0 MATHEUS QUATRIN COPETTI ÁREA FOLIAR DA SOJA EM RELAÇÃO AO USO DE BIOESTIMULANTES Ijuí - RS Julho - 2014 1 MATHEUS QUATRIN COPETTI ÁREA FOLIAR DA SOJA EM RELAÇÃO AO USO DE BIOESTIMULANTES Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como um dos requisitos para a obtenção do título de Engenheiro Agrônomo, Curso de Agronomia do Departamento de Estudos Agrários da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul Orientadora: Dra. Cleusa Adriane Menegassi Bianchi Krüger Ijuí - RS Julho - 2014 2 TERMO DE APROVAÇÃO MATHEUS QUATRIN COPETTI ÁREA FOLIAR DA SOJA EM RELAÇÃO AO USO DE BIOESTIMULANTES Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Agronomia da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, defendido perante a banca abaixo subscrita. Ijuí (RS), 20 de Julho de 2014. Profª Dra. Cleusa Adriane Menegassi Bianchi Krüger ________________________ DEAg/UNIJUÍ – Orientadora Prof. MSc. Luiz Volney Mattos Viau DEAg/UNIJUÍ ___________________________ 3 Dedico esta conquista a toda a minha família, pelo apoio e incentivo para que eu pudesse concluir este curso superior. 4 AGRADECIMENTOS Aos meus pais e demais familiares. À professora Dra. Cleusa Adriane Menegassi Bianchi Krüger pela dedicação na orientação deste trabalho de conclusão de curso. À empresa Camera Agro Alimentos Ltda. e Comercial Agrícola Figueira Ltda pela disponibilização dos produtos e auxílio prestado. À todos os colegas de curso, em especial ao amigo e colega Juliano Vieira pela amizade e companheirismo estabelecidos. Ao Departamento de Estudos Agrários (DEAg), professores e funcionários, pelo apoio, amizade e pelos ensinamentos prestados durante a vida acadêmica. Aos funcionários do Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (IRDeR), em especial ao César Sartori, pelo auxílio prestado, o que possibilitou a boa condução do experimento. . 5 ÁREA FOLIAR DA SOJA EM RELAÇÃO AO USO DE BIOESTIMULANTES Aluno: Matheus Quatrin Copetti Orientadora: Dra. Cleusa Adriane Menegassi Bianchi Krüger RESUMO A utilização de técnicas agronômicas que proporcionem incremento no rendimento da cultura da soja são de fundamental importância para potencializar o processo produtivo para o agricultor. Uma destas práticas está relacionada ao uso de biestimulantes. No entanto, a resposta da espécie a variações em alguns parâmetros de crescimento ainda não estão bem claras. Desta forma, o objetivo do trabalho foi verificar a produtividade da cultura da soja bem como a variação da área foliar, promovidas pelo uso dos bioestimulantes Kip Soja ,Phósman New e GlutaminExtra. O experimento foi instalado no IRDeR, pertencente ao DEAg/UNIJUÍ em Augusto Pestana, RS, com delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições em esquema fatorial, envolvendo bioestimulantes e estádios de aplicação. A cultivar de soja brasmax Tornado RR, foi semeada em meados de novembro com tratamentos constituídos da aplicação dos adubos foliares nos estádios fenológicos de V4, R1 e R5, além da testemunha. Foi avaliado o índice de área foliar e a produtividade da cultura. Há relação entre época de aplicação e o bioestimulante para a área foliar. Maior área foliar, considerando o estádio de aplicação V4 é observada com o emprego do Phósman New, para os demais estádios não há diferença significativas entre os bioestimulantes. Palavras Chave: Bioestimulantes. Área foliar. Estádios fenológicos. 6 LISTA DE TABELAS Tabela 1. Resumo da análise de variância para distintos caracteres de área foliar em soja............................................................................................................................21 Tabela 2. Teste de comparação de médias para o caractere FR (g), considerado a aplicação dos bioestimulantes em soja nos distintos estádios de aplicação.............22 Tabela 3. Teste de comparação de médias para o caractere AF (cm²), considerando a aplicação dos bioestimulantes em soja nos distintos estádios de aplicação..........22 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ............................................................................................................8 1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA..................................................................................10 1.1 A IMPORTÂNCIA DA CULTURA DA SOJA ......................................................10 1.2 CARACTERIZAÇÃO BOTÂNICA DA SOJA......................................................11 1.3 CARACTERIZAÇÃO DOS BIOESTIMULANTES...............................................12 1.4 ÁREA