
e preenchimento que levam a uma redução do apetite e diminuição da
ingestão de alimentos.
Sachê Sacietogênico com fibras
Composição:
WPC 80
20g
Goma Guar 1g
Psyllium
2g
Para 1 dose. Mande 30 doses.
Ingerir 1 sache 40 minutos antes da refeição.
Sabores disponíveis: Morango, Baunilha, Chocolate.
Observação 1: Poderá ser manipulado sem sabor.
Observação 2: O conteúdo do sache poderá ser dissolvido em um copo de leite
desnatado. O produto poderá também ser batido em liquidificador.
Sachê de Fibras
Composição:
Psyllium -------------------- 1g
Goma-guar ----------------- 1g
Polidextrose ------------- 1,5g
Para uma dose. Mande 30 doses.
Posologia: Tomar 2 doses por diariamente.
Propriedades:
- Ingerida antes das refeições possuem um efeito sacietogênico;
- Reguladora intestinal;
- Emagrecimento;
- Regulação do colesterol HDL / LDL.
Mix Emagrecedor e Inibidor de apetite
Sugestão de fórmula
í
á
............................... 250
.......................... 350
........................... ..... 150
......................... 200
.................... 350
(
)............. 170
Para uma dose. Mande 90 doses.
Posologia
Tomar 1 dose, 2 a 3 vezes ao dia (de 30 a 15 minutos antes ou junto do almoço
e do jantar).
Pholiamagra
Pholiamagra ---------------------- 150 mg
Garcínia Camboja ----------------- 50 mg
Picolinato de Cromo ------------ 250 mcg
Para uma dose. Mande 60 doses.
Posologia: Tomar uma dose antes do almoço e do jantar.
ANTIOXIDANTE MIX
Composição:
Extrato Chá Verde
Açaí Extrato
Extrato Uva
Luteína
Pinus Pinaster
Vitamina E
Vitamina C
Chá Branco
200 mg
150 mg
50 mg
3 mg
25 mg
50UI
60 mg
100 mg
Para uma dose. Mande 60 doses
Posologia: Tomar 1 dose diariamente.
Termogênico
Composição:
Extrato Chá Verde
Green Xantine
Cromo (GTF)
Paulina Cupana
Vitamina C
Oxxynea
Açaí Extrato
200 mg
100 mg
100 mcg
300 mg
200 mg
75 mg
125 mg
Para uma dose. Mande 60 doses
Posologia: Tomar 1 dose antes da atividade física diariamente.
Análise de prescrição
Exercício 2
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Rosmarinus officinalis
Castanha da índia
Coenzima Q10
Curcumarina
Transresveratrol
Extrato de canela
Cromo
Irvingia garbonensis
Gymnema sylvestres
Chasty Barry
50mg
150mg
25mg
50mg
8mg
100mg
100mg
200mg
300mg
50mg
Usar 2x ao dia
Exercício 3
Sou uma mulher de 50 anos um pouco acima
do peso.Em meu último check-up meu médico
me disse que eu tenho diabetes tipo II e
imediatamente me indicou 2 medicamentos
para baixar minha glicemia.Os medicamentos
não estão funcionando muito bem e temo que
meu médico irá me indicar injeções de
insulina.Há alguma possibilidade nutricional de
intervenção que possa me ajudar?
Exercício 4
Uma mulher de 40 anos de idade,155cm de altura e pesando
85,5 kg busca um conselho seu acerca de como perder
peso.Suas medidas de cintura e quadril são 104 e físicos e
dados laboratoriais estão todos dentro do normal. Seu único
filho,que tem 14 anos de idade, sua irmã e seus pais,todos
apresentam sobrepeso. A paciente lembra ter sido obesa
durante toda a infância e adolescência.Ao longo dos últimos
quinze anos,ela tentou 7 diferentes dietas,por períodos de
duas semanas a três meses,perdendo entre 2,5 e 11kg. Com a
interrupção de cada dieta,ela ganhava novamente o peso
perdido,voltando a pesar entre 83 e 86 kg.
1. O que você pode fazer por esta paciente ?
2. Ela pode ser classificada com tendo sobrepeso?
3. Acredita-se que ela tenha níveis de leptina circulante
abaixo do normal?
4. Ela apresenta níveis de triglicerídeos circulantes abaixo do
normal?
5. Qual o padrão de distribuição de gordura desta paciente?
6. Que prescrição você faria para esta paciente ?
“A vida só é vida reinventada”
Cecília Meireles
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