1 Avaliação 2º Ano – Teoria do Conhecimento Mozartt Zeni 1. Sobre a Alegoria da Caverna de Platão pode-se afirmar que a) o filósofo deve ter uma vida exclusivamente contemplativa. b) o conhecimento do filósofo visa escapar da realidade aparente. c) os sentidos nos causas todas as certezas de que precisamos. d) qualquer um pode encontrar em si mesmo, pela intuição, a luz para o conhecimento. e) é inegável que a vida na caverna transforma as pessoas em seres mais reflexivos. 2. No problema metafísico acerca da realidade, existem algumas dificuldades. Uma delas é: a) a capacidade que temos de ver as coisas através da luz. b) a ideia da lógica como facilitador dos argumentos. c) a dúvida na confiabilidade dos sentidos. d) o complexo movimento de sair de uma caverna enquanto os olhos são cegados pela forte luz de fora. e) todas estão corretas. 3. Assinale a alternativa incorreta. Senso comum é... a) Um saber crítico. Nada é aceito sem que antes seja analisado, não se confia nas aparências. b) Um saber ingênuo. c) Um saber subjetivo feito de vivências ou experiências espontâneas. d) Um saber formado no processo de socialização e no não questionamento das normas vigentes. e) Um saber feito de ideias prontas, preconceitos, tradições 4. “A filosofia é diferente da ciência e da matemática. Ao contrário da ciência, não assenta em experimentações nem na observação, mas apenas no pensamento. E ao contrário da matemática não tem métodos formais de prova. A filosofia faz-se colocando questões, argumentando, ensaiando idéias e pensando em argumentos possíveis contra elas, e procurando saber como funcionam realmente os nossos conceitos.” (NAGEL, Thomas. O que é a filosofia?) O objeto da filosofia é diferente do objeto das outras disciplinas. Qual das questões abaixo é um objeto da filosofia? 2 a) Como é que os Estados podem diminuir a pobreza? b) Como Einstein provou que Newton não estava certo? c) Qual é o princípio constitutivo último da realidade? d) Quais os elementos entram na composição da água ? e) Que precisamos fazer na terra para alcançar a vida eterna? 5. Descartes, já nos primeiros parágrafos da Meditação Primeira, afirma que: “Tudo o que recebi, até presentemente, como o mais verdadeiro e seguro, aprendi-o dos sentidos ou pelos sentidos: ora, experimentei algumas vezes que esses sentidos eram enganosos, e é de prudência nunca se fiar inteiramente em que já nos enganou uma vez.” Do que foi dito acima, podemos concluir que: a) não podemos nunca duvidar dos sentidos, porque os sentidos nunca nos enganam. b) não podemos nunca duvidar dos sentidos, porque os sentidos nem sempre nos enganam. c) devemos sempre duvidar dos sentidos, porque os sentidos sempre nos enganam. d) devemos sempre duvidar dos sentidos, porque os sentidos às vezes nos enganam. e) devemos sempre duvidar dos sentidos, porque os sentidos nunca nos enganam. 6. A passagem abaixo diz respeito ao argumento do sonho: “No momento presente, realmente me parece que é com olhos despertos que vejo este papel, que a cabeça que movimento não está adormecida, que é deliberada e intencionalmente que estico meu braço e vejo minha mão. O que acontece durante o sono parece não ser tão claro e distinto como as impressões que estou tendo agora. Mas ao pensar sobre tudo isso eu me relembro de que, em muitas outras ocasiões, tive ilusões semelhantes, enquanto dormia. Examinando cuidadosamente essas lembranças, concluo que, manifestamente, não existem indicações certas pelas quais possa claramente distinguir as impressões que tenho, quando acordado, das que pareço ter, enquanto durmo, e fico confuso.” Esse argumento: a) diz que os sentidos certamente não nos enganam quando esticamos o braço e vemos nossa mão. b) diz que os sentidos certamente nos enganam quando esticamos o braço e vemos nossa mão. c) diz que talvez estejamos sonhando quando esticamos o braço e vemos nossa mão. d) diz que certamente estamos sonhando quando esticamos o braço e vemos nossa mão. e) diz que vivemos em um sonho e não temos como acordar dele. 3 7. A passagem a seguir é uma das mais famosas das Meditações. “Suporei, pois, que não há um verdadeiro Deus, que é a soberana fonte da verdade, mas um certo gênio maligno, não menos ardiloso e enganador do que poderoso, que empregou toda a sua indústria em me enganar. Pensarei que o céu, o ar, a terra, as cores, as figuras, os sons e todas as coisas exteriores que vemos são apenas ilusões e enganos que ele se serve para surpreender minha credulidade.” Descartes tem de apelar para a idéia de um gênio maligno, pois pretende colocar todo o conhecimento em dúvida e, tanto o argumento do erro dos sentidos, quanto o argumento da possibilidade de se estar sonhando ainda não garantem que tudo o que se conhece é duvidoso. Assim, a partir do que foi dito, analise as afirmativas abaixo: I. O argumento do erro dos sentidos não garante que objetos vistos de perto e com boas condições de visibilidade possam não ser o que parecem. II. O argumento da possibilidade de se estar sonhando garante que as cores e os gostos podem não existir. III. O argumento da possibilidade do gênio maligno garante que mesmo as coisas mais simples como o céu e a terra podem não existir. Logo, podemos concluir que: a) apenas I e II são verdadeiras. b) apenas I e III são verdadeiras. c) apenas I é verdadeira. d) apenas II é verdadeira. e) apenas III é verdadeira. 8. Hillary Putnam enuncia uma interessantíssima experiência mental chamada de O Caso dos Cérebros numa Cuba. Da relação entre a teoria do gênio maligno de Descartes e do cientista perverso de Putnam, são feitas as seguintes afirmativas: I. O mundo criado pelo gênio maligno de Descartes, ao contrário, do mundo criado pelo cientista perverso de Putnam é idêntico à realidade. II. O mundo criado pelo gênio maligno de Descartes, ao contrário, do mundo criado pelo cientista perverso de Putnam, não pressupõe a existência de algo concreto como um cérebro. III. Tanto o mundo criado pelo gênio maligno de Descartes, quanto o mundo criado pelo cientista perverso de Putnam, são desenvolvidos para manipular os dados produzidos pelos sentidos. Em relação às afirmativas acima, podemos concluir que: 4 a) I, II e III são verdadeiras. b) apenas I e II são verdadeiras. c) apenas I e III são verdadeiras. d) apenas II e III são verdadeiras. e) apenas uma das afirmativas é verdadeira. Gabarito: 1.B; 2.C; 3.A; 4.C; 5.D; 6.C; 7.B; 8.D Todos os direitos reservados. Ao utilizar este material, não retirar os créditos. www.clef.com.pt | [email protected]