FOLIAR....................................................................................................15 2 MATERIAL E MÉTODOS ......................................................................................17 2.1 LOCAL, CLIMA E SOLO ....................................................................................17 2.2 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL...................................................................17 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO .............................................................................20 CONCLUSÃO ...........................................................................................................24 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .........................................................................25 ANEXOS ...................................................................................................................29 8 INTRODUÇÃO A cultura da soja (Glycine max L.) tem grande importância para o sistema de produção brasileiro e mundial. No Brasil, a cultura ocupa posição de destaque, pois é a mais cultivada, de grande importância econômica, além de ter maior produção de grãos e volume de exportação. A soja, assim como as demais culturas, necessita ter disponíveis os nutrientes essenciais para produzir. Para que estes nutrientes possam ser eficientemente aproveitados pela cultura, devem estar presentes no solo em quantidades suficientes e em relações equilibradas entre si. A insuficiência ou o desequilíbrio entre os nutrientes pode resultar numa absorção deficiente de alguns e excessiva de outros. Apesar de a soja ser a cultura de maior importância econômica, os ganhos de produtividade ainda podem ser aumentados com a utilização correta das práticas de manejo usuais, como: correção da acidez e fertilidade do solo, rotação de culturas, zoneamento agrícola, emprego de cultivares adequadas para a região conforme a sua indicação, entre outras. Uma prática que vem crescendo muito é a do emprego de bioestimulantes. Estes tendem a ser muito utilizados pelo sojicultor, desde aqueles que empregam alta tecnologia na lavoura até aqueles menos tecnificados, pois estes produtos tendem a ser de baixo custo. O termo bioestimulante se refere à mistura de produtos a base de hormônios, micronutrientes, aminoácidos e vitaminas. No Estado do Rio Grande do Sul, particularmente, “os micronutrientes manganês (Mn), cobre (Cu), zinco (Zn), boro (B) e ferro (Fe) sempre foram abundantes no material de origem e, consequentemente, nesses solos”. Então, esses bioestimulantes estão no mercado para proporcionar incremento de produtividade e dar um suporte maior à planta no seu metabolismo e absorção de 9 nutrientes. Com isso avalia-se que o bioestimulante pode afetar estruturas da planta como a área foliar, o que pode afetar o rendimento de grãos. Tendo em vista que os bioestimulantes promovem respostas nas culturas em áreas de alta fertilidade e demais técnicas agronômicas adequadas, o incremento de produtividade na cultura tende a ser observado. O presente estudo visa verificar se o uso de bioestimulantes interfere na área foliar (AF), bem como no rendimento de grãos de soja. 10 1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 1.1 A IMPORTÂNCIA DA CULTURA DA SOJA A soja é uma planta originária do extremo Oriente, sendo cultivada nesta região aproximadamente a 1500 a.C. No Brasil, a soja foi introduzida na Bahia no ano de 1882 por Gustavo Dutra. Já em 1908 começou a ser cultivada em São Paulo por imigrantes japoneses. No Rio Grande do Sul foi introduzida no ano de 1914. Até o ano de 1940 a soja era cultivada apenas em estações de pesquisas e em pequena escala pelos imigrantes japoneses com fins experimentais e medicinais (EMBRAPA, 2010). Ao analisar a média de produção da soja no Brasil observa-se que a cultura está muito abaixo do potencial de produtividade que alguns agricultores atingem (VITTI; TREVISAN, 2000). Dentre os fatores de produtividade, o manejo químico do solo associado a fatores climáticos é ainda o que mais limita a produtividade dessa cultura. Segundo Castro e Vieira (2001), o uso de biorreguladores na agricultura tem mostrado grande potencial no aumento da produtividade, embora sua utilização ainda não seja uma prática rotineira em culturas que não atingiram alto nível tecnológico. Conforme Salisbury e Ross (1994) para os reguladores atuarem, eles devem estar em quantidades suficientes, interagir com as proteínas receptoras para serem reconhecidos e capturados por cada um dos grupos de células. Segundo