RESolução - Nacional Online

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UFU – JUNHO/2013
Suporei, portanto, que há não um
Deus ótimo, fonte soberana da verdade,
mas algum gênio maligno, e ao mesmo
tempo, sumamente poderoso e manhoso,
que põe toda a sua indústria em que me
engane: pensarei que o céu, o ar, a terra,
as cores, as figuras, os sons e todas as
coisas externas nada mais são do que
ludíbrios dos sonhos, ciladas que ele estende à minha credulidade.
DESCARTES, R. M editações sobre F ilosofia P rimeira .
Primeira Meditação /12/, Tradução de Fausto Castilho.
Campinas: IFCH-Unicamp, 1999, p. 25
A) Qual é, para Descartes, a relação existente
entre o gênio maligno e a coisa pensante
(Res cogitans)?
B) Que argumento é utilizado por Descartes
para afirmar a existência do Mundo?
Resolução:
A) Para Descartes o gênio maligno tenta enganar nossas mentes, a fim de conduzir-nos a
uma crença na não existência do mundo, o
que nos impele a, por nós mesmos, inferir o
cogito a partir de nosso próprio esforço de
pensamento por meio da dúvida hiperbólica.
B) Descartes afirma a existência do mundo a
partir da noção de que existe um Deus perfeito que, tendo criado as coisas que existem, me leva a crer que este mundo existe.
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