Castro e Vieira (2001), as classes de reguladores vegetais reconhecidas são as auxinas, giberelinas, citocininas, retardadores e inibidores e o etileno. A mistura de dois ou mais reguladores vegetais ou as misturas desses com outras substâncias (aminoácidos, nutrientes, vitaminas), é designada como bioestimulante. Conforme Ferreira (2007), as empresas de insumos têm investido no desenvolvimento de novos produtos, como bioestimulantes e aditivos para a incorporação nas sementes e uso foliar, pois os mesmos são insumos da agricultura moderna, responsáveis por favorecer a expressão do potencial genético e produtivo que pode garantir ganho de produtividade. No entanto, pouco se sabe sobre o efeito desses aditivos à base de hormônios, micronutrientes, aminoácidos e vitaminas sobre a qualidade fisiológica das sementes e a produtividade das culturas. Dessa 11 forma, deve-se atentar para os reais ganhos com a incorporação desses produtos nas sementes e aplicados via foliar. 1.2 CARACTERIZAÇÃO BOTÂNICA DA SOJA A soja cultivada (Glycine max (L) Merrill) é uma planta herbácea, incluída na classe Dicotyledoneae, ordem Rosales, família Leguminosae, subfamília das Papilionoideae, gênero Glycine L. É uma planta com grande variabilidade genética, tanto no ciclo vegetativo (período compreendido da emergência da plântula até a abertura das primeiras flores), como no reprodutivo (período do início da floração até o fim do ciclo da cultura), sendo também influenciada pelo meio ambiente (THOMAS; COSTA, 2010). Há grande diversidade de ciclo. De modo geral, os cultivares brasileiros têm ciclos entre 100 e 160 dias e podem ser classificados em grupos de maturação precoce, semiprecoce, médio, semitardio e tardio, dependendo da região. A altura da planta depende da interação da região (condições ambientais) e do cultivar (genótipo). Os cultivares plantados comercialmente no país oscilam entre 60 a 120 dias (THOMAS; COSTA, 2010). Como acontece com outras leguminosas, por exemplo, o feijão-comum, a soja pode apresentar três tipos de crescimento, diretamente correlacionados com o porte da planta: indeterminado, semideterminado e determinado. A planta de soja é influenciada pelo comprimento do dia (fotoperíodo). Em regiões ou épocas de fotoperíodo mais curto, durante a fase vegetativa da planta, ela tende a induzir o florescimento precoce, e apresentar consecutiva queda de produção. Para controlar este problema, alguns melhoristas utilizam o artifício do uso do período juvenil longo para retardar o florescimento em dias curtos, pois na fase juvenil, a soja não floresce, mesmo quando submetida ao fotoperíodo indutivo, permitindo assim maior crescimento vegetativo e evitando quebra na produção (THOMAS; COSTA, 2010). O caule é ramoso, híspido, com tamanho que varia entre 80 e 150 cm, dependendo da variedade e do tempo de exposição diário à luz. Sua terminação apresenta racemo, em variedades de crescimento determinado ou sem racemo terminal em variedades de crescimento indeterminado. A soja é essencialmente uma espécie autógama, ou seja, uma planta polinizada por ela mesma e não por outras plantas, mesmo que vizinhas a ela, com 12 flores perfeitas e órgãos masculinos e femininos protegidos dentro da corola. Insetos, principalmente abelhas, podem transportar o pólen e realizar a polinização de flores de diferentes plantas, mas a taxa de fecundação cruzada, em geral, é menor que 1%. As flores de soja podem apresentar coloração branca, púrpura diluída ou roxa, de 3 até 8 mm de diâmetro. O início da floração dá-se quando a planta apresenta de dez até doze folhas trifolioladas, onde os botões axilares mostram racemos com duas até trinta e cinco flores cada um (THOMAS; COSTA, 2010). O sistema radicular da soja é constituído de um eixo principal e grande número de raízes secundárias, sendo classificado com um sistema difuso. O comprimento das raízes pode chegar a até 1,80 m. A maior parte delas encontra-se a 15 cm de profundidade. O legume da soja é levemente arqueado, peludo, formado por duas valvas de um carpelo simples, medindo de 2 até 7 cm, onde aloja de uma até cinco sementes. A cor da vagem da soja varia entre amarela-palha, cinza e preta, dependendo do estágio de desenvolvimento da planta. As sementes de soja são lisas, ovais, globosas ou elípticas. Podem também serem encontradas nas cores amarela, preta ou verde. O hilo é geralmente marrom, preto ou cinza. Como já relatado, a expressão morfológica da planta de soja é altamente responsiva às condições ambientais, da mesma forma algumas práticas de manejo como o uso de bioestimulantes. 1.3 CARACTERIZAÇÃO DOS BIOESTIMULANTES Os bioestimulantes são complexos que promovem o equilíbrio hormonal das plantas, favorecendo a expressão do seu potencial genético, estimulando o desenvolvimento do sistema radicular (ONO; RODRIGUES; SANTOS, 1999). Esses produtos agem na degradação de substâncias de reserva das sementes, na diferenciação, divisão e alongamento celulares (CASTRO; VIEIRA, 2001). O emprego de bioestimulantes como técnica agronômica para se aumentar a produtividade de diversas culturas tem crescido nos últimos anos. Os hormônios contidos nos bioestimulantes são moléculas sinalizadoras, naturalmente presentes nas plantas em concentrações basicamente pequenas, sendo responsáveis por efeitos marcantes no desenvolvimento vegetal (TAIZ; ZEIGER, 2004a). 13 Durante o ciclo de desenvolvimento das culturas, esses compostos, dependendo de sua composição, concentração e proporção das substâncias, estimulam o crescimento vegetal através de uma maior divisão celular, elongação celular e diferenciação celular e, dessa forma, aumentar a capacidade de absorção de nutrientes e água, refletindo diretamente no desenvolvimento (germinação de sementes, crescimento e desenvolvimento, floração, frutificação, senescência) e na produtividade das culturas (CASTRO; VIEIRA, 2003). O efeito fisiológico no vegetal, causado por certo fitohormônio, depende da associação de três fatores primários: concentração do hormônio no sítio de atuação, sensibilidade das células ou tecidos e presença de outros hormônios vegetais. Da associação destes fatores complexos é que resulta a resposta fisiológica a um fitohormônio (HALL et al1, 1996 apud GUERREIRO, 2008). Os hormônios vegetais são agrupados em cinco classes principais: auxinas (ácido indol acético, AIB, ANA), giberelinas, citocininas, etileno e ácido abscísico (ABA). Estes hormônios são produzidos em um sítio da planta e translocados para outros sítios para alterar o crescimento e desenvolvimento. O hormônio natural e outros materiais são essencialmente “mensageiros químicos”, que exercem influência sobre o desenvolvimento de diversos órgãos da planta (HALLMANN et al2, 1988 apud GUERREIRO, 2008). As auxinas ativam enzimas que agem sobre constituintes das ligações entre as microfibrilas de celulose da parede celular, causando a ruptura e o aumento da plasticidade, facilitando a entrada de água nas células e aumentando suas dimensões. Já as giberelinas promovem a síntese de enzimas como a α-amilase, que promove a diminuição do potencial osmótico celular através da formação de glicose a partir do amido; proteases que resultam na síntese de triptofano e formação de AIA que aumenta a plasticidade da parede celular, além de hidrolases e lipases (CASTRO; VIEIRA, 2001). As citocininas são sintetizadas nas raízes, de onde translocam-se via apoplasto pelo xilema, até a parte aérea, onde promovem divisões celulares 1 HALL, J. A. et al. Root elongation in various agronomic crops by the plant growth promoting rhizobacterium Pseudomonasputida GR 12-2.Israel Journal Plant Science, v. 44, p. 37-42, 1996. 2 HALLMANN, J. et al. Similarities and differences in the mode-of-action of two rhizosphere bacteria antagonistic to Globoderapallida on potato.Biological Control of Fungal and Bacterial Plant Pathogens.IOBC Bulletin, v. 21, n. 9, p. 41-43. 1988. 14 meristemáticas e mantém as atividades metabólicas nos tecidos vegetais, retardando a senescência (VIEIRA; CASTRO, 2003). Conforme Taiz e Zieger (2004b), a auxina foi o primeiro hormônio vegetal descoberto em 1927, sendo necessário para a viabilidade das plantas. É sintetizada no ápice caulinar e, posteriormente, é transportada em direção aos tecidos localizados abaixo do ápice, sendo necessária para o alongamento contínuo dessas células. Ela promove o crescimento por alongamento, via aumento na capacidade de extensão da parede celular. A aspersão da planta com auxina exógena resulta em um modesto e breve estímulo no crescimento de caules jovens e coleóptilos. Baixos níveis de auxina são também necessários para o alongamento da raiz, sendo que altas concentrações podem inibir o crescimento desse órgão. Os estudos a respeito do controle hormonal sobre os eventos fisiológicos têm indicado que a fotossíntese também possa ser regulada por esse sistema hormonal (DRIESSCHE; GLORY; CERF, 1981;ZERBE; WILD, 1981). Os aminoácidos são ácidos orgânicos que encerram em sua molécula um ou mais grupamentos amina. A sua principal função é como constituintes de proteínas, bem como precursores de inúmeras substâncias reguladoras do metabolismo vegetal (alfa-aminoácidos livres). A sua aplicação em culturas não tem o objetivo de suprir as necessidades das plantas quanto aos aminoácidos para a síntese proteica, mas possuem comportamento de ativadores de metabolismos fisiológicos. Pode ser citado, como exemplo, o triptofano, que em quantidades extremamente pequenas é precursor do mais importante hormônio de crescimento das plantas, a auxina ácidoindol-acético (TAIZ; ZEIGER, 2004b). O aminoácido enxofrado metionina é o precursor do hormônio etileno, responsável pela maturação regular dos frutos (MOHR; SCHOPFER, 1995). Os aminoácidos tirosina e fenilanina são os precursores dos compostos fenólicos como o ácido cinâmico, o ácido cumário e flavonas, envolvidos com a defesa das plantas e dormência de sementes. São também precursores da síntese de lignina na planta, que aumenta a resistência ao acamamento (SINHA, 2004). O aminoácido glutâmico desempenha papel fundamental na eficiência do metabolismo do nitrogênio, pois é o primeiro composto formado na assimilação desse elemento, formando as amidas glutamina e asparagina, e a partir desses, o transporte para os diferentes órgãos da planta e a síntese de clorofila e outros aminoácidos (TAIZ; ZEIGER, 2004c). A glicina é um precursor da síntese de 15 clorofila, além de importante quelante de metais. O uso de aminoácidos na cultura do feijão proporcionou aumento do poder germinativo das sementes em torno de 11,7% em trabalho realizado por Kikuti e Tanaka (2005).Portanto, caracterizar o efeito do emprego de aminoácidos e bioestimulantes pode ser feito através de métodos, ou mais especificamente com a análise de crescimento. Além disso, a utilização da análise de crescimento nas observações das variáveis fisiológicas indicativas de métodos seguros para o aumento da produtividade (CASTRO, 1974). 1.4 ÁREA FOLIAR A folha é um importante órgão das plantas, sendo o principal envolvido no processo fotossintético e na evapotranspiração, responsável pelas trocas gasosas entre a planta e o ambiente (PEREIRA; VILLA NOVA; SEDIYAMA, 1997). Constituindo-se indicativo primordial nas analises de crescimento. O Índice de área foliar(IAF) é a relação funcional existente entre a área foliar (AF) e a área do terreno ocupada pela cultura (FAVARIN et al, 2002). O processo fotossintético depende da interceptação da luz e sua conversão em energia química, portanto, o IAF pode ser considerado um parâmetro indicativo de produtividade (FAVARIN et al, 2002) e uma medida necessária para a maioria dos estudos agronômicos e fisiológicos envolvendo crescimento vegetal (BLANCO; FOLEGATTI, 2003). O conhecimento do IAF também pode ser útil na avaliação de várias práticas culturais como densidade de plantio, adubação, irrigação, poda e aplicação de defensivos (FAVARIN et al, 2002; TAVARES-JÚNIOR et al, 2002). A determinação da AF pode ser realizada por métodos diretos ou indiretos e destrutivos ou não destrutivos. Os métodos indiretos são baseados na correlação conhecida entre a variável medida e a AF. Coelho Filho, Coelho e Alves (2005) estudaram a correlação entre variáveis biométricas e área foliar em plantas de lima ácida “tahiti” e indicaram a viabilidade da utilização de diâmetro de caule e ramos para estimativa de AF de forma rápida, simples e não destrutiva, aplicável a campo. Os métodos diretos utilizam medidas realizadas diretamente nas folhas. Barros et al (1973) determinaram valores de correlação entre a área foliar em cafeeiro e o produto entre comprimento e largura do limbo foliar. Os métodos destrutivos exigem a retirada da folha ou outras estruturas, o que muitas vezes não é possível devido à limitação do número de plantas na parcela experimental. Nos métodos não 16 destrutivos as medidas são tomadas na planta, sem necessidade de remoção de estruturas, preservando sua integridade e permitindo a continuidade das medidas na mesma planta. Sabe-se que a aplicação de giberelina promove o alongamento do caule de diversas espécies, aumentando tanto o alongamento quanto a divisão celular (DAVIES, 1995a). As giberelinas e as auxinas exercem seus efeitos, modificando as propriedades da parede celular. No caso da auxina, o afrouxamento é mediado pela acidificação da parede celular, diferentemente do mecanismo de ação das giberelinas, que não promove a acidificação da parede celular (TAIZ; ZEIGER, 2004b; KRIKORIAN, 1991). Segundo os mesmos autores, as aplicações exógenas de citocininas modificam a dominância apical e promovem o crescimento das gemas laterais. Em aplicação direta nas gemas axilares de diversas espécies, elas estimulam a divisão celular e o crescimento dessas gemas. As citocininas também promovem o desenvolvimento de cloroplastos e expansão de folhas. Nos cloroplastos, elas influenciam na organização básica dos componentes, mantêm a integridade do aparelho fotossintético e podem interferir na síntese de clorofila (SYNCOVÁ et al, 1997). As culturas agrícolas produtoras de grãos tendem a apresentar maior rendimentos de grãos quando aplicado os bioestimulantes. No entanto não é bem clara a variação na área foliar das culturas quando empregada tal pratica de manejo. 17 2 MATERIAL E MÉTODOS 2.1 LOCAL, CLIMA E SOLO O experimento foi conduzido a campo, no Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (IRDeR), localizado no município de Augusto Pestana – RS, durante o ano agrícola de 2013/2014 no sistema de sucessão trigo/soja. O IRDeR situa-se a 28º 26' 30" de latitude Sul e 54º 00' 58" de longitude Oeste no Meridiano de Greenwich e apresenta aproximadamente 285 metros de altitude. O solo da área experimental pertence à unidade de mapeamento Santo Ângelo, classificado como Latossolo Vermelho Distroférrico Típico, originário do basalto da formação da Serra Geral, caracteriza-se por apresentar perfil profundo de coloração vermelha escura, boa drenagem, textura argilosa com predominância de argilominerais 1:1 e óxi-hidróxidos de ferro e alumínio. Na área experimental adotouse o sistema de semeadura direta na palha há onze anos. A área apresenta boa estrutura e drenagem, sendo cultivada com trigo no período do inverno. O clima da região, segundo a classificação de Köppen é cfa, ou seja, um clima subtropical úmido, com verão quente sem estiagem típica e prolongada. 2.2 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL O delineamento experimental foi implantado com delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições em esquema fatorial, envolvendo bioestimulantes e estádios de aplicação. A parcela principal foi constituída pelos bioestimulantes e a subparcela pelos estádios de aplicação V4, R1, R5 e a testemunha. As parcelas experimentais foram constituídas de seis linhas de cinco metros de comprimento espaçadas 0,50 metros entrelinhas, totalizando uma área de 15 m2 por parcela e 44 parcelas ao total. O experimento teve sua implantação no dia 14 de novembro de 2013, sendo utilizado um trator e uma plantadeira para realizar a semeadura. A cultivar utilizada foi a 6863/Tornado da Brasmax ciclo precoce 6.2 e hábito indeterminado. Foi realizado o tratamento de sementes com os produtos Avicta 500 FS 1,0 ml/kg, Cruiser 350 FS 2,0 ml/kg, Maxim XL 1,0ml/kg, Glutamin CoMo 2,0 ml/kg. A adubação de base foi de 200 kg/ha de adubo da formulação 02-20-30 , visando uma 18 produtividade de mais de 2t ha-1 , conforme o manual de adubação e calagem para os estados do Rio Grande do Sul Santa Catarina (MANUAL DE ADUBAÇÃO..., 2004). A semeadura foi realizada no sentido leste oeste, como profundidade de plantio de 5 cm. Os tratamentos se constituíram da aplicação dos seguintes bioestimulantes: o Kip Soja, Phósman new e Glutamin Extra. Os estádios de aplicação foram em V4, em R1 e em R5. Os bioestimulantes empregados no estudo apresentam as seguintes características: o Kip soja, uma tecnologia nova lançado pela Kip Kullers (o KIP SOJA age diretamente na fisiologia das plantas e promove a nutrição adequada, além de proporcionar maior ramificação, desenvolvimento e produção das plantas) com a fórmula de P2O5= 5% K2O=3% especificada no produto. O Phósman New que auxilia na divisão celular, melhora o metabolismo dos nutrientes, a formação de cloroplastos e a produção de carboidratos, auxilia na formação do sistema radicular, fixação de flores e frutos, promovendo maior peso, qualidade do sistema radicular e e composição de (N 10%, P2O5 10%, S 4%, B 0,5%, Cu 0,5%, Mn 3% e Zn 5%). O glutamin extra apresenta forma de suspensão homogênea, contendo uma relação balanceada de macros e micronutrientes, (N 0,8%, P2O5 5%, K2O 1,0%, Mg 0,5%, S 1,0%, B 0,5%, Mn 1,5%, Mo 0,01%, Zn 0,5%) 5,5% de COT (Carbono Orgânico Total), agente quelante e aminoácidos, associados ao aminoácido Ácido L-Glutâmico obtido através de fermentação biológica. As aplicações foram nas doses de 3L ha-1 de Kip Soja e Glutamin Extra, e 1,5 L ha-1de Phósman New. As datas de aplicação dos produtos foram conforme a recomendação dos produtos. Após três dias da aplicação dos bioestimulantes realizou-se a quantificação da área foliar feita através do método de discos. Se coletava três plantas por parcela, as quais foram desmembradas em folhas, talos/caule. Foi realizada a pesagem de cada uma dessas partes. Após nas folhas foi realizada a retirada dos discos. Para tal utilizou-se um Furador de metal com área conhecida, tirando-se ao máximo da folha, não incluindo nervuras ou espaços danificados da mesma. As amostras de folhas restos e talos e discos eram encaminhadas a estufa e secas a 45 graus por três dias, sendo novamente pesados. A determinação da área foliar foi obtida pela seguinte equação: 19 AF= (peso seco de folha+ peso seco de disco) * área de disco)/peso seco disco. Análise dos dados: Os dados foram submetidos à análise de variância e teste de media por Tukey a 5% de probabilidade de erro. 20 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Na Tabela 1 do resumo da análise da variância considerando os tratamentos bioestimulantes e as épocas de aplicações, é possível observar efeito significativo para todos os caracteres analisados considerando os estádios de aplicação. Além disto, ocorreu interação entre o estádio e o bioestimulante, considerando a variável reposta fr e af, descritos nas tabelas 2 e 3. 21 Tabela 1. Resumo da análise de variância para distintos caracteres de área foliar em soja. IRDeR/Augusto Pestana-RS, 2014. QM RG F.V GL (kg/ha) BLOCOS 3 F T D FR FS TS DS FRS AF (g) (g) (g) (g) (g) (g) (g) (g) (Cm²) 18648 32 56 39 946 3 20 0,02 477946.25 1319 ESTADIOS 2 49402.93 505458* 5142908* 7780* 27426* 17639* 378146* 3399* 5702* 1,64* BIO 3 673962.5* 660 5728 45 396* 18 245 2 21 0,41* ESTxBIO 6 52002.04 849 10691 35 353* 34 1017 1 29 0,23* ERRO 33 82119.71 1587 16137 43 128 32 875 3 20 0,08 TOTAL 47 MÉDIA 3661.12 176 454 33 65 56 168 23 33 6,12 CV% 7.82 22 27 19 17 10 17 8 13 4,71 QM=quadrado médio, F=folhas, T=talos, D=discos , FR= folhas resto, FS= folhas secas, TS= talos secos , DS= discos secos, FRS= folhas restos secas, AF= área foliar, GL= graus de liberdade, CV% = coeficiente de variação, * = significativo a 5% de probabilidade. 22 Na Tabela 2 do teste de média para as variáveis FR é possível verificar que nos estádios de aplicação somente ocorreu diferença significativa entre os bioestimulantes em R1, sendo que o menor peso de folhas restos foi observado para o bioestimulante Glutamin Extra. Considerando o bioestimulante, a variável FR apresentou o mesmo comportamento nos três estádios de aplicação, sendo o estádio V4 o de menor expressão. A testemunha teve desempenho superior somente no estádio de R1. Tabela 2. Teste de médias para o caractere FR (g),considerando a aplicação dos bioestimulantes em soja nos distintos estádios de aplicação. ESTÁDIO KIP SOJA GLUTAMIN PHOSMAN EXTRA NEW TESTEMUNHA V4 22,8Ab 13,5Ab 16,8Ab 17,2Ac R1 102,6Aa 70,5Ba 93,2Aa 105,9Aa R5 85,3Aa 87,4Aa 85,3Aa 81,5Ab *Médias seguidas da mesma letra maiúscula na linha e minúscula na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro. Na tabela 3 do teste de média para as variáveisAF é possível verificar que nos estágios de aplicações somente ocorreu diferença significativa entre os bioestimulantes em V4, sendo que a maior área foliar encontrada foi para o bioestimulante Phósman New, porém não havendo diferença significativa para a testemunha. Considerando os bioestimulantes a variável AF não apresentou diferença significativa entre os estágios, exceto, a testemunha que teve desempenho superior no estádio R1. Tabela 3. Teste de médias para o caractere AF (cm2),considerando a aplicação dos bioestimulantes em soja nos distintos estádios de aplicação. ESTÁDIO KIP SOJA GLUTAMIN PHÓSMAN EXTRA NEW TESTEMUNHA V4 6,0Ba 5,9Ba 6,7Aa 6,3ABab R1 6,2Aa 6,1Aa 6,6Aa 6,62Aa R5 5,7Aa 5,9Aa 5,6Ab 5,9Ab *Médias seguidas da mesma letra maiúscula na linha e minúscula na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro. 23 As cultivares de soja atualmente em uso no Brasil, principalmente aqueles com ciclo de maturação mais longo ou os com maior duração de período juvenil, produzem muito mais superfície foliar do que é necessário para a taxa de fotossíntese máxima. O auge do índice de área foliar da soja (IAF entre 5 e 8) ocorre nas fases de plena frutificação e início da granação. A maioria da luz incidente é capturada pela periferia externa do dossel vegetativo, de maneira que as folhas mais baixas, embora não parasíticas, contribuem com pouca produção de foto assimilados (MÜLLER, 1981; SEDIYAMA et al, 1985;SHIBLES et al, 1987). Com o desenvolvimento dos sucessivos estádios fenológicos da soja, ocorre o aumento da área foliar da planta, aumentando, portanto, a capacidade de interceptação da luz incidente sobre o dossel da cultura. Como existe correlação direta e positiva entre interceptação e absorção da luz e acúmulo de matéria seca da planta, tem-se que, a produção de matéria seca aumenta à medida que a área foliar aumenta. Entretanto existe um limite, determinado pelo índice de área foliar denominado crítico, definido como o índice de área foliar que absorve 95% da radiação solar incidente (BUTTERY, 1970; SHIBLES; WEBER, 1965; SHIBLES; ANDERSON; GIBSON, 1975). Nem sempre a matéria seca acumulada nos órgãos vegetativos da parte aérea das plantas é revertida em elevado rendimento de grãos pela cultura. Naturalmente, a relação entre matéria seca acumulada e rendimento de grãos é função do genótipo utilizado e da sua interação com o ambiente. Por isso, deve-se dar atenção e preferência aos cultivares mais eficientes na conversão dos fotoassimilados para a produção de grãos, ao invés do crescimento vegetativo (SEDIYAMA et al, 1985). Não menos importante é ajustar o ambiente e o manejo cultural para elevados rendimentos, quando se tem cultivares de elevado potencial de produtividade e adaptados à região de cultivo. O que de certa forma foi obtido neste estudo, em que a cultivar apresentou excelente produtividade, conforme Tabela 1. O tempo que a soja tem para atingir esse IAF crítico depende dos fatores de ambiente, principalmente fotoperíodo e temperatura (RODRIGUES; JOHN; JOHN, 2006). Como no estudo aqui desenvolvido, foi verificada a área foliar em estádios específicos, foi possível observar diferença entre estádios apenas para o Phósman New, e na Testemunha, sendo o R5 com menor AF. 24 CONCLUSÃO Há relação entre época de aplicação e o bioestimulante para a área foliar. Para o estádio de aplicação V4 é observada maior área foliar quando aplicado o Phósman New, para os demais estádios não há diferença significativas entre os bioestimulantes. 25 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARROS, R.S. et al. Determinação de área de folhas do café (Coffeaarabica L. cv. 'Bourbon Amarelo'). Revista Ceres,Viçosa, v.20, n.107, p.44-52, 1973. BLANCO, F.F.; FOLEGATTI, M.V.A new method for estimating the leaf area index of cucumber and tomato plants. HorticulturaBrasileira, v. 21, p. 666-669, 2003. BUTTERY, B. R. Effects of variation in leaf area index on growth of maize and soybeans. Crop Science, n. 10, p. 9-13, 1970. CASTRO, P. R. C. 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Precipitação (mm) 2013 Dia/Mês Novembro Dezembro 1 0,0 9,00 0,0 2 0,0 0,0 3 0,0 0,0 4 0,0 5 0,0 30,75 6 0,0 0,0 7 0,0 0,0 8 0,0 0,0 9 0,0 0,0 10 0,0 0,0 0,0 11 20,75 12 3,00 0,0 13 0,0 0,0 14 0,0 0,0 15 42,00 0,0 16 0,0 0,0 17 0,0 0,0 18 0,0 0,25 19 20,75 0,0 20 3,00 0,0 21 1,25 0,0 22 0,0 0,0 23 0,0 0,0 24 0,0 0,0 25 0,0 0,0 26 0,0 0,0 27 31,25 1,25 28 0,25 0,0 29 0,0 5,75 30 0,0 0,50 31 0,0 33,50 Total 122,3 81,0 2014 Janeiro Fevereiro Março 0,25 0,0 0,0 0,0 27,75 0,50 36,25 0,0 5,50 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,25 0,25 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 9,75 0,0 0,0 0,25 30,75 10,50 0,50 0,0 14,50 16,50 0,0 0,0 0,0 0,0 4,50 0,0 0,25 0,0 Abril 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Maio 40,00 0,0 0,0 50,00 0,0 0,0 0,0 60,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 14,50 0,0 3,25 1,00 19,25 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 60,75 0,0 30,50 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 120,00 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3,75 0,0 0,0 20,00 22,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 78,25 0,0 0,0 1,00 0,0 0,0 130,0 0,0 0,0 50,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 20,0 0,0 0,0 10,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3,75 24,00 0,0 0,0 24,75 0,0 1,75 80,0 185,3 157,75 139,00 194,00 412,0 24,00 20,25 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 17,00 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 32 Figura 1. Vista da área Experimental de Soja em 2013 no dia da semeadura. IRDeR/DEAg/UNIJUÍ Fonte: Autor da pesquisa 33 Figura 2. Vista da área Experimental de Soja 2013 no estádio V4,época da primeira aplicação dos bioestimulantes. IRDeR/DEAg/UNIJUÍ Fonte: Autor da pesquisa 34 Figura 3. Vista da área Experimental de Soja 2014 no estádio R1,época da segunda aplicação dos bioestimulantes. IRDeR/DEAg/UNIJUÍ Fonte: Autor da pesquisa 35 Figura 3. Imagem da realização do método dos discos para analise foliar. IRDeR/DEAg/UNIJUÍ Fonte: Autor da pesquisa 36 Figura 4. Vista da área Experimental de Soja 2014 no estádio R5,época da terceira aplicação dos bioestimulantes. IRDeR/DEAg/UNIJUÍ Fonte: Autor da pesquisa